IMDG 35-10 1a5

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CDIGO INTERNACIONAL DE PRODUTOS PERIGOSOS

ADVERTNCIA

A Resoluo MSC.294(87) adotou emendas ao IMDG Code que constituem a chamada Emenda 35
(IMDG consolidado). Tais emendas sero consideradas aceitas em 1 de julho de 2011, se tiverem
sido preenchidas as condies estabelecidas na SOLAS para aceitao de emendas a cdigos, e
entraro em vigor em 1 de janeiro de 2012.

Cumpre, no entanto, ressaltar que as emendas, em parte ou em seu todo, podem ser aplicadas a
partir de 1 de janeiro de 2011, em base voluntria.

Assim sendo, abaixo parcialmente dada publicidade s partes 1, 2, 3, 4 e 5 da Emenda 35.

A traduo abaixo no deve ser considerada como o Cdigo IMDG, mas sim como uma ajuda para
o seu conhecimento. Muitas tabelas e figuras no foram traduzidas, remetendo-se o leitor ao texto
original da IMO. Aonde foi considerado apropriado procurou-se compatibilizar termos com
aqueles utilizados em Resoluo ANTT, embora s no futuro possa se chegar a uma perfeita
padronizao de termos. Novamente, em caso de dvida, deve o leitor recorrer a uma verso
original.

Deve-se observar que os DIZERES dos rtulos, marcaes, cartazes foram mantidos, em princpio,
na lngua inglesa, embora os significados e descries tenham, tambm em princpio, sido
traduzidos. Isto porque o IMDG voltado para o transporte martimo em viagens internacionais
nos moldes estabelecidos pela SOLAS. Para viagens de cabotagem e para harmonizao intermodal
outras normas so aplicveis e devem ser consultadas.
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1
Captulo 1.1
____________________________________________________________________
Disposies gerais

1.1.0 Nota introdutria
Deve ser observado que existem outros regulamentos modais internacionais e nacionais,
e que esses regulamentos podem reconhecer todas ou parte das disposies deste
Cdigo. Alm disto, as autoridades porturias e outros rgos e organizaes devem
reconhecer o Cdigo e podem utiliz-lo como base para seus regulamentos relativos ao
armazenamento e ao manuseio de carga dentro das reas de carga e descarga.
1.1.1 Aplicao e implementao do Cdigo
1.1.1.1 As disposies contidas neste Cdigo so aplicveis a todos os navios aos quais se
aplica a Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974,
(SOLAS 1974), como emendada, e que estejam transportando produtos perigosos, como
definido na Regra 1 da Parte A do Captulo VII daquela Conveno.
1.1.1.2 As disposies da Regra II-2/19 daquela Conveno se aplicam a navios de passageiros
e a navios de carga construdos em 1 de Julho de 2002 ou depois.
Para:
.1 um navio de passageiros construdo em 1 de Setembro de 1984 ou depois, mas
antes de 1 de Julho de 2002, ou
.2 um navio de carga de arqueao bruta 500 ou mais, construdo em 1 de Setembro
de 1984 ou depois, mas antes de 1 de Julho de 2002, ou
.3 um navio de carga com arqueao bruta menor do que 500, construdo em 1 de
Fevereiro de 1992 ou depois, mas antes de 1 de Julho de 2002,
aplicam-se as exigncias da Regra II-2/54 da SOLAS, 1974, como emendada atravs das
Resolues MSC.1(XLV), MSC.6(48), MSC.13(57), MSC.22(59), MSC.24(60),
MSC.27(61), MSC.31(63) e MSC.57(67) (ver II-2/1.2).
Para navios de carga com arqueao bruta menor do que 500, construdos em 1 de
Setembro de 1984 ou depois, e antes de 1 de Fevereiro de 1992, recomendado que os
Governos Contratantes estendam, na medida do possvel, essa aplicao a esses navios.
1.1.1.3 Todos os navios, independentemente do tipo e do tamanho, transportando substncias,
material ou artigos identificados neste Cdigo como poluentes marinhos esto sujeitos
ao disposto neste Cdigo.
1.1.1.4 Em certas partes deste Cdigo estabelecida uma determinada ao, mas a
responsabilidade por executar aquela ao no atribuda especificamente a qualquer
pessoa determinada. Essa responsabilidade pode variar de acordo com as leis e os
costumes de pases diferentes e com as convenes internacionais nas quais esses pases
entraram. Para os efeitos deste Cdigo, no necessrio fazer essa atribuio de
responsabilidade, mas apenas identificar a ao propriamente dita. Continua sendo
prerrogativa de cada Governo atribuir essa responsabilidade.
1.1.1.5 Embora este Cdigo seja tratado juridicamente como um instrumento obrigatrio com
base no captulo VII da SOLAS 74, como emendada, as seguintes disposies do Cdigo
continuam sendo recomendatrias:
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2
.1 pargrafos 1.3.1.4 a 1.3.1.7 (Instruo;
.2 captulo 1.4 (disposies relativas segurana) exceto 1.4.1.1 que obrigatrio;
.3 seo 2.1.0 do Captulo 2.1 (Classe 1 explosivos, Notas introdutrias);
.4 seo 2.3.3 do Captulo 2.3 (Determinao do ponto de fulgor);
.5 colunas (15) e (17) da Lista de Produtos perigosos apresentada no Captulo 3.2;
.6 seo 5.4.5 do Captulo 5.4 (formulrio multimodal de produtos perigosos), no que
diz respeito ao layout;
.7 captulo 7.3 (Disposies especiais em caso de um incidente e precaues contra
incndios envolvendo somente produtos perigosos);
.8 seo 7.9.3 (Informaes relativas aos contatos para as principais autoridades
competentes nacionais designadas); e
.9 Apndice B.
1.1.2 Convenes
1.1.2.1 Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974
A parte A do captulo VII da Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida
Humana no Mar, 1974 (SLOAS 1974), como emendada, trata do transporte de produtos
perigosos embalados, e reproduzido na ntegra.

Captulo VII
Transporte de produtos perigosos
Parte A
Transporte de produtos perigosos embalados
Regra 1
Definies
Para os efeitos deste captulo, a menos que seja expressamente disposto em contrrio:
1 Cdigo IMDG significa o Cdigo Martimo Internacional de Produtos Perigosos (IMDG), adotado
pelo Comit de Segurana Martima da Organizao atravs da Resoluo MSC.122(75), como
possa vir a ser emendado pela Organizao, desde que estas emendas sejam adotadas, postas em
vigor e surtam efeito de acordo com o disposto no Artigo VIII da presente Conveno, relativo
aos procedimentos para emendas aplicveis ao Anexo, exceto ao Captulo I.
2 Produtos perigosos significa as substncias, materiais e artigos abrangidos pelo Cdigo IMDG.
3 Embalados significa a forma de acondicionamento estabelecida no Cdigo IMDG.

Regra 2
Aplicao
1 A menos que seja expressamente disposto em contrrio, esta parte se aplica ao transporte de
produtos perigosos embalados em todos os navios aos quais se apliquem estas regras e em navios
de carga com arqueao bruta menor que 500.
2 O disposto nesta parte no se aplica aos suprimentos nem aos equipamentos dos navios.
3 proibido o transporte de produtos perigosos embalados, exceto de acordo com o disposto neste
captulo.
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3
4 Para suplementar o disposto nesta parte, todo Governo Contratante dever baixar, ou fazer com
que sejam baixadas, instrues detalhadas sobre reao de emergncia e primeiros socorros
mdicos relativos aos incidentes envolvendo produtos perigosos embalados, levando em
considerao as diretrizes elaboradas pela Organizao.

Regra 3
Prescries para o transporte de produtos perigosos
O transporte de produtos perigosos embalados dever ser feito de acordo com os dispositivos
pertinentes do Cdigo IMDG.

Regra 4
Documentos
1 Em todos os documentos relativos ao transporte por mar de produtos perigosos embalados, dever
ser utilizado o Nome Apropriado para Embarque dos produtos (no devero ser utilizados
apenas os nomes comerciais) e dever ser fornecida a sua descrio correta de acordo com a
classificao apresentada no Cdigo IMDG.
2 Os documentos para transporte preparados pelo embarcador devero conter, ou ser acompanhados
por, um atestado ou uma declarao assinada de que o material despachado, como apresentado
para o transporte, est adequadamente embalado, marcado, exibindo um rtulo ou uma placa,
como for adequado, e em condies apropriadas para o transporte.
3 A pessoa ou as pessoas responsveis pela embalagem ou pelo embarque de produtos perigosos
numa unidade de transporte de carga devero fornecer um certificado assinado, relativo ao
continer/veculo que constitui a embalagem, declarando que a carga contida na unidade foi
corretamente embalada e protegida e que todas as exigncias aplicveis com relao ao seu
transporte foram atendidas. Este certificado poder ser combinado com o documento
mencionado no pargrafo 2.
4 Quando houver motivos justos para suspeitar que uma unidade de transporte de carga na qual
estejam embalados produtos perigosos no esteja de acordo com as exigncias do pargrafo 2 ou
3, ou quando no existir o certificado relativo a um continer ou a um veculo utilizado como
embalagem, a unidade de transporte de carga no dever ser aceita para o transporte.
5 Todo navio que transporta produtos perigosos embalados dever possuir uma lista especial ou um
manifesto especial informando, de acordo com a classificao apresentada no Cdigo IMDG,
os produtos perigosos existentes a bordo e a sua localizao. Um plano detalhado de
armazenagem, que identifique todos os produtos perigosos existentes a bordo por classes e
apresente a sua localizao a bordo, poder ser utilizado em lugar desta lista especial ou
manifesto especial. Antes da partida do navio dever ser disponibilizada uma cpia de um
destes documentos para a pessoa ou organizao designada pela autoridade do Estado do porto.

Regra 5
Manual de Peao da Carga
A carga, as unidades de carga e as unidades de transporte de carga devero ser embarcadas,
acondicionadas e ficar peadas durante toda a viagem de acordo com o Manual de Peao da
Carga aprovado pela Administrao. O Manual de Peao da Carga dever ser redigido com um
padro pelo menos equivalente s diretrizes pertinentes elaboradas pela Organizao.
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4
Regra 6
Informao de incidentes envolvendo produtos perigosos
1 Quando ocorrer um incidente envolvendo a perda, ou a perda provvel, por queda no mar de
produtos perigosos embalados o comandante, ou outra pessoa encarregada do navio, dever
informar sem demora os pormenores deste incidente e com os maiores detalhes possveis ao
Estado costeiro mais prximo. A informao dever ser redigida com base nos princpios gerais
e nas diretrizes elaboradas pela Organizao.
2 Caso o navio a que se refere o pargrafo 1 seja abandonado, ou caso as informaes enviadas por
aquele navio sejam incompletas ou impossveis de serem obtidas, a companhia, como definida
na Regra IX/1.2, dever, na medida do possvel, assumir as obrigaes impostas ao comandante
por esta regra.

1.1.2.2 Conveno Internacional para a Preveno da Poluio Causada por Navios,
1973/78
1.1.2.2.1 O Anexo III da Conveno Internacional para a Preveno da Poluio Causada por
Navios,1973, como modificada pelo Protocolo de 1978 a ela relativo (MARPOL 73/78)
trata da preveno da poluio por substncias danosas embaladas transportadas pelo mar
e reproduzido de forma completa, conforme revisado pelo Comit de Proteo ao Meio
Ambiente Marinho

ANEXO III
Regras para a preveno da poluio por substncias danosas transportadas por mar
embaladas
Regra 1
Aplicao

1 A menos que expressamente disposto em contrrio, as regras deste Anexo aplicam-se a todos
os navios que transportam substncias danosas embaladas.
.1 Para os efeitos deste Anexo, substncias danosas so aquelas substncias que esto
identificadas como poluentes marinhos no Cdigo Martimo Internacional de Produtos
perigosos (Cdigo IMDG), ou que atendam aos critrios apresentados no Apndice deste
Anexo.
.2 Para os efeitos deste Anexo, embalados definido como as formas de
acondicionamento especificadas para substncias danosas no Cdigo IMDG.
2 proibido o transporte de substncias danosas, exceto quando de acordo com o disposto neste
Anexo.
3 Para suplementar os dispositivos deste Anexo, o Governo de cada Parte da Conveno deve
expedir, ou fazer com que sejam expedidas, exigncias detalhadas sobre embalagem,
marcao, rotulagem, documentao, armazenagem, limitaes de quantidade e excees,
para impedir ou minimizar a poluio do meio ambiente marinho por substncias danosas.
1


1
Consultar o Cdigo IMDG, adotado pela Organizao atravs da Resoluo MSC.122(75), como emendado pelo Comit de Segurana Martima.
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5
4 Para os efeitos deste Anexo, as embalagens vazias que tiverem sido utilizadas anteriormente para
o transporte de substncias danosas devem ser tratadas elas mesmas como substncias
danosas, a menos que tenham sido tomadas precaues adequadas para assegurar que no
contenham qualquer resduo que seja danoso ao meio ambiente marinho.
5 As exigncias deste Anexo no se aplicam s provises nem aos equipamentos do navio.
Regra 2
Embalagem

As embalagens devero ser adequadas para minimizar o risco ao meio ambiente marinho, levando
em considerao o seu contedo especfico.

Regra 3
Marcao e rotulagem

1 As embalagens contendo uma substncia danosa devero ser marcadas de modo duradouro
com o nome tcnico correto (no devero ser utilizados apenas os nomes comerciais) e, alm
disto, devero ser marcadas ou rotuladas de forma duradoura de modo a indicar que a
substncia um poluente marinho. Esta identificao dever ser suplementada sempre que
possvel por qualquer outro meio, como, por exemplo, pela utilizao do nmero pertinente
das Naes Unidas.
2 O mtodo de marcao do nome tcnico correto e de fixao de rtulos nas embalagens
contendo uma substncia danosa dever ser tal que ainda seja possvel identificar esta
informao em embalagens que tenham resistido a pelo menos trs meses de imerso no mar.
Ao considerar a marcao e a rotulagem adequadas, deve ser levada em conta a durabilidade
dos materiais utilizados e da superfcie da embalagem.
3 As embalagens contendo pequenas quantidades de substncias danosas podem ser dispensadas
das exigncias relativas marcao.
2



Regra 4
3

Documentao

1 Em todos os documentos relativos ao transporte de substncias danosas por mar, em que
estas substncias forem mencionadas, dever ser utilizado o nome tcnico correto de cada uma
daquelas substncias (no devero ser utilizados apenas os nomes comerciais) e, alm disto, a
substncia deve ser identificada atravs do acrscimo das palavras POLUENTE
MARINHO.
2 Os documentos de embarque fornecidos pelo embarcador devero conter, ou ser
acompanhados por, um certificado ou declarao assinada, atestando que o carregamento
oferecido para transporte est corretamente embalado e marcado, rotulado ou contendo placas,

2
Consultar as dispensas especficas previstas no Cdigo IMDG adotado atravs da Resoluo MSC.122(75), como emendada.
3
As referncias feitas nesta regra a documentos no impede a utilizao das tcnicas de processamento eletrnico de dados (electronic data
processing - EDP) e de transmisso e intercmbio de dados por via eletrnica (electronic data interchange - EDI) como um auxlio
documentao em papel.
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como for adequado, e em condies de transporte adequadas para minimizar os riscos ao meio
ambiente marinho.
3 Todo navio que estiver transportando substncias danosas dever possuir uma lista ou um
manifesto especial informando quais as substncias danosas existentes a bordo e a sua
localizao. Em lugar desta lista ou manifesto especial poder ser utilizado um plano de
armazenagem detalhado que indique a localizao a bordo das substncias danosas. Cpias
destes documentos devero ser mantidas tambm em terra pelo proprietrio do navio ou
pelo seu representante, at que as substncias nocivas sejam descarregadas. Antes do navio
suspender, uma cpia desses documentos dever estar disponvel para ser consultada pela
pessoa ou organizao designada pela autoridade do Estado do porto.

4 Em qualquer escala da viagem, onde forem realizadas quaisquer operaes de carregamento ou
de descarregamento, mesmo que parciais, antes da partida do navio deve ser disponibilizada
pela pessoa ou organizao designada pela autoridade do Estado do porto uma reviso dos
documentos listando as substncias danosas levadas a bordo, indicando a sua localizao a
bordo ou mostrando um plano de armazenagem detalhado.
5 Quando o navio levar uma lista ou um manifesto especial, ou um plano de armazenagem
detalhado, exigido para o transporte de produtos perigosos pela Conveno Internacional para
a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada, os documentos exigidos por
esta regra podem estar associados aos exigidos para os produtos perigosos. Quando os
documentos estiverem associados, dever ser feita uma clara distino entre os produtos
perigosos e as substncias danosas abrangidas por este Anexo.

Regra 5
Armazenagem
As substncias danosas devero ser corretamente armazenadas e peiadas de modo a minimizar os
riscos ao meio ambiente marinho, sem prejudicar a segurana do navio e das pessoas a bordo.

Regra 6
Limitaes quanto Quantidade
Poder ser preciso proibir, por motivos cientficos e tcnicos bem fundamentados, o transporte de
certas substncias danosas, ou limitada a quantidade daquelas substncias que poder ser
transportada a bordo de qualquer navio. Ao limitar a quantidade, dever ser devidamente
considerado o tamanho, o tipo de construo e os equipamentos do navio, bem como a embalagem e
a natureza inerente das substncias.

Regra 7
Excees
1 Dever ser proibido o lanamento ao mar de substncias danosas transportadas embaladas,
exceto quando isto for necessrio com a finalidade de assegurar a segurana do navio ou de
salvar vidas humanas no mar.
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2 Sujeito ao disposto na presente Conveno, devero ser tomadas medidas adequadas com base
nas propriedades fsicas, qumicas e biolgicas das substncias danosas para estabelecer
medidas para a limpeza dos vazamentos ocorridos para o mar, desde que o cumprimento
destas medidas no prejudique a segurana do navio e das pessoas a bordo.


Regra 8
Controle do Estado do Porto sobre os requisitos operacionais
4

1 Quando um navio estiver num porto ou num terminal ao largo (offshore) de uma outra Parte,
estar sujeito a sofrer inspees realizadas por funcionrios devidamente autorizados por aquela
Parte, com relao aos requisitos operacionais com base neste Anexo, quando houver motivos
claros para acreditar que o comandante ou a tripulao no conhece bem os procedimentos
essenciais de bordo, com relao preveno da poluio por substncias danosas.
2 Nas circunstncias apresentadas no pargrafo 1 desta regra, a Parte dever tomar as medidas
necessrias para assegurar que o navio no suspenda at que a situao tenha sido solucionada
de acordo com as exigncias deste Anexo.
3 Os procedimentos relativos ao controle do Estado do porto, estabelecidos no Artigo 5 da
presente Conveno, devero ser aplicados a esta regra.
4 Nada do disposto nesta regra dever ser interpretado de modo a restringir os direitos e as
obrigaes de uma Parte no sentido de exercer o controle sobre os requisitos operacionais
especificamente estabelecidos na presente Conveno.

4
Consultar os Procedimentos para o controle do Estado do porto adotados pela Organizao atravs da Resoluo A.787(19) e emendados atravs da
A.882(21).
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APNDICE DO ANEXO III
Critrios para a identificao de substncias danosas embaladas

Para os efeitos deste Anexo, as substncias identificadas por qualquer dos critrios a seguir so
substncias danosas *:

Categoria 1: Aguda 1
96 hr LC
50
(para peixes) s 1 mg/l e/ou
48 hr EC
50
(para crustceos) s 1 mg/l e/ou
72 ou 96 hr ErC
50
(para algas e outras plantas aquticas) s 1 mg/l

Categoria: Crnica 2
96 hr LC
50
(para peixes) s 1 mg/l e/ou
48 hr EC
50
(para crustceos) s 1 mg/l e/ou
72 ou 96 hr ErC
50
(para algas e outras plantas aquticas) s 1 mg/l
e a substncia no for rapidamente degradvel e/ou o log K
ow
> 4 (a menos que determinado
experimentalmente BCF < 500).

Categoria: Crnica 2
96 hr LC
50
(para peixes) > 1 a s 10 mg/l e/ou
48 hr EC
50
(para crustceos) > 1 a s 10 mg/l e/ou
72 ou 96 hr ErC
50
(para algas e outras plantas aquticas) > 1 a s 10 mg/l

e a substncia no for rapidamente degradvel e/ou o log K
ow
> 4 (a menos que determinado
experimentalmente BCF < 500), a menos que a toxidade crnica NOECs seja > 1 mg/l.

***


______________________
* Os critrios se baseiam naqueles elaborados pelo Sistema Harmonizado Globalizado de Classificao e Rotulagem de Produtos
Qumicos, das Naes Unidas (GHS), como emendado.
Para definies dos anacronismos ou dos termos utilizados neste apndice, consultar os pargrafos pertinentes do Cdigo IMDG.
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1.1.3 Produtos perigosos cujo transporte proibido
1.1.3.1 A menos que disposto em contrrio por este Cdigo, proibido o transporte do seguinte:
Qualquer substncia ou artigo que, na forma apresentada para transporte, possa explodir, reagir
perigosamente, produzir chamas ou apresentar uma evoluo perigosa de calor ou uma emisso
perigosa de gases ou vapores txicos, corrosivos ou inflamveis, sob as condies normais de
transporte.
No Captulo 3.3, as disposies especiais 340,350,351,352,353 e 900 listam certas substncias cujo
transporte proibido.

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10
Captulo 1.2
____________________________________________________________________

Definies, unidades de medida e abreviaturas

1.2.1 Definies
apresentada a seguir uma lista de definies de aplicao geral, que so utilizadas em
todo este Cdigo. Outras definies de natureza altamente especfica so apresentadas
nos captulos pertinentes.
Para os efeitos deste Cdigo:
Aerossis ou lanadores de aerossol significa recipientes no recarregveis que atendem ao
disposto em 6.2.4, feitos de metal, vidro ou plstico, e contendo um gs comprimido,
liquefeito ou dissolvido, sob presso, com ou sem um lquido, pasta ou p, e dotado de
um dispositivo de liberao que permite que o seu contedo seja lanado sob a forma de
partculas lquidas ou slidas em suspenso num gs, sob a forma de uma espuma, pasta
ou p, ou num estado lquido ou gasoso.
Aprovao
Aprovao multilateral, para o transporte de material da Classe 7, significa a aprovao pela
autoridade competente pertinente do pas de origem do projeto ou remessa, como for
aplicvel, e, tambm, quando a expedio for ser transportada atravs ou no interior de
qualquer outro pas, a aprovao pela autoridade competente daquele pas.
Aprovao unilateral, para o transporte de material da Classe 7, significa uma aprovao de um
projeto para o qual seja exigido que essa aprovao seja dada somente pela autoridade
competente do pas de origem do projeto.
rea definida do convs significa a rea do convs exposto ao tempo de um navio, ou de um
convs para veculos de um navio roll-on/roll-off, que destinada ao armazenamento
de produtos perigosos.
Arranjo alternativo significa uma aprovao concedida pela autoridade competente para um
tanque porttil ou MEGC que tenha sido projetado, construdo ou testado de acordo com
requisitos tcnicos ou mtodos de teste outros que no aqueles especificados neste
Cdigo (veja, por exemplo, 6.7.5.11.1)
Atravs de ou para significa atravs de ou para os pases nos quais uma expedio transportada
mas especificamente exclui paises sobre os quais uma expedio transportada pelo
ar, desde que no haja paradas programadas nesses pases.
Autoridade competente significa qualquer organizao ou autoridade designada, ou reconhecida
de outro modo como tal, para decidir sobre quaisquer questes relativas a este Cdigo.
Barris de madeira significa embalagens feitas de madeira natural, com uma seo transversal
circular, tendo paredes convexas, construdas com aduelas e tampas e equipadas com
aros.
Bombonas significa embalagens de plstico ou de metal, com uma seo transversal retangular
ou poligonal.
Caixas significa embalagens com faces inteirias, retangulares ou poligonais, feitas de metal,
madeira, compensado, madeira reconstituda, papelo, plstico ou outro material
adequado. Pequenos furos, como aqueles destinados a facilitar o manuseio ou a abertura,
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ou a atender s exigncias de classificao, so admitidos, desde que no comprometam
a integridade da embalagem durante o transporte.
Caminho-tanque significa um veculo equipado com um tanque com uma capacidade superior a
450 litros, dotado de dispositivos para alvio da presso.
Capacidade mxima, como empregado em 6.1.4, significa o volume interno mximo de
recipientes ou de embalagens, expresso em litros.
Carga slida a granel significa qualquer material, que no lquido ou gs, que consista num
conjunto de partculas, grnulos ou pedaos maiores de material, de um modo geral de
composio uniforme, que carregado diretamente nos espaos de carga de um navio
sem qualquer forma intermediria de conteno (isto inclui um material carregado numa
chata num navio-transporte de chatas).
Carga unitizada significa que vrias embalagens esto:
.1 colocadas ou empilhadas e presas por meio de correias, por envoltrio corrugado ou
por outros meios apropriados numa prancha de carga, como um palete; ou
.2 colocadas num invlucro externo de proteo, como uma caixa de palete; ou
.3 presas juntas, de maneira permanente, numa lingada.
Clula a combustvel significa um dispositivo eletromecnico que converte a energia qumica de
um combustvel para energia eltrica, calor e produtos de reao.

Chata destinada a ser transportada por navios ou chata significa uma embarcao independente,
sem propulso prpria, especialmente projetada e equipada para ser iada numa
condio de carregada e estivada a bordo de um navio-transporte de chatas grande, ou
numa embarcao alimentadora de chatas.
Cilindros so recipientes de presso transportveis, com uma capacidade de gua no superior a
150 litros.
Compartimento de categoria especial significa um compartimento fechado, acima ou abaixo do
convs, destinado ao transporte de veculos motorizados com combustvel em seus
tanques para a sua prpria propulso, para o qual e do qual esses veculos podem ser
levados e ao qual os passageiros tm acesso.
Continer significa um item do equipamento de transporte, de natureza permanente e,
conseqentemente, suficientemente forte para ser adequado para utilizao repetida.
Especialmente projetado para facilitar o transporte de produtos, por um ou mais modos
de transporte, sem a necessidade de recarregamentos intermedirios. Projetado para ser
fixado e/ou manuseado facilmente, tendo encaixes com esta finalidade, e aprovado de
acordo com a Conveno Internacional para Contineres Seguros (CSC), de 1972, como
emendada. O termo continer no abrange veculos nem embalagens. No entanto, um
continer que transportado sobre um chassi abrangido.
Para contineres para o transporte de material radioativo, um continer pode ser
utilizado como uma embalagem. Um continer pequeno aquele que tem qualquer
dimenso externa total inferior a 1,5 m, ou um volume interno no superior a 3 m
3
.
Qualquer outro continer considerado como sendo um continer grande.
Contentor offshore para granis significa um contentor para granis especialmente projetado
para utilizao repetida para o transporte de produtos perigosos para, de ou entre
instalaes localizadas ao largo. Um contentor offshore para granis projetado e
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construdo de acordo com a MSC/Circ.860 Diretrizes para a aprovao de contentores
movimentados em mar aberto.
Contentores para gs com vrios elementos (MEGCs) so conjuntos multimodais de cilindros,
tubos e feixes de cilindros, que so interligados por uma canalizao de distribuio e
que so montados numa estrutura. O MEGC inclui os equipamentos de servio e os
equipamentos estruturais necessrios para o transporte de gases.
Contentores intermedirios para granis (IBCs) significa embalagens portteis, rgidas ou
flexveis, exceto as especificadas no Captulo 6.1, que:
.1 tm uma capacidade igual ou inferior a:
.1 3,0 m
3
(3.000 litros) para slidos e lquidos dos Grupos de Embalagem II e
III;
.2 1,5 m
3
para slidos e lquidos do Grupo de Embalagem I, quando
acondicionados em IBCs flexveis, de plstico rgido, compostos, de papelo
ou de madeira;
.3 3,0 m
3
para slidos do Grupo de Embalagem I, quando acondicionados em
IBCs metlicos;
.4 3,0 m
3
para material radioativo da Classe 7;
.2 so projetados para movimentao mecnica; e
.3 resistem aos esforos provocados por movimentao e transporte, conforme
comprovado por ensaios.
Contentores para granis so sistemas de acondicionamento (inclusive qualquer forro ou
revestimento) destinado ao transporte de substncias slidas que estejam em contato
direto com o sistema de acondicionamento. Embalagens, contentores intermedirios para
granis (IBCs), embalagens grandes e tanques portteis no esto includos.
Contentores para granis:
- so de natureza permanente e, conseqentemente, suficientemente fortes para
serem adequados para utilizao repetida;
- so especialmente projetados para facilitar o transporte de produtos por um
ou mais meios de transporte, sem necessidade de um recarregamento
intermedirio;
- so dotados de dispositivos que permitem um manuseio fcil; e
- tm uma capacidade no inferior a 1 metro cbico.
So exemplos de contentores de granis os contineres, os contentores offshore para
granis, vages para transporte de minrio (skips), caixas para granis (bulk bins),
contineres para transporte rodovirio e ferrovirio (swap bodies), recipientes
abaulados (trough-shaped containers), compartimentos de carga de veculos.
Contedo radioativo, para o transporte de material da Classe 7, significa o material radioativo,
juntamente com quaisquer slidos, lquidos e gases contaminados ou ativados no interior
da embalagem.
Convs exposto ao tempo significa um convs que est completamente exposto ao tempo, por
cima e pelo menos por dois bordos.
Destinatrio significa qualquer pessoa, organizao ou Governo que esteja habilitado a receber
uma expedio.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
13
Dispositivo alternativo significa uma aprovao concedida pela autoridade competente para um
tanque porttil ou MEGC que tenha sido projetado, construdo ou submetido a ensaios
para verificar se atende s exigncias tcnicas ou a outros mtodos de ensaio que no os
especificados neste Cdigo (ver, por exemplo, 6.7.5.11.1).
Embalagem significa um ou mais recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais
necessrios para que os recipientes desempenhem sua funo de conteno.
Embalagens prova de vazamento de p so embalagens impermeveis a contedos secos,
inclusive material slido fino produzido durante o transporte.
Embalagens combinadas significa um conjunto de embalagens para fins de transporte, consistindo
em uma ou mais embalagens internas acondicionadas em uma embalagem externa de
acordo com 4.1.1.5.
Embalagens compostas significa embalagens que consistem numa embalagem externa e num
recipiente interno, confeccionados de tal modo que formem uma embalagem nica. Uma
vez montadas, da em diante continuam a ser uma unidade integrada que enchida,
armazenada, transportada e esvaziada como tal.
Embalagens grandes significa embalagens que consistem numa embalagem externa que contm
artigos ou embalagens internas e que:
.1 so projetadas para movimentao mecnica; e
.2 excedem 400 kg de massa lquida, ou 450 l de capacidade, mas cujo volume
no excede 3 m
3
.
Embalagem grande refabricada significa uma embalagem grande de metal ou plstico rgido que:
(a) produzida de um tipo ONU a partir de um tipo no-ONU; ou
(b) convertida de um tipo de projeto ONU para outro tipo de projeto ONU.
Embalagens grandes refabricadas so sujeitas s mesmas disposies deste Cdigo que se aplicam
a novas embalagens grandes do mesmo tipo (ver tambm definio de tipo de projeto em
6.6.5.1.2)
Embalagens grandes reutilizadas significa uma embalagem a ser reenchida a qual tenha sido
examinada e encontrada livre de defeitos que afetariam a habilidade de resistir a testes
de desempenho; o termo inclui aquelas que forem reenchidas com o mesmos ou
similares contedos compatveis e so transportadas em cadeias de distribuio
controladas pelo expedidor do produto.
Embalagens intermedirias significa embalagens colocadas entre embalagens internas ou artigos
e uma embalagem externa.
Embalagens internas significa embalagens para as quais exigida uma embalagem externa para
o transporte.
Embalagem externa significa a proteo externa de uma embalagem composta ou combinada,
juntamente com quaisquer materiais absorventes, de acolchoamento e quaisquer outros
componentes necessrios para conter e proteger os recipientes internos ou as embalagens
internas.
Embalagens recondicionadas abrange:
.1 tambores metlicos que:
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
14
.1 so perfeitamente limpos, a ponto de restarem apenas os materiais de
construo originais, com todos os contedos anteriores, toda a corroso
interna e externa, revestimentos externos e rtulos retirados;
.2 so restabelecidas a sua forma e o seu contorno originais , com bordas (se
houver alguma) desempenadas e vedadas e com todas as juntas que no
sejam parte integrante da embalagem substitudas; e
.3 so inspecionados aps a limpeza, mas antes da pintura, com a rejeio de
embalagens com cavidades visveis, com uma reduo significativa da
espessura do material, com fadiga do metal, com roscas ou fechos
danificados ou com outros defeitos significativos.
.2 tambores e bombonas de plstico que:
.1 so perfeitamente limpos, a ponto de restarem apenas os materiais de
construo originais, com todos os contedos anteriores, toda a corroso
interna e externa, revestimentos externos e rtulos retirados;
.2 tm todas as juntas que no sejam parte integrante da embalagem substitudas;
e
.3 so inspecionados aps a limpeza, com a rejeio de embalagens com danos
visveis, tais como rasgos, dobras ou rachaduras, roscas ou fechos
danificados ou com outros defeitos significativos.
Embalagens refabricadas abrangem:
.1 tambores metlicos que:
.1 so produzidos como um tipo ONU a partir de um tipo no-ONU;
.2 so convertidos de um tipo ONU para outro tipo ONU; ou
.3 sofrem a substituio de componentes estruturais que fazem parte integrante
deles (tais como tampas no removveis); ou
.2 tambores de plstico que:
.1 so convertidos de um tipo ONU para outro tipo ONU (como do 1H1 para
1H2); ou
.2 sofrem a substituio de componentes estruturais que fazem parte integrante
deles.
Os tambores refabricados esto sujeitos s mesmas disposies deste Cdigo que se aplicam a um
tambor novo do mesmo tipo.
Embalagens reutilizadas significa embalagens a serem cheias novamente e que foram
examinadas e consideradas livres de defeitos que afetem a capacidade de resistir aos
ensaios de desempenho. O termo inclui aquelas que so cheias novamente com o mesmo
contedo ou com um contedo semelhante e compatvel com o anterior, e so
transportadas dentro de cadeias de distribuio controladas pelo expedidor do produto.
Embalagens de salvatagem so embalagens especiais nas quais so colocadas embalagens de
produtos perigosos danificadas, defeituosas, vazando ou com alguma discrepncia, ou
produtos perigosos que tenham derramado ou vazado, com a finalidade de transporte
para recuperao ou alienao.
Embarcao alimentadora de chatas significa uma embarcao especialmente projetada e
equipada para transportar chatas destinadas a serem transportadas por navios, para ou de
um navio-transporte de chatas.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
15
Embarcador , para os efeitos deste Cdigo, tem o mesmo significado de expedidor.
Empilhado significa que uma embalagem ou continer est estivado diretamente sobre outro.
Engradados so embalagens externas com faces incompletas.
Espao de carga ro-ro significa espaos que normalmente no so subdivididos em nenhuma
direo e que se estendem por um comprimento considervel, ou por todo o
comprimento do navio, no qual produtos (embalados ou a granel, em veculos
ferrovirios ou rodovirios, veculos (inclusive caminhes-tanque ou vages-tanque
ferrovirios), reboques, contineres, paletes, tanques desmontveis ou em unidades de
armazenagem semelhantes ou em outros recipientes) podem ser carregados e
descarregados normalmente numa direo horizontal.
Espao de carga ro-ro aberto significa um espao de carga ro-ro, seja aberto nas duas
extremidades ou aberto numa extremidade e dotado de uma ventilao natural eficaz ao
longo de todo o seu comprimento, atravs de aberturas nas chapas laterais ou no teto,
aprovada pela Administrao.
Espao de carga ro-ro fechado significa um espao de carga ro-ro que nem um espao de carga
ro-ro aberto nem um convs exposto ao tempo.
Expedio significa qualquer volume, ou volumes, ou carregamento de produtos perigosos
apresentados para transporte por um expedidor.
Expedidor significa qualquer pessoa, organizao ou Governo que prepare uma expedio para
transporte.
Fecho significa um dispositivo que fecha uma abertura num recipiente.
Feixes de cilindros so conjuntos de cilindros que so presos uns aos outros, interligados atravs
de uma canalizao de distribuio e transportados como uma unidade. A capacidade
total de gua no dever ser superior a 3.000 litros, exceto que feixes destinados ao
transporte de gases da classe 2.3 devero ficar restritos a uma capacidade de gua de
1.000 litros.
Forro significa um tubo ou um saco separado, introduzido numa embalagem (inclusive em IBCs
e embalagens grandes), mas no fazendo parte integrante dela, inclusive os dispositivos
de fechamento das suas aberturas.
Garantia de conformidade significa um programa sistemtico de medidas, empregado por uma
autoridade competente e destinado a garantir, na prtica, que as disposies deste
Cdigo sejam atendidas.
Garantia de qualidade significa um programa sistemtico de controles e inspees aplicado por
qualquer organizao ou entidade que seja destinada a fornecer uma confiana adequada
de que o padro de segurana estabelecido neste Cdigo atingido na prtica.
GHS significa a terceira edio revista do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e
Rotulagem de Produtos Qumicos, publicado pelas Naes Unidas pelo documento
ST/SG/AC.10/30/Rev.3.
IBCs recondicionados so IBCs metlicos, de plstico rgido ou compostos que, como
conseqncia de um impacto, ou por qualquer outra causa, (por exemplo, corroso,
fragilizao ou qualquer outro sinal de perda de resistncia em comparao com o
modelo tipo) so recuperados de forma a estarem em conformidade com o modelo tipo e
a poderem resistir aos ensaios a que submetido o modelo tipo. Para os efeitos deste
Cdigo, a substituio do recipiente interno rgido de um IBC composto por um
recipiente que esteja de acordo com tipo de projeto original do mesmo fabricante
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
16
considerada um reparo. No entanto, a manuteno de rotina dos IBCs rgidos (ver
definio abaixo) no considerada um reparo. Os corpos dos IBCs de plstico rgidos e
os recipientes internos dos IBCs compostos no podem sofrer reparos. Os IBCs flexveis
no podem sofrer reparos, a menos que sejam aprovados pela autoridade competente.
IBCs refabricados so IBCs metlicos, de plstico rgido ou compostos que:
.1 so produzidos como um tipo ONU a partir de um tipo no-ONU; ou
.2 so convertidos de um modelo tipo ONU para outro modelo tipo ONU.
Os IBCs refabricados esto sujeitos s mesmas disposies deste Cdigo que se aplicam
aos IBCs novos do mesmo tipo (ver tambm a definio de modelo tipo em 6.5.6.1.1).
ndice de segurana da criticalidade (ISC) (Criticality safety ndex-CSI) atribudo a uma
embalagem, sobreembalagem ou continer contendo material fssil, para o transporte de
material da Classe 7, significa um nmero que utilizado para proporcionar um controle
sobre o acmulo de embalagens, sobreembalagens ou contineres contendo material
fssil.
ndice de transporte (IT) (Transport ndex-TI) atribudo a uma embalagem, sobreembalagem ou
continer, ou a um BAE-I
5
(LSA-I)
6
ou OCS-I
7
(SCO-I)
8
desembalado, para o transporte
de material da Classe 7, significa um nmero que utilizado para proporcionar o
controle da exposio radiao.
Lquidos so produtos perigosos que a 50C possuem uma presso de vaporizao no superior a
300 kPa (3 bar), que no so completamente gasosos a 20C e a uma presso de 101,3
kPa, e que possuem um ponto de fuso, ou um ponto de fuso inicial, igual ou inferior a
20C a uma presso de 101.3 kPa. Uma substncia viscosa para a qual no se possa
determinar um ponto de fuso especfico dever ser submetida ao ensaio ASTM D 4359-
90, ou ao ensaio para determinar a sua fluidez (ensaio do penetrmetro), prescrito na
seo 2.3.4 do Anexo A do Acordo Europeu relativo ao Transporte Internacional de
Produtos Perigosos por Rodovias (ADR), como emendado.
Manual de teste e critrios significa a quinta edio revista da publicao das Naes Unidas
intitulada Recomendaes sobre o Transporte de Produtos Perigosos, Manual de
Testes e Critrios (ST/SG/AC.10/11/Ver.5)
Manuteno de rotina de IBCs flexveis a realizao rotineira, em IBCs flexveis de plstico ou
de txteis, de trabalhos, tais como:
.1 limpeza; ou
.2 substituio de componentes que no sejam parte integrante dos IBCs, tais como
camisas e dispositivos de fechamento que no sejam partes integrantes dos IBCs
por componentes que atendam especificao original do fabricante;
desde que esses trabalhos no afetem adversamente a funo de conteno do IBC
flexvel, nem alterem o modelo tipo.
Nota: Para IBC rgido, veja Manuteno de rotina de IBCs rgidos
Manuteno de rotina de IBCs rgidos a realizao rotineira, em IBCs metlicos, de plstico
rgido ou compostos, de trabalhos, tais como:
.1 limpeza;

5
BAE - Baixa Atividade Especfica
6
LSA Low Specific Activity
7
OCS - Objeto Contaminado na Superfcie
8
SCO Suface Contamined Object
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
17
.2 retirada e reinstalao, ou substituio, de peas de fechamento do corpo (inclusive
as juntas relacionadas com elas), ou de equipamentos de servio que atendam
especificao original do fabricante, desde que seja verificada a estanqueidade do
IBC; ou
.3 restaurao de equipamentos estruturais que no exeram a conteno direta de
produtos perigosos, nem desempenhem a funo de reteno da presso de
descarga, de modo que estejam de acordo com o modelo tipo (ex.: o reforo de
pernas dos pontos de fixao dos aparelhos de iamento), desde que a funo de
conteno do IBC no seja afetada.
Nota: para IBCs flexveis, veja Manuteno de rotina para IBCs flexveis

Massa lquida mxima, como empregada em 6.1.4, significa a massa lquida mxima do contedo
de uma nica embalagem, ou a massa mxima reunida das embalagens internas com
seus contedos, expressa em quilogramas.
Material animal significa carcaas de animais, partes de corpos de animais ou alimentos de
origem animal.
Material plstico reciclado significa o material recuperado de embalagens industriais usadas que
tenham sido limpas e preparadas para serem tratadas e transformadas em novas
embalagens. As propriedades especficas do material reciclado empregado na produo
de novas embalagens devero ser asseguradas e regularmente documentadas como parte
de um programa de garantia de qualidade reconhecido pela autoridade competente. O
programa de garantia de qualidade dever incluir um registro de pr-seleo apropriada e
a verificao de que todo lote de material plstico reciclado tem a taxa de fluidez, a
densidade e o limite de elasticidade adequados, compatveis com os do projeto tipo
fabricado com aquele material reciclado. Isto inclui necessariamente o conhecimento do
material da embalagem da qual provm o plstico reciclado, bem como dos contedos
anteriores daquelas embalagens, se esses contedos puderem reduzir a qualidade das
novas embalagens produzidas utilizando aquele material. Alm disto, o programa de
garantia de qualidade do fabricante das embalagens dever, de acordo com 6.1.1.3,
incluir a execuo do ensaio mecnico do projeto tipo previsto em 6.1.5 em embalagens
produzidas a partir de cada lote de material plstico reciclado. Nesse ensaio, o
desempenho do empilhamento pode ser verificado atravs de um ensaio de compresso
dinmica apropriado, em vez de um ensaio de carga esttica.
Observao: A ISO 16103:2005 Embalagem Embalagens para transporte de
produtos perigosos Material plstico reciclado fornece uma orientao adicional sobre
os procedimentos a serem seguidos ao aprovar o uso de material plstico reciclado.
Mxima presso normal de trabalho, para o transporte de material da Classe 7, significa a presso
mxima acima da presso atmosfrica no nvel mdio do mar que ocorre no sistema de
conteno num perodo de um ano, nas condies de temperatura e radiao solar
correspondentes s condies ambientais, na ausncia de suspiros, de resfriamento
externo por meio de um sistema auxiliar ou de controles operacionais durante o
transporte.
Meio de transporte significa:
.1 para transporte por rodovia ou por ferrovia: qualquer veculo,
.2 para transporte por gua: qualquer navio, ou qualquer espao de carga ou qualquer
rea determinada do convs de um navio,
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
18
.3 para transporte pelo ar; qualquer aeronave.
Motor a clula a combustvel significa um dispositivo usado para fazer funcionar equipamento e
que consiste de uma clula combustvel e seu combustvel de alimentao, seja integrado
com ou separado da clula combustvel, e inclui todas os acessrios necessrios para
preencherem sua funo.
Movimentao transfronteiria de resduos significa qualquer remessa de resduos, de uma rea
sob a jurisdio nacional de um pas para, ou atravs de, uma rea sob a jurisdio
nacional de um outro pas, ou para, ou atravs de, uma rea que no esteja sob a
jurisdio nacional de qualquer pas, desde que pelo menos dois pases estejam
envolvidos na movimentao.
Navio celular significa um navio no qual os contineres so estivados abaixo do convs em
espaos especialmente projetados para proporcionar um acondicionamento permanente
do continer durante o transporte martimo. Os contineres estivados no convs desse
navio so especialmente empilhados e presos em encaixes.
Navio ro-ro (navio roll-on/roll-off) significa um navio que possui um ou mais conveses,
fechados ou abertos, normalmente no subdivididos em qualquer direo e de um modo
geral correndo ao longo de todo o comprimento do navio, transportando produtos que
normalmente so carregados e descarregados numa direo horizontal.
Navio-transporte de chatas significa um navio especialmente projetado e equipado para
transportar chatas destinadas a serem transportadas por navios.
Nvel de radiao, para o transporte de material da Classe 7, significa a razo da dose
correspondente expressa em milisieverts por hora.
rgo de inspeo significa um rgo de inspeo e de teste independente, aprovado pela
autoridade competente.
Projeto para o transporte de material da Classe 7, significa a descrio de formas especiais de
embalagem de um material radioativo e de um material radioativo pouco dispersvel, que
permita que aquele item seja perfeitamente identificado. A descrio pode conter
especificaes, desenhos de engenharia, relatrios demonstrando o atendimento a
exigncias regulamentares e outra documentao pertinente.
Ponto de fulgor significa a temperatura mais baixa de um lquido na qual seus vapores formam
com o ar uma mistura inflamvel.
Presso estabilizada significa a presso do contedo de um recipiente de presso em equilbrio
trmico e difusivo.
Presso de teste significa a presso exigida empregada durante um teste de presso para a
qualificao ou requalificao (para tanques portteis, ver 6.7.2.1).
Presso de trabalho significa a presso estabilizada de um gs comprimido na temperatura de
referncia de 15C, num recipiente totalmente de presso.
Razo de enchimento significa a razo entre a massa de gs e a massa de gua a 15C que
encheria completamente um recipiente de presso instalado e pronto para o uso.
Reagente gua significa uma substncia que, em contato com a gua, emite gases inflamveis.
Recipientes significa os vasos de conteno destinados a receber e conter substncias ou artigos,
inclusive quaisquer meios de fechamento.
.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
19
Recipientes criognicos so recipientes transportveis, isolados termicamente, para gases
liquefeitos refrigerados, com uma capacidade de gua no superior a 1.000 litros.
Recipiente criognico aberto significa um recipiente transportvel termicamente isolado para
gases liquefeitos mantidos presso atmosfrica por meio de contnua ventilao do gs
liquefeito refrigerado.
Recipientes internos significa recipientes que requerem uma embalagem externa para
desempenhar a sua funo de conteno.
Recipientes de presso um termo coletivo que abrange cilindros, tubos, tambores de presso,
recipientes criognicos fechados, sistemas de armazenamento de metal hidreto, e feixes
de cilindros.
Remessa significa o movimento especfico de uma expedio, da origem at o destino.
Resduos significa substncias, solues, misturas ou artigos contendo, ou contaminados por, um
ou mais componentes que estejam sujeitos s disposies deste Cdigo e para os quais
no esteja prevista qualquer utilizao direta, mas que so transportado para alijamento,
incinerao, ou outros mtodos de disposio.
Sacos significa embalagens flexveis feitas de papel, pelcula de plstico, txteis, material tecido
ou outros materiais adequados.
Sistema de armazenamento metal hidreto significa um nico e completo sistema de
armazenamento, incluindo um receptculo, metal hidreto, dispositivo de alvio de
presso, vlvula de fechamento, equipamento de servio e componentes internos usados
para o tratamento de hidrognio somente.
Sistema de confinamento, para o transporte de material da Classe 7, significa o conjunto de
material fssil e dos componentes da embalagem especificados pelo projetista e
aprovados pela autoridade competente como destinados a preservar a segurana da
criticalidade.
Sistema de conteno, para o transporte de material da Classe 7, significa o conjunto de
componentes da embalagem especificados pelo projetista como destinados a reter o
material radioativo durante o transporte.
Sobreembalagem significa um invlucro utilizado por um nico expedidor para conter um ou
mais volumes, formando uma unidade, para a convenincia de manuseio e de estiva
durante o transporte. So exemplos de sobreembalagens, vrias embalagens:
.1 colocadas ou empilhadas numa prancha de carga, como um palete, presas por
correias, por envoltrio corrugado ou elstico, ou por outros meios apropriados; ou
.2 colocadas numa embalagem de proteo externa, como uma caixa ou um
engradado.
Slidos significa produtos perigosos, no gasosos, que no se enquadram na definio de lquidos
contida neste captulo.
Substncia com temperatura elevada significa uma substncia que transportada, ou apresentada
para transporte:
- no estado lquido a uma temperatura igual ou superior a 100C;
- no estado lquido, com um ponto de fulgor acima de 60C, que
intencionalmente aquecida a uma temperatura superior ao seu ponto de
fulgor; ou
- no estado slido a uma temperatura igual ou superior a 240 C.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
20
Tambores significa embalagens cilndricas com extremidades planas ou convexas, feitas de
metal, papelo, plstico, compensado ou outros materiais adequados. Esta definio
inclui, tambm, embalagens com outros formatos, tais como embalagens com gargalo
afunilado ou embalagens em forma de balde. Barris de madeira e bombonas no se
incluem nesta definio.
Tambores de presso significa recipientes de presso transportveis soldados, com uma
capacidade de gua superior a 150 litros, mas no superior a 1.000 litros (ex.: recipientes
cilndricos dotados de aros corredios e esferas correndo em sapatas).
Tanque significa um tanque porttil (inclusive um continer-tanque), um caminho-tanque, um
vago-tanque ou um recipiente para conter slidos, lquidos ou gases liquefeitos, com
uma capacidade no inferior a 450 litros quando utilizado para o transporte de gases
como definido em 2.2.1.1
Tanque tipo 4 da IMO significa um caminho-tanque para o transporte de produtos perigosos das
Classes de 3 a 9 e inclui um semi-reboque com um tanque permanentemente fixado, ou
um tanque preso a um chassi, com pelo menos quatro travas de toro que levem em
conta as normas da ISO, (isto , a Norma Internacional 1161:1984 da ISO).
Tanque tipo 6 da IMO significa um caminho-tanque para o transporte de gases liquefeitos no
refrigerados da Classe 2 e inclui um semi-reboque com um tanque permanentemente
fixado, ou um tanque preso a um chassi, que seja dotado de itens de equipamentos de
servio e de equipamentos estruturais necessrios para o transporte de gases.
Tanque tipo 8 da IMO significa um caminho-tanque para o transporte de gases liquefeitos
refrigerados da Classe 2, e inclui um semi-reboque com um tanque isolado termicamente
permanentemente fixado, dotado de itens de equipamentos de servio e de
equipamentos estruturais necessrios para o transporte de gases liquefeitos refrigerados.
Temperatura de controle significa a temperatura mxima em que certas substncias (como
perxidos orgnicos, substncias que reagem isoladamente e substncias semelhantes)
podem ser transportadas com segurana durante um perodo de tempo prolongado.
Temperatura crtica a temperatura acima da qual a substncia no pode existir no estado
lquido.
Temperatura de decomposio auto-acelerada (SADI) significa a temperatura mais baixa na qual
pode ocorrer uma decomposio auto-acelerada de uma substncia na embalagem
utilizada no transporte. A temperatura de decomposio auto-acelerada dever ser
determinada de acordo com a ltima verso do Manual de Ensaios e Critrios das
Naes Unidas.
Temperatura de emergncia significa uma temperatura na qual devero ser realizados
procedimentos de emergncia.
Transportador significa qualquer pessoa, organizao ou Governo que esteja efetuando o
transporte de produtos perigosos por qualquer modalidade de transporte. O termo inclui
tanto os transportadores comerciais (conhecidos em alguns pases como transportadores
comuns ou contratados) como os de carga prpria (conhecidos em alguns pases como
transportadores privados).
Tubos so recipientes de presso sem costura transportveis, com uma capacidade de gua
superior a 150 litros, mas no superior a 3.000 litros.
Unidade aberta de transporte de carga significa uma unidade que no seja uma unidade fechada
de transporte de carga.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
21
Unidade de transporte de carga significa um tanque de transporte rodovirio ou veculo de carga,
um tanque de transporte ferrovirio ou vago de carga, um continer multimodal ou um
tanque porttil, ou um MEGC.
Unidade fechada de transporte de carga, com a exceo da Classe 1, significa uma unidade de
transporte de carga a qual encerra totalmente o seu contedo em estruturas permanentes
com superfcies completas e rgidas. As unidades de transporte de carga com laterais ou
com a parte superior feita de tecido no so consideradas unidades fechadas de
transporte de carga. Para uma definio de unidade de transporte de carga da Classe 1
ver 7.1.7.1.1.
Uso exclusivo, para o transporte de material da Classe 7, significa o uso, por um nico expedidor,
de um meio de transporte ou de um grande continer, com relao ao qual todo o
carregamento e todo o descarregamento iniciais, intermedirios e finais so realizados de
acordo com as ordens do expedidor ou do destinatrio.
Veculo significa um veculo rodovirio (inclusive um veculo articulado, isto , um conjunto de
trator e semi-reboque) ou um vago ferrovirio. Cada reboque deve ser considerado
como um veculo separado.
Viagem internacional curta significa uma viagem internacional durante a qual o navio no est a
mais de 200 milhas de um porto ou de um local em que os passageiros e a tripulao
poderiam ser postos em segurana. Nem a distncia entre o ltimo porto de escala no
pas em que teve incio a viagem e o porto de destino final, nem a viagem de volta,
dever ultrapassar 600 milhas. O porto de destino final o ltimo porto de escala na
viagem programada no qual o navio comea a sua viagem de volta ao pas em que teve
incio a viagem.
Viagem internacional longa significa uma viagem internacional que no seja uma viagem
internacional curta.
Volume significa o produto completo do trabalho de acondicionamento, consistindo na
embalagem e no seu contedo preparados para o transporte.

1.2.1.1 Exemplos esclarecedores para certos termos definidos
As explicaes e exemplos a seguir destinam-se a ajudar a esclarecer o uso de alguns dos termos
de embalagens definidos neste captulo.
As definies apresentadas neste captulo so compatveis com o uso dos termos definidos ao
longo de todo o Cdigo. No entanto, alguns dos termos definidos so comumente usados
de outras maneiras. Isto especialmente evidente com relao ao termo recipiente
interno, que muitas vezes tem sido usado para descrever as partes internas de um
conjunto de embalagens.
As partes internas de um conjunto de embalagens so sempre designadas embalagens
internas, e no recipientes internos. Uma ampola de gs um exemplo dessa
embalagem interna.
As partes internas de embalagens mltiplas normalmente so designadas recipientes
internos. Por exemplo, a parte interna de uma embalagem mltipla 6HA1 (material
plstico) um desses recipientes internos, uma vez que normalmente no projetada
para desempenhar a funo de conteno sem a sua embalagem externa, no sendo,
portanto, uma embalagem interna.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
22
1.2.2 Unidades de medida
Ver original em ingls.
1.2.3 Lista de abreviaturas
ASTM American Society for Testing and Materials (ASTM International, 100 Barrv Harbor
Drive, P.O.Box C700, West Conshohocken, PA, 19428-2959, United States of America)

CGA Compressed Gas Association (CGA, 4221 Walney Road, 5th Floor, Chantilly VA
20151-2923, United States of America)

CSC International Convention for Safe Containers, 1972, as amended

DSC IMO Sub-Committee on Dangerous Goods, Solid Cargoes and Containers

ECOSOC Economic and Social Council (UN)

EmS The EmS Guide: Emergency Response Procedures for Ships Carrying Dangerous Goods

EN European standard published by the European Committee for Standardization (CEN)
(standard) (CEN 36 rue de Stassart, B-1050 Brussels, Belgium)

FAO Food and Agriculture Organization (FAO, Viale delle Terme di Caracalla 00100 Rome,
Italy)

HNS International Convention on Liability and Compensation for Damage in Connection
Convention with the Transport of Hazardous and Noxious Substances (IMO)

IAEA International Atomic Energy Agency (IAEA, P.O. Box 100 A -1400 Vienna, Austria)

ICAO International Civil Aviation Organization (ICAO, 999 University Street, Montreal,
Quebec H3C 5H7, Canada)

IEC International Electrotechnical Commission (IEC, 3, rue de Varemb P.O. Box 131, CH -
1211 Geneva 20, Switzerland)

ILO International Labour Organization/Office (ILO, 4, route des Morillons, CH-1211 Geneva
22, Switzerland)

IMGS International Medical Guide for Ships

IMO International Maritime Organization (IMO, 4 Albert Embankment, London SE1 7SR,
United Kingdom)

IMDG Code International Maritime Dangerous Goods Code

IMSBC Code International Maritime Solid Bulk Cargoes Code

INF Code International Code for the Safe Carriage of Packaged Irradiated Nuclear Fuel, Plutonium
and High-Level Radioactive Wastes on board Ships

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
23
ISO An international standard published by the International Organization for
Standardization (standard) (ISO 1, ch. de la Voie Creuse, CH-1211 Geneva 20,
Switzerland)

MARPOL International Convention for the Prevention of Pollution from Ships, 1973/78, as
amended

MAWP Maximum allowable working pressure

MEPC Marine Environment Protection Committee (IMO)

MFAG Medical First Aid Guide for Use in Accidents Involving Dangerous Goods

MSC Maritime Safety Committee (IMO)

N.O.S. not otherwise specified

SADT Self-accelerating decomposition temperature

SOLAS 74 International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, as amended

UNECE United Nations Economic Commission for Europe (UNECE, Palais des Nations, 8-14
avenue de la Paix, CH-1211, Geneva 10, Switzerland)

UN Number Four-digit United Nations Number is assigned to dangerous, hazardous and harmful
substances, materials and articles most commonly transported

UNEP United Nations Environment Programme (United Nations Avenue, Gigiri, PO Box
30552, 00100, Nairobi, Kenya)

UNESCO/IOC UN Educational, Scientific and Cultural Organization/Intergovernmental
Oceanographic Commission (UNESCO/IOC 1, rue Miollis, 75732 Paris Cedex 15,
France)

WHO World Health Organization (Avenue Appia 20, 1211 Geneva 27, Switzerland)

WMO World Meteorological Organization (WMO, 7 bis Avenue de la Paix, CP2300, CH-1211,
Geneva 2, Switzerland)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
24
Captulo 1.3
____________________________________________________________________

Instruo
9

1.3.0 Nota introdutria
A boa aplicao de regras relativas ao transporte de produtos perigosos e a consecuo dos
seus objetivos dependem muito da avaliao feita por todas as pessoas envolvidas, dos
riscos envolvidos e de uma plena compreenso das regras. Isto s pode ser conseguido
atravs de programas de instruo inicial e de aperfeioamento adequadamente planejados e
mantidos para todas as pessoas envolvidas no transporte de produtos perigosos. O disposto
nos pargrafos de 1.3.1.4 a 1.3.1.7 continua sendo recomendatrio (ver 1.1.1.5).

1.3.1 Instruo do pessoal de terra
1.3.1.1 O pessoal de terra
10
, empregado no transporte de produtos perigosos destinados a serem
transportadas por mar, devero ser instrudos sobre o contedo das disposies relativas a
produtos perigosos, que seja proporcional s suas responsabilidades. Os empregados
devero ser instrudos de acordo com as disposies de 1.3.1 antes de assumirem
responsabilidades e apenas devero exercer funes, para as quais a necessria instruo no
tiver ainda sido provida, sob a direta superviso de uma pessoa que tenha sido instruda.
Dever ser dada ateno tambm s exigncias relativas instruo especfica sobre a
segurana de produtos perigosos, contidas no captulo 1.4.
As empresas que empregarem pessoas baseadas em terra nessas atividades devero verificar
quem ser formado, de que nveis de instruo elas precisam e os mtodos de treinamento
utilizados para capacit-las a cumprir o disposto no Cdigo IMDG. Essa instruo dever
ser dada, ou verificada, por ocasio do emprego daquelas pessoas numa funo que envolva
o transporte de produtos perigosos. Para as pessoas que ainda no tenham recebido a
instruo necessria, as empresas devero assegurar que elas s desempenhem funes sob a
superviso direta de uma pessoa que tenha sido instruda. A instruo dever ser
suplementada periodicamente por um curso de aperfeioamento, para levar em conta as
alteraes ocorridas nos regulamentos e na prtica. A autoridade competente, ou o rgo
autorizado por ela, pode auditar a empresa para verificar a eficcia do sistema existente
para proporcionar a instruo do seu pessoal de uma maneira compatvel com o papel que
iro desempenhar e com as suas responsabilidades na cadeia de transporte.
1.3.1.2 O pessoal baseado em terra, como aqueles que:
- classifica produtos perigosos e identifica os Nomes apropriados para embarque de
produtos perigosos;
- embala produtos perigosos;
- marca, rotula ou coloca placas em produtos perigosos;
- carrega/descarrega Unidades de Transporte de Carga;
- prepara os documentos de transporte para produtos perigosos;

9
N.T. A expresso training foi traduzida genericamente como instruo, podendo ter, tambm, o sentido de treinamento em determinadas
situaes.
10
Para a formao de oficiais e subalternos responsveis pelo manuseio de carga em navios que transportam substncias perigosas e potencialmente
perigosas na forma slida a granel, ou na forma de embalagens, ver o Cdigo STCW, como emendado.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
25
- oferece produtos perigosos para transporte;
- aceita produtos perigosos para transporte;
- manuseia produtos perigosos no seu transporte;
- elabora os planos de carregamento/estivagem de produtos perigosos;
- carrega/descarrega produtos perigosos em/de navios;
- transporta produtos perigosos;
- exige o cumprimento ou inspeciona para verificar se esto sendo cumpridas as
regras e regulamentos aplicveis; ou
- est envolvido de outro modo no transporte de produtos perigosos como
determinado pela autoridade competente, dever receber o seguinte treinamento:
1.3.1.2.1 Instruo em conhecimentos gerais/familiarizao:
.1 cada pessoa dever ser instruda de modo a estar familiarizada com as disposies
gerais das disposies sobre o transporte de produtos perigosos;
.2 essa instruo dever abranger uma descrio das classes de produtos perigosos;
disposies sobre rotulagem, marcao, colocao de placas, embalagem,
estivagem, segregao e compatibilidade; uma descrio do propsito e do
contedo dos documentos de transporte de produtos perigosos (tais como o
Formulrio Multimodal de Produtos perigosos e o Certificado de Embalagem de
Continer/Veculo); e uma descrio dos documentos de reao a emergncias
disponveis.
1.3.1.2.2 Instruo especfica para a funo: Cada pessoa dever receber uma instruo
detalhada, relativa s disposies especficas referentes ao transporte de produtos
perigosos que sejam aplicveis s funes que aquela pessoa desempenha. Uma lista
indicativa, somente para efeito de orientao, de algumas das funes normalmente
encontradas nas operaes de transporte por mar de produtos perigosos e das exigncias
relativas ao treinamento fornecida no pargrafo 1.3.1.6.
1.3.1.3 Registros de toda instruo recebida de acordo com este captulo devero ser guardados
pelo empregador e tornados disponveis ao empregado ou autoridade competente.
Mediante solicitao. Os registros devero ser mantidos pelo empregador por um
perodo de tempo estabelecido pela autoridade competente.
1.3.1.4 Instruo de segurana: De acordo com o risco de exposio no caso de vazamento e as
funes desempenhadas, cada pessoa dever ser instruda em:

.1 mtodos e procedimentos para preveno de acidentes;

.2 informaes disponveis para resposta em emergncia e como utiliz-las;

.3 perigos apresentados pelas diversas classes de produtos perigosos em geral e como se
prevenir da exposio aos seus riscos, incluindo, se apropriado, a utilizao de equipamentos
de proteo individual; e

.4 procedimentos imediatos a serem seguidos no caso de um vazamento de produtos
perigosos, incluindo qualquer procedimento de resposta em emergncia pelo qual cada
pessoa responsvel e procedimentos de proteo pessoal a serem seguidos:
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
26
1.3.1.5 Necessidades de instruo recomendada para o pessoal de terra envolvido no
transporte de produtos perigosos de acordo com o Cdigo IMDG
A tabela indicativa a seguir tem somente o propsito de fornecer informaes, uma vez
que toda entidade est organizada de maneira diferente e pode ter dentro dela atribuies
e responsabilidades diversas.

Funo Requisitos de Instruo Especficos Os nmeros nesta
coluna referem-se
lista de Cdigos e
Publicaes Correlatas
relacionados em 1.3.1.7
1 Classificar
produtos perigosos
e identificar o
Nome Apropriado
para Embarque
Requisitos relativos classificao, em especial
- a estruturao da descrio das substncias
- as classes de produtos perigosos e os princpios
da sua classificao
- a natureza das substncias e artigos perigosos
transportados (suas propriedades fsicas,
qumicas e toxicolgicas)
- o procedimento para classificar solues e
misturas
- identificao pelo Nome Apropriado para
Embarque
- uso da Lista de Produtos perigosos
.1, .4, .5 e .12
2 Embalar produtos
perigosos
Classes
Requisitos relativos s Embalagens
- tipos de volumes (IBC, embalagens grandes,
tanques e contineres para granis)
- marcao da ONU para embalagens aprovadas
- exigncias relativas segregao
- quantidades limitadas e quantidades isentadas
Marcao e rotulagem
Medidas relativas a primeiros socorros
Procedimentos de reao a emergncia
Procedimentos de manuseio com segurana
.1 e .4
3 Marcar, rotular ou
afixar cartazes em
produtos perigosos
Classes
Exigncias relativas marcao, rotulagem e afixao
de cartazes
- rtulos de risco principal e subsidirio
- poluentes marinhos
- quantidades limitadas e quantidades isentadas
.1
4 Carregar e
descarregar
unidades de
transporte de
carga
11
Documentao
Classes
Marcao, rotulagem e afixao de cartazes
Exigncias relativas estivagem, quando aplicvel
Exigncias relativas segregao
Exigncias relativas peiao da carga (como
contidas nas diretrizes da IMO/ILO/UNECE)
Procedimentos de reao a emergncias
Medidas relativas aos primeiros socorros
Exigncias da Conveno Internacional para
Contineres Seguros (CSC)
Procedimentos de manuseio com segurana
.1, .6, .7 e .8

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
27
Funo Requisitos de Instruo Especficos Os nmeros nesta
coluna referem-se
lista de Cdigos e
Publicaes Correlatas
relacionados em 1.3.1.7
5 Elaborar
documentos de
transporte para
produtos perigosos
Exigncias relativas documentao
- documento de transporte
- certificado de acondicionamento em
continer/veculo
- aprovao das autoridades competentes
- documentao para transporte de resduos
- documentao especial, quando for adequado
.1
6 Oferecer produtos
perigosos para
transporte
Conhecimento profundo do Cdigo IMDG
Exigncias locais nos portos de carregamento e de
descarga
- regulamentos do porto
- regras nacionais de transporte
.1 a .10 e .12
7 Aceitar produtos
perigosos para
transporte
Conhecimento profundo do Cdigo IMDG
Exigncias locais nos portos de carregamento, de
trnsito e de descarga
- regulamentos dos portos, em especial as
limitaes de quantidade
- regras nacionais de transporte
.1 a .12
8 Manusear produtos
perigosos durante o
transporte
Classes e seus riscos
Marcao, rotulagem e afixao de cartazes
Procedimentos de reao a emergncia
Medidas relativas a primeiros socorros
Procedimentos de manuseio com segurana, tais
como
- utilizao de equipamentos
- ferramentas apropriadas
- cargas de trabalho seguras
Exigncias relativas Conveno Internacional para
Contineres Seguros (CSC), exigncias locais nos
portos de carregamento, de trnsito e de descarga
Regulamentos dos portos, em especial as limitaes
de quantidade
Regras nacionais de transporte
.1, .2, .3, .6, .7, .8 e .10
9 Elaborar planos de
carregamento/
estivagem de
produtos perigosos
Documentao
Classes
Exigncias relativas estivagem
Exigncias relativas segregao
Documento de conformidade
Partes pertinentes do Cdigo IMDG, exigncias
locais nos portos de carregamento, de trnsito e de
descarga
Regulamentos dos portos, em especial as limitaes
de quantidade
.1, .10, .11 e .12


11
Definio como constante nas Diretrizes da IMO/ILO/UNECE para o Acondicionamento de Unidades de Transporte de Carga
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
28

Funo Requisitos de Instruo Especficos Os nmeros nesta
coluna referem-se
lista de Cdigos e
Publicaes Correlatas
relacionados em 1.3.1.7
10 Carregar produtos
perigosos em
navios e
descarregar
produtos perigosos
de navios
Classes e seus riscos
Marcao, rotulagem e afixao de cartazes
Procedimentos de reao a emergncia
Medidas relativas a primeiros socorros
Procedimentos de manuseio com segurana, tais como
- utilizao de equipamentos
- ferramentas apropriadas
- cargas de trabalho seguras
Exigncias relativas peiao da carga
Exigncias da Conveno Internacional para
Contineres Seguros (CSC), exigncias locais nos
portos de carregamento, de trnsito e de descarga
Regulamentos dos portos, em especial as limitaes
de quantidade
Regras nacionais de transporte
.1, .2, .3, .7, .9, .10 e .12
11 Transportar
produtos perigosos
Documentao
Classes
Marcao, rotulagem e afixao de cartazes
Exigncias relativas estivagem, quando for aplicvel
Exigncias relativas segregao
Exigncias locais nos portos de carregamento, de
trnsito e de descarga
- regulamentos dos portos, em especial as
limitaes de quantidade
- regras nacionais de transporte
Exigncias relativas peiao da carga (como
contidas nas diretrizes da IMO/ILO/UNECE)
Procedimentos de reao a emergncias
Medidas relativas aos primeiros socorros
Exigncias da Conveno Internacional para
Contineres Seguros (CSC)
Procedimentos de manuseio com segurana
.1, .2, .3, .6, .7, .10, .11 e
.12
12 Vistoriar ou
inspecionar para
impor o
cumprimento das
leis e regulamentos
aplicveis
Conhecimento do Cdigo IMDG e das diretrizes e
procedimentos de segurana pertinentes
,1 a .12
13 Pessoal envolvido
de outra maneira
no transporte de
produtos
perigosos, como
determinado pela
autoridade
competente
Como exigido pela autoridade competente, de
maneira proporcional s tarefas atribudas
-


1.3.1.6 Tabela indicando as sees do Cdigo IMDG ou de outros instrumentos pertinentes que podem ser adequados para serem
considerados em qualquer instruo para o transporte de produtos perigosos








Parte/seo do Cdigo IMDG


S
O
L
A
S

C
a
p

t
u
l
o

I
I
-
2
/
1
9

R
e
g
u
l
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P
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a
n
u
s
e
i
o

c
o
m

s
e
g
u
r
a
n

a






Funes
1 2 2.0 3 4 5 6 6
7
7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 7.9
1
Classificar
X X X X X X
2
Acondicionar
X X X X X X X X X X X X X
3
Marcar,
rotular, afixar
cartazes

X

X

X

4
Carregar/
descarregar
unidades de
transporte de
carga


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X


X
5 Elaborar
documentos
de transporte

X

X

X

X

X

X

X

X

6 Oferecer para
transporte
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
7 Aceitar para
transporte
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
8
Manusear em
transporte
X X X X X X X X X X X
9
Elaborar
planos de
carregamento/
estivagem

X


X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

10
Carregar/
descarregar de
navios

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X
11
Transportar
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Observaes: * S se aplicam as sees 6.1.2, 6.1.3, 6.5.2, 6.6.3, 6.7.2.20, 6.7.3.16 e 6.7.4.15.
1.3.1.7 Ver original em ingls
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
1
Captulo 1.4
____________________________________________________________________

Disposies relativas proteo

1.4.0 Nota introdutria
As disposies deste captulo tratam da proteo de produtos perigosos no transporte por
mar. As autoridades competentes nacionais podem aplicar outras disposies relativas
proteo, que devem ser consideradas ao oferecer ou transportar produtos perigosos. As
disposies deste captulo continuam sendo recomendatrias, exceto 1.4.1.1 (ver
1.1.1.5).

1.4.1 Disposies gerais para empresas, navios e instalaes porturias
1.4.1.1 As disposies pertinentes do Captulo XI-2 da SOLAS 74, como emendada, e da parte
A do Cdigo Internacional para a Proteo de Navios e de Instalaes Porturias
(ISPS
12
) aplicam-se a companhias, navios e instalaes porturias envolvidos no
transporte de produtos perigosos e aos quais aplica-se a Regra XI-2 da SOLAS 74, como
emendada, levando em conta a orientao dada na parte B do Cdigo ISPS.
1.4.1.2 Para navios de carga com uma arqueao bruta inferior a 500, empregados no transporte
de produtos perigosos, recomendado que os Governos Contratantes da SOLAS 74,
como emendada, considerem as disposies relativas proteo para aqueles navios de
carga.
1.4.1.3 Quaisquer pessoas de uma empresa baseadas em terra, pessoas que trabalham em navios
e em instalaes porturias, empregadas no transporte de produtos perigosos devem ter
conhecimento das exigncias relativas proteo desses produtos, alm das
especificadas no Cdigo ISPS, e esse conhecimento deve ser compatvel com as suas
responsabilidades.
1.4.1.4 A instruo do funcionrio de proteo da companhia, o pessoal de uma companhia
baseado em terra que tenha tarefas especficas de proteo, o funcionrio de proteo de
uma instalao porturia e o pessoal de uma instalao porturia que tenha tarefas
especficas, que sejam empregados no transporte de produtos perigosos, deve incluir
tambm elementos de conhecimento de proteo relacionados com esses produtos.
1.4.1.5 Todo pessoal que trabalha em navios e em instalaes porturias e que no esteja
mencionado em 1.4.1.4, e esteja empregado no transporte de produtos perigosos, deve
estar familiarizado com as disposies dos planos de proteo pertinentes relacionados
com esses produtos, tendo um conhecimento compatvel com as suas responsabilidades.

1.4.2 Disposies gerais para o pessoal que trabalha em terra
1.4.2.1 Para os efeitos desta subseo, o termo Pessoal que trabalha em terra abrange as
pessoas mencionadas em 1.3.1.2. No entanto, as disposies de 1.4.2 no se aplicam:
- ao funcionrio de proteo da companhia e ao pessoal apropriado de uma companhia
baseada em terra, mencionado em 13.1 da parte A do Cdigo ISPS.

12
International Code for the Security of Ships and Port Facilities - ISPS
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
2
- ao oficial de proteo do navio e ao pessoal embarcado em navios, mencionado em
13.2 e 13.3 da parte A do Cdigo ISPS.
- ao oficial de proteo de uma instalao porturia, ao pessoal de proteo apropriado
de uma instalao porturia e o pessoal de uma instalao porturia que tenha
tarefas especficas relacionadas com a proteo, mencionados em 18.1 e 18.2 da
parte A do Cdigo ISPS.
Para a instruo desses oficiais e desse pessoal, consultar o Cdigo Internacional para a
proteo de Navios e Instalaes Porturias (ISPS).
1.4.2.2 O pessoal que trabalha em terra e que est empregado no transporte de produtos perigosos
por mar deve considerar as disposies relativas proteo para o transporte de produtos
perigosos, de maneira compatvel com as suas responsabilidades.
1.4.2.3 Instruo em proteo
1.4.2.3.1 A instruo do pessoal que trabalha em terra, como especificado no Captulo 1.3, dever
abranger tambm rudimentos de conhecimentos sobre proteo.
1.4.2.3.2 A instruo em conhecimentos de proteo deve tratar da natureza dos riscos relativos
proteo, reconhecendo esses riscos, os mtodos de tratar e reduzir os riscos e as aes a
serem realizadas em caso de uma falha na proteo. Deve incluir um conhecimento dos
planos de proteo (se for adequado, consultar 1.4.3), compatvel com as
responsabilidades das pessoas e com a sua parte na execuo daqueles planos.
1.4.2.3.3 Essa instruo deve ser dada ou verificada por ocasio do emprego numa funo que
envolva o transporte de produtos perigosos e deve ser suplementado periodicamente com
um treinamento.
1.4.2.3.4 Os registros de toda a instruo em proteo recebida devem ser mantidos pelo
empregador e disponibilizados ao empregado ou autoridade competente, se for
solicitado. Os registros devem ser mantidos pelo empregador durante um perodo de
tempo estabelecido pela autoridade competente.

1.4.3 Disposies relativas a produtos perigosos de graves conseqncias
1.4.3.1 Para os efeitos desta seo, produtos perigosos de graves conseqncias so aquelas que
possuem potencial para serem indevidamente utilizadas num incidente terrorista e que
podem, em decorrncia disto, produzir srias conseqncias, tais como um grande
nmero de vtimas e destruio em massa. A lista a seguir uma lista indicativa das
produtos perigosos de graves conseqncias:
Classe 1 Explosivos da Diviso 1.1

Classe 1 Explosivos da Diviso 1.2

Classe 1 Explosivos da Diviso 1.3, do grupo de compatibilidade C

Classe 1 Diviso 1.4 da ONU, Ns 0104, 0237, 0255, 0267, 0289, 0361, 0365,
0366, 0440, 0441, 0455, 0456, e 0500
Classe 1 Explosivos da Diviso 1.5

Classe 2.1 Gases inflamveis em quantidades superiores a 3.000 , num caminho-
tanque, num vago-tanque ferrovirio ou num tanque porttil
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
3
Classe 2.3 Gases txicos

Classe 3 Lquidos inflamveis dos Grupos de Embalagens I e II, em quantidades
superiores a 3.000 , num caminho- tanque, num vago-tanque
ferrovirio ou num tanque porttil

Classe 3 Explosivos lquidos insensibilizados

Classe 4.1 Explosivos slidos insensibilizados

Classe 4.2 Produtos do Grupo de Embalagem I, em quantidades superiores a 3.000 kg
ou 3.000 , num caminho-tanque, num vago-tanque ferrovirio, num
tanque porttil ou num contentor para granis

Classe 4.3 Produtos do Grupo de Embalagem I, em quantidades superiores a 3.000
kg ou 3.000 , num caminho-tanque, num vago-tanque ferrovirio,
num tanque porttil ou num contentor para granis

Classe 5.1 Lquidos oxidantes do Grupo de Embalagens I, em quantidades
superiores a 3.000 kg, num caminho-tanque, num vago-tanque
ferrovirio ou num tanque porttil

Classe 5.1 Percloratos, nitrato de amnia, fertilizantes de nitrato de amnia e
emulses, suspenses ou gels de nitrato de amnia em quantidades
superiores a 3.000 kg ou 3.000 , num caminho-tanque, num vago-
tanque ferrovirio, num tanque porttil ou num contentor para granis

Classe 6.1 Substncias txicas do Grupo de Embalagem I

Classe 6.2 Substncias infectantes da Categoria A (Ns 2814 e 2900 da ONU)

Classe 7 Material radioativo em quantidades superiores a 3.000 A
1
(forma
especial) ou 3.000 A
2
, como for aplicvel, em embalagens do Tipo
B(U), do Tipo B(M) ou do Tipo C

Classe 8 Substncias corrosivas do Grupo de Embalagem I, em quantidades
superiores a 3.000 kg ou 3.000 , num caminho-tanque, num vago-
tanque ferrovirio, num tanque porttil ou num contentor para granis
1.4.3.2 O disposto nesta seo no se aplica a navios e a instalaes porturias (ver o Cdigo
ISPS para obter o plano de proteo para navios e o plano de proteo para instalaes
porturias).
1.4.3.3 Os expedidores e outras pessoas envolvidas no transporte de produtos perigosos de
graves conseqncias devem adotar, executar e cumprir um plano de proteo que trate
pelo menos dos elementos especificados em 1.4.3.4.
1.4.3.4 O plano de proteo deve abranger pelo menos os seguintes elementos:
.1 atribuio especfica de responsabilidades relativas proteo a pessoas competentes
e qualificadas, com autoridade suficiente para desempenhar as suas
responsabilidades;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
4
.2 registro dos produtos perigosos, ou dos tipos de produtos perigosos, transportados;
.3 exame dos trabalhos em andamento e avaliao das vulnerabilidades, inclusive da
transferncia intermodal, da armazenagem temporria, manuseio e distribuio de
produtos em trnsito, como for adequado;
.4 informaes claras sobre medidas, inclusive sobre instruo, polticas (inclusive
reao s maiores situaes de ameaa, verificao de novos empregados/emprego,
etc.), prticas de trabalho (ex.: escolha/utilizao de rotas em que seja conhecido o
acesso para produtos perigosos armazenados temporariamente, a proximidade de
uma infraestrutura vulnervel, etc.(equipamentos e meios a serem utilizados para
reduzir os riscos relativos proteo;
.5 procedimentos eficazes e atualizados para informar e lidar com ameaas proteo,
falhas na proteo ou incidentes relacionados com a proteo;
.6 procedimentos para a avaliao e teste dos planos de proteo e procedimentos para
reviso e atualizao peridicas dos planos;
.7 medidas para assegurar a proteo das informaes relativas ao transporte contidas
no plano; e
.8 medidas para assegurar que a disseminao das informaes relativas ao transporte
seja limitada na medida do possvel. (Essas medidas no devero excluir o
fornecimento da documentao relativa ao transporte exigida pelo Captulo 5.4
deste Cdigo.)
1.4.3.5 Para material radioativo, o disposto neste captulo considerado como estando sendo
atendido quando forem aplicadas as disposies da Conveno sobre Proteo Fsica de
Material Nuclear
13
e a circular da IAEA sobre A Proteo Fsica de Material Nuclear e
Facilidades
14
Nucleares.

13
IAEACIRC/274/Rev.1, IAEA, Vienna (1980).
14
IAEACIRC/225/Rev.4 (Corrected), IAEA, Vienna (1999). See also Guidance and Considerations for the Implementation of INFCIRC/225/Rev.4,
the Physical Protection of Nuclear Material and Nuclear Facilities, IAEA-TECDoc-967/Rev.1.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
5
Captulo 1.5
____________________________________________________________________

Disposies gerais relativas Classe 7


1.5.1 Escopo e aplicao

1.5.1.1 As disposies deste Cdigo estabelecem os padres de segurana que proporcionam um
nvel aceitvel de controle da radiao, da criticalidade e dos riscos trmicos a pessoas, a
propriedades e ao meio ambiente, que esto relacionados com o transporte de material
radioativo. Essas disposies baseiam-se no Regulamento para o Transporte Seguro de
Material Radioativo, da IAEA (Edio de 2009), Srie de Normas de Segurana N TS-
R-1, IAEA, Viena (2009). Material explicativo pode ser encontrado em Material
Consultivo para o Regulamento da IAEA para o Transporte Seguro de Material
Radioativo (Edio de 2005), Srie de Normas de Segurana N TS-G-1.1 (Rev.1),
IAEA, Viena (2008).
1.5.1.2 O propsito deste Cdigo estabelecer disposies que devem ser atendidas para
garantir a segurana e proteger pessoas, propriedades e o meio ambiente dos efeitos da
radiao durante o transporte de material radioativo. Esta proteo obtida exigindo:

.1 A conteno do contedo radioativo;

.2 O controle dos nveis de radiao externa;

.3 A preveno da criticalidade; e

.4 A preveno de danos causados pelo calor.

Estas disposies so atendidas, em primeiro lugar, empregando uma abordagem gradual
ao estabelecimento de limites de contedo para embalagens e meios de transporte e aos
padres de desempenho aplicados aos projetos de embalagens, dependendo do risco
oferecido pelos contedos radioativos. Em segundo lugar, elas so atendidas impondo
exigncias aos projetos e operao e manuteno de embalagens, inclusive um exame
da natureza do contedo radioativo. Finalmente, so atendidas exigindo controles
administrativos, inclusive, quando apropriado, a aprovao por autoridades competentes.
1.5.1.3 As disposies deste Cdigo se aplicam ao transporte de material radioativo por mar,
inclusive o transporte que envolve eventualmente o uso do material radioativo.
Transporte compreende todas as operaes e condies relacionadas e envolvidas na
movimentao de material radioativo. Isto abrange o projeto, a fabricao, a manuteno
e o reparo de embalagens, o preparo, a expedio, o carregamento, o transporte,
inclusive o armazenamento do material em trnsito, o descarregamento e o recebimento
no destino final de cargas e embalagens contendo material radioativo. empregada uma
abordagem gradual aos padres de desempenho contidos nas disposies deste Cdigo,
que caracterizada por trs nveis gerais de rigor:
.1 Condies rotineiras de transporte (livre de incidentes);
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
6
.2 Condies normais de transporte (pequenos contratempos);
.3 Condies de transporte com acidentes.
1.5.1.4 As disposies deste Cdigo no devero se aplicar a:
.1 Material radioativo que seja parte integrante do meio de transporte;
.2 Material radioativo movimentado dentro de um estabelecimento que esteja sujeito
s regras de segurana apropriadas e em vigor naquele estabelecimento e onde a
movimentao no envolva rodovias ou ferrovias pblicas;
.3 Material radioativo implantado ou incorporado a uma pessoa ou a um animal vivo
para diagnose ou tratamento;
.4 Material radioativo em produtos de consumo que tenham recebido uma aprovao
regulamentar, aps a sua venda ao usurio final;
.5 Material natural e minrios contendo radionuclides de ocorrncia natural, que
estejam em seu estado natural ou que s tenham sido processados com outras
finalidades que no a extrao dos radionuclides, e que no sejam destinados a
serem processados para a utilizao desses radionuclides, desde que a
concentrao da atividade do material no seja superior a 10 vezes os valores
especificados em 2.7.2.2.1.2, ou calculados de acordo com 2.7.2.2.2.a 2.7.2.2.6;
.6 Objetos slidos no radioativos, com a presena de substncias radioativas em
quaisquer superfcies, em quantidades no superiores ao limite estabelecido na
definio de contaminao, apresentada em 2.7.1.2.
1.5.1.5 Disposies especficas para o transporte de embalagens isentadas
1.5.1.5.1 As embalagens isentadas e que possam conter material radioativo em quantidades
limitadas, instrumentos, artigos manufaturados e embalagens vazias, como especificado
em 2.7.2.4.1, podem ser transportadas obedecendo s seguintes condies:
.1 As disposies aplicveis em 5.1.2, 5.1.3.2, 5.1.4, 5.1.5.4, 5.2.1.5.2, 5.2.1.7,
7.1.14.1, 7.1.14.3 e 7.3.4.2.
.2 As disposies relativas a embalagens isentadas, especificadas em 6.4.4; e
.3 Se a embalagem isenta contiver material fssil , dever ser aplicada uma das
isenes fsseis previstas em 2.7.2.3.5 e dever ser atendido o disposto em 6.4.7.2.
1.5.1.5.2 Embalagens isentadas estaro sujeitas as disposies pertinentes de todas as outras
partes deste Cdigo.
1.5.2 Programa de proteo contra radiao
1.5.2.1 O transporte de material radioativo dever estar sujeito a um programa de proteo contra
radiao, que dever consistir em medidas sistemticas visando dar uma ateno
adequada s medidas de proteo contra radiao.
1.5.2.2 As doses a que cada pessoa pode ser exposta devero estar abaixo dos limites de doses
pertinentes. A proteo e a segurana devero ser otimizadas para que a intensidade de
cada dose, o nmero de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrer uma exposio
sejam mantidos to baixos quanto for razoavelmente possvel obter, sendo levados em
conta os fatores econmicos e sociais, dentro das restries de que as doses para cada
pessoa estejam sujeitas s limitaes impostas. Dever ser adotada uma abordagem
estruturada e sistemtica, que dever abranger um exame das interfaces entre o
transporte e outras atividades.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
7
1.5.2.3 A natureza e a intensidade das medidas a serem empregadas no programa devero estar
relacionadas com a magnitude das radiaes e com a probabilidade de ocorrncia de
exposies radiao. O programa dever incorporar o disposto em 1.5.2.2, 1.5.2.4 e
7.2.9. Os documentos relativos ao programa devero estar disponveis, mediante
solicitao, para inspeo pela autoridade competente pertinente.
1.5.2.4 Para exposies ocupacionais provenientes das atividades de transporte, quando for
avaliado que a dose efetiva:
.1 provavelmente ficar entre 1 e 6 mSv num ano, dever ser executado um programa
de avaliao das doses por meio de um monitoramento dos locais de trabalho ou
individual;
.2 provavelmente ficar alm de 6 mSv num ano, dever ser executado um
monitoramento individual;
Quando for realizado o monitoramento individual ou dos locais de trabalho, devero ser
mantidos registros apropriados.
Observao: Para exposies ocupacionais provenientes das atividades de transporte,
quando for avaliado que no provvel que a dose efetiva ultrapasse 1 mSv num ano,
no necessrio exigir qualquer padro especial de trabalho, monitoramento detalhado,
programas de avaliao de doses ou a manuteno de registros individuais.

1.5.3 Garantia de qualidade
1.5.3.1 Devero ser estabelecidos e executados programas de garantia de qualidade baseados em
normas internacionais, nacionais ou outras que sejam aceitveis para a autoridade
competente, para o projeto, a fabricao, os ensaios, a documentao, a utilizao, a
manuteno e a inspeo de todas as formas especiais de material radioativo, de material
e embalagens radiativos de baixa disperso e para as operaes de transporte e
armazenagem de material em trnsito, para assegurar o cumprimento das disposies
pertinentes deste Cdigo. A Certificao de que a especificao do projeto foi totalmente
executada dever estar disponvel para a autoridade competente. O fabricante, o
expedidor ou o usurio devero estar preparados para fornecer meios autoridade
competente durante a fabricao e a utilizao e para demonstrar a qualquer autoridade
competente que conhea o assunto que:
.1 os mtodos de fabricao e os materiais utilizados esto de acordo com as
especificaes do projeto aprovadas; e
.2 todas as embalagens so inspecionadas periodicamente e, na medida do necessrio,
reparadas e mantidas em boas condies, de modo que continuem a atender a todas
as exigncias e especificaes pertinentes, mesmo aps uma utilizao repetida.
Quando for exigida a aprovao da autoridade competente, essa aprovao dever levar
em conta a adequabilidade do programa de garantia de qualidade e depender dessa
adequabilidade.

1.5.4 Arranjo especial
1.5.4.1 Arranjo especial dever significar aquelas disposies aprovadas pela autoridade
competente, de acordo com as quais podem ser transportadas expedies que no
atenderem a todas as disposies deste Cdigo que forem aplicveis a material
radioativo.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
8
1.5.4.2 As expedies para as quais for impossvel obter uma conformidade com qualquer
disposio aplicvel Classe 7 no devero ser transportadas, exceto de acordo com um
arranjo especial. Desde que a autoridade competente esteja convencida de que
impossvel obter conformidade com as disposies deste Cdigo relativas Classe 7, e
que os padres de segurana indispensveis estabelecidos por este Cdigo foram
comprovados atravs de meios alternativos, ela pode aprovar um arranjo especial para as
operaes de transporte, para uma nica ou para uma srie planejada de expedies. O
nvel total de segurana no transporte dever ser pelo menos equivalente ao que seria
proporcionado se tivessem sido atendidas todas as disposies aplicveis. Para
expedies internacionais deste tipo, dever ser exigida uma aprovao multilateral.

1.5.5 Material radioativo que possui outras propriedades perigosas
1.5.5.1 Alm das propriedades radioativas e fsseis, qualquer risco secundrio do contedo de
uma embalagem, tal como capacidade de explodir, inflamabilidade, combusto
espontnea, toxidade qumica e ao corrosiva tambm dever ser levado em conta na
documentao, na embalagem, na rotulagem, na marcao, na colocao de placas, na
armazenagem, na segregao e no transporte, para estar de acordo com todas as
disposies pertinentes relativas a produtos perigosos. (Ver tambm a disposio
especial 172 e, para embalagens isentas, a disposio especial 290).

1.5.6 Discrepncia
1.5.6.1 No caso do no atendimento a qualquer limite estabelecido nas disposies deste Cdigo,
aplicvel ao nvel de radiao ou contaminao,
.1 o expedidor dever ser informado da discrepncia
(i) pelo transportador, se a discrepncia for verificada durante o transporte; ou
(ii) pelo destinatrio, se a discrepncia for verificada no recebimento;
.2 O transportador, o expedidor ou o destinatrio, como for adequado, dever:
(i) tomar medidas imediatas para atenuar as conseqncias da
discrepncia;
(ii) investigar a discrepncia e as suas causas, circunstncias e conseqncias;
(iii) realizar a ao apropriada para sanar as causas e as circunstncias que
levaram discrepncia e para impedir uma nova ocorrncia de
circunstncias semelhantes que levem discrepncia; e
(iv) comunicar (s) autoridade(s) competente(s) pertinente(s) as causas da
discrepncia e as aes preventivas realizadas ou a serem realizadas; e
.3 A comunicao da discrepncia ao expedidor e (s) autoridade(s) competente(s)
pertinente(s), respectivamente, dever ser feita logo que possvel, e dever ser
imediata sempre que tiver sido criada, ou estiver sendo criada, uma situao de
emergncia em que haja exposio.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
9
Captulo 2.0
____________________________________________________________________
Introduo

Nota: Para os efeitos deste Cdigo, foi necessrio classificar os produtos perigosos em diversas
classes, subdividir vrias dessas classes, definir e descrever as caractersticas e
propriedades das substncias, materiais e artigos que se enquadrariam em cada classe ou
diviso. Alm disto, de acordo com os critrios para a seleo de poluentes marinhos
para os efeitos do Anexo III da Conveno Internacional para a Preveno da Poluio
Causada por Navios, 1973, como alterada pelo Protocolo de 1978 relativo quela
Conveno (MARPOL 73/78), diversas substncias perigosas de vrias classes foram
tambm identificadas como substncias danosas ao meio ambiente marinho
(POLUENTES MARINHOS).

2.0.0 Responsabilidades
A classificao dever ser feita pelo embarcador/expedidor, ou pela autoridade
competente apropriada, onde especificado neste Cdigo.

2.0.1 Classes, divises, grupos de embalagens
2.0.1.1 Definies
As substncias (inclusive misturas e solues) e artigos sujeitos s disposies deste
Cdigo so alocadas em uma das classes de 1 a 9, de acordo com o risco, ou com o mais
srio dos riscos que oferecem. Algumas dessas classes esto subdivididas em divises.
Essas classes ou divises esto listadas abaixo:
Classe 1 Explosivos
Diviso 1.1: substncias e artigos com risco de exploso em massa
Diviso 1.2: substncias e artigos com risco de projeo, mas sem risco de
exploso em massa
Diviso 1.3: substncias e artigos com risco de incndio e com pequeno
risco de exploso ou de projeo, ou ambos, mas sem risco de exploso em
massa
Diviso 1.4: substncias e artigos que no apresentam risco significativo
Diviso 1.5: substncias muito insensveis, com risco de exploso em massa
Diviso 1.6: artigos extremamente insensveis, sem risco de exploso em
massa
Classe 2: Gases
Classe 2.1: gases inflamveis
Classe 2.2: gases no inflamveis, no txicos
Classe 2.3: gases txicos
Classe 3: Lquidos inflamveis
Classe 4: Slidos inflamveis; substncias passveis de combusto espontnea;
substncias que, em contato com a gua, emitem gases inflamveis
Classe 4.1: slidos inflamveis, substncias auto-reagentes e explosivos
slidos insensibilizados
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
10
Classe 4.2: substncias passveis de combusto espontnea
Classe 4.3: substncias que, em contato com a gua, emitem gases
inflamveis
Classe 5: Substncias oxidantes e perxidos orgnicos
Classe 5.1: substncias oxidantes
Classe 5.2 perxidos orgnicos
Classe 6: Substncias txicas e substncias infectantes
Classe 6.1: substncias txicas
Classe 6.2: substncias infectantes
Classe 7: Material radioativo
Classe 8: Substncias corrosivas
Classe 9: Substncias e artigos perigosos diversos
A ordem numrica das classes e divises no corresponde do grau de perigo.
2.0.1.2 Poluentes marinhos e resduos
2.0.1.2.1 Muitas das substncias designadas para as Classes de 1 a 9 so consideradas como sendo
poluentes marinhos (ver Captulo 2.10).
2.0.1.2.2 Os resduos devero ser transportados de acordo com as disposies relativas classe
apropriada, considerando o risco que oferecem e os critrios do Cdigo. Os resduos no
sujeitos de outra maneira ao Cdigo, mas abrangidos com base na Conveno da
Basilia
15
podem ser transportados de acordo com a Classe 9. Alternativamente, a
classificao pode ser feita de acordo com 7.8.4

2.0.1.3 Para efeito de embalagem, outras substncias que no as das Classes 1, 2, 5.2, 6.2 e 7, e
que no sejam substncias auto-reagentes da Classe 4.1, so alocadas para trs grupos de
embalagens de acordo com o grau de perigo que oferecem.
Grupo de Embalagem I: substncias que apresentam alta periculosidade
Grupo de Embalagem II: substncias que apresentam mdia periculosidade
Grupo de Embalagem III; substncias que apresentam baixa periculosidade
O grupo de embalagem para o qual uma substncia est designada est indicado na Lista
de Produtos perigosos apresentada no Captulo 3.2.
2.0.1.4 Produtos perigosos so aqueles que apresentam um ou mais dos perigos representados
pelas classes de 1 a 9, poluentes marinhos e, se for aplicvel, o grau de perigo (grupo de
embalagem), determinado com base no disposto nos Captulos 2.1 a 2.10.
2.0.1.5 Os produtos perigosos que apresentam um perigo correspondente a uma nica classe ou
diviso so designados para aquela classe ou diviso e, se for aplicvel, para o grupo de
embalagem determinado. Quando um artigo ou uma substncia estiver especificamente
listado pelo nome na Lista de Produtos perigosos apresentada no Captulo 3.2, a sua
classe ou diviso, seu(s) risco(s) subsidirio(s) e, quando aplicvel, seu grupo de
embalagem obtidos naquela lista.
2.0.1.6 Os produtos perigosos que atendem aos critrios de definio de uma ou mais classe ou
diviso de risco e que no se encontram listados pelo nome na Lista de Produtos

15
Conveno de Basilia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteirios de Resduos Potencialmente Perigosos e o seu Alijamento (1989).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
11
perigosos so designados para uma classe ou diviso e para risco(s) secundrio(s) com
base nas disposies de precedncia de riscos, de acordo com 2.0.3.
2.0.1.7 Os poluentes marinhos conhecidos esto mencionados na Lista de Produtos perigosos e
esto indicados no ndice.

2.0.2 Nmeros UN e Nomes apropriados para embarque
2.0.2.1 Nmeros UN e nomes apropriados para embarque so atribudos aos produtos perigosos
de acordo com a sua classificao de risco e com a sua composio.

2.0.2.2 Produtos perigosos comumente transportados esto listados na Lista de Produtos
perigosos apresentada no Captulo 3.2. Quando um artigo ou substncia estiver
especificamente listado pelo nome, ele dever ser identificado no transporte pelo Nome
apropriado para embarque constante da Lista de produtos Perigosos. Algumas
substncias podem conter impurezas (por exemplo aquelas derivadas do processo de
produo) ou aditivos, para estabilizao ou outros propsitos, que no afetam a sua
clasificao. Entretanto, uma substncia listada pelo nome, contendo impurezas tcnicas
ou aditivos, para estabilizao ou outros propsitos que afetem sua classificao devem
ser considerados uma mistura ou soluo (ver 2.0.2.5). Para produtos perigosos no
especificamente listados pelo nome so previstas as designaes de "genrico" ou "no
especificado de outra forma" (ver 2.0.2.7) a fim de identific-los para o transporte.
A cada registro na Lista de Produtos perigosos atribudo um Nmero UN. Essa lista
contm tambm informaes pertinentes a cada registro, como classe de risco, risco(s)
subsidirio(s) (se houver algum), grupo de embalagem (quando atribudo), disposies
relativas ao transporte em embalagens e em tanques, EmS, segregao e estivagem,
propriedades e observaes, etc.
Os registros existentes na Lista de Produtos perigosos so dos quatro tipos a seguir:
.1 registros nicos para substncias ou artigos bem definidos:
ex.: UN 1090 acetona
UN 1194 soluo de nitrito de etila
.2 registros genricos para grupos bem definidos de substncias ou artigos:
ex.: UN 1133 adesivos
UN 1266 produtos de perfumaria
UN 2757 pesticida base de carbamato, slido, txico
UN 3101 perixido orgnico do tipo B, lquido
.3 registros especficos N.O.S. abrangendo um grupo de substncias ou de artigos de
uma determinada natureza qumica ou tcnica:
ex.: UN 1477 nitratos, inorgnicos, N.O.S.
UN 1987 lcoois, N.O.S.
.4 registros gerais N.O.S. abrangendo um grupo de substncias ou de artigos que
atendem aos critrios de uma ou mais classes:
ex.: UN 1325 slido inflamvel, orgnico, N.O.S.
UN 1993 lquido inflamvel, N.O.S.
2.0.2.3 Todas as substncias auto-reagentes da Classe 4.1 so designadas para um dos vinte
registros genricos de acordo com os princpios de classificao estabelecidos em
2.4.2.3.3.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
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2.0.2.4 Todos os perxidos orgnicos da Classe 5.2 so designados para um dos vinte registros
genricos de acordo com os princpios de classificao estabelecidos em 2.5.2.3.3.
2.0.2.5 Uma mistura ou soluo composta de uma substncia simples predominante identificada
pelo nome na Lista de Produtos Perigosos, ou uma ou mais substncias no sujeitas s
disposies deste Cdigo, e/ou traos de mais substncias identificadas pelo nome na
Lista de Produtos Perigosos, deve receber o nmero UN e o Nome apropriado para
embarque da substncia predominante que est listada na Lista de Produtos Perigosos, a
menos que:
.1 A mistura ou soluo identificada pelo nome na lista de produtos perigosos;
.2 O nome e a descrio da substncia que que consta na Lista de Produtos Perigosos
indique especificamente que eles se aplicam somente substncia pura;
.3 A Classe ou diviso de risco, risco subsidirio, grupo de embalagens, ou estado
fsico da mistura, ou soluo, diferente daquele atribuido substncia descrita na
Lista de Produtos Perigosos; ou
.4 As caractersticas de risco e propriedades da mistura ou soluo requeiram medidas
de resposta de emergncia que sejam diferentes daquelas exigidas para a
substncia identificada pelo nome na Lista de Produtos Perigosos.
Nesses outros casos, exceto no descrito em .1, a mistura ou soluo dever ser tratada
como uma substncia perigosa no especificamente listada pelo nome na Lista de
Produtos perigosos.
2.0.2.6 Quando a classe, o estado fsico ou o grupo de embalagem tiver mudado em comparao
com a substncia pura, a soluo ou mistura dever ser transportada de acordo com as
disposies relativas ao risco mudado, indicado por um registro N.O.S. apropriado.
2.0.2.7 As substncias ou artigos que no estiverem especificamente listados pelo nome na Lista
de Produtos perigosos devero ser classificados com um Nome apropriado para
embarque genrico ou no especificado de outra maneira (N.O.S.). A substncia ou
o artigo dever ser classificado de acordo com as definies de classe e com os critrios
de ensaio constantes desta parte, e dever ser classificado na Lista de Produtos perigosos
com o Nome Apropriado para Embarque genrico ou N.O.S. que o descrever da
maneira mais apropriada. Isto significa que uma substncia s deve ser designada para
um registro do tipo .3 como definido em 2.0.2.2 se no puder ser designada para um
registro do tipo .2, e para um registro do tipo .4 se no puder ser designada para um
registro do tipo .2 ou .3.
16


2.0.2.8 Ao considerar uma soluo ou mistura de acordo com 2.0.2.5, dever ser devidamente
verificado a se o componente perigoso contido na soluo ou mistura foi identificado
como um poluente marinho. Se este for o caso, os dispositivos do Captulo 2.10 tambm
so aplicveis.
2.0.2.9 Uma mistura ou soluo contendo uma ou mais substncias identificadas pelo nome
neste Cdigo, ou classificadas com um registro N.O.S. ou genrico, e uma ou mais
substncias no sujeitas ao disposto neste Cdigo, no estaro sujeitas ao disposto neste
Cdigo se as suas caractersticas de risco forem tais que no se enquadrem nos critrios
(inclusive os critrios da experincia de efeitos causados em seres humanos) para
qualquer classe.

16
Conveno de Basilia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteirios de Resduos Potencialmente Perigosos e o seu Alijamento (1989).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
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2.0.2.10 Uma mistura ou soluo atendendo o critrio de classificao deste Cdigo, que no
identificada pelo nome na Lista de Produtos Perigosos e que seja composta de um ou
mais produtos perigosos,deve ser designada para uma entrada que tenha o Nome
Apropriado para Embarque, descrio, classe ou diviso de risco, risco(s) subsidirio(s)
e grupo de embalagens que descreva a mistura ou soluo.

2.0.3 Classificao de substncias, misturas e solues que oferecem mais de um risco
(precedncia das caractersticas de risco)

2.0.3.1 A tabela de precedncia das caractersticas de risco apresentada em 2.0.3.6 dever ser
utilizada para determinar a classe de uma substncia, mistura ou soluo que apresente
mais de um risco, quando no estiver especificamente listada pelo nome neste Cdigo.
Para substncias, misturas ou solues que apresentem mais de um risco e que no
estejam especificamente listadas pelo nome, o grupo de embalagem mais restritivo
dentre daqueles atribudos aos respectivos riscos oferecidos pelos produtos tem
precedncia sobre outros grupos de embalagens, independentemente da precedncia
indicada na tabela de precedncia apresentada em 2.0.3.6.
2.0.3.2 A tabela de precedncia de riscos indica qual dos riscos dever ser considerado como o
risco principal. A classe que aparece na interseo da linha horizontal com a coluna
vertical o risco principal e nas demais classes o risco subsidirio. O grupo de
embalagem para cada risco relacionado com a substncia, mistura ou soluo dever ser
determinado atravs de uma consulta aos critrios apropriados. O mais restritivo dos
grupos assim indicados dever se tornar o grupo de embalagem da substncia, mistura
ou soluo.
2.0.3.3 O Nome apropriado para embarque (ver 3.1.2) de uma substncia, mistura ou soluo,
quando classificada de acordo com 2.0.3.1 e com 2.0.3.2, dever ser o registro N.O.S.
(no especificado de outra maneira) mais apropriado encontrado neste Cdigo para a
classe indicada como sendo o risco principal.
2.0.3.4 A precedncia das caractersticas de risco das substncias, materiais e artigos a seguir
no foi considerada na tabela de precedncia de riscos, uma vez que esses riscos
principais sempre tm precedncia:
.1 substncias e artigos da Classe 1;
.2 gases da Classe 2;
.3 explosivos lquidos insensibilizados da Classe 3;
.4 substncias auto-reagentes e explosivos slidos insensibilizados da Classe 4.1;
.5 substncias passveis de combusto espontnea da Classe 4.2;
.6 substncias da Classe 5.2;
.7 substncias da Classe 6.1, com um Grupo de Embalagens I devido toxidade
por inalao de vapores;
.8 substncias da Classe 6.2; e
.9 material da Classe 7.
2.0.3.5 Fora o material radioativo no mencionado neste Cdigo (quando as outras propriedades
potencialmente perigosas tomam a precedncia), o material radioativo que tenha outras
propriedades potencialmente de risco dever ser sempre classificado na Classe 7, sendo
identificado o maior dos outros riscos subsidirios. Para materiais radioativos em
embalagens excetuadas, aplica-se a disposio especial 290 do captulo 3.3.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
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2.0.3.6 Precedncia dos riscos
N.T. Ver tabela no original. Para riscos no mostrados nesta tabela, ver 2.0.3.

2.0.4 Transporte de amostras
2.0.4.1 Quando houver incerteza quanto classe de risco de uma substncia e ela estiver sendo
transportada para ser submetida a ensaios adicionais, lhe dever ser atribuda uma classe
de risco, um Nome apropriado para embarque e um nmero de identificao
experimentais, com base no conhecimento que o expedidor tiver da substncia e da
aplicao:

.1 dos critrios de classificao apresentados neste Cdigo; e
.2 da precedncia dos riscos fornecida em 2.0.3.
Dever ser utilizado o grupo de embalagem que seja o mais restritivo possvel para o
Nome apropriado para embarque escolhido.
Quando for usada esta disposio, o Nome apropriado para embarque dever ser
suplementado com a palavra AMOSTRA (como LQUIDO INFLAMVEL, N.O.S.,
AMOSTRA). Em certas ocasies, quando for fornecido um Nome apropriado para
embarque especfico para uma amostra de uma substncia considerada como atendendo
a um determinado critrio de classificao (como UN 3167, AMOSTRA DE GS, NO
PRESSURIZADO, INFLAMVEL) dever ser usado aquele Nome apropriado para
embarque. Quando for usado um registro N.O.S. para transportar a amostra, o Nome
apropriado para embarque no precisa ser suplementado com o nome tcnico, como
exigido pela proviso especial 274.
2.0.4.2 As amostras da substncia devero ser transportadas de acordo com as disposies
aplicveis ao Nome apropriado para embarque experimental atribudo, desde que:
.1 a substncia no seja considerada de transporte proibido em 1.1.3;
.2 a substncia no seja considerada como atendendo ao critrio para a Classe 1, ou
considerada como sendo uma substncia infectante ou um material radiativo;
.3 a substncia esteja de acordo com 2.4.2.3.2.4.2 ou 2.5.3.2.5.1 se for uma substncia
auto-reagente ou um perxido orgnico, respectivamente;
.4 a amostra seja transportada num conjunto de embalagens com uma massa lquida
por embalagem no superior a 2,5 kg; e
.5 a amostra no esteja embalada junto com outros produtos.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
15
Captulo 2.1
____________________________________________________________________
Classe 1 Explosivos
2.1.0 Notas introdutrias (estas notas no so obrigatrias)
Nota 1: A Classe 1 uma classe restritiva, isto , apenas substncias e artigos
explosivos constantes da Lista de Produtos perigosos, no Captulo 3.2. podem ser aceitos
para transporte. As autoridades competentes, entretanto, mantm o direito de aprovar,
por concordncia mtua, o transporte de substncias e artigos explosivos com
finalidades especiais, sob condies especiais. Por este motivo, foram includos na Lista
de Produtos perigosos registros para Substncias, explosivas, no especificadas de outra
maneira e Artigos, explosivos, no especificados de outra maneira. Pretende-se que
esses registros s sejam utilizados quando no for possvel utilizar qualquer outro
mtodo de identificao.
Nota 2: Registros gerais, como Explosivo, detonao, tipo A so usados para permitir
o transporte de substncias novas. Ao elaborar estas disposies, foram levadas em
considerao a munio e os explosivos militares, na medida em que podem ser
transportados por transportadores comerciais.
Nota 3: Algumas substncias e artigos da Classe 1 esto descritos no apndice B.
Essas descries so fornecidas porque um termo pode no ser bem conhecido, ou ter
uma acepo diferente daquela empregada para fins regulamentares.
Nota 4: A Classe 1 singular, uma vez que freqentemente o tipo de embalagem tem
um efeito decisivo sobre o risco e, portanto, na determinao da diviso especfica do
produto. A diviso correta determinada atravs do uso dos procedimentos fornecidos
neste captulo.

2.1.1 Definies e disposies gerais
2.1.1.1 A Classe 1 compreende:
.1 Substncias explosivas (uma substncia que no seja por si s um explosivo, mas
que possa formar uma atmosfera explosiva de gs, vapores ou p no est includa
na Classe 1), exceto aquelas que sejam perigosas demais para serem transportadas
ou aquelas em que o risco predominante indique ser mais apropriado inclu-las em
outra classe;
.2 Artigos explosivos, exceto dispositivos contendo substncias explosivas em
quantidade tal, ou com caractersticas tais, que a sua ignio ou iniciao
inadvertida ou acidental durante o transporte no cause qualquer efeito externo ao
dispositivo, seja sob a forma de projeo, fogo, fumaa, calor ou barulho intenso; e
.3 Substncias e artigos no mencionados em .1 e .2 e que sejam fabricados com a
finalidade de produzir um efeito prtico, explosivo ou pirotcnico.
2.1.1.2 proibido o transporte de substncias explosivas excessivamente sensveis ou to
reativas a ponto de estarem sujeitas a uma reao espontnea.



CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
16
2.1.1.3 Definies
Para os efeitos deste Cdigo, aplicam-se as seguintes definies:
.1 Substncia explosiva significa uma substncia slida ou lquida (ou uma mistura
de substncias) que por si mesma capaz de produzir, atravs de uma reao
qumica, gs a uma temperatura, uma presso e uma velocidade tais que cause
danos sua volta. Esto includas nesta definio as substncias pirotcnicas,
mesmo quando no desprendem gases.
.2 Substncia pirotcnica significa uma substncia, ou uma mistura de substncias,
destinada a produzir um efeito atravs de calor, luz, som, gs ou fumaa, ou uma
combinao desses efeitos, em decorrncia de reaes qumicas no detonantes,
exotrmicas e auto-sustentveis.
.3 Artigo explosivo significa um artigo que contm uma ou mais substncias
explosivas.
.4 Exploso em massa significa uma exploso que afete quase toda a carga, de
maneira praticamente instantnea.
.5 Fleugmatizada - significa que uma substncia (ou "fleugmatizante") foi adicionada
um explosivo para melhorar a sua segurana de manuseio e transporte. O
fleugmatizante confere ao explosivo insensibilidade ou menos sensibilidade s
seguintes aes: calor, choque, impacto, percurso, ou frico. Agentes
fleugmatizantes tpicos incluem, mas no so limitados : cera, papel, gua,
plmeros (tais como clorofluorpolmeros), lcool e leos (tais como gelia de
petrleo e parafina).
2.1.1.4 Divises de risco
As seis divises de risco da Classe 1 so:
Diviso 1.1 Substncias e artigos com risco de exploso em massa
Diviso 1.2 Substncias e artigos com risco de projeo, mas sem risco de exploso
em massa
Diviso 1.3 Substncias e artigos com risco de fogo e com um pequeno risco de
exploso, ou de projeo, ou de ambos, mas sem risco de exploso em
massa
Esta diviso abrange substncias e artigos que:
.1 do origem a uma quantidade considervel de calor radiante; ou
.2 queimam uma aps a outra, produzindo pequenos efeitos de exploso
ou de projeo, ou ambos.
Diviso 1.4 Substncias e artigos que no apresentam qualquer risco significativo
Esta diviso abrange substncias e artigos que s apresentam um pequeno risco
em caso de ignio ou de iniciao durante o transporte. Os efeitos
esto em grande parte restritos embalagem, no sendo esperada a
projeo de fragmentos de dimenses apreciveis ou a uma grande
distncia. Um fogo externo no deve provocar uma exploso
praticamente instantnea de quase todo o contedo da embalagem.
Nota: As substncias e os artigos desta diviso esto enquadrados no grupo de
compatibilidade S se estiverem embalados ou tiverem sido projetados
de tal modo que quaisquer efeitos potencialmente perigosos decorrentes
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
17
do funcionamento acidental fiquem restritos embalagem, a menos que
ela tenha sido danificada pelo fogo, caso em que todos os efeitos de
exploso ou de projeo esto limitados de modo que no prejudiquem
significativamente o combate ao incndio ou outros trabalhos de reao
a emergncias nas imediaes da embalagem.
Diviso 1.5 Substncias muito insensveis, com risco de exploso em massa
Esta diviso abrange substncias com risco de exploso em massa, mas que so
to insensveis que em condies normais de transporte existe uma
probabilidade muito pequena de iniciao ou de transio da queima
para a detonao.
Nota: A probabilidade de transio da queima para a detonao maior quando
so transportadas grandes quantidades num navio. Em decorrncia
disto, as disposies relativas estivagem de substncias explosivas da
Diviso 1.1 so idnticas s da Diviso 1.5.
Diviso 1.6 Artigos extremamente insensveis, sem risco de exploso em massa
Esta diviso abrange artigos que s contm substncias detonantes extremamente
insensveis e que demonstram uma probabilidade desprezvel de
iniciao ou de propagao acidental.
Nota: O risco desses artigos limita-se exploso de um nico artigo.
2.1.1.5 Qualquer substncia ou artigo que tenha, ou que haja suspeita de que tenha, caractersticas
explosivas dever ser considerado primeiro para classificao na Classe 1, de acordo
com os procedimentos estabelecidos em 2.1.3. Os produtos no so classificados na
Classe 1 quando:
.1 A menos que especialmente autorizado, seja proibido o transporte de uma
substncia explosiva porque a sua sensibilidade excessiva;
.2 A substncia ou o artigo inclui-se entre aquelas substncias explosivas ou aqueles
artigos explosivos que esto especificamente excludos da Classe 1 pela prpria
definio daquela classe; ou
.3 A substncia ou o artigo no possui propriedades explosivas.

2.1.2 Grupos de compatibilidade e cdigos de classificao
2.1.2.1 Os produtos da Classe 1 so considerados compatveis se puderem ser estivados ou
transportados juntos com segurana, sem aumentar significativamente a probabilidade de
um acidente ou, para uma determinada quantidade, a intensidade dos efeitos de um
acidente desses. Atravs deste critrio, os produtos listados nessa classe foram divididos
em alguns grupos de compatibilidade, cada um indicado por uma letra, de A a L,
(excluindo o I), N e S. Esses grupos so apresentados em 2.1.2.2 e 2.1.2.3.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
18
2.1.2.2 Grupos de compatibilidade e cdigos de classificao
Descrio da substncia ou dos artigos a serem classificados Grupo de
compatibilidade
Cdigo de
classificao
Substncia explosiva primria A 1.1A
Artigo contendo uma substncia explosiva primria e no contendo dois ou mais
dispositivo de proteo eficazes. Esto includos alguns artigos como detonadores
para exploso, conjuntos de detonadores para exploso e iniciao, do tipo cpsula,
embora no contenham explosivos primrios.
B 1.1B
1.2B
1.4B
Substncia propelente explosiva ou outra substncia explosiva deflagradora, ou
artigo que contenha tal substncia explosiva.
C 1.1C
1.2C
1.3C
1.4C
Substncia explosiva detonante secundria, ou plvora negra, ou artigo contendo
uma substncia explosiva detonante secundria, em todos os casos sem meios de
iniciao e sem carga propelente, ou artigo contendo uma substncia explosiva
primria e contendo dois ou mais dispositivos de proteo eficazes.
D 1.1D
1.2D
1.4D
1.5D
Artigo contendo uma substncia explosiva detonante secundria, sem meios de
iniciao, com uma carga propelente (exceto se contiver um lquido ou gel
inflamvel, ou lquidos hiperglicos).
E 1.1E
1.2E
1.4E


Descrio da substncia ou dos artigos a serem classificados Grupo de
compatibilidade
Cdigo de
classificao
Artigo contendo uma substncia explosiva detonante secundria com o seu prprio
meio de iniciao, com uma carga propelente (exceto se contiver um lquido ou gel
inflamvel,ou lquidos hiperglicos) ou sem carga propelente.
F 1.1F
1.2F
1.3F
1.4F
Substncia pirotcnica, ou artigo contendo uma substncia pirotcnica, ou artigo
contendo tanto uma substncia explosiva como uma substncia iluminativa,
incendiria, lacrimognea ou fumgena (exceto um artigo ativado por gua ou
contendo fsforo branco, fosfetos, uma substncia pirofrica, um lquido ou gel
inflamvel ou lquidos hiperglicos).
G 1.1G
1.2G
1.3G
1.4G
Artigos contendo tanto uma substncia explosiva como fsforo branco. H 1.2H
1.3H
Artigo contendo tanto uma substncia explosiva como um lquido ou gel
inflamvel
J 1.1J
1.2J
1.3J
Artigo contendo tanto uma substncia explosiva como um agente qumico txico. K 1.2K
1.3K
Substncia explosiva ou artigo contendo uma substncia explosiva e apresentando
um risco especial (como devido ativao por gua ou presena de lquidos
hiperglicos, fosfetos ou uma substncia pirofrica) que necessite de isolamento
para todos os tipos (ver 7.2.7.2.1.4, Nota 2)
L 1.1L
1.2L
1.3L
Artigos contendo somente substncias detonantes extremamente insensveis. N 1.6N
Substncia ou artigo embalado ou projetado de tal modo que quaisquer efeitos
potencialmente perigosos decorrentes do funcionamento acidental fiquem
confinados no interior da embalagem, a menos ela tenha sido danificada pelo fogo,
caso em que todos os efeitos de exploso ou de projeo so limitados a ponto de
no prejudicar significativamente ou impedir o combate ao incndio ou outros
trabalhos de reao e emergncia nas imediaes da embalagem.


Nota 1: Artigos dos grupos de compatibilidade D e E podem ser montados ou embalados junto com os seus meios de
iniciao, desde que estes meios possuam ao menos dois dispositivos de proteo efetiva projetados para prevenir
uma exploso no caso de funcionamento acidental do meio de iniciao. Tais artigos e volumes devem ser
enquadrados nos grupos de compatibilidade D e E.

Nota 2: Artigos dos grupos de compatibilidade D e E podem ser montados ou embalados junto com os seus meios de
iniciao, que no possuam possuam dois dispositivos de proteo efetiva quando, na opinio da Autoridade
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
19
competente do pas de origem, o funcionamento acidental do meio de iniciao no cause a exploso de um artigo sob
condies normais de transporte. Tais artigos e volumes devem ser enquadrados nos grupos de compatibilidade D e
E.

2.1.2.3 Esquema de classificao de explosivos, combinao da diviso de risco com o grupo
de compatibilidade

N.T. Ver original

2.1.2.4 As definies de grupos de compatibilidade apresentadas em 2.1.2.2 so consideradas
mutuamente excludentes, exceto para uma substncia ou artigo que se enquadre no
Grupo de Compatibilidade S. Como o critrio do Grupo de Compatibilidade S
emprico, a designao de um produto para esse grupo est necessariamente vinculada a
ensaios para designao para a Diviso 1.4.

2.1.3 Procedimento de classificao
2.1.3.1 Qualquer substncia ou artigo que tenha, ou que se suspeite que tenha, caractersticas
explosivas dever ser considerada para classificao na Classe 1. As substncias e
artigos classificados na Classe 1 devero ser designados para a diviso e para o grupo de
compatibilidade apropriados. Os produtos da Classe 1 devero ser classificados de
acordo com a ltima verso do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas.
2.1.3.2 Antes do transporte, a classificao de todas as substncias explosivas e de todos os artigos
explosivos, juntamente com a sua designao para o grupo de compatibilidade e a
atribuio do Nome apropriado para embarque de acordo com os quais a substncia ou
artigo ser transportado, devero ter sido aprovadas pela autoridade competente do pas
em que foram fabricados as substncias e os artigos. Deve ser exigida uma nova
aprovao para:
.1 uma nova substncia explosiva; ou
.2 uma nova combinao ou mistura de substncias explosivas que seja
significativamente diferente de outras combinaes ou misturas anteriormente
produzidas e aprovadas; ou
.3 um novo projeto de um artigo explosivo, ou de um artigo que contenha uma nova
substncia explosiva, ou um artigo que contenha uma nova combinao ou mistura
de substncias explosivas; ou
.4 uma substncia ou artigo explosivo com um novo projeto ou com um novo tipo de
embalagem, inclusive um novo tipo de embalagem interna.
2.1.3.3 Normalmente a avaliao da diviso de risco feita com base nos resultados dos
ensaios. Uma substncia ou artigo dever ser designado para a diviso de risco que
corresponda aos resultados dos ensaios aos quais foi submetida a substncia ou o artigo,
como oferecido para o transporte. Outros resultados de ensaios e dados reunidos de
acidentes que tenham ocorrido, tambm, podem ser levados em conta.
2.1.3.4 A autoridade competente pode excluir da Classe 1 um artigo ou uma substncia, em
virtude dos resultados dos ensaios e da definio da Classe 1.
2.1.3.5 Designao de fogos de artifcio para divises de risco
2.1.3.5.1 Normalmente os fogos de artifcio devero ser designados para as Divises de risco 1.1,
1.2, 1.3 e 1.4, com base nos dados dos ensaios, extrados da Srie 6 de Ensaios do
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
20
Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas. No entanto, como a gama de tais
artigos muito extensa e a disponibilidade de instalaes de ensaios pode ser limitada, a
designao para a diviso de risco tambm pode ser feita de acordo com o procedimento
apresentado em 2.1.3.5.2.
2.1.3.5.2 A designao de fogos de artifcio para Ns UN 0333, 0334, 0335 ou 0336 pode ser feita
com base na analogia, sem a necessidade de submet-los a ensaios da Srie de Ensaios 6,
de acordo com a tabela padro de classificao de fogos de artifcio apresentada em
2.1.3.5.5. Essa designao dever ser feita com a concordncia da autoridade
competente. Os itens no especificados na tabela devero ser classificados com base nos
dados de ensaios, extrados da Srie 6 de Ensaios do Manual de Ensaios e Critrios das
Naes Unidas.
Nota: O acrscimo de outros tipos de fogos de artifcio na coluna 1 da Tabela 2.1.3.5.5 s dever
ser feito com base em todos os dados de ensaios submetidos considerao do Comit
de Tcnicos no Transporte de Produtos perigosos, da ONU.
2.1.3.5.3 Quando fogos de artifcio de mais de uma diviso de risco estiverem embalados na
mesma embalagem, devero ser classificados com base na diviso de risco mais elevada,
a menos que os dados dos ensaios extrados da Srie 6 de Ensaios do Manual de Ensaios
e Critrios das Naes Unidas indique outra coisa.
2.1.3.5.4 A classificao mostrada na tabela em 2.1.3.5.5 s se aplica a artigos embalados em
caixas de fibra compensada (4G).
2.1.3.5.5 Tabela padro de classificao de fogos de artifcio
17

Nota 1: As referncias feitas a percentagens na tabela, a menos que dito em contrrio,
referem-se massa de toda a substncia pirotcnica (ex.: motores de foguetes, carga de
elevao, carga de arrebentamento e carga de efeito).
Nota 2: Nesta tabela, Composio do claro refere-se s substncias pirotcnicas na
frmula da plvora, ou sob a forma de unidades pirotcnicas, como apresentadas nos
fogos de artifcio, que so utilizadas para produzir um efeito de aura, ou utilizadas como
uma carga de arrebentamento ou carga de elevao, a menos que o tempo despendido
para a elevao da presso seja superior a 8 ms para 0,5 g de composio pirotcnica no
teste HSL de composio do claro no apndice 7 do Manual de Ensaios e Critrios da
ONU.
Nota 3: As dimenses em mm referem-se a:
- para cpsulas do tipo amendoim, o dimetro da esfera da cpsula;
- para cpsulas cilndricas, o comprimento da cpsula;
- para uma granada num morteiro, vela romana, fogos de artifcio lanados de um
tubo ou mina, o dimetro interno do tubo que envolve ou que contm os fogos de
artifcio;
- para uma mina do tipo saco ou mina cilndrica, o dimetro interno do morteiro
destinado a conter a mina.

N.T. Segue-se TABELA Ver original

17
Esta tabela contm uma lista de classificaes de fogos de artifcio que pode ser utilizada na ausncia da Srie 6 de Ensaios, do Manual de Ensaios
e Critrios das Naes Unidas (ver 2.1.3.5.2).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
21
Captulo 2.2
____________________________________________________________________
Classe 2 Gases

2.2.0 Notas introdutrias
Txico tem o mesmo significado que venenoso.

2.2.1 Definies e disposies gerais
2.2.1.1 Um gs uma substncia que:
.1 a 50C tem uma presso de vapor superior a 300 kPa; ou
.2 completamente gasosa a 20C, numa presso normal de 101,3 kPa.
2.2.1.2 As condies de transporte de um gs so descritas de acordo com o seu estado fsico
como:
.1 Gs comprimido: um gs que, quando acondicionado sob presso para transporte,
inteiramente gasoso a 50C; esta categoria abrange todos os gases com uma
temperatura crtica inferior ou igual a 50C;
.2 Gs liquefeito: um gs que, quando acondicionado sob presso para transporte,
parcialmente lquido a uma temperatura superior a 50C . feita uma distino
entre:
gs liquefeito de alta presso: um gs com uma temperatura crtica entre 50C e + 65C, e
gs liquefeito de baixa presso: um gs com uma temperatura crtica acima de + 65C.
.3 Gs liquefeito refrigerado: um gs que, quando acondicionado para transporte,
torna-se parcialmente lquido devido sua baixa temperatura; ou
.4 Gs dissolvido: um gs que, quando acondicionado para transporte, est dissolvido
num solvente lquido.
2.2.1.3 A classe abrange gases comprimidos, gases liquefeitos, gases dissolvidos, gases
liquefeitos refrigerados, misturas de um ou mais gases com um ou mais vapores de
substncias de outras classes, artigos carregados com um gs e aerossis.
2.2.1.4 Normalmente os gases so transportados sob presso, variando de alta presso, no caso
de gases comprimidos, a baixa presso, no caso de gases refrigerados.
2.2.1.5 De acordo com as suas propriedades qumicas ou com os seus efeitos fisiolgicos, que
podem variar amplamente, os gases podem ser: inflamveis, no inflamveis, no
txicos, txicos, sustentadores de combusto, corrosivos, ou podem possuir
simultaneamente duas ou mais dessas propriedades.
2.2.1.5.1 Alguns gases so qumica e fisiologicamente inertes. Esses gases, bem como outros
gases, normalmente aceitos como no txicos, sero, apesar disto, sufocantes em altas
concentraes.
2.2.1.5.2 Muitos gases desta classe possuem efeitos narcticos que podem ocorrer em
concentraes relativamente baixas, ou podem evoluir para gases altamente txicos
quando envolvidos num incndio.
2.2.1.5.3 Todos os gases que forem mais pesados que o ar oferecero um perigo potencial se for
deixado que se acumulem no fundo dos espaos de carga.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
22

2.2.2 Subdivises de classe
A Classe 2 ainda mais subdividida de acordo com o risco principal que o gs oferece
durante o transporte.
Nota: Para AEROSSIS UN 1950, ver tambm os critrios na disposio especial 63 e
para RECIPIENTES, PEQUENOS, CONTENDO GS (CARTUCHOS DE GS) UN
2037, ver tambm a disposio especial 303.
2.2.2.1 Classe 2.1 Gases inflamveis
Gases que a 20C e a uma presso normal de 101,3 kPa:
.1 so inflamveis quando em mistura de 13% ou menos por unidade de volume com
o ar; ou
.2 possuem uma faixa de inflamabilidade com o ar de pelo menos 12%,
independentemente do limite inferior de inflamabilidade. A inflamabilidade dever
ser determinada atravs de ensaios ou clculos, de acordo com os mtodos
adotados pela Organizao Internacional para Padronizao (ver Norma ISO
10156:1996). Quando os dados disponveis forem insuficientes para utilizar esses
mtodos, podem ser utilizados ensaios realizados por um mtodo comparvel,
reconhecido por uma autoridade competente nacional.
2.2.2.2 Classe 2.2 Gases no inflamveis, no txicos
Gases que:
.1 so asfixiantes gases que se diluem ou substituem o oxignio normalmente
existente na atmosfera; ou
.2 so oxidantes gases que podem, geralmente fornecendo oxignio, causar ou
contribuir mais do que o ar para a combusto de outro material.
.3 no se enquadram nas outras classes.
Nota: em 2.2.2.2.2 gases que contribuem mais do que o ar para combusto de outros
materiais significa um gs, puro ou mistura de gases, com um poder oxidante
maior que 23,5% como determinado pelo mtodo especificado na Norma ISO
10156:1996 ou 10156-2:2005.
2.2.2.3 Classe 2.3 Gases txicos
Gases que:
.1 so reconhecidamente txicos ou corrosivos para seres humanos, a ponto de
constiturem um risco para a sade; ou
.2 so supostamente txicos ou corrosivos para seres humanos porque apresentam um
valor de LC
50
(como definido em 2.6.2.1) igual ou inferior a 5.000 m/m
3
(ppm).
Nota: Os gases que atendam aos critrios acima devido sua corrosividade devem ser
classificados como txicos, com um risco subsidirio de corrosivos.
2.2.2.4 Gases e misturas gasosas que oferecem riscos associados a mais de uma diviso tm a
seguinte precedncia:
.1 A Classe 2.3 tem precedncia sobre todas as outras classes;
.2 A Classe 2.1 tem precedncia sobre a Classe 2.2.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
23
2.2.2.5 Os gases da Classe 2.2 no estaro sujeitos ao disposto neste Cdigo se forem
transportados a uma presso inferior a 200 kPa a 20C e no forem gases liquefeitos ou
refrigerados.
2.2.2.6 Gases da classe 2.2 no esto sujeitos s disposies deste Cdigo desde que contidos
em:
.1 Alimentos (exceto UN 1950), inclusive bebidas carbonatadas;
.2 Bolas para uso esportivo;
.3 Pneus, exceto para transporte areo); ou
.4 bulbos de lmpadas desde que elas estejam embaladas e os estilhaos provenientes da
ruptura do bulbo sejam contidos dentro da embalagem.

2.2.3 Misturas de gases
Para a classificao de misturas de gases (inclusive de vapores de substncias de outras
classes), devero ser usados os seguintes princpios:
.1 A inflamabilidade dever ser determinada atravs de ensaios ou de clculos, de
acordo com os mtodos adotados pela Organizao Internacional para
Padronizao (ver Norma ISO 10156:1996). Quando os dados disponveis forem
insuficientes para utilizar esses mtodos, podem ser utilizados ensaios por um
mtodo comparvel, que seja reconhecido por uma autoridade nacional
competente.
.2 O nvel de toxidade determinado atravs de ensaios, para medir o valor de LC
50

(como definido em 2.6.2.1) ou atravs de um mtodo de clculo utilizando a
seguinte frmula:
LC
50
Txico (mistura) =

=
n
i i
i
T
f
1
1

onde: f
i
= frao molar do i substncia que compe a mistura;
T
i
= ndice de toxidade da i substncia que compe a mistura (o valor
de T
i
igual ao valor de LC
50
, quando este valor for conhecido).
Quando os valores de LC
50
forem desconhecidos, o ndice de toxidade determinado
usando o valor mais baixo de LC
50
de substncias com efeitos fisiolgicos e
qumicos semelhantes, ou atravs de ensaios, se esta for a nica possibilidade
possvel.
.3 Uma mistura gasosa tem um risco subsidirio de corrosividade quando se sabe,
atravs da experincia dos efeitos causados em seres humanos, que ataca a pele , os
olhos ou as membranas mucosas, ou quando o valor de LC
50
dos componentes
corrosivos da mistura igual ou inferior a 5.000 m/m
3
, quando LC
50
calculado
atravs da frmula:
LC
50
Corrosiva (mistura) =

=
n
i ci
ci
T
f
1
1

onde: f
ci
= frao molar da i substncia corrosiva que compe a mistura;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
24
T
ci
= ndice de toxidade da i substncia corrosiva que compe a mistura
(T
ci
igual ao valor de LC
50
, quando esse valor for conhecido).
.4 A capacidade oxidante determinada atravs de ensaios ou dos mtodos de clculo
adotados pela Organizao Internacional para Padronizao (ver nota 2.2.2.2).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
25
Captulo 2.3
____________________________________________________________________
Classe 3 Lquidos inflamveis

2.3.0 Nota introdutria
O ponto de fulgor de um lquido inflamvel pode ser alterado pela presena de uma
impureza. As substncias listadas na Classe 3 na Lista de Produtos perigosos, no
Captulo 3.2, devero ser, de um modo geral, consideradas quimicamente puras. Como
os produtos comerciais podem conter substncias ou impurezas acrescentadas a eles, os
pontos de fulgor podem variar, e isto pode ter um efeito na classificao ou na
determinao do grupo de embalagem para o produto. Em case de dvida quanto
classificao ou ao grupo de embalagem de uma substncia, o ponto de fulgor daquela
substncia dever ser determinado experimentalmente.

2.3.1 Definies e disposies gerais
2.3.1.1 A Classe 3 abrange as seguintes substncias:
.1 Lquidos inflamveis (ver 2.3.1.2 e 2.3.1.3);
.2 Explosivos lquidos insensibilizados (ver 2.3.1.4).
2.3.1.2 Lquidos inflamveis so lquidos, ou misturas de lquidos, ou lquidos contendo slidos
em soluo ou em suspenso (como tintas, vernizes, lacas, etc., mas no incluindo
substncias que, em funo de suas outras caractersticas perigosas, foram includas em
outras classes), que produzam vapores inflamveis a 60C ou menos num ensaio em
vaso fechado (correspondendo a 65,6C em ensaio em vaso aberto), normalmente
referido como ponto de fulgor. Esta classe abrange tambm:
.1 Lquidos oferecidos para transporte a temperaturas iguais ou superiores do seu
ponto de fulgor; e
.2 Substncias transportadas, ou oferecidas para transporte, a temperaturas elevadas,
em estado lquido, que desprendam vapores inflamveis a temperaturas iguais ou
superiores temperatura mxima de transporte.
2.3.1.3 As disposies deste Cdigo, entretanto, no precisam se aplicar a lquidos com um
ponto de fulgor superior a 35C e que no mantenham uma combusto. Para os efeitos
deste Cdigo, os lquidos so considerados incapazes de manter uma combusto se:
.1 tiverem sido aprovados no ensaio de combustibilidade adequado (ver o Ensaio de
Combustibilidade Mantida prescrito na Parte III, 32.5.2 do Manual de Ensaios e
Critrios das Naes Unidas; ou
.2 seu ponto de ignio, de acordo com a ISO 2592:1973, for superior a 100C; ou
.3 forem solues miscveis com gua, com um teor de gua superior a 90% por
unidade de massa.
2.3.1.4 Explosivos lquidos insensibilizados so substncias explosivas que esto dissolvidas ou
suspensas na gua ou em outras substncias lquidas, para formar uma mistura lquida
homognea que elimine as suas propriedades explosivas. Na Lista de Produtos
perigosos, os registros para explosivos lquidos insensibilizados so UN 1204, UN 2059,
UN 3064, UN 3343, UN 3357 e UN 3379.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
26

2.3.2 Designao de grupo de embalagem
2.3.2.1 Os critrios estabelecidos em 2.3.2.6 so utilizados para determinar o grupo de risco de
um lquido que oferea risco devido sua inflamabilidade.
2.3.2.1.1 Para lquidos cujo nico risco seja a inflamabilidade, o grupo de embalagem para a
substncia o grupo de risco indicado em 2.3.2.6.
2.3.2.1.2 Para lquidos que ofeream risco(s) adicional(ais), devero ser considerados o grupo de
risco determinado com base em 2.3.2.6 e o grupo de risco baseado na gravidade do(s)
risco(s) adicional(ais), e a classificao e o grupo de embalagem devero ser
determinados de acordo com o disposto no Captulo 2.0.
2.3.2.2 Substncias viscosas, como tintas, esmaltes, lacas, vernizes, adesivos e polidores, com
um ponto de fulgor inferior a 23C, podem ser colocadas no Grupo de Embalagem III,
de acordo com os procedimentos estabelecidos na Parte III, Captulo 32.3 do Manual de
Ensaios e Critrios das Naes Unidas, com base:
.1 na viscosidade, expressa sob a forma de tempo de escoamento, em segundos;
.2 no ponto de fulgor em vaso fechado;
.3 num ensaio de separao de solvente.
2.3.2.3 Lquidos viscosos inflamveis, como tintas, esmaltes, vernizes, adesivos e polidores, com
um ponto de fulgor inferior a 23C, so includos no Grupo de Embalagem III, desde
que:
.1 menos de 3% da camada de solvente lmpida se separar no ensaio de separao de
solvente;
.2 a mistura, ou qualquer solvente separado, no atender aos critrios para a
Classe 6.1 ou para a Classe 8.
.3 a viscosidade e o ponto de fulgor estiverem de acordo com a tabela a seguir:
Tempo de escoamento t em
Segundos
Dimetro do jato em mm Ponto de fulgor em C c.c.
20 < t s 60 4 acima de 17
60 < t s 100 4 acima de 10
20 < t s 32 6 acima de 5
32 < t s 44 6 acima de - 1
44 < t s 100 6 acima de 5
100 < t 6 - 5 e abaixo

.4 a capacidade do recipiente utilizado no ultrapasse 30 .
2.3.2.4 Substncias classificadas como lquidos inflamveis por estarem sendo transportadas, ou
oferecidas para transporte, a temperaturas elevadas so includas no Grupo de
Embalagem III.
2.3.2.5 Substncias viscosas que:
- tenham um ponto de fulgor igual ou superior a 23C e igual ou inferior a 60C;
- no sejam txicas, corrosivas, nem ofeream riscos ao meio ambiente;
- no contenham mais de 20% de nitrocelulose, desde que a nitrocelulose no
contenha mais de 12,6% de nitrognio por unidade de massa seca; e
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
27
- estejam acondicionadas em recipientes com capacidade no superior a 30 .
no esto sujeitas s disposies contidas nos Captulos 4.1, 5.2 e 6.1, referentes marcao,
rotulagem e teste de embalagens, se:
.1 no ensaio de separao de solvente (ver Parte III, 32.5.1 do Manual de Ensaios e
Critrios das Naes Unidas) a altura da camada de solvente separada for inferior a
3% da altura total; ou
.2 o tempo de escoamento no teste de viscosidade (ver Parte III, 32.4.3 do Manual de
Ensaios e Critrios das Naes Unidas), com um jato com 6 mm de dimetro, for
igual ou superior a:
.1 60 segundos; ou
.2 40 segundos se a substncia viscosa contiver no mximo 60% de substncias
da Classe 3.
A seguinte declarao dever ser includa do documento de transporte: Transporte de
acordo com 2.3.2.5 do Cdigo IMDG. (ver 5.4.1.5.10).
2.3.2.6 Grupos de risco em funo da inflamabilidade
Para fins de acondicionamento, os lquidos inflamveis so agrupados de acordo com o seu ponto
de fulgor, com o seu ponto de ebulio e com a sua viscosidade. Esta tabela mostra a
relao existente entre duas dessas caractersticas.
Grupo de Embalagem Ponto de Fulgor em C
em vaso fechado (c.c.)
Ponto de ebulio inicial e, C
I
II
III
-
< 23
> 23 a s 60
s 35
> 35
> 35


2.3.3 Determinao do ponto de fulgor
Nota: O disposto nesta seo no obrigatrio.
2.3.3.1 O ponto de fulgor de um lquido inflamvel a temperatura mais baixa daquele lquido
na qual seus vapores formam com o ar uma mistura capaz de entrar em ignio. Ele d
uma medida do risco de formao de misturas explosivas ou capazes de entrar em
ignio quando o lquido escapa da sua embalagem. Um lquido inflamvel no pode
entrar em ignio enquanto a sua temperatura continuar abaixo do ponto de fulgor.
Nota: No confundir o ponto de fulgor com a temperatura de ignio, que a
temperatura qual uma mistura explosiva de vapores e ar pode ser aquecida para causar
uma exploso efetiva. No existe qualquer relao entre o ponto de fulgor e a
temperatura de ignio.
2.3.3.2 O ponto de fulgor no uma constante fsica exata para um determinado lquido. Ele
depende at certo ponto das caractersticas do aparelho de teste utilizado no
procedimento de ensaio. Assim, ao fornecer os dados relativos ao ponto de fulgor,
especifique o nome do aparelho de teste.
2.3.3.3 Existem atualmente vrios aparelhos de teste comuns em uso. Todos eles funcionam de
acordo com o mesmo princpio: uma quantidade especificada do lquido introduzida
num recipiente a uma temperatura bem abaixo do ponto de fulgor esperado e, em
seguida, aquecido lentamente. Periodicamente uma pequena chama colocada perto da
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
28
superfcie do lquido. O ponto de fulgor a temperatura mais baixa na qual observado
um claro.
2.3.3.4 Os mtodos de ensaio podem ser divididos em trs grupos, dependendo da utilizao no
aparelho de um recipiente aberto (mtodos de vaso aberto) ou fechado, que s aberto
para admitir a chama (mtodos de vaso fechado). De um modo geral, os pontos de fulgor
encontrados num ensaio em vaso aberto so alguns graus mais elevados do que os
encontrados num ensaio em vaso fechado.
2.3.3.5 De um modo geral, a reprodutibilidade num aparelho de vaso fechado melhor do que
num vaso aberto.
2.3.3.5.1 recomendado, portanto, que os pontos de fulgor, principalmente na faixa em torno de
23C, sejam determinados atravs de mtodos de vaso fechado (c.c.).
2.3.3.5.2 De um modo geral, os dados relativos aos pontos de fulgor apresentados neste Cdigo se
baseiam em mtodos de vaso fechado. Em pases em que comum determinar os pontos
de fulgor pelo mtodo de vaso aberto, as temperaturas fornecidas por aquele mtodo
precisam ser reduzidas para corresponder s fornecidas neste Cdigo.
2.3.3.6 Determinao do ponto de fulgor
Os seguintes mtodos para determinao do ponto de fulgor de lquidos inflamveis
podem ser utilizados:
Normas internacionais:
ISO 1516
ISO 1523
ISO 2719
ISO 13736
ISO 3679
ISO 3680

Normas nacionais:
American Society for Testing Materials International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box
C700, West Conshohocken, Pennsylvania, USA 19428-2959:
ASTM D3828-07a, Standard Test Methods for Flash Point by Small Scale Closed
Cup Tester
ASTM D56-05, Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Cup Tester
ASTM D3278-96(2004)e, Standard Test Methods for Flash Point of Liquids by
Small Scale Closed-Cup Apparatus
ASTM D93-08, Standard Test Methods for Flash Point by Pensky-Martens Closed
Cup Tester.
Association franaise de normalisation, AFNOR, 11, rue de Pressens, 93571 La Plaine
Saint-Denis Cedex:
French Standard NF M 07 019
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
29
French Standards NF M 07 011/NF T 30 050/NF T 66 009
French Standard NF M 07 036
Deutsches Institut fr Normung, Burggrafenstr. 6, D-10787 Berlin:
Standard DIN 51755 (flash points below 65C)
State Committee of the Council of Ministers for Standardization, 113813, GSP, Moscow,
M-49 Leninsky Prospect, 9:
GOST 12.1.044-84.

2.3.4 Determinao do ponto inicial de ebulio
Os seguinte mtodos para determinar o ponto inicial de ebulio de lquidos inflamveis
podem ser utilizados:
Normas internacionais:
ISO 3924
ISO 4626
ISO 3405
Normas nacionais:
American Society for Testing Materials International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box
C700, West Conshohocken, Pennsylvania, USA 19428-2959:
ASTM D86-07a, Standard Test Method for Distillation of Petroleum Products at
Atmospheric Pressure
ASTM D1078-05, Standard Test Method for Distillation Range of Volatile Organic
Liquids
Outros mtodos aceitveis:
Method A.2 as described in Part A of the Annex to Commission Regulation (EC)
No.440/20081.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
30
Captulo 2.4
___________________________________________________________________
Classe 4 Slidos inflamveis; substncias sujeitas combusto espontnea;
substncias que, em contato com a gua, emitem gases inflamveis
N.T. Ver original
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
31
Captulo 2.5
____________________________________________________________________
Classe 5 Substncias oxidantes e perxidos orgnicos


2.5.0 Nota introdutria
Nota: Devido diversidade de propriedades apresentadas pelos produtos perigosos das
Classes 5.1 e 5.2, impossvel estabelecer um critrio nico para a classificao em
qualquer dessas classes. Este captulo trata dos ensaios e dos critrios para classificao
nas duas classes.

2.5.1 Definies e disposies gerais
Neste Cdigo, a Classe 5 dividida nas duas classes a seguir:
Classe 5.1 Substncias oxidantes
Substncias que, embora no sendo elas prprias necessariamente combustveis, podem,
de um modo geral liberando oxignio, causar a combusto de outro material, ou
contribuir para isso. Tais substncias podem estar contidas num artigo;
Classe 5.2 Perxidos orgnicos
Substncias orgnicas que contm a estrutura bivalente O-O- e podem ser consideradas
derivadas do perxido de hidrognio, em que um ou mais tomos de hidrognio foram
substitudos por radicais orgnicos. Os perxidos orgnicos so substncias
termicamente instveis, que podem sofrer uma decomposio exotrmica auto-
acelervel. Alm disto, podem ter uma ou mais das seguintes propriedades:
- ser passveis de decomposio explosiva;
- queimar rapidamente;
- ser sensveis a impactos ou a atrito;
- reagir perigosamente com outras substncias;
- causar danos aos olhos.

2.5.2 Classe 5.1 Substncias oxidantes
Nota: Para a classificao de substncias oxidantes da Classe 5.1, em caso de divergncia entre
os resultados dos ensaios e a experincia conhecida, uma avaliao com base na
experincia conhecida dever ter precedncia sobre os resultados dos ensaios.
2.5.2.1 Propriedades
2.5.2.1.1 Em certas circunstncias, as substncias da Classe 5.1, direta ou indiretamente, emitem
oxignio. Por esta razo, as substncias oxidantes aumentam o risco e a intensidade de
incndio no material combustvel com o qual entram em contato.
2.5.2.1.2 As misturas de substncias oxidantes com material combustvel, e at mesmo com
material como acar, farinha de trigo, leos comestveis, leos minerais, etc., so
perigosas. Essas misturas entram em ignio facilmente, em alguns casos causada pelo
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
32
atrito ou por um impacto. Elas podem queimar violentamente e podem levar a uma
exploso.
2.5.2.1.3 Ocorrer uma reao violenta entre a maioria das substncias oxidantes e cidos
lquidos, com a emisso de gases txicos. Tambm podem ser emitidos gases txicos
quando certas substncias oxidantes estiverem envolvidas num incndio.
2.5.2.1.4 As propriedades acima mencionadas so, de um modo geral, comuns a todas as
substncias desta classe. Alm disto, algumas substncias possuem propriedades
especficas que devem ser levadas em conta no transporte. Essas propriedades so
apresentadas no Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.5.2.2 Slidos oxidantes
2.5.2.2.1 Classificao de substncias slidas da Classe 5.1
2.5.2.2.1.1 So realizados ensaios para medir o potencial da substncia slida de aumentar a
velocidade de queima ou a intensidade da queima de uma substncia combustvel
quando as duas forem completamente misturadas. O procedimento apresentado na
subseo 34.4.1 da Parte III, do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas. Os
ensaios so realizados com a substncia a ser avaliada misturada com celulose fibrosa
seca, numa razo de 1:1 e de 4:1 por unidade de massa da amostra da celulose. As
caractersticas de queima das misturas so comparadas com as da mistura padro de
bromato de potssio com celulose, na razo de 3:7 por unidade de massa. Se o tempo de
queima for igual ou inferior ao dessa mistura padro, os tempos de queima devero ser
comparados com os padres de referncia do Grupo de Embalagem I ou II, na razo de
3:2 e de 2:3, respectivamente, por unidade de massa, de bromato de potssio e celulose.
2.5.2.2.1.2 Os resultados dos ensaios de classificao so avaliados com base:
.1 Na comparao do tempo mdio de queima com os das misturas de referncia; e
.2 Na ocorrncia ou no de ignio e queima da mistura da substncia com celulose.
2.5.2.2.1.3 Uma substncia slida classificada na Classe 5.1 se a amostra da sua mistura com
celulose, numa razo de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), quando testada,
apresentar um tempo de queima mdio igual ou inferior ao tempo de queima mdio de
uma mistura com uma razo de 3:7 (por unidade de massa) de bromato de potssio e
celulose.
2.5.2.2.2 Designao de grupos de embalagem
2.5.2.2.2.1 As substncias oxidantes slidas so designadas para um grupo de embalagem de acordo
com o procedimento de ensaio constante da subseo 34.4.1, Parte III do Manual de
Ensaios e Critrios das Naes Unidas, de acordo com os seguintes critrios:
.1 Grupo de Embalagem I: qualquer substncia que, testada numa mistura da amostra
com celulose, na razo de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), apresente um
tempo mdio de queima inferior ao tempo mdio de queima de uma mistura de
bromato de potssio com celulose na razo de 3:2 (por unidade de massa);
.2 Grupo de Embalagem II: qualquer substncia que, testada numa mistura da amostra
com celulose, na razo de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), apresente um
tempo mdio de queima igual ou inferior ao tempo mdio de queima de uma
mistura de bromato de potssio com celulose na razo de 2:3 (por unidade de
massa) e que no atenda aos critrios para o Grupo de Embalagem I;
.3 Grupo de Embalagem III: qualquer substncia que, testada numa mistura da
amostra com celulose, na razo de 4:1 ou de 1:1 (por unidade de massa), apresente
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
33
um tempo mdio de queima igual ou inferior ao tempo mdio de queima de uma
mistura de bromato de potssio com celulose na razo de 3:7 (por unidade de
massa) e que no atenda aos critrios para os Grupos de Embalagem I e II;
.4 No classificada como Classe 5.1: qualquer substncia que, testada numa
mistura da amostra com celulose, tanto na razo de 4:1 como de 1:1, (por unidade
de massa), no entre em ignio e queime, ou apresente tempos mdio de queima
superiores aos de uma mistura de bromato de potssio com celulose na razo de
3:7 (por unidade de massa).
2.5.2.3 Lquidos oxidantes
2.5.2.3.1 Classificao de substncias lquidas da Classe 5.1
2.5.2.3.1.1 realizado um ensaio para determinar o potencial de uma substncia lquida de
aumentar a velocidade de queima ou a intensidade da queima de uma substncia
combustvel, ou de ocorrer uma ignio espontnea quando as duas forem
completamente misturadas. O procedimento apresentado na subseo 34.4.2 da Parte
III do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas. Ele mede o tempo em que
ocorre o aumento da presso durante a combusto. Se um lquido uma substncia
oxidante da Classe 5.1 e, se for, se dever ser designado para o Grupo de Embalagem I,
II ou III, decidido com base no resultado do ensaio (ver tambm Precedncia das
caractersticas de risco em 2.0.3).
2.5.2.3.1.2 Os resultados do ensaio de classificao so avaliados com base:
.1 Na ocorrncia ou no de ignio espontnea da mistura da substncia com celulose;
.2 Na comparao do tempo mdio necessrio para que a presso manomtrica suba
de 690 kPa para 2070 kPa com os das substncia de referncia.
2.5.2.3.1.3 Uma substncia lquida classificada na Classe 5.1 se a mistura ensaiada da substncia
com celulose na razo de 1:1, por unidade de massa, apresentar um tempo mdio para a
elevao da presso igual ou inferior ao tempo mdio para a elevao da presso de uma
mistura de 65% de cido ntrico aquoso com celulose na razo de 1:1, por unidade de
massa.
2.5.2.3.2 Designao dos grupos de embalagem
2.5.2.3.2.1 As substncias oxidantes lquidas so designadas para grupos de embalagem de acordo
com o procedimento de ensaio especificado na subseo 34.4.3, Parte III do Manual de
Ensaios e Critrios das Naes Unidas, de acordo com os seguintes critrios:
.1 Grupo de Embalagem I: qualquer substncia que, ensaiada numa mistura, na razo
de 1:1 (por unidade de massa), da substncia com celulose entrar em ignio
espontaneamente; ou o tempo mdio de elevao da presso de uma mistura, na
razo de 1:1 (por unidade de massa) da substncia com celulose for inferior ao de
uma mistura, na razo de 1:1 (por unidade de massa), de 50% de cido perclrico e
celulose.
.2 Grupo de Embalagem II: qualquer substncia que, ensaiada numa mistura, na razo
de 1:1 (por unidade de massa), da substncia com celulose apresentar um tempo
mdio de elevao da presso igual ou inferior ao de uma mistura, na razo de 1:1
(por unidade de massa), de uma soluo de 40% de clorato de sdio aquoso e
celulose, e no atender aos critrios para o Grupo de Embalagem I;
.3 Grupo de Embalagem III: qualquer substncia que, ensaiada numa mistura, na
razo de 1:1 (por unidade de massa), da substncia com celulose apresentar um
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
34
tempo mdio de elevao da presso igual ou inferior ao de uma mistura, na razo
de 1:1 (por unidade de massa) de uma soluo, de 65% de cido ntrico aquoso e
celulose, e no atender aos critrios para os Grupos de Embalagem I e II;
.4 No classificada para a Classe 5.1: qualquer substncia que, ensaiada numa
mistura, na razo de 1:1 (por unidade de massa), da substncia com celulose
apresentar uma elevao da presso manomtrica inferior a 2070 kPa; ou
apresentar um tempo mdio de elevao da presso maior do que o de uma
mistura, na razo de 1:1 (por unidade de massa), de uma mistura, de 60% cido
ntrico aquoso e celulose.

2.5.3 Classe 5.2 Perxidos orgnicos
2.5.3.1 Propriedades
2.5.3.1.1 Os perxidos orgnicos so passveis de decomposio exotrmica na temperatura
normal ou em temperaturas elevadas. A decomposio pode ser iniciada por calor,
contato com impurezas (como cidos, compostos de metais pesados, aminas), atrito ou
impacto. A velocidade de decomposio aumenta com a temperatura e varia com a
formulao do perxido orgnico. A decomposio pode resultar na emisso de gases ou
de vapores nocivos ou inflamveis. Para certos perxidos orgnicos a temperatura
dever ser controlada durante o transporte. Alguns perxidos orgnicos podem se
decompor de forma explosiva, principalmente se estiverem confinados. Essa
caracterstica pode ser modificada pela adio de diluentes, ou atravs do uso de
embalagens apropriadas. Muitos perxidos orgnicos queimam vigorosamente.
2.5.3.1.2 Deve ser evitado o contato de perxidos orgnicos com os olhos. Alguns perxidos
orgnicos causaro danos graves crnea, mesmo aps um breve contato, ou sero
corrosivos para a pele.
2.5.3.2 Classificao de perxidos orgnicos
2.5.3.2.1 Qualquer perxido orgnico dever ser considerado para a classificao na Classe 5.2, a
menos que a sua formulao contenha:
.1 At 1,0% de oxignio disponvel, proveniente dos perxidos orgnicos, quando no
contiver mais de 1,0% de perxido de hidrognio; ou
.2 At 0,5% de oxignio disponvel, proveniente dos perxidos orgnicos, quando
contiver mais de 1,0%, mas no mais de 7,0%, de perxido de hidrognio.
Nota: O teor de oxignio disponvel (%) de uma formulao de perxido orgnico
fornecido pela frmula:
16 (n
i
c
i
/ m
i
)
onde:
n
i
= nmero de grupos de peroxignio por molcula de perxido orgnico i;
c
i
= concentrao (% de massa) de perxido orgnico i;
m
i
= massa molecular de perxido orgnico i.
2.5.3.2.2 Os perxidos orgnicos so classificados em sete tipos, de acordo com o grau de perigo
que oferecem. Os tipos de perxido orgnico vo do tipo A, que no pode ser aceito para
transporte na embalagem em que submetido a teste, ao tipo G, que no est sujeito ao
disposto para perxidos orgnicos da Classe 5.2. A classificao dos tipos de B a F est
diretamente relacionada com a quantidade mxima permitida numa embalagem.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
35
2.5.3.2.3 Os perxidos orgnicos cujo transporte em embalagem permitido esto listados em
2.5.3.2.4, aqueles cujo transporte permitido em IBCs esto listados na instruo
IBC520 sobre acondicionamento, e aqueles cujo transporte permitido em tanques
portteis esto listados na instruo T23 sobre tanques. Para cada substncia permitida
listada designado o registro genrico da Lista de Produtos perigosos (UN 3101 a UN
3120) e so fornecidos os riscos subsidirios e observaes fornecendo informaes
relativas ao transporte. O registro genrico especifica:
.1 O tipo do perxido orgnico (B a F);
.2 O estado fsico (lquido ou slido); e
.3 O controle de temperatura, quando exigido (ver 2.5.3.4).
2.5.3.2.3.1 As misturas das formulaes listadas podem ser classificadas como sendo do mesmo
tipo de perxido orgnico da maioria dos componentes perigosos e podem ser
transportadas sob as condies de transporte estabelecidas para aquele tipo. No entanto,
como dois componentes estveis podem formar uma mistura menos estvel
termicamente, dever ser determinada a temperatura de decomposio auto-acelervel
(SADT) da mistura e, se necessrio, aplicado o controle de temperatura, como exigido
em 2.5.3.4.
2.5.3.2.4 Lista de perxidos orgnicos em embalagem atualmente designados
NOTA: Os mtodos de acondicionamento de OP1 a OP8 referem-se aos mtodos de
acondicionamento constantes da instruo P520 sobre acondicionamento. Os perxidos a
serem transportados devero estar de acordo com a classificao com as temperaturas de
controle e de emergncia (extradas da SADT), como listadas. Para substncias cujo
transporte permitido em IBCs, ver a instruo IBC520 sobre acondicionamento, e para
aquelas cujo transporte permitido em tanques, ver a instruo T23 sobre tanques
portteis.
N.T. Ver tabela no original

2.5.3.2.5 A classificao dos perxidos orgnicos no listados em 2.5.3.2.4, na instruo IBC520
sobre acondicionamento, ou na instruo T23 sobre tanques portteis, e a designao
para um registro genrico devero ser feitas pela autoridade competente do pas de
origem, com base no relatrio de um ensaio. Os princpios que se aplicam classificao
dessas substncias so apresentados em 2.5.3.3. Os mtodos de ensaio, os critrios e um
exemplo de um relatrio so fornecidos na edio atual do Manual de Ensaios e
Critrios das Naes Unidas, Parte III. A declarao de aprovao dever conter a
classificao e as condies de transporte pertinentes (ver 5.4.4.1.3).
2.5.3.2.5.1 As amostras de novos perxidos orgnicos, ou de novas formulaes de perxidos
orgnicos atualmente designados, para os quais no se disponha de dados completos dos
ensaios e que devam ser transportados para novos ensaios ou para avaliao, podem ser
designadas para um dos registros apropriados para PERXIDO ORGNICO DO TIPO
C, desde que atendam s seguintes condies:
.1 os dados disponveis indiquem que a amostra no mais perigosa do que um
PERXIDO ORGNICO DO TIPO B.
.2 a amostra esteja embalada de acordo com o mtodo de acondicionamento OP2 e a
quantidade por unidade de transporte de carga seja limitada a 10 kg; e
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
36
.3 os dados disponveis indiquem que a temperatura de controle, se houver alguma,
suficientemente baixa para impedir qualquer decomposio perigosa, e
suficientemente elevada para impedir qualquer separao perigosa de fases.
2.5.3.3 Princpios para classificao de perxidos orgnicos
Nota: Esta seo s se refere quelas propriedades dos perxidos orgnicos que so
decisivas para a sua classificao. Um fluxograma, apresentando os princpios de
classificao sob a forma de um esquema de perguntas relativas s propriedades
decisivas, juntamente com as respostas possveis, organizado graficamente, fornecido
na Figura 2.2(a) no Captulo 2.5 das Recomendaes sobre o Transporte de Produtos
perigosos, das Naes Unidas. Essas propriedades devero ser determinadas
experimentalmente. Mtodos de ensaio adequados, com os critrios de avaliao
pertinentes, so fornecidos no Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte
II.
2.5.3.3.1 Qualquer formulao de perxido orgnico dever ser considerada como possuindo
propriedades explosivas quando, em ensaios de laboratrio, for passvel de detonar, de
deflagrar rapidamente ou de apresentar um efeito violento quando aquecida sob
confinamento.
2.5.3.3.2 Os seguintes princpios se aplicam classificao de formulaes de perxidos
orgnicos no listados em 2.5.3.2.4:
.1 proibido o transporte de qualquer formulao de perxido orgnico que possa
detonar ou deflagrar rapidamente, na forma que estiver embalada para transporte,
naquela embalagem da Classe 5.2 (definida como PERXIDO ORGNICO DO
TIPO A);
.2 Qualquer formulao de perxido orgnico que possua propriedades explosivas e
que, na forma que estiver embalada para transporte, no deflagre nem detone
rapidamente, mas que seja passvel de sofrer uma exploso trmica naquela
embalagem, dever exibir um rtulo de risco subsidirio EXPLOSIVO (Modelo
N 1, ver 5.2.2.2.2). Esse perxido orgnico pode ser embalado em quantidades de
at 25 kg, a menos que a quantidade mxima tenha que ser limitada a um valor
mais baixo para impedir uma detonao ou uma deflagrao rpida na embalagem
(definida como PERXIDO ORGNICO DO TIPO B);
.3 Qualquer formulao de perxido orgnico que possua propriedades explosivas
pode ser transportada sem um rtulo de risco subsidirio EXPLOSIVO quando a
substncia, na forma em que estiver embalada para o transporte (mximo de 50
kg), no puder detonar, deflagrar rapidamente ou sofrer ume exploso trmica
(definida como PERXIDO ORGNICO DO TIPO C);
.4 Qualquer formulao de perxido orgnico que, em ensaios de laboratrio:
.1 detonar parcialmente, no deflagrar rapidamente e no apresentar qualquer
efeito violento quando aquecida sob confinamento; ou
.2 no detonar, deflagrar lentamente e no apresentar qualquer efeito violento
quando aquecida sob confinamento; ou
.3 no detonar nem deflagrar e apresentar um efeito de mdias propores
quando aquecida sob confinamento
pode ser aceita para transporte em embalagens de at 50 kg de massa lquida (definida
como PERXIDO ORGNICO DO TIPO D);
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
37
.5 Qualquer formulao de perxido orgnico que, em ensaios de laboratrio, nem
detonar nem deflagrar e apresentar pequenos efeitos, ou nenhum efeito, quando
aquecida sob confinamento pode ser aceita para transporte em embalagens de at
400 kg/450 (definido como PERXIDO ORGNICO DO TIPO E);
.6 Qualquer formulao de perxido orgnico que, em ensaios de laboratrio, nem
detonar em estado de cavitao, nem deflagrar, e apresentar apenas um pequeno
efeito, ou nenhum defeito, quando aquecida sob confinamento, bem como um
pequeno ou nenhum poder explosivo, pode ser considerada para transporte em
IBCs ou em tanques (definida como PERXIDO ORGNICO DO TIPO F); para
outras disposies ver 4.1.7 e 4.2.1.13;
.7 Qualquer formulao de perxido orgnico que, em ensaios de laboratrio, nem
detonar em estado de cavitao, nem deflagrar, e no apresentar qualquer efeito
quando aquecida sob confinamento, nem qualquer poder explosivo, dever ser
dispensada das exigncias da Classe 5.2, desde que seja termicamente estvel (a
temperatura de decomposio auto-acelervel seja igual ou superior a 60C para
uma embalagem de 50 kg) e que em formulaes lquidas seja utilizado um
diluente do tipo A para a insensibilizao (definida como PERXIDO
ORGNICO DO TIPO G). Se a formulao no for termicamente estvel, ou se
for utilizado um diluente que no do tipo A para a insensibilizao, a formulao
dever ser definida como PERXIDO ORGNICO DO TIPO F.
2.5.3.4 Disposies relativas ao controle de temperatura
2.5.3.4.0 As propriedades de alguns perxidos orgnicos exigem que eles sejam transportados sob
controle de temperatura. As temperaturas de controle e de emergncia para perxidos
orgnicos atualmente designados so mostradas na lista em 2.5.3.2.4. As disposies
relativas temperatura controlada so fornecidas no Captulo 7.7.
2.5.3.4.1 Os seguintes perxidos orgnicos devero ser submetidos a um controle de temperatura
durante o transporte:
.1 Perxidos orgnicos dos tipos B e C com uma SADT s 50C;
.2 Perxidos orgnicos do tipo D apresentando um efeito mdio quando aquecidos
sob confinamento
18
, com uma SADT s 50C, ou apresentando um efeito baixo, ou
nenhum efeito, quando aquecidos sob confinamento, com uma SADT s 45C; e
.3 Perxidos orgnicos dos tipos E e F, com uma SADT s 45C.
2.5.3.4.2 Os mtodos de ensaio para determinar a SADT so fornecidos no Manual de Ensaios e
Critrios das Naes Unidas, Parte II, Captulo 28. O ensaio selecionado dever ser
realizado de uma maneira que seja representativa, tanto em tamanho como no material,
da embalagem a ser transportada.
2.5.3.4.3 Os mtodos de ensaio para determinar a inflamabilidade so fornecidos no Manual de
Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte III, Captulo 32.4. Como os perxidos
orgnicos podem reagir vigorosamente quando aquecidos, recomendado determinar o
seu ponto de fulgor utilizando amostras de pequeno tamanho, como especificado na ISO
3679.

2.5.2.5 Insensibilizao de perxidos orgnicos

18
Como determinado atravs da srie de ensaios E, como estabelecido no Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte II.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
38
2.5.3.5.1 Para garantir a segurana durante o transporte, em muitos casos os perxidos orgnicos
so insensibilizados por lquidos ou slidos orgnicos , por slidos inorgnicos ou por
gua. Quando a percentagem de uma substncia for especificada, essa percentagem
refere-se percentagem por unidade de massa, arredondada para o nmero inteiro mais
prximo. De um modo geral, a insensibilizao dever ser tal que, em caso de
derramamento ou de incndio, no haja uma concentrao de perxido orgnico em
nveis perigosos.
2.5.3.5.2 A menos que seja afirmado em contrrio para uma formulao especfica de perxido
orgnico, aplicam-se as seguintes definies para os diluentes utilizados para a
insensibilizao:
.1 Diluentes do tipo A so lquidos orgnicos compatveis com o perxido orgnico, e
que possuem um ponto de ebulio no inferior a 150C. Os diluentes do tipo A
podem ser utilizados para insensibilizar todos os perxidos orgnicos.
.2 Diluentes do tipo B so lquidos orgnicos compatveis com o perxido orgnico
cujo, e que possuem um ponto de ebulio inferior a 150C, mas no inferior a
60C, e um ponto de fulgor no inferior a 5C. Os diluentes do tipo B podem ser
utilizados para a insensibilizao de todos os perxidos orgnicos, desde que o seu
ponto de ebulio seja pelo menos 60C mais elevado que a temperatura de
decomposio auto-acelervel (SADT) numa embalagem de 50 kg.
2.5.3.5.3 Outros diluentes, que no os do tipo A ou do tipo B, podem ser adicionados s
formulaes de perxido orgnico listadas em 2.5.3.2.4, desde que sejam compatveis.
No entanto, a substituio total ou parcial de um diluente do tipo A ou do tipo B por um
outro diluente com propriedades diferentes exige que a formulao seja reavaliada de
acordo com o procedimento de aceitao normal para a Classe 5.2.
2.5.3.5.4 A gua s pode ser utilizada para a insensibilizao dos perxidos orgnicos que esto
indicados na tabela 2.5.3.2.4, ou na declarao de aprovao mencionada em 2.5.3.2.5,
como estando com gua, ou sob a forma de uma disperso estvel com gua.
2.5.3.5.5 Slidos orgnicos e inorgnicos podem ser utilizados para a insensibilizao de
perxidos orgnicos, desde que sejam compatveis.
2.5.3.5.6 Lquidos e slidos compatveis so aqueles que no exercem qualquer influncia
prejudicial sobre a estabilidade trmica, nem sobre o tipo de risco da formulao de
perxido orgnico.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
39
Captulo 2.6
____________________________________________________________________
Classe 6 Substncias txicas e infectantes
2.6.0 Notas introdutrias
Nota 1: A palavra txica tem o mesmo significado que venenosa.
Nota 2: Os microorganismos geneticamente modificados que no se enquadram na
definio de substncia txica ou infectante devero ser considerados para classificao
na Classe 9 e designados para o nmero UN 3245.
Nota 3: As toxinas de origem vegetal, animal ou bacteriana que no contenham
quaisquer substncias infectantes, ou toxinas que estejam contidas em substncias que
no sejam substncias infectantes, devero ser consideradas para classificao na Classe
6.1 e designadas para o nmero UN 3172.

2.6.1 Definies
A Classe 6 subdividida nas duas classes seguintes:
Classe 6.1 Substncias txicas
So substncias passveis de causar a morte, leses graves ou danos sade humana se
ingeridas ou inaladas, ou atravs de contato com a pele.
Classe 6.2 Substncias infectantes
So substncias que se saiba, ou que seja razoavelmente esperado, que contenham
patgenos. Patgenos so definidos como microorganismos (abrangendo bactrias,
vrus, rickttsias, parasitas e fungos) e outros agentes, como prons, que podem causar
doenas em seres humanos ou em animais.

2.6.2 Classe 6.1 Substncias txicas
2.6.2.1 Definies e propriedades
2.6.2.1.1 LD
50
(dose letal mdia) para toxidade oral aguda a dose nica de uma substncia que,
quando ministrada por via oral, estatisticamente muito provvel que cause a morte, em
at 14 dias, de 50% de um grupo de ratos albinos adultos jovens. O valor de LD
50

expresso em termos da razo entre a massa da substncia submetida a ensaio e a massa
do animal submetido a ensaio (mg/kg).
2.6.2.1.2 LD
50
para toxidade drmica aguda a dose da substncia que, ministrada por contato
contnuo por 24 horas com a pele nua de um coelho albino, muito provavelmente
causar a morte, em at 14 dias, da metade dos animais testados. O nmero de animais
testados dever ser suficiente para fornecer um resultado estatisticamente significativo e
para obedecer s boas prticas farmacolgicas. O resultado expresso em miligramas
por quilograma de massa corporal.
2.6.2.1.3 LC
50
para toxidade aguda por inalao a concentrao de vapores, neblina ou p que,
ministrada por inalao contnua a ratos albinos adultos jovens, tanto machos como
fmeas, muito provavelmente causar a morte, em at 14 dias, da metade dos animais
testados. Uma substncia slida dever ser testada se for provvel que pelo menos 10%
(por unidade de massa) da sua massa total constituda de p na faixa respirvel, de tal
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
40
forma que o dimetro aerodinmico daquela frao de partcula seja de 10 micra ou
menos. Uma substncia lquida dever ser testada se for provvel que seja gerada uma
neblina em caso de um vazamento do seu recipiente de transporte. Tanto para
substncias slidas como lquidas, mais de 90% de uma amostra preparada para um
ensaio de toxidade por inalao devero estar na faixa respirvel, como definida acima.
O resultado expresso em miligramas por litro de ar, para ps e neblinas, ou em
mililitros por metro cbico de ar (partes por milho), para vapores.
2.6.2.1.4 Propriedades
.1 Os perigos de envenenamento que so inerentes a essas substncias dependem do
contato com o corpo humano, seja atravs da inalao dos vapores por pessoas que
no suspeitam desses perigos e que estejam a alguma distncia da carga, ou os
perigos imediatos do contato fsico com a substncia. Esses perigos tm sido
considerados no contexto da probabilidade de ocorrncia de um acidente durante o
transporte por mar.
.2 Quase todas as substncias txicas emitem gases txicos quando envolvidas num
incndio ou quando so aquecidas at o ponto de entrarem em decomposio.
.3 Uma substncia especificada como estabilizada no dever ser transportada
numa condio no estabilizada.
2.6.2.2 Designao de grupos de embalagem para substncias txicas
2.6.2.2.1 Para efeito de embalagem, as substncias txicas foram distribudas entre grupos de
embalagem de acordo com o grau dos riscos txicos que oferecem no transporte.
.1 Grupo de Embalagem I: substncias e preparados que oferecem um risco de
toxidade elevado;
.2 Grupo de Embalagem II: substncias e preparados que oferecem um risco de
toxidade mdio;
.3 Grupo de Embalagem III: substncias e preparados que oferecem um risco de
toxidade baixo.
2.6.2.2.2 Ao fazer essa distribuio em grupos, deve ser levada em conta a experincia em casos
de envenenamento acidental em seres humanos, bem como as propriedades especiais que
cada substncia possui, tais como estado lquido, alta volatilidade, qualquer
probabilidade especial de penetrao e efeitos biolgicos especiais.
2.6.2.2.3 Na ausncia de experincia sobre os efeitos causados em seres humanos, a distribuio
em grupos baseou-se em dados obtidos em experincia com animais. Foram examinadas
as trs vias de administrao possveis. Essas vias so a exposio atravs de:
- ingesto oral;
- contato drmico; e
- inalao de ps, neblinas ou vapores.
2.6.2.2.3.1 Para obter dados apropriados de testes realizados com animais para as vrias vias de
exposio, ver 2.6.2.1. Quando uma substncia apresenta nveis diferentes de toxidade
por uma ou mais vias de administrao, para designar o grupo de embalagem tem sido
utilizado o nvel mais elevado de perigo indicado pelos testes.
2.6.2.2.4 Os critrios a serem aplicados para classificar uma substncia num grupo de acordo com
a toxidade que apresenta pelas trs vias de administrao so apresentados nos
pargrafos seguintes.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
41
2.6.2.2.4.1 Os critrios de classificao nos grupos para as vias oral e drmica, bem como para a
inalao de ps e neblinas, so apresentados na tabela a seguir:
Nota: substncias enquadradas no critrio de classe 8 e com poeiras e nvoa txicas
(Lc50) inalao, indicados para o grupo de embalagem I so somente aceitos para
alocao na classe 6.1 se a toxidade por via oral ou cutnea est pelo menos dentro da
faixa dos Grupos de embalagem I e II. De outra forma, uma alocao para a classe 8
feita quando apropriado (ver 2.8.2.3).

Critrio de classificao nos grupos para administrao atravs de ingesto por via oral,
contato drmico e inalao de ps e neblinas

Toxidade oral Toxidade drmica Toxidade por inalao
de ps e neblinas

Grupo de Embalagem
LD
50
(mg/kg)
LD
50
(mg/kg)
LD
50
(mg/)
I s 5,0 s 5,0 s 0,2
II > 5,0 e s 50 > 5,0 e s 200 > 0,2 e s 2,0
III* > 5,0 e s 300 > 200 e s 1000 > 2,0 e s 4,0

* Substncias lacrimogneas gasosas devero ser includas no Grupo de Embalagem II,mesmo se os dados
relativos sua toxidade corresponderem aos valores do Grupo de Embalagem III.

2.6.2.2.4.2 Os critrios para determinao da toxidade por inalao de ps e neblinas estabelecidos
em 2.6.2.2.4.1 baseiam-se em dados de LC
50
relativos a exposies de uma hora, e essa
informao dever ser usada quando for disponvel. No entanto, quando s se dispuser
de dados de LC
50
relativos a exposies de 4 horas a ps e neblinas, esses nmeros
podem ser multiplicados por 4, e o produto substitudo nos critrios acima, isto , LC
50

(4 horas) 4 considerado equivalente a LC
50
(1 hora).

2.6.2.2.4.3 Lquidos que desprendam vapores txicos devero ser designados para os seguintes
grupos de embalagem, onde V a concentrao de vapores saturados em m/m
3
de ar a
20C e na presso atmosfrica normal:
Grupo de Embalagem I: Se V > 10 LC
50
e LC
50
s 1.000 m/m
3
.
Grupo de Embalagem II: Se V > LC
50
e LC
50
s 3.000 m/m
3
e no atenderem aos
critrios para o Grupo de Embalagem I.
Grupo de Embalagem III: Se V > 1/5 LC
50
e LC
50
s 5.000 m/m
3
e no
atenderem aos critrios para os Grupos de Embalagem I ou
II.

Nota: Substncias lacrimogneas gasosas devero ser includas no Grupo de Embalagem
II, mesmo se os dados relativos sua toxidade corresponderem aos valores do Grupo de
Embalagem III.
2.6.2.2.4.4 Na figura 2-3, os critrios apresentados de acordo com 2.6.2.2.4.3 esto expressos sob a
forma de grfico, como um auxlio para facilitar a classificao. Devido s aproximaes
inerentes ao uso de grficos, as substncias situadas nos limites, ou perto dos limites, de
um grupo de embalagem devero ser verificadas utilizando os critrios numricos.
Figura 2-3 Toxidade por inalao: limites dos grupos de embalagem
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
42
N.T. Ver figura no original
2.6.2.2.4.5 Os critrios para a determinao da toxidade por inalao de vapores estabelecidos em
2.6.2.2.4.3 baseiam-se em dados de LC
50
relativos a exposies de uma hora, e essas
informaes devem ser utilizadas quando disponveis. No entanto, quando s se dispuser
de dados de LC
50
relativos a exposies de 4 horas a vapores, esses nmeros podem ser
multiplicados por dois e o produto substitudo nos critrios acima, isto , LC
50
(4 horas)
2 considerado equivalente a LC
50
(1 hora).
2.6.2.2.4.6 Misturas de lquidos que sejam txicos atravs de inalao devero ser designados para
grupos de embalagem de acordo com 2.6.2.2.4.7 ou 2.6.2.2.4.8.
2.6.2.2.4.7 Se houver dados de LC
50
disponveis para cada substncia txica que compe uma
mistura, o grupo de embalagem pode ser determinado da seguinte maneira:
.1 Estimar a LC
50
da mistura utilizando a frmula:
LC
50
(mistura) =

=
|
|
.
|

\
|
n
i i
i
LC
f
1 50
1

onde: f
i
= frao molar da i substncia componente da mistura
LC
50i
= concentrao letal mdia da i substncia componente em m/m
3

.2 Estimar a volatilidade de cada substncia que compe a mistura, utilizando a
frmula:

|
|
.
|

\
|
=
3 , 101
10
6
i
i
P
V m/m
3

onde: P
i
= presso parcial da i substncia componente, em kPa a 20C a
uma presso de 1 atmosfera.
.3 Calcular a razo entre a volatilidade e CL
50
utilizando a frmula:

|
|
.
|

\
|
=
n
i i
i
LC
V
R
1 50

.4 Utilizando os valores calculados de LC
50
(mistura) e de R, determinado o grupo
de embalagem da mistura:
Grupo de Embalagem I: R > 10 e LC
50
(mistura s 1.000 m/m
3
.
Grupo de Embalagem II: R > 1 e LC
50
(mistura) s 3.000 m/m
3
e no atendendo
aos critrios para o Grupo de Embalagem I.
Grupo de Embalagem III: R > 1/5 e LC
50
(mistura) s 5.000 m/m
3
e no
atendendo aos critrios para os Grupos de Embalagem I ou
II.

2.6.2.2.4.8 Na ausncia de dados de LC
50
relativos a substncias txicas componentes, a mistura
pode ser designada para um grupo de embalagem com base nos seguintes ensaios
simplificados para a determinao dos limites de toxidade. Quando forem utilizados
esses ensaios, o grupo de embalagem mais restritivo dever ser determinado e utilizado
para transportar a mistura.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
43
.1 Uma mistura s designada para o Grupo de Embalagem I se atender aos dois
critrios a seguir:
- Uma amostra da mistura lquida vaporizada e diluda com ar para criar uma
atmosfera de ensaio de 1.000 m/m
3
de mistura vaporizada no ar. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fmeas) so expostos atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
perodo de 14 dias de observao, presume-se que a mistura tenha uma LC
50
igual
ou inferior a 1.000 m/m
3
.
- Uma amostra dos vapores em equilbrio com a mistura lquida a 20C
diluda em 9 volumes iguais de ar para formar uma atmosfera de ensaio. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fmeas) so expostos atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
perodo de 14 dias de observao, presume-se que a mistura tenha uma volatilidade
igual ou superior a 10 vezes a LC
50
da mistura.
.2 Uma mistura s designada para o Grupo de Embalagem II se atender aos dois
critrios a seguir, e se no atender aos critrios para o Grupo de Embalagem I:
- Uma amostra da mistura lquida vaporizada e diluda com ar para criar uma
atmosfera de ensaio de 3.000 m/m
3
de mistura vaporizada no ar. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fmeas) so expostos atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
perodo de 14 dias de observao, presume-se que a mistura tenha uma LC
50
igual
ou inferior a 3.000 m/m
3
.
- Uma amostra dos vapores em equilbrio com a mistura lquida a 20C
utilizada para formar uma atmosfera de ensaio. Dez ratos albinos (cinco machos e
cinco fmeas) so expostos atmosfera de ensaio por uma hora e observados por
14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do perodo de 14 dias de
observao, presume-se que a mistura tenha uma volatilidade igual ou superior
LC
50
da mistura.
.3 Uma mistura s designada para o Grupo de Embalagem III se atender aos dois
critrios a seguir, e se no atender aos critrios para o Grupo de Embalagem I ou
II:
- Uma amostra da mistura lquida vaporizada e diluda com ar para criar uma
atmosfera de ensaio de 5.000 m/m
3
de mistura vaporizada no ar. Dez ratos
albinos (cinco machos e cinco fmeas) so expostos atmosfera de ensaio por uma
hora e observados por 14 dias. Se cinco ou mais dos animais morrerem dentro do
perodo de 14 dias de observao, presume-se que a mistura tenha uma LC
50
igual
ou inferior a 5.000 m/m
3
.
- medida a presso dos vapores da mistura lquida, e se a concentrao de
vapores for igual ou superior a 1.000 m/m
3
, presume-se que a mistura tenha uma
volatilidade igual ou superior a 1/5 da LC
50
da mistura.
2.6.2.3 Mtodos para determinar a toxidade oral e drmica de misturas
2.6.2.3.1 Ao classificar e atribuir o grupo de embalagem apropriado a misturas da Classe 6.1, de
acordo com os critrios de toxidade oral e drmica estabelecidos em 2.6.2.2, necessrio
determinar a LD
50
aguda da mistura.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
44





2.6.2.3.2 Se uma mistura s contiver uma substncia ativa, e a LD
50
daquele componente for
conhecida, na ausncia de dados confiveis relativos toxidade oral e drmica aguda da
mistura a ser transportada, a LD
50
oral ou drmica pode ser determinada pelo seguinte
mtodo:

valor da LD
50
da substncia ativa 100
Valor da LD
50
do preparado =
percentagem de substncia ativa por unidade de massa

2.6.2.3.3 Se uma mistura contiver mais de um componente ativo, existem trs maneiras possveis
que podem ser utilizadas para determinar a LD
50
oral ou drmica da mistura. O mtodo
preferido obter dados confiveis sobre a toxidade oral e drmica aguda da prpria
mistura a ser transportada. Se no houver dados confiveis e precisos, pode ser utilizado
um dos seguintes mtodos:
.1 Classificar a formulao de acordo com o componente de maior risco da mistura,
como se ele estivesse presente com uma concentrao igual concentrao total de
todos os componentes ativos; ou
.2 Empregar a frmula:
M Z
Z
B
B
A
A
T T
C
T
C
T
C 100
= + +
onde: C = percentagem de concentrao do componente A, B, ... Z na mistura;
T = valor da LD
50
oral do componente A, B, ... Z;
T
M
= valor da LD
50
da mistura.
Nota: Esta frmula tambm pode ser utilizada para toxidades drmicas, desde que haja
essas informaes disponveis nas mesmas amostras para todos os componentes. O uso
desta frmula no leva em conta qualquer fenmeno de potenciao ou de proteo.
2.6.2.4 Classificao de pesticidas
2.6.2.4.1 Todas as substncias pesticidas ativas e seus preparados cujos valores de LC
50
e de LD
50

so conhecidos e que esto classificadas na Classe 6.1 devero ser classificados nos
grupos de embalagem apropriados, de acordo com os critrios fornecidos em 2.6.2.2. As
substncias e preparados que apresentem riscos subsidirios devero ser classificados de
acordo com a tabela de precedncia de riscos apresentada em 2.0.3, com a designao
dos grupos de embalagem apropriados.
2.6.2.4.2 Se o valor da LD
50
oral ou drmica de um preparado pesticida no for conhecido, mas
sendo conhecido o valor da LD
50
da(s) sua(s) substncia(s) ativa(s), o valor de LD
50
do
preparado pode ser obtido aplicando os procedimentos estabelecidos em 2.6.2.3.
Nota: Os dados relativos LD
50
de toxidade para um nmero de pesticidas comuns
podem ser obtidos na edio mais recente de A Recomendao da OMS para a
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
45
Classificao de Pesticidas de Acordo com o seu Risco e Diretrizes para a
Classificao, disponvel no Programa Internacional de Segurana Qumica,
Organizao Mundial de Sade (OMS), 1211, Genebra 27, Sua. Embora essa
publicao possa ser utilizada como uma fonte de dados relativos LD
50
para pesticidas,
o seu sistema de classificao no dever ser usado com a finalidade de classificao
para transporte de pesticidas, nem para a designao de grupos de embalagens para
pesticidas, o que dever ser feito de acordo com o disposto neste Cdigo.
2.6.2.4.3 O Nome apropriado para embarque utilizado no transporte do pesticida dever ser
selecionado dentre aqueles mencionados com base no ingrediente ativo, no estado fsico
e em quaisquer riscos subsidirios que possa apresentar.

2.6.3 Classe 6.2 Substncias infectantes
2.6.3.1 Definies
Para os efeitos deste Cdigo:
2.6.3.1.1 Substncias infectantes so substncias que sabidamente contm, ou que
razoavelmente esperado que contenham, patgenos. Patgenos so definidos como
microorganismos (inclusive bactrias, vrus, rickttsias, parasitas e fungos) e outros
agentes, como prons, que podem causar doenas em seres humanos ou em animais.
2.6.3.1.2 Produtos biolgicos so produtos derivados de organismos vivos, fabricados e
distribudos de acordo com as exigncias das autoridades nacionais apropriadas, que
podem ter exigncias especiais para o seu licenciamento e que so usadas para a
preveno, tratamento ou diagnose de doenas em seres humanos ou em animais, ou
com a finalidade de desenvolvimento, realizao de experincias ou investigao,
relacionadas com aquelas doenas. Eles abrangem, mas no se restringem a, produtos
acabados ou inacabados, tais como vacinas.
2.6.3.1.3 Culturas so o resultado de um processo atravs do qual so intencionalmente
propagados patgenos. Esta definio no inclui amostras de material coletado de
pacientes humanos ou animais, como definido em 2.6.3.1.4.
2.6.3.1.4 Amostras de pacientes so materiais, humanos ou animais, coletados diretamente de
seres humanos ou de animais, abrangendo, mas no se restringindo a, excrees,
secrees, sangue e seus componentes, tecidos, secrees fluidas de tecidos e parte de
corpos que estiverem sendo transportadas com a finalidade de pesquisa, diagnose,
atividades de investigao, tratamento e preveno de doenas.
2.6.3.1.5 (reservado).
2.6.3.1.6 Resduos mdicos ou clnicos so resduos provenientes do tratamento mdico de
animais ou de seres humanos, ou de pesquisas biolgicas.
2.6.3.2 Classificao de substncias infectantes
2.6.3.2.1 As substncias infectantes devero ser classificadas na Classe 6.2 e lhes devero ser
atribudos os nmeros UN 2814, UN 2900, UN 3291 ou UN 3373, como for adequado.
2.6.3.2.2 As substncias infectantes esto divididas nas seguintes categorias:
2.6.3.2.2.1 Categoria A: Uma substncia infectante que transportada de tal forma que, quando
ocorre uma exposio a ela, capaz de causar incapacidade permanente, doenas que
ameacem a vida ou que sejam fatais em seres humanos ou em animais que, se no fosse
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
46
a exposio a ela, seriam saudveis. Exemplos indicativos de substncias que atendem a
esses critrios so fornecidos na tabela apresentada neste pargrafo.
Nota: Ocorre uma exposio quando uma substncia infectante lanada para fora da
sua embalagem de proteo, resultando num contato fsico com seres humanos ou com
animais.
(a) As substncias infectantes que atendem a estes critrios, que causam doenas em
seres humanos ou em animais que, se no fosse a exposio a elas, seriam
saudveis, devero ser designadas para o nmero UN 2814. As substncias
infectantes que s causam doenas em animais devero ser designadas para o
nmero UN 2900.
(b) A designao para o nmero UN 2814 ou para o nmero UN 2900 dever se basear
no histrico mdico conhecido e nos sintomas apresentados pela fonte humana ou
animal nas condies endmicas locais, ou na avaliao profissional em relao s
condies de cada fonte humana ou animal.
Nota 1: O Nome apropriado para embarque para UN 2814 SUBSTNCIA
INFECTANTE QUE AFETA SERES HUMANOS. O Nome
apropriado para embarque para UN 2900 SUBSTNCIA
INFECTANTE QUE S AFETA ANIMAIS.
Nota 2: A tabela a seguir no completa. As substncias infectantes, inclusive
patgenos novos ou que esto surgindo, que no aparecem na tabela
mas que atendem aos mesmos critrios, devero ser designadas para a
Categoria A. Alm disto, se houver dvida quanto uma substncia
atender ou no aos critrios, ela dever ser includa na Categoria A.
Nota 3: Na tabela a seguir, os nomes dos microorganismos escritos em itlico
so bactrias, microplasmas, rickttsias ou fungos.
Exemplos indicativos de substncias infectantes includas na Categoria A
em qualquer forma, a menos que indicado em contrrio (2.6.3.2.2.1 (a))
N.T. Ver original

2.6.3.2.2.2 Categoria B: Uma substncia infectante que no atende aos critrios para incluso na
Categoria A. As substncias infectantes da Categoria B devero ser designadas para o
nmero UN 3373.
Nota: O Nmero Caracterstico para Embarque para UN 3373 SUBSTNCIA
BIOLGICA, CATEGORIA B.
2.6.3.2.3 Dispensas
2.6.3.2.3.1 As substncias que no contm substncias infectantes, ou as substncias que
provavelmente no causam doenas em seres humanos ou em animais, no esto sujeitas
ao disposto neste Cdigo, a menos que atendam aos critrios para incluso numa outra
classe.
2.6.3.2.3.2 As substncias que contm microorganismos que no sejam patognicos para seres
humanos ou para animais no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo, a menos que
atendam aos critrios para incluso numa outra classe.
2.6.3.2.3.3 Substncias numa forma em que quaisquer patgenos presentes tenham sido
neutralizados ou tornados inativos, de tal modo que no representem mais um perigo
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
47
para a sade, no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo, a menos que atendam aos
critrios para incluso numa outra classe.
2.6.3.2.3.4 Amostras ambientais (inclusive amostras de alimentos e de gua) que no sejam
consideradas como oferecendo um risco significativo de infeco no esto sujeitas ao
disposto neste Cdigo, a menos que atendam aos critrios para incluso numa outra
classe.
2.6.3.2.3.5 Manchas de sangue seco, coletadas aplicando uma gota de sangue num material
absorvente, ou sangue encontrado em testes para a localizao de sangue oculto em fezes
e sangue, ou componentes de sangue que tenham sido coletados para fins de transfuso
ou para o preparo de produtos sanguneos a serem utilizados em transfuses ou em
implantes, e quaisquer tecidos ou rgos humanos destinados a serem utilizados em
transplantes, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
2.6.3.2.3.6 Amostras de material humano ou animal nas quais haja uma probabilidade mnima de
que haja patgenos presentes no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo se forem
transportadas numa embalagem que impea qualquer vazamento e que esteja marcada
com as palavras Amostra humana isenta ou Amostra animal isenta, como for
adequado. A embalagem dever atender s seguintes condies:
(a) A embalagem dever consistir em trs componentes:
(i) um ou mais recipientes primrio(s) prova de vazamento;
(ii) uma embalagem secundria prova de vazamento; e
(iii) uma embalagem externa com uma resistncia adequada para a sua
capacidade, para a sua massa e para a utilizao pretendida, com pelo
menos uma superfcie tendo as dimenses mnimas de 100 mm 100 mm.
(b) Para lquidos, dever ser colocado, entre o(s) recipiente(s) primrio(s) e a
embalagem secundria, um material absorvente em quantidade suficiente para
absorver todo o contedo da embalagem, de modo que, durante o transporte,
qualquer desprendimento ou vazamento de uma substncia lquida no atinja a
embalagem externa e no comprometa a integridade do material de
acolchoamento;
(c) Quando for colocado mais de um recipiente primrio numa nica embalagem
secundria, cada um deles deve ser envolto, ou eles devem ser separados para
impedir que haja contato entre eles.
Nota 1: preciso discernimento profissional para determinar se uma substncia est
isenta com base neste pargrafo. Esse discernimento deve basear-se no
histrico mdico conhecido, nos sintomas apresentados pela fonte humana ou
animal e nas condies endmicas locais. Exemplos de amostras que podem ser
transportadas com base neste pargrafo incluem as amostras para testes de
sangue ou de urina para monitorar os nveis de colesterol, os nveis de glicose
no sangue, os nveis de hormnios ou os antgenos prostticos especficos
(PSA); amostras necessrias para monitorar o funcionamento de rgos, como
corao, fgado ou rim de seres humanos ou de animais com doenas no
infecciosas, ou para monitoramento de drogas teraputicas; amostras para
testes realizados para fins de seguro ou emprego e destinadas a determinar a
presena de drogas ou de lcool; teste de gravidez; bipsias para detectar
cncer; e deteco de anticorpos em seres humanos ou em animais, quando no
houver qualquer preocupao com infeco (ex.: avaliao de imunidade
induzida por vacina, diagnose de doena auto-imune, etc.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
48
2.6.3.3 Produtos biolgicos
2.6.3.3.1 Para os efeitos deste Cdigo, os produtos biolgicos esto divididos nos seguintes
grupos:
(a) aqueles que so produzidos e embalados de acordo com as exigncias das
autoridades nacionais apropriadas e transportados com a finalidade de receber a
embalagem final, ou de distribuio e utilizao para cuidados pessoais com a
sade, realizados por mdicos profissionais ou por pessoas. As substncias deste
grupo no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo.
(b) aqueles no enquadrados em (a) e que sabe-se, ou que acredita-se com razovel
conhecimento, que contenham substncias infectantes e que atendam aos critrios
para incluso na Categoria A ou na Categoria B. s substncias deste grupo
devero ser atribudos os nmeros UN 2814, UN 2900 ou UN 3373, como for
apropriado.
Nota: Em certas partes do mundo alguns produtos biolgicos licenciados podem
apresentar apenas um risco biolgico. As autoridades competentes podem
exigir que tais produtos biolgicos atendam s exigncias locais para
substncias infectantes, ou podem impor outras restries.
2.6.3.4 Microorganismos e organismos geneticamente modificados
2.6.3.4.1 Os microorganismos geneticamente modificados que no se enquadram na definio de
substncia infectante devero ser classificadas de acordo com o Captulo 9.
2.6.3.5 Resduos mdicos ou clnicos
2.6.3.5.1 Aos resduos mdicos ou clnicos que contenham substncias infectantes da Categoria A
devero ser atribudos os nmeros UN 2814 ou UN 2900, como for adequado. Aos
resduos mdicos ou clnicos que contenham substncias infectantes da Categoria B
dever ser atribudo o nmero UN 3291.
2.6.3.5.2 Aos resduos mdicos ou clnicos que se acredite com razovel conhecimento que
tenham uma baixa probabilidade de conter substncias infectantes dever ser atribudo o
nmero UN 3291. Para essa atribuio devero ser levados em conta os catlogos de
resduos internacionais, regionais ou nacionais.
Nota: O Nome apropriado para embarque para UN 3291 RESDUO CLNICO, NO
ESPECIFICADO, N.O.S. ou RESDUO (BIO)MDICO, N.E. ou RESDUO MDICO
REGULADO, N.O.S.
2.6.3.5.3 Os resduos mdicos ou clnicos descontaminados, que anteriormente continham
substncias infectantes, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo, a menos que
atendam aos critrios para incluso numa outra classe.
2.6.3.6 Animais infectados
2.6.3.6.1 A menos que uma substncia infectante no possa ser expedida por qualquer outro meio,
animais vivos no devero ser utilizados para expedir uma substncia destas. Um animal
vivo que tenha sido infectado intencionalmente e que se saiba, ou se suspeite, que
contenha uma substncia infectante, s dever ser transportado de acordo com os termos
e com as condies aprovadas pela autoridade competente.
2.6.3.6.2 A um material animal afetado por patgenos da Categoria A ou que possam ser
designados para a categoria A em culturas, somente podem ser designados para UN
2814 ou UN 2900 como apropriado. Material animal afetado por patgenos da Categoria
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
49
B, exceto aqueles que seriam designados para a Categoria A se estiverem em culturas,
dever ser atribudo o nmero UN 3373.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
50
Captulo 2.7
___________________________________________________________________
Classe 7 Materiais radioativos
N.T. Ver original
19


19
N.T. A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e
deve ser consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
51
Captulo 2.8
____________________________________________________________________
Classe 8 Substncias corrosivas

2.8.1 Definio e propriedades
2.8.1.1 Definio
Substncias da Classe 8 (substncias corrosivas) significa substncias que, por meio de
uma ao qumica, causam danos graves quando em contato com tecidos vivos ou, em
caso de vazamento, causam danos materiais, ou at mesmo destroem, outros produtos ou
o prprio meio de transporte.
2.8.1.2 Propriedades
2.8.1.2.1 Nos casos em que se espere que ocorram danos pessoais graves, feita uma nota relativa
a isto no Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos, com a seguinte redao: causa
queimaduras (graves) na pele, nos olhos e nas membranas mucosas.
2.8.1.2.2 Muitas substncias so suficientemente volteis para emitir vapores que irritam o nariz e
os olhos. Caso isto ocorra, este fato mencionado no Captulo 3.2 da Lista de Produtos
perigosos, com a seguinte redao: os vapores irritam as membranas mucosas.
2.8.1.2.3 Umas poucas substncias podem produzir gases txicos quando so decompostas por
temperaturas muito elevadas. Nestes casos, a informao quando envolvida num
incndio emite gases txicos aparece no Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.8.1.2.4 Alm da ao destrutiva direta quando em contato com a pele ou com membranas
mucosas, algumas substncias desta classe so txicas ou nocivas. Pode ocorrer um
envenenamento se forem engolidas, ou se seus vapores forem inalados. Algumas podem
at mesmo penetrar na pele. Quando apropriado, lanada uma informao a este
respeito no Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.8.1.2.5 Todas as substncias desta classe possuem um efeito mais ou menos destrutivo sobre
materiais, como metais e txteis.
2.8.1.2.5.1 Na Lista de Produtos perigosos, o termo corrosivo para a maioria dos metais significa
que qualquer metal que possa estar presente num navio, ou na sua carga, pode ser
atacada pela substncia ou pelos seus vapores.
2.8.1.2.5.2 O termo Corrosivo para alumnio, zinco e estanho indica que o ferro ou o ao no
danificado quando em contato com a substncia.
2.8.1.2.5.3 Umas poucas substncias desta classe podem corroer vidro, cermica ou outros materiais
silicosos. Quando for adequado, isto indicado no Captulo 3.2 da Lista de Produtos
perigosos.
2.8.1.2.6 Muitas substncias desta classe s se tornam corrosivas aps haverem reagido com a
gua, ou com a umidade do ar. Este fato indicado no Captulo 3.2 da Lista de Produtos
perigosos, pelas palavras na presena de umidade . . .. A reao da gua com muitas
substncias acompanhada pela liberao de gases irritantes e corrosivos. Normalmente
esses gases tornam-se visveis sob a forma de vapores no ar.
2.8.1.2.7 Umas poucas substncias desta classe geram calor numa reao com a gua ou com
materiais orgnicos, inclusive madeira, papel, fibras, alguns materiais de acolchoamento
e certas gorduras e certos leos. Quando for adequado, isto indicado no Captulo 3.2 da
Lista de Produtos perigosos.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
52
2.8.1.2.8 Uma substncia que for designada como estabilizada no dever ser transportada num
estado no estabilizado.

2.8.2 Designao de grupos de embalagem
2.8.2.1 As substncias e preparados da Classe 8 so divididos em trs grupos de embalagem de
acordo com o seu grau de risco no transporte, como se segue:
Grupo de Embalagem I: Substncias e preparados muito perigosos;
Grupo de Embalagem II: Sustncias e preparados que apresentam uma mdia
periculosidade;
Grupo de Embalagem III: Substncias e preparados que apresentam menor
periculosidade.
O grupo de embalagem para o qual uma substncia foi designada fornecido no
Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos.
2.8.2.2 A designao das substncias listadas no Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos
para os grupos de embalagem da Classe 8 foi feita com base na experincia, levando em
conta fatores adicionais, tais como risco de inalao (ver 2.8.2.3) e reatividade com gua
(inclusive a formao de produtos da decomposio perigosos). Substncias novas,
inclusive misturas, podem ser designadas para grupos de embalagem com base no tempo
de contato necessrio para produzir a destruio de toda a espessura da pele humana, de
acordo com os critrios estabelecidos em 2.8.2.5. Os lquidos, e os slidos que podem se
tornar lquidos durante o transporte, que forem julgados como no causando a destruio
de toda a espessura da pele humana, ainda devero ser considerados pelo seu potencial
de causar corroso em certas superfcies metlicas, de acordo com os critrios
estabelecidos em 2.8.2.5.3.2.
2.8.2.3 Uma substncia ou um preparado que atenda aos critrios da Classe 8, tendo uma
toxidade por inalao de ps e neblinas (LC
50
) na faixa do Grupo de Embalagem I, mas
uma toxidade por ingesto oral ou por contato drmico somente na faixa do Grupo de
Embalagem III, ou menos, dever ser designado para a Classe 8 (ver Nota em
2.6.2.2.4.2).
2.8.2.4 Ao designar o grupo de embalagem para uma substncia de acordo com 2.8.2.2, deve ser
levada em conta a experincia adquirida sobre os efeitos em seres humanos em casos de
exposio acidental. Na ausncia de experincia sobre os efeitos em seres humanos, a
classificao dever se basear em dados obtidos em experincias, de acordo com as
Diretrizes para testes 404
20
ou 435
21
da OECD. Uma substncia que dterminada como
no sendo corrosiva de acordo com as Diretrizes de teste 430
22
e 431
23
da OECD, pode
ser considerada como no sendo corrosiva para a pele para o propsito deste Cdigo sem
mais testes adicionais.
2.8.2.5 Os grupos de embalagem so designados para substncias corrosivas de acordo com os
seguintes critrios:

20
OECD Guideline for the testing of chemicals No. 404 Acute Dermal Irritation/Corrosion 2002.
21
OECD Guideline for the testing of chemicals No. 435 In Vitro Membrane Barrier Test Method for Skin Corrosion
2006.
22
OECD Guideline for the testing of chemicals No. 430 In Vitro Skin Corrosion: Transcutaneous Electrical Resistance
Test (TER) 2004
23
OECD Guideline for the testing of chemicals No. 431 In Vitro Skin Corrosion: Human Skin Model Test 2004.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
53
.1 O Grupo de Embalagem I atribudo a substncias que causam a destruio de toda
a espessura de tecidos intactos da pele dentro de um perodo de observao de at
60 minutos, iniciado aps um tempo de exposio de 3 minutos ou menos.
.2 O Grupo de Embalagem II atribudo a substncias que causam a destruio de
toda a espessura de tecidos intactos da pele dentro de um perodo de observao de
at 14 dias, iniciado aps um tempo de exposio superior a 3, mas no superior a
60 minutos.
.3 O Grupo de Embalagem III atribudo a substncias que:
.1 causam a destruio de toda a espessura de tecidos intactos da pele dentro de
um perodo de observao de at 14 dias, iniciado aps um tempo de
exposio superior a 60 minutos, mas no superior a 4 horas.

.2 julgue-se que no causem a destruio de toda a espessura de tecidos intactos
da pele, mas que apresentem uma velocidade de corroso em superfcies de
ao ou de alumnio superior a 6,25 mm por ano, a uma temperatura de ensaio
de 55C, quando o ensaio for realizado nos dois materiais. Para fins do ensaio
com ao, dever ser utilizado ao do tipo S235JR+CR (1,0037 resp. St 37-2),
S275J2G3+CR (1,0144 resp. St 44-3), ISO 3574:1999, Sistema Unificado de
Numerao (UNS) G10200 ou SAE 1020, e para o ensaio com alumnio,
dever ser utilizado o alumnio no revestido, dos tipos 7075-T6 ou AZ5GU
T6. Um ensaio aceitvel est especificado na Parte III, Seo 37 do Manual
de Ensaios e Critrios das Naes Unidas.
Nota: Quando um ensaio inicial realizado com ao ou com alumnio indicar que a
substncia que est sendo submetida ao ensaio corrosiva, no exigido que seja
feito um novo ensaio no outro metal.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
54
Captulo 2.9
____________________________________________________________________
Substncias e artigos potencialmente perigosos diversos (Classe 9) e substncias
que oferecem risco ao meio ambiente

Nota 1: Para os efeitos deste Cdigo, os critrios relativos a substncias que oferecem
riso ao meio ambiente (meio ambiente aqutico) apresentados neste captulo aplicam-se
classificao de poluentes marinhos (ver 2.10).
Nota 2: Embora os critrios relativos a substncias que oferecem risco ao meio
ambiente (meio ambiente aqutico) apliquem-se a todas as classes de risco (ver 2.10.2.3
e 2.10.2.5), esses critrios foram includos neste captulo.

2.9.1 Definies
2.9.1.1 Substncias e artigos da Classe 9 (substncias e artigos perigosos diversos) so
substncias e artigos que, durante o transporte, representam um perigo no abrangido por outras
classes.

2.9.2 Designao para a Classe 9
2.9.2.1 A Classe 9 abrange, entre outros:
.1 substncias e artigos no abrangidos por outras classes, para os quais a experincia
demonstrou, ou pode demonstrar, terem caractersticas to perigosas que dever ser
aplicado o disposto na Parte A do Captulo VII da SOLAS 1974, como emendada.
.2 substncias no sujeitas ao disposto na Parte A do Captulo VII da Conveno
acima mencionada, mas s quais se aplica o disposto no Anexo III da MARPOL
73/78, como emendada.
2.9.2.2 As substncias e artigos da Classe 9 so subdivididos como se segue:
Substncias que, as serem inaladas como poeira fina, podem colocar a sade em perigo
2212 AMIANTO AZUL (crocidolita) ou
2212 AMIANTO MARRON (amosita, misorita)
2590 AMIANTO BRANCO (crisotila, actinolita, antrofilita, tremolita)
Substncias que desprendem vapores inflamveis:
2211 POLMEROS GRANULADOS, EXPANSVEIS, que desprendem vapores
inflamveis
3312 COMPOSTO PLSTICO PARA MOLDAGEM, sob a forma de pasta, folha
ou corda extrudada de vapores inflamveis desprendidos
Baterias de ltio
3090 BATERIAS DE LTIO (inclusive baterias de ligas de ltio)
3091 BATERIAS DE LTIO CONTIDAS EM EQUIPAMENTOS (inclusive
baterias de ligas de ltio)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
55
3092 BATERIAS DE LTIO EMBALADAS COM EQUIPAMENTOS
(inclusive baterias de ligas de ltio)
3480 BATERIAS DE ON DE LTIO (inclusive baterias de polmero de on de ltio
3481 BATERIAS DE ON DE LTIO CONTIDAS EM EQUIPAMENTOS (inclusive
baterias de polmero de on de ltio) ou
3481 BATERIAS DE ON DE LTIO EMBALADAS COM EQUIPAMENTOS
(inclusive baterias de polmero de on de ltio)
Dispositivos salva-vidas
3990 DISPOSITIVOS SALVA-VIDAS, AUTO INFLVEIS
3072 DISPOSITIVOS SALVA-VIDAS NO AUTO INFLVEIS contendo produtos
perigosos sob a forma de equipamentos
3268 INFLADORES PARA BOLSAS DE AR ou
3268 MDULOS PARA BOLSAS DE AR ou
3268 PR-TENSORES PARA CINTOS DE SEGURANA
Substncias e artigos que, em caso de incndio, podem formar dioxinas
Este grupo de substncias abrange:
2315 BIFENILAS POLICLORADAS, LQUIDAS
3432 BIFENILAS POLICLORADAS, SLIDAS
3151 BIFENILAS POLIHALOGENADAS, LQUIDAS ou
3151 TERFENILAS POLIHALOGENADAS, LQUIDAS
3152 BIFENILAS POLIHALOGENADAS, SLIDAS ou
3152 TERFENILAS POLIHALOGENADAS, SLIDAS
Exemplos de artigos so transformadores, condensadores e aparelhos contendo aquelas
substncias.
Substncias transportadas ou oferecidas para transporte em temperaturas elevadas
3257 LQUIDO A TEMPERATURA ELEVADA, N.O.S., a 100C ou mais e abaixo do
seu ponto de fulgor (inclusive metais fundidos, saias fundidos, etc.)
3258 SLIDO A TEMPERATURA ELEVADA, N.O.S., a 240C ou mais
Substncias que apresentam risco para o meio ambiente
3077 SUBSTNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O MEIO AMBIENTE,
SLIDA, N.O.S.
3082 SUBSTNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O MEIO AMBIENTE,
LQUIDA, N.O.S.
Estes registros so utilizados para substncias e misturas que sejam perigosas para o
meio ambiente aqutico e que no se enquadrem nos critrios de classificao de
qualquer outra classe ou de outra substncia da Classe 9. Estes registros tambm podem
ser utilizados para resduos no sujeitos de outro modo s disposies deste Cdigo, mas
que estejam abrangidos de acordo com a Conveno da Basilia sobre o Controle de
Movimentos Transfronteirios de Resduos Potencialmente Perigosos e o seu
Alijamento, e para substncias designadas pela autoridade competente do pas de
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
56
origem, de trnsito ou de destino, como apresentando risco para o meio ambiente e que
no se enquadrem nos critrios para qualquer substncia que apresente risco para o meio
ambiente de acordo com o disposto neste Cdigo, ou para qualquer outra Classe de risco.
Os critrios para substncias que apresentem risco para o meio ambiente aqutico so
fornecidos da Seo 2.9.3.
Micro-organismos geneticamente modificados (GMMOs) e organismos geneticamente
modificados (GMOs)
3245 MICRO-ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS ou
3245 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Para os GMMOs e GMOs que no se enquadrarem na definio de substncias txicas
(ver 2.6.2) ou de substncias infectantes (ver 2.6.3) dever ser atribudo o UN 3245.
Os GMMOs ou os GMOs no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo quando o seu uso
for autorizado pelas autoridades competentes dos paises de origem, de trnsito ou de
destino.
Os animais vivos geneticamente modificados devero ser transportados de acordo com
os termos e as condies das autoridades competentes dos paises de origem e de destino.
Outras substncias ou artigos que apresentem um perigo durante o transporte, mas que
no se enquadrem nas definies de uma outra classe.
1841 ACETALDEDO DE AMNIA
1845 DIXIDO DE CARBONO, SLIDO (GELO SECO)
1931 DITIONITO DE ZINCO (HIDROSSULFITO DE ZINCO)
1941 DIBROMODIFLUORMETANO
1990 BENZALDEDO
2071 FERTILIZANTE BASE DE NITRATO DE AMNIA
2216 FARINHA D PEIXE (RESTOS DE PEIXE), ESTABILIZADA
2807 MATERIAL MAGNETIZADO
24

2969 MAMONA, GROS ou
2969 MAMONA, FARINHA ou
2969 MAMONA, PASTA, ou
2069 MAMONA, FLOCOS
3166 MOTORES DE COMBUSTO INTERNA ou
3166 VECULOS MOVIDOS A GS INFLAMVEL ou
3166 VECULOS MOVIDOS A LQUIDO INFLAMVEL ou
3166 MOTORES, CLULAS DE COMBUSTVEL, MOVIDOS A GS
INFLAMVEL ou
3166 MOTORES, CLULAS DE COMBUSTVEL, MOVIDOS A LQUIDO
INFLAMVEL ou

24
No sujeito ao disposto neste Cdigo, mas pode estar sujeito s disposies que regem o transporte de Produtos
Perigosos por outros modos (ver tambm a disposio especial 960)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
57
3166 VECULOS, CLULAS DE COMBUSTVEL, MOVIDOS A GS
INFLAMVEL ou
3166 VECULOS, CLULAS DE COMBUSTVEL, MOVIDOS A LQUIDO
INFLAMVEL
3171 VECULO MOVIDO A BATERIA ou
3171 EQUIPAMENTO MOVIDO A BATERIA
3316 ESTOJO QUMICO ou
3316 ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS
3334 LQUIDO REGULAMENTADO PARA AVIAO, N.O.S.*
3335 SLIDO REGULAMENTADO PARA AVIAO, N.O.S.*
3359 UNIDADE DE TRANSPORTE DE CARGA FUMIGADA
3363 PRODUTOS PERIGOSOS EM MQUINAS ou
3363 PRODUTOS PERIGOSOS EM APARELHOS
3496 BATERIAS, HIDRETO DE NQUEL

2.9.3 Substncias que oferecem risco ao meio ambiente (meio ambiente aqutico)
2.9.3.1 Definies gerais
2.9.3.1.1 As substncias que oferecem risco ao meio ambiente abrangem, entre outras, substncias
lquidas ou slidas, poluentes para o meio ambiente aqutico, e solues e misturas de
tais substncias (como preparados e resduos).
Para os efeitos desta seo,
Substncia significa os elementos qumicos e seus compostos no estado natural, ou
obtidos por qualquer processo de produo, inclusive qualquer aditivo necessrio para
preservar a estabilidade do produto e quaisquer impurezas provenientes do processo
utilizado, mas excluindo qualquer solvente que possa ser separado sem afetar a
estabilidade da substncia, ou sem alterar suas composio.
2.9.3.1.2 O meio ambiente aqutico pode ser considerado em termos dos organismos aquticos
que vivem na gua e do ecossistema do qual fazem parte.
25
A base, portanto, para a
identificao do risco a toxidade aqutica da substncia ou da mistura, embora isto
possa ser alterado por outras informaes sobre a degradao e o comportamento da
bioacumulao.
2.9.3.1.3 Embora o procedimento de classificao a seguir destine-se a ser aplicado a todas as
substncias e misturas, reconhece-se que em alguns casos, como por exemplo metais ou
compostos inorgnicos pouco solveis, ser necessrio obter uma orientao especial
26
.

2.9.3.1.4 As seguintes definies se aplicam s siglas ou termos usados nesta seo:
BCF Fator de Bioconcentrao;
BOD Demanda Bioqumica de Oxignio;

25
Isto no se aplica aos poluentes aquticos para os quais pode haver a necessidade de considerar os efeitos que exercem alm do meio ambiente
aqutico, tais como os impactos sobre a sade humana, etc.
26
Essa orientao pode ser encontrada no Anexo 10 do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos
(GHS).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
58
COD Demanda Qumica de Oxignio;
GLP Boas Prticas Laboratoriais;
EC
50
A concentrao efetiva de uma substncia que causa 50% da reao mxima;
ErC
50
EC
50
em termos de reduo do crescimento;
K
ow
Coeficiente de separao de octanol/gua;
LC
50
(50% de concentrao letal) a concentrao de uma substncia na gua, que
causa a morte de 50% (a metade) de um grupo de animais de teste;
L(E)C
50
LC
50
ou EC
50

NOEC Concentrao com Nenhum Efeito Observado;
OECD Diretrizes para Ensaios. Diretrizes para ensaios publicadas pela Organizao
para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OECD).

2.9.3.2 Definies e dados necessrios

2.9.3.2.1 Os elementos bsicos para a classificao de substncias que oferecem risco ao meio
ambiente (meio ambiente aqutico) so:
- toxidade aqutica aguda;
- potencial para bioacumulao ou bioacumulao real;
- degradao (bitica ou abitica) para produtos qumicos orgnicos; e
- toxidade aqutica crnica.
2.9.3.2.2 Embora sejam preferidos os dados obtidos atravs de mtodos de ensaio
internacionalmente harmonizados, na prtica os dados obtidos atravs de mtodos
nacionais tambm podem ser utilizados quando forem considerados equivalentes. De um
modo geral, foi acordado que os dados referentes toxidade da gua doce e de espcies
marinhas podem ser considerados equivalentes e devem ser extrados, de preferncia,
utilizando as Diretrizes para Ensaios da OECD, ou documento equivalente, de acordo
com os princpios das Boas Prticas Laboratoriais (GLP). Quando esses dados no
estiverem disponveis, a classificao dever se basear nos melhores dados disponveis.
2.9.3.2.3 A toxidade aqutica aguda dever ser normalmente determinada utilizando um ensaio de
96 horas para determinar a LC
50
de peixes (Diretriz para Ensaio 203 da OECD ou
equivalente), um ensaio de 48 horas para determinar a EC
50
de espcies de crustceos
(Diretriz para Ensaio 202 da OECD ou equivalente) e/ou um ensaio de 72 ou 96 horas
para determinar a EC
50
de espcies de algas (Diretriz para Ensaio 201 da OECD ou
equivalente). Essas espcies so consideradas como substitutas de todos os organismos
aquticos, e os dados sobre outras espcies, como a Lemna, tambm podem ser
considerados, se a metodologia de teste for adequada.
2.9.3.2.4 Bioacumulao significa o resultado lquido da absoro, transformao e eliminao de
uma substncia num organismo devido a todas as vias de exposio (isto , ar, gua,
sedimentos/solo e alimentos). Normalmente o potencial para bioacumulao dever ser
determinado utilizando o coeficiente de separao do octanol/gua, normalmente
expresso sob a forma de um log K
ow
, determinado de acordo com a Diretriz para Ensaio
107 ou 117 da OECD). Embora isto represente um potencial para bioacumular, um Fator
de Bioconcentrao determinado experimentalmente fornece uma medida melhor e
dever ser usado de preferncia, quando disponvel. Um BCF dever ser determinado de
acordo com a Diretriz para Ensaio 305 da OECD.
2.9.3.2.5 A degradao ambiental pode ser bitica ou abitica (ex.: hidrlise) e os critrios
utilizados refletem este fato. A biodegradao rpida definida mais facilmente
utilizando os ensaios de biodegradabilidade da OECD (Diretriz para Ensaio 301 (A-F)
da OECD). Na maioria dos meios ambientes, um resultado positivo nesses ensaios pode
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
59
ser considerado como uma indicao de uma degradao rpida. Esses so ensaios
realizados com gua doce e, assim, foi includa tambm a utilizao de resultados
obtidos atravs da Diretriz para Ensaio 306 da OECD, que so mais adequados para
meio ambientes marinhos. Quando esses dados no estiverem disponveis, uma razo
BOD (5 dias)/COD > 0,5 considerada como um indicador de uma degradao rpida.
Uma degradao abitica, tal como a hidrlise, uma degradao primria, tanto abitica
como bitica, uma degradao num meio no aqutico, e uma degradao rpida
comprovada no meio ambiente, podem ser todas consideradas para definir uma
degradabilidade rpida.
27


2.9.3.2.5.1 As substncias so consideradas rapidamente degradveis no meio ambiente se forem
atendidos os seguintes critrios:
.1 Em estudos de 28 dias sobre a biodegradao rpida, forem atingidos os seguintes
nveis de degradao:
(i) ensaios baseados em carbono orgnico dissolvido: 70%;
(ii) ensaios baseados em esgotamento de oxignio ou na gerao de dixido de
carbono: 60% dos valores mximos tericos.
Esses nveis de biodegradao devero ser atingidos em at 10 dias a partir do incio da
degradao, cujo ponto considerado como sendo o tempo em que 10% das substncias
tiverem sido degradadas; ou
.2 Nos casos em que s houver disponveis os dados referentes ao BOD e COD,
quando a razo BOD
5
/COD for > 0,5; ou
.3 Se houver outros indcios cientficos convincentes disponveis para demonstrar que
a substncia, ou mistura, pode ser degradada (bioticamente e/ou abioticamente) no
meio ambiente aqutico a um nvel acima de 70% num perodo de 28 dias.
2.9.3.2.6 Existem menos dados disponveis referentes toxidade crnica do que dados sobre a
toxidade aguda, e a faixa de procedimentos de ensaio menos padronizada. Podem ser
aceitos os dados produzidos de acordo com as Diretrizes para Ensaio 210 da OECD
(Estgio Inicial da Vida dos Peixes) ou 211 (Reproduo de Dfnias) e 201 (Inibio do
Crescimento de Algas). Tambm podem ser utilizados outros ensaios validados e
internacionalmente aceitos. Dever ser utilizado registro Nenhuma Concentrao de
Efeitos Observada (NOECs) ou outro L(E)Cx equivalente.
2.9.3.3 Categorias e critrios de classificao de substncias
2.9.3.3.1 As substncias devero ser classificadas como substncias que oferecem risco ao meio
ambiente (meio ambiente aqutico), se atenderem aos critrios para Aguda 1, Crnica 1
ou Crnica 2, de acordo com as tabelas a seguir:

Toxidade aguda
Categoria: Aguda 1
LC
50
em 96 horas (para peixes) s 1 mg/l e/ou
EC
50
em 48 horas (para crustceos) s 1 mg/l e/ou
ErC
50
em 72 ou 96 horas (para algas ou outras plantas aquticas s 1 mg/l


27
No Captulo 4.1 e no Anexo 9 do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS) fornecida uma
orientao especial sobre a interpretao de dados.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
60
Toxidade crnica
Categoria: Crnica 1
LC
50
em 96 horas (para peixes) s 1 mg/l e/ou
EC
50
em 48 horas (para crustceos) s 1 mg/l e/ou
ErC
50
em 72 ou 96 horas (para algas ou outras plantas aquticas s 1 mg/l
e a substncia no for rapidamente degradvel e/ou o log K
ow
> 4 (a menos que a BCF
determinada experimentalmente seja < 500).

Categoria: Crnica 2
LC
50
em 96 horas (para peixes) > 1 a s 10 mg/l e/ou
EC
50
em 48 horas (para crustceos) > 1 a s 10 mg/l e/ou
ErC
50
em 72 ou 96 horas (para algas ou outras plantas aquticas > 1 a s 10 mg/l
e a substncia no for rapidamente degradvel e/ou o log K
ow
> 4 (a menos que a BCF
determinada experimentalmente seja < 500), a menos que a toxidade crnica das NOECs
seja > 1 mg/l.

O fluxograma de classificao abaixo apresenta em linhas gerais o processo a ser seguido
N.T. Ver original




2.9.3.4 Categorias e critrios de classificao de misturas
2.9.3.4.1 O sistema de classificao para misturas abrange as categorias de classificao que so
utilizadas para substncias destinadas categoria aguda 1 e as categorias crnicas 1 e 2.
Para fazer uso de todos os dados disponveis com a finalidade de classificar os riscos que
a substncia oferece ao meio ambiente aqutico, feita e aplicada a seguinte suposio,
quando for adequado:
Os ingredientes pertinentes de uma mistura so aqueles que esto presentes numa
concentrao de 1% ou mais por unidade de massa, a menos que exista uma suposio
(ex.: no caso de ingredientes altamente txicos) de que um ingrediente presente numa
concentrao inferior a 1% ainda possa ser pertinente para classificar a mistura quanto
aos riscos que oferece ao meio ambiente aqutico.
2.9.3.4.2 O mtodo para a classificao de riscos ao meio ambiente aqutico leva em considerao
a intensidade relativa dos diversos riscos e depende do tipo de informaes disponveis
com relao prpria mistura e aos seus ingredientes. Os elementos desse mtodo que
leva em considerao a intensidade relativa dos diversos riscos abrangem:
.1 classificao com base em misturas submetidas a ensaios;
.2 classificao com base em princpios ponte;
.3 a utilizao da soma de ingredientes classificados e/ou de uma frmula de
adititividade.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
61
A Figura 2.9.1 abaixo apresenta em linhas gerais o processo a ser seguido.

Figura 2.9.1 Mtodo que leva em considerao a intensidade relativa dos diversos
riscos, para a classificao de misturas quanto aos riscos agudos
e crnicos que oferecem ao meio ambiente aqutico

Dados disponveis de ensaios de toxidade aqutica na mistura como um todo
No Sim CLASSIFICAR
quanto ao risco de
toxidade
aguda/crnica
(2.9.3.4.3)
Os dados disponveis
em misturas
semelhantes so
suficientes para
estimar os riscos

No




Dados relativos
toxidade aqutica ou
dados de classificao
disponveis para todos
os ingredientes
pertinentes




No

Utilizar os dados
disponveis relativos
aos riscos dos
ingredientes
conhecidos

Sim









Sim

Aplicar os princpios ponte (2.9.3.4.4)




Aplicar o Mtodo de Soma (2.9.3.4.6.1 a 2.9.3.4.6.4)
utilizando :
- Percentagem de todos os ingredientes
classificados como Crnicos
- Percentagem dos ingredientes
classificados como Agudos
- Percentagem dos ingredientes com
dados relativos toxidade aguda:
Aplicar a frmula de aditividade (2.9.3.4.5.2) e
converter a derivada de L(E)C
50
para a
Categoria apropriada de Aguda





Aplicar o Mtodo de Soma e a frmula de aditividade,
2.9.3.4.6.1 a 2.9.3.4.6.4 e aplicar 2.9.3.4.6.5
CLASSIFICAR
quanto ao risco de
toxidade
aguda/crnica







CLASSIFICAR
quanto ao risco de
toxidade
aguda/crnica








CLASSIFICAR
quanto ao risco de
toxidade
aguda/crnica

2.9.3.4.3 Classificao de misturas quando houver dados disponveis para a mistura completa
2.9.3.4.3.1 Quando a mistura como um todo tiver sido submetida a um ensaio para determinar a sua
toxidade aqutica, ela dever ser classificada de acordo com os critrios que foram
acordados para as suas substncias, mas somente quanto toxidade aguda. A
classificao se baseia nos dados referentes a peixes, crustceos e algas/plantas. No
possvel fazer a classificao de misturas para as categorias crnicas utilizando os dados
relativos a LC
50
ou a EC
50
para a mistura como um todo, uma vez que so necessrios
tanto os dados relativos toxidade como os relativos morte ambiental, e no existem
dados relativos degradabilidade e bioacumulao para misturas como um todo. No
possvel aplicar os critrios para a classificao como crnica, porque os dados relativos
aos ensaios de degradabilidade e de bioacumulao no podem ser interpretados. Eles s
tem significado para substncias isoladas.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
62
2.9.3.4.3.2 Quando houver dados disponveis de ensaios de toxidade aguda (LC
50
ou EC
50
) para a
mistura como um todo, esses dados, bem como as informaes relativas classificao
de ingredientes quanto toxidade crnica, devero ser utilizados para completar a
classificao das misturas submetidas a ensaio, como se segue. Quando houver tambm
dados disponveis relativos toxidade crnica (longo prazo) (NOEC), esses dados
tambm devem ser utilizados, alm dos outros.
.1 L(E)C
50
(LC
50
ou EC
50
) da mistura submetida a ensaio s 1 mg/l e NOEC da mistura
submetida a ensaio s 1,0 mg/l ou desconhecida:
- classificar a mistura como sendo da Categoria Aguda 1;
- aplicar o mtodo da soma dos ingredientes classificados (ver 2.9.3.4.6.3 e
2.9.3.4.6.4) para a classificao como crnica (crnica 1, 2 ou sem
necessidade de classificao como crnica).
.2 L(E)C
50
da mistura submetida a ensaio s 1 mg/l e NOEC da mistura submetida a
ensaio > 1,0 mg/l:
- classificar a mistura como sendo da Categoria Aguda 1;
- aplicar o mtodo da soma dos ingredientes classificados (ver 2.9.3.4.6.3 e
2.9.3.4.6.4) para a classificao como sendo da Categoria Crnica 1. Se a
mistura no for classificada como sendo da Categoria Crnica 1, no h
necessidade de classificao como crnica).
.3 L(E)C
50
da mistura submetida a ensaio s 1 mg/l ou acima da solubilidade da gua,
e NOEC da mistura submetida a ensaio s 1,0 mg/l ou desconhecida:
- no necessrio classificar quanto toxidade aguda;
- aplicar o mtodo da soma dos ingredientes classificados (ver 2.9.3.4.6.3 e
2.9.3.4.6.4) para a classificao como crnica, ou no h necessidade de
classificao como crnica.
.4 L(E)C
50
da mistura submetida a ensaio > 1 mg/l ou acima da solubilidade da gua,
e NOEC da mistura submetida a ensaio > 1,0 mg/l ou desconhecida:
- No necessrio classificar quanto toxidade aguda;
2.9.3.4.4 Princpios ponte
2.9.3.4.4.1 Quando a mistura propriamente dita no tiver sido submetida a ensaio para determinar o
risco que oferece ao meio ambiente aqutico, mas houver dados suficientes sobre cada
ingrediente e sobre misturas semelhantes submetidas a ensaio para caracterizar
adequadamente os riscos oferecidos pela mistura, aqueles dados devero ser utilizados
de acordo com as seguintes regras ponte acordadas. Isto garante que o processo de
classificao utilize o mais possvel os dados disponveis para caracterizar os riscos
oferecidos pela mistura, sem a necessidade de realizar outros ensaios em animais.
2.9.3.4.4.2 Diluio
2.9.3.4.4.2.1 Se uma mistura for formada diluindo uma outra mistura, ou uma substncia,
classificada com um diluente que tenha uma classificao equivalente ou mais baixa do
que o ingrediente original menos txico quanto aos riscos que oferece ao meio ambiente
aqutico, e que no se espere que afete os riscos aquticos de outros ingredientes, ento
a mistura dever ser classificada como sendo equivalente mistura ou substncia
original.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
63
2.9.3.4.4.2.2 Se uma mistura for formada diluindo uma outra mistura, ou uma substncia,
classificada com gua ou com outro material totalmente no txico, dever ser calculada
a toxidade da mistura da mistura, ou da substncia, original.
2.9.3.4.4.3 Lotes
2.9.3.4.4.3.1 A classificao quando ao risco aqutico de um lote de produo de uma mistura
complexa dever ser considerada como sendo razoavelmente equivalente ao de um outro
lote de produo do mesmo produto comercial feito pelo mesmo fabricante, ou sob o seu
controle, a menos que haja motivos para acreditar que haja uma diferena to
significativa que tenha alterado a classificao do lote quanto ao risco aqutico. Se
ocorrer esta ltima hiptese, necessrio fazer uma nova classificao.
2.9.3.4.4.4 Concentrao de misturas que estejam classificadas com a categoria de
classificao mais rigorosa (crnica 1 e aguda 1)
2.9.3.4.4.4.1 Se uma mistura for classificada como crnica 1 e/ou aguda 1, e os seus ingredientes
que esto classificados como crnica 1 e/ou aguda 1 forem ainda mais concentrados, a
mistura mais concentrada dever ser classificada na mesma categoria de classificao da
mistura original, sem a realizao de outros ensaios.
2.9.3.4.4.5 Interpolao dentro de uma categoria de toxidade
2.9.3.4.5.1 Se as misturas A e B estiverem na mesma categoria de classificao e for feita a mistura
C, na qual os ingredientes toxicologicamente ativos possuem concentraes
intermedirias s das misturas A e B, ento a mistura C dever estar na mesma categoria
das misturas A e B. Observem que a identidade dos ingredientes a mesma nas trs
misturas.
2.9.3.4.4.6 Misturas consideravelmente semelhantes
2.9.3.4.4.6.1 Dado o seguinte:
.1 Duas misturas:
(i) A + B
(ii) C + B
.2 A concentrao do ingrediente B a mesma nas duas misturas;
.3 A concentrao do ingrediente A na mistura (i) igual a do componente C na
mistura (ii);
.4 As classificaes para A e para C so conhecidas e so as mesmas, isto , esto na
mesma categoria de risco e no de se esperar que afetem a toxidade aqutica de
B,
ento, no h necessidade de submeter a mistura (iii) a um ensaio se a mistura (i) j estiver
caracterizada atravs de ensaio e as duas misturas estiverem classificadas na mesma
categoria.
2.9.3.4.5 Classificao de misturas quando houver disponibilidade de dados para todos os
componentes, ou somente para alguns componentes da mistura
2.9.3.4.5.1 A classificao de uma mistura dever se basear na soma das concentraes de seus
ingredientes classificados. A percentagem de ingredientes classificados como Aguda
ou Crnica ser introduzida diretamente no mtodo de soma. Os detalhes do mtodo
de soma esto apresentados em 2.9.3.4.6.1 a 2.9.3.4.6.4.1.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
64
2.9.3.4.5.2 As misturas podem ser feitas de uma combinao, tanto de ingredientes que esto
classificados (como Aguda 1 e/ou Crnica 1, 2), como daqueles para os quais existe
disponibilidade de dados de ensaios adequados. Quando houver disponibilidade de
dados de toxidade adequados para mais de um ingrediente da mistura, a toxidade reunida
desses ingredientes dever ser calculada utilizando a frmula de aditividade a seguir, e a
toxidade calculada dever ser utilizada para atribuir quela parte da mistura um risco de
toxidade aguda que ser, subseqentemente, utilizado ao aplicar o mtodo de soma.

=
n i
i
m
i
C E L
C
C E L
C
50 50
) ( ) (

onde: C
i
= concentrao do ingrediente (percentagem da massa);
L(E)C
50
= LC
50
ou EC
50
(mg/l) para o ingrediente i;
n = nmero de ingredientes, indo de 1 a n;
L(E)C
m
= L(E)C
50
da parte da mistura que possui dados de ensaios
2.9.3.4.5.3 Ao empregar a frmula de aditividade para parte da mistura, prefervel calcular a
toxidade daquela parte da mistura utilizando para cada substncia os valores de toxidade
que tenham relao com as mesmas espcies (isto , peixes, dfnias ou algas) e, em
seguida, utilizar a toxidade mais elevada (valor mais baixo) obtido (isto , utilizar a mais
sensvel das trs espcies). No entanto, quando no houver disponibilidade de dados
relativos toxidade de cada ingrediente das mesmas espcies, o valor de toxidade de
cada ingrediente dever ser selecionado da mesma maneira que so selecionados os
valores de toxidade para a classificao de substncias isto , utilizada a toxidade mais
elevada (do organismo mais sensvel submetido a ensaio). A toxidade aguda calculada
dever ser ento utilizada para classificar essa parte da mistura como Aguda 1,
utilizando os mesmos critrios estabelecidos para substncias.
2.9.3.4.5.4 Se uma mistura for classificada de mais de uma maneira, dever ser utilizado o mtodo
que fornecer o resultado mais conservador.
2.9.3.4.6 Mtodo da soma
2.9.3.4.6.1 Procedimento de classificao
2.9.3.4.6.1.1 De um modo geral, a classificao mais rigorosa para misturas sobrepe-se a uma
classificao menos rigorosa. Por exemplo, uma classificao de Crnica 1
sobrepe-se a um classificao de Crnica 2. Em decorrncia disto, o procedimento
de classificao j estar concludo se os seus resultados forem Crnica 1. No
possvel haver uma classificao mais rigorosa do que Crnica 1 e, portanto, no
necessrio prosseguir com o procedimento de classificao.
2.9.3.4.6.2 Classificao para a Categoria Aguda 1
2.9.3.4.6.2.1 Devero ser considerados todos os ingredientes classificados como Aguda 1. Se a
soma desses ingredientes for maior ou igual a 25%, toda a mistura dever ser
classificada como sendo da Categoria Aguda 1. Se o resultado do clculo for uma
classificao da mistura na Categoria Aguda 1, o processo de classificao est
concludo.
2.9.3.4.6.2.2 A classificao de misturas como apresentando riscos agudos, baseada nesta soma de
ingredientes classificados, est resumida na Tabela 2.9.1 abaixo.



CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
65
Tabela 2.9.1 Classificao de uma mistura como apresentando riscos agudos, com base na
soma de ingredientes classificados

Soma de ingredientes classificados como: A mistura classificada como:
Aguda 1 M
1
> 25% Aguda 1

1
Para obter uma explicao sobre o fator M, ver 2.9.3.4.6.4.

2.9.3.4.6.3 Classificao para as Categorias Crnica 1, 2
2.9.3.4.6.3.1 Primeiro, so considerados todos os ingredientes classificados como Crnica 1. Se a
soma desses ingredientes for maior ou igual a 25%, a mistura dever ser classificada na
Categoria Crnica 1. Se o resultado do clculo for uma classificao da mistura na
Categoria Crnica 1, o procedimento de classificao est concludo.
2.9.3.4.6.3.2 Nos casos em que a mistura no for classificada como Crnica 1, considerada a sua
classificao como Crnica 2. Uma mistura dever ser classificada como Crnica 2 se 10
vezes a soma de todos os ingredientes classificados como Crnica 1, mais a soma de
todos os ingredientes classificados como Crnica 2, for maior ou igual a 25%. Se o
resultado do clculo for uma classificao da mistura na Categoria Crnica 2, o
procedimento de classificao est concludo.
2.9.3.4.6.3.3 A classificao de misturas como apresentando riscos crnicos, baseada nesta soma de
ingredientes classificados, est resumida na Tabela 2.9.2 abaixo.

Tabela 2.9.2 Classificao de uma mistura como apresentando riscos crnicos, com base na
soma de ingredientes classificados
Soma de ingredientes classificados como: A mistura classificada como:
Crnica 1 M
1
> 25% Crnica 1
(M 10 Crnica 1) + Crnica 2 > 25% Crnica 2

1
Para obter uma explicao sobre o fator M, ver 2.9.3.4.6.4.

2.9.3.4.6.4 Misturas com ingredientes altamente txicos
2.9.3.4.6.4.1 Ingredientes da Categoria Aguda 1, com toxidades bem abaixo de 1 mg/l, podem
influenciar a toxidade da mistura, e a eles dado um peso maior ao aplicar mtodo de
classificao pela soma. Quando uma mistura contm ingredientes classificados na
Categoria Aguda 1 ou Crnica 1, dever ser empregado o mtodo que leva em
considerao a intensidade relativa dos diversos riscos, apresentado em 2.9.3.4.6.2 e em
2.9.3.4.6.3, utilizando uma soma ponderada, multiplicando as concentraes dos
ingredientes da Categoria Aguda 1 por um fator, em vez de simplesmente somar as
percentagens. Isto significa que a concentrao de Aguda 1 na coluna da esquerda da
Tabela 2.9.1 e a concentrao de Crnica 1 na coluna da esquerda da Tabela 2.9.2 so
multiplicadas pelo fator multiplicador adequado. Os fatores multiplicadores a serem
aplicados a esses ingredientes so definidos utilizando o valor de toxidade, como
resumido na Tabela 2.9.3 abaixo. Portanto, para classificar uma mistura contendo
ingredientes da Categoria Aguda 1 e/ou Crnica 1, que estiver fazendo a classificao
precisa ser informado do valor do fator M para empregar o mtodo da soma.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
66
Alternativamente, pode ser utilizada a frmula de aditividade (2.9.3.4.5.2) quando
houver disponibilidade de dados relativos toxidade para todos os ingredientes
altamente txicos da mistura, e houver indcios convincentes de que todos os outros
ingredientes, inclusive aqueles para os quais no existe disponibilidade de dados
especficos sobre a toxidade aguda, possuem uma toxidade baixa, ou nenhuma, e no
contribuem significativamente para o risco ambiental da mistura.

Tabela 2.9.3 Fatores de multiplicao para ingredientes altamente txicos de misturas

Valor de L(E)C
50
Fator multiplicador (M)
0,1 < L(E)C
50
s 1 1
0,01 < L(E)C
50
s 0,1 10
0,001 < L(E)C
50
s 0,01 100
0,0001 < L(E)C
50
s 0,001 1000
0,00001 < L(E)C
50
s 0,0001 1000
(continua a intervalos de 10 fatores)

2.9.3.4.6.5 Classificao de misturas com ingredientes sem qualquer informao capaz de ser
utilizada
2.9.3.4.6.5.1 Caso no haja disponibilidade de qualquer informao capaz de ser utilizada sobre o
risco aqutico agudo e/ou crnico, relativo a um ou mais ingredientes pertinentes,
conclui-se que a mistura no pode ser designada para uma ou mais categoria de risco
definitiva. Neste caso, a mistura dever ser classificada somente com base nos
ingredientes conhecidos, com a informao adicional que: x por cento da mistura
constituda de ingrediente(s) cujos riscos que apresentam ao meio ambiente aqutico so
desconhecidos.
2.9.3.5 Substncias ou misturas perigosas para o meio ambiente aqutico, no classificadas
de outra maneira com base no disposto neste Cdigo
2.9.3.5.1 As substncias ou misturas perigosas para o meio ambiente aqutico, no classificadas
de outra maneira com base no disposto neste Cdigo devero ser designadas:
UN 3077 SUBSTNCIA QUE APRESENTA RISCO AO MEIO AMBIENTE,
SLIDA, N.O.S. ou
UN 3082 SUBSTNCIA QUE APRESENTA RISCO AO MEIO AMBIENTE,
LQUIDA, N.O.S.
Elas devero ser designadas para o Grupo de Embalagem III.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
67
Captulo 2.10
____________________________________________________________________
Poluentes marinhos

2.10.1 Definies
Poluentes marinhos significa substncias que esto sujeitas ao disposto no Anexo III da
MARPOL 73/78, como emendada.

2.10.2 Disposies gerais
2.10.2.1 Os poluentes marinhos devero ser transportados de acordo com o disposto no Anexo III
da MARPOL 73/78, como emendada.
2.10.2.2 O ndice indica, atravs do smbolo P na coluna com o ttulo MP, aquelas substncias,
materiais e artigos que esto identificados como poluentes marinhos.
2.10.2.3 Os poluentes marinhos devero ser transportados obedecendo ao registro apropriado, de
acordo com suas propriedades, se se enquadrarem nos critrios relativos a qualquer das
Classes de 1 a 8. Se no se enquadrarem nos critrios relativos a nenhuma dessas
classes, devero ser transportados de acordo com o registro: SUBSTNCIA QUE
APRESENTA RISCO AO MEIO AMBIENTE, SLIDA, N.O.S., UN 3077 ou
SUBSTNCIA QUE APRESENTA RISCO AO MEIO AMBIENTE, LQUIDA,
N.O.S., UN 3082, como for adequado, a menos que haja um registro especfico na
Classe 9.
2.10.2.4 A Coluna 4 da Lista de Produtos perigosos tambm fornece informaes sobre poluentes
marinhos, utilizando o smbolo P.
2.10.2.5 Quando uma substncia, material ou artigo possuir propriedades que atendam aos
critrios relativos a um poluente marinho, mas no esteja identificado neste Cdigo,
aquela substncia, material ou artigo dever ser transportado como um poluente
marinho, de acordo com este Cdigo.
2.10.2.6 Com a aprovao da autoridade competente (ver 2.9.2), as substncias, materiais ou
artigos que estiverem identificados neste Cdigo como poluentes marinhos, mas que no
atenderem mais aos critrios relativos a poluentes marinhos, no precisam ser
transportados de acordo com as disposies deste Cdigo aplicveis a poluentes
marinhos.
2.10.3 Poluentes marinhos devem ser classificados de acordo com o captulo 2.9.3
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
68











PARTE 3


LISTA DE PRODUTOS PERIGOSOS, DISPOSIES ESPECIAIS
E EXCEES
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
69
Captulo 3.1
____________________________________________________________________

Generalidades

3.1.1 Escopo e disposies gerais
3.1.1.1 A Lista de Produtos perigosos apresentada no Captulo 3.2 relaciona muitos dos
produtos perigosos mais comumente transportados. A lista contm designaes para
substncias qumicas e artigos especficos e designaes genrico e no
especificado. Como no prtico incluir uma designao separada, especificamente
pelo nome, para cada substncia qumica ou para cada artigo de importncia comercial,
principalmente nomes para misturas e solues com vrios componentes qumicos e
vrias concentraes, a Lista de Produtos perigosos tambm contm designaes
genrico ou no especificado (ex.: EXTRATOS AROMATIZANTES, LQUIDOS,
UN 1197 ou LQUIDO INFLAMVEL, N.O.S., UN 1993). Nesta base, pretende-se que
a Lista de Produtos perigosos contenha um nome ou uma designao adequada para
qualquer produto perigoso que possa ser transportado.
3.1.1.2 Quando um produto perigoso estiver especificamente relacionado pelo nome na Lista de
Produtos perigosos, ele dever ser transportado de acordo com as disposies da Lista
que forem apropriadas para aquele produto perigoso. Pode ser utilizada uma designao
genrico ou no especificado para permitir o transporte de substncias, materiais ou
artigos que no apaream na Lista de Produtos perigosos especificamente pelo nome.
Esse produto perigoso s pode ser transportado aps haverem sido determinadas as suas
propriedades perigosas. Os produtos perigosos devero ser classificados de acordo com
as definies, ensaios e critrios da classe. Dever ser utilizado o nome que descrever da
maneira mais apropriada os produtos perigosos. Somente quando o nome especfico do
produto perigoso no aparecer na Lista de Produtos perigosos, ou quando os riscos
principal e subsidirios atribudos a ele no forem apropriados, pode ser utilizado um
nome genrico ou no especificado. A classificao dever ser feita pelo expedidor
ou pela autoridade competente apropriada, quando estiver especificado assim no Cdigo.
Tendo sido estabelecida assim a classe do produto perigoso, devero ser atendidas todas
as condies para o transporte, como disposto neste Cdigo. Qualquer produto perigoso
que tenha, ou que se suspeite que tenha, caractersticas explosivas dever ser
considerado primeiro para incluso na Classe 1. Algumas designaes coletivas podem
ser do tipo genrico ou no especificado, desde que o Cdigo contenha dispositivos
que assegurem a segurana, tanto excluindo do transporte normal produtos
extremamente perigosos, como abrangendo todos os riscos subsidirios inerentes de
alguns produtos.
3.1.1.3 A instabilidade inerente a certos produtos pode assumir diversas formas perigosas como,
por exemplo, exploso, polimerizao com intenso desprendimento de calor, ou emisso
de gases inflamveis, txicos, corrosivos ou asfixiantes. A Lista de Produtos perigosos
indica que proibido o transporte por mar de certos produtos perigosos, ou de produtos
perigosos numa forma, concentrao ou estado especfico. Isto significa que, nas
condies normais de transporte, os produtos especificados no so adequados para o
transporte por mar. Isto no significa que esses produtos no possam ser transportados
em quaisquer outras circunstncias. Para a maioria dos produtos, essa instabilidade
inerente pode ser controlada atravs de uma embalagem, de uma estabilizao, da adio
de um inibidor, do controle de temperatura ou de outras medidas adequadas.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
70
3.1.1.4 Quando houver medidas de precauo estabelecidas na Lista de Produtos perigosos com
relao a um determinado produto perigoso (tal como que ela dever ser estabilizada,
ou contendo x% de gua ou de insensibilizante), normalmente tais produtos perigosos
no podem ser transportados quando essas medidas no tiverem sido tomadas, a menos
que o item em questo esteja listado em outro lugar (tal como na Classe 1), sem qualquer
indicao de medidas de precauo, ou com a indicao de medidas de precauo
diferentes.
3.1.1.5 Certas substncias, pela natureza da sua composio qumica, tendem a polimerizar ou a
reagir de outra maneira perigosa em certas condies de temperatura ou em contato com
um catalisador. Essa tendncia pode ser atenuada exigindo condies especiais de
transporte, ou adicionando ao produto uma quantidade adequada de inibidores ou de
estabilizadores qumicos. Esses produtos devero estar suficientemente estabilizados
para impedir qualquer reao perigosa durante a viagem pretendida. Se isto no puder
ser assegurado, proibido o transporte de tais produtos.
3.1.1.6 Quando o contedo de um tanque porttil tiver que ser transportado aquecido, a
temperatura de transporte deve ser mantida durante toda a viagem pretendida, a menos
que seja verificado que a cristalizao ou a solidificao que ocorre quando o contedo
estiver resfriado no resulte em instabilidade, o que pode ocorrer com alguns produtos
estabilizados ou inibidos.

3.1.2 Nomes Apropriados para Embarque
Nota 1: Os Nomes Apropriados para Embarque dos produtos perigosos so aqueles
relacionados no Captulo 3.2 da Lista de Produtos perigosos. Foram includos no ndice
sinnimos, nomes secundrios, letras iniciais, abreviaturas dos nomes, etc., para facilitar
a procura do Nome Apropriado para Embarque (ver parte 5 dos Procedimentos para
Expedio).
Nota 2: Para obter os Nomes Apropriados para Embarque a serem utilizados para o
transporte de amostras, ver 2.0.4. Para obter os Nomes Apropriados para Embarque para
serem utilizados para o transporte de resduos, ver 5.4.1.4.3.3.
3.1.2.1 O Nome Apropriado para Embarque aquela parte da designao que descreve os
produtos da maneira mais precisa na Lista de Produtos perigosos, e que mostrado em
letras maisculas (mais quaisquer nmeros, letras gregas, sec, tert e as letras m, n, o,
p, que constituem uma parte integrante do nome). Um Nome Apropriado para
Embarque alternativo pode ser apresentado entre parnteses aps o Nome Apropriado
para Embarque principal (tal como ETANOL (LCOOL ETLICO)). As partes de uma
designao que estejam apresentadas em letras minsculas no precisam ser
consideradas como fazendo parte do Nome Apropriado para Embarque, mas podem ser
utilizadas.
3.1.2.2 Quando conjunes, como e ou ou, estiverem em letras minsculas, ou quando
partes do nome estiverem pontuadas por vrgulas, o nome inteiro da designao no
precisa necessariamente ser apresentado no documento de transporte ou nas marcas
feitas no volume. isto que ocorre, principalmente quando um conjunto de vrias
designaes distintas est relacionado sob um nico Nmero da UN. Os exemplos a
seguir ilustram a seleo do Nome Apropriado para Embarque para essas designaes:
.1 N UN 1057 ISQUEIROS ou CARGAS PARA ISQUEIROS O Nome Apropriado
para Embarque o mais apropriado para os seguintes conjuntos possveis:
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71
ISQUEIROS
CARGAS PARA ISQUEIROS;
.2 N UN 2583 CIDOS ALQUILSULFNICOS ou CIDOS ARILSULFNICOS,
SLIDOS com mais de 5% de cido sulfrico livre. O Nome Apropriado para
Embarque o mais apropriado dos seguintes:
CIDOS ALQUILSULFNICOS, SLIDOS
CIDOS ARISULFNICOS, SLIDOS;
.3 N UN 2793 METAL FERROSO, LIMALHAS, LASCAS, CAVACOS ou
APARAS, numa forma passvel de auto-aquecimento. O Nome Apropriado para
Embarque o mais apropriado dos seguintes conjuntos:
LIMALHAS DE METAL FERROSO
LASCAS DE METAL FERROSO
CAVACOS DE METAL FERROSO
APARAS DE METAL FERROSO;
3.1.2.3 Os nomes apropriados para embarque podem ser utilizados no singular ou no plural,
como for adequado. Alm disto, quando forem usados qualificativos como parte do
Nome Apropriado para Embarque, a sua seqncia na documentao ou nos volumes
opcional. Podem ser utilizados os nomes comerciais ou militares de produtos da Classe 1
que contenham o Nome Apropriado para Embarque suplementado por um texto
adicional.
3.1.2.4 Muitas substncias podem ter designaes tanto para o estado lquido como para o
slido (ver definies para lquido e para slido em 1.2.1), ou para o slido e para a
soluo. Para essas so atribudos Nmeros UN separados, que no so necessariamente
adjacentes. No ndice alfabtico so fornecidos detalhes, como, por ex:
NITROXILENOS, LQUIDOS 6.1 1665
NITROXILENOS, SLIDOS - 6.1 3447
3.1.2.5 Quando j no estiver includo, o qualificativo FUNDIDO dever ser acrescentado ao
Nome Apropriado para Embarque quando uma substncia que seja slida de acordo com
a definio apresentada em 1.2.1 for oferecida para transporte no estado fundido (tal
como o ALQUILFENOL, SLIDO, N.O.S., FUNDIDO). Para substncias com uma
temperatura elevada, ver 5.4.1.4.3.4.
3.1.2.6 Exceto para substncias auto-reagentes e para perxidos orgnicos, e a menos que j
esteja includa no nome indicado na Lista de Produtos perigosos em letras maisculas, a
palavra ESTABILIZADA dever ser acrescentada como parte do Nome Apropriado
para Embarque da substncia cujo transporte seria proibido sem estabilizao de acordo
com 1.1.3, por ser passvel de reagir de maneira perigosa nas condies normalmente
encontradas no transporte (como LQUIDO TXICO, ORGNICO, N.O.S.,
ESTABILIZADO). Quando for utilizado um controle de temperatura para estabilizar
essas substncias, para impedir uma elevao excessiva e perigosa da presso:
.1 Para lquidos: quando a SADT for inferior ou igual a 50C, dever ser aplicado o
disposto em 7.7.5
.2 Para gases: as condies de transporte devero ser aprovadas pela autoridade
competente.
3.1.2.7 Os hidratos podem ser transportados com o Nome Apropriado para Embarque da
substncia anidra.
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72
3.1.2.8 Designaes genrico ou no especificado (N.O.S.)
3.1.2.8.1 Os Nomes Apropriados para Embarque genrico e no especificado que so
atribudos de acordo com a disposio especial 274 ou 318, na coluna 6 da Lista de
Produtos perigosos, devero ser suplementados pelos nomes tcnicos ou do grupo
qumico, a menos que uma lei nacional ou uma conveno internacional proba esta
revelao se for uma substncia controlada. Para explosivos da Classe 1, a descrio dos
produtos perigosos pode ser suplementada por um texto descritivo adicional para indicar
os seus nomes comerciais ou militares. Os nomes tcnicos e dos grupos qumicos
devero ser lanados entre parnteses, imediatamente aps o Nome Apropriado para
Embarque. Tambm pode ser usado um termo modificador apropriado, como contm
ou contendo, ou outros qualificativos, tais como mistura, soluo, etc. e a
percentagem do componente tcnico. Por exemplo: UN 1993 Lquido inflamvel, n.o.s.
(contm xileno e benzeno), 3, PG II.
3.1.2.8.1.1 O nome tcnico deve ser o de um produto qumico reconhecido, nome biolgico ou
outro nome comumente utilizado em manuais, jornais e textos cientficos e tcnicos. Os
nomes comerciais no devero ser utilizados com este propsito. No caso de pesticidas,
s pode(m) ser utilizado(s) o(s) nome(s) comum(ns) ISO, outro(s) nome(s) constante(s)
da Classificao Recomendada de Pesticidas de Acordo com o Risco que Oferecem e
Diretrizes para a Classificao, da OMS, ou o(s) nome(s) da(s) substncia(s) ativa(s).
3.1.2.8.1.2 Quando uma mistura de substncias perigosas descrita na Lista de Produtos perigosos
por meio de um das designaes N.O.S. ou genrica, para a qual foi atribuda a
disposio especial 274, no preciso indicar mais de dois componentes que contribuem
mais predominantemente para o risco, ou riscos, de uma mistura, excluindo substncias
controladas quando a sua identificao for proibida por lei nacional ou por conveno
internacional. Se um volume contendo uma mistura estiver rotulado com um rtulo de
qualquer risco subsidirio, um dos dois nomes tcnicos apresentados entre parnteses
dever ser o nome do componente que obriga o uso do rtulo de risco subsidirio.
3.1.2.8.1.3 Os exemplos a seguir ilustram a seleo do Nome Apropriado para Embarque
suplementado pelo nome tcnico dos produtos para essas designaes N.O.S.:
UN 2902 PESTICIDA, LQUIDO, TXICO, N.O.S. (drazoxolon).
UN 3394 SUSBTNCIA ORGANOMETLICA, LQUIDA, PIROFRICA,
REAGE GUA (trimetilglio)
3.1.2.9 Poluentes Marinhos
3.1.2.9.1 Para designaes genrico ou no especificado (N.O.S.), o nome apropriado para
embarque dever ser suplementado com o nome qumico reconhecido do poluente
marinho.
3.1.2.9.2 Exemplos indicando a seleo do Nome Apropriado para Embarque suplementado com
o nome tcnico reconhecido de produtos para as quais foram lanados essas designaes
so apresentados abaixo:
UN 1993, LQUIDO INFLAMVEL, N.O.S. (acetato de propila, di-n-butilina-
di-2-ethylexanoato), Classe 3, PG III (50C c.c.) POLUENTE MARINHO
UN 1263, TINTA (trietilbenzeno), Classe 3, PG III (27C c.c.) POLUENTE
MARINHO


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
73
3.1.3 Misturas ou solues
NOTA: Quando uma substncia estiver especificamente relacionada na Lista de Produtos perigosos
pelo seu nome, ela dever ser identificada no transporte por meio do nome apropriado
para embarque constante da Lista de Produtos Perigosos. Essas substncias podem
conter impurezas tcnicas (for exemplo, as provenientes do processo de produo) ou
aditivos para dar estabilidade, ou com outras finalidades, que no afetam a sua
classificao. No entanto, uma substncia listada pelo nome e que contenha impurezas
tcnicas ou aditivos para dar estabilidade, ou com outras finalidades, que afetem a sua
classificao, devero ser consideradas como sendo uma mistura ou uma soluo (ver
2.0.2.2 e 2.0.2.5).
3.1.3.1 Uma mistura ou uma soluo no est sujeita ao disposto neste Cdigo se suas
caractersticas, propriedades, forma ou estado fsico forem tais que no se enquadrem
nos critrios, inclusive nos critrios relativos a experincia em humanos, para a incluso
em qualquer classe.
3.1.3.2 A uma mistura ou a uma soluo constituda de uma nica substncia predominante,
identificada pelo nome na Lista de Produtos Perigosos, e de uma ou mais substncias
no sujeitas ao disposto neste Cdigo e/ou vestgios de uma ou mais substncias
identificadas pelo nome na Lista de Produtos Perigosos, dever ser atribudo o Nmero
UN e o nome apropriado para embarque da substncia predominante mencionada na
Lista de Produtos Perigosos, a menos que:
.1 A mistura ou soluo esteja identificada pelo nome na Lista de Produtos
Perigosos;
.2 O nome e a descrio da substncia mencionada na Lista de Produtos Perigosos
indiquem especificamente que eles s se aplicam substncia pura.
.3 A classe ou diviso de risco, o(s) risco(s) subsidirio(s), o grupo de embalagem ou
o estado fsico da soluo ou da mistura sejam diferentes daqueles referentes
substncia mencionada na Lista de Produtos Perigosos.
.4 As caractersticas do risco e as propriedades da mistura ou da soluo necessitem
de medidas de reao em emergncia que sejam diferentes das necessrias para a
substncia identificada pelo nome na Lista de Marcadorias Perigosas.
3.1.3.3 Devero ser acrescentados adjetivos, como MISTURA ou SOLUO, como for
adequado, como parte do nome apropriado para embarque. Por exemplo: SOLUO
DE ACETONA. Alm disto, a concentrao da mistura ou da soluo tambm pode ser
indicada aps a descrio bsica da mistura ou soluo. Por exemplo: SOLUO DE
ACETONA a 75%).
3.1.3.4 Uma mistura ou soluo que atenda aos critrios de classificao deste Cdigo, que no
esteja identificada pelo nome na Lista de Produtos Perigosos e que seja constituda de
duas ou mais Produtos Perigosos, dever ser designada para um registro que tenha o
nome apropriado para embarque, a descrio, a classe ou diviso de risco, o(s) risco(s)
subsidirio(s) e o grupo de embalagem que descrevam mais precisamente a mistura ou
soluo.
3.1.4 Grupos de segregao
3.1.4.1 Para fins de segregao, os produtos perigosos que possuem certas propriedades
qumicas semelhantes foram agrupados em grupos de segregao, ver 7.2.1. Quando,
num lanamento feito na coluna 16 (armazenagem e segregao) da Lista de Produtos
perigosos, uma determinada exigncia relativa segregao se referir a um grupo de
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
74
substncias, aquela exigncia especfica de segregao se aplica aos produtos designados
para o grupo de segregao respectivo.
3.1.4.2 Sabe-se que nem todas as substncias designadas para um grupo de segregao esto
listadas pelo nome no Cdigo IMDG. Essas substncias so transportadas de acordo com
a designao N.O.S. Embora essas designaes N.O.S. no estejam elas prprias listadas
nos grupos acima, o expedidor dever decidir se a sua incluso no grupo de segregao
adequada e, se for, dever mencionar isto no documento de transporte (ver 5.4.1.5.11).
Misturas, solues ou preparados contendo substncias designadas para um grupo de
segregao, e despachadas de acordo com uma designao N.O.S., so considerados
como pertencendo quele grupo de segregao.
3.1.4.3 Os grupos de segregao contidos neste Cdigo no abrangem substncias que no
atendem aos critrios de classificao do Cdigo. Sabe-se que algumas substncias no
perigosas possuem propriedades qumicas semelhantes s de substncias listadas nos
grupos de segregao. Um expedidor, ou a pessoa responsvel por acondicionar os
produtos numa unidade de transporte de carga, que tiver conhecimento das propriedades
qumicas daqueles produtos no perigosos pode decidir cumprir voluntariamente as
disposies relativas segregao de um grupo de segregao afim.
3.1.4.4 Os grupos de segregao so os seguinte:
1 cidos
1052 Fluoreto de hidrognio, anidro*
1182 Cloroformiato de etila
1183 Etildiclorossilano
1238 Cloroformiato de metila
1242 Metildiclorossilano
1250 Metiltriclorossilano
1295 Triclorossilano
1298 Trimetilclorossilano
1305 Viniltriclorossilano
1572 cido cacodlico
1595 Sulfato de dimetila
1715 Anidrido actico
1716 Brometo de acetila
1717 Cloreto de acetila
1718 Fosfato cido de butila
1722 Cloroformiato de alila
1723 Iodeto de alila
1724 Aliltriclorossilano, estabilizado
1725 Brometo de alumnio, anidro
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1726 Cloreto de alumnio, anidro
1727 Hidrogenodifluoreto de amnio, slido
1728 Amiltriclorossilano
1729 Cloreto de anisola
1730 Pentacloreto de antimnio, lquido
1731 Pentacloreto de antimnio, soluo
1732 Pentafluoreto de antimnio
1733 Tricloreto de antimnio
1736 Cloreto de benzola
1737 Brometo de benzila
1738 Cloreto de benzila
1739 Cloroformato de benzila
1740 Hidrogenodifluoretos, n.o.s.
1742 Complexo de trifluoreto de boro e cido actico, lquido
1743 Complexo de trifluoreto de boro e cido propinico, lquido
1744 Bromo ou soluo de bromo
1745 Pentafluoreto de bromo
1746 Trifluoreto de bromo
1747 Butiltriclorossilano
1750 cido cloractico, soluo
1751 cido cloractico, slido
1752 Cloreto de cloroacetila
1753 Clorofeniltriclorossilano
1754 cido clorosulfnico (com ou sem trixido de enxofre)
1755 cido crmico, soluo
1756 Fluoreto crmico, slido
1757 Fluoreto crmico, soluo
1758 Oxicloreto de cromo
1762 Ciclo-hexeniltriclorossilano
1763 Ciclo-hexiltriclorossilano
1764 cido dicloractico
1765 Cloreto de dicloroacetila
1766 Diclorofeniltriclorossilano
1767 Dietildiclorossilano
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1768 cido difluorfosfrico, anidro
1769 Difenildiclorossilano
1770 Brometo de difenilmetila
1771 Dodecil triclorossilano
1773 Cloreto frrico, anidro
1775 cido fluorbrico
1776 cido fluorfosfrico, anidro
1777 cido fluorsulfnico *
1778 cido fluorsilcico
1779 cido frmico com mais de 85% de cido por unidade de massa
1780 Cloreto de fumarila
1781 Hexadeciltriclorossilano
1782 cido hexafluorfosfrico
1784 Hexiltriclorossilano
1786 Mistura de cido fluordrico e cido sulfrico*
1787 cido ioddrico*
1788 cido bromdrico
1789 cido clordrico*
1790 cido fluordrico
1792 Monocloreto de iodo
1793 Fosfato cido de isopropila
1794 Sulfato de chumbo com mais de 3% de cido livre
1796 Mistura nitrante cida*
1798 cido nitroclordrico
1799 Noniltriclorossilano
1800 Octadeciltriclorossilano
1801 Octiltriclorossilano
1802 cido perclrico com at 50% de cido por unidade de massa
1803 cido fenolsulfnico, lquido
1804 Feniltriclorossilano
1805 cido fosfrico, soluo
1806 Pentacloreto de fsforo
1807 Pentxido de fsforo
1808 Tribrometo de fsforo
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1809 Tricloreto de fsforo
1810 Oxicloreto de fsforo
1811 Hidrogenodifluoreto de potssio, slido
1815 Cloreto de propionila
1816 Propiltriclorossilano
1817 Cloreto de pirossulfurila
1818 Tetracloreto de silcio
1826 Mistura nitrante cida, residual*
1827 Cloreto estnico, anidro
1828 Cloretos de enxofre
1829 Trixido de enxofre, inibido, ou trixido de enxofre, estabilizado
1830 cido sulfrico com mais de 51% de cido*
1831 cido sulfrico, fumegante*
1832 cido sulfrico, residual*
1833 cido sulfuroso
1834 Cloreto de sulfurila
1836 Cloreto de tionila
1837 Cloreto de tiofosforila
1838 Tetracloreto de titnio
1839 cido tricloractico
1840 Cloreto de zinco, soluo
1848 cido propinico com pelo menos 10% e menos de 90% de cido por
unidade de massa
1873 cido perclrico com mais de 50%, mas com no mais de 72% de cido
por unidade de massa*
1898 Iodeto de acetila
1902 Fosfato cido de diisooctila
1905 cido selnico
1906 Lama cida*
1938 cido bromoactico, soluo
1939 Oxibrometo de fsforo
1940 cido tiogliclico
2031 cido ntrico, exceto vermelho fumegante*
2032 cido ntrico, vermelho fumegante*
2214 Anidrido ftlico com mais de 0,05% de anidrido malico
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
78
2215 Anidrido malico
2218 cido acrlico, inibido
2225 Cloreto de benzenossulfonila
2226 Benzotricloreto
2240 cido cromossulfrico*
2262 Cloreto de dimetilcarbamoila
2267 Cloreto de dimetiltiofosforila
2305 cido nitrobenzenossulfnico
2308 cido nitrosilsulfrico, lquido*
2331 Cloreto de zinco, anidro
2353 Cloreto de butirila
2395 Cloreto de isobutirila
2407 Cloroformiato de isopropila
2434 Dibenzildiclorossilano
2435 Etilfenildiclorossilano
2437 Metilfenildiclorossilano
2438 Cloreto de trimetilacetila
2439 Hidrogenodifluoreto de sdio
2440 Cloreto estnico, pentahidratado
2442 Cloreto de tricloroacetila
2443 Oxitricloreto de vandio
2444 Tetracloreto de vandio
2475 Tricloreto de vandio
2495 Pentafluoreto de iodo
2496 Anidrido propinico
2502 Cloreto de valerila
2503 Tetracloreto de zircnio
2506 Hidrogenossulfato de amnio
2507 cido cloroplatnico, slido
2508 Pentacloreto de molibdnio
2509 Hidrogenossulfato de potssio
2511 cido 2-Cloropropinico
2513 Brometo de bromoacetila
2531 cido metacrlico, estabilizado
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
79
2564 cido tricloractico, soluo
2571 cidos alquilsulfricos
2576 Oxibrometo de fsforo, fundido
2577 Cloreto de fenilacetila
2578 Trixido de fsforo
2580 Brometo de alumnio, soluo
2581 Cloreto de alumnio, soluo
2582 Cloreto frrico, soluo
2583 cidos alquilsulfnicos, slidos, ou cidos arilsulfnicos, slidos, com
mais de 5% de cido sulfrico livre
2584 cidos alquilsulfnicos, lquidos, ou cidos arilsulfnicos, lquidos, com
mais de 5% de cido sulfrico livre
2585 cidos alquilsulfnicos, slidos, ou cidos arilsulfnicos, slidos, com at
5% de cido sulfrico livre
2586 cidos alquilsulfnicos, lquidos, ou cidos arilsulfnicos, lquidos, com
at 5% de cido sulfrico livre
2604 Dietileterato de trifluoreto de boro
2626 cido clrico, soluo aquosa com at 10% de cido clrico
2642 cido fluoractico
2670 Cloreto cianrico
2691 Pentabrometo de fsforo
2692 Tribrometo de boro
2698 Anidridos tetra-hidroftlicos com mais de 0,05% de anidrido malico
2699 cido trifluoractico
2739 Anidrido butrico
2740 Cloroformiato de propila
2742 Cloroformiatos, txicos, corrosivos, inflamveis, n.o.s.
2743 Cloroformiato de n-butila
2744 Cloroformiato de ciclobutila
2745 Cloroformiato de clorometila
2746 Cloroformiato de fenila
2748 Cloroformiato de 2-etil-hexila
2751 Cloreto de dietiltiofosforila
2789 cido actico, glacial ou soluo de cido actico com mais de 80% de
cido por unidade de massa
2790 cido actico, soluo com mais de 10%, mas no mais de 80% de cido
por unidade de massa
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
80
2794 Baterias eltricas, midas, contendo cido
2796 cido sulfrico com at 51% de cido ou de fluido para bateria, cido*
2798 Dicloreto de fosforofenil
2799 Ditiocloreto de fosforofenil
2802 Cloreto de cobre
2817Hidrogenodifluoreto de amnio, soluo
2819 Fosfato cido de amila
2820 cido butrico
2823 cido crotnico, slido
2826 Clorotioformiato de etila
2829 cido caprico
2834 cido fosforoso
2851 Di-hidrato de trifluoreto de boro
2865 Sulfato de hidroxilamina
2869 Mistura de tricloreto de titnio
2879 Oxicloreto de selnio
2967 cido sulfmico
2985 Clorossilanos, inflamveis, corrosivos, n.o.s.
2986 Clorossilanos, corrosivos, inflamveis n.o.s.
2987 Clorossilanos, corrosivos, n.o.s.
2988 Clorossilanos, reagem com gua, inflamveis, corrosivos, n.o.s.
3246 Cloreto de metanossulfonila
3250 cido cloractico, fundido
3260 Slido corrosivo, cido, inorgnico, n.o.s.
3261 Slido corrosivo, cido, orgnico, n.o.s.
3264 Lquido corrosivo, cido, inorgnico, n.o.s.
3265 Lquido corrosivo, cido, orgnico, n.o.s.
3277 Cloroformiatos, txicos, corrosivos, n.o.s.
3361 Clorossilanos, txicos, corrosivos, n.o.s.
3362 Clorossilanos, txicos, corrosivos, inflamveis, n.o.s.
3412 cido frmico com pelo menos 10%, mas no mais de 85% de cido
por unidade de massa
3412 cido frmico com pelo menos 5%, mas no mais de 10% de cido por
unidade de massa
3419 Complexo de trifluoreto de boro e cido actico, slido
3420 Complexo de trifluoreto de boro e cido propinico, slido
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
81
3421 Hidrogenodifluoreto de potssio, soluo
3425 cido bromoactico, slido
3453 cido fosfrico, slido
3456 cido nitrosilsulfrico, slido
3463 cido propinico com pelo menos 90% de cido por unidade de massa
3472 cido crotnico, lquido
* identifica os cidos fortes
2 Compostos de amnio
0004 Picrato de amnio, seco ou umedecido com menos de 10% de gua por
unidade de massa
0222 Nitrato de amnio, com mais de 0,2% de substncias combustveis
0402 Perclorato de amnio
1310 Picrato de amnio, umedecido com pelo menos 10% de gua, por unidade
de massa
1439 Dicromato de amnio
1442 Perclorato de amnio
1444 Persulfato de amnio
1512 Nitrito duplo de zinco e amnio
1546 Arseniato de amnio
1630 Cloreto duplo de mercrio e amnio
1727 Hidrogenodifluoreto de amnio, slido
1835 Hidrxido de tetrametilamnio, soluo
1843 Dinitro o-cresolato de amnio, slido
1942 Nitrato de amnio com at 0,2% de substncias combustveis
2067 Fertilizante base de nitrato de amnio
2071 Fertilizante base de nitrato de amnio
2073 Amnia, soluo aquosa, com densidade relativa menor que 0,880 a 15C
com mais de 35%, mas no mais de 50% de amnia
2426 Nitrato de amnio, lquido (soluo concentrada por aquecimento)
2505 Fluoreto de amnio
2506 Hidrogenossulfato de amnio
2683 Sulfeto de amnio, soluo
2687 Nitrito de diciclo-hexilamnio
2817 Hidrogenodifluoreto de amnio, soluo
2818 Polissulfeto de amnio, soluo
2854 Fluorsilicato de amnio
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
82
2859 Metavanadato de amnio
2861 Polivanadato de amnio
2863 Vanadato de sdio e amnio
3375 Emulso, suspenso ou gel de nitrato de amnio intermedirio para
explosivos detonantes
3423 Hidrxido de tetrametilamnio, slido
3424 Dinitro-o-cresolato de amnio, soluo
3 Bromatos
1450 Bromatos, inorgnicos, n.o.s.
1473 Bromato de magnsio
1484 Bromato de potssio
1494 Bromato de sdio
2469 Bromato de zinco
2719 Bromato de brio
3213 Bromato de amnio
3213 Bromatos, soluo aquosa inorgnica, n.o.s.
4 Cloratos
1445 Clorato de brio, slido
1452 Clorato de clcio
1458 Mistura de clorato e borato
1459 Mistura de clorato e cloreto de magnsio, slida
1461 Cloratos, inorgnicos, n.o.s.
1485 Clorato de potssio
1495 Clorato de sdio
1506 Clorato de estrncio
1513 Clorato de zinco
2427 Clorato de potssio, soluo aquosa
2428 Clorato de sdio, soluo aquosa
2429 Clorato de clcio, soluo aquosa
2573 Clorato de tlio
2721 Clorato de cobre
2723 Clorato de magnsio
3405 Clorato de brio, soluo
3407 Clorato e cloreto de magnsio, soluo de mistura
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
83
5 Cloritos
1453 Clorito de clcio
1462 Cloritos, inorgnicos, n.o.s.
1496 Clorito de sdio
1908 Clorito, soluo
6 Cianetos
1541 Acetona-cianidrina, estabilizada
1565 Cianeto de brio
1575 Cianeto de clcio
1587 Cianeto de cobre
1588 Cianetos, inorgnicos, slidos, n.o.s.
1620 Cianeto de chumbo
1626 Cianeto duplo de mercrio e potssio
1636 Cianeto de mercrio
1642 Oxicianeto de mercrio, insensibilizado
1653 Cianeto de nquel
1679 Cuprocianeto de potssio
1680 Cianeto de potssio, slido
1684 Cianeto de prata
1689 Cianeto de sdio, slido
1694 Cianetos de bromobenzila, lquidos
1713 Cianeto de zinco
1889 Brometo de cianognio
1935 Cianeto, soluo, n.o.s.
2205 Adiponitrila
2316 Cuprocianeto de sdio, slido
2317 Cuprocianeto de sdio, soluo
3413 Cianeto de potssio, soluo
3414 Cianeto de sdio, soluo
3449 Cianetos de bromobenzila, slidos

7 Metais pesados e seus sais (inclusive seus compostos organometlicos)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
84
0129 Azida de chumbo, umedecida, com pelo menos 20% de gua, ou mistura
de lcool e gua, por unidade de massa
0130 Estifinato de chumbo (trinitro-resorcinato), umedecido com pelo menos
20% de gua, ou mistura de lcool e gua, por unidade de massa
0135 Fulminato de mercrio, umedecido com pelo menos 20% de gua, ou
mistura de lcool e gua, por unidade de massa
1347 Picrato de prata, umedecido com pelo menos 30% de gua por unidade de
massa
1366 Dietilzinco
1370 Dimetilzinco
1389 Amlgama de metal alcalino, lquido
1392 Amlgama de metal alcanino-terroso, lquido
1435 Zinco, cinzas
1436 Zinco, em p
1469 Nitrato de chumbo
1470 Perclorato de chumbo, slido
1493 Nitrato de prata
1512 Nitrito duplo de zinco e amnio
1513 Clorato de zinco
1514 Nitrato de zinco
1515 Permanganato de zinco
1516 Perxido de zinco
1587 Cianeto de cobre
1616 Acetato de chumbo
1617 Arsenatos de chumbo
1618 Arsenitos de chumbo
1620 Cianeto de chumbo
1623 Arsenato de mercrio
1624 Cloreto de mercrio
1625 Nitrato de mercrio
1626 Cianeto duplo de mercrio e potssio
1627 Nitrato mercuroso
1629 Acetato de mercrio
1630 Cloreto duplo de mercrio e amnio
1631 Benzoato de mercrio
1634 Brometos de mercrio
1636 Cianeto de mercrio
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
85
1637 Gluconato de mercrio
1638 Iodeto de mercrio
1639 Nucleato de mercrio
1640 Oleato de mercrio
1641 xido de mercrio
1642 Oxicianeto de mercrio, insensibilizado
1643 Iodeto duplo de mercrio e potssio
1644 Salicilato de mercrio
1645 Sulfato de mercrio
1646 Tiocianato de mercrio
1649 Mistura antidetonante para combustvel para motores
1653 Cianeto de nquel
1674 Acetato de fenilmercrio
1683 Arsenito de prata
1684 Cianeto de prata
1712 Arsenato de zinco e arsenito de zinco, mistura
1713 Cianeto de zinco
1714 Fosfeto de zinco
1794 Sulfato de chumbo com mais de 3% de cido livre
1838 Tetracloreto de titnio
1840 Cloreto de zinco, soluo
1872 Dixido de chumbo
1894 Hidrxido de fenilmercrio
1895 Nitrato de fenilmercrio
1931 Hidrossulfito de zinco
1931 Ditionito de zinco
2024 Mercrio, composto lquido, n.o.s.
2025 Mercrio, composto slido, n.o.s.
2026 Fenilmercrio, composto, n.o.s.
2291 Chumbo, composto solvel, n.o.s.
2331 Cloreto de zinco, anidro
2441 Tricloreto de titnio, pirofrico ou mistura de tricloreto de titnio,
pirofrica
2469 Bromato de zinco
2546 Titnio, em p, seco
2714 Resinato de zinco
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
86
2777 Pesticida base de mercrio, slido, txico
2778 Pesticida base de mercrio, lquido, inflamvel, txico
2809 Mercrio
2855 Fluorsilicato de zinco
2869 Mistura de tricloreto de titnio
2878 Titnio esponjoso, em grnulos ou em p
2881 Catalisador metlico, seco
2989 Fosfito de chumbo, dibsico
3011 Pesticida base de mercrio, lquido, txico, inflamvel
3012 Pesticida base de mercrio, lquido, txico
3089 Metal em p, inflamvel, n.o.s.
3174 Dissulfeto de titnio
3181 Sais metlicos de compostos orgnicos, inflamveis, n.o.s.
3189 Metal em p, sujeito a auto-aquecimento, n.o.s.
3401 Amlgama de metal alcalino, slido
3402 Amlgama de metal alcalino-terroso, slido
3408 Perclorato de chumbo, soluo
8 Hipocloritos
1471 Hipoclorito de ltio
1748 Mistura de hipoclorito de clcio
1791 Hipoclorito, soluo
1795 Hipoclorito de clcio, mistura, seca com mais de 10%, mas menos de
39% de cloro livre
2741 Hipoclorito de brio com mais de 22% de cloro livre
2879 Hipoclorito de clcio, hidratado, ou mistura de hipoclorito de clcio,
hidratada com pelo menos 5,5%, mas no mais de 16% de gua
3212 Hipocloritos, inorgnicos, n.o.s.
3255 Hipoclorito de t-butila
3485 Hipoclorito de clcio, seco, corrosivo, ou mistura de hipoclorito de clcio,
seca, corrosiva, com mais de 39% de cloro (8,8% de oxignio)
3486 Mistura de hipoclorito de clcio, seca, corrosiva, com mais de 10%, mas
no mais de 39% de cloro
3487 Hipoclorito de clcio, hidratado, corrosivo, ou hipoclorito de clcio,
mistura hidratada, corrosiva, com pelo menos 5,5%, mas no mais de
16% de gua.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
87
9 Chumbo e seus compostos
0129 Azida de chumbo, mida com pelo menos 20% de gua, ou mistura de
lcool e gua, por unidade de massa
0130 Estifinato de chumbo, mido com pelo menos 20% de gua, ou mistura
lcool e gua, por unidade de massa
0130 Trinitro-resorcinato de chumbo, mido com pelo menos 20% de gua,
ou mistura de lcool e gua, por unidade de massa
1469 Nitrato de chumbo
1470 Perclorato de chumbo, slido
1616 Acetato de chumbo
1617 Arsenato de chumbo
1618 Arsenito de chumbo
1620 Cianeto de chumbo
1649 Mistura antidetonante para combustvel para motores
1794 Sulfato de chumbo com mais de 3% de cido livre
1872 Dixido de chumbo
2291 Chumbo, composto, solvel, n.o.s.
2989 Fosfito de chumbo, dibsico
3408 Perclorato de chumbo, soluo
10 Hidrocarbonetos lquidos halogenados
1099 Brometo de alila
1100 Cloreto de alila
1107 Cloreto de amila
1126 1-Bromobutano
1127 Clorobutanos
1134 Clorobenzeno
1150 1,2-Dicloroetileno
1152 Dicloropentanos
1184 Dicloreto de etileno
1278 1-Cloropropano
1279 1,2-Dicloropropano
1303 Cloreto de vinilideno, estabilizado
1591 o-Diclorobenzeno
1593 Diclorometano
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88
1605 Dibrometo de etileno
1647 Brometo de metila e dibrometo de etileno, mistura, lquida
1669 Pentacloroetano
1701 Brometo de xilila
1702 1,1,2,2-Tetracloroetano
1710 Tricloroetileno
1723 Iodeto de alila
1737 Brometo de benzila
1738 Cloreto de benzila
1846 Tetracloreto de carbono
1887 Bromoclorometano
1888 Clorofrmio
1891 Brometo de etila
1897 Tetracloroetileno
1991 Cloropreno, estabilizado
2234 Trifluoretos de clorobenzila
2238 Clorotoluenos
2279 Hexaclorobutadieno
2321 Triclorobenzenos, lquidos
2322 Triclorobuteno
2339 2-Bromobutano
2341 1-Bromo-3-metilbutano
2342 Bromometilpropanos
2343 2-Bromopentano
2344 Bromopropanos
2356 2-Cloropropano
2362 1,1-Dicloroetano
2387 Fluorbenzeno
2388 Fluortoluenos
2390 2-Iodobutano
2391 Iodometilpropanos
2392 Iodopropanos
2456 2-Cloropropeno
2504 Tetrabromoetano
2515 Bromofrmio
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
89
2554 Cloreto de metilalila
2644 Iodeto de metila
2646 Hexaclorociclopentadieno
2664 Dibromometano
2688 1-Bromo-3-cloropropano
2831 1,1,1-Tricloroetano
2872 Dibromocloropropanos
11 Mercrio e compostos de mercrio
0135 Fulminato de mercrio, umedecido com pelo menos 20% de gua
1389 Amlgama de metal alcalino, lquido
1392 Amlgama de metal alcalino-terroso, lquido
1623 Arsenato de mercrio
1624 Cloreto de mercrio
1625 Nitrato de mercrio
1626 Cianeto duplo de mercrio e potssio
1627 Nitrato mercuroso
1629 Acetato de mercrio
1630 Cloreto duplo de mercrio e amnio
1631 Benzoato de mercrio
1634 Brometos de mercrio
1636 Cianeto de mercrio
1637 Gluconato de mercrio
1638 Iodeto de mercrio
1639 Nucleato de mercrio
1640 Oleato de mercrio
1641 xido de mercrio
1642 Oxicianeto de mercrio, insensibilizado
1643 Iodeto duplo de mercrio e potssio
1644 Salicilato de mercrio
1645 Sulfato de mercrio
1646 Tiocianato de mercrio
1894 Hidrxido de fenilmercrio
1895 Nitrato de fenilmercrio
2024 Mercrio, composto, lquido, n.o.s.
2025 Mercrio, composto, slido, n.o.s.
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90
2026 Fenilmercrico, composto, n.o.s.
2777 Pesticida base de mercrio, slido, txico
2778 Pesticida base de mercrio, lquido, inflamvel, txico
2809 Mercrio
3011 Pesticida base de mercrio, lquido, txico, inflamvel
3012 Pesticida base de mercrio, lquido, txico
3401 Amlgama de metal alcalino, slido
3402 Amlgama de metal alcalino-terroso, slido
11 Nitritos e suas misturas
1487 Misturas de nitrato de potssio e nitrito de sdio
1488 Nitrito de potssio
1500 Nitrito de sdio
1512 Nitrito duplo de zinco e amnio
2627 Nitritos, inorgnicos, n.o.s.
2726 Nitrito de nquel
3219 Nitritos, inorgnicos, soluo aquosa, n.o.s.
12 Percloratos
1442 Perclorato de amnio
1447 Perclorato de brio, slido
1455 Perclorato de clcio
1470 Perclorato de chumbo, slido
1475 Perclorato de magnsio
1481 Percloratos, inorgnicos, n.o.s.
1442 Perclorato de amnio
1489 Perclorato de potssio
1502 Perclorato de sdio
1508 Perclorato de estrncio
3211 Percloratos, inorgnicos, soluo aquosa, n.o.s.
3406 Perclorato de brio, soluo
3408 Perclorato de chumbo, soluo
13 Permanganatos
1448 Permanganato de brio
1456 Permanganato de clcio
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91
1482 Permanganatos, inorgnicos, n.o.s.
1490 Permanganato de potssio
1503 Permanganato de sdio
1515 Permanganato de zinco
3214 Permanganatos, inorgnicos, soluo aquosa, n.o.s.
14 Metais em p
1309 Alumnio em p, revestido
1326 Hfnio em p, umedecido com pelo menos de 25% de gua
1352 Titnio em p, umedecido com pelo menos 25% de gua
1358 Zircnio em p, umedecido com pelo menos 25% de gua
1383 Liga pirofrica ou metal pirofrico, n.o.s.
1396 Alumnio em p, no revestido
1398 Alumnio-silcio em p, no revestido
1418 Magnsio em p
1435 Zinco, cinzas
1436 Zinco, em p
1854 Ligas de brio, pirofricas
2008 Zircnio em p, seco
2009 Zircnio, seco, chapas acabadas, tiras ou bobinas de arame
2545 Hfnio em p, seco
2546 Titnio em p, seco
2878 Titnio esponjoso em p
2881 Catalisador metlico, seco
2950 Magnsio, grnulos, revestidos, tamanho das partculas no inferior a 149
micra
3078 Crio, aparas de torneamento ou p de granulao grossa
3089 Metal em p, inflamvel, n.o.s.
3170 Alumnio, subprodutos da fundio
3189 Metal em p, sujeito a auto-aquecimento, n.o.s.
15 Perxidos
1449 Perxido de brio
1457 Perxido de clcio
1472 Perxido de ltio
1476 Perxido de magnsio
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92
1483 Perxidos, inorgnicos, n.o.s.
1491 Perxido de potssio
1504 Perxido de sdio
1509 Perxido de estrncio
1516 Perxido de zinco
2014 Perxido de hidrognio, soluo aquosa, 20 a 60%
2015 Perxido de hidrognio, soluo aquosa, estabilizada
2466 Superxido de potssio
2547 Superxido de sdio
3149 Mistura de perxido de hidrognio e cido peractico
3377 Monohidrato de perborato de sdio
3378 Peroxihidrato de carbonato de sdio
16 Azidas
0129 Azida de chumbo, umedecida
0224 Azida de brio, seca
1571 Azida de brio, umedecida
1687 Azida de sdio
17 lcalis
1005 Amnia, anidra
1160 Dimetilamina, soluo aquosa
1163 Dimetil-hidrazina, assimtrica
1235 Metilamina, soluo aquosa
1244 Metil-hidrazina
1382 Sulfeto de potssio, anidro, ou sulfeto de potssio com menos de 30% de
gua de cristalizao
1385 Sulfeto de sdio, anidro, ou sulfeto de potssio com menos de 30% de
gua de cristalizao
1604 Etilenodiamina
1719 Lquido alcalino custico, n.o.s.
1813 Hidrxido de potssio, slido
1814 Hidrxido de potssio, soluo
1819 Aluminato de sdio, soluo
1823 Hidrxido de sdio, slido
1824 Hidrxido de sdio, soluo
1825 Monxido de sdio
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93
1835 Hidrxido de tetrametilamnio, soluo
1847 Sulfeto de potssio, hidratado com pelo menos 30% de gua de
cristalizao
1849 Sulfeto de sdio, hidratado com pelo menos 30% de gua de cristalizao
1907 Cal sodada com mais de 4% de hidrxido de sdio
1922 Pirrolidina
2029 Hidrazina, anidra
2030 Hidrazina, soluo aquosa com mais de 37% de hidrazina por unidade de
massa
2033 Monxido de potssio
2073 Amnia, soluo aquosa com densidade relativa inferior a 0,880 a 15C,
com mais de 35%, mas no mais de 50% de amnia
2079 Dietilenotrinamina
2259 Trietilenotetramina
2270 Etilamina, soluo aquosa, com pelo menos 50%, mas no mais de 70%
de etilamina
2318 Hidrossulfeto de sdio com menos de 25% de gua de cristalizao
2320 Tetraetilenopentamina
2379 1,3-Dimetilbutilamina
2382 Dimetil-hidrazina, simtrica
2386 1-Etilpiperidina
2399 1-Metilpiperidina
2401 Piperidina
2491 Etanolamina ou soluo de etanolamina
2579 Piperazina
2671 Aminopiridinas
2672 Amnia, soluo aquosa com densidade relativa entre 0,880 e 0,957 a
15C, com mais de 10%, mas no mais de 35% de amnia por unidade de
massa
2677 Hidrxido de rubdio, soluo
2678 Hidrxido de rubdio, slido
2679 Hidrxido de ltio, soluo
2680 Hidrxido de ltio
2681 Hidrxido de csio, soluo
2682 Hidrxido de csio
2683 Sulfeto de amnio, soluo
2733 Aminas, inflamveis, corrosivas, n.o.s., ou poliaminas, inflamveis,
corrosivas, n.o.s.
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2734 Aminas, lquidas, corrosivas, inflamveis, n.o.s., ou poliaminas, lquidas,
corrosivas, inflamveis, n.o.s.
2735 Aminas, lquidas, corrosivas, n.o.s., ou poliaminas, lquidas, corrosivas,
n.o.s.
2795 Baterias eltricas, midas, contendo lcalis
2797 Fluido para baterias, alcalino
2818 Polissulfeto de amnio, soluo
2949 Hidrossulfeto de sdio, slido com pelo menos 25% de gua de
cristalizao
3028 Baterias eltricas, secas, contendo hidrxido de potssio slido
3073 Vinilpiridinas, estabilizadas
3253 Trioxissilicato de di-sdio
3259 Aminas, slidas, corrosivas, n.o.s., ou poliaminas, slidas, corrosivas,
n.o.s.
3262 Slido corrosivo, bsico, inorgnico, n.o.s.
3263 Slido corrosivo, bsico, orgnico, n.o.s.
3266 Lquido corrosivo, bsico, inorgnico, n.o.s.
3267 Lquido corrosivo, bsico, orgnico, n.o.s.
3293 Hidrazina, soluo aquosa com at 37% de hidrazina, por unidade de
massa
3318 Amnia, soluo aquosa com densidade relativa inferior a 0,880 a 15C,
com mais de 50% de amnia
3320 Boro-hidreto de sdio e hidrxido de sdio, soluo com at 12% de boro-
hidreto de sdio e no mais de 40% de hidrxido de sdio, por unidade de
massa
3423 Hidrxido de tetrametilamnio, slido
3484 Soluo aquosa de hidrazina, inflamvel, com mais de 37% de hidrazina
por unidade de massa

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95
Captulo 3.2
____________________________________________________________________
Lista de produtos perigosos

3.2.1 Estrutura da Lista de Produtos perigosos
A Lista de Produtos perigosos est dividida em 18 colunas, como se segue:
Coluna 1 N UN esta coluna contm o Nmero das Naes Unidas, atribudo a um
produto perigoso pelo Sub-Comit de Especialistas em Transportes de
Produtos perigosos (Lista da UN).
Coluna 2 Nome Apropriado para Embarque (PSN) esta coluna contm os Nomes
Apropriados para Embarque em letras maisculas, que podem ter que ser
seguidos por um texto descritivo adicional, em letras minsculas (ver 3.1.2).
Os Nomes Apropriados para Embarque podem ser apresentados no plural,
quando existirem ismeros de classificao semelhante. Os hidratos podem
estar includos no Nome Apropriado para Embarque de substncias anidras.
A menos que esteja indicado em contrrio na Lista de Produtos perigosos, a
palavra SOLUO, num Nome Apropriado para Embarque, significa um
ou mais produtos perigosos mencionados dissolvidos num lquido que, de
outro maneira, no est sujeito a este Cdigo. Quando estiver mencionado
um ponto de fulgor nesta coluna, os dados se baseiam nos mtodos de vaso
fechado (c.c.).
Coluna 3 Classe ou Diviso esta coluna contm a classe e, no caso da Classe 1, a
diviso e o grupo de compatibilidade atribudos substncia ou ao artigo de
acordo com o sistema de classificao apresentado na parte 2 do Captulo 2.1.
Coluna 4 Risco(s) subsidirio(s) esta coluna contm o(s) nmero(s) da(s) classe(s)
de quaisquer riscos subsidirios que tiverem sido identificados ao empregar o
sistema de classificao descrito na parte 2. Esta coluna identifica tambm
um produto perigoso como um poluente marinho, da seguinte maneira:
P - Poluente marinho uma lista no completa de poluentes marinhos
conhecidos, com base nos critrios e designaes anteriores.
Coluna 5 Grupo de embalagem esta coluna contm o nmero do grupo de
embalagem (isto , I, II ou III), quando for atribudo substncia ou ao
artigo. Se for indicado mais de um grupo de embalagem para a designao, o
grupo de embalagem da substncia ou da formulao a ser transportada
dever ser determinado com base nas suas propriedades, atravs da aplicao
dos critrios de agrupamento de acordo com o risco que oferece, como
disposto na parte 2.
Coluna 6 Disposies especiais esta coluna contm um nmero referente a quaisquer
disposies especiais indicadas no Captulo 3.3 que sejam pertinentes
substncia ou ao artigo. As disposies especiais aplicam-se a todos os
grupos de embalagem permitidos para uma determinada substncia ou para
um determinado artigo, a menos que a redao da frase torne evidente uma
indicao em contrrio. Os nmeros das disposies especiais especficas
para o transporte martimo comeam em 900.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
96
Nota: Quando uma disposio especial no for mais necessria, ela ser
suprimida, mas o seu nmero no ser mais atribudo, para no confundir os
utilizadores deste Cdigo. Por esta razo, esto faltando alguns nmeros.
Coluna 7a Quantidades limitadas esta coluna fornece a quantidade mxima por
embalagem interna ou a quantidade mxima de artigos para o transporte de
produtos perigosos em quantidades limitadas, de acordo com o Captulo 3.4.
Coluna 7b Quantidades isentadas esta coluna fornece um cdigo alfanumrico
apresentado na sub-seo 3.5.1.2, que indica a quantidade mxima por
embalagem interna e por embalagem externa para o transporte de produtos
perigosos como quantidades isentadas, de acordo com o Captulo 3.5.
Coluna 8 Instrues relativas embalagem esta coluna contm cdigos
alfanumricos que se referem s instrues pertinentes relativas embalagem
especificadas em 4.1.4. As instrues relativas embalagem indicam as
embalagens (inclusive embalagens grandes) que podem ser utilizadas para o
transporte de substncias e artigos.
Um cdigo contendo a letra P refere-se s instrues relativas embalagem
para a utilizao de embalagens descritas no Captulo 6.1, 6.2 ou 6.3.
Um cdigo contendo as letras LP refere-se a instrues relativas
embalagem para a utilizao de embalagens grandes descritas no Captulo
6.6.
Quando no existir um cdigo contendo as letras P ou LP, isto significa
que no permitido acondicionar a substncia naquele tipo de embalagem.
Coluna 9 Disposies especiais relativas a embalagens esta coluna contm cdigos
alfanumricos que se referem s disposies especiais relativas a embalagens
pertinentes, especificadas em 4.1.4. As disposies especiais relativas a
embalagens indicam as embalagens (inclusive embalagens grandes).
Uma disposio especial relativa a embalagens contendo as letras PP
refere-se a uma disposio especial relativa a embalagens aplicvel
utilizao de uma instruo para embalagens com o Cdigo P apresentada
em 4.1.4.1.
Uma disposio especial contendo a letra L refere-se a uma disposio
especial relativa a embalagens aplicvel utilizao de uma instruo para
embalagens com o Cdigo LP, apresentada em 4.1.4.3.
Coluna 10 Instrues relativas a embalagens para IBC - esta coluna contm cdigos
alfanumricos que se referem s instrues pertinentes relativas a IBC, que
indicam o tipo de IBC que dever ser utilizado para o transporte da
substncia em questo. Um cdigo contendo as letras IBC refere-se s
instrues relativas a embalagens para a utilizao de IBCs especificadas no
Captulo 6.5. Quando no for fornecido um cdigo, isto significa que no est
autorizado o transporte da substncia num IBC.
Coluna 11 Disposies especiais relativas a IBC esta coluna contm um cdigo
alfanumrico, contendo a letra B, que se refere a disposies especiais
relativas a embalagens aplicveis utilizao de instrues relativas a
embalagens com o cdigo IBC em 4.1.4.2.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
97
Coluna 13 Instrues relativas a Tanques e a Contineres para granis esta coluna
contm cdigos T (ver 4.2.5.2.6) aplicveis ao transporte de produtos
perigosos em tanques portteis e em caminhes-tanque.
Quando no for fornecido um cdigo T nesta coluna, isto significa que no
autorizado o transporte do produto perigoso em tanques, a menos que
especificamente aprovado pela autoridade competente.
Cdigo para contineres para granis O cdigo BK2 refere-se a
contineres fechados para graneis, utilizados para o transporte de produtos a
granel, especificadas no Captulo 6.9. Quando no for fornecido um cdigo
para continer para granis, isto significa que no permitido o transporte da
substncia num continer para granis. O transporte em contineres para
granis com paredes rgidas e a parte superior aberta no permitido neste
Cdigo.
Os gases cujo transporte em MEGCs autorizado esto indicados na coluna
MEGC das Tabelas 1 e 2 da instruo P200 relativa a embalagens,
apresentada em 4.1.4.2.
Coluna 14 Disposies especiais relativas a tanques esta coluna contm notas TP
(ver 4.2.5.3) aplicveis ao transporte de produtos perigosos em tanques
portteis e em caminhes-tanque. As notas TP especificadas nesta coluna
aplicam-se aos tanques portteis especificados tanto na coluna 12 como na
13.
Coluna 15 EmS esta coluna refere-se aos planos de emergncia pertinentes para
INCNDIO e DERRAMAMENTO apresentados em O Guia EmS
Procedimentos de Reao a Emergncias para Navios que Transportam
Produtos perigosos.
O primeiro cdigo EmS refere-se ao Plano de Incndio pertinente (ex.: Plano
de Incndio Alfa F-A Plano Geral de Incndio).
O segundo cdigo EmS refere-se ao Plano de Derramamento pertinente (ex.:
Plano de Derramamento Alfa S-A Substncias Txicas).
Os cdigos EmS sublinhados (casos especiais) indicam uma substncia, um
material ou um artigo para o qual fornecida uma recomendao adicional
nos procedimentos de reao a emergncias.
Para produtos perigosos oferecidos para transporte com a designao N.O.S.,
ou com outras designaes genricas, os procedimentos de reao a
emergncia mais pertinentes podem variar com as propriedades dos
componentes potencialmente perigosos. Conseqentemente, os expedidores
podem ter que declarar cdigos EmS diferentes dos indicados, se, at onde
saibam, esses cdigos forem mais adequados.
As disposies constantes desta coluna no so obrigatrias.
Coluna 16 Estivagem e segregao esta coluna contm as disposies relativas a
estivagem e segregao prescritas na parte 7.
Coluna 17 Propriedades e Observaes esta coluna contm as propriedades e
observaes sobre os produtos perigosos listados. As disposies desta
coluna so obrigatrias.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
98
As propriedades da maioria dos gases contm uma indicao da sua
densidade em relao ao ar. Os nmeros entre parnteses fornecem a
densidade em relao ao ar.
.1 mais leve que o ar quando a densidade dos vapores inferior (at a
metade) densidade do ar ;
.2 muito mais leve que o ar quando a densidade dos vapores inferior
metade da densidade do ar;
.3 mais pesado que o ar quando a densidade dos vapores de at duas
vezes a densidade do ar;
.4 muito mais pesado que o ar quando a densidade dos vapores mais de
duas vezes a densidade do ar.
Quando so fornecidos os limites explosivos, esses limites referem-se
percentagem do volume de vapores da substncia quando misturada com o ar.
A facilidade e a intensidade com que lquidos diferentes se misturam com a
gua varia muito, e a maioria das designaes contm uma indicao da sua
miscibilidade. Nestes casos, normalmente miscvel com gua significa
capaz de ser misturada com gua em todas as propores para formar um
lquido completamente homogneo.
Coluna 18 N UN ver coluna 1.

3.2.2 Abreviaturas e smbolos
As abreviaturas e smbolos a seguir so usados na Lista de Produtos perigosos e tm o
seu significado indicado:
Abreviatura/Smbolo Coluna Significado
N.O.S. 2 No especificado de outra maneira
P 4 Poluente marinho

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
99









LISTA DE PRODUTOS PERIGOSOS
N.T. CONSULTAR O CDIGO ORIGINAL DA IMO

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
100
Captulo 3.3
____________________________________________________________________
Disposies especiais aplicveis a certas substncias, materiais ou artigos

3.3.1 Quando a coluna 6 da Lista de Produtos perigosos indicar que uma disposio especial
pertinente a um produto perigoso, o significado e a(s) exigncia(s) daquela disposio
especial so as estabelecidas abaixo:
16 As amostras de substncias ou de artigos explosivos, novos ou existentes, podem
ser transportadas como determinado pela autoridade competente, para fins que
abrangem: ensaio, classificao, pesquisa e desenvolvimento, controle de
qualidade, ou como uma mostra comercial. Amostras de explosivos que no
estejam umedecidas ou insensibilizadas devero ser limitadas a 10 kg, em
pequenos volumes, como especificado pela autoridade competente. Amostras de
explosivos que estejam umedecidas ou insensibilizadas devero ser limitadas a 25
kg.
23 Embora esta substncia oferea um risco de inflamabilidade, ela s apresenta esse
risco em condies extremas de incndio em locais confinados.
26 No permitido o transporte dessa substncia em tanques portteis ou em
contentores intermedirios para granis com uma capacidade superior a 450 L,
devido possibilidade de iniciao de uma exploso quando transportada em
grandes volumes.
28 Esta substncia s pode ser transportada de acordo com o disposto para a Classe
4.1 se estiver embalada de tal modo que a percentagem de diluente no caia, a
qualquer momento durante o transporte, abaixo da indicada abaixo (ver 2.4.2.4).
29 Os volumes, inclusive fardos, esto dispensados de exibir rtulos, desde que
tenham uma marcao indicando a classe apropriada (ex.: Classe 4.2). Os
volumes, com exceo dos fardos, devero exibir tambm o Nome Apropriado
para Embarque e o nmero UN da substncia que contm, de acordo com 5.2.1.
Em qualquer caso, os volumes, inclusive fardos, esto dispensados de exibir
marcas indicando a classe, desde que estejam acondicionados numa unidade de
transporte de carga e que contenham produtos aos quais s tenha sido atribudo um
nmero UN. As unidades de transporte de carga nas quais esto acondicionados os
volumes, inclusive fardos, devero exibir quaisquer rtulos, cartazes e marcas
pertinentes, de acordo com o Captulo 5.3.
32 Quando apresentada de qualquer outra forma, esta substncia no est sujeita ao
disposto neste Cdigo.
33 Quando revestida, esta substncia no est sujeita ao disposto neste Cdigo.
38 Esta substncia, quando contiver at 0,1% de carbureto de clcio, no est sujeita
ao disposto neste Cdigo.
39 Esta substncia, quando contiver menos de 30%, ou pelo menos 90% de silcio,
no est sujeita ao disposto neste Cdigo.
43 Quando oferecida para transporte sob a forma de pesticidas, estas substncias
devero ser transportadas de acordo com a designao pertinente a pesticidas e
com as disposies pertinentes relativas a pesticidas (ver 2.6.2.3 e 2.6.2.4).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
101
45 Sulfetos e xidos de antimnio que contenham at 0,5% de arsnico, calculado
sobre o peso total, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
47 Ferricianetos e ferrocianetos no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
59 Estas substncias, quando contiverem at 50% de magnsio, no esto
sujeitas ao disposto neste Cdigo.
61 O nome tcnico, que dever suplementar o Nome Apropriado para Embarque,
dever ser o nome ISO comum, ou outro nome listado no documento
Classificao de Pesticidas pelo Risco que Oferecem e Diretrizes para a
Classificao, da OMS, ou o nome da substncia ativa (ver tambm 3.1.2.8.1.1).
62 Esta substncia, quando contiver at 4% de hidrxido de sdio, no est sujeita ao
disposto neste Cdigo.
63 A diviso da Classe 2 e os riscos subsidirios a serem atribudos substncia
dependem da natureza do contedo do recipiente do aerossol. Devero ser
aplicadas as seguintes disposies:
.1 Aplica-se a Classe 2.1 se o contedo contiver 85% ou mais, por unidade de
massa, de componentes inflamveis e se o calor qumico da combusto for de
30 kJ/g ou mais;
.2 Aplica-se a Classe 2.2 se o contedo contiver 1% ou menos, por unidade de
massa, de componentes inflamveis e se o calor da combusto for inferior a
20 kJ/g;
.3 Ou ento, o produto dever ser classificado de acordo com o resultado dos
ensaios a que foi submetido, ensaios estes descritos no Manual de Ensaios e
Critrios das Naes Unidas, Parte III, seo 31. Os aerossis extremamente
inflamveis e inflamveis devero ser classificados na Classe 2.1, e os no
inflamveis na Classe 2.2;
.4 Os gases da Classe 2.3 no devero ser utilizados como propelente num
recipiente de aerossol;
.5 Quando outro contedo a ser ejetado, que no o propelente do aerossol,
estiver classificado como pertencendo Classe 6.1, Grupos de Embalagem II
ou III, ou Classe 8, Grupos de Embalagem II ou III, o aerossol dever ter
um risco subsidirio da Classe 6.1 ou da Classe 8.
.6 Dever ser proibido o transporte de aerossis que tenham um contedo que
atenda aos critrios para o Grupo de Embalagem I com relao toxidade e
corrosividade.
.7 Exceto para remessas transportadas em quantidades limitadas, (ver Captulo
3.4), os volumes que contenham aerossis devero levar rtulos indicando o
risco principal e o(s) risco(s) subsidirio(s), se houver algum.
Componentes inflamveis so lquidos inflamveis, slidos inflamveis ou gases e
misturas de gases inflamveis, como definido nas Notas 1 a 3 da subseo 31.1.3
da Parte III do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas. Esta designao
no abrange substncias pirofricas, sujeitas a auto-aquecimento ou que reagem
gua. O calor qumico da combusto dever ser determinado atravs de um dos
seguintes mtodos: ASTM D 240, ISO/FDIS 13943: 1999 (E/F) 86.1 a 86.3 ou
NFPA 30B.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
102
65 Solues aquosas de perxido de hidrognio com menos de 8% de perxido de
hidrognio no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo.
66 Cloreto mercuroso dever ser transportado de acordo com o N UN 3077, e cinabre
no est sujeito ao disposto neste Cdigo.
76 Dever ser proibido o transporte desta substncia, exceto com autorizao especial
concedida pela autoridade competente do pas envolvido.
105 A nitrocelulose que atenda s descries dos nmeros UN 2556 ou UN 2557
pode ser classificada na Classe 4.1.
113 proibido o transporte de misturas quimicamente instveis.
117 S classificada como perigosa quando transportada por mar.
118 O termo mquinas de refrigerao e seus componentes abrange mquinas e
outros dispositivos que tenham sido projetados com a finalidade especfica de
manter alimentos e outros itens numa temperatura baixa, num compartimento
interno, e unidades de ar condicionado. As mquinas de refrigerao e seus
componentes no estaro sujeitos ao disposto neste Cdigo se contiverem menos
de 12 kg de gs da Classe 2.2, ou menos de 12 litros de soluo de amnia (UN
2672).
122 O(s) risco(s) subsidirio(s), as temperaturas de controle e de emergncia, se houver
alguma, e a designao genrica para cada uma das formulaes de perxido
orgnico atualmente classificadas so fornecidos em 2.5.3.2.4.
127 A critrio da autoridade competente, pode ser utilizado outro material inerte, ou
uma mistura de materiais inertes, desde que esse material inerte tenha propriedades
insensibilizantes idnticas.
131 A substncia insensibilizada dever ser significativamente menos sensvel que o
PETN (tetranitrato de pentaeritrina) seco.
132 Durante o transporte, esta substncia dever estar protegida da ao direta do sol e
armazenada (ou mantida) num local fresco e bem ventilado, afastada de quaisquer
fontes de calor.
133 Se estiver excessivamente confinada em embalagens, esta substncia pode
apresentar um comportamento explosivo. As embalagens autorizadas com base na
instruo para embalagens P409 destinam-se a impedir um excesso de
confinamento. Quando for autorizado pela autoridade competente do pas de
origem o uso de uma embalagem que no aquelas prescritas com base na instruo
para embalagens P409, de acordo com 4.1.3.7, essa embalagem dever levar um
rtulo de risco subsidirio EXPLOSIVO (Modelo N1, ver 5.2.2.2.2), a menos
que a autoridade competente do pas de origem tenha permitido que esse rtulo
fosse dispensado para aquela embalagem especfica utilizada, porque os dados
relativos ao ensaio comprovaram que, naquela embalagem, a substncia no
apresenta um comportamento explosivo (ver 5.4.1.5.5.1). Tambm dever ser
considerado o disposto em 7.2.8 e em 7.1.7.
135 O sal de sdio di-hidratado do cido dicloroisocianrico no est sujeito ao
disposto neste Cdigo.
138 O cianeto de p-bromobenzila no est sujeito ao disposto neste Cdigo.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
103
141 Os produtos que tenham sido submetidos a um tratamento trmico suficiente, de
modo que no apresentem qualquer risco durante o transporte, no esto sujeitos ao
disposto neste Cdigo.
142 A farinha de soja, resultante da extrao por solvente, contendo at 1,5% de leo e
11% de umidade, que esteja consideravelmente livre de solventes inflamveis e
que esteja acompanhada de um certificado do expedidor declarando que a
substncia, como oferecida para embarque, atende a esta exigncia, no est sujeita
ao disposto neste Cdigo.
144 Uma soluo aquosa contendo at 24% de lcool por unidade de volume no est
sujeita ao disposto neste Cdigo.
145 As bebidas alcolicas do Grupo de Embalagem III, quando transportadas em
recipientes de 250 L ou menos, no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo.
152 A classificao dessa substncia ir variar com o tamanho das partculas e com a
embalagem, mas os limites no foram determinados experimentalmente. As
classificaes adequadas devero ser feitas como exigido em 2.1.3.
153 Esta designao s se aplica se for demonstrado, com base em ensaios, que a
substncia, quando em contato com gua, no combustvel nem apresenta uma
tendncia auto-ignio, e que a mistura dos gases emitidos no inflamvel.
163 Uma substncia especificamente listada pelo nome na Lista de Produtos perigosos
no dever ser transportada de acordo com esta designao. Os materiais
transportados de acordo com esta designao podem conter 20% ou menos de
nitrocelulose, desde que a nitrocelulose contenha at 12,6% de nitrognio (por
unidade de massa seca).
168 O amianto que estiver imerso ou fixado num aglutinante natural ou artificial (como
cimento, plstico, asfalto, resinas ou minrios) de tal modo que durante o
transporte no possa ocorrer o desprendimento de quantidades perigosas de fibras
de amianto que possam ser respiradas, no est sujeito ao disposto neste Cdigo.
Os artigos manufaturados contendo amianto, e que no atendam a esta disposio,
no esto, apesar disto, sujeitos ao disposto neste Cdigo quando embalados de tal
modo que durante o transporte no possa ocorrer o desprendimento de quantidades
perigosas de fibras que possam ser respiradas.
169 O anidrido ftlico no estado slido e o anidrido tetra-hidroftlico, com at 0,05% de
anidrido malico, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo. O anidrido ftlico
fundido numa temperatura abaixo do seu ponto de fulgor, com at 0,05% de
anidrido malico, dever ser classificado sob o nmero UN 3256.
172 O material radioativo com um risco subsidirio dever:
.(a) ser rotulado com rtulos de risco subsidirio correspondentes a cada risco
subsidirio apresentado pelo material. Nas unidades de transporte devero ser
afixados cartazes correspondentes, de acordo com as disposies pertinentes
de 5.3.1;
.(b) ser designado para o Grupo de Embalagem I, II ou III, como for adequado,
empregando os critrios de agrupamento fornecidos na Parte 2,
correspondentes natureza do risco subsidirio predominante.
A descrio exigida em 5.4.1.5.7.1.2 dever conter uma descrio desses riscos
subsidirios (por exemplo Risco subsidirio: 3, 6.1), o nome dos componentes
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
104
que contribuem de maneira mais predominante para esse(s) risco(s) e, quando for
aplicvel, o grupo de embalagem. Para acondicionamento ver tambm 4.1.9.1.5.
177 O sulfato de brio no est sujeito ao disposto neste Cdigo.
178 Esta designao s dever ser usada quando no houver na lista outra designao
adequada, e somente com a aprovao da autoridade competente do pas de
origem.
181 Volumes contendo este tipo de substncia devero levar o rtulo de risco
subsidirio EXPLOSIVO (Modelo N1, ver 5.2.2.2.2), a menos que a autoridade
competente do pas de origem tenha permitido que aquele rtulo fosse dispensado
para aquela embalagem especfica utilizada, porque os dados relativos ao ensaio
comprovaram que, naquela embalagem, a substncia no apresenta um
comportamento explosivo (ver 5.4.1.5.5.1). Tambm dever ser considerado o
disposto em 7.2.8.
182 O grupo de metais alcalinos abrange ltio, sdio, potssio, rubdio e csio.
183 O grupo de metais alcalino terrosos abrange magnsio, clcio, estrncio e brio.
186 Ao determinar o teor de nitrato de amnio, todos os ons de nitrato para os quais
esteja presente na mistura um equivalente molecular de ons de amnio devero ser
calculados como nitrato de amnio.
188 Clulas e baterias eltricas oferecidas para transporte no esto sujeitas a outras
disposies deste Cdigo, se atenderem s seguintes condies:
.1 Para uma clula de ltio metlico ou de liga de ltio, o teor de ltio no ser
superior a 1g, e para uma clula de on de ltio, a capacidade em Watt-hora
no ser superior a 20 Wh;
.2 Para uma clula de ltio metlico ou uma bateria de liga de ltio, o teor total de
ltio no ser superior a 2g e, para uma bateria de on de ltio, a capacidade em
Watt-hora no ser superior a 100 kW. As baterias de on de ltio sujeitas a
esta disposio devero estar marcadas com a capacidade em Watt-hora no
seu invlucro externo, exceto aquelas fabricadas antes de 1 de Janeiro de
2009;
.3 Toda clula ou bateria ser de um tipo que tenha comprovado atender s
exigncias de cada ensaio constante do Manual de Ensaios e Critrios das
Naes Unidas, Parte III, subseo 38.3;
.4 As clulas e baterias, exceto quando instaladas em equipamentos, devero
estar acondicionadas em embalagens internas que as envolvam
completamente. As clulas e baterias devero estar protegidas de modo a
impedir curtos-circuitos. Isto inclui uma proteo contra um contato com
materiais condutores que estejam dentro da mesma embalagem que possa
levar a um curto-circuito. As embalagens internas devero estar
acondicionadas em embalagens externas resistentes que atendam ao disposto
em 4.1.1.1, 4.1.1.2 e 4.1.1.5.
.5 As clulas e baterias, quando instaladas em equipamentos, devero estar
protegidas contra danos e curtos-circuitos, e os equipamentos devero ser
dotados de um meio eficaz de impedir uma ativao acidental. Quando as
baterias estiverem instaladas em equipamentos, estes devero estar
acondicionados em embalagens externas resistentes, confeccionadas com um
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
105
material adequado, com uma resistncia e com um projeto adequados
capacidade das embalagens e ao seu uso pretendido, a menos que o
equipamento que contm a bateria proporcione a ela uma proteo
equivalente.
.6 Exceto para volumes contendo baterias do tipo boto instaladas em
equipamentos (inclusive circuitos impressos), ou at quatro clulas instaladas
em equipamentos, ou at duas baterias instaladas em equipamentos, cada
embalagem dever ter a seguinte marcao:
(i) uma indicao de que o volume contm clulas ou baterias de ltio
metlico ou de on de ltio, como for adequado;
(ii) uma indicao de que o volume dever ser manuseado com cuidado e
que existe um risco de inflamabilidade se ele for danificado;
(iii)uma indicao de que devero ser seguidos procedimentos especiais caso
o volume seja danificado, de modo a incluir uma inspeo e uma nova
embalagem, se necessrio; e
(iv) o nmero de um telefone para informaes adicionais.
.7 Cada remessa de um ou mais volumes marcados de acordo com o pargrafo .6
dever estar acompanhada de um documento contendo as seguintes
informaes:
(i) uma indicao de que o volume contm clulas ou baterias de ltio
metlico ou de on de ltio, como for adequado;
(ii) uma indicao de que o volume dever ser manuseado com cuidado e
que existe um risco de inflamabilidade se ele for danificado;
(iii) uma indicao de que devero ser seguidos procedimentos especiais
caso o volume seja danificado, de modo a incluir uma inspeo e uma
nova embalagem, se necessrio; e
(iv) o nmero de um telefone para informaes adicionais.
.8 Exceto quando as baterias estiverem instaladas em equipamentos, cada volume
dever ser capaz de resistir a um teste, que consiste numa queda de 1,2 m, em
qualquer direo, sem que as clulas ou baterias nele contidas sofram
qualquer dano, sem que o seu contedo saia da sua posio permitindo um
contato de uma bateria com outra, ou de uma clula com outra, e sem a
liberao do seu contedo; e
.9 Exceto quando as baterias estiverem instaladas em equipamentos, ou
embaladas juntamente com eles, o peso bruto dos volumes no dever ser
superior a 30 kg.
Da maneira como usado acima e em outras partes deste Cdigo, contedo
de ltio significa a massa de ltio existente no anodo de uma clula de ltio
metlico ou de uma liga de ltio.
Existem designaes separadas para baterias de ltio metlico e para baterias
de ons de ltio, para facilitar o transporte dessas baterias por modalidades
especficas de transporte e para permitir o emprego de diversas aes de
reao a emergncias.
190 Os recipientes de aerossol devero ser providos de uma proteo contra uma
descarga inadvertida. Os aerossis com uma capacidade no superior a 50 ml,
contendo apenas componentes no txicos, no esto sujeitos ao disposto neste
Cdigo.
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106
191 Os recipientes com uma capacidade no superior a 50 ml, contendo apenas
componentes no txicos, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
193 Esta designao s pode ser usada para misturas uniformes de fertilizantes base
de nitrato de amnio do tipo nitrognio, fosfato ou potassa, contendo at 70% de
nitrato de amnio e at 0,4% do total de material combustvel/orgnico calculado
como carbono, ou com at 45% de nitrato de amnio e com um teor irrestrito de
material combustvel. Os fertilizantes dentro dos limites desta composio no
esto sujeitos ao disposto neste Cdigo quando, comprovado por meio de um
Ensaio em Cuba (ver o Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte
III, subseo 38.2) no forem passveis de uma decomposio auto-sustentada.
194 As temperaturas de controle e de emergncia, se houver alguma, e o nmero da
designao genrica para cada uma das substncias auto-reagentes atualmente
classificadas so fornecidos em 2.4.2.3.2.3.
195 Para certos perxidos dos tipos B ou C, tem que ser utilizada uma embalagem
menor do que as permitidas pelos mtodos de embalagem OP5 ou OP6,
respectivamente. (ver 4.1.7 e 2.5.3.2.4).
196 Formulaes que, em ensaios de laboratrio, no detonam em estado de cavitao
nem deflagram, e que no apresentam qualquer efeito quando aquecidas sob
confinamento e no apresentam qualquer poder explosivo podem ser transportadas
sob esta designao. A formulao deve tambm ser termicamente estvel (isto , a
sua temperatura de decomposio auto-acelerada (SADT) de 60C ou mais para
um volume de 50 kg). Formulaes que no atendam a estes critrios devero ser
transportadas de acordo com o disposto para a Classe 5.2 (ver 2.5.3.2.4).
198 Solues de nitrocelulose contendo at 20% de nitrocelulose podem ser
transportadas como tinta, produtos de perfumaria ou como tinta para impresso,
como for aplicvel. Ver Ns UN 1210, 1266, 1263, 3066, 3469 e 3470.
199 Compostos de chumbo que, quando misturados numa proporo de 1:1000 de cido
hidroclordrico a 0,07 M e agitados por uma hora a uma temperatura de 23C
2C apresentam uma solubilidade de 5% ou menos (ver ISO 3711:1990
Pigmentos de cromato de chumbo e pigmentos de cromato-molibdato de chumbo
Especificaes e mtodos de ensaio) so considerados insolveis e no esto
sujeitos ao disposto neste Cdigo, a menos que atendam as critrios para incluso
numa outra classe de risco.
201 Isqueiros e cargas para isqueiros devem cumprir as disposies do pas no qual
foram carregados. Devem ser providos de uma proteo contra uma descarga
inadvertida. A parte lquida do gs no dever ser superior a 85% da capacidade do
recipiente a 15C. Os recipientes, inclusive seus dispositivos de fechamento,
devero ser capazes de resistir a uma presso interna de duas vezes a presso do
gs liquefeito de petrleo a 55C. Os mecanismos da vlvula e os dispositivos de
ignio devero estar seguramente vedados, presos por fita adesiva ou de outra
maneira, ou ser projetados para impedir o seu funcionamento ou o vazamento do
contedo durante o transporte. Os isqueiros no devero conter mais de 10 g de gs
liquefeito de petrleo. As cargas para isqueiros no devero conter mais de 65 g de
gs liquefeito de petrleo.
203 Esta designao no dever ser usada para bifenilas policloradas, UN 2315.
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107
204 Os artigos contendo substncia(s) fumgena(s) e corrosiva(s) de acordo com os
critrios para a Classe 8 devero ser rotulados com um rtulo de risco subsidirio
de CORROSIVO (Modelo N8, ver 5.2.2.2.2).
205 Esta designao no dever ser usada para PENTACLOROFENOL, UN 3155.
207 Grnulos polimricos e compostos de moldagem podem ser constitudos de
poliestireno, poli(metacrilato de metila) ou outro material polimrico.
208 O fertilizante de nitrato de clcio com um teor comercial, que seja constitudo
principalmente de um sal duplo (nitrato de clcio ou nitrato de amnio), contendo
at 10% de nitrato de amnio e pelo menos 12% de gua de cristalizao, no est
sujeito ao disposto neste Cdigo.
209 O gs dever estar numa presso correspondente presso atmosfrica ambiente no
momento em que o sistema de conteno for fechado, e essa presso no dever ser
superior a 105 kPa absolutos.
210 Toxinas de origem vegetal, animal ou bacteriana que contenham substncias
infectantes, ou toxinas que estejam contidas em substncias infectantes, devero
ser classificadas na Classe 6.2.
215 Esta designao s se aplica substncia tecnicamente pura ou a formulaes
derivadas dela, tendo uma SADT superior a 75C e no se aplica, portanto, a
formulaes que sejam substncias auto-reagentes (para substncias auto-
reagentes, ver 2.4.2.3.2.3). Misturas homogneas contendo at 35% por unidade de
massa de azodicarbonamida e pelo menos 65% de substncia inerte no esto
sujeitas ao disposto neste Cdigo, a menos que sejam atendidos os critrios para
outras classes.
216 Misturas de slidos que no estejam sujeitos ao disposto neste Cdigo com lquidos
inflamveis podem ser transportadas sob esta designao sem que seja necessrio
aplicar primeiro os critrios de classificao da Classe 4.1, desde que no haja
lquido livre visvel no momento em que a substncia for carregada, ou no
momento em que a embalagem ou a unidade de transporte de carga for fechada.
Toda unidade de transporte de carga dever ser prova de vazamentos quando for
utilizada como um continer para granis. Pacotes vedados, ou artigos contendo
menos de 10 ml de um lquido inflamvel pertencente a um Grupo de Embalagem
II ou III, absorvido em material slido, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo,
desde que no haja lquido livre no pacote ou no artigo.
217 Esta designao s dever ser utilizada para misturas de slidos que no estejam
sujeitos ao disposto neste Cdigo com lquidos txicos, e essas misturas podem ser
transportadas sob esta designao sem ser necessrio aplicar primeiro os critrios
de classificao da Classe 6.1, desde que no haja lquido livre visvel no momento
em que a substncia for carregada, ou no momento em que a embalagem ou a
unidade de transporte de carga for fechada. Toda unidade de transporte de carga
dever ser prova de vazamentos quando for utilizada como um continer para
granis. Esta designao no dever ser utilizada para slidos contendo um lquido
pertencente ao Grupo de Embalagem I.
218 Esta designao s dever ser utilizada para misturas de slidos que no estejam
sujeitos ao disposto neste Cdigo com lquidos corrosivos, e essas misturas podem
ser transportadas sob esta designao sem ser necessrio aplicar primeiro os
critrios de classificao da Classe 8, desde que no haja lquido livre visvel no
momento em que a substncia for carregada, ou no momento em que a embalagem
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
108
ou a unidade de transporte de carga for fechada. Toda unidade de transporte de
carga dever ser prova de vazamentos quando for utilizada como um continer
para granis. Esta designao no dever ser utilizada para slidos contendo um
lquido pertencente ao Grupo de Embalagem I.
219 Microorganismos geneticamente modificados (GMMOs) e organismos
geneticamente modificados (GMOs) embalados e marcados de acordo com a
instruo para embalagem P904 no esto sujeitos a quaisquer outras disposies
deste Cdigo.
Se os GMMOs ou os GMOs se enquadrarem na definio de uma substncia txica
ou de uma substncia infectante, contida no Captulo 2.6, e nos critrios para
incluso na Classe 6.1 ou 6.2, aplicam-se as disposies para o transporte de
substncias txicas ou de substncias infectantes.
220 S o nome tcnico do lquido inflamvel que compe essa soluo ou mistura
dever ser indicado entre parnteses, imediatamente aps o Nome Apropriado para
Embarque.
221 As substncias includas sob esta designao no devero pertencer ao Grupo de
Embalagem I.
223 Se as propriedades qumicas ou fsicas de uma substncia abrangida por esta
descrio forem tais que, quando submetida a ensaio, ela no atenda ao critrios
estabelecidos para a definio da classe ou diviso listada na coluna 3, ou de
qualquer outra classe ou diviso, essa substncia no est sujeita ao disposto neste
Cdigo, exceto no caso de um poluente marinho, quando se aplica o disposto em
2.10.3.
224 A menos que possa ser demonstrado atravs de ensaios que a sensibilidade da
substncia quando congelada no maior do que a que apresenta em seu estado
lquido, esta substncia dever permanecer lquida durante as condies normais de
transporte. Ela no dever congelar a temperaturas acima de 15C.
225 Os extintores de incndio sob esta designao podem conter cartuchos de
acionamento instalados (cartuchos, dispositivo mecnico da Diviso 1.4C ou 1.4S)
sem alterar a sua classificao na Classe 2.2, desde que a quantidade total de
explosivos deflagradores (propelentes) no ultrapasse 3,2 g por unidade extintora.
226 As formulaes destas substncias, contendo pelo menos 30% de insensibilizante
no voltil e no inflamvel, no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo.
227 Quando insensibilizado com gua e material inorgnico inerte, o teor de nitrato de
uria no pode ser superior a 75% por unidade de massa, e a mistura no dever ser
capaz de ser detonada por ensaio do tipo (a) da Srie 1 do Manual de Ensaios e
Critrios da ONU, Parte I.
228 As misturas que no atendam aos critrios para gases inflamveis (Classe 2.1)
devero ser transportadas sob o N UN 3163.
230 Esta designao se aplica a clulas e baterias contendo ltio em qualquer forma,
inclusive a clulas e baterias de polmero de ltio e de ons de ltio. As clulas e
baterias de ltio podem ser transportadas sob esta designao se atenderem s
seguintes condies:
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109
.1 Cada clula ou bateria deve ser de um tipo que tenha provado atender s
exigncias de cada ensaio do Manual de Ensaios e Critrios das Naes
Unidas, Parte III, subseo 38.3;
.2 Cada clula e bateria deve possuir um dispositivo de respiro de segurana, ou
ser projetada para impedir uma ruptura violenta em condies normais de
transporte;
.3 Cada clula e bateria deve estar equipada com um meio eficaz de impedir
curtos-circuitos externos; e
.4 Cada bateria contendo clulas, ou uma srie de clulas ligadas em paralelo,
deve ser equipada com um meio eficaz, como for necessrio, de impedir um
fluxo de corrente inverso (tais como diodos, fusveis, etc.).
232 Esta designao s dever ser utilizada quando a substncia no atender aos
critrios de qualquer outra classe. O transporte em unidades de transporte de carga,
que no sejam tanques, dever ser feito de acordo com as normas especificadas
pela autoridade competente do pas de origem.
235 Esta designao aplica-se a artigos que contenham substncias explosivas da
Classe 1 e que possam conter tambm produtos perigosos de outras classes. Esses
artigos so utilizados como infladores de bolsas de ar (air bag) de veculos, como
mdulos de bolsas de ar ou como tensores de cintos de segurana.
236 Os conjuntos (kits) de resina de polister consistem em dois componentes: um
material base (Classe 3, Grupo de Embalagem II ou III) e um ativador (perxido
orgnico). O perxido orgnico dever ser do tipo D, E ou F, no exigindo controle
de temperatura. O Grupo de Embalagem dever ser II ou III, de acordo com os
critrios para a Classe 3, aplicados ao material base. O cdigo referente
quantidade limite e quantidade no especificada indicado nas colunas 7a e 7b da
Lista de Produtos perigosos aplica-se ao material base.
237 Os filtros de membrana, inclusive os separadores de papel, o revestimento ou os
materiais de forrao, etc., presentes no meio de transporte, no devero ser
passveis de propagar uma detonao quando submetidos a um dos ensaios
descritos na Srie 1(a) do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte
I.
Alm disto, a autoridade competente pode determinar, com base nos resultados de
ensaios adequados para determinar a velocidade de queima, levando em conta os
ensaios padro contidos no Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas,
Parte III, 33.2.1, que os filtros de membrana de nitrocelulose, na forma em que
devem ser transportados, no esto sujeitos s disposies deste Cdigo aplicveis
a slidos inflamveis da Classe 4.1.
238
.1 As baterias podem ser consideradas como sendo prova de vazamento, desde
que sejam capazes de resistir aos ensaios de vibrao e de diferencial de
presso apresentados abaixo, sem que haja qualquer vazamento de fluido de
bateria:
Ensaio de vibrao: A bateria rigidamente presa plataforma de uma
mquina vibratria e aplicado um movimento harmnico simples com uma
amplitude de 0,8 mm (passeio total mximo de 1,6 mm). A freqncia
variada na razo de 1Hz/min entre os limites de 10 Hz e 55 Hz. Toda a faixa
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
110
de freqncias e o retorno so percorridos em 95 5 minutos para cada
posio de instalao (direo da vibrao) da bateria. A bateria testada em
trs posies perpendiculares entre si (para incluir o teste com as aberturas
para enchimento e os suspiros abertos, se houver algum, numa posio
invertida) por perodos de tempo iguais.
Ensaio de diferencial de presso: Aps o ensaio de vibrao, a bateria
armazenada por seis horas a 24C 4C enquanto submetida a um
diferencial de presso de pelo menos 88 kPa. A bateria testada em trs
posies perpendiculares entre si (para incluir o teste com as aberturas para
enchimento e os suspiros abertos, se houver algum, numa posio invertida)
por pelo menos seis horas em cada posio.
As baterias prova de vazamento que forem parte integrante de
equipamentos mecnicos ou eletrnicos, e que forem necessrias para o seu
funcionamento, devero ser firmemente fixadas ao suporte de bateria e
protegidas de maneira a impedir danos e curtos-circuitos.
.2 As baterias prova de vazamento no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo
se, a uma temperatura de 55C, o eletrlito no vazar de uma carcaa
rompida ou rachada e no houver lquido livre que possa escoar e, embaladas
para transporte, os terminais estiverem protegidos contra curtos-circuitos.
239 As baterias ou clulas no devero conter produtos perigosos outros que no sdio,
enxofre e/ou polisulfetos. As baterias ou clulas no devero ser oferecidas para
transporte a uma temperatura tal que o sdio elementar lquido esteja presente na
bateria ou na clula, a menos que aprovado pela autoridade competente e nas
condies estabelecidas por ela.
As clulas devero consistir em recipientes metlicos hermeticamente vedados,
que envolvam totalmente os produtos perigosos e que sejam confeccionados e
fechados de modo a impedir a liberao desses produtos perigosos nas condies
normais de transporte.
As baterias devero consistir em clulas fixadas no seu interior e totalmente
envolvidas por uma carcaa metlica, de modo a impedir a liberao de produtos
perigosos nas condies normais de transporte.
As baterias instaladas em veculos no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo.

240 Este registro s se aplica a veculos e a equipamentos movidos por baterias secas,
baterias de sdio ou baterias de ltio, e transportados com essas baterias instaladas.
Exemplos desses veculos e equipamentos so automveis, cortadores de grama,
cadeiras de rodas e outros auxlios mobilidade movidos eletricamente. Veculos
eltricos hbridos, movidos tanto por um motor de combusto interna como por
baterias secas, baterias de sdio ou baterias de ltio, transportados com as baterias
instaladas, devero ser despachados sob os registros UN 3166 - VECULO,
MOVIDO A GS INFLAMVEL ou UN 3166 - VECULO, MOVIDO POR
LQUIDO INFLAMVEL, como for adequado. Veculos que contm uma clula
de combustvel devero ser despachados sob os registros UN 3166 - VECULO,
CLULA DE COMBUSTVEL, MOVIDO A GS INFLAMVEL ou UN 3166 -
VECULO, CLULA DE COMBUSTVEL, MOVIDO A LQUIDO
INFLAMVEL, como for adequado
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
111
241 A formulao dever ser preparada de modo que continue homognea e no se
separe durante o transporte. Formulaes com baixo teor de nitrocelulose e que no
apresentem propriedades perigosas quando submetidas a ensaios para determinar a
sua propenso a detonar, deflagrar ou explodir quando aquecidas sob um
confinamento definido pelos ensaios das Srie de Ensaios 1(a), 2(b) e 2(c),
respectivamente, do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte I e
que no sejam classificadas como um slido inflamvel quando submetida a ensaio
de acordo com o ensaio N1 do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas,
Parte III, pargrafo 33.2.1.4 (aparas, se necessrio, trituradas e peneiradas para
obter um tamanho de partcula inferior a 1,25 mm), no esto sujeitas ao disposto
neste Cdigo.
242 O enxofre no est sujeito ao disposto neste Cdigo quando estiver com uma
forma especfica (como pepitas, grnulos, pelotas, pastilhas ou flocos).
243 Gasolina e lcool para motores, para uso em motores de ignio por centelha (ex.:
motores de automveis, motores estacionrios e outros motores) devero receber
esta designao, independentemente das variaes de volatilidade.
244 Esta designao abrange materiais e substncias tais como escria de alumnio,
escuma de alumnio, catodos usados, revestimentos de cuba desgastados e escria
salina de alumnio.
246 Durante o transporte, esta substncia dever estar protegida contra a ao direta do
sol e mantida num compartimento fresco e bem ventilado, afastada de todas as
fontes de calor.
247 Bebidas alcolicas contendo mais de 24% de lcool, mas no mais de 70% por
unidade de volume, quando transportadas como parte de um processo de
fabricao, podem ser transportadas em barris de madeira com uma capacidade
superior a 250 litros, mas no superior a 500 litros, que atenda s exigncias gerais
de 4.1.1, como for adequado, nas seguintes condies:
.1 Os barris de madeira devero ser examinados e tornados estanques antes do
enchimento;
.2 Dever ser deixado um espao suficiente entre o contedo dos barris e a sua
parte superior, previsto para permitir a expanso do lquido;
.3 Os barris de madeira devero ser transportados com as bocas para cima.
.4 Os barris de madeira devero ser transportados em contineres que atendam
ao disposto na Conveno Internacional para Contineres Seguros (CSC
1972), como emendada, e cada barril de madeira dever estar preso num
bero feito sob medida e calado atravs de meios apropriados, para impedir
que se desloque em qualquer direo durante o transporte; e
.5 Quando transportados a bordo de navios, os contineres devero estar
estivados em espaos de carga abertos, ou em compartimentos fechados que
atendam s exigncias para lquidos inflamveis da Classe 3 com um ponto
de fulgor de 23C c.c. ou menos, apresentadas na Regra II-2/19 da SOLAS
74, como emendada, ou na Regra II-2/54 da SOLAS 74, como emendada
atravs das resolues indicadas em II-2/1.2.1, como for aplicvel.
249 Ferrocrio estabilizado contra corroso, com um teor mnimo de ferro de 10%, no
est sujeito ao disposto neste Cdigo.
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112
250 Esta designao s pode ser utilizada para amostras de produtos qumicos retiradas
para anlise, para cumprir a Conveno para a Proibio do Desenvolvimento,
Produo, Estocagem e Uso de Armas Qumicas e a sua Destruio. O transporte
de substncias sob esta designao dever ser feito de acordo com os
procedimentos para a cadeia de custdia e de segurana especificados pela
Organizao para a Proibio de Armas Qumicas.
A amostra qumica s pode ser transportada se tiver sido concedida a aprovao
prvia pela autoridade competente, ou pelo Diretor Geral da Organizao para a
Proibio de Armas Qumicas, e desde que atenda s seguintes condies:
.1 Ela dever estar embalada de acordo com a Instruo Relativa a Embalagem
623 contida nas Instrues Tcnicas para o Transporte Seguro de Produtos
perigosos por Via Area, da Organizao Internacional da Aviao Civil; e
.2 Durante o transporte, dever estar acompanhada de uma cpia do documento
de aprovao para o transporte, indicando as limitaes de quantidade e as
disposies relativas embalagem.
251 A designao ESTOJO QUMICO ou ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS
destina-se a ser aplicada a caixas, estojos, etc. contendo pequenas quantidades de
vrios produtos perigosos que so utilizadas, por exemplo, com finalidades
mdicas, analticas, de ensaio ou de reparos. Esses estojos podem no conter
produtos perigosos para os quais tenha sido indicada a quantidade 0 na coluna 7a
da Lista de Produtos perigosos.
Os componentes no devero reagir perigosamente (ver 4.1.1.6). A quantidade
total de produtos perigosos num estojo no dever ser superior a 1 litro, ou a 1 kg.
O grupo de embalagem designado para o estojo como um todo dever ser o mais
restritivo dos grupos de embalagem designados para qualquer substncia isolada
existente no estojo.
Os estojos que forem transportados a bordo de veculos para fins de primeiros
socorros ou operacionais no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
Os estojos qumicos e de primeiros socorros contendo produtos perigosos em
embalagens internas que no ultrapassem os limites de quantidade para
quantidades limitadas aplicveis a cada substncia isolada, como especificado na
coluna 7a da Lista de Produtos perigosos, podem ser transportados de acordo com
o Captulo 3.4.
252 Desde que o nitrato de amnio permanea em soluo em todas as condies de
transporte, as solues aquosas de nitrato de amnio, com at 0,2% de material
combustvel, numa concentrao no superior a 80%, no esto sujeitas ao disposto
neste Cdigo.
266 Esta substncia, quando contendo menos lcool, gua ou insensibilizante do que o
especificado, no dever ser transportada, a menos que especificamente autorizado
pela autoridade competente.
267 Quaisquer explosivos de demolio do tipo C contendo cloratos devero ser
segregados de explosivos contendo nitrato de amnio ou outros sais de amnio.
270 Solues aquosas de substncias constitudas de nitratos slidos inorgnicos da
Classe 5.1 so consideradas como no atendendo aos critrios da Classe 5.1 se a
concentrao da substncia em soluo, na temperatura mnima encontrada no
transporte, no for superior a 80% do limite de saturao.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
113
271 Lactose, glucose ou materiais semelhantes podem ser usados como
insensibilizantes, desde que a substncia contenha pelo menos 90% de
insensibilizante por unidade de massa. A autoridade competente pode autorizar que
essas misturas sejam classificadas na Classe 4.1, com base num ensaio da srie 6(c)
da Parte I do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, em pelo menos
trs volumes, como preparados para o transporte. As misturas contendo pelo menos
98% de insensibilizante por unidade de massa no esto sujeitas ao disposto neste
Cdigo. Volumes contendo misturas com pelo menos 90% de insensibilizante por
unidade de massa no precisam levar um rtulo de risco subsidirio TXICO.
272 Esta substncia no dever ser transportada de acordo com o disposto para a Classe
4.1, a menos que especificamente autorizado pela autoridade competente (ver UN
0143).
273 Maneb e preparados de maneb estabilizados contra auto-aquecimento no precisam
ser classificados na Classe 4.2 quando puder ser demonstrado, atravs de ensaios,
que um volume de 1m
3
da substncia no se auto-inflama e que a temperatura no
centro da amostra no ultrapassa 200C quando a amostra mantida numa
temperatura no inferior a 75C 2C por um perodo de 24 horas.
274 Para fins de documentao e de marcao dos volumes, o Nome Apropriado para
Embarque dever ser suplementado pelo nome tcnico (ver 3.1.2.8.1).
277 Para aerossis ou recipientes contendo substncias txicas, o valor da quantidade
limitada de 120 ml. Para outros aerossis ou recipientes, o valor da quantidade
limitada de 1000 ml.
278 Estas substncias no devero ser classificadas e transportadas, a menos que seja
autorizado pela autoridade competente com base nos resultados de ensaios da srie
2 e da srie 6(c) da Parte I do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas,
realizados em volumes preparados para o transporte (ver 2.1.3.1). A autoridade
competente dever designar o grupo de embalagem com base nos critrios
estabelecidos no Captulo 2.3, e determinar o tipo de embalagem utilizado para os
ensaios da srie 6(c).
279 A substncia designada para esta classificao, ou para este grupo de embalagem,
com base na experincia dos seus efeitos sobre seres humanos, e no na aplicao
estrita dos critrios de classificao estabelecidos neste Cdigo.
280 Esta designao se aplica a artigos utilizados como infladores de bolsas de ar (air
bags) para veculos, como mdulos de bolsas de ar ou como tensores de cintos de
segurana, e que contenham produtos perigosos da Classe 1 ou de outras classes,
quando transportados como peas componentes e quando esses artigos, como
apresentados para o transporte, tenham sido testados de acordo com a srie de
ensaios 6 (c) da Parte I do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, sem
que tenha ocorrido exploso do mecanismo, fragmentao do invlucro ou do vaso
de presso do mecanismo e sem qualquer risco de projeo ou efeitos trmicos que
possam prejudicar significativamente o combate a incndio ou outros esforos de
reao a emergncias nas proximidades.
281 proibido o transporte de feno ou palha quando molhado, mido ou contaminado
com leo e, quando no estiver molhado nem contaminado com leo, est sujeito
ao disposto neste Cdigo.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
114
283 Artigos contendo gs, destinados a funcionar como absorvedores de impacto,
inclusive dispositivos absorvedores da energia de impactos ou molas pneumticas,
no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo, desde que:
.1 cada artigo tenha um espao para o gs com uma capacidade no superior a
1,6 litros e uma presso da carga no superior a 280 bar, quando o produto da
capacidade (litros) pela presso da carga (bar) no ultrapassar 80 (isto ,
espao para o gs de 0,5 litro e presso da carga de 160 bar, espao para o
gs de 1 litro e presso da carga de 80 bar, 1,6 litro de espao para gs e
presso de carga de 50 bar, espao para o gs de 0,28 litro e presso da carga
de 280 bar);
.2 cada artigo tenha uma presso mnima de ruptura 4 vezes a presso da carga a
20C para produtos com um espao de gs com uma capacidade no superior
a 0,5 litro, e 5 vezes a presso da carga para produtos com um espao de gs
com uma capacidade superior a 0,5 litro;
.3 cada artigo seja confeccionado com um material que no se fragmente quando
houver uma ruptura;
.4 cada artigo seja confeccionado de acordo com uma norma de garantia de
qualidade que seja aceitvel para a autoridade competente: e
.5 o projeto-tipo tenha sido submetido a um ensaio de incndio demonstrando
que a presso no artigo aliviada por meio de um selo degradvel pelo fogo,
ou por outro dispositivo de alvio de presso, de modo que o artigo no se
fragmente nem seja ejetado.
284 Um gerador de oxignio, qumico, contendo substncias oxidantes deve atender s
seguintes condies:
.1 O gerador, quando contendo um dispositivo explosivo, s dever ser
transportado sob esta designao quando for excludo da Classe 1 de acordo
com o pargrafo 2.1.3 deste Cdigo;
.2 O gerador, sem a sua embalagem, dever ser capaz de resistir a um ensaio de
queda de 1,8 m sobre uma superfcie rgida, no resiliente, plana e horizontal,
na posio em que seja mais provvel a ocorrncia de danos, sem que haja a
perda do seu contedo e sem o seu acionamento; e
.3 Quando o gerador estiver equipado com um dispositivo de acionamento,
dever ter pelo menos dois meios eficazes de impedir um acionamento no
intencional.
286 Os filtros de membrana de nitrocelulose abrangidos por esta designao, cada um
com uma massa no superior a 0,5 g, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo
quando contidos individualmente num artigo ou num pacote vedado.
288 Estas substncias no devero ser classificadas nem transportadas, a menos que seja
autorizado pela autoridade competente com base nos resultados de ensaios da Srie
2 e da Srie 6(c) da Parte I do Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas
realizados em volumes preparados para o transporte.(ver 2.1.3)
289 Infladores de bolsas de ar (air bags), mdulos de bolsas de ar ou tensores de
cintos de segurana instalados em veculos ou em componentes completos de
veculos, tais como colunas de direo, painis de portas, assentos, etc. no esto
sujeitos ao disposto neste Cdigo.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
115
290 Quando este material radioativo se enquadrar nas definies e nos critrios de
outras classes ou divises, como definido na Parte 2, ele dever ser classificado de
acordo com o seguinte critrio:
.1 Quando a substncia atender aos critrios para Produtos Perigosos em
quantidades no especificadas, como especificado no Captulo 3.5, as embalagens
devero estar de acordo com 3.5.2 e atender s exigncias relativas aos testes,
contidas em 3.5.3. Todas as outras exigncias aplicveis a material radioativo,
exceto volumes, como estabelecido em 1.5.1.5 devero se aplicar, abstraindo a
outra classe ou diviso;
.2 Quando a quantidade ultrapassar os limites especificados em 3.5.1.2, a
substncia dever ser classificada de acordo com o risco subsidirio predominante.
O documento de transporte de produtos Perigosos dever descrever a substncia
com o nmero UN e com o nome apropriado para embarque aplicveis outra
classe, suplementados com o nome aplicvel ao volume radioativo no
especificado, de acordo com a coluna 2 da Lista de Produtos Perigosos apresentada
no Captulo 3.2, e dever ser transportada de acordo com as disposies aplicveis
quele nmero UN. Um exemplo das informaes apresentadas no documento de
transporte de Produtos Perigosos :
UN 1993, Lquido inflamvel, N.O.S. (mistura de etanol e tolueno), Material
radioativo, volume no especificado quantidade limitada de material, Classe 2,
Grupo de Embalagens II.
Alm disto, dever se aplicar o disposto em 2.7.2.4.1.
.3 O disposto no Captulo 3.4 para o transporte de Produtos Perigosos
acondicionados em quantidades limitadas no se aplica a substncias classificadas
de acordo com o subpargrafo .2;
.4 Quando a substncia atender a uma disposio especial que a dispense de
todas as disposies relativas a Produtos Perigosos das outras classes, ela dever
ser classificada de acordo com o nmero UN aplicvel da Classe 7 e devero se
aplicar todas as exigncias especificadas em 1.5.1.5
291 Os gases liquefeitos inflamveis devero estar contidos nos componentes das
mquinas de refrigerao. Esses componentes devero ser projetados para resistir a
uma presso igual a pelo menos trs vezes a presso de trabalho da mquina, e ser
testados com essa presso. As mquinas de refrigerao e os seus componentes
devero ser projetados e construdos para conter o gs liquefeito e para impedir o
risco de rompimento ou quebra, durante as condies normais de transporte, dos
componentes que mantm a presso. As mquinas de refrigerao e seus
componentes no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo se contiverem menos de
12 kg de gs.
293 As seguintes definies se aplicam a fsforos:
a) Fsforos que se mantm acesos ao vento so fsforos cujas cabeas so
preparadas com uma composio capaz de causar ignio e sensvel ao atrito,
e uma substncia pirotcnica que queima com pouca ou nenhuma chama, mas
com um calor intenso;
b) Fsforos de segurana so fsforos associados com a caixa, com a carteira ou
com a cartela, ou presos a ela, que s podem ser acesos pelo atrito sobre uma
superfcie preparada;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
116
c) Fsforos do tipo risque em qualquer lugar so fsforos que podem ser
acesos por atrito sobre uma superfcie slida;
d) Fsforos de cera so fsforos que podem ser acesos por atrito sobre uma
superfcie preparada ou sobre uma superfcie slida.
294 Fsforos de segurana e fsforos de cera acondicionados numa embalagem externa
com uma massa lquida no superior a 25 kg no esto sujeitos a qualquer
disposio (exceto marcao) deste Cdigo, quando embalados de acordo com a
instruo para embalagem P407.
295 As baterias no precisar ser marcadas e rotuladas individualmente se o palete exibir
a marca e o rtulo apropriados.
296 Esta designao aplica-se a equipamentos salva-vidas, tais como balsas salva-vidas,
dispositivos de flutuao individuais e escorregadores auto-inflveis. O N UN
2990 aplica-se a equipamentos auto-inflveis. O N UN 3072 aplica-se a
equipamentos salva-vidas que no so auto-inflveis. Os equipamentos salva-vidas
podem conter:
.1 dispositivos de sinalizao (Classe 1), que podem abranger sinalizadores
fumgenos e iluminativos, acondicionados em embalagem que impeam que
sejam ativados inadvertidamente;
.2 somente para o N UN 2990, podem estar contidos cartuchos e dispositivos
de energia da Diviso 1.4, Grupo de Compatibilidade S, para servir ao
mecanismo auto-inflvel, e desde que a quantidade de explosivos por
equipamento no ultrapasse 3,2 g;
.3 gases comprimidos da Classe 2.2;
.4 baterias eltricas (Classe 8) e baterias de ltio (Classe 9);
.5 estojos de primeiros socorros ou estojos para reparos contendo pequenas
quantidades de produtos perigosos (ex.: substncias das Classes 4.1, 5.2, 8 ou
9): ou
.6 fsforos do tipo risque em qualquer lugar acondicionados em embalagens
que impeam que sejam ativados inadvertidamente.
297 Unidades de transporte de carga contendo dixido de carbono slido devero ser
marcadas de maneira bem visvel nos dois lados com ATENO, CO2 SLIDO
(GELO SECO) e, se utilizado para fins de refrigerao, como exigido por
5.4.2.1.8. Embalagens contendo dixido de carbono slido que no estejam sendo
transportadas em unidades de transporte de carga devero ser marcadas com
ATENO, CO2 SLIDO (GELO SECO) ou DIXIDO DE CARBONO,
SLIDO NO ESTIVAR ABAIXO DO CONVS.
O dixido de carbono, slido (gelo seco), no est sujeito s exigncias de
documento de transporte se a embalagem estiver marcada com DIXIDO DE
CARBONO, SLIDO ou GELO SECO e estiver marcada com uma indicao
de que a substncia que est sendo refrigerada utilizada para fins de diagnstico
ou de tratamento (tais como amostras mdicas congeladas).
O dixido de carbono, slido (gelo seco), que estiver a bordo como suprimento de
um navio, e sendo utilizado para refrigerar outra carga, no est sujeito ao disposto
neste Cdigo.
299 Remessas de:
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117
(i) Algodo, seco, tendo uma densidade no inferior a 360 kg/m
3
;
(ii) Linho, seco, tendo uma densidade no inferior a 400 kg/m
3
;
(iii) Sisal, seco, tendo uma densidade no inferior a 360 kg/m
3
, de acordo com a
norma ISO 8115:1986; e
(iv) Fibra de tampico, seca, tendo uma densidade no inferior a 360 kg/m
3

no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo quando transportados em unidades de
transporte de carga fechadas.
300 Pescado e restos de peixe no devero ser transportados se a temperatura no
momento do carregamento for superior a 35C, ou 5 acima da temperatura
ambiente, a que for mais elevada.
301 Esta designao s se aplica a mquinas ou aparelhos que contenham substncias
perigosas sob a forma de um resduo ou de um elemento que faa parte integrante
da mquina ou do aparelho. Ela no dever ser utilizada para mquinas ou
aparelhos para os quais j exista na Lista de Produtos perigosos um Nome
Apropriado para Embarque. As mquinas e aparelhos transportados sob esta
designao s devero conter produtos perigosos cujo transporte tenha sido
autorizado de acordo com o disposto no Captulo 3.4 (quantidades limitadas). A
quantidade de produtos perigosos existentes nas mquinas ou nos aparelhos no
dever ultrapassar a quantidade especificada na coluna 7a da Lista de Produtos
perigosos para cada produto perigoso neles contido. Se a mquina ou aparelho
contiver mais de um produto perigoso, cada substncia no dever ser capaz de
reagir perigosamente com outra (ver 4.1.1.6). Quando for necessrio assegurar que
produtos perigosos lquidos permaneam na sua posio desejada, devero ser
afixados nos volumes rtulos de orientao que atendam s especificaes da
norma ISO 780:1985, em pelo menos duas laterais verticais opostas, com setas
apontando para a direo correta. Quando a quantidade de produtos perigosos
ultrapassar a quantidade especificada na coluna 7a da Lista de Produtos perigosos,
o transporte de produtos perigosos em mquinas ou aparelhos ser autorizado
quando for aprovado pela autoridade competente.
302 As unidades de transporte de carga fumigada que no contenham outros
Produtos Perigosos s esto sujeitas ao disposto em 5.5.2.
303 Os recipientes devero ser designados para a classe e o risco subsidirio (se houver
algum) do gs ou da mistura de gases neles contido, determinados de acordo com o
disposto no Captulo 2.2.
304 Este registro s pode ser usado para o transporte de baterias no ativadas que
contenham hidrxido de potssio seco e que se destinem a ser ativadas antes da sua
utilizao, por meio da adio de uma quantidade apropriada de gua em cada
clula.
305 Estas substncias no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo quando em
concentraes de at 50 mg/kg.
306 Esta designao s pode ser utilizada para substncias que no apresentem
propriedades explosivas da Classe 1 quando submetidas a ensaios de acordo com a
Srie de Ensaios 1 e 2 da Classe 1 (ver Manual de Ensaios e Critrios das Naes
Unidas, Parte 1).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
118
307 Esta designao dever ser utilizada para misturas uniformes contendo nitrato de
amnio como ingrediente principal, dentro dos seguintes limites da composio:
.1 Pelo menos 90% de nitrato de amnio, com um total de at 0,2% de material
combustvel/orgnico calculado como carbono e com matria adicionada, se
houver alguma, que seja inorgnica e inerte em relao ao nitrato de amnio;
ou
.2 Menos de 90%, mas mais de 70%, de nitrato de amnio com outros materiais
inorgnicos, ou mais de 80%, mas menos de 90%, de nitrato de amnio
misturado com carbonato de clcio e/ou dolomita e/ou sulfato mineral de
clcio e um total de at 0,4% de material combustvel/orgnico calculado
como carbono; ou
.3 Fertilizantes nitrogenados base de nitrato de amnio, contendo misturas de
nitrato de amnio e sulfato de amnio com mais de 45%, mas menos de 70%,
de nitrato de amnio e um total de at 0,4% de material combustvel/orgnico
calculado como carbono, de modo que a soma da composio de nitrato de
amnio e de sulfato de amnio seja superior a 70%.
308 Os restos de peixe ou o pescado devero conter pelo menos 100 ppm de
antioxidante (etoxiquinino) no momento da remessa.
309 Esta designao aplica-se a emulses no sensibilizadas, suspenses e gels que
consistam principalmente numa mistura de nitrato de amnio e combustvel,
destinados a produzir um explosivo detonante do tipo E, somente aps sofrer um
novo processamento antes da sua utilizao.
Uma mistura tpica para emulses tem a seguinte composio: 60 a 85% de nitrato
de amnio, 5 a 30% de gua, 2 a 8% de combustvel, 0,5 a 4% de agente
emulsificador, 0 a 10% de supressores de chama solveis e traos de aditivos.
Outros sais de nitratos inorgnicos podem substituir parte do nitrato de amnio.
Uma mistura tpica para suspenses e gels tem a seguinte composio: 60 a 85%
de nitrato de amnio, 0 a 5% de perclorato de sdio ou de potssio, 0 a 17% de
nitrato de hexamina ou de nitrato de monometilamina, 5 a 30% de gua, 2 a 15%
de combustvel, 0,5 a 4% de agente para engrossar a mistura, 0 a 10% de
supressores de chama solveis e traos de aditivos. Outros sais de nitratos
inorgnicos podem substituir parte do nitrato de amnio.
As substncias devero ser aprovadas na Srie de Ensaios 8 do Manual de Ensaios
e Critrios das Naes Unidas, Parte I, Seo 18 e ser aprovadas pela autoridade
competente.
310 As exigncias relativas a ensaios do Captulo 38.3 do Manual de Ensaios e
Critrios das Naes Unidas no se aplicam aos lotes de produo que consistam
em at 100 clulas e baterias, ou a prottipos pr-produo de clulas e baterias
quando esses prottipos forem transportados para serem submetidos a ensaios, se:
.1 as clulas e baterias forem transportadas numa embalagem externa que seja
um tambor de metal, de plstico ou de madeira compensada, ou uma caixa de
metal, de plstico ou de madeira, e que atenda aos critrios para embalagens
do Grupo de Embalagens I; e
.2 cada clula e cada bateria estiver individualmente acondicionada numa
embalagem interna, dentro de uma embalagem externa e envolta por um
material de acolchoamento que seja no combustvel e nem condutor.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
119
311 As substncias no devero ser transportadas sob esta designao, a menos que
seja aprovado pela autoridade competente com base nos resultados dos ensaios
apropriados, de acordo com a Parte I do Manual de Ensaios e Critrios das Naes
Unidas. A embalagem dever assegurar que em qualquer momento durante o
transporte a percentagem de diluentes no caia abaixo da declarada na aprovao
da autoridade competente

312 Os veculos ou mquinas movidos por um motor de clula de combustvel devero
ser despachados sob os registros UN 3166 VECULO, CLULA DE
COMBUSTVEL, MOVIDO A GS INFLAMVEL, ou UN 3166 VECULO,
CLULA DE COMBUSTVEL, MOVIDO A LQUIDO INFLAMVEL, ou UN
3166 MOTOR, CLULA DE COMBUSTVEL, MOVIDO A GS
INFLAMVEL, OU UN 3166 MOTOR, CLULA DE COMBUSTVEL,
MOVIDO A LQUIDO INFLAMVEL, como for apropriado. Esses registros
abrangem veculos eltricos hbridos movidos tanto por um motor de clula de
combustvel como por um motor de combusto interna, com baterias secas,
baterias de sdio ou baterias de ltio, transportados com a(s) bateria(s)
instalada(s).
Outros veculos que contenham um motor de combusto interna devero ser
despachados sob os registros UN 3166 VECULO, MOVIDO A GS
INFLAMVEL, ou UN 3166 VECULO, MOVIDO A LQUIDO
INFLAMVEL, como for apropriado. Esses registros abrangem veculos eltricos
hbridos movidos tanto por um motor de combusto interna como por baterias
secas, baterias de sdio ou baterias de ltio, transportados com as baterias
instaladas.
314
a) Estas substncias so passveis de decomposio exotrmica a temperaturas
elevadas. A decomposio pode ser iniciada pelo calor ou por impurezas (ex.:
metais em p (ferro, mangans, cobalto, magnsio) e seus compostos).
b) Durante o transcurso do transporte, estas substncias devero ficar abrigadas
da ao direta do sol e de todas as fontes de calor e ficar localizadas em
locais adequadamente ventilados.
315 Esta designao no dever ser utilizada para substncias da Classe 6.1 que
atendam aos critrios de toxidade por inalao para o Grupo de Embalagem I,
especificados em 2.6.2.2.4.3.
316 Esta designao s se aplica ao hipocloreto de clcio, seco, quando transportado
sob a forma de tabletes no fragmentveis.
317 Exceto fsseis s se aplica s embalagens que atendam ao disposto em 6.4.11.2.
318 Para efeitos de documentao, o Nome Apropriado para Embarque dever ser
suplementado com o nome tcnico (ver 3.1.2.8). Os nomes tcnicos no precisam
ser exibidos na embalagem. Quando as substncias infectantes a serem
transportadas forem desconhecidas, mas havendo uma suspeita de que atendem aos
critrios para incluso na Categoria A e para a designao para o N UN 2814 ou
UN 2900, as palavras suspeita substncia infectante de pertencer Categoria A
devero ser exibidas entre parnteses no documento de transporte, aps o Nome
Apropriado para Embarque, mas no nas embalagens externas.
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120
319 As substncias embaladas e os volumes marcados de acordo com a instruo para
embalagem P650 no esto sujeitas a quaisquer outras disposies deste Cdigo.
321 Estes sistemas de armazenagem devero ser sempre considerados como contendo
hidrognio.
322 Quando transportadas sob a forma de tabletes no fragmentveis, esses produtos
so designados para o Grupo de Embalagem III.
323 O rtulo correspondente ao modelo N 5.2(a), especificado em 5.2.2.2.2, pode ser
utilizado at 1 de Janeiro de 2011.
324 Esta substncia precisa ser estabilizada quando em concentraes no superiores a
99%.
325 No caso de hexafluoreto de urnio no fssil ou fissile excepted, o material
dever ser classificado sob o N UN 2978.
326 No caso de hexafluoreto de urnio fssil, o material dever ser classificado sob o
N UN 2977.
327 Aerossis usados despachados de acordo com 5.4.1.4.3.3 podem ser transportados
sob esta designao para fins de reprocessamento ou de alijamento. Eles no
precisam ser protegidos contra uma descarga inadvertida, desde que sejam tomadas
medidas para impedir uma elevao perigosa da presso e a formao de uma
atmosfera perigosa. Os aerossis usados, exceto os que estiverem vazando ou
gravemente deformados, devero ser embalados de acordo com a instruo para
embalagem P003 e com a disposio especial PP87, ou com a instruo para
embalagem LP02 e com a disposio especial L2. Os aerossis que estiverem
vazando, ou gravemente deformados, devero ser transportados em embalagens de
salvatagem, desde que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar que no
haja uma elevao perigosa da presso. Os aerossis usados no devero ser
transportados em contineres fechados.
328 Esta designao se aplica a cartuchos clulas de combustvel quando contidos em
equipamentos ou embalados com o equipamento. Os cartuchos clula de
combustvel instalados num sistema de clulas de combustvel, ou fazendo parte
integrante desse sistema, so considerados como contidos no equipamento.
Cartucho clula de combustvel significa um artigo que armazena combustvel para
ser descarregado na clula de combustvel atravs de uma ou mais vlvulas que
controlam a descarga do combustvel na clula de combustvel. Os cartuchos clula
de combustvel, inclusive quando contidos em equipamentos, devero ser
projetados e construdos de modo a impedir vazamento de combustvel nas
condies normais de transporte.
Os projetos-tipo de cartuchos clula de combustvel que utilizam lquidos como
combustvel devero ser aprovados num ensaio de presso interna a uma presso
de 100 kPa (manomtricas) sem que ocorra qualquer vazamento.
Exceto para cartuchos clula de combustvel contendo hidrognio em hidreto
metlico, que devero atender disposio especial 339, todo projeto-tipo de
cartucho clula de combustvel dever ser submetido a um ensaio de queda de 1,2
metro sobre uma superfcie rgida, na posio em que for mais provvel que
ocorram danos no sistema de conteno, sem que haja perda do seu contedo.
332 O hexahidrato nitrato de magnsio no est sujeito ao disposto neste Cdigo.
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121
333 Etanol e gasolina, lcool para motores ou misturas de gasolina para uso em
motores de exploso por centelha (ex.: automveis, motores estacionrios e outros
motores) devero ser designados para esta designao independentemente das
variaes de volatilidade.
334 Um cartucho clula de combustvel pode conter um ativador, desde que seja dotado
de dois meios independentes de impedir que se misture inadvertidamente com o
combustvel durante o transporte.
335 As misturas de slidos que no estejam sujeitos ao disposto neste Cdigo com
lquidos que ofeream risco ao meio ambiente, designados para o N UN 3082,
podem ser classificadas e transportadas sob o N UN 3077, desde que no haja
lquido livre visvel no momento em que a substncia for carregada, ou no
momento em que a unidade de transporte de carga for fechada. Se houver lquido
livre visvel no momento em que a mistura for carregada, ou no momento em que a
embalagem ou a unidade de transporte de carga for fechada, a mistura dever ser
classificada como UN 3082. Toda unidade de transporte de carga dever ser
prova de vazamento quando for utilizada como um continer para granis.
Volumes vedados e artigos contendo menos de 10 ml de um lquido que oferea
risco ao meio ambiente, designado para o N UN 3082, absorvido num material
slido, mas sem lquido livre visvel no volume ou no artigo, ou contendo menos
de 10 g de um slido que oferea risco ao meio ambiente, designado para o N UN
3077, no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
338 Todo cartucho clula de combustvel transportado sob esta designao e destinado a
conter um gs liquefeito inflamvel dever:
.1 Ser capaz de resistir, sem vazamento ou sem rompimento, a uma presso de
pelo menos duas vezes a presso de equilbrio do contedo a 55C;
.2 No conter mais de 200 ml de gs liquefeito inflamvel com uma presso de
vaporizao no superior a 1.000 kPa a 55C; e
.3 Ser aprovado no ensaio do banho de gua quente prescrito no pargrafo
6.2.4.1 do Captulo 6.2.
339 Os cartuchos clula de combustvel contendo hidrognio num hidreto metlico,
transportados sob esta designao, devero ter uma capacidade de gua inferior ou
igual a 120 ml. A presso no cartucho clula de combustvel no dever ser
superior a 5 MPa a 55C. O prottipo-tipo dever resistir, sem vazamento ou
rompimento, a uma presso igual a duas (2) vezes a presso de projeto do cartucho
a 55C, ou de 200 kPa acima da presso de projeto do cartucho a 55C, a que for
maior. A presso na qual realizado esse ensaio denominada no Ensaio de Queda
e no Ensaio do Ciclo de Hidrognio de presso mnima de rompimento do
invlucro.
Os cartuchos clula de combustvel devero ser carregados de acordo com os
procedimentos fornecidos pela fabricante. O fabricante dever fornecer as
seguintes informaes para todo cartucho clula de combustvel:
.1 Procedimentos de inspeo a serem realizados antes do carregamento inicial
e antes do recarregamento do cartucho clula de combustvel;
.2 Precaues de segurana e possveis riscos que merecem ateno;
.3 Mtodo de determinar quando foi atingida a capacidade nominal;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
122
.4 Faixa de presso mxima e mnima;
.5 Faixa de temperatura mxima e mnima; e
.6 Quaisquer outras exigncias a serem atendidas no carregamento inicial e no
recarregamento, inclusive o tipo de equipamento a ser utilizado para o
carregamento inicial e para o recarregamento.
Os cartuchos clula de combustvel devero ser projetados e construdos de modo a
impedir vazamento de combustvel nas condies normais de transporte. Todo
projeto-tipo de cartucho, inclusive os cartuchos que sejam parte integrante de uma
clula de combustvel, dever ser submetido aos seguintes ensaios e ser aprovado
neles:
Ensaio de queda
Um ensaio de queda de 1,8 metro sobre uma superfcie rgida, em quatro posies
diferentes.
.1 Verticalmente, caindo sobre a extremidade que contm o conjunto da vlvula
de fechamento de combustvel;
.2 Verticalmente, caindo sobre a extremidade oposta que contm o conjunto
da vlvula de fechamento de combustvel;
.3 Horizontalmente, caindo sobre um vrtice de ao com um dimetro de 38
mm, com o vrtice de ao na posio vertical; e
.4 Caindo num ngulo de 45 sobre a extremidade que contm o conjunto da
vlvula de fechamento de combustvel.
No dever haver vazamento, o que dever ser determinado utilizando uma
soluo de sabo borbulhante, ou outro meio equivalente, em todos os locais em
que seja possvel haver vazamentos, quando o cartucho carregado at a sua
presso nominal de carregamento. Em seguida, o cartucho clula de combustvel
dever ser submetido a uma presso hidrosttica at ocorrer a sua destruio. A
presso de ruptura registrada dever ser superior a 85% da presso mnima de
ruptura do invlucro.
Ensaio de incndio
Um cartucho clula de combustvel, carregado at a sua capacidade nominal com
hidrognio, dever ser submetido a um ensaio de envolvimento por fogo.
Considera-se que o projeto do cartucho, que pode conter um suspiro que seja parte
integrante dele, foi aprovado no ensaio se:
.1 A presso interna for escoada, sendo reduzida a uma presso manomtrica
zero sem ruptura do cartucho; ou
.2 O cartucho resistir ao fogo por 20 minutos no mnimo, sem sofrer ruptura.
Ensaio do ciclo de hidrognio
Este ensaio destina-se a assegurar que durante a sua utilizao no sejam
ultrapassados os limites de esforo a que submetido o projeto de um cartucho
clula de combustvel.
O cartucho clula de combustvel dever ser submetido a um ciclo de
carregamento, indo de no mais de 5% da sua capacidade nominal de hidrognio
at pelo menos 95% da sua capacidade nominal de hidrognio e voltando a no
mais de 5% da sua capacidade nominal de hidrognio. Para o carregamento dever
ser usada a presso nominal de carregamento, e a temperatura dever ser mantida
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
123
dentro dos limites da faixa de temperaturas de funcionamento. O ciclo dever
continuar por pelo menos 100 ciclos.
Aps o ensaio do ciclo, o cartucho clula de combustvel dever ser carregado,
sendo medido o volume de gua deslocado pelo cartucho. Considera-se que o
projeto do cartucho foi aprovado no ensaio do ciclo de hidrognio se o volume de
gua deslocado pelo cartucho que foi submetido ao ciclo no ultrapassar o volume
de gua deslocado por um cartucho que no tenha sido submetido ao ciclo,
carregado at 95% da sua capacidade nominal e pressurizado com 75% da sua
presso mnima de ruptura do invlucro.
Ensaio de vazamento do produto
Todo cartucho clula de combustvel dever ser submetido a um ensaio para
verificar vazamentos a 15C 5C, enquanto estiver pressurizado com a sua
presso nominal de carregamento. No dever haver vazamento, o que dever ser
determinado utilizando uma soluo de sabo borbulhante, ou outro meio
equivalente, em todos os locais em que seja possvel haver vazamento.
Todo cartucho clula de combustvel dever ser marcado de maneira permanente
com as seguintes informaes:
.1 A presso nominal de carregamento, em megapascals (MPa);
.2 O nmero de srie de fabricante do cartucho clula de combustvel, ou o seu
nmero de identificao individual; e
.3 A data em que expira o seu prazo de validade, com base na sua vida til
mxima (anos em quatro dgitos, meses em dois dgitos).
340 Estojos de produtos qumicos, estojos de primeiros socorros e estojos contendo
substncias perigosas acondicionados em embalagens internas que no ultrapassem
os limites de quantidade para quantidades isentadas aplicveis a cada substncia,
como especificado na coluna 7b da Lista de Produtos perigosos, podem ser
transportados de acordo com o Captulo 3.5. Substncias da Classe 5.2, embora
no autorizadas individualmente como quantidades isentadas na Lista de Produtos
perigosos, esto autorizadas quando acondicionadas nesses estojos, e lhes
atribudo o cdigo E2 (ver 3.5.1.2).
341 O transporte a granel de substncias infectantes em contineres para granis BK2 s
permitido para substncias infectantes contidas em material animal, como
definido em 1.2.1 (ver 4.3.2.4.1).
342 Recipientes internos de vidro (como ampolas ou cpsulas) destinadas a serem
utilizadas apenas em dispositivos de esterilizao, quando contendo menos de 30
ml de xido de etileno por embalagem interna, com at 300 ml por embalagem
externa, podem ser transportados de acordo com o disposto no Captulo 3.5,
independentemente da indicao de E0 na coluna 7b da Lista de Produtos
Perigosos, desde que:
.1 Aps o enchimento, seja verificado que cada recipiente interno no apresenta
vazamento, colocando-o num banho de gua quente, a uma temperatura e por
um perodo de tempo suficientes para assegurar que seja obtida uma presso
interna igual presso de vaporizao do xido de etileno a 55C. Qualquer
recipiente interno de vidro que , quando submetido a teste, apresente indcios
de vazamento, de deformao ou de outro defeito, no dever ser
transportado com base nos termos desta disposio especial;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
124
.2 Alm da embalagem exigida por 3.5.2, todo recipiente interno de vidro seja
colocado num saco plstico vedado que seja compatvel com o xido de
etileno e que seja capaz e conter o seu contedo em caso de rompimento ou
de vazamento do recipiente interno de vidro; e
.3 Todo recipiente interno de vidro seja protegido por um meio de impedir
furos no saco plstico (ex.: buchas ou acolchoamento) em caso de um dano
sofrido pela embalagem (ex.: por esmagamento).
343 Este registro s se aplica a leo cru contendo sulfito de hidrognio numa
concentrao suficiente para que os vapores emanados do leo cru possam
representar um risco em caso de inalao. O grupo de embalagens atribudo dever
ser determinado pelo risco de inflamabilidade e pelo risco em caso de inalao, de
acordo com o grau de perigo representado.
344 Dever ser cumprido o disposto em 6.2.4.
345 O gs contido em recipientes criognicos abertos, com uma capacidade mxima de
1 litro, confeccionados com paredes duplas de vidro, tendo vcuo no espao entre a
parede interna e a externa (isolado a vcuo), no est sujeito ao disposto neste
Cdigo, desde que cada recipiente seja transportado no interior de uma embalagem
externa, com material de acolchoamento ou absorvente adequado para protege-lo
contra danos causados por impacto.
346 Os recipientes criognicos abertos que atendam s exigncias da instruo para
embalagem P203, no contendo qualquer Produto perigosa exceto UN 1977,
nitrognio, lquido refrigerado, que seja totalmente absorvido por um material
poroso, no esto sujeitos a quaisquer outras disposies deste Cdigo.
347 Este registro s dever ser usado se os resultados da Srie de testes 6 (d) da Parte 1
do Manual de Testes e de Critrios das Naes Unidas tiverem demonstrado que
quaisquer efeitos potencialmente perigosos decorrentes do funcionamento ficam
contidos no volume.
348 As baterias fabricadas aps 31 de Dezembro de 2011 devero ser marcadas com o
nmero de Watts-hora, no invlucro externo.
349 As misturas de um hipoclorito com um sal de amnio no devem ser aceitas para
transporte. A soluo de hipoclorito N UN 1791 uma substncia da Classe 8.
350 O bromato de amnio e suas solues aquosas e misturas de um bromato com um
sal de amnio no devem ser aceitos para transporte.
351 O clorato de amnio e suas solues aquosas e misturas de um clorato com um sal
de amnio no devem ser aceitos para transporte.
352 O clorito de amnio e suas solues aquosas e misturas de um clorito com um sal
de amnio no devem ser aceitos para transporte.
353 O permanganato de amnio e suas solues aquosas e misturas de um
permanganato com um sal de amnio no devem ser aceitos para transporte.
354 Esta substncia txica por inalao.
355 Os cilindros de oxignio para uso em emergncia, transportados sob este registro,
podem conter cartuchos de ativao (cartuchos, dispositivo de energia da Classe
1.4, Grupo de Compatibilidade C ou S), sem alterar a classificao de Classe 2.2,
desde que a quantidade total de explosivos de deflagrao (propelente) no seja
superior a 3,2 g por cilindro de oxignio. Os cilindros com os cartuchos de
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
125
ativao instalados, como preparados para o transporte, devero ter um meio eficaz
de impedir uma ativao inadvertida.
356 O(s) sistema(s) de armazenagem de hidretos metlicos instalado(s) em veculos ou
em componentes completos de veculos, ou destinado(s) a ser(em) instalado(s) em
veculos, dever(o) ser aprovado(s) pela autoridade competente antes de ser(em)
aceito(s) para o transporte. O documento de transporte dever conter uma
indicao de que o volume foi aprovado pela autoridade competente, ou uma cpia
da aprovao daquela autoridade dever acompanhar cada expedio.

357 Petrleo cru contendo sulfeto de hidrognio numa concentrao suficiente para que
os vapores dele emanados possam representar um risco em caso de inalao,
dever ser expedido sob o registro UN 3494 PETRLEO CRU, CIDO,
INFLAMVEL, TXICO.

900 proibido o transporte das seguintes substncias:

HIPOCLORITO DE AMNIO
NITRATO DE AMNIO passvel de sofrer um auto-aquecimento suficiente para
iniciar uma decomposio
NITRITOS DE AMNIO e misturas de um nitrito inorgnico com um sal de
amnio
SOLUO AQUOSA DE CIDO CLRICO com mais que 10% de cido
clordrico
NITRITO DE ETILA puro
CIDO HIDROCINICO, SOLUO AQUOSA (CIANETO DE
HIDROGNIO, SOLUO AQUOSA) com mais de 20% de cianeto de
hidrognio
CLORETO DE HIDROGNIO, LQUIDO REFRIGERADO
SOLUO DE CIANETO DE HIDROGNIO EM LCOOL com mais de 45%
de cianeto de hidrognio
OXICIANETO DE MERCRIO puro
NITRITO DE METILA
CIDO PERCLRICO com mais de 72% de cido por unidade de massa
PICRATO DE PRATA, seco ou umedecido com menos de 30% de gua por
unidade de massa
NITRITO DUPLO DE ZINCO E AMNIO
903 As MISTURAS DE HIPOCLORITO com 10% ou menos de CLORO utilizvel
no esto sujeitas ao disposto neste Cdigo.
904 Exceto quanto aos aspectos relativos poluio marinha, o disposto neste Cdigo
no se aplica a estas substncias se elas forem totalmente miscveis com gua,
exceto quando transportadas em recipientes com uma capacidade superior a 250 L
e em tanques.
905 S podem ser remetidas sob a forma de uma soluo com 80% de TOLUENO. O
produto puro sensvel a impactos e se decompe com uma violncia explosiva,
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
126
com possibilidade de detonao quando aquecido sob confinamento. Podem entrar
em ignio por impacto.
907 A remessa dever ser acompanhada por um certificado de uma autoridade
reconhecida informando:
- teor de umidade;
- teor de gordura;
- detalhes do tratamento antioxidante para refeies com mais de 6 meses
(somente para UN 2216);
- concentrao antioxidante no momento do embarque, que deve ser superior
a 100 mg/kg (somente para UN 2216);
- embalagem, nmero de sacos e massa total da remessa;
- temperatura do pescado no momento da sada da fbrica;
- data da produo.
No exigida qualquer processo de secagem ou tratamento para preservao antes
do carregamento. O pescado sob o N UN 1374 dever ter sido submetido a um
processo de secagem por menos 28 dias antes do embarque.
Quando o pescado estiver acondicionado em recipientes, esses recipientes devero
estar embalados de tal modo que o espao para ar livre tenha sido reduzido ao
mnimo.
912 Esta designao abrange tambm solues em gua com concentraes acima de
70%.
914 O nitrognio lquido que levado a bordo como suprimento de um navio, e que
utilizado para resfriar outra carga, no est sujeito ao disposto neste Cdigo.
915 Esta designao no dever ser utilizada para explosivos midos, substncias auto-
reativas ou metais em p.
916 O disposto neste Cdigo no se aplica a esta substncia quando:
- produzida mecanicamente, com um tamanho das partculas de 53 micra ou
mais; ou
- produzida quimicamente, com um tamanho das partculas de 840 micra ou
mais.
917 Sucata de borracha com um teor de borracha abaixo de 45%, ou superior a 840
micra, e borracha dura totalmente vulcanizada no esto sujeitas ao disposto neste
Cdigo.
919 NITRATO DE URIA, MIDO, com menos de 10% de gua por unidade de
massa, pode ser transportado de acordo com o disposto para esta classe, desde que
esteja embalado de acordo com a instruo para embalagem P002.
920 Barras, lingotes ou varetas no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
921 Zircnio, seco, de 254 micra ou mais grosso, no est sujeito ao disposto neste
Cdigo.
922 FOSFITO DE CHUMBO, DIBSICO, que esteja acompanhado do certificado do
embarcador atestando que a substncia, como oferecida para embarque, foi
estabilizada de tal maneira que no possui as propriedades da Classe 4.1 no est
sujeito ao disposto neste Cdigo.
923 A temperatura dever ser verificada regularmente.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
127
924 Esta substncia no dever ser transportada de acordo com o disposto para esta
classe, a menos que especificamente autorizado pela autoridade competente.
925 O disposto neste Cdigo no se aplica a:
- negros de carbono no ativados de origem mineral;
- uma remessa de carbono, se for aprovada nos ensaios para substncias
passveis de auto-aquecimento, como especificado no Manual de Ensaios e
Critrios da ONU (ver 33.3.1.3.3), e acompanhada de um certificado de um
laboratrio acreditado pela autoridade competente, atestando que amostras
do produto a ser carregado foram retiradas corretamente por pessoal treinado
daquele laboratrio e que as amostras foram corretamente submetidas a
ensaios e aprovadas naqueles ensaios; e
- carves produzidos por um processo de ativao a vapor.
926 Esta substncia dever ter sido, de preferncia, submetida a um processo de
secagem por pelo menos um ms antes do embarque, a menos que um certificado
emitido por uma pessoa reconhecida pela autoridade competente do pas de
embarque ateste que o teor mximo de umidade de 5%.
927 p-Nitrosodimetilamina, molhada com mais de 50% de gua, no est sujeita ao
disposto neste Cdigo.
928 O disposto neste Cdigo no dever se aplicar a:
- pescado, quando acidificado e molhado com mais de 40% de gua por
unidade de massa, independentemente de outros fatores;
- remessas de pescado que estejam acompanhadas de um certificado emitido
por uma autoridade competente reconhecida do pas do embarque, ou por
outra autoridade reconhecida, atestando que o produto no tem propriedades
de auto-aquecimento quando transportado sob a forma de embalagem; ou
- pescado manufaturado a partir de peixes brancos, com um teor de umidade
no superior a 12% e um teor de gordura no superior a 5% por unidade de
massa.
929 Se estiver convencida, em decorrncia dos resultados dos ensaios, que este
abrandamento das exigncias justificado, a autoridade competente pode permitir
que:
- as tortas de sementes aromticas descritas como TORTA DE SEMENTE,
contendo leo vegetal (a) de sementes extradas mecanicamente, contendo
mais de 10% de leo, ou mais de 20% de leo e umidade combinados sejam
transportados sob as condies que regem a TORTA DE SEMENTES,
contendo leo vegetal (b) extrado com solvente e sementes extradas,
contendo at 10% de leo e, quando o teor de umidade for superior a 10%,
at 20% de leo e umidade combinados, e
- as tortas de sementes aromticas descritas como TORTA DE SEMENTES,
contendo leo vegetal (b) extradas com solvente e sementes extradas,
contendo at 10% de leo e, quando o teor de umidade for superior a 10% e
at 20% de leo e umidade combinados, sejam transportados sob as
condies que regem a TORTA DE SEMENTES, UN 2217.
Os certificados do embarcador devero informar o teor de leo e o teor de umidade
e dever acompanhar a remessa.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
128
930 Todos os pesticidas s podem ser transportados de acordo com o disposto para esta
classe se estiverem acompanhados de um certificado fornecido pelo embarcador
atestando que, quando em contato com gua, no so combustveis e no
apresentam qualquer tendncia a auto-ignio, e que a mistura de gases emanada
no inflamvel. Se no, dever ser aplicado o disposto para a Classe 4.3.
931 Uma remessa desta substncia que estiver acompanhada por uma declarao do
embarcador atestando que no possui propriedades de auto-aquecimento no est
sujeita ao disposto neste Cdigo.
932 Exige um certificado do fabricante ou do embarcador, atestando que o produto
esteve armazenado debaixo de uma cobertura, mas ao ar livre, do tamanho em que
foi embalada, por pelo menos 3 dias antes do embarque.
934 Exige que a faixa de percentagens de impurezas de carbureto de clcio conste dos
documentos de embarque.
935 As substncias que no emitem gases inflamveis quando midas, que estejam
acompanhadas de um certificado do embarcador atestando que a substncia, como
oferecida para embarque, no emite gases inflamveis quando mida, no esto
sujeitas ao disposto neste Cdigo.
937 A forma hidratada slida desta substncia no est sujeita ao disposto neste
Cdigo.
939 Uma remessa desta substncia que esteja acompanhada de um certificado do
embarcador atestando que ela no contm mais de 0,05% de anidrido malico, no
est sujeita ao disposto neste Cdigo.
941 Artigos ou instrumentos manufaturados contendo at 1 kg, inclusive, de mercrio
metlico no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo.
942 Devero ser atestadas a concentrao e a temperatura da soluo no momento do
carregamento, a sua percentagem de material combustvel e de cloretos, bem como
o teor de cido livre.
943 Os artigos ativados por gua devero levar uma indicao de risco subsidirio da
Classe 4.3.
945 Para impedir uma combusto espontnea, a estabilizao do pescado dever ser
feita, no momento da produo, atravs da aplicao de 400 a 1.000 mg/kg (ppm)
de etoxiquinino, ou de BHT lquido (hidrxitolueno butilado), ou de 1.000 a 4.000
mg/kg (ppm) de BHT sob a forma de p. A aplicao mencionada no dever
ocorrer mais de 12 meses antes do embarque.
946 Exige um certificado do embarcador atestando que a substncia no da Classe 4.2.
948 Estas substncias s podem ser transportadas a granel em unidades de transporte de
carga se o seu ponto de fuso for de 75C ou mais.
951 O continer para granis dever ser hermeticamente vedado e ficar sob um cobertor
de nitrognio.
952 O produto com o N UN 1942 pode ser transportado a granel, se isto for aprovado
pela autoridade competente.
954 O disposto neste Cdigo no dever se aplicar a remessas de feno comprimido em
fardos com um teor de umidade inferior a 14%, embarcadas em unidades de
transporte de carga e acompanhadas de um certificado do embarcador atestando
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
129
que o produto no oferece qualquer risco da Classe 4.1, UN 1327 no transporte, e
que o seu teor de umidade inferior a 14%.
955 Se uma substncia viscosa e a sua embalagem atenderem ao disposto em 2.3.2.5,
no so aplicveis as disposies do Captulo 4.1, nem as disposies relativas a
marcao e rotulagem do Captulo 5.2, nem as disposies relativas a ensaios do
Captulo 6.1.
956 Remessas de equipamentos salva-vidas que no contenham outros produtos
perigosos alm de cilindros de dixido de carbono com uma capacidade no
superior a 100 cm
3
, desde que muito bem embalados em caixas de madeira ou de
fibra compensada com uma massa bruta mxima de 40 kg, no esto sujeitas ao
disposto neste Cdigo.
957 As clulas e baterias de ltio fabricadas antes de 1 de Janeiro de 2003, e que no
tenham sido submetidas a ensaios de acordo com as exigncias do Captulo 38.3 do
Manual de Ensaios e Critrios da ONU, bem como os artigos que contenham essas
clulas ou baterias de ltio, podem ser transportados at 31 de Dezembro de 2013,
se forem atendidas todas as disposies deste Cdigo.
958 Esta designao abrange artigos, tais como trapos, resduo de algodo, roupas e
serragem, contendo bifenilas policloradas, bifenilas polihalogenadas ou terfenilas
polihalogenadas, quando no houver lquido livre visvel presente.
959 Aerossis usados, cujo transporte tenha sido autorizado com base na disposio
especial 327, s devero ser transportados em viagens internacionais curtas.
Viagens internacionais longas s sero autorizadas com a aprovao da autoridade
competente. As embalagens devero estar marcadas e rotuladas e as unidades de
transporte de carga devero estar marcadas e exibindo cartazes relativos
subdiviso apropriada da Classe 2 e, se for aplicvel, ao(s) risco(s) subsidirio(s).
960 No sujeitos ao disposto neste Cdigo, mas podem estar sujeitos s disposies que
regulam o transporte de produtos perigosos por outros modos.
961 Veculos e equipamentos no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo se forem
estivados num navio roll-on/roll-off, ou em outro compartimento ou espao de
carga designado pela Administrao (Estado da bandeira), especificamente
projetado e aprovado para o transporte de veculos e equipamentos, no
apresentando qualquer sinal de vazamento proveniente da bateria, do motor, da
clula de combustvel, do cilindro de gs comprimido ou do tanque de
combustvel, quando for aplicvel.

Alm disto, veculos e equipamentos no esto sujeitos ao disposto neste Cdigo
se for atendida qualquer das seguintes condies:

.1 O(s) tanque(s) de combustvel do veculo ou equipamento movido por
um combustvel lquido inflamvel esteja(m) vazio(s) e as baterias instaladas
estejam protegidas contra curto circuito;

.2 O(s) tanque(s) de combustvel do veculo ou equipamento movido por
um gs inflamvel esteja(m) vazio(s), sem gs liquefeito ou comprimido, a
presso positiva no(s) tanque(s) no seja superior a 2 bar, a vlvula de fechamento
ou de isolamento de combustvel esteja fechada e travada, e as baterias instaladas
estejam protegidas contra curto circuito; ou

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
130
.3 O veculo ou equipamento seja movido apenas por uma bateria de
acumuladores, molhada ou seca, ou por uma bateria de sdio, e a bateria esteja
protegida contra curto circuito.

962 Veculos ou equipamentos movidos por motores de combusto interna, clulas de
combustvel ou baterias que no atendam s condies da disposio especial 961
devero ser designados para a Classe 9, e devero atender s seguintes exigncias:

.1 os veculos e equipamentos no devero apresentar sinais de vazamento
proveniente das baterias, dos motores, das clulas de combustvel, dos cilindros de
gs comprimido ou dos acumuladores ou do(s) tanque(s)de combustvel, quando
for aplicvel.

.2 para veculos e equipamentos movidos a lquido inflamvel, o(s) tanque(s) de
combustvel que comtm(m) o lquido inflamvel no dever(ao) estar cheio(s)
com mais de um quarto da sua capacidade e, em qualquer caso, a quantidade de
lquido inflamvel no dever ser superior a 250 l;

.3 para veculos e equipamentos movidos a gs inflamvel, a vlvula de
fechamento de combustvel do(s) tanque(s) de combustvel dever estar
firmemente fechada;

.4 as baterias instaladas devero estar protegidas contra avarias, curto circuito e
ativao acidental durante o transporte. As baterias de on de ltio ou de ltio
devero atender s exigncias do Manual de Testes e de Critrios das Naes
Unidas, Parte III, subseo 38.3, a menos que seja aprovado em contrrio pela
autoridade competente; e

.5 os Produtos Perigosos necessrios para o funcionamento do veculo ou do
equipamento, como extintores de incndio, acumuladores de gs comprimido,
dispositivos para inflar sacos de ar (airbags), etc., devero estar firmemente
fixadas no veculo ou no equipamento.

As disposies deste Cdigo relativas marcao, rotulagem e afixao de
cartazes no devero ser aplicadas.

963 Pilhas de hidreto de nquel do tipo boto, ou pilhas ou baterias de hidreto de nquel
embaladas com equipamentos, ou contidas nos equipamentos, no esto sujeitas ao
disposto neste Cdigo.
Todas as outras pilhas ou baterias de hidreto de nquel devero estar embaladas
com segurana e protegidas contra curto circuito. Elas no esto sujeitas a outras
disposies deste Cdigo, desde que estejam colocadas numa unidade de transporte
de carga numa quantidade inferior a 100 Kg de massa bruta. Quando colocadas
numa unidade de transporte de carga numa quantidade igual ou superior a 100 Kg
de massa bruta, elas no esto sujeitas a outras disposies deste Cdigo, exceto as
contidas em 5.4.1, 5.4.3 e na coluna (16) da Lista de Produtos Perigosos, no
Captulo 3.2.

964 Esta substncia no est sujeita ao disposto neste Cdigo quando transportada sob
a forma de prills ou grnulos no friveis e se for aprovada no teste para
substncias slidas oxidantes, como expresso no Manual de Testes e de Critrios
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
131
das Naes Unidas (ver 34.4.1), e se estiver acompanhada de um certificado de um
laboratrio credenciado pela autoridade competente, declarando que foi retirada
corretamente uma amostra do produto por pessoal treinado do laboratrio e que a
amostra foi corretamente testada e aprovada no teste.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
132
Captulo 3.4
____________________________________________________________________
Quantidades Limitadas

3.4.1 Disposies gerais
O disposto neste captulo refere-se ao transporte de produtos perigosos de certas classes
embalados em quantidades limitadas. Para cada substncia, a quantidade limite aplicvel
para a embalagem interna dos artigos est especificada na Coluna 7a da Lista de
Produtos perigosos, no Captulo 3.2. Alm disto, foi indicada na Coluna 7a da Lista de
Produtos perigosos a quantidade 0 para cada designao cujo transporte no
permitido de acordo com este captulo. O disposto no Captulo 1.4 no se aplica ao
transporte de produtos perigosos embalados em quantidades limitadas. Todas as outras
disposies deste Cdigo aplicam-se igualmente a quantidades limitadas, exceto como
disposto em algum outro lugar neste captulo.

3.4.2 Embalagem
3.4.2.1 Os produtos perigosos transportados de acordo com estas disposies especiais devero
estar embalados somente em embalagens internas, acondicionadas em embalagens
externas adequadas. Podem ser utilizadas embalagens intermedirias. No entanto, no
necessria a utilizao de embalagens internas para o transporte de artigos como
aerossis ou recipientes, pequenos, contendo gs. As embalagens devero atender ao
disposto em 4.1.1.1, 4.1.1.2 e de 4.1.1.4 a 4.1.1.8 e ser designadas de modo a atender s
disposies relativas sua confeco, apresentadas em 6.1.4. A massa bruta total de uma
embalagem no dever ser superior a 30 kg.
3.4.2.2 Bandejas envolvidas em envoltrio de pelcula plstica termo-retrtil que atendam s
condies estabelecidas em 4.1.1.1, 4.1.1.2 e de 4.1.1.4 a 4.1.1.8 so aceitveis como
embalagens externas para artigos ou para embalagens internas contendo produtos
perigosos transportados de acordo com essas disposies especiais, As embalagens
internas que possam se quebrar ou ser facilmente perfuradas, como as feitas de vidro, de
porcelana, de loua de barro vidrado, ou de certos plsticos, devero ser colocadas em
embalagens intermedirias adequadas que atendam ao disposto em 4.1.1.1, 4.1.1.2 e
4.1.1.4 a 4.1.1.8 e que sejam projetadas de tal modo que atendam s exigncias de 6.1.4
relativas sua confeco.

3.4.3 Armazenagem
Apesar das disposies relativas armazenagem indicadas na Lista de Produtos
perigosos, os produtos perigosos transportados de acordo com o disposto neste captulo
so designadas para a Categoria de Armazenagem A.

3.4.4 Segregao
3.4.4.1 Substncias perigosas diferentes em quantidades limitadas podem ser acondicionadas na
mesma embalagem externa, desde que:
.1 atendam ao disposto em 7.2.1.11; e
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
133
.2 sejam levadas em conta as disposies relativas segregao contidas no Captulo
7.2, inclusive as disposies apresentadas na coluna (16) da Lista de Produtos
perigosos. No entanto, apesar de cada disposio especificada na Lista de Produtos
perigosos, substncias do Grupo de Embalagem III dentro da mesma classe podem
ser embaladas juntas, desde que atendam ao disposto no pargrafo 3.4.4.1.1.do
Cdigo IMDG. A seguinte declarao dever estar contida no documento de
transporte: Transporte de acordo com o disposto no pargrafo 3.4.4.1.2 do Cdigo
IMDG (ver 5.4.1.5.2.2).
3.4.4.2 As disposies relativas segregao contidas no Captulo 7.2 no so aplicveis para
embalagens contendo produtos perigosos em quantidades limitadas, ou em relao a
outros produtos perigosos.

3.4.5 Marcao e rotulagem
3.4.5.1 Os volumes contendo Produtos Perigosos em quantidades limitadas no precisam ser
rotulados nem marcados com a marca de poluente marinho, com o nome apropriado para
embarque ou com o nmero UN do seu contedo, mas devero levar a marca
apresentada abaixo. A marca dever estar de acordo com o disposto em 5.2.1.9.



Marca para volumes contendo quantidades limitadas

As partes de cima e de baixo e a linha devero ser pretas, a rea central branca, ou de
uma cor que proporcione um fundo com um contraste adequado. Dimenses mnimas:
100 mm X 100 mm. Largura mnima da linha que forma o losango: 2 mm. Se o tamanho
do volume assim o exigir, a dimenso pode ser reduzida, de modo a no ter menos que
50 mm X 50 mm, desde que a marca continue claramente visvel.







CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
134
3.4.5.2 Os volumes contendo Produtos Perigosos, expedidos para transporte areo de acordo
com o disposto na Parte 3, Captulo 4 das Instrues Tcnicas da ICAO para o
Transporte Seguro de Produtos Perigosos pelo Ar, devero levar a marca apresentada
abaixo. A marca dever ser facilmente visvel, legvel e capaz de resistir exposio ao
tempo sem uma reduo significativa da sua eficcia.





Marca para volumes contendo quantidades limitadas, de acordo com a Parte 3, Captulo
4 das Instrues Tcnicas da ICAO para o Transporte Seguro de Produtos Perigosos pelo
Ar
As partes de cima e de baixo e a linha devero ser pretas, a rea central branca ou de
uma cor que proporcione um fundo com um contraste adequado. Dimenses mnimas:
100 mm 100 mm. Largura mnima da linha que forma o losango: 2 mm. O smbolo
Y dever estar colocado no centro da marca e dever ser claramente visvel. Se o
tamanho do volume assim o exigir, a dimenso pode ser reduzida, de modo a no ter
menos que 50 mm 50 mm, desde que a marca continue claramente visvel.
3.4.5.3 Os volumes contendo Produtos Perigosos que levam a marca apresentada em 3.4.5.2
devero ser considerados como cumprindo o disposto nas sees 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.4
deste captulo, e no precisam levar a marca apresentada em 3.4.5.1.
3.4.5.4 Quando os volumes contendo Produtos Perigosos em quantidades limitadas estiverem
colocados numa sobreembalagem, ou constiturem uma carga unitria, a
sobreembalagem ou a carga unitria dever ser marcada com a marca exigida por este
captulo, a menos que as marcas representativas de todos os Produtos Perigosos exibidos
na sobreembalagem ou na carga unitria sejam visveis. Alm disto, uma
sobreembalagem dever ser marcada com a palavra SOBREEMBALAGEM, a menos
que as marcas representativas de todos os Produtos Perigosos, como exigido por este
captulo, exibidas na sobreembalagem sejam visveis.
3.4.5.5 As unidades de transporte de carga contendo Produtos Perigosos somente em
quantidades limitadas no devero ter cartazes afixados nem ser marcadas de acordo
com 5.3.2.0 e 5.3.2.1. Devero, entretanto, ser adequadamente marcadas por fora com a
marca especificada em 3.4.5.1, que dever ter as dimenses mnimas de 250 mm 250
mm, nos locais indicados em 5.3.1.1.4.1


Y
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
135
3.4.6 Documentao
3.4.6.1 Alm das disposies relativas documentao especificadas no Captulo 5.4, as
palavras quantidade limitada ou QTD LTD devero estar contidas na declarao de
produtos perigosos, junto com a descrio da remessa.

3.4.7 Poluentes marinhos
3.4.7.1 Os limites relativos s embalagens internas para substncias, materiais ou artigos que
sejam identificados como poluentes marinhos e cujo transporte seja permitido em
quantidades limitadas, no devero ultrapassar 5 litros para lquidos ou 5 kg para
slidos.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
136
Captulo 3.5
____________________________________________________________________
Produtos perigosos embalados em quantidades isentadas

3.5.1 Quantidades isentadas
3.5.1.1 Quantidades isentadas de produtos perigosos de certas classes, exceto artigos, que
atendam ao disposto neste captulo, no esto sujeitas a quaisquer disposies deste
Cdigo, exceto com relao:
.1 s disposies relativas formao do pessoal, constantes do Captulo 1.3;
.2 Aos procedimentos de classificao e aos critrios para os grupos de embalagem
constantes da Parte 2, Classificao;
.3 s disposies relativas a embalagem estabelecidas em 4.1.1.1, 4.1.1.2, 4.1.1.4,
4.1.1.4.1 e 4.1.1.6 na Parte 4;
.4 s disposies relativas documentao, especificadas no Captulo 5.4.
Nota: No caso de material radioativo, aplicam-se as disposies relativas a material
radioativo em embalagens no especificadas, estabelecidas em 1.5.1.5.
3.5.1.2 Os produtos perigosos que podem ser transportados como quantidades isentadas de
acordo com o disposto neste captulos esto indicados na coluna 7b da Lista de Produtos
perigosos por meio do seguinte cdigo alfanumrico:

Cdigo Quantidade lquida mxima
por embalagem interna
(em gramas para slidos e em ml
para lquidos e gases)
Quantidade lquida mxima
por embalagem externa
(em gramas para slidos e em ml
para lquidos e gases, ou a soma
de gramas e ml no caso de
embalagens mistas)
E0 No permitido como Quantidade no Especificada
E1 30 1000
E2 30 500
E3 30 300
E4 1 500
E5 1 300

Para gases, o volume indicado nas embalagens internas refere-se capacidade de gua
do recipiente interno, e o volume indicado nas embalagens externas refere-se
capacidade conjunta de gua de todas as embalagens internas contidas numa nica
embalagem externa.
3.5.1.3 Quando produtos perigosos em quantidades isentadas para os quais so atribudos cdigos
diferentes so embalados juntos, a quantidade total por embalagem externa dever ser
limitada correspondente ao cdigo mais rigoroso.

3.5.2 Embalagens
3.5.2.1 As embalagens utilizadas para o transporte de produtos perigosos em quantidades
isentadas devero atender ao seguinte:
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
137
.1 Dever haver uma embalagem interna, e cada embalagem interna dever ser feita
de plstico (quando utilizada para produtos perigosos lquidos dever ter uma
espessura no inferior a 0,2 mm), ou de vidro, porcelana, faiana, cermica ou
metal (ver tambm 4.1.1.2) e o dispositivo de fechamento de cada embalagem
interna dever ser mantido firmemente no lugar por meio de arame, fita adesiva ou
outro meio eficaz. Qualquer recipiente que tenha um gargalo com rosca moldada
dever ter uma tampa roscada prova de vazamento. O dispositivo de fechamento
dever ser resistente ao contedo;
.2 Cada embalagem interna dever estar firmemente acondicionada numa embalagem
externa, com um material de acolchoamento, de tal modo que, nas condies
normais de transporte, no possa se romper, ser furada, nem poder haver
vazamento do seu contedo. Em caso de rompimento ou de vazamento, a
embalagem intermediria dever conter totalmente o contedo, independentemente
da posio da embalagem. Para produtos perigosos lquidos, a embalagem
intermediria dever conter um material absorvente em quantidade suficiente para
absorver todo o contedo da embalagem interna. Nestes casos, o material
absorvente pode ser o material de acolchoamento. Os produtos perigosos no
devero reagir perigosamente com o material de acolchoamento, com o material
absorvente ou com o material da embalagem, nem reduzir a integridade ou a
funo desses materiais;
.3 A embalagem intermediria dever estar firmemente acondicionada numa
embalagem externa resistente e rgida (de madeira, fibra compensada ou outro
material igualmente resistente);
.4 Cada tipo de embalagem dever atender ao disposto em 3.5.3;
.5 Cada embalagem dever ter um tamanho tal que permita que haja espao adequado
para serem feitas todas as marcaes necessrias;
.6 Podem ser utilizadas sobreembalagens, e estas podem conter tambm embalagens
de produtos perigosos ou de produtos no sujeitos ao disposto neste Cdigo.

3.5.3 Ensaios para volumes
3.5.3.1 O volume completo, como preparado para o transporte, com suas embalagens
internas cheias com pelo menos 95% da sua capacidade para slidos, ou 96% para
lquidos, dever ser capaz de resistir, como demonstrado atravs de um ensaio que esteja
apropriadamente documentado, sem que haja rompimento ou vazamento de qualquer
embalagem interna e sem uma reduo significativa da sua eficcia, a:
.1 Quedas sobre uma superfcie rgida, no resiliente e horizontal, de uma altura de 1,8
m:
(i) Quando a amostra tiver a forma de uma caixa, dever sofrer uma queda em
cada uma das seguintes posies:
- nivelada, caindo sobre a base;
- nivelada, caindo sobre a sua parte superior;
- nivelada, caindo sobre o seu lado mais longo;
- nivelada, caindo sobre o seu lado mais curto;
- sobre uma quina;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
138
(ii) Quando a amostra tiver a forma de um tambor, dever sofrer uma queda em
cada uma das seguintes posies:
- diagonalmente, caindo sobre a borda superior, com o centro de gravidade
diretamente acima do ponto de impacto;
- diagonalmente, caindo sobre a borda da base;
- nivelada, caindo de lado.
Nota: As quedas acima no precisam ser executadas no mesmo volume, mas sim em
volumes idnticos.
.2 Uma fora aplicada por um perodo de 24 horas na superfcie superior, equivalente
ao peso total de volumes idnticos empilhados a uma altura de 3 m (inclusive a
amostra que sofrer a queda).
3.5.3.2 Para fins de ensaio, a substncia a ser transportada na embalagem pode ser substituda
por outra substncia, exceto quando isto invalidar os resultados dos ensaios. Para
slidos, quando for utilizada uma outra substncia, ela dever ter as mesmas
caractersticas fsicas (massa, tamanho dos gro, etc,) da substncia a ser transportada.
No ensaio de queda para lquidos, quando for utilizada uma outra substncia, a sua
densidade relativa (peso especfico) e viscosidade devero ser semelhantes s da
substncia a ser transportada.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
139
3.5.4 Marcao dos volumes
3.5.4.1 Os volumes contendo quantidades isentadas de produtos perigosos preparados de acordo
com este captulo devero ser marcados de maneira durvel e legvel com a marca
mostrada abaixo. Na marca dever ser indicada a classe do risco principal de cada
substncia perigosa contida no volume. Quando o nome do expedidor ou do destinatrio
no estiver indicado em algum outro local do volume, esta informao dever ser
includa na marcao.

Marca de quantidades isentadas
Sombreado e smbolo da mesma cor, preto ou vermelho, num fundo branco ou de uma cor que
contraste de maneira adequada

* A classe ou, quando atribudo(s), o(s) nmero(s) da Diviso dever(ao) ser
indicado(s) neste local
** O nome do expedidor ou do destinatrio dever ser indicado neste local, se no
estiver indicado em outro local do volume

3.5.4.2 As dimenses da marca devero ser de, no mnimo, 100 mm 100 mm.
3.5.4.3 Uma sobreembalagem contendo produtos perigosos em quantidades isentadas dever
exibir as marcas exigidas por 3.5.4.1, a menos que tais marcas feitas nas embalagens
colocadas no interior da sobreembalagem estejam claramente visveis.

3.5.5 Nmero mximo de volumes em qualquer unidade de transporte de carga
3.5.5.1 O nmero de volumes contendo produtos perigosos acondicionados em quantidades
isentadas em qualquer unidade de transporte de carga no dever ser superior a 1.000.

3.5.6 Documentao
3.5.6.1 Alm das disposies relativas documentao especificadas no Captulo 5.4, as
palavras produtos perigosos em quantidades isentadas e o nmero de volumes devero
estar contidos na declarao de produtos perigosos, juntamente com a descrio da
remessa.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
140

3.5.7 Estivagem
3.5.7.1 Apesar das disposies relativas estivagem indicadas na Lista de Produtos perigosos,
os produtos perigosos transportados de acordo com o disposto neste captulo so
designados para a Categoria de Estivagem A.

3.5.8 Segregao
3.5.8.1 As disposies relativas segregao estabelecidas no Captulo 7.2 no so aplicveis
para embalagens contendo produtos perigosos em quantidades isentadas, ou em relao a
outros produtos perigosos.
3.5.8.2 As disposies relativas segregao estabelecidas no Captulo 7.2 no so aplicveis a
produtos perigosos diferentes, em quantidades isentadas, acondicionados na mesma
embalagem externa, desde que no reajam perigosamente uns com os outros (ver
4.1.1.6).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
141













PARTE 4

DISPOSIES RELATIVAS A ACONDICIONAMENTO
E TANQUES
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
142
Captulo 4.1
____________________________________________________________________
Uso de embalagens, inclusive de contentores intermedirios para granis (IBCs) e
embalagens grandes

4.1.0 Definies
Fechado de maneira eficaz: dispositivo de fechamento estanque a lquidos.

Hermeticamente vedado: dispositivo de fechamento estanque a vapores.

Firmemente fechado: fechado de tal modo que o contedo seco no escape durante o
manuseio normal. A disposio mnima para qualquer dispositivo de fechamento.

4.1.1 Disposies gerais para o acondicionamento de produtos perigosos em embalagens,
inclusive em IBCs e em embalagens grandes.
Nota: Para o acondicionamento de produtos das Classes 2, 6.2 e 7, as disposies
gerais desta seo s se aplicam como indicado em 4.1.8.2 (Classe 6.2), 4.1.9.5
(Classe 7
28
) e nas instrues para acondicionamento que forem aplicveis,
apresentadas em 4.1.4 (P20 e LP02 para a Classe 2 e P620, P621, P650, IBC620 e
LP621 para a Classe 6.2)
4.1.1.1 Os produtos perigosos devero ser acondicionados em embalagens de boa qualidade,
inclusive em IBCs e em embalagens grandes, que devero ser suficientemente resistentes
para suportar os impactos e as operaes de carregamento normalmente encontradas
durante o transporte, inclusive a transferncia entre unidades de transporte de carga e
entre unidades de transporte de carga e armazns, bem como qualquer retirada de um
palete ou de uma sobreembalagem para um manuseio manual ou mecnico subseqente.
As embalagens, inclusive IBCs e embalagens grandes, devero ser confeccionadas e
fechadas de modo a impedir, quando preparadas para o transporte, qualquer perda do seu
contedo que possa ser causada nas condies normais de transporte por vibrao ou por
mudanas de temperatura, umidade ou presso (decorrentes da altitude, por exemplo).
As embalagens, inclusive IBCs e embalagens grandes, devero ser fechadas de acordo
com as informaes fornecidas pelo fabricante. Durante o transporte, nenhum resduo
perigoso dever aderir parte externa dos volumes, dos IBCs e das embalagens grandes.
Estas disposies aplicam-se, como for adequado, a embalagens novas, reutilizadas,
recondicionadas ou refabricadas, bem como a IBCs novos, reutilizados, reparados ou
refabricados, e a embalagens grandes, novas ou reutilizadas ou refabricadas.
4.1.1.2 As partes das embalagens, inclusive dos IBCs e das embalagens grandes, que estiverem
em contato direto com produtos perigosos:
.1 no devero ser afetadas ou enfraquecidas significativamente por aqueles
produtos perigosos; e
.2 no devero provocar um efeito perigoso, tal como catalisar uma reao ou
reagir com os produtos perigosos.

28
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
143
.3 no devero permitir que os Produtos Perigosos passem atravs delas, de modo
que possa constituir um perigo nas condies normais de transporte.
Quando necessrio, elas devero ser providas de um revestimento ou de um tratamento
interno adequado.
4.1.1.3 A menos que disposto em contrrio em outro lugar neste Cdigo, toda embalagem,
inclusive IBCs e embalagens grandes, exceto embalagens internas, devero estar de
acordo com um projeto-tipo aprovado em ensaios realizados de acordo com o disposto
em 6.1.5, 6.3.2, 6.5.4 ou 6.6.5, como for aplicvel.
No entanto, os IBCs fabricados antes de 1 de Janeiro de 2001 e que estejam de acordo
com um projeto-tipo que no tenha sido aprovado no ensaio de vibrao especificado em
6.5.6.13, ou que no tenham sido aprovados no ensaio de queda especificado em
6.5.6.9.5.4, ainda podem ser utilizados.
4.1.1.4 Ao encher embalagens, inclusive IBCs e embalagens grandes, com lquidos
29
, dever ser
deixado um espao suficiente entre o lquido e a parte superior da embalagem para
assegurar que no ocorra qualquer vazamento ou deformao permanente da embalagem
em decorrncia de uma expanso do lquido causada pelas provveis alteraes de
temperatura durante o transporte. A menos que sejam estabelecidas disposies
especficas, os lquidos no devero encher completamente uma embalagem a uma
temperatura de 55C. Dever ser deixado, entretanto, um espao suficiente entre o
lquido e a parte superior de um IBC para assegurar que na temperatura mdia de 50C o
IBC no fique com mais de 98% da sua capacidade de gua.
30


4.1.1.4.1 Para o transporte areo, as embalagens destinadas a conter lquidos tambm devero ser
capazes de resistir a um diferencial de presso sem que ocorram vazamentos, como
especificado nas regras internacionais para o transporte areo.
4.1.1.5 As embalagens internas devero ser acondicionadas numa embalagem externa de tal
modo que, em condies normais de transporte, no possam se romper, ser perfuradas ou
deixar que o seu contedo vaze para a embalagem externa. As embalagens internas
contendo lquidos devero ser acondicionadas com o seu dispositivo de fechamento
voltado para cima e colocadas dentro de embalagens externas compatveis com as
marcas de orientao estabelecidas no pargrafo 5.2.1.7 deste Cdigo. As embalagens
internas que sejam passveis de se romper ou de serem perfuradas facilmente, como as
feitas de vidro, de porcelana, de cermica ou de certos materiais plsticos, etc., devero
estar presas na embalagem externa com um material de acolchoamento adequado.

29
Somente com relao aos limites estabelecidos para o espao a ser deixado entre o lquido e a parte superior da embalagem, podem ser utilizadas as
disposies aplicveis relativas a embalagens para substncias slidas, se a substncia viscosa tiver um tempo de escoamento superior a 10
minutos a 20C, atravs de um vaso DIN com uma descarga de 4 mm de dimetro, (correspondente a um tempo de escoamento de mais de 690
segundos a 20C atravs de um vaso Ford 4, ou a uma viscosidade superior a 2.680 centistokes a 20C).

30
Para uma temperatura diferente, o grau mximo de enchimento pode ser determinado da seguinte maneira:
98
Grau de enchimento = % da capacidade do IBC
1 + o(50 tF)
Nesta frmula, o representa o coeficiente mdio de expanso cbica da substncia lquida entre 15C e 50C, ou seja, para uma elevao
mxima de temperatura de 35C, o calculado de acordo com a seguinte frmula:
d15 d50
o =
35 d50
onde d15 e d50 so as densidades relativas do lquido a 15C e a 50C, e tF a temperatura mdia do lquido no momento do enchimento.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
144
Qualquer vazamento do contedo no dever prejudicar significativamente as
propriedades protetoras do material de acolchoamento ou da embalagem externa.
4.1.1.5.1 Quando uma embalagem externa de um conjunto de embalagens, ou uma embalagem
grande, tiver sido aprovada em ensaios realizados com tipos diferentes de embalagens
internas, uma variedade dessas embalagens internas tambm pode ser reunida nessa
embalagem externa ou nessa embalagem grande. Alm disto, desde que seja mantido um
nvel de desempenho equivalente, as seguintes variedades de embalagens internas so
permitidas, sem que seja necessrio submeter a embalagem a outros ensaios:
.1 Podem ser utilizadas embalagens internas com um tamanho menor ou
equivalente, desde que:
- as embalagens internas tenham um projeto semelhante ao das
embalagens internas que foram submetidas a ensaio (como a forma
redonda, retangular, etc.);
- o material com que foram confeccionadas as embalagens internas
(vidro, plstico, metal, etc.) oferea uma resistncia ao impacto e s foras
decorrentes de empilhamento igual ou superior da embalagem interna
originalmente submetida a ensaios;
- as embalagens internas tenham aberturas iguais ou menores e o seu
dispositivo de fechamento tenha um projeto semelhante (como tampa
roscada, tampa de atrito, etc.);
- seja utilizado material de acolchoamento adicional suficiente para
ocupar os espaos vazios e para impedir uma movimentao significativa das
embalagens internas;
- as embalagens internas estejam orientadas dentro da embalagem
externa da mesma maneira que na embalagem que foi submetida a ensaios; e
.2 Pode ser utilizado um nmero menor de embalagens internas submetidas a
ensaio, ou de tipos alternativos de embalagens internas especificadas em .1
acima, desde que seja acrescentado material de acolchoamento suficiente
para encher os espaos vazios e para impedir uma movimentao
significativa das embalagens internas.
4.1.1.5.2 O material de acolchoamento e o material absorvente devero ser inertes e adequados
natureza do contedo.
4.1.1.5.3 A natureza e a espessura das embalagens externas devero ser tais que o atrito que
ocorre durante o transporte no gere qualquer aquecimento que possa alterar
perigosamente a estabilidade qumica do seu contedo.
4.1.1.6 Os produtos perigosos no devero ser acondicionados juntos na mesma embalagem
externa, ou em embalagens grandes, com outros produtos perigosos, ou com outros
produtos, se reagirem perigosamente uns com os outros e causarem:
.1 combusto e/ou gerao de calor considervel;
.2 emanao de gases inflamveis, txicos ou asfixiantes;
.3 formao de substncias corrosivas; ou
.4 formao de substncias instveis.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
145
4.1.1.7 Os dispositivos de fechamento de embalagens contendo substncias midas ou diludas
devero ser tais que durante o transporte a percentagem de lquido (gua, solvente ou
insensibilizante) no caia abaixo dos limites estabelecidos.
4.1.1.7.1 Quando houver dois ou mais dispositivos de fechamento instalados em srie num IBC,
aquele que estiver mais perto da substncia que est sendo transportada dever ser
fechado primeiro.
4.1.1.7.2 A menos que disposto em contrrio na Lista de Produtos perigosos, os volumes
contendo substncias que:
.1 emitam gases ou vapores inflamveis;
.2 possam tornar-se explosivas se for deixado que sequem;
.3 emitam gases ou vapores txicos;
.4 emitam gases ou vapores corrosivos; ou
.5 possam reagir perigosamente com a atmosfera
devem ser hermeticamente vedados.
4.1.1.8 Quando devido emisso de gases provenientes do seu contedo puder haver uma
elevao da presso num volume (em decorrncia do aumento da temperatura ou de
outras causas), a embalagem ou IBC dever ser dotado de um respiro, desde que os
gases emitidos no causem perigo por causa da sua toxidade, da sua inflamabilidade, da
quantidade liberada, etc.
Se puder haver um aumento excessivo e perigoso da presso devido decomposio de
substncias, dever ser instalado um dispositivo de respiro. O respiro dever ser
projetado de tal modo que, quando a embalagem ou o IBC estiver na altitude na qual
dever ser transportado, nas condies normais de transporte sejam impedidos o
vazamento de lquido e a entrada de substncias estranhas.
4.1.1.8.1 S podem ser colocados lquidos em embalagens internas que tenham uma resistncia
apropriada para a presso interna que poder ocorrer nas condies normais de
transporte.
4.1.1.9 Embalagens novas, refabricadas ou reutilizadas, inclusive IBCs e embalagens grandes,
ou embalagens recondicionadas e IBCs submetidos a reparos ou a manuteno de
rotina, devero ser capazes de ser aprovados nos ensaios especificados em 6.1.5, 6.3.2,
6.5.4 ou 6.6.5, como for aplicvel. Antes de serem cheias e entregues para transporte,
toda embalagem, inclusive IBCs e embalagens grandes, dever ser inspecionada para
verificar se est livre de corroso, de contaminao ou de outros danos, e todo IBC
dever ser inspecionado quanto ao funcionamento adequado de qualquer equipamento de
servio. Qualquer embalagem que apresente sinais de resistncia reduzida, em
comparao com a do projeto-tipo aprovado, no dever mais ser utilizada, ou dever ser
recondicionada de tal modo que seja capaz de resistir aos ensaios especificados para o
projeto-tipo. Qualquer IBC que apresente sinais de resistncia reduzida, em comparao
com a do projeto-tipo submetido a ensaios, no dever mais ser utilizado, ou dever ser
reparado ou submetido a uma manuteno de rotina de modo a ser capaz de resistir aos
ensaios especificados para o projeto-tipo.
4.1.1.10 Os lquidos s devero ser colocados em embalagens, inclusive em IBCs, que tenham
uma resistncia adequada presso interna que pode se formar nas condies normais de
transporte. Como normalmente a presso de vaporizao de lquidos com um ponto de
ebulio baixo elevada, a resistncia dos recipientes para esses lquidos dever ser
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
146
suficiente para resistir, com uma ampla margem de segurana, presso que pode ser
gerada. As embalagens e os IBCs marcados com a presso hidrulica de ensaio
estabelecida em 6.1.3.1(d) e em 6.5.2.2.1, respectivamente, s devero ser cheios com
um lquido que tenha uma presso de vaporizao:
.1 tal que a presso manomtrica total dentro da embalagem ou do IBC (isto , a
presso de vaporizao da substncia nela contida mais a presso parcial de ar ou de
outros gases inertes, menos 100 kPa) a 55C, determinada com base no grau de
enchimento mximo de acordo com 4.1.1.4 e a uma temperatura de 15C, no ultrapasse
dois teros da presso de ensaio marcada na embalagem; ou
.2 a 50C, inferior a quatro stimos da soma da presso de ensaio marcada na
embalagem mais 100 kPa; ou
.3 a 55C, inferior a dois teros da soma da presso de ensaio marcada na embalagem,
mais 100 kPa.
Os IBCs destinados ao transporte de lquidos no devero ser utilizados para
transportar lquidos que tenham uma presso de vaporizao superior a
110 kPa (1,1 bar) a 50C, ou 130 kPa (1,3 bar) a 55C.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
147
Exemplos de presses de ensaio exigidas marcadas nas embalagens, inclusive IBCs,
calculadas de acordo com 4.1.1.10.3


N
ONU



Nome



Classe


grupo de
embalagem


Vp
55

(kPa)

Vp
55


1,5)
(kPa)

(Vp
55

1,5)
menos
100
kPa
Presso
mnima de
ensaio exigida
(manomtrica)
de acordo com
6.1.5.5.4.3
(kPa)
Presso
mnima
de ensaio
(manomtrica)
a ser marcada
na
embalagem
(kPa)
2056 Tetrahidrofurano 3 II 70 105 5 100 100
2247 n-Decano 3 III 1,4 2,1 -97,9 100 100
1593 Diclorometano 6.1 III 164 246 146 146 150
1155 ter dietlico 3 I 199 299 199 199 250

Nota 1: Para lquidos puros, muitas vezes a presso de vaporizao a 55C (Vp
55
) pode
ser obtida em tabelas cientficas.
Nota 2: A tabela refere-se somente ao uso de 4.1.1.10.3, o que significa que a presso
de ensaio marcada dever ser 1,5 vez superior presso de vaporizao a 55C menos
100 kPa. Quando, por exemplo, a presso de ensaio para o n-decano for determinada de
acordo com 6.1.5.5.4.1, a presso mnima de ensaio marcada pode ser menor.
Nota 3: Para o ter dietlico, a presso mnima de ensaio exigida com base em 6.1.5.5.5
de 250 kPa.
4.1.1.11 As embalagens vazias, inclusive IBCs e embalagens grandes, que tenham contido uma
substncia perigosa devero ser tratadas da mesma maneira que a exigida por este
Cdigo para uma embalagem cheia, a menos que tenham sido tomadas medidas
adequadas para anular qualquer risco.
4.1.1.12 Toda embalagem, como especificado no Captulo 6.1, destinada a conter lquidos, dever
ser submetida com xito a um ensaio que comprove que ela prova de vazamentos e
ser capaz de atingir o nvel de ensaio apropriado especificado em 6.1.5.4.3:
.1 antes de ser utilizada pela primeira vez para transporte;
.2 aps a refabricao ou o recondicionamento de qualquer embalagem, antes que seja
reutilizada para transporte;
Para este ensaio, a embalagem no precisa estar com os seus dispositivos de
fechamento instalados. O recipiente interno de uma embalagem composta pode ser
submetido a um ensaio sem a embalagem externa, desde que os resultados do
ensaio no sejam afetados. Esse ensaio no necessrio para embalagens internas
de embalagens combinadas ou de embalagens grandes.
4.1.1.13 As embalagens, inclusive IBCs, utilizadas para slidos que possam se liquefazer nas
temperaturas que provavelmente sero encontradas durante o transporte devero ser
capazes de conter tambm substncias em estado lquido.
4.1.1.14 As embalagens, inclusive IBCs, utilizadas para substncias em p ou em gros devero
ser prova de vazamento de p ou ser dotadas de um revestimento.
4.1.1.15 Para tambores e bombonas de plstico, IBCs de plstico rgido e IBCs compostos com
recipientes internos de plstico, a menos que aprovado de maneira diferente pela
autoridade competente, o perodo de utilizao permitido para o transporte de
substncias perigosas dever ser de cinco anos a partir da data de fabricao dos
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
148
recipientes, exceto quando for estabelecido um perodo menor devido natureza da
substncia a ser transportada.
4.1.1.16 Substncias explosivas, auto-reagentes e perxidos orgnicos
A menos que haja neste Cdigo uma disposio especfica em contrrio, as embalagens,
inclusive IBCs e embalagens grandes, utilizadas para produtos da Classe 1, substncias
auto-reagentes da Classe 4.1 e perxidos orgnicos da Classe 5.2 devero atender ao
disposto para o grupo de perigo mdio (Grupo de Embalagem III).
4.1.1.17 Utilizao de embalagens de salvatagem
4.1.1.17.1 Os volumes danificados, que apresentem vazamento ou que no atendam s disposies
relativas a eles, ou produtos perigosos que tenham derramado ou vazado, podem ser
transportados em embalagens de salvatagem, mencionadas em 6.1.5.1.11. Isto no
impede a utilizao de uma embalagem de tamanho maior, de um tipo e com um nvel
de desempenho adequados, de acordo com as condies estabelecidas em 4.1.1.17.2.
4.1.1.17.2 Devero ser tomadas medidas adequadas para impedir um movimento excessivo de
volumes danificados ou com vazamento dentro da embalagem de salvatagem. Quando a
embalagem de salvatagem contiver lquidos, dever ser acrescentada uma quantidade
suficiente de material absorvente inerte para eliminar a presena de lquido livre.
4.1.1.17.3 As embalagens de salvatagem no devero ser utilizadas como embalagens para o
transporte das instalaes onde as substncias ou os materiais foram produzidos at o
local de embarque.
4.1.1.17.4 A utilizao de embalagens de salvatagem com outras finalidades que no a utilizao
em emergncia durante o transporte (terrestre ou martimo) exige a aprovao da
autoridade competente.
4.1.1.17.5 Alm das disposies gerais do Cdigo, os seguintes pargrafos aplicam-se
especificamente a embalagens de salvatagem: 5.2.1.3, 5.4.1.5.3, 6.1.2.4, 6.1.5.1.11 e
6.1.5.7.
4.1.1.17.6 Devero ser tomadas medidas adequadas para assegurar que no haja uma elevao
perigosa da presso.
4.1.1.18 Durante o transporte, as embalagens, inclusive IBCs e embalagens grandes, devero estar
firmemente presas ou contidas dentro da unidade de transporte de carga, de modo que
seja impedido qualquer movimento lateral ou longitudinal ou qualquer impacto e que
seja proporcionado um apoio externo adequado.

4.1.2 Disposies gerais adicionais para a utilizao de IBCs
4.1.2.1 Quando os IBCs forem utilizados para o transporte de lquidos com um ponto de fulgor
de 60C ou menos (vaso fechado), ou ps passveis de sofrer uma exploso de poeira,
devero ser tomadas medidas para impedir uma descarga eletrosttica perigosa.
4.1.2.2.1 Todo IBC de metal ou de plstico rgido e todo IBC composto dever ser inspecionado e
submetido a ensaios, como for pertinente, de acordo com o disposto em 6.5.4.4 ou
6.5.4.5:
.1 antes de ser posto em servio;
.2 da em diante, a intervalos no superiores a dois anos e meio e a cinco anos,
como for adequado; e
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
149
.3 aps sofrer reparos, ou aps a sua refabricao, antes de ser reutilizado para
transporte.
4.1.2.2.2 Um IBC no dever ser cheio e oferecido para transporte aps a data em que expira a
validade do ltimo ensaio peridico ou da ltima inspeo peridica. No entanto, um
IBC cheio antes da data em que expira a validade do ltimo ensaio peridico ou da
ltima inspeo peridica pode ser transportado por um perodo no superior a trs
meses alm daquela data. Alm disto, um IBC pode ser transportado aps a data em que
expira a validade do ltimo ensaio peridico ou da ltima inspeo peridica:
.1 aps ser esvaziado, mas antes da limpeza, com a finalidade de realizar os ensaios
ou as inspees exigidas antes de serem cheios novamente; e
.2 a menos que aprovado de maneira diferente pela autoridade competente, por um
perodo no superior a seis meses alm da data em que expira a validade do ltimo
ensaio peridico ou da ltima inspeo peridica, para permitir a volta de produtos
perigosos ou de resduos para serem adequadamente alijados ou reciclados. Uma
referncia a esta concesso dever ser lanada no documento de transporte.
4.1.2.3 Os IBCs do tipo 31HZ2, quando transportando lquidos, devero ser cheios at pelo
menos 80% do volume do invlucro exterior, e devero ser transportados em unidades
de transporte de carga fechadas.
4.1.2.4 Exceto para manuteno de rotina de IBCs de metal e de plstico rgido e de IBCs
compostos e flexveis realizada pelo seu proprietrio, cujo Estado e nome, ou smbolo
autorizado esteja marcado de maneira durvel no IBC, o grupo que estiver realizando a
manuteno de rotina dever marcar o IBC, de maneira durvel, perto da marca do
projeto-tipo da ONU do fabricante, para indicar:
.1 o Estado no qual foi realizada a manuteno de rotina; e
.2 o nome ou o smbolo autorizado do grupo que realizou a manuteno de rotina.

4.1.3 Disposies gerais relativas s instrues para embalagens
4.1.3.1 As instrues para embalagens aplicveis a produtos perigosos das Classes de 1 a 9 esto
especificadas em 4.1.4. Elas esto subdivididas em trs subsees, dependendo do tipo
das embalagens s quais se aplicam:
subseo 4.1.4.1 para outras embalagens que no IBCs e embalagens grandes. Estas
instrues para embalagens so designadas por um cdigo
alfanumrico contendo a letra P;
subseo 4.1.4.1 para IBCs. Estas so designados por um cdigo alfanumrico
contendo as letras IBC;
subseo 4.1.4.3 para embalagens grandes. Estas so designadas por um cdigo
alfanumrico contendo as letras LP.
De um modo geral, as instrues para embalagens especificam que so aplicveis as
disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e/ou 4.1.3, como for adequado. Elas podem exigir
tambm que sejam cumpridas as disposies especiais de 4.1.5, 4.1.6, 4.1.7, 4.1.8 ou
4.1.9 quando for adequado. As disposies especiais para embalagens tambm podem
ser especificadas nas instrues para embalagens para substncias ou artigos especficos.
Elas tambm so designadas por um cdigo alfanumrico contendo as letras:
PP para outras embalagens que no IBCs e embalagens grandes
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
150
B para IBCs
L para embalagens grandes.
A menos que seja especificado em contrrio, cada embalagem dever atender s
disposies aplicveis da Parte 6. De um modo geral, as instrues para embalagens no
fornecem uma orientao sobre compatibilidade, e o usurio no dever selecionar uma
embalagem sem verificar se a substncia compatvel com o material da embalagem
selecionada (por exemplo, a maioria dos fluoretos no adequada para recipientes de
vidro). Quando nas instrues para embalagens forem permitidos recipientes de vidro,
tambm so permitidas embalagens de porcelana, de cermica ou de faiana.
4.1.3.2 A coluna 8 da Lista de Produtos perigosos indica para cada artigo ou substncia a(s)
instruo(es) para embalagens que dever(o) ser utilizada(s). A coluna 9 indica as
disposies especiais para embalagens aplicveis a substncias ou artigos especficos.
4.1.3.3 Cada instruo para embalagens mostra, quando aplicvel, as embalagens singelas e
combinadas que so aceitveis. Para embalagens combinadas, so indicadas as
embalagens externas e internas aceitveis e, quando aplicvel, a quantidade mxima
permitida em cada embalagem interna ou externa. A massa lquida mxima e a
capacidade mxima so definidas em 1.2.1.
4.1.3.4 As seguintes embalagens no devero ser utilizadas quando as substncias que esto
sendo transportadas forem passveis de se liquefazer durante o transporte:
Embalagens
Tambores: 1D e 1G
Caixas: 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G e 4H1
Sacos: 5L1, 5L2, 5L3, 5H1, 5H2, 5H3, 5H4, 5M1 e 5M2
Embalagens compostas: 6HC, 6HD2, 6HG1, 6HG2, 6HD1, 6PC, 6PD1, 6PD2, 6PG1,
6PG2 e 6PH1
Embalagens grandes
Plstico flexvel: 51H (embalagem externa)
IBCs
Para substncias do Grupo de Embalagem I:
Todos os tipos de IBCs
Para substncias dos Grupos de Embalagem II e III:
Madeira: 11C, 11D e 11F
Fibra compensada: 11G
Flexvel: 13H1, 13H2, 13H3, 13H4, 13H5, 13L1, 13L2, 13L3, 13L4,
13M1 e 13M2
Compostos: 11HZ2, e 21HZ2.
4.1.3.5 Quando as instrues para embalagens contidas neste captulo autorizarem a utilizao de
um tipo especfico de embalagem (como 4G; 1A2), as embalagens que levam o mesmo
cdigo de identificao de embalagem seguido pelas letras V, U ou W, marcadas
de acordo com o disposto na Parte 6 (como 4GV, 4GU ou 4GW; 1A2V,
1A2U ou 1A2W), tambm podem ser utilizadas, sujeitas s mesmas condies e
limitaes aplicveis utilizao daquele tipo de embalagem de acordo com as
instrues para embalagens pertinentes. Por exemplo, uma embalagem combinada
marcada com o cdigo de embalagem 4GV pode ser utilizada sempre que for
autorizada uma embalagem combinada marcada com 4G, desde que sejam respeitadas
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
151
as disposies contidas nas instrues para embalagens pertinentes, relativas aos tipos de
embalagens internas, e as limitaes de quantidade.
4.1.3.6 Recipientes de presso para lquidos e slidos
4.1.3.6.1 A menos que seja indicado em contrrio neste Cdigo, os recipientes de presso que
atendam:
a) s exigncias aplicveis do Captulo 6.2 ou
b) s normas nacionais ou internacionais relativas ao projeto, construo, aos
ensaios, fabricao e s inspees, como aplicadas pelo pas em que so
fabricados os recipientes de presso, e desde que seja cumprido o disposto em
4.1.3.6 e em 6.2.3.3,
esto autorizados para o transporte de qualquer substncia lquida ou slida, exceto
substncias explosivas, substncias termicamente instveis, perxidos orgnicos,
substncias auto-reagentes, substncias que podem desenvolver uma presso
significativa atravs do desencadeamento de uma reao qumica e material
radioativo (a menos que permitido em 4.1.9).
Esta subseo no aplicvel s substncias mencionadas em 4.1.4.1 na instruo
para embalagens P200, tabela 3.
4.1.3.6.2 Todo projeto-tipo de recipiente de presso dever ser aprovado pela autoridade
competente do pas de fabricao, ou como indicado no Captulo 6.2.
4.1.3.6.3 A menos que indicado em contrrio, devero ser utilizados os recipientes de presso que
tenham uma presso mnima de teste de 0,6 MPa.
4.1.3.6.4 A menos que indicado em contrrio, os recipientes de presso podem ser dotados de um
dispositivo de emergncia para alvio de presso, destinado a evitar o rompimento do
invlucro em caso de enchimento excessivo ou de acidentes envolvendo fogo.
As vlvulas dos recipientes de presso devero ser projetadas e construdas de tal modo
que sejam basicamente capazes de resistir a danos sem que haja a liberao do
contedo, ou ser protegidas contra danos que possam causar uma liberao inadvertida
do contedo do recipiente de presso, por um dos mtodos indicados em 4.1.6.1.8 (.1) a
(.5).
4.1.3.6.5 O nvel de enchimento no dever ser superior a 95% da capacidade do recipiente de
presso a 50C. Dever ser deixado um espao suficiente entre a superfcie do lquido e
a parte superior do recipiente, para assegurar que o recipiente de presso no fique
totalmente cheio de lquido a uma temperatura de 55C.
4.1.3.6.6 A menos que indicado em contrrio, os recipientes de presso devero ser submetidos a
uma inspeo peridica e a um ensaio peridico a cada 5 anos. A inspeo peridica
dever incluir um exame externo, um exame interno ou um mtodo alternativo aprovado
pela autoridade competente, um ensaio de presso, ou um ensaio no destrutivo
equivalente e eficaz, com a concordncia da autoridade competente, inclusive uma
inspeo de todos os acessrios (ex.: capacidade de vedao de vlvulas, vlvulas de
alvio de emergncia com componentes fusveis). Os recipientes de presso no devero
ser cheios aps haver expirado o prazo para a realizao da inspeo e do ensaio
peridicos, mas podem ser transportados aps ter expirado o limite de tempo. Os reparos
realizados em recipientes de presso devero atender s exigncias de 4.1.6.1.11.
4.1.3.6.7 Antes do enchimento, quem estiver realizando o trabalho dever fazer uma inspeo do
recipiente de presso e verificar se ele est autorizado para a substncia a ser
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
152
transportada e se foram atendidas as disposies deste Cdigo. As vlvulas de
interceptao devero ser fechadas aps o enchimento e permanecer fechadas durante o
transporte. O expedidor dever verificar se os dispositivos de fechamento e os
equipamentos no esto vazando.
4.1.3.6.8 Recipientes de presso recarregveis no devero ser cheios com uma substncia
diferente da que continha anteriormente, a menos que tenham sido realizadas as
operaes necessrias para alterar a substncia a ser transportada.
4.1.3.6.9 A marcao dos recipientes de presso para lquidos e slidos, feita de acordo com
4.1.3.6 (no atendendo s exigncias do Captulo 6.2), dever estar de acordo com as
exigncias da autoridade competente do pas de fabricao.
4.1.3.7 As embalagens, inclusive IBCs e embalagens grandes, no autorizadas especificamente na
instruo para embalagens aplicvel, no devero ser utilizadas para o transporte de uma
substncia ou artigo, a menos que especificamente aprovado pela autoridade competente,
e desde que:
.1 a embalagem alternativa atenda s disposies gerais deste captulo;
.2 quando as instrues para embalagens indicadas na Lista de Produtos
perigosos assim especificar, a embalagem alternativa atenda ao disposto
na Parte 6:
.3 a autoridade competente verifique que a embalagem alternativa proporciona
pelo menos o mesmo nvel de segurana que seria proporcionado se a
substncia estivesse acondicionada de acordo com um mtodo
especificado numa determinada instruo para embalagens indicada na
Lista de Produtos perigosos; e
.4 uma cpia do documento de aprovao da autoridade competente acompanhe
cada remessa, ou que o documento de transporte contenha uma indicao
de que a embalagem alternativa foi aprovada pela autoridade competente.
Nota: A autoridade competente que conceder essa aprovao dever tomar medidas para
emendar o Cdigo de modo a incluir, como for adequado, as disposies abrangidas pela
aprovao.
4.1.3.8 Artigos no embalados, exceto artigos da Classe 1.
4.1.3.8.1 Quando artigos grandes e resistentes no puderem ser embalados de acordo com as
exigncias dos Captulos 6.1 ou 6.6, e tiverem que ser transportados vazios, no limpos e
no embalados, a autoridade competente pode aprovar esse transporte. Ao fazer isto, a
autoridade competente dever levar em conta que:
.1 Os artigos grandes e resistentes devero ser suficientemente resistentes
para suportar os impactos e os carregamentos normalmente encontrados
durante o transporte, inclusive a transferncia entre unidades de
transporte de carga e entre unidades de transporte de carga e armazns,
bem como qualquer retirada de um palete para um posterior manuseio
manual ou mecnico;
.2 Todos os dispositivos de fechamento e todas as aberturas devero ser vedadas,
de modo que no possa haver uma perda do contedo que poderia ser
causada nas condies normais de transporte pela vibrao ou por
mudanas de temperatura, de umidade ou de presso (decorrente da
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
153
altitude, por exemplo). Nenhum resduo perigoso dever ficar aderido
parte externa dos artigos grandes e resistentes;
.3 As partes dos artigos grandes e resistentes que estiverem em contato com
produtos perigosos:
.3.1 no devero ser afetadas ou significativamente enfraquecidas por aqueles
produtos perigosos; e
.3.2 no devero provocar um efeito perigoso, como, por exemplo, catalisar
uma reao ou reagir com o produto perigoso;
.4 Os artigos grandes e resistentes contendo lquidos devero ser estivados e
fixados para assegurar que durante o transporte no ocorra qualquer
vazamento, nem uma deformao permanente do artigo.;
.5 Eles devero ser presos em beros ou em engradados, ou em outros
dispositivos para manuseio, de tal modo que no se soltem durante as
condies normais de transporte.
4.1.3.8.2 Os artigos no embalados aprovados pela autoridade competente de acordo com o
disposto em 4.1.3.8.1 estaro sujeitos aos procedimentos de expedio especificados na
Parte 5. Alm disto, o expedidor desses artigos dever assegurar que uma cpia de
qualquer aprovao dessas seja transportada com os artigos grandes e resistentes.
Nota: Um artigo grande e resistente pode abranger sistemas flexveis de conteno de
combustvel, equipamentos militares, mquinas ou equipamentos contendo produtos
perigosos acima dos limites estabelecidos para quantidades limitadas.
4.1.3.9 Quando, em 4.1.3.6 ou numa determinada instruo para embalagens, for autorizado o
transporte de qualquer substncia lquida ou slida em cilindros e em outros recipientes
de presso para gases, tambm autorizada a utilizao de cilindros e recipientes de
presso de um tipo normalmente utilizado para gases que atendam s exigncias da
autoridade competente do pas em que foi cheio o cilindro ou o recipiente de presso. Os
recipientes de presso com uma capacidade de 1 ou menos devero ser acondicionados
em embalagens externas confeccionadas de um material adequado, com uma resistncia
e um projeto adequados capacidade da embalagem e sua utilizao pretendida, e
presos ou acolchoados de modo a impedir um movimento significativo dentro da
embalagem externa nas condies normais de transporte.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
154
4.1.4 Lista de instrues para embalagens
4.1.4.1 Instrues para acondicionamento relativas utilizao de embalagens (exceto IBCs
e embalagens grandes)
P001 INSTRUO PARA EMBALAGENS (LQUIDOS)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam cumpridas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas Capacidade mxima/Massa lquida
(ver 4.1.3.3)
Embalagens
internas
Embalagens externas
Grupo de
embalagem I
Grupo de
embalagem II
Grupo de
embalagem III
Tambores

ao (1A2) 75 kg 400 kg 400 kg
alumnio (1B2) 75 kg 400 kg 400 kg
outro metal (1N2) 75 kg 400 kg 400 kg
plstico (1H2) 75 kg 400 kg 400 kg
madeira compensada (1D) 75 kg 400 kg 400 kg
fibra (1G) 75 kg 400 kg 400 kg
Caixas

ao (4A) 75 kg 400 kg 400 kg
alumnio (4B) 75 kg 400 kg 400 kg
madeira natural (4C1, 4C2) 75 kg 400 kg 400 kg
madeira compensada (4D) 75 kg 400 kg 400 kg
madeira reconstituda (4F) 75 kg 400 kg 400 kg
fibra compensada (4G) 75 kg 400 kg 400 kg
plstico expandido (4H1) 40 kg 60 kg 60 kg
plstico slido (4H2) 75 kg 400 kg 400 kg
Bombonas

ao (3A2) 60 kg 120 kg 120 kg
alumnio (3B2) 60 kg 120 kg 120 kg
Vidro 10
Plstico 30
Metal 40
plstico (3H2) 30 kg 120 kg 120 kg

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
155
P001 INSTRUO PARA EMBALAGENS (LQUIDOS) cont.
Embalagens singelas
Tambores
ao, tampa no removvel (1A1) 250 450 450
ao, tampa removvel (1A2) proibido 250 250
alumnio, tampa no removvel (1B1) 250 450 450
alumnio, tampa removvel (1B2) proibido 250 250
outro metal, tampa no removvel (1N1) 250 450 450
outro metal, tampa removvel (1N2) proibido 250 250
Plstico, tampa no removvel (1H1) 250 * 450 450
Plstico, tampa removvel (1H2) proibido 250 250
Bombonas
ao, tampa no removvel (3A1) 60 60 60
ao, tampa removvel (3A1) proibido 60 60
Alumnio, tampa no removvel (3B1) 60 60 60
Alumnio, tampa removvel (3B2) proibido 60 60
Plstico, tampa no removvel (3H1) 60 * 60 60
Plstico, tampa removvel (3H2) proibido 60 60
Embalagens compostas
Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies
gerais especificadas em 4.1.3.6.

Recipientes de plstico em tambor de ao ou de alumnio (6HA1,
6HB1)
250 250 250
Recipiente de plstico em tambor de fibra, plstico ou madeira
compensada (6HG1, 6HH1, 6HD1)
120 * 250 250
Recipiente de plstico em engradado ou caixa de ao ou de
alumnio, ou recipiente de plstico em caixa de madeira, madeira
compensada, fibra compensada ou plstico slido (6HA2, 6HB2,
6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)
60 * 60 60
Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, fibra, madeira
compensada, plstico slido ou plstico expandido (6PA1, 6PB1,
6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH2) ou numa caixa de ao, alumnio,
madeira ou fibra compensada, ou num cesto de vime com tampa
(6PA2, 6PB2, 6PC, 6PG2 ou 6PD2)
60 * 60 60
Disposies especiais para acondicionamento

PP1 Para UN 1133, 1210, 1263 e 1866 e para adesivos, tintas para impresso, materiais relacionados com tinta para
impresso, tintas, materiais relacionados com tinta e solues de resina designados para UN 3082, embalagens de metal
ou de plstico para substncias dos Grupos de Embalagem II e III em quantidades de 5 litros ou menos por embalagens
no exigido que sejam submetidos aos ensaios de desempenho especificados no Captulo 6.1, quando forem
transportados:
(a) em cargas paletizadas, numa caixa palete ou num dispositivo de unitizao de carga, como embalagens
individuais colocadas ou empilhadas e presas por correias, por pelcula plstica termo-retrtil, por envoltrio corrugado
ou elstico ou por outro meio adequado. Para transporte martimo, as cargas paletizadas, caixas paletes ou dispositivos
de unitizao de carga devero estar bem embalados e firmemente fixados em unidades de transporte de carga fechadas;
ou
(b) como uma embalagem interna de uma embalagem combinada com uma massa lquida mxima de 40 kg.
PP2 Para UN 3065 podem ser utilizadas caixas de madeira com uma capacidade mxima de 250 litros e que no
atendam ao disposto no Captulo 6.1.
PP4 Para UN 1774, as embalagens devero atingir aos padres de desempenho do grupo de embalagem II.
PP5 Para UN 1204, as embalagens devero ser confeccionadas de tal modo que no seja possvel ocorrer uma
exploso devido ao aumento da presso interna. No devero ser utilizados cilindros e recipientes de gs para estas
substncias.
PP10 Para UN 1791, grupo de embalagem II, as embalagens devero ser dotadas de um respiro.
PP31 Para UN 1131, 1553, 1693, 1694, 1699, 1701, 2478, 2604, 2785, 3148, 3183, 3184, 3185, 3186, 3187, 3188,
3398 (Grupos de Embalagem II e III), 3399 (Grupos de Embalagem II e III), 3413 e 3414, as embalagens devero estar
hermeticamente vedadas.
PP33 Para UN 1308, para os Grupos de Embalagem I e II, s so permitidas embalagens combinadas com uma massa
bruta mxima de 75 kg.
PP81 Para UN 1790 com mais de 60, mas no mais de 85% de fluoreto de hidrognio, e para UN 2031 com mais de
55% de cido ntrico, a utilizao de tambores e bombonas de plstico como embalagens singelas s dever ser
permitido at dois anos aps a data da sua fabricao.

*No permitida para a Classe 3, grupo de embalagem I.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
156
P002 INSTRUO PARA EMBALAGENS (SLIDOS) P002
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam cumpridas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas Capacidade mxima/Massa lquida
(ver 4.1.3.3)
Embalagens internas Embalagens externas Grupo de
embalagem I
grupo de
embalagem II
Grupo de
embalagem III
Tambores
ao (1A2) 125 kg 400 kg 400 kg
alumnio (1B2) 125 kg 400 kg 400 kg
outro metal (1N2) 125 kg 400 kg 400 kg
plstico (1H2) 125 kg 400 kg 400 kg
madeira compensada (1D) 125 kg 400 kg 400 kg
Vidro 10 kg
Plstico
1
30 kg
Metal 40 kg
Papel
1,2,3
50 kg
Fibra
1,2,3
50 kg
fibra (1G) 125 kg 400 kg 400 kg
Caixas
ao (4A) 125 kg 400 kg 400 kg
alumnio (4B) 125 kg 400 kg 400 kg
madeira natural (4C1) 125 kg 400 kg 400 kg
madeira natural com paredes
prova de vazamento de p (4C2)
250 kg 400 kg 400 kg
madeira compensada (4D) 125 kg 400 kg 400 kg
madeira reconstituda (4F) 125 kg 400 kg 400 kg
fibra compensada (4G) 75 kg 400 kg 400 kg
plstico expandido (4H1) 40 kg 60 kg 60 kg
plstico slido (4H2) 125 kg 400 kg 400 kg
Bombonas
ao (3A2) 75 kg 120 kg 120 kg
alumnio (3B2) 75 kg 120 kg 120 kg
1
Estas embalagens
internas devero ser
prova de vazamento de
p.
2
Esta embalagens
internas no devero
ser utilizadas quando as
substncias que
estiverem sendo
transportadas puderem
se liquefazer durante o
transporte
3
Embalagens internas
de papel e de fibra no
devero ser utilizadas
para substncias do
grupo de embalagem I.
plstico (3H2) 75 kg 120 kg 120 kg
Embalagens singelas
Tambores
ao, (1A1 ou 1A2
4
) 400 kg 400 kg 400 kg
Alumnio (1B1 ou 1B2
4
) 400 kg 400 kg 400 kg
outro metal que no ao ou alumnio (1N1 ou 1N2
4
) 400 kg 400 kg 400 kg
Plstico (1H1 ou 1H2
4
) 400 kg 400 kg 400 kg
fibra (1G
5
) 400 kg 400 kg 400 kg
madeira compensada (1D
5
) 400 kg 400 kg 400 kg
Bombonas
ao, (3
A
1 ou 3A2
4
) 120 kg 120 kg 120 kg
Alumnio (3B1 ou 3B2
4
) 120 kg 120 kg 120 kg
Plstico (3H1 ou 3H2
4
) 120 kg 120 kg 120 kg
Caixas
ao (4
A
)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Alumnio (4B)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Madeira natural (4C1)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Madeira natural com paredes prova de vazamento de p (4C2)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Madeira compensada (4D)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Madeira reconstituda (4F)
5
No permitido 400 kg 400 kg
fibra compensada (4G)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Plstico slido (4H)
5
No permitido 400 kg 400 kg
Sacos
sacos (5H3, 5H4, 5L3, 5M2)
5
No permitido 50 kg 50 kg
Embalagens compostas
Recipientes de presso, deste que sejam atendidas as disposies
gerais de 4.1.3.6.

Recipiente de plstico em tambor de ao, alumnio, madeira
compensada, fibra ou plstico (6HA1, 6HB1, 6HG1
5
, 6HD1
5
ou
6HH1)
400 kg 400 kg 400 kg
Recipiente de plstico em engradado ou caixa de ao ou de
alumnio, caixa de madeira, caixa de madeira compensada, caixa
de fibra compensada ou caixa de plstico slido (6HA2, 6HB2,
6HC, 6HD2
5
, 6HD2
5
ou 6HH2)

75 kg

75 kg


75 kg



CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
157

P002 INSTRUO PARA EMBALAGENS (SLIDOS) P002
Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, madeira
compensada ou fibra (6PA1, 6PB1, 6PD1
5
ou 6PG1
5
), ou em
caixa de ao, alumnio, madeira ou fibra compensada, ou em cesto
de vime (6PA2, 6PB2, 6PC, 6PG2
5
ou 6PD2
5
) ou em embalagens
de plstico slido ou expandido (6PH2 ou 6PH1
5
)

75 kg

75 kg


75 kg

4
Estas embalagens no devero ser utilizadas para substncias do
grupo de embalagem I que possam se liquefazer durante o
transporte (ver 4.1.3.4).
5
Estas embalagens no devero ser utilizadas quando as
substncias que esto sendo transportadas puderem se liquefazer
durante o transporte (ver 4.1.3.4).

Disposies especiais para acondicionamento:
PP7 Para UN 2000, o celulose pode ser transportado desembalado em paletes, envolto em pelcula de plstico e
preso por meios apropriados, como fitas de ao, e como um carregamento nico em unidades de transporte de carga
fechadas. Cada palete no dever ultrapassar 1.000 kg.
PP8 Para UN 2002, as embalagens devero ser confeccionadas de tal modo que no seja possvel ocorrer uma
exploso devido ao aumento da presso interna. No devero ser utilizados cilindros e recipientes de gs para estas
substncias.
PP9 Para UN 3175, UN 3243 e UN 3244, as embalagens devero estar de acordo com um projeto-tipo que tenha
sido aprovado num ensaio de estanqueidade no nvel de desempenho dogrupo de embalagem II. Para UN 3175 no
exigido o ensaio para provar que so prova de vazamento quando os lquidos forem totalmente absorvidos pelo
material slido contido em sacos vedado
PP11 Para UN 1309,grupo de embalagem III, e para UN 1361 e UN 1362 so permitidos sacos 5M1 se estiverem
reembalados em sacos plsticos ou envoltos num envoltrio de pelcula plstica termo-retrtil em paletes.
PP12 Para UN 1361, UN 2213 e UN 3077, so permitidos sacos 5H1, 5L1 e 5M1 quando transportados em
unidades de transporte de carga fechadas.
PP13 Para artigos classificados UN 2870, s so autorizadas embalagens combinadas que alcanarem o nvel de
desempenho para o grupo de embalagem I.
PP14 Para UN 2211, UN 2698 a UN 3314 no exigido que as embalagens sejam submetidas aos ensaios de
desempenho especificados no Captulo 6.1.
PP15 Para UN 1324 e UN 2623, as embalagens devero alcanar o nvel de desempenho para o grupo de
embalagem III.
PP20 Para UN 2217 pode ser utilizado qualquer recipiente prova de vazamento de p e que no rasgue.
PP30 Para UN 2471, no so permitidas embalagens internas de papel ou de fibra.
PP31 Para UN 1362, 1463, 1565, 1575, 1626, 1680, 1689, 1698, 1868, 1889, 1932, 2471, 2545, 2546, 2881, 3048,
3088, 3170, 3174, 3181, 3182, 3189, 3190, 3205, 3206, 3341, 3342, 3448, 3449 e 3450, as embalagens devero estar
hermeticamente vedadas.
PP34 Para UN 2969 (como gros inteiros), so permitidas embalagens 5H1, 5L1 e 5M1.
PP37 Para UN 2590 e UN 2212, so permitidos sacos 5M1. Todos os sacos de qualquer tipo devero ser
transportados em unidades de transporte de carga fechadas, ou ser colocadas em sobreembalagens rgidas fechadas.
PP38 Para UN 1309, s so permitidos sacos em unidades de transporte de carga fechadas ou como cargas unitrias.
PP84 Para UN 1057, devero ser utilizadas embalagens externas rgidas que alcancem o nvel de desempenho para o
grupo de embalagem II. As embalagens devero ser projetadas, confeccionadas e dispostas de modo a impedir
movimento, ignio inadvertida dos dispositivos ou liberao inadvertida de gs ou lquido inflamvel.
PP85 Para UN 1748, 2208, 2880, 3485, 3486 e 3487, no so permitidos sacos.










CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
158

P003 INSTRUO PARA EMBALAGENS P003
Os produtos perigosos devero ser colocados em embalagens externas adequadas. As embalagens devero atender ao
disposto em 4.1.1.1, 4.1.1.2, 4.1.1.4, 4.1.1.8 e 4.1.3 e ser projetadas de tal modo que atendam s disposies relativas
sua confeco, especificadas em 6.1.4. Devero ser utilizadas embalagens externas confeccionadas com um material
apropriado, com uma resistncia e um projeto adequados sua capacidade e ao uso a que se destinam. Quando esta
instruo para embalagens for utilizada para o transporte de artigos ou de embalagens internas de embalagens
combinadas, as embalagens devero ser projetadas e confeccionadas de modo a impedir que os artigos se soltem
inadvertidamente nas condies normais de transporte.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP16 Para UN 2800, as baterias devero ser protegidas contra curtos-circuitos dentro das embalagens.
PP17 Para UN 1950 e 2037, as embalagens no devero ter uma massa lquida superior a 55 kg para embalagens de
fibra compensada, ou a 125 kg para outras embalagens.
PP18 Para UN 1845, as embalagens devero ser projetadas e confeccionadas de modo a permitir a liberao de
gs de dixido de carbono, para impedir uma elevao da presso que possa romp-las.
PP19 Para UN 1327, 1364, 1365, 1856 e 3360, autorizado o transporte sob a forma de fardos.
PP20 Para UN 1363, 1386, 1408 e 2793, pode ser utilizado qualquer recipiente prova de vazamento de p e que
no rasgue.
PP32 UN 2857 e 3358 podem ser transportados no embalados, em engradados, ou em sobreembalagens
apropriadas.
PP87 Para UN 1950, aerossis usados, transportados de acordo com a disposio especial 327, as embalagens
devero ter um meio de reter qualquer lquido livre que possa vazar durante o transporte, como, por exemplo, um
material absorvente. A embalagem dever ser adequadamente ventilada para impedir a formao de uma atmosfera
inflamvel e uma elevao da presso.


P004 INSTRUO PARA EMBALAGENS P004
Esta instruo se aplica a UN 3473, 3476, 3477, 3478 e 3479.
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies especiais de 4.1.1.1, 4.1.1.2,
4.1.1.3, 4.1.1.6 e 4.1.3:
(1) Para cartuchos clulas de combustvel, embalagens que estejam de acordo com o nvel de desempenho para o
grupo de embalagem II; e
(2) Para cartuchos clulas de combustveis contidos em equipamentos ou embalados com os equipamentos,
embalagens externas resistentes. Equipamentos grandes e resistentes (ver 4.1.3.8) contendo cartuchos clulas
de combustvel podem ser transportados desembalados. Quando os cartuchos clulas de combustvel estiverem
embalados com o equipamento, devero estar acondicionados em embalagens internas, ou colocados na
embalagem externa com um material de acolchoamento, ou com divisria(s), de modo que os cartuchos clulas
de combustveis fiquem protegidos contra danos que possam ser causados pelo movimento ou pela colocao
do contedo na embalagem externa. Os cartuchos clulas de combustvel que estiverem instalados em
equipamentos devero estar protegidos contra curtos-circuitos, e todo o sistema dever estar protegido contra
um funcionamento inadvertido.


P010 INSTRUO PARA EMBALAGENS P010
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies especiais de 4.1.1. e 4.1.3:
Embalagens combinadas
Embalagens internas Embalagens externas Massa lquida mxima (ver 4.1.3.3)
Vidro 1 Tambores 400 kg
Ao 40 ao (1A2) 400 kg
plstico (1H2) 400 kg
madeira compensada (1D) 400 kg
Fibra (1G) 400 kg

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
159

P010 INSTRUO PARA EMBALAGENS P010
Caixas
ao (4A) 400 kg
madeira natural (4C1, 4C20 400 kg
madeira compensada (4D) 400 kg
madeira reconstituda (4F) 400 kg
fibra compensada (4G) 400 kg
plstico expandido (4H1) 60 kg
plstico slido (4H2) 400 kg
Embalagens singelas Capacidade mxima (ver 4.1.3.3)
Tambores
ao, tampa no removvel (1A1) 450
Bombonas
ao, tampa no removvel (3A1) 60
Embalagens mltiplas
Recipiente de plstico em tambores metlicos (6HA1) 250

P099 INSTRUO PARA EMBALAGENS P099
Para estes produtos s podem ser utilizadas embalagens autorizadas pela autoridade competente (ver 4.1.3.7).
Uma cpia da aprovao da autoridade competente dever acompanhar cada remessa, ou o documento de transporte
dever conter uma indicao de que a embalagem foi aprovada pela autoridade competente.

P101 INSTRUO PARA EMBALAGENS P101
S podem ser utilizadas embalagens que forem aprovadas pela autoridade competente. O smbolo do Estado
caracterstico para veculos a motor, empregados no trfego internacional do pas para o qual a autoridade atua, dever
estar marcado nos documentos de transporte, da seguinte maneira:
Embalagem aprovada pela autoridade competente de . . .

P110(a) INSTRUO PARA EMBALAGENS P110(a)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico
txtil, com revestimento ou forro
plstico
borracha
txtil, emborrachado
txtil
Sacos
plstico
txtil, com revestimento ou forro
plstico
borracha
txtil, emborrachado

Recipientes
plstico
metal
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies adicionais:
1 As embalagens intermedirias devero ser cheias com material saturado de gua, como uma soluo
anticongelante ou um acolchoamento molhado.
2 As embalagens externas devero ser cheias com material saturado de gua, como uma soluo anticongelante ou
um acolchoamento molhado.
As embalagens externas devero ser confeccionadas e vedadas de modo a impedir a evaporao da soluo de
umedecimento, exceto para UN 0224 quando transportado seco.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
160

P110(b) INSTRUO PARA EMBALAGENS P110(b)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Recipientes
metal
madeira
borracha, condutora
plstico, condutor
Sacos
borracha, condutora
plstico, condutor
Divisrias
metal
madeira
plstico
fibra compensada
Caixas
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
Disposio especial para acondicionamento:
PP42 Para UN 0074, 0113, 0114, 0129, 0130, 0135, e 0224, devero ser satisfeitas as seguintes condies:
.1 as embalagens internas no devero conter mais de 50 g de substncia explosiva (quantidade correspondente
substncia seca);
.2 os compartimentos entre as divisrias no devero conter mais de uma embalagem interna, firmemente ajustada; e
.3 a embalagem externa pode ser dividida em at 25 compartimentos.

P111 INSTRUO PARA EMBALAGENS P111
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, impermevel
plstico
txtil, emborrachado







Folhas
plstico
txtil, emborrachado


No so necessrias

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, expandido (4H1)
plstico, slido
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra compensada (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)


Disposio especial para acondicionamento:
PP43 Para UN 0159, no so exigidas embalagens internas quando forem utilizados tambores de metal (1A2 ou
1B2) ou de plstico (1H2) como embalagens externas.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
161

P112(a) INSTRUO PARA EMBALAGENS P112(a)
(Slido umedecido, 1.1D)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, multifoliado, plstico resistente
gua
txtil
txtil, emborrachado
plstico tecido





Recipientes
metal
plstico


Sacos
plstico
txtil, revestido ou forrado com
plstico







Recipientes
metal
plstico

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, expandido (4H1)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies adicionais:
No so exigidas embalagens intermedirias se forem utilizados tambores prova de vazamento com a tampa
removvel como embalagem externa.
Disposies especiais para acondicionamentos:
PP26 Para UN 0004, 0076, 0078, 0154, 0219 e 0394, as embalagens devero ser isentas de chumbo.
PP45 Para UN 0072 e UN 0226, no so exigidas embalagens intermedirias.

P112(b) INSTRUO PARA EMBALAGENS P112(b)
(Slido seco, exceto ps,1.1D)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, kraft
papel, multifoliado, resistente gua
plstico
txtil
txtil, emborrachado
plstico tecido

Sacos (Somente para UN 0150)
plstico
txtil, revestido ou forrado com
plstico

Sacos
plstico tecido, prova de vazamento
de p (5H2)
plstico tecido, resistente gua
(5H3)
plstico, pelcula (5H4)
txteis, prova de vazamento de p
(5L3)
papel, multifoliado, resistente gua
(5M2)

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
162
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies especiais para acondicionamento:
PP26 Para UN 0004, 0076, 0078, 0154, 0216, 0219 e 0386, as embalagens devero ser isentas de chumbo.
PP46 Para UN 0209, so recomendados sacos prova de vazamento de p (5H2) para TNT em flocos ou peletizado,
no estado seco e com uma massa lquida mxima de 30 kg.
PP47 Para UN 0222, no so exigidas embalagens internas quando a embalagem externa for um saco.

P112(c) INSTRUO PARA EMBALAGENS P112(c)
(Slido seco em p,1.1D)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, multifoliado, resistente gua
plstico
plstico tecido



Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira

Sacos
Papel, multifoliado, resistente gua
com revestimento interno
plstico






Recipientes
metal
plstico


Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies adicionais:
1 No so exigidas embalagens internas se forem utilizados tambores como embalagem externa.
2 A embalagem dever ser prova de vazamento de p.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP26 Para UN 0004, 0076, 0078, 0154, 0216, 0219 e 0386, as embalagens devero ser isentas de chumbo.
PP46 Para UN 0209, so recomendados sacos prova de vazamento de p (5H2) para TNT em flocos ou peletizado,
no estado seco e com uma massa lquida mxima de 30 kg.
PP48 Para UN 0504, no devero ser utilizadas embalagens metlicas.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
163

P113 INSTRUO PARA EMBALAGENS P113
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel
plstico
txtil, emborrachado







Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira



No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)

Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio adicional:
As embalagens devero ser prova de vazamento de p.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP49 Para UN 0094 e UN 0305, no devero ser acondicionadas mais de 50 g de substncia numa
embalagem interna.
PP50 Para UN 0027, no so necessrias embalagens internas quando forem utilizados tambores como embalagem
externa.
PP51 Para UN 0028, podem ser utilizadas folhas de papel kraft ou de papel encerado como embalagens internas.

P114(a) INSTRUO PARA EMBALAGENS P114(a)
(slido umedecido)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico
txtil
plstico tecido






Recipientes
metal
plstico


Sacos
plstico
txtil, revestido ou forrado com
plstico






Recipientes
metal
plstico



Caixas
ao (4A)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio adicional:
No so exigidas embalagens intermedirias quando forem utilizados como embalagem externa tambores prova de
vazamento com a tampa removvel.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
164

P114(a) INSTRUO PARA EMBALAGENS P114(a)
(slido umedecido)
Disposies especiais para acondicionamentos:
PP26 Para UN 0077, 0132, 0234, 0235 e 0236, as embalagem devero ser isentas de chumbo.
PP43 Para UN 0342, no so necessrias embalagens internas quando forem utilizados tambores de metal (1A2 ou
1B2) ou de plstico (1H2) como embalagem externa.

P114(b) INSTRUO PARA EMBALAGENS P114(b)
(slido seco}
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, kraft
plstico
txtil, prova de vazamento de p
plstico tecido, prova de vazamento
de p

Recipientes
fibra compensada
metal
papel
plstico
plstico tecido, prova de vazamento
de p


No so necessrias
Caixas
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies especiais para acondicionamento:
PP26 Para UN 0077, 0132, 0234, 0235 e 0236, as embalagens devero ser isentas de chumbo.
PP48 Para os Ns UN 0508 e 0509, no devero ser utilizadas embalagens metlicas.
PP50 Para UN 0160, 0161 e 0508, no so necessrias embalagens internas quando forem utilizados tambores
como embalagem externa
PP52 Para UN 0160 e UN 0161, quando forem utilizados tambores metlicos (1A2 ou 1B2) como
embalagem externa, as embalagens metlicas devero ser confeccionadas de modo que seja eliminado o risco
de exploso devido ao aumento da presso interna, provocado por causas internas ou externas.


P115 INSTRUO PARA EMBALAGENS P115
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Recipientes
plstico

Sacos
plstico em recipientes metlicos





Tambores
metal
Caixas
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
165

P115 INSTRUO PARA EMBALAGENS P115
Disposies especiais para acondicionamento:
PP45 Para UN 0144, no so exigidas embalagens intermedirias
PP53 Para UN 0075, 0143, 0495 e 0497, quando forem utilizadas caixas como embalagem externa, as embalagens
internas devero ter tampas roscadas, presas com fita adesiva, como dispositivo de fechamento, e no ter uma
capacidade superior a 5 cada. As embalagens internas devero ser envolvidas com matrias de acolchoamento
absorventes e no combustveis. A quantidade de material de acolchoamento absorvente dever ser suficiente para
absorver o contedo lquido. Os recipientes metlicos devero devem ter um acolchoamento entre eles. Quando as
embalagens externas forem caixas, a massa lquida de propelente limitada a 30 kg por volume.
PP54 Para UN 0075, 0143, 0495 e 0497, quando forem utilizados tambores como embalagem externa, e quando as
embalagens intermedirias forem tambores, eles devero estar cercados por material de acolchoamento no
combustvel, numa quantidade suficiente para absorver o contedo lquido. Em vez das embalagens interna e
intermediria, pode ser utilizada uma embalagem composta constituda por um recipiente de plstico no interior de um
tambor de metal. O volume lquido de propelente em cada volume no dever ser superior a 120 .
PP55 Para UN 0144, dever ser inserido material de acolchoamento absorvente.
PP56 Para UN 0144, podem ser utilizados recipientes metlicos como embalagens internas.
PP57 Para UN 0075, 0143, 0495 e 0497, quando forem utilizadas caixas como embalagens externas, podem ser
utilizados sacos como embalagens intermedirias.
PP58 Para UN 0075, 0143, 0495 e 0497, quando forem utilizados tambores como embalagens externas, devero ser
utilizados tambores como embalagem intermediria.
PP59 Para UN 0144, podem ser utilizadas caixas de fibra compensada (4G) como embalagens externas.
PP60 Para UN 0144, no devero ser utilizados tambores de alumnio com a tampa removvel (1B2).


P116 INSTRUO PARA EMBALAGENS P116
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, resistente gua e ao leo
plstico
txtil, revestido ou forrado com
plstico
plstico tecido, prova de vazamento
de p

Recipientes
fibra compensada, resistente gua
metal
plstico
madeira, prova de vazamento de p


No so necessrias
Sacos
plstico tecido (5H1)
papel, multifoliado, resistente gua
(5M2)
plstico, pelcula (5H4)
txtil, prova de vazamento de p
(5L2)
txtil, resistente gua

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Bombonas
ao, tampa removvel (3A2)
plstico, tampa removvel (3H2)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
166

P116 INSTRUO PARA EMBALAGENS P116
Disposies especiais para acondicionamento:
PP61 Para UN 0082, 0241, 0331 e 0332, no so exigidas embalagens internas se forem utilizados tambores prova
de vazamento, com a tampa removvel, como embalagem externa.
PP62 Para UN 0082, 0241, 0331 e 0332, no so exigidas embalagens internas quando o explosivo estiver contido
num material impermevel a lquidos.
PP63 Para UN 0081, no so exigidas embalagens internas quando a substncia estiver contida num plstico rgido
que seja impermevel a steres ntricos.
PP64 Para UN 0331, no so exigidas embalagens internas quando forem utilizados sacos (5H2, 5H3 ou 5H4) como
embalagens externas.
PP65 Para UN 0082, 0241, 0331 e 0332, podem ser utilizados sacos (5H2 ou 5H3) como embalagens externas.
PP66 Para UN 0081, no devero ser utilizados sacos como embalagens externas.

P130 INSTRUO PARA EMBALAGENS P130
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas

No so necessrias

No so necessrias

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, expandido (4H1)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio especial para acondicionamento:
PP67 O disposto a seguir se aplica a UN 0006, 0009, 0010, 0015, 0016, 0018, 0019, 0034, 0035, 0038, 0039, 0048,
0056, 0137, 0138, 0168, 0169, 0171, 0181, 0182, 0183, 0186, 0221, 0243, 0244, 0245, 0246, 0254, 0280, 0281, 0286,
0287, 0297, 0299, 0300, 0301, 0303, 0321, 0328, 0329, 0344, 0345, 0346, 0347, 0362, 0363, 0370, 0412, 0424, 0425,
0434, 0435, 0436, 0437, 0438, 0451, 0488 e 0502: artigos explosivos grandes e resistentes, normalmente destinados a
uso militar, sem os seus meios de iniciao, ou com os seus meios de iniciao contendo pelo menos dois dispositivos
de proteo eficazes, podem ser transportados sem embalagem. Quando esses artigos tiverem cargas propelentes, ou
tiverem propulso prpria, os seus sistemas de ignio devero ser protegidos contra estmulos encontrados nas
condies normais de transporte. Um artigo no embalado que tenha obtido um resultado negativo num ensaio da
Srie de Ensaios 4, indica que aquele artigo pode ser considerado para transporte no embalado. Esses artigos no
embalados podem ser presos a beros ou contidos em engradados ou em outros dispositivos para manuseio
adequados.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
167

P131 INSTRUO PARA EMBALAGENS P131
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel
plstico





Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira


Carretis


No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio especial para acondicionamento:
PP68 Para UN 0029, 0267 e 0455, no devero ser utilizados sacos e carretis como embalagens internas.

P132(a) INSTRUO PARA EMBALAGENS P132(a)
(Artigos que consistem em invlucros fechados, de metal, plstico ou fibra compensada, que contm um
explosivo detonante, ou que consistem em explosivos detonantes com aglutinante plstico)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:

Embalagens
internas

Embalagens
intermedirias
Embalagens externas

No so necessrias

No so necessrias

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova
de vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
168

P132(b) INSTRUO PARA EMBALAGENS P132(b)
(Artigos sem invlucros fechados)
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Recipientes
fibra compensada
metal
plstico






Folhas
papel
plstico



No so necessrias

Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)

P133 INSTRUO PARA EMBALAGENS P133
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira






Bandejas, dotadas de divisrias
fibra compensada
plstico
madeira

Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira




Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Disposies adicionais:
S so exigidos recipientes como embalagens intermedirias quando as embalagens internas forem bandejas.
Disposio especial para acondicionamento:
PP69 Para UN 0043, 0212, 0225, 0268 e 0306, no devero ser utilizadas bandejas como embalagens internas.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
169

P134 INSTRUO PARA EMBALAGENS P134
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
resistentes gua





Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira

Folhas
fibra compensada, corrugada
Tubos
fibra compensada


No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, expandido (4H1)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)

P135 INSTRUO PARA EMBALAGENS P135
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel
plstico






Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira

Folhas
papel
plstico

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, expandido (4H1)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
170

P136 INSTRUO PARA EMBALAGENS P136
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico
txtil




Caixas
fibra compensada
plstico
madeira



Divisrias nas embalagens externas

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)

P137 INSTRUO PARA EMBALAGENS P137
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico





Caixas
fibra compensada
Tubos
fibra compensada
metal
plstico



Divisrias nas embalagens externas

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio especial para acondicionamento:
PP70 Para UN 0059, 0439, 0440 e 0441, quando as cargas moldadas forem embaladas isoladamente, a cavidade
cnica dever ficar voltada para baixo e a embalagem dever ser marcada ESTE LADO PARA CIMA. Quando as
cargas moldadas forem embaladas em pares, as cavidades cnicas devero ficar voltadas para dentro, para minimizar o
efeito de arremesso em caso de uma iniciao acidental.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
171

P138 INSTRUO PARA EMBALAGENS P138
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico







No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4H2)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies adicionais:
Se as extremidades dos artigos estiverem vedadas, no so necessrias embalagens internas.

P139 INSTRUO PARA EMBALAGENS P139
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico









Recipientes
fibra compensada
metal
plstico


Carretis
Folhas
papel
plstico

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4G)

Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies especiais para acondicionamento:
PP71 Para UN 0065, 0102, 0104, 0289 e 0290, as extremidades do cordel detonante devero ser vedadas, por
exemplo, por meio de um tampo firmemente fixado, de modo que o explosivo no possa escapar. As extremidades do
cordel detonante flexvel devero ser firmemente presas.
PP72 Para UN 0065 e UN 0289, no so exigidas embalagens internas quando estiverem em bobinas.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
172

P140 INSTRUO PARA EMBALAGENS P140
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
plstico








Carretis






Folhas
papel, kraft
plstico

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4G)

Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposies especiais para acondicionamento:
PP73 Para UN 0105, no so exigidas embalagens internas se as extremidades estiverem vedadas.
PP74 Para UN 0101, a embalagem dever ser prova de vazamento de p, exceto quando o estopim estiver coberto
por um tubo de papel e as duas extremidades do tubo estiverem cobertas com tampas removveis.
PP75 Para UN 0101, no devero ser utilizadas caixas ou tambores de ao ou de alumnio.

P141 INSTRUO PARA EMBALAGENS P141
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira





Bandejas, dotadas de divisrias
plstico
madeira





Divisrias nas embalagens externas

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
173

P142 INSTRUO PARA EMBALAGENS P142
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
Papel
Plstico







Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira

Folhas
papel
Bandejas, dotadas de divisrias
Plstico

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)

P143 INSTRUO PARA EMBALAGENS P143
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
papel, kraft
plstico
txtil
txtil, emborrachado





Recipientes
fibra compensada
metal
plstico


Bandejas, dotadas de divisrias
plstico
madeira

No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum (4C1)
madeira natural, paredes prova de
vazamento de p (4C2)
madeira compensada (4D)
madeira reconstituda (4F)
fibra compensada (4G)
plstico, slido (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
madeira compensada (1D)
fibra (1G)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio adicional:
Em lugar das embalagens internas e externas acima mencionadas, podem ser utilizadas embalagens compostas
(6HH2) (recipiente de plstico com uma caixa slida por fora).
Disposio especial para acondicionamento:
PP76 Para UN 0271, 0272, 0415 e 0491, quando forem utilizadas embalagens metlicas, essas embalagens devero
ser confeccionadas de tal modo que seja eliminado o risco de uma exploso devida ao aumento da presso interna,
provocado por causas internas ou externas.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
174

P144 INSTRUO PARA EMBALAGENS P144
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3 e as
disposies especiais para embalagens de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Recipientes
fibra compensada
metal
plstico







Bandejas, dotadas de divisrias


No so necessrias
Caixas
ao (4A)
alumnio (4B)
madeira natural, comum com
revestimento metlico (4C1)
madeira compensada (4D) com
revestimento metlico
madeira reconstituda com
revestimento metlico (4F)
plstico, expandido (4H1)
plstico, slido (4G)
Tambores
ao, tampa removvel (1A2)
alumnio, tampa removvel (1B2)
plstico, tampa removvel (1H2)
Disposio especial para acondicionamento:
PP77 Para UN 0248 e UN 0249, as embalagens devero ser protegidas contra a entrada de gua. Quando
dispositivos ativveis por gua forem transportados sem embalagem, eles devero ser dotados de pelo menos dois
dispositivos de proteo independentes que impeam a entrada de gua.

P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200
Para recipientes de presso, devero ser atendidas as disposies especiais para embalagens especificadas em 4.1.6.1.
Alm disto, para MEGCs devero ser atendidas as exigncias gerais estabelecidas em 4.2.4.
Cilindros, tubos, tambores de presso, feixes de cilindros confeccionados como especificado em 6.2 e MEGCs
construdos como especificado em 6.7.5 esto autorizados para o transporte de uma substncia especfica quando
especificado nas tabelas a seguir. Para algumas substncias, as disposies especiais para embalagens podem proibir
um tipo especfico de cilindro, tubo, tambor de presso ou feixe de cilindros.
(1) Os recipientes de presso contendo substncias txicas com uma LC
50
inferior ou igual a 200 m /m
3
(ppm),
como especificado na tabela, no devero ser dotados de qualquer dispositivo de alvio de presso. Devero ser
instalados dispositivos de alvio de presso em recipientes de presso utilizados para o transporte de dixido de
carbono com o N UN 1013 e de xido nitroso com o N UN 1070. Outros recipientes de presso devero ser
dotados de um dispositivo de alvio de presso, se for especificado pela autoridade competente do pas em que o
recipiente ser utilizado. O tipo de dispositivo de alvio de presso, a ajustagem da presso de descarga e a
capacidade de alvio dos dispositivos de alvio de presso, se necessrio, devero ser especificadas pela
autoridade competente do pas em que o recipiente ser utilizado.
(2) As trs tabelas a seguir abrangem gases comprimidos (Tabela 1), gases liquefeitos e dissolvidos (Tabela 2) e
substncias no pertencentes Classe 2 (Tabela 3). Elas fornecem:
(a) o Nmero UN, o Nome Apropriado para Embarque e a descrio e a classificao da substncia;
(b) a LC
50
para substncias txicas;
(c) os tipos de recipientes de presso autorizados para a substncia, indicado pela letra X;
(d) o perodo mximo de teste para a inspeo peridica dos recipientes de presso;
Nota: Para recipientes de presso que utilizam materiais compostos, a freqncia das inspees peridicas dever
ser a determinada pela autoridade competente que aprovou os recipientes.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
175

P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200
(e) a presso mnima de teste dos recipientes de presso;
(f) a presso de trabalho mxima dos recipientes de presso para gases comprimidos (quando no for fornecido
qualquer valor, a presso de trabalho no dever ser superior a dois teros da presso de teste) ou a(s)
razo(es) mxima(s) de enchimento, dependendo da(s) presso(es) de teste para gases liquefeitos e
dissolvidos;
(g) disposies especiais para embalagens que sejam especficas para uma substncia.
(3) Em nenhum caso os recipientes de presso devero ser cheios alm do limite permitido nas seguintes exigncias:
(a) Para gases comprimidos, a presso de trabalho no dever ser superior a dois teros da presso de teste dos
recipientes de presso. Pela disposio especial para embalagens o, do item (4) abaixo, so impostas
restries a este limite superior da presso de trabalho. Em nenhum caso a presso interna a 65C dever ser
superior presso de teste.
(b) Para gases liquefeitos com presso elevada, a razo de enchimento dever ser tal que a presso ajustada a
65C no seja superior presso de teste dos recipientes de presso.
permitida a utilizao de presses de teste e razes de enchimento diferentes das fornecidas na tabela,
exceto quando se aplicar a disposio especial para embalagens o, do item (4), desde que:
(i) sejam atendidos os critrios estabelecidos na disposio especial para embalagens r, do item (4),
quando for aplicvel; ou
(ii) em todos os outros casos sejam atendidos os critrios acima.
Para gases liquefeitos com presso elevada e misturas de gases para os quais no haja dados pertinentes, a
razo de enchimento mxima (FR) dever ser determinada da seguinte maneira:

FR = 8,5 10
-4
d
g
P
h

Onde FR = razo de enchimento mxima
d
g
= densidade do gs (a 15C, 1 bar) (em g/)
P
h
= presso de teste mnima (em bar)
Se a densidade do gs for desconhecida, a razo de enchimento mxima dever ser determinada da seguinte
maneira:
P
h
mm 10
-3

FR =
(R 338)
Onde FR = razo de enchimento mxima
P
h
= presso de teste mnima (em bar)
mm = massa molecular (em g/mol)
R = 8,31451 10
-2
bar. /mol.K (constante para gs)
Para misturas de gases, deve ser utilizada a massa molecular mdia, levando em conta as concentraes
volumtricas dos vrios componentes.
(c) Para gases liquefeitos com presso baixa, a massa mxima de contedo por litro de capacidade de gua
(fator de enchimento) dever ser igual a 0,95 vezes a densidade da fase lquida a 50C. Alm disto, a fase
lquida no dever encher o recipiente de presso a qualquer temperatura at 60C. A presso de teste do
recipiente de presso dever ser pelo menos igual presso de vaporizao (absoluta) do lquido a 65C,
menos 100 kPa (1 bar).
Para gases liquefeitos com presso baixa e misturas de gases para os quais no haja dados pertinentes, a
razo de enchimento mxima dever ser determinada da seguinte maneira:
FR = (0,0032 BP 0,24) d
1

Onde FR = razo de enchimento mxima
BP = ponto de ebulio (em kelvin)
d
1
= densidade do lquido no ponto de ebulio (em kg/)
(d) Para UN 1001, acetileno dissolvido, e UN 3374, acetileno, livre de solvente, ver (4), disposio especial
para embalagens p.
(4) Legenda para a coluna Disposies especiais para embalagens:
Compatibilidade do material (para gases, ver normas ISO 11114-1:1997 e ISO 11114-2:2000)
a: No so autorizados recipientes de presso de liga de alumnio.
b: No devero ser utilizadas vlvulas de cobre.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
176
P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200
c: As partes metlicas em contato com o contedo no devero conter mais de 65% de cobre.
d: Quando forem utilizados recipientes de presso de ao, s so autorizados os que exibirem a marca H.
Exigncias para substncias txicas com uma LC
50
inferior ou igual a 200 m/m
3
(ppm).
k: As descargas das vlvulas devero ser dotadas de bujes ou de tampas estanques a gs que mantenham
a presso, possuindo roscas que sejam compatveis com as suas
.Todo cilindro existente num feixe dever ser dotado de uma vlvula individual, que dever estar fechada
durante o transporte. Aps o enchimento, o coletor dever ser esvaziado, esgotado e tampado.
Os feixes contendo flor comprimido, UN 1045, podem ser construdos com vlvulas de isolamento em
grupos de cilindros, com uma capacidade total de gua no superior a 150 litros, em vez de uma vlvula de
isolamento em cada cilindro.
Os cilindros, e cada cilindro num feixe, devero ter uma presso de teste maior ou igual a 200 bar e paredes
com uma espessura mnima de 3,5 mm para ligas de alumnio, ou de 2 mm para ao.
Cada cilindro que no atender a esta exigncia dever ser transportado numa embalagem externa rgida que
proteja adequadamente o cilindro e seus acessrios, e que alcance o nvel de desempenho para ogrupo de
embalagem I. os tambores de presso devero ter paredes com a espessura mnima especificada pela
autoridade competente.
Os recipientes de presso no devero ser dotados de um dispositivo de alvio de presso.
Os cilindros, e cada cilindro num feixe, devero ter uma capacidade mxima de gua limitada a 85 litros.
Toda vlvula dever ser capaz de resistir ao teste de presso do recipiente de presso e estar conectada
diretamente ao recipiente de presso por meio de uma rosca cnica, ou por outro meio que atenda s
exigncias da ISO 10692-2:2001.
Toda vlvula dever ser do tipo sem engaxetamento com diafragma no perfurado, ou de um tipo que
impea vazamento atravs da gaxeta ou passando pela gaxeta.
Aps o enchimento, todo recipiente de presso dever ser testado para verificar a existncia de vazamento.
Disposies especficas para gases:
l: O xido de etileno, UN 1040, tambm pode ser acondicionado em embalagens internas de vidro ou de
metal, hermeticamente vedadas, adequadamente acolchoadas em caixas de fibra compensada, madeira
ou metal que alcancem o nvel de desempenho para ogrupo de embalagem I. A quantidade mxima
permitida em qualquer embalagem interna de vidro de 30 g, e a quantidade mxima permitida em
qualquer embalagem interna de metal de 200 g. Aps o enchimento, dever ser verificado se cada
embalagem interna est sem vazamento, colocando-a imersa em gua quente a uma temperatura e por
um perodo de tempo suficientes para assegurar que foi atingida uma presso interna igual presso de
vaporizao do xido de etileno a 55C. A massa lquida mxima de qualquer embalagem externa no
dever ser superior a 2,5 kg.
m: Os recipientes de presso devero ser cheios com uma presso no superior a 5 bar.
n: Os cilindros, e cada cilindro num feixe, no devero conter mais de 5 kg de gs. Quando feixes contendo
flor comprimido, UN 1045, estiverem divididos em grupos de cilindros de acordo com a disposio
especial para embalagens k, cada grupo no dever conter mais de 5 kg de gs.
o: Em nenhum caso a presso de enchimento ou a razo de enchimento indicadas na tabela devero ser
ultrapassadas.
p: Para acetileno, dissolvido, UN 1001, e acetileno, livre de solvente, UN 3374, os cilindros devero ser
cheios com um material poroso, monoltico e homogneo; a presso de trabalho e a quantidade de
acetileno no devero ser superiores aos valores estabelecidos na aprovao ou na norma ISO 3807-
1:2000 ou ISO 3807-2:2000, como for aplicvel. Para acetileno, dissolvido, UN 1001, os cilindros
devero conter uma quantidade de acetona, ou de um solvente adequado, como especificado na
aprovao (ver ISO 3807-1:2000 ou ISO 3807-2:2000, como for aplicvel); cilindros dotados de
dispositivos de alvio de presso ou unidos por um coletor, devero ser transportados na posio
vertical.
A presso de teste de 52 bar s se aplica a cilindros que atendam ao disposto na norma ISO 3807-
2:2000.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
177

P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200
q: As descargas das vlvulas dos recipientes de presso para gases pirofricos ou para misturas de gases
inflamveis, contendo mais de 1% de compostos pirofricos, devero ser dotadas de bujes ou tampas
estanques a gs. Quando esses recipientes de presso estiverem unidos por meio de um coletor,
formando um feixe, cada recipiente de presso dever ser dotado de uma vlvula individual, que dever
estar fechada durante o transporte, e a descarga da vlvula do coletor que mantenha a presso dever
ser dotada de um bujo ou de uma tampa estanque a gs. Os bujes ou tampas estanques a gs devero
ter roscas que sejam compatveis com as das descargas das vlvulas
r: A razo de enchimento deste gs dever ser limitada de tal modo que, se ocorrer uma decomposio
completa, a presso no ultrapasse dois teros da presso de teste do recipiente de presso.
ra: Este gs tambm pode ser acondicionado em cpsulas, nas seguintes condies:
(i) A massa no dever ser superior a 150 g por cpsula;
(ii) As cpsulas no devero ter defeitos que possam prejudicar a sua resistncia.
(iii) A estanqueidade a vazamentos do dispositivo de fechamento dever ser assegurada por um dispositivo
adicional (tampa, coroa, fecho, cinta, etc.) capaz de impedir qualquer vazamento pelo dispositivo de
fechamento durante o transporte.
(iv) As cpsulas devero ser colocadas numa embalagem externa que tenha uma resistncia suficiente. Um
volume no dever pesar mais que 75 kg.
s: Os recipientes de presso de ligas de alumnio devero ser:
- equipados somente com vlvulas de bronze ou de ao inoxidvel; e
- limpos de acordo com a norma ISO 11621:1997 e no devero ser contaminados com leo.
t: (i) A espessura da parede dos recipientes de presso no dever ser inferior a 3 mm.
(ii) Antes do transporte, dever ser assegurado que no houve um aumento da presso devido a uma
possvel gerao de hidrognio.
Inspeo peridica
u: Para recipientes de presso de ligas de alumnio, o intervalo entre testes peridicos pode ser estendido
para 10 anos quando a liga do recipiente de presso tiver sido submetida a um ensaio de esforo onde
existir corroso, como especificado na norma ISO 7866:1999.
v: Para cilindros de ao, o intervalo entre inspees peridicas pode ser estendido para 15 anos, se for
aprovado pela autoridade competente do pas em que os cilindros sero utilizados.
Exigncias para descries N.O.S e para misturas
z: Os materiais com os quais so confeccionados os recipientes de presso e seus acessrios devero ser
compatveis com o contedo, e no devero reagir de modo a formar compostos nocivos ou perigosos
daquele contedo.
A presso de teste e a razo de enchimento devero ser calculadas de acordo com as exigncias
pertinentes de (3).
As substncias txicas com uma LC
50
inferior ou igual a 200 m/m
3
no devero ser transportadas em
tubos, em tambores de presso ou em MEGCs e devero atender s exigncias constantes da disposio
especial para embalagens k. No entanto, a mistura de xido ntrico e tetrxido de dinitrognio, UN
1975, pode ser transportada em tambores de presso.
Para recipientes de presso contendo gases pirofricos ou misturas de gases inflamveis contendo mais
de 1% de compostos pirofricos, devero ser atendidas as exigncias contidas na disposio especial
para embalagens q.
Devero ser tomadas as medidas necessrias para impedir reaes perigosas (isto , polimerizao ou
decomposio) durante o transporte. Se necessrio, dever ser exigida uma estabilizao ou a adio de
um inibidor.
As misturas contendo diborano, UN 1911, devero ser carregadas a uma presso tal que, se ocorrer
uma decomposio completa do diborano, essa presso no seja superior a dois teros da presso de
teste do recipiente de presso.
As misturas de xido ntrico e tetrxido de dinitrognio, UN 1975, entretanto, podem ser transportadas
em tambores de presso.
As misturas contendo germano, UN 2192, exceto misturas de germano com hidrognio ou com
nitrognio, com at 35% de germano, ou misturas de germano com hlio ou com argnio, com at 28%
de germano, devero ser cheias a uma presso tal que, se ocorrer uma decomposio completa do
germano, essa presso no seja superior a dois teros da presso de teste do recipiente de presso.


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P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200
Tabela 1: GASES COMPRIMIDOS
UN Nome Apropriado
para Embarque







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1002 AR, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1006 ARGNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1016 MONXIDO DE CARBONO,
COMPRIMIDO
2..3 2.1 3760 X X X X X 5 u
1023 GS DE CARVO, COMPRIMIDO 2..3 2.1 X X X X X 5
1045 FLOR, COMPRIMIDO 2.3 51.8 185 X X 5 200 30 a, k,
n, o
1046 HLIUM, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1049 HIDROGNIO, COMPRIMIDO 2..1 X X X X X 10 d
1056 CRIPTNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1065 NENIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1066 NITROGNIO, COMPRIMIDO 2..2 X X X X X 10
1071 GS DE PETRLEO,
COMPRIMIDO
2..3 2.1 X X X X X 5
1072 OXIGNIO, COMPRIMIDO 2..2 5.1 X X X X 10 s
1612 MISTURA DE TETRAFOSFATO DE
HEXAETILA E GS COMPRIMIDO
2..3 X X X X X 5 z
1660 XIDO NTRICO, COMPRIMIDO 2..3 5.1,8 115 X X 5 225 33 k, o
1953 GS COMPRIMIDO, TXICO,
INFLAMVEL, N.O.S.
2..3 2.1 s 5000 X X X X X 5 z
1954 GS COMPRIMIDO,
INFLAMVEL, N.O.S.
2.1 X X X X X 10 z
1955 GS COMPRIMIDO, TXICO,
N.O.S.
2..3 s 5000 X X X X X 5 z
1956 GS COMPRIMIDO, N.O.S. 2..2 X X X X X 10 z
1957 DEUTRIO, COMPRIMIDO 2.1 X X X X X 10 d
1964 MISTURA DE HIDROCARBONETO
GASOSO, COMPRIMIDO, N.O.S.

2.1

X

X

X

X

X

10

z
1971 METANO, COMPRIMIDO ou GS
NATURAL, COMPRIMIDO com alto
teor de metano

2.1

X

X

X

X

X

10

2034 MISTURA DE HIDROGNIO E
METANO, COMPRIMIDA
2.1 X X X X X 10 d
2190 DIFLUORETO DE OXIGNIO,
COMPRIMIDO
2.3 5.1,8 2.6 X X 5 200 30 a, k, n,
o
3156 GS COMPRIMIDO, OXIDANTE,
N.O.S.
2.2 5.1 X X X X X 10 z
3303 GS COMPRIMIDO, TXICO,
OXIDANTE, N.O.S.
2..3 5.1 s 5000 X X X X X 5 z
3304 GS COMPRIMIDO, TXICO,
CORROSIVO, N.O.S.
2..3 8 s 5000 X X X X X 5 z
3305 GS COMPRIMIDO, TXICO,
INFLAMVEL, CORROSIVO,
N.O.S.
2..3 2.1,8 s 5000 X X X X X 5 z
3306 GS COMPRIMIDO, TXICO,
OXIDANTE, CORROSIVO, N.O.S.
2..3 5.1,8 s 5000 X X X X X 5 z

* Quando as designaes estiverem em branco, a presso de trabalho no dever ser superior a dois teros da presso de teste
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
179

P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200 (Continuao)
Tabela 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
UN Nome Apropriado
Para Embarque







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1001 ACETILENO, DISSOLVIDO 2.1 X X
10
60
52
c,
p
1005 AMNIA, ANIDRA 2.3 8 4000 X X X X X
5
29 0,54 b
1008 TRIFLUORETO DE BORO 2.3 8 387 X X X X X
5
225
300
0,715
0,86

1009 BROMOTRIFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 13B1)
2.2 X X X X X
10
42
120
250
1,13
1,44
1,60

1010 BUTADIENOS, ESTABILIZADOS
(1,2-butadieno) ou
2.1 X X X X X
10
10 0,59
1010 BUTADIENOS, ESTABILIZADOS
(1,3-butadieno) ou
2.1 X X X X X
10
10 0,55
1010 MISTURA DE BUTADIENOS E
HIDRICARBONETOS, ESTABILIZADA
com mais de 40% de butadienos
2.1 X X X X X
10
v, z
1011 BUTANO 2.1 X X X X X
10
10 0,52 v
1012 BUTILENO (mistura de butilenos) ou 2.1 X X X X X
10
10 0,50 z
1012 BUTILENO (1-butileno) ou 2.1 X X X X X
10
10 0,53
1012 BUTILENO (cis-2-butileno) ou 2.1 X X X X X
10
10 0,55
1012 BUTILENO (trans 2-butilemo) 2.1 X X X X X
10
10 0,54
1013 DIXIDO DE CARBONO 2.2 X X X X X
10
190
250
0,68
0,76

1017 CLORO 2.3 8
5.1
193 X X X X X
5
22 1,25 a
1018 CLORODIFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 22)
2.2 X X X X X
10
2,7 1,03
1020 CLOROPENTAFLUORETANO (GS
REFRIGERANTE R 115)
2.2 X X X X X
10
25 1,05
1021 1-CLORO-1,2,2,2-TETRAFLUORETANO
(GS REFRIGERANTE R 124)

2.2

X

X

X

X

X


10

11

1,20

1022 CLOROTRIFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 13)
2.2 X X X X X
10
100
120
190
250
0,83
0,90
1,04
1,11

1026 CIANOGNIO 2.3 2.1 350 X X X X X
5
100 0,70 u
1027 CICLOROPROPANO 2.1 X X X X X
10
18 0,55
1028 DICLORODIFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 12)
2.2 X X X X X
10
16 1,15
1029 DICLOROFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 21)
2.2 X X X X X
10
10 1,23
1030 1,1-DIFLUORETANO (GS
REFRIGERANTE R 152a)
2.1 X X X X X
10
16 0,79
1032 DIMETILAMINA, ANIDRA 2.1 X X X X X
10
10 0,59 b
1033 TER DIMETLICO 2.1 X X X X X
10
18 0,58

1035

ETANO

2.1

X

X

X

X

X


10
95
120
300
0,25
0,30
0,40


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Tabela 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
UN Nome Apropriado
para Embarque







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l
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g
e
n
s

1036 ETILAMINA 2.1
X
X
X

X
X 10 10 0,61 b
1037 CLORETO DE ETILA 2..1
X
X
X

X
X 10 10 0,80 a
ra
1039 TER ETILMETLICO 2..1
X
X
X

X
X 10 10 0,64

1040
XIDO DE ETILENO, ou XIDO DE
ETILENO COM NITROGNIO com uma
presso total de at 1 Mpa (10 bar) a 50C

2..3

2.1


2900


X

X

X


X

X

5

15

0,78

l

1041
MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
DIXIDO DE CARBONO com mais de 9% de
xido de etileno, mas no mais de 87%

2.1


X

X

X



X

X

10

190
250

0,66
0,75

1043 FERTILIZANTE, EM SOLUO
AMONIACAL, contendo amnio livre
2..2
X

X

X
5 b, z
1048 BROMETO DE HIDROGNIO, ANIDRO 2..3 8
2860

X
X
X


X
X 5 60 1,51 a, d

1050

CLORETO DE HIDROGNIO, ANIDRO

2..3

8


2810


X

X

X


X

X

5
100
120
150
200
0,30
0,56
0,67
0,74
a, d,
a, d
a, d
a, d
1053 SULFETO DE HIDROGNIO 2..3 2.1 712
X
X
X

X
X 5 48 0,67 d, u
1055 ISOBUTILENO 2..1
X
X
X

X
X 10 10 0,52
1058 GASES LIQUEFEITOS, no inflamveis,
contendo nitrognio, dixido de carbono ou ar

2..2

X

X

X


X

X

10
Presso
de teste
= 1,5

presso
de
trabalho

1060 MISTURA DE METILACETILENO E
PROPADIENO, ESTABILIZADA ou

2..1

X

X

X


X

X

10
c, z
1060 MISTURA DE METILACETILENO E
PROPADIENO, ESTABILIZADA (Propadieno
com 1% a 4% de metilacetileno)


2..1



X


X



X



X


X


10


22


0,52
c
1061 METILAMINA, ANIDRA 2..1
X
X
X

X
X 10 13 0,58 b
1062 BROMETO DE METILA com at 2% de
cloropicrina
2..3
850

X
X
X

X
X 5 10 1,51 a
1063 CLORETO DE METILA (GS
REFRIGERANTE R 40)
2.1
X
X
X

X
X 10 17 0,81 a
1064 METILMERCAPTANA 2..3 2.1
1350

X
X
X

X
X 5 10 0,78 d, u
1067 TETRXIDO DE DINITROGNIO
(DIXIDO DE NITROGNIO)

2..3

5.1,
8


115


X


X


X

X

5

10

1,30

k
1069 CLORETO DE NITROSILA 2.3 8 35
X
X
X

X
X 5 13 1,10 k

1070

XIDO NITROSO

2.2

5.1


X

X


X


X

X

10
180
225
250
0,68
0,74
0,75

z
1075 GASES DE PETRLEO, LIQUEFEITOS 2.1
X
X
X

X
X 10 v, z

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
181

P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200(Continuao)
Tabela 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
UN Nome Apropriado
para Embarque







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s

1076 FOSGNIO 2.3 8 5 X X X
5
20 1,23 k
1077 PROPILENO 2.1 X X X X X
10
27 0,43
1078 GS REFRIGERANTE, N.O.S. 2.2 X X X X X
10
z
1079 DIXIDO DE ENXOFRE 2..3 8 2520 X X X X X
5
12 1,23

1080

HEXAFLUORETO DE ENXOFRE

2.2

X

X

X

X

X


10
70
140
160
1,06
1,34
1,38

1081 TETRAFLUORETILENO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X
10
200 0,80 m, o
1082 TRIFLUORCLOROETILENO,
ESTABILIZADO
2..3 2.1 2000 X X X X X 5 19 1,13 u
1083 TRIMETILAMINA, ANIDRA 2..1 X X X X X
10
10 0,56 b
1085 BROMETO DE VINILA, ESTABILIZADO 2.1 X X X X X
10
10 1.37 a
1086 CLORETO DE VINILA, ESTABILIZADO 2..1 X X X
10
12 0,81 a
1087 TER METILVINLICO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X
10
10 0,67
1581 MISTURA DE CLOROPICRINA E
BROMETO DE METILA, com mais de 2% de
cloropicrina
2..3 850 X X X X X 5 10

1,51 a
1582 MISTURA DE CLOROPICRINA E CLORETO
DE METILA
2..3 X X X X X 5 17 0,81 a
1589 CLORETO DE CIANOGNIO,
ESTABILIZADO
2..3 8 80 X X 5 20 1,03 k
1741 TRICLORETO DE BORO 2.32 8 2541 X X X X X 5 10 1,19
1749 TRIFLUORETO DE CLORO 2..3 5.1,
8
299 X X X X X 5 30 1,40 a
1858 HEXAFLUORPROPILENO(GS
REFRIGERANTE R 1216)
2..2 X X X X X
10
22 1,11
1859 TERTAFLUORETO DE SLCIO 2..3 8 450 X X X X X
5
200
300
0,74
1,10

1860 FLUORETO DE VINILA, ESTABILIZADO 2.1 X X X X X
10
250 0,64 a
1911 DIBORANO 2..3 2.1 80 X X
5
250 0,07 d, k, o
1912 MISTURA DE CLORETO DE METILA E
CLORETO DE METILENO

2..1





X

X

X

X

X


10

17

0,81

a
1952 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
DIXIDO DE CARBONO com at 9% de
xido de etileno

2.2

X

X

X

X

X


10
190
250
0,66
0,75

1958 1,2-DICLORO-1,1,2,2-TETRAFLUORETANO
(GS REFRIGERANTE R 114)

2.2



X

X

X

X

X


10

10

1,30


1959 1,1-DIFLUORETILENO (GS
REFRIGERANTE R 1132a)
2.1 X X X X X
10
250 0,77
1962 ETILENO 2.1 X X X X X
10
225
300
0,34
0,38

1965 MISTURA DE HIDROCARBONETO
GASOSO, LIQUEFEITO, N.O.S.

2.1

X

X

X

X

X


10

v, z
1967 GS INSETICIDA, TXICO, N.O.S. 2.3 X X X X X
5
z

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
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Tabela 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
UN Nome Apropriado
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s

1968 GS INSETICIDA, N.O.S. 2..2 X X X X X
10
z
1969 ISOBUTANO 2..1 X X X X X
10
10 0,49 v
1973 MISTURA DE CLORODIFLUORMETANO
E CLOROPENTAFLUORETANO com ponto
de ebulio fixo, contendo aproximadamente
49% de clorodifluormetano (GS
REFRIGERANTE R 502)


2..2


X


X


X


X


X



10


31


1,01

1974 CLORODIFLUORBROMO-METANO (GS
REFRIGERANTE R 12B1)

2.2

X

X

X

X

X


10

10

1,61

1975 MISTURA DE XIDO NTRICO E
TETRXIDO DE DINITROGNIO
(MISTURA DE XIDO NTRICO E
DIXIDO DE NITROGNIO)


2..3


5.1,
8


115


X


X


X


5


k, z
1976 OCTAFLUORCICLOBUTANO (GS TE R
318)
2..2 X X X X X
10
11 1,32
1978 PROPANO 2..1 X X X X X
10
23 0,43 v
1982 TETRAFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 12)
2.2 X X X X X
10
200
300
0,71
0,90

1983 1-CLORO-2,2,2-TRIFLUOR-ETANO (GS
REFRIGERANTE R 133a)

2..2

X

X

X

X

X


10

10

1,18

1984 TRIFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 23)
2..2 X X X X X
10
190
250
0,87
096

2035 1,1,1-TRIFLUORETANO (GS
REFRIGERANTE R 143a)
2..1 X X X X X
10
35

0,73
2036 XENNIO 2..2 X X X X X
10
130 1,28
2044 2,2-DIMETILPROPANO 2..1 X X X X X
10
1 0,53
2073 AMNIA, SOLUO AQUOSA densidade
relativa inferior a 0,880 a 15C ,
2..2
com mais de 35%, mas no mais de 40% de
amnia
com mais de 40%, mas no mais de 50% de
amnia
X X X X X 5 10 0,80 b



X X X X X 5 12 0,77 b
2188 ARSINA 2..3 2.1 20 X X
5
42 1,10 d, k
2189 DICLOROSILANO 2.3 2.1,
8
314 X X X X X
5
10
200
0,90
1,08

2191 FLUORETO DE SULFURILA 2..3 3020 X X X X X
5
50 1,10 u
2192 GERMNIO 2..3 2.1

620

X X X X X
5
250 0,064 d, q, r
2193 HEXAFLUORETANO (GS
REFRIGERANTE R 116)
2.2 X X X X X
10
200 1,13
2194 HEXAFLUORETO DE SELNIO 2.3 8 50 X X
5
36 1,46 k
2195 HEXAFLUORETO DE TELRIO 2.3 8 25 X X
5
20 1,00 k
2196 HEXAFLUORETO DE TUNGSTNIO 2.3 8 160 X X
5
10 3,08 a, k

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
183

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UN Nome Apropriado
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2197 IODETO DE HIDROGNIO,
ANIDRO
2.3 8 2860 X X X X X
5
23 2,25 a, d
2198 PENTAFLUORETO DE FSFORO 2.3 8 190 X X
5
200
300
0,90
1,25
k
k
2199 FOSFINA 2..3 2.1 20 X X
5
225
250

0,30
0,45
d, k,
q, d,
k, q
2200 PROPADIENO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X
10
22 0,50
2202 SELENIETO DE HIDROGNIO,
ANIDRO
2..3 2.1 2 X X
5
31 1,60 k
2203 SILANO 2..1 X X X X X
10
225
250

0,32
0,36
q
q
2204 SULFETO DE CARBONILA 2..3 2.1 1700 X X X X X
5
30

0,87 u
2417 FLUORETO DE CARBONILA 2.3 8 360 X X X X X 5 200
300
0,47
0,70

2418 TETRAFLUORETO DE ENXOFRE 2..3 8 40 X X 5 30 0,91 k
2419 BROMOTRIFLUORETILENO 2..1 X X X X X
10
10 1,19
2420 HEXAFLUORACETONA 2..3 8 470 X X X X X 5 22 1,08
2421 TRIXIDO DE NITROGNIO 2.3 51, 8 57 X X 5 k
2422 OCTAFLUORBUT-2-ENO (GS TE
R 1318)
2..2 X X X X X
10
12 1,34
2424 OCTAFLUORPROPANO (GS TE R
218)
2..2 X X X X X
10
25 1,049
2451 TRIFLUORETO DE NITROGNIO 2..2 5.1 X X X X X
10
200

0,50
2452 ETILACETILENO, ESTABILIZADO 2..1 X X X X X
10
10 0,57 c
2453 FLUORETO DE ETILA (GS
REFRIGERANTE R 161)
2..1 X X X X X
10
30 0,57
2454 FLUORETO DE METILA (GS
REFRIGERANTE R 41)
2..1 X X X X X
10
300 0,63
2455 NITRITO DE METILA 2..2 (ver
disposio
especial
900)

2517 1-CLORO-1,1-DIFLUORETANO
(GS REFRIGERANTE R 142b)
2..1 X X X X X
10
10 0,99
2534 METILCLOROSSILANO 2..3 2.1,
8
600 X X X X X
5
z
2548 PENTAFLUORETO DE CLORO 2..3 5.1,
8
122 X X
5
13 1,49 a, k
2599 MISTURA AZEOTRPICA DE
CLOROTRIFLUORMETANO E
TRIFLUORMETANO com
aproximadamente 60% de
clorotrifluormetano (GS
REFRIGERANTE R 503)
2..3



X X X X X
10
31
42
100
0,124
0,17
0,64

2601 CICLOBUTANO 2.1 X X X X X
10
10 0,63
2602 MISTURA AZEOTRPICA DE
DICLORODIFLUORMETANO E
DIFLUORETANO com
aproximadamente 74% de
diclorodifluormetano (GS
REFRIGERANTE R 500)
2.2 X X X X X
10
22 1,01

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
184

P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200 (Continuao)
Tabela 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
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s

2676 ESTIBINA 2.3 2.1 20 X X
5
200 0,49 k, r
2901 CLORETO DE BROMO 2.3 5.1,
8
290 X X X X X
5
10 1,50 a
3057 CLORETO DE TRIFLUORACETILA 2.3 8 10 X X X
5
17

1,17 k
3070 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
DICLORODIFLUORMETANO com at
12,5% de xido de etileno
2.2 X X X X X
10
18 1,09
3083 FLUORETO DE PERCLORILA 2..3 5.1 770 X X X X X
5
33 1,21 u
3153 PERFLUOR(TER METILVINLICO) 2..1 X X X X X
10
20 0,75
3154 PERFLUOR(TER ETILVINLICO) 2..1 X X X X X
10
10 0,98
3157 GS OXIDANTE, LIQUEFEITO N.O.S. 2.2 5.1 X X X X X
10
z
3159 1,1,1,2-TETRAFLUORETANO (GS
REFRIGERANTE R 134a)
2.2 X X X X X
10
18 1,05
3160 GS TXICO, LIQUEFEITO,
INFLAMVEL, N.O.S.
2.3 2.1 s 5000 X X X X X 5 z
3161 GS INFLAMVEL, LIQUEFEITO,
N.O.S.
2..1 X X X X X
10
z
3162 GS TXICO, LIQUEFEITO, N.O.S. 2..3 s 5000 X X X X X 5 z
3163 GS LIQUEFEITO, N.O.S. 2.2 X X X X X
10
z
3220 PENTAFLUORETANO (GS
REFRIGERANTE R 125)
2.2 X X X X X
10
49
35
0,95
0,87

3252 DIFLUORMETANO (GS
REFRIGERANTE R 32)
2..1 X X X X X
10
48 0,78
3296 HEPTAFLUORPROPANO (GS
REFRIGERANTE R 227)
2..2 X X X X X
10
13 1,21
3297 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
CLOROTETRAFLUORETANO com at
8,8% de xido de etileno
2..2 X X X X X
10
10

1,16
3298 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
PENTAFLUORETANO com at 7,9% de
xido de etileno
2..2 X X X X X
10
26 1,02
3299 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
TETRAFLUORETANO com at 5,6% de
xido de etileno
2..2 X X X X X
10
17 1,03
3300 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E
DIXIDO DE CARBONO com mais de
87% de xido de etileno
2..3 2.1 Mais de
2900
X X X X X 5 28 0,73
3307 GS TXICO, OXIDANTE,
LIQUEFEITO, N.O.S.
2..3 5.1 s 5000 X X X X X
5
z
3308 GS TXICO, CORROSIVO,
LIQUEFEITO, N.O.S.
2..3 8 s 5000 X X X X X
5
z
3309 GS TXICO, INFLAMVEL,
CORROSIVO, LIQUEFEITO, N.O.S.
2..3 2..1,
8
s 5000 X X X X X
5
z
3310 GS TXICO, OXIDANTE,
CORROSIVO, LIQUEFEITO, N.O.S.
2..3 5.1,
8

s 5000

X X X X X
5
z

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
185

P200 NSTRUO PARA EMBALAGENS P200 (Continuao)
Tabela 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
UN Nome Apropriado
para Embarque







C
l
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s
e

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c
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g
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n
s

3318 AMNIO, SOLUO AQUOSA,
densidade relativa inferior a 0,880 a
15C, com mais de 50% de amnia
2..3 8 X X X X
5
b
3337 GS REFRIGERANTE R 404A 2..2 X X X X X
10
36 0,82
3338 GS REFRIGERANTE R 407A 2..2 X X X X X
10
32 0,94
3339 GS REFRIGERANTE R 407B 2..2 X X X X X
10
33 0,93
3340 GS REFRIGERANTE R 407C 2..2 X X X X X
10
30 0,95
3354 GS INSETICIDA, INFLAMVEL,
N.O.S.
2..1 X X X X X
10
z
3355 GS INSETICIDA, TXICO,
INFLAMVEL, N.O.S.
2..3 2.1 X X X X X
5
z
3374 ACETILENO, LIVRE DE SOLVENTE 2..1 X X
5
60
52
c, p


P200 INSTRUO PARA EMBALAGENS P200 (Continuao)
Tabela 3: SUBSTNCIAS NO PERTENCENTES CLASSE 2







UN












Nome Apropriado para Embarque
C
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g
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s

1051 CIANETO DE HIDROGNIO, ESTABILIZADO,
contendo menos de 3% de gua
6.1 3 40 X X 5 10
0
0,55 k
1052 FLUORETO DE HIDROGNIO, ANIDRO 8 6.1

966 X X X 5 10 0,84 t
1745 PENTAFLUORETO DE BROMO 5.1 6.1
8
25 X X X 5 10
*
k
1746 TRIFLUORETO DE BROMO 5.1 6.1,
8
50 X X X 5 10
*
k
2495 PENTAFLUORETO DE IODO 5.1 6.1,
8
120 X X X 5 10 * k
2983 MISTURA DE XIDO DE ETILENO E XIDO DE
PROPILENO, contendo at 30% de xido de etileno
3 6.1 X X X 5 10 z

* necessrio deixar um espao de 8% por unidade de volume entre a carga e a parte superior do recipiente.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
186

P201 INSTRUO PARA EMBALAGENS P201
Esta instruo se aplica a UN 3167, UN 3168 e UN 3169
So autorizadas as seguintes embalagens:
(1) Cilindros para gs comprimido e recipientes para gases que estejam de acordo com as disposies relativas sua
construo, ensaios e enchimento, aprovadas pela autoridade competente.
(2) Alm disto, as seguintes embalagens esto autorizadas, desde que seja atendido o disposto em 4.1.1. e em 4.1.3:
.1 para gases no txicos, embalagens combinadas com embalagens internas de vidro ou de metal
hermeticamente vedadas, com uma capacidade mxima de 5 por volume, que alcance o nvel de
desempenho para ogrupo de embalagem III.
.2 para gases txicos, embalagens combinadas com embalagens internas de vidro ou de metal hermeticamente
vedadas, com uma capacidade mxima de 1 por volume, que alcance o nvel de desempenho para ogrupo
de embalagem III.


P202 INSTRUO PARA EMBALAGENS P202
(reservada)

P203 INSTRUO PARA EMBALAGENS P203
Esta instruo se aplica a gases liquefeitos refrigerados da Classe 2 em recipientes criognicos.
Exigncias para recipientes criognicos fechados:
(1) Devero ser atendidas as exigncias gerais contidas em 4.1.6.1.
(2) Devero ser atendidas as exigncias do Captulo 6.2.
(3) Os recipientes criognicos fechados devero ser isolados de tal modo que no fiquem cobertos por gelo.
(4) Presso de teste
Os lquidos refrigerados devero ser acondicionados em recipientes criognicos fechados com as seguintes presses de
teste mnimas:
(a) Para recipientes criognicos fechados com isolamento a vcuo, a presso de teste no dever ser inferior a
1,3 vez o valor total da presso interna mxima do recipiente cheio, inclusive durante o enchimento e a descarga, mais
100 kPa (1 bar).
(b) Para outros recipientes criognicos, a presso de teste no dever ser inferior a 1,3 vez a presso interna
mxima do recipiente cheio, levando em conta a presso desenvolvida durante o enchimento e a descarga.
(5) Grau de enchimento
Para gases liquefeitos refrigerados no inflamveis e no txicos, o volume da fase lquida na temperatura de
enchimento e a uma presso de 100 kPa (1 bar) no dever ser superior a 98% da capacidade de gua do recipiente de
presso.
Para gases liquefeitos refrigerados inflamveis, o grau de enchimento dever permanecer abaixo do nvel em que o
volume da fase lquida atinge 98% da sua capacidade de gua naquela temperatura, se a temperatura do contedo for
elevada para a temperatura na qual a presso de vaporizao se iguala presso de abertura da vlvula de alvio de
presso.
(6) Dispositivos de alvio de presso
Os recipientes criognicos fechados devero ser dotados de pelo menos um dispositivo de alvio de presso.
(7) Compatibilidade
Os materiais utilizados para assegurar que as unies sejam prova de vazamento, ou para a manuteno dos
dispositivos de fechamento, devero ser compatveis com o contedo. No caso de recipientes destinados ao transporte
de gases oxidantes (isto , com um risco subsidirio 5.1), esses materiais no devero reagir com esses gases de uma
maneira perigosa.


















CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
187

P203 INSTRUO PARA EMBALAGENS (cont.) P203
Esta instruo se aplica a gases liquefeitos refrigerados da Classe 2 em recipientes criognicos.
Exigncias para recipientes criognicos abertos:
S podem ser transportados em recipientes criognicos abertos os seguintes gases liquefeitos refrigerados no
oxidantes da Classe 2.2: UN 1913, 1951, 1963, 1970, 1977, 2591, 3136 e 3158.
Os recipientes criognicos abertos devero ser confeccionados para atender s seguintes exigncias:
(1) Os recipientes devero ser projetados, confeccionados, testados e equipados de tal modo que resistam a
todas as condies, inclusive fadiga, a que sero submetidos durante a sua utilizao normal e durante condies de
transporte normais.
(2) A sua capacidade no dever ser superior a 450 litros.
(3) O recipiente dever ser confeccionado com paredes duplas, sendo feito o vcuo no espao entre a parede
interna e a externa (isolamento a vcuo). O isolamento dever impedir a formao de gelo na parte externa do
recipiente.
(4) Os materiais de sua confeco devero ter propriedades mecnicas adequadas a todas as temperaturas de
servio.
(5) Os materiais que estiverem em contato direto com os Produtos Perigosos no devero ser afetados nem
enfraquecidos pelas aqueles Produtos Perigosos que se destinam a ser transportados, e no devero causar um efeito
perigoso, como por exemplo, catalisar uma reao, ou reagir com os Produtos Perigosos.
(6) Os recipientes de vidro com paredes duplas devero ter uma embalagem externa com materiais de
acolchoamento ou absorventes adequados, que resistam s presses e aos impactos que podem ocorrer durante as
condies normais de transporte.
(7) O recipiente dever ser projetado para permanecer na posio vertical durante o transporte. Por exemplo, ter
uma base cuja menor dimenso horizontal seja maior que a altura do centro de gravidade quando estiver cheio com
toda a sua capacidade, ou ser montado sobre uma suspenso.
(8) As aberturas dos recipientes devero ser dotadas de dispositivos que permitam que os gases escapem,
impedindo qualquer derramamento do lquido, e devero ser configuradas de tal modo que permaneam no lugar
durante o transporte.
(9) Os recipientes criognicos abertos devero levar as seguintes marcas, fixadas de maneira permanente, por
exemplo, estampadas, gravadas ou desenhadas a gua forte:
- O nome e o endereo do fabricante;
- O nmero ou o nome do modelo;
- O nmero de srie ou o nmero do lote;
- O nmero UN e o nome apropriado para embarque dos gases para os quais so destinados os recipientes;
- A capacidade do recipiente em litros.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
188

P205 INSTRUO PARA EMBALAGENS P205
Esta instruo se aplica ao N UN 3468.
(1) Para sistemas de armazenamento de hidretos metlicos devero ser atendidas as exigncias gerais
de 4.1.6 relativas embalagem.
(2) S so abrangidos por esta instruo para embalagens os recipientes de presso com uma
capacidade de gua no superior a 150 litros e tendo uma presso mxima desenvolvida no
superior a 25 Mpa.
(3) Os sistemas de armazenamento de hidretos metlicos que atendem s exigncias aplicveis para a
construo e testes de recipientes de presso contendo gs, do Captulo 6.2, s esto autorizados
para o transporte de hidrognio.
(4) Quando forem utilizados recipientes de presso de ao, ou recipientes de presso mltiplos com
camisas de ao, s devero ser utilizados aqueles que levarem a marca H, de acordo com
6.2.2.9.2(j).
(5) Os sistemas de armazenamento de hidretos metlicos devero atender s condies de trabalho, aos
critrios de projeto, capacidade nominal, aos testes do tipo, aos testes do lote, aos testes de rotina,
ao teste de presso, presso nominal de carregamento, e s disposies relativas aos dispositivos
para alvio de presso para sistemas de armazenamento transportveis de hidretos metlicos
especificados na ISO 16111:2008, e a sua conformidade e aprovao devero ser avaliadas de
acordo com 6.2.2.5.
(6) Os sistemas de armazenamento de hidretos metlicos devero ser cheios com hidrognio a uma
presso no superior presso de carregamento nominal indicada na marca permanente feita no
sistema, como especificado na ISO 16111:2008.
(7) As exigncias relativas a testes peridicos para um sistema de armazenamento de hidretos
metlicos devero estar de acordo com a ISO 16111:2008, e esses testes devero ser realizados de
acordo com 6.2.2.6, e o intervalo entre inspees peridicas no dever ser superior a cinco anos.



P300 INSTRUO PARA EMBALAGENS P300
Esta instruo se aplica a UN 3064.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas consistindo em recipientes metlicos internos, com uma capacidade no superior a 1
cada, e caixas de madeira externas (4C1, 4C2, 4D ou 4F), contendo at 5 de soluo.
Disposies adicionais
1 Os recipientes metlicos devero ser totalmente envolvidos por material de acolchoamento absorvente.
2 As caixas de madeira devero ser totalmente revestidas com um material adequado, impermevel gua e
nitroglicerina























CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
189




P301 INSTRUO PARA EMBALAGENS P301
Esta instruo se aplica a UN 3165
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Vaso de presso de alumnio, feito de tubos e tendo as tampas soldadas.
A primeira conteno do combustvel no interior desse vaso dever consistir numa ampola de alumnio soldada,
com um volume interno mximo de 46 L. O vaso externo dever ter uma presso manomtrica de projeto mnima
de 1.275 kPa e uma presso manomtrica de ruptura mnima de 2.755 kPa. Durante a fabricao e antes do
embarque, todo vaso dever ser verificado quanto existncia de vazamentos, e dever ser considerado prova
de vazamento. A unidade interna completa dever estar firmemente acondicionada num material de
acolchoamento no combustvel, como vermiculita, numa embalagem externa metlica resistente, firmemente
fechada, que proteja adequadamente todos os acessrios. A quantidade mxima de combustvel por unidade e por
volume de 42 .
(2) Vaso de presso de alumnio
A primeira conteno do combustvel no interior desse vaso dever consistir num compartimento de combustvel
soldado, estanque a vapores, com uma ampola de elastmetro com um volume interno mximo de 46 . O vaso
de presso dever ter uma presso manomtrica de projeto mnima de 2.680 kPa e uma presso manomtrica de
ruptura mnima de 5.1770 kPa. Durante a fabricao e antes do embarque, todo vaso dever ser verificado quanto
existncia de vazamentos, e dever estar firmemente acondicionado num material de acolchoamento no
combustvel, como vermiculita, numa embalagem externa metlica resistente, firmemente fechada, que proteja
adequadamente todos os acessrios. A quantidade mxima de combustvel por unidade e por volume de 42 .

P302 INSTRUO PARA EMBALAGENS P302
Esta instruo se aplica a UN 3269
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas que alcancem o nvel de desempenho para ogrupo de embalagem II ou III, de acordo
com os critrios para a Classe 3, aplicados ao material principal.
O material principal e o ativador (perxido orgnico) devero ser acondicionados separadamente em embalagens
internas distintas.
Os componentes podem ser colocados na mesma embalagem externa, desde que no interajam perigosamente em
caso de ocorrer um vazamento.
A quantidade mxima de ativador por embalagem interna, se for lquido, dever ser de 125 e, se for slido, de
500 g por embalagem interna.

P400 INSTRUO PARA EMBALAGENS P400
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6. Eles devero ser feitos de ao,
e devero ser submetidos a um ensaio inicial e a ensaios peridicos a cada 10 anos, com uma presso no inferior
a 1 MPa (presso manomtrica de 10 bar). Durante o transporte, o lquido dever estar debaixo de uma camada
de gs inerte com uma presso manomtrica no inferior a 20 kPa (0,2 bar).
(2) Caixas (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F ou 4G), tambores (1A2, 1B2, 1N2, 1D ou 1G) ou bombonas (3A2 ou 3B2),
encerrando hermeticamente recipientes metlicos vedados com embalagens internas de vidro ou de metal, com
uma capacidade no superior a 1 litro cada, tendo dispositivos de fechamento roscados com juntas. As
embalagens internas devero ser caladas por todos os lados com um material seco, absorvente e no
combustvel, em quantidade suficiente para absorver todo o contedo. As embalagens internas no devero ser
cheias com mais de 90% da sua capacidade. As embalagens externas devero ter uma massa lquida mxima de
125 kg.
(3) Tambores de ao, de alumnio ou de outro metal (1A2, 1B2 ou 1N2), bombonas (3A2 ou 3B2) ou caixas (4A ou
4B) com uma massa lquida mxima de 150 kg cada, com recipientes metlicos internos hermeticamente
vedados, com uma capacidade de at 4 cada, com dispositivos de fechamento roscados com juntas. As
embalagens internas devero ser caladas por todos os lados com um material seco, absorvente e no
combustvel, em quantidade suficiente para absorver todo o contedo. Cada camada de embalagens internas
dever ser separada por uma divisria, alm do material de acolchoamento. As embalagens internas no devero
ser cheias com mais de 90% da sua capacidade.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP31 Para UN 2870, as embalagens devero ser hermeticamente vedadas.
PP86 Para UN 3392 e UN 3394, o ar existente no espao preenchido por vapores dever ser eliminado por meio de
nitrognio ou por outro meio.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
190

P401 INSTRUO PARA EMBALAGENS P401
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.

(1) Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6. Eles devero ser feitos de ao
e ser submetidos a um ensaio inicial e a ensaios peridicos a cada 10 anos, com uma presso no inferior a 0,6
MPa (presso manomtrica de 6 bar). Durante o transporte, o lquido dever estar debaixo de uma camada de gs
inerte com uma presso manomtrica no inferior a 20 kPa (0,2 bar).

Embalagem interna Embalagem externa

(2) Embalagens combinadas, com embalagens
internas de vidro, metal ou plstico, que
tenham dispositivos de fechamento roscados, 1 Massa lquida mxima de 30 kg
envoltos em material de acolchoamento inerte
e absorvente em quantidade suficiente para
absorver todo o contedo.
Disposio especial para acondicionamento:
PP31 Para UN 1183, 1242, 1295, 2965 e 2988, as embalagens devero ser hermeticamente vedadas.



P402 INSTRUO PARA EMBALAGENS P402
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6. Eles devero ser feitos
de ao e ser submetidos a um ensaio inicial e a ensaios peridicos a cada 10 anos, com uma presso no inferior a
0,6 MPa (presso manomtrica de 6 bar). Durante o transporte, o lquido dever estar debaixo de uma camada de
gs inerte com uma presso manomtrica no inferior a 20 kPa (0,2 bar).
Embalagem interna Embalagem externa
(2) Embalagens combinadas, com embalagens
internas de vidro, metal ou plstico que 10 kg (vidro) 125 kg
tenham dispositivos de fechamento
roscados, envoltos em material de 15 kg (metal ou plstico) 125 kg
acolchoamento inerte e absorvente, em
quantidade suficiente para absorver todo o
contedo.

(3) Tambores de ao (1A1) com uma capacidade mxima de 250 .
(4) Embalagens compostas, consistindo num recipiente de plstico num tambor de ao ou de alumnio (6HA1 ou
6HB1), com uma capacidade mxima de 250 .
Disposio especial para acondicionamento
PP31 Para UN 1389, 1391, 1392, 1420, 1421, 1422, 3148, 3184, (GE II), 3185 (GE II), 3187 (GE II), 3188 (GE II),
3398 (GE I), 3399 (GE I) e 3482, as embalagens devero ser hermeticamente vedadas.


















CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
191

P403 INSTRUO PARA EMBALAGENS P403
As seguintes embalagens esto autorizadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1. e 4.1.3
Embalagens combinadas
Embalagens internas Embalagens externas
Massa lquida mxima
Tambores
ao (1A2) 400 kg
alumnio (1B2) 400 kg
outro metal (1N2) 400 kg
plstico (1H2) 400 kg
madeira compensada (1D) 400 kg
fibra (1G) 400 kg
Caixas
ao (4A)

400 kg
alumnio (4B) 400 kg
madeira natural (4C1) 250 kg
madeira natural com paredes
prova de vazamento de p (4C2)

250 kg
madeira compensada (4D) 250 kg
madeira reconstituda (4F) 125 kg
fibra compensada (4G) 125 kg
plstico expandido (4H1) 60 kg
plstico slido (4H2) 250 kg
Bombonas
ao (3A2)

120 kg
alumnio (3B2) 120 kg
Vidro 2 kg
Plstico 15 kg
Metal 20 kg

As embalagens internas devero ser
hermeticamente vedadas (ex.: por
meio de fita isolante ou de
dispositivos de fechamento roscados).
plstico (3H2) 120 kg
Embalagens singelas
Tambores
ao (1A1, 1A2)

250 kg
alumnio (1B1, 1B2) 250 kg
outro metal que no ao ou alumnio (1N1, 1N2) 250 kg
plstico (1H1, 1H2) 250 kg
Bombonas
ao (3A1, 3A2)

120 kg
alumnio (3B1, 3B2) 120 kg
plstico (3H1, 3H2) 120 kg
Embalagens compostas
Recipiente de plstico em tambor de ao ou de alumnio (6HA1 ou 6HB1) 250 kg
Recipiente de plstico em tambor de fibra, plstico ou madeira compensada
(6HG1, 6HH1 ou 6HD1)

75 kg
Recipiente de plstico em caixa de ao, alumnio, madeira, madeira
compensada ou plstico slido (6HA2, 6HB2, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)

75 kg
Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de
4.1.3.6.

Disposies especiais para acondicionamento:
PP31 Para UN 1360, 1397, 1402 (GE I), 1404, 1407, 1409, 1410, 1413, 1414, 1415, 1418 (GE I), 1419, 1423, 1426,
1427, 1428, 1432, 1433, 1714, 1870, 2010, 2011, 2012, 2013, 2257, 2463, 2806, 2813 (GE I), 3208, 3209, 3401,
3402, 3403 e 3404, as embalagens devero ser hermeticamente vedadas.
PP83 Para UN 2813, sacos prova dgua contendo at 20 g de uma substncia com a finalidade de produo de
calor podem ser embalados para transporte. Cada saco prova dgua dever estar vedado num saco plstico e
acondicionado numa embalagem intermediria. Nenhuma embalagem externa dever conter mais de 400 g de uma
substncia. gua, ou lquido que possa reagir com uma substncia que reage gua, no dever ser includa na
embalagem.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
192
P404 INSTRUO PARA EMBALAGENS P404
Esta instruo se aplica a slidos pirofricos: UN 1383, 1854, 1855, 2008, 2441, 2545, 2546, 2846, 2881, 3200, 3391
e 3393.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Embalagens combinadas
Embalagens externas: (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F ou 4H2)
Embalagens internas: Embalagens metlicas com uma massa lquida mxima de 15 kg cada. As embalagens
internas devero ser hermeticamente vedadas e ter dispositivos de fechamento roscados.
(2) Embalagens metlicas: (1A1, 1A2, 1B1, 1N1, 1N2, 3A1, 3A2, 3B1 e 3B2). Massa bruta mxima: 150 kg.
(3) Embalagens compostas:
Recipientes de plstico em tambor de ao ou de alumnio (6HA1 ou 6HB2).
Massa bruta mxima: 150 kg.
Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP31 Para UN 1383, 1854, 1855, 2008, 2441, 2545, 2546, 2846, 2881 e 3200, as embalagens devero ser
hermeticamente vedadas.
PP86 Para UN 3391 e UN 3393, o ar existente no espao preenchido por vapores dever ser eliminado por meio de
nitrognio ou por outro meio.

P405 INSTRUO PARA EMBALAGENS P405
Esta instruo se aplica a UN 1381.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Para UN 1381, fsforo mido:
.1 Embalagens combinadas
Embalagens externas: (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D ou 4F). Massa lquida mxima: 75 kg.
Embalagens internas:
(i) embalagens metlicas hermeticamente vedadas, com uma massa lquida mxima de 15 kg; ou
(ii) embalagens internas de vidro, acolchoadas por todos os lados com um material seco, absorvente e
no combustvel, numa quantidade suficiente para absorver todo o contedo, com uma massa
lquida mxima de 2 kg; ou
.2 Tambores: (1A1, 1A2, 1B1, 1N1 ou 1N2). Massa bruta mxima: 400 kg.
Bombonas (3A1 ou 3B1). Massa lquida mxima: 120 kg.
Essas embalagens devero ser capazes de ser aprovadas no ensaio para verificar se so prova de vazamento,
especificado em 6.1.5.4, com o nvel de desempenho dogrupo de embalagem II.
(2) Para o N UN 1381, fsforo seco:
.1 Quando fundido, tambores (1A2, 1B2) ou 1N2) com uma massa lquida mxima de 400 kg; ou
.2 Em projets ou em estojos rgidos, quando transportado sem componentes da Classe 1, como
especificado pela autoridade competente.
Disposio especial para acondicionamento:
PP31 Para o UN 1381, as embalagens devero ser hermeticamente vedadas.









CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
193

P406 INSTRUO PARA EMBALAGENS P406
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Embalagens combinadas
Embalagens externas: (4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1, 4H2, 1G, 1D, 1H2 ou 3H2)
As embalagens internas devero ser resistentes gua.
(2) Tambores de plstico, madeira compensada ou fibra compensada (1H2, 1D ou 1G) ou caixas (4A, 4B, 4C1,
4D, 4F, 4C2, 4G e 4H2) com um saco interno resistente gua, com um forro de pelcula de plstico ou com
um revestimento resistente gua.
(3) Tambores metlicos (1A1, 1A2, 1B1, 1B2, 1N1 ou 1N2), tambores de plstico (1H1 ou 1H2), bombonas
metlicas (3A1, 3A2, 3B1 ou 3B2), bombonas de plstico (3H1 ou 3H2), recipientes de plstico em tambores
de ao ou de alumnio (6HA1 ou 6HB1), recipientes de plstico em tambores de fibra, plstico ou madeira
compensada (6HG1, 6HH1 ou 6HD1), recipientes de plstico em caixas de ao, alumnio, madeira, madeira
compensada, fibra compensada ou plstico slido (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2).
Disposies adicionais:
1 As embalagens devero ser projetadas e confeccionadas de modo a impedir a perda do contedo de gua ou de
lcool, ou o contedo do desensibilizante.
2 As embalagens devero ser confeccionadas e fechadas de modo a evitar um excesso de presso explosivo, ou
uma elevao da presso a mais de 300 kPa (3 bar).
3 O tipo de embalagem e a quantidade mxima permitida por embalagem esto limitados pelo disposto em
2.1.3.4.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP24 UN 2852, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368 e 3369 no devero ser transportados em quantidades superiores a
500 g por volume.
PP25 UN 1347 no dever ser transportado em quantidades superiores a 15 kg por volume.
PP26 Para UN 1310, 1320, 1321, 1322, 1344, 1347, 1348, 1349, 1517, 2907, 3317, 3344 e 3376, as embalagens
devero ser isentas de chumbo.
PP31 Para UN 1310, 1320, 1321, 1322, 1336, 1337, 1344, 1347, 1348, 1349, 1354, 1355, 1356, 1357, 1517, 1571,
2555, 2556, 2557, 2852, 3317, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368, 3369, 3370. e 3376, as embalagens devero ser
hermeticamente vedadas.
PP48 Para UN 3474, no devero ser utilizadas embalagens metlicas.
PP78 UN 3370 no dever ser transportado em quantidades superiores a 11,5 kg por volume.
PP80 Para UN 2907 e UN 3344, as embalagens devero alcanar o nvel de desempenho do grupo de embalagem II.
No devero ser utilizadas embalagens que atendam aos critrios de ensaios dogrupo de embalagem, I.

P407 INSTRUO PARA EMBALAGENS P407
Esta instruo se aplica a UN 1331, 1944, 1945 e 2254.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas constitudas de embalagens internas firmemente fechadas para impedir uma ignio
acidental nas condies normais de transporte. A massa bruta mxima do volume no dever ser superior a 45
kg, exceto para caixas de fibra compensada, que no dever ser superior a 30 kg.

Disposio adicional:
Os fsforos devero ser firmemente embalados.
Disposio especial para acondicionamento:
PP27 UN 1331, fsforos risque em qualquer lugar, no devero ser acondicionados na mesma embalagem externa
junto com quaisquer outros produtos perigosos, exceto fsforos de segurana ou fsforos de cera, que devero
ser acondicionados em embalagens internas separadas. As embalagens internas no devero conter mais de
700 fsforos do tipo risque em qualquer lugar.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
194

P408 INSTRUO PARA EMBALAGENS P408
Esta instruo se aplica a UN 3292.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Para clulas:
Embalagens externas com material de acolchoamento suficiente para impedir que haja contato entra as clulas
e as superfcies internas da embalagem externa, e para assegurar que durante o transporte no ocorra qualquer
movimento perigoso das clulas dentro da embalagem externa. As embalagens devero alcanar o nvel de
desempenho dogrupo de embalagem II.
(2) Para baterias:
As baterias podem ser transportadas sem embalagem, ou em invlucros protetores (como engradados de
madeira totalmente fechados ou com ripas de madeira). Os terminais no devero sustentar o peso de outras
baterias ou de outros materiais embalados com as baterias.
Disposies adicionais:
As baterias devero ser protegidas contra curto-circuito e devero ser isoladas de tal maneira que impea curtos-
circuitos.

P409 INSTRUO PARA EMBALAGENS P409
Esta instruo se aplica a UN 2956, 3242 e 3251.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Tambor de fibra (1G) que pode ser dotado de um forro ou revestimento. Massa lquida mxima: 50 kg.
(2) Embalagens combinadas: Caixa de fibra compensada (4G) com um nico saco plstico interno. Massa lquida
mxima: 50 kg.
(3) Embalagens combinadas: Caixa de fibra compensada (4G) ou tambor de fibra (1G) com embalagens internas
de plstico, cada uma contendo no mximo 5 kg. Massa lquida mxima: 25 kg.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
195

P410 INSTRUO PARA EMBALAGENS P410
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas Massa lquida mxima
Embalagens internas Embalagens
externas
Grupo de
Embalagem
II
Grupo de
embalagem
III
Tambores
ao (1A2)

400 kg

400 kg
alumnio (1B2) 400 kg 400 kg
outro metal (1N2) 400 kg 400 kg
plstico (1H2) 400 kg 400 kg
madeira compensada (1D) 400 kg 400 kg
fibra (1G)
1
400 kg 400 kg
Caixas
ao (4A)


400 kg
alumnio (4B) 400 kg 400 kg
madeira natural (4C1) 400 kg 400 kg
madeira natural com paredes
prova de vazamento de p
(4C2)

400 kg

400 kg
madeira compensada (4D) 400 kg 400 kg
madeira reconstituda (4F) 400 kg 400 kg
fibra compensada (4G) 400 kg 400 kg
plstico expandido (4H1) 60 kg 60 kg
plstico slido (4H2) 400 kg 400 kg
Bombonas
ao (3A2)


120 kg


120 kg
alumnio (3B2) 120 kg 120 kg
Vidro 10 kg
Plstico
1
30 kg
Metal 40 kg
Papel
1,2
10 kg
Fibra
1,2
10 kg



1
As embalagens devero ser prova de
vazamento de p

2
Essas embalagens internas no devero ser
utilizadas quando as substncias que estiverem
sendo transportadas puderem se liquefazer
durante o transporte.

plstico (3H2) 120 kg 120 kg

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
196

P410 INSTRUO PARA EMBALAGENS P410
Embalagens singelas
Tambores
ao ( 1A1 ou 1A2)

400 kg

400 kg
Alumnio (1B1 ou 1B2) 400 kg 400 kg
Outro metal que no ao ou alumnio (1N1 ou1N2) 400 kg 400 kg
Plstico (1H1 ou 1H2) 400 kg 400 kg
Bombonas
Ao (3A1 ou 3A2)

120 kg

120 kg
Alumnio (3B1 ou 3B2) 120 kg 120 kg
Plstico (3H1 ou 3H2) 120 kg 120 kg
Caixas
ao (4A)
3

400 kg

400 kg
Alumnio (4B)
3
400 kg 400 kg
Madeira natural (4C1)
3
400 kg 400 kg
Madeira compensada (4D)
3
400 kg 400 kg
Madeira reconstituda (4F)
3
400 kg 400 kg
Madeira natural com paredes prova de vazamento de p (4C2)
3
400 kg 400 kg
fibra compensada (4G)
3
400 kg 400 kg
Plstico slido (4H2)
3
400 kg 400 kg
Sacos
Sacos (5H3, 5H4, 5L3, 5M2)
3,4


50 kg

50 kg
Embalagens compostas
Recipiente de plstico em tambor de ao, alumnio, madeira compensada ou plstico
(6HA1, 6HB1, 6HG1, 6HD1 ou 6HH1)

400 kg

400 kg
Recipiente de plstico em engradado ou caixa de ao ou de alumnio, ou em caixa de
madeira, madeira compensada, fibra compensada ou plstico slido (6HA2, 6HB2,
6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)


75 kg


75 kg
Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, madeira compensada ou fibra
(6PA1, 6PB1, 6PD1 ou 6PG1), ou em caixa de ao, alumnio, madeira, vime ou fibra
compensada (6PA2, 6PB2, 6PD2 ou 6PG2), ou em embalagem de plstico slido ou
expandido (6PH1 ou 6PH2)


75 kg


75 kg
Recipientes de metal, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6.

3
Estas embalagens no devero ser utilizadas quando as substncias que estiverem
sendo transportadas puderem se liquefazes durante o transporte.
4
Estas embalagens s devero ser utilizadas para substncias dogrupo de embalagem
II quando transportadas numa unidade de transporte de carga fechada.

Disposies especiais para acondicionamento:
PP31 Para UN 1326, 1339, 1340, 1341, 1343, 1352, 1358, 1373, 1374, 1378, 1379, 1382, 1384, 1385, 1390, 1393,
1394, 1400, 1401, 1405, 1417, 1431, 1437, 1871, 1923, 1929, 2004, 2008, 2318, 2545, 2546, 2624, 2805,
2813, 2830, 2835, 2844, 2881, 2940, 3078, 3088, 3170 (GE II), 3182, 3189, 3190, 3205, 3206, 3208 e 3209, as
embalagens devero ser hermeticamente vedadas.
PP39 Para 1378, exigido um dispositivo de respiro para embalagens metlicas.
PP40 Para os seguintes UN enquadrados no GE II, no so permitidos sacos: 1326, 1340, 1352, 1358, 1374, 1378,
1382, 1390, 1393, 1394, 1396, 1400, 1401, 1402, 1405, 1409, 1471, 1418, 1436, 1437, 1871, 2624, 2805,
2813, 2830, 2835, 3078, 3131, 3132, 3134, 3170, 3182, 3208 e 3209.
PP83 Para UN 2813, sacos prova dgua contendo at 20 g de uma substncia com a finalidade de produo de
calor podem ser embalados para transporte. Cada saco prova dgua dever estar vedado num saco plstico e
acondicionado numa embalagem intermediria. Nenhuma embalagem externa dever conter mais de 400 g de
uma substncia. gua, ou lquido que possa reagir com uma substncia que reage gua, no dever ser
includa na embalagem.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
197

P411 INSTRUO PARA EMBALAGENS P411
Esta instruo se aplica a UN 3270.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
(1) Caixa de fibra compensada com uma massa bruta mxima de 30 kg.
(2) Outras embalagens, desde que no seja possvel ocorrer uma exploso devido a um aumento da presso
interna. A massa lquida mxima no dever ser superior a 30 kg.

P500 INSTRUO PARA EMBALAGENS P500
Esta instruo se aplica a UN 3356.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
As embalagens devero alcanar o nvel de desempenho do grupo de embalagem II.
O(s) gerador(es) dever(ao) ser transportado(s) em um volume que atenda s seguintes exigncias quando um gerador
acondicionado em um volume for acionado:
(a) os outros geradores no mesmo volume no devero ser acionados;
(b) o material da embalagem no dever se incendiar; e
(c) a temperatura da superfcie externa do volume completo no dever ser superior a 100C.

P501 INSTRUO PARA EMBALAGENS P501
Esta instruo se aplica a UN 2015.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas Capacidade mxima
das embalagens
internas
Massa lquida
mxima das
embalagens
externas
(1) Caixas (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4H2) ou tambores (1A2, 1B2,
1N2, 1H2, 1D) ou bombonas (3A2, 3B2, 3H2) com embalagens
internas de vidro, plstico ou metal
5 125 kg
(2) Caixa de fibra compensada (4G) ou tambor de fibra (1G), com
embalagens internas de plstico ou metal, cada uma num saco
plstico.
2 50 kg
Embalagens singelas Capacidade
mxima
Tambores
ao ( 1A1)

250
alumnio (1B1) 250
outro metal que no ao ou alumnio (1N1) 250
plstico (1H1) 250
Bombonas
ao (3A1)

60
alumnio (3B1) 60
plstico (3H1) 60
Embalagem composta
Recipiente de plstico em tambor de ao ou alumnio (6HA1, 6HB1) 250
Recipiente de fibra em tambor de fibra, plstico ou madeira compensada (6HG1, 6HH1, 6HD1) 250
Recipiente de plstico em engradado ou caixa de ao ou de alumnio, ou recipiente de plstico
em caixa de madeira, madeira compensada, fibra compensada ou plstico slido (6HA2, 6HB2,
6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)

60
Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, fibra, madeira compensada, plstico slido ou
plstico expandido (6PA1, 6PB1, 6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH2), ou numa caixa de ao,
alumnio, madeira, fibra compensada ou madeira compensada (6PA2, 6PB2, 6PC, 6PG2 ou
6PD2)

60
Disposies adicionais:
1 As embalagens devero ter um espao mnimo de 10% entre a carga e a sua parte superior.
2 As embalagens devero ter respiros.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
198

P502 INSTRUO PARA EMBALAGENS P502
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas
Embalagens internas Embalagens externas
Massa lquida
mxima
Tambores
ao (1A2)

125 kg
alumnio (1B2) 125 kg
outro metal (1N2) 125 kg
plstico (1H2) 125 kg
madeira compensada (1D) 125 kg
fibra (1G) 125 kg
Caixas
ao (4A)

125 kg
alumnio (4B) 125 kg
madeira natural (4C1) 125 kg
madeira natural com paredes prova de
vazamento de p (4C2)
125 kg
madeira compensada (4D) 125 kg
madeira reconstituda (4F) 125 kg
fibra compensada (4G) 125 kg
plstico expandido (4H1) 60 kg
Vidro 5
Metal 5
Plstico 5




plstico slido (4H2) 125 kg
Embalagens singelas Capacidade
mxima
Tambores
ao ( 1A1)

250
alumnio (1B1) 250
plstico (1H1) 250
Bombonas
ao (3A1)

60
alumnio (3B1) 60
plstico (3H1) 60
Embalagens compostas
Recipiente de plstico em tambor de ao ou alumnio (6HA1, 6HB1)

250
Recipiente de plstico em tambor de fibra, plstico ou madeira compensada (6HG1, 6HH1, 6HD1) 250
Recipiente de plstico em engradado ou caixa de ao ou de alumnio, ou recipiente de plstico em
caixa de madeira, madeira compensada, fibra compensada ou plstico slido (6HA2, 6HB2, 6HC,
6HD2, 6HG2 ou 6HH2)

60
Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, fibra, madeira compensada, plstico slido ou
plstico expandido (6PA1, 6PB1, 6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH), ou numa caixa de ao, alumnio,
madeira, fibra compensada ou madeira compensada (6PA2, 6PB2, 6 PC, 6PG2 ou 6PD2)

60
Disposio especial para acondicionamento:
PP28 Para UN 1873, s so autorizadas embalagens internas ou recipientes de vidro para
embalagens combinadas ou compostas.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
199

P503 INSTRUO PARA EMBALAGENS P503
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas
Embalagens internas Embalagens externas
Massa
lquida mxima
Tambores
ao (1A2)

125 kg
alumnio (1B2) 125 kg
outro metal (1N2) 125 kg
plstico (1H2) 125 kg
madeira compensada (1D) 125 kg
fibra (1G) 125 kg
Caixas
ao (4A)

125 kg
alumnio (4B) 125 kg
madeira natural (4C1) 125 kg
madeira natural com paredes prova de
vazamento de p (4C2)
125 kg
madeira compensada (4D) 125 kg
madeira reconstituda (4F) 125 kg
fibra compensada (4G) 40 kg
plstico expandido (4H1) 60 kg
Vidro 5 kg
Metal 5 kg
Plstico 5 kg




plstico slido (4H2) 125 kg
Embalagens singelas
Tambores metlicos (1A2, 1B2 ou 1N2) com uma massa lquida mxima de 250 kg.
Tambores de fibra compensada (1G) ou de madeira compensada (1D) dotados de forro interno, com uma massa
lquida mxima de 200 kg.

P504 INSTRUO PARA EMBALAGENS P504
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens combinadas Massa lquida
mxima
(1) Embalagens externas (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G,
4H2)
Embalagens internas: recipientes de vidro com uma capacidade mxima de 5
75 kg
(2) Embalagens externas: recipientes de plstico com uma capacidade mxima de 30 em
embalagens 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H2.
75 kg
(3) Recipientes metlicos com uma capacidade mxima de 40 em embalagens 1G, 4F
ou 4G.
125 kg
(4) Recipientes metlicos com uma capacidade mxima de 40 em embalagens externas
1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D ou 4H2.
225 kg
Embalagens singelas Capacidade
mxima
Tambores
ao, tampa no removvel (1A1)

250
alumnio, tampa no removvel (1B1) 250
outro metal, tampa no removvel (1N1) 250
plstico, tampa no removvel (1H1) 250
Bombonas
ao, tampa no removvel (3A1)

60
alumnio, tampa no removvel (3B1) 60
plstico, tampa no removvel (3H1) 60
Embalagens compostas
Recipiente de plstico em tambor de ao ou de alumnio (6HA1, 6HB1)

250
Recipiente de plstico em tambor de fibra, plstico ou madeira compensada (6HG1, 6HH1,
6HD1)
120
Recipiente de plstico em engradado ou caixa de ao ou de alumnio, ou recipiente de
plstico em caixa de madeira, madeira compensada, fibra compensada ou plstico slido
(6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)

60
Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, fibra, madeira compensada, plstico slido
ou plstico expandido (6PA1, 6PB1, 6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH2), ou numa caixa de ao,
alumnio, madeira, fibra compensada ou madeira compensada (6PA2, 6PB2, 6 PC, 6PG2 ou
6PD2)

60
Disposies especiais para acondicionamento
PP10 Para UN 2014 e UN 3149, as embalagens devero possuir respiros.
PP31 Para UN 2626, as embalagens devero ser hermeticamente vedadas.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
200


P520 INSTRUO PARA EMBALAGENS P520
Esta instruo se aplica a perxidos orgnicos da Classe 5.2 e a substncias auto-reagentes da Classe 4.1.
So autorizadas as embalagens listadas abaixo, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3,
bem como sejam atendidas as disposies especiais de 4.1.7.
Os mtodos de acondicionamento so designados de OP1 a OP8. Os mtodos de acondicionamento apropriados para
cada um dos perxidos orgnicos e cada uma das substncias auto-reagentes correntemente classificados esto listados
em 2.4.2.3.2.3 e 2.5.3.2.4. As quantidades especificadas para cada mtodo de acondicionamento so as quantidades
mximas autorizadas por volume. So autorizadas as seguintes embalagens:
(1) Embalagens combinadas, consistindo em embalagens externas, que compreendem caixas (4A, 4B, 4C1, 4C2,
4D, 4F, 4G, 4H1 e 4H2), tambores (1A2, 1B2, 1G, 1H2 e 1D) ou bombonas (3A2, 3B3 e 3H2);
(2) Embalagens singelas, consistindo em tambores (1A1, 1A2, 1B1, 1B2, 1G, 1H1, 1H2 e 1D) ou bombonas (3A1,
3A2, 3B1, 3B2, 3H1 e 3H2);
(3) Embalagens compostas com recipientes internos de plstico (6HA1, 6HA2, 6HB1, 6HB2, 6HC, 6HD1, 6HD2,
6HG1, 6HG2 e 6HH2).
Quantidade mxima por embalagem/volume
1
para os mtodos de acondicionamento de OP1 a OP8
Mtodo de acondicionamento
Quantidade mxima
OP1 OP2
1
OP3 OP4
1
OP5 OP6 OP7 OP8
Massa mxima (kg) para slidos e para embalagens
combinadas (lquidos e slidos)
0,5

0,5/10 5 5/25 25 50 50 400
2
Contedo mximo em litros para lquidos
3
0,5 - 5 - 30 60 60 225
4

1
Se forem fornecidos dois valores, o primeiro se aplica massa lquida mxima por embalagem interna e o segundo
massa lquida mxima do volume completo.
2
60 kg para bombonas / 200 kg para caixas e, para slidos, 400 kg em embalagens combinadas com embalagens
externas consistindo em caixas (4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1 e 4H2) e com embalagens internas de plstico ou de fibra
com uma massa lquida mxima de 25 kg.
3
Os lquidos viscosos devero ser tratados como slidos quando no atenderem aos critrios fornecidos na definio
de lquidos apresentada em 1.2.1.
4
60 para bombonas.
Disposies adicionais:
1
Embalagens metlicas, inclusive embalagens internas de embalagens combinadas e embalagens externas de
embalagens combinadas ou compostas, s podem ser utilizadas para os mtodos de acondicionamento OP7 e OP8.
2
Em embalagens combinadas, recipientes de vidro s podem ser utilizados como embalagens internas, com um
contedo mximo de 0,5 kg para slidos e de 0,5 para lquidos.
3
Em embalagens combinadas, os materiais de acolchoamento no devero ser facilmente combustveis.
4
A embalagem de um perxido orgnico ou de uma substncia auto-reagente para os quais exigido que leve um
rtulo de risco subsidirio EXPLOSIVO (Modelo N 1, ver 5.2.2.2.2) dever atender tambm ao disposto em
4.1.5.10 e 4.1.5.11.
Disposies especiais para acondicionamento:
PP21 Para certas substncias auto-reagentes dos tipos B ou C, UN 3221, 3222, 3223, 3224, 3231, 3232, 3233 e 3234,
dever ser utilizada uma embalagem menor do que a permitida pelos mtodos de acondicionamento OP5 ou OP6,
respectivamente (ver 4.1.6 e 2.4.2.3.2.3).
PP22 UN 3241, 2-Bromo-2-nitropropano-1,2-diol, dever ser embalado de acordo com o mtodo de
acondicionamento OP6.








P600 INSTRUO PARA EMBALAGENS P600
Esta instruo se aplica a UN 1700, 2016 e 2017.
So autorizadas as embalagens listadas abaixo, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3.
Embalagens externas: (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H2) que alcancem o nvel
de desempenho do grupo de embalagem II. Os artigos devero ser embalados individualmente e separados uns
dos outros utilizando divisrias, separadores, embalagens internas ou material de acolchoamento, para impedir
uma descarga inadvertida em condies normais e transporte.
Massa lquida mxima: 75 kg.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
201

P601 INSTRUO PARA EMBALAGENS P601
So autorizadas as embalagens listadas abaixo, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3 e
que as embalagens sejam hermeticamente vedadas:
(1) Embalagens combinadas com uma massa bruta mxima de 15 kg, consistindo em:
- uma ou mais embalagens internas de vidro, com uma quantidade lquida mxima de 1 litro cada, e cheias
com at 90% da sua capacidade, cujos dispositivos de fechamento devero ser fisicamente mantidos no
lugar por qualquer meio capaz de impedir que se soltem ou que fiquem frouxos devido a um impacto ou
vibrao durante o transporte, acondicionadas individualmente em:
- recipientes metlicos, juntamente com material de acolchoamento e absorvente suficiente para absorver
todo o contedo da(s) embalagem(ens) interna(s) de vidro, por sua vez acondicionados em:
- embalagens externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2.

(2) Embalagens combinadas, consistindo em embalagens internas de metal, com uma capacidade no superior a 5
cada, acondicionadas com material absorvente suficiente para absorver o contedo e material de
acolchoamento inerte em embalagens externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G
ou 4H2, com uma massa bruta mxima de 75 kg. As embalagens internas no devero ser cheias com mais de
90% da sua capacidade. O dispositivo de fechamento de cada embalagem interna dever ser fisicamente
mantido no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se solte ou que fique frouxo devido a um impacto ou
vibrao durante o transporte.

(3) Embalagens consistindo em:
Embalagens externas: Tambores de ao ou de plstico, tampas removveis (1A2 ou 1H2), submetidos a ensaios
de acordo com as disposies relativas a ensaios especificadas em 6.1.5 a um peso correspondente ao peso da
embalagem completa, seja como uma embalagem destinada a conter embalagens internas, ou como uma
embalagem nica destinada a conter slidos ou lquidos, e marcados como for adequado.
Embalagens internas: Tambores e embalagens compostas (1A1, 1B1, 1N1, 1H1 ou 6HA1) que atendam ao
disposto no Captulo 6.1 para embalagens singelas, estando sujeitos s seguintes condies:
.1 o ensaio de presso hidrulica dever ser realizado a uma presso de pelo menos 3 bar (presso
manomtrica);
.2 os ensaios de projeto e de produo para verificar a existncia de vazamentos devero ser realizados
com uma presso de teste de 0,30 bar;
.3 elas devero ser isoladas do tambor externo atravs da utilizao de um material de acolchoamento que
seja amortecedor de impactos e que envolva a embalagem interna por todos os lados;
.4 a sua capacidade no dever ser superior a 125 ;
.5 os dispositivos de fechamento devero ser do tipo tampa roscada que sejam:
(i) fisicamente mantidos no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se soltem ou que fiquem
frouxos devido a um impacto ou vibrao durante o transporte; e
(ii) dotados de uma tampa de vedao.
.6 As embalagens externas e internas devero ser submetidas periodicamente a um ensaio para verificar a
existncia de vazamentos, de acordo com o item .2, a intervalos no superiores a dois anos e meio; e
.7 As embalagens externas e internas devero exibir, em caracteres claramente legveis e durveis:
(i) a data (ms e ano) do ensaio inicial e do ltimo ensaio peridico;
(ii) o nome ou o smbolo autorizado do grupo que realizou os ensaios e as inspees.

(4) Recipientes de presso, desde que atendam s disposies gerais de 4.1.3.6. Eles devero ser submetidos a um
ensaio inicial e a ensaios peridicos a cada 10 anos, com uma presso no inferior a 1MPa (10 bar) (presso
manomtrica). Os recipientes de presso podem no ser dotados de qualquer dispositivo de alvio de presso.
Todo recipiente de presso contendo um lquido txico por inalao, com uma LC
50
inferior ou igual a 200
m/m
3
(ppm), dever ser fechado com um bujo ou com uma vlvula que atenda ao seguinte:
(a) Todo bujo ou vlvula dever ter uma conexo cnica roscada ligada diretamente ao recipiente de
presso, devendo ser capaz de suportar a presso de teste do recipiente de presso sem sofrer danos ou
vazamentos.
(b) Toda vlvula dever ser do tipo sem engaxetamento, com diafragma no perfurado, exceto que, para
materiais corrosivos, a vlvula pode ser do tipo com engaxetamento, com o conjunto tornado estanque
a gs por meio de uma tampa de vedao com uma gaxeta, presa ao corpo da vlvula ou ao recipiente
de presso para impedir que haja perda do material atravs da gaxeta ou passando pela gaxeta.
(c) A descarga de toda vlvula dever ser vedada por uma tampa roscada, ou por um bujo macio roscado,
e por material inerte;
(d) Os materiais de que so confeccionados o recipiente de presso, as vlvulas, os bujes, as tampas das
descargas, as arruelas de borracha e as juntas devero ser compatveis uns com os outros e com a carga.
Todo recipiente de presso com paredes com uma espessura inferior a 2,0 mm em qualquer ponto e todo
recipiente de presso que no tenha uma vlvula de proteo instalada dever ser transportado numa
embalagem externa. Os recipientes de presso no devero ter coletores nem ser interconectados.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
202

P602 INSTRUO PARA EMBALAGENS P602
So autorizadas as embalagens listadas abaixo, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e de 4.1.3 e
que as embalagens sejam hermeticamente vedadas:
(1) Embalagens combinadas com uma massa bruta mxima de 15 kg, consistindo em:
- uma ou mais embalagens internas de vidro, com uma quantidade lquida mxima de 1 litro cada, e cheias
com at 90% da sua capacidade e cujos dispositivos de fechamento devero ser fisicamente mantidos no
lugar por qualquer meio capaz de impedir que se soltem ou que fiquem frouxos devido a um impacto ou
vibrao durante o transporte, acondicionadas individualmente em:
- recipientes metlicos, juntamente com material de acolchoamento e absorvente suficiente para absorver
todo o contedo da(s) embalagem(ens) interna(s) de vidro, por sua vez acondicionados em:
- embalagens externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2.
(2) Embalagens combinadas, consistindo em embalagens internas de metal, acondicionadas individualmente com
material absorvente suficiente para absorver o contedo e material de acolchoamento inerte em embalagens
externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2, com uma massa bruta mxima
de 75 kg. As embalagens internas no devero ser cheias com mais de 90% da sua capacidade. O dispositivo
de fechamento de cada embalagem interna dever ser fisicamente mantido no lugar por qualquer meio capaz
de impedir que se solte ou que fique frouxo devido a um impacto ou vibrao durante o transporte. As
embalagens internas no devero ter uma capacidade superior a 5 .
(3) Tambores e embalagens compostas (1A1, 1B1, 1N1, 1H1, 6HA1 ou 6HH1), estando sujeitos s seguintes
condies:
.1 o ensaio de presso hidrulica dever ser realizado a uma presso de pelo menos 3 bar (presso
manomtrica);
.2 os ensaios de projeto e de produo para verificar a existncia de vazamentos devero ser realizados
com uma presso de teste de 0,30 bar; e
.3 os dispositivos de fechamento devero ser do tipo tampa roscada que sejam:
(i) fisicamente mantidos no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se soltem ou que fiquem
frouxos devido a um impacto ou vibrao durante o transporte; e
(ii) dotados de uma tampa de vedao.
(4) Recipientes de presso, desde que atendam s disposies gerais de 4.1.3.6. Eles devero ser submetidos a um
ensaio inicial e a ensaios peridicos a cada 10 anos, com uma presso no inferior a 1MPa (10 bar) (presso
manomtrica). Os recipientes de presso podem no ser dotados de qualquer dispositivo de alvio de presso.
Todo recipiente de presso contendo um lquido txico por inalao, com uma LC
50
inferior ou igual a 200
m/m
3
(ppm) dever ser fechado com um bujo ou uma vlvula que atenda ao seguinte:
(a) Todo bujo ou vlvula dever ter uma conexo cnica roscada ligada diretamente ao recipiente de
presso, devendo ser capaz de suportar a presso de teste do recipiente de presso sem sofrer danos ou
vazamentos.
(b) Toda vlvula dever ser do tipo sem engaxetamento, com diafragma no perfurado, exceto que, para
materiais corrosivos, a vlvula pode ser do tipo com engaxetamento, com o conjunto tornado estanque
a gs por meio de uma tampa de vedao com uma gaxeta, presa ao corpo da vlvula ou ao recipiente
de presso para impedir que haja perda do material atravs da gaxeta ou passando pela gaxeta.
(c) A descarga de toda vlvula dever ser vedada por uma tampa roscada, ou por um bujo macio roscado,
e por material inerte;
(d) Os materiais de que so confeccionados o recipiente de presso, as vlvulas, os bujes, as tampas das
descargas, as arruelas de borracha e as juntas devero ser compatveis uns com os outros e com a carga.
Todo recipiente de presso com paredes com uma espessura inferior a 2,0 mm em qualquer ponto e todo
recipiente de presso que no tenha uma vlvula de proteo instalada dever ser transportado numa
embalagem externa. Os recipientes de presso no devero ter coletores nem ser interconectados.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
203

P620 INSTRUO PARA EMBALAGENS P620
Esta instruo se aplica a UN 2814 e 2900.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies especiais para embalagens de
4.1.8:
Embalagens que atendam ao disposto no Captulo 6.3 e que tenham sido aprovadas, consistindo em:
.1 Embalagens internas compreendendo:
(i) recipiente(s) primrio(s) prova de vazamento;
(ii) embalagem secundria prova de vazamento;
(iii) exceto para substncias infectantes slidas, um material absorvente em quantidade suficiente
para absorver todo o contedo, colocado entre o(s) recipiente(s) primrio(s) e a embalagem
secundria. Se forem colocados vrios recipientes primrios numa nica embalagem secundria,
eles devero ser envoltos individualmente ou ser separados de modo a impedir que haja contato
entre eles;
.2 Uma embalagem externa rgida. A menor dimenso externa no dever ser inferior a 100 mm.
Disposies adicionais:
1 As embalagens internas contendo substncias infectantes no devero ser colocadas junto de embalagens
internas contendo produtos de tipos sem relao com aquelas substncias. Embalagens completas podem ser
colocadas em sobreembalagens de acordo com o disposto em 1.2.1 e 5.1.2. Uma sobreembalagem destas pode
conter gelo seco.
2 Exceto para remessas excepcionais, tais como rgos inteiros que exijam uma embalagem especial, devero
ser aplicadas as seguintes disposies adicionais:
(a) Substncias expedidas temperatura ambiente ou a uma temperatura mais elevada. Os recipientes
primrios devero ser de vidro, metal ou plstico. Dever haver meios eficazes de assegurar uma vedao
prova de vazamento como, por exemplo, uma vedao a quente, um bujo com abas ou uma tampa
metlica corrugada. Se forem utilizadas tampas roscadas, elas devero ser presas por um meio eficaz
como, por exemplo, fita adesiva, fita de vedao com parafina ou um dispositivo de travamento
manufaturado;
(b) Substncias expedidas refrigeradas ou congeladas. Dever ser colocado gelo, gelo seco ou outro agente
refrigerante em volta da(s) embalagem(s) secundria(s) ou, alternativamente, numa sobreembalagem, com
uma ou mais embalagens completas marcadas de acordo com 6.3.3. Dever haver suportes internos para
manter a(s) embalagem(ens) secundria(s) ou os volumes no lugar aps o gelo ou o gelo seco haver
derretido. Se for usado gelo, a embalagem externa ou a sobreembalagem dever ser prova de
vazamento. Se for usado gelo seco, a embalagem externa ou a sobreembalagem dever permitir a
liberao do gs de dixido de carbono. O recipiente primrio e a embalagem secundria devero manter
a sua integridade na temperatura do agente refrigerante utilizado;
(c) Substncias expedidas em nitrognio lquido. Devero ser utilizados recipientes primrios de plstico,
capazes de resistir a uma temperatura muito baixa. A embalagem secundria tambm dever ser capaz de
resistir a temperaturas muito baixas e, na maioria dos casos, precisaro ser colocadas individualmente
sobre o recipiente primrio. Devero ser atendidas tambm as disposies relativas ao transporte de
nitrognio lquido. O recipiente primrio e a embalagem secundria devero manter a sua integridade na
temperatura do nitrognio lquido.
(d) Substncias liofilizadas tambm podem ser transportadas em recipientes primrios que sejam ampolas de
vidro vedadas a fogo, ou em frascos de vidro com rolhas de borracha dotados de uma vedao metlica.
3 Qualquer que seja a temperatura pretendida para o transporte, o recipiente primrio, ou a embalagem
secundria, dever ser capaz de resistir, sem que haja vazamento, a uma presso interna que provoque um
diferencial de presso no inferior a 95 kPa e a temperaturas na faixa de 40C a +55C.
4 No devero ser acondicionadas outras substncias perigosas na mesma embalagem que substncias infectantes,
a menos que elas sejam necessrias para manter a viabilidade, para estabilizar ou impedir a degradao, ou
para neutralizar os riscos das substncias infectantes. Uma quantidade de 30 ml ou menos de substncias
perigosas includas nas Classes 3, 8 ou 9 pode ser acondicionada em cada recipiente primrio que contenha
substncias infectantes. Essas pequenas quantidades de Produtos Perigosos das Classes 3, 8 ou 9 no esto
sujeitas s disposies adicionais deste Cdigo quando estiverem embaladas de acordo com esta instruo para
embalagem
5 Podem ser autorizadas pela autoridade competente embalagens alternativas para o transporte de material
animal, de acordo com o disposto em 4.1.3.7.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
204

P621 INSTRUO PARA EMBALAGENS P621
Esta instruo se aplica a UN 3291.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, exceto 4.1.1.15 e
4.1.3:
(1) Embalagens rgidas prova de vazamento que atendam ao disposto no Captulo 6.1, para slidos com o nvel
de desempenho do grupo de embalagem II, desde que haja material absorvente suficiente para absorver toda a
quantidade de lquido presente e que a embalagem seja capaz de reter lquidos.
(2) Para volumes contendo quantidades maiores de lquido, embalagens rgidas que atendam ao disposto no
Captulo 6.1, com o nvel de desempenho do grupo de embalagem II para lquidos.

Disposio adicional:
As embalagens destinadas a conter objetos pontiagudos, como vidro quebrado e agulhas, devero ser resistentes a
perfuraes e reter lquidos de acordo com as condies de ensaio especificadas no Captulo 6.1.


P650 INSTRUO PARA EMBALAGENS P650
Esta instruo se aplica a UN 3373.
(1) A embalagem dever ser de boa qualidade, suficientemente forte para resistir aos impactos e aos
carregamentos que ocorrem normalmente durante o transporte, inclusive durante a transferncia entre unidades
de transporte de carga e entre unidades de transporte de carga e armazns, bem como durante qualquer retirada
de um palete ou de uma sobreembalagem para um subseqente manuseio manual ou mecnico. As embalagens
devero ser confeccionadas e fechadas de modo a impedir qualquer perda de contedo que possa ser causada
nas condies normais de transporte devido a vibrao ou a mudanas de temperatura, umidade ou presso.
(2) A embalagem dever consistir em pelo menos trs componentes:
(a) Um recipiente primrio;
(b) uma embalagem secundria; e
(c) uma embalagem externa,
dos quais ou a embalagem secundria ou a embalagem externa dever ser rgida.
(3) Os recipientes primrios devero ser acondicionados em embalagens secundrias, de tal modo que, em
condies normais de transporte, no possam quebrar, ser perfurados ou vazar o seu contedo para a
embalagem secundria. As embalagens secundrias devero ser fixadas nas embalagens externas com um
material de acolchoamento adequado. Qualquer vazamento do contedo no dever comprometer a integridade
do material de acolchoamento ou da embalagem externa.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
205

P650 INSTRUO PARA EMBALAGENS P650 (Continuao)
(4) Para o transporte, a marca mostrada abaixo dever ser exibida na superfcie externa da embalagem externa
sobre um fundo de uma cor que contraste com ela, e dever estar claramente visvel e legvel. A marca dever ter a
forma de um quadrado colocado num ngulo de 45 (com a forma de um losango), com cada lado tendo um
comprimento de pelo menos 50 mm. A espessura da linha dever ser de pelo menos 2 mm e as letras e nmeros
devero ter uma altura de pelo menos 6 mm. O Nome Apropriado para Embarque SUBSTNCIA BIOLGICA,
CATEGORIA B, em letras de pelo menos 6 mm de altura, dever estar marcado na embalagem externa, ao lado da
marca em forma de losango.

(5) Pelo menos uma superfcie da embalagem externa dever ter uma dimenso mnima de 100 mm 100 mm.
(6) A embalagem completa dever ser capaz de ser aprovada no ensaio de queda mencionado em 6.3.5.3, como
especificado em 6.3.5.2 deste Cdigo, de uma altura de 1,2 m. Aps a seqncia apropriada de quedas, no
dever haver qualquer vazamento proveniente do(s) recipiente(s) primrio(s), que devero continuar
protegidos por material absorvente, quando necessrio, na embalagem secundria.
(7) Para substncia lquidas
(a) O(s) recipiente(s) primrio(s) dever(o) ser prova de vazamento.
(b) A embalagem secundria dever ser prova de vazamento.
(c) Se vrios recipientes primrios frgeis forem colocados numa nica embalagem secundria, eles
devero ser envoltos individualmente ou ser separados para impedir que haja contato entre eles.
(d) Dever ser colocado um material absorvente entre o(s) recipiente(s) primrio(s) e a embalagem
secundria. A quantidade de material absorvente dever ser suficiente para absorver todo o contedo
do(s) recipiente(s) primrio(s), de modo que qualquer vazamento da substncia lquida no comprometa
a integridade do material de acolchoamento ou a embalagem externa.
(e) O recipiente primrio, ou a embalagem secundria, dever ser capaz de resistir, sem vazamento, a uma
presso interna de 95 kPa (0,95 bar).
(8) Para substncias slidas
(a) O(s) recipiente(s) primrio(s) dever(o) ser prova de vazamento de p.
(b) A embalagem secundria dever ser prova de vazamento de p.
(c) Se vrios recipientes primrios frgeis forem colocados numa nica embalagem secundria, eles
devero ser envoltos individualmente ou ser separados para impedir que haja contato entre eles.
(d) Se houver qualquer dvida quanto a poder haver ou no durante o transporte a presena de algum
lquido residual no recipiente primrio, dever ser utilizada uma embalagem adequada para lquidos,
inclusive materiais absorventes.
(9) Amostras refrigeradas ou congeladas: Gelo, gelo seco e nitrognio lquido.
(a) Quando for usado gelo seco ou nitrognio lquido para manter as amostras frias, devero ser atendidas
todas as disposies aplicveis do Cdigo. O Gelo ou o gelo seco, quando usado, dever ser colocado fora
das embalagens secundrias, ou na embalagem externa ou, ainda, numa sobreembalagem. Dever haver
suportes internos para manter as embalagens secundrias no lugar aps o gelo ou o gelo seco haver
derretido. Se for usado gelo, a embalagem externa ou a sobreembalagem dever ser prova de
vazamento. Se for usado dixido de carbono seco (gelo seco), a embalagem dever ser projetada e
confeccionada para permitir a liberao do gs de dixido de carbono, para impedir uma elevao da
presso que possa causar o rompimento das embalagens, e a embalagem (a embalagem externa ou a
sobreembalagem) dever exibir a marca Dixido de carbono, slido, ou Gelo seco.
O recipiente primrio e a embalagem secundria devero manter a sua integridade na temperatura do agente
refrigerante utilizado, bem como na temperatura e nas presses que possam ocorrer se a refrigerao for
perdida.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
206

P650 INSTRUO PARA EMBALAGENS P650 (Continuao)
(10) Quando os volumes forem colocados numa sobreembalagem, as marcas feitas no pacote, exigidas por esta
instruo para embalagens, devero estar claramente visveis, ou ser reproduzidas no lado de fora da
sobreembalagem.
(11) As substncias infectantes designadas para UN 3373 que estiverem embaladas e marcadas de acordo com esta
instruo para embalagens no esto sujeitas a quaisquer outras disposies deste Cdigo.
(12) Dever haver instrues claras sobre o enchimento e o fechamento desses volumes, fornecidas pelos fabricantes
e pelos distribuidores subseqentes ao expedidor ou pessoa que prepara o volume (ex.: paciente), para
permitir que o volume seja corretamente preparado para o transporte.
(13) Outros produtos perigosos no devero ser acondicionados na mesma embalagem que substncias infectantes
da Classe 6.2, a menos que seja necessrio para manter a viabilidade, para estabilizar ou para impedir uma
degradao, ou para neutralizar os riscos das substncias infectantes. Em cada recipiente primrio contendo
substncias infectantes pode ser acondicionada uma quantidade de 30 m ou menos de substncias perigosas
includas nas Classes 3, 8 ou 9. Quando essa pequenas quantidades de produtos perigosos estiverem
acondicionados junto com substncias infectantes de acordo com esta instruo para embalagens, nenhuma
outra disposio deste Cdigo precisa ser atendida.
Disposio adicional:
1 Embalagens alternativas para o transporte de material animal podem ser autorizadas pela autoridade
competente de acordo com o disposto em 4.1.3.7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
207

P800 INSTRUO PARA EMBALAGENS P800
Esta instruo se aplica a UN 2803 e UN 2809.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
(1) Recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6.
(2) Frascos ou garrafas de ao com tampas roscadas, com uma capacidade no superior a 3,0 ; ou
(3) Embalagens combinadas que atendam s seguintes disposies:
(a) As embalagens internas devero ser de vidro, metal ou plstico rgido, destinadas a conter lquidos com
uma massa lquida mxima de 15 kg cada.
(b) As embalagens internas devero ser embaladas com um material de acolchoamento suficiente para
impedir que se rompam.
(c) As embalagens internas ou as embalagens externas devero ter forros ou sacos internos de um material
resistente prova de vazamento e resistente a perfuraes, impermevel ao contedo, envolvendo
completamente o contedo para impedir que escape da embalagem, independentemente da sua
localizao ou da sua posio.
(d) So autorizadas as seguintes embalagens externas e as seguintes massas lquidas mximas:
Embalagem externa Massa lquida mxima
Tambores
ao (1A2)

400 kg
outro metal (1N2) 400 kg
plstico (1H2) 400 kg
madeira compensada (1D) 400 kg
fibra (1G) 400 kg
Caixas
ao (4A)

400 kg
madeira natural (4C1) 250 kg
madeira natural com paredes prova de
vazamento de p (4C2)
250 kg
madeira compensada (4D) 250 kg
madeira reconstituda (4F) 125 kg
fibra compensada (4G) 125 kg
plstico expandido (4H1) 60 kg
plstico slido (4H2) 125 kg
Disposio especial para embalagens:
PP41 Para UN 2803, quando for preciso transportar glio a baixas temperaturas para mant-lo num estado
completamente slido, as embalagens acima devero ser sobreembaladas numa embalagem externa resistente e
resistente gua, que contenha gelo seco ou outro meio de refrigerao. Se for usado um agente refrigerante,
todos os materiais acima utilizados na embalagem do glio devero ser qumica e fisicamente resistentes ao
agente refrigerante e devero ter uma resistncia a impactos nas baixas temperaturas do agente refrigerante
empregado. Se for usado gelo seco, a embalagem externa dever permitir a liberao do gs de dixido de
carbono.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
208

P801 INSTRUO PARA EMBALAGENS P801
Esta instruo se aplica a baterias novas e usadas designadas para UN 2794, 2795 ou 3028.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, exceto 4.1.1.3, e
4.1.3, sendo que as embalagens no precisam atender ao disposto na Parte 6:
(1) Embalagens externas rgidas;
(2) Engradados feitos com ripas de madeira;
(3) Paletes.
As baterias eltricas usadas tambm podem ser transportadas soltas em caixas de baterias de ao inoxidvel ou de
plstico, que sejam capazes de conter qualquer lquido livre.
Disposies adicionais:
1 As baterias devero ser protegidas contra curtos-circuitos.
2 As baterias empilhadas devero estar adequadamente presas em fileiras separadas por uma
camada de um material no condutor.
3 Os terminais das baterias no devero sustentar o peso de outros itens colocados sobre as
baterias.
4 As baterias devero ser embaladas ou presas para impedir um movimento inadvertido.
5 Para UN 2794 e UN 2795, as baterias devero ser aprovadas num ensaio de inclinao, num ngulo de 45,
sem qualquer vazamento de lquido.

P802 INSTRUO PARA EMBALAGENS P802
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
(1) Embalagens combinadas
Embalagens externas: 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F ou 4H2; massa lquida mxima: 75
kg.
Embalagens internas: vidro ou plstico; capacidade mxima: 10 .
(2) Embalagens combinadas
Embalagens externas: 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F ou 4H2; massa lquida
mxima: 125 kg.
Embalagens internas: metal; capacidade mxima: 40 .
(3) Embalagens compostas: Recipiente de vidro em tambor de ao, alumnio, madeira compensada ou plstico
slido (6PA1, 6PB1, 6PD1 ou 6PH2) ou numa caixa de ao, alumnio, madeira ou madeira compensada
(6PA2, 6PB2, 6PC, ou 6PD2): capacidade mxima: 60 .
(4) Tambores de ao (1A1) com uma capacidade mxima: 250 .
(5) Podem ser utilizados recipientes de presso, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.3.6.
Disposies especiais para embalagens:
PP79 Para UN 1790 com mais de 60%, mas no mais de 85%, de cido hidrofluordrico, ver P001.
PP81 Para UN 1790 com at 85% de cido hidrofluordrico e UN 2031 com mais de 55% de cido ntrico, o prazo
permitido para a utilizao de tambores e bombonas de plstico como embalagens nicas dever ser de dois
anos a partir da data da sua fabricao.


P803 INSTRUO PARA EMBALAGENS P803
Esta instruo se aplica a UN 2028.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
(1) Tambores (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G);
(2) Caixas (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4H2);
Massa lquida mxima: 75 kg.
Os artigos devero ser embalados individualmente e ficar separados uns dos outros, utilizando divisrias, divididores,
embalagens internas e material de acolchoamento, para impedir uma descarga inadvertida nas condies normais de
transporte.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
209

P804 INSTRUO PARA EMBALAGENS P804
Esta instruo se aplica a UN 1744.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3 e que as
embalagens sejam hermeticamente vedadas:
(1) Embalagens combinadas com uma massa bruta mxima de 25 kg, consistindo em uma ou mais embalagens
internas de vidro, com uma capacidade mxima de 1,3 litros cada e cheias at 90% da sua capacidade, cujo(s)
dispositivo(s) de fechamento dever(o) ser fisicamente mantidos no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se
soltem ou que fiquem frouxos devido a um impacto ou vibrao durante o transporte, cada uma delas colocada em:
- recipientes metlicos ou de plstico rgido, juntamente com material de acolchoamento e absorvente suficiente para
absorver todo o contedo da(s) embalagem(ens) interna(s) de vidro, por sua vez acondicionada(s) em:
- embalagens externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2
(2) Embalagens combinadas, consistindo em embalagens internas de metal ou de fluoreto de polivilideno (PVDF),
com uma capacidade no superior a 5 litros, acondicionadas individualmente com material absorvente suficiente para
absorver o contedo e com material de acolchoamento inerte em embalagens externas 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G,
4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2, com uma massa bruta mxima de 75 kg. As embalagens internas no devero
ser cheias com mais de 90% da sua capacidade. Os dispositivos de fechamento de cada embalagem interna devero ser
fisicamente mantidos no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se soltem ou que fiquem frouxos devido a um
impacto ou vibrao durante o transporte.
(3) Embalagens consistindo em:
Embalagens externas:
Tambores de ao ou de plstico, com tampa removvel (1A2 ou 1H2) submetidos a ensaios de acordo com as
exigncias para ensaios apresentadas em 6.1.5 com uma massa correspondente massa da embalagem montada, seja
como uma embalagem destinada a conter embalagens internas ou como uma embalagem singela destinada a conter
slidos ou lquidos, e devidamente marcada;
Embalagens internas:
Tambores e embalagens compostas (1A1, 1B1, 1N1, 1H1 ou 6HA1) que atendam as exigncias do Captulo 6.1 para
embalagens singelas, sujeitos s seguintes condies:
(a) O ensaio de presso hidrulica dever ser realizado com uma presso de pelo menos 300 kPa (3 bar) (presso
manomtrica);
(b) Os ensaios de projeto e de produo para verificar a existncia de vazamentos devero ser realizados com uma
presso de teste de 30 kPa (0,30 bar);
(c) Elas devero ser isoladas do tambor externo por meio da utilizao de material de acolchoamento inerte, que seja
amortecedor de impactos e que envolva a embalagem interna por todos os lados;
(d) A sua capacidade no dever ser superior a 125 litros.
(e) Os dispositivos de fechamento devero ser de um tipo roscado e que sejam:
(i) Fisicamente mantidos no lugar por qualquer meio capaz de impedir que se soltem ou que fiquem frouxos devido a um
impacto ou vibrao durante o transporte;
(ii) Dotados de uma tampa de vedao;
As embalagens externas e internas devero ser submetidas periodicamente a uma inspeo interna e a um
ensaio para verificar se continuam prova de vazamento de acordo com (b), a intervalos no superiores a dois anos e
meio; e
As embalagens externas e internas devero exibir em caracteres claramente legveis e durveis:
) a data (ms e ano) do ensaio inicial e do ltimo ensaio peridico;
(ii) o nome ou o smbolo autorizado do grupo que realizou os ensaios e as inspees.
(4) Recipientes de presso, desde que atendam s disposies gerais de 4.1.3.6.
(a) Eles devero ser submetidos a um ensaio inicial e a ensaios peridicos a cada 10 anos, com uma presso no
inferior a 1 MPa (10 bar) (presso manomtrica);
(b) Eles devero ser submetidos periodicamente a uma inspeo interna e a um ensaio para verificar se
continuam prova de vazamento, a intervalos no superiores a dois anos e meio;
(c) Eles podem no ser dotados de um dispositivo de alvio de presso;
(d) Cada recipiente de presso dever ser fechado com um bujo ou com vlvula(s) dotada(s) de um dispositivo
de fechamento secundrio; e
(e) Os materiais de que so confeccionados os recipientes de presso, as vlvulas, os bujes, as tampas externas as
fitas de vedao e as juntas devero ser compatveis uns com ou outros e com o contedo.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
210

P900 INSTRUO PARA EMBALAGENS P900
Esta instruo se aplica a UN 2216.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
(1) Embalagens de acordo com P002; ou
(2) Sacos (5H1, 5H2, 5H3, 5H4, 5L1, 5L2, 5L3, 5M1 ou 5M2) com uma massa lquida mxima de 50 kg.
Pescado tambm pode ser transportado sem embalagem quando estiver acondicionado em unidades de transporte de
carga fechadas, tendo sido o espao de ar reduzido a um mnimo.

P901 INSTRUO PARA EMBALAGENS P900
Esta instruo se aplica a UN 3316.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens que alcancem o nvel de desempenho compatvel com o grupo de embalagem atribudo ao estojo
como um todo (ver 3.3.1, disposio especial 251).
A quantidade de mercadorias perigosas por embalagem externa no dever ser superior a 10 kg, excluindo a
massa de qualquer dixido de carbono slido (gelo seco) utilizado como um agente refrigerante..
Disposio adicional:
Os produtos perigosos em estojos devero ser acondicionados em embalagens internas, que no devero ter mais que
250 ml ou 250 g e que devero ser protegidas de outros materiais existentes no estojo.
Gelo seco
Quando for utilizado dixido de carbono slido (gelo seco) como agente refrigerante, a embalagem dever ser
projetada e confeccionada de modo a permitir a liberao do dixido de carbono gasoso, para impedir uma elevao
da presso que possa romper a embalagem

P902 INSTRUO PARA EMBALAGENS P902
Esta instruo se aplica a UN 3268.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens que alcancem o nvel de desempenho do grupo de embalagem III. As embalagens devero ser
projetadas e confeccionadas de modo a impedir o movimento dos artigos e o seu funcionamento acidental nas
condies normais de transporte.
Os artigos tambm podem ser transportados sem embalagem em dispositivos destinados exclusivamente ao
manuseio de carga, em veculos, em contineres ou em vages, quando estiverem sendo movimentados do
local onde foram fabricados para uma instalao de montagem.
Disposio adicional:
Qualquer vaso de presso dever estar de acordo com as exigncias da autoridade competente para a(s) substncia(s)
nele contida(s).

P903 INSTRUO PARA EMBALAGENS P903
Esta instruo se aplica a UN 3090, 3091, 3480 e 3481.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens que alcancem o nvel de desempenho do grupo de embalagem II.
Alm disto, baterias com um invlucro externo forte e resistente a impactos, com uma massa bruta de 12 kg ou
mais, e conjuntos dessas baterias podem ser acondicionadas em embalagens externas resistentes, em
invlucros de proteo (ex.: em engradados feitos com ripas de madeira totalmente fechados) desembalados ou
em paletes. As baterias devero ser presas para impedir um movimento inadvertido, e os terminais no devero
sustentar o peso de outros itens colocados sobre as baterias.
Quando clulas e baterias de ltio forem embalados com equipamentos, elas devero ser acondicionadas em
embalagens internas de fibra compensada que atendam ao disposto para ogrupo de embalagem II. Quando clulas e
baterias de ltio includas na Classe 9 estiverem contidas em equipamentos, os equipamentos devero ser
acondicionados em embalagens externas resistentes, de modo a impedir o seu funcionamento inadvertido durante o
transporte.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
211
Disposio adicional:
As baterias devero ser protegidas contra curtos-circuitos.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
212

P904 INSTRUO PARA EMBALAGENS P904
Esta instruo se aplica a UN 3245.
So autorizadas as seguintes embalagens:
(1) Embalagens que atendam ao disposto em 4.1.1.1, 4.1.1.2, 4.1.1.4, 4.1.1.8 e 4.1.3 e projetadas de tal modo que
atendam s exigncias de 6.1.4 relativas sua confeco. Devero ser utilizadas embalagens externas
confeccionadas com um material adequado, com uma resistncia adequada e projetadas em relao
capacidade e com a utilizao pretendida da embalagem. Quando esta instruo para embalagem for utilizada
pra o transporte de embalagens internas de embalagens combinadas, a embalagem dever ser projetada e
confeccionada de modo a impedir uma descarga inadvertida nas condies normais de transporte.
(2) Embalagens que no precisam cumprir as exigncias da Parte 6 relativas a ensaios das embalagens,
mas que estejam de acordo com o seguinte:
(a) Uma embalagem interna compreendendo:
(i) um ou mais recipientes primrios e um recipiente secundrio. Para lquidos, o(s) recipiente(s)
primrio(s), ou a embalagem secundria, devero ser prova de vazamentos e, para slidos,
prova de derramamento;
(ii) para lquidos, um material absorvente colocado entre o(s) recipiente(s) primrio(s) e a
embalagem secundria. A quantidade de material absorvente dever ser suficiente para absorver
todo o contedo do(s) recipiente(s) primrio(s), de modo que qualquer vazamento da substncia
lquida no comprometa a integridade do material de acolchoamento ou da embalagem externa.
(iii) Se vrios recipientes primrios frgeis forem colocados numa nica embalagem secundria, eles
devero ser envoltos individualmente ou separados, para impedir que haja contato entre eles.
(b) Uma embalagem externa dever ser suficientemente resistente para a sua capacidade, para a sua massa e
para a sua utilizao pretendida, e a sua menor dimenso externa dever ser de pelo menos 100 mm.
Para transporte, a marca apresentada abaixo dever ser exibida na superfcie externa da embalagem externa, com um
fundo de uma cor que contraste, e dever ser claramente visvel e legvel. A marca dever ter a forma de um quadrado,
num ngulo de 45 (com a forma de um losango), com cada lado tendo um comprimento de pelo menos 50 mm. A
largura da linha dever ser de pelo menos 2 mm e as letras e nmeros devero ter pelo menos 6 mm de altura.






UN 3245





Disposio adicional:
Gelo seco e nitrognio lquido
Quando for utilizado gelo seco ou nitrognio lquido, devero ser atendidas todas as disposies aplicveis deste
Cdigo. O gelo ou o gelo seco, quando utilizado, dever ser colocado por fora das embalagens secundrias, ou na
embalagem externa ou numa sobreembalagem. Dever haver apoios internos para fixar as embalagens secundrias na
sua posio original aps o gelo ou o gelo seco haver se dissipado. Se for utilizado gelo, a embalagem externa ou a
sobreembalagem dever ser prova de vazamento. Se for utilizado dixido de carbono slido (gelo seco), a
embalagem dever ser projetada e confeccionada de modo a permitir a liberao do dixido de carbono gasoso, para
impedir um aumento da presso que possa romper a embalagem, e o volume (a embalagem externa ou a
sobreembalagem) dever ser marcado com Dixido de carbono, slido ou Gelo seco.
O recipiente primrio e a embalagem secundria devero manter a sua integridade na temperatura do agente
refrigerante utilizado, bem como nas temperaturas e nas presses que possam fazer com que seja perdida a
refrigerao.



CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
213
P905 INSTRUO PARA EMBALAGENS P905
Esta instruo se aplica a UN 2990 e UN 3072.
So autorizadas quaisquer embalagens adequadas, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3,
sendo que as embalagens no precisam atender ao disposto na Parte 6.
Quando os dispositivos salva-vidas forem construdos de modo que invlucros externos rgidos faam parte integrante
deles, ou quando estiverem contidos nesses invlucros (como botes salva-vidas), podem ser transportados sem
embalagem.
Disposies adicionais:
1 Todas as substncias e artigos perigosos contidos em dispositivos salva-vidas sob a forma de equipamentos
devero ser presos para impedir um movimento inadvertido e, alm disto:
(a) os dispositivos de sinalizao da Classe 1 devero ser acondicionados em embalagens internas de plstico
ou de fibra compensada;
(b) os gases (Classe 2.2) devero estar contidos em cilindros, como especificado pela autoridade competente,
que podem estar ligados ao dispositivo;
(c) baterias eltricas (Classe 8) e baterias de ltio (Classe 9) devero estar desconectadas ou isoladas
eletricamente e presas para impedir qualquer derramamento de lquido; e
(d) pequenas quantidades de outras substncias perigosas (por exemplo, das Classes 3, 4.1 e 5.2) devero ser
acondicionadas em embalagens internas resistentes.
2 A preparao para o transporte e as embalagens devero incluir medidas para impedir que o dispositivo infle
acidentalmente.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
214

P906 INSTRUO PARA EMBALAGENS P906
Esta instruo se aplica a UN 2315, 3151, 3152 e 3432.
So autorizadas as seguintes embalagens, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
(1) Para lquidos e slidos contendo PCBs, ou bifens ou terfens polihalogenados, ou contaminados por essas
substncias: Embalagens de acordo com P001 ou P002, como for adequado;
(2) Para transformadores, condensadores e outros dispositivos: Um sistema de conteno prova de vazamento
que seja capaz de conter, alm dos dispositivos, pelo menos 1,25 vez o volume dos PCBs, bifens ou terfens
polihalogenados lquidos neles presentes. Dever haver nas embalagens material absorvente suficiente para
absorver pelo menos 1,1 vez o volume do lquido que estiver contido nos dispositivos. De um modo geral,
transformadores e condensadores devero ser transportados em embalagens metlicas prova de vazamento,
capazes de conter, alm dos transformadores e condensadores, pelo menos 1,25 vez o volume do lquido neles
presente.
Apesar do disposto acima, lquidos e slidos no embalados de acordo com P001 ou P002, e transformadores e
condensadores no embalados podem ser transportados em unidades de transporte de carga dotadas de uma bandeja
metlica prova de vazamento, com uma altura de pelo menos 800 mm, contendo uma quantidade de material inerte
absorvente suficiente para absorver pelo menos 1,1 vez o volume de qualquer lquido livre.
Disposies adicionais:
Devero ser tomadas medidas adequadas para vedar os transformadores e condensadores, para impedir vazamento nas
condies normais de transporte.


P907 INSTRUO PARA EMBALAGENS P907
Se as mquina ou aparelhos forem construdos e projetados de modo que seja proporcionado aos recipientes que
contm as substncias perigosas uma proteo adequada, no exigida uma embalagem externa. Se no, os produtos
perigosos contidos em mquinas ou em aparelhos devero ser acondicionados em embalagens externas
confeccionadas com um material adequado, com uma resistncia e um projeto adequados sua capacidade e sua
utilizao pretendida, e atendendo s exigncias aplicveis de 4.1.1.1.
Os recipientes contendo produtos perigosos devero atender s disposies gerais de 4.1.1, sendo que 4.1.1.3, 4.1.1.4,
4.1.1.12 e 4.1.1.14 no se aplicam. Para gases da Classe 2.2, o cilindro ou recipiente interno, seu contedo e a
densidade de enchimento devero ser aprovados pela autoridade competente do pas em que o cilindro ou recipiente
for cheio.
Alm disto, a maneira na qual os recipientes esto contidos nas mquinas ou aparelhos dever ser tal que, nas
condies normais de transporte, no seja provvel que ocorram danos aos recipientes contendo produtos perigosos
slidos ou lquidos e, no caso de danos causados danos aos recipientes contendo produtos perigosos slidos ou
lquidos, no seja possvel ocorrer qualquer vazamento dos produtos perigosos contidos nas mquinas ou nos
aparelhos (para atender a esta exigncia, pode ser usado um revestimento prova de vazamento). Os recipientes
contendo produtos perigosos devero ser instalados, presos ou acolchoados de modo a impedir que se quebrem ou que
vazem, e de modo a controlar o seu movimento dentro das mquinas ou aparelhos nas condies normais de
transporte. O material de acolchoamento no dever reagir perigosamente com o contedo dos recipientes. Qualquer
vazamento do contedo no dever prejudicar significativamente as propriedades protetoras do material de
acolchoamento.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
215
4.1.4.2 Instrues para embalagens relativas utilizao de IBCs

IBC01 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC01
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
Metal (31A, 31B e 31N)

IBC02 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC02
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
(1) Metal (31A, 31B e 31N);
(2) Plstico rgido (31H1 e 31H2);
(3) Mltiplo (31HZ1).
Disposies especiais para acondicionamento:
B5 Para UN 1791, 2014, 2984 e 3149, os IBCs devero ser dotados de um dispositivo que permita a sada de ar
durante o transporte. A admisso do dispositivo de respiro dever estar localizado no espao de vapores do
IBC nas condies de enchimento mximo durante o transporte.
B8 A forma pura desta substncia no dever ser transportada em IBCs, uma vez que sabe-se que ela tem uma
presso de vaporizao superior a 110 kPa a 50C, ou a 130 kPa a 55C.
B15 Para UN 2031 com mais de 55% de cido ntrico, o perodo permitido de utilizao de IBCs de plstico rgido
e de IBCs mltiplos com um recipiente interno de plstico rgido dever ser de dois anos a partir da data da sua
fabricao.
B20 Para UN 1716, 1717, 1736, 1737, 1738, 1742, 1743, 1755, 1764, 1768, 1776, 1778, 1782, 1789, 1790, 1796,
1826, 1830, 1832, 2031, 2308, 2353, 2513, 2584, 2796 e 2817, designados para o grupo de embalagens II, os
IBCs devero ser dotados de dois dispositivos de isolamento.

IBC03 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC03
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
(1) Metal (31A, 31B e 31N);
(2) Plstico rgido (31H1 e 31H2);
(3) Mltiplo (31HZ1e 31HA2, 31HB2, 31HN2, 31HD2 e 31HH2)
Disposies especiais para acondicionamento:
B8 A forma pura desta substncia no dever ser transportada em IBCs, uma vez que sabe-se que ela tem uma
presso de vaporizao superior a 110 kPa a 50C, ou a 130 kPa a 55C.
B11 Apesar do disposto em 4.1.1.10, UN 2672, soluo de amnia em concentraes no superiores a 35% pode ser
transportada em IBCs rgidos, ou em IBCs mltiplos de plstico.

IBC04 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC04
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
Metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B e 21N).
Disposio especial para acondicionamento:
B1 Para substncias do grupo de embalagem I, os IBCs devero ser transportados em unidades de transporte de
carga fechadas ou em contineres/veculos, que devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da
altura do IBC.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
216

IBC05 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC05
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
(1) Metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B e 21N);
(2) Plstico rgido (11H1, 11H2, 21H1 e, 21H2);
(3) Mltiplo (11HZ1 e 21HZ1).
Disposies especiais para acondicionamento:
B1 Para substncias do grupo de embalagem I, os IBCs devero ser transportados em unidades de transporte de
carga fechadas ou em contineres/veculos, que devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da
altura do IBC.
B2 Para substncias slidas acondicionadas em IBCs, exceto em IBCs de metal ou de plstico rgido, os IBCs
devero ser transportados em unidades de transporte de carga fechadas ou em contineres/veculos, que
devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da altura do IBC.

IBC06 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC06
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
(1) Metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B e 21N);
(2) Plstico rgido (11H1, 11H2, 21H1 e 21H2);
(3) Mltiplo (11HZ1, 11HZ2, 21HZ1 e 21HZ2).
Disposio adicional:
Quando o slido puder se liquefazer durante o transporte, ver 4.1.3.4.
Disposies especiais para acondicionamento:
B1 Para substncias do grupo de embalagem I, os IBCs devero ser transportados em unidades de transporte de
carga fechadas ou em contineres/veculos, que devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da
altura do IBC.
B2 Para substncias slidas acondicionadas em IBCs, exceto em IBCs de metal ou de plstico rgido, os IBCs
devero ser transportados em unidades de transporte de carga fechadas ou em contineres/veculos, que
devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da altura do IBC.
B12 Para UN 2907, os IBCs devero alcanar o nvel de desempenho do grupo de embalagem II. No devero ser
utilizados IBCs que satisfaam os critrios de ensaios para o grupo de embalagem I.

IBC07 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC07
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
(1) Metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B e 21N);
(2) Plstico rgido (11H1, 11H2, 21H1 e 21H2);
(3) Mltiplo (11HZ1, 11HZ2, 21HZ1 e 21HZ2).;
(4) Madeira (11C, 11D e 11F).
Disposio adicional:
1. Quando o slido puder se liquefazer durante o transporte, ver 4.1.3.4..
2. Os revestimentos dos IBCs de madeira devero ser prova de derramamento.
Disposies especiais para acondicionamento:
B1 Para substncias do grupo de embalagem I, os IBCs devero ser transportados em unidades de transporte de
carga fechadas ou em contineres/veculos, que devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da
altura do IBC.
B2 Para substncias slidas acondicionadas em IBCs, exceto em IBCs de metal ou de plstico rgido, os IBCs
devero ser transportados em unidades de transporte de carga fechadas ou em contineres/veculos, que
devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da altura do IBC.
B4 Os IBCs flexveis, de fibra compensada ou de madeira devero ser prova de vazamento de p e resistentes
gua, ou devero ser dotados de um revestimento prova de vazamento de p e resistente gua.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
217

IBC08 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC08
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
(1) Metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B e 21N);
(2) Plstico rgido (11H1, 11H2, 21H1 e 21H2);
(3) Mltiplo (11HZ1, 11HZ2, 21HZ1 e 21HZ2).;
(4) Fibra compensada (11G);
(5) Madeira (11C, 11D e 11F);
(6) Flexvel: 13H1, 13H2, 13H3, 13H4, 13H5, 13L1, 13L2, 13L3, 13L4, 13M1 ou 13M2).
Disposio adicional
1. Quando o slido puder se liquefazer durante o transporte, ver 4.1.3.4.
Disposies especiais para acondicionamento:
B2 Para substncias UN 1374 e UN 2590 acondicionadas em IBCs, exceto em IBCs de metal ou de plstico rgido,
os IBCs devero ser transportados em unidades de transporte de carga fechadas ou em contineres/veculos,
que devero ter lados rgidos, ou cercas rgidas, pelo menos da altura do IBC.
B3 Os IBCs flexveis devero ser prova de vazamento de p e resistentes gua, ou devero ser dotados de um
revestimento prova de vazamento de p e resistente gua.
B4 Os IBCs flexveis, de fibra compensada ou de madeira devero ser prova de vazamento de p e resistentes
gua, ou devero ser dotados de um revestimento prova de vazamento de p e resistente gua.
B6 Para UN 1327, 1363, 1364, 1365, 1386, 1408, 1841, 2211, 2217, 2793 e 3314., os IBCs no precisam atender
s disposies do Captulo 6.5 relativas a ensaios de IBCs.

IBC99 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC99
S podem ser utilizados os IBCs que forem aprovados pela autoridade competente para estes produtos (ver 4.1.3.7).
Uma cpia da aprovao da autoridade competente dever acompanhar cada remessa, ou o documento de transporte
dever conter uma indicao de que a embalagem foi aprovada pela autoridade competente.

IBC100 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC100
Esta instruo se aplica a UN 0082, 0241, 0331 e 0332.
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3 e as
disposies especiais de 4.1.5:
(1) Metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B, 21N, 31A, 31B E 31N);
(2) Flexvel: 13H2, 13H3, 13H4, 13L2, 13L3, 13L4, e 13M2);
(3) Plstico rgido (11H1, 11H2, 21H1, 21H2, 31H1 e 31H2);
(4) Mltiplo (11HZ1, 11HZ2, 21HZ1, 21HZ2, 31HZ1 e 31HZ2);
Disposies adicionais:
1 Os IBCs s devero ser utilizados para substncias que podem escoar livremente.
2 Os IBCs flexveis s devero ser utilizados para slidos.
Disposies especiais para acondicionamento:
B9 Para UN 0082, esta instruo para embalagens s pode ser usada quando as substncias forem misturas de
nitrato de amnio, ou de outros nitratos inorgnicos, com substncias combustveis que no sejam ingredientes
explosivos. Tais explosivos no devero conter nitroglicerina, nitratos orgnicos lquidos semelhantes ou
cloratos. No so autorizados os IBCs metlicos.
B10 Para UN 0241, esta instruo para embalagens s pode ser usada para substncias que sejam constitudas de
gua como ingrediente essencial e de propores elevadas de nitrato de amnio ou de outras substncias
oxidantes, algumas das quais, ou todas, em soluo. Os outros componentes podem abranger hidrocarbonetos
ou alumnio em p, mas no devero incluir nitroderivados como o trinitrotolueno. No so autorizados IBCs
metlicos.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
218

IBC520 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC520
Esta instruo se aplica aos perxidos orgnicos e s substncias auto-reagentes do tipo F.
So autorizados os IBCs listados abaixo para as formulaes relacionadas, desde que sejam atendidas as disposies
gerais de 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3 a as disposies especiais de 4.1.7.2.
Para formulaes no listadas abaixo, s podem ser utilizados IBCs que tenham sido aprovados pela autoridade
competente (ver 4.1.7.2.2).

Perxido orgnico
Tipo de
IBC
Quantidade
mxima
(litros)
Temperatura
de controle
Temperatura
de
emergncia
3109 PERXIDO ORGNICO DO TIPO F, LQUIDO
Hidrxido de t-butila, em concentraes de at 72% de
gua

31A

1250

Peroxiacetato de t-butila, em concentraes de at
32% em diluente do tipo A
31HA1

1000
Peroxibenzoato de t-butila, em concentraes de at
32% em diluente do tipo A
31A 1250
Peroxi-3,5,5-trimetilhexanoato de t-butila, em
concentraes de at 37% em diluente do tipo A
31A
31HA1
1250
1000

Hidroperxido de cumila, em concentraes de at
90% em diluente do tipo A
31HA1 1250
Perxido de dibenzoila, em concentraes de at 42%
como disperso estvel
31H1 1000
Perxido de di-t-butila, em concentraes de at 52%
em diluente do tipo A
31A
31HA1
1250
1000

1,1-Di-(t-Butilperoxi)ciclohexano, em concentraes
de at 37% em diluente do tipo A
31A 1250
1,1-Di-(t-butilperoxi)ciclohexano, em concentraes
de at 42% em diluente do tipo A
31H1 1000
Perxido de dilaurota, em concentraes de at 42%,
disperso estvel, em gua
31HA1 1000
Hidroperxido de isopropilcumila, em concentraes
de at 72% em diluente do tipo A
31HA1 1250
Hidroperxido de p-mentila, em concentraes de at
7% em diluente do tipo A
31HA1 1250
cido peroxiactico, estabilizado, em concentraes
de at 17%
31H1
31HA1
31H2
31A
1500
3110 Perxido orgnico do tipo f, slido
Perxido de dicumila
31H1
31HA1
31A

2000

3119 Perxido orgnico do tipo f, lquido, temperatura
controlada
Peroxi-pivalato de t-amila, em concentraes de at
32% em diluente do tipo A


31A


1250


+ 10


+ 15
Peroxi-2-etilhexanoato de t-Butila, em concentraes
de at 32% em diluente do tipo B
31HA1
31A
1000
1250
+ 30C
+ 30C
+ 35C
+ 35C
Peroxi-neodecanoato de t-butila, em concentraes de
at 32% em diluente do tipo A
31A 1250 0C + 10C
Peroxi-neodecanoato de t-butila, em concentraes de
at 42%, disperso estvel, em gua
31A 1250 - 5C + 5C
Peroxi-neodecanoato de t-butila, em concentraes de
at 52%, disperso estvel, em gua
31A 1250 - 5C + 5C
Peroxi-pivalato de t-butila, em concentraes de at
27% em diluente do tipo B
31HA1
31A
1000
1250
+ 10C
+ 10C
+ 15C
+ 15C
Di-(2-neodecanoilperoxiisopropila) de benzeno, em
concentraes de at 42%, disperso estvel, em gua
31A 1250 - 15 - 5
Peroxi-neodecanoato de 3-hidroxi-1,1-dimetil butila,
em concentraes de at 52%, disperso estvel, em
gua
31A 1250 - 15 - 5
Peroxi-neodecanoato de cumila, em concentraes de
at 52%, disperso estvel, em gua
31A 1250 - 15C - 5C
Peroxi-dicarbonato de di-(4-t-butilciclo-hexila), em
concentraes de at 42%, disperso estvel, em gua
31HA1

1000

+ 30C

+ 35C

Peroxi-dicarbonato de dicetila, em concentraes de
at 42%, disperso estvel, em gua
31HA1

1000

+ 30C

+ 35C

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
219

IBC520 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC520
(Continuao)
Peroxi-dicarbonato de diciclo-hexila, em
concentraes de at 42%, disperso estvel, em gua
31A 1250 + 10C + 15 C
Peroxi-dicarbonato de di-(2-etil-hexila), em
concentraes de at 62%, disperso estvel, em gua
31A 1250 - 20C - 10C
Peroxi-dicarbonato de dimiristila, em concentraes
de at 42%, disperso estvel, em gua
31HA1

1000

+ 15C

+ 20C

Perxido de di-(3,5,5-trimeti-lhexanola), em
concentraes de at 38% em diluente do tipo A
31HA1
31A
1000
1250
+ 10C
+ 10C
+ 15C
+ 15C
Perxido de di-(3,5,5-trimeti-lhexanola), em
concentraes de at 52%, disperso estvel em gua
31A 1250 + 10C

+ 15C

Peroxi-neodecanoato de 1,1,3,3-tetrametil-butila, em
concentraes de at 52%, disperso estvel em gua
31A 1250 - 5C

+ 5C

3120 PERXIDO ORGNICO DO TIPO F, SLIDO,
TEMPERATURA CONTROLADA

Disposies adicionais:
1 Os IBCs devero ser dotados de um dispositivo para permitir a sada de ar durante o transporte. A admisso do
dispositivo de respiro dever estar localizado no espao de vapores do IBC nas condies de enchimento mximo
durante o transporte.
2 Para impedir uma ruptura explosiva dos IBCs metlicos, ou dos IBCs mltiplos com invlucro de metal completo,
os dispositivos de alvio de presso de emergncia devero ser projetados para extrair todos os produtos da
decomposio e todos os vapores desprendidos durante a decomposio auto-acelervel, ou durante um perodo
no inferior a uma hora de envolvimento pelo fogo, como calculado atravs da frmula apresentada em
4.2.1.13.8. As temperaturas de controle e de emergncia especificadas nesta instruo para embalagens baseiam-
se num IBC no isolado. Ao expedir um perxido orgnico num IBD de acordo com esta instruo,
responsabilidade do expedidor assegurar que:
(a) os dispositivos de alvio de presso e de emergncia instalados no IBC sejam projetados para levar
adequadamente em considerao a decomposio auto-acelervel do perxido orgnico e o envolvimento
pelo fogo; e
(b) quando aplicvel, as temperaturas de controle e de emergncia indicadas so apropriadas, levando em
considerao o projeto (como o isolamento) do IBC a ser utilizado.

IBC620 INSTRUO PARA EMBALAGENS IBC620
Esta instruo se aplica a UN 3291.
So autorizados os seguintes IBCs, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1, exceto 4.1.1.15, 4.1.2 e
4.1.3:
IBCs rgidos, prova de vazamentos, alcanando o nvel de desempenho do grupo de embalagem II.
Disposies adicionais:
1 Dever haver material absorvente suficiente para absorver toda a quantidade de lquido presente no IBC.
2 Os IBCs devero ser capazes de reter lquidos.
3 Os IBCs destinados a conter objetos pontiagudos, como vidro quebrado e agulhas, devero ser resistentes a
perfurao.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
220

4.1.4.3 Instrues para embalagens relativas utilizao de embalagens grandes
LP01 INSTRUO PARA EMBALAGENS (LQUIDOS) LP01
So autorizadas as seguintes embalagens grandes, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens
internas
Embalagens
externas grandes
Grupo de
Embalagem I
Grupo de
Embalagem II
Grupo de
Embalagem III
Vidro 10
Plstico 30
Metal 40
Ao (50A)
Alumnio (50B)
Outro metal (50N)
Plstico rgido (50H)
Madeira natural (50C)
Madeira compensada (50D)
Madeira reconstituda (50F)
Fibra compensada rgida (50G)



No permitido



No permitido



3 m
3


LP02 INSTRUO PARA EMBALAGENS (SLIDOS) LP02
So autorizadas as seguintes embalagens grandes, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens
internas
Embalagens
externas grandes
Grupo de
Embalagem I
Grupo de
Embalagem II
Grupo de
Embalagem III
Vidro 10 kg
Plstico
2
50 kg
Metal 50 kg
Papel
1,2
50 kg
Fibra
1,2
50 kg

Ao (50A)
Alumnio (50B)
Outro metal (50N)
Plstico rgido (50H)
Madeira natural (50C)
Madeira compensada (50D)
Madeira reconstituda (50F)
Fibra compensada rgida (50G)
Plstico flexvel (51H)
3




No permitido



No permitido



3 m
3

1
Estas embalagens no devero ser utilizadas quando as substncias que estiverem sendo transportadas puderem se
liquefazer durante o transporte.
2
As embalagens devero ser prova de vazamento de p.
3
Para ser utilizado somente com embalagens internas flexveis.
Disposies especiais para acondicionamento:
L2 Para UN 1950, aerossis, a embalagem grande dever alcanar o nvel de desempenho do grupo de embalagem III.
As embalagens grandes para aerossis usados, transportados de acordo com a disposio especial 327, devero
ter, alm disto, um meio de reter qualquer lquido livre que possa vazar durante o transporte como, por exemplo,
material absorvente.

LP99 INSTRUO PARA EMBALAGENS LP99
S podem ser utilizadas as embalagens que forem aprovadas pela autoridade competente para estes produtos (ver
4.1.3.7).
Uma cpia da aprovao da autoridade competente dever acompanhar cada remessa, ou o documento de transporte
dever conter uma indicao de que a embalagem foi aprovada pela autoridade competente.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
221

LP101 INSTRUO PARA EMBALAGENS LP101
So autorizadas as seguintes embalagens grandes, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3 e as
disposies especiais de 4.1.5:

Embalage
ns internas
Embalagens intermedirias Embalagens externas
No so
necessrias

No so necessrias Ao (50A)
Alumnio (50B)
Outro metal (50N)
Plstico rgido (50H)
Madeira natural (50C)
Madeira compensada (50D)
Madeira reconstituda (50F)
Fibra compensada rgida (50G)
Disposies especiais para acondicionamento:
L1 Para UN 0006, 0009, 0010, 0015, 0016, 0018, 0019, 0034, 0035, 0038, 0039, 0048, 0056, 0137, 0138, 0168,
0169, 0171, 0181, 0182, 0183, 0186, 0221, 0243, 0244, 0245, 0246, 0254, 0280, 0281, 0286, 0287, 0297, 0299,
0300, 0301, 0303, 0321, 0328, 0329, 0344, 0345, 0346, 0347, 0362, 0363. 0370, 0412, 0424, 0425, 0434, 0435,
0436, 0437, 0438, 0451, 0488 e 0502:
Artigos explosivos grandes e resistentes, normalmente destinados a uso militar, sem os seus meios de iniciao,
ou com os seus meios de iniciao contendo pelo menos dois dispositivos de proteo eficazes, podem ser
transportados sem embalagem.
Quando esses artigos tiverem cargas propelentes, ou tiverem propulso prpria, os seus sistemas de ignio
devero ser protegidos contra os estmulos encontrados nas condies normais de transporte. Um resultado
negativo num ensaio da Srie de Ensaios 4, obtido por um artigo no embalado, indica que aquele artigo pode ser
considerado para transporte no embalado. Esses artigos no embalados podem ser presos a beros ou contidos
em engradados ou em outros dispositivos para manuseio adequados.

LP102 INSTRUO PARA EMBALAGENS LP102
So autorizadas as seguintes embalagens grandes, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3 e as
disposies especiais de 4.1.5:
Embalagens internas Embalagens intermedirias Embalagens externas
Sacos
resistentes gua





Recipientes
fibra compensada
metal
plstico
madeira
Folhas
Fibra compensada, corrugada
Tubos
Fibra compensada


No so necessrias
Ao (50A)
Alumnio (50B)
Outro metal (50N)
Plstico rgido (50H)
Madeira natural (50C)
Madeira compensada (50D)
Madeira reconstituda (50F)
Fibra compensada rgida (50G)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
222

LP621 INSTRUO PARA EMBALAGENS LP621
Esta instruo se aplica a UN 3291.
So autorizadas as seguintes embalagens grandes, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
(1) Para resduos clnicos colocados em embalagens internas: Embalagens grandes rgidas, prova de vazamento,
atendendo ao disposto no Captulo 6.6 para slidos, com o nvel desempenho do grupo de embalagem II, desde
que haja material absorvente suficiente para absorver toda a quantidade de lquido presente, e que a
embalagem grande seja capaz de reter lquidos.
(2) Para embalagens contendo grandes quantidades de lquido: Embalagens grandes rgidas, atendendo ao disposto
no Captulo 6.6 para lquidos, com o nvel desempenho do grupo de embalagem II.
Disposio adicional:
As embalagens grandes destinadas a conter objetos pontiagudos, como vidro quebrado e agulhas, devero ser
resistentes a perfuraes e reter lquidos de acordo com as condies de ensaio especificadas no Captulo 6.6.

LP902 INSTRUO PARA EMBALAGENS LP902
Esta instruo se aplica a UN 3268.
So autorizadas as seguintes embalagens grandes, desde que sejam atendidas as disposies gerais de 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens que alcancem o nvel de desempenho dogrupo de embalagem III. As embalagens devero ser projetadas e
confeccionadas de modo a impedir o movimento de artigos e um funcionamento inadvertido nas condies normais de
transporte.
Os artigos tambm podem ser transportados sem embalagem em dispositivos destinados exclusivamente ao manuseio
de carga, em veculos, em contineres ou em vages, quando estiverem sendo movimentados do local onde foram
fabricados para uma instalao de montagem.
Disposio adicional:
Qualquer vaso de presso dever estar de acordo com as exigncias da autoridade competente para a(s) substncia(s)
nele contida(s).

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
223
4.1.5 Disposies especiais para acondicionamento de produtos da Classe 1
4.5.5.1 Devero ser atendidas as disposies gerais de 4.1.1.
4.5.5.2 Todas as embalagens para produtos da Classe 1 devero ser projetadas e confeccionadas
de modo que:
.1 protejam os explosivos, impeam que eles escapem e provoquem um
aumento do risco de uma ignio ou de uma iniciao no intencional
quando submetidos s condies normais de transporte, inclusive s
mudanas previsveis de temperatura, umidade e presso.
.2 o volume completa possa ser manuseado com segurana nas condies normais de
transporte; e
.3 os volumes resistam a qualquer carga imposta a eles por um empilhamento previsvel
a que sero submetidas durante o transporte, de modo que no aumentem o risco
oferecido pelos explosivos, que a funo de conteno das embalagens no seja
prejudicada e que no se deformem a ponto de reduzir a sua resistncia ou
provocar a instabilidade de uma pilha de volumes.
4.1.5.3 Todas as substncias e todos os artigos explosivos, como preparados para o transporte,
devero ter sido classificados de acordo com os procedimentos detalhados em 2.1.3.
4.1.5.4 Os produtos da Classe 1 devero ser embalados de acordo com a instruo para
embalagens apropriada, indicada nas colunas 8 e 9 da Lista de Produtos perigosos, como
detalhado em 4.1.4.
4.1.5.5 A menos que especificado em contrrio neste Cdigo, as embalagens, inclusive IBCs e
embalagens grandes, devero atender s exigncias dos Captulos 6.1, 6.5 ou 6.6, como
for adequado, e s suas disposies relativas a ensaios para o Grupo de Embalagem II.
4.1.5.6 O dispositivo de fechamento de embalagens contendo explosivos lquidos dever
assegurar uma proteo dupla contra vazamento.
4.1.5.7 O dispositivo de fechamento de tambores metlicos dever conter uma junta adequada.
Se um dispositivo de fechamento contiver uma rosca para parafuso, dever ser impedida
a entrada de substncias explosivas na rosca.
4.1.5.8 As embalagens para substncias solveis na gua devero ser resistentes gua. As
embalagens para substncias insensibilizadas estabilizadas devero ser fechadas para
impedir alteraes da concentrao durante o transporte.
4.1.5.9 Quando a embalagem contiver um invlucro duplo cheio com gua, que possa congelar
durante o transporte, dever ser adicionada uma quantidade suficiente de anticongelante
para impedir o congelamento. No dever ser utilizado um anticongelante que possa
provocar um risco de incndio devido sua inflamabilidade inerente.
4.1.5.10 Pregos, grampos e outros dispositivos de fechamento
feitos de metal, sem uma cobertura de proteo, no devero penetrar no interior da
embalagem externa, a menos que a embalagem interna proteja adequadamente os
explosivos contra um contato com o metal.
4.1.5.11 A colocao das embalagens internas, dos calos e dos
materiais de acolchoamento, bem como de substncias ou artigos explosivos em
volumes dever ser feita de uma maneira que impea que as substncias ou artigos
explosivos fiquem soltos na embalagem externa nas condies normais de transporte.
Dever ser impedido que os componentes metlicos dos artigos faam contato com
embalagens metlicas. Os artigos contendo substncias explosivas no acondicionadas
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
224
num invlucro externo devero estar separados uns dos outros para impedir atrito e
impactos. Acolchoamento, bandejas, divisrias colocadas na embalagem interna ou
externa, moldes ou recipientes podem ser utilizados com esta finalidade.
4.1.5.12 As embalagens devero ser feitas de materiais compatveis com os explosivos nelas
contidos e ser impermeveis a eles, de modo que nem uma interao entre os explosivos
e os materiais da embalagem, nem vazamentos, faam com que o explosivo se torne
inseguro para o transporte, ou que mude a diviso de risco ou o grupo de
compatibilidade.
4.1.5.13 Dever ser evitada a entrada de substncias explosivas nas reentrncias de embalagens
metlicas com costura.
4.1.5.14 As embalagens de plstico no devero ser passveis de gerar ou de acumular energia
esttica suficiente, de modo que uma descarga possa fazer com que as substncias ou
artigos explosivos embalados possam ser iniciados, entrar em ignio ou funcionar.
4.1.5.15 Artigos explosivos grandes e resistentes, normalmente destinados a uso militar, sem os
seus meios de iniciao, ou com os seus meios de iniciao contendo pelo menos dois
dispositivos de proteo eficazes, podem ser transportados sem embalagem. Quando
esses artigos tiverem cargas propelentes, ou tiverem propulso prpria, os seus sistemas
de ignio devero ser protegidos contra os estmulos encontrados nas condies
normais de transporte. Um resultado negativo obtido por um artigo no embalado num
ensaio da Srie de Ensaios 4 indica que aquele artigo pode ser considerado para
transporte no embalado. Esses artigos no embalados podem ser presos a beros ou
contidos em engradados ou em outros dispositivos para manuseio, armazenagem ou
lanamento adequados, de tal modo que no fiquem soltos nas condies normais de
transporte. Quando esses artigos explosivos grandes forem submetidos, como parte dos
seus testes para verificar sua segurana operacional e adequabilidade, a uma srie de
testes que atendam ao disposto neste Cdigo, e esses testes tiverem sido realizados com
xito, a autoridade competente pode autorizar que esses artigos sejam transportados de
acordo com este Cdigo.
4.1.5.16 Substncias explosivas no devero ser acondicionadas
em embalagens internas ou externas em que a diferena entre a presso interna e a
externa, devida a um efeito trmico ou a outros efeitos, possa provocar uma exploso ou
a ruptura do volume.
4.1.5.17 Sempre que substncias explosivas soltas, ou a
substncia explosiva de um artigo no embalado ou parcialmente embalado puder entrar
em contato com a superfcie interna de embalagens metlicas (1A2, 1B2, 4A, 4B e
recipientes metlicos), a embalagem metlica dever ser dotada de um forro ou de um
revestimento interno.
4.1.5.18 A instruo para embalagens P101 pode ser utilizada
para qualquer explosivo, desde que o volume tenha sido aprovado por uma autoridade
competente, independentemente da embalagem estar ou no de acordo com a instruo
para embalagens indicada na Lista de Produtos perigosos.
4.1.5.19 Produtos perigosos de propriedade das foras armadas do governo, embalados antes de
1 de Janeiro de 1990 de acordo com o disposto no Cdigo IMDG em vigor naquela
data, podem ser transportados, desde que as embalagens mantenham a sua integridade e
que os produtos sejam declarados como sendo produtos de propriedade do governo,
embaladas antes de 1 de Janeiro de 1990.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
225
4.1.6 Disposies especiais para acondicionamento de produtos da Classe 2
4.1.6.1 Disposies gerais
4.1.6.1.1 Esta seo fornece as exigncias gerais aplicveis utilizao de recipientes de presso
para o transporte de gases da Classe 2 e ao transporte de outros produtos perigosos em
recipientes de presso (ex.: UN 1051, Cianeto de hidrognio, estabilizado). Os
recipientes de presso devero ser confeccionados de modo a impedir qualquer perda de
contedo que possa ser causada nas condies normais de transporte, inclusive por
vibrao ou por alteraes da temperatura, umidade ou presso (decorrente da mudana
de altitude, por exemplo).
4.1.6.1.2 As partes dos recipientes de presso que estiverem em contato direto com produtos
perigosos no devero ser afetadas nem enfraquecidas por esses produtos perigosos e
no devero provocar um efeito perigoso (isto , catalisar uma reao ou reagir com os
produtos perigosos). O disposto nas normas ISO 11114-1:1997 e ISO 11114-2:2000
dever ser atendido como for aplicvel.
4.1.6.1.3 Os recipientes de presso, inclusive seus dispositivos de fechamento, devero ser
selecionados para conter um gs ou uma mistura de gases de acordo com as exigncias
de 6.2.1.2 e com as exigncias das instrues para embalagens especficas de 4.1.4.1.
Esta seo aplica-se tambm a recipientes de presso que sejam componentes de
MEGCs.
4.1.6.1.4 Os recipientes de presso recarregveis no devero ser cheios com um gs ou com uma
mistura de gases diferente daquela anteriormente contida, a menos tenham sido
realizadas as operaes necessrias para a mudana do servio de gs. A mudana de
servio para gases comprimidos e liquefeitos dever ser feita de acordo com a norma
ISO 11621:1997, como for aplicvel. Alm disto, um recipiente de presso que
anteriormente continha uma substncia corrosiva da Classe 8, ou uma substncia de uma
outra classe com um risco subsidirio corrosivo, no dever ser autorizada para o
transporte de uma substncia da Classe 2, a menos que tenha sido realizada a necessria
inspeo e teste, como especificado em 6.2.1.6.
4.1.6.1.5 Antes do enchimento, quem estiver enchendo dever realizar uma inspeo no recipiente
de presso e assegurar-se de que o mesmo est autorizado para o gs a ser transportado e
que foram atendidas as disposies deste Cdigo. As vlvulas de isolamento devero ser
fechadas aps o enchimento e permanecer fechadas durante o transporte. O expedidor
dever verificar que os dispositivos de fechamento e os equipamentos no esto
vazando.
4.1.6.1.6 Os recipientes de presso devero ser cheios de acordo com as presses de trabalho, com
as razes de enchimento e com as disposies especificadas na instruo para
embalagens apropriada para aquela substncia especfica que est sendo carregada. Os
gases reagentes e as misturas de gases devero ser carregadas com uma presso tal que,
se ocorrer uma decomposio completa do gs, no seja ultrapassada a presso de
trabalho do recipiente de presso. Os feixes de cilindros no devero ser cheios com uma
presso superior presso de trabalho mais baixa de qualquer cilindro especfico
existente no feixe.
4.1.6.1.7 Os recipientes de presso, inclusive seus dispositivos de fechamento, devero estar de
acordo com as exigncias relativas ao projeto, construo e aos ensaios, detalhadas no
Captulo 6.2. Quando forem especificadas embalagens externas, os recipientes de
presso devero ser firmemente fixados nelas. A menos que seja especificado em
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
226
contrrio nas instrues para embalagens detalhadas, uma ou mais embalagens internas
podem ser acondicionadas numa mesma embalagem externa.
4.1.6.1.8 As vlvulas devero ser projetadas e construdas de tal modo que sejam inerentemente
capazes de resistir a danos sem liberar o contedo, ou devero ser protegidas contra
danos que possam causar uma liberao inadvertida do contedo do recipiente de
presso, por um dos seguintes mtodos:
.1 As vlvulas so colocadas no gargalo do recipiente de presso e protegidas por um
bujo ou por uma tampa roscada;
.2 As vlvulas so protegidas por tampas. As tampas devero possuir respiros com
uma rea transversal suficiente para escoar todo o gs se as vlvulas derem
passagem;
.3 As vlvulas so protegidas por uma blindagem ou por uma proteo;
.4 Os recipientes de presso so transportados em estruturas (ex.: feixes); ou
.5 Os recipientes de presso so transportados numa embalagem externa. A
embalagem, como preparada para o transporte, dever ser capaz de ser aprovada no
ensaio de queda especificado em 6.1.5.3, atingindo o nvel de desempenho dogrupo
de embalagem I.
Para recipientes de presso com vlvulas, como mencionado em .2 e .3,
devero ser atendidas as exigncias da norma ISO 11117:1998. Para
vlvulas com uma proteo inerente a elas, devero ser atendidas as
disposies do anexo A da norma ISO 10297:2006.
Para sistemas de armazenamento de hidretos metlicos, devero ser
atendidas as exigncias relativas proteo da vlvula especificadas na
ISO 16111:2008
4.1.6.1.9 Os recipientes de presso no recarregveis:
.1 devero ser transportados em embalagens externas, como uma caixa ou engradado,
ou em bandejas envoltas em pelcula plstica termo-retrtil, ou em bandejas
cobertas por um envoltrio corrugado ou elstico;
.2 devero ter uma capacidade igual ou inferior a 1,25 litros de gua, quando cheios
com um gs inflamvel ou txico.
.3 no devero ser utilizados para gases txicos com uma LC
50
inferior ou igual a 200
m/m
3
; e
.4 no devero ser reparados aps terem sido postos em servio.
4.1.6.1.10 Os recipientes de presso recarregveis, exceto recipientes criognicos, devero ser
inspecionados periodicamente de acordo com 6.2.1.6 e com a instruo para embalagens
P200 ou P250, como for aplicvel. Os recipientes de presso no devero ser cheios aps
haver expirado o prazo para a realizao de uma nova inspeo peridica, mas podem
ser transportados aps haver expirado o limite de tempo.
4.1.6.1.11 Os reparos devero ser feitos de acordo com as exigncias do fabricante e com as
exigncias relativas a ensaios constantes das normas aplicveis, relativas ao projeto e
construo, e sua realizao s permitida como indicado nas normas para a inspeo
peridica pertinente, especificadas em 6.2.2.4. Os recipientes de presso, exceto o
invlucro dos recipientes criognicos, no devero ser submetidos a reparos quando
apresentarem qualquer das seguintes deficincias:
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
227
.1 rachaduras em soldas ou outros defeitos em soldas;
.2 rachaduras em paredes;
.3 vazamentos ou defeitos no material da parede, da tampa ou do fundo.
4.1.6.1.12 Os recipientes de presso no devero ser oferecidos para enchimento:
.1 quando estiverem danificados a tal ponto que a sua integridade, ou a do seus
equipamentos de servio, possa estar afetada;
.2 a menos que o recipiente de presso e seus equipamentos de servio tenham sido
examinados e considerados em boas condues de funcionamento; ou
.3 a menos que a marcao exigida, relativa a certificados, novos ensaios e
enchimento esteja legvel.
4.1.6.1.13 Os recipientes de presso cheios no devero ser oferecidos para transporte:
.1 quando estiverem vazando;
.2 quando danificados a tal ponto que a sua integridade, ou a do seus
equipamentos de servio, possa estar afetada;
.3 a menos que o recipiente de presso e seus equipamentos de servio tenham sido
examinados e considerados em boas condues de funcionamento; ou
.3 a menos que a marcao exigida, relativa a certificados, novos ensaios e enchimento
esteja legvel.
4.1.6.1.14 Quando cilindros e outros recipientes de presso para gases, atendendo s exigncias
desta subseo e do Captulo 6.2, estiverem autorizados na Instruo para Embalagens
P200, tambm est autorizada a utilizao de cilindros e recipientes de presso que
estejam de acordo com as exigncias da autoridade competente do pas em que o cilindro
ou o recipiente de presso for cheio. As vlvulas devero ser adequadamente protegidas.
Os recipientes de presso com uma capacidade de 1 litro ou menos devero ser
acondicionados em embalagens externas confeccionadas com um material adequado,
com uma resistncia e um projeto adequados capacidade da embalagem e sua
utilizao pretendida, e presos ou acolchoados de modo a impedir um movimento
significativo dentro da embalagem externa nas condies normais de transporte.
4.1.7 Disposies especiais para acondicionamento de perxidos orgnicos (Classe 5.2) e
substncias auto-reagentes da Classe 4.1

4.1.7.0 Generalidades
4.1.7.0.1 Todos os recipientes para perxidos orgnicos devero ser fechados de maneira eficaz.
Quando puder ser desenvolvida uma presso interna significativa num volume por meio
da emisso de gases, dever ser instalado um respiro, desde que o gs emitido no cause
perigo, ou ento o grau de enchimento dever ser limitado. Qualquer dispositivo de
respiro dever ser confeccionado de modo que no vaze lquido quando o volume estiver
numa posio vertical, e dever ser capaz de impedir a entrada de impurezas. A
embalagem externa, se houver alguma, dever ser projetada de modo a no interferir
com o funcionamento do dispositivo de respiro.
4.1.7.1 Uso de embalagens (exceto IBCs)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
228
4.1.7.1.1 As embalagens para perxidos orgnicos e substncias auto-reagentes devero estar de
acordo com o disposto no Captulo 6.1 e atender s disposies relativas a testes para o
grupo de embalagens II.
4.1.7.1.2 Os mtodos de acondicionamento para perxidos orgnicos e para substncias auto-
reagentes esto listados na Instruo para Embalagens P520 e so designados OP1 a
OP8. As quantidades especificadas para cada mtodo de acondicionamento so as
quantidades mximas autorizadas por volume.
4.1.7.1.3 Os mtodos de acondicionamento apropriados para cada substncia auto-reagente e para
cada perxido orgnico correntemente classificado esto listados em 2.4.2.3.2.3 e
2.5.3.2.4.
4.1.7.1.4 Para novos perxidos orgnicos, novas substncias auto-reagentes ou novas formulaes
de perxidos orgnicos ou de substncias auto-reagentes correntemente classificadas,
dever ser utilizado o seguinte procedimento para designar o mtodo para
acondicionamento apropriado:
.1 PERXIDO ORGNICO DO TIPO B ou SUBSTNCIA AUTO-
REAGENTE DO TIPO B:
Dever ser designado o mtodo para acondicionamento OP5, desde que o perxido
orgnico (ou a substncia auto-reagente) atenda aos critrios de 2..4.2.3.2.3 (ou de
2.4.2.3.3.2.2, respectivamente) numa embalagem autorizada pelo mtodo para
acondicionamento. Se o perxido orgnico (ou a substncia auto-reagente) s
puder atender a esses critrios numa embalagem menor do que as autorizadas pelo
mtodo para acondicionamento OP5 (isto , um dos mtodos para
acondicionamento listados para OP1 a OP4), atribudo ento o mtodo para
acondicionamento correspondente com o menor nmero de OP;
.2 PERXIDO ORGNICO DO TIPO C ou SUBSTNCIA AUTO-
REAGENTE DO TIPO C:
Dever ser designado o mtodo para acondicionamento OP5, desde que o perxido
orgnico (ou a substncia auto-reagente) atenda aos critrios de 2.5.3.3.2.3 (ou de
2.4.2.3.3.2.3, respectivamente) numa embalagem autorizada pelo mtodo para
acondicionamento. Se o perxido orgnico (ou a substncia auto-reagente) s
puder atender a esses critrios numa embalagem menor do que as autorizadas pelo
mtodo para acondicionamento OP6, atribudo ento o mtodo para
acondicionamento correspondente com o menor nmero de OP;
.3 PERXIDO ORGNICO DO TIPO D ou SUBSTNCIA AUTO-
REAGENTE DO TIPO D:
Dever ser designado o mtodo para acondicionamento OP7 para este tipo de
perxido orgnico ou de substncia auto-reagente.
.4 PERXIDO ORGNICO DO TIPO E ou SUBSTNCIA AUTO-
REAGENTE DO TIPO E:
Dever ser designado o mtodo para acondicionamento OP8 para este tipo de
perxido orgnico ou de substncia auto-reagente.
.5 PERXIDO ORGNICO DO TIPO F ou SUBSTNCIA AUTO-
REAGENTE DO TIPO F:
Dever ser designado o mtodo para acondicionamento OP8 para este tipo de
perxido orgnico ou de substncia auto-reagente.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
229
4.1.7.2 Utilizao de contentores intermedirios para granis
4.1.7.2.1 Os perxidos orgnicos correntemente classificados, especificamente listados na
instruo para embalagens IBC520, podem ser transportados em IBCs de acordo com
essa instruo para embalagens. Os IBCs devero estar de acordo com as exigncias do
Captulo 6.5 e atender s disposies relativas a testes para o grupo de embalagens II
4.1.7.2.2 Outros perxidos orgnicos e outras substncias auto-reagentes do tipo F podem ser
transportados em IBCs nas condies estabelecidas pela autoridade competente do pas
de origem quando, com base em ensaios apropriados, aquela autoridade competente
estiver convencida de que esse transporte pode ser realizado com segurana. Os ensaios
realizados devero incluir os necessrios para:
.1 provar que o perxido orgnico (ou a substncia auto-reagente) atende aos
princpios para classificao;
.2 provar a compatibilidade de todos os materiais que normalmente esto em contato
com a substncia durante o transporte;
.3 determinar, quando aplicvel, as temperaturas de controle e de emergncia
relacionadas com o transporte do produto no IBC considerado, obtidas a partir da
SADT (Self-Accelerating Decomposition Temperature);
.4 projetar, quando aplicvel, dispositivos de alvio de presso e de emergncia; e
.5 determinar se so necessrias quaisquer disposies especiais para o transporte da
substncia com segurana.
4.1.7.2.3 Para substncias auto-reagentes, a temperatura de controle exigida de acordo com
2.4.2.3.4. Para perxidos orgnicos, a temperatura de controle exigida de acordo com
2.5.3.4.1. As disposies relativas temperatura de controle so fornecidas no Captulo
7.7.
4.1.7.2.4 As emergncias que devem ser levadas em considerao so a decomposio auto-
acelervel e o envolvimento pelo fogo. Para impedir uma ruptura explosiva de IBCs
metlicos ou compostos, com um invlucro metlico completo, os dispositivos de alvio
de emergncia devero ser projetados para permitir a sada de todos os produtos da
decomposio e de todos os vapores emitidos durante a decomposio auto-acelervel,
ou durante um perodo no inferior a uma hora de envolvimento completo pelo fogo,
calculado pelas equaes fornecidas em 4.2.1.13.8.

4.1.8 Disposies especiais para acondicionamento de substncias infectantes da Categoria A
(Classe 6.2, UN 2814 e UN 2900)
4.1.8.1 Os expedidores de substncias infectantes devero assegurar-se de que os volumes sejam
preparados de tal maneira que cheguem ao seu destino em boas condies e no
ofeream qualquer risco para pessoas ou animais durante o transporte.
4.1.8.2 As definies apresentadas em 1.2.1 e as disposies gerais para acndicionamento
contidas em 4.1.1.1 a 4.1.1.14, exceto 4.1.1.10 a 4.1.1.12, aplicam-se a volumes
contendo substncias infectantes. Os lquidos, entretanto, s devem ser colocados em
embalagens que possuam uma resistncia adequada para a presso interna que pode
ocorrer nas condies normais de transporte.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
230
4.1.8.3 Uma lista contendo todos os itens que constituem o contedo dever ser colocada entre a
embalagem secundria e a embalagem externa. Quando as substncias infectantes a
serem transportadas forem desconhecidas, mas havendo uma suspeita de que atendem
aos critrios para incluso na Categoria A, as palavras substncia infectante com
suspeita de pertencer Categoria A devero ser lanadas entre parnteses aps o Nome
Apropriado para Embarque no documento colocado dentro da embalagem externa.
4.1.8.4 Antes que uma embalagem vazia seja devolvida ao expedidor, ou enviada para qualquer
outro lugar, ela dever ser desinfetada ou esterilizada para eliminar qualquer risco, e
qualquer marca indicando que ela conteve uma substncia infectante dever ser retirada
ou apagada.
4.1.8.5 Desde que seja mantido um nvel de desempenho equivalente, so permitidas as
seguintes alteraes nos recipientes primrios colocados dentro de uma embalagem
intermediria, sem que seja necessrio submeter o volume completo a novos ensaios.
.1 Podem ser utilizados recipientes primrios de tamanho equivalente ou menor do
que os recipientes primrios que foram submetidos a ensaios, desde que:
(a) os recipientes primrios tenham um projeto semelhante ao dos
recipientes primrios que foram submetidos a ensaios (como a forma: redondo,
retangular, etc.)
(b) o material de que so confeccionados os recipientes primrios (vidro,
plstico, metal, etc.) oferea uma resistncia a impactos e s foras decorrentes de
um empilhamento igual ou maior do que a do recipiente primrio originalmente
submetido a ensaios;
(c) os recipientes primrios tenham aberturas iguais ou menores e o dispositivo
de fechamento tenha um projeto semelhante (como tampa roscada, tampa de atrito,
etc.);
(d) seja utilizado um material de acolchoamento adicional, suficiente para
preencher os espaos vazios e impedir movimentos significativos dos recipientes
primrios; e
(e) os recipientes primrios estejam orientados dentro da embalagem
intermediria da mesma maneira que no volume que foi testado.
.2 Pode ser utilizado um nmero menor de recipientes primrios submetidos a ensaios,
ou de tipos alternativos de recipientes primrios mencionados em .1 acima, desde que
seja acrescentado um material de acolchoamento suficiente para impedir movimentos
significativos dos recipientes primrios.

4.1.9 Disposies especiais para acondicionamento da Classe 7
31

4.1.9.1 Generalidades
4.1.9.1.1 Material radioativo, embalagens e volumes atendem ao disposto no Captulo 6.4. A
quantidade de material radioativo num volume no dever ser superior aos limites
especificados em 2.7.2.2, 2.7.2.4.1, 2.7.2.4.4, 2.7.2.4.5, 2.7.2.4.6 e 4.1.9.3.
Os tipos de volumes para os materiais radioativos abrangidos por este Cdigo so:

31
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
231
.1 Volume no especificado (ver 1.5.1.5);
.2 Volume industrial do Tipo 1 (volume do Tipo IP-1);
.3 Volume industrial do Tipo 2 (volume do Tipo IP-2);
.4 Volume industrial do Tipo 3 (volume do Tipo IP-3);
.5 Volume do Tipo A;
.6 Volume do Tipo B(U);
.7 Volume do Tipo B(M);
.8 Volume do Tipo C.
Os volumes contendo material fssil ou hexafluoreto de urnio esto sujeitos a
exigncias adicionais.
4.1.9.1.2 A contaminao no-fixada nas superfcies externas de qualquer volume dever ser
mantida a mais baixa possvel e, nas condies de transporte rotineiras, no dever
ultrapassar os seguintes limites:
(a) 4 Bq/cm
2
para emissores beta e gama e para emissores alfa de baixa toxidade, e
(b) 0,4 Bq/cm
2
para todos os outros emissores alfa.
Estes limites so aplicveis quando esta for a contaminao mdia ao longo de qualquer
rea de 300 cm
2
de qualquer parte da superfcie.
4.1.9.1.3 Um volume, exceto um volume isentado, no dever conter quaisquer itens que no os
necessrios para a utilizao do material radioativo. Nas condies de transporte
aplicveis ao projeto, a interao entre esses itens e o volume no dever reduzir a
segurana do volume.
4.1.9.1.4 Exceto como disposto em 7.1.14.13, o nvel de contaminao no-fixada nas superfcies
externas e internas de sobreembalagens, unidades de transporte de carga, tanques, IBCs
e veculos no dever ultrapassar os limites especificados em 4.1.9.1.2.
4.1.9.1.5 Para material radioativo que tenha outras propriedades perigosas, o projeto do volume
dever levar essas propriedades em considerao. Material radioativo com um risco
subsidirio, acondicionado em volumes que no precisam da aprovao da autoridade
competente, dever ser transportado em embalagens, IBCs, tanques ou contentores para
granis que atendam plenamente ao disposto nos captulos pertinentes da Parte 6, como
for adequado, bem como todas as disposies aplicveis dos Captulos 4.1, 4.2 ou 4.3
para aquele risco subsidirio.
4.1.9.1.6 Antes da primeira remessa de qualquer volume, devero ser atendidas as seguintes
disposies:
.1 Se a presso de projeto do sistema de conteno for superior a 35 kPa
(manomtrica), dever ser assegurado que o sistema de conteno de cada
volume esteja de acordo com as exigncias para o projeto aprovado com
relao capacidade daquele sistema manter a sua integridade naquela
presso;
.2 Para cada volume do Tipo B(U), do tipo B(M) e do Tipo C, e para cada volume
contendo material fssil, dever ser assegurado que a eficcia da sua blindagem e
da sua conteno e, quando necessrio, as caractersticas de transferncia de calor e
a eficcia do sistema de confinamento estejam dentro dos limites aplicveis ou
especificados para o projeto aprovado;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
232
.3 Para volumes contendo material fssil, quando, para atender s exigncias de
6.4.11.1, venenos de nutron forem especificamente includos como componentes
do volume, devero ser feitas verificaes para confirmar a presena e a
distribuio desses venenos de nutron.
4.1.9.1.7 Antes de cada remessa de qualquer volume, devero ser atendidas as seguintes
disposies:
.1 Para qualquer volume dever ser assegurado que tenham sido atendidas todas
as exigncias especificadas nas disposies pertinentes deste Cdigo;
.2 Dever ser assegurado que os dispositivos de iamento que no atendem s
exigncias de 6.4.2.2 tenham sido retirados, ou ento tornados incapazes de serem
utilizados para iar o volume, de acordo com 6.4.2.3;
.3 Para cada volume para o qual seja exigida a aprovao da autoridade competente,
dever ser assegurado que tenham sido atendidas todas as exigncias especificadas
nos certificados de aprovao;
.4 Todo volume do Tipo B(U), do Tipo B(M) e do Tipo C dever ser retido at que as
condies de equilbrio tenham se aproximado o suficiente para demonstrar o
cumprimento das exigncias relativas temperatura e presso, a menos que uma
dispensa de cumprir aquelas exigncias tenha recebido uma aprovao unilateral;
.5 Para cada volume do Tipo B(U), do Tipo B(M) e do Tipo C, dever ser assegurado
atravs de uma inspeo, e/ou de ensaios apropriados, que todos os dispositivos de
fechamento, vlvulas e outras aberturas existentes no sistema de conteno, atravs
das quais o contedo radioativo possa escapar, estejam devidamente fechadas e,
quando for adequado, vedadas da maneira em que foram feitas as demonstraes
do cumprimento das exigncias contidas em 6.4.8.8 e 6.4.10.3;
.6 Para cada forma especial de material radioativo, dever ser assegurado que tenham
sido satisfeitas todas as disposies especificadas no certificado de aprovao, bem
como as disposies pertinentes deste Cdigo;
.7 Para volumes contendo material fssil, dever ser feita a medio especificada em
6.4.11.4(b) e os ensaios para demonstrar o funcionamento do dispositivo de
fechamento de cada volume, como especificado em 6.4.11.7, quando for aplicvel;
.8 Para todo material radioativo de baixa disperso dever ser assegurado que tenham
sido satisfeitas todas as exigncias especificadas no certificado de aprovao e as
disposies pertinentes deste Cdigo.
4.1.9.1.8 O expedidor dever ter tambm uma cpia de quaisquer instrues relativas ao
fechamento correto do volume e a qualquer preparativo para a remessa, antes de fazer
qualquer remessa nos termos dos certificados.
4.1.9.1.9 Exceto para remessas transportadas num meio de transporte de uso exclusivo, isto , no
qual nenhuma outra carga transportada, o ndice de transporte de qualquer volume ou
de qualquer sobreembalagem no dever ser superior a 10, nem o ndice de criticalidade
de qualquer volume ou de qualquer sobreembalagem dever ser superior a 50.
4.1.9.1.10 Exceto para volumes e sobreembalagens transportadas sob uso exclusivo por via
ferroviria ou rodoviria nas condies especificadas em 7.1.14.7.1, ou sob uso
exclusivo e com medidas especiais por navio, nas condies especificadas em 7.1.14.9, o
nvel mximo de radiao em qualquer ponto ou em qualquer superfcie externa de um
volume ou de uma sobreembalagem no dever ser superior a 2 mSv/h.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
233
4.1.9.1.11 O nvel mximo de radiao em qualquer ponto ou em qualquer superfcie externa de um
volume ou de uma sobreembalagem transportada sob uso exclusivo no dever ser
superior a 10 mSv/h.
4.1.9.1.12 O material radioativo pirofrico dever estar acondicionado em volumes do Tipo A, do
Tipo B(U), do Tipo B(M) ou do Tipo C, e devero ser devidamente inertizados.
4.1.9.2 Disposies e controles para o transporte de material LSA e SCO
4.1.9.2.1 A quantidade de material LSA ou SCO ou de objetos ou conjunto de objetos, o que for
adequado, num nico volume do Tipo IP-1, do Tipo IP-2 ou do Tipo IP-3, dever ser
restringido de modo que o nvel de radiao externa a 3 m do material, do objeto ou do
conjunto de objetos sem blindagem no ultrapasse 10 mSv/h.
4.1.9.2.2 Para o material LSA e SCO que seja, ou que contenha, material fssil, devero ser
atendidas as disposies constantes de 6.4.11.1, 7.2.9.4 e 7.2.9.5.
4.1.9.2.3 O material LSA e SCO em grupos LSA-1 e SCO-I pode ser transportado desembalado,
nas seguintes condies:
.1 todo material desembalado, exceto minrios contendo somente radioistopos que
ocorrem naturalmente, dever ser transportado de tal modo que, nas condies
rotineiras de transporte, nenhum contedo radioativo vaze do veculo que o estiver
transportando, nem ocorra qualquer perda da sua blindagem.
.2 todo veculo de transporte dever ser de uso exclusivo, exceto quando estiver
transportando somente SCO-1, no qual a contaminao nas superfcies acessveis e
inacessveis no seja superior a dez vezes o nvel aplicvel especificado em
2.7.1.2; e
.3 para SCO-1, quando houver suspeita de que existe uma contaminao no-fixada
nas superfcies inacessveis, superior aos valores especificados em 2.7.2.3.2.1(i),
devero ser tomadas medidas para assegurar que o material radioativo no se
desprenda dentro do veculo de transporte.
4.1.9.2.4 O material LSA e SCO, exceto como especificado em contrrio em 4.1.9.2.3, dever ser
embalado de acordo com a tabela apresentada em 4.1.9.2.4.
Tabela 4.1.9.2.4 Disposies relativas a volume industrial para
material LSA e SCO

Volume tipo industrial Contedo radioativo
Uso exclusivo No sob uso exclusivo
LSA-I
Slido
a


Tipo IP-1

Tipo IP-1
Lquido Tipo IP-1 Tipo IP-2
LSA-II
Slido

Tipo IP-2

Tipo IP-2
Lquido e gs Tipo IP-2 Tipo IP-3
LSA-III Tipo IP-2 Tipo IP-3
SCO-I
a
Tipo IP-1 Tipo IP-1
SCO-II Tipo IP-2 Tipo IP-2

a
Nas condies especificadas em 4.1.9.2.3, o material LSA-I e SCO-I pode ser
transportado desembalado.

4.1.9.3 Volumes contendo material fssil
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
234
A menos que no sejam classificados como fssil de acordo com 2.7.2.3.5, os volumes
contendo material fssil no devero conter:
.1 Uma massa de material fssil (ou a massa de cada nucldeo fssil para misturas,
quando for adequado) diferente da autorizada para aquele tipo de volume;
.2 Qualquer radioistopo ou material fssil diferente dos autorizados para
aquele tipo de volume; ou
.3 Contedo numa forma ou num estado fsico, ou numa arrumao
espacial, deferente dos autorizados para aquele tipo de volume;
como especificado nos seus certificados de aprovao, quando for adequado.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
235
Captulo 4.2
____________________________________________________________________
Uso de tanques portteis e de recipientes de gs com mltiplos elementos (MEGCs)

O disposto neste captulo aplica-se tambm a caminhes-tanque, at onde indicado no
Captulo 6.8.
4.2.0 Disposies transitrias
4.2.0.1 As disposies relativas utilizao e construo de tanques portteis, estabelecidas
neste captulo e no Captulo 6.7, baseiam-se nas Recomendaes sobre o transporte de
produtos perigosos, das Naes Unidas. Os tanques portteis do tipo IMO e os
caminhes-tanque certificados e aprovados antes de 1 de Janeiro de 2003 de acordo
com o disposto no Cdigo IMDG em vigor em 1 de Julho de 1999 (emenda 29) podem
continuar a ser utilizados, desde que sejam considerados como atendendo s disposies
relativas a inspees peridicas e a ensaios. Eles devero atender s disposies
estabelecidas nas colunas (13) e (14) do Captulo 3.2. Uma explicao detalhada e
disposies relativas construo podem ser encontradas na DSC/Circ.12 (Orientao
sobre a continuao do uso dos tanques portteis do tipo IMO e dos caminhes-tanque
existentes para o transporte de produtos perigosos.
Nota: Para facilitar a consulta, so includas as seguintes definies dos tipos de
tanques IMO existentes:
Tanque IMO do tipo I significa um tanque porttil para o transporte de substncias das
Classes 3 a 9, dotado de dispositivos para alvio de presso, tendo uma presso de
trabalho mxima permitida de 1,75 bar ou mais.
Tanque IMO do tipo 2 significa um tanque porttil dotado de dispositivos para alvio de
presso, tendo uma presso de trabalho mxima permitida igual ou superior a 1,0 bar,
mas inferior a 1,75 bar, destinado a transportar certos lquidos perigosos de baixo risco e
certos slidos.
Tanque IMO do tipo 4 significa um caminho-tanque para o transporte de produtos
perigosos das Classes 3 a 9, e inclui um semi-reboque com um tanque fixado de maneira
permanente, ou um tanque preso a um chassi, com pelo menos quatro travas de toro
que atendam as normas da ISO (ex.: Norma Internacional ISO 1161:1984).
Tanque IMO do tipo 5 significa um tanque porttil dotado de dispositivos de alvio de
presso que utilizado para gases no refrigerados da Classe 2.
Tanque IMO do tipo 6 significa um caminho-tanque para o transporte de gases
liquefeitos no refrigerados, e inclui um semi-reboque com um tanque fixado de maneira
permanente, ou um tanque preso a um chassi, que dotado de itens de equipamentos de
servio e de equipamento estruturais necessrios para o transporte de gases.
Tanque IMO do tipo 7 significa um tanque porttil isolado termicamente, dotado de itens
de equipamentos de servio e de equipamento estruturais necessrios para o transporte
de gases liquefeitos refrigerados. O tanque porttil dever ser capaz de ser transportado,
carregado e descarregado sem a necessidade de ser retirado do seu equipamento
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
236
estrutural, e dever ser capaz de ser iado quando cheio. Ele no dever ser preso de
maneira permanente a bordo do navio.
Tanque IMO do tipo 8 significa um caminho-tanque para o transporte de gases
liquefeitos refrigerados da Classe 2, e inclui um semi-reboque com um tanque
termicamente isolado, fixado de maneira permanente, e dos equipamentos de servio e
estruturais necessrios para o transporte de gases liquefeitos refrigerados.
Nota: Os caminhes-tanque IMO dos tipos 4, 6 e 8 podem ser construdos depois de 1
de Janeiro de 2003, de acordo com o disposto no Captulo 6.8.
4.2.0.2 Os tanques portteis UNe os MEGCs construdos de acordo com um certificado de
aprovao do projeto que tenha sido emitido antes de 1 de Janeiro de 2008, podem
continuar a ser utilizados, desde que sejam considerados como atendendo s disposies
relativas a inspees peridicas e a ensaios.
4.2.0.3 Os tanques portteis e MEGCs construdos antes de 1 de Janeiro de 2012, que estejam de
acordo com as disposies de 6.7.2.20.1, 6.7.3.16.1, 6.7.4.15.1 ou 6.7.5.13.1 do Cdigo
IMDG em vigor em 1 de Janeiro de 2010 (emenda 34-08), relativas sua marcao,
como forem pertinentes, podem continuar a ser utilizados se atenderem a todas as outras
disposies da edio atual do Cdigo, inclusive, quando for aplicvel, a exigncia de
6.7.2.20.1 (g) para a marcao do smbolo S na chapa quando o invlucro ou o
compartimento for dividido por chapas, para evitar ondulaes no contedo, em sees
com uma capacidade no superior a 7.500 litros. Quando o invlucro, ou o
compartimento, antes de 1 de Janeiro de 20102 j estiver dividido por chapas, para
evitar ondulaes no contedo, em sees com uma capacidade no superior a 7.500
litros, a capacidade do invlucro ou, respectivamente, do compartimento, no precisa ser
suplementada com o smbolo S at que seja realizada a prxima inspeo peridica ou
at o prximo teste, de acordo com 6.7.2.19.5.
Os tanques portteis fabricados antes de 1 de Janeiro de 2014 no precisam ser
marcados com a instruo para tanques portteis, como exigido em 6.7.2.20.2, 6.7.3.16.2
e 6.7.4.15.2, at a prxima inspeo e teste peridicos

4.2.1 Disposies gerais para a utilizao de tanques portteis para o transporte de
substncias da Classe 1 e das Classes 3 a 9
4.2.1.1 Esta seo fornece as disposies gerais aplicveis utilizao de tanques portteis para
o transporte de substncias das Classes 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Alm dessas disposies
gerais, os tanques portteis devero estar de acordo com as disposies relativas ao
projeto, construo, inspeo e aos ensaios, detalhadas em 6.7.2. As substncias
devero ser transportadas em tanques portteis que estejam de acordo com a instruo
aplicvel relativa a tanques portteis e com as disposies especiais relativas a tanques
portteis especificados para cada substncia mencionada na Lista de Produtos perigosos.
4.2.1.2 Durante o transporte, os tanques portteis devero estar adequadamente protegidos
contra danos no seu invlucro e nos equipamentos de servio, resultantes de impactos
laterais e longitudinais e de tombamento. Se o invlucro e os equipamentos de servio
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
237
forem construdos de modo a resistir a impactos e a tombamento, eles no precisam ser
protegidos desta maneira. Exemplos dessa proteo so fornecidos em 6.7.2.17.5.
4.2.1.3 Certas substncias so quimicamente instveis. Elas s so aceitas para transporte
quando tiverem sido tomadas as medidas necessrias para impedir a sua decomposio,
transformao ou polimerizao perigosas durante o transporte. Para isto, deve-se ter um
cuidado especial para assegurar que os invlucros no contenham quaisquer substncias
passveis de provocar essas reaes.
4.2.1.4 Durante o transporte, a temperatura da superfcie externa do invlucro, exceto as
aberturas e seus dispositivos de fechamento, ou do isolamento trmico, no dever ser
superior a 70. Quando necessrio, o invlucro dever ser isolado termicamente.
4.2.1.5 Os tanques portteis vazios que no tiverem sido limpos nem desgaseificados devero
atender s mesmas disposies que os tanques portteis cheios com a substncia
anterior.
4.2.1.6 As substncias no devero ser transportadas em compartimentos contguos aos
invlucros quando puderem reagir perigosamente entre si e provocar:
.1 combusto e/ou desprendimento de um calor considervel;
.2 emisso de gases inflamveis, txicos ou asfixiantes;
.3 a formao de substncias corrosivas;
.4 a formao de substncias instveis;
.5 elevao de presso perigosa.
4.2.1.7 O certificado de aprovao do projeto, o relatrio dos ensaios e o certificado contendo os
resultados da inspeo inicial e dos ensaios para cada tanque porttil, emitido pela
autoridade competente ou por uma organizao por ela autorizada, devero ser mantidos
por aquela autoridade, ou por aquela organizao, e pelo proprietrio. Os proprietrios
devero estar em condies de fornecer essa documentao mediante solicitao da
autoridade competente.
4.2.1.8 A menos que o nome da(s) substncia(s) que est(ao) sendo transportada(s) aparea na
placa de metal mencionada em 6.7.2.20.2, uma cpia do certificado especificado em
6.7.2.18.1 dever ser tornada disponvel mediante solicitao da autoridade competente,
ou da organizao por ela autorizada, e fornecida prontamente pelo expedidor, pelo
destinatrio ou pelo seu agente, como for adequado.
4.2.1.9 Grau de enchimento
4.2.1.9.1 Antes do enchimento, o expedidor dever assegurar-se de que seja utilizado o tanque
porttil adequado e que esse tanque no seja carregado com substncias que, em contato
com os materiais do invlucro, das juntas, dos equipamentos de servio e de qualquer
revestimento de proteo, possa reagir de maneira perigosa com eles para formar
produtos perigosos ou enfraquecer significativamente esses materiais. O expedidor pode
precisar consultar o fabricante da substncia, juntamente com a autoridade competente,
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
238
para obter uma orientao sobre a compatibilidade da substncia com os materiais do
tanque porttil.
4.2.1.9.1.1 Os tanques portteis no devero ser cheios alm do grau de enchimento mximo
especificado em 4.2.1.9.2 a 4.2.1.9.6. A aplicabilidade de 4.2.1.9.2, 4.2.1.9.3 ou
4.2.1.9.5.1 a substncias especficas est especificada nas instrues aplicveis para
tanques portteis ou nas disposies especiais apresentadas em 4.2.5.2.6 ou 4.2.5.3 e nas
colunas 12, 13 e 14 da Lista de Produtos perigosos.
4.2.1.9.1.2 O grau mximo de enchimento (em %) para utilizao em geral, determinado atravs
da frmula:
Grau de enchimento =
( )
f r
t t + 1
97

4.2.1.9.3 O grau mximo de enchimento (em %) para lquidos da Classe 6.1 e da Classe 8, dos
grupos de embalagem I e II, e lquidos com uma presso de vaporizao absoluta
superior a 175 kPa (1,75 bar) a 65C, ou para lquidos identificados como poluentes
marinhos, determinado atravs da frmula:
Grau de enchimento =
( )
f r
t t + 1
95

4.2.1.9.4 Nestas frmulas, o o coeficiente mdio de expanso cbica do lquido entre a
temperatura mdia do lquido durante o enchimento (t
f
) e a maior temperatura mdia do
lquido durante o transporte (t
r
) (ambos em C). Para lquidos transportados nas
condies ambientes, o pode ser calculado atravs da frmula:

50
50 15
35d
d d
=
na qual d
15
e d
50
so as densidades do lquido a 15C e 50C, respectivamente.
4.2.1.9.4.1 A maior temperatura mdia da carga (t
r
) dever ser considerada como sendo 50C,
exceto que, para viagens em condies climticas temperadas ou extremas, as
autoridades competentes envolvidas podem concordar com uma temperatura mais baixa,
ou exigir uma temperatura mais elevada, como for adequado.
4.2.1.9.5 O disposto em 4.2.1.9.2 a 4.2.1.9.4.1 no se aplica aos tanques portteis que contenham
substncias mantidas durante o transporte a uma temperatura superior a 50C (como por
meio de um dispositivo de aquecimento). Para tanques portteis dotados de um
dispositivo de aquecimento, dever ser utilizado um regulador de temperatura para
assegurar que a qualquer momento durante o transporte o grau de enchimento mximo
no seja superior a 95% do enchimento total.
4.2.1.9.5.1 O grau mximo de enchimento (em %) para slidos transportados acima do seu ponto de
fuso e para lquidos em temperaturas elevadas dever ser determinado atravs da
frmula:
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
239
Grau de enchimento =
f
r
d
d
95
na qual d
f
e d
r
so as densidades do lquido na sua temperatura mdia durante o
enchimento e a sua maior temperatura mdia durante o transporte, respectivamente.
4.2.1.9.6 Os tanques portteis no devero ser oferecidos para transporte:
.1 para lquidos que tenham uma viscosidade inferior a 2.680 mm
2
/s a 20C ou,
no caso de uma substncia aquecida, na temperatura mxima dessa
substncia durante o transporte, com um grau de enchimento superior a
20%, mas inferior a 80%, a menos que os invlucros dos tanques
portteis sejam divididos, por divisrias ou por placas para evitar a
movimentao do lquido, em sees com uma capacidade no superior a
7.500 L;
.2 com resduos das substncias anteriormente transportadas aderidas face
externa do invlucro ou dos equipamentos de servio;
.3 quando estiverem vazando ou danificados a um ponto tal que a sua
integridade, ou dos seus dispositivos de iamento ou de fixao, possa
estar afetada; e
.4 a menos que os equipamentos de servio tenham sido examinados e
considerados estar em boas condies de funcionamento.
Para certas substncias perigosas, pode ser exigido um grau de enchimento menor.
4.2.1.9.7 As aberturas para o encaixe de garfos de iamento existentes nos tanques portteis
devero ser fechados quando o tanque estiver cheio. Esta disposio no se aplica aos
tanques portteis que, de acordo com 6.7.2.17.4, no precisam ser estar providos de
meios de fechamento das aberturas de encaixe.
4.2.1.9.8 Os tanques portteis no devero ser cheios ou descarregados enquanto
permanecerem a bordo
4.2.1.10 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 3 em
tanques portteis
Todos os tanques portteis destinados ao transporte de lquidos inflamveis devero ser
fechados e dotados de dispositivos de alvio de presso de acordo com 6.7.2.8 a 6.7.2.15.
4.2.1.11 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 4 (exceto
substncias auto-reagentes da Classe 4.1) em tanques portteis
(reservado)
Nota: Para substncias auto-reagentes da Classe 4.1, ver 4.2.1.13.
4.2.1.12 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 5.1 em
tanques portteis
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
240
(reservado)
4.2.1.13 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 5.2 e da
Classe 4.1 em tanques portteis
4.2.1.13.1 Toda substncia dever ter sido submetida a ensaios e um relatrio dever ter sido
submetido autoridade competente do pas de origem para aprovao. Dever ser
enviada autoridade competente do pas de destino uma notificao a respeito. A
notificao dever conter as informaes pertinentes relativas ao transporte e ao relatrio
com os resultados dos ensaios. Os ensaios realizados devero abranger aqueles
necessrios para:
.1 provar a compatibilidade de todos os materiais normalmente em contato com a
substncia durante o transporte;
.2 fornecer dados para o projeto de dispositivos de alvio de presso e de alvio
de emergncia, levando em considerao as caractersticas de projeto do
tanque porttil.
Qualquer disposio adicional necessria para o transporte da substncia com segurana
dever ser claramente especificada no relatrio.
4.2.1.13.2 As disposies a seguir aplicam-se aos tanques portteis destinados ao transporte de
perxidos orgnicos do Tipo F, ou de substncias auto-reagentes do Tipo F, com uma
Temperatura de Decomposio Auto-Acelervel (SADT) de 55C ou mais. Em caso de
conflito, estas disposies prevalecem sobre as especificadas em 6.7.2. As emergncias a
serem levadas em considerao so uma decomposio auto-acelervel da substncia e o
envolvimento pelo fogo, como mencionado em 4.2.1.13.8.
4.2.1.13.3 As disposies adicionais para o transporte de perxidos orgnicos ou de substncias
auto-reagentes com uma SADT inferior a 55C em tanques portteis devero ser
especificadas pela autoridade competente do pas de origem. Dever ser enviada
autoridade competente do pas de destino uma notificao informando essas disposies.
4.2.1.13.4 Os tanques portteis devero ser projetados para uma presso de teste de pelo menos 0,4
MPa (4 bar).
4.2.1.13.5 Os tanques portteis devero ser dotados de sensores de temperatura.
4.2.1.13.6 Os tanques portteis devero ser dotados de dispositivos de alvio de presso e de alvio
de emergncia. Tambm podem ser utilizados dispositivos de alvio de vcuo. Os
dispositivos de alvio de presso devero atuar nas presses determinadas de acordo
tanto com as propriedades da substncia como com as caractersticas de construo do
tanque porttil. No so permitidos elementos fusveis no invlucro.
4.2.1.13.7 Os dispositivos de alvio de presso devero consistir em vlvulas com molas, instaladas
para impedir um aumento significativo da presso no interior do tanque porttil,
decorrente dos produtos da decomposio e dos vapores liberados a uma temperatura de
50C. A capacidade das vlvulas de alvio e a presso em que devem iniciar a descarga
devero se basear nos resultados dos ensaios especificados em 4.2.1.13.1. Em nenhum
caso, entretanto, a presso do incio da descarga dever ser tal que o lquido escape
pela(s) vlvula(s) se o tanque porttil tombar.
4.2.1.13.8 Os dispositivos de alvio de emergncia podem ser do tipo dotado de molas, ou com
discos de ruptura, ou uma combinao dos dois, projetados para permitir o escape de
todos os produtos da decomposio e dos vapores emitidos durante um perodo no
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
241
inferior a uma hora de envolvimento completo pelo fogo, como calculado atravs da
seguinte frmula:
q = 70961 FA
0,82

onde:
q = absoro de calor (W)
A = rea molhada (m
2
)
F = fator de isolamento;
F = 1 para vasos no isolados, ou
47032
) 923 ( T U
F

= para vasos isolados
onde:
K = condutividade trmica da camada de isolamento (Wm
-1
K
-1
)
L = espessura da camada de isolamento (m)
U = K/L = coeficiente de transferncia de calor do isolamento (Wm
-2
K
-1
)
T = Temperatura da substncia nas condies de alvio (K)
A presso para o incio da descarga do(s) dispositivo(s) de alvio de emergncia dever
ser mais elevada do que a especificada em 4.2.1.13.7 e dever se basear nos resultados
dos ensaios mencionados em 4.2.1.13.1. Os dispositivos de alvio de emergncia devero
ser dimensionados de tal modo que a presso mxima no tanque nunca ultrapasse a
presso de teste do tanque porttil.
Nota: No Apndice 5 do Manual de Ensaios e Critrios fornecido um exemplo de um
mtodo para determinar o tamanho dos dispositivos de alvio de emergncia.
4.2.1.13.9 Para tanques portteis isolados, a capacidade e a regulagem do(s) dispositivo(s) de alvio
de emergncia devero ser determinadas considerando uma perda de isolamento de 1%
da rea da superfcie.
4.2.1.13.10 Os dispositivos de alvio de vcuo e as vlvulas com molas devero ser dotados de
corta-chamas. Dever ser dada a devida ateno reduo da capacidade de alvio
causada pelo corta-chamas.
4.2.1.13.11 Os equipamentos de servio, como vlvulas e canalizaes externas, devero ser
dispostos de tal modo que no permanea neles qualquer substncia aps o enchimento
do tanque porttil.
4.2.1.13.12 Os tanques portteis podem ser isolados ou protegidos contra raios solares. Se a SADT
da substncia no interior do tanque for de 55C ou menos, ou se o tanque porttil for
feito de alumnio, ele dever ser completamente isolado. A superfcie externa dever ter
um acabamento de cor branca ou metlica brilhante.
4.2.1.13.13 O grau de enchimento no dever ser superior a 90% a 15C.
4.2.1.13.14 A marcao exigida em 6.7.2.20.2 dever conter o Nmero UN e o nome tcnico, com a
concentrao aprovada da substncia em questo.
4.2.1.13.15 Os perxidos orgnicos e as substncias auto-reagentes especificamente listadas na
instruo para tanques portteis T23 em 4.2.5.2.6 podem ser transportados em tanques
portteis.
4.2.1.14 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 6.1 em
tanques portteis
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
242
(reservado)
4.2.1.15 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 6.2 em
tanques portteis
(reservado)
4.2.1.16 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 7
32
em
tanques portteis
4.2.1.16.1 Os tanques portteis utilizados para o transporte de material radioativo no devero ser
utilizados para o transporte de outros produtos.
4.2.1.16.2 O grau de enchimento para tanques portteis no dever ser superior a 90% ou,
alternativamente, a qualquer outro valor aprovado pela autoridade competente.
4.2.1.17 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 8 em
tanques portteis
4.2.1.17.1 Os dispositivos de alvio de presso dos tanques portteis utilizados para o transporte de
substncias da Classe 8 devero ser inspecionados a intervalos no superiores a um ano.
4.2.1.18 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias da Classe 9 em
tanques portteis
(reservado)
4.2.1.19 Disposies adicionais aplicveis ao transporte de substncias slidas transportadas
a uma temperatura superior ao seu ponto de fuso
4.2.1.19.1 As substncias slidas transportadas ou oferecidas para transporte a uma temperatura
superior ao seu ponto de fuso, e para as quais no haja qualquer instruo para tanques
portteis indicada na coluna (13) da Lista de Produtos perigosos do Captulo 3.2 ou,
quando houver uma instruo para tanques portteis indicada ela no se aplique ao
transporte a temperaturas acima do seu ponto de fuso, podem ser transportadas em
tanques portteis, desde que as substncias slidas sejam classificadas nas Classes 4.1,
4.2, 4.3, 5.1, 6.1, 8 ou 9, e no possuam outros riscos subsidirios alm dos da Classe 6.1
ou da Classe 8, e estejam no grupo de embalagem II ou III.
4.2.1.19.2 A menos que indicado em contrrio na Lista de Produtos perigosos, os tanques portteis
utilizados para o transporte dessas substncias slidas a temperaturas acima do seu ponto
de fuso devero atender s disposies da instruo T4 para tanques portteis, para
substncias slidas do grupo de embalagem III, ou da instruo T7 para substncias
slidas do grupo de embalagem II. Um tanque porttil que oferecer um grau de
segurana equivalente ou maior pode ser selecionado de acordo com 4.2.5.2.5. O grau de
enchimento mximo (em %) dever ser determinado de acordo com 4.2.1.9.5 (TP3).

4.2.2 Disposies gerais para a utilizao de tanques portteis para o transporte de gases
liquefeitos no refrigerados

32
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
243
4.2.2.1 Esta seo fornece as disposies gerais aplicveis utilizao de tanques portteis para
o transporte de gases liquefeitos no refrigerados da Classe 2.
4.2.2.2 Os tanques portteis devero atender s disposies relativas ao projeto, construo, s
inspees e aos ensaios detalhadas em 6.7.3. Os gases liquefeitos no refrigerados
devero ser transportados em tanques portteis que estejam de acordo com a instruo
T50 para tanques portteis, como mencionado em 4.2.5.2.6, e com quaisquer disposies
especiais para tanques portteis indicadas para gases liquefeitos no refrigerados na
Lista de Produtos perigosos e mencionadas em 4.2.5.3.
4.2.2.3 Durante o transporte, os tanques portteis devero estar adequadamente protegidos
contra danos ao invlucro e aos equipamentos de servio, decorrentes de impactos
laterais e longitudinais e de tombamento. Se o invlucro e os equipamentos de servio
forem construdos de modo a resistir a impactos e a tombamento, eles no precisam ser
protegidos desta maneira. Exemplos dessa proteo so fornecidos em 6.7.3.13.5.
4.2.2.4 Certos gases liquefeitos no refrigerados so quimicamente instveis. Eles s so aceitos
para transporte quando tiverem sido tomadas as medidas necessrias para impedir a sua
decomposio, transformao ou polimerizao perigosas durante o transporte. Para isto,
deve-se ter cuidado para assegurar que os tanques portteis no contenham quaisquer
gases liquefeitos no refrigerados passveis de provocar essas reaes.
4.2.2.5 A menos que o nome do(s) gs(gases) sendo transportado(s) aparea na placa de metal
mencionada em 6.7.3.16.2, uma cpia do certificado especificado em 6.7.3.14.1 dever
ser tornada disponvel mediante solicitao da autoridade competente e fornecida
prontamente pelo expedidor, pelo destinatrio ou pelo seu agente, como for adequado.
4.2.2.6 Os tanques portteis vazios que no tiverem sido limpos nem desgaseificados devero
atender s mesmas disposies que os tanques portteis cheios com o gs liquefeito no
refrigerado anterior.
4.2.2.7 Enchimento
4.2.2.7.1 Antes do enchimento, o expedidor dever assegurar-se de que o tanque porttil esteja
aprovado para o gs liquefeito no refrigerado a ser transportado e de que no seja
carregado com gases liquefeitos no refrigerados que, em contato com os materiais do
invlucro, das juntas, dos equipamentos de servio, possam reagir de maneira perigosa
com eles para formar produtos perigosos ou enfraquecer significativamente esses
materiais. Durante o enchimento, a temperatura do gs liquefeito no refrigerado dever
ficar dentro dos limites da faixa de temperaturas de projeto.
4.2.2.7.2 A massa mxima de gs liquefeito no refrigerado por litro da capacidade do invlucro
(kg/l) no dever ser superior densidade do gs liquefeito no refrigerado a 50C
multiplicada por 0,95. Alm disto, a 60C o invlucro no dever estar totalmente cheio
de lquido.
4.2.2.7.3 Os tanques portteis no devero ser cheios alm da sua massa bruta mxima permitida,
nem alm da massa de carga mxima permitida especificada para cada gs a ser
transportado.
4.2.2.7.4 Os tanques portteis no devero ser cheios ou descarregados enquanto permanecerem a
bordo.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
244
4.2.2.8 Os tanques portteis no devero ser oferecidos para transporte:
.1 numa situao em que o espao entre a carga e o teto do tanque possa
produzir uma fora hidrulica inaceitvel devido ao movimento do
contedo no seu interior;
.2 quando estiverem vazando;
.3 quando estiverem danificados a ponto da sua integridade, ou dos seus
dispositivos de iamento e de fixao, poder estar afetada; e
.4 a menos que os equipamentos de servio tenham sido examinados e
considerados estar em boas condies de funcionamento.
4.2.2.9 As aberturas para o encaixe de garfos de iamento existentes nos tanques portteis
devero ser fechados quando o tanque estiver cheio. Esta disposio no se aplica aos
tanques portteis que, de acordo com 6.7.3.13.4, no precisam ser dotados de um meio
de fechamento de tais aberturas.

4.2.3 Disposies gerais para a utilizao de tanques portteis para o transporte de gases
liquefeitos refrigerados da Classe 2
4.2.3.1 Esta seo fornece as disposies gerais aplicveis utilizao de tanques portteis para
o transporte de gases liquefeitos refrigerados.
4.2.3.2 Os tanques portteis devero atender s disposies relativas ao projeto, construo, s
inspees e aos ensaios detalhadas em 6.7.4. Os gases liquefeitos refrigerados devero
ser transportados em tanques portteis que estejam de acordo com a instruo T75 para
tanques portteis, mencionada em 4.2.5.2.6, e com as disposies especiais para tanques
portteis indicadas para cada substncia nas colunas 12 e 14 da Lista de Produtos
perigosos e mencionadas em 4.2.5.3.
4.2.3.3 Durante o transporte, os tanques portteis devero estar adequadamente protegidos
contra danos ao invlucro e aos equipamentos de servio, decorrentes de impactos
laterais e longitudinais e de tombamento. Se o invlucro e os equipamentos de servio
forem construdos de modo a resistir a impactos e a tombamento, eles no precisam ser
protegidos desta maneira. Exemplos dessa proteo so fornecidos em 6.7.4.12.5.
4.2.3.4 A menos que o nome do(s) gs(gases) sendo transportado(s) aparea na placa de metal
mencionada em 6.7.4.15.2, uma cpia do certificado especificado em 6.7.4.13.1 dever
ser tornada disponvel mediante solicitao da autoridade competente e fornecida
prontamente pelo expedidor, pelo destinatrio ou pelo seu agente, como for adequado.
4.2.3.5 Os tanques portteis vazios que no tiverem sido limpos nem desgaseificados devero
atender s mesmas disposies que os tanques portteis cheios com a substncia
anterior.
4.2.3.6 Enchimento
4.2.3.6.1 Antes do enchimento, o expedidor dever assegurar-se de que o tanque porttil esteja
aprovado para o gs liquefeito refrigerado a ser transportado e de que no seja carregado
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
245
com gases liquefeitos refrigerados que, em contato com os materiais do invlucro, das
juntas, dos equipamentos de servio, possam reagir de maneira perigosa com eles para
formar produtos perigosos ou enfraquecer significativamente esses materiais. Durante o
enchimento, a temperatura do gs liquefeito refrigerado dever ficar dentro dos limites
da faixa de temperaturas de projeto.
4.2.3.6.2 Ao estimar o grau de enchimento inicial, dever ser levado em considerao o tempo de
armazenamento necessrio para a viagem pretendida, inclusive quaisquer atrasos que
possam ocorrer. O grau de enchimento inicial do invlucro, exceto como disposto em
4.2.3.6.3 e 4.2.3.6.4, dever ser tal que se o contedo, exceto hlio, tiver a sua
temperatura elevada a um ponto em que a presso de vaporizao seja igual presso
mxima de trabalho permitida (MAWP), o volume ocupado pelo lquido no seja
superior a 98%.
4.2.3.6.3 Os invlucros destinados ao transporte de hlio podem ser cheios at a admisso do
dispositivo de alvio de presso, mas no acima deste ponto.
4.2.3.6.4 Pode ser permitido um grau de enchimento inicial maior, sujeito aprovao da
autoridade competente, quando a durao do transporte for consideravelmente menor do
que o tempo de armazenagem.
4.2.3.6.5 Os tanques portteis no devero ser cheios ou descarregados enquanto permanecerem a
bordo.
4.2.3.7 Tempo de espera real
4.2.3.7.1 O tempo de espera real dever ser calculado para cada viagem de acordo com um
procedimento reconhecido pela autoridade competente, com base no seguinte:
.1 o tempo de armazenagem de referncia para o gs liquefeito refrigerado a ser
transportado (ver 6.7.4.2.8.1) (como indicado na placa mencionada em
6.7.4.1.15.1);
.2 a densidade de enchimento real;
.3 a presso de enchimento real;
.4 a presso mais baixa para a qual o(s) dispositivo(s) limitador(es) de presso
est(ao) regulado(s).
4.2.3.7.2 O tempo de espera real dever ser marcado no prprio tanque porttil, ou numa placa
metlica firmemente presa ao tanque porttil, de acordo com 6.7.4.15.2.
4.2.3.8 Os tanques portteis no devero ser oferecidos para transporte:
.1 numa situao em que o espao entre a carga e o teto do tanque possa
produzir uma fora hidrulica inaceitvel devido ao movimento do
contedo no seu interior;
.2 quando estiverem vazando;
.3 quando estiverem danificados a ponto da sua integridade, ou dos seus
dispositivos de iamento e de fixao, poder estar afetada; e
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
246
.4 a menos que os equipamentos de servio tenham sido examinados e
considerados estar em boas condies de funcionamento;
.5 a menos que o tempo de espera real para o gs liquefeito refrigerado que
estiver sendo transportado tenha sido determinado de acordo com 4.2.3.7
e que o tanque porttil esteja marcado de acordo com 6.7.4.15.2: e
.6 a menos que a durao do transporte, aps levar em considerao quaisquer
atrasos que possam ocorrer, no seja superior ao tempo de espera real.
4.2.3.9 As aberturas para o encaixe de garfos de iamento devero estar fechadss quando o
tanque estiver cheio. Esta disposio no se aplica aos tanques portteis que, de acordo
com 6.7.4.12.4, no precisam ser dotados dos meios de fechamento para tais aberturas.

4.2.4 Disposies gerais para a utilizao de recipientes de gs com mltiplos elementos
(MEGCs)
4.2.4.1 Esta seo fornece as disposies gerais aplicveis utilizao de recipientes de gs com
mltiplos elementos (MEGCs) para o transporte de gases no refrigerados.
4.2.4.2 Os MEGCs devero atender s exigncias relativas ao projeto, construo, s
inspees e aos ensaios detalhadas em 6.7.5. Os elementos dos MEGCs devero ser
inspecionados periodicamente de acordo com a instruo para embalagens P200 e com
6.2.1.6.
4.2.4.3 Durante o transporte, os MEGCs devero estar protegidos contra danos aos
elementos e aos equipamentos de servio, decorrentes de impactos laterais e
longitudinais e de tombamento. Se os elementos e os equipamentos de servio forem
construdos de modo a resistir a impactos e a tombamento, eles no precisam ser
protegidos desta maneira. Exemplos dessa proteo so fornecidos em 6.7.5.10.4.
4.2.4.4 As exigncias relativas a ensaios e inspees peridicos para MEGCs esto
especificadas em 6.7.5.12. Os MEGCs, ou os seus elementos, no devero ser
carregados ou cheios aps haver expirado o prazo para a realizao de uma nova
inspeo peridica, mas podem ser transportados aps haver expirado o tempo limite.
4.2.4.5 Enchimento
4.2.4.5.1 Antes do enchimento, o MEGC dever ser inspecionado para verificar se est autorizado
para o gs a ser transportado e se foram atendidas as disposies aplicveis deste
Cdigo.
4.2.4.5.2 Os elementos dos MEGCs devero ser cheios de acordo com as presses de trabalho,
com as razes de enchimento e com as disposies relativas ao enchimento especificadas
na instruo para embalagens P200 para o gs especfico que estiver sendo carregado em
cada elemento. Em nenhum caso um MEGC, ou um grupo de elementos, dever ser
cheio como uma s unidade com uma presso superior menor presso de trabalho de
qualquer elemento especfico.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
247
4.2.4.5.3 Os MEGCs no devero ser cheios acima da massa bruta mxima permitida para eles.
4.2.4.5.4 As vlvulas de isolamento devero ser fechadas, e permanecer fechadas, durante o
transporte. Os gases txicos da Classe 2.3 s devero ser transportados em MEGCs em
que todos os elementos estiverem equipados com uma vlvula de isolamento.
4.2.4.5.5 A(s) abertura(s) para enchimento dever(o) ser fechada(s) por tampas ou bujes. Aps
o enchimento, dever ser verificado pelo expedidor se os dispositivos de fechamento
continuam prova de vazamento.
4.2.4.5.6 Os MEGCs no devero ser oferecidos para enchimento:
.1 quando estiverem danificados a um ponto tal que a integridade dos recipientes
de presso, ou dos seus equipamentos estruturais e de servio, possa ser
afetada;
.2 a menos que os recipientes de presso e os seus equipamentos estruturais e de
servio tenham sido examinados e considerados como estando em boas
condies de funcionamento; e
.3 a menos que a certificao, os novos ensaios realizados e as marcas de
enchimento exigidas estejam legveis.
4.2.4.6 Os MEGCs cheios no devero ser oferecidos para transporte:
.1 quando estiverem vazando;
.2 quando estiverem danificados a um ponto tal que a integridade dos recipientes
de presso, ou dos seus equipamentos estruturais e de servio, possa ser
afetada;
.2 a menos que os recipientes de presso e os seus equipamentos estruturais e de
servio tenham sido examinados e considerados como estando em boas
condies de funcionamento; e
.3 a menos que a certificao, os novos ensaios realizados e as marcas de
enchimento exigidas estejam legveis.
4.2.4.7 Os MEGCs vazios que no tiverem sido limpos e esgotados devero atender s mesmas
exigncias que os MEGCs carregados com a substncia anterior.

4.2.5 Instrues e disposies especiais para tanques portteis
4.2.5.1 Generalidades
4.2.5.1.1 Esta seo contm as instrues para tanques portteis e as disposies especiais
aplicveis a produtos perigosos cujo transporte em tanques portteis est autorizado.
Toda instruo para tanques portteis identificada por uma designao alfa-numrica
(T1 a T75). A Lista de Produtos perigosos indica, no Captulo 3.2, a instruo para
tanques portteis que dever ser usada para cada substncia cujo transporte num tanque
porttil permitido. Quando no aparecer na Lista de Produtos perigosos qualquer
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
248
instruo para tanques portteis, no permitido o transporte daquela substncia em
tanques portteis, a menos que seja concedida uma autorizao da autoridade
competente, como estabelecido em 6.7.1.3. A Lista de Produtos perigosos designa, no
Captulo 3.2, as disposies especiais para tanques portteis para produtos perigosos
especficos. Toda disposio especial para tanques portteis identificada por uma
designao alfa-numrica (como TP1). No pargrafo 4.2.5.3 fornecida uma listagem
das disposies especiais para tanques portteis.
Nota: Os gases autorizados para serem transportados em MEGCs esto indicados na
coluna MEGC das Tabelas 1 e 2 da instruo para embalagens P200, apresentada em
4.1.4.1.
4.2.5.2 Instrues para tanques portteis
4.2.5.2.1 As instrues para tanques portteis aplicam-se a produtos perigosos das Classes 1 a 9.
As instrues para tanques portteis fornecem informaes pertinentes s disposies
relativas a tanques portteis aplicveis a substncias especficas. Essas disposies
devero ser atendidas, alm das disposies gerais apresentadas neste captulo e no
Captulo 6.7.
4.2.5.2.2 Para substncias da Classe 1 e das Classes 3 a 9, as instrues para tanques portteis
indicam a presso de ensaio mnima aplicvel, a espessura mnima dos invlucros (em
termos de ao de referncia), as disposies relativas a aberturas no fundo e as
disposies relativas ao alvio de presso. Em T23, as substncias auto-reagentes da
Classe 4.1 e os perxidos orgnicos da Classe 5.2 cujo transporte em tanques portteis
permitido esto listados juntamente com as temperaturas de controle e de emergncia
aplicveis.
4.2.5.2.3 Os gases liquefeitos no refrigerados so remetidos instruo T50 para tanques
portteis. A T50 fornece as presses de trabalho mximas permitidas, as disposies
relativas a aberturas no fundo, disposies relativas aos dispositivos de alvio de presso
e disposies relativas ao grau de enchimento para os gases liquefeitos no refrigerados
cujo transporte em tanques portteis permitido.
4.2.5.2.4 Os gases liquefeitos refrigerados so remetidos instruo T75 para tanques portteis.
4.2.5.2.5 Determinao das instrues para tanques portteis apropriadas
Quando uma determinada instruo para tanques portteis estiver especificada na Lista
de Produtos perigosos, podem ser utilizados outros tanques portteis que possuam
presses de ensaio mais elevadas, espessuras do invlucro maiores e medidas mais
rigorosas com relao a aberturas no fundo e dispositivos de alvio de presso. As
seguintes diretrizes aplicam-se para determinar os tanques portteis apropriados que
podem ser utilizados para o transporte de determinadas substncias:

Instruo para
Tanques
Portteis
Especificada


Instrues para tanques portteis tambm permitidas
T1 T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19,
T20, T21, T22
T2 T4, T5, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
249
T3 T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21,
T22
T4 T5, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T5 T10, T14, T19, T20, T22
T6 T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T7 T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T8 T9, T10, T13, T14, T19, T20, T21, T22
T9 T10, T13, T14, T19, T20, T21, T22
T10 T14, T19, T20, T22
T11 T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T12 T14, T16, T18, T19, T20, T22
T13 T14, T19, T20, T21, T22
T14 T19, T20, T22
T15 T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T16 T18, T19, T20, T22
T17 T18, T19, T20, T21, T22
T18 T19, T20, T22
T19 T20, T22
T20 T22
T21 T22
T22 Nenhuma
T23 Nenhuma
T50 Nenhuma
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
250
4.2.5.2.6 Instrues para tanques portteis
As instrues para tanques portteis especificam as disposies aplicveis a um tanque
porttil quando utilizado para o transporte de determinadas substncias. As instrues
T1 a T22 para tanques portteis especificam a presso mnima de ensaio aplicvel, a
espessura mnima do invlucro (em termos de mm do ao de referncia) e as disposies
relativas ao alvio de presso e s aberturas no fundo.

T1 T22 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T1 T22
Estas instrues para tanques portteis aplicam-se a substncias lquidas e slidas das Classes 3 a 9.
Devero ser atendidas as disposies gerais estabelecidas em 6.7.2.
Instruo para
tanques portteis
Presso mnima
de ensaio (bar)
Espessura
mnima do
invlucro (em
mm ao de
referncia)
Disposies
relativas ao
alvio de presso
a

(ver 6.7.2.8)
Disposies
relativas a
aberturas no
fundo
b

(ver 6.7.2.6)
T1 1,5 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T2 1,5 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T3 2,65 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T4 2,65 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T5 2,65 Ver 6.7.2.4.2 Ver 6.7.2.8.3 No permitido
T6 4 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T7 4 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T8 4 Ver 6.7.2.4.2 Normal No permitido
T9 4 6 mm Normal No permitido
T10 4 6 mm Ver 6.7.2.8.3 No permitido
T11 6 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T12 6 Ver 6.7.2.4.2 Ver 6.7.2.8.3 Ver 6.7.2.6.2
T13 6 6 mm Normal No permitido
T14 6 6 mm Ver 6.7.2.8.3 No permitido
T15 10 Ver 6.7.2.4.2 Normal Ver 6.7.2.6.2
T16 10 Ver 6.7.2.4.2 Ver 6.7.2.8.3 Ver 6.7.2.6.2
T17 10 6 mm Normal Ver 6.7.2.6.2
T18 10 6 mm Ver 6.7.2.8.3 Ver 6.7.2.6.2
T19 10 6 mm Ver 6.7.2.8.3 No permitido
T20 10 8 mm Ver 6.7.2.8.3 No permitido
T21 10 10 mm Normal No permitido
T22 10 10 mm Ver 6.7.2.8.3 No permitido

a
Quando estiver indicada a palavra Normal, aplicam-se todas as disposies de
6.7.2.8, exceto de 6.7.2.8.3.
b
Quando esta coluna indica no permitido, no so permitidas aberturas no fundo
quando a substncia a ser transportada for um lquido (ver 6.7.2.6.1). Quando a
substncia a ser transportada for um slido em todas as temperaturas encontradas nas
condies normais de transporte, so autorizadas aberturas no fundo que estejam de
acordo com o disposto em 6.7.2.6.2.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
251

T1 T23 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T1 T23
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a substncias da Classes 4.1 e a perxidos orgnicos da
Classe 5.2. Devero ser atendidas as disposies gerais estabelecidas em 4.2.1 e as provises estabelecidas
em 6.7.2. Devero ser atendidas tambm as disposies especficas para substncias auto-reagentes da
Classe 4.1 e para perxidos orgnicos da Classe 5.2, em4.2.1.13.
UN Substncia

Presso
mnima
de
ensaio
(bar)
Espessura
mnima do
invlucro
(mm ao
de
referncia)
Exigncias
relativas a
aberturas
no fundo
Exigncias
relativas
ao alvio
de presso
Grau de
enchimento
Temperatura
de controle
Temperatura
de
emergncia
3109 PERXIDO
ORGNICO TIPO F,
LQUIDO
Hidroperxido de
t-butila*, em
concentraes de at 72%
com gua

Hidroperxido de cumila,
em concentraes de at
90% em diluente tipo A

Perxido de Di-t-butila,
em concentraes de at
32% em diluente tipo A

Hidroperxido de
isopropilcumila, em
concentraes de at 72%
em diluente tipo A

Hidroperxido de
p-mentila, em
concentraes de at 72%
em diluente tipo A

Hidroperxido de
pinamila, em
concentraes de at 56%
em diluente tipo A
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

3110 PERXIDO
ORGNICO TIPO F,
SLIDO
Perxido de dicumila**
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

3119 PERXIDO
ORGNICO TIPO F,
LQUIDO,
TEMPERATURA
CONTROLADA
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13
*** ***
Perneodecanoato de
t-amila, em concentraes
de at 47% em diluente
tipo A

- 10

- 5
Peroxiacetato de t-butila,
em concentraes de at
32% em diluente tipo B


+ 30C

+ 35C
Per-2-etil-hexanoato de
t-butila, em concentraes
de at 32% em diluente
tipo B

+ 15C

+ 20C
Perpivalato de t-butila, em
concentraes de at 27%
em diluente tipo B

+ 5C

+ 10C
Per-3,5,5-
trimetilhexanoato de
t-butila, em concentraes
de at 32% em diluente
tipo B


+ 35C


+ 40C
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
252


T23 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T23
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a substncias da Classes 4.1 e a perxidos orgnicos da
Classe 5.2. Devero ser atendidas as disposies gerais estabelecidas em 4.2.1 e as provises estabelecidas
em 6.7.2. Devero ser atendidas tambm as disposies especficas para substncias auto-reagentes da
Classe 4.1 e para perxidos orgnicos da Classe 5.2, em 4..2.1.13.
UN Substncia

Presso
mnima
de
ensaio
(bar)
Espessura
mnima do
invlucro
(mm ao
de
referncia)
Exigncias
relativas a
aberturas
no fundo
Exigncias
relativas
ao alvio
de presso
Grau de
enchimento
Temperatura
de controle
Temperatura
de
emergncia
Perxido de di-(3,5,5-
trimetil-hexanola), , em
concentraes de at 38%
em diluente tipo A ou tipo
B


0C


+ 5C
cido peractico,
destilado,
estabilizado,****
+ 30C + 35C
3120 PERXIDO
ORGNICO TIPO F,
SLIDO,
TEMPERATURA
CONTROLADA
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

***

***
3229 LQUIDO AUTO-
REAGENTE TIPO F
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

3230 SLIDO, AUTO-
REAGENTE TIPO F
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

3239 LQUIDO AUTO-
REAGENTE TIPO F,
TEMPERATURA
CONTROLADA
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

***

***
3240 SLIDO AUTO-
REAGENTE TIPO F,
TEMPERATURA
CONTROLADA
4 Ver
6.7.2.4.2
Ver
6.7.2.6.3
Ver
6.7.2.8.2,
4.2.1.13.6,
4.2.1.13.7,
4.2.1.13.8
Ver
4.2.1.13.13

***

***
* Desde que tenham sido tomadas medidas para obter uma segurana equivalente de 65% de
hidroperxido de t-butila e 35% de gua.
** Quantidade mxima por tanque porttil: 2.000 kg
*** Como aprovado pela autoridade competente.
**** Formulao obtida atravs da destilao de cido peractico derivado do cido peractico em
concentrao no superior a 41% com gua, total de oxignio ativo (cido peractico + H
2
O
2
) s
9,5%, que satisfaa os critrios estabelecidos em 2.5.3.3.2.6.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
253

T50 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T50
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos no refrigerados. Devero ser atendidas
as disposies gerais estabelecidas em 4.2.2 e as provises estabelecidas em 6.7.3.



UN




Gases liquefeitos no refrigerados
Presso mxima de
trabalho permissvel
(MAWP)
(bar)
Pequeno;
Descoberto
Protegido do sol;
Isolado,
respectivamente
a

Aberturas
abaixo do
nvel do
lquido
Disposies
relativas ao
alvio de
presso
(ver 6.7.3.7)
**
Densidade
de
enchimento
mxima
(kg/)
1005 Amnia, anidra 29,0
25,7
22,0
19,7
Permitidas Ver
6.7.3.7.3
0,53
1009 Bromotrifluormetano
(Gs refrigerante R 13B1)
38,0
34,0
30,0
27,5
Permitidas Normal 1,13
1010 Butadienos, estabilizados 7,5
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,55
1010 Mistura de butadienos e hidrocarboneto,
estabilizada com mais de 40% de
butadienos
Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
1011 Butano 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,51
1012 Butileno 8,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,53
1017 Cloro 19,0
17,0
15,0
13,5
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,25
1018 Clorodifluormetano
(Gs refrigerante R 22)
26,0
24,0
21,0
19,0
Permitidas Normal 1,03
1020 Cloropentafluoretano
(Gs refrigerante R 115)
23,0
20,0
18,0
16,0
Permitidas Normal 1,06
1021 1-Cloro-1,2,2,2-tetrafluoretano
(Gs refrigerante R 124)
10,3
9,8
7,9
7,0
Permitidas Normal 1,20
1027 Ciclopropano 18,0
16,0
14,5
13,0
Permitidas Normal 0,53
1018 Diclorodifluormetano
(Gs refrigerante R 12)
16,0
15,0
13,0
11,5
Permitidas Normal 1,15
1029 Diclorofluormetano
(Gs refrigerante R 21)
7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,23

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
254

T50 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T50
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos no refrigerados. Devero ser atendidas as
disposies gerais estabelecidas em 4.2.2 e as provises estabelecidas em 6.7.3.



N
ONU




Gases liquefeitos no refrigerados
Presso mxima de
trabalho permissvel
(MAWP) (bar)
Pequeno;
Descoberto
Protegido do sol;
Isolado,
respectivamente
a

Aberturas
abaixo do
nvel do
lquido
Disposies
relativas ao
alvio de
presso
(ver 6.7.3.7)
Densidade
de
enchimento
mxima
(kg/)
1030 1,1 Difluoroethane
(Gs refrigerante R 152a)
16,0
14,0
12,4
11,0
Permitidas Normal 0,79
1032 Dimetilamina, anidra 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,59
1033 ter dimetlico 15,5
13,8
12,0
10,6
Permitidas Normal 0,58
1036 Etilamina 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,61
1037 Cloreto de etila 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,80
1040 xido de etileno com nitrognio, at
uma presso total de 1 Mpa (10 bar) a
50C
-
-
-
10,0
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
0,78
1041 Mistura de xido de etileno e dixido de
carbono, com mais de 9%, mas no
mais de 87% de xido de etileno
Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
1055 Isobutileno 8,1
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,52
1060 Mistura de metilacetileno e propadieno,
estabilizada
28,0
24,5
22,0
20,0
Permitidas Normal 0,43
1061 Metilamina, anidra 10,8
9,6
7,8
7,0
Permitidas Normal 0,58
1062 Brometo de metila, com at 2% de
cloropicrina
7,0
7,0
7,0
7,0
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,51
1063 Cloreto de metila
(Gs refrigerante R 40)
14,5
12,7
11,3
10,0
Permitidas Normal 0,81
1064 Metilmercaptana 7,0
7,0
7,0
7,0
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
0,78
1067 Tetrxido de dinitrognio 7,0
7,0
7,0
7,0
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,30
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
255

T50 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T50
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos no refrigerados. Devero ser atendidas as
disposies gerais estabelecidas em 4.2.2 e as provises estabelecidas em 6.7.3.



UN




Gases liquefeitos no refrigerados
Presso mxima de
trabalho permissvel
(MAWP)
(bar)
Pequeno;
Descoberto
Protegido do sol;
Isolado,
respectivamente
a

Aberturas
abaixo do
nvel do
lquido
Disposies
relativas ao
alvio de
presso
(ver 6.7.3.7)
Densidade
de
enchimento
mxima
(kg/)
1075 Gs de petrleo, liquefeito Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
1077 Propileno 28,0
24,5
22,0
20,0
Permitidas Normal 0,43
1078 Gs refrigerante, N.O.S. Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
1079 Dixido de enxofre 11,6
10,3
8,5
7,6
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,23
1082 Trifluorcloroetileno, estabilizado
(Gs refrigerante R 1113)
17,0
15,0
13,1
11,6
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,13
1083 Trimetilamina, anidra 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,56
1085 Brometo de vinila, estabilizado 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,37
1086 Cloreto de vinila, estabilizado 10,6
9,3
8,0
7,0
Permitidas Normal 0,81
1087 ter metilvinlico, estabilizado 7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,67
1581 Mistura de cloropicrina e brometo de
metila, com mais de 2% de cloropicrina
7,0
7,0
7,0
7,0
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,51
1582 Mistura de cloropicrina e cloreto de
metila
19,2
16,9
15,1
13,1
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
0,81
1858 Hexafluorpropileno
(Gs refrigerante R 1216)
19,2
16,9
15,1
13,1
Permitidas Normal 1,11
1912 Mistura de cloreto de metila e cloreto de
metileno
15,2
13,0
11,6
10,1
Permitidas Normal 0,81

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
256

T50 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T50
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos no refrigerados. Devero ser atendidas
as disposies gerais estabelecidas em 4.2.2 e as provises estabelecidas em 6.7.3.



UN




Gases liquefeitos no refrigerados
Presso mxima de
trabalho permissvel
(MAWP)
(bar)
Pequeno;
Descoberto
Protegido do sol;
Isolado,
respectivamente
a

Aberturas
abaixo do
nvel do
lquido
Disposies
relativas ao
alvio de
presso
(ver 6.7.3.7)
Densidade
de
enchimento
mxima
(kg/)
1958 1,2-Dicloro-1,1,2,2-tetrafluoretano
(Gs refrigerante R 114)
7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,30
1965 Hidrocarboneto gasoso, mistura
liquefeita, N.O.S.
Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
1969 Isobutano 8,5
7,5
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,49
1973 Mistura de clorodifluormetano e
cloropentafluoretano com ponto de
ebulio fixo, com aproximadamente
49% de clorodifluormetano
(Gs refrigerante R 502)
28,3
25,3
22,8
20,3
Permitidas Normal 1,05
1974 Clorodifluorbromometano
(Gs refrigerante R 12B1)
7,4
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,61
1976 Octafluorciclobutano
(Gs refrigerante RC 318)
8,8
7,8
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,34
1978 Propano 22,5
20,4
18,0
16,5
Permitidas Normal 0,42
1983 1-Cloro-2,2,2-trifluoretano
(Gs refrigerante R 133a

)
7,0
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,18
2035 1,1,1-Trifluoretano
(Gs refrigerante R 143a)
31,0
27,5
24,2
21,8
Permitidas Normal 0,76
2424 Octafluorpropano
(Gs refrigerante R 218)
23,1
20,8
18,6
16,6
Permitidas Normal 1,07
2517 1-Cloro-1,1-difluoretano
(Gs refrigerante R 142b)
8,9
7,8
7,0
7,0
Permitidas Normal 0,99
2602 Mistura azeotrpica de
diclorodifluormetano e difluoretano,
com aproximadamente 74% de
diclorodifluormetano
(Gs refrigerante R 500)
20,0
18,0
16,0
14,5
Permitidas Normal 1,01
3057 Cloreto de trifluoracetila 14,6
12,9
11,3
9,9
No
Permitidas
Ver
6.7.3.7.3
1,17
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
257

T50 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T50
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos no refrigerados. Devero ser atendidas
as disposies gerais estabelecidas em 4.2.2 e as provises estabelecidas em 6.7.3.

UN




Gases liquefeitos no refrigerados
Presso mxima de
trabalho permissvel
(MAWP)
(bar)
Pequeno;
Descoberto
Protegido do sol;
Isolado,
respectivamente
a

Aberturas
abaixo do
nvel do
lquido
Disposies
relativas ao
alvio de
presso
(ver 6.7.3.7)
Densidade
de
enchimento
mxima
(kg/)
3070 Mistura de xido de etileno e
diclorodifluormetano, com at 12,5% de
xido de etileno
14,0
12,0
11,0
9,0
Permitidas Ver
6.7.3.7.3
1,09
3153 Perflor (ter metilvinlico) 14,3
13,4
11,2
10,2
Permitidas Normal 1,14
3159 1,1,1,2-Tetrafluoretano
(Gs refrigerante R 134a)
17,7
15,7
13,8
12,1
Permitidas Normal 1,04
3161 Gs liquefeito, inflamvel, N.O.S. Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
3163 Gs liquefeito, N.O.S. Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
3220 Pentafluoretano
(Gs refrigerante R 125)
34,4
30,8
27,5
24,5
Permitidas Normal 0,95
3252 Difluormetano
(Gs refrigerante R32)
43,0
39,0
34,4
30,5
Permitidas Normal 0,78
3296 Heptafluorpropano
(Gs refrigerante R 227)
16,0
14,0
12,5
11,0
Permitidas Normal 1,20
3297 Mistura de xido de etileno e
clorotetrafluoretano, com at 8,8% de
xido de etileno
8,1
7,0
7,0
7,0
Permitidas Normal 1,16
3298 Mistura de xido de etileno e
pentafluoretano, com at 7,9% de xido
de etileno
25,9
23,4
20,9
18,6
Permitidas Normal 1,02
3299 Mistura de xido de etileno e
tetrafluoretano, com at 5,6% de xido
de etileno
16,7
14,7
12,9
11,2
Permitidas Normal 1,03
3318 Amnia em soluo aquosa, densidade
relativa inferior a 0,880 a 15C, com
mais de 50% de amnia
Ver definio de
MAWP em 6.7.3.1
Permitidas Normal Ver 4.2.2.7
3337 Gs refrigerante R 404A 31,6
28,3
25,3
22,5
Permitidas Normal 0,82

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
258

T50 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T50
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos no refrigerados. Devero ser atendidas
as disposies gerais estabelecidas em 4.2.2 e as provises estabelecidas em 6.7.3.



UN




Gases liquefeitos no refrigerados
Presso mxima de
trabalho permissvel
(MAWP)
(bar)
Pequeno;
Descoberto
Protegido do sol;
Isolado,
respectivamente
a

Aberturas
abaixo do
nvel do
lquido
Disposies
relativas ao
alvio de
presso
(ver 6.7.3.7)
Densidade
de
enchimento
mxima
(kg/)
3338 Gs refrigerante R 407A 31,3
28,1
25,1
22,4
Permitidas Normal 0,94
3339 Gs refrigerante R 407B 33,0
29,6
26,5
23,6
Permitidas Normal 0,93
3340 Gs refrigerante R 407C 29,9
26,8
23,9
21,3
Permitidas Normal 0,95

a
Pequeno significa tanques com um invlucro com um dimetro de 1,5 metro ou
menos; Descoberto significa tanques que tenham um invlucro com um dimetro
superior a 1,5 metro sem isolamento ou sem proteo contra o sol (ver 6.7.3.2.12);
Protegido do sol significa tanques que tenham um invlucro com um dimetro
superior a 1,5 metro, com proteo contra o sol (ver 6.7.3.2.12); Isolado significa
tanques que tenham um invlucro com um dimetro superior a 1,5 metro, com
isolamento (ver 6.7.3.12); (Ver definio de Temperatura de referncia de projeto em
6.7.3.1).
**
A palavra Normal na coluna referente a alvio de presso indica que no exigido
um disco de ruptura, como especificado em 6.7.3.7.3,

T75 INSTRUO PARA TANQUES PORTTEIS T75
Esta instruo para tanques portteis aplica-se a gases liquefeitos refrigerados. Devero ser atendidas as
disposies gerais estabelecidas em 4.2.3 e em 6.7.4.


4.2.5.3 Disposies especiais para tanques portteis
As disposies especiais para tanques portteis so especificadas para certas substncias,
para indicar as disposies adicionais, ou as que substituem as fornecidas pelas
instrues para tanques portteis ou as disposies contidas no Captulo 6.7. As
disposies especiais para tanques portteis so identificadas por uma designao alfa-
numrica, iniciando com as letras TP (disposio para tanque) e so indicadas na
Coluna 14 da Lista de Produtos perigosos, no Captulo 3.2, para substncias especficas.
apresentada a seguir uma lista das disposies especiais para tanques portteis:
TP1 O grau de enchimento estabelecido em 4.2.1.9.2 no dever ser ultrapassado.
TP2 O grau de enchimento estabelecido em 4.2.1.9.3 no dever ser ultrapassado.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
259
TP3 O grau de enchimento mximo (em %) para slidos transportados acima dos seus
pontos de fuso e para lquidos com temperatura elevada dever ser determinado
de acordo com 4.2.1.9.5.
TP4 O grau de enchimento no dever ser superior a 90% ou, alternativamente, a
qualquer outro valor aprovado pela autoridade competente (ver 4.2.1.16.2).
TP5 Dever ser obedecido o grau de enchimento estabelecido em 4.2.3.6.
TP6 Para impedir que o tanque se rompa em qualquer circunstncia, inclusive por
envolvimento no fogo, ele dever ser dotado de dispositivos de alvio de presso
que sejam adequados capacidade do tanque e natureza da substncia
transportada. O dispositivo dever ser compatvel tambm com a substncia.
TP7 O ar dever ser eliminado do espao ocupado pelos vapores, utilizando
nitrognio, ou por outros meios.
TP8 A presso de teste para o tanque porttil pode ser reduzida para 1,5 bar quando o
ponto de fulgor da substncia transportada for superior a 0 C.
TP9 Uma substncia que se enquadre nesta descrio s dever ser transportada num
tanque porttil quando for concedida uma aprovao pela autoridade competente.
TP10 exigido um revestimento de chumbo, com uma espessura no inferior a 5mm,
que dever ser submetido anualmente a ensaios, ou de outro material adequado
para revestimento aprovado pela autoridade competente.
TP11 (reservado)
TP13 Dever ser providenciado um aparelho de respirao autnomo quando esta
substncia for transportada, a menos que no haja a bordo um aparelho de
respirao autnomo, como exigido pela Regra II-2/19 (II-2/54) da SOLAS. (?)
TP14 (reservado)
TP15 (reservado)
TP16 O tanque dever ser dotado de um dispositivo especial para impedir uma presso
muito baixa ou um excesso de presso nas condies normais de transporte. Esse
dispositivo dever ser aprovado pela autoridade competente. As disposies
relativas ao alvio de presso so as indicadas em 6.7.2.8.3 para impedir a
cristalizao do produto na vlvula de alvio de presso.
TP17 Para o isolamento trmico do tanque s devero ser utilizados materiais
inorgnicos no combustveis
TP18 A temperatura dever ser mantida entre 18C e 40C. Os tanques portteis
contendo cido metacrlico solidificado no devero ser reaquecidos durante o
transporte.
TP19 A espessura calculada do invlucro dever ser aumentada em 3 mm. A espessura
do invlucro dever ser verificada por meio de ultra-som, a intervalos
correspondentes metade do intervalo entre ensaios hidrulicos peridicos.
T20 Esta substncia s dever ser transportada em tanques isolados e sob um cobertor
de nitrognio.
T21 A espessura do invlucro no dever ser inferior a 8 mm. Os tanques devero ser
submetidos a um ensaio hidrulico e inspecionados internamente a intervalos no
superiores a 2,5 anos.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
260
TP22 Os lubrificantes para unies e para outros dispositivos devero ser compatveis
com o oxignio.
TP23 Transporte permitido de acordo com condies especiais estabelecidas pelas
autoridades competentes.
TP24 O tanque porttil dever ser dotado de um dispositivo localizado, nas condies
de enchimento mximo, no espao do invlucro preenchido pelos vapores, para
impedir um acmulo excessivo de presso devido decomposio lenta da
substncia transportada. Esse dispositivo dever impedir tambm o vazamento de
uma quantidade inaceitvel de lquido em caso de tombamento ou de entrada de
matria estranha no tanque. Esse dispositivo dever ser aprovado pela autoridade
competente, ou por uma organizao autorizada por ela.
TP25 O trixido de enxofre com 99,95% de pureza ou mais pode ser transportado em
tanques sem um inibidor, desde que seja mantido a uma temperatura igual ou
superior a 32,5C.
TP26 Quando a substncia for transportada em condies de aquecimento, o
dispositivo de aquecimento dever estar instalado fora do invlucro. Para UN
3176, esta disposio s se aplica quando a substncia reage perigosamente com
a gua.
TP27 Um tanque porttil que tenha uma presso de ensaio mnima de 4 bar pode ser
utilizado, se for demonstrado que uma presso de ensaio de 4 bar ou menos
aceitvel de acordo com a definio de presso de ensaio apresentada em 6.7.2.1.
TP28 Um tanque porttil que tenha uma presso de ensaio mnima de 2,65 bar pode ser
utilizado, se for demonstrado que uma presso de ensaio de 2,65 bar ou menos
aceitvel de acordo com a definio de presso de ensaio apresentada em 6.7.2.1.
TP29 Um tanque porttil que tenha uma presso de ensaio mnima de 1,5 bar pode ser
utilizado, se for demonstrado que uma presso de ensaio de 1,5 bar ou menos
aceitvel de acordo com a definio de presso de ensaio apresentada em 6.7.2.1.
TP30 Esta substncia dever ser transportada em tanques isolados.
TP31 Esta substncia dever ser transportada em tanques no estado slido.
TP32 Para UN 0331, UN 0332 e UN 3375, podem ser utilizados tanques portteis,
devendo ser atendidas as seguintes condies:
(a) Para evitar um confinamento desnecessrio, todo tanque porttil feito de
metal dever ser dotado de um dispositivo de alvio de presso, que pode
ser uma vlvula do tipo que fecha novamente sob a ao de uma mola, um
disco de ruptura ou um elemento fusvel. A presso de descarga ou presso
de ruptura ajustada, como for aplicvel, no dever ser superior a 2,65 bar
para tanques portteis com uma presso de ensaio mnima superior a 4 bar.
(b) Seja demonstrada a adequabilidade para o transporte em tanques. Um mtodo
para avaliar essa adequabilidade o ensaio 8 (d) da Srie de Ensaios 8 (ver
Manual de Ensaios e Critrios das Naes Unidas, Parte I, Sub-seo
18.7).
(c) No dever ser permitido que as substncias permaneam no tanque porttil
por qualquer perodo que possa fazer com que se transformem em pasta.
Devero ser tomadas medidas para evitar acmulo e endurecimento das
substncias no tanque (ex.: limpeza, etc.)
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
261
TP33 A instruo para tanque porttil especificada para esta substncia aplica-se a
slidos em gros ou em p e a slidos que so carregados e descarregados a uma
temperatura superior do seu ponto de fuso, e que sejam resfriados e
transportados sob a forma de uma massa slida. Para slidos que so
transportados a uma temperatura superior do seu ponto de fuso, ver 4.2.1.19.
TP34 Os tanques portteis no precisam ser submetidos ao ensaio de impacto
mencionado em 6.7.4.14.1 se estiver marcado NO UTILIZAR PARA
TRANSPORTE FERROVIRIO na placa especificada em 6.7.4.15.1, com
letras de pelo menos 10 cm de altura, nos dois lados do invlucro externo.
TP35 A instruo T14 para tanques portteis pode continuar a ser utilizada at 31 de
Dezembro de 2014.
TP36 Os elementos capazes de se fundir no espao ocupado por vapores podem
ser utilizados em tanques portteis.
TP37 A disposio especial T14 para tanques portteis pode continuar a ser aplicada
at 31 de Dezembro de 2016, exceto que:
.1 para UN 1810, 2474 e 2668, pode ser aplicada a T7;
.2 para UN 2486, pode ser aplicada a T8;.
.3 para UN 1838, pode ser aplicada a T10.

TP90 Os tanques com aberturas no fundo podem ser utilizados em viagens
internacionais curtas.
T91 Os tanques com aberturas no fundo tambm podem ser utilizados em viagens
internacionais longas.
4.2.6 Disposies adicionais para a utilizao de caminhes-tanque
4.2.6.1 O tanque de um caminho-tanque dever estar preso ao veculo durante as operaes
normais de enchimento, descarga e transporte. Os tanques do tipo 4 da IMO devero
estar presos ao chassi quando estiverem sendo transportados a bordo de navios. Os
caminhes-tanque no devero ser cheios nem descarregados enquanto permanecerem a
bordo. Um caminho-tanque dever ser levado para bordo em suas prprias rodas e ser
dotado de dispositivos de amarrao permanentes para a sua fixao a bordo do navio.
4.2.6.2 Os caminhes-tanque devero atender ao disposto no Captulo 6.8. Os tanques dos tipos
4, 6 e 8 da IMO s podem ser utilizados de acordo com o disposto no Captulo 6.8 para
viagens internacionais curtas.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
262
Captulo 4.3
____________________________________________________________________
Utilizao de contineres para granis

Nota: Os contineres para granis abertos, cobertos com uma lona, no devero ser
utilizados para o transporte martimo.

4.3.1 Disposies gerais
4.3.1.1 Estas disposies gerais aplicam-se utilizao de contineres para o transporte de
substncias slidas a granel. As substncias devero ser transportadas em contineres
para granis fechados que estejam de acordo com a instruo para continer a granel
aplicvel, identificada pelo cdigo BK2 na coluna 13 da Lista de Produtos perigosos, no
Captulo 3.2. O continer para granis fechado que for utilizado dever atender s
exigncias do Captulo 6.9.
4.3.1.2 Exceto como disposto em 4.3.1.3, os contineres para granis s devero ser utilizados
quando uma substncia estiver designada por um cdigo, na coluna 13 da Lista de
Produtos perigosos, para um continer para granis.
4.3.1.3 Quando uma substncia estiver designada por um cdigo, na coluna 13 da Lista de
Produtos perigosos, para ser transportada num continer para granis, pode ser
concedida pela autoridade competente do pas de origem uma aprovao provisria para
o transporte. A aprovao dever ser includa na documentao da remessa e dever
conter, no mnimo, as informaes normalmente fornecidas na instruo para
contineres para granis e as condies nas quais a substncia dever ser transportada.
Devero ser iniciadas pela autoridade competente as medidas adequadas para incluir a
designao na Lista de Produtos perigosos.
4.3.1.4 As substncias que possam se liquefazer nas temperaturas provveis de serem
encontradas durante o transporte no so permitidas em contineres para granis.
4.3.1.5 Os contineres para granis devero ser prova de vazamento de p e devero estar
fechados de tal modo que, nas condies normais de transporte, nenhum contedo possa
escapar, inclusive sob o efeito de vibrao ou de mudanas de temperatura, umidade ou
presso.
4.3.1.6 Os slidos a granel devero ser carregados nos contineres para granis e uniformemente
distribudos de modo a minimizar um movimento que possa causar danos ao continer,
ou o vazamento de produtos perigosos.
4.3.1.7 Sempre que houver dispositivos de respiro instalados, eles devero ser mantidos
desobstrudos e em condies de funcionar.
4.3.1.8 Os slidos a granel no devero reagir perigosamente com o material do continer, das
juntas, dos equipamentos, inclusive tampas e lonas, ou com os revestimentos de proteo
que estiverem em contato com o contedo, nem enfraquece-los significativamente. Os
contineres para granis devero ser construdos, ou adaptados, de tal modo que os
produtos no possam penetrar entre o revestimento de madeira do piso, ou entrar em
contato com aquelas partes dos contineres para granis que possam ser afetadas por
produtos perigosos ou por resduos desses produtos.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
263
4.3.1.9 Antes de ser cheio e oferecido para transporte, todo continer para granis dever ser
inspecionado e limpo para assegurar que no contenha qualquer resduo no seu interior
ou na sua parte externa que possa:
- provocar uma reao perigosa com a substncia destinada a ser transportada;
- afetar de maneira prejudicial a integridade estrutural do continer para granis;
ou
- afetar a capacidade de reteno de produtos perigosos do continer para
granis.
4.3.1.10 Durante o transporte, nenhum resduo perigoso dever ficar aderido s superfcies
externas de um continer para granis.
4.3.1.11 Se houver vrios sistemas de fechamento instalados em srie, o que estiver localizado
mais perto dos produtos perigosos a serem transportados dever ser fechado primeiro
antes do enchimento.
4.3.1.12 Os contineres para granis vazios que contiverem produtos perigosos devero ser
tratados da mesma maneira que a estabelecida neste Cdigo para um continer para
granis cheio, a menos que tenham sido tomadas medidas adequadas para anular
qualquer risco.
4.3.1.13 Se os contineres para granis forem utilizados para o transporte de produtos a granel
que sejam passveis de provocar uma exploso de poeira, ou de emitir vapores
inflamveis (ex: certos resduos), devero ser tomadas medidas para eliminar as fontes
de ignio e para impedir que ocorra uma descarga eletrosttica perigosa durante o
transporte e durante a carga ou a descarga dos produtos.
4.3.1.14 As substncias, como resduos por exemplo, que possam reagir perigosamente umas
com as outras, substncias de classes diferentes e substncias no sujeitas a este Cdigo,
que sejam passveis de reagir perigosamente umas com as outras, no devero ser
colocadas juntas no mesmo continer. As reaes perigosas so:
.1 combusto e/ou emisso considervel de calor;
.2 emisso de gases inflamveis e/ou txicos;
.3 formao de lquidos corrosivos; ou
.4 formao de substncias instveis.
4.3.1.15 Antes de um continer para granis ser cheio, ele dever ser examinado visualmente para
assegurar que esteja estruturalmente em condies de ser utilizado, que suas paredes
internas, seu teto e seu piso estejam livres de protuberncias ou de danos, e que
quaisquer revestimentos internos ou equipamentos para reter substncias estejam livres
de cortes, rasgos, ou qualquer dano que possa comprometer a sua capacidade de reteno
de carga. Em condies de ser utilizado significa que o continer para granis no
apresenta defeitos importantes nos seus componentes estruturais, como trilhos no teto e
no fundo, trilhos nas extremidades do teto e do fundo, soleira e batente superior da porta,
membros transversais do piso, colunas dos cantos e encaixes dos cantos num continer.
Os defeitos importantes abrangem:
.1 deformaes, rachaduras ou fraturas nos membros estruturais e de apoio
que afetem a integridade do continer;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
264
.2 mais de uma emenda, ou uma emenda indevida (como uma juno
sobreposta) nos trilhos nas extremidades do teto e do fundo, ou nos
batentes superiores das portas;
.3 mais de duas emendas em qualquer trilho lateral do teto ou do fundo;
.4 qualquer emenda na soleira de uma porta ou numa coluna do canto;
.5 dobradias das portas e ferragens que estejam emperradas, torcidas, quebradas,
faltando ou sem condies de funcionar por outros motivos;
.6 juntas e selos que no vedam;
.7 qualquer deformao na configurao geral que seja suficientemente grande
para impedir um alinhamento correto dos equipamentos de manuseio, a
instalao e a fixao no chassi ou no veculo, ou a entrada nos
compartimentos de carga dos navios;
.8 qualquer avaria nos pontos de fixao dos cabos para iamento ou nas partes
essenciais dos equipamentos de manuseio; ou
.9 qualquer avaria nos equipamentos de servio ou operacionais.

4.3.2 Disposies adicionais aplicveis a produtos das Classes 4.2, 4.3, 5.1, 6.2, 7 e 8 a
granel
4.3.2.1 Produtos da Classe 4.2 a granel
A massa total transportada num continer para granis dever ser tal que a sua
temperatura de ignio espontnea seja superior a 55C.
4.3.2.2 Produtos da Classe 4.3 a granel
Esses produtos devero ser transportadas em contineres para granis que sejam
estanques gua.
4.3.2.3 Produtos da Classe 5.1 a granel
Os contineres para granis devero ser construdos, ou adaptados, de tal modo que os
produtos no possam entrar em contato com madeira ou com qualquer outro material
incompatvel.
4.3.2.4 Produtos da Classe 6.2 a granel
4.3.2.4.1 Transporte de material animal da Classe 6.2 em contineres para granis
autorizado o transporte de material animal contendo substncias infectantes (Ns UN
2814, 2900 e 3373) em contineres para granis, desde que sejam atendidas as seguintes
condies:
.1 Os contineres para granis fechados, e as suas aberturas, devero ser tornados
prova de vazamento atravs do projeto ou por meio da instalao de um
revestimento adequado.
.2 Antes do carregamento anterior ao transporte, o material animal dever ser
minuciosamente tratado com um desinfetante apropriado.
.3 Os contineres para granis fechados no devero ser reutilizados at terem
sido minuciosamente limpos e desinfetados.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
265
Nota: Podem ser exigidas disposies adicionais pelas autoridades nacionais de
sade apropriadas.
4.3.2.4.2 Resduos da Classe 6.2 a granel ( UN 3291)
.1 s so permitidos contineres para granis fechados (BK2);
.2 os contineres para granis fechados, e as suas aberturas, devero ser
tornados prova de vazamento atravs do projeto. Esses contineres para
granis no devero ter superfcies internas porosas e devero estar livres
de rachaduras ou de outras caractersticas que possam danificar a
embalagem no seu interior, impedir a sua desinfeco ou permitir uma
liberao inadvertida do seu contedo;
.3 os resduos de UN 3291 devero estar contidos, no interior do continer para
granis fechado, em sacos plsticos vedados do tipo UM testados e
aprovados para slidos do grupo de embalagem II e marcados de acordo
com 6.1.3.1. Esses sacos plsticos devero ser capazes de ser aprovados
nos ensaios para verificar a sua resistncia a rasgos e a impactos, de
acordo com as normas ISO 7765:1988 Pelculas e revestimentos de
plstico. Determinao da resistncia ao impacto atravs do mtodo de
arremesso em queda livre. Parte 1: Mtodos da escada e ISO 6383:1983
Plstico. Pelcula e revestimento. Determinao da resistncia a rasgos.
Parte 2: mtodo de Elmendorf. Todo saco dever ter uma resistncia ao
impacto de pelo menos 165 g e uma resistncia a rasgos de pelo menos
480 g, tanto no plano paralelo como no perpendicular em relao ao
comprimento do saco. A massa lquida mxima de cada saco dever ser
de 30 kg;
.4 artigos com mais de 30 kg cada, como colches contaminados, podem ser
transportados sem que haja a necessidade de um saco plstico, quando
autorizado pela autoridade competente;
.5 os resduos de UN 3291 que contenham lquidos s devero ser transportados
em sacos plsticos que contenham material absorvente suficiente para
absorver toda a quantidade de lquido sem que ele derrame no continer
para granis;
.6 os resduos de UN 3291 contendo objetos pontiagudos s devero ser
transportados em embalagens rgidas, testadas e aprovadas, que atendam
ao disposto nas instrues para embalagens P621, IBC620 ou LP621;
.7 tambm podem ser utilizadas as embalagens rgidas especificadas nas
instrues para embalagens P621, IBC620 ou LP621. Elas devero ser
corretamente presas, para impedir que sofram danos nas condies
normais de transporte. Os resduos transportados em embalagens rgidas e
em sacos plsticos, juntos no mesmo continer para granis fechado,
devero ser adequadamente segregados uns dos outros como, por
exemplo, por meio de barreiras rgidas ou de divisrias adequadas, redes
de malha ou por outros meios, prendendo as embalagens de modo a
impedir que sofram danos nas condies normais de transporte;
.8 os resduos de UN 3291 acondicionados em sacos plsticos no devero estar
comprimidos num continer para granis fechado, de tal modo que os
sacos possam deixar de ser prova de vazamento;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
266
.9 aps cada viagem, o continer para granis fechado dever ser inspecionado
para verificar a ocorrncia de vazamentos ou de derramamentos. Se
algum resduo de UN 3291 tiver vazado ou tiver sido derramado no
continer para granis fechado, esse continer no dever ser reutilizado
at que tenha sido meticulosamente limpo e, se necessrio, desinfetado ou
descontaminado com um agente apropriado. Nenhum outro produto
dever ser transportado junto com resduos de UN 3291, a no ser
resduos mdicos ou veterinrios. Quaisquer desses outros resduos
transportados no mesmo continer para granis fechado devero ser
inspecionados quanto a uma possvel contaminao.
4.3.2.5 Material da Classe 7
33
a granel
Para o transporte de material radioativo desembalado, ver 4.1.9.2.3.

4.3.2.6 Produtos da Classe 8 a granel
Esses produtos devero ser transportados em contineres para granis fechados que
sejam estanques gua.

33
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
267








PARTE 5

PROCEDIMENTOS DE EXPEDIO












CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
268
Captulo 5.1
____________________________________________________________________
Disposies Gerais
5.1.1 Aplicao e disposies gerais
5.1.1.1 Esta parte apresenta as disposies para a expedio de produtos perigosos no que se
refere autorizao para as expedies e a notificaes antecipadas, marcao,
rotulagem, documentao (por meio de tcnicas de processamento manual, de
processamento eletrnico de dados (EDP
34
) ou de intercmbio eletrnico de dados
(EDI
35
) e afixao de cartazes.
5.1.1.2 Exceto quando disposto em contrrio neste Cdigo, ningum pode oferecer produtos
perigosos para transporte, a menos que esses produtos estejam adequadamente
marcados, rotulados, sinalizados, descritos e certificados no documento de transporte e,
sob outros aspectos, na condio de transporte exigida por esta parte.
5.1.1.3.1 Um transportador no dever aceitar Produtos Perigosos para transporte, a menos que:
(a) Sejam fornecidos uma cpia do documento de transporte de Produtos Perigosos e
outros documentos de informao, como exigido pelo disposto neste Cdigo; ou
(b) As informaes aplicveis aos Produtos Perigosos sejam fornecidas numa forma
eletrnica.
5.1.1.3.2 As informaes aplicveis aos Produtos perigosos devero acompanhar aqueles produtos
at o destino final. Essas informaes podem estar contidas no documento de transporte
de Produtos Perigosos, ou pode ser um outro documento. Essas informaes devero ser
fornecidas ao destinatrio quando aos Produtos Perigosos forem entregues.
5.1.1.3.3 Quando as informaes aplicveis aos Produtos Perigosos forem fornecidas ao
transportador na forma eletrnica, elas devero estar sempre disponveis para o
transportador durante o transporte, at o destino final. Dever ser possvel apresentar
sem demora as informaes sob a forma de um documento em papel
5.1.1.4 O propsito de indicar o Nome Apropriado para Embarque (ver 3.1.2.1 e 3.1.2.2) e o
Nmero UN de uma substncia, de um material ou de um artigo oferecido para
transporte e, no caso de um poluente marinho, do acrscimo da expresso poluente
marinho na documentao que acompanha a expedio, e de marcar no volume o Nome
Apropriado para Embarque de acordo com 5.2.1, inclusive nos IBCs que contm os
produtos, assegurar que a substncia, o material ou o artigo possa ser facilmente
identificado durante o transporte. Essa identificao fcil especialmente importante no
caso de um acidente envolvendo esses produtos, para determinar quais procedimentos de
emergncia so necessrios para lidar adequadamente com a situao e, no caso de
poluentes marinhos, para que o comandante cumpra as exigncias relativas ao envio de
informaes, estabelecidas no Protocolo I da MARPOL 73/78.


34
electronic data processing
35
electronic data interchange
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
269
5.1.2 Uso de sobreembalagens e de unidades de carga
5.1.2.1 Uma sobreembalagem e uma unidade de carga devem ser marcadas com o Nome
Apropriado para Embarque e com o Nmero UN, e ser marcadas e rotuladas como
exigido para volumes no Captulo 5.2, para cada produto perigoso contido na
sobreembalagem, ou na unidade de carga, a menos que as marcas e os rtulos
representativos de todos os produtos contidos na sobreembalagem, ou na unidade de
carga, estejam visveis. Alm disto, uma sobreembalagem dever ser marcada com a
palavra SOBREEMBALAGEM, a menos que as marcas e os rtulos representativos
de todos os produtos perigosos, exigidos pelo Captulo 5.2, estejam visveis, exceto
como exigido em 5.2.2.1.12.
5.1.2.2 Cada volume contido numa unidade de carga, ou numa sobreembalagem, dever ser
marcado e rotulado de acordo com o Captulo 5.2. Cada volume de produtos perigosos
contido na unidade de carga, ou na sobreembalagem, dever atender a todos os
dispositivos aplicveis do Cdigo. A marcao SOBREEMBALAGEM feita numa
sobreembalagem uma indicao de atendimento a este dispositivo. A funo
pretendida de cada volume no dever ser prejudicada pela unidade de carga, ou pela
sobreembalagem.
5.1.2.3 Cada volume que leve uma marca de orientao, como estabelecido em 5.2.1.7 deste
Cdigo, e que esteja contido numa sobreembalagem, colocado numa unidade de carga
ou utilizado como uma embalagem interna numa embalagem maior, dever estar
orientado de acordo com aquelas marcas.

5.1.3 Embalagens ou unidades vazias e no limpas
5.1.3.1 Exceto para a Classe 7, uma embalagem, inclusive um IBC, que tenha contido
anteriormente produtos perigosos, dever ser identificada, marcada, rotulada e sinalizada
como for exigido para aqueles produtos perigosos, a menos que sejam tomadas medidas
como limpeza, remoo de vapores ou reenchimento com uma substncia no perigosa
para eliminar qualquer risco.
5.1.3.2 As embalagens, inclusive IBCs e tanques, utilizadas para o transporte de material
radioativo no devero ser utilizadas para o transporte de outros produtos, a menos que
tenham sido descontaminadas at um nvel abaixo de 0,4 Bq/cm
2
para emissores beta e
gama e para emissores alfa de baixa toxidade, e abaixo de 0,04 Bq/cm
2
para todos os
outros emissores alfa.
5.1.3.3 Unidades de transporte de carga vazias que ainda contenham resduos de produtos
perigosos, ou que estejam carregadas com volumes vazios e no limpos, ou com
contentores para granis vazios e no limpos, devero atender s disposies aplicveis
aos produtos contidos por ltimo na unidade, nas embalagens ou no contentor para
granis.

5.1.4 Embalagem com produtos diversos
Quando houver dois ou mais produtos perigosos acondicionados na mesma embalagem externa,
esta embalagem dever ser rotulada e marcada como exigido para cada substncia. No
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
270
precisam ser empregados rtulos de risco subsidirio se o risco j estiver representado
por um rtulo de risco principal.

5.1.5 Disposies gerais para a Classe 7
36

5.1.5.1 Aprovao de remessas e notificao
5.1.5.1.1 Generalidades
Alm da aprovao dos projetos de volumes mencionada no Captulo 6.4, em certas
circunstncias exigida tambm uma aprovao multilateral da remessa (5.1.5.1.2 e
5.1.5.1.3). Em algumas circunstncias tambm necessrio notificar as autoridades
competentes sobre uma remessa (5.1.5.1.4).
5.1.5.1.2 Aprovaes de remessa
Dever ser exigida uma aprovao multilateral para:
.1 A remessa de volumes do Tipo B(M) que no atendam ao disposto em 6.4.7.5,
ou projetados para permitir a sada intermitente de vapores ou de gases;
.2 A remessa de volumes do Tipo B(M) contendo material radioativo com uma
atividade superior a 3000 A
1
ou a 3000 A
2
, como for adequado, ou a 1000 TBq, a
que for mais baixa;
.3 A remessa de volumes contendo materiais fsseis, se a soma dos ndices de segurana
da criticalidade dos volumes contidos num nico continer de carga, ou num nico
veculo de transporte, ultrapassar 50. As remessas transportadas por embarcaes
de alto-mar devero ser excludas desta exigncia se a soma dos ndices de
segurana da criticalidade no ultrapassar 50 em nenhum poro, compartimento ou
rea definida do convs, e se for cumprida a distncia entre grupos de volumes, ou
de sobreembalagens, exigida na tabela 7.1.14.5.4; e
.4 Os programas de proteo contra radiao para remessas a serem transportadas por
embarcaes de emprego especial, de acordo com 7.1.14.9.
sendo que uma autoridade competente pode autorizar o transporte em seu pas, ou atravs dele, sem
a aprovao da remessa, por meio de um dispositivo especfico contido na sua aprovao
do projeto (ver 5.1.5.3.1).
5.1.5.1.3 Aprovao de remessa por meio de medidas especiais
Podem ser aprovadas pela autoridade competente medidas de acordo com as quais uma expedio
que no atenda a todos os dispositivos aplicveis deste Cdigo pode ser transportada
com base numa medida especial (ver 1.5.4).
5.1.5.1.4 Notificaes
exigido que seja feita uma notificao s autoridades competentes, como se segue:
.1 Antes da primeira remessa de qualquer volume que exija a aprovao da autoridade
competente, o expedidor dever assegurar-se de que as cpias dos certificados de
cada autoridade competente que tenha relao com o projeto daquele volume
tenham sido submetidas a autoridade competente do pas de origem da expedio e

36
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
271
autoridade competente de cada pas atravs do qual a expedio deve ser
transportada. No exigido que o expedidor espere que a autoridade competente
acuse o recebimento da cpia do certificado, nem exigido que a autoridade
competente acuse o recebimento do certificado.
.2 Para cada um dos seguintes tipos de remessas:
.1 Volumes do Tipo C contendo material radioativo com uma atividade superior
a 3000 A
1
ou a 3000
A
2
, como for adequado, ou a 1000 TBq, a que for menor;
.2 Volumes do Tipo B(U) contendo material radioativo com uma atividade
superior a 3000 A
1
ou a 3000A
2
, como for adequado, ou a 1000 TBq, a que
for menor;
.3 Volumes do Tipo B(M);
.4 Remessa de acordo com uma medida especial

o expedidor dever notificar a autoridade competente do pas de origem da
expedio e a autoridade competente de cada pas atravs do qual, ou no qual, a
expedio ser transportada. Essa notificao dever estar nas mos de cada
autoridade competente antes do incio da remessa e, de preferncia, com uma
antecedncia de pelo menos 7 dias.
.3 No exigido que o expedidor envie uma notificao separada se as informaes
exigidas tiverem sido includas na solicitao de aprovao da remessa.
.4 A notificao da expedio dever conter:
.1 informaes suficientes para permitir a identificao do volume, ou dos
volumes, contendo os nmeros de todos os certificados aplicveis e as
marcas de identificao;
.2 informaes sobre a data da remessa, a data esperada da chegada e o trajeto
proposto;
.3 os nomes do material radioativo ou dos nuclides;
.4 a descrio das formas fsicas e qumicas do material radioativo, ou se
uma forma especial de material radioativo ou um material radioativo de baixa
disperso; e
.5 a atividade mxima dos itens radioativos durante o transporte, expressa em
unidades de bqueres (Bq), com um smbolo indicando o prefixo da unidade
SI adequada (ver 1.2.2.1). Para material fssil pode ser usada a massa do
material fssil (ou de cada nucldeo fssil para misturas, quando for adequado)
em gramas (g), ou em mltiplos de grama, em lugar da atividade.
5.1.5.2 Certificados emitidos pela autoridade competente
5.1.5.2.1 So exigidos certificados emitidos pela autoridade competente para os seguintes itens:
.1 Projeto de:
.1 uma forma especial de material radioativo;
.2 material radioativo de baixa disperso;
.3 volumes contendo 0,1 kg ou mais de hexafluoreto de urnio;
.4 todos os volumes contendo material fssil, a menos que seja dispensado
pelo disposto em 6.4.11.2;
.5 Volumes do Tipo B(U) e do Tipo B(M);
.6 Volumes do Tipo C;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
272
.2 Medidas especiais:
.3 Certas remessas (ver 5.1.5.2.2).
Os certificados devero confirmar que foram atendidos os dispositivos aplicveis e, para
a aprovao de projetos, devero atribuir ao projeto uma marca de identificao.
Os certificados de aprovao do projeto do volume e da remessa podem estar reunidos
num nico certificado.
Os certificados e o seu emprego devero estar de acordo com o disposto em 6.4.23.
5.1.5.2.2 O expedidor dever estar de posse de uma cpia de cada certificado aplicvel.
5.1.5.2.3 Para projetos de volumes para os quais no exigido o certificado de uma autoridade
competente, o expedidor dever, mediante solicitao, apresentar, para inspeo pela
autoridade competente, uma prova documental de que o projeto do volume est de
acordo com todos os dispositivos aplicveis.
5.1.5.3 Determinao do ndice de transporte (IT
37
) e do ndice de segurana da
criticalidade (ISC
38
)
5.1.5.3.1 O ndice de transporte de um volume, de uma sobreembalagem ou de um continer de
carga ou, para BAE-I ou OCS-I
39
desembalado, dever ser o nmero obtido de acordo
com o seguinte procedimento:
.1 Determinar o nvel mximo de radiao nas unidades, em milisieverts por hora
(mSv/h), a uma distncia de 1 m das superfcies externas do volume, da
sobreembalagem, do continer de carga ou de BAE-I e OCS-I desembalados. O
valor obtido dever ser multiplicado por 100 e o nmero resultante o ndice de
transporte. Para minrios de urnio e de trio, e seus concentrados, o nvel mximo
de radiao em qualquer ponto afastado 1 m da superfcie externa da carga pode
ser considerado como sendo:
0,4 mSv/h para minrios e concentrados fsicos de urnio e de trio;
0,3 mSv/h para concentrados qumicos de trio;
0,02 mSv/h para concentrados qumicos de urnio, exceto hexafluoreto de urnio;
.2 Para tanques, contineres de carga e BAE-I e OCS-I desembalados, o valor obtido
em 5.1.5.3.1.1 acima dever ser multiplicado pelo fator apropriado fornecido na
Tabela 5.1.5.3.1;
.3 O valor obtido em 5.1.5.3.1 e em 5.1.5.3.1.2 acima dever ser arredondado para
cima at a primeira casa decimal (ex.: 1,13 torna-se 1,2), sendo que um valor de
0,05 ou menos pode ser considerado zero.
Tabela 5.1.5.3.1 Fatores de multiplicao para tanques, contineres de carga e BAE-I e
OCS-I desembalados


37
Transport Index-TI
38
Critical Safety ndex - CSI
39
BAE - Baixa Atividade Especfica (Low Specific Activity-LSA); OCS - Objeto Contaminado na Superfcie (Suface
Contamined Object-SCO)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
273
Tamanho da carga
a
Fator de multiplicao
tamanho da carga s 1 m
2
1
tamanho da carga s 5 m
2
2
5 m
2
< tamanho da carga s 20 m
2
3
tamanho da carga 10

a
rea da maior seo transversal da carga que est sendo medida.
5.1.5.3.2 O ndice de transporte para cada sobreembalagem, continer de carga ou veculo de
transporte dever ser determinado com sendo a soma dos TIs de todos os volumes
contidos, ou atravs de uma medio direta do nvel de radiao, exceto no caso de
sobreembalagens no rgidas, para as quais o ndice de transporte dever ser
determinado como sendo a soma dos TIs de todos os volumes.
5.1.5.3.3 O ndice de segurana da criticalidade para cada sobreembalagem ou continer de carga
dever ser determinado com sendo a soma dos CSIs de todos os volumes contidos. O
mesmo procedimento dever ser seguido para determinar a soma total dos CSIs de uma
expedio ou dos volumes existentes a bordo de um veculo de transporte.
5.1.5.3.4 Os volumes e as sobreembalagens devero ser designados para a categoria I-BRANCA,
II-AMARELA ou III-AMARELA, de acordo com as condies especificadas na Tabela
5.1.5.3.4 e com as seguintes exigncias:
.1 Para um volume, ou uma sobreembalagem, tanto o ndice de transporte como as
condies relativas ao nvel de radiao na superfcie devero ser levados em conta
ao determinar qual a categoria apropriada. Quando o ndice de transporte atender
condio relativa a uma categoria, mas o nvel de radiao na superfcie atender
condio relativa a uma categoria diferente, o volume, ou a sobreembalagem,
dever ser designado para a categoria mais elevada. Para este efeito, a categoria I-
BRANCA dever ser considerada a categoria mais baixa;
.2 O ndice de transporte dever ser determinado seguindo os procedimentos
especificados em 5.1.5.3.1 e em 5.1.5.3.2;
.3 Se o nvel de radiao na superfcie for superior a 2 mSv/h, o volume, ou a
sobreembalagem, dever ser transportado como utilizao exclusiva e de acordo
com o disposto em 7.2.3.1.3, 7.2.3.2.1, ou 7.2.3.3.3, como for adequado.
.4 Um volume transportado com base numa medida especial dever ser designado
para a categoria III-AMARELA, exceto de acordo com o disposto em 5.1.5.3.5;
.5 Uma sobreembalagem que contenha volumes transportados com base numa medida
especial dever ser designada para a categoria III-AMARELA, de acordo com o
disposto em 5.1.5.3.5.

Tabela 5.1.5.3.4 Categorias de volumes e de sobreembalagens
Condies
ndice de transporte Nvel mximo de radiao em qualquer ponto da
superfcie externa
Categoria
No mais que 0,005 mSv/h
Mais que 0, mas no mais que 1
a
Mais que 0,005 mSv/h. mas no mais que 0,5 mSv/h AMARELA
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
274
Mais que 1, mas no mais que 10 Mais que 0,5 mSv/h, mas no mais que 2 mSv/h AMARELA
Mais que 2 mSv/h, mas no mais que 10 mSv/h AMARELA b
a
Se o IT medido no for maior que 0,05, o valor mencionado pode ser zero, de acordo com 5.1.5.3.1.3.
b
Dever ser transportado como uso exclusivo.
5.1.5.3.5 Em todos os casos de transporte internacional de volumes que necessitem da aprovao
do projeto ou da expedio pela autoridade competente, para os quais se apliquem
diferentes tipos de aprovao nos diversos pases envolvidos pela expedio, a
categorizao dever estar de acordo com o certificado do pas de origem do projeto.
5.1.5.4 Disposies especiais para volumes isentados

5.1.5.4.1 Os volumes isentados devero ser marcados de maneira legvel e durvel no lado de fora
da embalagem com:
.1 O nmero UN precedido das letras UN;
.2 Uma identificao do expedidor ou do destinatrio, ou de ambos; e
.3 A massa bruta permissvel, se for superior a 50 kg.

5.1.5.4.2 As disposies do Captulo 5.4 relativas documentao no se aplicam a volumes
isentados de material radioativo, exceto que o nmero UN precedido das letras UN e
pelo nome e endereo do expedidor e do destinatrio dever ser indicado num
documento de transporte, como um conhecimento de embarque, conhecimento de
embarque areo ou outro documento semelhante

5.1.6 Volumes acondicionados numa unidade de transporte de carga
5.1.6.1 Independentemente das disposies relativas colocao de cartazes e marcao para
unidades de transporte de carga, cada volume contendo produtos perigosos
acondicionados numa unidade de transporte de carga dever ser marcada e rotulada de
acordo com as exigncias do Captulo 5.2.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
275
Captulo 5.2
____________________________________________________________
Marcao e rotulagem de volumes, inclusive de IBCs
Nota: Estas disposies referem-se essencialmente marcao e rotulagem de produtos
perigosos de acordo com as suas propriedades. No entanto, outras marcas ou smbolos
indicando precaues a serem tomadas no manuseio ou na estivagem de um volume
(como um smbolo representando um guarda chuva, indicando que aquele volume
dever ser mantido seco) podem ser expostos num volume, se for adequado.

5.2.1 Marcao de volumes, inclusive de IBCs
5.2.1.1 A menos que seja disposto em contrrio neste Cdigo, deve ser exibido em cada volume
o Nome Apropriado para Embarque dos produtos perigosos, como determinado de
acordo com 3.1.2, e o Nmero UN correspondente, precedido das letras UN. No caso
de artigos no embalados, a marcao dever ser exibida no artigo, no seu engradado, ou
no seu dispositivo de manuseio, de estivagem ou de lanamento. Para produtos da
Diviso 1.4, do grupo de compatibilidade S, tambm devero ser marcados os nmeros
indicativos da diviso e a letra indicativa do grupo de compatibilidade, a menos seja
exibido o rtulo correspondente a 1.4S. Uma marcao tpica de um volume :
LQUIDO CORROSIVO, CIDO, ORGNICO, N.E. (cloreto de caprila) UN 3265.
5.2.1.2 Todas as marcaes de volumes exigidas em 5.2.1.1 devero ser:
.1 Facilmente visveis e legveis;
.2 Ser tais que as informaes nelas contidas ainda possam ser identificadas em
volumes que resistam a uma imerso de pelo menos trs meses no mar. Ao
considerar os mtodos de marcao adequados, devero ser levadas em conta a
durabilidade dos materiais utilizados no volume e a superfcie do volume;
.3 Devero ser exibidas sobre um fundo de uma cor que contraste com a superfcie
externa do volume; e
.4 No devero estar localizadas onde outras marcaes feitas no volume possam
reduzir substancialmente a sua eficcia.
5.2.1.3 Embalagens de salvatagem devero ser marcadas tambm com a palavra
SALVATAGEM.
5.2.1.4 Os contentores intermedirios para granis com uma capacidade superior a 450l, e
volumes grandes, devero ser marcados em dois lados opostos.
5.2.1.5 Disposies especiais relativas marcao para a Classe 7
40


40
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
276
5.2.1.5.1 Todo volume dever ser marcado de forma legvel e durvel, no lado de fora da
embalagem, com uma identificao do expedidor ou do destinatrio, ou de ambos.
5.2.1.5.2 A marcao de volumes isentados dever ser como exigido em 5.1.5.4.1.
5.2.1.5.3 Todo volume com uma massa superior a 50 kg dever ter a sua massa bruta permitida
marcada da forma legvel e durvel no lado de fora da embalagem.
5.2.1.5.4 Todo volume que seja:
.1 um volume com um projeto do Tipo IP-1, um volume com um projeto do
Tipo IP-2 ou um volume com um projeto do Tipo IP-3 dever ser
marcado de forma legvel e durvel no lado de fora da embalagem com
TIPO IP-1, TIPO IP-2 ou TIPO IP-3, como for adequado;
.2 um volume com um projeto do Tipo A dever ser marcado de forma legvel e
durvel no lado de fora da embalagem com TIPO A;
.3 um volume com um projeto do Tipo IP-2, um volume com um projeto do
Tipo IP-3 ou um volume com um projeto do Tipo A dever ser marcado
de forma legvel e durvel no lado de fora da embalagem com o cdigo
internacional de registro do veculo (cdigo VRI) do pas de origem do
projeto e com o nome do fabricante, ou com outra identificao da
embalagem especificada pela autoridade competente do pas de origem
do projeto.
5.2.1.5.5 Todo volume que esteja de acordo com um projeto aprovado pela autoridade competente
com base em 6.4.22.1 a 6.4.22.5 ou 6.4.24.2 a 6.4.24.3 dever ser marcado de forma
legvel e durvel do lado de fora da embalagem com:
.1 A marca de identificao atribuda quele projeto pela autoridade
competente;
.2 Um nmero de srie para identificar de forma exclusiva cada embalagem que
esteja de acordo com aquele projeto;
.3 No caso de um volume com um projeto do Tipo B(U) ou do Tipo B(M), com
TIPO B(U) ou TIPO B(M); e
.4 No caso de um volume com um projeto do Tipo C, com TIPO C.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
277
5.2.1.5.6 Todo volume que estiver de acordo com um projeto de volume do Tipo B(U), do Tipo
B(M) ou do Tipo C dever ter a parte externa do recipiente mais de fora que for
resistente aos efeitos do fogo e da gua marcada de maneira clara por meio de gravao,
de estampagem ou de outro meio que seja resistente aos efeitos do fogo e da gua, com o
smbolo em forma de trevo mostrado abaixo.

Smbolo bsico de um trevo com propores baseadas num crculo central com raio X.
O tamanho mnimo permissvel de X dever ser 4 mm.

5.2.1.5.7 Quando houver material BAE-I ou OCS-I contido nos recipientes ou no material
utilizado para envolver o volume, e eles forem transportados como uso exclusive, como
permitido em 4.1.9.2.3, a superfcie externa desses recipientes ou desse material
utilizado para envolver o volume dever levar a marcao BAE-I RADIOATIVO ou
OCS-I RADIOATIVO, como for adequado.
5.2.1.5.8 Em todos os casos de transporte internacional de volumes que necessitem da aprovao
do projeto ou da expedio pela autoridade competente, para os quais se apliquem
diferentes tipos de aprovao nos diversos pases envolvidos pela expedio, a marcao
dever estar de acordo com o certificado do pas de origem do projeto.

5.2.1.6 Disposies relativas marcao para poluentes marinhos
5.2.1.6.1 Os volumes contendo poluentes marinhos que atendam aos critrios estabelecidos em
2.9.3 devero ser marcados de maneira durvel com a marca de substncia que
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
278
oferece riscos ao meio ambiente, com a exceo de volumes nicos e de embalagens
combinadas em que esses volumes nicos, ou embalagens internas dessas
embalagens internas, tenham:
- uma quantidade lquida de 5 l ou menos para lquidos; ou
- uma massa bruta de 5 kg ou menos para slidos.
5.2.1.6.2 A marca de poluente marinho dever estar localizada ao lado da marcao exigida por
5.2.1.1. Dever ser cumprido o disposto em 5.2.1.2 e 5.2.1.4.
5.2.1.6.3 A marca de poluente marinho dever ser como mostrado abaixo. Para embalagens, as
dimenses devero ser de pelo menos 100 mm 100 mm, exceto no caso de volumes
com dimenses tais que s possam levar marcas menores.
Marca de poluente marinho

Smbolo (peixe e rvore): preto sobre um fundo branco ou de uma cor contrastante adequada
5.2.1.7 Exceto como disposto em 5.2.1.7.1:
- embalagens combinadas que tenham embalagens internas contendo produtos
perigosos lquidos;
- embalagens singelas dotadas de suspiros; e
- recipientes criognicos destinados ao transporte de gases liquefeitos refrigerados,
devero ser marcados de forma legvel, com as setas de orientao do volume que sejam
semelhantes s da ilustrao mostrada abaixo, ou que atendam s especificaes da ISO
780:1997. As setas de orientao devero aparecer em dois lados verticais opostos do
volume, com as setas apontando na direo vertical correta. Elas devero ser
retangulares e ter um tamanho que seja claramente visvel, proporcional ao tamanho do
volume. O desenho de uma margem retangular em volta das setas opcional.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
279

Duas setas pretas ou vermelhas sobre um fundo branco ou de uma cor
contrastante adequada. A margem retangular opcional.
5.2.1.7.1 No so exigidas setas de orientao em volumes contendo:
(a) recipientes de presso, exceto para recipientes criognicos;
(b) produtos perigosos em embalagens internas de at 120 ml, que estejam preparadas
com material absorvente entre as embalagens interna e externa, suficiente para
absorver completamente o contedo lquido;
(c) substncias infectantes da Classe 6.2 em recipientes primrios de at 50 ml;
(d) material radioativo da Classe 7
41
em volumes do Tipo IP-2, IP-3, A, B(U), B(M)
ou C;
(e) artigos que sejam estanques ao ar em todas as orientaes (ex.: lcool ou mercrio
em termmetros, aerossis, etc.); ou
(f) Produtos Perigosos em embalagens internas hermeticamente vedadas, cada uma
contendo at 500 ml.
5.2.1.7.2 Num volume marcado de acordo com esta subseo no devero ser exibidas setas com
outras finalidades que no a de indicar a orientao correta do volume.
5.2.1.8 Marca de quantidade isentada
5.2.1.8.1 Os pacotes contendo quantidades isentadas de produtos perigosos devero ser marcados
de acordo com o disposto em 3.5.4.
5.2.1.9 Marca de quantidade limitada
5.2.1.9.1 Volumes contendo Produtos Perigosos em quantidades limitadas devero ser marcados de
acordo com 3.4.5. Devero ser atendidas as disposies de 5.2.1.2.1 e de 5.2.1.2.2.
5.2.2 Rotulagem de volumes, inclusive de IBCs

41
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
280
5.2.2.1 Disposies relativas rotulagem
Estas disposies referem-se essencialmente a rtulos de perigo. No entanto, outras marcaes ou
smbolos indicando precaues a serem tomadas ao manusear ou estivar um volume
(como um smbolo representando um guarda chuva, indicando que um volume dever
ser mantido seco) podem ser exibidas num volume, se for adequado.
5.2.2.1.1 Os rtulos que identificam os riscos principais e subsidirios devero estar de acordo com
os modelos N 1 a 9 ilustrados em 5.2.2.2.2. O rtulo de risco subsidirio
EXPLOSIVO o modelo n1.
5.2.2.1.2 Quando artigos ou substncias estiverem especificamente relacionados na Lista de
Produtos perigosos, dever ser afixado um rtulo correspondente classe de risco para o
risco apresentado na coluna 3. Tambm dever ser afixado um rtulo de risco subsidirio
para qualquer risco indicado por um nmero de classe ou de diviso na coluna 4 da Lista
de Produtos perigosos. No entanto, as disposies especiais indicadas na coluna 6
podem exigir tambm um rtulo de risco subsidirio quando no houver qualquer risco
subsidirio indicado na coluna 4, ou podem dispensar a exigncia de um rtulo de risco
subsidirio quando aquele risco estiver indicado na Lista de Produtos perigosos.
5.2.2.1.2.1 Um volume contendo uma substncia perigosa, que tenha um baixo grau de perigo, pode
ser dispensado destas exigncias relativas rotulagem. Neste caso, aparece na coluna 6
da Lista de Produtos perigosos um dispositivo especial especificando que para a
substncia pertinente no exigido qualquer rtulo de perigo. Para certas substncias,
entretanto, o volume dever ser marcado com o texto adequado, como mostrado no
dispositivo especial, por exemplo:
Substncia N UN Classe Marca exigida nos fardos
Feno em fardos contido numa UN 1327 4.1 Nenhuma
unidade de transporte de carga
Feno em fardos no contido numa UN 1327 4.1 Classe 4.1
unidade de transporte de carga
Fibras vegetais secas em fardos, contidas UN 3360 4.1 Nenhuma
numa unidade de transporte de carga
Substncia N UN Classe Marca exigida em volumes, alm
do Nome Apropriado para
Embarque e do Nmero UN

Farinha de peixe* UN 1374 4.2 Classe 4.2**
Baterias, secas, no derramveis UN 2800 8 Classe 8 ***

* S aplicvel a farinha de peixe do grupo de embalagem III.
** Dispensado das marcas de classe quando carregada numa unidade de transporte de
carga contendo apenas farinha de peixe com UN 1374.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
281
*** Dispensado das marcas de classe quando carregadas numa unidade de transporte
de carga contendo apenas baterias com UN 2800.

5.2.2.1.3 Exceto como disposto em 5.2.2.1.3.1, se uma substncia que se enquadre na definio de
mais de uma classe no estiver listada especificamente pelo nome no Captulo 3.2 da
Lista de Produtos perigosos, devero ser utilizadas as disposies do Captulo 2.0 para
determinar a classe de risco principal dos produtos. Alm do rtulo exigido para aquela
classe de risco principal, devero ser aplicados tambm rtulos de risco subsidirio,
como especificado na Lista de Produtos perigosos.
5.2.2.1.3.1 Embalagens contendo substncias da Classe 8 no precisam levar o rtulo de risco
subsidirio, modelo N 6.1, se a sua toxidade for decorrente apenas do seu efeito
destruidor sobre os tecidos. As substncias da Classe 4.2 no precisam levar rtulo de
risco subsidirio, modelo N 4.1.
5.2.2.1.4 Rtulos para gases da Classe 2 com risco(s) subsidirio(s)
Classe
Risco(s) subsidirio(s)
apresentado(s) no
Captulo 2.2
Rtulo de risco principal Rtulo(s) de risco
Subsidirio
2.1 Nenhum 2.1 Nenhum
Nenhum 2.2 Nenhum 2.2
5.1 2.2 5.1
Nenhum 2.3 Nenhum
2.1 2.3 2.1
5.1 2.3 5.1
5.1, 8 2.3 5.1, 8
8 2.3 8
2.3
2.1, 8 2.3 2.1, 8

5.2.2.1.5 Foram estabelecidos trs rtulos separados para a Classe 2, um para gases inflamveis da
Classe 2.1 (vermelho), um para gases no inflamveis e no txicos da Classe 2.2
(verde) e um para gases txicos da Classe 2.3 (branco). Quando a Lista de Produtos
perigosos indicar que um gs da Classe 2 possui um nico risco subsidirio, ou riscos
subsidirios mltiplos, os rtulos devero ser utilizados de acordo com a tabela
apresentada em 5.2.2.1.4.
5.2.2.1.6 Exceto como disposto em 5.2.2.2.1.2, todo rtulo dever:
.1 Estar localizado na mesma superfcie do volume, perto do Nome Apropriado
para Embarque, se as dimenses do volume forem adequadas;
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
282
.2 Estar localizado na embalagem de modo que no fique coberto ou parcialmente
oculto por qualquer parte da embalagem ou por qualquer coisa presa a ela, ou por
qualquer outro rtulo ou marcao; e
.3 Quando forem exigidos rtulos de riscos principal e subsidirio, ser exibidos perto
um do outro.
Quando um volume tiver uma forma to irregular, ou um tamanho to pequeno, que o rtulo no
possa ser satisfatoriamente afixado, ele dever ser preso ao volume por meio de uma
etiqueta firmemente afixada, ou por outro meio adequado.
5.2.2.1.7 Contentores intermedirios para granis com uma capacidade superior a 450 l, e
embalagens grandes devero ser rotulados em dois lados opostos.
5.2.2.1.8 Os rtulos devero ser afixados suma superfcie que tenha uma cor contrastante.
5.2.2.1.9 Disposies especiais para a rotulagem de substncias auto-reagentes
Dever ser empregado um rtulo de risco subsidirio EXPLOSIVO (N 1) para substncias auto-
reagentes do tipo B, a menos que a autoridade competente tenha permitido que esse
rtulo seja dispensado para uma embalagem especfica porque os dados do teste
provaram que a substncia auto-reagente naquela embalagem no apresenta um
comportamento explosivo.
5.2.2.1.10 Disposies especiais para a rotulagem de perxidos orgnicos
Dever ser afixado o rtulo da Classe 5.2 (modelo N 5.2) a volumes contendo perxidos orgnicos
classificados como sendo dos tipos B, C, D, E ou F. Esse rtulo indica tambm que o
produto pode ser inflamvel e, assim, no exigido o rtulo de risco subsidirio de
LQUIDO INFLAMVEL (modelo 3). Alm disto, devero ser empregados os
seguintes rtulos de risco subsidirio:
.1 Um rtulo de risco subsidirio EXPLOSIVO (Modelo n 1) para perxidos
orgnicos do tipo B, a menos que a autoridade competente tenha permitido que
esse rtulo seja dispensado para um volume especfico , porque os dados do teste
provaram que o perxido orgnico naquela embalagem no apresenta um
comportamento explosivo.
.2 exigido um rtulo de risco subsidirio CORROSIVO (modelo N 8) quando
forem atendidos os critrios para o grupo de embalagens I ou II da Classe 8.

5.2.2.1.11 Disposies especiais para a rotulagem de volumes contendo substncias infectantes
Alm do rtulo de risco principal (modelo N 6.2), os volumes contendo substncias infectantes
devero levar qualquer outro rtulo exigido pela natureza do seu contedo.
5.2.2.1.12 Disposies especiais para a rotulagem de material radioativo
42


42
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
283
5.2.2.1.12.1 Exceto quando forem utilizados rtulos ampliados de acordo com 5.3.1.1.5.1, todo
volume, sobreembalagem e continer de carga contendo material radioativo dever levar
pelo menos dois rtulos que estejam de acordo com os modelos N 7A, 7B e 7C, como
for adequado, de acordo com a categoria (ver 5.1.5.3.4) daquele volume,
sobreembalagem ou continer de carga. Os rtulos devero ser afixados em dois lados
opostos no lado de fora do volume, ou por fora das quatro laterais do continer de carga.
Toda sobreembalagem contendo material radioativo dever levar pelo menos dois
rtulos em lados opostos no seu lado de fora. Alm disto, todo volume, sobreembalagem
e continer de carga contendo material fssil, exceto material fssil isento com base no
disposto em 6.4.11.2, dever levar rtulos que estejam de acordo com o modelo N 7E.
Quando for aplicvel, esses rtulos devero ser afixados ao lado dos rtulos de material
radioativo. Os rtulos no devero cobrir a marcao especificada neste captulo.
Quaisquer rtulos que no tenham relao com o contedo devero ser retirados ou
cobertos.
5.2.2.1.12.2 Todo rtulo que esteja de acordo com os modelos N 7A, 7B e 7C dever ser
preenchido com as seguintes informaes:
.1 Contedo:
.1 Exceto para material BAE-I, o(s) nome(s) do(s) radionuclide(s), como
obtido(s) na tabela apresentada em 2.7.2.2.1, utilizando os smbolos nela
estabelecidos. Para misturas de radionuclides, os nuclides que possuem
mais restries devem ser relacionados at onde o espao existente na linha
permitir. O grupo de BAE ou de OCS dever ser indicado aps o(s) nome(s)
do(s) radionuclide(s). Com esta finalidade, devero ser utilizados os termos
BAE-II, BAE-III, OCS-I e OCS-II.
.2 Para material BAE-I, o termo BAE-I tudo que necessrio. O nome do
radionuclide no necessrio.
.2 Atividade: A atividade mxima do contedo radioativo durante o transporte,
expressa em unidades de bqueres (Bq) com o smbolo do prefixo SI adequado
(ver 1.2.2.1). Para material fssil, pode ser utilizada a massa do material fssil (ou a
massa de cada nucldeo fssil para misturas, quando for adequado) em unidades de
gramas (g), ou em mltiplos de grama, em lugar da atividade.
.3 Para sobreembalagens e contineres de carga, as inscries relativas ao contedo
e atividade feitas no rtulo devero conter as informaes exigidas em
5.2.2.1.12.2.1 e em 5.2.2.1.12.2.2, respectivamente, totalizando juntas todo o
contedo da sobreembalagem ou do continer de carga, sendo que nos rtulos de
sobreembalagens ou de contineres de carga contendo cargas mistas de volumes
contendo radionuclides diferentes, essas inscries devero ser Ver
Documentos de Transporte.
.4 ndice de transporte: O nmero obtido de acordo com 5.1.5.3.1 e 5.1.5.3.2 (No
exigida qualquer inscrio relativa ao ndice de transporte para a categoria
BRANCA-I).
5.2.2.1.12.3 Todo rtulo que estiver de acordo com o modelo N 7 dever ser preenchido com o
ndice de segurana da criticalidade (ISC
43
), como informado no certificado de

43
Critical Safety ndex - CSI
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
284
aprovao para medidas especiais ou no certificado de aprovao para o projeto do
volume, emitido pela autoridade competente.
5.2.2.1.12.4 Para sobreembalagens e contineres de carga, os ndices de segurana da
criticalidade (ISC
44
) indicados no rtulo devero conter as informaes exigidas em
5.2.2.1.12.3, totalizando juntas o contedo fssil da sobreembalagem ou do continer de
carga.
5.2.2.1.12.5 Em todos os casos de transporte internacional de volumes que necessitem da
aprovao do projeto ou da expedio pela autoridade competente, para os quais se
apliquem diferentes tipos de aprovao nos diversos pases envolvidos pela expedio, a
rotulagem dever estar de acordo com o certificado do pas de origem do projeto.
5.2.2.2 Disposies relativas a rtulos
5.2.2.2.1 Os rtulos devero atender ao disposto nesta seo e estar de acordo, em termos de cor,
smbolos, nmeros e formato em geral com os modelos de rtulos apresentados em
5.2.2.2.2.
Nota: Quando for adequado, os rtulos apresentados em 5.2.2.2.2 so mostrados com uma margem
externa pontilhada, como disposto em 5.2.2.2.1.1. Isto no exigido quando o rtulo for
aplicado sobre um fundo de uma cor que contraste com ele.
5.2.2.2.1.1 Os rtulos devero ter a forma de um quadrado posicionado num ngulo de 45 (em
forma de losango), com dimenses mnimas de 100 mm por 100 mm, exceto no caso de
volumes com dimenses tais que s possam levar rtulos menores, e como disposto em
5.2.2.2.1.2. Eles devero ter uma linha a 5 mm por dentro da borda e correndo
paralelamente a ela. Na metade superior de um rtulo, a linha dever ter a mesma cor
que o smbolo e, na parte inferior, dever ter a mesma cor que a figura existente no
canto inferior. Os rtulos devero ser exibidos sobre um fundo de uma cor que contraste
com eles, ou devero ter uma margem externa traada numa linha pontilhada ou numa
linha cheia.
1

5.2.2.2.1.2 Os cilindros para gases da Classe 2 podem, devido sua forma, orientao e
mecanismos de fixao para o transporte, levar rtulos representativos dos especificados
nesta seo, que tenham o seu tamanho reduzido, de acordo com a ISO 7225:2005, para
exibir na parte no cilndrica (ombro) daqueles cilindros. Os rtulos podem ficar
superpostos at o ponto estabelecido na ISO 7225:2005 Cilindros para gs Rtulos
de precauo. Em todos os casos, entretanto, os rtulos que representam o risco
principal e os nmeros que aparecem em qualquer rtulo devero permanecer
plenamente visveis, e os smbolos podendo ser reconhecidos.
5.2.2.2.1.3 Com exceo das divises 1.4, 1.5 e 1.6 da Classe 1, a metade superior do rtulo dever
conter o pictograma, e a metade inferior dever conter o nmero da classe 1, 2, 3, 4, 4.1,
5.2, 6, 7, 8 ou 9, como for adequado. O rtulo pode conter um texto, como o nmero
UN, ou palavras indicando a classe de risco (ex.: inflamvel), de acordo com
5.2.2.2.1.5, desde que o texto no obscurea ou encubra parte dos outros elementos do
rtulo.
5.2.2.2.1.4 Alm disto, exceto para as divises 1.4, 1.5 e 1.6, os rtulos para a Classe 1 devero
apresentar na parte inferior, acima do nmero da classe, o nmero da diviso e a letra

44
idem
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
285
correspondente ao grupo de compatibilidade da substncia ou do artigo. Os rtulos para
as divises 1.4, 1.5 e 1.6 devero apresentar na parte superior o nmero da diviso
e, na parte inferior, o nmero da classe e a letra correspondente ao grupo de
compatibilidade. Para a Diviso 1.4, grupo de compatibilidade S, de um modo geral
no exigido qualquer rtulo. No entanto, nos casos em que um rtulo for considerado
necessrio para aqueles produtos, ele dever se basear no modelo N 1.4.
5.2.2.2.1.5 Nos rtulos que no sejam aqueles para material da Classe 7
45
, a insero de qualquer
texto (exceto o nmero da classe ou da diviso) no espao abaixo do smbolo dever
ficar restrita a informaes que indiquem a natureza do risco e as precaues a serem
tomadas no manuseio.
5.2.2.2.1.6 Em todos os rtulos os smbolos, o texto e os nmeros devero ser apresentados em
preto, exceto para:
.1 o rtulo da Classe 8, nos qual o texto (se houver algum) e o nmero da classe
devero aparecer na cor branca;
.2 rtulos com o fundo inteiramente verde, vermelho ou azul, que podem ser
apresentados na cor branca;
.3 o rtulo da Classe 5.2, no qual o smbolo pode ser apresentado na cor branca; e
.4 os rtulos da Classe 2.1 exibidos em cilindros e em cpsulas de gs para gases
liquefeitos de petrleo, que podem ser apresentados na cor de fundo do recipiente,
se houver um contraste adequado.
5.2.2.2.1.7 O mtodo de afixar o(s) rtulo(s), ou de aplicar reproduo(es) de rtulo(s) em
volumes contendo produtos perigosos dever ser tal que o(s) rtulo(s) ou a(s) sua(s)
reprodues(es) ainda possa(m) ser identificado(s) em volumes que tenham resistido a
pelo menos trs meses de imerso no mar. Ao considerar os mtodos de rotulagem
adequados, devero ser levados em considerao a durabilidade dos materiais de
embalagem utilizados e a superfcie do volume.

45
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
286

5.2.2.2.2 Modelos de rtulos
Classe 1 Substncias ou artigos explosivos

(N 1)
Divises 1.1, 1.2 e 1.3

Smbolo (bomba explodindo). Fundo: laranja. Nmero 1 no canto de baixo.



(N 1.4) (N 1.5) (N 1.6)
Diviso 1.4 Diviso 1.5 Diviso 1.6

Fundo: laranja. Figuras: preto. Os nmeros devero ter cerca de 30 mm de altura e cerca de 5 mm de
espessura (para um rtulo medindo 100 mm 100 mm). Nmero 1 no canto de baixo.

** Local para indicao da diviso a ser deixado em branco se o risco subsidirio for explosivo.
* Local para indicao do grupo de compatibilidade - a ser deixado em branco se o risco subsidirio for
explosivo.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
287
Classe 2 Gases



(N 2.1) (N 2.2)
Classe 2.1 Classe 2.2
Gases inflamveis Gases no inflamveis, no txicos
Smbolo (chama): preto ou branco Smbolo (cilindro para gs): preto ou branco
(exceto como disposto em 5.2.2.2.1.6.4) Fundo:verde. Nmero 2 no canto de baixo.
Fundo:vermelho. Nmero 2 no canto de baixo.


Classe 3 Lquidos inflamveis



(N 2.3) (N 3)
Classe 2.3
Gases txicos Smbolo (chama); branco ou preto.
Smbolo (caveira e ossos cruzados): preto. Fundo:vermelho. Nmero 3 no canto de baixo.
Fundo: branco. Nmero 2 no canto de baixo.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
288
Classe 4


(N 4.1) (N 4.2) (N 4.3)
Classe 4.1 Classe 4.2 Classe 4.3
Slidos inflamveis Substncias sujeitas a Substncias que, em contato com
combusto espontnea gua, emitem gases inflamveis
Smbolo (chama): preto. Smbolo (chama):preto. Smbolo (chama): preto ou branco.
Fundo :branco com sete Fundo: metade superior branco, Fundo: azul.
listas verticais vermelhas. metade inferior vermelho. Nmero 4 no canto de baixo.
Nmero 4 no canto de baixo. Nmero 4 no canto de baixo.


CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
289
Classe 5


(N5.1) (N 5.2(a)
46
)
Classe 5.1 Classe 5.2
Substncias oxidantes Perxidos orgnicos

Smbolo (chama sobre um crculo): preto. Fundo: amarelo.

Nmero 5.1 no canto de baixo. Nmero 5.2 no canto de baixo.


(N 5.2(b))
Classe 5.2
Perxidos orgnicos
Smbolo (chama): preto ou branco;
Fundo: metade superior vermelho; metade inferior amarelo;
Nmero 5.2 no canto de baixo.


46
Pode ser usado at 1 de Janeiro de 2011
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
290
Classe 6


(N 6.1)
Classe 6.1
Substncias txicas

Smbolo (caveira e ossos cruzados): preto.
Fundo: branco. Nmero 6 no canto de baixo.


(N 6.2)
Classe 6.2
Substncias infectantes

A metade inferior do rtulo pode levar as inscries SUBSTNCIA INFECTANTE e
Em caso de avaria ou de vazamento notificar imediatamente a Autoridade de Sade Pblica.
Smbolo (trs meias luas crescentes superpostas num crculo) e inscries: preto.
Fundo: branco. Nmero 6 no canto de baixo.



CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
291
Classe 7 Material radioativo



(N 7A) (N 7B) (N 7C)
Categoria I Branco Categoria II Amarelo Categoria III Amarelo
Smbolo (trevo): preto. Smbolo (trevo): preto.
Fundo: branco. Fundo: metade superior amarelo com borda branca, metade inferior branco.
Texto (obrigatrio): preto na Texto (obrigatrio): preto na metade inferior do rtulo:
metade inferior do rtulo: CONTEDO
CONTEDO RADIOATIVO . . .
RADIOATIVO . . . . ATIVIDADE . . .
ATIVIDADE . . . Num retngulo com bordas pretas: NDICE DE TRANSPORTE . . .

Colocar uma barra vermelha Colocar duas barras verticais Colocar trs barras verticais
aps a palavra vermelhas aps a palavra vermelhas aps a palavra
RADIOATIVO. RADIOATIVO. RADIOATIVO.
Nmero 7 no canto de baixo. Nmero 7 no canto de baixo.



(N 7E)
Material fssil da Classe 7

Fundo: branco.
Texto (obrigatrio): preto na metade superior do rtulo: FSSIL.
Num retngulo com bordas pretas na metade inferior do rtulo: NDICE DE SEGURANA DA
CRITICALIDADE . . . N 7 no canto de baixo.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
292

Classe 8 Substncias corrosivas Classe 9 Substncias e artigos
perigosos diversos


(N 8) (N 9)

Smbolo (lquidos, sendo derramados de dois Smbolo (sete listas verticais na metade
recipientes de vidro e atacando uma mo e superior): preto. Fundo: branco
um metal): preto. Nmero 9 sublinhado no canto de baixo.
Fundo: metade superior branco; metade
inferior preto com uma borda branca.
Nmero 8 no canto de baixo
47

47
Tambm pode ser usado um rtulo da Classe 8 com uma mo sombreada
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
293
Captulo 5.3
____________________________________________________________________
Afixao de cartazes e marcao de unidades de transporte de carga

5.3.1 Afixao de cartazes
5.3.1.1 Disposies relativas afixao de cartazes
5.3.1.1.1 Disposies gerais
.1 Devero ser afixados rtulos ampliados (cartazes), marcas e sinais nas superfcies
externas de uma unidade de transporte de carga, para dar um aviso de que o
contedo da unidade so produtos perigosos e oferece riscos, a menos que os
rtulos e/ou as marcas afixadas nos volumes sejam claramente visveis de fora da
unidade de transporte de carga;
.2 os mtodos de colocao de cartazes e de marcas, como exigido em 5.3.2 e em
5.3.1.1.4, nas unidades de transporte de carga devero ser tais que essas
informaes ainda possam ser identificadas em unidades de transporte de carga que
tenham resistido a pelo menos trs meses de imerso no mar. Ao considerar os
mtodos de marcao adequados, devero ser levados em considerao a facilidade
com que a superfcie da unidade de transporte de carga pode ser marcada; e
.3 todos os cartazes, painis de cor laranja, marcas e sinais devero ser retirados da
unidade de transporte de carga, ou cobertos, logo que os produtos perigosos ou os
seus resduos, que levaram aplicao daquelas cartazes, painis de cor laranja,
marcas ou sinais, forem descarregadas.
5.3.1.1.2 Devero ser afixados cartazes na superfcie externa das unidades de transporte de carga
para dar um aviso de que o contedo da unidade so produtos perigosos e oferece riscos.
Os cartazes devero corresponder ao risco principal dos produtos contidas na unidade de
transporte de carga, sendo que:
.1 no so exigidos cartazes em unidades de transporte de carga que estejam
transportando qualquer quantidade de explosivos da Diviso 1.4, do grupo de
compatibilidade S, produtos perigosos acondicionados em pequenas quantidades
ou volumes isentados de material radioativo (Classe 7
48
); e
.2 s os cartazes indicando o risco mais elevado precisam ser afixados em unidades de
transporte de carga que estiverem transportando substncias ou artigos
pertencentes a mais de uma diviso da Classe 1.
Os cartazes devero ser exibidos sobre um fundo de uma cor contrastante, ou devero ter uma borda
feita com uma linha pontilhada ou com uma linha cheia.

48
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
294
5.3.1.1.3 Tambm devero ser exibidos cartazes para aqueles riscos subsidirios para os quais
exigido um rtulo de risco subsidirio de acordo com 5.2.2.1.2. No entanto, as unidades
de transporte de carga que contiverem produtos pertencentes a mais de uma classe no
precisam levar um cartaz de risco subsidirio se o risco representado por aquele cartaz j
estiver indicado por um cartaz de risco principal.
5.3.1.1.4 Exigncias relativas afixao de cartazes
5.3.1.1.4.1 Uma unidade de transporte de carga contendo produtos perigosos, ou resduos de
produtos perigosos, dever exibir claramente cartazes, da seguinte maneira:
.1 um continer de carga, um semi-reboque ou um tanque porttil: um em cada lado e
um em cada extremidade da unidade;
.2 um vago ferrovirio: pelo menos um em cada lado;
.3 um tanque com vrios compartimentos contendo mais de uma substncia perigosa,
ou seus resduos: ao longo de cada lado, no local dos compartimentos pertinentes;
e
.4 qualquer outra unidade de transporte de carga: pelo menos nos dois lados e na
parte de trs da unidade.
5.3.1.1.5 Disposies especiais para a Classe 7
49

5.3.1.1.5.1 Contineres de carga grandes transportando volumes, exceto volumes isentados, e
tanques, devero levar quatro cartazes que estejam de acordo com o modelo N 7D
apresentado na figura. Os cartazes devero ser afixados na posio vertical em cada
lateral e em cada extremidade do continer de carga grande, ou do tanque. Quaisquer
cartazes que no tenham relao com o contedo devero ser retirados. Em vez de usar
tanto cartazes como rtulos, permitido, como uma alternativa, usar somente rtulos
ampliados, como mostrado nos modelos de rtulo N 7A, 7B e 7C e, quando for
adequado, no modelo N 7E, com as dimenses exigidas para o cartaz apresentado na
figura.
5.3.1.1.5.2 Veculos ferrovirios e rodovirios transportando volumes, sobreembalagens ou
contineres de carga rotulados com qualquer dos rtulos mostrados em 5.2.2.2.2 sob a
forma dos modelos N 7A, 7B, 7C ou 7E, ou transportando expedies em regime de
uso exclusivo, devero exibir o cartaz mostrado na figura (modelo N 7D) em cada uma:
.1 das duas laterais externas, no caso de um veculo ferrovirio;
.2 das duas laterais externas e na parte externa da traseira, no caso de um veculo
rodovirio.
No caso de um veculo sem laterais, os cartazes podem ser afixados diretamente na unidade de
transporte de carga, desde que fiquem bem visveis. No caso de tanques ou contineres
de carga de grandes dimenses, sero suficientes os cartazes afixados nos tanques ou nos
contineres de carga. No caso de veculos que tenham uma rea insuficiente para afixar
cartazes grandes, as dimenses do cartaz estabelecidas na figura podem ser reduzidas

49
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
295
para 100 mm. Quaisquer cartazes que no tenham relao com o contedo devero ser
retirados.
5.3.1.2 Especificaes para cartazes
5.3.1.2.1 Exceto como disposto em 5.3.1.2.2 para cartazes da Classe 7
50
, um cartaz dever:
.1 No ter menos que 250 mm por 250 mm, com uma linha passando a 12,5 mm por
dentro da borda e paralela a ela. Na metade superior do cartaz, a linha dever ter a
mesma cor que o smbolo e, na metade inferior, dever ter a mesma cor que o
nmero no canto de baixo;
.2 Corresponder ao rtulo para a classe de produtos perigosos em questo, no que diz
respeito cor e ao smbolo; e
.3 Exibir o nmero da classe ou da diviso (e, para produtos da Classe 1, a letra
correspondente ao grupo de compatibilidade) dos produtos perigosos em questo,
da maneira estabelecida em 5.2.2.2 para o rtulo correspondente, em dgitos com
pelo menos 25 mm de altura.

50
A Resoluo 13/88 da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN-NE 5.01) regula o assunto no Brasil e deve ser
consultada para o caso de transporte de produtos da classe 7.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
296

5.3.1.2.2 Para a Classe 7, o cartaz dever ter uma dimenso total de 250 mm por 250 mm (exceto
como permitido pelo disposto em 5.3.1.1.5.2), com uma linha preta correndo 5 mm por
dentro da borda, e paralelamente a ela e, em outros aspectos, dever ser como mostrado
na figura abaixo. Quando forem utilizadas dimenses diferentes, devero ser mantidas as
propores relativas. O nmero 7 no dever ter menos que 25 mm de altura. A cor
do fundo, na metade superior do cartaz, dever ser amarela e, na metade inferior, branca.
A cor do trevo e do texto dever ser preta. A utilizao da palavra RADIOATIVO na
metade inferior opcional, para permitir a utilizao deste cartaz para exibir o Nmero
das Naes Unidas adequado para a expedio.
Cartaz para material radioativo da Classe 7

DIMENSO MNIMA
250 mm
(N 7D)
Smbolo (trevo): preto.
Fundo: metade superior amarelo com uma borda branca, metade inferior branco.
A metade inferior dever mostrar a palavra RADIOATIVO ou, alternativamente, quando for exigido (ver 5.3.2.1),
o Nmero UN apropriado e o nmero 7 no canto de baixo.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
297

5.3.2 Marcao de unidades de transporte de carga
5.3.2.0 Exibio do Nome Apropriado para Embarque
5.3.2.0.1 O Nome Apropriado para Embarque do contedo dever ser marcado de maneira durvel
em pelo menos nos dois lados de:
.1 unidades de transporte com a forma de tanques, contendo mercadorias perigosas;
.2 contentores para granis contendo mercadorias perigosas; ou
.3 qualquer outra unidade de transporte de carga contendo mercadorias perigosas
embaladas, consistindo num nico produto para o qual no sejam exigidos
cartazes, o Nmero UN ou a marca de poluente marinho. Alternativamente, pode
ser exibido o Nmero UN.

5.3.2.0.2 O nome Apropriado para Embarque dos produtos dever ser exibido em caracteres
com uma altura no inferior a 65 mm. O nome Apropriado para Embarque dever
ser de uma cor que contraste com o fundo

5.3.2.1 Exibio de Nmeros UN
5.3.2.1.1 Exceto para produtos da Classe 1, o Nmero UN dever ser exibido como exigido por
este captulo em expedies de:
.1 slidos, lquidos ou gases transportados em unidades de transporte de carga do tipo
tanque, inclusive em cada compartimento de uma unidade de transporte de carga
do tipo tanque com mais de um compartimento;
.2 um carregamento de produtos perigosos embalados, com uma massa bruta superior
a 4.000 kg, para os quais s tenha sido atribudo um Nmero UN e que sejam os
nicos produtos perigosos na unidade de transporte de carga;
.3 material BAE-I ou OCS-I da Classe 7 no embalado, no interior ou sobre um
veculo, ou num continer de carga ou num tanque;
.4 material radioativo embalado, com um nico Nmero UN, no interior ou sobre um
veculo ou num continer de carga, quando for exigido que seja transportado sob
uso exclusivo;
.5 produtos perigosos slidos num contentor para granis.
5.3.2.1.2 O Nmero UN dos produtos dever ser exibido em dgitos pretos com uma altura no
inferior a 65 mm:
.1 contra um fundo branco na rea abaixo do pictograma e acima do nmero da classe
e da letra correspondente ao grupo de compatibilidade, de uma maneira que no
oculte parcialmente nem prejudique os outros rtulos exigidos (ver 5.3.2.1.3); ou
.2 num painel retangular de cor laranja, com pelo menos 120 mm de altura e 300 mm
de largura, com uma borda preta de 10 mm, a ser colocado imediatamente
adjacente a cada cartaz ou a cada marca de poluente marinho (ver 5.3.2.1.3).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
298
Quando no for exigido qualquer cartaz ou qualquer marca de poluente marinho, o
Nmero UN dever ser exibido imediatamente adjacente ao Nome Apropriado
para Embarque.
5.3.2.1.2 Exemplos de exibio de Nmeros UN


* localizao do nmero da classe ou da diviso
* * localizao do Nmero UN
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
299
Substncias com temperatura elevada
5.3.2.2.1 As unidades de transporte de carga contendo uma substncia que seja transportada, ou
oferecida para transporte, num estado lquido a uma temperatura igual ou superior a
100C, ou num estado slido a uma temperatura igual ou superior a 24C, devero levar
em cada lado, e em cada extremidade, a marca mostrada na figura. A marca em forma de
tringulo dever ter lados de pelo menos 250 mm e dever ser apresentada em vermelho.
Marca para transporte a temperatura elevada

5.3.2.2.2 Alm da marca de temperatura elevada, a temperatura mxima que se espera que a
substncia atinja durante o transporte dever ser marcada de forma durvel nos dois
lados do tanque porttil ou do invlucro isolante, imediatamente adjacente marca de
temperatura elevada, em caracteres com pelo menos 100 mm de altura.
5.3.2.3 Marca de poluente marinho
As unidades de transporte de carga contendo poluentes marinhos devero exibir
claramente a marca de poluente marinho nos locais indicados em 5.3.1.1.4.1, mesmo se
a unidade de transporte de carga contiver volumes para os quais no seja exigido que
levem a marca de poluente marinho. A marca dever estar de acordo com as
especificaes apresentadas em 5.2.1.6.3, e devero ter as dimenses mnimas de 250
mm 250 mm.
5.3.2.4 Quantidades limitadas
As unidades de transporte de carga contendo Produtos Perigosos apenas em quantidades
limitadas no precisam levar cartazes, nem ser marcadas de acordo com 5.3.2.0 e
5.3.2.1. Devero, entretanto, estar adequadamente marcadas no lado de fora com a marca
especificada em 3.4.5.1, que dever ter as dimenses mnimas de 250 mm 250 mm,
nos locais indicados em 5.3.1.1.4.1.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
300
Captulo 5.4
____________________________________________________________________
Documentao

Nota 1: O disposto neste Cdigo no impede a utilizao de tcnicas de transmisso por
processamento eletrnico de dados (EDP) e por intercmbio eletrnico de dados (EDI)
como uma alternativa documentao em papel. Todas as referncias a documento de
transporte de Produtos Perigosos feitas neste captulo abrangem tambm o
fornecimento das informaes exigidas atravs da utilizao de tcnicas de transmisso
por EDP e EDI.
Nota 2: Quando produtos perigosos so oferecidos para transporte, tm que ser preparados
documentos semelhantes aos exigidos para outras categorias de produtos. A forma
desses documentos, as informaes a serem introduzidas neles e as obrigaes que
impem podem ser estabelecidas por convenes internacionais que se apliquem a certas
modalidades de transporte e pela legislao nacional.
Nota 3: Uma das principais exigncias a serem feitas com relao a um documento de transporte
para produtos perigosos que ele transmita informaes relativas aos riscos oferecidos
pelos produtos. necessrio, portanto, incluir certas informaes bsicas no documento
para uma expedio de produtos perigosos, a menos que isto seja dispensado ou que
seja exigido em contrrio neste Cdigo.
Nota 4: Alm do disposto neste captulo, outras informaes podem ser exigidas pela autoridade
competente.
Nota 5: Alm do disposto neste captulos, podem ser includas outras informaes adicionais.
Essas informaes, entretanto, no devero:
.1 desviar a ateno das informaes de segurana exigidas por este captulo ou
pela autoridade competente;
.2 contradizer as informaes de segurana exigidas por este captulo ou pela
autoridade competente; ou
.3 duplicar as informaes j fornecidas.

5.4.1 Informaes para o transporte de produtos perigosos
5.4.1.1 Generalidades
5.4.1.1.1 Exceto como disposto em contrrio, o expedidor que oferece Produtos Perigosos para
transporte dever dar ao transportador as informaes aplicveis quelas Produtos
Perigosos, inclusive quaisquer informaes e documentos adicionais, como especificado
neste Cdigo. Essas informaes podem ser fornecidas num documento de transporte de
Produtos Perigosos ou, com a concordncia do transportador, por meio de tcnicas de
EDP ou de EDI
5.4.1.1.2 Quando as informaes para o transporte de Produtos Perigosos forem fornecidas ao
transportador por meio de tcnicas de EDP ou de EDI, o expedidor dever ser capaz de
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
301
apresentar sem demora as informaes sob a forma de um documento em papel, com as
informaes na sequncia exigida por este captulo.

5.4.1.2 Forma do documento de transporte
5.4.1.2.1 Um documento de transporte de produtos perigosos pode ser elaborado em qualquer
forma, desde que contenha todas as informaes exigidas pelo disposto neste Cdigo.
5.4.1.2.2 Se houver tanto produtos perigosos como produtos no perigosos listados num nico
documento, os produtos perigosos devero ser listadas primeiro, ou salientadas de uma
outra maneira.
5.4.1.2.3 Pgina de continuao
Um documento de transporte de produtos perigosos pode ser constitudo de uma ou mais
pginas, desde que as pginas sejam numeradas consecutivamente.
5.4.1.2.4 As informaes contidas num documento de transporte de produtos perigosos devero
ser fceis de identificar, legveis e durveis.
5.4.1.2.5 Exemplo de um documento de transporte de produtos perigosos
A forma mostrada na Figura 5.4.5 um exemplo de um documento de transporte de
produtos perigosos.
51

5.4.1.3 Expedidor, destinatrio e data
O nome e o endereo do expedidor e do destinatrio de produtos perigosos devero estar
contidos no documento de transporte de produtos perigosos. Dever ser includa a data
em que o documento de transporte de produtos perigosos, ou uma cpia eletrnica
daquele documento, foi feito e entregue ao transportador inicial.
5.4.1.4 Informaes exigidas no documento de transporte de produtos perigosos
5.4.1.4.1 Descrio dos produtos perigosos
O documento de transporte de produtos perigosos dever conter as seguintes
informaes para cada substncia perigosa, ou artigo perigoso, oferecido para transporte:
.1 O nmero UN precedido das letras UN;
.2 O nome apropriado para embarque, como obtido de acordo com 3.1.2, inclusive o
nome tcnico, includo entre parnteses, como for aplicvel (ver 3.1.2.8);
.3 A classe do risco principal ou, quando tiver sido atribuda, a diviso dos produtos,
inclusive para a Classe 1, a letra indicativa do grupo de compatibilidade. As

51
Para formatos padronizados, ver tambm as recomendaes pertinentes do UNECE Centro das Naes Unidas para a Facilitao do Comrcio e
dos Negcios Eletrnicos (UM/CEFACT), em especial a Recomendao N 1 (Chave para o Leiaute das Naes unidas para Documentos de
Comrcio) (ECE/TRADE/137, edio 81.3), Chave para o Leiaute da ONU para Documentos de Comrcio - Diretrizes para Aplicaes
(ECE/TRADE/270) edio de 2002. Recomendao N 11 Revisada (Aspectos Relativos Documentao do Transporte Internacional de Produtos
Perigosos) (ECE/TRADE/C/CEFACT/ 2008/8) e Recomendao N 22 (Chave para o Leiaute para Instrues padro para Expedies)
(ECE/TRADE/168, edio de 1989) Consultar tambm o Resumo das Recomendaes para a Facilitao do Comrcio, da UN/CEFACT
(ECE/TRADE/346, edio de 2006) e o Catlogo de Dados Relativos ao Comrcio, das Naes Unidas (UNTDED) (ECE/TRADE/362, edio de
2005.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
302
palavras Classe ou Diviso podem ser includas antes da classe do risco
principal ou dos nmeros indicativos da classe ou da diviso;
.4 O nmero, ou nmeros, indicativos da classe ou da diviso correspondente aos
rtulos de risco subsidirio cuja aplicao exigida, quando forem atribudos,
devero ser lanados aps a classe ou diviso de risco principal e devero estar
entre parnteses. As palavras Classe ou Diviso podem ser includas antes dos
nmeros indicativos da classe ou diviso do risco subsidirio;
.5 Quando tiver sido atribudo, o grupo de embalagens da substncia ou artigo, que
pode ser precedido de PG (ex.: PG II).
5.4.1.4.2 Sequncia da descrio dos produtos perigosos
Os cinco elementos que constituem a descrio dos produtos perigosos, especificados
em 5.4.1.4.1, devero ser apresentados na ordem listada acima (isto , .1, .2, .3, .4 e .5)
sem qualquer informao entre eles, exceto como disposto neste Cdigo. A menos que
seja permitido por este Cdigo, as informaes adicionais devero ser colocadas aps a
descrio dos produtos perigosos.
5.4.1.4.3 Informaes que suplementam o Nome Apropriado para Embarque na descrio dos
produtos perigosos
Na descrio dos produtos perigosos, o Nome Apropriado para Embarque (ver 3.1.2) dever ser
suplementado pelo seguinte:
.1 Nomes tcnicos para n.o.s. e outras descries genricas: Os Nomes
Apropriados para Embarque que so designados para a disposio 274 na Coluna 6
da Lista de Produtos perigosos devero ser suplementados por seus nomes
tcnicos, ou pelos nomes tcnicos do seu grupo qumico, como estabelecido em
3.1.2.8;
.2 Embalagens, contentores para granis e tanque vazios e no limpos: Os meios de
conteno vazios (abrangendo embalagens, IBCs, contentores para granis, tanques
portteis, caminhes tanque e vages tanque ferrovirios) que contenham resduos
de produtos perigosos de outras classes que no da Classe 7, devero ser indicados
como tais, como por exemplo, colocando as palavras VAZIO E NO LIMPO ou
CONTM RESDUOS REMANESCENTES antes do descrio dos Produtos
Perigosos especificada em 5.4.1.4.1.1 a 5;
.3 Resduos: Para resduos de produtos perigosos (exceto resduos radioativos) que
estiverem sendo transportados para serem descartados, ou para processamento para
serem descartados, o Nome Apropriado para Embarque dever ser precedido da
palavra RESDUO, a menos que isto j seja parte do nome apropriado para
embarque;
.4 Substncias com temperatura elevada: Se a condio de temperatura elevada no
fizer parte do Nome Apropriado para Embarque de uma substncia que estiver
sendo transportada, ou oferecida para o transporte, num estado lquido e numa
temperatura igual ou superior a 100C, ou num estado slido e com uma
temperatura igual ou superior a 240C, (por exemplo, empregando o termo
FUNDIDO ou TEMPERATURA ELEVADA, a palavra QUENTE dever
preceder imediatamente o Nome Apropriado para Embarque.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
303
.5 Poluentes marinhos: Se os produtos a serem transportados forem poluentes
marinhos, eles devero ser identificados como POLUENTE MARINHO (ver
3.1.2.8) e, para indicaes de genrica ou de no especificada de outra maneira
(N.O.S), o nome apropriado para embarque dever ser suplementado pelo nome
qumico reconhecido do poluente marinho (ver 3.1.2.9);
.6 Ponto de fulgor: Se os produtos a serem transportadas tiverem um ponto de fulgor
de 60C ou menos (em C em cuba fechada (c.c.)), dever ser indicado o ponto de
fulgor mnimo. Devido presena de impurezas, o ponto de fulgor pode ser mais
elevado ou mais baixo que a temperatura de referncia indicada na Lista de
Produtos perigosos para aquela substncia. Para perxidos orgnicos da Classe 5.2
que sejam tambm inflamveis, o ponto de fulgor no precisa ser declarado.
5.4.1.4.4 Exemplos de descries de produtos perigosos:
UN 1098 LCOOL ALLICO 6.1 (3) i 21C c.c.)
UN 1098, LCOOL, Classe 6.1, (Classe 3) PG I, (21C c.c.)
UN 1092, Acrolena, estabilizada, Classe 6.1 (3), PG I, (- 24C c.c.) POLUENTE
MARINHO
UN 2761, Pesticida organocloro, slido, txico 19%), Classe 6.1, PG II, POLUENTE
MARINHO
5.4.1.5 Informaes exigidas, alm da descrio dos produtos perigosos
Alm da descrio dos produtos perigosos, as informaes a seguir devero ser includas
no documento de transporte de produtos perigosos, aps a descrio dos produtos
perigosos.
5.4.1.5.1 Quantidade total de produtos perigosos
Exceto para embalagens vazias e no limpas, devero ser includos a quantidade total de produtos
perigosos abrangidos pela descrio (por volume ou massa, como for adequado) de cada
produto perigoso que tiver um Nome Apropriado para Embarque diferente, o Nmero
UN ou o nmero indicativo do grupo de embalagens. Para produtos perigosos da Classe
1, a quantidade dever ser expressa em termos da massa explosiva lquida. Para produtos
perigosos transportados em embalagens de salvatagem, dever ser fornecida uma
estimativa da quantidade daqueles produtos. dever ser indicado tambm o nmero e o
tipo de volumes (ex.: tambor, caixa, etc). Os cdigos de volumes da ONU s podem ser
usados para suplementar a descrio do tipo de volume (ex.: uma caixa (4G)). Podem ser
utilizadas abreviaturas para especificar a unidade de medida da quantidade total.
NOTA: No preciso indicar o nmero, o tipo e a capacidade de cada embalagem
interna existente no interior da embalagem externa de uma embalagem combinada
5.4.1.5.2 Quantidades limitadas
5.4.1.5.2.1 Quando produtos perigosos forem transportados de acordo com as excees para
produtos perigosos acondicionados em quantidades limitadas indicadas na Coluna 7a da
Lista de Produtos perigosos e no Captulo 3.4, devero ser includas as palavras
quantidade limitada ou QTD LTD.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
304
5.4.1.5.2.2 Quando uma remessa for oferecida de acordo com 3.4.4.1.2, dever ser includa a
seguinte declarao no documento de transporte: Transporte de acordo com o disposto
em 3.4.4.1.2 do Cdigo IMDG.
5.4.1.5.3 Embalagens de salvatagem
Para produtos perigosos transportados em embalagens de salvatagem, devero ser
includas as palavras VOLUME DE SALVATAGEM.
5.4.1.5.4 Substncias estabilizadas por meio de controle da temperatura
Se a palavra ESTABILIZADA fizer parte do Nome Apropriado para Embarque (ver
tambm 3.1.2.6), quando a estabilizao for feita por meio de controle da temperatura, as
temperaturas de controle e de emergncia (ver 7.7.2) devero ser indicadas no
documento de transporte, da seguinte maneira:
Temperatura de controle: . . . C Temperatura de emergncia: . . . C.
5.4.1.5.5 Substncias auto-reagentes e perxidos orgnicos
Para substncias auto-reagentes da Classe 4.1 e para perxidos orgnicos que precisem
de controle da temperatura durante o transporte, as temperaturas de controle e de
emergncia (ver 7.7.2) devero ser indicadas no documento de transporte de produtos
perigosos, da seguinte maneira:
Temperatura de controle: . . . C Temperatura de emergncia: . . . C.
5.4.1.5.5.1 Quando a autoridade competente tiver permitido que seja dispensado o rtulo de risco
subsidirio EXPLOSIVO (modelo N 1) para um volume especfico de certas
substncias auto-reagentes da Classe 4.1 e de perxidos orgnicos da Classe 5.2, dever
ser includa uma declarao a este respeito.
5.4.1.5.5.2 Quando perxidos orgnicos e substncias auto-reagentes forem transportadas em
condies em que seja exigida uma aprovao (para perxidos orgnicos, ver 2.5.3.2.5,
4.1.7.2.2, 4.2.1.13.1 e 4.2.1.13.3; para substncias auto-reagentes, ver 2.4.2.3.2.4 e
4.1.7.2.2), dever ser includa uma declarao a este respeito no documento de
transporte de produtos perigosos. Uma cpia da aprovao da classificao e das
condies de transporte para perxidos orgnicos e substncias auto-reagentes no
relacionados dever ser anexada ao documento de transporte de produtos perigosos.
5.4.1.5.5.3 Quando for transportada uma amostra de um perxido orgnico (ver 2.5.3.2.5.1) ou de
uma substncia auto-reagente (ver 2.4.2.3.2.4.2), dever ser includa uma declarao a
este respeito no documento de transporte de produtos perigosos.
5.1.4.5.6 Substncias infectantes
O endereo completo do destinatrio dever ser indicado no documento, juntamente com o nome de
uma pessoa responsvel e o nmero do seu telefone.
5.1.4.5.7 Material radioativo
5.1.4.5.7.1 Para cada expedio de material da Classe 7 devero ser includas as seguintes
informaes, como for aplicvel, na ordem apresentada:
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
305
.1 O nome ou o smbolo de cada radionuclide ou, para misturas de radionuclides,
uma descrio geral apropriada, ou uma lista dos nuclides que possuem as
maiores restries;
.2 Uma descrio da forma fsica e qumica do material, ou uma observao indicando
que o material uma forma especial de material radioativo, ou um material
radioativo de baixa disperso. Uma descrio qumica genrica aceitvel para a
forma qumica;
.3 A atividade mxima do contedo radioativo durante o transporte, expressa em
unidades de bqueres (Bq), com o smbolo do prefixo SI adequado (ver 1.2.2.1).
Para material fssil, em lugar da atividade pode ser usada a massa do material fssil
(ou a massa de cada nucldeo fssil para misturas, quando for adequado) em
unidades de gramas (g), ou em mltiplos apropriados de gramas.
.4 A categoria do volume, isto , I-BRANCA, II-AMARELA, III-AMARELA;
.5 O ndice de transporte (somente categorias II-AMARELA e III-AMARELA);
.6 Para expedies contendo material fssil que no as expedies isentadas de acordo
com 6.4.11.2, o ndice de segurana da criticalidade;
.7 A marca de identificao do certificado de aprovao de cada autoridade
competente (forma especial de material radioativo, material radioativo de baixa
disperso, medidas especiais, projeto do volume ou remessa) que for aplicvel para
aquela expedio;
.8 Para expedies constitudas de mais de um volume, em cada volume devero ser
fornecidas as informaes contidas em 5.4.1.4.1.1 a .3 e em 5.4.1.5.7.1.1.a .7. Para
volumes acondicionados numa sobreembalagem, num continer de carga ou num
veculo de transporte, uma declarao detalhada informando o contedo de cada
volume existente no interior da sobreembalagem, do continer de carga ou do
veculo de carga e, quando for adequado, no interior de cada sobreembalagem,
continer de carga ou veculo de transporte. Se num local de descarregamento
intermedirio tiverem que ser retirados volumes da sobreembalagem, do continer
de carga ou do veculo de transporte, devero ser apresentados os documentos de
transporte adequados;
.9 Quando for exigido que uma expedio seja remetida como uso exclusivo, a
declarao de REMESSA SOB USO EXCLUSIVO; e
.10 Para BAE-II, BAE-III, OCS-I e OCS-II, a atividade total da expedio em
mltiplos de A2 Para material radioativo para o qual o valor de A2 for ilimitado, o
mltiplo de A2 dever ser zero.
5.4.1.5.7.2 O documento de transporte dever conter uma declarao relativa s aes, se houver
alguma, que so exigidas que o transportador realize. A declarao dever estar redigida
nos idiomas considerados necessrios pelo transportador ou pelas autoridades
envolvidas, e dever conter pelo menos os seguintes pontos:
.1 Exigncias suplementares relativas ao carregamento, estivagem, ao transporte, ao
manuseio e ao descarregamento do volume, da sobreembalagem ou do continer de
carga, inclusive quaisquer medidas relativas dissipao do calor com segurana
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
306
(ver 7.1.14.4), ou uma declarao afirmando que essas exigncias no so
necessrias;
.2 Restries quanto ao modo de transporte, ou quanto ao veculo de transporte, e
quaisquer instrues necessrias em ralao ao trajeto;
.3 Medidas de emergncia adequadas expedio.
5.4.1.5.7.3 Em todos os casos de transporte internacional de volumes que necessitem da aprovao
do projeto ou da expedio pela autoridade competente, para os quais se apliquem
diferentes tipos de aprovao nos diversos pases envolvidos pela expedio, o nmero
UN e o nome apropriado para embarque exigidos em 5.4.1.4.1 devero estar de acordo
com o certificado do pas de origem do projeto.
5.4.1.5.7.4 Os certificados de aprovao das autoridades competentes aplicveis no precisam
necessariamente acompanhar a expedio. O expedidor dever apresent-los ao
transportador, ou transportadores, antes do carregamento e antes do descarregamento.
5.4.1.5.8 Aerossis
Se a capacidade de um aerossol for superior a 1000 ml, isto dever ser declarado no documento de
transporte.
5.4.1.5.9 Explosivos
As seguintes informaes devero ser includas para cada expedio de produtos da Classe 1, como
for aplicvel:
.1 Tm sido includos registros para SUBSTNCIAS, EXPLOSIVAS, N.O.S.,
ARTIGOS, EXPLOSIVOS, N.O.S. e COMPONENTES, CONJUNTO DE
EXPLOSIVOS, N.O.S.. Quando no existir um registro especfico, a autoridade
competente do pas de origem dever empregar o registro adequado diviso de
risco e ao grupo de compatibilidade.O documento de transporte dever conter a
declarao: O transporte sob este registro foi aprovado pela autoridade
competente de . . . ., seguido da marca caracterstica do Estado para veculos
automotores empregados no trfego internacional do pas da autoridade
competente.
.2 proibido o transporte de substncias explosivas para as quais o teor mnimo de
gua ou de insensibilizantes estiver especificado em cada registro, quando
contiverem menos gua ou menos insensibilizante do que o mnimo especificado.
Essas substncias s devero ser transportadas com uma autorizao especial
concedida pela autoridade competente do pas de origem. O documento de
transporte dever conter a informao O transporte sob este registro foi aprovado
pela autoridade competente de . . ., seguida da marca caracterstica do Estado para
veculos automotores empregados no trfego internacional do pas da autoridade
competente.
.3 Quando substncias ou artigos explosivos estiverem acondicionados como
aprovado pela autoridade competente, o documento de transporte dever conter a
informao Embalagem aprovada pela autoridade competente de .. . ., seguida da
marca caracterstica do Estado para veculos automotores empregados no trfego
internacional do pas da autoridade competente.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
307
.4 H alguns riscos que no esto indicados pela diviso de risco e pelo grupo de
compatibilidade de uma substncia. O embarcador dever fornecer, na
documentao relativa aos produtos perigosos, uma indicao de qualquer desses
riscos.
5.4.1.5.10 Substncias viscosas
Quando substncias viscosas forem transportadas de acordo com 2.3.2.5, a seguinte declarao
dever ser includa no documento de transporte: Transporte de acordo com 2.3.2.5 do
Cdigo IMDG.
5.4.1.5.11 Disposies especiais para segregao
5.4.1.5.11.1 Para substncias, misturas, solues ou preparados classificados sob o registro N.O.S.
e no includos nos grupos de segregao relacionados em 3.1.4.4, mas pertencentes, na
opinio do expedidor, a um desses grupos (ver 3.1.4.2), dever ser includo no
documento de transporte o nome do grupo de segregao apropriado, precedido da
expresso Grupo de segregao do Cdigo IMDG, aps a descrio do produto
perigoso. Por exemplo:
UN 1760 LQUIDO CORROSIVO, N.O.S. (cido fosfrico, cido actico) 8 III Grupo de
segregao do Cdigo IMDG 1 cidos
5.4.1.5.11.2 Quando substncias forem carregadas juntas numa unidade de transporte de carga, de
acordo com 7.2.1.13.1.2, a seguinte declarao dever ser includa no documento de
transporte: Transporte de acordo com 7.2.1.13.1.2 do Cdigo IMDG.
5.4.1.5.11.3 Quando substncias cidas ou alcalinas da Classe 8 forem transportadas na mesma
unidade de transporte de carga, seja na mesma embalagem ou no, de acordo com
7.2.1.13.2, a seguinte declarao dever ser includa no documento de transporte:
Transporte de acordo com 7.2.1.13.1.2 do Cdigo IMDG.
5.4.1.5.12 Transporte de substncias perigosas slidas em contentores para granis
Para contentores para granis, exceto contineres de carga, a seguinte declarao dever ser includa
no documento de transporte:
Contentor para granis BK2 aprovado pela autoridade competente de . . .
5.4.1.5.13 Transporte de IBCs ou de tanques portteis aps a data de trmino da validade do
ltimo teste peridico, ou da ltima inspeo peridica
Para o transporte de acordo com 4.1.2.2.2.2, 6.7.2.19.6.2, 6.7.3.15.6.2 ou 6.7.4.14.6.2, dever ser
includa no documento de transporte uma declarao a este respeito, como se segue:
Transporte de acordo com 4.1.2.2.2.2, Transporte de acordo com 6.7.2.19.6.2,
Transporte de acordo com 6.7.3.15.6.2 ou Transporte de acordo com 6.7.4.14.6.2,
como for adequado.
5.4.1.5.14 Produtos perigosos em quantidades isentadas
5.4.1.5.14.1 Quando produtos perigosos forem transportados de acordo com as isenes concedidas
a produtos perigosos embalados em quantidades isentadas, indicadas na coluna 7b da
Lista de Produtos perigosos e no Captulo 3.5, devero ser includas as palavras
produtos perigosos em quantidades isentadas.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
308
5.4.1.6 Certificao
5.4.1.6.1 O documento de transporte de produtos perigosos dever conter uma certificao, ou
uma declarao, afirmando que a expedio aceitvel para o transporte e que os
produtos esto adequadamente acondicionadas, marcadas, rotuladas e nas condies
adequadas para o transporte de acordo com as regras aplicveis. O texto para essa
certificao :
Declaro por meio desta que o contedo desta expedio est total e precisamente descrito acima
por meio do Nome Apropriado para Embarque, e est classificado, acondicionado,
marcado e rotulado, ou exibindo cartazes, e est em todos os aspectos em condies
adequadas para o transporte de acordo com as regras governamentais internacionais e
nacionais aplicveis.
A certificao dever ser assinada e datada pelo expedidor. So aceitveis fotocpias das
assinaturas quando as leis e regulamentos aplicveis reconhecerem a validade legal de
fotocpias de assinaturas.
5.4.1.6.2 Se a documentao relativa s Produtos Perigosos for apresentada ao transportador por
meio de tcnicas de transmisso por EDP ou EDI, a(s) assinatura(s) pode(m) ser
assinatura(s) eletrnica(s), ou pode(m) ser substituda(s) pelo(s) nome(s) (em
maisculas) da pessoa autorizada a assinar.
5.4.1.6.3 Quando as informaes relativas ao transporte de Produtos Perigosos forem
fornecidas a um transportador por meio de tcnicas de EDP ou de EDI e,
subsequentemente, aqueles produtos forem transferidos para um transportador que exija
um documento de transportes de Produtos Perigosos em papel, esse transportador dever
se assegurar de que o documento em papel indique Original recebido eletronicamente
e o nome, ou a assinatura, dever estar apresentada em letras maisculas.

5.4.2 Certificado de acondicionamento em continer/veculo
5.4.2.1 Quando produtos perigosos forem acondicionados ou carregados em qualquer continer
52
ou em qualquer veculo, os responsveis por acondicion-los no continer ou no
veculo devero fornecer um certificado de acondicionamento em continer/veculo,
especificando o nmero de identificao do continer/veculo e atestando que a operao
foi realizada de acordo com as seguintes condies:
.1 Que o continer/veculo esteja limpo, seco e aparentemente em condies de
receber os produtos.
.2 Que os volumes que precisam ser segregados de acordo com as exigncias de
segregao aplicveis no sejam acondicionados juntos no continer/veculo (a
menos que tenha sido aprovado pela autoridade competente envolvida, de acordo
com 7.2.2.3);
.3 Que todos os volumes tenham sido inspecionados externamente quanto existncia
de danos, e que s sejam carregados os que estiverem em bom estado;

52
Ver a definio de continer de carga em 1.2.1.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
309
.4 Que os tambores tenham sido estivados na vertical, a menos que tenha sido
autorizado em contrrio pela autoridade competente, e que todas os produtos
tenham sido carregadas corretamente e, quando necessrio, adequadamente
fixadas com material de peiao adequado ao modo, ou modos,
53
de transporte para a
viagem planejada;
.5 Que os produtos carregados a granel sejam uniformemente distribudos no interior
do continer/veculo;
.6 Para expedies contendo produtos da Classe 1, exceto da Diviso 1.4, que o
continer/veculo esteja estruturalmente em condies de uso, de acordo com 7.4.6;
.7 Que o continer/veculo esteja corretamente marcado, rotulado e exibindo cartazes,
como for adequado;
.8 Quando for utilizado dixido de carbono slido (CO
2
gelo seco) para fins de
resfriamento, que o continer/veculo esteja marcado ou rotulado num local bem
visvel, como na extremidade da porta, com as palavras CO
2
(GELO SECO)
PERIGOSO NO INTERIOR. VENTILAR BEM ANTES DE ENTRAR; e
.9 Que tenha sido recebido um documento de transporte, como indicado em 5.4.1,
para cada expedio de produtos perigosos carregado no continer/veculo.
Nota: Para tanques portteis no exigido o certificado de acondicionamento em
continer/veculo.
5.4.2.2 As informaes exigidas no documento de transporte de produtos perigosos e no
certificado de acondicionamento em continer/veculo podem ser reunidas num nico
documento. Se no, esses documentos devero ser presos um ao outro. Se as
informaes forem reunidas num nico documento, esse documento dever conter uma
declarao assinada, tal como declarado que o acondicionamento dos produtos no
continer/veculo foi feito de acordo com as disposies aplicveis. Essa declarao
dever ser datada, e a pessoa que a assinou dever estar identificada no documento. So
aceitveis fotocpias das assinaturas quando as leis e os regulamentos reconhecerem a
validade legal dessas fotocpias.
5.4.2.3 Se a documentao relativa aos Produtos Perigosos for apresentada ao transportador por
meio de tcnicas de transmisso por EDP ou EDI, a(s) assinatura(s) pode(m) ser
assinatura(s) eletrnica(s), ou pode(m) ser substituda(s) pelo(s) nome(s) (em
maisculas) da pessoa autorizada a assinar.
5.4.2.4 Quando as informaes relativas ao transporte de Produtos Perigosos forem fornecidas a
um transportador por meio de tcnicas de EDP ou de EDI e, subsequentemente, aqueles
produtos forem transferidos para um transportador que exija um documento de
transportes de Produtos Perigosos em papel, esse transportador dever se assegurar de
que o documento em papel indique Original recebido eletronicamente e o nome, ou a
assinatura, dever estar apresentada em letras maisculas.


53
Ver Diretrizes da IMO/ILO/ECE da ONU para o Acondicionamento em Unidades de Transporte de Carga.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
310
5.4.3 Documentao exigida a bordo do navio
5.4.3.1 Todo navio que estiver transportando produtos perigosos e poluentes marinhos dever
possuir uma lista especial ou um manifesto
54
especificando, de acordo com a Regra 4.5
do Captulo VII da SOLAS 1974, como emendada, e com a Regra 4(3) do Anexo III da
MARPOL 73/78, os produtos perigosos e os poluentes marinhos e a sua localizao. Em
lugar dessa lista especial ou desse manifesto, pode ser utilizado um plano de estivagem
detalhado, que identifique todas os produtos perigosos e todos os poluentes marinhos por
classe e que especifique a sua localizao. Essa lista ou manifesto referente aos produtos
perigosos ou aos poluentes marinhos dever se basear na documentao e na certificao
exigida neste Cdigo e, alm das informaes exigidas em 5.4.1.4. e 5.4.1.5, dever
conter, pelo menos, o local em que esto estivados os produtos perigosos e os poluentes
marinhos e a sua quantidade total. Antes da partida, uma cpia de um desses documentos
dever ser apresentada pessoa ou organizao designada pela autoridade do Estado
do porto.
5.4.3.2 Informaes relativas reao a emergncias
5.4.3.2.1 Para expedies de produtos perigosos, dever haver informaes adequadas,
prontamente disponveis o tempo todo, para serem utilizadas na reao a emergncias
em caso de acidentes envolvendo produtos perigosos durante o transporte. As
informaes devero estar disponveis num local afastado de volumes que contenham os
produtos perigosos e devero estar prontamente acessveis em caso de um incidente. Os
mtodos para atender a esta exigncia so:
.1 registros adequados feitos na lista especial, no manifesto ou na declarao de
produtos perigosos; ou
.2 elaborao de um documento separado, como uma folha de dados de segurana; ou
.3 elaborao de uma documentao separada, como os Procedimentos para Reao a
Emergncias para navios que Transportam Produtos perigosos (Guia EmS), para
ser utilizada juntamente com o documento de transporte e com o Guia de Primeiros
Socorros Mdicos para Uso em Acidentes Envolvendo Produtos perigosos
(MFAG).

5.4.4 Outras informaes e documentao exigidas
5.4.4.1 Em certas circunstncias so exigidos certificados especiais e outros documentos, tais
como:
.1 um certificado atestando que o produto foi estivado ao ar livre, mas protegida
contra o tempo (weathering certificate), como exigido nos registros individuais
da Lista de Produtos perigosos;
.2 um certificado isentando uma substncia, um material ou um artigo do disposto no
Cdigo IMDG (por exemplo, ver registros individuais para carvo vegetal, farinha
de peixe, bolo de sementes aromticas);

54
A FAL.2/Circ.51/Ver.1 pode ser utilizada com esta finalidade.

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
311
.3 para substncias auto-reagentes novas e perxidos orgnicos novos, uma nova
formulao de substncias auto-reagentes e de perxidos orgnicos atualmente
classificados, uma declarao da autoridade competente do pas de origem
informando a classificao aprovada e as condies do transporte.


5.4.5 Formulrio Multimodal para Produtos perigosos
5.4.5.1 Este formulrio atende s exigncias da Regra 4, Captulo VII da Solas 74, da Regra 4
do Anexo III da MARPOL 73/78 e ao disposto neste captulo. As informaes exigidas
pelo disposto neste captulo so obrigatrias. O leiaute deste formulrio, entretanto, no
obrigatrio.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
312
FORMULRIO MULTIMODAL PARA PRODUTOS PERIGOSOS
Este formulrio pode ser utilizado como uma declarao de produtos perigosos, uma vez que atende
s exigncias da Regra 4, Captulo VII da Solas 74 e da Regra 4 do Anexo III da MARPOL 73/78.
2 Nmero do documento de transporte
3 Pgina 1 de pginas 4 Referncia do embarcador
1 Embarcador/Expedidor/Remetente
5 Referncia do expedidor da carga
6 Destinatrio 7 Transportador (a ser preenchido pelo transportador)
DECLARAO DO EMBARCADOR
Declaro por meio deste formulrio que o contedo desta expedio est total e
precisamente descrito abaixo pelo Nome Apropriado para Embarque, e est
classificado, acondicionado, marcado e rotulado/exibindo cartazes e, em todos
os aspectos, em condies adequadas para o transporte, de acordo com as
regras governamentais internacionais e nacionais aplicveis.
8 Esta remessa est dentro das limitaes
estabelecidas por:
(Suprimir como for aplicvel)

AVIO DE PASSAGEIROS SOMENTE AVIO
E DE CARGA DE CARGA
10 N e data da
aeronave/voo
11 Aeroporto/local do
carregamento
12 Aeroporto/local da
descarga
13 Destino
9 Informaes adicionais sobre o manuseio da carga
14 Marcas da remessa * Nmero e tipo de volumes; descrio dos produtos
Massa bruta (kg) Massa lquida (kg) Cubagem (m
3
)









15 N de identificao do
continer/N de registro
do veculo
16 Nmero(s) do lacre 17 Tamanho e tipo do
continer/veculo
18 Massa da
tara (kg)
19 Massa bruta total
(incluindo a tara) (kg)
CERTIFICADO DO VOLUME CONTIDO NO
CONTINER/VECULO

Declaro, por meio deste formulrio, que os produtos
descritos acima foram acondicionados/carregados
no continer/veculo acima identificado, de acordo
com as disposies aplicveis **

PARA TODAS AS CARGAS CONTIDAS NO
CONTINER/VECULO, DEVE SER
PREENCHIDO E ASSINADO PELA PESSOA
RESPONSVEL PELO
ACONDICIONAMENTO/CARREGAMENTO
21 RECIBO DA ORGANIZAO RECEBEDORA

Recebi o nmero de volumes/contineres/trailers acima, aparentemente em
boas condies, a menos que tenha sido afirmado em contrrio sobre isto.

OBSERVAES DA ORGANIZAO RECEBEDORA:
20 Nome da empresa 22 Nome da empresa (DO
EMBARCADOR QUE EST
ELABORANDO ESTA NOTA)
Nome/situao do declarante Nome/situao do declarante
Local e data
Nome do transportador

N de registro do veculo

Assinatura e data Local e data
Assinatura do declarante ASSINATURA DO MOTORISTA Assinatura do declarante
* PRODUTOS PERIGOSOS
Voc deve especificar o N ONU, o Nome Apropriado para Embarque, a classe de risco, o grupo de embalagens (quando atribudo),
o poluente marinho e atender s exigncias obrigatrias com base nas regras governamentais nacionais e internacionais. Para os
efeitos do Cdigo IMDG, ver 5.4.1.4.
** Para os efeito do Cdigo IMDG, ver 5.4.2.
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
313
Aspectos Documentais do Certificado Internacional de Acondicionamento no
Continer/Veculo Utilizado para o Transporte Produtos perigosos


A assinatura no verso do retngulo 20 deve
ser da pessoa que controla a operao do
veculo/continer.
Certifica-se que:
O continer/veculo estava limpo, seco e
aparentemente em condies de receber os
produtos.
Se as expedies contiverem produtos da
Classe 1, exceto da Diviso 1.4, a estrutura do
continer est em condies de uso.
No foram acondicionados produtos
incompatveis no continer/veculo, a menos
que especialmente autorizado pela Autoridade
Competente.
Todos os volumes foram inspecionados
externamente quanto existncia de danos, e
s foram acondicionados volumes em boas
condies.
Os tambores foram estivados na posio
vertical, a menos que autorizado em contrrio
pela Autoridade Competente.
Todos os volumes foram corretamente
acondicionados e fixados no
continer/veculo.
Quando materiais forem transportados a
granel, a carga foi uniformemente distribuda
no continer/veculo.
Os volumes e o continer/veculo foram
corretamente marcados, rotulados e tiveram
cartazes afixados. Quaisquer marcas, rtulos e
cartazes no pertinentes foram retirados.
Quando for utilizado dixido de carbono
(CO
2
gelo seco) para fins de resfriamento, o
veculo ou continer de carga est marcado,
ou rotulado, externamente, num local bem
visvel, como por exemplo na extremidade da
porta, com as palavras GS CO
2
PERIGOSO
(GELO SECO) NO INTERIOR
VENTILAR BEM ANTES DE ENTRAR.
Quando este Formulrio de Produtos
perigosos for utilizado somente como um
certificado de acondicionamento em
continer/veculo, no como um documento
conjunto, deve ter sido emitida/recebida uma
declarao de produtos perigosos, assinada
pelo embarcador ou pelo fornecedor, de modo
a abranger cada expedio de produtos
perigosos acondicionada no continer.
Nota: O certificado de acondicionamento no continer
no exigido para tanques.

2 Nmero do documento de transporte
3 Pgina de pginas eferncia do embarcador
1 Embarcador/Expedidor/Remetente
5 Referncia do Expedidor da Carga
14 Marcas da remessa * Nmero e tipo de volumes; descrio dos produtos
Massa bruta (kg) Massa lquida (kg) Cubagem (m
3
)

CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
1
5.4.6 Reteno das informaes relativas ao transporte de Produtos Perigosos
5.4.6.1 O expedidor e o transportador devero manter consigo uma cpia do documento de
transporte de Produtos Perigosos, bem como das informaes e da documentao
adicionais, como especificado neste Cdigo, por um perodo mnimo de trs meses.
5.4.6.2 Quando os documentos forem mantidos eletronicamente, ou num sistema de computador,
o expedidor e o transportador devero ser capazes de apresent-los numa forma impressa.

Captulo 5.5 Disposies especiais
5.5.1 (Reservado)
5.5.2 Disposies especiais aplicveis a unidades de transporte de carga fumigada (UN 3359)
5.5.2.1 Generalidades
5.5.2.1.1 As unidades de transporte de carga (UN 3359) que no contenham outros Produtos
Perigosos no esto sujeitos a quaisquer disposies deste Cdigo, exceto as contidas
nesta seo.
5.5.2.1.2 Quando a unidade de transporte de carga fumigada estiver carregada com Produtos
Perigosos, alm das fumigadas, aplica-se qualquer disposio deste Cdigo que seja
pertinente a esses produtos (inclusive a colocao de cartazes, a marcao e a
documentao), alm do disposto nesta seo.
5.5.2.1.3 S devero ser utilizadas para o transporte de carga que estiver sendo fumigada unidades
de transporte de carga que possam ser fechadas de tal modo que o escapamento de gases
seja reduzido a um mnimo.
5.5.2.1.4 O disposto em 3.2 e em 5.4.3 aplica-se a todas as unidades de transporte de carga
fumigada (UN 3359).
5.5.2.2 Instruo
As pessoas empregadas no manuseio de unidades de transporte de carga fumigada devero
ser instrudas proporcionalmente s suas responsabilidades.
5.5.2.3 Marcao e colocao de cartazes
5.5.2.3.1 Uma unidade de transporte de carga fumigada dever ser marcada com uma marca de
aviso, como especificado em 5.5.2.3.2, afixada em cada ponto de acesso, num local em
que seja facilmente vista pelas pessoas que estiverem abrindo aquela unidade de transporte
ou entrando nela. Essa marca dever permanecer na unidade de transporte at que sejam
atendidas as seguintes disposies:
(a) A unidade de transporte de carga fumigada tenha sido ventilada para remover as
concentraes nocivas do gs fumigante; e
(b) As mercadorias fumigadas tenham sido descarregadas.






CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
2
5.5.2.3.2 A marca de aviso de fumigao dever ser retangular, e no dever ter menos que 300 mm
de largura e 250 mm de altura. As marcas devero ser de cor preta com um fundo branco,
com letras com uma altura no inferior a 25 mm. fornecida abaixo uma ilustrao dessa
marca.


5.5.2.3.3 Se a unidade de transporte de carga fumigada tiver sido completamente, seja abrindo as
suas portas ou por meio de ventilao mecnica, aps a fumigao, a data da ventilao
dever ser marcada na marca de aviso de fumigao.
5.5.2.3.4 Quando a unidade de transporte de carga fumigada tiver sido ventilada e descarregada, a
marca de aviso de fumigao dever ser retirada.
5.5.2.3.5 No devero ser afixados cartazes da Classe 9 (Modelo N 9, ver 5.2.2.2.2) numa unidade
de transporte de carga fumigada, exceto como exigido para outras substncias ou artigos
da Classe 9 acon1dicionados naquela unidade de transporte.
5.5.2.4 Documentao
5.5.2.4.1 Os documentos relacionados com o transporte de unidades de transporte de carga que
tenham sido fumigadas, e que no tenham sido completamente ventiladas antes do
transporte, dever conter as seguintes informaes:
.1 UN 3359, unidade de transporte de carga fumigada, 9, ou UN 3359, unidade de
transporte de carga fumigada, Classe 9;
.2 A data e a hora da fumigao; e
.3 O tipo e a quantidade do gs fumigante utilizado.
5.5.2.4.2 O documento de transporte pode ter qualquer formato, desde que contenha as
informaes exigidas em 5.5.2.4.1. As informaes devero ser fceis de identificar,
legveis e durveis.
5.5.2.4.3 Devero ser fornecidas instrues para a retirada de bordo de qualquer fumigante
residual, inclusive dos dispositivos de fumigao (se tiverem sido utilizados).
CDIGO IMDG Emd. 35-10 PARTES 1 a 5
3
No necessrio um documento quando a unidade de transporte de carga fumigada tiver
sido completamente ventilada e a data da ventilao constar da marca de aviso (ver
5.5.2.3.3 e 5.5.2.3.4)..
5.5.2.5 Disposies adicionais
5.5.2.5.1 As unidades de transporte de carga devero ser fumigadas e manuseadas levando em
considerao o disposto na MSC.1/Cir.1361, relativas a Recomendaes sobre a utilizao
segura de pesticidas em navios, aplicveis fumigao de unidades de transporte de carga.
5.5.2.5.2 Quando as unidades de transporte de carga fumigada forem estivadas cobertas abaixo,
dever haver no navio equipamentos para detectar a presena de gs, ou de gases,
fumigantes, com instrues para a sua utilizao.
5.5.2.5.3 Os gases fumigantes no devero ser aplicados no contedo de uma unidade de transporte
de carga aps ela ser colocada a bordo do navio.
5.5.2.5.4 No dever ser permitida a presena a bordo de uma unidade de transporte de carga
fumigada at que tenha transcorrido um perodo de tempo suficiente para obter uma
concentrao uniforme razovel de gs sobre toda a carga nela existente. Por causa das
variaes devidas aos tipos e quantidades de fumigantes e de mercadorias e dos nveis de
temperatura, o perodo entre a aplicao de fumigantes e a colocao da unidade de
transporte de carga fumigada a bordo do navio dever ser determinado pela autoridade
competente. Normalmente vinte e quatro horas so suficientes para este fim. A menos que
as portas de uma unidade de transporte de carga fumigada tenham sido abertas para
permitir que o gs, ou gases, fumigantes e seus resduos sejam completamente ventilados,
ou que a unidade tenha sido ventilada mecanicamente, a expedio dever atender ao
disposto neste Cdigo com relao ao UN 3359. As unidades de transporte de carga
ventiladas devero ser marcadas com a data da ventilao na marca de aviso de fumigao.
Quando as mercadorias ou os materiais fumigados tiverem sido descarregados, a marca de
aviso de fumigao dever ser retirada.
5.5.2.5.5 O comandante dever ser informado antes do carregamento de uma unidade de transporte
de carga fumigada.

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