IMDG 1a5 0 PDF
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ADVERTÊNCIA
A Resolução MSC.262(84) adotou emendas ao IMDG Code que constituem a chamada Emenda 34
(IMDG consolidado). Tais emendas foram consideradas aceitas em 1º de julho de 2009, por terem
sido preenchidas as condições estabelecidas na SOLAS para aceitação de emendas a códigos, e
entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2010.
Assim sendo, é abaixo parcialmente dada publicidade às partes 1, 2, 3, 4 e 5 da Emenda 34, sendo
que a Emenda 33 pode ser obtida no sítio da IMO, ou solicitada à Sec-IMO.
A tradução abaixo não deve ser considerada como o Código IMDG, mas sim como uma ajuda para
o seu conhecimento. Muitas tabelas e figuras não foram traduzidas, remetendo-se o leitor ao texto
original da IMO. Aonde foi considerado apropriado procurou-se compatibilizar termos com
aqueles utilizados em Resolução ANTT, embora só no futuro possa se chegar a uma perfeita
padronização de termos. Novamente, em caso de dúvida, deve o leitor recorrer a uma versão
original.
Deve-se observar que os DIZERES dos rótulos, marcações, cartazes foram mantidos, em princípio,
na língua inglesa, embora os significados e descrições tenham, também em princípio, sido
traduzidos. Isto porque o IMDG é voltado para o transporte marítimo em viagens internacionais
nos moldes estabelecidos pela SOLAS. Para viagens de cabotagem e para harmonização intermodal
outras normas são aplicáveis e devem ser consultadas.
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 1.1
____________________________________________________________________
Disposições gerais
Deve ser observado que existem outros regulamentos modais internacionais e nacionais,
e que esses regulamentos podem reconhecer todas ou parte das disposições deste
Código. Além disto, as autoridades portuárias e outros órgãos e organizações devem
reconhecer o Código e podem utilizá-lo como base para seus regulamentos relativos ao
armazenamento e ao manuseio de carga dentro das áreas de carga e descarga.
1.1.1 Aplicação e implementação do Código
1.1.1.1 As disposições contidas neste Código são aplicáveis a todos os navios aos quais se
aplica a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974,
(SOLAS 1974), como emendada, e que estejam transportando produtos perigosos, como
definido na Regra 1 da Parte A do Capítulo VII daquela Convenção.
1.1.1.2 As disposições da Regra II-2/19 daquela Convenção se aplicam a navios de passageiros
e a navios de carga construídos em 1° de Julho de 2002 ou depois.
Para:
.1 um navio de passageiros construído em 1° de Setembro de 1984 ou depois, mas
antes de 1° de Julho de 2002, ou
.2 um navio de carga de arqueação bruta 500 ou mais, construído em 1° de Setembro
de 1984 ou depois, mas antes de 1° de Julho de 2002, ou
.3 um navio de carga com arqueação bruta menor do que 500, construído em 1° de
Fevereiro de 1992 ou depois, mas antes de 1° de Julho de 2002,
aplicam-se as exigências da Regra II-2/54 da SOLAS, 1974, como emendada através das
Resoluções MSC.1(XLV), MSC.6(48), MSC.13(57), MSC.22(59), MSC.24(60),
MSC.27(61), MSC.31(63) e MSC.57(67) (ver II-2/1.2).
Para navios de carga com arqueação bruta menor do que 500, construídos em 1° de
Setembro de 1984 ou depois, e antes de 1° de Fevereiro de 1992, é recomendado que os
Governos Contratantes estendam, na medida do possível, essa aplicação a esses navios.
1.1.1.3 Todos os navios, independentemente do tipo e do tamanho, transportando substâncias,
material ou artigos identificados neste Código como poluentes marinhos estão sujeitos
ao disposto neste Código.
1.1.1.4 Em certas partes deste Código é estabelecida uma determinada ação, mas a
responsabilidade por executar aquela ação não é atribuída especificamente a qualquer
pessoa determinada. Essa responsabilidade pode variar de acordo com as leis e os
costumes de países diferentes e com as convenções internacionais nas quais esses países
entraram. Para os efeitos deste Código, não é necessário fazer essa atribuição de
responsabilidade, mas apenas identificar a ação propriamente dita. Continua sendo
prerrogativa de cada Governo atribuir essa responsabilidade.
1.1.1.5 Embora este Código seja tratado juridicamente como um instrumento obrigatório com
base no capítulo VII da SOLAS 74, como emendada, as seguintes disposições do Código
continuam sendo recomendatórias:
1
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Regra 2
Aplicação
1 A menos que seja expressamente disposto em contrário, esta parte se aplica ao transporte de
produtos perigosos embalados em todos os navios aos quais se apliquem estas regras e em navios
de carga com arqueação bruta menor que 500.
2 O disposto nesta parte não se aplica aos suprimentos nem aos equipamentos dos navios.
3 É proibido o transporte de produtos perigosos embalados, exceto de acordo com o disposto neste
capítulo.
4 Para suplementar o disposto nesta parte, todo Governo Contratante deverá baixar, ou fazer com
que sejam baixadas, instruções detalhadas sobre reação de emergência e primeiros socorros
médicos relativos aos incidentes envolvendo produtos perigosos embalados, levando em
consideração as diretrizes elaboradas pela Organização.
2
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Regra 3
Prescrições para o transporte de produtos perigosos
O transporte de produtos perigosos embalados deverá ser feito de acordo com os dispositivos
pertinentes do Código IMDG.
Regra 4
Documentos
1 Em todos os documentos relativos ao transporte por mar de produtos perigosos embalados, deverá
ser utilizado, para o embarque, o nome adequado dos produtos para embarque (não deverão ser
utilizados apenas os nomes comerciais) e deverá ser fornecida a sua descrição correta de acordo
com a classificação apresentada no Código IMDG.
2 Os documentos para transporte preparados pelo embarcador deverão conter, ou ser acompanhados
por, um atestado ou uma declaração assinada de que o material despachado, como apresentado
para o transporte, está adequadamente embalado, marcado, exibindo um rótulo ou uma placa,
como for adequado, e em condições apropriadas para o transporte.
3 A pessoa ou as pessoas responsáveis pela embalagem ou pelo embarque de produtos perigosos
numa unidade de transporte de carga deverão fornecer um certificado assinado, relativo ao
contêiner/veículo que constitui a embalagem, declarando que a carga contida na unidade foi
corretamente embalada e protegida e que todas as exigências aplicáveis com relação ao seu
transporte foram atendidas. Este certificado poderá ser combinado com o documento
mencionado no parágrafo 2.
4 Quando houver motivos justos para suspeitar que uma unidade de transporte de carga na qual
estejam embalados produtos perigosos não esteja de acordo com as exigências do parágrafo 2 ou
3, ou quando não existir o certificado relativo a um contêiner ou a um veículo utilizado como
embalagem, a unidade de transporte de carga não deverá ser aceita para o transporte.
5 Todo navio que transporta produtos perigosos embalados deverá possuir uma lista especial ou um
manifesto especial informando, de acordo com a classificação apresentada no Código IMDG,
os produtos perigosos existentes a bordo e a sua localização. Um plano detalhado de
armazenagem, que identifique todos os produtos perigosos existentes a bordo por classes e
apresente a sua localização a bordo, poderá ser utilizado em lugar desta lista especial ou
manifesto especial. Antes da partida do navio deverá ser disponibilizada uma cópia de um
destes documentos para a pessoa ou organização designada pela autoridade do Estado do porto.
Regra 5
Manual de Peiação da Carga
A carga, as unidades de carga e as unidades de transporte de carga deverão ser embarcadas,
acondicionadas e ficar peiadas durante toda a viagem de acordo com o Manual de Peiação da
Carga aprovado pela Administração. O Manual de Peiação da Carga deverá ser redigido com
um padrão pelo menos equivalente às diretrizes pertinentes elaboradas pela Organização.
3
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Regra 6
Intreinamento de incidentes envolvendo produtos perigosos
1 Quando ocorrer um incidente envolvendo a perda, ou a perda provável, por queda no mar de
produtos perigosos embalados o comandante, ou outra pessoa encarregada do navio, deverá
informar sem demora os pormenores deste incidente e com os maiores detalhes possíveis ao
Estado costeiro mais próximo. A intreinamento deverá ser redigida com base nos princípios
gerais e nas diretrizes elaboradas pela Organização.
2 Caso o navio a que se refere o parágrafo 1 seja abandonado, ou caso as informações enviadas por
aquele navio sejam incompletas ou impossíveis de serem obtidas, a companhia, como definida
na Regra IX/1.2, deverá, na medida do possível, assumir as obrigações impostas ao comandante
por esta regra.
1.1.2.2 Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios, 1973/78
1.1.2.2.1 O Anexo III da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por
Navios, 1973/78, como modificada pelo protocolo de 1978, chamada a seguir de
MARPOL 73/78, que dispõe sobre a poluição causada por substâncias danosas
transportadas embaladas por mar é reproduzido integralmente da forma como foi revisado
pelo Comitê de Proteção do Meio Ambiente1.
ANEXO III
Regras para a prevenção da poluição por substâncias danosas transportadas por mar
embaladas
Regra 1
Aplicação
1 A menos que expressamente disposto em contrário, as regras deste Anexo aplicam-se a todos
os navios que transportam substâncias danosas embaladas.
.1 Para os efeitos deste Anexo, “substâncias danosas” são aquelas substâncias que estão
identificadas como poluentes marinhos no Código Marítimo Internacional de Produtos
perigosos (Código IMDG)2, ou que atendam aos critérios apresentados no Apêndice
deste Anexo.
2 É proibido o transporte de substâncias danosas, exceto quando de acordo com o disposto neste
Anexo.
3 Para suplementar os dispositivos deste Anexo, o Governo de cada Parte da Convenção deve
expedir, ou fazer com que sejam expedidas, exigências detalhadas sobre embalagem,
1
O texto revisado do Anexo III foi adotado pela Resolução MEPC.156(55) entrará em vigor em 01/01/2010, a partir de quando será mandatória a
emenda 34-08 do IMDG Code.
2
Consultar o Código IMDG, adotado pela Organização através da Resolução MSC.122(75), como emendado pelo Comitê de Segurança Marítima.
4
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4 Para os efeitos deste Anexo, as embalagens vazias que tiverem sido utilizadas anteriormente para
o transporte de substâncias danosas devem ser tratadas elas mesmas como substâncias
danosas, a menos que tenham sido tomadas precauções adequadas para assegurar que não
contenham qualquer resíduo que seja danoso ao meio ambiente marinho.
5 As exigências deste Anexo não se aplicam às provisões nem aos equipamentos do navio.
Regra 2
Embalagem
As embalagens deverão ser adequadas para minimizar o risco ao meio ambiente marinho, levando
em consideração o seu conteúdo específico.
Regra 3
Marcação e rotulagem
1 As embalagens contendo uma substância danosa deverão ser marcadas de modo duradouro
com o nome técnico correto (não deverão ser utilizados apenas os nomes comerciais) e, além
disto, deverão ser marcadas ou rotuladas de forma duradoura de modo a indicar que a
substância é um poluente marinho. Esta identificação deverá ser suplementada sempre que
possível por qualquer outro meio, como, por exemplo, pela utilização do número pertinente
das Nações Unidas.
4
Regra 4
Documentação
3
Consultar as dispensas específicas previstas no Código IMDG adotado através da Resolução MSC.122(75), como emendada.
4
As referências feitas nesta regra a “documentos” não impede a utilização das técnicas de processamento eletrônico de dados (electronic data
processing - EDP) e de transmissão e intercâmbio de dados por via eletrônica (electronic data interchange - EDI) como um auxílio à
documentação em papel.
5
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3 Todo navio que estiver transportando substâncias danosas deverá possuir uma lista ou um
manifesto especial informando quais as substâncias danosas existentes a bordo e a sua
localização. Em lugar desta lista ou manifesto especial poderá ser utilizado um plano de
armazenagem detalhado que indique a localização a bordo das substâncias danosas. Cópias
destes documentos deverão ser mantidas também em terra pelo proprietário do navio ou
pelo seu representante, até que as substâncias nocivas sejam descarregadas. Antes do navio
suspender, uma cópia desses documentos deverá estar disponível para ser consultada pela
pessoa ou organização designada pela autoridade do Estado do porto.
Regra 5
Armazenagem
Regra 6
Limitações quanto à Quantidade
Poderá ser preciso proibir, por motivos científicos e técnicos bem fundamentados, o transporte de
certas substâncias danosas, ou limitada a quantidade daquelas substâncias que poderá ser
transportada a bordo de qualquer navio. Ao limitar a quantidade, deverá ser devidamente
considerado o tamanho, o tipo de construção e os equipamentos do navio, bem como a embalagem e
a natureza inerente das substâncias.
Regra 7
Exceções
6
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2 Sujeito ao disposto na presente Convenção, deverão ser tomadas medidas adequadas com base
nas propriedades físicas, químicas e biológicas das substâncias danosas para estabelecer
medidas para a limpeza dos vazamentos ocorridos para o mar, desde que o cumprimento
destas medidas não prejudique a segurança do navio e das pessoas a bordo.
Regra 8
Controle do Estado do Porto sobre os requisitos operacionais5
1 Quando um navio estiver num porto ou num terminal ao largo (“offshore”) de uma outra Parte,
estará sujeito a sofrer inspeções realizadas por funcionários devidamente autorizados por aquela
Parte, com relação aos requisitos operacionais com base neste Anexo, quando houver motivos
claros para acreditar que o comandante ou a tripulação não conhece bem os procedimentos
essenciais de bordo, com relação à prevenção da poluição por substâncias danosas.
2 Nas circunstâncias apresentadas no parágrafo 1 desta regra, a Parte deverá tomar as medidas
necessárias para assegurar que o navio não suspenda até que a situação tenha sido solucionada
de acordo com as exigências deste Anexo.
3 Os procedimentos relativos ao controle do Estado do porto, estabelecidos no Artigo 5 da
presente Convenção, deverão ser aplicados a esta regra.
4 Nada do disposto nesta regra deverá ser interpretado de modo a restringir os direitos e as
obrigações de uma Parte no sentido de exercer o controle sobre os requisitos operacionais
especificamente estabelecidos na presente Convenção.
5
Consultar os Procedimentos para o controle do Estado do porto adotados pela Organização através da Resolução A.787(19) e emendados através da
A.882(21).
7
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Para os efeitos deste Anexo, as substâncias identificadas por qualquer dos critérios a seguir são
substâncias danosas *:
Categoria 1: Aguda 1
Categoria: Crônica 2
e a substância não for rapidamente degradável e/ou o log Kow ≥ 4 (a menos que determinado
experimentalmente BCF < 500).
Categoria: Crônica 2
e a substância não for rapidamente degradável e/ou o log Kow ≥ 4 (a menos que determinado
experimentalmente BCF < 500), a menos que a toxidade crônica NOECs seja > 1 mg/l.
***
______________________
* Os critérios se baseiam naqueles elaborados pelo Sistema Harmonizado Globalizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos, das Nações Unidas (GHS), como emendado.
Para definições dos anacronismos ou dos termos utilizados neste apêndice, consultar os parágrafos pertinentes do Código IMDG.
8
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Capítulo 1.2
____________________________________________________________________
1.2.1 Definições
É apresentada a seguir uma lista de definições de aplicação geral, que são utilizadas em
todo este Código. Outras definições de natureza altamente específica são apresentadas
nos capítulos pertinentes.
Para os efeitos deste Código:
Aerossóis ou lançadores de aerossol (Aerosols or aerosol dispensers) significa recipientes não
recarregáveis que atendem ao disposto em 6.2.4, feitos de metal, vidro ou plástico, e
contendo um gás comprimido, liquefeito ou dissolvido, sob pressão, com ou sem um
líquido, pasta ou pó, e dotado de um dispositivo de liberação que permite que o seu
conteúdo seja lançado sob a forma de partículas líquidas ou sólidas em suspensão num
gás, sob a forma de uma espuma, pasta ou pó, ou num estado líquido ou gasoso.
Aprovação
Aprovação multilateral, para o transporte de material da Classe 76, significa a aprovação pela
autoridade competente pertinente do país de origem do projeto ou remessa, como for
aplicável, e, também, quando a expedição for ser transportada através ou no interior de
qualquer outro país, a aprovação pela autoridade competente daquele país. O termo
“através ou no interior” exclui especificamente “sobre”, isto é, as exigências relativas à
aprovação e à notificação não se aplicarão a um país sobre o qual um material radioativo
é transportado numa aeronave, desde que não haja qualquer parada programada naquele
país.
Aprovação unilateral, para o transporte de material da Classe 7, significa uma aprovação de um
projeto para o qual seja exigido que essa aprovação seja dada somente pela autoridade
competente do país de origem do projeto.
Área definida do convés (Defined deck area ) significa a área do convés exposto ao tempo de um
navio, ou de um convés para veículos de um navio “roll-on/roll-off”, que é destinada ao
armazenamento de produtos perigosos.
Autoridade competente significa qualquer organização ou autoridade designada, ou reconhecida
de outro modo como tal, para decidir sobre quaisquer questões relativas a este Código.
Barris de madeira (Wooden barrels) significa embalagens feitas de madeira natural, com uma
seção transversal circular, tendo paredes convexas, construídas com aduelas e tampas e
equipadas com aros.
Bombonas (Jerricans) significa embalagens de plástico ou de metal, com uma seção transversal
retangular ou poligonal.
Caixas (Boxes) significa embalagens com faces inteiriças, retangulares ou poligonais, feitas de
metal, madeira, compensado, madeira reconstituída, papelão, plástico ou outro material
adequado. Pequenos furos, como aqueles destinados a facilitar o manuseio ou a abertura,
6
N.T. A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso de
transporte de produtos da classe 7.
10
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11
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Contentor “offshore” para granéis significa um contentor para granéis especialmente projetado
para utilização repetida para o transporte de produtos perigosos para, de ou entre
instalações localizadas ao largo. Um contentor “offshore” para granéis é projetado e
construído de acordo com a MSC/Circ.860 “Diretrizes para a aprovação de contentores
movimentados em mar aberto”.
Contentores para gás com vários elementos (MEGCs) são conjuntos multimodais de cilindros,
tubos e feixes de cilindros, que são interligados por uma canalização de distribuição e
que são montados numa estrutura. O MEGC inclui os equipamentos de serviço e os
equipamentos estruturais necessários para o transporte de gases.
Contentores intermediários para granéis (Intermediate bulk containers) (IBCs) significa
embalagens portáteis, rígidas ou flexíveis, exceto as especificadas no Capítulo 6.1, que:
.1 têm uma capacidade igual ou inferior a:
.1 3,0 m3 (3.000 litros) para sólidos e líquidos dos Grupos de Embalagem II e
III;
.2 1,5 m3 para sólidos e líquidos do Grupo de Embalagem I, quando
acondicionados em IBCs flexíveis, de plástico rígido, compostos, de papelão
ou de madeira;
.3 3,0 m3 para sólidos do Grupo de Embalagem I, quando acondicionados em
IBCs metálicos;
.4 3,0 m3 para material radioativo da Classe 7;
.2 são projetados para movimentação mecânica; e
.3 resistem aos esforços provocados por movimentação e transporte, conforme
comprovado por ensaios.
Contentores para granéis são sistemas de acondicionamento (inclusive qualquer forro ou
revestimento) destinados ao transporte de substâncias sólidas que estejam em contato
direto com o sistema de acondicionamento. Embalagens, contentores intermediários para
granéis (IBCs), embalagens grandes e tanques portáteis não estão incluídos.
Contentores para granéis:
- são de natureza permanente e, conseqüentemente, suficientemente fortes para
serem adequados para utilização repetida;
- são especialmente projetados para facilitar o transporte de produtos por um
ou mais meios de transporte, sem necessidade de um recarregamento
intermediário;
- são dotados de dispositivos que permitem um manuseio fácil; e
- têm uma capacidade não inferior a 1 metro cúbico.
São exemplos de contentores de granéis os contêineres, os contentores “offshore” para
granéis, vagões para transporte de minério, caixas para granéis, contêineres para
transporte rodoviário e ferroviário (“swap bodies”), recipientes abaulados (“trough-
shaped containers”), compartimentos de carga de veículos.
Conteúdo radioativo, para o transporte de material da Classe 7, significa o material radioativo,
juntamente com quaisquer sólidos, líquidos e gases contaminados ou ativados no interior
da embalagem.
Convés exposto ao tempo significa um convés que está completamente exposto ao tempo, por
cima e pelo menos por dois bordos.
12
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Destinatário (Consignee) significa qualquer pessoa, organização ou Governo que esteja habilitado
a receber uma expedição.
Dispositivo alternativo (Alternative arrangement) significa uma aprovação concedida pela
autoridade competente para um tanque portátil ou MEGC que tenha sido projetado,
construído ou submetido a ensaios para verificar se atende às exigências técnicas ou a
outros métodos de ensaio que não os especificados neste Código (ver, por exemplo,
6.7.5.11.1).
Embalagem (Packaging) significa um ou mais recipientes e quaisquer outros componentes ou
materiais necessários para que os recipientes desempenhem sua função de contenção.
Embalagens à prova de vazamento de pó (Sift-proof packaging) são embalagens impermeáveis a
conteúdos secos, inclusive material sólido fino produzido durante o transporte.
Embalagens combinadas (Combination packagings) significa um conjunto de embalagens para
fins de transporte, consistindo em uma ou mais embalagens internas acondicionadas
numa embalagem externa de acordo com 4.1.1.5.
Embalagens compostas (Composite packagings) significa embalagens que consistem numa
embalagem externa e num recipiente interno, confeccionados de tal modo que formem
uma embalagem única. Uma vez montadas, daí em diante continuam a ser uma unidade
integrada que é enchida, armazenada, transportada e esvaziada como tal.
Embalagens grandes (Large packagings) significa embalagens que consistem numa embalagem
externa que contém artigos ou embalagens internas e que:
.1 são projetadas para movimentação mecânica; e
.2 excedem 400 kg de massa líquida, ou 450 l de capacidade, mas cujo volume
não excede 3 m3.
Embalagens intermediárias (Intermediate packagings) significa embalagens colocadas entre
embalagens internas ou artigos e uma embalagem externa.
Embalagens internas (inner packagings) significa embalagens para as quais é exigida uma
embalagem externa para o transporte.
Embalagem externa (Outer packaging) significa a proteção externa de uma embalagem composta
ou combinada, juntamente com quaisquer materiais absorventes, de acolchoamento e
quaisquer outros componentes necessários para conter e proteger os recipientes internos
ou as embalagens internas.
Embalagens recondicionadas (Reconditioned packagings) abrange:
.1 tambores metálicos que:
.1 são perfeitamente limpos, a ponto de restarem apenas os materiais de
construção originais, com todos os conteúdos anteriores, toda a corrosão
interna e externa, revestimentos externos e rótulos retirados;
.2 são restabelecidas a sua forma e o seu contorno originais , com bordas (se
houver alguma) desempenadas e vedadas e com todas as juntas que não
sejam parte integrante da embalagem substituídas; e
.3 são inspecionados após a limpeza, mas antes da pintura, com a rejeição de
embalagens com cavidades visíveis, com uma redução significativa da
espessura do material, com fadiga do metal, com roscas ou fechos
danificados ou com outros defeitos significativos.
.2 tambores e bombonas de plástico que:
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Massa líquida máxima (Maximum net mass), como empregada em 6.1.4, significa a massa líquida
máxima do conteúdo de uma única embalagem, ou a massa máxima reunida das
embalagens internas com seus conteúdos, expressa em quilogramas.
7
N.T: BAE - Baixa Atividade Específica
8
N.T: LSA – Low Specific Activity
9
N.T: OCS - Objeto Contaminado na Superfície
10
N.T: SCO – Suface Contamined Object
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Viagem internacional longa significa uma viagem internacional que não seja uma viagem
internacional curta.
Volume (Package) significa o produto completo do trabalho de acondicionamento, consistindo na
embalagem e no seu conteúdo preparados para o transporte.
21
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
CGA Compressed Gas Association (CGA, 4221 Walney Road, 5th Floor, Chantilly VA 20151-2923,
United States of America)
EmS The EmS Guide: Emergency Response Procedures for Ships Carrying Dangerous Goods
FAO Food and Agriculture Organization (FAO, Viale delle Terme di Caracalla 00100 Rome, Italy)
HNS International Convention on Liability and Compensation for Damage in Connection Convention
with the Transport of Hazardous and Noxious Substances (IMO)
IAEA International Atomic Energy Agency (IAEA, P.O. Box 100 – A -1400 Vienna, Austria)
ICAO International Civil Aviation Organization (ICAO, 999 University Street, Montreal, Quebec H3C
5H7, Canada)
IEC International Electrotechnical Commission (IEC, 3, rue de Varembé P.O. Box 131, CH - 1211
Geneva 20, Switzerland)
ILO International Labour Organization/Office (ILO, 4, route des Morillons, CH-1211 Geneva 22,
Switzerland)
IMO International Maritime Organization (IMO, 4 Albert Embankment, London SE1 7SR, United
Kingdom)
INF Code International Code for the Safe Carriage of Packaged Irradiated Nuclear Fuel, Plutonium and
High-Level Radioactive Wastes on board Ships
22
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
MARPOL International Convention for the Prevention of Pollution from Ships, 1973/78, as amended
MFAG Medical First Aid Guide for Use in Accidents Involving Dangerous Goods
SOLAS 74 International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, as amended
UNECE United Nations Economic Commission for Europe (UNECE, Palais des Nations, 8-14 avenue
de la Paix, CH-1211, Geneva 10, Switzerland)
UN Number Four-digit United Nations Number is assigned to dangerous, hazardous and harmful
substances, materials and articles most commonly transported
UNEP United Nations Environment Programme (United Nations Avenue, Gigin Gigiri, PO Box 30552,
00100, Nairobi, Kenya)
WHO World Health Organization (Avenue Appia 20, 1211 Geneva 27, Switzerland)
WMO World Meteorological Organization (WMO, 7 bis Avenue de la Paix, CP2300, CH-1211, Geneva
2, Switzerland)
23
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 1.3
____________________________________________________________________
Formação
1.3.0 Nota introdutória
A boa aplicação de regras relativas ao transporte de produtos perigosos e a consecução dos
seus objetivos dependem muito da avaliação feita por todas as pessoas envolvidas, dos
riscos envolvidos e de uma plena compreensão das regras. Isto só pode ser conseguido
através de programas de treinamentoinicial e de aperfeiçoamento adequadamente planejados
e mantidos para todas as pessoas envolvidas no transporte de produtos perigosos. O disposto
nos parágrafos de 1.3.1.4 a 1.3.1.7 continua sendo recomendatório (ver 1.1.1.5).
11
Para a treinamento de oficiais e subalternos responsáveis pelo manuseio de carga em navios que transportam substâncias perigosas e potencialmente
perigosas na forma sólida a granel, ou na forma de embalagens, ver o Código STCW, como emendado.
24
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
A tabela indicativa a seguir tem somente o propósito de fornecer informações, uma vez
que toda entidade está organizada de maneira diferente e pode ter dentro dela atribuições
e responsabilidades diversas.
12
Definição como constante nas Diretrizes da IMO/ILO/UNECE para o Acondicionamento de Unidades de Transporte de Carga
26
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
28
1.3.1.6 Tabela indicando as seções do Código IMDG ou de outros instrumentos pertinentes que podem ser adequados para serem
considerados em qualquer treinamento para o transporte de produtos perigosos
Procedimentos de manuseio
Diretrizes para acondicionar
Procedimentos de reação a
unidades de transporte de
Regulamentos dos portos
SOLAS Capítulo II-2/19
Regras Nacionais de
Medidas relativas a
primeiros socorros
Funções
com segurança
emergências
Transporte
Parte/seção do Código IMDG
carga
CSC
1 2 2.0 3 4 5 6 67 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 7.9
1 Classificar X X X X X X
2 Acondicionar X X X X X X X X X X X X X
3 Marcar,
rotular, afixar
cartazes
X X X
4 Carregar/
descarregar
unidades de
transporte de X X X X X X X X X X X X X X X X X
carga
5 Elaborar
documentos
de transporte
X X X X X X X X
6 Oferecer para X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
transporte
7 Aceitar para X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
transporte
8 Manusear em X X X X X X X X X X X
transporte
9 Elaborar
planos de
carregamento/
X X X X X X X X X X X X X X X X X
estivagem
10 Carregar/
descarregar de
navios
X X X X X X X X X X X
11 Transportar X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Observações: * Só se aplicam as seções 6.1.2, 6.1.3, 6.5.2, 6.6.3, 6.7.2.20, 6.7.3.16 e 6.7.4.15.
Capítulo 1.4
____________________________________________________________________
13
N.T: International Code for the Security of Ships and Port Facilities - ISPS
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
1
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 1.5
____________________________________________________________________
14
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
15
Provavelmente será publicada em 2008 pela IAEA uma edição revista contendo material explicativo na edição de 2005 do TS-R-1.
4
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
1.5.2.3 A natureza e a intensidade das medidas a serem empregadas no programa deverão estar
relacionadas com a magnitude das radiações e com a probabilidade de ocorrência de
exposições à radiação. O programa deverá incorporar o disposto em 1.5.2.2 e em
1.5.2.4. Os documentos relativos ao programa deverão estar disponíveis, mediante
solicitação, para inspeção pela autoridade competente pertinente.
1.5.2.4 Para exposições ocupacionais provenientes das atividades de transporte, quando for
avaliado que a dose efetiva:
.1 provavelmente ficará entre 1 e 6 mSv num ano, deverá ser executado um programa
de avaliação das doses por meio de um monitoramento dos locais de trabalho ou
individual;
.2 provavelmente ficará além de 6 mSv num ano, deverá ser executado um
monitoramento individual;
Quando for realizado o monitoramento individual ou dos locais de trabalho, deverão ser
mantidos registros apropriados.
Observação: Para exposições ocupacionais provenientes das atividades de transporte,
quando for avaliado que não é provável que a dose efetiva ultrapasse 1 mSv num ano,
não é necessário exigir qualquer padrão especial de trabalho, monitoramento detalhado,
programas de avaliação de doses ou a manutenção de registros individuais.
6
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
1.5.4.2 As expedições para as quais for impossível obter uma conformidade com qualquer
disposição aplicável à Classe 7 não deverão ser transportadas, exceto de acordo com um
arranjo especial. Desde que a autoridade competente esteja convencida de que é
impossível obter conformidade com as disposições deste Código relativas à Classe 7, e
que os padrões de segurança indispensáveis estabelecidos por este Código foram
comprovados através de meios alternativos, ela pode aprovar um arranjo especial para as
operações de transporte, para uma única ou para uma série planejada de expedições. O
nível total de segurança no transporte deverá ser pelo menos equivalente ao que seria
proporcionado se tivessem sido atendidas todas as disposições aplicáveis. Para
expedições internacionais deste tipo, deverá ser exigida uma aprovação multilateral.
1.5.6 Discrepância
1.5.6.1 No caso do não atendimento a qualquer limite estabelecido nas disposições deste Código,
aplicável ao nível de radiação ou à contaminação,
.1 o expedidor deverá ser informado da discrepância
(i) pelo transportador, se a discrepância for verificada durante o transporte; ou
(ii) pelo destinatário, se a discrepância for verificada no recebimento;
.2 O transportador, o expedidor ou o destinatário, como for adequado, deverá:
(i) tomar medidas imediatas para atenuar as conseqüências da
discrepância;
(ii) investigar a discrepância e as suas causas, circunstâncias e conseqüências;
(iii) realizar a ação apropriada para sanar as causas e as circunstâncias que
levaram à discrepância e para impedir uma nova ocorrência de
circunstâncias semelhantes que levem à discrepância; e
(iv) comunicar à(s) autoridade(s) competente(s) pertinente(s) as causas da
discrepância e as ações preventivas realizadas ou a serem realizadas; e
.3 A comunicação da discrepância ao expedidor e à(s) autoridade(s) competente(s)
pertinente(s), respectivamente, deverá ser feita logo que possível, e deverá ser
imediata sempre que tiver sido criada, ou estiver sendo criada, uma situação de
emergência em que haja exposição.
7
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.0
____________________________________________________________________
Introdução
Nota: Para os efeitos deste Código, foi necessário classificar os produtos perigosos em diversas
classes, subdividir várias dessas classes, definir e descrever as características e
propriedades das substâncias, materiais e artigos que se enquadrariam em cada classe ou
divisão. Além disto, de acordo com os critérios para a seleção de poluentes marinhos
para os efeitos do Anexo III da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição
Causada por Navios, 1973, como alterada pelo Protocolo de 1978 relativo àquela
Convenção (MARPOL 73/78), diversas substâncias perigosas de várias classes foram
também identificadas como substâncias danosas ao meio ambiente marinho
(POLUENTES MARINHOS).
2.0.0 Responsabilidades
A classificação deverá ser feita pelo embarcador/expedidor, ou pela autoridade
competente apropriada, onde especificado neste Código.
8
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.0.1.3 Para efeito de embalagem, outras substâncias que não as das Classes 1, 2, 5.2, 6.2 e 7, e
que não sejam substâncias auto-reagentes da Classe 4.1, são alocadas para três grupos de
embalagens de acordo com o grau de perigo que oferecem.
Grupo de Embalagem I: substâncias que apresentam alta periculosidade
Grupo de Embalagem II: substâncias que apresentam média periculosidade
Grupo de Embalagem III; substâncias que apresentam baixa periculosidade
O grupo de embalagem para o qual uma substância está designada está indicado na Lista
de Produtos perigosos apresentada no Capítulo 3.2.
2.0.1.4 Produtos perigosos são aqueles que apresentam um ou mais dos perigos representados
pelas classes de 1 a 9, poluentes marinhos e, se for aplicável, o grau de perigo (grupo de
embalagem), determinado com base no disposto nos Capítulos 2.1 a 2.10.
2.0.1.5 Os produtos perigosos que apresentam um perigo correspondente a uma única classe ou
divisão são designados para aquela classe ou divisão e, se for aplicável, para o grupo de
embalagem determinado. Quando um artigo ou uma substância estiver especificamente
listado pelo nome na Lista de Produtos perigosos apresentada no Capítulo 3.2, a sua
classe ou divisão, seu(s) risco(s) subsidiário(s) e, quando aplicável, seu grupo de
embalagem é obtidos naquela lista.
2.0.1.6 Os produtos perigosos que atendem aos critérios de definição de uma ou mais classe ou
divisão de risco e que não se encontram listados pelo nome na Lista de Produtos
16
Convenção de Basiléia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Potencialmente Perigosos e o seu Alijamento (1989).
9
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
perigosos são designados para uma classe ou divisão e para risco(s) secundário(s) com
base nas disposições de precedência de riscos, de acordo com 2.0.3.
2.0.1.7 Os poluentes marinhos conhecidos estão mencionados na Lista de Produtos perigosos e
estão indicados no índice.
10
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.0.2.5 Uma mistura ou solução contendo uma única substância perigosa especificamente listada
pelo nome na Lista de Produtos perigosos e uma ou mais substâncias não sujeitas a este
Código deverá receber o Número UN e o Nome apropriado para embarque da substância
perigosa, exceto quando:
.1 a mistura ou solução estiver especificamente identificada pelo nome neste Código;
ou
.2 o registro feito neste Código indicar especificamente que só se aplica à substância
pura ou tecnicamente pura; ou
.3 a classe ou divisão de risco, o estado físico da embalagem ou o grupo de
embalagem da solução ou mistura for diferente daquele das substâncias perigosas;
ou
.4 houver uma alteração significativa das medidas a serem tomadas em emergências.
Nesses outros casos, exceto no descrito em .1, a mistura ou solução deverá ser tratada
como uma substãncia perigosa não especificamente listada pelo nome na Lista de
Produtos perigosos.
2.0.2.6 Quando a classe, o estado físico ou o grupo de embalagem tiver mudado em comparação
com a substância pura, a solução ou mistura deverá ser transportada de acordo com as
disposições relativas ao risco mudado, indicado por um registro N.O.S. apropriado.
2.0.2.7 As substâncias ou artigos que não estiverem especificamente listados pelo nome na Lista
de Produtos perigosos deverão ser classificados com um Nome apropriado para
embarque “genérico” ou “não especificado de outra maneira” (N.O.S.). A substância ou
o artigo deverá ser classificado de acordo com as definições de classe e com os critérios
de ensaio constantes desta parte, e deverá ser classificado na Lista de Produtos perigosos
com o Nome Característico para Embarque genérico ou “N.O.S.” que o
descrever da maneira mais apropriada. Isto significa que uma substância só deve ser
designada para um registro do tipo .3 – como definido em 2.0.2.2 – se não puder ser
designada para um registro do tipo .2, e para um registro do tipo .4 se não puder ser
designada para um registro do tipo .2 ou .3.17
2.0.2.8 Ao considerar uma solução ou mistura de acordo com 2.0.2.5, deverá ser devidamente
verificado a se o componente perigoso contido na solução ou mistura foi identificado
como um poluente marinho. Se este for o caso, os dispositivos do Capítulo 2.10 também
são aplicáveis.
2.0.2.9 Uma mistura ou solução contendo uma ou mais substâncias identificadas pelo nome
neste Código, ou classificadas com um registro N.O.S. ou genérico, e uma ou mais
substâncias não sujeitas ao disposto neste Código, não estarão sujeitas ao disposto neste
Código se as suas características de risco forem tais que não se enquadrem nos critérios
(inclusive os critérios da experiência de efeitos causados em seres humanos) para
qualquer classe.
2.0.3.1 A tabela de precedência das características de risco apresentada em 2.0.3.6 deverá ser
utilizada para determinar a classe de uma substância, mistura ou solução que apresente
17
Convenção de Basiléia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Potencialmente Perigosos e o seu Alijamento (1989).
11
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
mais de um risco, quando não estiver especificamente listada pelo nome neste Código.
Para substâncias, misturas ou soluções que apresentem mais de um risco e que não
estejam especificamente listadas pelo nome, o grupo de embalagem mais restritivo
dentre daqueles atribuídos aos respectivos riscos oferecidos pelos produtos tem
precedência sobre outros grupos de embalagens, independentemente da precedência
indicada na tabela de precedência apresentada em 2.0.3.6.
2.0.3.2 A tabela de precedência de riscos indica qual dos riscos deverá ser considerado como o
risco principal. A classe que aparece na interseção da linha horizontal com a coluna
vertical é o risco principal e nas demais classes é o risco subsidiário. O grupo de
embalagem para cada risco relacionado com a substância, mistura ou solução deverá ser
determinado através de uma consulta aos critérios apropriados. O mais restritivo dos
grupos assim indicados deverá se tornar o grupo de embalagem da substância, mistura
ou solução.
2.0.3.3 O Nome apropriado para embarque (ver 3.1.2) de uma substância, mistura ou solução,
quando classificada de acordo com 2.0.3.1 e com 2.0.3.2, deverá ser o registro N.O.S.
(“não especificado de outra maneira”) mais apropriado encontrado neste Código para a
classe indicada como sendo o risco principal.
2.0.3.4 A precedência das características de risco das substâncias, materiais e artigos a seguir
não foi considerada na tabela de precedência de riscos, uma vez que esses riscos
principais sempre têm precedência:
.1 substâncias e artigos da Classe 1;
.2 gases da Classe 2;
.3 explosivos líquidos insensibilizados da Classe 3;
.4 substâncias auto-reagentes e explosivos sólidos insensibilizados da Classe 4.1;
.5 substâncias passíveis de combustão espontânea da Classe 4.2;
.6 substâncias da Classe 5.2;
.7 substâncias da Classe 6.1, com um Grupo de Embalagens I devido à toxidade
por inalação de vapores;
.8 substâncias da Classe 6.2; e
.9 material da Classe 7.
2.0.3.5 Fora o material radioativo não mencionado neste Código (quando as outras propriedades
potencialmente perigosas tomam a precedência), o material radioativo que tenha outras
propriedades potencialmente de risco deverá ser sempre classificado na Classe 7, sendo
identificado o maior dos outros riscos subsidiários.
2.0.3.6 Precedência dos riscos
N.T. Ver tabela no original. Para riscos não mostrados nesta tabela, ver 2.0.3.
12
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Deverá ser utilizado o grupo de embalagem que seja o mais restritivo possível para o
Nome apropriado para embarque escolhido.
Quando for usada esta disposição, o Nome apropriado para embarque deverá ser
suplementado com a palavra “AMOSTRA” (como LÍQUIDO INFLAMÁVEL, N.O.S.,
AMOSTRA). Em certas ocasiões, quando for fornecido um Nome apropriado para
embarque específico para uma amostra de uma substância considerada como atendendo
a um determinado critério de classificação (como UN 3167, AMOSTRA DE GÁS, NÃO
PRESSURIZADO, INFLAMÁVEL) deverá ser usado aquele Nome apropriado para
embarque. Quando for usado um registro N.O.S. para transportar a amostra, o Nome
apropriado para embarque não precisa ser suplementado com o nome técnico, como
exigido pela provisão especial 274.
2.0.4.2 As amostras da substância deverão ser transportadas de acordo com as disposições
aplicáveis ao Nome apropriado para embarque experimental atribuído, desde que:
.1 a substância não seja considerada de transporte proibido em 1.1.3;
.2 a substância não seja considerada como atendendo ao critério para a Classe 1, ou
considerada como sendo uma substância infectante ou um material radiativo;
.3 a substância esteja de acordo com 2.4.2.3.2.4.2 ou 2.5.3.2.5.1 se for uma substância
auto-reagente ou um peróxido orgânico, respectivamente;
.4 a amostra seja transportada num conjunto de embalagens com uma massa líquida
por embalagem não superior a 2,5 kg; e
.5 a amostra não esteja embalada junto com outros produtos.
13
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.1
____________________________________________________________________
Classe 1 – Explosivos
2.1.0 Notas introdutórias (estas notas não são obrigatórias)
Nota 1: A Classe 1 é uma classe restritiva, isto é, apenas substâncias e artigos
explosivos constantes da Lista de Produtos perigosos, no Capítulo 3.2. podem ser aceitos
para transporte. As autoridades competentes, entretanto, mantêm o direito de aprovar,
por concordância mútua, o transporte de substâncias e artigos explosivos com
finalidades especiais, sob condições especiais. Por este motivo, foram incluídos na Lista
de Produtos perigosos registros para “Substâncias, explosivas, não especificadas de outra
maneira” e “Artigos, explosivos, não especificados de outra maneira”. Pretende-se que
esses registros só sejam utilizados quando não for possível utilizar qualquer outro
método de identificação.
Nota 2: Registros gerais, como “Explosivo, detonação, tipo A” são usados para permitir
o transporte de substâncias novas. Ao elaborar estas disposições, foram levadas em
consideração a munição e os explosivos militares, na medida em que podem ser
transportados por transportadores comerciais.
Nota 3: Algumas substâncias e artigos da Classe 1 estão descritos no apêndice B.
Essas descrições são fornecidas porque um termo pode não ser bem conhecido, ou ter
uma acepção diferente daquela empregada para fins regulamentares.
Nota 4: A Classe 1 é singular, uma vez que freqüentemente o tipo de embalagem tem
um efeito decisivo sobre o risco e, portanto, na determinação da divisão específica do
produto. A divisão correta é determinada através do uso dos procedimentos fornecidos
neste capítulo.
14
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
.1 Substância explosiva significa uma substância sólida ou líquida (ou uma mistura
de substâncias) que por si mesma é capaz de produzir, através de uma reação
química, gás a uma temperatura, uma pressão e uma velocidade tais que cause
danos à sua volta. Estão incluídas nesta definição as substâncias pirotécnicas,
mesmo quando não desprendem gases.
.2 Substância pirotécnica significa uma substância, ou uma mistura de substâncias,
destinada a produzir um efeito através de calor, luz, som, gás ou fumaça, ou uma
combinação desses efeitos, em decorrência de reações químicas não detonantes,
exotérmicas e auto-sustentáveis.
.3 Artigo explosivo significa um artigo que contém uma ou mais substâncias
explosivas.
.4 Explosão em massa significa uma explosão que afete quase toda a carga, de
maneira praticamente instantânea.
2.1.1.4 Divisões de risco
As seis divisões de risco da Classe 1 são:
Divisão 1.1 Substâncias e artigos com risco de explosão em massa
Divisão 1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão
em massa
Divisão 1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com um pequeno risco de
explosão, ou de projeção, ou de ambos, mas sem risco de explosão em
massa
Esta divisão abrange substâncias e artigos que:
.1 dão origem a uma quantidade considerável de calor radiante; ou
.2 queimam uma após a outra, produzindo pequenos efeitos de explosão
ou de projeção, ou ambos.
Divisão 1.4 Substâncias e artigos que não apresentam qualquer risco significativo
Esta divisão abrange substâncias e artigos que só apresentam um pequeno risco
em caso de ignição ou de iniciação durante o transporte. Os efeitos
estão em grande parte restritos à embalagem, não sendo esperada a
projeção de fragmentos de dimensões apreciáveis ou a uma grande
distância. Um fogo externo não deve provocar uma explosão
praticamente instantânea de quase todo o conteúdo da embalagem.
Nota: As substâncias e os artigos desta divisão estão enquadrados no grupo de
compatibilidade S se estiverem embalados ou tiverem sido projetados
de tal modo que quaisquer efeitos potencialmente perigosos decorrentes
do funcionamento acidental fiquem restritos à embalagem, a menos que
ela tenha sido danificada pelo fogo, caso em que todos os efeitos de
explosão ou de projeção estão limitados de modo que não prejudiquem
significativamente o combate ao incêndio ou outros trabalhos de reação
a emergências nas imediações da embalagem.
Divisão 1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa
Esta divisão abrange substâncias com risco de explosão em massa, mas que são
tão insensíveis que em condições normais de transporte existe uma
15
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
16
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
17
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
18
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
competente. Os itens não especificados na tabela deverão ser classificados com base nos
dados de ensaios, extraídos da Série 6 de Ensaios do Manual de Ensaios e Critérios das
Nações Unidas.
Nota: O acréscimo de outros tipos de fogos de artifício na coluna 1 da Tabela 2.1.3.5.5 só deverá
ser feito com base em todos os dados de ensaios submetidos à consideração do Comitê
de Técnicos no Transporte de Produtos perigosos, da ONU.
2.1.3.5.3 Quando fogos de artifício de mais de uma divisão de risco estiverem embalados na
mesma embalagem, deverão ser classificados com base na divisão de risco mais elevada,
a menos que os dados dos ensaios extraídos da Série 6 de Ensaios do Manual de Ensaios
e Critérios das Nações Unidas indique outra coisa.
2.1.3.5.4 A classificação mostrada na tabela em 2.1.3.5.5 só se aplica a artigos embalados em
caixas de fibra compensada (4G).
2.1.3.5.5 Tabela padrão de classificação de fogos de artifício18
Nota 1: As referências feitas a percentagens na tabela, a menos que dito em contrário,
referem-se à massa de toda a composição pirotécnica (ex.: motores de foguetes, carga de
elevação, carga de arrebentamento e carga de efeito).
Nota 2: Nesta tabela, “Composição do clarão” refere-se às composições pirotécnicas na
fórmula da pólvora, ou sob a forma de unidades pirotécnicas, como apresentadas nos
fogos de artifício, que são utilizadas para produzir um efeito de aura, ou utilizadas como
uma carga de arrebentamento ou carga de elevação, a menos que o tempo despendido
para a elevação da pressão seja superior a 8 ms para 0,5 g de composição pirotécnica na
Série 2(c) (i) de Ensaios do Manual de Ensaios e Critérios da ONU.
Nota 3: As dimensões em mm referem-se a:
- para cápsulas do tipo amendoim, o diâmetro da esfera da cápsula;
- para cápsulas cilíndricas, o comprimento da cápsula;
- para uma granada num morteiro, vela romana, fogos de artifício lançados de um
tubo ou mina, o diâmetro interno do tubo que envolve ou que contém os fogos de
artifício;
- para uma mina do tipo saco ou mina cilíndrica, o diâmetro interno do morteiro
destinado a conter a mina.
18
Esta tabela contém uma lista de classificações de fogos de artifício que pode ser utilizada na ausência da Série 6 de Ensaios, do Manual de Ensaios e
Critérios das Nações Unidas (ver 2.1.3.5.2).
19
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.2
____________________________________________________________________
Classe 2 – Gases
20
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.2.1.5.3 Todos os gases que forem mais pesados que o ar oferecerão um perigo potencial se for
deixado que se acumulem no fundo dos espaços de carga.
21
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.2.2.5 Os gases da Classe 2.2 não estarão sujeitos ao disposto neste Código se forem
transportados a uma pressão inferior a 200 kPa a 20°C e não forem gases liquefeitos ou
refrigerados.
22
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.3
____________________________________________________________________
Classe 3 – Líquidos inflamáveis
23
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.4
___________________________________________________________________
Classe 4 – Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea;
substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis
N.T. Ver original
28
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.5
____________________________________________________________________
Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
29
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
atrito ou por um impacto. Elas podem queimar violentamente e podem levar a uma
explosão.
2.5.2.1.3 Ocorrerá uma reação violenta entre a maioria das substâncias oxidantes e ácidos
líquidos, com a emissão de gases tóxicos. Também podem ser emitidos gases tóxicos
quando certas substâncias oxidantes estiverem envolvidas num incêndio.
2.5.2.1.4 As propriedades acima mencionadas são, de um modo geral, comuns a todas as
substâncias desta classe. Além disto, algumas substâncias possuem propriedades
específicas que devem ser levadas em conta no transporte. Essas propriedades são
apresentadas no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.5.2.2 Sólidos oxidantes
2.5.2.2.1 Classificação de substâncias sólidas da Classe 5.1
2.5.2.2.1.1 São realizados ensaios para medir o potencial da substância sólida de aumentar a
velocidade de queima ou a intensidade da queima de uma substância combustível
quando as duas forem completamente misturadas. O procedimento é apresentado na
subseção 34.4.1 da Parte III, do Manual de Ensaios e Critérios das Nações Unidas. Os
ensaios são realizados com a substância a ser avaliada misturada com celulose fibrosa
seca, numa razão de 1:1 e de 4:1 por unidade de massa da amostra da celulose. As
características de queima das misturas são comparadas com as da mistura padrão de
bromato de potássio com celulose, na razão de 3:7 por unidade de massa. Se o tempo de
queima for igual ou inferior ao dessa mistura padrão, os tempos de queima deverão ser
comparados com os padrões de referência do Grupo de Embalagem I ou II, na razão de
3:2 e de 2:3, respectivamente, por unidade de massa, de bromato de potássio e celulose.
2.5.2.2.1.2 Os resultados dos ensaios de classificação são avaliados com base:
.1 Na comparação do tempo médio de queima com os das misturas de referência; e
.2 Na ocorrência ou não de ignição e queima da mistura da substância com celulose.
2.5.2.2.1.3 Uma substância sólida é classificada na Classe 5.1 se a amostra da sua mistura com
celulose, numa razão de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), quando testada,
apresentar um tempo de queima médio igual ou inferior ao tempo de queima médio de
uma mistura com uma razão de 3:7 (por unidade de massa) de bromato de potássio e
celulose.
2.5.2.2.2 Designação de grupos de embalagem
2.5.2.2.2.1 As substâncias oxidantes sólidas são designadas para um grupo de embalagem de acordo
com o procedimento de ensaio constante da subseção 34.4.1, Parte III do Manual de
Ensaios e Critérios das Nações Unidas, de acordo com os seguintes critérios:
.1 Grupo de Embalagem I: qualquer substância que, testada numa mistura da amostra
com celulose, na razão de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), apresente um
tempo médio de queima inferior ao tempo médio de queima de uma mistura de
bromato de potássio com celulose na razão de 3:2 (por unidade de massa);
.2 Grupo de Embalagem II: qualquer substância que, testada numa mistura da amostra
com celulose, na razão de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), apresente um
tempo médio de queima igual ou inferior ao tempo médio de queima de uma
mistura de bromato de potássio com celulose na razão de 2:3 (por unidade de
massa) e que não atenda aos critérios para o Grupo de Embalagem I;
.3 Grupo de Embalagem III: qualquer substância que, testada numa mistura da
amostra com celulose, na razão de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), apresente
30
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
31
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
32
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.5.3.2.5 A classificação dos peróxidos orgânicos não listados em 2.5.3.2.4, na instrução IBC520
sobre acondicionamento, ou na instrução T23 sobre tanques portáteis, e a designação
para um registro genérico deverão ser feitas pela autoridade competente do país de
origem, com base no relatório de um ensaio. Os princípios que se aplicam à classificação
dessas substâncias são apresentados em 2.5.3.3. Os métodos de ensaio, os critérios e um
exemplo de um relatório são fornecidos na edição atual do Manual de Ensaios e
Critérios das Nações Unidas, Parte III. A declaração de aprovação deverá conter a
classificação e as condições de transporte pertinentes (ver 5.4.4.1.3).
2.5.3.2.5.1 As amostras de novos peróxidos orgânicos, ou de novas formulações de peróxidos
orgânicos atualmente designados, para os quais não se disponha de dados completos dos
ensaios e que devam ser transportados para novos ensaios ou para avaliação, podem ser
designadas para um dos registros apropriados para PERÓXIDO ORGÂNICO DO TIPO
C, desde que atendam às seguintes condições:
.1 os dados disponíveis indiquem que a amostra não é mais perigosa do que um
PERÓXIDO ORGÂNICO DO TIPO B.
.2 a amostra esteja embalada de acordo com o método de acondicionamento OP2 e a
quantidade por unidade de transporte de carga seja limitada a 10 kg; e
33
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
34
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
19
Como determinado através da série de ensaios E, como estabelecido no Manual de Ensaios e Critérios das Nações Unidas, Parte II.
35
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.5.3.5.1 Para garantir a segurança durante o transporte, em muitos casos os peróxidos orgânicos
são insensibilizados por líquidos ou sólidos orgânicos , por sólidos inorgânicos ou por
água. Quando a percentagem de uma substância for especificada, essa percentagem
refere-se à percentagem por unidade de massa, arredondada para o número inteiro mais
próximo. De um modo geral, a insensibilização deverá ser tal que, em caso de
derramamento ou de incêndio, não haja uma concentração de peróxido orgânico em
níveis perigosos.
2.5.3.5.2 A menos que seja afirmado em contrário para uma formulação específica de peróxido
orgânico, aplicam-se as seguintes definições para os diluentes utilizados para a
insensibilização:
.1 Diluentes do tipo A são líquidos orgânicos compatíveis com o peróxido orgânico, e
que possuem um ponto de ebulição não inferior a 150°C. Os diluentes do tipo A
podem ser utilizados para insensibilizar todos os peróxidos orgânicos.
.2 Diluentes do tipo B são líquidos orgânicos compatíveis com o peróxido orgânico
cujo, e que possuem um ponto de ebulição inferior a 150°C, mas não inferior a
60°C, e um ponto de fulgor não inferior a 5°C. Os diluentes do tipo B podem ser
utilizados para a insensibilização de todos os peróxidos orgânicos, desde que o seu
ponto de ebulição seja pelo menos 60°C mais elevado que a temperatura de
decomposição auto-acelerável (SADT) numa embalagem de 50 kg.
2.5.3.5.3 Outros diluentes, que não os do tipo A ou do tipo B, podem ser adicionados às
formulações de peróxido orgânico listadas em 2.5.3.2.4, desde que sejam compatíveis.
No entanto, a substituição total ou parcial de um diluente do tipo A ou do tipo B por um
outro diluente com propriedades diferentes exige que a formulação seja reavaliada de
acordo com o procedimento de aceitação normal para a Classe 5.2.
2.5.3.5.4 A água só pode ser utilizada para a insensibilização dos peróxidos orgânicos que estão
indicados na tabela 2.5.3.2.4, ou na declaração de aprovação mencionada em 2.5.3.2.5,
como estando com água, ou sob a forma de uma dispersão estável com água.
2.5.3.5.5 Sólidos orgânicos e inorgânicos podem ser utilizados para a insensibilização de
peróxidos orgânicos, desde que sejam compatíveis.
2.5.3.5.6 Líquidos e sólidos compatíveis são aqueles que não exercem qualquer influência
prejudicial sobre a estabilidade térmica, nem sobre o tipo de risco da formulação de
peróxido orgânico.
36
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.6
____________________________________________________________________
Classe 6 – Substâncias tóxicas e infectantes
2.6.0 Notas introdutórias
Nota 1: A palavra “tóxica” tem o mesmo significado que “venenosa”.
Nota 2: Os microorganismos geneticamente modificados que não se enquadram na
definição de substância infectante deverão ser considerados para classificação na Classe
9 e designados para o número UN 3245.
Nota 3: As toxinas de origem vegetal, animal ou bacteriana que não contenham
quaisquer substâncias infectantes, ou toxinas que estejam contidas em substâncias que
não sejam substâncias infectantes, deverão ser consideradas para classificação na Classe
6.1 e designadas para o número UN 3172.
2.6.1 Definições
A Classe 6 é subdividida nas duas classes seguintes:
Classe 6.1 – Substâncias tóxicas
São substâncias passíveis de causar a morte, lesões graves ou danos à saúde humana se
ingeridas ou inaladas, ou através de contato com a pele.
Classe 6.2 – Substâncias infectantes
São substâncias que se saiba, ou que seja razoavelmente esperado, que contenham
patógenos. Patógenos são definidos como microorganismos (abrangendo bactérias,
vírus, rickéttsias, parasitas e fungos) e outros agentes, como príons, que podem causar
doenças em seres humanos ou em animais.
37
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
38
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.6.2.2.4.1 Os critérios de classificação nos grupos para as vias oral e dérmica, bem como para a
inalação de pós e neblinas, são apresentados na tabela a seguir:
Critério de classificação nos grupos para administração através de ingestão por via oral,
contato dérmico e inalação de pós e neblinas
* Substâncias lacrimogêneas gasosas deverão ser incluídas no Grupo de Embalagem II,mesmo se os dados
relativos à sua toxidade corresponderem aos valores do Grupo de Embalagem III.
2.6.2.2.4.2 Os critérios para determinação da toxidade por inalação de pós e neblinas estabelecidos
em 2.6.2.2.4.1 baseiam-se em dados de LC50 relativos a exposições de uma hora, e essa
intreinamento deverá ser usada quando for disponível. No entanto, quando só se dispuser
de dados de LC50 relativos a exposições de 4 horas a pós e neblinas, esses números
podem ser multiplicados por 4, e o produto substituído nos critérios acima, isto é, LC50
(4 horas) × 4 é considerado equivalente a LC50 (1 hora).
Nota: As substâncias que atendam aos critérios para a Classe 8, com uma toxidade por
inalação de pós e neblinas (LC50) que as levem ao Grupo de Embalagem I, só serão
aceitas para designação para a Classe 6.1 se a toxidade por ingestão oral ou por contato
dérmico estiver pelo menos na faixa do Grupo de Embalagem I ou II. Caso contrário, é
feita uma designação para a Classe 8, quando for apropriado (ver 2.8.2.2).
2.6.2.2.4.3 Líquidos que desprendam vapores tóxicos deverão ser designados para os seguintes
grupos de embalagem, onde “V” é a concentração de vapores saturados em mℓ/m3 de ar a
20°C e na pressão atmosférica normal:
Grupo de Embalagem I: Se V ≥ 10 LC50 e LC50 ≤ 1.000 mℓ/m3.
Grupo de Embalagem II: Se V ≥ LC50 e LC50 ≤ 3.000 mℓ/m3 e não atenderem aos
critérios para o Grupo de Embalagem I.
Grupo de Embalagem III: Se V ≥ 1/5 LC50 e LC50 ≤ 5.000 mℓ/m3 e não
atenderem aos critérios para os Grupos de Embalagem I ou
II.
39
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
40
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
- Uma amostra da mistura líquida é vaporizada e diluída com ar para criar uma
atmosfera de ensaio de 1.000 mℓ/m3 de mistura vaporizada no ar. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fêmeas) são expostos à atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
período de 14 dias de observação, presume-se que a mistura tenha uma LC50 igual
ou inferior a 1.000 mℓ/m3 .
- Uma amostra dos vapores em equilíbrio com a mistura líquida a 20°C é
diluída em 9 volumes iguais de ar para formar uma atmosfera de ensaio. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fêmeas) são expostos à atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
período de 14 dias de observação, presume-se que a mistura tenha uma volatilidade
igual ou superior a 10 vezes a LC50 da mistura.
.2 Uma mistura só é designada para o Grupo de Embalagem II se atender aos dois
critérios a seguir, e se não atender aos critérios para o Grupo de Embalagem I:
- Uma amostra da mistura líquida é vaporizada e diluída com ar para criar uma
atmosfera de ensaio de 3.000 mℓ/m3 de mistura vaporizada no ar. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fêmeas) são expostos à atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
período de 14 dias de observação, presume-se que a mistura tenha uma LC50 igual
ou inferior a 3.000 mℓ/m3 .
- Uma amostra dos vapores em equilíbrio com a mistura líquida a 20°C é
utilizada para formar uma atmosfera de ensaio. Dez ratos albinos (cinco machos e
cinco fêmeas) são expostos à atmosfera de ensaio por uma hora e observados por
14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do período de 14 dias de
observação, presume-se que a mistura tenha uma volatilidade igual ou superior à
LC50 da mistura.
.3 Uma mistura só é designada para o Grupo de Embalagem III se atender aos dois
critérios a seguir, e se não atender aos critérios para o Grupo de Embalagem I ou
II:
- Uma amostra da mistura líquida é vaporizada e diluída com ar para criar uma
atmosfera de ensaio de 5.000 mℓ/m3 de mistura vaporizada no ar. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fêmeas) são expostos à atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
período de 14 dias de observação, presume-se que a mistura tenha uma LC50 igual
ou inferior a 5.000 mℓ/m3 .
- É medida a pressão dos vapores da mistura líquida, e se a concentração de
vapores for igual ou superior a 1.000 mℓ/m3, presume-se que a mistura tenha uma
volatilidade igual ou superior a 1/5 da LC50 da mistura.
2.6.2.3 Métodos para determinar a toxidade oral e dérmica de misturas
2.6.2.3.1 Ao classificar e atribuir o grupo de embalagem apropriado a misturas da Classe 6.1, de
acordo com os critérios de toxidade oral e dérmica estabelecidos em 2.6.2.2, é necessário
determinar a LD50 aguda da mistura.
41
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.6.2.3.2 Se uma mistura só contiver uma substância ativa, e a LD50 daquele componente for
conhecida, na ausência de dados confiáveis relativos à toxidade oral e dérmica aguda da
mistura a ser transportada, a LD50 oral ou dérmica pode ser determinada pelo seguinte
método:
2.6.2.3.3 Se uma mistura contiver mais de um componente ativo, existem três maneiras possíveis
que podem ser utilizadas para determinar a LD50 oral ou dérmica da mistura. O método
preferido é obter dados confiáveis sobre a toxidade oral e dérmica aguda da própria
mistura a ser transportada. Se não houver dados confiáveis e precisos, pode ser utilizado
um dos seguintes métodos:
.1 Classificar a formulação de acordo com o componente de maior risco da mistura,
como se ele estivesse presente com uma concentração igual à concentração total de
todos os componentes ativos; ou
.2 Empregar a fórmula:
C A CB C 100
+ + ⋅⋅⋅ Z =
T A TB TZ TM
onde: C = percentagem de concentração do componente A, B, ... Z na mistura;
T = valor da LD50 oral do componente A, B, ... Z;
TM = valor da LD50 da mistura.
Nota: Esta fórmula também pode ser utilizada para toxidades dérmicas, desde que haja
essas informações disponíveis nas mesmas amostras para todos os componentes. O uso
desta fórmula não leva em conta qualquer fenômeno de potenciação ou de proteção.
2.6.2.4 Classificação de pesticidas
2.6.2.4.1 Todas as substâncias pesticidas ativas e seus preparados cujos valores de LC50 e de LD50
são conhecidos e que estão classificadas na Classe 6.1 deverão ser classificados nos
grupos de embalagem apropriados, de acordo com os critérios fornecidos em 2.6.2.2. As
substâncias e preparados que apresentem riscos subsidiários deverão ser classificados de
acordo com a tabela de precedência de riscos apresentada em 2.0.3, com a designação
dos grupos de embalagem apropriados.
2.6.2.4.2 Se o valor da LD50 oral ou dérmica de um preparado pesticida não for conhecido, mas
sendo conhecido o valor da LD50 da(s) sua(s) substância(s) ativa(s), o valor de LD50 do
preparado pode ser obtido aplicando os procedimentos estabelecidos em 2.6.2.3.
Nota: Os dados relativos à LD50 de toxidade para um número de pesticidas comuns
podem ser obtidos na edição mais recente de “A Recomendação da OMS para a
Classificação de Pesticidas de Acordo com o seu Risco e Diretrizes para a
Classificação”, disponível no Programa Internacional de Segurança Química,
Organização Mundial de Saúde (OMS), 1211, Genebra 27, Suíça. Embora essa
42
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
publicação possa ser utilizada como uma fonte de dados relativos à LD50 para pesticidas,
o seu sistema de classificação não deverá ser usado com a finalidade de classificação
para transporte de pesticidas, nem para a designação de grupos de embalagens para
pesticidas, o que deverá ser feito de acordo com o disposto neste Código.
2.6.2.4.3 O Nome apropriado para embarque utilizado no transporte do pesticida deverá ser
selecionado dentre aqueles mencionados com base no ingrediente ativo, no estado físico
e em quaisquer riscos subsidiários que possa apresentar.
43
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Nota: Ocorre uma exposição quando uma substância infectante é lançada para fora da
sua embalagem de proteção, resultando num contato físico com seres humanos ou com
animais.
(a) As substâncias infectantes que atendem a estes critérios, que causam doenças em
seres humanos ou em animais que, se não fosse a exposição a elas, seriam
saudáveis, deverão ser designadas para o número UN 2814. As substâncias
infectantes que só causam doenças em animais deverão ser designadas para o
número UN 2900.
(b) A designação para o número UN 2814 ou para o número UN 2900 deverá se basear
no histórico médico conhecido e nos sintomas apresentados pela fonte humana ou
animal nas condições endêmicas locais, ou na avaliação profissional em relação às
condições de cada fonte humana ou animal.
Nota 1: O Nome apropriado para embarque para UN 2814 é SUBSTÂNCIA
INFECTANTE QUE AFETA SERES HUMANOS. O Nome
apropriado para embarque para UN 2900 é SUBSTÂNCIA
INFECTANTE QUE SÓ AFETA ANIMAIS.
Nota 2: A tabela a seguir não é completa. As substâncias infectantes, inclusive
patógenos novos ou que estão surgindo, que não aparecem na tabela
mas que atendem aos mesmos critérios, deverão ser designadas para a
Categoria A. Além disto, se houver dúvida quanto uma substância
atender ou não aos critérios, ela deverá ser incluída na Categoria A.
Nota 3: Na tabela a seguir, os nomes dos microorganismos escritos em itálico
são bactérias, microplasmas, rickéttsias ou fungos.
Exemplos indicativos de substâncias infectantes incluídas na Categoria A
em qualquer forma, a menos que indicado em contrário (2.6.3.2.2.1 (a))
N.T. Ver original
2.6.3.2.2.2 Categoria B: Uma substância infectante que não atende aos critérios para inclusão na
Categoria A. As substâncias infectantes da Categoria B deverão ser designadas para o
número UN 3373.
Nota: O Número Característico para Embarque para UN 3373 é “SUBSTÂNCIA
BIOLÓGICA, CATEGORIA B”.
2.6.3.2.3 Dispensas
2.6.3.2.3.1 As substâncias que não contêm substâncias infectantes, ou as substâncias que
provavelmente não causam doenças em seres humanos ou em animais, não estão sujeitas
ao disposto neste Código, a menos que atendam aos critérios para inclusão numa outra
classe.
2.6.3.2.3.2 As substâncias que contêm microorganismos que não sejam patogênicos para seres
humanos ou para animais não estão sujeitas ao disposto neste Código, a menos que
atendam aos critérios para inclusão numa outra classe.
2.6.3.2.3.3 Substâncias numa forma em que quaisquer patógenos presentes tenham sido
neutralizados ou tornados inativos, de tal modo que não representem mais um perigo
para a saúde, não estão sujeitas ao disposto neste Código, a menos que atendam aos
critérios para inclusão numa outra classe.
44
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.6.3.2.3.4 Amostras ambientais (inclusive amostras de alimentos e de água) que não sejam
consideradas como oferecendo um risco significativo de infecção não estão sujeitas ao
disposto neste Código, a menos que atendam aos critérios para inclusão numa outra
classe.
2.6.3.2.3.5 Manchas de sangue seco, coletadas aplicando uma gota de sangue num material
absorvente, ou sangue encontrado em testes para a localização de sangue oculto em fezes
e sangue, ou componentes de sangue que tenham sido coletados para fins de transfusão
ou para o preparo de produtos sanguíneos a serem utilizados em transfusões ou em
implantes, e quaisquer tecidos ou órgãos humanos destinados a serem utilizados em
transplantes, não estão sujeitos ao disposto neste Código.
2.6.3.2.3.6 Amostras de material humano ou animal nas quais haja uma probabilidade mínima de
que haja patógenos presentes não estão sujeitas ao disposto neste Código se forem
transportadas numa embalagem que impeça qualquer vazamento e que esteja marcada
com as palavras “Amostra humana isenta” ou “Amostra animal isenta”, como for
adequado. A embalagem deverá atender às seguintes condições:
(a) A embalagem deverá consistir em três componentes:
(i) um ou mais recipientes primário(s) à prova de vazamento;
(ii) uma embalagem secundária à prova de vazamento; e
(iii) uma embalagem externa com uma resistência adequada para a sua
capacidade, para a sua massa e para a utilização pretendida, com pelo
menos uma superfície tendo as dimensões mínimas de 100 mm × 100 mm.
(b) Para líquidos, deverá ser colocado, entre o(s) recipiente(s) primário(s) e a
embalagem secundária, um material absorvente em quantidade suficiente para
absorver todo o conteúdo da embalagem, de modo que, durante o transporte,
qualquer desprendimento ou vazamento de uma substância líquida não atinja a
embalagem externa e não comprometa a integridade do material de
acolchoamento;
(c) Quando for colocado mais de um recipiente primário numa única embalagem
secundária, cada um deles deve ser envolto, ou eles devem ser separados para
impedir que haja contato entre eles.
Nota 1: É preciso discernimento profissional para determinar se uma substância está
isenta com base neste parágrafo. Esse discernimento deve basear-se no
histórico médico conhecido, nos sintomas apresentados pela fonte humana ou
animal e nas condições endêmicas locais. Exemplos de amostras que podem ser
transportadas com base neste parágrafo incluem as amostras para testes de
sangue ou de urina para monitorar os níveis de colesterol, os níveis de glicose
no sangue, os níveis de hormônios ou os antígenos prostáticos específicos
(PSA); amostras necessárias para monitorar o funcionamento de órgãos, como
coração, fígado ou rim de seres humanos ou de animais com doenças não
infecciosas, ou para monitoramento de drogas terapêuticas; amostras para
testes realizados para fins de seguro ou emprego e destinadas a determinar a
presença de drogas ou de álcool; teste de gravidez; biópsias para detectar
câncer; e detecção de anticorpos em seres humanos ou em animais, quando não
houver qualquer preocupação com infecção (ex.: avaliação de imunidade
induzida por vacina, diagnose de doença auto-imune, etc.
2.6.3.3 Produtos biológicos
45
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.6.3.3.1 Para os efeitos deste Código, os produtos biológicos estão divididos nos seguintes
grupos:
(a) aqueles que são produzidos e embalados de acordo com as exigências das
autoridades nacionais apropriadas e transportados com a finalidade de receber a
embalagem final, ou de distribuição e utilização para cuidados pessoais com a
saúde, realizados por médicos profissionais ou por pessoas. As substâncias deste
grupo não estão sujeitas ao disposto neste Código.
(b) aqueles não enquadrados em (a) e que sabe-se, ou que acredita-se com razoável
conhecimento, que contenham substâncias infectantes e que atendam aos critérios
para inclusão na Categoria A ou na Categoria B. Às substâncias deste grupo
deverão ser atribuídos os números UN 2814, UN 2900 ou UN 3373, como for
apropriado.
Nota: Em certas partes do mundo alguns produtos biológicos licenciados podem
apresentar apenas um risco biológico. As autoridades competentes podem
exigir que tais produtos biológicos atendam às exigências locais para
substâncias infectantes, ou podem impor outras restrições.
2.6.3.4 Microorganismos e organismos geneticamente modificados
2.6.3.4.1 Os microorganismos geneticamente modificados que não se enquadram na definição de
substância infectante deverão ser classificadas de acordo com o Capítulo 9.
2.6.3.5 Resíduos médicos ou clínicos
2.6.3.5.1 Aos resíduos médicos ou clínicos que contenham substâncias infectantes da Categoria A
deverão ser atribuídos os números UN 2814 ou UN 2900, como for adequado. Aos
resíduos médicos ou clínicos que contenham substâncias infectantes da Categoria B
deverá ser atribuído o número UN 3291.
2.6.3.5.2 Aos resíduos médicos ou clínicos que se acredite com razoável conhecimento que
tenham uma baixa probabilidade de conter substâncias infectantes deverá ser atribuído o
número UN 3291. Para essa atribuição deverão ser levados em conta os catálogos de
resíduos internacionais, regionais ou nacionais.
Nota: O Nome apropriado para embarque para UN 3291 é RESÍDUO CLÍNICO, NÃO
ESPECIFICADO, N.O.S. ou RESÍDUO (BIO)MÉDICO, N.E. ou RESÍDUO MÉDICO
REGULADO, N.O.S.
2.6.3.5.3 Os resíduos médicos ou clínicos descontaminados, que anteriormente continham
substâncias infectantes, não estão sujeitos ao disposto neste Código, a menos que
atendam aos critérios para inclusão numa outra classe.
2.6.3.6 Animais infectados
2.6.3.6.1 A menos que uma substância infectante não possa ser expedida por qualquer outro meio,
animais vivos não deverão ser utilizados para expedir uma substância destas. Um animal
vivo que tenha sido infectado intencionalmente e que se saiba, ou se suspeite, que
contenha uma substância infectante, só deverá ser transportado de acordo com os termos
e com as condições aprovadas pela autoridade competente.
2.6.3.6.2 A um material animal afetado por patógenos da Categoria A e a um material animal
afetado por patógenos da Categoria B, exceto aqueles que seriam designados para a
Categoria A se estiverem em culturas, deverá ser atribuído o número UN 3373, ou a
aqueles que só seriam designados para a Categoria A em culturas deverá ser atribuído o
número UN 2814 ou UN 2900, como for adequado.
46
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.7
___________________________________________________________________
Classe 7 – Materiais radioativos
N.T. Ver original 20
20
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
47
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.8
____________________________________________________________________
Classe 8 – Substâncias corrosivas
2.8.1 Definição e propriedades
2.8.1.1 Definição
Substâncias da Classe 8 (substâncias corrosivas) significa substâncias que, por meio de
uma ação química, causam danos graves quando em contato com tecidos vivos ou, em
caso de vazamento, causam danos materiais, ou até mesmo destroem, outros produtos ou
o próprio meio de transporte.
2.8.1.2 Propriedades
2.8.1.2.1 Nos casos em que se espere que ocorram danos pessoais graves, é feita uma nota relativa
a isto no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos, com a seguinte redação: “causa
queimaduras (graves) na pele, nos olhos e nas membranas mucosas”.
2.8.1.2.2 Muitas substâncias são suficientemente voláteis para emitir vapores que irritam o nariz e
os olhos. Caso isto ocorra, este fato é mencionado no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos
perigosos, com a seguinte redação: “os vapores irritam as membranas mucosas”.
2.8.1.2.3 Umas poucas substâncias podem produzir gases tóxicos quando são decompostas por
temperaturas muito elevadas. Nestes casos, a intreinamento “quando envolvida num
incêndio emite gases tóxicos” aparece no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.8.1.2.4 Além da ação destrutiva direta quando em contato com a pele ou com membranas
mucosas, algumas substâncias desta classe são tóxicas ou nocivas. Pode ocorrer um
envenenamento se forem engolidas, ou se seus vapores forem inalados. Algumas podem
até mesmo penetrar na pele. Quando apropriado, é lançada uma intreinamento a este
respeito no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.8.1.2.5 Todas as substâncias desta classe possuem um efeito mais ou menos destrutivo sobre
materiais, como metais e têxteis.
2.8.1.2.5.1 Na Lista de Produtos perigosos, o termo “corrosivo para a maioria dos metais” significa
que qualquer metal que possa estar presente num navio, ou na sua carga, pode ser
atacada pela substância ou pelos seus vapores.
2.8.1.2.5.2 O termo “Corrosivo para alumínio, zinco e estanho” indica que o ferro ou o aço não é
danificado quando em contato com a substância.
2.8.1.2.5.3 Umas poucas substâncias desta classe podem corroer vidro, cerâmica ou outros materiais
silicosos. Quando for adequado, isto é indicado no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos
perigosos.
2.8.1.2.6 Muitas substâncias desta classe só se tornam corrosivas após haverem reagido com a
água, ou com a umidade do ar. Este fato é indicado no Capítulo 3.2 da Lista de Produtos
perigosos, pelas palavras “na presença de umidade . . .”. A reação da água com muitas
substâncias é acompanhada pela liberação de gases irritantes e corrosivos. Normalmente
esses gases tornam-se visíveis sob a forma de vapores no ar.
2.8.1.2.7 Umas poucas substâncias desta classe geram calor numa reação com a água ou com
materiais orgânicos, inclusive madeira, papel, fibras, alguns materiais de acolchoamento
e certas gorduras e certos óleos. Quando for adequado, isto é indicado no Capítulo 3.2 da
Lista de Produtos perigosos.
48
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.8.1.2.8 Uma substância que for designada como “estabilizada” não deverá ser transportada num
estado não estabilizado.
21
Diretrizes da OECD para testar produtos químicos N° 404 “Irritação Dérmica Aguda/Corrosão” 1992
49
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
50
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.9
____________________________________________________________________
Substâncias e artigos potencialmente perigosos diversos (Classe 9) e substâncias
que oferecem risco ao meio ambiente
Nota 1: Para os efeitos deste Código, os critérios relativos a substâncias que oferecem
riso ao meio ambiente (meio ambiente aquático) apresentados neste capítulo aplicam-se
à classificação de poluentes marinhos (ver 2.10).
Nota 2: Embora os critérios relativos a substâncias que oferecem risco ao meio
ambiente (meio ambiente aquático) apliquem-se a todas as classes de risco (ver 2.10.2.3
e 2.10.2.5), esses critérios foram incluídos neste capítulo.
2.9.1 Definições
2.9.1.1 Substâncias e artigos da Classe 9 (substâncias e artigos perigosos diversos) são
substâncias e artigos que, durante o transporte, representam um perigo não abrangido por outras
classes.
2.9.1.2 Microorganismos geneticamente modificados (GMMOs) e organismos geneticamente
modificados (GMOs) são microorganismos e organismos nos quais o material genético
foi deliberadamente alterado através de engenharia genética, de uma maneira que não
ocorre naturalmente.
2.9.3 Substâncias que oferecem risco ao meio ambiente (meio ambiente aquático)
2.9.3.1 Definições gerais
51
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.9.3.1.1 As substâncias que oferecem risco ao meio ambiente abrangem, entre outras, substâncias
líquidas ou sólidas, poluentes para o meio ambiente aquático, e soluções e misturas de
tais substâncias (como preparados e resíduos).
Para os efeitos desta seção,
“Substância” significa elementos químicos e seus compostos em estado natural, ou
obtidos por quaisquer impurezas provenientes do processo utilizado, mas excluindo
qualquer solvente que possa ser separado sem afetar a estabilidade da substância, ou sem
alterar a sua composição.
2.9.3.1.2 O meio ambiente aquático pode ser considerado em termos dos organismos aquáticos
que vivem na água e do ecossistema do qual fazem parte.22 A base, portanto, para a
identificação do risco é a toxidade aquática da substância ou da mistura, embora isto
possa ser alterado por outras informações sobre a degradação e o comportamento da
bioacumulação.
2.9.3.1.3 Embora o procedimento de classificação a seguir destine-se a ser aplicado a todas as
substâncias e misturas, reconhece-se que em alguns casos, como por exemplo metais ou
compostos inorgânicos pouco solúveis, será necessário obter uma orientação especial23.
2.9.3.2.1 Os elementos básicos para a classificação de substâncias que oferecem risco ao meio
ambiente (meio ambiente aquático) são:
- toxidade aquática aguda;
- potencial para bioacumulação ou bioacumulação real;
- degradação (biótica ou abiótica) para produtos químicos orgânicos; e
- toxidade aquática crônica.
2.9.3.2.2 Embora sejam preferidos os dados obtidos através de métodos de ensaio
internacionalmente harmonizados, na prática os dados obtidos através de métodos
nacionais também podem ser utilizados quando forem considerados equivalentes. De um
modo geral, os dados referentes à toxidade da água doce e de espécies marinhas podem
22
Isto não se aplica aos poluentes aquáticos para os quais pode haver a necessidade de considerar os efeitos que exercem além do meio ambiente
aquático, tais como os impactos sobre a saúde humana, etc.
23
Essa orientação pode ser encontrada no Anexo 10 do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos
(GHS).
52
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
24
No Capítulo 4.1 e no Anexo 9 do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) é fornecida uma
orientação especial sobre a interpretação de dados.
53
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Toxidade aguda
Categoria: Aguda 1
LC50 em 96 horas (para peixes) ≤ 1 mg/l e/ou
EC50 em 48 horas (para crustáceos) ≤ 1 mg/l e/ou
ErC50 em 72 ou 96 horas (para algas ou outras plantas aquáticas ≤ 1 mg/l
Toxidade crônica
Categoria: Crônica 1
LC50 em 96 horas (para peixes) ≤ 1 mg/l e/ou
EC50 em 48 horas (para crustáceos) ≤ 1 mg/l e/ou
ErC50 em 72 ou 96 horas (para algas ou outras plantas aquáticas ≤ 1 mg/l
e a substância não for rapidamente degradável e/ou o log Kow ≥ 4 (a menos que a BCF
determinada experimentalmente seja < 500).
Categoria: Crônica 2
LC50 em 96 horas (para peixes) > 1 a ≤ 10 mg/l e/ou
EC50 em 48 horas (para crustáceos) > 1 a ≤ 10 mg/l e/ou
ErC50 em 72 ou 96 horas (para algas ou outras plantas aquáticas > 1 a ≤ 10 mg/l
e a substância não for rapidamente degradável e/ou o log Kow ≥ 4 (a menos que a BCF
determinada experimentalmente seja < 500), a menos que a toxidade crônica das NOECs
seja > 1 mg/l.
54
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
55
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Figura 2.9.1 – Método que leva em consideração a intensidade relativa dos diversos
riscos, para a classificação de misturas quanto aos riscos agudos
e crônicos que oferecem ao meio ambiente aquático
Não
Aplicar o Método de Soma e a fórmula de aditividade,
Utilizar os dados 2.9.3.4.6.1 a 2.9.3.4.6.4 e aplicar 2.9.3.4.6.5 CLASSIFICAR
disponíveis relativos quanto ao risco de
aos riscos dos toxidade
ingredientes aguda/crônica
conhecidos
2.9.3.4.3 Classificação de misturas quando houver dados disponíveis para a mistura completa
2.9.3.4.3.1 Quando a mistura como um todo tiver sido submetida a um ensaio para determinar a sua
toxidade aquática, ela deverá ser classificada de acordo com os critérios que foram
acordados para as suas substâncias, mas somente quanto à toxidade aguda. A
classificação se baseia nos dados referentes a peixes, crustáceos e algas/plantas. Não é
possível fazer a classificação de misturas para as categorias crônicas utilizando os dados
relativos a LC50 ou a EC50 para a mistura como um todo, uma vez que são necessários
tanto os dados relativos à toxidade como os relativos à morte ambiental, e não existem
dados relativos à degradabilidade e à bioacumulação para misturas como um todo. Não é
possível aplicar os critérios para a classificação como crônica, porque os dados relativos
aos ensaios de degradabilidade e de bioacumulação não podem ser interpretados. Eles só
tem significado para substâncias isoladas.
56
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.9.3.4.3.2 Quando houver dados disponíveis de ensaios de toxidade aguda (LC50 ou EC50) para a
mistura como um todo, esses dados, bem como as informações relativas à classificação
de ingredientes quanto à toxidade crônica, deverão ser utilizados para completar a
classificação das misturas submetidas a ensaio, como se segue. Quando houver também
dados disponíveis relativos à toxidade crônica (longo prazo) (NOEC), esses dados
também devem ser utilizados, além dos outros.
.1 L(E)C50 (LC50 ou EC50) da mistura submetida a ensaio ≤ 1 mg/l e NOEC da mistura
submetida a ensaio ≤ 1,0 mg/l ou desconhecida:
- classificar a mistura como sendo da Categoria Aguda 1;
- aplicar o método da soma dos ingredientes classificados (ver 2.9.3.4.6.3 e
2.9.3.4.6.4) para a classificação como crônica (crônica 1, 2 ou sem
necessidade de classificação como crônica).
.2 L(E)C50 da mistura submetida a ensaio ≤ 1 mg/l e NOEC da mistura submetida a
ensaio > 1,0 mg/l:
- classificar a mistura como sendo da Categoria Aguda 1;
- aplicar o método da soma dos ingredientes classificados (ver 2.9.3.4.6.3 e
2.9.3.4.6.4) para a classificação como sendo da Categoria Crônica 1. Se a
mistura não for classificada como sendo da Categoria Crônica 1, não há
necessidade de classificação como crônica).
.3 L(E)C50 da mistura submetida a ensaio ≤ 1 mg/l ou acima da solubilidade da água,
e NOEC da mistura submetida a ensaio ≤ 1,0 mg/l ou desconhecida:
- não é necessário classificar quanto à toxidade aguda;
- aplicar o método da soma dos ingredientes classificados (ver 2.9.3.4.6.3 e
2.9.3.4.6.4) para a classificação como crônica, ou não há necessidade de
classificação como crônica.
.4 L(E)C50 da mistura submetida a ensaio > 1 mg/l ou acima da solubilidade da água,
e NOEC da mistura submetida a ensaio > 1,0 mg/l ou desconhecida:
- Não é necessário classificar quanto à toxidade aguda;
2.9.3.4.4 Princípios ponte
2.9.3.4.4.1 Quando a mistura propriamente dita não tiver sido submetida a ensaio para determinar o
risco que oferece ao meio ambiente aquático, mas houver dados suficientes sobre cada
ingrediente e sobre misturas semelhantes submetidas a ensaio para caracterizar
adequadamente os riscos oferecidos pela mistura, esses dados deverão ser utilizados de
acordo com as seguintes regras ponte acordadas. Isto garante que o processo de
classificação utilize o mais possível os dados disponíveis para caracterizar os riscos
oferecidos pela mistura, sem a necessidade de realizar outros ensaios em animais.
2.9.3.4.4.2 Diluição
2.9.3.4.4.2.1 Se uma mistura for formada diluindo uma outra mistura, ou uma substância,
classificada com um diluente que tenha uma classificação equivalente ou mais baixa do
que o ingrediente original menos tóxico quanto aos riscos que oferece ao meio ambiente
aquático, e que não se espere que afete os riscos aquáticos de outros ingredientes, então
a mistura deverá ser classificada como sendo equivalente à mistura ou à substância
original.
57
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.9.3.4.4.2.2 Se uma mistura for formada diluindo uma outra mistura, ou uma substância,
classificada com água ou com outro material totalmente não tóxico, deverá ser calculada
a toxidade da mistura da mistura, ou da substância, original.
2.9.3.4.4.3 Lotes
2.9.3.4.4.3.1 A classificação quando ao risco aquático de um lote de produção de uma mistura
complexa deverá ser considerada como sendo razoavelmente equivalente ao de um outro
lote de produção do mesmo produto comercial feito pelo mesmo fabricante, ou sob o seu
controle, a menos que haja motivos para acreditar que haja uma diferença tão
significativa que tenha alterado a classificação do lote quanto ao risco aquático. Se
ocorrer esta última hipótese, é necessário fazer uma nova classificação.
2.9.3.4.4.4 Concentração de misturas que estejam classificadas com a categoria de
classificação mais rigorosa (crônica 1 e aguda 1)
2.9.3.4.4.4.1 Se uma mistura for classificada como crônica 1 e/ou aguda 1, e os seus ingredientes
que estão classificados como crônica 1 e/ou aguda 1 forem ainda mais concentrados, a
mistura mais concentrada deverá ser classificada na mesma categoria de classificação da
mistura original, sem a realização de outros ensaios.
2.9.3.4.4.5 Interpolação dentro de uma categoria de toxidade
2.9.3.4.5.1 Se as misturas A e B estiverem na mesma categoria de classificação e for feita a mistura
C, na qual os ingredientes toxicologicamente ativos possuem concentrações
intermediárias às das misturas A e B, então a mistura C deverá estar na mesma categoria
das misturas A e B. Observem que a identidade dos ingredientes é a mesma nas três
misturas.
2.9.3.4.4.6 Misturas consideravelmente semelhantes
2.9.3.4.4.6.1 Dado o seguinte:
.1 Duas misturas:
(i) A+B
(ii) C+B
.2 A concentração do ingrediente B é a mesma nas duas misturas;
.3 A concentração do ingrediente A na mistura (i) é igual a do componente C na
mistura (ii);
.4 As classificações para A e para C são conhecidas e são as mesmas, isto é, estão na
mesma categoria de risco e não é de se esperar que afetem a toxidade aquática de
B,
então, não há necessidade de submeter a mistura (iii) a um ensaio se a mistura (i) já estiver
caracterizada através de ensaio e as duas misturas estiverem classificadas na mesma
categoria.
2.9.3.4.5 Classificação de misturas quando houver disponibilidade de dados para todos os
componentes, ou somente para alguns componentes da mistura
2.9.3.4.5.1 A classificação de uma mistura deverá se basear na soma da classificação dos seus
ingredientes. A percentagem de ingredientes classificados como “Aguda” ou “Crônica”
será introduzida diretamente no método de soma. Os detalhes do método de soma estão
apresentados em 2.9.3.4.6.1 a 2.9.3.4.6.4.1.
58
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.9.3.4.5.2 Muitas vezes são feitas misturas de uma combinação, tanto de ingredientes que estão
classificados (como Aguda 1 e/ou Crônica 1), como daqueles para os quais existe
disponibilidade de dados de ensaios adequados. Quando houver disponibilidade de
dados de toxidade adequados para mais de um ingrediente da mistura, a toxidade reunida
desses ingredientes deverá ser calculada utilizando a fórmula de aditividade a seguir, e a
toxidade calculada deverá ser utilizada para atribuir àquela parte da mistura um risco de
toxidade aguda que será, subseqüentemente, utilizado ao aplicar o método de soma.
∑C i
=∑
Ci
L( E )C 50 m n L( E )C 50i
onde: Ci = concentração do ingrediente (percentagem da massa);
L(E)C50 = LC50 ou EC50 (mg/l) para o ingrediente i;
n = número de ingredientes, indo de 1 a n;
L(E)Cm = L(E)C50 da parte da mistura que possui dados de ensaios
2.9.3.4.5.3 Ao empregar a fórmula de aditividade para parte da mistura, é preferível calcular a
toxidade daquela parte da mistura utilizando para cada substância os valores de toxidade
que tenham relação com as mesmas espécies (isto é, peixes, dáfnias ou algas) e, em
seguida, utilizar a toxidade mais elevada (valor mais baixo) obtido (isto é, utilizar a mais
sensível das três espécies). No entanto, quando não houver disponibilidade de dados
relativos à toxidade de cada ingrediente das mesmas espécies, o valor de toxidade de
cada ingrediente deverá ser selecionado da mesma maneira que são selecionados os
valores de toxidade para a classificação de substâncias isto é, é utilizada a toxidade mais
elevada (do organismo mais sensível submetido a ensaio). A toxidade aguda calculada
deverá ser então utilizada para classificar essa parte da mistura como Aguda 1,
utilizando os mesmos critérios estabelecidos para substâncias.
2.9.3.4.5.4 Se uma mistura for classificada de mais de uma maneira, deverá ser utilizado o método
que fornecer o resultado mais conservador.
2.9.3.4.6 Método da soma
2.9.3.4.6.1 Procedimento de classificação
2.9.3.4.6.1.1 De um modo geral, a classificação mais rigorosa para misturas sobrepõe-se a uma
classificação menos rigorosa. Por exemplo, uma classificação de Crônica 1
sobrepõe-se a um classificação de Crônica 2. Em decorrência disto, o procedimento
de classificação já estará concluído se os seus resultados forem Crônica 1. Não é
possível haver uma classificação mais rigorosa do que Crônica 1 e, portanto, não é
necessário prosseguir com o procedimento de classificação.
2.9.3.4.6.2 Classificação para a Categoria Aguda 1
2.9.3.4.6.2.1 Deverão ser considerados todos os ingredientes classificados como Aguda 1. Se a
soma desses ingredientes for maior ou igual a 25%, toda a mistura deverá ser
classificada como sendo da Categoria Aguda 1. Se o resultado do cálculo for uma
classificação da mistura na Categoria Aguda 1, o processo de classificação está
concluído.
2.9.3.4.6.2.2 A classificação de misturas como apresentando riscos agudos, baseada nesta soma de
ingredientes classificados, está resumida na Tabela 2.9.1 abaixo.
59
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Tabela 2.9.1 – Classificação de uma mistura como apresentando riscos agudos, com base na
soma de ingredientes classificados
1
Para obter uma explicação sobre o fator M, ver 2.9.3.4.6.4.
Tabela 2.9.2 – Classificação de uma mistura como apresentando riscos crônicos, com base na
soma de ingredientes classificados
Soma de ingredientes classificados como: A mistura é classificada como:
Crônica 1 × M1 ≥ 25% Crônica 1
(M × 10 × Crônica 1) + Crônica 2 ≥ 25% Crônica 2
1
Para obter uma explicação sobre o fator M, ver 2.9.3.4.6.4.
60
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
2.9.3.4.6.5.1 Caso não haja disponibilidade de qualquer intreinamento capaz de ser utilizada sobre o
risco aquático agudo e/ou crônico, relativo a um ou mais ingredientes pertinentes,
conclui-se que a mistura não pode ser designada para uma ou mais categoria de risco
definitiva. Neste caso, a mistura deverá ser classificada somente com base nos
ingredientes conhecidos, com a intreinamento adicional que: “x por cento da mistura é
constituída de ingrediente(s) cujos riscos que apresentam ao meio ambiente aquático são
desconhecidos.”
2.9.3.5 Substâncias ou misturas perigosas para o meio ambiente aquático, não classificadas
de outra maneira com base no disposto neste Código
2.9.3.5.1 As substâncias ou misturas perigosas para o meio ambiente aquático, não classificadas
de outra maneira com base no disposto neste Código deverão ser designadas:
UN 3077 SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO AO MEIO AMBIENTE,
SÓLIDA, N.O.S. ou
61
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 2.10
____________________________________________________________________
Poluentes marinhos
2.10.1 Definições
Poluentes marinhos significa substâncias que estão sujeitas ao disposto no Anexo III da
MARPOL 73/78, como emendada.
62
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
PARTE 3
63
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 3.1
____________________________________________________________________
Generalidades
64
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3.1.1.4 Quando houver medidas de precaução estabelecidas na Lista de Produtos perigosos com
relação a um determinado produto perigoso (tal como que ela deverá ser “estabilizada”,
ou “contendo x% de água ou de insensibilizante”), normalmente tais produtos perigosos
não podem ser transportados quando essas medidas não tiverem sido tomadas, a menos
que o item em questão esteja listado em outro lugar (tal como na Classe 1), sem qualquer
indicação de medidas de precaução, ou com a indicação de medidas de precaução
diferentes.
3.1.1.5 Certas substâncias, pela natureza da sua composição química, tendem a polimerizar ou a
reagir de outra maneira perigosa em certas condições de temperatura ou em contato com
um catalisador. Essa tendência pode ser atenuada exigindo condições especiais de
transporte, ou adicionando ao produto uma quantidade adequada de inibidores ou de
estabilizadores químicos. Esses produtos deverão estar suficientemente estabilizados
para impedir qualquer reação perigosa durante a viagem pretendida. Se isto não puder
ser assegurado, é proibido o transporte de tais produtos.
3.1.1.6 Quando o conteúdo de um tanque portátil tiver que ser transportado aquecido, a
temperatura de transporte deve ser mantida durante toda a viagem pretendida, a menos
que seja verificado que a cristalização ou a solidificação que ocorre quando o conteúdo
estiver resfriado não resulte em instabilidade, o que pode ocorrer com alguns produtos
estabilizados ou inibidos.
65
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
66
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3.1.2.7 Os hidratos podem ser transportados com o Nome Apropriado para Embarque da
substância anidra.
3.1.2.8 Designações “genérico” ou “não especificado” (N.O.S.)
3.1.2.8.1 Os Nomes Apropriados para Embarque “genérico” e “não especificado” que são
atribuídos de acordo com a disposição especial 274, na coluna 6 da Lista de Produtos
perigosos, deverão ser suplementados pelos nomes técnicos ou do grupo químico, a
menos que uma lei nacional ou uma convenção internacional proíba esta revelação se for
uma substância controlada. Para explosivos da Classe 1, a descrição dos produtos
perigosos pode ser suplementada por um texto descritivo adicional para indicar os seus
nomes comerciais ou militares. Os nomes técnicos e dos grupos químicos deverão ser
lançados entre parênteses, imediatamente após o Nome Apropriado para Embarque.
Também pode ser usado um termo modificador apropriado, como “contém” ou
“contendo”, ou outros qualificativos, tais como “mistura”, “solução”, etc. e a
percentagem do componente técnico. Por exemplo: “UN 1993 Líquido inflamável, n.o.s.
(contém xileno e benzeno), 3, PG II”.
3.1.2.8.1.1 O nome técnico deve ser o de um produto químico reconhecido, ou outro nome
comumente utilizado em manuais, jornais e textos científicos e técnicos. Os nomes
comerciais não deverão ser utilizados com este propósito. No caso de pesticidas, só
pode(m) ser utilizado(s) o(s) nome(s) comum(ns) ISO, outro(s) nome(s) constante(s) da
Classificação Recomendada de Pesticidas de Acordo com o Risco que Oferecem e
Diretrizes para a Classificação, da OMS, ou o(s) nome(s) da(s) substância(s) ativa(s).
3.1.2.8.1.2 Quando uma mistura de substâncias perigosas é descrita na Lista de Produtos perigosos
por meio de um das designações “N.O.S.” ou “genérica”, para a qual foi atribuída a
disposição especial 274, não é preciso indicar mais de dois componentes que contribuem
mais predominantemente para o risco, ou riscos, de uma mistura, excluindo substâncias
controladas quando a sua identificação for proibida por lei nacional ou por convenção
internacional. Se um volume contendo uma mistura estiver rotulado com um rótulo de
qualquer risco subsidiário, um dos dois nomes técnicos apresentados entre parênteses
deverá ser o nome do componente que obriga o uso do rótulo de risco subsidiário.
3.1.2.8.1.3 Os exemplos a seguir ilustram a seleção do Nome Apropriado para Embarque
suplementado pelo nome técnico dos produtos para essas designações N.O.S.:
UN 2902 PESTICIDA, LÍQUIDO, TÓXICO, N.O.S. (drazoxolon).
UN 3394 SUSBTÂNCIA ORGANOMETÁLICA, LÍQUIDA, PIROFÓRICA,
REAGE À ÁGUA (trimetilgálio)
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produtos numa unidade de transporte de carga, que tiver conhecimento das propriedades
químicas daqueles produtos não perigosos pode decidir cumprir voluntariamente as
disposições relativas à segregação de um grupo de segregação afim.
3.1.4.4 Os grupos de segregação são os seguinte:
1 Ácidos
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2 Compostos de amônio
0004 Picrato de amônio, seco ou umedecido com menos de 10% de água por
unidade de massa
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3 Bromatos
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4 Cloratos
5 Cloritos
6 Cianetos
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0129 Azida de chumbo, umedecida, com pelo menos 20% de água, ou mistura
de álcool e água, por unidade de massa
0130 Estifinato de chumbo (trinitro-resorcinato), umedecido com pelo menos
20% de água, ou mistura de álcool e água, por unidade de massa
0135 Fulminato de mercúrio, umedecido com pelo menos 20% de água, ou
mistura de álcool e água, por unidade de massa
1347 Picrato de prata, umedecido com pelo menos 30% de água por unidade de
massa
1366 Dietilzinco
1370 Dimetilzinco
1389 Amálgama de metal alcalino, líquido
1392 Amálgama de metal alcanino-terroso, líquido
1435 Zinco, cinzas
1436 Zinco, em pó
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8 Hipocloritos
0129 Azida de chumbo, úmida com pelo menos 20% de água, ou mistura de
álcool e água, por unidade de massa
0130 Estifinato de chumbo, úmido com pelo menos 20% de água, ou mistura
álcool e água, por unidade de massa
0130 Trinitro-resorcinato de chumbo, úmido com pelo menos 20% de água,
ou mistura de álcool e água, por unidade de massa
1469 Nitrato de chumbo
1470 Perclorato de chumbo, sólido
1616 Acetato de chumbo
1617 Arsenato de chumbo
1618 Arsenito de chumbo
1620 Cianeto de chumbo
1649 Mistura antidetonante para combustível para motores
1794 Sulfato de chumbo com mais de 3% de ácido livre
1872 Dióxido de chumbo
2291 Chumbo, composto, solúvel, n.o.s.
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12 Percloratos
13 Permanganatos
14 Metais em pó
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15 Peróxidos
16 Azidas
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17 Álcalis
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3293 Hidrazina, solução aquosa com até 37% de hidrazina, por unidade de
massa
3318 Amônia, solução aquosa com densidade relativa inferior a 0,880 a 15°C,
com mais de 50% de amônia
3320 Boro-hidreto de sódio e hidróxido de sódio, solução com até 12% de boro-
hidreto de sódio e não mais de 40% de hidróxido de sódio, por unidade de
massa
3423 Hidróxido de tetrametilamônio, sólido
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Capítulo 3.2
____________________________________________________________________
Lista de produtos perigosos
90
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Nota: Quando uma disposição especial não for mais necessária, ela será
suprimida, mas o seu número não será mais atribuído, para não confundir os
utilizadores deste Código. Por esta razão, estão faltando alguns números.
Coluna 7a “Quantidades limitadas” – esta coluna fornece a quantidade máxima por
embalagem interna ou a quantidade máxima de artigos para o transporte de
produtos perigosos em quantidades limitadas, de acordo com o Capítulo 3.4.
Coluna 7b “Quantidades isentadas” – esta coluna fornece um código alfanumérico
apresentado na sub-seção 3.5.1.2, que indica a quantidade máxima por
embalagem interna e por embalagem externa para o transporte de produtos
perigosos como quantidades isentadas, de acordo com o Capítulo 3.5.
Coluna 8 Instruções relativas à embalagem – esta coluna contém códigos
alfanuméricos que se referem às instruções pertinentes relativas à embalagem
especificadas em 4.1.4. As instruções relativas à embalagem indicam as
embalagens (inclusive embalagens grandes) que podem ser utilizadas para o
transporte de substâncias e artigos.
Um código contendo a letra “P” refere-se às instruções relativas à embalagem
para a utilização de embalagens descritas no Capítulo 6.1, 6.2 ou 6.3.
Um código contendo as letras “LP” refere-se a instruções relativas à
embalagem para a utilização de embalagens grandes descritas no Capítulo
6.6.
Quando não existir um código contendo as letras “P” ou “LP”, isto significa
que não é permitido acondicionar a substância naquele tipo de embalagem.
Coluna 9 Disposições especiais relativas a embalagens – esta coluna contém códigos
alfanuméricos que se referem às disposições especiais relativas a embalagens
pertinentes, especificadas em 4.1.4. As disposições especiais relativas a
embalagens indicam as embalagens (inclusive embalagens grandes).
Uma disposição especial relativa a embalagens contendo as letras “PP”
refere-se a uma disposição especial relativa a embalagens aplicável à
utilização de uma instrução para embalagens com o Código “P” apresentada
em 4.1.4.1.
Uma disposição especial contendo a letra “L” refere-se a uma disposição
especial relativa a embalagens aplicável à utilização de uma instrução para
embalagens com o Código “LP”, apresentada em 4.1.4.3.
Coluna 10 Instruções relativas a embalagens para IBC - esta coluna contém códigos
alfanuméricos que se referem às instruções pertinentes relativas a IBC, que
indicam o tipo de IBC que deverá ser utilizado para o transporte da
substância em questão. Um código contendo as letras “IBC” refere-se às
instruções relativas a embalagens para a utilização de IBCs especificadas no
Capítulo 6.5. Quando não for fornecido um código, isto significa que não está
autorizado o transporte da substância num IBC.
Coluna 11 Disposições especiais relativas a IBC – esta coluna contém um código
alfanumérico, contendo a letra “B”, que se refere a disposições especiais
relativas a embalagens aplicáveis à utilização de instruções relativas a
embalagens com o código “IBC” em 4.1.4.2.
91
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Capítulo 3.3
____________________________________________________________________
Disposições especiais aplicáveis a certas substâncias, materiais ou artigos
3.3.1 Quando a coluna 6 da Lista de Produtos perigosos indicar que uma disposição
especial é pertinente a um produto perigoso, o significado e a(s) exigência(s) daquela
disposição especial são as estabelecidas abaixo:
16 As amostras de substâncias ou de artigos explosivos, novos ou existentes, podem
ser transportadas como determinado pela autoridade competente, para fins que
abrangem: ensaio, classificação, pesquisa e desenvolvimento, controle de
qualidade, ou como uma mostra comercial. Amostras de explosivos que não
estejam umedecidas ou insensibilizadas deverão ser limitadas a 10 kg, em
pequenos volumes, como especificado pela autoridade competente. Amostras de
explosivos que estejam umedecidas ou insensibilizadas deverão ser limitadas a 25
kg.
23 Embora esta substância ofereça um risco de inflamabilidade, ela só apresenta esse
risco em condições extremas de incêndio em locais confinados.
26 Não é permitido o transporte dessa substância em tanques portáteis ou em
contentores intermediários para granéis com uma capacidade superior a 450 L,
devido à possibilidade de iniciação de uma explosão quando transportada em
grandes volumes.
28 Esta substância só pode ser transportada de acordo com o disposto para a Classe
4.1 se estiver embalada de tal modo que a percentagem de diluente não caia, a
qualquer momento durante o transporte, abaixo da indicada abaixo (ver 2.4.2.4).
29 Os volumes, inclusive fardos, estão dispensados de exibir rótulos, desde que
tenham uma marcação indicando a classe apropriada (ex.: “Classe 4.2”). Os
volumes, com exceção dos fardos, deverão exibir também o Nome Apropriado
para Embarque e o número ONU da substância que contêm, de acordo com 5.2.1.
Em qualquer caso, os volumes, inclusive fardos, estão dispensados de exibir
marcas indicando a classe, desde que estejam acondicionados numa unidade de
transporte de carga e que contenham produtos aos quais só tenha sido atribuído um
número UN. As unidades de transporte de carga nas quais estão acondicionados os
volumes, inclusive fardos, deverão exibir quaisquer rótulos, cartazes e marcas
pertinentes, de acordo com o Capítulo 5.3.
32 Quando apresentada de qualquer outra forma, esta substância não está sujeita ao
disposto neste Código.
33 Quando revestida, esta substância não está sujeita ao disposto neste Código.
38 Esta substância, quando contiver até 0,1% de carbureto de cálcio, não está sujeita
ao disposto neste Código.
39 Esta substância, quando contiver menos de 30%, ou pelo menos 90% de silício,
não está sujeita ao disposto neste Código.
43 Quando oferecida para transporte sob a forma de pesticidas, estas substâncias
deverão ser transportadas de acordo com a designação pertinente a pesticidas e
com as disposições pertinentes relativas a pesticidas (ver 2.6.2.3 e 2.6.2.4).
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sujeitos ao disposto neste Código, a menos que atendam as critérios para inclusão
numa outra classe de risco.
201 Isqueiros e cargas para isqueiros devem cumprir as disposições do país no qual
foram carregados. Devem ser providos de uma proteção contra uma descarga
inadvertida. A parte líquida do gás não deverá ser superior a 85% da capacidade do
recipiente a 15°C. Os recipientes, inclusive seus dispositivos de fechamento,
deverão ser capazes de resistir a uma pressão interna de duas vezes a pressão do
gás liquefeito de petróleo a 55°C. Os mecanismos da válvula e os dispositivos de
ignição deverão estar seguramente vedados, presos por fita adesiva ou de outra
maneira, ou ser projetados para impedir o seu funcionamento ou o vazamento do
conteúdo durante o transporte. Os isqueiros não deverão conter mais de 10 g de gás
liquefeito de petróleo. As cargas para isqueiros não deverão conter mais de 65 g de
gás liquefeito de petróleo.
203 Esta designação não deverá ser usada para bifenilas policloradas, UN 2315.
204 Os artigos contendo substância(s) fumígena(s) e corrosiva(s) de acordo com os
critérios para a Classe 8 deverão ser rotulados com um rótulo de risco subsidiário
de “CORROSIVO” (Modelo N°8, ver 5.2.2.2.2).
205 Esta designação não deverá ser usada para PENTACLOROFENOL, UN 3155.
207 Grânulos poliméricos e compostos de moldagem podem ser constituídos de
poliestireno, poli(metacrilato de metila) ou outro material polimérico.
208 O fertilizante de nitrato de cálcio com um teor comercial, que seja constituído
principalmente de um sal duplo (nitrato de cálcio ou nitrato de amônio), contendo
até 10% de nitrato de amônio e pelo menos 12% de água de cristalização, não está
sujeito ao disposto neste Código.
209 O gás deverá estar numa pressão correspondente à pressão atmosférica ambiente no
momento em que o sistema de contenção for fechado, e essa pressão não deverá ser
superior a 105 kPa absolutos.
10 Toxinas de origem vegetal, animal ou bacteriana que contenham substâncias
infectantes, ou toxinas que estejam contidas em substâncias infectantes, deverão
ser classificadas na Classe 6.2.
215 Esta designação só se aplica à substância tecnicamente pura ou a formulações
derivadas dela, tendo uma SADT superior a 75°C e não se aplica, portanto, a
formulações que sejam substâncias auto-reagentes (para substâncias auto-
reagentes, ver 2.4.2.3.2.3). Misturas homogêneas contendo até 35% por unidade de
massa de azodicarbonamida e pelo menos 65% de substância inerte não estão
sujeitas ao disposto neste Código, a menos que sejam atendidos os critérios para
outras classes.
216 Misturas de sólidos que não estejam sujeitos ao disposto neste Código com líquidos
inflamáveis podem ser transportadas sob esta designação sem que seja necessário
aplicar primeiro os critérios de classificação da Classe 4.1, desde que não haja
líquido livre visível no momento em que a substância for carregada, ou no
momento em que a embalagem ou a unidade de transporte de carga for fechada.
Toda unidade de transporte de carga deverá ser à prova de vazamentos quando for
utilizada como um contêiner para granéis. Pacotes vedados, ou artigos contendo
menos de 10 ml de um líquido inflamável pertencente a um Grupo de Embalagem
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II ou III, absorvido em material sólido, não estão sujeitos ao disposto neste Código,
desde que não haja líquido livre no pacote ou no artigo.
217 Esta designação só deverá ser utilizada para misturas de sólidos que não estejam
sujeitos ao disposto neste Código com líquidos tóxicos, e essas misturas podem ser
transportadas sob esta designação sem ser necessário aplicar primeiro os critérios
de classificação da Classe 6.1, desde que não haja líquido livre visível no momento
em que a substância for carregada, ou no momento em que a embalagem ou a
unidade de transporte de carga for fechada. Toda unidade de transporte de carga
deverá ser à prova de vazamentos quando for utilizada como um contêiner para
granéis. Esta designação não deverá ser utilizada para sólidos contendo um líquido
pertencente ao Grupo de Embalagem I.
218 Esta designação só deverá ser utilizada para misturas de sólidos que não estejam
sujeitos ao disposto neste Código com líquidos corrosivos, e essas misturas podem
ser transportadas sob esta designação sem ser necessário aplicar primeiro os
critérios de classificação da Classe 8, desde que não haja líquido livre visível no
momento em que a substância for carregada, ou no momento em que a embalagem
ou a unidade de transporte de carga for fechada. Toda unidade de transporte de
carga deverá ser à prova de vazamentos quando for utilizada como um contêiner
para granéis. Esta designação não deverá ser utilizada para sólidos contendo um
líquido pertencente ao Grupo de Embalagem I.
219 Microorganismos geneticamente modificados e organismos geneticamente
modificados que se enquadrem na definição de uma substância infectante e nos
critérios para inclusão na Classe 6.2, de acordo com o Capítulo 2.6, deverão ser
transportados sob os N°s UN 2814, UN 2900 ou UN 3373, como for adequado.
220 Só o nome técnico do líquido inflamável que compõe essa solução ou mistura
deverá ser indicado entre parênteses, imediatamente após o Nome Apropriado para
Embarque.
221 As substâncias incluídas sob esta designação não deverão pertencer ao Grupo de
Embalagem I.
223 Se as propriedades químicas ou físicas de uma substância abrangida por esta
descrição forem tais que, quando submetida a ensaio, ela não atenda ao critérios
estabelecidos para a definição da classe ou divisão listada na coluna 3, ou de
qualquer outra classe ou divisão, essa substância não está sujeita ao disposto neste
Código, exceto no caso de um poluente marinho, quando se aplica o disposto em
2.10.3.
224 A menos que possa ser demonstrado através de ensaios que a sensibilidade da
substância quando congelada não é maior do que a que apresenta em seu estado
líquido, esta substância deverá permanecer líquida durante as condições normais de
transporte. Ela não deverá congelar a temperaturas acima de – 15°C.
225 Os extintores de incêndio sob esta designação podem conter cartuchos de
acionamento instalados (cartuchos, dispositivo mecânico da Divisão 1.4C ou 1.4S)
sem alterar a sua classificação na Classe 2.2, desde que a quantidade total de
explosivos deflagradores (propelentes) não ultrapasse 3,2 g por unidade extintora.
226 As formulações destas substâncias, contendo pelo menos 30% de insensibilizante
não volátil e não inflamável, não estão sujeitas ao disposto neste Código.
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227 Quando insensibilizado com água e material inorgânico inerte, o teor de nitrato de
uréia não pode ser superior a 75% por unidade de massa, e a mistura não deverá ser
capaz de ser detonada por ensaio do tipo (a) da Série 1 do Manual de Ensaios e
Critérios da ONU, Parte I.
228 As misturas que não atendam aos critérios para gases inflamáveis (Classe 2.1)
deverão ser transportadas sob o N° UN 3163.
230 Esta designação se aplica a células e baterias contendo lítio em qualquer forma,
inclusive a células e baterias de polímero de lítio e de íons de lítio. As células e
baterias de lítio podem ser transportadas sob esta designação se atenderem às
seguintes condições:
.1 Cada célula ou bateria deve ser de um tipo que tenha provado atender às
exigências de cada ensaio do Manual de Ensaios e Critérios das Nações
Unidas, Parte III, subseção 38.3;
.2 Cada célula e bateria deve possuir um dispositivo de respiro de segurança, ou
ser projetada para impedir uma ruptura violenta em condições normais de
transporte;
.3 Cada célula e bateria deve estar equipada com um meio eficaz de impedir
curtos-circuitos externos; e
.4 Cada bateria contendo células, ou uma série de células ligadas em paralelo,
deve ser equipada com um meio eficaz, como for necessário, de impedir um
fluxo de corrente inverso (tais como diodos, fusíveis, etc.).
232 Esta designação só deverá ser utilizada quando a substância não atender aos
critérios de qualquer outra classe. O transporte em unidades de transporte de carga,
que não sejam tanques, deverá ser feito de acordo com as normas especificadas
pela autoridade competente do país de origem.
235 Esta designação aplica-se a artigos que contenham substâncias explosivas da
Classe 1 e que possam conter também produtos perigosos de outras classes. Esses
artigos são utilizados como infladores de bolsas de ar (“air bag”) de veículos, como
módulos de bolsas de ar ou como tensores de cintos de segurança.
236 Os conjuntos (“kits”) de resina de poliéster consistem em dois componentes: um
material base (Classe 3, Grupo de Embalagem II ou III) e um ativador (peróxido
orgânico). O peróxido orgânico deverá ser do tipo D, E ou F, não exigindo controle
de temperatura. O Grupo de Embalagem deverá ser II ou III, de acordo com os
critérios para a Classe 3, aplicados ao material base. O código referente à
quantidade limite e à quantidade não especificada indicado nas colunas 7a e 7b da
Lista de Produtos perigosos aplica-se ao material base.
237 Os filtros de membrana, inclusive os separadores de papel, o revestimento ou os
materiais de forração, etc., presentes no meio de transporte, não deverão ser
passíveis de propagar uma detonação quando submetidos a um dos ensaios
descritos na Série 1(a) do Manual de Ensaios e Critérios das Nações Unidas, Parte
I.
Além disto, a autoridade competente pode determinar, com base nos resultados de
ensaios adequados para determinar a velocidade de queima, levando em conta os
ensaios padrão contidos no Manual de Ensaios e Critérios das Nações Unidas,
Parte III, 33.2.1, que os filtros de membrana de nitrocelulose, na forma em que
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devem ser transportados, não estão sujeitos às disposições deste Código aplicáveis
a sólidos inflamáveis da Classe 4.1.
238
.1 As baterias podem ser consideradas como sendo à prova de vazamento, desde
que sejam capazes de resistir aos ensaios de vibração e de diferencial de
pressão apresentados abaixo, sem que haja qualquer vazamento de fluido de
bateria:
Ensaio de vibração: A bateria é rigidamente presa à plataforma de uma
máquina vibratória e é aplicado um movimento harmônico simples com uma
amplitude de 0,8 mm (passeio total máximo de 1,6 mm). A freqüência é
variada na razão de 1Hz/min entre os limites de 10 Hz e 55 Hz. Toda a faixa
de freqüências e o retorno são percorridos em 95 ± 5 minutos para cada
posição de instalação (direção da vibração) da bateria. A bateria é testada em
três posições perpendiculares entre si (para incluir o teste com as aberturas
para enchimento e os suspiros abertos, se houver algum, numa posição
invertida) por períodos de tempo iguais.
Ensaio de diferencial de pressão: Após o ensaio de vibração, a bateria é
armazenada por seis horas a 24°C ± 4°C enquanto é submetida a um
diferencial de pressão de pelo menos 88 kPa. A bateria é testada em três
posições perpendiculares entre si (para incluir o teste com as aberturas para
enchimento e os suspiros abertos, se houver algum, numa posição invertida)
por pelo menos seis horas em cada posição.
As baterias à prova de vazamento que forem parte integrante de
equipamentos mecânicos ou eletrônicos, e que forem necessárias para o seu
funcionamento, deverão ser firmemente fixadas ao suporte de bateria e
protegidas de maneira a impedir danos e curtos-circuitos.
.2 As baterias à prova de vazamento não estão sujeitas ao disposto neste Código
se, a uma temperatura de 55°C, o eletrólito não vazar de uma carcaça
rompida ou rachada e não houver líquido livre que possa escoar e, embaladas
para transporte, os terminais estiverem protegidos contra curtos-circuitos.
239 As baterias ou células não deverão conter produtos perigosos outros que não sódio,
enxofre e/ou polisulfetos. As baterias ou células não deverão ser oferecidas para
transporte a uma temperatura tal que o sódio elementar líquido esteja presente na
bateria ou na célula, a menos que aprovado pela autoridade competente e nas
condições estabelecidas por ela.
As células deverão consistir em recipientes metálicos hermeticamente vedados,
que envolvam totalmente os produtos perigosos e que sejam confeccionados e
fechados de modo a impedir a liberação desses produtos perigosos nas condições
normais de transporte.
As baterias deverão consistir em células fixadas no seu interior e totalmente
envolvidas por uma carcaça metálica, de modo a impedir a liberação de produtos
perigosos nas condições normais de transporte.
As baterias instaladas em veículos não estão sujeitas ao disposto neste Código.
241 A formulação deverá ser preparada de modo que continue homogênea e não se
separe durante o transporte. Formulações com baixo teor de nitrocelulose e que não
apresentem propriedades perigosas quando submetidas a ensaios para determinar a
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.1 cada artigo tenha um espaço para o gás com uma capacidade não superior a
1,6 litros e uma pressão da carga não superior a 280 bar, quando o produto da
capacidade (litros) pela pressão da carga (bar) não ultrapassar 80 (isto é,
espaço para o gás de 0,5 litro e pressão da carga de 160 bar, espaço para o
gás de 1 litro e pressão da carga de 80 bar, 1,6 litro de espaço para gás e
pressão de carga de 50 bar, espaço para o gás de 0,28 litro e pressão da carga
de 280 bar);
.2 cada artigo tenha uma pressão mínima de ruptura 4 vezes a pressão da carga a
20°C para produtos com um espaço de gás com uma capacidade não superior
a 0,5 litro, e 5 vezes a pressão da carga para produtos com um espaço de gás
com uma capacidade superior a 0,5 litro;
.3 cada artigo seja confeccionado com um material que não se fragmente quando
houver uma ruptura;
.4 cada artigo seja confeccionado de acordo com uma norma de garantia de
qualidade que seja aceitável para a autoridade competente: e
.5 o projeto-tipo tenha sido submetido a um ensaio de incêndio demonstrando
que a pressão no artigo é aliviada por meio de um selo degradável pelo fogo,
ou por outro dispositivo de alívio de pressão, de modo que o artigo não se
fragmente nem seja ejetado.
284 Um gerador de oxigênio, químico, contendo substâncias oxidantes deve atender às
seguintes condições:
.1 O gerador, quando contendo um dispositivo explosivo, só deverá ser
transportado sob esta designação quando for excluído da Classe 1 de acordo
com o parágrafo 2.1.3 deste Código;
.2 O gerador, sem a sua embalagem, deverá ser capaz de resistir a um ensaio de
queda de 1,8 m sobre uma superfície rígida, não resiliente, plana e horizontal,
na posição em que seja mais provável a ocorrência de danos, sem que haja a
perda do seu conteúdo e sem o seu acionamento; e
.3 Quando o gerador estiver equipado com um dispositivo de acionamento,
deverá ter pelo menos dois meios eficazes de impedir um acionamento não
intencional.
286 Os filtros de membrana de nitrocelulose abrangidos por esta designação, cada um
com uma massa não superior a 0,5 g, não estão sujeitos ao disposto neste Código
quando contidos individualmente num artigo ou num pacote vedado.
288 Estas substâncias não deverão ser classificadas nem transportadas, a menos que seja
autorizado pela autoridade competente com base nos resultados de ensaios da Série
2 e da Série 6(c) da Parte I do Manual de Ensaios e Critérios das Nações Unidas
realizados em volumes preparados para o transporte.(ver 2.1.3)
289 Infladores de bolsas de ar (“air bags”), módulos de bolsas de ar ou tensores de
cintos de segurança instalados em veículos ou em componentes completos de
veículos, tais como colunas de direção, painéis de portas, assentos, etc. não estão
sujeitos ao disposto neste Código.
290 Quando este material se enquadrar nas definições e nos critérios de outras classes
ou divisões, como definido na Parte 2, ele deverá ser classificado de acordo com o
risco subsidiário predominante. Esse material deverá ser declarado com o Nome
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309 Esta designação aplica-se a emulsões não sensibilizadas, suspensões e gels que
consistam principalmente numa mistura de nitrato de amônio e combustível,
destinados a produzir um explosivo detonante do tipo E, somente após sofrer um
novo processamento antes da sua utilização.
Uma mistura típica para emulsões tem a seguinte composição: 60 a 85% de nitrato
de amônio, 5 a 30% de água, 2 a 8% de combustível, 0,5 a 4% de agente
emulsificador, 0 a 10% de supressores de chama solúveis e traços de aditivos.
Outros sais de nitratos inorgânicos podem substituir parte do nitrato de amônio.
Uma mistura típica para suspensões e gels tem a seguinte composição: 60 a 85%
de nitrato de amônio, 0 a 5% de perclorato de sódio ou de potássio, 0 a 17% de
nitrato de hexamina ou de nitrato de monometilamina, 5 a 30% de água, 2 a 15%
de combustível, 0,5 a 4% de agente para engrossar a mistura, 0 a 10% de
supressores de chama solúveis e traços de aditivos. Outros sais de nitratos
inorgânicos podem substituir parte do nitrato de amônio.
As substâncias deverão ser aprovadas na Série de Ensaios 8 do Manual de Ensaios
e Critérios das Nações Unidas, Parte I, Seção 18 e ser aprovadas pela autoridade
competente.
310 As exigências relativas a ensaios do Capítulo 38.3 do Manual de Ensaios e
Critérios das Nações Unidas não se aplicam aos lotes de produção que consistam
em até 100 células e baterias, ou a protótipos pré-produção de células e baterias de
lítio quando esses protótipos forem transportados para serem submetidos a ensaios,
se:
.1 as células e baterias forem transportadas numa embalagem externa que seja
um tambor de metal, de plástico ou de madeira compensada, ou uma caixa de
metal, de plástico ou de madeira, e que atenda aos critérios para embalagens
do Grupo de Embalagens I; e
.2 cada célula e cada bateria estiver individualmente acondicionada numa
embalagem interna, dentro de uma embalagem externa e envolta por um
material de acolchoamento que seja não combustível e nem condutor.
311 As substâncias não deverão ser transportadas sob esta designação, a menos que
seja aprovado pela autoridade competente com base nos resultados dos ensaios
apropriados, de acordo com a Parte I do Manual de Ensaios e Critérios das Nações
Unidas. A embalagem deverá assegurar que em qualquer momento durante o
transporte a percentagem de diluentes não caia abaixo da declarada na aprovação
da autoridade competente.
313 As substâncias e misturas que atendam aos critérios para a Classe 8 deverão ser
rotuladas com um rótulo de risco subsidiário “CORROSIVO” (Modelo N° 8, ver
5.2.2.2.2).
314
a) Estas substâncias são passíveis de decomposição exotérmica a temperaturas
elevadas. A decomposição pode ser iniciada pelo calor ou por impurezas (ex.:
metais em pó (ferro, manganês, cobalto, magnésio) e seus compostos).
b) Durante o transcurso do transporte, estas substâncias deverão ficar abrigadas
da ação direta do sol e de todas as fontes de calor e ficar localizadas em
locais adequadamente ventilados.
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315 Esta designação não deverá ser utilizada para substâncias da Classe 6.1 que
atendam aos critérios de toxidade por inalação para o Grupo de Embalagem I,
especificados em 2.6.2.2.4.3.
316 Esta designação só se aplica ao hipocloreto de cálcio, seco, quando transportado
sob a forma de tabletes não fragmentáveis.
317 “Exceto físseis” só se aplica às embalagens que atendam ao disposto em 6.4.11.2.
318 Para efeitos de documentação, o Nome Apropriado para Embarque deverá ser
suplementado com o nome técnico (ver 3.1.2.8). Os nomes técnicos não precisam
ser exibidos na embalagem. Quando as substâncias infectantes a serem
transportadas forem desconhecidas, mas havendo uma suspeita de que atendem aos
critérios para inclusão na Categoria A e para a designação para o N° UN 2814 ou
UN 2900, as palavras “ suspeita substância infectante de pertencer à Categoria A”
deverão ser exibidas entre parênteses no documento de transporte, após o Nome
Apropriado para Embarque, mas não nas embalagens externas.
319 As substâncias embaladas e os volumes marcados de acordo com a instrução para
embalagem P650 não estão sujeitas a quaisquer outras disposições deste Código.
321 Estes sistemas de armazenagem deverão ser sempre considerados como contendo
hidrogênio.
322 Quando transportadas sob a forma de tabletes não fragmentáveis, esses produtos
são designados para o Grupo de Embalagem III.
323 O rótulo correspondente ao modelo N° 5.2(a), especificado em 5.2.2.2.2, pode ser
utilizado até 1° de Janeiro de 2011.
324 Esta substância precisa ser estabilizada quando em concentrações não superiores a
99%.
325 No caso de hexafluoreto de urânio não físsil ou “fissile excepted”, o material
deverá ser classificado sob o N° UN 2978.
326 No caso de hexafluoreto de urânio físsil, o material deverá ser classificado sob o
N° UN 2977.
327 Aerossóis usados despachados de acordo com 5.4.1.4.3.3 podem ser transportados
sob esta designação para fins de reprocessamento ou de alijamento. Eles não
precisam ser protegidos contra uma descarga inadvertida, desde que sejam tomadas
medidas para impedir uma elevação perigosa da pressão e a treinamento de uma
atmosfera perigosa. Os aerossóis usados, exceto os que estiverem vazando ou
gravemente deformados, deverão ser embalados de acordo com a instrução para
embalagem P003 e com a disposição especial PP87, ou com a instrução para
embalagem LP02 e com a disposição especial L2. Os aerossóis que estiverem
vazando, ou gravemente deformados, deverão ser transportados em embalagens de
salvatagem, desde que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar que não
haja uma elevação perigosa da pressão. Os aerossóis usados não deverão ser
transportados em contêineres fechados.
328 Esta designação se aplica a cartuchos células de combustível quando contidos em
equipamentos ou embalados com o equipamento. Os cartuchos célula de
combustível instalados num sistema de células de combustível, ou fazendo parte
integrante desse sistema, são considerados como contidos no equipamento.
Cartucho célula de combustível significa um artigo que armazena combustível para
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931 Uma remessa desta substância que estiver acompanhada por uma declaração do
embarcador atestando que não possui propriedades de auto-aquecimento não está
sujeita ao disposto neste Código.
932 Exige um certificado do fabricante ou do embarcador, atestando que o produto
esteve armazenado debaixo de uma cobertura, mas ao ar livre, do tamanho em que
foi embalada, por pelo menos 3 dias antes do embarque.
934 Exige que a faixa de percentagens de impurezas de carbureto de cálcio conste dos
documentos de embarque.
935 As substâncias que não emitem gases inflamáveis quando úmidas, que estejam
acompanhadas de um certificado do embarcador atestando que a substância, como
oferecida para embarque, não emite gases inflamáveis quando úmida, não estão
sujeitas ao disposto neste Código.
937 A forma hidratada sólida desta substância não está sujeita ao disposto neste
Código.
939 Uma remessa desta substância que esteja acompanhada de um certificado do
embarcador atestando que ela não contém mais de 0,05% de anidrido maléico, não
está sujeita ao disposto neste Código.
941 Artigos ou instrumentos manufaturados contendo até 1 kg, inclusive, de mercúrio
metálico não estão sujeitos ao disposto neste Código.
942 Deverão ser atestadas a concentração e a temperatura da solução no momento do
carregamento, a sua percentagem de material combustível e de cloretos, bem como
o teor de ácido livre.
943 Os artigos ativados por água deverão levar uma indicação de risco subsidiário da
Classe 4.3.
945 Para impedir uma combustão espontânea, a estabilização do pescado deverá ser
feita, no momento da produção, através da aplicação de 400 a 1.000 mg/kg (ppm)
de etoxiquinino, ou de BHT líquido (hidróxitolueno butilado), ou de 1.000 a 4.000
mg/kg (ppm) de BHT sob a forma de pó. A aplicação mencionada não deverá
ocorrer mais de 12 meses antes do embarque.
946 Exige um certificado do embarcador atestando que a substância não é da Classe 4.2.
948 Estas substâncias só podem ser transportadas a granel em unidades de transporte de
carga se o seu ponto de fusão for de 75°C ou mais.
951 O contêiner para granéis deverá ser hermeticamente vedado e ficar sob um cobertor
de nitrogênio.
952 O produto com o N° UN 1942 pode ser transportado a granel, se isto for aprovado
pela autoridade competente.
953 Quantidade máxima em embalagens internas de vidro com acolchoamento inerte e
material absorvente, constituindo uma embalagem combinada, em qualquer navio:
500 kg (equivalente a 450 litros).
954 O disposto neste Código não deverá se aplicar a remessas de feno comprimido em
fardos com um teor de umidade inferior a 14%, embarcadas em unidades de
transporte de carga e acompanhadas de um certificado do embarcador atestando
que o produto não oferece qualquer risco da Classe 4.1, UN 1327 no transporte, e
que o seu teor de umidade é inferior a 14%.
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Capítulo 3.4
____________________________________________________________________
Quantidades Limitadas
3.4.2 Embalagem
3.4.2.1 Os produtos perigosos transportados de acordo com estas disposições especiais
deverão estar embalados somente em embalagens internas, acondicionadas em
embalagens externas adequadas. No entanto, não é necessária a utilização de embalagens
internas para o transporte de artigos como aerossóis ou “recipientes, pequenos, contendo
gás”. As embalagens deverão atender ao disposto em 4.1.1.1, 4.1.1.2 e de 4.1.1.4 a
4.1.1.8 e ser designadas de modo a atender às disposições relativas à sua confecção,
apresentadas em 6.1.4. A massa bruta total de uma embalagem não deverá ser superior a
30 kg.
3.4.2.2 Bandejas envolvidas em envoltório de película plástica termo-retrátil que atendam às
condições estabelecidas em 4.1.1.1, 4.1.1.2 e de 4.1.1.4 a 4.1.1.8 são aceitáveis como
embalagens externas para artigos ou para embalagens internas contendo produtos
perigosos transportados de acordo com essas disposições especiais, exceto que as
embalagens internas passíveis de quebrar ou de serem facilmente perfuradas, como as
feitas de vidro, porcelana, faiança ou certos plásticos, etc., não deverão ser transportadas
em tais embalagens. A massa bruta total de uma embalagem não deverá ser superior a 20
kg.
3.4.3 Armazenagem
Apesar das disposições relativas à armazenagem indicadas na Lista de Produtos
perigosos, os produtos perigosos transportados de acordo com o disposto neste capítulo
são designadas para a Categoria de Armazenagem A.
3.4.4 Segregação
3.4.4.1 Substâncias perigosas diferentes em quantidades limitadas podem ser acondicionadas na
mesma embalagem externa, desde que:
.1 atendam ao disposto em 7.2.1.11; e
124
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3.4.6 Documentação
3.4.6.1 Além das disposições relativas à documentação especificadas no Capítulo 5.4, as
palavras “quantidade limitada” ou “QTD LTD” deverão estar contidas na declaração de
produtos perigosos, junto com a descrição da remessa.
3.4.7 Dispensas
Além disto, quantidades limitadas de produtos perigosos para uso pessoal ou doméstico,
que estiverem embaladas e distribuídas de uma forma destinada ou adequada para serem
vendidas a varejo em lojas, estão dispensadas de exibir a marca contendo o Número
UN25 na embalagem.
25
Não é exigida a marca em forma de losango
125
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3.4.8.1 Os limites relativos às embalagens internas para substâncias, materiais ou artigos que
sejam identificados como poluentes marinhos e cujo transporte seja permitido em
quantidades limitadas, não deverão ultrapassar 5 litros para líquidos ou 5 kg para
sólidos.
126
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 3.5
____________________________________________________________________
Produtos perigosos embalados em quantidades isentadas
Para gases, o volume indicado nas embalagens internas refere-se à capacidade de água
do recipiente interno, e o volume indicado nas embalagens externas refere-se à
capacidade conjunta de água de todas as embalagens internas contidas numa única
embalagem externa.
3.5.1.3 Quando produtos perigosos em quantidades isentadas para os quais são atribuídos códigos
diferentes são embalados juntos, a quantidade total por embalagem externa deverá ser
limitada à correspondente ao código mais rigoroso.
3.5.2 Embalagens
3.5.2.1 As embalagens utilizadas para o transporte de produtos perigosos em quantidades
isentadas deverão atender ao seguinte:
127
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
.1 Deverá haver uma embalagem interna, e cada embalagem interna deverá ser feita
de plástico (quando utilizada para produtos perigosos líquidos deverá ter uma
espessura não inferior a 0,2 mm), ou de vidro, porcelana, faiança, cerâmica ou
metal (ver também 4.1.1.2) e o dispositivo de fechamento de cada embalagem
interna deverá ser mantido firmemente no lugar por meio de arame, fita adesiva ou
outro meio eficaz. Qualquer recipiente que tenha um gargalo com rosca moldada
deverá ter uma tampa roscada à prova de vazamento. O dispositivo de fechamento
deverá ser resistente ao conteúdo;
.2 Cada embalagem interna deverá estar firmemente acondicionada numa embalagem
externa, com um material de acolchoamento, de tal modo que, nas condições
normais de transporte, não possa se romper, ser furada, nem poderá haver
vazamento do seu conteúdo. Em caso de rompimento ou de vazamento, a
embalagem intermediária deverá conter totalmente o conteúdo, independentemente
da posição da embalagem. Para produtos perigosos líquidos, a embalagem
intermediária deverá conter um material absorvente em quantidade suficiente para
absorver todo o conteúdo da embalagem interna. Nestes casos, o material
absorvente pode ser o material de acolchoamento. Os produtos perigosos não
deverão reagir perigosamente com o material de acolchoamento, com o material
absorvente ou com o material da embalagem, nem reduzir a integridade ou a
função desses materiais;
.3 A embalagem intermediária deverá estar firmemente acondicionada numa
embalagem externa resistente e rígida (de madeira, fibra compensada ou outro
material igualmente resistente);
.4 Cada tipo de embalagem deverá atender ao disposto em 3.5.3;
.5 Cada embalagem deverá ter um tamanho tal que permita que haja espaço adequado
para serem feitas todas as marcações necessárias;
.6 Podem ser utilizadas sobreembalagens, e estas podem conter também embalagens
de produtos perigosos ou de produtos não sujeitos ao disposto neste Código.
128
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(ii) Quando a amostra tiver a forma de um tambor, deverá sofrer uma queda em
cada uma das seguintes posições:
- diagonalmente, caindo sobre a borda superior, com o centro de gravidade
diretamente acima do ponto de impacto;
- diagonalmente, caindo sobre a borda da base;
- nivelada, caindo de lado.
Nota: As quedas acima não precisam ser executadas no mesmo volume, mas sim em
volumes idênticos.
.2 Uma força aplicada por um período de 24 horas na superfície superior, equivalente
ao peso total de volumes idênticos empilhados a uma altura de 3 m (inclusive a
amostra que sofrerá a queda).
3.5.3.2 Para fins de ensaio, a substância a ser transportada na embalagem pode ser substituída
por outra substância, exceto quando isto invalidar os resultados dos ensaios. Para
sólidos, quando for utilizada uma outra substância, ela deverá ter as mesmas
características físicas (massa, tamanho dos grão, etc,) da substância a ser transportada.
No ensaio de queda para líquidos, quando for utilizada uma outra substância, a sua
densidade relativa (peso específico) e viscosidade deverão ser semelhantes às da
substância a ser transportada.
129
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Sombreado e símbolo da mesma cor, preto ou vermelho, num fundo branco ou de uma cor que
contraste de maneira adequada
3.5.4.2 As dimensões da marca deverão ser de, no mínimo, 100 mm × 100 mm.
3.5.4.3 Uma sobreembalagem contendo produtos perigosos em quantidades isentadas deverá
exibir as marcas exigidas por 3.5.4.1, a menos que tais marcas feitas nas embalagens
colocadas no interior da sobreembalagem estejam claramente visíveis.
3.5.6 Documentação
3.5.6.1 Além das disposições relativas à documentação especificadas no Capítulo 5.4, as
palavras “produtos perigosos em quantidades isentadas” e o número de volumes deverão
estar contidos na declaração de produtos perigosos, juntamente com a descrição da
remessa.
130
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
3.5.7 Estivagem
3.5.7.1 Apesar das disposições relativas à estivagem indicadas na Lista de Produtos perigosos,
os produtos perigosos transportados de acordo com o disposto neste capítulo são
designados para a Categoria de Estivagem A.
3.5.8 Segregação
3.5.8.1 As disposições relativas à segregação estabelecidas no Capítulo 7.2 não são aplicáveis
para embalagens contendo produtos perigosos em quantidades isentadas, ou em relação a
outros produtos perigosos.
3.5.8.2 As disposições relativas à segregação estabelecidas no Capítulo 7.2 não são aplicáveis a
produtos perigosos diferentes, em quantidades isentadas, acondicionados na mesma
embalagem externa, desde que não reajam perigosamente uns com os outros (ver
4.1.1.6).
131
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
PARTE 4
132
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 4.1
____________________________________________________________________
Uso de embalagens, inclusive de contentores intermediários para granéis (IBCs) e
embalagens grandes
4.1.0 Definições
Fechado de maneira eficaz: dispositivo de fechamento estanque a líquidos.
Hermeticamente vedado: dispositivo de fechamento estanque a vapores.
Firmemente fechado: fechado de tal modo que o conteúdo seco não escape durante o
manuseio normal. A disposição mínima para qualquer dispositivo de fechamento.
26
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
133
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.1.1.3 A menos que disposto em contrário em outro lugar neste Código, toda embalagem,
inclusive IBCs e embalagens grandes, exceto embalagens internas, deverão estar de
acordo com um projeto-tipo aprovado em ensaios realizados de acordo com o disposto
em 6.1.5, 6.3.2, 6.5.4 ou 6.6.5, como for aplicável.
No entanto, os IBCs fabricados antes de 1° de Janeiro de 2001 e que estejam de acordo
com um projeto-tipo que não tenha sido aprovado no ensaio de vibração especificado em
6.5.6.13, ou que não tenham sido aprovados no ensaio de queda especificado em
6.5.6.9.5.4, ainda podem ser utilizados.
4.1.1.4 Ao encher embalagens, inclusive IBCs e embalagens grandes, com líquidos27, deverá ser
deixado um espaço suficiente entre o líquido e a parte superior da embalagem para
assegurar que não ocorra qualquer vazamento ou detreinamento permanente da
embalagem em decorrência de uma expansão do líquido causada pelas prováveis
alterações de temperatura durante o transporte. A menos que sejam estabelecidas
disposições específicas, os líquidos não deverão encher completamente uma embalagem
a uma temperatura de 55°C. Deverá ser deixado, entretanto, um espaço suficiente entre o
líquido e a parte superior de um IBC para assegurar que na temperatura média de 50°C o
IBC não fique com mais de 98% da sua capacidade de água.28
4.1.1.4.1 Para o transporte aéreo, as embalagens destinadas a conter líquidos também deverão ser
capazes de resistir a um diferencial de pressão sem que ocorram vazamentos, como
especificado nas regras internacionais para o transporte aéreo.
4.1.1.5 As embalagens internas deverão ser acondicionadas numa embalagem externa de tal
modo que, em condições normais de transporte, não possam se romper, ser perfuradas ou
deixar que o seu conteúdo vaze para a embalagem externa. As embalagens internas
contendo líquidos deverão ser acondicionadas com o seu dispositivo de fechamento
voltado para cima e colocadas dentro de embalagens externas compatíveis com as
marcas de orientação estabelecidas no parágrafo 5.2.1.7 deste Código. As embalagens
internas que sejam passíveis de se romper ou de serem perfuradas facilmente, como as
feitas de vidro, de porcelana, de cerâmica ou de certos materiais plásticos, etc., deverão
estar presas na embalagem externa com um material de acolchoamento adequado.
Qualquer vazamento do conteúdo não deverá prejudicar significativamente as
propriedades protetoras do material de acolchoamento ou da embalagem externa.
4.1.1.5.1 Quando uma embalagem externa de um conjunto de embalagens, ou uma embalagem
grande, tiver sido aprovada em ensaios realizados com tipos diferentes de embalagens
27
Somente com relação aos limites estabelecidos para o espaço a ser deixado entre o líquido e a parte superior da embalagem, podem ser utilizadas as
disposições aplicáveis relativas a embalagens para substâncias sólidas, se a substância viscosa tiver um tempo de escoamento superior a 10
minutos a 20°C, através de um vaso DIN com uma descarga de 4 mm de diâmetro, (correspondente a um tempo de escoamento de mais de 690
segundos a 20°C através de um vaso Ford 4, ou a uma viscosidade superior a 2.680 centistokes a 20°C).
28
Para uma temperatura diferente, o grau máximo de enchimento pode ser determinado da seguinte maneira:
98
Grau de enchimento = ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ % da capacidade do IBC
1 + α(50 – tF)
Nesta fórmula, α representa o coeficiente médio de expansão cúbica da substância líquida entre 15°C e 50°C, ou seja, para uma elevação
máxima de temperatura de 35°C, “α” é calculado de acordo com a seguinte fórmula:
d15 – d50
α = ⎯⎯⎯⎯⎯
35 × d50
onde d15 e d50 são as densidades relativas do líquido a 15°C e a 50°C, e tF é a temperatura média do líquido no momento do enchimento.
134
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
internas, uma variedade dessas embalagens internas também pode ser reunida nessa
embalagem externa ou nessa embalagem grande. Além disto, desde que seja mantido um
nível de desempenho equivalente, as seguintes variedades de embalagens internas são
permitidas, sem que seja necessário submeter a embalagem a outros ensaios:
.1 Podem ser utilizadas embalagens internas com um tamanho menor ou
equivalente, desde que:
- as embalagens internas tenham um projeto semelhante ao das
embalagens internas que foram submetidas a ensaio (como a forma –
redonda, retangular, etc.);
- o material com que foram confeccionadas as embalagens internas
(vidro, plástico, metal, etc.) ofereça uma resistência ao impacto e às forças
decorrentes de empilhamento igual ou superior à da embalagem interna
originalmente submetida a ensaios;
- as embalagens internas tenham aberturas iguais ou menores e o seu
dispositivo de fechamento tenha um projeto semelhante (como tampa
roscada, tampa de atrito, etc.);
- seja utilizado material de acolchoamento adicional suficiente para
ocupar os espaços vazios e para impedir uma movimentação significativa das
embalagens internas;
- as embalagens internas estejam orientadas dentro da embalagem
externa da mesma maneira que na embalagem que foi submetida a ensaios; e
.2 Pode ser utilizado um número menor de embalagens internas submetidas a
ensaio, ou de tipos alternativos de embalagens internas especificadas em .1
acima, desde que seja acrescentado material de acolchoamento suficiente
para encher os espaços vazios e para impedir uma movimentação
significativa das embalagens internas.
4.1.1.5.2 O material de acolchoamento e o material absorvente deverão ser inertes e adequados à
natureza do conteúdo.
4.1.1.5.3 A natureza e a espessura das embalagens externas deverão ser tais que o atrito que
ocorre durante o transporte não gere qualquer aquecimento que possa alterar
perigosamente a estabilidade química do seu conteúdo.
4.1.1.6 Os produtos perigosos não deverão ser acondicionados juntos na mesma embalagem
externa, ou em embalagens grandes, com outros produtos perigosos, ou com outros
produtos, se reagirem perigosamente uns com os outros e causarem:
.1 combustão e/ou geração de calor considerável;
.2 emanação de gases inflamáveis, tóxicos ou asfixiantes;
.3 treinamento de substâncias corrosivas; ou
.4 treinamento de substâncias instáveis.
4.1.1.7 Os dispositivos de fechamento de embalagens contendo substâncias úmidas ou diluídas
deverão ser tais que durante o transporte a percentagem de líquido (água, solvente ou
insensibilizante) não caia abaixo dos limites estabelecidos.
4.1.1.7.1 Quando houver dois ou mais dispositivos de fechamento instalados em série num IBC,
aquele que estiver mais perto da substância que está sendo transportada deverá ser
fechado primeiro.
135
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
136
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
outros gases inertes, menos 100 kPa) a 55°C, determinada com base no grau de
enchimento máximo de acordo com 4.1.1.4 e a uma temperatura de 15°C, não ultrapasse
dois terços da pressão de ensaio marcada na embalagem; ou
.2 a 50°C, inferior a quatro sétimos da soma da pressão de ensaio marcada na
embalagem mais 100 kPa; ou
.3 a 55°C, inferior a dois terços da soma da pressão de ensaio marcada na embalagem,
mais 100 kPa.
Os IBCs destinados ao transporte de líquidos não deverão ser utilizados para
transportar líquidos que tenham uma pressão de vaporização superior a
110 kPa (1,1 bar) a 50°C, ou 130 kPa (1,3 bar) a 55°C.
137
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Nota 1: Para líquidos puros, muitas vezes a pressão de vaporização a 55°C (Vp55) pode
ser obtida em tabelas científicas.
Nota 2: A tabela refere-se somente ao uso de 4.1.1.10.3, o que significa que a pressão
de ensaio marcada deverá ser 1,5 vez superior à pressão de vaporização a 55°C menos
100 kPa. Quando, por exemplo, a pressão de ensaio para o n-decano for determinada de
acordo com 6.1.5.5.4.1, a pressão mínima de ensaio marcada pode ser menor.
Nota 3: Para o éter dietílico, a pressão mínima de ensaio exigida com base em 6.1.5.5.5
é de 250 kPa.
4.1.1.11 As embalagens vazias, inclusive IBCs e embalagens grandes, que tenham contido uma
substância perigosa deverão ser tratadas da mesma maneira que a exigida por este
Código para uma embalagem cheia, a menos que tenham sido tomadas medidas
adequadas para anular qualquer risco.
4.1.1.12 Toda embalagem, como especificado no Capítulo 6.1, destinada a conter líquidos, deverá
ser submetida com êxito a um ensaio que comprove que ela é à prova de vazamentos e
ser capaz de atingir o nível de ensaio apropriado especificado em 6.1.5.4.3:
.1 antes de ser utilizada pela primeira vez para transporte;
.2 após a refabricação ou o recondicionamento de qualquer embalagem, antes que seja
reutilizada para transporte;
Para este ensaio, a embalagem não precisa estar com os seus dispositivos de
fechamento instalados. O recipiente interno de uma embalagem composta pode ser
submetido a um ensaio sem a embalagem externa, desde que os resultados do
ensaio não sejam afetados. Esse ensaio não é necessário para embalagens internas
de embalagens combinadas ou de embalagens grandes.
4.1.1.13 As embalagens, inclusive IBCs, utilizadas para sólidos que possam se liquefazer nas
temperaturas que provavelmente serão encontradas durante o transporte deverão ser
capazes de conter também substâncias em estado líquido.
4.1.1.14 As embalagens, inclusive IBCs, utilizadas para substâncias em pó ou em grãos deverão
ser à prova de vazamento de pó ou ser dotadas de um revestimento.
4.1.1.15 Para tambores e bombonas de plástico, IBCs de plástico rígido e IBCs compostos com
recipientes internos de plástico, a menos que aprovado de maneira diferente pela
autoridade competente, o período de utilização permitido para o transporte de
substâncias perigosas deverá ser de cinco anos a partir da data de fabricação dos
138
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
139
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
.3 após sofrer reparos, ou após a sua refabricação, antes de ser reutilizado para
transporte.
4.1.2.2.2 Um IBC não deverá ser cheio e oferecido para transporte após a data em que expira a
validade do último ensaio periódico ou da última inspeção periódica. No entanto, um
IBC cheio antes da data em que expira a validade do último ensaio periódico ou da
última inspeção periódica pode ser transportado por um período não superior a três
meses além daquela data. Além disto, um IBC pode ser transportado após a data em que
expira a validade do último ensaio periódico ou da última inspeção periódica:
.1 após ser esvaziado, mas antes da limpeza, com a finalidade de realizar os ensaios
ou as inspeções exigidas antes de serem cheios novamente; e
.2 a menos que aprovado de maneira diferente pela autoridade competente, por um
período não superior a seis meses além da data em que expira a validade do último
ensaio periódico ou da última inspeção periódica, para permitir a volta de produtos
perigosos ou de resíduos para serem adequadamente alijados ou reciclados. Uma
referência a esta concessão deverá ser lançada no documento de transporte.
4.1.2.3 Os IBCs do tipo 31HZ2, quando transportando líquidos, deverão ser cheios até pelo
menos 80% do volume do invólucro exterior, e deverão ser transportados em unidades
de transporte de carga fechadas.
4.1.2.4 Exceto para manutenção de rotina de IBCs de metal e de plástico rígido e de IBCs
compostos e flexíveis realizada pelo seu proprietário, cujo Estado e nome, ou símbolo
autorizado esteja marcado de maneira durável no IBC, o grupo que estiver realizando a
manutenção de rotina deverá marcar o IBC, de maneira durável, perto da marca do
projeto-tipo da ONU do fabricante, para indicar:
.1 o Estado no qual foi realizada a manutenção de rotina; e
.2 o nome ou o símbolo autorizado do grupo que realizou a manutenção de rotina.
140
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
IBCs
Para substâncias do Grupo de Embalagem I:
Todos os tipos de IBCs
Para substâncias dos Grupos de Embalagem II e III:
Madeira: 11C, 11D e 11F
Fibra compensada: 11G
Flexível: 13H1, 13H2, 13H3, 13H4, 13H5, 13L1, 13L2, 13L3, 13L4,
13M1 e 13M2
Compostos: 11HZ2, e 21HZ2.
4.1.3.5 Quando as instruções para embalagens contidas neste capítulo autorizarem a utilização de
um tipo específico de embalagem (como 4G; 1A2), as embalagens que levam o mesmo
código de identificação de embalagem seguido pelas letras “V”, “U” ou “W”, marcadas
de acordo com o disposto na Parte 6 (como “4GV”, “4GU” ou “4GW”; “1A2V”,
“1A2U” ou “1A2W”), também podem ser utilizadas, sujeitas às mesmas condições e
limitações aplicáveis à utilização daquele tipo de embalagem de acordo com as
instruções para embalagens pertinentes. Por exemplo, uma embalagem combinada
marcada com o código de embalagem “4GV” pode ser utilizada sempre que for
autorizada uma embalagem combinada marcada com “4G”, desde que sejam respeitadas
141
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
as disposições contidas nas instruções para embalagens pertinentes, relativas aos tipos de
embalagens internas, e as limitações de quantidade.
4.1.3.6 Recipientes de pressão para líquidos e sólidos
4.1.3.6.1 A menos que seja indicado em contrário neste Código, os recipientes de pressão que
atendam:
a) às exigências aplicáveis do Capítulo 6.2 ou
b) às normas nacionais ou internacionais relativas ao projeto, à construção, aos
ensaios, à fabricação e às inspeções, como aplicadas pelo país em que são
fabricados os recipientes de pressão, e desde que seja cumprido o disposto em
4.1.3.6 e em 6.2.3.3,
estão autorizados para o transporte de qualquer substância líquida ou sólida, exceto
substâncias explosivas, substâncias termicamente instáveis, peróxidos orgânicos,
substâncias auto-reagentes, substâncias que podem desenvolver uma pressão
significativa através do desencadeamento de uma reação química e material
radioativo (a menos que permitido em 4.1.9).
Esta subseção não é aplicável às substâncias mencionadas em 4.1.4.1 na instrução
para embalagens P200, tabela 3.
4.1.3.6.2 Todo projeto-tipo de recipiente de pressão deverá ser aprovado pela autoridade
competente do país de fabricação, ou como indicado no Capítulo 6.2.
4.1.3.6.3 A menos que indicado em contrário, deverão ser utilizados os recipientes de pressão que
tenham uma pressão mínima de teste de 0,6 MPa.
4.1.3.6.4 A menos que indicado em contrário, os recipientes de pressão podem ser dotados de um
dispositivo de emergência para alívio de pressão, destinado a evitar o rompimento do
invólucro em caso de enchimento excessivo ou de acidentes envolvendo fogo.
As válvulas dos recipientes de pressão deverão ser projetadas e construídas de tal modo
que sejam basicamente capazes de resistir a danos sem que haja a liberação do
conteúdo, ou ser protegidas contra danos que possam causar uma liberação inadvertida
do conteúdo do recipiente de pressão, por um dos métodos indicados em 4.1.6.1.8 (.1) a
(.5).
4.1.3.6.5 O nível de enchimento não deverá ser superior a 95% da capacidade do recipiente de
pressão a 50°C. Deverá ser deixado um espaço suficiente entre a superfície do líquido e
a parte superior do recipiente, para assegurar que o recipiente de pressão não fique
totalmente cheio de líquido a uma temperatura de 55°C.
4.1.3.6.6 A menos que indicado em contrário, os recipientes de pressão deverão ser submetidos a
uma inspeção periódica e a um ensaio periódico a cada 5 anos. A inspeção periódica
deverá incluir um exame externo, um exame interno ou um método alternativo aprovado
pela autoridade competente, um ensaio de pressão, ou um ensaio não destrutivo
equivalente e eficaz, com a concordância da autoridade competente, inclusive uma
inspeção de todos os acessórios (ex.: capacidade de vedação de válvulas, válvulas de
alívio de emergência com componentes fusíveis). Os recipientes de pressão não deverão
ser cheios após haver expirado o prazo para a realização da inspeção e do ensaio
periódicos, mas podem ser transportados após ter expirado o limite de tempo. Os reparos
realizados em recipientes de pressão deverão atender às exigências de 4.1.6.1.11.
4.1.3.6.7 Antes do enchimento, quem estiver realizando o trabalho deverá fazer uma inspeção do
recipiente de pressão e verificar se ele está autorizado para a substância a ser
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PP1 Para UN 1133, 1210, 1263 e 1866 e para adesivos, tintas para impressão, materiais relacionados com tinta para
impressão, tintas, materiais relacionados com tinta e soluções de resina designados para UN 3082, embalagens de metal
ou de plástico para substâncias dos Grupos de Embalagem II e III em quantidades de 5 litros ou menos por embalagens
não é exigido que sejam submetidos aos ensaios de desempenho especificados no Capítulo 6.1, quando forem
transportados:
(a) em cargas paletizadas, numa caixa palete ou num dispositivo de unitização de carga, como embalagens
individuais colocadas ou empilhadas e presas por correias, por película plástica termo-retrátil, por envoltório corrugado
ou elástico ou por outro meio adequado. Para transporte marítimo, as cargas paletizadas, caixas paletes ou dispositivos
de unitização de carga deverão estar bem embalados e firmemente fixados em unidades de transporte de carga fechadas;
ou
(b) como uma embalagem interna de uma embalagem combinada com uma massa líquida máxima de 40 kg.
PP2 Para UN 3065 podem ser utilizadas caixas de madeira com uma capacidade máxima de 250 litros e que não
atendam ao disposto no Capítulo 6.1.
PP4 Para UN 1774, as embalagens deverão atingir aos padrões de desempenho do grupo de embalagem II.
PP5 Para UN 1204, as embalagens deverão ser confeccionadas de tal modo que não seja possível ocorrer uma
explosão devido ao aumento da pressão interna. Não deverão ser utilizados cilindros e recipientes de gás para estas
substâncias.
PP10 Para UN 1791, grupo de embalagem II, as embalagens deverão ser dotadas de um respiro.
PP31 Para UN 1131, 1553, 1693, 1694, 1699, 1701, 2478, 2604, 2785, 3148, 3183, 3184, 3185, 3186, 3187, 3188,
3398 (Grupos de Embalagem II e III), 3399 (Grupos de Embalagem II e III), 3413 e 3414, as embalagens deverão estar
hermeticamente vedadas.
PP33 Para UN 1308, para os Grupos de Embalagem I e II, só são permitidas embalagens combinadas com uma massa
bruta máxima de 75 kg.
PP81 Para UN 1790 com mais de 60¨, mas não mais de 85% de fluoreto de hidrogênio, e para UN 2031 com mais de
55% de ácido nítrico, a utilização de tambores e bombonas de plástico como embalagens singelas só deverá ser
permitido até dois anos após a data da sua fabricação.
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Caixas
aço (4A)
alumínio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, à prova de
vazamento de pó (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituída (4F)
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Recipientes Tambores
fibra compensada aço, tampa removível (1A2)
metal alumínio, tampa removível (1B2)
plástico madeira compensada (1D)
madeira fibra (1G)
plástico, tampa removível (1H2)
Disposição adicional:
As embalagens deverão ser à prova de vazamento de pó.
Disposições especiais para acondicionamento:
PP49 Para UN 0094 e UN 0305, não deverão ser acondicionadas mais de 50 g de substância numa
embalagem interna.
PP50 Para UN 0027, não são necessárias embalagens internas quando forem utilizados tambores como embalagem
externa.
PP51 Para UN 0028, podem ser utilizadas folhas de papel kraft ou de papel encerado como embalagens internas.
Disposição adicional:
Não são exigidas embalagens intermediárias quando forem utilizados como embalagem externa tambores à prova de
vazamento com a tampa removível.
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
157
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
158
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Disposições adicionais:
Só são exigidos recipientes como embalagens intermediárias quando as embalagens internas forem bandejas.
Disposição especial para acondicionamento:
PP69 Para UN 0043, 0212, 0225, 0268 e 0306, não deverão ser utilizadas bandejas como embalagens internas.
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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Recipientes Tambores
fibra compensada aço, tampa removível (1A2)
metal alumínio, tampa removível (1B2)
plástico madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plástico, tampa removível (1H2)
Carretéis
Folhas
papel
plástico
Disposições especiais para acondicionamento:
PP71 Para UN 0065, 0102, 0104, 0289 e 0290, as extremidades do cordel detonante deverão ser vedadas, por
exemplo, por meio de um tampão firmemente fixado, de modo que o explosivo não possa escapar. As extremidades do
cordel detonante flexível deverão ser firmemente presas.
PP72 Para UN 0065 e UN 0289, não são exigidas embalagens internas quando estiverem em bobinas.
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(3) Em nenhum caso os recipientes de pressão deverão ser cheios além do limite permitido nas seguintes exigências:
(a) Para gases comprimidos, a pressão de trabalho não deverá ser superior a dois terços da pressão de teste dos
recipientes de pressão. Pela disposição especial para embalagens “o”, do item (4) abaixo, são impostas
restrições a este limite superior da pressão de trabalho. Em nenhum caso a pressão interna a 65°C deverá ser
superior à pressão de teste.
(b) Para gases liquefeitos com pressão elevada, a razão de enchimento deverá ser tal que a pressão ajustada a
65°C não seja superior à pressão de teste dos recipientes de pressão.
É permitida a utilização de pressões de teste e razões de enchimento diferentes das fornecidas na tabela,
exceto quando se aplicar a disposição especial para embalagens “o”, do item (4), desde que:
(i) sejam atendidos os critérios estabelecidos na disposição especial para embalagens “r”, do item (4),
quando for aplicável; ou
(ii) em todos os outros casos sejam atendidos os critérios acima.
Para gases liquefeitos com pressão elevada e misturas de gases para os quais não haja dados pertinentes, a
razão de enchimento máxima (FR) deverá ser determinada da seguinte maneira:
FR = 8,5 × 10-4 × dg × Ph
Onde FR = razão de enchimento máxima
dg = densidade do gás (a 15°C, 1 bar) (em g/ℓ)
Ph = pressão de teste mínima (em bar)
Se a densidade do gás for desconhecida, a razão de enchimento máxima deverá ser determinada da seguinte
maneira:
Ph × mm × 10-3
FR = ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
(R × 338)
Onde FR = razão de enchimento máxima
Ph = pressão de teste mínima (em bar)
mm = massa molecular (em g/mol)
R = 8,31451 × 10-2 bar. ℓ/mol.K (constante para gás)
Para misturas de gases, deve ser utilizada a massa molecular média, levando em conta as concentrações
volumétricas dos vários componentes.
(c) Para gases liquefeitos com pressão baixa, a massa máxima de conteúdo por litro de capacidade de água
(fator de enchimento) deverá ser igual a 0,95 vezes a densidade da fase líquida a 50°C. Além disto, a fase
líquida não deverá encher o recipiente de pressão a qualquer temperatura até 60°C. A pressão de teste do
recipiente de pressão deverá ser pelo menos igual à pressão de vaporização (absoluta) do líquido a 65°C,
menos 100 kPa (1 bar).
Para gases liquefeitos com pressão baixa e misturas de gases para os quais não haja dados pertinentes, a
razão de enchimento máxima deverá ser determinada da seguinte maneira:
FR = (0,0032 × BP – 0,24) × d1
Onde FR = razão de enchimento máxima
BP = ponto de ebulição (em kelvin)
d1 = densidade do líquido no ponto de ebulição (em kg/ℓ)
(d) Para UN 1001, acetileno dissolvido, e UN 3374, acetileno, livre de solvente, ver (4), disposição especial
para embalagens “p”.
(4) Legenda para a coluna “Disposições especiais para embalagens”:
Compatibilidade do material (para gases, ver normas ISO 11114-1:1997 e ISO 11114-2:2000)
a: Não são autorizados recipientes de pressão de liga de alumínio.
b: Não deverão ser utilizadas válvulas de cobre.
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Disposições especiais
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
1002 AR, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1006 ARGÔNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1016 MONÓXIDO DE CARBONO, 2..3 2.1 3760 X X X X X 5 u
COMPRIMIDO
1023 GÁS DE CARVÃO, COMPRIMIDO 2..3 2.1 X X X X X 5
1045 FLÚOR, COMPRIMIDO 2.3 51.8 185 X X 5 200 30 a, k,
n, o
1046 HÉLIUM, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1049 HIDROGÊNIO, COMPRIMIDO 2..1 X X X X X 10 d
1056 CRIPTÔNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1065 NEÔNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1066 NITROGÊNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1071 GÁS DE PETRÓLEO, 2..3 2.1 X X X X X 5
COMPRIMIDO
1072 OXIGÊNIO, COMPRIMIDO 2..2 5.1 X X X X 10 s
1612 MISTURA DE TETRAFOSFATO DE 2..3 X X X X X 5 z
HEXAETILA E GÁS COMPRIMIDO
1660 ÓXIDO NÍTRICO, COMPRIMIDO 2..3 5.1,8 115 X X 5 225 33 k, o
1953 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 2..3 2.1 ≤ 5000 X X X X X 5 z
INFLAMÁVEL, N.O.S.
1954 GÁS COMPRIMIDO, 2.1 X X X X X 10 z
INFLAMÁVEL, N.O.S.
1955 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 2..3 ≤ 5000 X X X X X 5 z
N.O.S.
1956 GÁS COMPRIMIDO, N.O.S. 2..2 X X X X X 10 z
1957 DEUTÉRIO, COMPRIMIDO 2.1 X X X X X 10 d
1964 MISTURA DE HIDROCARBONETO
GASOSO, COMPRIMIDO, N.O.S. 2.1 X X X X X 10 z
1971 METANO, COMPRIMIDO ou GÁS
NATURAL, COMPRIMIDO com alto 2.1 X X X X X 10
teor de metano
2034 MISTURA DE HIDROGÊNIO E 2.1 X X X X X 10 d
METANO, COMPRIMIDA
2190 DIFLUORETO DE OXIGÊNIO, 2.3 5.1,8 2.6 X X 5 200 30 a, k, n,
COMPRIMIDO o
3156 GÁS COMPRIMIDO, OXIDANTE, 2.2 5.1 X X X X X 10 z
N.O.S.
3303 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 2..3 5.1 ≤ 5000 X X X X X 5 z
OXIDANTE, N.O.S.
3304 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 2..3 8 ≤ 5000 X X X X X 5 z
CORROSIVO, N.O.S.
3305 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 2..3 2.1,8 ≤ 5000 X X X X X 5 z
INFLAMÁVEL, CORROSIVO,
N.O.S.
3306 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 2..3 5.1,8 ≤ 5000 X X X X X 5 z
OXIDANTE, CORROSIVO, N.O.S.
* Quando as designações estiverem em branco, a pressão de trabalho não deverá ser superior a dois terços da pressão de teste
169
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
especiais
UN Nome Apropriado
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
LC50 mℓ/m3
Disposições
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
1001 ACETILENO, DISSOLVIDO 2.1 X X 60 c,
10 52 p
1005 AMÔNIA, ANIDRA 2.3 8 4000 X X X X X 29 0,54 b
5
1008 TRIFLUORETO DE BORO 2.3 8 387 X X X X X 225 0,715
5 300 0,86
1009 BROMOTRIFLUORMETANO (GÁS 2.2 X X X X X 42 1,13
REFRIGERANTE R 13B1) 10 120 1,44
250 1,60
1010 BUTADIENOS, ESTABILIZADOS 2.1 X X X X X 10 0,59
(1,2-butadieno) ou 10
1010 BUTADIENOS, ESTABILIZADOS 2.1 X X X X X 10 0,55
(1,3-butadieno) ou 10
1010 MISTURA DE BUTADIENOS E 2.1 X X X X X v, z
HIDRICARBONETOS, ESTABILIZADA 10
com mais de 40% de butadienos
1011 BUTANO 2.1 X X X X X 10 0,52 v
10
1012 BUTILENO (mistura de butilenos) ou 2.1 X X X X X 10 0,50 z
10
1012 BUTILENO (1-butileno) ou 2.1 X X X X X 10 0,53
10
1012 BUTILENO (cis-2-butileno) ou 2.1 X X X X X 10 0,55
10
1012 BUTILENO (trans –2-butilemo) 2.1 X X X X X 10 0,54
10
1013 DIÓXIDO DE CARBONO 2.2 X X X X X 190 0,68
10 250 0,76
1017 CLORO 2.3 8 193 X X X X X 22 1,25 a
5.1 5
1018 CLORODIFLUORMETANO (GÁS 2.2 X X X X X 2,7 1,03
REFRIGERANTE R 22) 10
1020 CLOROPENTAFLUORETANO (GÁS 2.2 X X X X X 25 1,05
REFRIGERANTE R 115) 10
1021 1-CLORO-1,2,2,2-TETRAFLUORETANO
(GÁS REFRIGERANTE R 124) 2.2 X X X X X 11 1,20
10
1022 CLOROTRIFLUORMETANO (GÁS 2.2 X X X X X 100 0,83
REFRIGERANTE R 13) 10 120 0,90
190 1,04
250 1,11
1026 CIANOGÊNIO 2.3 2.1 350 X X X X X 100 0,70 u
5
1027 CICLOROPROPANO 2.1 X X X X X 18 0,55
10
1028 DICLORODIFLUORMETANO (GÁS 2.2 X X X X X 16 1,15
REFRIGERANTE R 12) 10
1029 DICLOROFLUORMETANO (GÁS 2.2 X X X X X 10 1,23
REFRIGERANTE R 21) 10
1030 1,1-DIFLUORETANO (GÁS 2.1 X X X X X 16 0,79
REFRIGERANTE R 152a) 10
1032 DIMETILAMINA, ANIDRA 2.1 X X X X X 10 0,59 b
10
1033 ÉTER DIMETÍLICO 2.1 X X X X X 18 0,58
10
95 0,25
1035 ETANO 2.1 X X X X X 120 0,30
10 300 0,40
170
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Disposições especiais
Período de teste, anos
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
1036 ETILAMINA 2.1 X X 10 10 0,61 b
X X X
1037 CLORETO DE ETILA 2..1 X X 10 10 0,80 a
X X X
1039 ÉTER ETILMETÍLICO 2..1 X X 10 10 0,64
X X X
ÓXIDO DE ETILENO, ou ÓXIDO DE
1040 ETILENO COM NITROGÊNIO com uma 2..3 2.1 X X X 5 15 0,78 l
pressão total de até 1 Mpa (10 bar) a 50°C 2900 X X
MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E
1041 DIÓXIDO DE CARBONO com mais de 9% de 2.1 X X X 10 190 0,66
óxido de etileno, mas não mais de 87% X 250 0,75
X
1043 FERTILIZANTE, EM SOLUÇÃO 2..2 5 b, z
AMONIACAL, contendo amônio livre X X X
1048 BROMETO DE HIDROGÊNIO, ANIDRO 2..3 8 X X 5 60 1,51 a, d
2860 X X
X
100 0,30 a, d,
1050 CLORETO DE HIDROGÊNIO, ANIDRO 2..3 8 X X X 5 120 0,56 a, d
2810 X X 150 0,67 a, d
200 0,74 a, d
1053 SULFETO DE HIDROGÊNIO 2..3 2.1 712 X X 5 48 0,67 d, u
X X X
1055 ISOBUTILENO 2..1 X X 10 10 0,52
X X X
1058 GASES LIQUEFEITOS, não inflamáveis, Pressão
contendo nitrogênio, dióxido de carbono ou ar 2..2 X X X X 10 de teste
X = 1,5
×
pressão
de
trabalho
1060 MISTURA DE METILACETILENO E c, z
PROPADIENO, ESTABILIZADA ou 2..1 X X X X 10
X
1060 MISTURA DE METILACETILENO E c
PROPADIENO, ESTABILIZADA (Propadieno
com 1% a 4% de metilacetileno) 2..1 X X 10 22 0,52
X X X
1061 METILAMINA, ANIDRA 2..1 X X 10 13 0,58 b
X X X
1062 BROMETO DE METILA com até 2% de 2..3 X X 5 10 1,51 a
cloropicrina 850 X X X
1063 CLORETO DE METILA (GÁS 2.1 X X 10 17 0,81 a
REFRIGERANTE R 40) X X X
1064 METILMERCAPTANA 2..3 2.1 X X 5 10 0,78 d, u
1350 X X X
1067 TETRÓXIDO DE DINITROGÊNIO
(DIÓXIDO DE NITROGÊNIO) 2..3 5.1, X 5 10 1,30 k
8 115 X X X
1069 CLORETO DE NITROSILA 2.3 8 35 X X 5 13 1,10 k
X X X
180 0,68
1070 ÓXIDO NITROSO 2.2 5.1 X X 10 225 0,74 z
X X X 250 0,75
1075 GASES DE PETRÓLEO, LIQUEFEITOS 2.1 X X 10 v, z
X X X
171
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
especiais
UN Nome Apropriado
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
LC50 mℓ/m3
Disposições
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
1076 FOSGÊNIO 2.3 8 5 X X X 20 1,23 k
5
1077 PROPILENO 2.1 X X X X X 27 0,43
10
1078 GÁS REFRIGERANTE, N.O.S. 2.2 X X X X X z
10
1079 DIÓXIDO DE ENXOFRE 2..3 8 2520 X X X X X 12 1,23
5
70 1,06
1080 HEXAFLUORETO DE ENXOFRE 2.2 X X X X X 140 1,34
10 160 1,38
1081 TETRAFLUORETILENO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X 200 0,80 m, o
10
1082 TRIFLUORCLOROETILENO, 2..3 2.1 2000 X X X X X 5 19 1,13 u
ESTABILIZADO
1083 TRIMETILAMINA, ANIDRA 2..1 X X X X X 10 0,56 b
10
1085 BROMETO DE VINILA, ESTABILIZADO 2.1 X X X X X 10 1.37 a
10
1086 CLORETO DE VINILA, ESTABILIZADO 2..1 X X X 12 0,81 a
10
1087 ÉTER METILVINÍLICO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X 10 0,67
10
1581 MISTURA DE CLOROPICRINA E 2..3 850 X X X X X 5 10 1,51 a
BROMETO DE METILA, com mais de 2% de
cloropicrina
1582 MISTURA DE CLOROPICRINA E CLORETO 2..3 X X X X X 5 17 0,81 a
DE METILA
1589 CLORETO DE CIANOGÊNIO, 2..3 8 80 X X 5 20 1,03 k
ESTABILIZADO
1741 TRICLORETO DE BORO 2.32 8 2541 X X X X X 5 10 1,19
1749 TRIFLUORETO DE CLORO 2..3 5.1, 299 X X X X X 5 30 1,40 a
8
1858 HEXAFLUORPROPILENO(GÁS 2..2 X X X X X 22 1,11
REFRIGERANTE R 1216) 10
1859 TERTAFLUORETO DE SÍLÍCIO 2..3 8 450 X X X X X 200 0,74
5 300 1,10
1860 FLUORETO DE VINILA, ESTABILIZADO 2.1 X X X X X 250 0,64 a
10
1911 DIBORANO 2..3 2.1 80 X X 250 0,07 d, k, o
5
1912 MISTURA DE CLORETO DE METILA E
CLORETO DE METILENO 2..1 X X X X X 17 0,81 a
10
1952 MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E 190 0,66
DIÓXIDO DE CARBONO com até 9% de 2.2 X X X X X 250 0,75
óxido de etileno 10
1958 1,2-DICLORO-1,1,2,2-TETRAFLUORETANO
(GÁS REFRIGERANTE R 114) 2.2 X X X X X 10 1,30
10
1959 1,1-DIFLUORETILENO (GÁS 2.1 X X X X X 250 0,77
REFRIGERANTE R 1132a) 10
1962 ETILENO 2.1 X X X X X 225 0,34
10 300 0,38
1965 MISTURA DE HIDROCARBONETO
GASOSO, LIQUEFEITO, N.O.S. 2.1 X X X X X v, z
10
1967 GÁS INSETICIDA, TÓXICO, N.O.S. 2.3 X X X X X z
5
172
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
teste,
teste,
Disposições especiais
Tambores de prssão
Para Embarque
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
de
de
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Período
Pressão
Classe
Tubos
bar*
anos
1968 GÁS INSETICIDA, N.O.S. 2..2 X X X X X z
10
1969 ISOBUTANO 2..1 X X X X X 10 0,49 v
10
1973 MISTURA DE CLORODIFLUORMETANO
E CLOROPENTAFLUORETANO com ponto
de ebulição fixo, contendo aproximadamente 2..2 X X X X X 31 1,01
49% de clorodifluormetano (GÁS 10
REFRIGERANTE R 502)
1974 CLORODIFLUORBROMO-METANO (GÁS
REFRIGERANTE R 12B1) 2.2 X X X X X 10 1,61
10
1975 MISTURA DE ÓXIDO NÍTRICO E
TETRÓXIDO DE DINITROGÊNIO
(MISTURA DE ÓXIDO NÍTRICO E 2..3 5.1, 115 X X X 5 k, z
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO) 8
1976 OCTAFLUORCICLOBUTANO (GÁS TE R 2..2 X X X X X 11 1,32
318) 10
1978 PROPANO 2..1 X X X X X 23 0,43 v
10
1982 TETRAFLUORMETANO (GÁS 2.2 X X X X X 200 0,71
REFRIGERANTE R 12) 10 300 0,90
1983 1-CLORO-2,2,2-TRIFLUOR-ETANO (GÁS
REFRIGERANTE R 133a) 2..2 X X X X X 10 1,18
10
1984 TRIFLUORMETANO (GÁS 2..2 X X X X X 190 0,87
REFRIGERANTE R 23) 10 250 096
2035 1,1,1-TRIFLUORETANO (GÁS 2..1 X X X X X 35 0,73
REFRIGERANTE R 143a) 10
2036 XENÔNIO 2..2 X X X X X 130 1,28
10
2044 2,2-DIMETILPROPANO 2..1 X X X X X 1 0,53
10
2073 AMÔNIA, SOLUÇÃO AQUOSA densidade 2..2
relativa inferior a 0,880 a 15°C ,
com mais de 35%, mas não mais de 40% de X X X X X 5 10 0,80 b
amônia
com mais de 40%, mas não mais de 50% de
amônia
X X X X X 5 12 0,77 b
173
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
especiais
UN Nome Apropriado
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
Disposições
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
2197 IODETO DE HIDROGÊNIO, 2.3 8 2860 X X X X X 23 2,25 a, d
ANIDRO 5
2198 PENTAFLUORETO DE FÓSFORO 2.3 8 190 X X 200 0,90 k
5 300 1,25 k
2199 FOSFINA 2..3 2.1 20 X X 225 0,30 d, k,
5 250 0,45 q, d,
k, q
2200 PROPADIENO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X 22 0,50
10
2202 SELENIETO DE HIDROGÊNIO, 2..3 2.1 2 X X 31 1,60 k
ANIDRO 5
2203 SILANO 2..1 X X X X X 225 0,32 q
10 250 0,36 q
174
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
especiais
UN Nome Apropriado
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
Disposições
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
2676 ESTIBINA 2.3 2.1 20 X X 200 0,49 k, r
5
2901 CLORETO DE BROMO 2.3 5.1, 290 X X X X X 10 1,50 a
8 5
3057 CLORETO DE TRIFLUORACETILA 2.3 8 10 X X X 17 1,17 k
5
3070 MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E 2.2 X X X X X 18 1,09
DICLORODIFLUORMETANO com até 10
12,5% de óxido de etileno
3083 FLUORETO DE PERCLORILA 2..3 5.1 770 X X X X X 33 1,21 u
5
3153 PERFLUOR(ÉTER METILVINÍLICO) 2..1 X X X X X 20 0,75
10
3154 PERFLUOR(ÉTER ETILVINÍLICO) 2..1 X X X X X 10 0,98
10
3157 GÁS OXIDANTE, LIQUEFEITO N.O.S. 2.2 5.1 X X X X X z
10
3159 1,1,1,2-TETRAFLUORETANO (GÁS 2.2 X X X X X 18 1,05
REFRIGERANTE R 134a) 10
3160 GÁS TÓXICO, LIQUEFEITO, 2.3 2.1 ≤ 5000 X X X X X 5 z
INFLAMÁVEL, N.O.S.
3161 GÁS INFLAMÁVEL, LIQUEFEITO, 2..1 X X X X X z
N.O.S. 10
3162 GÁS TÓXICO, LIQUEFEITO, N.O.S. 2..3 ≤ 5000 X X X X X 5 z
3163 GÁS LIQUEFEITO, N.O.S. 2.2 X X X X X z
10
3220 PENTAFLUORETANO (GÁS 2.2 X X X X X 49 0,95
REFRIGERANTE R 125) 10 35 0,87
3252 DIFLUORMETANO (GÁS 2..1 X X X X X 48 0,78
REFRIGERANTE R 32) 10
3296 HEPTAFLUORPROPANO (GÁS 2..2 X X X X X 13 1,21
REFRIGERANTE R 227) 10
3297 MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E 2..2 X X X X X 10 1,16
CLOROTETRAFLUORETANO com até 10
8,8% de óxido de etileno
3298 MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E 2..2 X X X X X 26 1,02
PENTAFLUORETANO com até 7,9% de 10
óxido de etileno
3299 MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E 2..2 X X X X X 17 1,03
TETRAFLUORETANO com até 5,6% de 10
óxido de etileno
3300 MISTURA DE ÓXIDO DE ETILENO E 2..3 2.1 Mais de X X X X X 5 28 0,73
DIÓXIDO DE CARBONO com mais de 2900
87% de óxido de etileno
3307 GÁS TÓXICO, OXIDANTE, 2..3 5.1 ≤ 5000 X X X X X z
LIQUEFEITO, N.O.S. 5
3308 GÁS TÓXICO, CORROSIVO, 2..3 8 ≤ 5000 X X X X X z
LIQUEFEITO, N.O.S. 5
3309 GÁS TÓXICO, INFLAMÁVEL, 2..3 2..1, ≤ 5000 X X X X X z
CORROSIVO, LIQUEFEITO, N.O.S. 8 5
3310 GÁS TÓXICO, OXIDANTE, 2..3 5.1, ≤ 5000 X X X X X z
CORROSIVO, LIQUEFEITO, N.O.S. 8 5
175
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
especiais
UN Nome Apropriado
Tambores de prssão
Pressão máxima de
Feixes de cilindros
Risco subsidiário
para embalagens
trabalho, bar*
Disposições
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
3318 AMÔNIO, SOLUÇÃO AQUOSA, 2..3 8 X X X X b
densidade relativa inferior a 0,880 a 5
15°C, com mais de 50% de amônia
3337 GÁS REFRIGERANTE R 404A 2..2 X X X X X 36 0,82
10
3338 GÁS REFRIGERANTE R 407A 2..2 X X X X X 32 0,94
10
3339 GÁS REFRIGERANTE R 407B 2..2 X X X X X 33 0,93
10
3340 GÁS REFRIGERANTE R 407C 2..2 X X X X X 30 0,95
10
3354 GÁS INSETICIDA, INFLAMÁVEL, 2..1 X X X X X z
N.O.S. 10
3355 GÁS INSETICIDA, TÓXICO, 2..3 2.1 X X X X X z
INFLAMÁVEL, N.O.S. 5
3374 ACETILENO, LIVRE DE SOLVENTE 2..1 X X 60 c, p
5 52
Razão de enchimento
Tambores de pressão
UN
Risco subsidiário
embalagens
LC50 mℓ/m3
Cilindros
MEGCs
Classe
Tubos
* É necessário deixar um espaço de 8% por unidade de volume entre a carga e a parte superior do recipiente.
176
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
177
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
178
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(1) Recipientes de pressão, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.3.6. Eles deverão ser feitos de aço
e ser submetidos a um ensaio inicial e a ensaios periódicos a cada 10 anos, com uma pressão não inferior a 0,6
MPa (pressão manométrica de 6 bar). Durante o transporte, o líquido deverá estar debaixo de uma camada de gás
inerte com uma pressão manométrica não inferior a 20 kPa (0,2 bar).
São autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Recipientes de pressão, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.3.6. Eles deverão ser feitos
de aço e ser submetidos a um ensaio inicial e a ensaios periódicos a cada 10 anos, com uma pressão não inferior a
0,6 MPa (pressão manométrica de 6 bar). Durante o transporte, o líquido deverá estar debaixo de uma camada de
gás inerte com uma pressão manométrica não inferior a 20 kPa (0,2 bar).
Embalagem interna Embalagem externa
(2) Embalagens combinadas, com embalagens
internas de vidro, metal ou plástico que 10 kg (vidro) 125 kg
tenham dispositivos de fechamento
roscados, envoltos em material de 15 kg (metal ou plástico) 125 kg
acolchoamento inerte e absorvente, em
quantidade suficiente para absorver todo o
conteúdo.
179
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
180
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
181
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
São autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Embalagens combinadas
Embalagens externas: (4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1, 4H2, 1G, 1D, 1H2 ou 3H2)
As embalagens internas deverão ser resistentes à água.
(2) Tambores de plástico, madeira compensada ou fibra compensada (1H2, 1D ou 1G) ou caixas (4A, 4B, 4C1,
4D, 4F, 4C2, 4G e 4H2) com um saco interno resistente à água, com um forro de película de plástico ou com
um revestimento resistente à água.
(3) Tambores metálicos (1A1, 1A2, 1B1, 1B2, 1N1 ou 1N2), tambores de plástico (1H1 ou 1H2), bombonas
metálicas (3A1, 3A2, 3B1 ou 3B2), bombonas de plástico (3H1 ou 3H2), recipientes de plástico em tambores
de aço ou de alumínio (6HA1 ou 6HB1), recipientes de plástico em tambores de fibra, plástico ou madeira
compensada (6HG1, 6HH1 ou 6HD1), recipientes de plástico em caixas de aço, alumínio, madeira, madeira
compensada, fibra compensada ou plástico sólido (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2).
Disposições adicionais:
1 As embalagens deverão ser projetadas e confeccionadas de modo a impedir a perda do conteúdo de água ou de
álcool, ou o conteúdo do desensibilizante.
2 As embalagens deverão ser confeccionadas e fechadas de modo a evitar um excesso de pressão explosivo, ou
uma elevação da pressão a mais de 300 kPa (3 bar).
3 O tipo de embalagem e a quantidade máxima permitida por embalagem estão limitados pelo disposto em
2.1.3.4.
Disposições especiais para acondicionamento:
PP24 UN 2852, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368 e 3369 não deverão ser transportados em quantidades superiores a
500 g por volume.
PP25 UN 1347 não deverá ser transportado em quantidades superiores a 15 kg por volume.
PP26 Para UN 1310, 1320, 1321, 1322, 1344, 1347, 1348, 1349, 1517, 2907, 3317, 3344 e 3376, as embalagens
deverão ser isentas de chumbo.
PP31 Para UN 1310, 1320, 1321, 1322, 1336, 1337, 1344, 1347, 1348, 1349, 1354, 1355, 1356, 1357, 1517, 1571,
2555, 2556, 2557, 2852, 3317, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368, 3369, 3370. e 3376, as embalagens deverão ser
hermeticamente vedadas.
PP48 Para UN 3474, não deverão ser utilizadas embalagens metálicas.
PP78 UN 3370 não deverá ser transportado em quantidades superiores a 11,5 kg por volume.
PP80 Para UN 2907 e UN 3344, as embalagens deverão alcançar o nível de desempenho do grupo de embalagem II.
Não deverão ser utilizadas embalagens que atendam aos critérios de ensaios dogrupo de embalagem, I.
São autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas constituídas de embalagens internas firmemente fechadas para impedir uma ignição
acidental nas condições normais de transporte. A massa bruta máxima do volume não deverá ser superior a 45
kg, exceto para caixas de fibra compensada, que não deverá ser superior a 30 kg.
Disposição adicional:
Os fósforos deverão ser firmemente embalados.
Disposição especial para acondicionamento:
PP27 UN 1331, “fósforos risque em qualquer lugar”, não deverão ser acondicionados na mesma embalagem externa
junto com quaisquer outros produtos perigosos, exceto fósforos de segurança ou fósforos de cera, que deverão
ser acondicionados em embalagens internas separadas. As embalagens internas não deverão conter mais de
700 fósforos do tipo “risque em qualquer lugar”.
182
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
São autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Para células:
Embalagens externas com material de acolchoamento suficiente para impedir que haja contato entra as células
e as superfícies internas da embalagem externa, e para assegurar que durante o transporte não ocorra qualquer
movimento perigoso das células dentro da embalagem externa. As embalagens deverão alcançar o nível de
desempenho dogrupo de embalagem II.
(2) Para baterias:
As baterias podem ser transportadas sem embalagem, ou em invólucros protetores (como engradados de
madeira totalmente fechados ou com ripas de madeira). Os terminais não deverão sustentar o peso de outras
baterias ou de outros materiais embalados com as baterias.
Disposições adicionais:
As baterias deverão ser protegidas contra curto-circuito e deverão ser isoladas de tal maneira que impeça curtos-
circuitos.
São autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Tambor de fibra (1G) que pode ser dotado de um forro ou revestimento. Massa líquida máxima: 50 kg.
(2) Embalagens combinadas: Caixa de fibra compensada (4G) com um único saco plástico interno. Massa líquida
máxima: 50 kg.
(3) Embalagens combinadas: Caixa de fibra compensada (4G) ou tambor de fibra (1G) com embalagens internas
de plástico, cada uma contendo no máximo 5 kg. Massa líquida máxima: 25 kg.
183
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
São autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposições gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas Massa líquida máxima
184
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Embalagens singelas
Tambores
400 kg 400 kg
aço ( 1A1 ou 1A2)
Alumínio (1B1 ou 1B2) 400 kg 400 kg
Outro metal que não aço ou alumínio (1N1 ou1N2) 400 kg 400 kg
Plástico (1H1 ou 1H2) 400 kg 400 kg
Bombonas
120 kg 120 kg
Aço (3A1 ou 3A2)
Alumínio (3B1 ou 3B2) 120 kg 120 kg
Plástico (3H1 ou 3H2) 120 kg 120 kg
Caixas
400 kg 400 kg
aço (4A)3
Alumínio (4B)3 400 kg 400 kg
Madeira natural (4C1)3 400 kg 400 kg
Madeira compensada (4D)3 400 kg 400 kg
Madeira reconstituída (4F)3 400 kg 400 kg
Madeira natural com paredes à prova de vazamento de pó (4C2)3 400 kg 400 kg
fibra compensada (4G)3 400 kg 400 kg
Plástico sólido (4H2)3 400 kg 400 kg
Sacos
50 kg 50 kg
Sacos (5H3, 5H4, 5L3, 5M2)3,4
Embalagens compostas
185
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(2) Embalagens combinadas, consistindo em embalagens internas de metal, com uma capacidade não superior a 5 ℓ
cada, acondicionadas com material absorvente suficiente para absorver o conteúdo e material de
acolchoamento inerte em embalagens externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G
ou 4H2, com uma massa bruta máxima de 75 kg. As embalagens internas não deverão ser cheias com mais de
90% da sua capacidade. O dispositivo de fechamento de cada embalagem interna deverá ser fisicamente
mantido no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se solte ou que fique frouxo devido a um impacto ou
à vibração durante o transporte.
(4) Recipientes de pressão, desde que atendam às disposições gerais de 4.1.3.6. Eles deverão ser submetidos a um
ensaio inicial e a ensaios periódicos a cada 10 anos, com uma pressão não inferior a 1MPa (10 bar) (pressão
manométrica). Os recipientes de pressão podem não ser dotados de qualquer dispositivo de alívio de pressão.
Todo recipiente de pressão contendo um líquido tóxico por inalação, com uma LC50 inferior ou igual a 200
mℓ/m3 (ppm), deverá ser fechado com um bujão ou com uma válvula que atenda ao seguinte:
(a) Todo bujão ou válvula deverá ter uma conexão cônica roscada ligada diretamente ao recipiente de
pressão, devendo ser capaz de suportar a pressão de teste do recipiente de pressão sem sofrer danos ou
vazamentos.
(b) Toda válvula deverá ser do tipo sem engaxetamento, com diafragma não perfurado, exceto que, para
materiais corrosivos, a válvula pode ser do tipo com engaxetamento, com o conjunto tornado estanque
a gás por meio de uma tampa de vedação com uma gaxeta, presa ao corpo da válvula ou ao recipiente
de pressão para impedir que haja perda do material através da gaxeta ou passando pela gaxeta.
(c) A descarga de toda válvula deverá ser vedada por uma tampa roscada, ou por um bujão maciço roscado,
e por material inerte;
(d) Os materiais de que são confeccionados o recipiente de pressão, as válvulas, os bujões, as tampas das
descargas, as arruelas de borracha e as juntas deverão ser compatíveis uns com os outros e com a carga.
Todo recipiente de pressão com paredes com uma espessura inferior a 2,0 mm em qualquer ponto e todo
recipiente de pressão que não tenha uma válvula de proteção instalada deverá ser transportado numa
embalagem externa. Os recipientes de pressão não deverão ter coletores nem ser interconectados.
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Disposição adicional:
As embalagens destinadas a conter objetos pontiagudos, como vidro quebrado e agulhas, deverão ser resistentes a
perfurações e reter líquidos de acordo com as condições de ensaio especificadas no Capítulo 6.1.
193
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(5) Pelo menos uma superfície da embalagem externa deverá ter uma dimensão mínima de 100 mm × 100 mm.
(6) A embalagem completa deverá ser capaz de ser aprovada no ensaio de queda mencionado em 6.3.5.3, como
especificado em 6.3.5.2 deste Código, de uma altura de 1,2 m. Após a seqüência apropriada de quedas, não
deverá haver qualquer vazamento proveniente do(s) recipiente(s) primário(s), que deverão continuar
protegidos por material absorvente, quando necessário, na embalagem secundária.
(7) Para substância líquidas
(a) O(s) recipiente(s) primário(s) deverá(ão) ser à prova de vazamento.
(b) A embalagem secundária deverá ser à prova de vazamento.
(c) Se vários recipientes primários frágeis forem colocados numa única embalagem secundária, eles
deverão ser envoltos individualmente ou ser separados para impedir que haja contato entre eles.
(d) Deverá ser colocado um material absorvente entre o(s) recipiente(s) primário(s) e a embalagem
secundária. A quantidade de material absorvente deverá ser suficiente para absorver todo o conteúdo
do(s) recipiente(s) primário(s), de modo que qualquer vazamento da substância líquida não comprometa
a integridade do material de acolchoamento ou a embalagem externa.
(e) O recipiente primário, ou a embalagem secundária, deverá ser capaz de resistir, sem vazamento, a uma
pressão interna de 95 kPa (0,95 bar).
(8) Para substâncias sólidas
(a) O(s) recipiente(s) primário(s) deverá(ão) ser à prova de vazamento de pó.
(b) A embalagem secundária deverá ser à prova de vazamento de pó.
(c) Se vários recipientes primários frágeis forem colocados numa única embalagem secundária, eles
deverão ser envoltos individualmente ou ser separados para impedir que haja contato entre eles.
(d) Se houver qualquer dúvida quanto a poder haver ou não durante o transporte a presença de algum
líquido residual no recipiente primário, deverá ser utilizada uma embalagem adequada para líquidos,
inclusive materiais absorventes.
(9) Amostras refrigeradas ou congeladas: Gelo, gelo seco e nitrogênio líquido.
(a) Quando for usado gelo seco ou nitrogênio líquido para manter as amostras frias, deverão ser atendidas
todas as disposições aplicáveis do Código. O Gelo ou o gelo seco, quando usado, deverá ser colocado fora
das embalagens secundárias, ou na embalagem externa ou, ainda, numa sobreembalagem. Deverá haver
suportes internos para manter as embalagens secundárias no lugar após o gelo ou o gelo seco haver
derretido. Se for usado gelo, a embalagem externa ou a sobreembalagem deverá ser à prova de
vazamento. Se for usado dióxido de carbono seco (gelo seco), a embalagem deverá ser projetada e
confeccionada para permitir a liberação do gás de dióxido de carbono, para impedir uma elevação da
pressão que possa causar o rompimento das embalagens, e a embalagem (a embalagem externa ou a
sobreembalagem) deverá exibir a marca “Dióxido de carbono, sólido”, ou “Gelo seco”.
O recipiente primário e a embalagem secundária deverão manter a sua integridade na temperatura do agente
refrigerante utilizado, bem como na temperatura e nas pressões que possam ocorrer se a refrigeração for
perdida.
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Embalage
ns internas
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
volumes deverá ser feita de uma maneira que impeça que as substâncias ou artigos
explosivos fiquem soltos na embalagem externa nas condições normais de transporte.
Deverá ser impedido que os componentes metálicos dos artigos façam contato com
embalagens metálicas. Os artigos contendo substâncias explosivas não acondicionadas
num invólucro externo deverão estar separados uns dos outros para impedir atrito e
impactos. Acolchoamento, bandejas, divisórias colocadas na embalagem interna ou
externa, moldes ou recipientes podem ser utilizados com esta finalidade.
4.1.5.12 As embalagens deverão ser feitas de materiais compatíveis com os explosivos nelas
contidos e ser impermeáveis a eles, de modo que nem uma interação entre os explosivos
e os materiais da embalagem, nem vazamentos, façam com que o explosivo se torne
inseguro para o transporte, ou que mude a divisão de risco ou o grupo de
compatibilidade.
4.1.5.13 Deverá ser evitada a entrada de substâncias explosivas nas reentrâncias de embalagens
metálicas com costura.
4.1.5.14 As embalagens de plástico não deverão ser passíveis de gerar ou de acumular energia
estática suficiente, de modo que uma descarga possa fazer com que as substâncias ou
artigos explosivos embalados possam ser iniciados, entrar em ignição ou funcionar.
4.1.5.15 Artigos explosivos grandes e resistentes, normalmente destinados a uso militar, sem os
seus meios de iniciação, ou com os seus meios de iniciação contendo pelo menos dois
dispositivos de proteção eficazes, podem ser transportados sem embalagem. Quando
esses artigos tiverem cargas propelentes, ou tiverem propulsão própria, os seus sistemas
de ignição deverão ser protegidos contra os estímulos encontrados nas condições
normais de transporte. Um resultado negativo obtido por um artigo não embalado num
ensaio da Série de Ensaios 4 indica que aquele artigo pode ser considerado para
transporte não embalado. Esses artigos não embalados podem ser presos a berços ou
contidos em engradados ou em outros dispositivos para manuseio, armazenagem ou
lançamento adequados, de tal modo que não fiquem soltos nas condições normais de
transporte. Quando esses artigos explosivos grandes forem submetidos, como parte dos
seus testes para verificar sua segurança operacional e adequabilidade, a uma série de
testes que atendam ao disposto neste Código, e esses testes tiverem sido realizados com
êxito, a autoridade competente pode autorizar que esses artigos sejam transportados de
acordo com este Código.
4.1.5.16 Substâncias explosivas não deverão ser acondicionadas
em embalagens internas ou externas em que a diferença entre a pressão interna e a
externa, devida a um efeito térmico ou a outros efeitos, possa provocar uma explosão ou
a ruptura do volume.
4.1.5.17 Sempre que substâncias explosivas soltas, ou a
substância explosiva de um artigo não embalado ou parcialmente embalado puder entrar
em contato com a superfície interna de embalagens metálicas (1A2, 1B2, 4A, 4B e
recipientes metálicos), a embalagem metálica deverá ser dotada de um forro ou de um
revestimento interno.
4.1.5.18 A instrução para embalagens P101 pode ser utilizada
para qualquer explosivo, desde que o volume tenha sido aprovado por uma autoridade
competente, independentemente da embalagem estar ou não de acordo com a instrução
para embalagens indicada na Lista de Produtos perigosos.
4.1.5.19 Produtos perigosos de propriedade das forças armadas do governo, embalados antes de
1° de Janeiro de 1990 de acordo com o disposto no Código IMDG em vigor naquela
211
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
data, podem ser transportados, desde que as embalagens mantenham a sua integridade e
que os produtos sejam declarados como sendo produtos de propriedade do governo,
embaladas antes de 1° de Janeiro de 1990.
212
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.1.7.0 Generalidades
4.1.7.0.1 Todos os recipientes para peróxidos orgânicos deverão ser “fechados de maneira eficaz”.
Quando puder ser desenvolvida uma pressão interna significativa num volume por meio
da emissão de gases, deverá ser instalado um respiro, desde que o gás emitido não cause
perigo, ou então o grau de enchimento deverá ser limitado. Qualquer dispositivo de
respiro deverá ser confeccionado de modo que não vaze líquido quando o volume estiver
numa posição vertical, e deverá ser capaz de impedir a entrada de impurezas. A
embalagem externa, se houver alguma, deverá ser projetada de modo a não interferir
com o funcionamento do dispositivo de respiro.
4.1.7.1 Uso de embalagens
214
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
215
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Deverá ser designado o método para acondicionamento OP8 para este tipo de
peróxido orgânico ou de substância auto-reagente.
4.1.7.2 Utilização de contentores intermediários para granéis
4.1.7.2.1 Os peróxidos orgânicos correntemente classificados, especificamente listados na
instrução para embalagens IBC520, podem ser transportados em IBCs de acordo com
essa instrução para embalagens.
4.1.7.2.2 Outros peróxidos orgânicos e outras substâncias auto-reagentes do tipo F podem ser
transportados em IBCs nas condições estabelecidas pela autoridade competente do país
de origem quando, com base em ensaios apropriados, aquela autoridade competente
estiver convencida de que esse transporte pode ser realizado com segurança. Os ensaios
realizados deverão incluir os necessários para:
.1 provar que o peróxido orgânico (ou a substância auto-reagente) atende aos
princípios para classificação;
.2 provar a compatibilidade de todos os materiais que normalmente estão em contato
com a substância durante o transporte;
.3 determinar, quando aplicável, as temperaturas de controle e de emergência
relacionadas com o transporte do produto no IBC considerado, obtidas a partir da
SADT (Self-Accelerating Decomposition Temperature);
.4 projetar, quando aplicável, dispositivos de alívio de pressão e de emergência; e
.5 determinar se são necessárias quaisquer disposições especiais para o transporte da
substância com segurança.
4.1.7.2.3 Para substâncias auto-reagentes, a temperatura de controle é exigida de acordo com
2.4.2.3.4. Para peróxidos orgânicos, a temperatura de controle é exigida de acordo com
2.5.3.4.1. As disposições relativas à temperatura de controle são fornecidas no Capítulo
7.7.
4.1.7.2.4 As emergências que devem ser levadas em consideração são a decomposição auto-
acelerável e o envolvimento pelo fogo. Para impedir uma ruptura explosiva de IBCs
metálicos ou compostos, com um invólucro metálico completo, os dispositivos de alívio
de emergência deverão ser projetados para permitir a saída de todos os produtos da
decomposição e de todos os vapores emitidos durante a decomposição auto-acelerável,
ou durante um período não inferior a uma hora de envolvimento completo pelo fogo,
calculado pelas equações fornecidas em 4.2.1.13.8.
216
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.1.8.3 Uma lista contendo todos os itens que constituem o conteúdo deverá ser colocada entre a
embalagem secundária e a embalagem externa. Quando as substâncias infectantes a
serem transportadas forem desconhecidas, mas havendo uma suspeita de que atendem
aos critérios para inclusão na Categoria A, as palavras “substância infectante com
suspeita de pertencer à Categoria A” deverão ser lançadas entre parênteses após o Nome
Apropriado para Embarque no documento colocado dentro da embalagem externa.
4.1.8.4 Antes que uma embalagem vazia seja devolvida ao expedidor, ou enviada para qualquer
outro lugar, ela deverá ser desinfetada ou esterilizada para eliminar qualquer risco, e
qualquer marca indicando que ela conteve uma substância infectante deverá ser retirada
ou apagada.
4.1.8.5 Desde que seja mantido um nível de desempenho equivalente, são permitidas as
seguintes alterações nos recipientes primários colocados dentro de uma embalagem
intermediária, sem que seja necessário submeter o volume completo a novos ensaios.
.1 Podem ser utilizados recipientes primários de tamanho equivalente ou menor do
que os recipientes primários que foram submetidos a ensaios, desde que:
(a) os recipientes primários tenham um projeto semelhante ao dos
recipientes primários que foram submetidos a ensaios (como a forma: redondo,
retangular, etc.)
(b) o material de que são confeccionados os recipientes primários (vidro,
plástico, metal, etc.) ofereça uma resistência a impactos e às forças decorrentes de
um empilhamento igual ou maior do que a do recipiente primário originalmente
submetido a ensaios;
(c) os recipientes primários tenham aberturas iguais ou menores e o dispositivo
de fechamento tenha um projeto semelhante (como tampa roscada, tampa de atrito,
etc.);
(d) seja utilizado um material de acolchoamento adicional, suficiente para
preencher os espaços vazios e impedir movimentos significativos dos recipientes
primários; e
(e) os recipientes primários estejam orientados dentro da embalagem
intermediária da mesma maneira que no volume que foi testado.
.2 Pode ser utilizado um número menor de recipientes primários submetidos a ensaios,
ou de tipos alternativos de recipientes primários mencionados em .1 acima, desde que
seja acrescentado um material de acolchoamento suficiente para impedir movimentos
significativos dos recipientes primários.
217
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
218
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.1.9.1.7 Antes de cada remessa de qualquer volume, deverão ser atendidas as seguintes
disposições:
.1 Para qualquer volume deverá ser assegurado que tenham sido atendidas todas
as exigências especificadas nas disposições pertinentes deste Código;
.2 Deverá ser assegurado que os dispositivos de içamento que não atendem às
exigências de 6.4.2.2 tenham sido retirados, ou então tornados incapazes de serem
utilizados para içar o volume, de acordo com 6.4.2.3;
.3 Para cada volume para o qual seja exigida a aprovação da autoridade competente,
deverá ser assegurado que tenham sido atendidas todas as exigências especificadas
nos certificados de aprovação;
.4 Todo volume do Tipo B(U), do Tipo B(M) e do Tipo C deverá ser retido até que as
condições de equilíbrio tenham se aproximado o suficiente para demonstrar o
cumprimento das exigências relativas à temperatura e à pressão, a menos que uma
dispensa de cumprir aquelas exigências tenha recebido uma aprovação unilateral;
.5 Para cada volume do Tipo B(U), do Tipo B(M) e do Tipo C, deverá ser assegurado
através de uma inspeção, e/ou de ensaios apropriados, que todos os dispositivos de
fechamento, válvulas e outras aberturas existentes no sistema de contenção, através
das quais o conteúdo radioativo possa escapar, estejam devidamente fechadas e,
quando for adequado, vedadas da maneira em que foram feitas as demonstrações
do cumprimento das exigências contidas em 6.4.8.8 e 6.4.10.3;
.6 Para cada forma especial de material radioativo, deverá ser assegurado que tenham
sido satisfeitas todas as disposições especificadas no certificado de aprovação, bem
como as disposições pertinentes deste Código;
.7 Para volumes contendo material físsil, deverá ser feita a medição especificada em
6.4.11.4(b) e os ensaios para demonstrar o funcionamento do dispositivo de
fechamento de cada volume, como especificado em 6.4.11.7, quando for aplicável;
.8 Para todo material radioativo de baixa dispersão deverá ser assegurado que tenham
sido satisfeitas todas as exigências especificadas no certificado de aprovação e as
disposições pertinentes deste Código.
4.1.9.1.8 O expedidor deverá ter também uma cópia de quaisquer instruções relativas ao
fechamento correto do volume e a qualquer preparativo para a remessa, antes de fazer
qualquer remessa nos termos dos certificados.
4.1.9.1.9 Exceto para remessas transportadas num meio de transporte de uso exclusivo, isto é, no
qual nenhuma outra carga é transportada, o índice de transporte de qualquer volume ou
de qualquer sobreembalagem não deverá ser superior a 10, nem o índice de criticalidade
de qualquer volume ou de qualquer sobreembalagem deverá ser superior a 50.
4.1.9.1.10 Exceto para volumes e sobreembalagens transportadas sob uso exclusivo por via
ferroviária ou rodoviária nas condições especificadas em 7.1.14.7.1, ou sob uso
exclusivo e com medidas especiais por navio, nas condições especificadas em 7.1.14.9, o
nível máximo de radiação em qualquer ponto ou em qualquer superfície externa de um
volume ou de uma sobreembalagem não deverá ser superior a 2 mSv/h.
4.1.9.1.11 O nível máximo de radiação em qualquer ponto ou em qualquer superfície externa de um
volume ou de uma sobreembalagem transportada sob uso exclusivo não deverá ser
superior a 10 mSv/h.
219
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
a
Nas condições especificadas em 4.1.9.2.3, o material LSA-I e SCO-I pode ser
transportado desembalado.
220
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
.1 Uma massa de material físsil diferente da autorizada para aquele tipo de volume;
.2 Qualquer radioisótopo ou material físsil diferente dos autorizados para aquele
tipo de volume; ou
.3 Conteúdo numa forma ou num estado físico, ou numa arrumação
espacial, deferente dos autorizados para aquele tipo de volume;
como especificado nos seus certificados de aprovação, quando for adequado.
221
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 4.2
____________________________________________________________________
Uso de tanques portáteis e de recipientes de gás com múltiplos elementos (MEGCs)
Nota: Para facilitar a consulta, são incluídas as seguintes definições dos tipos de
tanques IMO existentes:
Tanque IMO do tipo I significa um tanque portátil para o transporte de substâncias das
Classes 3 a 9, dotado de dispositivos para alívio de pressão, tendo uma pressão de
trabalho máxima permitida de 1,75 bar ou mais.
Tanque IMO do tipo 2 significa um tanque portátil dotado de dispositivos para alívio de
pressão, tendo uma pressão de trabalho máxima permitida igual ou superior a 1,0 bar,
mas inferior a 1,75 bar, destinado a transportar certos líquidos perigosos de baixo risco e
certos sólidos.
Tanque IMO do tipo 7 significa um tanque portátil isolado termicamente, dotado de itens
de equipamentos de serviço e de equipamento estruturais necessários para o transporte
de gases liquefeitos refrigerados. O tanque portátil deverá ser capaz de ser transportado,
carregado e descarregado sem a necessidade de ser retirado do seu equipamento
222
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
estrutural, e deverá ser capaz de ser içado quando cheio. Ele não deverá ser preso de
maneira permanente a bordo do navio.
4.2.1.1 Esta seção fornece as disposições gerais aplicáveis à utilização de tanques portáteis para
o transporte de substâncias das Classes 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Além dessas disposições
gerais, os tanques portáteis deverão estar de acordo com as disposições relativas ao
projeto, à construção, à inspeção e aos ensaios, detalhadas em 6.7.2. As substâncias
deverão ser transportadas em tanques portáteis que estejam de acordo com a instrução
aplicável relativa a tanques portáteis e com as disposições especiais relativas a tanques
portáteis especificados para cada substância mencionada na Lista de Produtos perigosos.
4.2.1.3 Certas substâncias são quimicamente instáveis. Elas só são aceitas para transporte
quando tiverem sido tomadas as medidas necessárias para impedir a sua decomposição,
transtreinamento ou polimerização perigosas durante o transporte. Para isto, deve-se ter
um cuidado especial para assegurar que os invólucros não contenham quaisquer
substâncias passíveis de provocar essas reações.
4.2.1.5 Os tanques portáteis vazios que não tiverem sido limpos nem desgaseificados deverão
atender às mesmas disposições que os tanques portáteis cheios com a substância
anterior.
223
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.1.8 A menos que o nome da(s) substância(s) que está(ao) sendo transportada(s) apareça na
placa de metal mencionada em 6.7.2.20.2, uma cópia do certificado especificado em
6.7.2.18.1 deverá ser tornada disponível mediante solicitação da autoridade competente,
ou da organização por ela autorizada, e fornecida prontamente pelo expedidor, pelo
destinatário ou pelo seu agente, como for adequado.
4.2.1.9.1 Antes do enchimento, o expedidor deverá assegurar-se de que seja utilizado o tanque
portátil adequado e que esse tanque não seja carregado com substâncias que, em contato
com os materiais do invólucro, das juntas, dos equipamentos de serviço e de qualquer
revestimento de proteção, possa reagir de maneira perigosa com eles para formar
produtos perigosos ou enfraquecer significativamente esses materiais. O expedidor pode
precisar consultar o fabricante da substância, juntamente com a autoridade competente,
para obter uma orientação sobre a compatibilidade da substância com os materiais do
tanque portátil.
4.2.1.9.1.1 Os tanques portáteis não deverão ser cheios além do grau de enchimento máximo
especificado em 4.2.1.9.2 a 4.2.1.9.6. A aplicabilidade de 4.2.1.9.2, 4.2.1.9.3 ou
4.2.1.9.5.1 a substâncias específicas está especificada nas instruções aplicáveis para
tanques portáteis ou nas disposições especiais apresentadas em 4.2.5.2.6 ou 4.2.5.3 e nas
colunas 12, 13 e 14 da Lista de Produtos perigosos.
4.2.1.9.1.2 O grau máximo de enchimento (em %) para utilização em geral, é determinado através
da fórmula:
97
Grau de enchimento =
1 + α (t r − t f )
4.2.1.9.3 O grau máximo de enchimento (em %) para líquidos da Classe 6.1 e da Classe 8, dos
grupos de embalagem I e II, e líquidos com uma pressão de vaporização absoluta
superior a 175 kPa (1,75 bar) a 65°C, ou para líquidos identificados como poluentes
marinhos, é determinado através da fórmula:
224
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
95
Grau de enchimento =
1 + α (t r − t f )
4.2.1.9.4 Nestas fórmulas, α é o coeficiente médio de expansão cúbica do líquido entre a
temperatura média do líquido durante o enchimento (tf) e a maior temperatura média do
líquido durante o transporte (tr) (ambos em °C). Para líquidos transportados nas
condições ambientes, α pode ser calculado através da fórmula:
d15 − d 50
α=
35d 50
4.2.1.9.4.1 A maior temperatura média da carga (tr) deverá ser considerada como sendo 50°C,
exceto que, para viagens em condições climáticas temperadas ou extremas, as
autoridades competentes envolvidas podem concordar com uma temperatura mais baixa,
ou exigir uma temperatura mais elevada, como for adequado.
4.2.1.9.5 O disposto em 4.2.1.9.2 a 4.2.1.9.4.1 não se aplica aos tanques portáteis que contenham
substâncias mantidas durante o transporte a uma temperatura superior a 50°C (como por
meio de um dispositivo de aquecimento). Para tanques portáteis dotados de um
dispositivo de aquecimento, deverá ser utilizado um regulador de temperatura para
assegurar que a qualquer momento durante o transporte o grau de enchimento máximo
não seja superior a 95% do enchimento total.
4.2.1.9.5.1 O grau máximo de enchimento (em %) para sólidos transportados acima do seu ponto de
fusão e para líquidos em temperaturas elevadas deverá ser determinado através da
fórmula:
dr
Grau de enchimento = 95
df
.1 para líquidos que tenham uma viscosidade inferior a 2.680 mm2/s a 20°C ou,
no caso de uma substância aquecida, na temperatura máxima dessa
substância durante o transporte, com um grau de enchimento superior a
20%, mas inferior a 80%, a menos que os invólucros dos tanques
portáteis sejam divididos, por divisórias ou por placas para evitar a
movimentação do líquido, em seções com uma capacidade não superior a
7.500 L;
225
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Para certas substâncias perigosas, pode ser exigido um grau de enchimento menor.
4.2.1.9.7 As aberturas para o encaixe de garfos de içamento existentes nos tanques portáteis
deverão ser fechados quando o tanque estiver cheio. Esta disposição não se aplica aos
tanques portáteis que, de acordo com 6.7.2.17.4, não precisam ser estar providos de
meios de fechamento das aberturas de encaixe.
(reservado)
(reservado)
4.2.1.13.1 Toda substância deverá ter sido submetida a ensaios e um relatório deverá ter sido
submetido à autoridade competente do país de origem para aprovação. Deverá ser
enviada à autoridade competente do país de destino uma notificação a respeito. A
notificação deverá conter as informações pertinentes relativas ao transporte e ao relatório
com os resultados dos ensaios. Os ensaios realizados deverão abranger aqueles
necessários para:
.1 provar a compatibilidade de todos os materiais normalmente em contato com a
substância durante o transporte;
.2 fornecer dados para o projeto de dispositivos de alívio de pressão e de alívio
de emergência, levando em consideração as características de projeto do
tanque portátil.
226
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
227
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(reservado)
4.2.1.15 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de substâncias da Classe 6.2 em
tanques portáteis
(reservado)
4.2.1.16 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de substâncias da Classe 730 em
tanques portáteis
4.2.1.16.1 Os tanques portáteis utilizados para o transporte de material radioativo não deverão ser
utilizados para o transporte de outros produtos.
4.2.1.16.2 O grau de enchimento para tanques portáteis não deverá ser superior a 90% ou,
alternativamente, a qualquer outro valor aprovado pela autoridade competente.
4.2.1.17 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de substâncias da Classe 8 em
tanques portáteis
30
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
228
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.1.17.1 Os dispositivos de alívio de pressão dos tanques portáteis utilizados para o transporte de
substâncias da Classe 8 deverão ser inspecionados a intervalos não superiores a um ano.
4.2.1.18 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de substâncias da Classe 9 em
tanques portáteis
(reservado)
4.2.1.19 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de substâncias sólidas transportadas
a uma temperatura superior ao seu ponto de fusão
4.2.2 Disposições gerais para a utilização de tanques portáteis para o transporte de gases
liquefeitos não refrigerados
4.2.2.1 Esta seção fornece as disposições gerais aplicáveis à utilização de tanques portáteis para
o transporte de gases liquefeitos não refrigerados da Classe 2.
4.2.2.2 Os tanques portáteis deverão atender às disposições relativas ao projeto, à construção, às
inspeções e aos ensaios detalhadas em 6.7.3. Os gases liquefeitos não refrigerados
deverão ser transportados em tanques portáteis que estejam de acordo com a instrução
T50 para tanques portáteis, como mencionado em 4.2.5.2.6, e com quaisquer disposições
especiais para tanques portáteis indicadas para gases liquefeitos não refrigerados na
Lista de Produtos perigosos e mencionadas em 4.2.5.3.
4.2.2.4 Certos gases liquefeitos não refrigerados são quimicamente instáveis. Eles só são aceitos
para transporte quando tiverem sido tomadas as medidas necessárias para impedir a sua
decomposição, transtreinamento ou polimerização perigosas durante o transporte. Para
isto, deve-se ter cuidado para assegurar que os tanques portáteis não contenham
quaisquer gases liquefeitos não refrigerados passíveis de provocar essas reações.
229
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.2.5 A menos que o nome do(s) gás(gases) sendo transportado(s) apareça na placa de metal
mencionada em 6.7.3.16.2, uma cópia do certificado especificado em 6.7.3.14.1 deverá
ser tornada disponível mediante solicitação da autoridade competente e fornecida
prontamente pelo expedidor, pelo destinatário ou pelo seu agente, como for adequado.
4.2.2.6 Os tanques portáteis vazios que não tiverem sido limpos nem desgaseificados deverão
atender às mesmas disposições que os tanques portáteis cheios com o gás liquefeito não
refrigerado anterior.
4.2.2.7 Enchimento
4.2.2.7.1 Antes do enchimento, o expedidor deverá assegurar-se de que o tanque portátil esteja
aprovado para o gás liquefeito não refrigerado a ser transportado e de que não seja
carregado com gases liquefeitos não refrigerados que, em contato com os materiais do
invólucro, das juntas, dos equipamentos de serviço, possam reagir de maneira perigosa
com eles para formar produtos perigosos ou enfraquecer significativamente esses
materiais. Durante o enchimento, a temperatura do gás liquefeito não refrigerado deverá
ficar dentro dos limites da faixa de temperaturas de projeto.
4.2.2.7.2 A massa máxima de gás liquefeito não refrigerado por litro da capacidade do invólucro
(kg/l) não deverá ser superior à densidade do gás liquefeito não refrigerado a 50°C
multiplicada por 0,95. Além disto, a 60°C o invólucro não deverá estar totalmente cheio
de líquido.
4.2.2.7.3 Os tanques portáteis não deverão ser cheios além da sua massa bruta máxima permitida,
nem além da massa de carga máxima permitida especificada para cada gás a ser
transportado.
4.2.2.7.4 Os tanques portáteis não deverão ser cheios ou descarregados enquanto permanecerem a
bordo.
4.2.2.9 As aberturas para o encaixe de garfos de içamento existentes nos tanques portáteis
deverão ser fechados quando o tanque estiver cheio. Esta disposição não se aplica aos
tanques portáteis que, de acordo com 6.7.3.13.4, não precisam ser dotados de um meio
de fechamento de tais aberturas.
230
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.3 Disposições gerais para a utilização de tanques portáteis para o transporte de gases
liquefeitos refrigerados da Classe 2
4.2.3.1 Esta seção fornece as disposições gerais aplicáveis à utilização de tanques portáteis para
o transporte de gases liquefeitos refrigerados.
4.2.3.4 A menos que o nome do(s) gás(gases) sendo transportado(s) apareça na placa de metal
mencionada em 6.7.4.15.2, uma cópia do certificado especificado em 6.7.4.13.1 deverá
ser tornada disponível mediante solicitação da autoridade competente e fornecida
prontamente pelo expedidor, pelo destinatário ou pelo seu agente, como for adequado.
4.2.3.5 Os tanques portáteis vazios que não tiverem sido limpos nem desgaseificados deverão
atender às mesmas disposições que os tanques portáteis cheios com a substância
anterior.
4.2.3.6 Enchimento
4.2.3.6.1 Antes do enchimento, o expedidor deverá assegurar-se de que o tanque portátil esteja
aprovado para o gás liquefeito refrigerado a ser transportado e de que não seja carregado
com gases liquefeitos refrigerados que, em contato com os materiais do invólucro, das
juntas, dos equipamentos de serviço, possam reagir de maneira perigosa com eles para
formar produtos perigosos ou enfraquecer significativamente esses materiais. Durante o
enchimento, a temperatura do gás liquefeito refrigerado deverá ficar dentro dos limites
da faixa de temperaturas de projeto.
4.2.3.6.2 Ao estimar o grau de enchimento inicial, deverá ser levado em consideração o tempo de
armazenamento necessário para a viagem pretendida, inclusive quaisquer atrasos que
possam ocorrer. O grau de enchimento inicial do invólucro, exceto como disposto em
4.2.3.6.3 e 4.2.3.6.4, deverá ser tal que se o conteúdo, exceto hélio, tiver a sua
temperatura elevada a um ponto em que a pressão de vaporização seja igual à pressão
máxima de trabalho permitida (MAWP), o volume ocupado pelo líquido não seja
superior a 98%.
4.2.3.6.3 Os invólucros destinados ao transporte de hélio podem ser cheios até a admissão do
dispositivo de alívio de pressão, mas não acima deste ponto.
4.2.3.6.4 Pode ser permitido um grau de enchimento inicial maior, sujeito à aprovação da
autoridade competente, quando a duração do transporte for consideravelmente menor do
que o tempo de armazenagem.
231
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.3.6.5 Os tanques portáteis não deverão ser cheios ou descarregados enquanto permanecerem a
bordo.
4.2.3.7.1 O tempo de espera real deverá ser calculado para cada viagem de acordo com um
procedimento reconhecido pela autoridade competente, com base no seguinte:
4.2.3.7.2 O tempo de espera real deverá ser marcado no próprio tanque portátil, ou numa placa
metálica firmemente presa ao tanque portátil, de acordo com 6.7.4.15.2.
.5 a menos que o tempo de espera real para o gás liquefeito refrigerado que
estiver sendo transportado tenha sido determinado de acordo com 4.2.3.7
e que o tanque portátil esteja marcado de acordo com 6.7.4.15.2: e
4.2.3.9 As aberturas para o encaixe de garfos de içamento deverão estar fechadss quando o
tanque estiver cheio. Esta disposição não se aplica aos tanques portáteis que, de acordo
com 6.7.4.12.4, não precisam ser dotados dos meios de fechamento para tais aberturas.
4.2.4 Disposições gerais para a utilização de recipientes de gás com múltiplos elementos
(MEGCs)
232
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.4.1 Esta seção fornece as disposições gerais aplicáveis à utilização de recipientes de gás com
múltiplos elementos (MEGCs) para o transporte de gases não refrigerados.
4.2.4.3 Durante o transporte, os MEGCs deverão estar protegidos contra danos aos
elementos e aos equipamentos de serviço, decorrentes de impactos laterais e
longitudinais e de tombamento. Se os elementos e os equipamentos de serviço forem
construídos de modo a resistir a impactos e a tombamento, eles não precisam ser
protegidos desta maneira. Exemplos dessa proteção são fornecidos em 6.7.5.10.4.
4.2.4.5 Enchimento
4.2.4.5.1 Antes do enchimento, o MEGC deverá ser inspecionado para verificar se está autorizado
para o gás a ser transportado e se foram atendidas as disposições aplicáveis deste
Código.
4.2.4.5.2 Os elementos dos MEGCs deverão ser cheios de acordo com as pressões de trabalho,
com as razões de enchimento e com as disposições relativas ao enchimento especificadas
na instrução para embalagens P200 para o gás específico que estiver sendo carregado em
cada elemento. Em nenhum caso um MEGC, ou um grupo de elementos, deverá ser
cheio como uma só unidade com uma pressão superior à menor pressão de trabalho de
qualquer elemento específico.
4.2.4.5.3 Os MEGCs não deverão ser cheios acima da massa bruta máxima permitida para eles.
4.2.4.5.5 A(s) abertura(s) para enchimento deverá(ão) ser fechada(s) por tampas ou bujões. Após
o enchimento, deverá ser verificado pelo expedidor se os dispositivos de fechamento
continuam à prova de vazamento.
233
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.4.7 Os MEGCs vazios que não tiverem sido limpos e esgotados deverão atender às mesmas
exigências que os MEGCs carregados com a substância anterior.
4.2.5.1 Generalidades
4.2.5.1.1 Esta seção contém as instruções para tanques portáteis e as disposições especiais
aplicáveis a produtos perigosos cujo transporte em tanques portáteis está autorizado.
Toda instrução para tanques portáteis é identificada por uma designação alfa-numérica
(T1 a T75). A Lista de Produtos perigosos indica, no Capítulo 3.2, a instrução para
tanques portáteis que deverá ser usada para cada substância cujo transporte num tanque
portátil é permitido. Quando não aparecer na Lista de Produtos perigosos qualquer
instrução para tanques portáteis, não é permitido o transporte daquela substância em
tanques portáteis, a menos que seja concedida uma autorização da autoridade
competente, como estabelecido em 6.7.1.3. A Lista de Produtos perigosos designa, no
Capítulo 3.2, as disposições especiais para tanques portáteis para produtos perigosos
específicos. Toda disposição especial para tanques portáteis é identificada por uma
designação alfa-numérica (como TP1). No parágrafo 4.2.5.3 é fornecida uma listagem
das disposições especiais para tanques portáteis.
4.2.5.2.1 As instruções para tanques portáteis aplicam-se a produtos perigosos das Classes 1 a 9.
As instruções para tanques portáteis fornecem informações pertinentes às disposições
relativas a tanques portáteis aplicáveis a substâncias específicas. Essas disposições
deverão ser atendidas, além das disposições gerais apresentadas neste capítulo e no
Capítulo 6.7.
234
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.2.5.2.2 Para substâncias da Classe 1 e das Classes 3 a 9, as instruções para tanques portáteis
indicam a pressão de ensaio mínima aplicável, a espessura mínima dos invólucros (em
termos de aço de referência), as disposições relativas a aberturas no fundo e as
disposições relativas ao alívio de pressão. Em T23, as substâncias auto-reagentes da
Classe 4.1 e os peróxidos orgânicos da Classe 5.2 cujo transporte em tanques portáteis é
permitido estão listados juntamente com as temperaturas de controle e de emergência
aplicáveis.
4.2.5.2.3 Os gases liquefeitos não refrigerados são remetidos à instrução T50 para tanques
portáteis. A T50 fornece as pressões de trabalho máximas permitidas, as disposições
relativas a aberturas no fundo, disposições relativas aos dispositivos de alívio de pressão
e disposições relativas ao grau de enchimento para os gases liquefeitos não refrigerados
cujo transporte em tanques portáteis é permitido.
4.2.5.2.4 Os gases liquefeitos refrigerados são remetidos à instrução T75 para tanques portáteis.
Quando uma determinada instrução para tanques portáteis estiver especificada na Lista
de Produtos perigosos, podem ser utilizados outros tanques portáteis que possuam
pressões de ensaio mais elevadas, espessuras do invólucro maiores e medidas mais
rigorosas com relação a aberturas no fundo e dispositivos de alívio de pressão. As
seguintes diretrizes aplicam-se para determinar os tanques portáteis apropriados que
podem ser utilizados para o transporte de determinadas substâncias:
Instrução para
Tanques
Portáteis Instruções para tanques portáteis também permitidas
Especificada
T1 T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19,
T20, T21, T22
T2 T4, T5, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T3 T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21,
T22
T4 T5, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T5 T10, T14, T19, T20, T22
T6 T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T7 T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T8 T9, T10, T13, T14, T19, T20, T21, T22
T9 T10, T13, T14, T19, T20, T21, T22
T10 T14, T19, T20, T22
T11 T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T12 T14, T16, T18, T19, T20, T22
T13 T14, T19, T20, T21, T22
T14 T19, T20, T22
T15 T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T16 T18, T19, T20, T22
T17 T18, T19, T20, T21, T22
T18 T19, T20, T22
T19 T20, T22
T20 T22
T21 T22
T22 Nenhuma
T23 Nenhuma
T50 Nenhuma
235
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
a
Quando estiver indicada a palavra “Normal”, aplicam-se todas as disposições de
6.7.2.8, exceto de 6.7.2.8.3.
236
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Hidroperóxido de cumila,
em concentrações de até
90% em diluente tipo A
Peróxido de Di-t-butila,
em concentrações de até
32% em diluente tipo A
Hidroperóxido de
isopropilcumila, em
concentrações de até 72%
em diluente tipo A
Hidroperóxido de
p-mentila, em
concentrações de até 72%
em diluente tipo A
Hidroperóxido de
pinamila, em
concentrações de até 56%
em diluente tipo A
3110 PERÓXIDO 4 Ver Ver Ver Ver
ORGÂNICO TIPO F, 6.7.2.4.2 6.7.2.6.3 6.7.2.8.2, 4.2.1.13.13
SÓLIDO 4.2.1.13.6,
Peróxido de dicumila** 4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
3119 PERÓXIDO 4 Ver Ver Ver Ver *** ***
ORGÂNICO TIPO F, 6.7.2.4.2 6.7.2.6.3 6.7.2.8.2, 4.2.1.13.13
LÍQUIDO, 4.2.1.13.6,
TEMPERATURA 4.2.1.13.7,
CONTROLADA 4.2.1.13.8
Perneodecanoato de
t-amila, em concentrações - 10 -5
de até 47% em diluente
tipo A
Peroxiacetato de t-butila,
em concentrações de até + 30°C + 35°C
32% em diluente tipo B
Per-2-etil-hexanoato de
t-butila, em concentrações + 15°C + 20°C
de até 32% em diluente
tipo B
Perpivalato de t-butila, em
concentrações de até 27% + 5°C + 10°C
em diluente tipo B
Per-3,5,5-
trimetilhexanoato de
t-butila, em concentrações + 35°C + 40°C
de até 32% em diluente
tipo B
237
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
238
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
* Desde que tenham sido tomadas medidas para obter uma segurança equivalente à de 65% de
hidroperóxido de t-butila e 35% de água.
** Quantidade máxima por tanque portátil: 2.000 kg
*** Como aprovado pela autoridade competente.
**** Formulação obtida através da destilação de ácido peracético derivado do ácido peracético em
concentração não superior a 41% com água, total de oxigênio ativo (Ácido peracético + H2O2) ≤
9,5%, que satisfaça os critérios estabelecidos em 2.5.3.3.2.6.
239
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
240
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
241
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
242
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
243
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
244
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
a
“Pequeno” significa tanques com um invólucro com um diâmetro de 1,5 metro ou
menos; “Descoberto” significa tanques que tenham um invólucro com um diâmetro
superior a 1,5 metro sem isolamento ou sem proteção contra o sol (ver 6.7.3.2.12);
“Protegido do sol” significa tanques que tenham um invólucro com um diâmetro
superior a 1,5 metro, com proteção contra o sol (ver 6.7.3.2.12); “Isolado” significa
tanques que tenham um invólucro com um diâmetro superior a 1,5 metro, com
isolamento (ver 6.7.3.12); (Ver definição de “Temperatura de referência de projeto” em
6.7.3.1).
**
A palavra “Normal” na coluna referente a alívio de pressão indica que não é exigido
um disco de ruptura, como especificado em 6.7.3.7.3,
245
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
TP3 O grau de enchimento máximo (em %) para sólidos transportados acima dos seus
pontos de fusão e para líquidos com temperatura elevada deverá ser determinado
de acordo com 4.2.1.9.5.
TP4 O grau de enchimento não deverá ser superior a 90% ou, alternativamente, a
qualquer outro valor aprovado pela autoridade competente (ver 4.2.1.16.2).
TP5 Deverá ser obedecido o grau de enchimento estabelecido em 4.2.3.6.
TP6 Para impedir que o tanque se rompa em qualquer circunstância, inclusive por
envolvimento no fogo, ele deverá ser dotado de dispositivos de alívio de pressão
que sejam adequados à capacidade do tanque e à natureza da substância
transportada. O dispositivo deverá ser compatível também com a substância.
TP7 O ar deverá ser eliminado do espaço ocupado pelos vapores, utilizando
nitrogênio, ou por outros meios.
TP8 A pressão de teste para o tanque portátil pode ser reduzida para 1,5 bar quando o
ponto de fulgor da substância transportada for superior a 0 °C.
TP9 Uma substância que se enquadre nesta descrição só deverá ser transportada num
tanque portátil quando for concedida uma aprovação pela autoridade competente.
TP10 É exigido um revestimento de chumbo, com uma espessura não inferior a 5mm,
que deverá ser submetido anualmente a ensaios, ou de outro material adequado
para revestimento aprovado pela autoridade competente.
TP11 (reservado)
TP13 Deverá ser providenciado um aparelho de respiração autônomo quando esta
substância for transportada, a menos que não haja a bordo um aparelho de
respiração autônomo, como exigido pela Regra II-2/19 (II-2/54) da SOLAS. (?)
TP14 (reservado)
TP15 (reservado)
TP16 O tanque deverá ser dotado de um dispositivo especial para impedir uma pressão
muito baixa ou um excesso de pressão nas condições normais de transporte. Esse
dispositivo deverá ser aprovado pela autoridade competente. As disposições
relativas ao alívio de pressão são as indicadas em 6.7.2.8.3 para impedir a
cristalização do produto na válvula de alívio de pressão.
TP17 Para o isolamento térmico do tanque só deverão ser utilizados materiais
inorgânicos não combustíveis
TP18 A temperatura deverá ser mantida entre 18°C e 40°C. Os tanques portáteis
contendo ácido metacrílico solidificado não deverão ser reaquecidos durante o
transporte.
TP19 A espessura calculada do invólucro deverá ser aumentada em 3 mm. A espessura
do invólucro deverá ser verificada por meio de ultra-som, a intervalos
correspondentes à metade do intervalo entre ensaios hidráulicos periódicos.
T20 Esta substância só deverá ser transportada em tanques isolados e sob um cobertor
de nitrogênio.
T21 A espessura do invólucro não deverá ser inferior a 8 mm. Os tanques deverão ser
submetidos a um ensaio hidráulico e inspecionados internamente a intervalos não
superiores a 2,5 anos.
246
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
TP22 Os lubrificantes para uniões e para outros dispositivos deverão ser compatíveis
com o oxigênio.
TP23 Transporte permitido de acordo com condições especiais estabelecidas pelas
autoridades competentes.
TP24 O tanque portátil deverá ser dotado de um dispositivo localizado, nas condições
de enchimento máximo, no espaço do invólucro preenchido pelos vapores, para
impedir um acúmulo excessivo de pressão devido à decomposição lenta da
substância transportada. Esse dispositivo deverá impedir também o vazamento de
uma quantidade inaceitável de líquido em caso de tombamento ou de entrada de
matéria estranha no tanque. Esse dispositivo deverá ser aprovado pela autoridade
competente, ou por uma organização autorizada por ela.
TP25 O trióxido de enxofre com 99,95% de pureza ou mais pode ser transportado em
tanques sem um inibidor, desde que seja mantido a uma temperatura igual ou
superior a 32,5°C.
TP26 Quando a substância for transportada em condições de aquecimento, o
dispositivo de aquecimento deverá estar instalado fora do invólucro. Para UN
3176, esta disposição só se aplica quando a substância reage perigosamente com
a água.
TP27 Um tanque portátil que tenha uma pressão de ensaio mínima de 4 bar pode ser
utilizado, se for demonstrado que uma pressão de ensaio de 4 bar ou menos é
aceitável de acordo com a definição de pressão de ensaio apresentada em 6.7.2.1.
TP28 Um tanque portátil que tenha uma pressão de ensaio mínima de 2,65 bar pode ser
utilizado, se for demonstrado que uma pressão de ensaio de 2,65 bar ou menos é
aceitável de acordo com a definição de pressão de ensaio apresentada em 6.7.2.1.
TP29 Um tanque portátil que tenha uma pressão de ensaio mínima de 1,5 bar pode ser
utilizado, se for demonstrado que uma pressão de ensaio de 1,5 bar ou menos é
aceitável de acordo com a definição de pressão de ensaio apresentada em 6.7.2.1.
TP30 Esta substância deverá ser transportada em tanques isolados.
TP31 Esta substância deverá ser transportada em tanques no estado sólido.
TP32 Para UN 0331, UN 0332 e UN 3375, podem ser utilizados tanques portáteis,
devendo ser atendidas as seguintes condições:
(a) Para evitar um confinamento desnecessário, todo tanque portátil feito de
metal deverá ser dotado de um dispositivo de alívio de pressão, que pode
ser uma válvula do tipo que fecha novamente sob a ação de uma mola, um
disco de ruptura ou um elemento fusível. A pressão de descarga ou pressão
de ruptura ajustada, como for aplicável, não deverá ser superior a 2,65 bar
para tanques portáteis com uma pressão de ensaio mínima superior a 4 bar.
(b) Seja demonstrada a adequabilidade para o transporte em tanques. Um método
para avaliar essa adequabilidade é o ensaio 8 (d) da Série de Ensaios 8 (ver
“Manual de Ensaios e Critérios” das Nações Unidas, Parte I, Sub-seção
18.7).
(c) Não deverá ser permitido que as substâncias permaneçam no tanque portátil
por qualquer período que possa fazer com que se transformem em pasta.
Deverão ser tomadas medidas para evitar acúmulo e endurecimento das
substâncias no tanque (ex.: limpeza, etc.)
247
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
TP33 A instrução para tanque portátil especificada para esta substância aplica-se a
sólidos em grãos ou em pó e a sólidos que são carregados e descarregados a uma
temperatura superior à do seu ponto de fusão, e que sejam resfriados e
transportados sob a forma de uma massa sólida. Para sólidos que são
transportados a uma temperatura superior à do seu ponto de fusão, ver 4.2.1.19.
TP34 Os tanques portáteis não precisam ser submetidos ao ensaio de impacto
mencionado em 6.7.4.14.1 se estiver marcado “NÃO UTILIZAR PARA
TRANSPORTE FERROVIÁRIO” na placa especificada em 6.7.4.15.1, com
letras de pelo menos 10 cm de altura, nos dois lados do invólucro externo.
TP35 A instrução T14 para tanques portáteis pode continuar a ser utilizada até 31 de
Dezembro de 2014.
TP90 Os tanques com aberturas no fundo podem ser utilizados em viagens
internacionais curtas.
T91 Os tanques com aberturas no fundo também podem ser utilizados em viagens
internacionais longas.
4.2.6 Disposições adicionais para a utilização de caminhões-tanque
4.2.6.1 O tanque de um caminhão-tanque deverá estar preso ao veículo durante as operações
normais de enchimento, descarga e transporte. Os tanques do tipo 4 da IMO deverão
estar presos ao chassi quando estiverem sendo transportados a bordo de navios. Os
caminhões-tanque não deverão ser cheios nem descarregados enquanto permanecerem a
bordo. Um caminhão-tanque deverá ser levado para bordo em suas próprias rodas e ser
dotado de dispositivos de amarração permanentes para a sua fixação a bordo do navio.
4.2.6.2 Os caminhões-tanque deverão atender ao disposto no Capítulo 6.8. Os tanques dos tipos
4, 6 e 8 da IMO só podem ser utilizados de acordo com o disposto no Capítulo 6.8 para
viagens internacionais curtas.
248
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 4.3
____________________________________________________________________
Utilização de contêineres para granéis
Nota: Os contêineres para granéis abertos, cobertos com uma lona, não deverão ser
utilizados para o transporte marítimo.
249
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.3.1.9 Antes de ser cheio e oferecido para transporte, todo contêiner para granéis deverá ser
inspecionado e limpo para assegurar que não contenha qualquer resíduo no seu interior
ou na sua parte externa que possa:
- provocar uma reação perigosa com a substância destinada a ser transportada;
- afetar de maneira prejudicial a integridade estrutural do contêiner para granéis;
ou
- afetar a capacidade de retenção de produtos perigosos do contêiner para
granéis.
4.3.1.10 Durante o transporte, nenhum resíduo perigoso deverá ficar aderido às superfícies
externas de um contêiner para granéis.
4.3.1.11 Se houver vários sistemas de fechamento instalados em série, o que estiver localizado
mais perto das produtos perigosos a serem transportadas deverá ser fechado primeiro
antes do enchimento.
4.3.1.12 Os contêineres para granéis vazios que contiverem produtos perigosos deverão ser
tratados da mesma maneira que a estabelecida neste Código para um contêiner para
granéis cheio, a menos que tenham sido tomadas medidas adequadas para anular
qualquer risco.
4.3.1.13 Se os contêineres para granéis forem utilizados para o transporte de produtos a granel
que sejam passíveis de provocar uma explosão de poeira, ou de emitir vapores
inflamáveis (ex: certos resíduos), deverão ser tomadas medidas para eliminar as fontes
de ignição e para impedir que ocorra uma descarga eletrostática perigosa durante o
transporte e durante a carga ou a descarga dos produtos.
4.3.1.14 As substâncias, como resíduos por exemplo, que possam reagir perigosamente umas
com as outras, substâncias de classes diferentes e substâncias não sujeitas a este Código,
que sejam passíveis de reagir perigosamente umas com as outras, não deverão ser
colocadas juntas no mesmo contêiner. As reações perigosas são:
.1 combustão e/ou emissão considerável de calor;
.2 emissão de gases inflamáveis e/ou tóxicos;
.3 treinamento de líquidos corrosivos; ou
.4 treinamento de substâncias instáveis.
4.3.1.15 Antes de um contêiner para granéis ser cheio, ele deverá ser examinado visualmente para
assegurar que esteja estruturalmente em condições de ser utilizado, que suas paredes
internas, seu teto e seu piso estejam livres de protuberâncias ou de danos, e que
quaisquer revestimentos internos ou equipamentos para reter substâncias estejam livres
de cortes, rasgos, ou qualquer dano que possa comprometer a sua capacidade de retenção
de carga. “Em condições de ser utilizado” significa que o contêiner para granéis não
apresenta defeitos importantes nos seus componentes estruturais, como trilhos no teto e
no fundo, trilhos nas extremidades do teto e do fundo, soleira e batente superior da porta,
membros transversais do piso, colunas dos cantos e encaixes dos cantos num contêiner.
Os defeitos importantes abrangem:
.1 deformações, rachaduras ou fraturas nos membros estruturais e de apoio
que afetem a integridade do contêiner;
250
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
4.3.2 Disposições adicionais aplicáveis a produtos das Classes 4.2, 4.3, 5.1, 6.2, 7 e 8 a
granel
251
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
252
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
.9 após cada viagem, o contêiner para granéis fechado deverá ser inspecionado
para verificar a ocorrência de vazamentos ou de derramamentos. Se
algum resíduo de UN 3291 tiver vazado ou tiver sido derramado no
contêiner para granéis fechado, esse contêiner não deverá ser reutilizado
até que tenha sido meticulosamente limpo e, se necessário, desinfetado ou
descontaminado com um agente apropriado. Nenhum outro produto
deverá ser transportado junto com resíduos de UN 3291, a não ser
resíduos médicos ou veterinários. Quaisquer desses outros resíduos
transportados no mesmo contêiner para granéis fechado deverão ser
inspecionados quanto a uma possível contaminação.
4.3.2.5 Material da Classe 731 a granel
Para o transporte de material radioativo desembalado, ver 4.1.9.2.3.
31
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
253
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
PARTE 5
PROCEDIMENTOS DE EXPEDIÇÃO
254
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 5.1
____________________________________________________________________
Disposições Gerais
255
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
pretendida de cada volume não deverá ser prejudicada pela unidade de carga, ou pela
sobreembalagem.
5.1.2.3 Cada volume que leve uma marca de orientação, como estabelecido em 5.2.1.7 deste
Código, e que esteja contido numa sobreembalagem, colocado numa unidade de carga
ou utilizado como uma embalagem interna numa embalagem maior, deverá estar
orientado de acordo com aquelas marcas.
256
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.1.5.1.4 Notificações
É exigido que seja feita uma notificação às autoridades competentes, como se segue:
.1 Antes da primeira remessa de qualquer volume que exija a aprovação da autoridade
competente, o expedidor deverá assegurar-se de que as cópias dos certificados de
cada autoridade competente que tenha relação com o projeto daquele volume
tenham sido submetidas à autoridade competente de cada país através do qual a
expedição deve ser transportada. Não é exigido que o expedidor espere que a
autoridade competente acuse o recebimento da cópia do certificado, nem é exigido
que a autoridade competente acuse o recebimento do certificado.
.2 Para cada um dos seguintes tipos de remessas:
.1 Volumes do Tipo C contendo material radioativo com uma atividade superior
a 3000 A1 ou a 3000A2, como for adequado, ou a 1000 TBq, a que for menor;
.2 Volumes do Tipo B(U) contendo material radioativo com uma atividade
superior a 3000 A1 ou a 3000A2, como for adequado, ou a 1000 TBq, a que
for menor;
.3 Volumes do Tipo B(M);
.4 Remessa de acordo com uma medida especial
o expedidor deverá notificar a autoridade competente de cada país através do qual, ou no qual,
a expedição será transportada. Essa notificação deverá estar nas mãos de cada
autoridade competente antes do início da remessa e, de preferência, com uma
antecedência de pelo menos 7 dias.
257
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.1.5.2.2 O expedidor deverá estar de posse de uma cópia de cada certificado aplicável.
5.1.5.2.3 Para projetos de volumes para os quais não é exigido o certificado de uma autoridade
competente, o expedidor deverá, mediante solicitação, apresentar, para inspeção pela
autoridade competente, uma prova documental de que o projeto do volume está de
acordo com todos os dispositivos aplicáveis.
258
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
a
Área da maior seção transversal da carga que está sendo medida.
35
N.T: Transport Index-TI
36
N.T: Critical Safety Índex - CSI
37
N.T: BAE - Baixa Atividade Específica (Low Specific Activity-LSA); OCS - Objeto Contaminado na Superfície (Suface Contamined Object-SCO)
259
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
260
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 5.2
____________________________________________________________
Marcação e rotulagem de volumes, inclusive de IBCs
38
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
261
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.2.1.5.1 Todo volume deverá ser marcado de forma legível e durável, no lado de fora da
embalagem, com uma identificação do expedidor ou do destinatário, ou de ambos.
5.2.1.5.2 No caso de volumes isentados, não é exigido o número apropriado para embarque.
5.2.1.5.3 Todo volume com uma massa superior a 50 kg deverá ter a sua massa bruta permitida
marcada da forma legível e durável no lado de fora da embalagem.
5.2.1.5.4 Todo volume que seja:
.1 um volume com um projeto do Tipo IP-1, um volume com um projeto do
Tipo IP-2 ou um volume com um projeto do Tipo IP-3 deverá ser
marcado de forma legível e durável no lado de fora da embalagem com
“TIPO IP-1”, “TIPO IP-2” ou “TIPO IP-3”, como for adequado;
.2 um volume com um projeto do Tipo A deverá ser marcado de forma legível e
durável no lado de fora da embalagem com “TIPO A”;
.3 um volume com um projeto do Tipo IP-2, um volume com um projeto do
Tipo IP-3 ou um volume com um projeto do Tipo A deverá ser marcado
de forma legível e durável no lado de fora da embalagem com o código
internacional de registro do veículo (código VRI) do país de origem do
projeto e com o nome do fabricante, ou com outra identificação da
embalagem especificada pela autoridade competente do país de origem
do projeto.
5.2.1.5.5 Todo volume que esteja de acordo com um projeto aprovado pela autoridade competente
com base em 6.4.22.1 a 6.4.22.5 ou 6.4.24.2 a 6.4.24.3 deverá ser marcado de forma
legível e durável do lado de fora da embalagem com:
.1 A marca de identificação atribuída àquele projeto pela autoridade
competente;
.2 Um número de série para identificar de forma exclusiva cada embalagem que
esteja de acordo com aquele projeto;
.3 No caso de um volume com um projeto do Tipo B(U) ou do Tipo B(M), com
“TIPO B(U)” ou “TIPO B(M)”; e
.4 No caso de um volume com um projeto do Tipo C, com “TIPO C”.
262
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.2.1.5.6 Todo volume que estiver de acordo com um projeto de volume do Tipo B(U), do Tipo
B(M) ou do Tipo C deverá ter a parte externa do recipiente mais de fora que for
resistente aos efeitos do fogo e da água marcada de maneira clara por meio de gravação,
de estampagem ou de outro meio que seja resistente aos efeitos do fogo e da água, com o
símbolo em forma de trevo mostrado abaixo.
Símbolo básico de um trevo com proporções baseadas num círculo central com raio X.
O tamanho mínimo permissível de X deverá ser 4 mm.
5.2.1.5.7 Quando houver material BAE-I ou OCS-I contido nos recipientes ou no material
utilizado para envolver o volume, e eles forem transportados como uso exclusive, como
permitido em 4.1.9.2.3, a superfície externa desses recipientes ou desse material
utilizado para envolver o volume deverá levar a marcação “BAE-I RADIOATIVO” ou
“OCS-I RADIOATIVO”, como for adequado.
263
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Símbolo (peixe e árvore): preto sobre um fundo branco ou de uma cor contrastante adequada
5.2.1.7 Exceto como disposto em 5.2.1.7.1:
- embalagens combinadas que tenham embalagens internas contendo produtos
perigosos líquidos;
- embalagens singelas dotadas de suspiros; e
- recipientes criogênicos destinados ao transporte de gases liquefeitos refrigerados,
deverão ser marcados de forma legível, com as setas de orientação do volume que sejam
semelhantes às da ilustração mostrada abaixo, ou que atendam às especificações da ISO
780:1985. As setas de orientação deverão aparecer em dois lados verticais opostos do
volume, com as setas apontando na direção vertical correta. Elas deverão ser
retangulares e ter um tamanho que seja claramente visível, proporcional ao tamanho do
volume. O desenho de uma margem retangular em volta das setas é opcional.
264
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
39
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
265
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.2.2.1.1 Os rótulos que identificam os riscos principais e subsidiários deverão estar de acordo com
os modelos N° 1 a 9 ilustrados em 5.2.2.2.2. O rótulo de risco subsidiário
“EXPLOSIVO” é o modelo n°1.
5.2.2.1.2 Quando artigos ou substâncias estiverem especificamente relacionados na Lista de
Produtos perigosos, deverá ser afixado um rótulo correspondente à classe de risco para o
risco apresentado na coluna 3. Também deverá ser afixado um rótulo de risco subsidiário
para qualquer risco indicado por um número de classe ou de divisão na coluna 4 da Lista
de Produtos perigosos. No entanto, as disposições especiais indicadas na coluna 6
podem exigir também um rótulo de risco subsidiário quando não houver qualquer risco
subsidiário indicado na coluna 4, ou podem dispensar a exigência de um rótulo de risco
subsidiário quando aquele risco estiver indicado na Lista de Produtos perigosos.
5.2.2.1.2.1 Um volume contendo uma substância perigosa, que tenha um baixo grau de perigo, pode
ser dispensado destas exigências relativas à rotulagem. Neste caso, aparece na coluna 6
da Lista de Produtos perigosos um dispositivo especial especificando que para a
substância pertinente não é exigido qualquer rótulo de perigo. Para certas substâncias,
entretanto, o volume deverá ser marcado com o texto adequado, como mostrado no
dispositivo especial, por exemplo:
Substância N° UN Classe Marca exigida nos fardos
Embarque e do Número UN
266
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.2.2.1.3 Exceto como disposto em 5.2.2.1.3.1, se uma substância que se enquadre na definição de
mais de uma classe não estiver listada especificamente pelo nome no Capítulo 3.2 da
Lista de Produtos perigosos, deverão ser utilizadas as disposições do Capítulo 2.0 para
determinar a classe de risco principal dos produtos. Além do rótulo exigido para aquela
classe de risco principal, deverão ser aplicados também rótulos de risco subsidiário,
como especificado na Lista de Produtos perigosos.
5.2.2.1.3.1 Embalagens contendo substâncias da Classe 8 não precisam levar o rótulo de risco
subsidiário, modelo N° 6.1, se a sua toxidade for decorrente apenas do seu efeito
destruidor sobre os tecidos. As substâncias da Classe 4.2 não precisam levar rótulo de
risco subsidiário, modelo N° 4.1.
5.2.2.1.4 Rótulos para gases da Classe 2 com risco(s) subsidiário(s)
8 2.3 8
5.2.2.1.5 Foram estabelecidos três rótulos separados para a Classe 2, um para gases inflamáveis da
Classe 2.1 (vermelho), um para gases não inflamáveis e não tóxicos da Classe 2.2
(verde) e um para gases tóxicos da Classe 2.3 (branco). Quando a Lista de Produtos
perigosos indicar que um gás da Classe 2 possui um único risco subsidiário, ou riscos
subsidiários múltiplos, os rótulos deverão ser utilizados de acordo com a tabela
apresentada em 5.2.2.1.4.
5.2.2.1.6 Exceto como disposto em 5.2.2.2.1.2, todo rótulo deverá:
.1 Estar localizado na mesma superfície do volume, perto do Nome Apropriado
para Embarque, se as dimensões do volume forem adequadas;
.2 Estar localizado na embalagem de modo que não fique coberto ou parcialmente
oculto por qualquer parte da embalagem ou por qualquer coisa presa a ela, ou por
qualquer outro rótulo ou marcação; e
267
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
.3 Quando forem exigidos rótulos de riscos principal e subsidiário, ser exibidos perto
um do outro.
Quando um volume tiver uma forma tão irregular, ou um tamanho tão pequeno, que o rótulo não
possa ser satisfatoriamente afixado, ele deverá ser preso ao volume por meio de uma
etiqueta firmemente afixada, ou por outro meio adequado.
5.2.2.1.7 Contentores intermediários para granéis com uma capacidade superior a 450 l, e
embalagens grandes deverão ser rotulados em dois lados opostos.
5.2.2.1.8 Os rótulos deverão ser afixados suma superfície que tenha uma cor contrastante.
5.2.2.1.9 Disposições especiais para a rotulagem de substâncias auto-reagentes
Deverá ser empregado um rótulo de risco subsidiário “EXPLOSIVO” (N° 1) para substâncias auto-
reagentes do tipo B, a menos que a autoridade competente tenha permitido que esse
rótulo seja dispensado para uma embalagem específica porque os dados do teste
provaram que a substância auto-reagente naquela embalagem não apresenta um
comportamento explosivo.
5.2.2.1.10 Disposições especiais para a rotulagem de peróxidos orgânicos
Deverá ser afixado o rótulo da Classe 5.2 (modelo N° 5.2) a volumes contendo peróxidos orgânicos
classificados como sendo dos tipos B, C, D, E ou F. Esse rótulo indica também que o
produto pode ser inflamável e, assim, não é exigido o rótulo de risco subsidiário de
“LÍQUIDO INFLAMÁVEL” (modelo 3). Além disto, deverão ser empregados os
seguintes rótulos de risco subsidiário:
.1 Um rótulo de risco subsidiário “EXPLOSIVO” (Modelo n° 1) para peróxidos
orgânicos do tipo B, a menos que a autoridade competente tenha permitido que
esse rótulo seja dispensado para um volume específico , porque os dados do teste
provaram que o peróxido orgânico naquela embalagem não apresenta um
comportamento explosivo.
.2 É exigido um rótulo de risco subsidiário “CORROSIVO” (modelo N° 8) quando
forem atendidos os critérios para o grupo de embalagens I ou II da Classe 8.
268
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Toda sobreembalagem contendo material radioativo deverá levar pelo menos dois
rótulos em lados opostos no seu lado de fora. Além disto, todo volume, sobreembalagem
e contêiner de carga contendo material físsil, exceto material físsil isento com base no
disposto em 6.4.11.2, deverá levar rótulos que estejam de acordo com o modelo N° 7E.
Quando for aplicável, esses rótulos deverão ser afixados ao lado dos rótulos de material
radioativo. Os rótulos não deverão cobrir a marcação especificada neste capítulo.
Quaisquer rótulos que não tenham relação com o conteúdo deverão ser retirados ou
cobertos.
5.2.2.1.12.2 Todo rótulo que esteja de acordo com os modelos N° 7A, 7B e 7C deverá ser
preenchido com as seguintes informações:
.1 Conteúdo:
.1 Exceto para material BAE-I, o(s) nome(s) do(s) “radionuclide(s)”, como
obtido(s) na tabela apresentada em 2.7.2.2.1, utilizando os símbolos nela
estabelecidos. Para misturas de “radionuclides”, os “nuclides” que possuem
mais restrições devem ser relacionados até onde o espaço existente na linha
permitir. O grupo de BAE ou de OCS deverá ser indicado após o(s) nome(s)
do(s) “radionuclide(s)”. Com esta finalidade, deverão ser utilizados os termos
“BAE-II”, BAE-III”, “OCS-I” e “OCS-II”.
.2 Para material BAE-I, o termo “BAE-I” é tudo que é necessário. O nome do
“radionuclide” não é necessário.
.2 Atividade: A atividade máxima do conteúdo radioativo durante o transporte,
expressa em unidades de béqueres (Bq) com o símbolo do prefixo SI adequado
(ver 1.2.2.1). Para material físsil, pode ser utilizada a massa do material físsil em
unidades de gramas (g), ou em múltiplos de grama, em lugar da atividade.
.3 Para sobreembalagens e contêineres de carga, as inscrições relativas ao “conteúdo”
e à “atividade” feitas no rótulo deverão conter as informações exigidas em
5.2.2.1.12.2.1 e em 5.2.2.1.12.2.2, respectivamente, totalizando juntas todo o
conteúdo da sobreembalagem ou do contêiner de carga, sendo que nos rótulos de
sobreembalagens ou de contêineres de carga contendo cargas mistas de volumes
contendo “radionuclides” diferentes, essas inscrições deverão ser “Ver
Documentos de Transporte”.
.4 Índice de transporte: O número obtido de acordo com 5.1.5.3.1 e 5.1.5.3.2 (Não é
exigida qualquer inscrição relativa ao índice de transporte para a categoria
BRANCA-I).
5.2.2.1.12.3 Todo rótulo que estiver de acordo com o modelo N° 7 deverá ser preenchido com o
índice de segurança da criticalidade (ISC41), como informado no certificado de
aprovação para medidas especiais ou no certificado de aprovação para o projeto do
volume, emitido pela autoridade competente.
5.2.2.1.12.4 Para sobreembalagens e contêineres de carga, os índices de segurança da
criticalidade (ISC42) indicados no rótulo deverão conter as informações exigidas em
5.2.2.1.12.3, totalizando juntas o conteúdo físsil da sobreembalagem ou do contêiner de
carga.
41
N.T: Critical Safety Índex - CSI
42
idem
269
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
270
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.2.2.2.1.5 Nos rótulos que não sejam aqueles para material da Classe 743, a inserção de qualquer
texto (exceto o número da classe ou da divisão) no espaço abaixo do símbolo deverá
ficar restrita a informações que indiquem a natureza do risco e as precauções a serem
tomadas no manuseio.
5.2.2.2.1.6 Em todos os rótulos os símbolos, o texto e os números deverão ser apresentados em
preto, exceto para:
.1 o rótulo da Classe 8, nos qual o texto (se houver algum) e o número da classe
deverão aparecer na cor branca;
.2 rótulos com o fundo inteiramente verde, vermelho ou azul, que podem ser
apresentados na cor branca;
.3 o rótulo da Classe 5.2, no qual o símbolo pode ser apresentado na cor branca; e
.4 os rótulos da Classe 2.1 exibidos em cilindros e em cápsulas de gás para gases
liquefeitos de petróleo, que podem ser apresentados na cor de fundo do recipiente,
se houver um contraste adequado.
5.2.2.2.1.7 O método de afixar o(s) rótulo(s), ou de aplicar reprodução(ões) de rótulo(s) em
volumes contendo produtos perigosos deverá ser tal que o(s) rótulo(s) ou a(s) sua(s)
reproduções(ões) ainda possa(m) ser identificado(s) em volumes que tenham resistido a
pelo menos três meses de imersão no mar. Ao considerar os métodos de rotulagem
adequados, deverão ser levados em consideração a durabilidade dos materiais de
embalagem utilizados e a superfície do volume.
43
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
271
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(N° 1)
Divisões 1.1, 1.2 e 1.3
Fundo: laranja. Figuras: preto. Os números deverão ter cerca de 30 mm de altura e cerca de 5 mm de
espessura (para um rótulo medindo 100 mm × 100 mm). Número ‘1’ no canto de baixo.
** Local para indicação da divisão – a ser deixado em branco se o risco subsidiário for explosivo.
* Local para indicação do grupo de compatibilidade - a ser deixado em branco se o risco subsidiário for
explosivo.
272
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Classe 2 – Gases
273
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Classe 4
274
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Classe 5
(N° 5.2(b))
Classe 5.2
Peróxidos orgânicos
Símbolo (chama): preto ou branco;
Fundo: metade superior vermelho; metade inferior amarelo;
Número ‘5.2’ no canto de baixo.
44
Pode ser usado até 1° de Janeiro de 2011
275
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Classe 6
(N° 6.1)
Classe 6.1
Substâncias tóxicas
(N° 6.2)
Classe 6.2
Substâncias infectantes
276
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Colocar uma barra vermelha Colocar duas barras verticais Colocar três barras verticais
após a palavra vermelhas após a palavra vermelhas após a palavra
RADIOATIVO. RADIOATIVO. RADIOATIVO.
Número ‘7’ no canto de baixo. Número ‘7’ no canto de baixo.
(N° 7E)
Material físsil da Classe 7
Fundo: branco.
Texto (obrigatório): preto na metade superior do rótulo: FÍSSIL.
Num retângulo com bordas pretas na metade inferior do rótulo: ÍNDICE DE SEGURANÇA DA
CRITICALIDADE . . .
277
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
278
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
(N° 8) (N° 9)
Símbolo (líquidos, sendo derramados de dois Símbolo (sete listas verticais na metade
recipientes de vidro e atacando uma mão e superior): preto. Fundo: branco
um metal): preto. Número ‘9’ sublinhado no canto de baixo.
Fundo: metade superior branco; metade
inferior preto com uma borda branca.
Número ‘8’ no canto de baixo45
45
Também pode ser usado um rótulo da Classe 8 com uma mão sombreada
279
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 5.3
____________________________________________________________________
46
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
280
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.3.1.1.3 Também deverão ser exibidos cartazes para aqueles riscos subsidiários para os quais é
exigido um rótulo de risco subsidiário de acordo com 5.2.2.1.2. No entanto, as unidades
de transporte de carga que contiverem produtos pertencentes a mais de uma classe não
precisam levar um cartaz de risco subsidiário se o risco representado por aquele cartaz já
estiver indicado por um cartaz de risco principal.
5.3.1.1.4 Exigências relativas à afixação de cartazes
5.3.1.1.4.1 Uma unidade de transporte de carga contendo produtos perigosos, ou resíduos de
produtos perigosos, deverá exibir claramente cartazes, da seguinte maneira:
.1 um contêiner de carga, um semi-reboque ou um tanque portátil: um em cada lado e
um em cada extremidade da unidade;
.2 um vagão ferroviário: pelo menos um em cada lado;
.3 um tanque com vários compartimentos contendo mais de uma substância perigosa,
ou seus resíduos: ao longo de cada lado, no local dos compartimentos pertinentes;
e
.4 qualquer outra unidade de transporte de carga: pelo menos nos dois lados e na
parte de trás da unidade.
5.3.1.1.5 Disposições especiais para a Classe 7 47
5.3.1.1.5.1 Contêineres de carga grandes transportando volumes, exceto volumes isentados, e
tanques, deverão levar quatro cartazes que estejam de acordo com o modelo N° 7D
apresentado na figura. Os cartazes deverão ser afixados na posição vertical em cada
lateral e em cada extremidade do contêiner de carga grande, ou do tanque. Quaisquer
cartazes que não tenham relação com o conteúdo deverão ser retirados. Em vez de usar
tanto cartazes como rótulos, é permitido, como uma alternativa, usar somente rótulos
ampliados, como mostrado nos modelos de rótulo N° 7A, 7B e 7C e, quando for
adequado, no modelo N° 7E, com as dimensões exigidas para o cartaz apresentado na
figura.
5.3.1.1.5.2 Veículos ferroviários e rodoviários transportando volumes, sobreembalagens ou
contêineres de carga rotulados com qualquer dos rótulos mostrados em 5.2.2.2.2 sob a
forma dos modelos N° 7A, 7B, 7C ou 7E, ou transportando expedições em regime de
uso exclusivo, deverão exibir o cartaz mostrado na figura (modelo N° 7D) em cada uma:
.1 das duas laterais externas, no caso de um veículo ferroviário;
.2 das duas laterais externas e na parte externa da traseira, no caso de um veículo
rodoviário.
No caso de um veículo sem laterais, os cartazes podem ser afixados diretamente na unidade de
transporte de carga, desde que fiquem bem visíveis. No caso de tanques ou contêineres
de carga de grandes dimensões, serão suficientes os cartazes afixados nos tanques ou nos
contêineres de carga. No caso de veículos que tenham uma área insuficiente para afixar
cartazes grandes, as dimensões do cartaz estabelecidas na figura podem ser reduzidas
47
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
281
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
para 100 mm. Quaisquer cartazes que não tenham relação com o conteúdo deverão ser
retirados.
5.3.1.2 Especificações para cartazes
5.3.1.2.1 Exceto como disposto em 5.3.1.2.2 para cartazes da Classe 748, um cartaz deverá:
.1 Não ter menos que 250 mm por 250 mm, com uma linha passando a 12,5 mm por
dentro da borda e paralela a ela. Na metade superior do cartaz, a linha deverá ter a
mesma cor que o símbolo e, na metade inferior, deverá ter a mesma cor que o
número no canto de baixo.
.2 Corresponder ao rótulo para a classe de produtos perigosos em questão, no que diz
respeito à cor e ao símbolo; e
.3 Exibir o número da classe ou da divisão (e, para produtos da Classe 1, a letra
correspondente ao grupo de compatibilidade) dos produtos perigosos em questão,
da maneira estabelecida em 5.2.2.2 para o rótulo correspondente, em dígitos com
pelo menos 25 mm de altura.
48
N.T: A Resolução 13/88 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser consultada para o caso
de transporte de produtos da classe 7.
282
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.3.1.2.2 Para a Classe 7, o cartaz deverá ter uma dimensão total de 250 mm por 250 mm (exceto
como permitido pelo disposto em 5.3.1.1.5.2), com uma linha preta correndo 5 mm por
dentro da borda, e paralelamente a ela e, em outros aspectos, deverá ser como mostrado
na figura abaixo. Quando forem utilizadas dimensões diferentes, deverão ser mantidas as
proporções relativas. O número “7” não deverá ter menos que 25 mm de altura. A cor
do fundo, na metade superior do cartaz, deverá ser amarela e, na metade inferior, branca.
A cor do trevo e do texto deverá ser preta. A utilização da palavra “RADIOATIVO” na
metade inferior é opcional, para permitir a utilização deste cartaz para exibir o Número
das Nações Unidas adequado para a expedição.
Cartaz para material radioativo da Classe 7
←⎯ DIMENSÃO MÍNIMA ⎯→
250 mm
(N° 7D)
Fundo: metade superior amarelo com uma borda branca, metade inferior branco.
A metade inferior deverá mostrar a palavra RADIOATIVO ou, alternativamente, quando for exigido (ver 5.3.2.1),
283
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
284
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
* * localização do Número UN
285
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.3.2.2.2 Além da marca de temperatura elevada, a temperatura máxima que se espera que a
substância atinja durante o transporte deverá ser marcada de forma durável nos dois
lados do tanque portátil ou do invólucro isolante, imediatamente adjacente à marca de
temperatura elevada, em caracteres com pelo menos 100 mm de altura.
5.3.2.3 Marca de poluente marinho
As unidades de transporte de carga contendo poluentes marinhos deverão exibir claramente a marca
de poluente marinho nos locais indicados em 5.3.1.1.4.1, mesmo se a unidade de
transporte de carga contiver volumes para os quais não seja exigido que levem a marca
de poluente marinho. A marca deverá estar de acordo com as especificações
apresentadas em 5.2.1.6.3, e deverão ter as dimensões mínimas de 250 mm × 250 mm.
5.3.2.4 Quantidades limitadas
As unidades de transporte de carga contendo produtos perigosos apenas em quantidades limitadas
não precisam levar cartazes, nem ser marcadas de acordo com 5.3.2.0 e 5.3.2.1. Deverão,
entretanto, estar adequadamente marcadas no lado de fora, com as marcas
“QUANTIDADES LIMITADAS” ou “QTD LTD”, com pelo menos 65 mm de altura,
nos locais indicados em 5.3.1.1.4.1.
5.3.2.5 Unidades fumigadas
.1 Não é exigida a marcação do nome apropriado para embarque (UNIDADE
FUMIGADA), nem do Número UN em unidades fumigadas. No entanto, se uma
unidade fumigada estiver carregada com produtos perigosos, ela deverá ser
marcada com qualquer marca exigida pelo disposto em 5.3.2.0 a 5.3.2.4.
.2 Uma unidade fumigada deverá ser marcada com um sinal de aviso, como
especificado em .3, afixado num local em que seja facilmente visto pelas pessoas
que estiverem tentando entrar na unidade. A marcação, como exigida por este
parágrafo, deverá permanecer na unidade até que sejam atendidas as seguintes
disposições:
.1 a unidade fumigada tenha sido ventilada para remover concentrações nocivas
de gás fumigante; e
.2 os produtos ou materiais fumigados tenham sido descarregados.
.3 O sinal de aviso de fumigação deverá ser retangular e ter pelo menos 300 mm de
largura e 250 mm de altura, a marcação deverá impressa em preto sobre um fundo
286
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
287
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
288
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Capítulo 5.4
____________________________________________________________________
Documentação
Nota 1: O disposto neste Código não impede a utilização de técnicas de transmissão por
processamento eletrônico de dados (EDP49) e por intercâmbio eletrônico de dados
(EDM) como um auxílio à documentação em papel.
Nota 2: Quando produtos perigosos são oferecidos para transporte, têm que ser preparados
documentos semelhantes aos exigidos para outras categorias de produtos. A forma
desses documentos, as informações a serem introduzidas neles e as obrigações que
impõem podem ser estabelecidas por convenções internacionais que se apliquem a certas
modalidades de transporte e pela legislação nacional.
Nota 3: Uma das principais exigências a serem feitas com relação a um documento de transporte
para produtos perigosos é que ele transmita informações relativas aos riscos oferecidos
pelos produtos. É necessário, portanto, incluir certas informações básicas no documento
para uma expedição de produtos perigosos, a menos que isto seja dispensado ou que
seja exigido em contrário neste Código.
Nota 4: Além do disposto neste capítulo, outras informações podem ser exigidas pela autoridade
competente.
49
electronic data processing
289
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
50
Para formatos padronizados, ver também as recomendações pertinentes do UNECE – Centro das Nações Unidas para a Facilitação do Comércio e
dos Negócios Eletrônicos (UM/CEFACT), em especial a Recomendação N° 1 (Chave para o Leiaute das Nações unidas para Documentos de
Comércio) (ECE/TRADE/137, edição 81.3), Chave para o Leiaute da ONU para Documentos de Comércio - Diretrizes para Aplicações
(ECE/TRADE/270) edição de 2002. Recomendação N° 11 (Aspectos Relativos à Documentação do Transporte Internacional de Produtos perigosos)
(ECE/TRADE/204, edição 96.1 – atualmente sob revisão) e Recomendação N° 22 (Chave para o Leiaute para Instruções padrão para Expedições)
(ECE/TRADE/168, edição de 1989) Consultar também o Resumo das Recomendações para a Facilitação do Comércio, da UN/CEFACT
(ECE/TRADE/346, edição de 2006) e o Catálogo de Dados Relativos ao Comércio, das Nações Unidas (UNTDED) (ECE/TRADE/362, edição de
2005.
290
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.4.1.4.3 Informações que suplementam o Nome Apropriado para Embarque na descrição dos
produtos perigosos
Na descrição dos produtos perigosos, o Nome Apropriado para Embarque (ver 3.1.2) deverá ser
suplementado pelo seguinte:
.1 Nomes técnicos para “n.o.s.” e outras descrições genéricas: Os Nomes
Apropriados para Embarque que são designados para a disposição 274 na Coluna 6
da Lista de Produtos perigosos deverão ser suplementados por seus nomes
técnicos, ou pelos nomes técnicos do seu grupo químico, como estabelecido em
3.1.2.8;
.2 Embalagens, contentores para granéis e tanque vazios e não limpos: Os meios de
contenção vazios (abrangendo embalagens, IBCs, contentores para granéis, tanques
portáteis, caminhões tanque e vagões tanque ferroviários) que contenham resíduos
de produtos perigosos de outras classes que não da Classe 7, deverão ser indicados
como tais, como por exemplo, colocando as palavras “VAZIO E NÃO LIMPO” ou
“CONTÉM RESÍDUOS REMANESCENTES” antes do nome apropriado para
embarque;
.3 Resíduos: Para resíduos de produtos perigosos (exceto resíduos radioativos) que
estiverem sendo transportados para serem descartados, ou para processamento para
serem descartados, o Nome Apropriado para Embarque deverá ser precedido da
palavra “RESÍDUO”, a menos que isto já seja parte do nome apropriado para
embarque;
.4 Substâncias com temperatura elevada: Se a condição de temperatura elevada não
fizer parte do Nome Apropriado para Embarque de uma substância que estiver
sendo transportada, ou oferecida para o transporte”, num estado líquido e numa
temperatura igual ou superior a 100°C, ou num estado sólido e com uma
temperatura igual ou superior a 240°C, (por exemplo, empregando o termo
“FUNDIDO” ou “TEMPERATURA ELEVADA”, a palavra “QUENTE” deverá
preceder imediatamente o Nome Apropriado para Embarque.
.5 Poluentes marinhos: Se os produtos a serem transportados forem poluentes
marinhos, eles deverão ser identificados como “POLUENTE MARINHO” (ver
3.1.2.8) e, para indicações de genérica ou de não especificada de outra maneira
(N.O.S), o nome apropriado para embarque deverá ser suplementado pelo nome
químico reconhecido do poluente marinho (ver 3.1.2.9);
.6 Ponto de fulgor: Se os produtos a serem transportadas tiverem um ponto de fulgor
de 60°C ou menos (em °C em cuba fechada (c.c.)), deverá ser indicado o ponto de
fulgor mínimo. Devido à presença de impurezas, o ponto de fulgor pode ser mais
elevado ou mais baixo que a temperatura de referência indicada na Lista de
Produtos perigosos para aquela substância. Para peróxidos orgânicos da Classe 5.2
que sejam também inflamáveis, o ponto de fulgor não precisa ser declarado.
5.4.1.4.4 Exemplos de descrições de produtos perigosos:
UN 1098 ÁLCOOL ALÍLICO 6.1 (3) i 21°C c.c.)
UN 1098, ÁLCOOL, Classe 6.1, (Classe 3) PG I, (21°C c.c.)
UN 1092, Acroleína, estabilizada, Classe 6.1 (3), PG I, (- 24°C c.c.) POLUENTE MARINHO
291
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
UN 2761, Pesticida organocloro, sólido, tóxico 19%), Classe 6.1, PG II, POLUENTE MARINHO
5.4.1.5 Informações exigidas, além da descrição dos produtos perigosos
Além da descrição dos produtos perigosos, as informações a seguir deverão ser incluídas no
documento de transporte de produtos perigosos, após a descrição dos produtos
perigosos.
5.4.1.5.1 Quantidade total de produtos perigosos
Exceto para embalagens vazias e não limpas, deverão ser incluídos a quantidade total de produtos
perigosos abrangidos pela descrição (por volume ou massa, como for adequado) de cada
produto perigoso que tiver um Nome Apropriado para Embarque diferente, o Número
ONU ou o número indicativo do grupo de embalagens. Para produtos perigosos da
Classe 1, a quantidade deverá ser expressa em termos da massa explosiva líquida. Para
produtos perigosos transportados em embalagens de salvatagem, deverá ser fornecida
uma estimativa da quantidade daqueles produtos. deverá ser indicado também o número
e o tipo de volumes (ex.: tambor, caixa, etc). Os códigos de volumes da ONU só podem
ser usados para suplementar a descrição do tipo de volume (ex.: uma caixa (4G)). Podem
ser utilizadas abreviaturas para especificar a unidade de medida da quantidade total.
5.4.1.5.2 Quantidades limitadas
5.4.1.5.2.1 Quando produtos perigosos forem transportados de acordo com as exceções para
produtos perigosos acondicionados em quantidades limitadas indicadas na Coluna 7a da
Lista de Produtos perigosos e no Capítulo 3.4, deverão ser incluídas as palavras
“quantidade limitada” ou “QTD LTD”.
5.4.1.5.2.2 Quando uma remessa for oferecida de acordo com 3.4.4.1.2, deverá ser incluída a
seguinte declaração no documento de transporte: “Transporte de acordo com o disposto
em 3.4.4.1.2 do Código IMDG”.
5.4.1.5.3 Embalagens de salvatagem
Para produtos perigosos transportados em embalagens de salvatagem, deverão ser incluídas as
palavras “VOLUME DE SALVATAGEM”.
5.4.1.5.4 Substâncias estabilizadas por meio de controle da temperatura
Se a palavra “ESTABILIZADA” fizer parte do Nome Apropriado para Embarque (ver também
3.1.2.6), quando a estabilização for feita por meio de controle da temperatura, as
temperaturas de controle e de emergência (ver 7.7.2) deverão ser indicadas no
documento de transporte, da seguinte maneira:
“Temperatura de controle: . . . °C Temperatura de emergência: . . . °C.
5.4.1.5.5 Substâncias auto-reagentes e peróxidos orgânicos
Para substâncias auto-reagentes da Classe 4.1 e para peróxidos orgânicos que precisem de controle
da temperatura durante o transporte, as temperaturas de controle e de emergência (ver
7.7.2) deverão ser indicadas no documento de transporte de produtos perigosos, da
seguinte maneira:
“Temperatura de controle: . . . °C Temperatura de emergência: . . . °C.
292
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
5.4.1.5.5.1 Quando a autoridade competente tiver permitido que seja dispensado o rótulo de risco
subsidiário “EXPLOSIVO” (modelo N° 1) para um volume específico de certas
substâncias auto-reagentes da Classe 4.1 e de peróxidos orgânicos da Classe 5.2, deverá
ser incluída uma declaração a este respeito.
5.4.1.5.5.2 Quando peróxidos orgânicos e substâncias auto-reagentes forem transportadas em
condições em que seja exigida uma aprovação (para peróxidos orgânicos, ver 2.5.3.2.5,
4.1.7.2.2, 4.2.1.13.1 e 4.2.1.13.3; para substâncias auto-reagentes, ver 2.4.2.3.2.4 e
4.1.7.2.2), deverá ser incluída uma declaração a este respeito no documento de
transporte de produtos perigosos. Uma cópia da aprovação da classificação e das
condições de transporte para peróxidos orgânicos e substâncias auto-reagentes não
relacionados deverá ser anexada ao documento de transporte de produtos perigosos.
5.4.1.5.5.3 Quando for transportada uma amostra de um peróxido orgânico (ver 2.5.3.2.5.1) ou de
uma substância auto-reagente (ver 2.4.2.3.2.4.2), deverá ser incluída uma declaração a
este respeito no documento de transporte de produtos perigosos.
5.1.4.5.6 Substâncias infectantes
O endereço completo do destinatário deverá ser indicado no documento, juntamente com o nome de
uma pessoa responsável e o número do seu telefone.
5.1.4.5.7 Material radioativo
5.1.4.5.7.1 Para cada expedição de material da Classe 7 deverão ser incluídas as seguintes
informações, como for aplicável, na ordem apresentada:
.1 O nome ou o símbolo de cada “radionuclide” ou, para misturas de “radionuclides”,
uma descrição geral apropriada, ou uma lista dos “nuclides” que possuem as
maiores restrições;
.2 Uma descrição da forma física e química do material, ou uma observação indicando
que o material é uma forma especial de material radioativo, ou um material
radioativo de baixa dispersão. Uma descrição química genérica é aceitável para a
forma química;
.3 A atividade máxima do conteúdo radioativo durante o transporte, expressa em
unidades de béqueres (Bq), com o símbolo do prefixo SI adequado (ver 1.2.2.1).
Para material físsil, em lugar da atividade pode ser usada a massa do material físsil
em unidades de gramas (g), ou em múltiplos apropriados de gramas.
.4 A categoria do volume, isto é, I-BRANCA, II-AMARELA, III-AMARELA;
.5 O índice de transporte (somente categorias II-AMARELA e III-AMARELA);
.6 Para expedições contendo material físsil que não as expedições isentadas de acordo
com 6.4.11.2, o índice de segurança da criticalidade;
.7 A marca de identificação do certificado de aprovação de cada autoridade
competente (forma especial de material radioativo, material radioativo de baixa
dispersão, medidas especiais, projeto do volume ou remessa) que for aplicável para
aquela expedição;
.8 Para expedições constituídas de mais de um volume, em cada volume deverão ser
fornecidas as informações contidas em 5.4.1.4.1.1 a .3 e em 5.4.1.5.7.1.1.a .7. Para
293
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
294
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
295
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
51
N.T: electronic data processing
52
N.T: Electronic data interchange
296
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
53
Ver a definição de “contêiner de carga” em 1.2.1.
54
Ver Diretrizes da IMO/ILO/ECE da ONU para o Acondicionamento em Unidades de Transporte de Carga.
297
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
55
N.T: electronic data processing
56
N.T: electronic data interchange
57
A FAL.2/Circ.51/Ver.1 pode ser utilizada com esta finalidade.
298
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
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CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
Você deve especificar o N° ONU, o Nome Apropriado para Embarque, a classe de risco, o grupo de embalagens (quando atribuído), o poluente
marinho e atender às exigências obrigatórias com base nas regras governamentais nacionais e internacionais. Para os efeitos do
Código IMDG, ver 5.4.1.4.
300
CÓDIGO IMDG – PARTES 1 a 5
A assinatura no verso do retângulo 20 deve ser da pessoa como um documento conjunto, deve ter sido
que controla a operação do veículo/contêiner. emitida/recebida uma declaração de produtos
perigosos, assinada pelo embarcador ou pelo
Certifica-se que: fornecedor, de modo a abranger cada
expedição de produtos perigosos
O contêiner/veículo estava limpo, seco e aparentemente acondicionada no contêiner.
em condições de receber os produtos.
Nota: O certificado de acondicionamento no contêiner
Se as expedições contiverem produtos da Classe 1, não é exigido para tanques.
exceto da Divisão 1.4, a estrutura do
contêiner está em condições de uso.
Não foram acondicionados produtos incompatíveis no
contêiner/veículo, a menos que especialmente
autorizado pela Autoridade Competente.
Todos os volumes foram inspecionados externamente
quanto à existência de danos, e só foram
acondicionados volumes em boas condições.
Os tambores foram estivados na posição vertical, a
menos que autorizado em contrário pela
Autoridade Competente.
Todos os volumes foram corretamente acondicionados e
fixados no contêiner/veículo.
Quando materiais forem transportados a granel, a carga
foi uniformemente distribuída no
contêiner/veículo.
Os volumes e o contêiner/veículo foram corretamente
marcados, rotulados e tiveram cartazes
afixados. Quaisquer marcas, rótulos e cartazes
não pertinentes foram retirados.
Quando for utilizado dióxido de carbono (CO2 – gelo
seco) para fins de resfriamento, o veículo ou
contêiner de carga está marcado, ou rotulado,
externamente, num local bem visível, como
por exemplo na extremidade da porta, com as
palavras GÁS CO2 PERIGOSO (GELO
SECO) NO INTERIOR – VENTILAR BEM
ANTES DE ENTRAR.
Quando este Formulário de Produtos perigosos for
utilizado somente como um certificado de
acondicionamento em contêiner/veículo, não
301
r/Expedidor/Remetente o documento de transporte
de páginas do embarcador
do Expedidor da Carga