Tema 04 - Gestao Avancada Da Organizacao
Tema 04 - Gestao Avancada Da Organizacao
Tema 04 - Gestao Avancada Da Organizacao
PROPÓSITO
OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO
Esse é um fenômeno mundial que tem mudado a sociedade nos âmbitos social,
econômico, político e cultural. Com a globalização ocorre a redução das fronteiras
existentes entre os países e há o estímulo à interação entre eles a partir de trocas
culturais, compartilhamento de ideais e acordos econômicos.
Isso é globalização!
Esse é um fenômeno que está em constante evolução e, como resultado, tem favorecido
a presença de empresas cada vez maiores e capazes de atuar em vários continentes.
Surgem, então, verdadeiros impérios econômicos que se expandem sem limites, fazendo
com que a internacionalização passe a ser vista como uma oportunidade. Consultorias
têm sido contratadas para avaliar o panorama dos mercados nacional e internacional e
acompanhar a movimentação deles e dos governos em todo o mundo.
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A Deloitte é um exemplo desse tipo de consultoria. Ela é uma
empresa de serviços sediada em Nova Iorque, que possui 700
escritórios em mais de 150 países e cerca de 312.000
profissionais.
Bauman* (1999) aponta que a globalização não diz respeito ao que as pessoas ou os
gestores desejam ou esperam, e sim ao que está acontecendo a todos nós, independente
do nosso livre arbítrio. Não há como fugir desse fenômeno. Dessa forma, novos desafios
se apresentam à gestão das organizações:
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Com essas ações, é possível que o gestor aproveite as oportunidades proporcionadas
pela globalização e possa se preparar da melhor forma possível para os efeitos negativos
desse fenômeno.
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Gerdau: Essa siderúrgica, originada em Porto Alegre, detém a posição de maior empresa
da Região Sul e atua em doze países nas Américas, Europa e Ásia.
Fonte: Site Gerdau
Grupo JBS: Fundada em Goiás, a empresa abrange marcas como Leco, Vigor e Friboi. É
considerada uma das maiores indústrias alimentícias do mundo, operando nos EUA,
Austrália, Canadá, México, Porto Rico, entre outros países.
Fonte: Site JBS
Tigre: De Santa Catarina, é uma das empresas brasileiras mais poderosas, presente em
mais de trinta países, liderando a fabricação e distribuição de tubos e conexões.
Fonte: Site Tigre
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Natura: Empresa paulista que expandiu sua atuação para a Argentina, Chile, Colômbia,
México, Peru, Venezuela, França e EUA, tendo sido premiada por sua visão
empreendedora pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
Fonte: Site Natura
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Ford: Uma das primeiras empresas a chegar ao Brasil junto com outras montadoras de
veículos, como Volkswagen e GM. A subsidiária brasileira iniciou as operações em 1919 e
lançou o primeiro automóvel, o Ford Galaxie 500, em abril de 1967.
Fonte: Christian Castanho / Quatro Rodas
Johnson & Johnson: No quesito monopólio, é uma das empresas que mais se sobressai,
visto que controla a maior parte do mercado mundial de higiene, atuando em mais de
noventa países. No Brasil, está presente nos segmentos farmacêutico e médico-
hospitalar, além de atender o consumidor final.
Fonte: Johnson & Johnson Brasil
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Microsoft: Fundada em 1989, a filial brasileira possui onze escritórios e gera
oportunidades para milhares de outras empresas e profissionais, além de se destacar pela
responsabilidade social que assume em projetos voltados para a comunidade.
Fonte: Site Microsoft
Visa: Presente no Brasil desde 1971, deu início a suas atividades junto ao Bradesco. A
partir de 1986, passou a funcionar por conta própria, oferecendo soluções para
pagamentos. Atualmente, o foco da empresa são as moedas digitais.
Fonte: Site Visa
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Nestlé: De origem suíça, é uma das maiores empresas com atuação no setor de alimentos
e bebidas do Brasil, desde 1976.
Fonte: Site Nestlé
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Quais são as características das empresas transnacionais?
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A aproximação das fronteiras associada à facilidade de comunicação proporcionada
pela internet, possibilita a compra de produtos a partir de qualquer lugar do mundo.
Atualmente, somos 120 milhões de brasileiros conectados à internet. Jovens, brasileiros e
norte-americanos, podem usar a mesma marca de tênis. Pessoas em qualquer lugar do
mundo podem ouvir a mesma música. Um programa de televisão pode ser realizado em
vários países. É só pensar nos programas de culinária ou nos shows de talentos que você
assiste na TV ou no smartphone.
A circulação de produtos, caracterizada pela rapidez, possibilita que uma pessoa compre
produtos da China ou de outros países com facilidade e pague como quiser. Além disso, é
possível ter acesso a marcas que antes eram disponibilizadas apenas em pontos
específicos. Esses recursos abriram novas fronteiras de negócios para as organizações.
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De acordo com Saroldi* (2011), essa hegemonia cultural ocorre porque, uma vez que toda
troca de mercadorias tem como pano de fundo uma determinada cultura, nunca se trata
apenas de transferência de produtos e sim de ritos e hábitos culturais. As fronteiras
organizacionais ultrapassam os fatores comerciais atrelados a um produto ou serviço.
O consumidor adquire também um conjunto de valores, crenças, tradições e hábitos de
determinada cultura.
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“ Lidere seu exército e esmague o inimigo! O Trono de
Ferro é seu por direito! O inverno está chegando.
Se sim, provavelmente foi um dos milhões de fãs que assistiram à famosa série Game of
Thrones! O que para alguns é sinal de liberdade para escolher, para outros,
significa homogeneização cultural. Para perceber isto, basta olhar para os lados e você
verá que esse fenômeno faz parte dos mercados globalizados.
Uma pesquisa realizada pela ADP* (2016) contou com a participação de 2 mil
funcionários de empresas. Essas organizações possuíam 250 ou mais empregados no
Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda,
Austrália, China, Índia e Cingapura. Com esse estudo, foi possível indicar as cinco
principais tendências que afetarão o ambiente de trabalho global nos próximos anos. São
elas:
*ADP: É uma empresa global que oferece soluções de tecnologia para a Gestão do Capital
Humano e da Folha de Pagamento. Atende mais de 740 mil clientes em mais de 140
países.
Fonte: Site da ADP
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1. Liberdade
Poder de escolha sobre como, onde e em que horário trabalhar. É a hora e a vez
do trabalho remoto*.
*Trabalho remoto: É uma tendência cada vez mais incorporada por empresas e
profissionais do meio corporativo. Em linhas gerais, o trabalho remoto significa trabalho a
distância e pode ser realizado em qualquer lugar. Você decide onde quer trabalhar.
Para conhecer um pouco mais sobre essa modalidade de trabalho, leia o artigo Times
remotos: o que aprendi liderando 25 pessoas no Olist, de Osvaldo Santana, publicado no
dia 6 de abril de 2018, no site Endeavor.
2. Conhecimento
Em sua palestra Humanos 4.0: no brain, no gain, Martha Gabriel — uma das principais
pensadoras digitais do Brasil e autora de best-sellers, como Marketing na Era Digital,
Educ@r: a (r)evolução digital na educação e Você, Eu e os Robôs: Pequeno Manual do
Mundo Digital — explica como sobreviveremos em um mundo tão digital.
3. Estabilidade
*Profissionais atuando sob demanda: A flexibilização das leis trabalhistas tem sido uma
tendência com o surgimento de novas profissões e o desaparecimento ou automação de
outras. A Accenture — multinacional que presta consultoria na área de gestão, tecnologia
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da informação e outsourcing — realizou um estudo no qual defende a transformação
digital responsável por meio do investimento na educação dos trabalhadores, já que é
impossível prever quais serão as profissões do futuro. A pesquisa também avalia as
probabilidades de automação de tarefas rotineiras em países da América Latina. Além
disso, demonstra que as habilidades sociais e cognitivas são cada vez mais requeridas e
devem ser desenvolvidas por quem deseja manter sua empregabilidade em alta.
Para conhecer a pesquisa completa, leia o texto América Latina: competências para o
trabalho na era das máquinas inteligentes, disponível no site da Accenture.
4. Autogestão
5. Significado e propósito
Você deve ter percebido que essa pesquisa apresenta novos formatos tanto para
as organizações quanto para os profissionais nos ambientes globais e confirma a
possibilidade de se fazer negócios de elevada escalabilidade. O fato é que o ambiente
global e a Indústria 4.0* mudaram a forma como consumimos produtos e serviços.
Para conhecer um pouco mais sobre a indústria 4.0, leia o texto A indústria 4.0 e os
artesãos da era digital de Marcelo Souza, publicado no site HSM.
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Indústrias inteiras estão sendo
afetadas. É difícil encontrar alguém
que nunca tenha usado serviços de
economia compartilhada,
responsáveis por movimentar a
economia, conectar pessoas e
facilitar a vida de todos nós.
Perceba que a quebra das barreiras e limites organizacionais abriu espaço para outras
possibilidades de se fazer negócios. Bauman (1999) afirma que se a globalização tanto
divide como une, para essas empresas, escolher a colaboração fez muito mais sentido;
afinal, nenhuma organização sobrevive de forma isolada.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
a) Multinacionais
b) Transnacionais
c) Internacionais
d) Nacionais
Comentário
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2. Uma das tendências de expansão das relações de negócios na contemporaneidade é a
chamada economia compartilhada (Uber, AirBnB, Rappi, Ifood e Yellow). Esse modelo se
refere:
c) à adoção de estruturas que permitem a uma empresa transferir para outra suas
atividades principais, reduzindo a estrutura operacional e desburocratizando a
administração.
Comentário
Investir em negócios que priorizem a economia compartilhada pode ser uma excelente
opção no mercado globalizado.
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INTRODUÇÃO
DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
“
Sustentabilidade
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Em 1987, a Comissão Mundial de Meio Ambiente definiu o desenvolvimento sustentável
como a capacidade de satisfazer as necessidades presentes sem comprometer as
gerações futuras quanto ao atendimento de suas próprias necessidades. (GOLLO*, 2009)
*Gollo: Batista Luis Gollo possui graduação em Administração Comércio Exterior pela
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2003). É pós-graduado
em Comércio Exterior pela Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC (2005) e
mestre pela Universidade de Passo Fundo - UPF na área de Gestão, Infraestrutura e Meio
Ambiente.
Fonte: Currículo Lattes
Seguindo essa mesma linha, em 1994 John Elkington* lançou o termo Triple Bottom
Line - Tripé da Sustentabilidade, em seu artigo The Triple Bottom Line: What is It and How
does it Work?. A proposta do autor é definir o conceito de sustentabilidade sob as
perspectivas econômica, social e ambiental. Dessa forma, uma empresa sustentável deve
desenvolver um negócio que seja:
*John Elkington: Consultor e autor britânico, mundialmente conhecido por seu trabalho
em grandes empresas. Foi um dos precursores da responsabilidade socioambiental
corporativa.
O artigo The Triple Bottom Line: What is It and How does it Work? foi publicado no site IBR
Indiana Business Review.
Conforme diz Luciano Munck* (2013), uma empresa efetivamente sustentável precisa ser
conduzida considerando não só o fator econômico, mas também seus impactos
ambientais e o relacionamento com seus colaboradores e demais partes interessadas.
*Munck: Luciano Munck possui pós-doutorado pelo Building Sustainable Value Research
Centre - Ivey Business School - Western University - Ontário/CA (2014); doutor em
Administração pela Universidade de São Paulo (2005); mestre em Engenharia de
Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999); e graduado em
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Administração pela Universidade Federal de Viçosa (1997). É professor Associado e
Pesquisador na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e possui experiência na área de
Administração, com ênfase nas inter-relações das temáticas Gestão, Estratégia,
Competências e Sustentabilidade.
Fonte: Currículo Lattes
Para que uma organização seja sustentável, é necessário que ela tenha ideias renováveis
e gerencie suas atividades para lucrar de forma responsável, com foco na perpetuação da
companhia. Agora reflita:
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Será que existem empresas no Brasil que conseguem atender às três perspectivas e atuar
de forma sustentável?
*The Global 100: É uma lista da Corporate Knights, publicação canadense especializada
em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Anualmente, são listadas as
100 empresas com as melhores práticas de sustentabilidade corporativa no mundo e o
resultado é publicado no Fórum Econômico Mundial.
A reportagem com a lista completa das 100 empresas mais sustentáveis foi publicada no
dia 29 de janeiro de 2018 por Vanessa Barbosa no site da Revista Exame com o título As
100 empresas mais sustentáveis do mundo em 2018.
De acordo com Barbosa* (2018), para chegar a essa lista, a publicação seleciona
empresas de todos os setores com base em indicadores como energia, emissões de
carbono, consumo de água, resíduos sólidos, capacidade de inovação, pagamentos de
impostos, a relação entre o salário médio do trabalhador e o do CEO, planos de
previdência corporativos e o percentual de mulheres na gestão. Vejamos quais foram as
outras empresas brasileiras presentes no ranking do The Global 100 em 2018:
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Olhe só que curioso: as empresas brasileiras listadas entre as 100 melhores em práticas
de sustentabilidade corporativa pertencem a diferentes áreas de atuação. Isso nos mostra
que não é a natureza do negócio da empresa que vai viabilizar que ela tenha práticas
sustentáveis e sim a maneira como ela executa suas atividades e se relaciona com o meio
ambiente e com as pessoas do entorno.
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Como você pode perceber, as empresas são vistas como poderosos agentes públicos que
têm a responsabilidade de respeitar os direitos dos cidadãos individuais. Segundo Philippi
Jr.* (2017), essa é uma tendência global que busca reformular os negócios a partir da
adesão e aplicação dos princípios de sustentabilidade. É um processo que exige o
comprometimento das empresas com questões socioambientais.
*Philippi Jr.: Arlindo Philippi Junior tem Mestrado em Saúde Ambiental e Doutorado em
Saúde Pública (USP), pós-doutorado em Estudos Urbanos e Regionais (MIT/EUA) e livre
docência em Política e Gestão Ambiental (USP). É professor titular da Universidade de São
Paulo e é docente na Faculdade de Saúde Pública. Publicou 72 artigos científicos em
periódicos qualificados, 123 capítulos de livros e 50 livros publicados e/ou organizados.
Fonte: Currículo Lattes
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL
*Barbieri: Jose Carlos Barbieri é mestre e doutor em Administração pela FGV/EAESP. Foi
professor em renomadas instituições de ensino superior como a Universidade Federal do
Mato Grosso do Sul e a PUC de São Paulo. É autor e coautor de livros, capítulos de livros e
artigos publicados no Brasil e em diversos países sobre desenvolvimento sustentável,
gestão ambiental e gestão da inovação; além de atuar como palestrante, conferencista e
consultor de empresas.
Fonte: Currículo Lattes
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Para conhecer um pouco mais sobre a ferramenta, leia o artigo Matriz SWOT: Entenda
como usar e as vantagens para sua empresa, publicado no dia 15 de janeiro de 2015 no
site Endeavor.
Oportunidades
Ameaças
Forças
Fraquezas
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• Produtos que não são reciclados facilmente;
• Embalagens feitas com materiais não recicláveis;
• Presença de processos poluidores;
• Geração de resíduos perigosos;
• Empresa considerada poluidora pela população local;
• Administração e funcionários não são comprometidos com a preservação ambiental;
• Pouca ou nenhuma capacitação em desenvolvimento de novos produtos.
CERTIFICAÇÕES
INDIVIDUAL
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ORGANIZACIONAL:
ECOEMPREENDEDORISMO
Muitas empresas já estão adotando práticas conscientes e muitas outras estão surgindo
no contexto do chamado ecoempreendedorismo, que, segundo Marta Torezam*, líder da
área de acesso a mercados do Sebrae – MT, vai além da preservação da fauna ou da
flora. Nesse novo modelo de pensar e agir, a competição e a cooperação caminham
juntas, à medida que rompem com o conceito de que é preciso um perder para o outro
ganhar.
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O ecoempreendedorismo surge como uma tendência de as organizações atenderem às
demandas de sustentabilidade, ou seja, de estarem atentas e organizadas não só para
maximizar os resultados econômicos, mas também para agregar valor
socialmente e neutralizar o possível impacto ambiental negativo de suas práticas. Nesse
contexto, surgiram oportunidades de criação de negócios prioritariamente focados em
atender demandas, solucionar problemas ou, pelo menos, minimizar impactos
socioambientais.
Um exemplo de ecoempreendedorismo
são os restaurantes naturais, que
crescem em várias cidades do Brasil. A
preocupação com o aumento da
obesidade e com a qualidade da
alimentação oferecida em muitos
restaurantes possibilitou o investimento
de empreendedores em buffets com
uma alimentação mais natural.
“
Schumpeter ensinou que inovar não é só criar um
novo produto ou aperfeiçoá-lo, mas também criar
um novo método de produção, abrir um novo
mercado, conquistar uma nova fonte de mão de
obra ou de matérias-primas, criar uma nova forma
de organização dos negócios.
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*Schumpeter: Economista de origem austríaca que se destacou no campo da teoria
economista moderna. Graduou-se em Direito, tendo estudado metodologia sistemática da
ciência econômica em Viena. Ficou famoso em 1912 por desenvolver a teoria do
desenvolvimento econômico.
Fonte: Educação.uol (2015)
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O documentário Uma verdade inconveniente,
lançado em 2006 e vencedor de cinco prêmios
Oscar, incluindo o de melhor documentário,
demonstra um exemplo de efeito negativo da
atividade corporativa no planeta, que é o caso
do efeito estufa.
Esses exemplos mostram como diferentes empresas aproveitaram a onda dos aplicativos
e identificaram nas dificuldades de mobilidade urbana, no trânsito que faz muitos
brasileiros perderem horas do seu dia, a oportunidade de oferecer esse tipo de transporte
alternativo. Você já experimentou?
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Cuidar das relações com as pessoas e demais organizações é um passo para a
construção ou manutenção de um ecossistema saudável, equilibrado e harmonioso. O
cenário é propício para relações favoráveis com a sociedade, construindo uma imagem
sólida e coerente com as práticas da organização.
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certificação dos produtos; informações ecológicas sobre os produtos; e o status da
certificação de local de trabalho.
Ao longo dos anos as empresas transformaram suas políticas e práticas influenciadas por
tendências locais ou internacionais. Com a globalização, as decisões tomadas pela
Assembleia Geral das Nações Unidas, como a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) pelos 193 Estados-membros, imediatamente reverberam nas políticas
e práticas de organizações do mundo todo. Veja a seguir a descrição dos 17 objetivos:
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Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e suas 169 metas são um
direcionamento para a nova Agenda universal. Eles buscam concretizar os direitos
humanos e alcançar a igualdade de gênero. São integrados, indivisíveis e equilibram as
dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.
“
Os objetivos e metas estimularão a ação para os
próximos 15 anos em áreas de importância crucial:
pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria.
Vale ressaltar que a ONU* criou a Agenda 2030: um plano de ação para as pessoas,
planeta e prosperidade buscando fortalecer a paz universal com mais liberdade. A ideia é
que todos os países e partes interessadas atuem em parceria na implementação desse
plano. As empresas que alinharem suas ações aos objetivos e metas propostos na
Agenda 2030 terão um diferencial competitivo internacionalmente.
*ONU: A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma
organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para
trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundiais.
Fonte: Site da ONU
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Milton é dono de uma pequena empresa que produz marmitas e as distribui em regiões
próximas. Ao ler sobre ecoinovação, teve a ideia de trocar as embalagens de isopor por
recipientes biodegradáveis, elevando um pouco o custo, mas com excelente aceitação
dos clientes e aumento significativo dos pedidos. Considerando seus conhecimentos
sobre gestão sustentável, assinale a alternativa correta:
a) O que ele fez não foi ecoinovação, já que não redefiniu o funcionamento do mercado ou
do setor existente.
b) Ele fez ecoinovação, uma vez que pequenas mudanças, capazes de gerar impacto
socioambiental, também são válidas.
c) Ele fez ecoinovação, pois qualquer mudança nas práticas organizacionais pode se
encaixar nesse conceito.
d) O que ele fez não foi ecoinovação, visto que a mudança na embalagem gera um
impacto muito pequeno no meio ambiente.
Comentário
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2. A Energia Verde é uma empresa que trabalha com energia renovável, com ações
pautadas no respeito ao meio ambiente. Apesar de lucrativa, a organização tem
apresentando sérios problemas quanto ao relacionamento com colaboradores e outras
partes interessadas. Podemos dizer que a Energia Verde é adepta da sustentabilidade
corporativa?
Comentário
Para atender à perspectiva social, a empresa deve prezar pelo relacionamento com
colaboradores e demais partes interessadas por meio da adoção de políticas e práticas
justas e coerentes, buscando uma relação saudável a longo prazo.
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Discutimos o papel do gestor no contexto dos mercados globalizados, caracterizados
pela quebra das barreiras organizacionais e abertura de outras possibilidades de
negócios. Também destacamos como a transformação digital poderá afetar o ambiente
de trabalho nos próximos anos.
Você aprendeu a desenvolver novos negócios dentro uma perspectiva sustentável, como
é o caso do ecoempreendedorismo, que cresce no meio corporativo a partir da criação de
negócios específicos para atender as demandas da comunidade, solucionar problemas e
minimizar impactos socioambientais, visando à construção coletiva de um ecossistema
saudável, equilibrado e harmonioso para todos nós.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, V. As 100 empresas mais sustentáveis do mundo em 2018. In: EXAME, 2018.
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DO KLICK EDUCAÇÃO. Joseph Alois Schumpeter - Economista dos EUA de origem
austríaca. In: Educação UOL. Publicado em: 17 ago. 2015.
MUNCK, L. Gestão da sustentabilidade nas organizações: um novo agir frente à lógica das
competências. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. Um bom negócio para todo mundo. ed.
213, 2006.
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EXPLORE +
Leia os textos:
Matriz SWOT: Entenda como usar e as vantagens para sua empresa. Endeavor, 2015.
PNUD firma parceria com empresa de mídia para ampliar conscientização sobre objetivos
globais. Instituto Ethos, s.d.
Triple Bottom Line: What Is It and How Does It Work? SLAPER, T. F.; HALL, Tanya J.
Indiana University Kelley School of Business, Indiana Business Research Center, vol. 86, n.
1, 2011.
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Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto. Catálogo USP:
Ribeirão Preto, 2016.
Viver melhor com menos: entenda a tendência de consumo minimalista. G1, 2019.
Ouça o podcast:
Sustentabilidade, do discurso à prática. Produção de Podcast Rio Bravo. São Paulo: 2013.
CONTEUDISTAS
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