Padrão Oficial Da Raça Dogo Argentino
Padrão Oficial Da Raça Dogo Argentino
Padrão Oficial Da Raça Dogo Argentino
GRUPO 2
DOGO ARGENTINO
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA
Filiada à Fédération Cynologique Internationale
Classificação F.C.I.:
REGIÃO CRANIANA
Crânio : maciço, convexo em sentido antero-posterior e transversal. Com arcos
zigomáticos muito separados do crânio formando uma ampla fossa temporal que
possibilita o grande desenvolvimento do músculo temporal. O occipital não é muito
proeminente devido ao forte músculo da nuca. A depressão central do crânio é
ligeiramente definida.
Stop: ligeiramente definido, dando transição entre a convexidade cranial a uma ligeira
concavidade facial. Visto de perfil, dá-nos uma imagem de definido, devido ao relevo
das arcadas superciliares.
Focinho: forte, um pouco mais longo do que profundo, bem desenvolvido em largura,
com seus lados ligeiramente convergentes. A linha superior é ligeiramente côncava,
característica quase exclusiva do Dogo Argentino.
Olhos: escuros ou cor de avelã, protegidos por pálpebras com bordas de preferência
pretas sendo que a ausência de pigmentação não é falta. Amendoados, inserção média
e ampla, separação entre ambos.
A expressão deve ser alerta e viva, ao mesmo tempo, bem firme, especialmente nos
machos.
PESCOÇO: de comprimento médio, forte e reto, bem musculoso com uma ligeira
linha superior convexa. Em forma de cone truncado, junta-se à cabeça em um musculoso
arco que esconde todos os relevos ósseos desta região e se fixa, no tórax, numa base
larga. Coberto por uma pele elástica e grossa que se desliza livremente sobre de um
tecido celular subcutâneo ligeiramente mais solto do que no resto do corpo, fazendo
suaves dobras não pendentes na altura da garganta; esta característica é fundamental
para a função do cão. A pelagem nesta região é ligeiramente mais longa.
Linha superior: nivelada; a cernelha e a ponta da anca têm a mesma altura, constituindo
os pontos mais altos.
Lombo: forte e escondido pelo desenvolvimento dos músculos lombares que formam
um sulco de mediano ao longo da coluna vertebral. Ligeiramente mais curto que o
dorso, subindo ligeiramente para o topo da garupa. O desenvolvimento dos músculos,
na parte da linha superior, confere aos exemplares a característica de um perfil
ligeiramente cedido, sem chegar a ser, o que se acentua nos cães adultos, devido à
grande musculatura dorso-espinhal.
MEMBROS
ANTERIORES: vistos em conjunto, representam uma unidade forte e de robusta
conformação ósseo-muscular, proporcionais ao tamanho do animal. Aprumos
perpendiculares tanto de frente como de perfil.
Ombros: altos e proporcionados, muito fortes com grandes relevos musculares, sem
exageros. Oblíquos com a horizontal de 45°.
Cotovelos: robustos, cobertos de uma pele mais grossa e elástica sem dobras e sem
rugas. Naturalmente situados contra a parede costal parecendo formar parte dela.
Antebraços: de igual comprimento que os braços e perpendiculares, com ossos fortes
e retos com bom desenvolvimento muscular.
Metacarpos: ligeiramente planos com bons ossos e inclinados de 70° a 75° com a
linha horizontal.
Patas dianteiras: redondas com dedos curtos, robustos e bem fechados. Almofadas
carnosas e duras cobertas de pele dura e áspera ao tato.
Pernas: ligeiramente mais curtas que as coxas, fortes e com os mesmos músculos bem
desenvolvidos.
PELAGEM
Pêlo: uniforme, curto, liso e suave ao tato com um comprimento aproximado de 1,5
cm a 2 cm. Sua densidade e grossura variam segundo os climas. Em climas tropicais a
pelagem é fina e rala (deixando transparecer a pele fazendo-se visíveis as regiões
pigmentadas, o que não é motivo de penalização) e mais grossa e densa nas regiões
frias onde pode aparecer subpêlo.
TAMANHO
altura na cernelha: Machos: 62 a 68 cm.
Fêmeas : 60 a 65 cm.
FALTAS GRAVES
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e
penalizado na exata proporção de sua gravidade.
NOTAS:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.