Apostila Comandos - Set-2010 NOVA PDF
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Comandos Elétricos
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SENAI-PE
Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias
Ficha Catalográfica
Direitos autorais exclusivos do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora do Sistema,
sem a expressa autorização do seu Departamento Regional.
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SENAI-PE
SUMÁRIO
Eletrotécnica 5
Magnetismo e Eletromagnetismo 8
Sistema Trifásico 9
Potência em CA 10
Fator de Potência 11
Tipos de Carga 17
Instrumentos de Medida 19
Dispositivos de Proteção 32
Motor Elétrico 49
Bibliografia 148
Anexos 149
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SENAI-PE
ELETROTÉCNICA
CONCEITOS BÁSICOS
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SENAI-PE
Corrente de linha (Il): a corrente em quaisquer um dos três fios L1, L2 e L3,
que correspondem aos condutores fase da rede de alimentação.
Corrente de fase (If): ou de bobina: correntes de cada uma das cargas.
Tensão de linha (Vl): ou trifásica: tensão medida entre dois quaisquer dos
condutores fase da linha, L1, L2, L3.
Tensão de fase (Vf): ou monofásica: tensão medida entre fase e neutro ou
fase e terra.
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SENAI-PE
Elinha = E fase I linha = 3 xI fase onde, 3 é chamado " fator do sistema trifásico "
Elinha = 3xE fase I linha = I fase onde, 3 é chamado " fator do sistema trifásico"
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
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SENAI-PE
MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO
Ímãs Naturais
Magnetita, encontrada na natureza em estado bruto. Tem o poder de atrair
metais ferrosos.
Eletroímãs
Ímãs fabricados através de indução eletromagnética. Tem a vantagem de
poderem ser desligados e de terem o poder de atração ou repulsão regulável.
Lei de Faraday
Só existe fenômeno induzido se o fenômeno indutor variar, ou seja, só há
indução em tensão alternada ou contínua pulsante.
Lei de Lenz
Toda corrente induzida cria um campo magnético induzido que se opõe ao
campo magnético indutor.
Correntes de Foucault
Corrente induzida sem sentido definido que surge em superfícies metálicas que
sofrem variação de fluxo perpendicular a sua área. Provocam aquecimento do
núcleo ferroso de máquinas de indução. Não circula no cobre.
Na maioria dos casos este aquecimento é prejudicial ao bom funcionamento da
máquina.
Exemplo de exceção: Forno de indução de metalúrgica.
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SENAI-PE
SISTEMA TRIFÁSICO
Definição: Sistema elétrico composto por três fases defasadas entre si de 120º
elétricos no espaço.
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SENAI-PE
POTÊNCIA EM CA
Potência Ativa (P), medida em watts (W), cavalo vapor (CV) ou horse
power (HP):
Esta potência é a que foi efetivamente transformada em trabalho útil pela
máquina.
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SENAI-PE
E = Q. t (varh)
S = P2 + Q2
FATOR DE POTÊNCIA
P
cos ϕ =
S
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SENAI-PE
O fator de potência é motivo de preocupação, pois seu baixo valor pode causar
sérios problemas nas instalações elétricas, entre os quais podemos citar:
• sobre carga nos cabos e transformadores
• crescimento da queda de tensão
• redução do nível de iluminamento
• multa prevista na legislação para fator de potência abaixo de 0,92.
A energia reativa é uma energia trocada entre a fonte e a carga, não sendo
propriamente consumida como o é a energia ativa, mas sim apenas
armazenada em um campo magnético no motor e em um campo elétrico no
capacitor. O capacitor é o principal fornecedor desta energia reativa, ao passo
que o motor é o principal receptor.
Até 1992 o fator de potência exigido no Brasil era 0,85, passando então para
0,92. Além do novo limite, foi definido que:
das 6h às 24h o fator de potência tem que ser no mínimo 0,92 para potência
reativa indutiva fornecida pela concessionária ao motor, e das 24h às 6h no
mínimo 0,92 para potência reativa capacitiva recebida pela concessionária dos
capacitores da empresa.
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SENAI-PE
TRANSFORMADOR
CONTROLADOR
M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3
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0,74
0,72
0,70
0,68
0,66
0,64
0,62
0,60
0,58
0,56
0,54
0,52
0,50
Atual
Fator de
Potência
0,289 0,344 0,400 0,458 0,518 0,581 0,464 0,713 0,785 0,860 0,939 1,023 1,112 0,85
0,316 0,371 0,427 0,485 0,545 0,608 0,673 0,740 0,812 0,887 0,966 1,050 1,139 0.86
0,342 0,397 0,453 0,511 0,571 0,634 0,699 0,766 0,838 0,913 0,992 1,076 1,165 0,87
0,369 0,424 0,480 0,538 0,598 0,661 0,726 0,793 0,865 0,940 1,019 1,103 1,192 0,88
capacitores em paralelo.
0,397 0,452 0,508 0,566 0,626 0,689 0,754 0,821 0,893 0,968 1,047 1,131 1,220 0,89
Capacitores de Potência”.
0,425 0,480 0,536 0,594 0,654 0,717 0,782 0,849 0,921 0,996 1,075 1,159 1,248 0,90
0,453 0,508 0,564 0,622 0,682 0,745 0,810 0,877 0,949 1,024 1,103 1,187 1,276 0,91
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I F ≅ 1,65 xI nC
SENAI-PE
0,483 0,538 0,594 0,652 0,712 0,775 0,840 0,907 0,979 1,054 1,133 1,217 1,306 0,92
0,514 0,569 0,625 0,683 0,743 0,806 0,871 0,938 1,010 1,085 1,164 1,248 1,337 0,93
0,546 0,601 0,657 0,715 0,775 0,838 0,903 0,970 1,042 1,117 1,196 1,280 1,369 0,94
Fator de Potência Desejado (F)
0,580 0,635 0,691 0,749 0,809 0,872 0,937 1,004 1,076 1,151 1,230 1,314 1,403 0,95
CÁLCULO DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
0,617 0,672 0,728 0,786 0,846 0,909 0,974 1,041 1,113 1,188 1,267 1,351 1,440 0,96
0,658 0,713 0,769 0,827 0,887 0,950 1,015 1,082 1,154 1,229 1,308 1,392 1,481 0,97
0,706 0,761 0,817 0,875 0,935 0,998 1,063 1,130 1,202 1,277 1,356 1,440 1,529 0,98
0,766 0,821 0,877 0,935 0,995 1,068 0,123 1,190 1,262 1,337 1,416 1,500 1,589 0,99
Obs.: A NBR 5060 tem como título: “Guia para Instalações e Operação de
retardada. Podemos usar o mesmo grupo de fusíveis para até três grupos de
A proteção de capacitores em BT, é normalmente feita por fusíveis NH de ação
0,98
0,96
0,94
0,92
0,90
0,88
0,86
0,84
0,82
0,80
0,78
0,76
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SENAI-PE
0,000 0,063 0,121 0,177 0,230 0,283 0,335 0,387 0,439 0,492
0,034 0,097 0,155 0,211 0,264 0,317 0,369 0,421 0,473 0,526
0,000 0,071 0,134 0,192 0,248 0,301 0,354 0,406 0,458 0,510 0,563
0,041 0,112 0,175 0,233 0,289 0,342 0,395 0,447 0,499 0,551 0,604
0,000 0,089 0,160 0,223 0,281 0,337 0,390 0,443 0,495 0,547 0,599 0,652
0,060 0,149 0,229 0,283 0,341 0,397 0,450 0,503 0,555 0,609 0,659 0,712
SENAI-PE
Onde:
• %.carga = Fator relativo a potência do motor:
motor operando a 50% de P = 0,5 x P
motor operando a 75% de P = 0,75 x P
motor operando a 100% de P = 1,0 x P
• P = Potência ativa em kW
• F = Fator de multiplicação, conforme tabela apresentada anteriormente
• η = Rendimento do motor em função do percentual em que está operando
• Qcapm = Potência reativa do capacitor em kvar, necessária para corrigir o
fator de potência do motor.
Exemplo:
Potência ativa consumida (PA) = 1000 kW
Fator de potência atual (FPA) = 0,80
Fator de potência desejado (FPD) = 0,92
• Cruzando estes dois fatores de potência na tabela dada chegamos ao
Fator F
F = 0,324
Qcapacitor = PA x F = 1000 x 0,324 = 324 kvar.
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SENAI-PE
TIPOS DE CARGA
Carga Resistiva: Carga que realiza trabalho útil, ou seja, consome potência
ativa em watts.
A tensão e a corrente estão em fase (o zero, o valor máximo e o valor mínimo,
ocorrem no mesmo instante), gerando o produto P (potência), sempre positivo,
o que caracteriza consumo.
Exemplo: Aquecedores em geral, lâmpadas incandescentes, etc.
Carga Indutiva: Não realiza trabalho útil, ou seja, não consome potência ativa.
Apenas ocorre armazenamento de energia em um campo magnético.
A corrente está atrasada da tensão de 90º elétricos (o valor máximo da tensão
ocorre quando a corrente é zero), gerando o produto QL (potência reativa
indutiva) alternadamente positivo e negativo, o resultado líquido é sempre
ZERO, o que caracteriza não haver consumo.
Exemplo: Reatores, Transformadores, motores, etc.
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SENAI-PE
Carga Capacitiva: Não realiza trabalho útil, ou seja, não consome potência
ativa. Apenas ocorre armazenamento de energia em um campo elétrico.
A corrente está adiantada da tensão de 90º elétricos (o valor máximo da
corrente ocorre quando a tensão é zero), gerando o produto QC (potência
reativa capacitiva) alternadamente positivo e negativo, o resultado líquido é
sempre ZERO, o que caracteriza não haver consumo.
Exemplo: Basicamente Capacitores.
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SENAI-PE
INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Tipos:
1. INSTRUMENTO INDICADOR
Digital
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2. INSTRUMENTO REGISTRADOR
Registrador Eletromecânico
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SENAI-PE
Wattímetro-hora monofásico
MULTÍMETRO
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SENAI-PE
• Nunca deixá-lo ligado quando fora de uso. Se não existir o botão desliga,
deixar o equipamento na maior escala de tensão CA existente (VCA ou
VAC).
• Sempre zerar o ohmímetro antes da leitura unindo as pontas de prova e
girando o botão de ajuste de zero. Se não conseguir zerar, trocar as pilhas.
• Sempre usar a maior escala possível para efetuar uma leitura de
grandeza desconhecida. Após ter noção da ordem de grandeza, ajustar a
escala de forma a que a leitura seja feita no último terço do mostrador.
Quanto mais próximo do fim de escala for feita a leitura, melhor será sua
exatidão.
Obs.: melhor leitura do ohmímetro é feita no centro da escala.
• Existe um erro de leitura provocado pelo operador chamado PARALAXE.
Este erro pode ser evitado quando o instrumento possui um espelho dentro
do mostrador. A leitura deverá ser feita quando a agulha cobrir seu reflexo
no espelho. sendo possível ver a agulha e o reflexo, haverá erro para mais
ou para menos.
• Alguns instrumentos analógicos possuem trava de agulha, enquanto
alguns digitais possuem recurso para congelamento da leitura (data hold).
Estes recursos podem ser usados para possibilitar leituras em lugares altos
ou escuros. No caso dos analógicos este recurso é importante ainda para
travar a agulha durante uma viagem, evitando que empene.
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SENAI-PE
obs.: é possível ser preciso e não exato, embora o contrário não seja possível.
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SENAI-PE
SÍMBOLO SIGNIFICADO
Corrente Contínua
Corrente Alternada
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SENAI-PE
Retificador
Instrumento bimetálico
Terminal de terra
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SENAI-PE
FREQUENCÍMETRO
Frequencímetro de Lâmina
FASÍMETRO
TACÔMETRO
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SENAI-PE
MEGÔMETRO
TERRÔMETRO
obs.:
Ohmímetro: mede resistência de um
equipamento, ou continuidade de um
circuito.
Megômetro: mede resistência de isolamento.
Terrômetro: mede resistência de terra.
ESTETOSCÓPIO
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SENAI-PE
SACA-POLIA
As polias e os rolamentos montados no eixo dos motores podem ser retirados
usando esta ferramenta.
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SENAI-PE
CONCEITO
Obs.: na figura, onde está ligado o amperímetro, poderia ser ligado um relé de
proteção.
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SENAI-PE
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SENAI-PE
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEL
Conceito
Simbologia
Classificação
Exemplos:
gL Proteção total de cabos e linhas
aM Proteção parcial de equipamentos eletromecânicos. Indicado para
motores onde é necessário retardo na atuação, devido a elevada
corrente de partida.
aR Proteção parcial de equipamentos eletrônicos
gR Proteção total de equipamentos eletrônicos
gB Proteção total de equipamentos em minas
Na imagem um fusível gG
Proteção total: Suporta corrente nominal
por tempo indeterminado e atua na menor
intensidade de sobrecorente.
Usado em proteção geral – cabos e
linhas.
http://www.multicasa.com.br/catalogo
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SENAI-PE
Funcionamento Elétrico
Baseado no princípio de que em curto-circuito ou numa sobrecarga, aumenta-
se a temperatura dos condutores e consequentemente do fusível, até provocar
a queima do elo fusível. No instante em que ocorre a fusão surge um arco
elétrico, que no caso dos fusíveis com areia, provoca a fundição da areia,
formando uma borra, que extingue o arco, evitando incêndios. Quando o elo é
de cobre com zinco a borra fundida torna-se altamente isolante, cortando a
passagem de corrente.
Características de desligamento
• Atuação ultra-rápida
Destina-se a proteger circuitos com cargas eletrônicas, quando os
dispositivos são semi-condutores. Estes componentes são sensíveis por isto
a atuação contra curto-circuitos tem que ser imediata.
• Atuação retardada
Onde a corrente de partida é várias vezes superior a corrente de regime.
Seu uso ocorre em circuitos indutivos ou capacitivos, como
transformadores, motores e capacitores. O retardo é conseguido por meio
do acréscimo da massa na parte central do elo, onde este apresenta menor
seção condutora, e onde consequentemente se dará a fusão. Este
acréscimo de massa absorve por certo tempo parte do calor que se
desenvolve na seção reduzida do elo, retardando a elevação da
temperatura e com isto o rompimento do elo.
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SENAI-PE
• Fusível Rolha
A tempos atrás muito usado pela concessionária de
energia elétrica em instalações residenciais, associado
a chaves seccionadoras de faca
bipolares. Hoje substituído pelos
disjuntores termomagnéticos.
• Fusível Cartucho
Pode ter contato tipo virola (fusível menor) ou faca
(fusível maior). O corpo pode ser de papelão, fibra,
cerâmica ou vidro, neste último caso sendo
conhecidos como fusíveis de vidro. São sempre
cilíndricos lembrando um cartucho, daí o nome.
com o elo fusível por uma mola, que empurra o pino para fora do fusível
quando há a sua queima.
A fixação é feita por garras quando os contatos são do tipo virola ou por
mandíbulas quando os contatos são do tipo faca.
Base feita de Ardósia podendo ser mono, bi ou tripolar.
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SENAI-PE
Elo fusível é a parte principal do fusível, pois é através de sua fusão que a
corrente de curto-circuito é interrompida e o circuito protegido.
Os elos fusíveis são normalmente feitos de chumbo, prata (alemã), cobre puro
ou cobre com zinco. Podem ter forma de fio com seção constante ou forma de
lâmina, neste último caso podendo ter seção constante, seção reduzida normal,
seção reduzida por janelas (ação rápida ou normal), ou seção reduzida por
janelas com um acréscimo de massa no centro do elo (ação retardada). O
artifício de usar a redução de seção na parte central do elo fusível, fará com
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SENAI-PE
que ele rompa sempre no mesmo ponto, evitando o aquecimento nos contatos
do fusível. Tem uma alta capacidade de ruptura com tensão nominal de 500V,
corrente entre 2 A e 100 A.
Tampa
Peça na qual o fusível é encaixado, permitindo colocar e
retirá-lo da base, mesmo sob tensão. Esta não pode estar
quebrada nem mesmo trincada, e sempre bem apertada
garantindo um bom contato elétrico. Nela existe uma
janela de inspeção por onde se pode checar se o fusível
está ou não queimado, através da presença ou não da
espoleta.
Anel de proteção
Cobre a rosca metálica da base, evitando choques
acidentais na troca dos fusíveis. Este anel também não
pode estar quebrado ou trincado.
Parafuso de ajuste
Construído em diversos tamanhos de acordo com a
capacidade do fusível, coincidindo a cor com a espoleta
indicadora de queima, colocado no interior da base não
permite a substituição do fusível por outro de maior valor,
o que deixaria desprotegido o circuito ou equipamento.
Existe uma chave apropriada para colocação e extração
dos parafusos de ajuste. O parafuso não deve ficar
folgado na base, pois isto acarretará mau contato e
aquecimento.
Base
É a peça que reúne todas as anteriores. Pode ser
fornecida para fixação por parafusos ou para fixação em
trilho DIN de 35mm.
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SENAI-PE
Capa de proteção
Cobre todo o conjunto deixando a mostra apenas a janela
de inspeção da tampa, através da qual é possível ver se a
espoleta foi ejetada ou não. A capa dispensa o uso do anel
de proteção.
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SENAI-PE
Fusível NH
NH são as iniciais de duas palavras alemães, Niederspannung
= Baixa Tensão e Hochleistung = Alta capacidade. Tem tensão
nominal 500VCA / 250 VCC com capacidade de interrupção de
120kA até 500VCA e 100kA até 250 VCC.
Base
Possui contatos prateados que garantem contato
perfeito e alta durabilidade. Uma vez retirado o
fusível, a base constitui uma separação visível das
fases, por vezes tornando dispensável um chave
seccionadora.
Punho
Destina-se a colocação e retirada dos fusíveis,
mesmo sob tensão, porém nunca sob carga.
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SENAI-PE
Placa Divisória
Compensado de fibra resinada ou Celeron, colocada
entre os fusíveis quando fixados na base. Impede que
corpos estranhos coloquem os terminais dos fusíveis
em curto, e protege a mão do eletricista por ocasião da
colocação ou retirada do fusível sob tensão, nunca
sob carga.
Fusível SITOR
São especialmente indicados para a proteção contra curto-circuitos de diodos e
tiristores, em retificadores e conversores. Tem como função desconectar rápida
e seletivamente o semicondutor do circuito quando este perde sua
característica reversa, protegendo o retificador sem contudo causar
sobretensões elevadas.
Para que o fusível possa ser conectado tanto a barramentos de cobre como
alumínio seus contatos são estanhados. Uma das extremidades deve ser
conectada a barramento fixo e a outra a barramento flexível com seção no
mínimo de 400mm2, de tal forma a dissipar com eficiência as perdas originadas
no fusível.
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SENAI-PE
É uma chave fusível tipo expulsão simples na direção dos contatos articulados
de abertura automática, para instalação externa e tensão até 25 kV.
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SENAI-PE
DISJUNTOR
Conceito
Equipamento destinado a proteger os condutores de um circuito contra
sobrecorrentes, desligando automaticamente o circuito. Entende-se por
sobrecorrente as sobrecargas e os curto-circuitos.
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SENAI-PE
Seccionamento
Proteção contra contatos indiretos, podendo haver o complemento contra
contatos diretos se ao disjuntor for adicionado a proteção diferencial residual.
Proteção contra quedas e faltas de tensão, pela bobina de mínima tensão.
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SENAI-PE
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SENAI-PE
Elementos constitutivos
Sistema de acionamento
Por alavanca de acionamento frontal
Por alavanca de acionamento rotativo
Por tecla
Normalmente encontramos a indicação ON (ligado) e OFF (desligado).
Quando o disjuntor desarma automaticamente a alavanca de
acionamento vai para a posição desligado.
Relé eletromagnético
Elemento sensor de curto-circuito. Quando uma determinada corrente
circula pela bobina, o induzido é atraído e inicia-se uma ação de
desengate através de acoplamento mecânico, fazendo com que os
contatos principais se abram interrompendo o circuito
instantaneamente. O ponto de atuação desta proteção em alguns
disjuntores pode ser ajustado.
Relé térmico
Elemento sensor de sobrecarga. Composto por elemento bimetálico,
que consiste de duas tiras soldadas de metais, que tem diferentes
coeficientes de dilatação. Isto é, um metal é mais sensível às variações
de temperatura que o outro, dilatando-se mais. O calor liberado por uma
corrente excessiva, sobrecarga, fará com o que todo o elemento se
curve, esta deflexão das lâminas será suficiente para liberar o engate
disparando o disjuntor. Ao passo que o valor da sobrecarga aumenta o
tempo de desarme diminui. O relé térmico pode ser regulado de acordo
com a corrente nominal do circuito que ele está protegendo.
Relé de subtensão
Conhecido como bobina de mínima tensão. Desliga ou impede que a
chave disjuntora seja ligada, quando ocorrer queda ou falta de tensão.
Um valor de tensão entre 40% e 60% do nominal impedirá que os
contatos móveis e fixos travem na posição ligado.
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SENAI-PE
Faixa de atuação
Instantânea
Curva B 3 In a 5 In Linha extensa e carga sensíveis ou
eletrônicas.
Curva C 5 In a 10 In Iluminação, eletrodomésticos em geral.
Curva D 10 In a 20 In Cargas genéricas e cargas com corrente
elevada de fechamento.
Disjuntor-Motor
Pode ter montagem em cofre*. Pode ter comando na porta do painel. Pode
trabalhar associado diretamente a contatores e a relés de sobrecarga.*
Podem ser fixados em trilho de 35mm ou através de parafusos. Os
parafusos de ligação elétrica são normalmente do tipo imperdível. Podem
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SENAI-PE
MOTORES ELÉTRICOS
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SENAI-PE
II. Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não pode haver danos
ao relé de sobrecarga ou em outras partes, com exceção de leve fusão dos contatos do
contator e estes permitam uma fácil separação sem deformações significativas.
II. Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não pode haver danos
ao relé de sobrecarga ou em outras partes, com exceção de leve fusão dos contatos do
contator e estes permitam uma fácil separação sem deformações significativas.
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SENAI-PE
MOTORES MONOFÁSICOS
Princípio de Funcionamento
• Os motores de 2 terminais são construídos para funcionar em uma tensão apenas 110
ou 220V e não permitem inversão de rotação;
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SENAI-PE
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SENAI-PE
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SENAI-PE
Obs.: Os motores elétricos podem ser fixados pela base, como se vê na figura
anterior, ou através de flange, como se vê a seguir.
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SENAI-PE
Ex.: motor trifásico 6 terminais, 220/380V. Este motor pode ser ligado numa
rede trifásica com tensão de linha (fase a fase) igual a 220V com ligação
(fechamento) em triângulo ou com tensão de linha de 380V, com ligação
estrela.
6 4 5
1 2 3
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SENAI-PE
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SENAI-PE
Corrente nominal
É a corrente absorvida quando o motor funciona à potência nominal, sob
tensão e freqüência nominais. Quando o motor tem várias tensões, duas por
exemplo, a maior tensão está relacionada com a menor corrente e vice-versa.
Obs.:
A lei de Ohm diz que tensão e corrente são diretamente
proporcionais, porém a afirmação de que a maior tensão está
relacionada com a menor corrente na placa de um motor e vice -
versa, parece ser uma contradição, vamos analisar.
57
SENAI-PE
120. f
ηs =
p
Velocidade assíncrona do rotor, valor encontrado na placa.
A velocidade assíncrona é um pouco menor que a velocidade síncrona, pois o
campo girante não possui matéria não possuindo inércia, enquanto o rotor
possui matéria girando um pouco mais lento. Esta diferença entre as duas
velocidades é conhecida como Escorregamento (s).
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SENAI-PE
A WEG fabrica seus motores podendo suportar uma sobrecarga de até 60%
sobre o nominal, durante até 15 segundos.
Regime de Serviço
Categoria N
Com conjugado de partida normal e corrente de partida normal, constituem a
maioria dos motores encontrados no mercado. São utilizados para
acionamento de cargas normais tais como bombas, máquinas operatrizes e
ventiladores.
Categoria H
Com alto conjugado de partida e corrente de partida normal. Usados para
cargas que exigem maior conjugado na partida, como peneiras,
transportadores, carregadores, cargas com alta inércia, britadores, etc.
Categoria D
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal, com velocidade nominal
mais baixa que das categoria anteriores. Usados em prensas excêntricas e
máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos; em
elevadores e em cargas que necessitam de conjugado de partida muito alto e
corrente de partida limitada.
Ip/In
Fator multiplicador da corrente nominal que indica a corrente na partida. Par
vencer a inércia e iniciar o movimento acelerando até a velocidade nominal, o
motor de indução solicita à rede de alimentação uma corrente superior a
corrente nominal. Para se conhecer o valor da corrente de partida, basta
multiplicar a corrente nominal pelo Ip/In.
Ex.: Ip/In = 7
In = 15A Ip = 15 x 7 = 105 A
60
SENAI-PE
Letra código
Também chamada de código de partida, é a indicação padronizada, através de
uma letra, da corrente de rotor bloqueado do motor. A letra código fornece um
valor numérico a partir de uma tabela, substituindo na fórmula abaixo, teremos
a corrente de partida.
61
SENAI-PE
MOTORES TRIFÁSICOS
62
SENAI-PE
Dahlander. As duas
velocidades devem ser
comparadas considerando as
velocidades síncronas, ou
seja, do campo magnético.
O enrolamento Dahlander
permite duas velocidades e
o segundo permite mais
uma velocidade.
A existência de dois
terminais com número dois
no enrolamento Dahlander,
permite que o segundo
enrolamento seja usado
sem que o Dahlander fique
sobre aquecido.
Quando um enrolamento está sendo usado o outro tem que ter seus terminais
abertos e isolados.
63
SENAI-PE
CONTATOR
Contatores de força
Responsáveis pela conecção do motor à rede de alimentação.
Contatores auxiliares
Usados para fins de comando, intertravamento e sinalização.
64
SENAI-PE
Contato Principal
Identificação
São numerados de acordo com a norma DIN EN 50011.Os terminais de
entrada 1, 3 e 5 voltam-se para a rede (fonte) enquanto os terminais de saída
2, 4 e 6 voltam-se para o motor (carga).
65
SENAI-PE
Bobina
Componente responsável pela formação do campo eletromagnético que atrai o
núcleo móvel. Seus terminais de alimentação são identificados por A1 e A2.
Contato Auxiliar
66
SENAI-PE
TIPOS
67
SENAI-PE
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
68
SENAI-PE
Contatos Principais
Existem diferentes formas de construção do contato fixo e móvel e da câmara
de extinção do arco voltaico, conforme a carga de serviço nominal de um
contator. O final da vida elétrica dos contatos principais, dá-se quando as
pastilhas de prata dos mesmos têm seu volume reduzido a 1/3 do inicial. Faz-
se necessária, então, a substituição dos mesmos. Existem fabricantes que
incorporam no contator um sinalizador visual do estado do contato para
programações de manutenção preventiva e/ou corretiva.
Contatos Auxiliares
Existem a partir de 6 A a 10 A, dependendo da categoria de emprego. Deve-se
alertar para um aspecto importante: não devem ser feitas modificações na
estrutura do contator. No caso dos contatos auxiliares, modificações de um 11
(1NA + 1NF) para 22 (2NA + 2NF) afetará consideravelmente a operação do
contator, devido ao maior número de molas, comprometendo sensivelmente o
contator no que se refere 1a vida elétrica e mecânica. Também surgirão
problemas na substituição dos contatos por outros não originais.
SISTEMA DE ACIONAMENTO
Acionamento CA
69
SENAI-PE
Acionamento CC
APLICAÇÃO
70
SENAI-PE
CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Categoria de emprego:
Determinam as condições de ligação e interrupção da corrente nominal de
serviço e da tensão nominal de serviço correspondente parra a utilização
normal do contator, nos mais diversos tipos de aplicação, para CA ou CC.
Limites de temperatura:
Os contatores são projetados e construídos, para operar em uma faixa de
temperatura ambiente, normalmente de – 200 c a + 550 C, porém deve-se
consultar o catálogo dos fabricantes.
Vibrações:
Sob vibração e impactos violentos, os contatores podem apresentar
modificações em seu estado de operação, devendo pois, serem instalados
sobre superfície rígida.
Altitude:
Com o aumento da altitude, há uma diminuição da densidade do ar, influindo
na tensão disruptiva do mesmo e conseqüentemente, na tensão e corrente de
serviço, assim como na capacidade de dissipação de calor (resfriamento do
contator).
A norma IEC 158 determina que a altitude local de instalação não deve exceder
a 2000m. já a NBR 6808, relativa a Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa
Tensão, em razão da gama de equipamentos envolvidos nestas instalações,
limita a altitude inicialmente em 1000m e em seguida apresenta uma tabela
com fatores de correção para uso em locais com altitudes acima de 1000m.
Índice de Proteção:
As normas IEC 34-5 e ABNT-NBR 6146 definem os graus de proteção dos
equipamentos elétricos por meio das letras características IP (índice de
proteção) seguidas por dois algarismos.
71
SENAI-PE
72
SENAI-PE
Posição de montagem:
Os contatores normalmente devem ser montados sobre parede vertical. No
entanto admitem-se inclinações que variam de acordo com o tipo do contator e
sua fabricação. Inclinações diferentes das especificadas causam a redução da
vida elétrica. Quanto ao aspecto mecânico, pode ocorrer mau funcionamento
em contatores maiores. A figura abaixo mostra contatores e suas posições de
montagem para um determinado tipo de fabricante.
ACESSÓRIOS
Bloco acoplável ao contator com contatos auxiliares que podem ser encaixados
frontal ou lateralmente no contator. Estes blocos podem ser encontrados com
1, 2 ou 4 contatos auxiliares, de vários tipos (1NA + 1NF, 2NA + 1NF,
4NA,etc.).
73
SENAI-PE
74
SENAI-PE
Módulo de Interface
Intertravamento Mecânico
75
SENAI-PE
Alguns fabricantes têm um sistema realizado através de uma trava, sendo que
os dois contatores que compõem o conjunto, são unidos através da soldagem
dos grampos de fechamento dos mesmos.
Peças de Reposição
Bobinas
São encontradas em diversos níveis de tensão em CA (12V, 24V, 48V, 120V,
220V, 380V, 440V e 600V) ou em CC (12V, 24V, 48V, 125V, 220V, 440V e
600V), dependendo do fabricante.
Jogo de contatos
A partir de determinados níveis de corrente os contatos dos contatores podem
ser substituídos quando do seu desgaste excessivo. Podem ser trocados os
contatos fixos assim como os móveis.
76
SENAI-PE
77
SENAI-PE
Faiscamento Excessivo
Contator Zumbe
• Corpo estranho no entreferro;
• Anel em curto-circuito quebrado;
• Bobina com tensão ou freqüência errada;
• Superfície dos núcleos, móvel e fixo, sujas ou oxidadas, especialmente
após longas paradas.
• Fornecimento oscilante de tensão no circuito de comando;
• Quedas de tensão durante a partida de motores.
78
SENAI-PE
Fusíveis de força
Dispositivos de proteção contra curto circuito e seletivamente (em combinação
com relé de sobrecarga) contra sobrecargas de longa duração, em circuitos de
força.
Fusíveis de comando
Usados na proteção contra curto circuito e seletivamente (em combinação com
relé de sobrecarga) contra sobrecargas de longa duração, em circuitos de
comando.
79
SENAI-PE
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
80
SENAI-PE
81
SENAI-PE
• contato tipo reversor ou de dois contatos separados 1NA +1NF, por onde
circula a corrente de comando (alimentação da bobina do contator);
• botão de regulagem tipo came através do qual é feito o ajuste de corrente;
• botão de rearme que tanto pode ser acionado manualmente como pode ser
fixado em posição de rearme automático através de dispositivo de trava;
• bimetal de compensação de temperatura que proporciona ao relé operar, de
–20 a 600 C, sobre uma mesma curva de desarme. Este bimetal desloca-se
conforme a temperatura ambiente de forma favorável à regulagem do came.
• posição de descanso
• sobrecarga tripolar
• sobrecarga bipolar
82
SENAI-PE
Identificação
São numerados de acordo com a norma DIN EN 50011.Os terminais de
entrada 1, 3 e 5 voltam-se para a rede (fonte) enquanto os terminais de saída
2, 4 e 6 voltam-se para o motor (carga), isto para os contatos de potência.
São identificados por números de dois dígitos de acordo com a norma,
respeitadas mesmas determinações dos contatos auxiliares empregados em
contatores.
Nota: este tipo de contato ao lado, é chamado contato tipo reversor onde existe
um terminal comum (95) e os demais para comutação.
83
SENAI-PE
Se este valor de nível não for atingido, quando de uma partida muito longa ou
anormalmente longa, uma temporização efetua a passagem “de estrela” para
“triângulo” após um tempo regulado sobre o módulo, de 1 a 30 segundos. Esse
funcionamento será sinalizado por um LED vermelho, na parada do motor.
84
SENAI-PE
Nesse caso de comutação forçada, é necessário, para dar uma nova partida,
descarregar o motor para corrigir o defeito, e rearmar o relé de proteção.
CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Temperatura Ambiente
Segundo a norma VDE 0660 – parte 104, um relé térmico de sobrecarga deve
ser capaz de trabalhar numa faixa de - 50 C a + 400 C. Alguns fabricantes
estendem esta faixa para –200 C a 600 C, valores referidos à umidade relativa
do ar a 50%. Deve-se consultar o catálogo dos fabricantes.
Compensação de Temperatura
Os relés são montados com bimetais de compensação, a fim de evitar a
influência da variação da temperatura ambiente sobre as características de
desarme do relé.
Posição de Montagem
Os relés são fixados em paredes verticais, na posição de emprego de acordo
com o catálogo do fabricante, porém, de uma maneira geral, inclinações de até
22,50 são admissíveis para todos os lados.
Acessórios
Base de Fixação
Permite a fixação individual do relé tanto em trilhos suportes como por
parafusos.
85
SENAI-PE
Garras de Acoplamento
Necessários para o acoplamento aos contatores.
Características de Operação
Característica da Rede
De modo geral os relés são apropriados para instalações com freqüências de
rede entre 0 Hz (CC) a 400 Hz, com exceções dos relés acoplados com TC’s,
que devem ser aplicados apenas para 60 Hz. A influência da freqüência, nessa
faixa , sobre os valores de desarme pode ser desprezada. O maior valor de
tensão admissível para o relé é sua tensão nominal de isolação.
Número de Manobras
A correta proteção de um motor com relé de sobrecarga
é garantida para operação contínua ou uma freqüência
de manobras de até 15 manobras por hora. Após cada
manobra os bimetais do relé deverão resfriar
(temperatura ambiente), voltando à posição original
(repouso).
86
SENAI-PE
Relés de tempo
São temporizadores para controle de tempo de curta duração. Podem ser ao
repouso ou ao trabalho; eletrônicos, eletromecânicos ou pneumáticos.
Normalmente possuem contato reversível
NC – 15
NF – 16
NA - 18
87
SENAI-PE
88
SENAI-PE
Relé especial usado para temporizar a chave de partida estrela triângulo, daí o
nome. Possui dois circuitos de temporização, um de tempo ajustável
normalmente até 30 segundos, para a etapa estrela, e outro de tempo fixo
normalmente 100 ms, para a comutação triângulo.
Transformador de comando
Tem como objetivo principal compatibilizar a tensão da rede com a tensão de
comando. Normalmente o comando tem nível baixo de tensão por medida de
segurança. A norma, assim como a experiência de campo, recomendam 220V.
O trafo isola eletricamente o circuito de comando do principal. Com esta prática
o circuito de comando estará isento de qualquer anomalia (curto-circuito,
sobrecarga) do circuito de força.
Autotransformador de partida
São aplicados em chaves de partida compensadora para permitir a redução da
tensão de alimentação e com isto a corrente de partida dos motores.
Sequencímetro ou Fasímetro
Elemento utilizado para monitoração da seqüência de fase em motores
trifásicos, detectando qualquer inversão na seqüência das fases R, S e T.
89
SENAI-PE
1. Termistores - PTC
São dispositivos feitos de material semicondutor que, para um determinado tipo
de temperatura sofrem variação brusca no valor da sua resistência.
Relé de proteção PTC
Usado para proteção térmica de motores que usam um dispositivo PTC como
sensor.
2. Termostatos
Instalados entre as espiras do motor, sempre no lado oposto ao ventilador. Seu
princípio de funcionamento baseia-se na deformação de lâminas bimetálicas
com o calor.
MECANISMO DE ACIONAMENTO
Podem ser:
Manuais
Onde a responsabilidade do acionamento é toda do operador.
90
SENAI-PE
Mecânicos
A responsabilidade do acionamento é devido ao contato mecânico da máquina
ou material sólido sob contato mecânico no cabeçote deste dispositivo. Os
elementos usados neste tipo de acionamento são as chaves tipo fim de curso e
os microswicht (fins de curso de pequeno porte).
Eletrônicos
Na presença de corpos próximos aos sensores, estes comutam seus contatos
que serão utilizados no comando ou proteção do circuito. Os sensores mais
utilizados são:
Controladores de Nível
Utilizados no acionamento indireto de motores através
de contatores ou acionando diretamente motores de
pequenas potências.
91
SENAI-PE
Partida Direta
Consiste na ligação do motor diretamente à rede de alimentação sob tensão
plena. Neste caso, o motor parte com seu valor de conjugado nominal e
corrente de partida elevado. Sempre que possível, o tipo de partida deve ser
direta, já que o motor foi projetado para estas condições (corrente e tensões
nominais).
92
SENAI-PE
93
SENAI-PE
Diagrama de Força
Partida Direta
380V - 3 - 60 Hz R
S
T
F1 F2 F3
FT1
T1(2) T2(4) T3(6)
94
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave de Partida Direta
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13
B1 K1
14 14
A1
K1
A2
95
SENAI-PE
96
SENAI-PE
Diagrama de Força
Chave Reversora TRIFÁSICA
380V - 3 - 60 Hz R
S
T
F1 F2 F3
L1 L2 L3
FT1
T1 T2 T3
M
3
97
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave Reversora
(com parada)
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 13 13
B1 K1 B2 K2
14 14 14 14
21 21
K2 K1
22 22
A1 A1
K1 K2
A2 A2
98
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave Reversora
(automática)
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
13 13 13 13
B1 K1 B2 K2
14 14 14 14
21 21
B2 B1
22 22
21 21
K2 K1
22 22
A1 A1
K1 K2
A2 A2
99
SENAI-PE
Diagrama de Força
Chave Reversora MONOFÁSICA
220V - 1 - 60 Hz N
F1
K1 K2
T1(2) T2(4) T3(6) T1(2) T2(4) T3(6)
L1 L2 L3
FT1
T1 T2 T3
1 5 2 1 6 2
F F
4
1
6
M
3
2
3
5 3 6 4 3 5 4
N N
K1 K2
Observação:
Motores monofásicos com capacitor de partida, só podem reverter com
parada, pois o capacitor que possibilita a reversão, quando o motor está em
velocidade nominal, está desconectado do circuito elétrico.
100
SENAI-PE
6
4
2
1
101
380V - 3 - 60 Hz R
S
T
F1 F2 F3 F4 F5 F6
L1 L2 L3 L1 L2 L3
Motor Dahlander
Diagrama de Força
102
SENAI-PE
FT1 FT2
T1 T2 T3 T1 T2 T3
MENOR VELOCIDADE 2
1
3
4
M 5
3 6
MAIOR VELOCIDADE
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Motor Dahlander - Manual
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
95
FT2
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
21 21
B1 B2
22 22
13 13 13 13
B2 K1 B1 K3
14 14 14 14
21 21
K2 K1
22 22
21 43
K3 K2
22 44
A1 A1 A1
K1 K2 K3
A2 A2 A2
103
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Motor Dahlander - Automático
(relé de tempo em trabalho (on delay) pneumático)
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
95
FT2
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 13 67 13
B1 K1 K4 D1 K2
14 14 14 68 14
21 21
K2 K1
22 22
55 21 43
D1 K3 K2
56 22 44
A1 A1 A1 A1
K1 K4 D1 K2 K3
A2 A2 A2 A2
104
SENAI-PE
Partida Estrela-Triângulo (Y )
da corrente nominal.
Apropriado para máquinas com conjugado resistente de partida até 1/3 do
conjugado nominal de partida do motor, isto é, a carga que deve ser acionada
pelo motor deve ter, no máximo, um “peso” na ponta do eixo até 1/3 do
conjugado do motor. Na prática este tipo de chave deve ser aplicado em
máquinas que partem em vazio ou com carga muito pequena na ponta do eixo.
Além do que foi dito antes a chave estrela triângulo só pode ser aplicada a
motores com no mínimo seis terminais e com a menor tensão de placa igual a
tensão trifásica da concessionária local.
105
SENAI-PE
Deve-se ter muito cuidado na passagem de estrela para triângulo, pois uma
comutação em velocidade abaixo de 80% da nominal irá acarretar uma
corrente muito alto, podendo atingir um valor próximo da corrente em partida
direta, eliminando o objetivo da chave que é reduzir o pico de corrente na
partida.
IL = IN
IL
I∆ =
3
IN
I∆ = I K1 = I K 2 = = 0 ,58.I N
Como 3
U N UN. 3
Z= =
IN IN
3
UN UN
IY = 3 = 3 = I N = 0 ,33.I
N
Z UN . 3 3
IN
I K 3 = 0 ,33.I N
106
SENAI-PE
Corrente de partida:
Ip
I p = .I N .0 ,33
IN
Contator C1 = C2:
0,58.In . = 0,58 . 5 = 2,9 A
Tensão de bobina 220 V
2 NA + 2 NF
regime de trabalho AC3.
107
SENAI-PE
Contator C3:
0,33 In = 0,33 . 5 = 1,65 A
Tensão de bobina 220 V
2 NA + 2 NF
regime de trabalho AC3.
108
380V - 3 - 60 Hz R
S
T
F1 F2 F3
L1 L2 L3
109
SENAI-PE
FT1
T1 T2 T3
2 3
1
4
tp <= 15s
M 5
3 6
Diagrama de Força
( configuração leve )
Partida Estrela-Triângulo
Diagrama de Comando
Chave Estrela - Triângulo
(relé eletrônico - ao trabalho)
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13
B1 K1
14 14
21 21
13
K2 K3 K3
22 14 22
15
D1
18 16
A1 A1 A1 A1
K3 D1 K1 K2
A2 A2 A2 A2
estrela triângulo
110
380V - 3 - 60 Hz R
S
T
L1 L2 L3
( configuração pesada )
regulagem de FT1 = In
Partida Estrela Triângulo
FT1
T1 T2 T3
111
SENAI-PE
R.F.F. K1 K2 K3
T1(2) T2(4) T3(6) T1(2) T2(4) T3(6) T1(2) T2(4) T3(6)
2 3
1
4
M 5
3 6
SENAI-PE
K3
L3(5)
T3(6)
L2(3)
T2(4)
T1(2)
L1(1)
Diagrama de Força
Partida Estrela Triângulo
( configuração extra-pesada )
FT1
K2
L3(5)
T3(6)
L3
T3
L2(3)
T2(4)
L2
T2
T1(2)
L1(1)
L1
T1
R
S
T
K1
F1 F2 F3
L3(5)
T3(6)
5
6
4
3
L2(3)
T2(4)
- 60 Hz
M
3
2
T1(2)
L1(1)
1
380V - 3
tp > 40s
regulagem de FT1 = 0,58 In
(partida sem proteção contra sobre carga)
R.F.F.
112
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave Estrela - Triângulo
(com relé estrela - triângulo)
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 13 43 25 13
B1 K1 K3 K1 D1 K2
14 14 14 44 28 26 14
15
D1
18 16
21 21
K2 K3
22 22
A1 A1 A1 A1
D1 K3 K1 K2
A2 A2 A2 A2
N
relé relé
contato estrela contato triângulo
113
SENAI-PE
R 380V - 3 - 60 Hz
S Diagrama de Força
T
Partida Estrela-Triângulo
(com reversão)
F1 F2 F3
L1 L2 L3
L1(1) L2(3) L3(5) L1(1) L2(3) L3(5)
FT1 K3 K4
T1(2) T2(4) T3(6) T1(2) T2(4) T3(6)
T1 T2 T3
2 3
1
5
M 4
3 6
114
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave Estrela-Triângulo c/Reversão
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 13 13
B1 B2 K1 K2
14 14 14 14
21
K3
22
13
K4
14
21 21
B2 B1
22 22
15 31 21 21 21
D1 K3 K2 K1 K4
18 16
32 22 22 22
A1 A1 A1 A1 A1
K4 D1 K1 K2 K3
A2 A2 A2 A2 A2
N
ESTRELA REVERSÃO TRIÂNGULO
115
SENAI-PE
PARTIDA COMPENSADORA
Transformador de Potência
116
SENAI-PE
b) Número de Fase:
• Monofásico;
• Trifásico.
c) Função:
• Elevador;
• Interligação;
• Abaixador;
• Distribuição.
d) Tipo de Isolamento:
• Seco;
• Líquido Isolante.
e) Tipo de Refrigeração:
• Forçada;
• Natural.
f) Quantidade de Enrolamento:
• Dois Enrolamentos;
• Três Enrolamentos;
• Multi – Enrolamentos.
117
SENAI-PE
TRANSFORMADOR IDEAL
N 1.dϕ
V1 = E 1 = (1)
dt
Desde que nenhuma dispersão ocorre neste núcleo, o mesmo fluxo estará
concatenado com as N2 espiras do enrolamento secundário, produzindo neste
uma tensão induzida E2, igual à tensão nos terminais do secundário V2, dada
por:
N 2.dϕ
V2 = E2 = (2)
dt
V1 N 1
= (1)
V2 N 2
118
SENAI-PE
COMPONENTES PRINCIPAIS
Núcleo
O núcleo é constituído de uma grande quantidade de chapas de ferro - silício
de grãos orientados montadas em superposição. As chapas de ferro – silício
são ligas que contem cerca de 5% de silício, cuja função é reduzir as perdas
por histerese, além de atenuar as correntes parasitas pelo aumento da
resistência elétrica.
Enrolamentos
São constituídos dos Enrolamentos de Alta Tensão (AT) – muitas espiras de fio
fino, alta resistência e baixa corrente, e Enrolamentos de Baixa Tensão (BT) –
poucas espiras de fio grosso, baixa resistência e alta corrente. Os fios
normalmente são de cobre eletrolítico, isolados com esmalte, fitas de algodão
ou papel especial. São enrolados em forma de bobinas cilíndricas, que são
dispostas coaxialmente nas colunas do núcleo, em ordem crescente de tensão.
Trafo de Comando
Tem como objetivo principal compatibilizar a tensão da rede com a tensão de
comando. A norma, assim como a experiência de campo, recomendam 220V.
O trafo isola eletricamente o circuito de comando do principal. Com esta prática
o circuito de comando estará isento de qualquer anomalia (curto-circuito,
sobrecarga) do circuito de força.
119
SENAI-PE
Dimensionamento
120
SENAI-PE
Exemplo:
Calcular o transformador de comando para uma chave estrela-triângulo de um
motor de 300 CV – 380 V – 60Hz.
Pp 1386
FP = .100 = .100 = 22 ,4%
Sp 6200
Conclusão:
Para atender as duas condições será escolhido o trafo de comando de 1500
VA, 380V / 220 V – 60Hz.
Percentual do Cp
Derivação do Percentual da Ip nos Percentual da Ip nos
(conjugado de
autotrafo bornes do motor bornes do autotrafo
partida)
50% 50% 25% 25%
65% 65% 42% 42%
80% 80% 64% 64%
122
SENAI-PE
Autotransformador
123
SENAI-PE
Contator K1
I K1 = IN
Contator K2
Vamos considerar Z constante
VN
Z=
IN
com tensão reduzida pelo auto trafo temos:
K .VN
Z' =
IS
Como temos Z = Z’ vêm:
VN K .VN
= ⇒ I s = K .I N
IN IS
PS = VS .I S PPR = VPR .I PR
VS = K .V N VPR = V N
I S = K .I N I PR = I k 2
Contator K3
Ik3 = IS - IPR
124
SENAI-PE
Obs.:
Na tabela verifica-se que o maior valor para o contator K2 encontra-se quando
usamos o maior tap, porém o maior valor para o contator K3 encontra-se
quando usamos o menor tap.
Sendo assim para que possamos usar os mesmos contatores para qualquer
tap do autotrafo, deveremos dimensionar o contator K2 para o maior tap
enquanto o contator K3 será dimensionado para o menor tap,
independentemente do tap que se pretenda utilizar.
K1 = In . 1,15
K2 = (K2 .In) .1,15 (usar o maior tap do autotrafo)
K3 = (K – K2) .1,15 (usar o menor tap do autotrafo)
FT1 = In
Fusíveis
Corrente de partida:
A redução de corrente de partida é proporcional ao quadrado da redução de
tensão (K).
I
I p = p .I N .K 2
IN Devemos considerar o maior tap disponível no autotrafo
para habilitar a chave para atuar em qualquer situação permitida pelo autotrafo.
125
SENAI-PE
Ex.: Motor trifásico, 380V / 60Hz; 3CV; 5 A; Ip / In = 7,5; 5 segundos para partir.
Dimensionar a chave de partida compensadora. Categoria de funcionamento
AC3. TAP´s de 0,65 e 0,80.
Contator C1: In = 5 A
Tensão de bobina 220 V - 2 NA + 2 NF
regime de trabalho AC3.
126
SENAI-PE
Autotransformador
Tensão 380V – trifásico / 60Hz
Potência de 3 CV
5 partidas em uma hora, cada partida durando 10 segundos
Tap´s de 0,65 e 0,80
a) Estrela Triângulo
Vantagens:
• menor custo;
• número de manobras praticamente ilimitado;
• dimensões reduzidas;
• corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3.
Desvantagens:
• aplicável somente a motores de 6 bornes, ou mais;
• a tensão TRIFÁSICA da rede deve coincidir com a tensão triângulo do
motor, ou seja, com a menor tensão de placa;
• com a redução de corrente, ocorre redução do conjugado de partida para
1/3;
• o motor deve ser acelerado em estrela até cerca de 90% da rotação para
haver comutação, caso contrário ocorrerá no momento da comutação um
novo pico de corrente quase igual ao de uma partida direta.
b) Compensadora
Vantagens:
• para o TAP de 65% a corrente na linha é praticamente a mesma da chave
estrela triângulo mas na comutação o motor não é desligado devido à
reatância do autotransformador;
• existe possibilidade de se variar o TAP de acordo com a exigência da
carga, oferecendo vantagem nas partidas longas.
Desvantagens:
• mais cara que a estrela triângulo devido ao auto-trafo;
• maior pelo mesmo motivo;
• número de manobras limitado devido ao aquecimento do auto-trafo.
127
SENAI-PE
Obs.:
Como se vê no diagrama de força, o TAP de 100% da tensão no auto-trafo
deve ser conectado ao contator C2 e o TAP de percentual “X” deve ser
conectado ao contator C1.
Se esta ligação for feita ao contrário, ou seja, se ao contator C1 ligarmos o
TAP de 100% e ao contator C2 ligarmos o TAP de percentual “X”,
TRANSFORMAREMOS O AUTO-TRAFO ABAIXADOR EM UM AUTO-
TRAFO ELEVADOR.
Isto causará uma sobretensão que poderá danificar o auto-trafo e até o
motor.
128
380V - 3 - 60 Hz R
S
T
F1 F2 F3
129
SENAI-PE
100%
L1 L2 L3
FT1 80%
T1 T2 T3
60%
0%
M
3
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave Compensadora
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 13
B1 K2 K1
14 14 14
21 21
13
K1 K3 K3
22 14 22
31
15
D1 K1
32
18 16
A1 A1 A1 A1
K3 D1 K2 K1
A2 A2 A2 A2
130
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Chave Compensadora c/Reversão
com relé eletrônico
F 220V - 60Hz - 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
43 43
B0 K4 K5
22 44 44
21 21
13 13 13 13 43
B1 K5 K1 K2 K1 K2
22 14 14 22
21 14 14 44
13 13 13
K4 B2 K3
14 14 22 14
21 21 15 31 21
K5 K4 D1 K1 K3
22 22 18 16 32 22
A1 A1 A1 A1 A1 A1
K4 K5 K3 D1 K2 K1
A2 A2 A2 A2 A2 A2
131
SENAI-PE
132
SENAI-PE
Vantagens:
• redução do pico de corrente no instante da partida, sem perda significante
de conjugado;
• aciona máquinas com velocidade ajustável.
Desvantagens:
• custo maior de instalação e manutenção;
• curto circuito neste tipo convencional de motor é maior que no motor de
indução ;
• possui menor rendimento, pois dissipa muita energia na forma de calor.
133
SENAI-PE
134
SENAI-PE
F1 F2 F3
L1 L2 L3
FT1
T1 T2 T3
R1 R2 R3
L1(1) L2(3) L3(5)
K3
T1(2) T2(4) T3(6)
R4 R5 R6
L1(1) L2(3) L3(5)
K4
T1(2) T2(4) T3(6)
R7 R8 R9
135
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Aceleração Rotórica
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
(ENDEREÇAMENTO POR LINHA)
B0
22
13 13 15 13 15 13 15 13
B1 K1 D1 K4 D2 K3 D3 K2
2 4 6
14 1 14 18 3 14 18 5 14 18 7 14
16 16 16
21 21 21
K4 K3 K2
3 5 7
22 22 22
A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1
K1 D1 K4 D2 K3 D3 K2
A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2
N
1 2 3 4 5 6 7 8
NA NF NA NF NA NF NA NF NA NF NA NF NA NF NA NF
2 --- 3 3 4 2 5 5 6 4 7 7 8 6
136
SENAI-PE
137
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Frenagem por Contra Corrente
( Partida Direta )
relé de tempo pneumático ao repouso
F 220V - 60Hz- 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 57
B1 K1 D1
14 14 58
21 21
K2 K1
22 22
A1 A1
K1 D1 K2
A2 A2
FRENAGEM
138
SENAI-PE
Retificação CA/CC
p n
139
SENAI-PE
semiciclo
tensão retificada
ciclo
f
A frenagem por corrente retificada obedece a fórmula n = 120. , onde “ f ” é a
p
freqüência de trabalho da máquina e “ p ” é o número de polos, tendo “ η “
como velocidade em rpm. Como a freqüência CC é zero, substituindo na
fórmula teremos velocidade zero, ou seja, máquina parada.
Vale salientar que a aplicação de CC no estator da máquina tem que ocorrer
por um tempo limitado, pois a freqüência zero diminui a impedância (tipo de
resistência característica de circuitos indutivos), esta diminuição de resistência
significa aumento de corrente e decorrente aquecimento da máquina.
140
SENAI-PE
Frenagem CC
120. f
ηs =
p
Obs.: Este sistema de freio pode ser aplicado a qualquer chave magnética.
141
N 380V - 3 - 60 Hz N
R
S
T
F1 F2 F3 F4
142
SENAI-PE
L1 L2 L3
L1(1) L2(3) L3(5)
FT1 K3
T1(2) T2(4) T3(6)
T1 T2 T3
Diagrama de Força
Frenagem por Corrente Retificada
M
3
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Frenagem por Corrente Retificada
( Partida Direta )
relé de tempo eletrônico ao trabalho
F 220V - 60Hz- 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21 13 13
B0 K3
22 14 14
13 13
B1 K1
14 14
15
D1
18 16
21
43
K2 K3
22 44
A1 A1 A1 A1
K1 D1 K3 K2
A2 A2 A2 A2
FRENAGEM CC
143
SENAI-PE
Diagrama de Comando
Frenagem por Corrente Retificada
( Partida Direta )
relé de tempo pneumático ao repouso
F 220V - 60Hz- 1
F21
95
FT1
97 96
11
RFF
14 12
21
B0
22
13 13 57 13
B1 K1 D1 K2
14 14 58 14
21 21
K2 K1
22 22
A1 A1 A1
K1 D1 K2 K3
A2 A2 A2
FRENAGEM CC
144
SENAI-PE
Características da Chave
Aplicações
145
SENAI-PE
1. Controle em tensão
2. Controle em conjugado (TCS)
1. Controle em tensão
2. Controle em conjugado
146
SENAI-PE
Aplicações
- Bombas e ventiladores,
- Extrusoras,
- Misturadores,
- Máquinas têxteis,
- Máquinas de processamento de madeira,
- Máquinas de empacotamento,
- Centrífugas,
- Máquinas ferramentas,
147
SENAI-PE
BIBLIOGRAFIA
Chaves de Partida
Koblitz parceria com SENAI
Conversor de Freqüência
CEFET – PE
Diagramas de Ligação
Walfredo Schmidt
148
SENAI-PE
ANEXOS
149
SENAI-PE
150
CURVAS CARACTERÍSTICAS – “NH”
151
SENAI-PE
SENAI-PE
152
SENAI-PE
C HAV ES FI M DE CU R SO
153
SENAI-PE
C U R V A
Conjugado x Velocidade
de diferentes categorias
154
SENAI-PE
155
SENAI-PE
TERMINAL PRÉ-ISOLADO
Fabricado em cobre eletrolítico com acabamento estanhado e
isolação em PVC.
Nessa linha temos diversas cores e tamanhos para facilitar a
conexão.
DIÂMETRO DA FURO
2
PRÉ-ISOLADOS TIPO DE FIXAÇÃO EM mm CABO
OU
DO PINO
3,4,5,6,8,10 0,25 à 1,0mm2
FORQ
3,4,5 2
(FORQUILHA) 1,1 à 2,5mm
10 2,6 à 6,0mm2
2
0,75mm
2
1,0mm
2
1,50mm
PINO
TUBULAR 2,50mm2
2
4,0mm
2
6,0mm
156
SENAI-PE
TERMINAL PRÉ-ISOLADO
LARGUARA DA BASE
PRÉ-ISOLADOS TIPO CABO
2
0,25 à 1,0mm
0,25 à 1,0mm2
2
FEMEA 6,3 1,1 à 2,5mm
2,6 à 6,0mm2
2
0,25 à 1,0mm
MACHOISOLAÇÃO 6,3
2
0,25 à 1,0mm
FEMEAISOLAÇÃO 6,3
TERMINAIS À COMPRESSÃO
157
SENAI-PE
Zona A
• O motor deverá desempenhar sua função principal continuamente
(assegurar o seu conjugado nominal);
• O motor terá desvios em suas características de desempenho à
tensão e freqüências nominais (rendimento, fator de potência, etc.);
• Haverão elevações de temperatura superiores àquelas a tensão e
freqüência nominais (podem exceder em aproximadamente 10K os
limites especificados pela norma);
Zona B
• O motor deverá desempenhar sua função principal (assegurar o
seu conjugado nominal);
• O motor terá desvios em suas características de desempenho à
tensão e freqüências nominais, superiores àquelas da zona “A”;
• Existirão elevações de temperatura superiores àquelas a tensão e
freqüência nominais e superiores às da zona “A”;
158
SENAI-PE
perigoso.
• Partir, ligar, pulsar • Partida de um ou mais motores.
• Partir unidades de uma máquina.
Verde
• Operação por pulsos.
ou
• Energizar circuito de comando.
Preto
• Intervenção. • Retrocesso.
• Interromper condições anormais.
Amarelo •
Branco
159
SENAI-PE
160
SENAI-PE
GRAUS DE PROTEÇÃO
CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO
1º Algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Corpos estranhos de dimensões acima de 50mm
2 Corpos estranhos de dimensões acima de 12mm
3 Corpos estranhos de dimensões acima de 2,5mm
4 Corpos estranhos de dimensões acima de 1,0mm
5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor
6 Totalmente protegido contra a poeira
Tabela 1.7.5.1.1 – 1 Algarismo: Indica o grau de proteção contra penetração de
corpos sólidos estranhos e contato acidental.
161
SENAI-PE
2º Algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Pingos na vertical
2 Pingos de água até a inclinação de 15” com a vertical
3 Água de chuva até a inclinação de 60’ com a vertical
4 Respingos de todas as direções
5 Jatos de água de todas as direções
6 Água de vagalhões
7 Imersão temporária
8 Imersão permanente
Tabela 1.7.5.1.2 – 2 Algarismo: Indica o grau de proteção contra penetração de
água no interior do motor.
162
SENAI-PE
163
SENAI-PE
164
SENAI-PE
165
SENAI-PE
Ip – corrente de partida
In – corrente nominal
166
SENAI-PE
Elaboração
Fredson Oliveira Silva
Sérgio Murilo de Araújo Pereira
Ivson Ribeiro da Silva
Diagramação
Anna Daniella C. Teixeira
Revisão
Setembro de 2010
Editoração
Divisão de Educação e Tecnologia – DET
167