Fissuras

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FACULDADE UNA DE CATALÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Monitoramento e identificação de causas de fissuras, trincas e


rachaduras em alvenaria

Moisés Antonio Rodovalho Bento; Mateus Balduino Parreira

Centro Universitário UNA de Catalão Campus Santa Cruz


Jéssica Ferreira Borges; Professora Orientadora, Curso de Engenharia Civil
[email protected]; [email protected]

Resumo
As patologias em revestimentos e alvenaria de vedação se destacam diante os clientes causando desconforto
aos que habitam e frequentam aqueles ambientes. Diante deste cenário, o objetivo geral desse trabalho foi
monitorar as patologias para classifica-las em ativas ou passivas (ABNT NBR 15575-2:2013) e analisar as
principais causas dos surgimentos de fissuras em alvenaria de vedação. O monitoramento foi realizado com
fissurômetro e preenchimento de plaqueta de gesso durante um período aproximadamente de 2 meses em
duas edificações distintas. Ambas possuem tipologia estrutural próxima a alvenaria estrutural, entretanto
foram executadas com bloco cerâmico convencional. Grande parte das patologias analisadas são fissuras de
45° patologicamente características de cisalhamento e deslocamento vertical do elemento de vedação. Notou-
se que a negligência quanto à existência dos elementos de vergas e contra vergas e também recalques de
fundação (base), como principais causas das patologias. Por fim, o trabalho conclui que as possíveis causas
das patologias, encontram-se em modo passivo e que já é possível propor uma medida paliativa apenas para
as trincas, pois o problema que causou não está em progresso.

Palavra-Chave: Monitoramento de fissuras; Fissuras em alvenaria de vedação; Problemas das fissuras na construção
civil. Recalque diferencial.

Abstract
Pathologies in coatings and sealing systems stand out among customers, causing discomfort to those who
inhabit and frequent those environments. Given this scenario, the general objective of this work was to monitor
the pathologies to classify them as active or passive (ABNT NBR 15575-2:2013) and to analyze the main
causes of the appearance of cracks in sealing masonry. Monitoring was performed with a fissurometer and
plasterboard filling for a period of approximately 2 months in two different buildings. Both have a structural
typology close to structural masonry, however they are executed with a conventional ceramic block. Most of
the pathologies analyzed are 45° cracks that are pathologically characteristic of shear and vertical
displacement of the sealing element. It was noticed that the negligence regarding the existence of the elements
of lintels and counter lintels and also foundation settlements (base), as the main causes of the pathologies.
Finally, the work concludes the possible causes of the pathologies, which are all in passive mode and it is
already possible to propose a palliative measure only for the cracks, as the problem that caused it is not in
progress.

Keywords: Crack monitoring; Cracks in sealing masonry; Crack problems in civil construction. Differential settlement.

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1. INTRODUÇÃO
Aproximadamente 80% das construções residenciais no Brasil são realizadas sem
acompanhamento técnico (SERRA, 2015), isso se justifica devido à falta de poder aquisitivo
e falta de fiscalização nas obras. A situação econômica fez com que os projetos
avançassem muito rapidamente, o controle de materiais e serviços raramente é estrito aos
que possuem qualificação técnica e a grande maioria dos trabalhadores mais qualificados
ingressou no setor industrial, o que não é bom para as pequenas construções (NÓBREGA
E DELGADO, 2019).
Em razão da queda de qualidade, segundo Ferreira (2020) as patologias surgem por
meio de projetos hipossuficientes, de execuções equivocadas ou podem manifestar-se a
medida com que o tempo passe em razão da ausência de manutenção apropriada ou falhas
na execução que podem demorar um tempo para manifestar. O mau funcionamento das
construções gera custos com manutenções corretivas e em casos mais graves levam as
construções à ruína, podendo acarretar em perdas econômicas e fatalidades (FERREIRA,
2020). Em Paulista (2021) a secretaria de desenvolvimento alerta para os perigos de
construções sem acompanhamento técnico após a queda de uma edificação devido uma
reforma no munícipio.
Diversas patologias podem ser evitadas nas fases de elaboração e execução das
edificações independente do seu método executivo, do sistema estrutural. Com intuito de
melhorar o desempenho e a vida útil do concreto armado é necessário tomar certos
cuidados quando em fase de elaboração, além da dosagem do concreto (LAPA, 2018). A
correta execução também é fundamental e tem como prerrogativa o estudo do traço e
também das importantes ações de execução como manuseio e cura que devem ser
executados adequadamente junto a uma manutenção preventiva periódica evitando a
corretiva a fim de proteger a estrutura contra agentes nocivos. (LAPA, 2018).
Entre os diferentes tipos de manifestações patológicas na construção civil temos as
fissuras que, segundo Vieira (2017), podem ser descritas como descontinuidades de
pequena abertura influenciadas pela ação de forças que causam o surgimento de tensões
de tração os quais transpassam a capacidade resistente do material componente da
estrutura. São consideradas como um aviso da patologia, sendo necessário averiguação
para entender a sua causa.
Para que as manifestações patológicas existentes possam ser tratadas, é essencial
que se realize um estudo característico e aprofundado a respeito das suas causas, pois é
necessário identificar se a propagação está ativa ou passiva (ABNT NBR 15575-2:2013).
Além de fornecer um melhor conhecimento do mecanismo envolvido no fenômeno
patológico este estudo pode dar suporte no diagnóstico dos problemas apontados (BRITO,
2017).
Desta forma, justifica-se que qualquer análise de patologias tenha um
acompanhamento técnico para averiguar sua estagnação e posteriormente realizar o
diagnóstico da causa e o tratamento do problema. O aparecimento de fissuras nos edifícios
é uma patologia que ganha destaque por atrair imediatamente a atenção dos usuários, por
esse motivo limitaremos os estudos à esta categoria de patologia, já que o desconforto
visual e arquitetônico gera insatisfações aos proprietários.
Nesse contexto, o presente trabalho procura analisar as causas das trincas e fissuras
em edificações que serão expostas ao longo do trabalho, realizando o monitoramento das
mesmas, bem como será levantado suas possíveis soluções. Por meio disso, objetiva-se
contribuir com o entendimento acerca dessas manifestações patológicas e suas causas,
danos e meios de correção.

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1.1. OBJETIVO

1.1.1. Objetivos gerais

Identificar e realizar a avaliação do tipo fissura na edificação para propor soluções


adequadas a mesma quanto a causa da patologia.

1.1.2. Objetivos específicos

Identificar as fissuras;

Aplicar técnica de monitoramento;

Identificar as causas das fissuras verificando se são passivas ou ativas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. FISSURAS EM ALVENARIA

Segundo Holanda (2008), as fissuras são as causas mais frequentes de falha de


desempenho em alvenarias, podem interferir na estética, na durabilidade e nas
características estruturais da edificação. Tanto em alvenarias quanto nas estruturas de
concreto, a fissura é originada quando as tensões solicitantes são maiores do que a
capacidade de resistência do material. A fissura surge com a ruptura das partes contínuas
do material que não suportam estes valores de tensões.
De acordo com Bertolini (2006) as paredes são elementos estruturais complexos
(mesmo aquelas que não exercem de fato função estrutural), pois são constituídas de
diversos materiais como tijolos, pedras, argamassas e outros a depender do tipo. Em geral,
são constituídas de elementos de dimensão regular como é o caso de tijolos, que por sua
vez são unidos por uma argamassa, já a superfície é comumente revestida por argamassa
de reboco.
As paredes de alvenaria não apresentam função estrutural quando há elementos de
concreto armado que geram a sustentação da edificação. Isso significa que as paredes
atuam como elemento de vedação da construção, portanto por serem elemento menos
rígidos e resistentes comparados ao esqueleto estrutural da construção, as paredes de
vedação acabam funcionando como elemento de escape para as solicitações que
aparecem, sendo o elo mais fraco do conjunto, ocorrendo com que as patologias se
manifestem nelas (FERREIRA, 2020).
Ainda na perspectiva do autor, o surgimento das fissuras pode colocar em risco a
estanqueidade, a vedação contra o ambiente externo, o isolamento acústico e térmico e
comprometer o esteticismo dos locais, além disso, a infiltração de água na estrutura através
das fissuras pode acarretar ou agilizar o processo de corrosão das armaduras, afetando
sua durabilidade e resistência.
Segundo Duarte et al (2021) as estruturas de concreto armado precisam de cuidados
e manutenções preventivas para adquirirem a vida útil para qual foram concebidas, em
razão disso o aparecimento de fissuras é uma patologia que vem obtendo destaque por
atrair de maneira instantânea a atenção dos usuários, devido ao desconforto que causam.

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2.1.1. Tipo de fissuras

Segundo a NBR 15575-2 (2013) as fissuras são patologias que se manifestam nas
paredes de alvenaria como aberturas com até 0,6 mm. De acordo com Dal Molin (1988)
alguns tipos de fissuras são:

a) Fissuras horizontais;
b) Fissuras mapeadas;
c) Fissuras geométricas.

As fissuras horizontais apresentam-se ao longo de toda a parede com aberturas ou


deslocamento do revestimento em placas. Suas principais causas são movimentação
térmica, a expansão da argamassa de assentamento por hidratação tardia do óxido de
magnésio da cal, pela reação do cimento com o sulfato ou devido à presença de argilo-
minerais expansivos. A seguir na Figura 1 é bem representado esse tipo de fissura.

Figura 1 Fissura horizontal (Fonte: Autores)

De acordo com Magalhães (2004) as fissuras horizontais por movimentação térmica


da laje ocorrem em paredes de alvenaria que sustentam lajes de concreto armado expostas
às variações de temperatura, especialmente as lajes de cobertura. As coberturas planas
são mais suscetíveis à exposição solar do que as paredes das edificações, proporcionando
movimentos diferenciados entre estes elementos que podem gerar esse tipo de fissura.
Quando se trata das fissuras mapeadas que são caracterizadas por distribuir sobre
toda a superfície do revestimento em monocamada e, também, pode ocorrer deslocamento
em placas. Além disso, caracteriza-se também pela fácil desagregação. Sua principal causa
é a retração da argamassa por excesso de finos de agregados, cimento como único
aglomerante e água de amassamento. A solução é o reparo da fissura por meio de selante
acrílico, é comum o tratamento com selantes flexíveis, com posterior renovação da pintura

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e do revestimento em caso de deslocamento. Podemos observar melhor a representação
desse tipo de fissura na Figura 2.

Figura 2 Fissura mapeada (Fonte: adaptado de IBDA, 2019).

Já as fissuras geométricas acompanham o contorno da alvenaria devido a reparação


da argamassa de assentamento por excesso de cimento ou de finos no agregado, além da
movimentação higrotérmica do componente. Para tanto, faz-se necessário o reparo da
fissura e a renovação da pintura. A seguir, na Figura 3 (a) é notado o contorno da fissura
por meio da argamassa, enquanto na Figura 3 (b) a fissura atinge camadas externas
causando mais danificações.

Figura 3 Fissuras geométricas (Fonte: SAHADE, 2005).

Além da classificação de acordo com a aparência das fissuras, ou seja, geométricas,


mapeadas ou horizontais, elas também podem ser classificadas de acordo com a variação
da sua abertura, sendo assim progressivas ou sazonais. As progressivas tendem a
apresentar aberturas crescentes enquanto as sazonais são aquelas que variam
periodicamente em razão das condições climáticas as quais estão vulneráveis. (SAHADE,

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2005). Podem também serem classificadas como ativas ou passivas, sendo que nesta não
há mais progressão de espessura.
Ambrosio (2004) relaciona o tipo de fissura com as peças mais sujeitas à estas
juntamente com a configuração típica, como apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 Origens de fissuras


Configuração comum da
Tipo de fissura Peças mais sujeitas
fissura
Recalque diferencial da fundação Paredes e/ou Vigas Inclinada, se afastando da região
que menos recalcou com
abertura variável
Cisalhamento Qualquer elemento Mais inclinadas junto ao apoio,
verticalizando-se em direção ao
meio do vão, a abertura é
variável desaparecendo ao
atingir a região comprimida da
peça
Flexão Qualquer elemento; Mais concentradas junto às
Lajes, junto aos cantos regiões de máximo momento
fletor e aumento gradativamente
o espaçamento, ao se afastaram
dessa região, a abertura é
variável, desaparecendo ao
atingirem a região comprimida.
Diagonal, formando um triângulo
aproximadamente isósceles com
os cantos
Torção Peças lineares, com cargas não Em forma de hélice ao longo do
coincidentes com seu eixo eixo longitudinal
longitudinal

Tração Qualquer elemento tracionado Perpendiculares à direção da


longitudinalmente carga de tração, secionando a
Peças de suporte seção transversal;
Mais fechadas junto as
armaduras. Perpendiculares à
direção da reação de apoio das
peças apoiadas indiretamente

Compressão Alvenarias e Pilares Verticais e Horizontais

Punção Lajes / Sapatas / Paredes, com Tronco-crônicas, contornando a


cargas perpendiculares a seu carga concentrada, em forma de
plano "teia de aranha", em planta

Fendilhamento Qualquer peça protendida junto Paralelas à direção de aplicação


as ancoragens da carga
Fonte: adaptado de Ambrosio (2004).

As fissuras em edificações de concreto armado estão mais sujeitas a se


manifestarem nas alvenarias de vedação. A partir disso, as obras de recuperação de
fissuras são mais comuns de serem encontradas quando se trata de alvenaria de vedação.
Como já mencionado anteriormente, a alvenaria é um elemento menos rígido quando
comparado a outros elementos da edificação, portanto em caso de não haver predição
correta, essa servirá de escape para aliviar as tensões advindas de outros elementos.

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2.1.1.1. Recalque de fundação

Segundo Zanzarini (2016), as fissuras decorrentes de recalque em fundações afetam


com maior frequência o pavimento térreo da edificação e quando ocorrem de forma intensa,
as tensões resultantes de cisalhamento podem provocar afastamentos. Ainda conforme
Holanda (2002), as mesmas se desenvolvem, na maioria das vezes, em direções verticais
ou diagonais, apresentando ainda, variações de abertura ao longo de todo o seu
comprimento.
Além disso, ainda existem as fissuras resultantes dos recalques diferenciais que,
segundo Zanzarini (2016), são normalmente inclinadas e configuram-se -
de recalque, como mostra a Figura 4 com a
fissura a aproximadamente 45º.

Figura 4 Fissuras causadas por recalques diferenciais (Fonte: Thomaz, 1989).

2.1.1.2. Sobrecarga de carregamento de compressão

A atuação de sobrecargas não previstas em projeto pode produzir a fissuração de


componentes estruturais em uma edificação. Conforme Zanzarini (2016), nos trechos onde
as alvenarias são contínuas e solicitadas por sobrecargas distribuídas de forma uniforme,
é comum se deparar com dois tipos de trincas características: verticais e horizontais.
No caso de paredes que existem aberturas (portas, janelas, etc.) essas fissuras se
formam a partir dos vértices das mesmas, podendo aparecer formando diversas
disposições.
Já no caso de atuação de sobrecargas concentradas, as fissuras serão manifestadas
de forma inclinada e/ou surgindo a ruptura dos elementos na região de concentração de
carga, uma vez que os dois fenômenos podem ocorrer de forma simultânea. Vale ressaltar
ainda que a ocorrência de uma das situações é determinada pela resistência dos elementos
que constituem a alvenaria.

2.1.1.3. Hidratação retardada de cales

Cales mal hidratadas podem apresentar teores elevados de óxidos livres de cal e
magnésio. No decorrer da vida útil do elemento esses óxidos, em presença de umidade,
podem se hidratar e, como consequência disso, apresentar um aumento significativo em
seu volume, de aproximadamente 100%. Em função da intensidade dessa expansão
poderão ocorrer fissuras e outras manifestações patológicas (ZANZARINI, 2016)
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Na Figura 5 a seguir, é possível perceber e analisar a configuração de fissuras que
são originadas pela expansão da argamassa de assentamento, acompanhando as juntas
de assentamento da alvenaria.

Figura 5 Fissuras horizontais provocadas pela expansão da argamassa de assentamento (Fonte:


Thomaz,1989).

2.1.2. Monitoramento

A fim de monitorar o surgimento e progressão de um painel de fissuras, Klein e Silva


Filho (2009) apud Helene (2014) recomendam utilizar os seguintes procedimentos:

1. Realizar o mapeamento das fissuras, informando a localização e as


características como: espessura, extensão, forma, etc. O mapeamento deve
ser esquematizado e de fácil compreensão, geralmente apresentado em um
corte da planta arquitetônica;

2. É aconselhável que em algumas fissuras se realize a remoção de camadas


superficiais, a fim de avaliar se a manifestação patológica é superficial ou se
ela atinge camadas mais internas da estrutura;

3. Com o intuito de identificar os movimentos que causaram as fissuras, o


inspetor ou perito deve se atentar aos deslocamentos que gerem tensões de
tração. Em razão disso, é importante fazer um bom mapeamento das fissuras
que possibilite ter uma visão sistêmica da estrutura e observar os pontos
críticos e de possíveis surgimentos de manifestações patológicas;

4. Após o entendimento das possíveis movimentações da estrutura, deve-se


fazer a aplicação de sensores (selos, lâminas, targets, etc.) nas fissuras mais
significativas;

5. Com os sensores instalados, deve-se registrar o início e o fim da lesão.


Sempre que for efetuada a aferição da integridade dos marcadores, registrar
informações como data, hora, temperatura, espessura, comprimento e

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qualquer outra variável que julgar importante e que causará alguma
interferência no monitoramento estrutural;

6. As leituras dos sensores devem obedecer a uma periodicidade, que podem


ser diárias, semanais, quinzenais ou mensais. Deve-se fazer o registro de
informações pertinentes como: extensão, abertura, temperaturas, etc;

7. Com o intuito de aferir a evolução das fissuras, é feito o registro dos valores
aferidos através da observação dos sensores para detectar de existem
variações cíclicas (movimentações térmicas) ou monotônicas;

8. Ao final, é emitido um laudo a respeito do comportamento das fissuras,


utilizando os dados obtidos ao longo das leituras realizadas.

A ABNT NBR 15575-4 (2013) estabelece algumas imposições em relação às


limitações dos deslocamentos horizontais para paredes com função de vedação. Segundo
a norma, quando a altura do elemento parede possuir 2,8 metros de altura, os
deslocamentos horizontais instantâneo e horizontal residual devem ser menores ou iguais
à 8mm e 1,6 mm, respectivamente.

3. METODOLOGIA
O presente trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica com base
de dados do Google Scholar e periódicos CAPES, com isso foram encontrados 37.320
artigos para as palavras chaves: monitoramento de fissuras, fissuras em alvenaria de
vedação, problemas das fissuras na construção civil. A pesquisa se limitou aos anos de
2000-2021. Foi feito o levantamento de alguns tipos de patologias, destacando as fissuras,
em exclusivo em alvenarias de vedação, portanto, escolhidos alguns casos para
monitoramento seguindo alguns padrões para tal observação.
O estudo de caso foi realizado por meio de coleta de dados sobre manifestações
patológicas relacionadas a fissuras observadas em duas residências térreas construído
com alvenaria de vedação. Nestas, foram identificadas as principais patologias e registra-
se, por meio de fotos, as fissuras existentes, para fazer a análise da estabilidade das
fissuras, trincas e rachaduras, é utilizado um fissurômetro e também plaquetas de gesso,
que é a mistura de dois materiais, que são a água e gesso, em seguida é aplicado a mistura
nos locais escolhidos nas fissuras, trincas e rachaduras, que logo em seguida é comprimido
em placas solidas, depois de secas são cortados os excessos, para garantir a ausência de
falhas durante o processo produtivo, os materiais logo após a mistura foram aplicados nos
locais já escolhidos e demarcados nas manifestações patológicas, pois o gesso tem a
secagem muito rápida.
É realizado o monitoramento durante 4 semanas para avaliar mudança de espessura
e avaliar se está ativa ou passiva e também buscou obter informações sobre seu histórico
e configuração da construção, visto que não há projeto executivo. Os dados coletados
foram analisados e quantificados, sendo que, nos resultados, seguem causas e medidas
corretivas propostas para cada tipo de fissura encontrada.

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4. RESULTADOS
4.1. Estudo de caso 1

Figura 6 Planta baixa da Casa 1 juntamente com a identificação de cada fissura presente.

A planta baixa da Figura 6 se refere à casa 1, que é composta por uma sala de jantar,
uma sala comum, três quartos, um banheiro, uma cozinha e uma despensa. Possui uma
área de 93,66 m². Observa-se por meio da identificação das fissuras pela letra F e sua
respectiva numeração que há um total de 5 (cinco) fissuras identificadas na estrutura. Cada
uma delas foram devidamente monitoradas, sendo aferido sua espessura em duas datas
com diferença de 4 semanas. O primeiro dia de monitoramento foi 02/10/2021, os registros
fotográficos estão na Figura 7.

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F.1 F.2

F.3 F.4

F.5

Figura 7 Monitoramento das manifestações patológicas, 02/10/2021, por meio do fissurômetro na


Casa 1.

Pode-se notar que a possível causa das fissuras apresentadas na Figura 7 tenha
sido em razão da ausência de vergas e contra-vergas. Neste mesmo dia foi realizado o
monitoramento com a realização de placas de gesso para monitoramento de atividade da
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manifestação patológica. A Tabela 2 demonstra as respectivas espessuras (em mm) das
fissuras presentes na casa 1, juntamente com as datas as quais foram monitoradas pela
primeira vez. Além disso é possível observar a classificação de cada manifestação e o
comprimento.

Tabela 2 Espessura inicial da manifestação patológica e classificação no 1º dia de monitoramento na


Casa 1.
Espessura Comprimento
F. Data Classificação
(mm) (cm)
1 02/10/2021 0,2 Fissura 68
2 02/10/2021 0,3 Fissura 110
3 02/10/2021 0,2 Fissura 56
4 02/10/2021 0,6 Trinca 50
5 02/10/2021 1,0 Trinca 85
Autores (2021)

A classificação realizada na Tabela 2 é conforme a classificação da ABNT NBR


15575-2:2013 e NBR 9575:2010, que classifica como microfissuras aberturas de até 0,05
mm, como fissuras de 0,05 mm a 0,50 mm, como trincas aberturas até 1 mm e como
rachaduras todas as espessuras que são superiores (SAFEB, S.A.). Desta forma, 40% (2
em 5 casos) das manifestações avaliadas já são trincas. Outra característica de
monitoramento é a extensão da manifestação patológica no elemento de vedação, que está
apresentado na Figura 8.

Figura 8 Direção das manifestações patológicas na Casa 1.

É possível observar que as manifestações patológicas são em média com um


comprimento de 0,74m. As suas direções são clássicas de fissuras devido a cisalhamento
por falta de verga e contra verga (a 45°) como pode se observar na F1 e F5. Também se
observa a manifestação devido ao deslocamento vertical de bloco rígido, característico de
recalque diferencial, nas manifestações patológicas identificadas como F2, F3 e F5 (Figuras
7 e 8). Na Tabela 3 é apresentado a espessura das manifestações patológicas 30 dias após
o 1º monitoramento.

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Tabela 3 Espessura após 30 dias de monitoramento das manifestações patológicas na Casa 1.
Espessura Comprimento
F. Data Situação
(mm) (cm)
1 02/11/2021 0,2 Passiva 68
2 02/11/2021 0,3 Passiva 110
3 02/11/2021 0,2 Passiva 56
4 02/11/2021 0,6 Passiva 50
5 02/11/2021 1,0 Passiva 85
Autores (2021)

Comparando os valores da Tabela 3 com os da Tabela 2, nota-se que não houve


aumento de espessura nas manifestações patológicas, podendo concluir que todas são
passivas (ABNT NBR 15575-2:2013), pois a patologia já não causa mais sua expansão. Na
Figura 9 está apresentado as imagens das medidas extraídas com o fissurômetro no
mesmo ponto do dia 02/11/2021 e também a situação das placas de gesso inseridas para
monitoramento.

F.1 F.2

F.3 F.4 F.5


Figura 9 Monitoramento das manifestações patológicas por meio do fissurômetro, após 30 dias da
aplicação de gesso na Casa 1.

A partir deste monitoramento em pontos específicos é possível concluir que as


patologias já se estabilizaram, restando apenas o desconforto das manifestações
patológicas aos usuários. Portanto, essas poderão ser corrigidas superficialmente e
esperasse que não haverá progresso delas ao longo do tempo, pois dentro do prazo
analisado se encontra passiva, no entanto continuar a monitorar por mais dias contribui
para a confirmação mais concreta. Reduzindo assim o desconforto visual do proprietário e

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usuários da edificação. A seguir será apresentado o mesmo estudo realizado em uma
segunda edificação.

4.2. Estudo de caso 2

Afim de identificar as manifestações patológicas na casa 2 elaborou a planta baixa


da mesma, que está apresentado na Figura 10.

Figura 10 Planta baixa da Casa 2 juntamente com a identificação das manifestações patológicas.

A planta baixa referente à casa 2, com área de 177,84 m², é composta por duas salas
de jantar, duas salas comuns, três quartos, dois banheiros, duas garagens e uma cozinha.
Observa-se por meio da identificação das fissuras pela letra F e sua respectiva numeração
que há um total de 9 (nove) fissuras identificadas na estrutura. Cada uma delas
devidamente monitorada segundo os critérios anteriormente discutidos.
A Tabela 4 demonstra as respectivas espessuras das manifestações patológicas
presentes na casa 2, juntamente com as datas as quais foram monitoradas pela primeira
vez com instalação de placas de gesso para auxiliar no monitoramento. Além disso é
possível observar a classificação de cada manifestação juntamente com o comprimento.

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Tabela 4 Espessura inicial da manifestação patológica e classificação no 1º dia de monitoramento na
Casa 2.
Espessura Comprimento
F. Data Classificação
(mm) (cm)
1 02/10/2021 1,1 Rachadura 80

2 02/10/2021 0,7 Trinca 70

3 02/10/2021 0,9 Trinca 65

4 02/10/2021 0,3 Fissura 43


5 02/10/2021 0,2 Fissura 34

6 02/10/2021 0,2 Fissura 38

7 02/10/2021 1,5 Rachadura 150

8 02/10/2021 0,6 Trinca 32

9 02/10/2021 0,5 Trinca 75


Autores (2021)

Das 9 manifestações patológicas escolhidas para avaliação apenas 3 (33,33%) são


classificadas como fissuras, 22,22% como rachaduras e 44,44% como trinca. e as outras
já estão em estágio mais avançado. Sendo que a F7 não está próxima a aberturas. Na
Figura 11 é apresentado as figuras das aferições das manifestações patológicas.

F.1(a) F.1(b)

F.7(a) F.7(b)

Figura 11 Monitoramento das manifestações patológicas, 02/10/2021, por meio do fissurômetro e placa de
gesso na Casa 2.
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Para fazer a análise da estabilidade das fissuras e trincas, se fez necessário a


instalação de selos de gesso e lâminas de vidro. Segundo Filho e Helene (2011) existe
inúmeras formas de monitorar fissuras em estruturas, dentre estas tem o selo de gesso e
lâmina de vidro. A utilização de placas finas de gesso além de ser uma técnica simples de
monitoramento de fissuras é de fácil instalação. Devido o gesso possuir baixa resistência e
ser um material frágil, qualquer movimentação da fissura monitorada causará ruptura do
selo. Porém, está técnica não pode ser aplicada ao ar livre devido à grande reatividade do
gesso com a água. (Aplicação de argamassa de gesso nas fissuras, monitorando-as dentro
de um período pré-estabelecido).
Há evidências de que a equipe responsável pela execução das alvenarias de
vedação não executou as vergas das portas e contra vergas da casa 2, onde surgiram
fissuras de 45 ° patologicamente características, como pode ser observado por meio da
Figura 11. Com exceção ao F.7 que foi resultado de recalque de fundação, ou seja, um
deslocamento vertical no terreno de forma parcial fazendo com que ocorra a diferenciação
de nivelamento e que as paredes tenham comportamento de corpo rígido
independentemente. Na Figura 12 é apresentado a extensão dessas manifestações
patológicas e esboçado as suas direções.

Figura 12 Direção das manifestações patológicas na Casa 2.

A manifestação patológica que apresentou maior extensão foi a F7 com a existência


de cobertura e a de menor extensão foi a F8. A maioria delas apresentam direção de 45° e
iniciam nas bordas de aberturas, o que caracteriza uma patologia de cisalhamento. Apenas
a F7, que possui característica de desenvolvimento vertical, típico de recalque diferencial.
A aferição da espessura ocorreu novamente no dia 02/11/2021, após 30 dias da primeira
medição e instalação das placas de gesso. Caso ocorra movimentação da estrutura, o
gesso é um material frágil, trincas surgirão nos locais onde o mesmo foi aplicado. Na Tabela
5 é apresentado estes valores e também a conclusão da situação da manifestação
patológica.

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Tabela 5 Estado final do comportamento de cada fissura após a aplicação de gesso na Casa 2.
Espessura Comprimento
F. Data Situação
(mm) (cm)
1 02/11/2021 1,1 Passiva 68
2 02/11/2021 0,7 Passiva 70
3 02/11/2021 0,9 Passiva 65
4 02/11/2021 0,3 Passiva 43
5 02/11/2021 0,2 Passiva 34
6 02/11/2021 0,2 Passiva 38
7 02/11/2021 1,5 Passiva 150
8 02/11/2021 0,6 Passiva 32
9 02/11/2021 0,5 Passiva 75
Autores (2021)

Como os valores de espessuras foram os mesmos foi possível avaliar que as


manifestações patológicas estão em situação passiva, ou seja, não estão aumentando sua
espessura com o tempo. Isso ocorre quando a patologia já se estabilizou e não está em
processo de evolução. Isso pode ser constatado na Figura 13 com as imagens das placas
de gesso que não apresentam dano.

F.1 F.2 F.3

F.4 F.5 F.6

F.7 F.8 F.9


Figura 13 Monitoramento das manifestações patológicas por meio do fissurômetro e placa de gesso após
30 dias da aplicação de gesso na Casa 2.

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O ensaio foi feito com a placa de gesso, por ser o tipo de selante apropriado para
monitoramento de fissuras. Como todas as manifestações patológicas estão estabilizadas,
sem crescimento, é possível realizar o reparo para melhoria de conforto de usuário. Este
reparo seria o tratamento superficial dos revestimentos, com remoção da camada de reboco
existente e reexecução do mesmo com o novo acabamento. Caso houvesse um aumento
significativo seria necessária uma inspeção mais detalhada para corrigir as patologias (já
supracitadas neste trabalho) causadoras das manifestações patológicas.

5. CONCLUSÃO

Este trabalho consistiu na escolha de duas edificações, residenciais e térreas, que


apresentam manifestações patológicas para monitoramento. Este monitoramento
aconteceu com identificação por número, com uso do fissurômetro mediu a sua espessura
e também realizou as placas de gesso para acompanhar a atividade das manifestações
patológicas. Este monitoramento ocorreu por 30 dias.
No conjunto avaliado há fissuras, trincas e rachaduras conforme especificado pela
ABNT NBR 9575:2010. As direções e posições das manifestações patológicas foi possível
identificar como possível causa a falta de vergas e contravergas nas aberturas, assim como
a sintomas que se adequam a recalque diferencial. As construções são térreas e se
aproximam de sistema estrutural de alvenaria estrutural, pois não consta de elementos de
vigas e pilares. Mas não há projeto executivo em nenhuma das duas residências.
Por outro lado, a equipe de alvenaria não implementou vergas e contra vergas nas
casas estudadas neste trabalho, surgindo nestas fissuras de 45 °, o que é característico
deste estado mórbido. Também não foi possível identificar blocos de coroamento ou
sapatas para classificação da tipologia de fundações.
Partindo do princípio que as patologias estão possivelmente estáveis (passivas),
uma solução para a recomposição estrutural seria recomendado materiais mais rígidos,
para esses casos as resinas à base de epóxi é o mais indicado, para um rachadura como
é o caso da F7 a solução seria remover parcialmente o reboco no local e colocar telas, ou
vergalhões perpendiculares a fissura, com posterior camada de reboco e pintura.
Com isso os objetivos do trabalho foram concluídos, uma vez que foram feitas as
identificações das patologias existentes no estudo de caso tanto quanto proposto um
método de monitoramento das fissuras, trincas e rachaduras.

Referências

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