O Custo Do Discipulado
O Custo Do Discipulado
O Custo Do Discipulado
Com base no texto acima, foram exploradas pelo autor três premissas para aqueles
que decidiram seguir a Jesus: a primeira, é que se exige um certo tipo de amor; a segunda,
um certo tipo de sofrimento; e a terceira, um certo tipo de desapego. Tais premissas
iniciam-se com uma condicional “se” declaradas por Jesus são evidentes nas palavras-
chave dos versos acima apresentados, sendo eles discutidos no parágrafo a seguir.
Para a premissa do amor exigido, tem-se no verso 26 que aquele que decidiu a
seguir a Jesus (Se alguém vier a mim) faz-se necessário que seu amor a Ele seja maior
do que qualquer conceito de amor no plano terrestre, ou seja, (amar pai e mãe, mulher e
filhos, irmãos e irmãs, e até a própria vida) deve ficar em segundo plano, para que seja
considerado discípulo. Para a do sofrimento, fica claro no verso 27 que levar a sua cruz
implica em estar disposto a passar por lutas e aflições e, mesmo assim, olhar pra Cristo.
Já, para o desapego, o custo de seguir a Jesus mostra-se claro no verso 33, ao ponto de
que aquele que deseja ser discípulo dEle deve renunciar a tudo quanto possui.
Evidentemente, fica claro o alto custo de seguir a Jesus e, por isto, poucos grupos e/ou
classe de pessoas o seguem verdadeiramente.
Uma abordagem teórica é apresentada pelo autor sobre os grupos sociais no que
tange aos níveis de relacionamento com Jesus. O autor utilizou-se da classe de pessoas
propostas pelo Padre John Meier para expor estes grupos, conforme a seguir.
Posto isto, faz-se mais do que necessário que a igreja seja restaurada ao
discipulado genuíno, não centrado nas pessoas, mas em Cristo e transformada e avivada
pelo Espírito Santo.
Por fim, o autor deixa claro que o discipulado é uma maneira de influenciar as
pessoas e impactá-las através do seu exemplo, imitando a Cristo. Para isto acontecer, é
necessário fazer uso da arte do desaparecimento, ou seja, Cristo aparecer em seu lugar.
Esta é a cadeia de imitações de Cristo que têm possibilitado a igreja permanecer viva, e
ela só acontece, pois está cheia de amor, muito amor por Cristo, e jamais amor-próprio.
A única motivação pela qual o cristão deva ser modelo para os fiéis, é porque ser
um discípulo de Cristo desperta o interesse de mais pessoas em conhecer a Cristo. Neste
sentido, é necessário que a glória de Cristo seja vista na vida de cada um dos seus filhos.
E isto vai na contramão dos rudimentos deste mundo que, atualmente, é promovido pela
autoimagem, autossuficiência e hedonismo. Portanto, ser discípulo de Cristo, não é ser
visto pelo mundo, mas deixar a glória de Cristo ser vista na sua vida.