O documento discute os impactos da infiltração em obras de construção civil e possíveis soluções, destacando que a infiltração pode causar sérios problemas estruturais e que uma impermeabilização adequada é fundamental para evitar patologias. A falta de manutenção e impermeabilização inadequada são as principais causas de umidade nas construções.
O documento discute os impactos da infiltração em obras de construção civil e possíveis soluções, destacando que a infiltração pode causar sérios problemas estruturais e que uma impermeabilização adequada é fundamental para evitar patologias. A falta de manutenção e impermeabilização inadequada são as principais causas de umidade nas construções.
O documento discute os impactos da infiltração em obras de construção civil e possíveis soluções, destacando que a infiltração pode causar sérios problemas estruturais e que uma impermeabilização adequada é fundamental para evitar patologias. A falta de manutenção e impermeabilização inadequada são as principais causas de umidade nas construções.
O documento discute os impactos da infiltração em obras de construção civil e possíveis soluções, destacando que a infiltração pode causar sérios problemas estruturais e que uma impermeabilização adequada é fundamental para evitar patologias. A falta de manutenção e impermeabilização inadequada são as principais causas de umidade nas construções.
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Disciplina: Patologia dos Sistemas de Vedações e Revestimentos
Identificação da tarefa: Tarefa 4.3. Envio de arquivo
Pos graduanda: Amanda Gomes krull Pontuação: 10 pontos
Tarefa 4.3
Impactos da infiltração em obras de construção e as possíveis soluções
Com o crescente mercado da construção civil, a busca do empreendedor pela
construção em período cada vez menor fez com que alguns detalhes construtivos fossem negligenciados ou esquecidos; isso gerou manifestações patológicas (SOUZA, 2008). Uma das maiores manifestações patológicas mais acometidas nas construções é a infiltração. Geralmente iniciam como manchas nos cantos, fungos, mofo e bolhas, resultando em um visual nada agradável. Os problemas dentro da construção civil causados por umidade podem estar relacionados a até 60% das manifestações patológicas encontradas em edificações em fase de uso e operação e podem levar a prejuízos de caráter funcional, de desempenho, estéticos e estruturais podendo representar risco à segurança e à saúde dos usuários (SOUZA, 2008). É de suma importância se atentar para o fato de que as infiltrações podem trazer conseqüências seriíssimas para a edificação. Como a maioria dos materiais utilizados nas construções são porosos, a água se infiltra por entre esses espaços com facilidade. As infiltrações não avisam quando e onde vão surgir, embora surjam com freqüência nas áreas, onde há tubulação das instalações hidráulicas. Geralmente ocorrem nas paredes e pisos de banheiros, áreas de serviço, cozinhas, garagens de prédios, dentre outras. Na ocorrência de infiltração, a água da chuva ou do encanamento pode está indevidamente passando por vias que conseqüentemente foram causadas por rachaduras, vedação precária, fissuras, trincas, ou impermeabilização de má qualidade. O concreto por sua vez, muito utilizado, sabe-se que é bastante poroso, o que facilita certamente a ocorrência de problemas com infiltrações, se não houver uma impermeabilização bem feita. É muito importante saber de onde surgiu a patologia para assim saber quais medidas de recuperação seguir, pois uma patologia pode causar muitas outras. Como é o caso da corrosão da armadura, quando o aço começa o seu processo de corrosão ele vai expandir causando fissuras e possíveis desplacamentos de concreto, o que ocasiona tensões de tração no cobrimento do concreto (CARMONA apud SACHS 2015). Uma mesma edificação pode sofrer com todos os tipos de atuação dos fluídos (SOARES, 2014). Todos os tipos de atuação dos fluídos devem ser entendidos para que o projeto de impermeabilização correto seja realizado (SOARES, 2014). Impermeabilização é um conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas, que tem por finalidade proteger as construções contra a ação de fluidos, de vapores e da umidade NBR 9575 (ABNT, 2010). A falta de impermeabilização gera a patologia, que é a parte da engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e origens dos defeitos das construções civis, que compõem o diagnóstico do problema (OLIVEIRA, 2013). Os problemas patológicos surgem motivados por falhas que ocorrem durante a realização de uma ou mais das atividades da construção civil, estas são: conc epção (planejamento / projeto / materiais), execução e utilização (OLIVEIRA, 2013). A umidade na construção civil, em geral, deve-se à impermeabilização inadequada, e falta de manutenção nas edificações (GUARIZO, 2008). A impermeabilização garante a valorização do imóvel e a sua conservação, afasta infiltrações, impossibilitando o comprometimento da estrutura de um prédio, ou seja, é uma etapa fundamental da obra (GUARIZO, 2008). Em várias situações recuperar uma estrutura com patologias é mais difícil do que construir uma nova. Isto ocorre devido ao fato de que muitas vezes a edificação já pode estar em uso, o que vai dificultar os trabalhos de recuperação (SACHS, 2015). Depois de se identificar as causas da infiltração, deve-se agir rápido para saná-las. Em lajes, os problemas de impermeabilização, no entanto, exigem a substituição da manta asfáltica antiga e do revestimento superior, podendo-se assim renovar a impermeabilização. Se tratando deste caso, é melhor a chamada impermeabilização flexível, pois esta, ao contrário da rígida, pode acompanhar os movimentos de dilatação ou retração da laje por causa das mudanças de temperatura. Caso venha ser verificadas infiltrações nas paredes ou no piso, talvez seja necessário a quebra na base das paredes chegando a fundação, utilizando-se da aplicação de produtos impermeabilizantes na seqüência. Neste momento, a avaliação de um especialista seria de suma importância. Agora, quando os canos forem a causa da infiltração de certa forma, visualizar o local acometido, para uma avaliação será imprenscidível. O vazamento pode estar na junção ou na própria extensão dos canos com fissuras, buracos, entre outros. Então, recomenda-se mais precisamente quebrar a parede no foco, onde pode estar ocorrendo o vazamento e em seguida efetuar a trocar das peças caso seja necessário. Por tanto, os problemas estruturais resultantes da infiltração de água, podem ser evitados efetuando sempre uma manutenção preventiva e corretiva, um dimensionamento adequado dos materiais, bem como sua qualidade e instalação correta, tendo uma execução realizada por profissionais, e é claro agregando a uma boa impermeabilização.
Referências
SOUZA, M. F. de. Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações. 2008.
64 f. Monografia (Especialista em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. Disponível em: http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg1/PatologiasOcasionadasPelaUmidad eNas.pdf. Acesso em: 22 junho. 2020.
SOARES, F. F. A importância do projeto de impermeabilização em obras de
construção civil. 2014. 127 f. Monografia (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10012331.pdf . Acesso em: 22 junho. 2020.
ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 9575:
Impermeabilização – Seleção e projeto. Rio de Janeiro: 2010. Disponível em: http://www.abnt.org.br/. Acesso em: 22 junho. 2020.
OLIVEIRA, D. F. Levantamento de causas de patologias na construção civil.
2013. 107 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) – Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10007893.pdfv. Acesso em: 22 junho. 2020. GUARIZO, E. A. Impermeabilização flexível. 2008. 61 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade São Francisco, Itatiba, 2008. Disponível em: http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1267.pdf. Acesso em: 23 junho. 2020.
SACHS, A. Tratamento intensivo. São Paulo: Téchne. 220, p. 40-44, julho de 2015.