Direito Trabalhista - Slides
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ADVOGADO
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° xierarquia da Legislação;
° CLT, Termos usuais da Legislação Trabalhista;
° Aspectos legais da admissão, acompanhamento,
demissão do empregado;
° Legislação Previdenciária.
!"
#
$#%&
#%&
° D a partir da
' () que as condições
de trabalho sofrem grandes modificações.
° ºeste momento as máquinas são efetivamente
introduzidas nas fábricas, mudando a forma pelo
qual o trabalho era exercido.
° Esta nova estrutura de produção
* + e trouxe como conseqüência uma
,*)-
)"
"
° Grande parte do - .
*
, fato que resultou em uma drástica
()/*
'
*
.
° ºo 2 ())
-
° /
+304
. Os acidentes eram constantes e a falta de
higiene era notória.
° Com nítida - 5 '
+
*, os
(
'
(6
.
° A *
)** , por sua vez, fez o seu papel, e
forçou que *
8*
()
+
, sobretudo /
'
*
+
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$
° ºo Brasil, a primeira instituição com o objetivo de
conciliar as lides trabalhistas surgiu no Estado de São
Paulo, em 09::, com a criação dos
+. Contudo, esta experiência também não
surtiu os efeitos desejados.
° !á a | ()
09;< é marcada por um grande
intervencionismo estatal, fortemente influenciada pela
Carta de lavoro, na Itália, e pela Constituição Polonesa.
7"
* *', decorrente do
fascismo Italiano.
° A | ()
0914 rompe com corporativismo da
constituição anterior, sendo considerada uma norma
democrática por muitos.
° ùuanto à legislação infraconstitucional, temos que, em
1939,
"
0:;< (
e, em 091=2
"
4>94 -
(
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|
+
'
(6
° @
significa nascente, origem. Consideram-se
fontes do Direito do Trabalho todas as formas de
manifestação, aceitas ou criadas, dessa modalidade
do Direito, que contribuam para a criação de suas
normas jurídicas. A Constituição Federal por
exemplo, é uma fonte do Direito do Trabalho, visto
que, entre seus dispositivos, despontam diversas
normas relativas ao trabalho.
)@
A
° | ()A Lei máxima de um país, a mais
importante de todas as normas, é a que rege todo o
ordenamento jurídico de um país;
° | ()
Decreto-Lei
criado em 1 de maio de 1943, unificando-se toda a
legislação trabalhista então existente no país ;
°
* Atos normativos emanados do Poder
Legislativo, que regulam situações específicas;
°
2
*'B
* Atos
normativos emanados da autoridade executiva
máxima da esfera;
°
(' decisão proferida pelos
Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) ou pelo Tribunal
Superior do Trabalho (TST) no julgamento dos dissídios
coletivos;
° |'
(6
' Pactos escritos
celebrados entre os representantes dos dois lados da
relação trabalhista de um setor específico;
°
+
*
Atos
normativos editados pelas empresas com vistas a
regulamentar os detalhes da prática diária, dentro da
empresa;
° #
Aquilo que a sociedade tem
como prática rotineiramente;
°
Pactos celebrados entre
países com vistas a regular as relações
internacionais.
°
(do verbo latino ligare, que significa "aquilo que
liga", ou legere, que significa "aquilo que se lê") é
uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas
através dos processos próprios do ato normativo e
estabelecidas pelas autoridades competentes para o
efeito.
!$
° A palavra lei pode ser empregada em três sentidos
diferentes, conforme a abrangência que se pretenda
dar a ela. ºuma acepção *., lei é toda a
regra jurídica, escrita ou não; aqui ela abrange os
costumes e todas as normas formalmente
produzidas pelo Estado, representadas, por exemplo,
pela Constituição federal, medida provisória, decreto,
lei ordinária, lei complementar, etc.
° ºum
*, lei é somente a regra jurídica
escrita, excluindo-se dessa acepção, portanto, o
costume jurídico. Por fim, numa acepção 3 e
específica, a palavra lei designa uma modalidade de
regra escrita, que apresenta determinadas
características; no direito brasileiro, são técnicas
apenas a lei complementar e a lei ordinária.
+()
° | ()C
°
()C
°
*
C
° Lei ordinária ou Código ou Consolidação;
°
+ C
°
!'BC
°
+'C
°
()C
°
C
° Instrução normativa;
° Instrução administrativa;
° Ato normativo;
° Ato administrativo;
° Portaria;
° Aviso.
° Ao olhar a lista (presente de forma simplificada no artigo
59 da Constituição Federal, em negrito), num primeiro
momento, à idéia de que ela estabelece é a de uma
hierarquia vertical entre as espécies normativas: as
emendas à Constituição seriam superiores
hierarquicamente às leis complementares, que por sua
vez seriam superiores às leis ordinárias, que seriam
superiores às leis delegadas, que seriam superiores às
medidas provisórias, que seriam superiores aos
decretos legislativos que, finalmente, estariam num
patamar de superioridade em relação as resoluções.
°
'
*
)
D
° |
,
()
8| (), todas as
demais normas se situam no mesmo plano hierárquico.
Leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas,
medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções
)
*3
'*, isto é,
-
'
| ().
° O que as distingue uma das outras são alguns aspectos
no processo de sua elaboração e o campo de atuação
de cada uma delas.
*
*
() *
()2'
-
° Trata-se, *, de
() ± e
não de relação hierárquica. Cada uma das espécies
tem o seu campo de atuação específico, que não
pode ser invadido por outra.
° Os conflitos entre essas espécies normativas são
sempre por invasão de competência de uma pela
outra ± não há falar em hierarquia.
° Por isso, a solução do conflito será sempre em face
da Constituição: se uma espécie invadir o campo de
atuação de outra incorrerá em inconstitucionalidade,
por ofensa direta à Constituição (pois esta
estabeleceu campo próprio de atuação para cada
uma delas).
° Assim, se a Constituição exige para o trato de
determinada matéria uma espécie legislativa
primária, esta não pode ser validamente substituída
por outra. Mas isso não se deve à existência de
hierarquia entre elas, e sim, em virtude de possuírem
campo específico de atuação, à invasão de
competência.
° Para esclarecer estes entendimento, temos as
seguintes orientações emanadas do Supremo
Tribunal Federal:
1) ºão há hierarquia entre lei complementar e lei
ordinária, mas sim campos específicos de atuação
de cada uma dessas espécies normativas;
2) Só é lei complementar material aquela aprovada
por maioria absoluta pelas Casas do Congresso
ºacional e que trate de matéria reservada pela
Constituição para esse tipo de lei;
° 3) Lei ordinária, lei delegada e medida provisória não
podem regular matéria reservada pela Constituição à
lei complementar, sob pena de incorrerem em vício
de inconstitucionalidade formal;
4) Lei complementar pode tratar de matéria ordinária,
sem incorrer em vício de inconstitucionalidade
formal, mas nesse caso tal lei será apenas
FORMALMEºTE complementar - será
MATERIALMEºTE ordinária, isto é, o conteúdo
dessa lei permanecerá com status ordinário. Logo,
poderá ser posteriormente modificada/revogada por
lei ordinária.
|
2
+()
C
!.*
()
° Desde os primórdios, o homem sempre se
preocupou em explicar de que forma as coisas
surgiram.
ß
ß
° D notório que os princípios representam a base
fundamental e filosófica de todo ordenamento
jurídico, tal como um alicerce, -
2
/ .
2- Função *
'
, ou seja, função
normativa supletiva: deve-se aos casos em que os
princípios são aplicados em casos concretos quando
da falta de uma norma específica.
a) a regra
± consiste,
basicamente, *
')
+ 5
+ ' , a solução deverá se pautar pela
escolha de uma regra mais favorável ao trabalhador,
ou seja, trata-se da possibilidade do juiz dentre as
várias interpretações possíveis de uma norma,
escolher a mais favorável ao trabalhador.
° b) a regra da -''
A se houver mais
de uma norma aplicável à um caso concreto sempre
a opção deverá relacionar-se àquela norma que seja
a mais benéfica ao trabalhador.
° c) princípio da
:
estabelece este princípio que os direitos trabalhistas
são irrenunciáveis, devendo qualquer ato desta
espécie ser considerado nulo.
° Assim, se determinado empregado ao assinar o
contrato de trabalho for obrigado a renunciar o direito
ao recebimento do 13º salário, estabelece a Lei que
esta ato não terá qualquer validade.
*
+
° A)Pessoa Física ± *
, segundo o mestre
André Luiz Paes de Almeida:
Ro
*
+ será sempre pessoa física e nunca
pessoa jurídica, onde o caráter da relação de
emprego será sempre intuito personae e não
personalíssimo, ficando demonstrado pelo fato de
que o empregador poderá, a seu livre critério e
escolha, substituir determinado empregado´
° B) ºão eventual ±
, empregado é um
trabalhador que presta serviços continuamente, ou
seja, não eventual. De acordo com André Luiz Paes
de Almeida Ro presente item não se caracteriza
somente pela diariedade do serviço prestado, mas
sobretudo pela expectativa que o empregador tem
pertinente ao retorno do empregado ao local de
labor´
° C) Dependência ± (), empregado é um
trabalhador que presta serviço subordinado, ou na
expressão contida no artigo 3º R sob a dependência
deste´ (o empregador):
° 1) ()
± ou ainda
dependência jurídica como muitos autores
determinam;
° 2) ()
3 ± segundo André Luiz
Paes de Almeida R essa subordinação decorre da
hierarquia, pois, num primeiro momento, existe uma
ordem do empregador para que o empregado lhe
envie o trabalho concluído para supervisão´.
° 3) ()F ± este item está ligado
a estrutura econômica fornecida pelo empregador
para que o empregado desenvolva sua atividade
laboral.
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° D) Salário ±
, empregado é um
trabalhador que, pelo serviço que presta, recebe uma
*
()Ressaltando, que não
existe vínculo de emprego voluntário, ou seja,
gratuito.
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'( 3M*
7
'()N
° Esta espécie de empregado doméstico representa a
imensa maioria dos trabalhadores domésticos no
país.
|
° Segundo a teoria do 2o contrato de
trabalho é, na verdade, um contrato, na medida em
que cria um vínculo jurídico entre os envolvidos;
° a teoria do defende a
inexistência da natureza contratual do vínculo havido
entre empregado e empregador.
° Contrato de trabalho é definido como sendo o
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° Também pode ser definido como sendo ß
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ß
Relembrar as seguintes teorias:
° arrendamento;
° da compra e venda;
° de mandato;
° contratualista;
° de natureza anticontratual, não contratual, ou ainda
institucional;
° de adesão.
° A teoria que impera é a contratualista, que leva em
consideração a vontade das partes, a qual nasce e
decorre do ajuste de vontades havido entre as
partes.
W
%&|
° xá várias formas de EXTIºO do contrato de
trabalho. Podemos destacar aqui:
° extinção por iniciativa do empregador:
° dispensa / - que é a penalidade
máxima aplicada pelo empregador ao trabalhador, e
° atos que constituem / ;
1.) ato de improbidade;
2.) incontinência de conduta ou mau procedimento;
3.) negociação habitual por conta própria ou alheia
sem permissão do empregador, e quando constituir
ato de concorrência à empresa para a qual trabalha
o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
4.) condenação criminal do empregado, passada em
julgado, caso não tenha havido suspensão da
execução da pena;
5.) desídia no desempenho das respectivas funções;
6.) embriaguez habitual ou em serviço;
7.) violação de segredo da empresa;
8.) ato de indisciplina ou de insubordinação;
9.) abandono de emprego;
10.) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no
serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas,
nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou e outrem;
11.) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas
físicas praticadas contra o empregador e superiores
hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
12.) prática constante de jogos de azar;
13.) prática, devidamente comprovada em inquérito
administrativo, de atos atentatórios à segurança
nacional.
'
/ C
° punição:
° elementos da punição
)5
-+ / A
° gravidade;
° atualidade; e
° imediação.
° dosagem da penalidade - A jurisprudência trabalhista
tem entendimento firmado, no sentido de que o juiz
não pode dosar a penalidade; em consequência,
modificar a medida punitiva aplicada pelo
empregador.
%&
° A legislação trabalhista estabelece que a rescisão de
contrato dos empregados com mais de um ano de
serviço deve se realizar sob a fiscalização do
Sindicato e, na inexistência deste, da
Superintendência Regional de Trabalho (SRT).
G#
G#@#
@
° ùuando o empregado é dispensado sem justa causa,
levanta todos os valores depositados na sua conta
vinculada acrescidos de juros, correção monetária e
a multa de 40%, prevista na Constituição.
@#
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M@
N||
° D o conjunto de depósitos promovidos pelo
empregador em conta de titularidade do empregado,
cuja movimentação é vinculada, subordinada, às
hipóteses legais.
@
X !|%&
J!|M
!
N
° a) Contratos de trabalho - na ruptura, com os
valores depositados mais a multa de 40% (quarenta
por cento) sobre o saldo da conta, assim entendido
com a inclusão de valores sacados no curso do
contrato de trabalho;
° b) Sistema Financeiro da xabitação - SFx;
° c) Saneamento básico e obras de infraestrutura.
I%&@
° Lei 8.036/90;
° Decreto 99.684/90;
° Matéria Constitucional: artigo 7.°, inciso Ill, da
Constituição Federal de 1988;
° Inúmeras portarias, circulares etc. (a mais relevante
é a Circular 166, de 23 de fevereiro de 1999, da
CEF).
#I#J|
° Para Arnaldo Sussekind, o FGTS tem natureza
jurídica de salário diferido por ser um direito
adquirido no presente, dependente de realização de
condição futura para sua movimentação, como é o
caso da dispensa sem justa causa - levantamento
imediato; dispensa com justa causa -, levantamento,
em regra, após 3 (três) anos sem qualquer
movimentação na respectiva conta.
|H|#
° Toda remuneração paga ou devida ao empregado
(inclusive salário indireto e salário in natura) em cada
mês. Os recolhimentos do FGTS são feitos no dia 7
(sete) de cada mês.
| !"
e
*da Constituição
Federal de 09PP
°
Ao sistema para FGTS era optativo
°
*Ao sistema passou a ser obrigatório
ºo que tange à
FGTS:
° até 1 (um) ano da assinatura do contrato de trabalho
(bastava uma mera declaração, sem nenhuma
formalidade);
° após 1 (um) ano da assinatura do de contrato de
trabalho: homologação judicial. Essa homologação
implicava renúncia à estabilidade;
° após 10 (dez) anos: indenização, que deveria ser
depositada na conta do FGTS.
*
° entrada no sistema coincide com o início do contrato
de trabalho.
8J @
A
°
Acessação do contrato de trabalho; retratação
e morte.
°
*Acessação do contrato de trabalho e morte.
()8*()A
° contas individualizadas (onde o empregador era
quem fazia os depósitos em nome do empregado
não optante);
° contas vinculadas (onde o titular sempre foi o
empregado).
*
° contas vinculadas (o titular é sempre o empregado);
° cessação do contrato de trabalho sem justa causa;
° aplicação de Fundo de Privatização;
° aposentadoria;
° reforma, aquisição, amortização de dívida da casa
própria - SFx;
° morte;
° movimentação de Conta Inativa;
° câncer (quando se tratar de neoplasia maligna); e
° AIDS (cuja previsão legal está na Lei 7.670/88).
!
-()
° -B+
° N
-'M N: empregado
decenal e empregado público;
° N
*M*'BNAdirigente
sindical, representante dos trabalhadores no CºPS,
dirigente de associação profissional;
° N+
*
+M
'N: cipeiro e
gestante;
° N+
*
M. NAacidentado,
menor aprendiz matriculado no Senai ou no Senac
(DL 8.622/46), Lei 9.029/95 (art. 4) e ºR-7,
Precedentes ºormativos 80 (empregado alistando),
85 (empregado aposentando), 77 (empregado
transferido) e as garantias de emprego provenientes
de sentenças normativas, acordos coletivos e
convenções coletivas.
°
N
!#@ A
° absoluta ou real - são as estabilidades em que o
empregado só poderá ser dispensado por vontade
do empregador mediante a prática comprovada de
falta grave ou justa causa (motivo, portanto,
disciplinar).
° relativa - é a estabilidade que o empregado pode ser
dispensado por motivos técnicos, financeiros,
disciplinares ou econômicos.
N#%&A
° definitiva - é aquela estabilidade que garante o
emprego até a morte do empregado, sua
aposentadoria, extinção da empresa, morte do
empregador pessoa física, culpa recíproca, justa
causa ou pêlos motivos contidos no parágrafo único
do artigo 165, da CLT, ou seja, que não tem duração
determinada,
° provisória - é a estabilidade que tem duração
determinada no tempo.
N
A
° altruísta - se o interesse for do grupo
° personalíssimo - se o interesse for pessoal
N!|
!A
ope iuris
ope judieis
° Somente algumas estabilidades necessitam de
inquérito judi-cial para a apuração judicial de justa
causa, nos demais casos a dispensa se opera Ope
iuris, isto porque a lei exige que o empregador ajuíze
a correspondente ação de inquérito para apurar e
provar a justa causa e, quando julgado procedente, o
juiz extingue o contrato de trabalho do estável por
justa causa do empregado ou motivo previsto em lei.
!T
!
° Estabilidade Provisória do Dirigente Sindical -
Desde o registro da candidatura até 1 ano após o
término do mandato.
° Estabilidade Relativa de Empregado Membro da
CIPA - Membro da Comissão Interna de Prevenção a
Acidentes (CIPA): Desde o registro da candidatura
até 1 ano após o término do mandato.
° Garantia de Emprego (estabilidade do empregado
que sofreu acidente de trabalho) - O empregado
vitimado por acidente de trabalho tem assegurada a
estabilidade no emprego. A lei 8.213/91 declara que
o assegurado que sofreu acidente de trabalho tem
garantia, pelo prazo mínimo de doze meses, à
manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio doença
acidentário, independentemente de percepção de
auxílio acidente.
° Garantia de Emprego da Empregada Gestante -
Dispõe o art. 10, "b", do ADCT que possui garantia
de emprego da confirmação da sua gravidez até
cinco meses após o parto.
° Estabilidade e Contrato - A estabilidade decorrente
de contrato de trabalho por prazo indeterminado
impede dispensa do empregado. Entretanto, no
término normal de contrato por prazo determinado,
inclusive de experiência que é o mais comum, o
desligamento será possível no último dia do contrato,
sem ônus para a empresa, porque a hipótese não
será de dispensa, mas de desligamento decorrente
da extinção normal do contrato, face à
transitoriedade desta modalidade contratual.
° Estabilidade e Aviso Prévio - D inadmissível a
concessão de aviso prévio a empregado que goza de
garantia de emprego, considerada a diversidade da
natureza jurídica de ambos os institutos.
° Aposentadoria e Estabilidade - Outro aspecto que
gera dúvida é se a aposentadoria de empregado
estável extingue a estabilidade? Depende da
continuidade ou não do contrato de emprego
celebrado.
° Se o empregado estável se aposentar, mas
permanecer em vigor o mesmo contrato, ele continua
estável. Entretanto, se com a aposenta-doria
extinguir-se o pacto laborai, sendo posteriormente
recontratado o empregado não possui mais
estabilidade.
° Extinção da Estabilidade - Se o empregado estável
praticar uma falta grave, seu empregador poderá
demiti-lo, mas terá de provar, perante a !ustiça do
Trabalho, a prática dessa falta dela obter a prévia
autori-zação para resolver o contrato de trabalho
(arts. 494 e 652, letra "b", da CLT).
° Reintegração do Empregado - Em se tratando de
reintegração de empregado, a princípio deverá ser
observado o disposto na própria sentença judicial,
sendo que, na omissão desta, poderá haver a
compensação das verbas pagas em rescisão
contratual, na forma de desconto a ser acordada
entre as partes, computando-se todo o tempo
posterior à dispensa, inclusive o período em que o
empregado ficou parado aguardando decisão
judicial.
!
° remuneração; pagamento;
comumente em dinheiro; feito pelo
empregador ao empregado, decorrente de
serviço(s) prestado(s), seja em caráter
esporádico (um único serviço) ou regular
(períodos predeterminados: horistas,
mensalistas, etc)
°
ºo caso de um
encerramento do contrato de trabalho, a
remuneração, dos últimos dias trabalhados
deverá ser feita proporcionalmente. Assim se
o empregado ao demitido, ou pedir demissão
encerrou o contrato no dia 15, só terá direito
a metade do salário daquele mês;
° @3 As férias são a forma de interrupção do
contrato de trabalho, em que o empregado tem o
direito de paralisar suas atividades, após 12 meses
de trabalho na empresa, sem prejuízo de sua
remuneração.
° A cada doze meses, o trabalhador faz jus a um
período de férias. Esses doze meses que antecedem
ao direito de usufruto constituem seu período
aquisitivo, sendo certo que, existindo faltas no
decorrer que não tenham sido justificadas, o
trabalhador perderá o direito de usufruí-las de forma
integral, cumprindo esse período proporcionalmente
ao tempo trabalhado.
° Assim terá direito de usufruir trinta dias de férias o
empregado que, injustificadamente, tenha faltado por
apenas cinco vezes dentro do período aquisitivo; fará
jus a vinte e quatro dias de férias quando houver
faltado entre seis e quatorze dias; terá direito a
dezoito dias quando tiver de quinze a vinte e três
faltas; a doze dias o empregado que se tenha
ausentado entre vinte e quatro a trinta e dois dias;
por fim não terá direito o empregado que tiver faltado
injustificadamente mais de trinta e dois dias no prazo
aquisitivo de férias.
° O período em que o empregado se encontra em
gozo de férias é considerado, para todos os efeitos,
como tempo de serviço efetivo.
° O valor da remuneração das férias corresponde ao
de um mês de trabalho, mais um terço, parcela esta
introduzida pela norma do art. 7 da Constituição
Federal.
° As férias não concedidas dentro dos períodos
considerados concessivos deverão ser remuneradas
de forma dobrada à época de sua concessão.
° A época da concessão das férias será a que melhor
atenda aos interesses do empregador, pode haver
exceções a essa regra, um exemplo é quando vários
membros de uma mesma família trabalhem em uma
mesma empresa, o tempo de concessão de suas
férias ser o mesmo, isso deve acontecer quando não
houver prejuízos para a empresa, caso contrario,
devolve ao empregador o direito de concedê-las na
época em que não houver esse prejuízo.
° O prazo para o pagamento das férias é de até dois
dias antes do início do respectivo período.
° Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os
funcionários de uma empresa ou de determinados
estabelecimentos, permitindo o fracionamento em
ate dois períodos anuais, desde que nenhum seja
inferior a 10 dias. ºecessária, no entanto, prévia
comunicação à DRT e ao Sindicato de
Trabalhadores, com antecedência mínima de 15
dias.
° Este direito tem como finalidade a preservação e
proteção do lazer e repouso do empregado, a fim de
estimular seu bem-estar físico e mental,
principalmente por razões médicas, familiares e
sociais, conforme oportunamente esclarece, Valentin
Carrion na obra Comentários a CLT, 2001, 26ª
edição, página 139.
° Complementando este raciocínio, Amaury Mascaro
ºascimento, livro Iniciação ao Direito do , 24ª
edição, página 295, afirma a natureza jurídica das
é, em primeiro ligar, a de obrigação de fazer. Sendo
assim, cabe exclusivamente ao empregador escolher
período de concessão de , nos termos do art. 136 da
CLT.
° A concessão será por escrito, participada ao
empregado, com antecedência de, mínimo, 30 dias
(art. 135 da CLT), para ele possa planejar e preparar
suas . As deverão ser anotadas na CTPS (art. 133,
parágrafo 1º da CLT c/c art. 135, parágrafo 1º e 2º da
CLT).
-
(
-3'
-3
**
° As férias vencidas (chamadas, também, de integrais)
são sempre devidas e pagas, pois constitui-se em
direito adquirido do empregado, independentemente
da causa da rescisão contratual (dispensa com ou
sem justa causa do empregado ou do empregador;
aposentadoria; falecimento do empregado; ou pedido
de demissão.
° As férias proporcionais referem-se ao pagamento em
dinheiro pelo período aquisitivo não completado em
decorrência da rescisão do contrato de trabalho.
Para pagamento com empregado com mais de 1 ano
de caso aplica-se a regra do art. 146, parágrafo
único da CLT, e para aqueles com menos de 1 ano,
aplica-se o disposto no art. 147 da CLT.
° Em resumo, afirmamos que somente o empregado
que comete justa causa, tendo mais, ou menos, de
um ano no emprego, perde o direito às férias
proporcionais. Contudo, o terá quando pedir
demissão, quando despedido sem justa causa,
qualquer que seja o seu tempo de serviço, como
também no término do contrato a prazo.
° !
. ': As vencidas as se referem ao
período aquisitivo já completado e ainda não foram
concedidas ao empregado. direito do empregado ao
pagamento do valor correspondente pode ser em
dobro, se decorrido período concessivo.
° !
. |
'A ºão concedendo as período
legal, empregador estará sujeito ao pagamento em
dobro, pode ser reclamada judicialmente, podendo
juiz fixar período para gozo, nos termos do art. 137
da CLT. Conforme Enunciado 81 do TST, "Os dias
de , gozadas após período legal de concessão,
deverão ser remunerados em dobro.".
° !.*
- empregado não
pode "vender" as , ele terá gozá-las. A lei veda a
conversão total de em pagamento em dinheiro, mas
permite chamado abono de , com fulcro art. 143 da
CLT, qual deverá deverá ser requerido 15 dias antes
do término do período aquisitivo. Cabe esclarecer a
percepção desse abono é facultado exclusivamente
ao empregado e independe da concordância do
empregador.
° !.*
- Durante as , é
assegurado direito à remuneração integral, como se
mês fosse de serviço, com base art. 129 da CLT.
° A aludida remuneração é acrescida do denominado
terço constitucional, nos termos do art. 7º, XVII, da
CF. Os adicionais salariais (horas extras; noturno;
insalubridade; periculosidade, etc.) integram a
remuneração das , com fundamento art. 142,
parágrafo 5º da CLT
° Com relação às |
'2 todos os empregados de
uma empresa, ou de seus setores, ou ainda de
determinados estabelecimentos, poderão gozá-las,
inclusive em 2 períodos anuais, desde nenhum
deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
° Contudo, empregador deverá comunicar ao órgão
local do Ministério do Trabalho e Emprego, com a
antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e
fim das, informando quais os estabelecimentos ou
setores.
° ºeste mesmo prazo, empregador deverá
encaminhar cópia da comunicação aos Sindicatos
representativos da respectiva categoria profissional,
providenciando, ainda, a afixação de aviso nos locais
de .
° A empresa poderá promover a dispensa à referência
do período aquisitivo das concedidas, quando
número de empregados contemplados com as
coletivas for superior a 300, mediante carimbo nas
CTPS dos empregados, cujo modelo será aprovado
pelo Ministério do e Empregado.
° Adotado este procedimento, a empresa deverá
fornecer ao empregado cópia visada do recibo
correspondente à quitação da indicação do início e
fim das . ùuando da cessação do contrato de ,
empregador anotará na CTPS as datas dos períodos
aquisitivos correspondentes às coletivas gozadas
pelo empregado. caso dos empregados terem sido
contratados há menos de 12 meses, gozarão na
oportunidade, proporcionais, iniciando-se novo
período aquisitivo.
° Com relação ao abono de coletivas (conversão
facultada ao empregado de converter 1/3 do período
de em abono pecuniário, valor da remuneração lhe
seria devida nos dias correspondentes), deverá ser
objeto de Acordo Coletivo entre empregador e
Sindicato representativo da respectiva categoria
profissional, independentemente do requerimento
individual.
° 0;O A +-()
, ou
+-(), popularmente conhecida
como 3
(13o salário), é uma
gratificação instituída no Brasil, que deve ser paga
ao empregado em duas parcelas até o final do ano,
no valor corresponde a 1/12 (um doze avos) da
remuneração para cada mês trabalhado.
° Foi instituído pela Lei 4.090, de
13/07/1962,regulamentada pelo Decreto 57.155, de
03/11/1965, e alterações posteriores. Pela lei, todo
empregado, incluindo aí o rural, o de safra, o
doméstico, o avulso, tem direito a uma gratificação
correspondente a 1/12 (um doze avos) da
remuneração por mês trabalhado
° A base de cálculo da remuneração é a devida no
mês de dezembro do ano em curso ou a do mês do
acerto rescisório, se ocorrido antes desta data.
° O Décimo Terceiro é devido por mês trabalhado, ou
fração do mês igual ou superior a 15 dias. Desta
maneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de
1 o. de janeiro a 14 de março, terá direito a 2/12
(dois doze avos) de 13 o. proporcional, pelo fato da
fração do mês de março não ter sido igual ou
superior a 15 dias. Desta forma, o cálculo é feito mês
a mês, observando sempre a fração igual ou superior
a 15 dias.
° A Lei 4.749, de 12/08/1965, que dispõe sobre o
pagamento do Décimo Terceiro, determina que o
adiantamento da 1a. parcela, correspondente a
metade da remuneração devida ao empregado no
mês anterior, seja paga entre os meses de fevereiro
até o último dia do mês de novembro. !á a 2a.
parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro,
tendo como base de cálculo a remuneração deste
mês, descontado o adiantamento da 1a. parcela.
° O empregado tem o direito de receber o
adiantamento da 1 a. parcela junto com suas férias,
desde que o requeira no mês de janeiro do ano
correspondente.
° O empregador não está obrigado a pagar o
adiantamento do Décimo Terceiro a todos os
empregados no mesmo mês, desde que respeite o
prazo legal para o pagamento, entre os meses de
fevereiro a novembro. O pagamento de parcela única
usualmente feito no mês de dezembro é ilegal, e está
sujeito a pena administrativa (veja "Tabela de
Multas").
° A gratificação de ºatal será ainda devida na extinção
do contrato por prazo determinado, na cessação da
relação de emprego por motivo de aposentadoria, e
no pedido de dispensa pelo empregado
(independente do tempo de serviço), mesmo
ocorrendo antes do mês de dezembro.
° Para os empregados que recebem salário variável ou
por comissão, o Decreto regulamentador determina
cálculo diferente, inclusive sendo o acerto final feito
até o dia 10 de janeiro (veja o texto legal do Decreto
57.155, artigo 2o. e parágrafo único, e parágrafo 1o.
do artigo 3o., na seção de Legislação abaixo). As
faltas legais e as justificadas (leia mais em
"Interrupção e Suspensão") não podem ser
deduzidas para os empregados que recebem salário
variável.
|
$
@#2|
$$#
K
° Os
' (em sentido amplo), que
também são denominados direitos metaindividuais e
transindividuais, são categorias de direitos (gênero),
subdivididos em interesses difusos, coletivos e
individuais homogêneos (espécies).
*-"
+ *
+
-+ '.
° Pode-se dizer que tal categoria de interesses
repercute nos aspectos '2eis que diz
respeito aos direitos materiais de índole coletiva
cujos titulares não são os indivíduos, mas sim a
coletividade; e, ainda, nos aspectos /
'2pois
para a proteção desses direitos foram promovidas
adaptações no campo processual, no intuito de
permitir a tutela jurisdicional adequada às suas
peculiaridades.
° Os direitos metaindividuais ou transindividuais
podem ter
7 '.'
. ùuanto
2*
+ *2
+
*
+
ou com a
parte contrária por uma relação jurídica base ou de
origem comum, trazendo a ideia de repercussão
social plena.
° A | ()
inovou no
direito brasileiro ao trazer no artigo 611, o conceito
de "
'", identificando pioneiramente
instrumentos decorrentes de negociações coletivas
(intermediadas por sindicatos), envolvendo direitos
ou interesses de grupo de trabalhadores
(identificados nos artigo 511, também do diploma
consolidado), com caráter normativo (de observância
obrigatória), nos contratos individuais de trabalho.
° Por sua vez, o artigo 81 do Código de Defesa do
Consumidor define direitos difusos, coletivos e
individuais homogêneos (conceito este que não se
restringe ao Direito Consumerista, mas sim a outros
ramos), do qual pode ser extraída a seguinte
classificação:
-
° quanto ao grupo, são indetermináveis;
° quanto à divisibilidade do objeto, são indivisíveis;
° quanto à origem do direito, relacionam-se a uma
situação de fato
'M
N
° quanto ao grupo, são determináveis;
° quanto à divisibilidade do objeto, são indivisíveis;
° quanto à origem do direito, decorrem de uma relação
jurídica base.
' +5
° quanto ao grupo, são determináveis;
° quanto à divisibilidade do objeto, são divisíveis;
° quanto à origem do direito, decorrem de origem
comum;
° Os institutos processuais passaram por adequações
para permitir a proteção adequada desses direitos,
eis que, em princípio, se voltavam aos interesses
individuais, pautando-se na igualdade das partes na
relação, limites subjetivos da coisa julgada,
distribuição do ônus da prova, entre outros aspectos.
-()
° 1. greves lícitas
° 2. greves ilícitas
° 3. greves abusivas
° 4. greves não abusivas
/
'A
° 1. políticas
° 2. solidárias
+
'*3'
+
'
>
° Art. 17 da Lei 7.783/89: "Fica vedada a paralisação
das atividades, por iniciativa do empregador, com o
objetivo de frustrar negociação ou dificultar o
atendimento de reivindicações dos respectivos
empregados."
° !
3
() -
° Os conflitos de interesses podem ser solucionados,
basicamente, por rés métodos:
°
-
Imposição da solução do
conflito por _na das partes, por meio da força; é
vedada, como regra geral, pelo nosso ordenamento
jurídico.
° *()A solução do conflito é realizada
pelas próprias partes envolvidas, mediante ajuste de
vontades entre ambas e;
°
*() o conflito de interesses é
solucionado por um terceiro, estranho às partes, que
pode ser um árbitro ou o próprio Estado.
*
° Conceito ² é o ramo das ciências jurídicas,
composto de normas e princípios próprios para a
atuação do Direito do Trabalho, que disciplina a
atividade das partes, juizes e seus auxiliares, no
processo individual e coletivo do trabalho.
@
*
São elas:
° a | ()@
;
° a
, em seu sentido amplo;
° os
'
(6
internacionais ratificados
pelo Brasil (art. 651, f 2°, da CLT e art. 5°, f 2°, da CF);
° os
+
(art. 96, l, da
CF);
° as '
(6
' (art. 7.°, XXVI, da
CF e art. 8.° da CLT);
° os
-
(art. 8.° da CLT);
° o
* (art. 8.° da CLT);
° a
(' e
° os *.*.
!
-
*
M<49
|
N
° xá aplicação das regras de direito processual
comum ao processo trabalhista, mediante duas
condições: a omissão do Direito Processual do
Trabalho, e a compatibilidade da regra a ser utilizada
com as regras e princípios do Direito Processual do
Trabalho.
° !<0>:Q:==4² prevê a alteração do artigo 769 da
CLT: "O direito processual comum também poderá
ser utilizado no processo do trabalho, inclusive na
fase recursal ou de execução, naquilo em que
permitir maior celeridade ou efetividade de jurisdição,
ainda que existente norma previamente estabelecida
em sentido contrário".
Autonomia do direito processual do trabalho
°
² defende que o Direito Processual
dó Trabalho é unitário, e que em nada difere do
Direito Processual comum.
°
² defende a autonomia do Direito
Processual do Trabalho perante o Direito Processual
comum, uma vez que o primeiro possui
regulamentação própria na CLT (entendimento
majoritário).
-
*
*
*(
° -
*
*² regra geral,
as disposições do Direito Processual do Trabalho
entram em vigor a partir da data de publicação da lei,
com eficácia imediata, alcançando os processos em
andamento ² ver art. 1 ° da LICC e arts. 912 e 915
da CLT.
° -
*
*(²
prevalência do princípio da territorialidade.
!.*
!
° Os princípios se constituem nos verdadeiros
alicerces de um sistema jurídico2e possuem três
importantes funções ² -'2'
*
'
!.*!
|
° !.* / 7 M>U2WWW$
NY
julgamento por um juiz competente, previamente
constituído na forma lei; vedada a criação de juízos
ou tribunais de exceção;
° !.*
' *
+M&<$NY
observância das regras constitucionais e
infraconstitucionais, garantindo-se às partes a
tramitação do processo de forma justa e equânime.
° !.* M>U2* N² as partes
devem ser tratadas deforma igualitária pelo juiz no
decorrer do processo, na medida de suas
desigualdades, a fim de se garantir a isonomia
processual.
° !.* -
/ ()M&<
WWW$NY nenhuma lesão ou ameaça à direito pode
ser afastada da apreciação do Poder !udiciário, já
que a todos os cidadãos é assegurado o direito
subjetivo de ação.
° !.* *+
/ ()² previsto
de forma implícita em nossa Constituição, prevê a
possibilidade de reexame de uma determinada
decisão pelo mesmo ou por outro órgão do Poder
!udiciário.
° !.* B
*
-
M
>U2$NY garantia da participação paritária das
partes, com acesso a todos os meios de defesa que
a lei prevê.
° !.* *() *'.M>U2
$NY a regra geral é a de que, no processo,
somente são admitidas as provas obtidas por meios
lícitos.
° !.* *
*
M>U2W2
9;2WNY os atos processuais são
públicos, com exceção dos casos que tramitam ern
segredo de justiça.
° !..* -
() '()
6
/ M9;2WN² toda e qualquer
decisão do Poder !udiciário deve ser fundamentada,
ainda que de forma concisa.
!.*!
!
° !.* *' 3 / ()
M:U |!|NY o processo só pode começar
com a iniciativa da parte; o juiz não pode instaurar ex
officio 'por própria iniciativa) um processo trabalhista.
° exceções: arts. 39 e 856 da CLT.
° !.* '² após o início do processo
pela parte, cabe ao juiz impulsioná-lo (arts. 765 e
852-D da CLT).
° !.*
() *
Y a tutela jurisdicional deve ser prestada pelo Poder
!udiciário no menor lapso de tempo possível; por
isso, os atos processuais são concentrados em uma
única audiência (arts. 849 e 852-C da CLT).
° !.*
² a CLT privilegia a
realização dos atos processuais de forma oral, afim
de que a prestação jurisdicional seja realizada de
forma célere ² exemplos: arts. 847, 848 e 850 da
CLT, entre outros.
° !.*
-. / 7Y o juiz que
colheu as provas é quem deve proferir a sentença no
caso concreto (art. 132 do CPC). ºo processo do
trabalho, há divergência sobre a aplicação do
princípio, em face do que dispõe a Súmula 136 do
TST.
° !.*
² pressupõe um
contato direto entre o juiz e as partes litigantes, e é
amplamente aplicado no processo do trabalho.
° !.* *
/ 7² o juiz deve
primar sempre pela imparcialidade, como forma de
garantir às partes tratamento justo e equânime.
° !.*
6
BMP9;2V 0U2 |
N
² as decisões interlocutórias no processo do
trabalho somente poderão ser impugnadas por
recurso contra a decisão definitiva. ,
(6
: estão
previstas na súmula :01
° !.* ()² é bastante valorizado
no processo do trabalho, na tentativa de resolver o
conflito de interesses, e pode ser extraído da
redação de vários artigos da CLT, tais como os arts.
764, 846 e 850.
° !.* / * *
² na !ustiça
do Trabalho, tanto o reclamante como o reclamado
podem atuar sem a presença de advogados,
acompanhando suas reclamações trabalhistas até o
final (art. 791 da CLT).
° !.* *
() ² no
processo do trabalho, o empregado, parte
hipossuficiente na relação laborai, precisa da
proteção da lei, para que possa ser observado o
princípio da isonomia processual.
° !.* *7
² o objetivo do
juiz deve ser sempre a busca da verdade real, ou
seja, a solução do litígio baseada nos fatos
realmente ocorridos, para que possa proferir uma
decisão mais justa e mais próxima à realidade.
*
2 *
2
*
()2
()*
B2
5/ 2 / (+ 2
° !
D aquele que comparece em juízo para
pleitear a tutela jurisdicional de um direito de que
afirma ser titular, e aquele em face de quem essa
tutela é pleiteada. ºesse sentido, não esquecer que
o juiz não deve ser considerado como parte no
processo, mas sim como mero integrante da relação
jurídica processual.
|*
*
2*
*
*
* B
° |*
*
Arelaciona-se diretamente
à personalidade civil da pessoa física ou jurídica,
sendo que, em relação à pessoa física, inicia-se com
o seu nascimento com vida, resguardados, desde a
concepção, os direitos do nascituro. A personalidade
civil da pessoa jurídica, por sua vez, inicia-se com a
inscrição de seus atos constitutivos no ófgão
competente respectivo.
° |*
*
A regra geral, se os sujeitos
possuem capacidade civil plena, também possuirão a
capacidade processual. Todavia, as pessoas
relativamente incapazes e absolutamente incapazes,
embora possuam capacidade de ser parte, não
gozam de capacidade processual, devendo ser
assistidas ou representadas em juízo por outras
pessoas.
° ºo Direito do Trabalho, a capacidade civil plena dos
empregados para estar em juízo sem assistência ou
representação ocorre aos 18 (dezoito) anos (art. 792
da CLT). O empregador pessoa física também
adquire capacidade civil plena para estar em juízo
aos 18 (dezoito) anos, ressalvados os casos de
emancipação.
° |*
* BAesta capacidade é
privativa dos advogados regularmente inscritos na
OAB, não sendo permitido à própria parte, em regra,
subscrever a própria petição inicial, exigindo-se que
isso seja feito por meio de um profissional
devidamente habilitado.
° ºão esquecer que no processo do trabalho essa
regra é diferente, porque a capacidade postulatória
também é conferida às próprias partes, conforme
prevê o artigo 791 da CLT (princípio do jus
postulandi da parte).
*
() *
.7"
*
° ºa representação, o representante age no processo
em nome do titular da pretensão, defendendo o
direito do próprio representado, ou seja, o
representante figura no processo em nome e na
defesa de interesse de outrem, sendo esta pode ser
legal ou convencional.
° ºo processo do trabalho, o menor de 16 (dezesseis)
anos deverá ser representado pêlos pais ou tutores,
e dos 16 (dezesseis) aos 18 (dezoito) anos, assistido
por seus responsáveis legais.
° ºão há necessidade de as partes serem
representadas em juízo por advogado, pois a lei lhes
reconhece o jus postulandi, ou seja, a capacidade de
requerer pessoalmente em juízo.
() '+
.7
° O advogado somente será admitido a atuar em juízo
se exibir a procuração ou instrumento de mandato.
° ºesse sentido, ver regra do artigo 37 do CPC, que
estabelece a prática de atos urgentes, permitindo a
posterior juntada da procuração, bem como a
Súmula 383, do TST.
° O mandato pode ser expresso ou tácito, e verbal ou
escrito, sendo que a !ustiça do Trabalho admite o
mandato tácito, que ocorre quando o advogado
comparece à audiência representando uma das
partes e pratica atos processuais em seu nome.
° Difere da procuração apud acta, que é conferida pelo
juiz em audiência, mediante ato formal, solene,
devidamente registrado na ata de audiência.
° Devemos lembrar que compete ao advogado
informar, na petição inicial ou na contestação, o
endereço em que receberá intimações, comunicando
ao juízo qualquer alteração de endereço.
° A parte pode revogar o mandato outorgado ao seu
advogado, sendo que no processo do trabalho não
se exige que no ato da revogação do mandato seja
nomeado novo advogado, justamente em virtude do
princípio do jus postulandi.
° Esse princípio só deixa de ter força, quando se fala
em Recurso.
° A peça recursal, quer inicial ou de contra-razões
requer redação e formalidade, conduzida por um
técnico.
° De igual forma, o advogado também poderá
renunciar ao mandato que lhe foi outorgado, desde
que cientifique o mandante para que nomeie outro
profissional.
° ºesse caso, o advogado deve continuar
representando o mandante durante os 10 (dez) dias
seguintes à renúncia, para evitar quaisquer
prejuízos. Vejam-se as Súmulas 164 e 395 do TST.
$!
!|#
° O artigo 14 do CPC, lista quais são os deveres das
partes e de todos aqueles que participam do
processo, e serve como fonte subsidiária do
Processo do Trabalho.
° As partes devem agir com lealdade e boa-fé,
respondendo por perdas e danos aquele que pleitear
de má-fé como autor, réu ou interveniente.
° A violação dos deveres do artigo 14 acarreta a
aplicação das sanções relativas à litigância de má-fé,
conforme o artigo 18 do CPC.
H$
° Sobre a condenação da parte vencida ao pagamento
de honorários advocatícios à parte vencedora,
existem basicamente duas correntes no processo do
trabalho.
° A primeira corrente (minoritária) entende que os
honorários advocatícios são sempre devidos ao
advogado, em virtude do artigo 133 da Constituição,
do artigo 20 do CPC e do artigo 22 da Lei 8.906/94,
sendo que a condenação em honorários advocatícios
decorre da simples sucumbência (derrota na ação).
° Para a segunda corrente (majoritária), defendida pelo
TST e consolidada nas Súmulas 219 e 329, os
honorários advocatícios não decorrem simplesmente
da sucumbência, devendo a parte ser beneficiária da
assistência judiciária gratuita e estar assistida pelo
sindicato profissional, limitada a condenação em
honorários a 15% (quinze por cento).
° Todavia, uma
tem surgido, e
segundo esse novo entendimento, a partir do
momento em que a parte se utiliza da contratação do
profissional de sua confiança, deve ser ressarcida
por aquela que deu causa a essa contratação das
despesas que tiver feito, inclusive, é claro, os
honorários pagos ao seu advogado.
° O fundamento dessa nova corrente encontra-se nos
arts. 389 e 404 do vigente Código Civil e não decorre
da sucumbência, mas sim do adimplemento em
tempo e modo devidos da obrigação por parte do
devedor.
Z|#|H#
%
#
° ºa !ustiça do Trabalho, a assistência judiciária é
prestada exclusivamente ao trabalhador, por
intermédio do sindicato da categoria profissional a
que pertence (Lei 5.584/70), ao trabalhador que
perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo
legal, ficando assegurado igual benefício ao
trabalhador de maior salário, uma vez provado que
sua situação econômica não lhe permite demandar
sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
° A justiça gratuita compreende a dispensa do
pagamento de custas, emolumentos e despesas com
publicação indispensável no jornal encarregado da
divulgação de atos oficiais, honorários advocatícios e
honorários periciais. ùuanto a estes últimos, ver
Resolução 35/2007 do Conselho Superior da !ustiça
do Trabalho.
#
#%&!|#
° A substituição processual ocorre quando a parte, em
nome próprio, pleiteia direito alheio, desde que
autorizado por lei, e está prevista no artigo 6.° do
CPC. Trata-se de legitimação extraordinária.
° Antes da Constituição de 1988, na !ustiça do
Trabalho a substituição processual era realizada pelo
sindicato de forma limitada, restrita às hipóteses
previstas em lei.
° O artigo 8.°, inciso III, por sua vez, previu que cabe
ao sindicato a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativos.
° ùuanto ao tema, ver também Leis 7.788/89, 8.036/90
e 8.073/90.
#|&!|#
° A sucessão processual consiste na substituição das
partes, no curso do processo, decorrente de um ato
inter vivos ou causa mortis, sendo que esta pode
ocorrer tanto em relação ao empregado como em
relação ao empregador.
° Com relação à pessoa física, a sucessão processual
se dá com a sua morte. Falecendo o empregado ou
o empregador no decorrer da ação, eles serão
substituídos pelo espólio, representado pelo
inventariante. Se o empregador for pessoa jurídica,
haverá a sucessão processual nas hipóteses dos
artigos 10 e 448 da CLT
|T|
° O litisconsórcio é caracterizado pela coexistência de
duas ou mais pessoas no pólo ativo ou no pólo
passivo, ou em ambos os pólos da relação jurídica.
|@|%S
° Com relação à posição: o litisconsórcio pode ser
', quando há a presença de diversos autores em
face de um único réu; pode ser *', quando
temos apenas um único autor litigando em face de
vários réus. E pode ser , quando existem
vários autores demandando em face de vários réus.
|
()876
7
8-()
BA
° o litisconsórcio pode ser
, quando a
presença de todos os litisconsortes for essencial
para a prestação da tutela jurisdicional pelo Estado,
decorrente da própria lei; ou - ', quando a
reunião das partes ocorre por opção delas, e não por
imposição legal.
|
()
+
A
° o litisconsórcio pode ser , quando a decisão
da causa for, obrigatoriamente, uniforme para todos
os litisconsortes; ou *
, quando a decisão
causa não for necessariamente igual para todos.
|
()
-()
BA
° o litisconsórcio pode ser , ou seja, é aquele
que se forma no momento da apresentação da
petição inicial; ou
, que é o ocorre após a
distribuição da ação.
$%&
|
° A intervenção de terceiros ocorre quando uma
pessoa, física ou jurídica, que não seja parte
originária no processo, nele ingressa para defender
interesse próprio ou de uma das partes da lide,
sendo que o CPC prevê cinco espécies de
intervenção de terceiros.
0N5
° A assistência é o ato pelo qual um terceiro intervém,
voluntariamente, no processo, pelo fato de ter
interesse jurídico em que a sentença venha a ser
favorável ao assistido, e pode ser simples ou
litisconsorcial.
° Entende-se ser *.'
*()
!
, de acordo com a Súmula 82
do TST.
:N*()
° A oposição ocorre quando o terceiro pretende, no
todo ou em parte, a coisa ou direito sobre que
controvertem autor e réu.
° xá divergência quanto ao seu cabimento no
processo do trabalho nos dissídios individuais, pois
não se vislumbra sua aplicabilidade na prática.
° .
'2*()3*.'
*
, pois a !ustiça do
Trabalho é competente para decidir a respeito de
disputa intersindical, conforme previsto no artigo 114,
inciso III, da Constituição.
;N
()8
° A nomeação à autoria ocorre quando aquele que
detiver a coisa em nome alheio for demandado em
nome próprio, devendo indicar quem é o verdadeiro
proprietário ou possuidor.
° Prevalece o entendimento de que a nomeação à
autoria )*
* *
1N
()
|*
5
7) Y 651 da CLT
°
++
² é competente para julgar o dissídio
individual a Vara do Trabalho do local da prestação
de serviços.
° ,
()² quando for parte no dissídio agente ou
viajante comercial, a demanda poderá ser distribuída
à Vara do Trabalho da localidade em que a empresa
tenha agência ou filial à qual esteja o trabalhador
vinculado, ou, não estando vinculado a uma agência
ou filial, a competência será da Vara da localidade do
domicílio do trabalhador ou a da localidade mais
próxima de seu domicílio.
° .
+5 -
+
Y Em sendo o trabalhador brasileiro, e
desde que não haja convenção internacional
dispondo em contrário, entende a doutrina que a
ação deverá ser proposta no foro da contratação ²
Ver Súmula 207, do Tribunal Superior do Trabalho.
° *B
*
'(
'
2
-,
² ºesse caso, o trabalhador poderá optar entre o
foro da contratação ou o de qualquer dos locais de
trabalho.
@#|
° Cada Vara do Trabalho possui um juiz titular e,
eventualmente, um juiz auxiliar, contando ainda com
uma Secretaria, dirigida por um Diretor. Além do
Diretor e dos servidores de praxe, a Vara do
Trabalho conta também com os oficiais de justiça.
#I
° Os juizes do trabalho ingressam na magistratura do
trabalho como juizes substitutos, podendo ser
promovidos por antiguidade e merecimento ² art.
654 da CLT.
° São nomeados após aprovação em concurso público
de provas e títulos realizado pelo Tribunal Regional
do Trabalho da respectiva região ² o concurso é
válido por dois anos, e prorrogável por igual período,
por uma vez.
° Requisitos para inscrição no concurso ² o candidato
deve ser bacharel em Direito; deve demonstrar
idoneidade para o exercício das funções; deve ter,
no mínimo, 3 (três) anos de atividade jurídica, e
idade entre 25 (vinte e cinco) e 45 (quarenta e cinco)
anos.
° O entendimento majoritário, entretanto, em face do
inciso XXX do artigo 7.° da CF, é de que não
prevalece mais a exigência de idade mínima para
inscrição ao concurso, mas somente a idade
máxima, que não poderá ser superior a 65 (sessenta
e cinco) anos, que é a idade limite para que um juiz
possa ser indicado para os tribunais superiores.
° Os juizes gozam das seguintes garantias:
'
, '
e
'
² art. 95 da CF.
° ºas localidades não compreendidas na jurisdição
das Varas do Trabalho, os !uizes de Direito, ou
!uizes Estaduais, são órgãos da administração da
!ustiça do Trabalho ² art. 669 da CLT.
° Das decisões que os juizes proferirem cabe recurso
para o Tribunal Regional do Trabalho da região
respectiva ² art. 112 da CF.
#
° Os Tribunais Regionais do Trabalho foram criados
para substituir os Conselhos Regionais do Trabalho,
e correspondem à segunda instância trabalhista.
° Os Tribunais Regionais do Trabalho possuem duas
competências: recursal e originária, e estão divididos
em 24 regiões.
| !%&@#|
° Os Tribunais Regionais do Trabalho são compostos
de, no mínimo, 7 (sete) juizes, recrutados
preferencialmente na respectiva região, e nomeados
pelo Presidente da República ² art. 115 da CF.
° O artigo 93, inciso II, da CF traz algumas normas a
serem seguidas na promoção de juizes do trabalho
para os Tribunais Regionais.
° A Resolução 6, de 13.09.2005, do Conselho
ºacional de !ustiça, dispõe sobre a aferição do
merecimento para promoção de magistrados e
acesso aos Tribunais de segundo grau.
° O artigo ::da Lei Complementar 35/79 (Loman),
dispõe que os juizes dos Tribunais Regionais do
Trabalho são vitalícios a partir da posse.
° O artigo 672, da CLT determina a forma de
deliberação dos Tribunais Regionais do Trabalho.
ÓRGÃOS E FUºCIOºAMEºTO
° O TST é composto dos seguintes órgãos: Tribunal
Pleno, Seção Administrativa, Seção Especializada
em Dissídios Coletivos (SDC), Seção Especializada
em Dissídios Individuais (SDI), que é dividida em
Subseção 1 e Subseção 2, Turmas, Presidência,
Corregedoria-Geral, Conselho de Ordem e Mérito
!udiciário do Trabalho e Conselho Superior da
!ustiça do Trabalho.
° O TST funciona em composição plena, ou dividido
em Seções Especializadas e Turmas. As Turmas são
compostas de 3 (três) Ministros, devendo funcionar
com quorum integral. Atualmente, o TST possui oito
Turmas.
+()!
'
T|
Etapas da evolução da proteção social:
° a) Assistência pública, de proteção dos pobres:
fundada exclusivamente na caridade. ºessa fase, a
sociedade exercia a caridade dando socorro aos
necessitados, em atividades religiosas. Socorro nas
situações de desemprego, enfermidade e invalidez.
ºão havia direito subjetivo do necessitado de
socorro.
° b) Isabel l, em 1601, na Inglaterra, editou a Lei dos
Pobres, surgindo, assim, a assistência pública ou
social. Cabia à Igreja, por suas paróquias,
administrar um fundo, composto por uma taxa
obrigatória. A solidariedade passou a ter
configuração jurídica.
° c) Seguro social: final do Século XIX, iniciada a
etapa de proteção dos trabalhadores. Seguro
privado, de cuja relação participavam empregador,
empregado e Estado; esses passaram a contribuir
para o custeio, cujos recursos deveriam permanecer
equilibrados, por meio de fórmulas financeiras de
capitalização. O Estado passou a recolher e
administrar os recursos para o financiamento. 1883 -
Bismarck, na Prússia, Lei do Seguro-Enfermidade.
Fortaleceu-se o seguro e estendeu-se a cobertura a
riscos de doença, acidente, invalidez, velhice, viuvez,
orfandade, desemprego. Trata-se, agora, de direito
subjetivo dos trabalhadores em geral. O seguro
social se submete a um regime jurídico próprio e é
diferente de seguridade social. Só protege os que
têm relação de emprego.
° d) Proteção dos cidadãos, ou seguridade social.
ºessa etapa, a proteção se destina a todas as
pessoas, em todos os seus estados de
necessidades, em todas as etapas da sua vida.
Beveridge, 1941/1942. A palavra "social",
adjetivando a necessidade, significa que a privação
de bens importa não só ao indivíduo, mas também a
toda a coletividade, à qual interessa que nenhum de
seus integrantes seja privado dos mínimos
indispensáveis a uma existência digna. A seguridade
social é instrumento de superação das
necessidades, na forma de serviço público
gerenciado pelo Estado.
||
° Art. 194 da Constituição: "A seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde,
à previdência e à assistência social".
° A Seguridade Social é um tripé: previdência social,
assistência social e direito à saúde, sendo que cada
um desses institutos tem disciplina constitucional
específica.
° Previdência social: caráter contributivo e só protege
necessidades decorrentes de contingências
expressamente previstas na Constituição e na
legislação infraconstitucional. Só com o pagamento
de contribuições existe direito subjetivo à prestação.
Só quem contribui tem proteção previdenciária.
° A assistência à saúde: devida a todos,
independentemente de contribuição.
° A assistência social: prestada a quem dela
necessitar, na forma da lei.
° Assistência à saúde e assistência social: direitos
subjetivos que independem de contribuição para o
seu custeio.
° Seguridade social: conjunto de prestações que se
dividem em benefícios e serviços, e que conferem
direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.
()/ .
+
° xá três tipos de relação jurídica dentro da
seguridade social: a relação jurídica de *
' 5
, a de 5 e a de
° /
*'A em qualquer de suas
modalidades (previdência, assistência social e
serviços de saúde), os sujeitos passivos dessa
relação jurídica são os Poderes Públicos e a
sociedade em geral.
° /
'A quem dela necessitar.
° /
A a consequência-necessidade, ou seja, a
situação de necessida-de decorrente da contingência
que a gerou.
° !
(6
A é o gênero, do qual são espécies os
benefícios e os serviços.
°
-.A prestações pagas em dinheiro. A
Constituição prevê (art. 201, f 2°, e art. 14 da EC n.
20/1998) valores mínimos e máximos renda
mensal de cada um dos benefícios.
° Os serviços de saúde, de assistência social e até de
previdência social existem para garantir a cobertura
da parcela de necessidades sociais que não
dependem de ingressos financeiros.
!|J!|
#|
° O art. 194, parágrafo único, da Constituição,
impropriamente os denomina /
'.
° São princípios constitucionais de caráter setorial.
° São princípios constitucionais porque elegem valores
protegidos pelo sistema constitucional, e têm caráter
de generalidade.
° São setoriais porque sua aplicação é restrita à
seguridade social.
° N#'
A universalidade da cobertura: diz
com os sujeitos de direito, com todos os que tem
direito à proteção social, que são os que vivem em
território nacional. A todos deve ser assegurada
proteção no caso de incapacidade ou impossibilidade
de trabalhar.
° '
A relacionada ao
objeto, às etapas da proteção. Deve abranger a
prevenção, a proteção propriamente dita e a
recuperação.
° N#-
'5
-.
'(8** (6
Uniformidade: urbanos e agrícolas têm direito às
mesmas prestações de seguridade social.
°
'5 *
(6
A seu valor
econômico deve ser proporcionalmente igual para
urbanos e agrícolas. Proporcionalmente igual
porque, embora os benefícios previdenciários para
urbanos e rurais tenham a mesma forma de cálculo,
a contribuição de cada um tem base de cálculo
(salário-de-contribuição) diferente.
° N
'
'
*
()
-.
'(D um comando para o
legislador infraconstitucional e, dificilmente,
propiciará análise no caso concreto. O objetivo do
sistema de proteção social não é a eliminação, mas
sim, a redução das desigualdades sociais e
regionais.
° O legislador deve selecionar as contingências
geradoras das necessidades que a seguridade deve
cobrir. Trata-se de uma opção política que deve levar
em conta a prestação que propicie maior proteção
social e, por consequência, maior bem estar,
° '
nada mais é do que a justiça
social, redutora das desigualdades. Deve-se
distribuir para os que mais necessitam de proteção,
com a finalidade, sempre, de reduzir desigualdades.
° Seletividade e distributividade impedem que a
interpretação da legislação conceda ou estenda
prestações de forma diversa da prevista
expressamente pela legislação.
N
'
-. A
prestação, por definição, deve suprir os mínimos
necessários à sobrevivência com dignidade,
conforme demonstrado por todo o período
contributivo do segurado. Uma vez concedida, a
renda mensal do benefício não pode ser reduzida.
N '
-
A CF quer
que a seguridade seja financiada por toda a
sociedade (art. 195).
° O custeio é feito por meio de recursos orçamentários
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
° E também por contribuições pagas pelo empregador,
pela empresa ou entidade a ela equiparada (art. 195,
l), pelo trabalhador (art. 195, II), pelas contribuições
incidentes sobre as receitas dos concursos de
prognósticos (art. 195, III) e pelas contribuições pagas
pelo importador de bens ou serviços do exterior, ou de
quem a lei a ele equiparar (art. 195, IV).
° A empresa e a entidade a ela equiparada, contribuem
sobre diversas bases de cálculo, previstas no inciso l,
a, b e c, do art. 195.
° xá, ainda, a possibilidade da instituição de outras
fontes de custeio destinadas a garantir a expansão da
seguridade social, conforme prevê o f 4° do art. 195.
-N|
7 +
)
'2**()
A gestão da seguridade social é
quadripartite (art. 194, parágrafo único, VII):
participação dos representantes dos trabalhadores,
dos empregadores, dos aposentados e do Poder
Público.
° |
A formulação de políticas
públicas de seguridade e no controle das ações de
execução.
°
7()A a seguridade social tem um
corpo distinto da estrutura institucional do Estado. O
IºSS é a autarquia federal encarregada da execução
da legislação previdenciária.
+N
+ * Art. 195, f 5°, CF reza:
"nenhum benefício ou serviço da seguridade social
poderá ser criado, majorado ou estendido sem a
correspondente fonte de custeio total".
° A CF quer o equilíbrio financeiro e atuarial do
sistema, de forma que a criação, instituição,
majoração ou extensão de benefícios e serviços
deve estar calcada em verbas já previstas no
orçamento.
@
!$|H
° Constituição Federal,Emenda Constitucional, Lei
Complementar, Lei Ordinária, Lei Delegada (até o
momento nunca foi utilizada em matéria
previdenciária), Medida Provisória, Decreto
Legislativo, Resolução do Senado Federal, Atos
Administrativos ºormativos (Instrução ºormativa,
Ordem de Serviço, Circular, Orientação ºormativa,
Portaria etc.)
° Em matéria previdenciária a jurisprudência tem
desempenhado papel extremamente importante,
principalmente em se tratando de benefícios
previdenciários.
!
%&
!$|H
° O art. 6° da CF relaciona os direitos sociais:
educação, saúde, trabalho, lazer, segurança,
previdência social, proteção à maternidade e à
infância e assistência aos desamparados.
° O art. 6° diz que os direitos sociais são disciplinados
na forma da Constituição, ou seja, conforme o
disposto no Título VIII, que disciplina a Ordem Social.
°
A tem como base o primado do
trabalho, e como objetivos o bem-estar e a justiça
social.
° A atividade legislativa e interpretativa deve prestigiar
os direitos do trabalhador.
° O trabalho e a dignidade da pessoa humana são
fundamentos do Estado Democrático de Direito.
° O art. 7° da Constituição garantiu direitos ao
trabalhador com relação de emprego.
° Os direitos sociais não estão restritos às normas dos
arts. 6° e 7°. Por todo o texto constitucional há
normas cuja obediência levará à efetivação do bem-
estar e da justiça social.
° O art. 3° traça os objetivos fundamentais da
República, e neles inclui a erradicação da pobreza e
da marginalização e a redução das desigualdades
sociais e regionais.
° ;U2$2|@A é objetivo fundamental da
República ß*'
2
*
+
2(2
,22
-
()ß
° A erradicação da pobreza e da marginalização e a
redução das desigualdades sociais e regionais só
são possíveis com a efetivação dos direitos sociais.
° A Constituição, quando aponta os fundamentos.do
Estado Democrático de Direito e os objetivos
fundamentais da República, fornece os elementos do
conceito de justiça social.
° A dignidade da pessoa humana, o valor social do
trabalho, a solidariedade social, o desenvolvimento,
a erradicação da pobreza e da marginalização, a
redução das desigualdades sociais e regionais e a
promoção do bem de todos são os princípios
norteadores da interpretação da legislação
previdenciária.
° Para a Constituição, a distribuição dos benefícios e
obrigações sociais entre todos contribui para a
redução das desigualdades.
° Para ser justa e propiciar a redução das
desigualdades sociais e regionais, a distribuição
deve conceder mais benefícios a quem tem mais
necessidade, e menos benefício aos menos
necessitados.
° Os resultados da interpretação da legislação
previdenciária nunca podem acentuar desigualdades
nem contrariar o princípio da dignidade da pessoa
humana.
|
° 203, CF: a Assistência Social "será prestada a
quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social", Independe do
pagamento de contribuições.
° /
' 52-
| ()Aa proteção à família, à maternidade, à
adolescência e à velhice; o amparo às crianças e
adolescentes carentes; a promoção da integração ao
mercado de trabalho; a habilitação e a reabilitação
das pessoas portadoras de deficiência e a promoção
de sua integração à vida comunitária;
° a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem
não possuir meios de prover à própria manutenção
ou de têla provida por sua família, conforme dispuser
a lei.
° A Constituição quer que a Assistência Social seja
fator de transformação social, de integração e
inclusão na vida comunitária. O recebimento das
prestações assistenciais deve fazer com que o
assistido se torne Rmenos desigual" e possa exercer
atividades que lhe garantam a subsistência.
P<1:Q9;
4:01Q:==<.
° A LOAS definiu a assistência social como Política de
Seguridade Social não contributiva, que provê os
mínimos sociais, realizada através de um conjunto
integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade, soa com deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família,
con-forme dispuser a lei. para garantir o atendimento
às necessidades básicas.
@|
° ºo art. 204, a CF determina que o financiamento da
Assistência Social seja feito com recursos do
orçamento da seguridade social.
|
I%&
° O objetivo constitucional é a descentralização da
gestão do SUS. O SUS presta, diretamente, os
serviços, ou eles são prestados pela iniciativa
privada, de forma complementar. A organização
desses serviços, porém, é feita forma regionalizada e
hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
° ºo plano federal, o SUS é dirigido pelo Ministério da
Saúde; nos Estados e no Distrito Federal é a
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente
que o dirige. E nos Municípios a direção é da
Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente.
° A comunidade também participa da gestão do SUS.
E isso acontece conforme o disposto na lei
8.142/1990. Essa lei criou duas instâncias colegiadas
em cada esfera de governo ² a Conferência de
Saúde e o Conselho de Saúde (art. 1°, l e II). B) A
AGʺCIA ºACIOºAL DE SAÚDE SUPLEMEºTAR
² AºS
° A AºS ² Agência ºacional de Saúde Suplementar é
autarquia especial, vinculada ao Ministério da Saúde,
criada pela lei 9.961/2000.
° Finalidade: ß!'
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*.ß
° Das suas competências convém destacar:
estabelecer as carac-terísticas gerais dos
instrumentos de contratos utilizados pelas
operadoras; fixar critérios para o credenciamento e
descredenciamento de prestadores de serviço às
operadoras; estabelecer normas para ressarcimento
ao SUS; normatizar os conceitos de doença e lesão
preexistentes.
° E mais: estabelecer critérios, responsabilidades,
obrigações e normas de procedimento para garantia
dos direitos assegurados nos arts. 30 e 31 da lei
9.656/98, que é a lei dos planos de saúde;
estabelecer critérios gerais para o exercício de
cargos diretivos das operadoras de planos privados
de saúde; estabelecer critérios de aferição e controle
da qualidade dos serviços oferecidos por essas
operadoras; autorizar reajustes e revisões das
contraprestações pecuniárias dos planos de saúde;
autorizar o registro dos planos privados de saúde;
° Fiscalizar as atividades dessas operadoras; fiscalizar
o cumprimento das disposições da lei 9.656/98; e
aplicar as penalidades pelo seu descumprimento;
proceder à liquidação das operadoras que tiverem
cassada a autorização de funcionamento; e zelar
pela qualidade dos serviços de assistência à saúde
no âmbito da assistência à saúde suplementar.
° O art. 18 da lei 9.961/2000 instituiu a Taxa de Saúde
Suplementar, cujo fato gerador é o exercício, pela
AºS, do poder de polícia.
!\
° A lei 9.656/1998 disciplinou as atividades das
Operadoras de Plano de Assistência à Saúde.
Atenção ao conceito: são pessoas jurídicas de direito
privado, constituídas sob a forma de sociedade civil
ou comer-cial, cooperativa, ou entidade de
autogestão, que operem produtos ou serviços de
Plano Privado de Assistência à Saúde.
° A Lei nos dá o conceito de Plano Privado de
Assistência à Saúde: "prestação continuada de
serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço
pré ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado,
com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a
assistência à saúde, pela faculdade de acesso e
atendimento por profissionais ou serviços de saúde,
livremente escolhidos, integrantes ou não de rede
credenciada, contratada ou referenciada, visando a
assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser
paga integral ou parcialmente às expensas da
operadora contratada, mediante reembolso ou
pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do
consumidor".
° Veja a importância deste destaque: pessoas físicas
não podem operar Planos de Saúde. Porém,
pessoas físicas ou jurídicas residentes ou
domiciliadas no exterior podem constituir ou
participar do capital, ou do aumento do capital, de
pessoas jurídicas de direito privado, constituídas sob
as leis brasileiras para operar esses planos.
° Para que a operadora de planos privados de saúde
possa ter autorização para funcionamento, deve
cumprir os requisitos do art. 8° da lei n. 9.656/98, dos
quais se destacam: registro nos Conselhos
Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o
caso, nos termos do art. 1° da lei 6.839/80;
demonstração da capacidade de atendimento em
razão dos serviços a serem prestados;
demonstração da viabilidade econômico-financeira
dos planos oferecidos, respeitadas as peculiaridades
operacionais de cada uma das respectivas
operadoras; e especificação da área geográfica
coberta pelo plano de saúde.
° O encerramento das atividades também precisa
preencher alguns requisitos legais, previstos no f 3°
do art. 8°: comprovação de transferência da carteira
sem prejuízo para o consumidor, ou a inexistência de
beneficiários sob sua responsabilidade; garantia da
continuidade da prestação dos serviços dos
beneficiários internados ou em tratamento;
comprovação da quitação de suas obrigações com
os prestadores de serviços no âmbito da operação
de planos privados de assistência à saúde; e
informação prévia à AºS, aos beneficiários e aos
prestadores de serviços contratados, credenciados
ou referenciados, na forma e nos prazos a serem
definidos pela AºS.
° Os planos privados devem ter um conteúdo mínimo
de cobertura que os contratos devem fixar. E
conteúdo mínimo se denomina plano-referência de
assistência à saúde: cobertura assistência! médico-
ambulatorial e hospitalar, compreendendo partos e
tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil,
com padrão de enfermaria, centro de tera-pia
intensiva, ou similar, quando necessário internação
hospitalar, das doenças listadas na Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial
de Saúde, respeitadas as exigências mínimas
previstas no art. 12.
° ùuestão importante é a da existência de doença ou
lesão preexistente à celebração do contrato. ºesses
casos, a lei proíbe a exclusão de cobertura se o
contrato tiver sido celebrado há mais de 24 meses;
cabe à operadora provar que o consumidor ou
beneficiário tinha conhecimento da existência
daquela doença ou lesão.
° As normas gerais do Código Civil e do Código de
Defesa do Consumidor podem ser aplicadas de
forma complementar na interpretação das cláusulas
dos contratos desses planos de saúde.
° Durante a internação hospitalar, a lei proíbe, em
qualquer hipótese, a suspensão ou rescisão
unilateral do contrato.
° O consumidor não pode ser impedido de participar
dos planos em razão da idade ou de sua condição de
pessoa com deficiência.
° Com relação à variação das contraprestações
pecuniárias, a questão constantemente é levada aos
Tribunais. A lei diz que tudo deve estar
expressamente previsto no contrato, ou seja, deve
estar prevista a variação desses valores em razão da
idade do consumidor e também os percentuais de
reajuste incidentes em cada uma das faixas etárias,
conforme normas da AºS.
° As seguradoras podem operar nesse ramo de planos
privados de assistência à saúde, conforme a lei
10.185/2001. Porém, sua atuação deve ser
especializada nesse ramo de seguro, vedada a
atuação.
!$Z||
° A expressão "sistema previdenciário" abrange dois
tipos de regimes: regimes públicos e regime privado.
° São regimes públicos: Regime Geral de Previdência
Social ² RGPS, o regime previdenciário próprio dos
servidores públicos civis e o regime previdenciário
próprio dos militares.
° O regime privado é a previdência complementar,
prevista no art. 202 da CF.
° Por ora, vamos tratar somente do Regime Geral de
Previdência Social.
||
° O conceito é dado pelo art. 201 da CF, na redação
dada pela EC n. 20/1998: "a previdência social será
organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observa-dos os
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial".
° O RGPS está regulado pela lei 8.212/91,
denominada de Plano de Custeio da Seguridade
Social e a lei 8.213, também de 1991, denominada
de Plano de Benefícios da Previdência Social. O
Regulamento das duas leis atualmente é Decreto n.
3.048, de 6-5-1999, denominado de Regulamento da
Previdência Social.
° Caráter contributivo: o regime previdenciário é
custeado pelo pagamento de contribuições, que
serão estudadas quando tratarmos do financiamento
da seguridade social. Somente quem contribui é
segurado da Previdência Social e, depois que
cumprir as respectivas carên-cias, terá direito aos
benefícios previdenciários.
° Equilíbrio financeiro e atuarial: as contribuições
previdenciárias formam um fundo destinado ao
financiamento das prestações. Esse fundo dever ser
administrado de tal forma que não se torne
deficitário. Todo pagamento deve ter seu custeio
garantido.
|!|
#|
° As contingências geradoras das necessidades que
terão cobertura previdenciária estão enumeradas nos
incisos l a V do art. 201: doença, invalidez, morte e
idade avançada; proteção à maternidade,
especialmente à gestante; proteção ao trabalhador
em situação de desemprego involuntário; salário-
família e auxílio-reclusão para os dependentes dos
segurados de baixa renda; e pensão por morte do
segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes, observado o disposto
no f 2°, ou seja, a renda mensal de qualquer um
desses benefícios nunca será inferior a um salário
mínimo.
@
A
° CARRIOº, Valentim. Comentários a Consolidação
das Leis Trabalhistas. Editora Saraiva. 28ª Edição,
2004, São Paulo/SP.
° ºASCIMEºTO, Adriana Preti e outros. Coleção
Carreira !urídicas. Direito e Processo do Trabalho.
Editora R2 Learning. 1ª Edição. São Paulo/SP.
° OLIVEIRA, Aristeu. Cálculos Trabalhistas. Editora
Atlas. 12ª edição. 2003, São Paulo/SP
° SAºTOS, Marisa Ferreira dos. Coleção Carreira
!urídicas. Direito Previdenciário. Editora R2
Learning. 1ª Edição. 2009, São Paulo/SP;
° http://www.jurisway.org.br;