Bem Estar PDF
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FACULDADE DE PSICOLOGIA
2011
UNIVERSIDADE DE LISBOA
FACULDADE DE PSICOLOGIA
2011
i
Resumo
& Conceição, 2011; Vaz-Velho & Vasco, 2010; Vasco, 2011, 2010, 2009a, 2009b),
Psicológico.
Dividindo os sujeitos por 4 grupos com base nas medianas dos resultados no par
investigação futuras.
Abstract
and conceptualizes seven pairs of psychological needs (Vaz-Velho, Vasco & Conceição,
2011; Vaz-Velho & Vasco, 2010; Vasco, 2011, 2010, 2009a, 2009b), with well-being as
perspective, we have built a scale to evaluate the degree of regulation of the pair of need
Productivity/Leisure. The scale was applied to 562 participants through a Web platform,
together with the Portuguese version of the Mental Health Inventory, and the results in
the former were related to the results on two indexes of the later: Psychological Well-
The results support the reliability of the Scales and show the contribution of the
variables to the variance of the results, revealing that Productivity and Leisure are
Distress.
When participants were divided into 4 groups by the median of the results on the
pair Productivity/Leisure, the group with higher results on both poles showed higher
results in Psychological Well-Being and lower results in Psychological Distress than the
Agradecimentos
partilha, compreensão e incentivo; por todos os desafios; pela autonomia e pela atitude
pela amizade.
dedicação intermináveis; à Inês, por existir e fazer de mim uma pessoa melhor, pelo
amor incondicional e eterno. À Tânia, pela constante amizade, de toda a vida e para toda
a vida. Ao Victor Serra, pelo “amor de pai”, pelo incentivo, pelo orgulho, pelo
olhar, pelas “asas”, por acreditar; à Helena, pelo carinho, amizade e apoio.
A todos aqueles que marcam a minha vida de uma forma única e especial, que
contribuem para o meu bem-estar, que me fazem sentir produtiva e satisfeita com os
Índice geral
Página
Introdução 1
Necessidades Psicológicas 1
Necessidades Dialécticas 2
Objectivos 5
Revisão de Literatura 6
Produtividade/Lazer 8
Produtividade 8
Lazer 12
Problematização 18
Hipóteses 19
Método 20
Procedimento e Participantes 20
Medidas 22
Produtividade/Lazer 24
Resultados e Discussão 28
Análise Factorial 28
Consistência Interna 28
v
Conclusões 38
Referências Bibliográficas 41
vi
Anexos
Índice de quadros
Página
Bem-Estar Psicológico 34
Distress Psicológico 35
Psicológico 36
Psicológico 37
viii
Índice de figuras
Página
Introdução
Necessidades Psicológicas
partir da década de 80, outros autores voltaram a realizar estudos acerca do conceito de
necessidade.
desenvolvimento saudável (Deci & Vansteenkiste, 2004). Estes autores postulam que
eficácia, proximidade e coerência e que “a saúde psicológica passa pela satisfação das
três, não apenas de uma ou duas” (Deci & Ryan, 2000, p.229).
Segundo esta teoria existe uma forte associação entre a satisfação das
neste sentido (e.g. estudos de Sheldon, Ryan & Reis, 1996; Reis, Sheldon, Gable,
Roscoe & Ryan, 2000). Prevê também que as privações relativas a necessidades
formas de psicopatologia (Ryan, Deci & Grolnick, 1995, citado por Deci & Moller,
2005).
2
A Teoria de Maslow (1954, citado por Conceição & Vasco, 2005), por sua
Finalmente, Sheldon, Elliot, Kim e Kasser (2001) elaboraram uma lista de dez
necessidades que integra as diversas teorias, e obtiveram apoio empírico para oito
dessas dez: Autonomia-independência (sentir que sou a causa das minhas próprias
Pertença (sentir que mantenho contacto íntimo regular com pessoas que se preocupam
prazer da vida); Fisica-Corporal (sentir que o meu corpo se encontra saudável e bem
cuidado); Auto-estima-Respeito pessoal (sentir-me uma pessoa com valor que é tão boa
Necessidades Dialécticas
Erikson, 1982).
insere-se numa destas linhas e o indivíduo adopta uma regulação dialéctica ao longo da
fase. Assim, o resultado deste balanço dialéctico será um Self mais maduro,
Velho, Vasco & Conceição, 2011; Vaz-Velho & Vasco, 2010; Vasco, 2011, 2010,
do Self (congruência entre o eu real e eu ideal, congruência entre o que se pensa, sente e
para realizar obras sentidas como valorizadas pelo próprio e pelos outros, envolvendo o
sentimento de ser útil, capaz e eficiente nas acções, de conseguir alcançar os objectivos,
sociedade – que o indivíduo realiza por querer (para relaxamento, diversão, interacção
satisfação.
5
Objectivos
Revisão de Literatura
necessidades com a saúde e/ou bem-estar psicológicos, assim como a associação entre a
Self (Ryan & Deci, 2001). O Hedonismo considera a vida preenchida com a procura do
prazer e a Eudaimonia a felicidade que surge das obras boas (Kashdan, Biswas-Diener
por Diener (1984) integra as dimensões de Afecto e Satisfação com a Vida, definindo-o
Domínios (última dimensão acrescentada ao modelo por Diener, Suh, Lucas & Smith,
em 1999).
Subjectivo, Ryff (e.g. Ryff & Keyes, 1995) introduz um modelo multidimensional que
7
empatia e intimidade), Propósito de Vida (crença de que a própria vida tem significado
Paradigmática.
Produtividade/Lazer
Produtividade
obras valorizadas pelo próprio e pelos outros. Assim sendo, envolve o sentimento de ser
útil, capaz e eficiente nas acções, de conseguir alcançar os objectivos, de produzir algo
construto, tal como é entendido neste trabalho, não foi alvo de estudo. Contudo, existem
análise dos pressupostos destas teorias relativamente a estes conceitos que são
estudo.
que implica que a sua satisfação “constitui o processo psicológico central através do
ambiente. É satisfeita quando as pessoas sentem que são capazes e eficazes nas suas
White (1963, citado por Deci & Moller, 2005) argumentou que a necessidade de
se sentir competente é uma propensão organismica básica que está subjacente à auto-
capacidade de interagir com o meio (White, 1959, 1963, cit. por Deci & Moller, 2005),
todos para serem eficazes a lidar com o meio. A competência envolve o sentimento de
que se pode agir efectivamente e alcançar os objectivos (Sheldon et al., 1996). Propôs
que a competência deve ser encarada como um conceito que envolve motivação e
capacidade, consistindo nas estruturas através das quais a motivação para a efectância
Erikson (1982) sugeriu oito estádios desenvolvimentistas, cada qual com um conjunto
Erikson postulou que as tarefas não são exclusivas a um determinado estádio da vida,
com base na teoria de Erikson implica que todos os desafios desenvolvimentistas estão
importantes durantes fases específicas da vida (McAdams & St. Aubin, 1992;
McAdams, St. Aubin & Logan, 1993). Em alguns dos estádios psicossociais propostos
10
por Erikson, a gestão bem sucedida das tarefas envolve alcançar um balanço entre os
pólos que o constituem (Van Hiel, Mervielde, & De Fruyt, 2006, citado por Melo, 2008;
Erikson no que diz respeito a dois conceitos que parecem contribuir para a definição do
ser útil, de ser capaz de fazer coisas e de fazê-las bem, e até mesmo perfeitas. A
prazer em aplicar-se, assim como sentir satisfação e orgulho nos próprios esforços e
realizações; identificar-se com aqueles que sabem coisas e sabem como fazer as coisas
Marcia, 1991).
gerações mais novas, por uma intenção e/ou acção de tomar conta ou cuidar dos outros.
produtos e ideias. Envolve também o compromisso de tomar conta dos outros, dos
Este conceito pode remeter para duas dimensões: uma dimensão pró-social, de
2007).
satisfatório do self (Erikson, 1982). Para McAdams, Hart e Maruna (1998, citado por
Melo, 2008) a preocupação generativa envolve diferentes domínios, tais como ideias de
duradouro.
contexto dos estudos de McAdams e colaboradores (e.g. McAdams & St. Aubin, 1992),
que consideram que o constructo envolve sempre uma relação particular entre um
das interacções que se estabelecerem entre 4) as crenças sobre o valor do ser humano, 5)
pessoal. A generatividade advém da criação de algo mas também da sua doação como
carreira versus inadequação (Slater, 2003). Vaillant e Milofsky (1980, citado por Slater,
utilizando como participantes homens que estavam comprometidos com uma carreira,
autores descobriram que estes homens internalizaram as suas experiências com os seus
Lazer
porque fornece um nível de satisfação que constitui a única recompensa que o indivíduo
A palavra Grega scholé refere-se a qualidades da vida tais como paz, liberdade e
auto-expansão. Scholé ou lazer tem a sua forma mais elevada na contemplação do bom.
requerida. Subjacente a esta distinção Platónica está uma visão dualista da vida segundo
Sebastian de Grazia (1964, citado por Kelly, 2009) refere-se ao lazer como a
sociedade – que o indivíduo realiza por querer, para relaxamento, diversão, participação
lazer não é remunerado, não é exigido pelas expectativas sociais, e não é necessário para
independente da relação com o trabalho. Envolve a actividade de lazer que não está
sendo o lazer como um fim nele mesmo. A actividade não envolve uma recompensa
extrínseca e não existe penalização pela não participação, é escolhida porque fornece
criar, e percepciona-se isto como criativo, tem-se a definição de lazer criativo. No lazer
recompensa, expressa-se o self para o self, e isto é feito apenas por fazê-lo. É imperativo
que apenas uma forma de inovar ou lidar com a realidade. O lazer criativo é um meio
(Hegarty, 2009).
elevado, os seres humanos devem ser capazes de chegar a uma concepção tangível
quer viver a vida e da tentativa de tranformar isto em acções. Para que a eudaimonia
possa ser alcançada, para que tenha possibilidade de existir, é necessário que seja aberto
um espaço para ela, e no lazer é criado este espaço através da civilidade. A combinação
eudaimonia, sendo o lazer a arena na qual esta conjunção ocorre. É no lazer que a
actividade no lazer é distinguida pelo seu objectivo de atingir virtudes mais elevadas e
conhecimento de coisas particulares que podem ser feitas, mas sim fazê-las, isto é, não é
(Hemingway, 1988).
de atingir o bem mais elevado, a eudaimonia. O lazer é o elemento central deste bem,
de curtos períodos de tempo (Deci & Moller, 2005). Vários estudos confirmaram a
estar em vários domínios da vida humana (Shuler, Sheldon & Frohlich, 2010). No
estudo de Sheldon, Ryan e Reis (1996) encontrou-se apoio para a hipótese de que a
positivas entre generatividade, percepção de saúde física, satisfação com a vida e bem-
estar subjectivo e psicológico (McAdams et al., 1993). No estudo de Rita Melo (2008)
psicológico.
Isa Ahola (1980, citado por Westland, 1991) encontrou alguma evidência que
problemas que surgem durante a transição entre estádios da vida. Concluiu que a
daqueles que vivem mais e com níveis mais elevados de bem-estar. O envolvimento em
mental.
17
intrínseca que reflecte comportamentos que são agradáveis neles próprios (Argyle,
Os estudos geralmente têm concluido que existe uma correlacção positiva entre
outros domínios da vida. Na esfera clínica, foi verificada uma relação entre o
compromisso com o lazer e a saúde mental (Argyle, 1992, cit. por Cassidy & Nene,
Parece que o compromisso, de uma forma positiva, com o tempo de lazer tem
obter um afecto positivo desse compormisso. No inverso desta situação, o indivíduo não
sente positividade acerca do seu tempo de lazer, tende a não utilizá-lo bem e sente-se
deprimido e ansioso como resultado (Argyle, 1992, cit. por Cassidy & Nene, 1996).
Problematização
Não existem até ao momento estudos que avaliem estas relações nas dimensões
nível da terapia, tornando explícito em que devem terapeuta e cliente apostar no campo
clínica de conveniência.
Hipóteses
com níveis mais baixos nas duas variáveis como a indivíduos com níveis
Método
instrumento não foi comparado com outros, uma vez que é um instrumento pioneiro no
Rosa Novo, 2001, FPCE – Universidade de Lisboa; anexo A), Produtividade e Lazer
Procedimento e Participantes
ERSN, no período de Maio, Junho e Julho de 2011. Por questões de ordem prática
escalas eram apresentados aleatóriamente. Neste estudo serão apenas tratados os dados
participação. A última condição foi inserida seguindo a intenção de obter uma amostra
não-clínica.
maioritariamente do sexo feminino (76%), com uma idade média de 28,13 anos
estável (58,4%).
22
Quadro 1
Características da Amostra
Valor Percentagem
N 562
Idade (anos)
M 28,13
DP 10,87
Mínima 18
Máxima 68
Sexo
Masculino 135 24 %
Feminino 427 76 %
Conjugalidade
Sem relação amorosa estável 234 41,6 %
Com relação amorosa estável 328 58,4 %
Habilitações
literárias
9º ano ou equivalente 23 4,1 %
12º ano ou equivalente 211 37,5 %
Bacharelato 9 1,6 %
Licenciatura 231 41,1 %
Mestrado 83 14,8 %
Doutoramento 5 0,9 %
Medidas
posições, que visa avaliar a Saúde Mental em dimensões positivas e negativas. Inclui 38
As duas escalas resultam do somatório dos resultados brutos obtidos em cada item, e
podem combinar-se formando um índice de Saúde Mental. Uma vez que o uso apenas
do índice geral está associado a significativa perda de informação (Veit & Ware, 1983),
e tendo em conta os objectivos deste estudo, foram usados apenas os resultados das sub-
pontos.
boa consistência interna em cada uma das cinco dimensões, nas duas sub-escalas e na
escala total, com alfas de Cronbach desde .81 (Laços Emocionais) a .96 (Escala Total).
ao instrumento original (Ribeiro, 2001). Estes dados, bem como os relativos ao presente
Quadro 2
Consistência Interna (Alfa de Cronbach) das escalas do ISM
Escalas
Instrumento Original Adaptação Presente Estudo
Portuguesa
Ansiedade .90 .91 .91
Depressão .86 .85 .82
Perda de Controlo .83 .87 .85
Emocional /
Comportamental
Afecto Positivo .92 .91 .92
Laços Emocionais .81 .72 .76
Distress Psicológico .94 .95 .95
Bem-Estar .92 .91 .91
Psicológico
Escala Total .96 .96 .96
Produtividade/Lazer
participantes manifestam a sua concordância com cada item respondendo, numa escala
Produtividade Lazer
1. Sinto que sou útil. 16. O lazer é tão importante como qualquer outra
área da minha vida.
2. Sou capaz de alcançar os meus
objectivos. 17. Sinto-me satisfeito com a minha capacidade de
usar o meu tempo de lazer.
3. Tenho conhecimentos e
experiências importantes, para 18. As minhas actividades de lazer contribuem para
mim e para os outros. o meu sentimento de bem-estar.
4. Sinto-me competente naquilo que 19. Escuto as minhas próprias necessidades quando
faço. decido como usar o meu tempo de lazer.
5. Estou satisfeito com a qualidade 20. Por vezes sinto-me tão relaxado(a) durante o
daquilo que produzo. meu tempo de lazer que sinto que tenho uma
experiência quase espiritual.
6. Sinto-me satisfeito com a minha
competência produtiva. 21. Por vezes sinto-me tão absorvido(a) nas minhas
actividades de lazer que perco a noção do
7. O que realizo tem um impacto
tempo a passar.
significativo nos outros ou na
sociedade. 22. Durante o meu tempo de lazer sinto-me livre.
8. Sou um(a) bom(a) trabalhador(a). 23. Sinto que o meu tempo de lazer é útil e valioso.
9. Consigo terminar as tarefas que 24. Envolvo-me totalmente nas minhas actividades
são da minha responsabilidade. de lazer.
26
10. Sinto orgulho naquilo que produzo 25. No meu tempo de lazer alcanço um sentimento
e realizo. de satisfação que não consigo alcançar com
outras actividades.
11. Valorizo os meus produtos e
realizações. 26. Sinto-me livre de escolher o que faço no meu
tempo de lazer.
12. Sinto que os outros valorizam
aquilo que realizo. 27. No meu tempo livre dedico-me a actividades
lúdicas pela satisfação que sinto quando as
13. Sinto que nunca realizei algo
realizo.
suficientemente valioso (item
invertido). 28. Sinto que nunca me dedico às actividades de
lazer de que verdadeiramente gosto (item
14. Não me sinto capaz de alcançar os
invertido).
meus objectivos (item invertido).
29. Não consigo relaxar no meu tempo de lazer
15. Passo muito tempo sem fazer algo
(item invertido).
de útil (item invertido).
30. Sinto-me sempre culpado (a) quando me
entrego a uma actividade de lazer (item
invertido).
para si, para os outros e para a sociedade é avaliado através dos itens 3, 5, 7, 10, 11 e 13
sendo o sentimento de que estas produções são valorizadas pelos outros avaliado pelo
item 12.
durante as actividades de lazer (itens 22 e 24). Também foi avaliada a satisfação que o
indivíduo sente relativamente à escolha das suas actividades de lazer e à forma como se
envolve nas mesmas (itens 17, 19, 26, 27, 28 e 31). A capacidade de se envolver em
actividades lúdicas e autotélicas sem sentir culpa associada é avaliada através dos itens
levar a correlações inflaccionadas entre constructos, tal como referido por Hardin et al.
Resultados e Discussão
Análise factorial
Não foi encontrada uma estrutura factorial com sentido teórico para o
Consistência Interna
(Produtividade e Lazer).
cada item com o total verificaram-se correlações entre .346 e .682, excepto para o item
considerar excluir itens cuja correlação com o total seja menor que .3 no caso de a
consistência global ser inferior a .7. Não é o caso desta escala, contudo, optou-se por
remover este item que apresentava uma correlação item-total e item-total com a sua sub-
escala baixo (=.269), na tentativa de obter sub-escalas mais coesas. Excluido o item
Quadro 3
Consistência Interna da ERSN – Produtividade/Lazer
Correlação sem o
Item
Item-Total Item
1. Sinto que sou útil. ,639 ,925
2. Sou capaz de alcançar os meus objectivos. ,669 ,925
3. Tenho conhecimentos e experiências importantes, para mim e
para os outros. ,527 ,926
15. Passo muito tempo sem fazer algo de útil (item invertido). ,413 ,928
16. O lazer é tão importante como qualquer outra área da minha
vida. ,378 ,928
29. Não consigo relaxar no meu tempo de lazer (item invertido). ,510 ,926
30. Sinto-me sempre culpado (a) quando me entrego a uma
actividade de lazer (item invertido). ,388 ,928
Quadro 4
Consistência Interna da ERSN – Sub-Escala de Produtividade
Correlação sem o
Item
Item-Total Item
1. Sinto que sou útil. ,711 ,913
2. Sou capaz de alcançar os meus objectivos. ,722 ,913
3. Tenho conhecimentos e experiências importantes, para mim e
para os outros. ,555 ,918
15. Passo muito tempo sem fazer algo de útil (item invertido). ,502 ,923
Quadro 5
Consistência Interna da ERSN – Sub-Escala de Lazer
Correlação sem o
Item
Item-Total Item
16. O lazer é tão importante como qualquer outra área da minha
vida. ,436 ,884
29. Não consigo relaxar no meu tempo de lazer (item invertido). ,627 ,876
30. Sinto-me sempre culpado (a) quando me entrego a uma
actividade de lazer (item invertido). ,356 ,888
As análise seguintes foram feitas tendo por base as duas variáveis internamente
consistentes (Produtividade e Lazer), que não reflectem porém uma estrutura factorial.
Quadro 6
Psicológico
Psicológico
Psicológico
**p<.01
Usando os critérios de Cohen (1988, citado por Pallant, 2005), observa-se uma
negativamente a cada uma das outras, com valores mais altos de Distress a
Psicológico realizou-se uma Regressão Linear Múltipla standard. Não foram violadas
as assumpções deste teste. Os resultados mostram que ambas as variáveis têm influência
p=.000).
violação das assumpções do teste. Os resultados mostram que ambas variáveis têm
p=.000).
Quadro 7
Psicológico
B DP t
R2 .500
F 281,882
***p=.000
Quadro 8
B DP t
R2 .405
F 190.368
***p=.000
(P-L-, N=190), o grupo 2 a indivíduos com níveis mais baixos em Produtividade e mais
elevados em Lazer (P-L+; N=83), o grupo 3 aos indivíduos com níveis mais elevados
em Produtividade e mais baixos em Lazer (P+L-; N=86) e o grupo 4 aos indivíduos com
grupos 1 (P-L-), 2 (P-L+) e 3 (P+L-). Pode também observar-se que o Grupo 1 (P-L-)
grupos.
restantes grupos.
Quadro 9
2 (P-L+) 83 50,63
3 (P+L-) 86 54,02
Quadro 10
3 (P+L-) 83 61,33
2 (P-L+) 86 63,24
Conclusões
as suas implicações e as sugestões para futuras investigações, com base nos objectivos
II).
dois pólos do par de necessidades, neste caso entre a Produtividade e o Lazer, uma vez
que os pares de necessidades não são encarados como opostos mas sim como
mais baixos ou mais elevados nas duas escalas em simultâneo (N=393) face aos
participantes com níveis mais baixos numa delas e mais elevados na outra (N=169).
(item 25) deverá ser excluído ou reformulado, procurando a máxima consistência para
cada sub-escala.
39
sujeito, que poderá demonstrar de uma forma mais clara e consistente a relação entre
cada par de necessidades e a sua relação com o Bem-Estar Psicológico e com o Distress
grupo com resultados mais elevados em Produtividade e Lazer reporta maior Bem-Estar
O grupo com resultados mais baixos em Produtividade e Lazer reporta menos Bem-
Lazer) resultar numa maior capacidade de regulação por parte do sujeito, com efeitos
resultados obtidos nestes estudo indicam que os sujeitos que são mais capazes de
aqueles que são menos capazes de regular estas necessidades (Vaz-Velho, Vasco &
caso em psicoterapia parece ser um contributo para uma tomada de decisão clínica
da terapia devia ser não apenas o alívio do sofrimento através da regulação da disfunção
de cada indivíduo.
41
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742.
1
MHI (Ware, Johnston, Davies-Avery, & Brook, 1979) adaptado por M. Eugénia Duarte-
Silva e Rosa Novo (2001). FPCE - Universidade de Lisboa.
3. Durante o último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SE SENTIU NERVOSO OU
APREENSIVO PERANTE COISAS QUE ACONTECERAM, OU PERANTE SITUAÇÕES
INESPERADAS?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
5. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU QUE A SUA VIDA NO
DIA A DIA ESTAVA CHEIA DE COISAS INTERESSANTES?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
7. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU PRAZER NAS COISAS
QUE FAZIA?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
12. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA ESPERAVA TER UM DIA
INTERESSANTE AO LEVANTAR-SE?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
15. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU AS MÃOS A TREMER
QUANDO FAZIA ALGUMA COISA?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
16. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU QUE NÃO TINHA
FUTURO, QUE NÃO TINHA PARA ONDE ORIENTAR A SUA VIDA?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
17. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SE SENTIU CALMO(A) E
EM PAZ?
Sempre
Quase sempre
A maior parte do tempo
Durante algum tempo
Quase nunca
Nunca
21. Durante o último mês... COM QUE FREQUÊNCIA PENSOU QUE AS OUTRAS
PESSOAS SE SENTIRIAM MELHOR SE VOCÊ NÃO EXISTISSE?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
23. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SENTIU QUE AS SUAS
RELAÇÕES AMOROSAS ERAM TOTALMENTE SATISFATÓRIAS?
Sempre
Quase sempre
A maior parte do tempo
Durante algum tempo
Quase nunca
Nunca
24. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU QUE TUDO
ACONTECIA AO CONTRÁRIO DO QUE DESEJAVA?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
26. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SENTIU QUE A SUA VIDA
ERA UMA AVENTURA MARAVILHOSA?
Sempre
Quase sempre
A maior parte do tempo
Durante algum tempo
Quase nunca
Nunca
28. Durante o último mês... ALGUMA VEZ PENSOU EM ACABAR COM A VIDA?
Sim, muitas vezes
Sim, algumas vezes
Sim, umas poucas vezes
Sim ,uma vez
Não, nunca.
34. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SE SENTIU UMA PESSOA
FELIZ?
Sempre
Quase sempre
A maior parte do tempo
Durante algum tempo
Quase nunca
Nunca
35. Durante o último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU DIFICULDADE EM
MANTER-SE CALMO(A) ?
Sempre
Com muita frequência
Frequentemente
Com pouca frequência
Quase nunca
Nunca
1a4 1 2 3 4 5 6 7 8 5a8
Desacordo Acordo
Discordo Concordo
Totalmente Totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8
Sinto que sou útil.
Sou capaz de alcançar os meus
objectivos.
Tenho conhecimentos e experiências
importantes, para mim e para os outros.
Sinto-me competente naquilo que faço.
Estou satisfeito com a qualidade daquilo
que produzo.
Sinto-me satisfeito com a minha
competência produtiva.
O que realizo tem um impacto
significativo nos outros ou na sociedade.
Sou um(a) bom(a) trabalhador(a).
Consigo terminar as tarefas que são da
minha responsabilidade.
Sinto orgulho naquilo que produzo e
realizo.
1
ERSN-P/L (Rucha & Vasco, 2011). FP – Universidade de Lisboa
Valorizo os meus produtos e realizações.
Sinto que os outros valorizam aquilo que
realizo.
Sinto que nunca realizei algo
suficientemente valioso.
Não me sinto capaz de alcançar os meus
objectivos.
Passo muito tempo sem fazer algo de útil
(item invertido).
O lazer é tão importante como qualquer
outra área da minha vida.
Sinto-me satisfeito com a minha
capacidade de usar o meu tempo de lazer.
As minhas actividades de lazer
contribuem para o meu sentimento de
bem-estar.
Escuto as minhas próprias necessidades
quando decido como usar o meu tempo
de lazer.
Por vezes sinto-me tão relaxado(a)
durante o meu tempo de lazer que sinto
que tenho uma experiência quase
espiritual.
Por vezes sinto-me tão absorvido(a) nas
minhas actividades de lazer que perco a
noção do tempo a passar.
Durante o meu tempo de lazer sinto-me
livre.
Sinto que o meu tempo de lazer é útil e
valioso.
Envolvo-me totalmente nas minhas
actividades de lazer.
Sinto-me livre de escolher o que faço no
meu tempo de lazer.
No meu tempo livre dedico-me a
actividades lúdicas pela satisfação que
sinto quando as realizo.
Sinto que nunca me dedico às actividades
de lazer de que verdadeiramente gosto.
Não consigo relaxar no meu tempo de
lazer.
Sinto-me sempre culpado (a) quando me
entrego a uma actividade de lazer.
Considero-me uma pessoa com sentido
de humor.
Anexo C
2. Condições de Participação
3. Dados demográficos
Sexo:
M
F
Idade:
Estado civil/conjugalidade:
Habilitações literárias:
9º ano ou equivalente
12º ano ou equivalente
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
4. ISM*
MHI (Ware, Johnston, Davies-Avery, & Brook, 1979) adaptado por M. Eugénia Duarte-
Silva e Rosa Novo (2001). FPCE - Universidade de Lisboa.
Extremamente feliz
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
5. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU QUE A SUA VIDA NO
DIA A DIA ESTAVA CHEIA DE COISAS INTERESSANTES?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
7. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU PRAZER NAS COISAS
QUE FAZIA?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
8. Durante o último mês... ESTEVE PERANTE SITUAÇÕES EM QUE SE
QUESTIONOU SE ESTARIA A PERDER A MEMÓRIA?
Não, nunca
Talvez pouco
Sim, quase sempre muito deprimido(a) até ao ponto de não me interessar por nada
Sempre
Quase sempre
Algumas vezes
Nunca
11. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SE SENTIU NERVOSO(A)?
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
12. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA ESPERAVA TER UM DIA
INTERESSANTE AO LEVANTAR-SE?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
14. Neste último mês... SENTIU QUE CONTROLAVA PERFEITAMENTE O SEU
COMPORTAMENTO, PENSAMENTOS E SENTIMENTOS?
Sim, completamente
Sim, geralmente
15. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU AS MÃOS A TREMER
QUANDO FAZIA ALGUMA COISA?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
16. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU QUE NÃO TINHA
FUTURO, QUE NÃO TINHA PARA ONDE ORIENTAR A SUA VIDA?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
17. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SE SENTIU CALMO(A) E
EM PAZ?
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
20. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SE SENTIU PRESTES A
CHORAR?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
21. Durante o último mês... COM QUE FREQUÊNCIA PENSOU QUE AS OUTRAS
PESSOAS SE SENTIRIAM MELHOR SE VOCÊ NÃO EXISTISSE?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
23. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SENTIU QUE AS SUAS
RELAÇÕES AMOROSAS ERAM TOTALMENTE SATISFATÓRIAS?
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
24. Neste último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU QUE TUDO
ACONTECIA AO CONTRÁRIO DO QUE DESEJAVA?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Muito incomodado
Nada incomodado
26. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SENTIU QUE A SUA VIDA
ERA UMA AVENTURA MARAVILHOSA?
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
28. Durante o último mês... ALGUMA VEZ PENSOU EM ACABAR COM A VIDA?
Não, nunca.
29. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SE SENTIU CANSADO(A),
INQUIETO(A) E IMPACIENTE?
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
32. Durante o último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SE SENTIU CONFUSO(A)
OU PERTURBADO(A) ?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Sim, muito
Sim, um pouco
34. Neste último mês... DURANTE QUANTO TEMPO SE SENTIU UMA PESSOA
FELIZ?
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
35. Durante o último mês... COM QUE FREQUÊNCIA SENTIU DIFICULDADE EM
MANTER-SE CALMO(A) ?
Sempre
Frequentemente
Quase nunca
Nunca
Sempre
Quase sempre
Quase nunca
Nunca
Frequentemente
Quase nunca
Sim, um pouco
Não, nenhuma
ERSN*
1a4 1 2 3 4 5 6 7 8 5a8
Desacordo Acordo
Discordo Concordo
Totalmente Totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8
1. Sinto que posso influenciar o meu
futuro.
2. Gosto de fazer coisas não planeadas ou
não ensaiadas previamente.
3. No geral, aprecio quando as pessoas
me chamam à atenção em relação às
minhas atitudes menos adequadas.
4. Sinto que sou útil.
5. Por vezes, faz sentido partilhar tarefas.
6. Experiencio uma calma interior que
não depende de acontecimentos externos.
7. De forma geral, estou satisfeito(a)
comigo mesmo(a).
8. Sou capaz de alcançar os meus
objectivos.
9. Ainda que prefira agir sozinho(a), sou
capaz de me sentir bem cooperando com
outros.
10. Todas as experiências novas me
assustam.
11. Acredito que errar é importante no
desenvolvimento das minhas
características pessoais.
12. Passo muito tempo sem fazer algo de
útil.
13. Sinto-me constrangido(a) quando
tenho de colaborar com outros.
14. Tenho muita dificuldade em viver o
momento presente.
15. No geral, sinto-me satisfeito(a)
quando penso nas minhas características.
16. O lazer é tão importante como
qualquer outra área da minha vida.
17. Sou capaz de estabelecer objectivos.
18. Não me sinto confortável em
ambientes novos.
19. Em função dos meus erros posso
aperfeiçoar o meu comportamento.
20. Não me sinto capaz de alcançar os
meus objectivos.
21. Acredito que devo agir de forma
cooperativa com a sociedade.
22. Sinto-me muito angustiado(a) quando
não consigo ter as coisas que quero.
23. Sinto que a minha vida não é feita de
sucessos.
24. Tenho conhecimentos e experiências
importantes, para mim e para os outros.
25. Tenho prazer em colaborar com
outros.
26. Quando paro e reparo nas coisas à
minha volta, sinto-me bem e satisfeito(a).
27. Entendo todas as críticas como
ataques pessoais.
28. Sinto-me satisfeito com a minha
capacidade de usar o meu tempo de lazer.
29. Por vezes a melhor forma de resolver
os problemas é colaborar com os outros.
30. Faço frequentemente coisas para sair
da rotina.
31. Errar é humano.
32. Sinto-me competente naquilo que
faço.
33. É natural que por vezes não consiga
controlar as minhas acções.
34. Experiencio paz de espírito.
35. Sinto-me orgulhoso(a) do meu
percurso de vida.
36. As minhas actividades de lazer
contribuem para o meu sentimento de
bem-estar.
37. Sinto que consigo ter controlo sobre
as coisas que são significativas na vida.
38. Procuro novas experiências.
39. O meu desenvolvimento pessoal
também depende das nossas falhas
enquanto seres humanos.
40. Estou satisfeito com a qualidade
daquilo que produzo.
41. Sinto que tenho controlo sobre as
minhas acções.
42. Relembro a mim próprio(a) a
necessidade de apreciar as coisas à minha
volta.
43. Tendo a concordar com os elogios
que me fazem.
44. Escuto as minhas próprias
necessidades quando decido como usar o
meu tempo de lazer.
45. Sinto-me confortável partilhando
tarefas e responsabilidade.
46. Por vezes sinto que preciso de fazer
algo mais estimulante.
47. Sempre que cometo erros fico
profundamente apreensivo.
48. Sinto-me satisfeito com a minha
competência produtiva.
49. De uma forma geral, sinto que
consigo ter controlo sobre a minha vida.
50. Por vezes sinto necessidade de parar e
gozar a vida pelo que ela é.
51. Sinto-me responsável pelos erros que
cometo.
52. Considero-me uma pessoa com
sentido de humor.
53. Sinto que tenho controlo sobre a
minha realidade interior.
54. Gosto de visitar locais novos.
55. Estou constantemente a pôr-me em
causa.
56. O que realizo tem um impacto
significativo nos outros ou na sociedade.
57. Quando sinto que tenho de ceder o
meu controlo a um colectivo, aceito-o,
cooperando com ele.
58. Estou satisfeito(a) com o que tenho
na minha vida neste momento.
59. Sinto orgulho na pessoa que sou.
60. Por vezes sinto-me tão relaxado(a)
durante o meu tempo de lazer que sinto
que tenho uma experiência quase
espiritual.
61. Sou capaz de aceitar que há coisas
que estão fora do meu controlo.
62. Vejo-me como uma pessoa aberta a
novas experiências.
63. Sou capaz de distinguir críticas
construtivas de destrutivas.
64. Sou um bom trabalhador.
65. Sinto que consigo escolher como agir
de acordo com a situação.
66. Sinto que tenho uma certa calma
interior.
67. Estou sempre a pensar que poderia
ser melhor do que sou.
68. Sinto-me sempre culpado(a) quando
me entrego a uma actividade de lazer.
69. Acho que, em determinadas áreas,
outros são mais competentes que eu, e
sinto-me confortável em recorrer a eles.
70. De uma forma geral, gosto de
experienciar coisas novas.
71. Julgo compreender a justiça das
críticas que me proferem.
72. Consigo terminar as tarefas que são
da minha responsabilidade.
73. Consigo alcançar os objectivos a que
me proponho.
74. Tomo conta do hoje e deixo o ontem
e o amanhã tomarem conta deles
próprios.
75. Sinto que sou uma pessoa com quem
os outros gostam de estar.
76. Por vezes sinto-me tão absorvido(a)
nas minhas actividades de lazer que perco
a noção do tempo a passar.
77. Sinto-me confortável quando tenho
de colaborar com outros.
78. Gosto de aprender sobre um assunto
sobre o qual sei pouco.
79. Sinto que errar possa ser uma
oportunidade de aprendizagem.
80. Sinto orgulho naquilo que produzo e
realizo.
81. Sou capaz de reconhecer que há
coisas que estão fora do meu controlo.
82. Gosto de saborear momentos calmos.
83. Sinto que sou uma pessoa com valor.
84. Durante o meu tempo de lazer sinto-
me livre.
85. Consigo cooperar com os outros para
atingir objectivos comuns.
86. Gosto de me aperceber que os meus
sentimentos mudam de momento a
momento.
87. Acredito que sou a pessoa que desejei
ser.
88. Valorizo os meus produtos e
realizações.
89. É-me difícil aceitar que tenha de
partilhar o meu controlo em determinadas
tarefas.
90. Tento lidar com o que é em vez de
lidar com o que foi ou o que irá ser.
91. Sou uma pessoa tolerante quando me
criticam.
92. Não consigo relaxar no meu tempo de
lazer.
93. Sinto-me confortável com a ideia de
que não posso controlar tudo e todos.
94. Penso que tudo é exactamente tal
como é.
95. É-me confortável estar comigo
mesmo(a).
96. Sinto que os outros valorizam aquilo
que realizo.
97. É natural que por vezes não tenha
controlo sobre o que me rodeia.
98. Tento agir de forma a mudar as coisas
que podem ser mudadas.
99. Quando me criticam penso sempre se
terão razão naquilo que apontam.
100. Sinto que o meu tempo de lazer é
útil e valioso.
101. Sinto-me muito desconfortável
quando não tenho controlo sobre tudo em
meu redor.
102. Sinto que ainda tenho muito para
aprender.
103. No meu tempo de lazer alcanço um
sentimento de satisfação que não consigo
alcançar com outras actividades.
104. Nunca sinto confiança nos outros
para lhes ceder o controlo.
105. Gosto de pensar de formas
diferentes para explicar a mesma coisa.
106. Sinto que nunca realizei algo
suficientemente valioso.
107. Sinto que tenho de controlar tudo o
que está à minha volta.
108. Gosto de pensar muito sobre uma
nova ideia.
109. Sinto-me livre de escolher o que
faço no meu tempo de lazer.
110. Acredito que tenho de controlar tudo
o que me rodeia.
111. No meu tempo livre dedico-me a
actividades lúdicas pela satisfação que
sinto quando as realizo.
112. Deixo-me experienciar
sentimentos/sensações novas e pouco
usuais.
113. Sinto que nunca me dedico às
actividades de lazer de que
verdadeiramente gosto.
114. Envolvo-me totalmente nas minhas
actividades de lazer.