Border Collie

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CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

Fédération Cynologique Internationale

GRUPO 1

Padrão FCI 297


08/09/1988

Padrão Oficial da Raça

BORDER COLLIE
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA
Filiada à Fédération Cynologique Internationale

Classificação F.C.I.:

Grupo 1 - Cães Pastores e Boiadeiros (Exceto Boiadeiros Suíços)


Seção 1 - Cães Pastores

Padrão FCI no 297 - 08 de setembro de 1988.

País de origem: Grã-Bretanha


Nome no país de origem: Border Collie
Utilização: Pastoreio
Sujeito à prova de trabalho para Campeonato Internacional.

Sergio Meira Lopes de Castro


Presidente da CBKC

Domingos Josué Cruz Setta


Presidente do Conselho Cinotécnico

Tradução: Suzanne Blum

Impresso em: 01 de julho de 2003.

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BORDER COLLIE

NOMENCLATURA CINÓFILA UTILIZADA NESTE PADRÃO

1 – Trufa 13 – Perna 25 – Braço


2 – Focinho 14 – Jarrete 26 – Ponta do esterno
3 – Stop 15 – Metatarso 27 – Ponta do ombro
4 – Crânio 16 – Patas
5 – Occipital 17 – Joelho
6 – Cernelha 18 – Linha inferior a – profundidade do peito
7 – Dorso 19 – Cotovelo
8 – Lombo 20 – Linha do solo b – altura do cotovelo
9 – Garupa 21 – Metacarpo
10 – Raiz da cauda 22 – Carpo a + b = altura do cão
11 – Ísquio 23 – Antebraço na cernelha
12 – Coxa 24 – Nível do esterno

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APARÊNCIA GERAL: bem proporcionado, de silhueta suave, revelando qualidade,
graça e perfeito equilíbrio, combinados com substância suficiente para conferir uma
impressão de resistência. Qualquer tendência à rusticidade ou debilidade é indesejável.

CARACTERÍSTICAS: tenacidade, pastor de trabalho pesado, de ótima tratabilidade.

TEMPERAMENTO: esperto, alerta, responsável e inteligente. Jamais nervoso ou


agressivo.

CABEÇA E CRÂNIO: crânio razoavelmente largo, occipital não pronunciado. Sem


bochechas cheias ou arredondadas. Focinho afinando para a trufa, moderadamente
curto e forte. Crânio e focinho aproximadamente do mesmo comprimento. Stop bem
marcado. Trufa preta, exceto para os exemplares de cor marrom ou chocolate, nos
quais pode ser marrom. Nos azuis, a trufa é cor-de-ardósia. Narinas bem desenvolvidas.

OLHOS: inseridos bem separados, de formato oval e tamanho médio; de cor marrom,
exceto nos “merle”, para os quais um, ambos os olhos ou apenas parte de um ou de
ambos poderá ser azul. Expressão suave, esperta, alerta e inteligente.

ORELHAS: de textura e tamanho médio, inseridas bem separadas. Portadas eretas


ou semi-eretas e de audição muito sensível.

BOCA: maxilares e dentes fortes, com uma mordedura em tesoura perfeita, regular e
completa, isto é, os dentes superiores recobrem os inferiores e são inseridos
ortogonalmente aos maxilares.

PESCOÇO: de bom comprimento, robusto e musculoso, levemente arqueado


engrossando em direção aos ombros.

ANTERIORES: vistos de frente, paralelos; vistos de perfil, metacarpos ligeiramente


inclinados. Ossatura forte sem ser pesada. Ombros bem angulados, os cotovelos
trabalhando ajustados rente ao tórax.

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TRONCO: de aspecto atlético, costelas bem arqueadas, peito profundo e mais para
largo; lombo profundo e musculoso, sem ser esgalgado. O comprimento do tronco é
ligeiramente maior que a altura na cernelha

POSTERIORES: largos, musculosos; vista de perfil, a garupa é ligeiramente inclinada


para a raiz da cauda. Coxas longas, profundas e musculosas, com joelhos bem angulados
e jarretes curtos e robustos. Vistos por trás, os jarretes têm boa ossatura e são paralelos.

PATAS: de formato oval; almofadas plantares espessas, fortes e saudáveis; dedos


bem arqueados e compactos. Unhas curtas e fortes.

CAUDA: moderadamente longa, com a última vértebra alcançando, no mínimo, o


nível dos jarretes; de inserção baixa, bem guarnecida de pêlos e com uma espiral para
cima, na direção da ponta, conferindo um gracioso contorno e equilíbrio ao cão. A
cauda poderá erguer-se em estado de excitação, jamais portada sobre o dorso.

MOVIMENTAÇÃO: livre, suave e incansável, com um mínimo de elevação das


patas, conferindo a impressão de habilidade para movimentação com grande
propulsão e velocidade.

PELAGEM: duas variedades:


1) moderadamente longa.
2) lisa.

Em ambas, a pelagem é densa e de textura média, subpêlo macio e denso, fornecendo


boa proteção contra intempéries. Na variedade de pelagem moderadamente longa, a
abundância de pêlos forma uma juba, culotes e pincel. Na face, orelhas, anteriores
(exceto para franjas), posteriores do jarrete ao solo, o pêlo é curto e liso.

COR: a variedade de cores é permitida. O branco jamais deverá ser predominante.

TAMANHO
altura ideal na cernelha: machos 53 cm;
fêmeas, ligeiramente menores.

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FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta
e penalizado na exata proporção de sua gravidade.

NOTAS:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos
e acomodados na bolsa escrotal.

• todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento


deve ser desqualificado.

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