Emagrecimento e Química Cerebral
Emagrecimento e Química Cerebral
Emagrecimento e Química Cerebral
E emagrecimento
”
Nesse ebook você irá descobrir como o cérebro reage quando você adota uma
postura positiva em relação ao meio que está envolvido e como os exercícios físicos e
uma boa alimentação estimulam a produção de neurotransmissores, combatendo
inúmeras doenças e proporcionando uma vida mais saudável.
Boa leitura.
Rodrigo Sá
• as carnes magras
• o leite e o iogurte desnatado
• os queijos brancos
• peixes
• leguminosas e as nozes.
➢ Soja
➢ Tomate
➢ Espinafre
➢ aveia
➢ arroz integral.
• Álcool
• Energéticos
• Cigarros
• Refrigerante a base de cola
• Estresse
• Guaraná em pó
“Cérebro pode ser mais bem aliado ou pior inimigo na perda de peso”
Em geral, tudo passa pelo cérebro, mas algumas atividades são controladas pelo
sistema nervoso autônomo e outras são mais conscientes. É preciso dosar esse controle,
estimulando a parte consciente e racional das decisões, também em relação à comida e
aos exercícios físicos. O cérebro é que promove a sensação de fome, estimula os sensores
alimentares e define as quantidades. Ao decorrer os exercícios, define o tipo e a
intensidade. Mas também é a cabeça que se frustra com os resultados ruins, desanima,
desiste. Portanto, a atividade mental guiada pode levar a mudanças comportamentais que
favorecem o emagrecimento, pois um cérebro melhor treinado ajuda no processo de perda
de peso, melhorando as escolhas e o comprometimento com os resultados (Viana V. 2002)
Geralmente quando uma pessoa está angustiada ou deprimida, pode buscar uma
forma de compensação, uma compulsão que gere prazer. A comida pode ser uma dessas
formas, pois comer libera dopamina e serotonina, neurotransmissores que atuam na
sensação de saciedade. O perigo é isso virar uma compulsão, gerando um ciclo vicioso.
Ao ganhar peso, as substâncias reguladoras do corpo vão se inibindo e os hormônios que
estimulam o armazenamento de gordura passam a estocar cada vez mais (PERES,
POLÔNIO, 2009)
Também é preciso estar atento aos pensamentos intrusivos: por exemplo, quando
iniciar uma atividade e sentir dor, é preciso manter o foco e não desistir. A mente desiste
antes do corpo.
Muitas pessoas se perguntam... Por que alguns perdem peso rápido e outros
demoram mais?
Portanto, a dica para continuar perdendo ou manter o peso após um projeto: não
abandone as visitas aos especialistas; tenha sempre metas tangíveis; continue com o
exercício físico, mesmo que não seja tão intenso; prefira sempre a comida de verdade;
não encare o alimento não-saudável como vilão, é importante saber que pode comer de
vez em quando e aprender a lei da compensação.
4. O RACIOCÍNIO E A PERDA DE PESO
Pensar cansa. E, muitos estudantes confirma essa afirmação. Mas como pensar
pode ser tão cansativo - sem praticamente sair do lugar - como andar meia hora na esteira
e correr 30 minutos ou dançar até cair em uma pista de dança. O cérebro humano
representa, aproximadamente, 2% do peso corporal, e consome 20% do oxigênio e boa
parte da glicose do organismo. Em estado normal, o cérebro pode consumir 350 calorias
em 24 horas, isso é, 20% da energia que o corpo pode gastar por dia (Filho, batista, 2010).
A maioria das pessoas sabem que exercitar-se faz bem para a saúde. Porém, nem
todos conhecem os benefícios que os exercícios proporcionam ao cérebro. Além de
deixarem o organismo em forma e prevenirem o aparecimento de doenças, eles estimulam
reações que favorecem corpo e mente, deixando a vida de quem os prática mais saudável
(Neto et al.; 2001).
Embora as inúmeras maneiras pelas quais o exercício possa moldar nossos corpos
sejam bem conhecidas, os pesquisadores há muito suspeitam que ele também possa ser
verdade para o cérebro. Décadas de pesquisa passaram a examinar o efeito do exercício
na atenção, memória e sensibilidade visual (Matsudo, 2009)
Seu cérebro se torna muito mais ativo durante o exercício, “talvez mais ativo do
que em qualquer outro momento”. Uma maneira pela qual os neurônios se comunicam é
com pulsos elétricos e, às vezes, redes inteiras de neurônios disparam em uníssono, como
um grupo de torcedores de futebol cantando juntos em um jogo. Estes pulsos
sincronizados são conhecidos coloquialmente como ondas cerebrais. Diferentes tipos de
ondas cerebrais, caracterizadas pelo número de vezes que elas oscilam em um único
segundo, estão ligadas ao estado mental e ao humor de cada um. Ondas de baixa
frequência ocorrem quando estamos no piloto automático: escovar os dentes, dirigir ou
dormir, por exemplo. Ondas de frequência mais alta, conhecidas como ondas beta,
ocorrem quando estamos acordados e mentalmente engajados e estão associados à
atenção, memória e processamento de informações (Matsudo, 2009).
Os benefícios do exercício para o cérebro podem começar assim que a frequência
cardíaca começar a subir. Imagine, se você quiser, subir em sua bicicleta para um passeio
matinal. Sua respiração se torna mais rápida e pesada à medida que seus pulmões lutam
para atender às demandas de oxigênio do corpo em movimento. Sua frequência cardíaca
aumenta à medida que bombeia sangue oxigenado pelo corpo e no cérebro. E da mesma
maneira que seus músculos exigem mais energia durante o exercício, o cérebro começa a
aumentar o consumo de glicose quando o corpo está em movimento (Matsudo, 2009).
Para algumas pessoas pode até ser falta de vontade, mas para outros a questão é
bem mais séria do que se imagina. Mesmo aliando exercícios físicos com uma
alimentação balanceada, algumas pessoas definitivamente não conseguem diminuir o
peso. E por que isso acontece? É aí que vem a resposta: a dificuldade de emagrecer pode
estar ligada a fatores emocionais. Isso quer dizer que algumas pessoas usam a comida
como “válvula de escape”, ou seja, como uma maneira de aliviar estresse, tensão,
angústias e ansiedade acumuladas ao longo da vida. Seja problemas familiares,
dificuldades no relacionamento, insatisfação no trabalho ou baixa autoestima, muitos
fatores podem gerar o desejo compulsivo por comer de forma desregrada (Benedetti,
2018)
Neste sentido, exercitar o cérebro a ter pensamentos e atitudes saudáveis pode ser
um grande aliado para quem busca emagrecer com saúde. Isso porque é exatamente o
nosso cérebro que comanda o nosso corpo. Ou seja, se os nossos pensamentos estiverem
motivados e direcionados a conquistar uma vida saudável, automaticamente nossas
atitudes estarão voltadas para este fim também. Quer um exemplo prático disso? Se você
pensa constantemente em questões como: “eu nunca vou conseguir emagrecer”, “dieta
não funciona para mim”, “eu não gosto de academia”, “eu não consigo praticar atividade
física” ou “amanhã ou depois eu começo a me alimentar melhor”, seu cérebro está
direcionando todos os esforços a lhe deixar sempre desanimado e descrente em relação à
sua saúde (Benedetti, 2018).
Mas se você treinar e exercitar o seu cérebro a ter pensamentos saudáveis como
“eu posso emagrecer”, “eu consigo emagrecer”, “eu consigo perder peso”, “se todos
conseguem eu consigo também”, as chances de você tornar cada pensamento um hábito
serão muito maiores. É importante lembrar que o processo de emagrecimento não é fácil
e nem acontece do dia para noite. Não existe fórmula mágica, mas é a combinação de três
fatores fundamentais: alimentação saudável + exercícios físicos + exercícios mentais. Isso
porque sua dieta não durará muito tempo se você não reeducar o seu cérebro, afinal é ele
quem controla o corpo (Benedetti, 2018).
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA