O documento descreve os tipos de transformadores de comando e isolamento, incluindo suas definições, funções, aplicações e classificações. É apresentada a simbologia dos transformadores de comando e isolamento e explica que eles transferem energia elétrica por indução eletromagnética para fornecer tensões adequadas para equipamentos e circuitos auxiliares. Os transformadores de isolamento mantêm a mesma relação de tensão primária/secundária de 1:1.
O documento descreve os tipos de transformadores de comando e isolamento, incluindo suas definições, funções, aplicações e classificações. É apresentada a simbologia dos transformadores de comando e isolamento e explica que eles transferem energia elétrica por indução eletromagnética para fornecer tensões adequadas para equipamentos e circuitos auxiliares. Os transformadores de isolamento mantêm a mesma relação de tensão primária/secundária de 1:1.
Descrição original:
TRANSFORMADOR DE COMANDO E ISOLAMENTO - NARAH IUATA RANK
O documento descreve os tipos de transformadores de comando e isolamento, incluindo suas definições, funções, aplicações e classificações. É apresentada a simbologia dos transformadores de comando e isolamento e explica que eles transferem energia elétrica por indução eletromagnética para fornecer tensões adequadas para equipamentos e circuitos auxiliares. Os transformadores de isolamento mantêm a mesma relação de tensão primária/secundária de 1:1.
O documento descreve os tipos de transformadores de comando e isolamento, incluindo suas definições, funções, aplicações e classificações. É apresentada a simbologia dos transformadores de comando e isolamento e explica que eles transferem energia elétrica por indução eletromagnética para fornecer tensões adequadas para equipamentos e circuitos auxiliares. Os transformadores de isolamento mantêm a mesma relação de tensão primária/secundária de 1:1.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 30
UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN
CURSO DE ENGENHARIA ELTRICA
DISCIPLINA MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ELTRICOS
NARAH IUATA RANK
TRANSFORMADOR DE COMANDO E ISOLAMENTO
CURITIBA 2013
NARAH IUATA RANK
TRANSFORMADOR DE COMANDO E ISOLAMENTO
Trabalho acadmico apresentado disciplina Materiais e Equipamentos Eltricos, ET75B, Turma S23, do Curso de Engenharia Eltrica da Universidade Tecnolgica Federal do Paran, Campus Curitiba, como requisito parcial para aprovao. Professor: Walmir Eros Wladika.
CURITIBA 2013
1 Simbologia
Figura 1: Smbolo do transformador de comando e isolamento. Fonte: Sala Da Eltrica.
2 Definio
Transformador um dispositivo que, por meio da induo eletromagntica, transfere energia eltrica de um ou mais circuitos (primrio) para outro, ou outros, circuitos (secundrio), usando a mesma frequncia, mas, geralmente, com tenses e intensidades de corrente diferentes. Seu funcionamento baseado nos princpios eletromagnticos das Leis de Faraday e de Lenz. Essa definio vlida para todos transformadores, inclusive os de comando e de isolamento. O transformador de comando, tambm conhecido por transformador de servios auxiliares, ou ainda, transformador de controle, oferece enrolamentos primrios para uma, duas ou mais tenses, podendo ser utilizado para alimentar mais de um circuito e comandar ligaes de equipamentos que exijam tenses variadas de entrada, podendo ser monofsico ou trifsico. O transformador de isolamento, ou isolador, caracterizado por apresentar uma tenso de entrada igual tenso de sada, em uma relao de 1:1, ou seja, o nmero de espiras do primrio igual ao do secundrio (NS = NP). Suas bobinas no possuem conexo fsica e so isoladas entre si.
Figura 2: transformador monofsico de comando. Fonte: SIEMENS.
Figura 3: transformador trifsico de comando. Fonte: SIEMENS Portugal
Figura 4: transformador isolador. Fonte: TEASE.
3 Funo
O transformador de comando, tanto os trifsicos como os monofsicos, so aplicados na adaptao de tenso nos circuitos de comando como sinalizao, iluminao, controle e partida de motores. Este equipamento Destina-se a alimentao de circuitos auxiliares de comando e sinalizao, isolao eltrica de circuitos nos sistemas habituais de baixa tenso, tendo como principal funo o fornecimento de energia em nveis de tenso adequados a maquinas, equipamentos e instalaes industriais. Os transformadores de isolamento so projetados para uso em fontes de dispositivos eltricos, onde a separao e o aumento do isolamento galvnico (seja pelos enrolamentos separados em sees ou pelo filtro para alta frequncia atravs de uma blindagem de cobre entre os circuitos de entrada e sada) so requeridos.
4 Aplicao
4.1 Aplicao dos Transformadores Comando e Isolamento no Sistema Eltrico Os transformadores de comando e de isolamento podem estar presentes em todas as etapas do sistema eltrico de gerao de energia com exceo das linhas de transmisso, que no possuem nenhum tipo de transformador em suas dependncias.
Figura 5 Sistema de gerao de energia. Fonte: Rede Inteligente.
De maneira simplificada, pode-se esquematizar as etapas da gerao de energia onde no h transformadores de comando nem de isolamento conforme mostrado abaixo:
Usina Gerao Energia SE Elevadora Linhas de Transmisso
Fonte: Folha de SP. Fonte: LeaoTreze Fonte: UIPI
SE Distribuidora Linhas de subtransmisso SE Abaixadora
Fonte: AEN. Fonte: FH. Molina. Fonte: AEN.
Indstrias Rede de Distribuio Consumo Urbano
Fonte: Combustol. Fonte: MEC. Fonte: Zap.
Figura 6 Esquema da gerao de energia Fonte: Os autores.
4.2 Aplicao do Transformador de Comando ou Autotransformador para partida de motores
Figura 7: Esquema Principal ou de Fora e de Comando. Fonte: Fundao CESGRANRIO.
necessrio que haja uma reduo do pico de corrente na partida de motores de induo para que no haja transmisso de uma tenso muito elevada que possa queimar os componentes de comando de ligao. A reduo da corrente de partida do motor feita atravs da ligao de um autotransformador em srie, ou mesmo de um transformador de comando, com o motor durante a partida. Atravs desse artifcio obtm-se tenses reduzidas para a partida do motor. Essa reduo de corrente indispensvel para a ligao dos dispositivos que se posicionam antes do motor, e que exigem uma tenso menor, como os contatos dos rels de sobre corrente.
5 Terminologia
5.1 Lei de Faraday Se o fluxo do campo magntico atravs da superfcie limitada por um circuito varia com o tempo, aparece nesse circuito uma fora eletromotriz induzida.
Figura 8: Movimentao de um m para variao do fluxo. Fonte: UFSM.
5.2 Induo Residual a induo magntica que se conserva no corpo magnetizado, depois de anulada a intensidade do campo.
5.3 Espira Uma espira um fio condutor dobrado em forma de crculo. Quando percorrido por uma corrente eltrica, um fio retilneo e longo cria ao seu redor um campo magntico. Ao dobrar este fio no formato de espira de raio R as linhas do campo magntico acompanharo o formato da espira.
Figura 10: Representao de uma espira quando esta percorrida por uma corrente. Fonte: InfoEscola.
5.4 Enrolamento Os enrolamentos so constitudos de fios de cobre de seo retangular ou circular isolados com esmalte ou papel. Desta forma, mesmo que uma espira toque a espira vizinha, no h contato eltrico.
Figura 11: Bobina. Fonte: Textos Cientficos.
5.5 Isolao galvnica A isolao galvnica ocorre quando uma parte de um circuito eletrnico totalmente isolado de outra, sem nenhum ponto comum, nem mesmo o aterramento.
5.6 Perdas no ferro So perdas por histerese magntica e por correntes parasitas.
5.7 Perdas no cobre So perdas nos enrolamentos do transformador por aquecimento.
5.8 Induo eletromagntica Quando uma rea delimitada por um condutor sofre variao de fluxo de induo magntica criado entre seus terminais uma fora eletromotriz (f.e.m.) ou tenso. Se os terminais estiverem ligados a um aparelho eltrico ou a um medidor de corrente, esta fora eletromotriz gerar uma corrente chamada corrente induzida. Este fenmeno chamado de induo eletromagntica, pois causado por um campo magntico que acaba por gerar correntes eltricas.
5.9 Relutncia magntica Analogamente resistncia eltrica existente nos circuitos eltricos, a relutncia magntica pode ser entendida como a resistncia magntica encontrada nos circuitos magnticos.
5.10 Sobrecargas Uma sobrecarga num circuito uma corrente superior sua corrente nominal, mas muito inferior verificada numa situao de curto- circuito.
5.11 Curto- circuito Curto-circuito uma ligao de baixa impedncia entre dois pontos de potenciais diferentes.
5.12 Rigidez dieltrica A Rigidez Dieltrica corresponde ao maior valor do campo eltrico aplicado a um isolante sem que ele se torne um condutor.
5.13 Permeabilidade magntica A permeabilidade magntica, uma grandeza caracterstica de cada material e se refere sua capacidade em "aceitar" a existncia de linhas de induo em seu interior. Assim, quanto maior for a permeabilidade de um material, mais facilmente se "instalaro" linhas de induo em seu interior.
5.14 Correntes parasitas Corrente parasita, ou corrente de Foucault, o nome dado corrente induzida em um material condutor, relativamente grande, quando sujeito a um fluxo magntico varivel.
5.15 Histerese Magntica Esta perda refere-se energia gasta para compensar a imantao que todo material adquire quando exposto a um campo magntico.
6 Classificao
Tomando como critrio de classificao o funcionamento, os transformadores de comando e isolamento se classificam de acordo com: nmero de fases, meio isolante e material do ncleo.
6.1 Quanto ao nmero de fases
6.1.1 Monofsico So transformadores que apresentam somente uma fase na tenso de entrada e tm apenas uma fase na sada.
6.1.2 Trifsico Para um sistema trifsico, pode ser utilizado o agrupamento de trs transformadores monofsicos, ou um trifsico. Os trs enrolamentos primrios sero alimentados pelo sistema e agrupados em estrela ou tringulo. Dos trs enrolamentos secundrios, que tambm so interligados em estrela ou tringulo, sair uma linha trifsica apresentando um defasamento esperado de 120.
6.2 Quanto ao meio isolante
6.2.1 Transformadores a leo Os transformadores a leo possuem seu sistema isolante composto por uma parte slida (papel isolante) e uma parte lquida (leo isolante). Este conjunto tem a funo de garantir a rigidez dieltrica e mecnica do bobinado.
6.2.2 Transformadores a seco
Os transformadores a seco em resina epxi so compactos, seguros, sem restries ao meio ambiente, versteis tanto no que se referem s conexes e aumento da potncia com o emprego de ventilao forada, no necessitam de manutenes e so ecolgicos, devido inexistncia de fludo isolante, pois no h risco de exploso e incndio e, adicionalmente, no propagam ou intensificam o fogo tendo em vista o material isolante ser auto extinguvel. Suportam fortes sobrecargas e apresentam excelente resistncia a curto-circuito devido configurao e construo das bobinas.
6.3 Quanto ao material do ncleo
6.3.1 Transformadores com ncleo ferromagntico Os transformadores de potncia so geralmente construdos com ncleo de material ferromagntico. Esses materiais devem possuir, alm de alta permeabilidade magntica, uma resistividade eltrica relativamente elevada e uma induo residual relativamente baixa quando submetido a uma magnetizao cclica. Essas propriedades implicaro em baixa relutncia e, portanto, em pequena absoro de corrente magnetizante e de potncia relativa de magnetizao, baixas perdas por correntes parasitas e baixa perda por histerese magntica. Os aos- silcio (ligas de ferro, carbono, silcio) so os materiais ferromagnticos que satisfazem as exigncias dos ncleos desses transformadores. Nos transformadores maiores, onde se exige bom rendimento, as lminas so de ao-silcio de gros orientados, que, alm de alta permeabilidade quando excitados no sentido da laminao, apresentam baixssimas perdas magnticas especficas. Os transformadores de medida, bem como muitos do tipo de controle, tambm so constitudos com ncleo ferromagntico, seja laminado ou sintetizado, com a inteno de diminuir as perdas e a corrente magnetizante e melhorar o acoplamento magntico. 6.3.2 Transformadores com ncleo de ar O ncleo de ar confere uma caracterstica linear ao circuito magntico do transformador e no apresenta perdas magnticas, porm apresenta grande relutncia, e, consequentemente, necessita de maior forca magneto-motriz de excitao. Se a permeabilidade relativa dos transformadores com ncleo de ao- silcio da ordem de alguns milhares, para os valores de densidade de fluxo utilizada nos transformadores, um milmetro de entreferro num ncleo pode equivaler a metros de material ferromagntico, no que diz respeito fora magneto-motriz de excitao. Portanto, com ncleos de ar, a corrente magnetizante poder ser relativamente elevada, a menos que o enrolamento possua uma grande quantidade de espiras, ou seja, excitado com frequncia elevada, para que oferea fonte uma grande reatncia. Por essa razo e pelo fato de as perdas magnticas nos materiais ferromagnticos crescerem mais do que proporcionalmente com a frequncia, os ncleos de ar ficam restritos quase que exclusivamente a pequenos transformadores de frequncias mais elevadas que as industriais. 7 Constituio De acordo com a empresa GHR, a estrutura bsica dos transformadores de comando e isolamento :
TRANSFORMADOR DE COMANDO Ncleo constitudo em lminas de ao silcio; Enrolamento em cobre eletroltico com 99,9% de pureza; Impregnao em verniz polister; Montagem em cantoneiras bicromatizadas Conexo atravs de bornes de passagem em barra.
TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO Ncleo constitudo em lminas de ao silcio; Enrolamento em alumnio; Impregnao em verniz polister; Ligao atravs de barramentos de alumnio.
Porm, todos os transformadores, inclusive os de comando e isolamento, so constitudos por enrolamentos que envolvem ou so envolvidos por um ncleo ferromagntico e por enrolamentos, que so as partes componentes principais de um transformador. O ncleo do transformador dever ser de chapas de ao silcio, de cristais orientados, laminadas a fio, com baixas perdas especificadas e elevada permeabilidade, de tipo antienvelhecimento. O campo magntico dever distribuir-se uniforme e simetricamente. Para isso, as chapas magnticas que formam o ncleo devero ser montadas convenientemente, de maneira a permitir tambm um amplo resfriamento. As colunas devero ser fortemente prensadas por meio de cintas ou parafusos passantes isolados. As culatras devero ser convenientemente prensadas por meio de perfis de ao e sistema de tirantes e parafusos isolados. As estruturas de fixao devero permitir o transporte seguro do transformador, sem o deslizamento das chapas, e uma elevada resistncia mecnica no funcionamento e em condies de curtos-circuitos, reduzindo ao mnimo as vibraes. Dever, ainda, ser prevista a conexo rgida do ncleo terra para evitar o acmulo de cargas eletrostticas. O ncleo dever ser provido de ganchos para o seu manuseio. O ncleo fer r omagntico constitudo por um conjunto de chapas de metal, isoladas entre si e bem apertadas. So utilizados vrios tipos de ferro, com cerca de 3% de silcio na sua constituio, com o objetivo de reduzir as perdas no ferro do transformador. Muitos transformadores utilizam chapas de ferro de Cristais (Ao Silcio de gros orientados) que apresentam menos perdas que as anteriores. Os enrolamentos devero ser constitudos de condutores de cobre eletroltico, de elevada pureza, tanto quanto possvel sem soldas e isolados com papel asbesto ou verniz de caractersticas adequadas. O conjunto ncleo-enrolamento dever ser fixado caixa de modo e evitar deslizamento durante o transporte do transformador. Quando os enrolamentos primrios forem constitudos de duas ou mais bobinas, dispostas em panquecas, a tenso por bobina no dever ser superior a 2.500 volts.
8 Funcionamento
Baseado no princpio de induo eletromagntica, o transformador de comando assim como o de isolamento realiza a transformao da energia eltrica (mais precisamente a tenso eltrica) a partir de um fluxo magntico varivel originado de uma corrente eltrica alternada. A tenso eltrica alternada inserida ao enrolamento primrio do transformador gerar um fluxo magntico varivel que ser responsvel por induzir no secundrio uma tenso eltrica induzida de polaridade oposta. Ilustra-se abaixo o processo da induo de uma tenso eltrica no secundrio do transformador a partir de um campo magntico varivel.
Figura 13: Fluxo gerado pelo enrolamento primrio. Fonte: Museu Das Comunicaes.
Figura 14: Fluxo gerado pelo enrolamento primrio envolvendo o enrolamento secundrio, e induzindo nele uma fora eletromotriz. Fonte: Museu Das Comunicaes.
Sucintamente, o campo magntico orienta os domnios magnticos devido induo magntica. Isso acarretar na gerao de um fluxo, que, por sua vez, induzir uma fora eletromotriz na bobina secundria.
Figura 15: Estrutura bsica de um transformador. Fonte: Museu Das Comunicaes.
Os transformadores de comando e isolamento tm seu funcionamento baseado nos princpios demonstrados acima.
9 Especificaes
Os transformadores de comando e de isolamento sero especificados de acordo com requisitos tcnicos detalhados que devero ser atendidos quanto s caractersticas, desemprenho, projeto, fabricao e outras caractersticas intrnsecas ao transformador. Alguns tipos de transformadores tambm podem realizar funes pertinentes a outros transformadores, como o caso do Autotransformador que tambm ser especificado abaixo.
9.1 Especificaes do Transformador de Comando:
Dados obtidos de um catlogo sobre Transformadores de servios auxiliares fornecidos pela empresa ELEJOR:
9.1.1 Condies de servio As condies de servio so normais para equipamentos ao tempo, de acordo com as Normas IEC 517 e IEC 694.
Ambiente Altitude inferior a 1000m Temperatura mnima -5C Temperatura mxima 45C Velocidade bsica do vento 110Km/h Clima Tropical Umidade relativa do ar a 40C maior que 80% Qualidade do ar boa
Nvel de poluio no significativa As condies climticas locais so favorveis corroso e formao de fungos, portando a empresa CONTRATADA dever ter cuidados especiais, tais como pintura adequada e aquecedores onde se fizer necessrio.
9.1.2 Capacidade de Suportar Curto-circuito A capacidade do transformador de suportar curtos-circuitos dever estar de acordo com a NBR-5356. A fabricao dos transformadores no dever ser iniciada antes do projeto ser aprovado. Para esse propsito dever ser provido acesso a todos os clculos e dados.
9.1.3 Nvel de Rudo Audvel O nvel de rudo do transformador energizado tenso e frequncia nominais, quando medido na fbrica dever satisfazer os requisitos da Norma ABNT 5356/93.
9.1.4 Ligao dos Enrolamentos Ser adotada a ligao Dyn 1, conforme NBR-5356.
9.1.5 Impedncia de Curto-circuito Na base de 1000 kVA, 34,5 kV, 60 Hz, com o comutador de derivaes sem tenso na derivao central, a impedncia no dever ser superior a 5,4% referida a 75 C.
9.1.6 Os enrolamentos O enrolamento de tenso superior dever ter isolamento progressivo, e o enrolamento de tenso inferior dever ter isolamento uniforme.
9.1.7 Resfriamento O mtodo de resfriamento dos transformadores dever ser ONAN (leo natural/ar natural)
9.1.8 Corrente de excitao A corrente de excitao dever ser a mais baixa possvel, compatvel com um projeto econmico. A corrente de saturao no deve aumentar mais do que 2,5 vezes quando o transformador for energizado frequncia nominal com tenso de 115% da nominal.
Informaes extradas de um catlogo sobre Transformadores de Comando fornecido pela empresa SIEMENS:
9.1.9 Especificaes dos transformadores de comando
Os Transformadores de Comando possuem uma faixa de potncia de 50 a 5000VA religveis para tenses primrias 110/220VCA e 24VCA. Aplicados na alimentao de circuitos de comando oferecem isolao galvnica, limitao de capacidade de curto-circuito, reduo de tenso em relao aos circuitos de potncia e inclusive efeito de supressor em transitrios no lineares da instalao. So isolados galvanicamente entre primrio e secundrio, visando proteger o sistema a ser alimentado e o operador; A isolao entre o primrio e o secundrio pode variar de acordo com a especificao do projeto; Dados do transformador com fcil leitura e identificao; Bloco de conectores para ligao com identificao de tenses primrias e secundrias em fibra industrial, com marcao indelvel; Isolao a seco para instalao abrigada; Fixao do transformador pela sua base; Testados individualmente com testes de tenso aplicada, isolao e carga. Tenso de isolamento: 600V, 1200V e 2500V ou conforme especificao. Frequncia: 50Hz, 60Hz, 50/60Hz ou conforme especificao. Classe de temperatura: A 150C, B 130C, F 155C e H 180C (conforme especificao); Tenso aplicada de isolao: 600V - 1min/660V 1200V- 1min/1320V 2500V 1min/2750 Limite de temperatura com elevao no enrolamento: at 80C; Limite de sobrecarga e sobre-tenso: 5% alm da especificao; Temperatura de trabalho: at 45C acima da temperatura ambiente. Bornes de ligao: Temperatura de ruptura 70C e tenso mxima de 500V (fornecidos pelo fabricante).
9.2 Autotransformador como Transformador de Comando
O autotransformador tambm um exemplo de transformador de comando quando so confeccionados com um ou mais derivadores (TAPS) de diferentes tenses. Apresentam uma grande vantagem no que se refere a sua potncia que elevada, e nas suas perdas no ferro e no cobre, que so menores. Eles distinguem- se dos outros transformadores pelo fato de possurem apenas um enrolamento, que ao mesmo tempo primrio e secundrio, e no possurem isolao galvnica. Os trifsicos so utilizados como Elevadores ou Abaixadores na alimentao em instalaes eltricas, circuitos industriais onde no requerem isolao eltrica (Exemplos: Alimentao de motores, alimentao de ar, mquinas operatrizes, etc.). Atravs da ligao do conjunto Chave Compensadora, o Autotransformador em srie alimenta o motor com tenso reduzida em suas bobinas e, aps o motor ter acelerado, elas voltam a receber tenso nominal. Os monofsicos tambm podem ser usados como elevadores ou abaixadores em circuitos que no necessita de isolao entre baixa e alta tenso. Os autotransformadores tambm so requeridos na alimentao de pequenos motores, eletrodomsticos, ar-condicionado, e etc.
Autotransformadores trifsicos com potncias (CV/HP) e tenses conforme especificao, de acordo com a fabricante Minuzzi: TAPs de regulao 65%, 80%; Reduo da corrente nominal em 42 e 64% do seu valor, em relao a partida direta; Dados do transformador na prpria etiqueta, com fcil leitura e identificao; Ligao atravs de Bloco de Terminais, Conectores, Parafusos ou Barramentos identificados (conforme projeto); Sensor de temperatura instalado na bobina central; Isolao a seco, montagem aberta para instalao abrigada; Olhais de suspenso (opcional); Construdos e ensaiados individualmente, segundo normas vigentes; Partida leve ou pesada, conforme quantidade de partidas, horas e durao em segundo das mesmas.
Figura 17: Autotransformador trifsico. Fonte: MINUZZI.
Figura 18: Autotransformador trifsico para partida de motores. Fonte: MINUZZI.
Figura 19: Autotransformador monofsico. Fonte: MINUZZI.
9.2 Transformador Isolador
Figura 20: Transformador Isolador Bifsico (Esquema de ligao). Fonte: RASATRONIC.
Especificaes para os transformadores isoladores monofsicos de acordo com a fabricante Indusul: Classe de Isolao: T40B, B (Padro) ou F (conf. solicitao); Grau de proteo: IP-00 (prprio para instalao abrigada); Classe de proteo: I; Frequncia: 60Hz (padro) ou 50/60Hz (conf. solicitao); Tenso primrio: at 1000V; Tenso secundria: at 750V; Terminais: Conectores para cabo de 1,5 a 10mm2 ou barras de cobre para correntes maiores que 60A; Fixao: Por meio de base metlica com bicromatizao trivalente.
Figura 21: Transformador Isolador Monofsico. Fonte: INDUSUL.
Especificaes para os transformadores isoladores trifsicos de acordo com a fabricante Indusul:
Classe de Isolao: T40B, B (Padro) ou F (conf. solicitao); Grau de proteo: IP-00 (prprio para instalao abrigada); Classe de proteo: I; Frequncia: 60Hz (padro) ou 50/60Hz (conf. solicitao); Tenso primrio: at 1000V; Tenso secundria: at 750V; Terminais: Conectores para cabo de 1,5 a 10mm2 ou barras de cobre para correntes maiores que 60A; Fixao: Por meio de base metlica com bicromatizao trivalente.
Figura 22: Transformador Isolador Trifsico. Fonte: INDUSUL.
TABELA 3: Dimenses do transformador isolador monofsico Fonte: TEASE.
TABELA 4: Dimenses do transformador isolador trifsico. Fonte: TEASE.
10 Ensaios
Os ensaios a serem realizados sobre os transformadores analisados em questo sero efetivados de acordo com as normas ABNT e IEC respeitadas s demais prescries das Especificaes. O transformador completo dever ser submetido aos seguintes ensaios de rotina:
Resistncia hmica dos enrolamentos; Relao de Tenses; Resistncia de isolamento; Polaridade; Deslocamento angular; Sequncia de fases; Perdas em vazio e corrente de excitao; Perdas em curto-circuito e tenso de impedncia; Tenso aplicada; Tenso induzida; Funcionamento dos acessrios.
11 Instalao
Antes da instalao do transformador de potncia, como os transformadores de comando e de isolamento, so necessrias as seguintes verificaes: 1. Observar se os dados fornecidos nas etiquetas ou na placa de identificao so compatveis com as especificaes do sistema onde o transformador ser usado; 2. Certificar-se que todos os acessrios esto montados corretamente e que no h nenhuma avaria no transformador; 3. Em caso de longa estocagem, ligar o transformador em vazio para eliminar possvel umidade absorvida neste perodo.
A instalao e a manuteno de dispositivos eltricos devem ser feitas somente por profissional habilitado, depois de tomadas as providncias de segurana previstas na NR-10. No caso de instalao em local abrigado, deve-se assegurar que existam aberturas para proporcionar ventilao suficiente para o transformador, evitando o aquecimento excessivo. Alternativamente, os transformadores de potncia em geral podem ser projetados para instalao ao ar livre. Neste caso, os transformadores so desenvolvidos com grau de proteo superior, at IP-55 (proteo contra poeira e jatos de gua), o qual indicado na placa de identificao.
necessrio, antes de efetuar as ligaes, observar se os dados fornecidos no transformador so compatveis com o sistema em que ser instalado. O transformador dever permanecer aterrado permanentemente. Para isso, todos contam com terminal de aterramento. aconselhvel o uso de composto antioxidante nos terminais dos cabos que sero conectados ao transformador. Esta medida tem a finalidade de romper a camada de xido que se forma nos conectores e evitar a entrada de ar e umidade nas conexes, reduzindo a possibilidade de ocorrncia de mau contato e aquecimento dos terminais. Caso a energizao do transformador seja feita um longo perodo depois da efetuao de suas ligaes, indicado que sejam repetidas as verificaes apresentadas no incio do item 3 antes que o mesmo seja energizado. Deve-se deixar espaamentos mnimos entre as conexes no isoladas, entre si e com o gabinete e demais partes metlicas do equipamento.
12 Manuteno
Para que sejam obtidos o melhor rendimento e a maior vida til dos transformadores de potncia Rasatronic, so indicados alguns cuidados. Na primeira semana em operao, devem ser verificados os seguintes pontos: A existncia de avarias mecnicas; O aumento no nvel de rudo; Sinais de temperatura de operao acima do normal. A elevao excessiva da temperatura pode ser identificada pelo odor emitido pelo material isolante queimado, pela visualizao de pontos carbonizados nos enrolamentos ou no material isolante e por uma variao superior a 5% na tenso do enrolamento secundrio. Na primeira semana recomendada tambm a medio da tenso e corrente sobre o enrolamento secundrio, pois, estando a carga dentro dos parmetros nominais de operao do transformador, no devem ocorrer anormalidades no seu funcionamento. Recomenda-se que essas verificaes sejam realizadas para assegurar que as condies de conservao e operao do transformador sejam mantidas.
13 Normas
ABNT NBR 5356 -1:2007 Verso Corrigida: 2010 Transformadores de Potncia; Parte 1: Generalidades.
Objetivo: Esta parte da ABNT NBR 5356, em conjunto com as ABNT 5356-2, 3, 4 e 5, aplica-se a transformadores trifsicos e monofsicos (inclusive autotransformadores), excetuando-se certas categorias de pequenos transformadores e transformadores especiais.
ABNT NBR 10295:2011 Verso Corrigida: 2013 Transformadores de Potncia secos Especificao.
Objetivo: Esta Norma estabelece os requisitos aplicados a transformadores de potncia secos, com tenso mxima de equipamento igual ou inferior a 36,2 KV.
ABNT NBR 5458:2010 Transformadores de Potncia Terminologia.
Objetivo: Esta Norma define os termos relacionados aos transformadores de potncia.
ABNT NBR 15633:2008 Ensaio no destrutivo - Emisso acstica - Deteco e localizao de descargas parciais e anomalias trmicas e mecnicas (DPATM) em transformadores de potncia e reatores isolados a leo.
Objetivo: Esta Norma descreve o mtodo de ensaio por emisso acstica para detectar e localizar descargas parciais e anomalias trmicas e mecnicas (DPATM) em transformadores de potncia e reatores isolados a leo.
ABNT NBR 8222:2005 Ensaio no destrutivo - Emisso acstica - Deteco e localizao de descargas parciais e anomalias trmicas e mecnicas (DPATM) em transformadores de potncia e reatores isolados a leo.
Objetivo: Esta Norma fixa os requisitos especficos mnimos exigveis para o projeto, instalao, manuteno e ensaios de sistemas fixos automticos de preveno contra exploses e incndios por impedimento de sobre presses decorrentes de arcos eltricos internos em transformadores e reatores de potncia.
14 Preos Os preos dos transformadores de comando e isolamento vo variar de acordo com a potncia desejada. Transformador Isolador 1,5kva 110/220 ( DCALU)
Preo: R$ 519,30 Transformador Isolador 3.1 kVA - 220V/220V (DCALU)