PAE - Plano de Atendimento A Emergências

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PROCEDIMENTO REV.

0
EMPRESA FOLHA:
: PERIMETRAL MONTAGEM 1 15
de
TÍTULO:

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA Obra Vale Salobo III

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

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DATA
PROJETO Clima Bom
EXECUÇÃO Guilherme
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
Nº REV.
PROCEDIMENTO 0
FOLHA:
PERIMETRAL MONTAGEM 2 15
de
TÍTULO:

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA Obra Vale Salobo III


ÍNDICE

1.OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
4. DOCUMENTOS DE REFERENCIA
5. DEFINIÇÒES
6. POLÍTICA DE COMBATE AO RISCO
7. HIPÓTESE DE ACIDENTE
8. CONTROLE DE EMREGÊNCIAS
9. TIPO DE ACIDENTE/PROVIDÊNCIA
10.ACIDENTES AMBIENTAIS
11. PROCEDIMENTO DE CONTENÇÃO E LIMPEZA DE VAZAMENTO/DERRAMAMENTO
12. AÇOES DE SAÚDE OCUPACIONAL EM SITUAÇÕES DE EMREGÊNCIA
13. TREINAMENTO E SIMULADOS
14. AVALIAÇÕES DO SIMULADO
15. ACIDENTES AMBIENTAIS
16. GERENCIAMENTO DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
17. CONSIDERAÇÕES DE SMS
18. ANEXOS

1. OBJETIVO

Atuar em toda ocorrência anormal referente à Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional, envolvendo
pessoas ou equipamentos;
Adotar técnicas preventivas como objetivo de minimizar toda e qualquer possibilidade de risco, que possa
caracterizar emergência;
Prever ações que minimizem os impactos ambientais causados por acidentes, complementando os planos
dos órgãos operacionais envolvidos;
Orientar ações, atitudes, recursos materiais e humanos.
Estabelecer os procedimentos a serem seguidos, por ocasião da ocorrência de emergências nas atividades
de Execução de (inserir adequadamente a obra em questão)

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os funcionários da PERIMETRAL MONTAGEM e suas Subcontratadas


nas atividades de (inserir a obra correspondente).

3. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

O Técnico de Segurança do Trabalho (SSMA) é responsável pelo desenvolvimento, elaboração, atualização,


controle, novas funcionalidades e a implantação deste documento em todo o empreendimento;
Cabe ao Gerente ou a Gerência designada pela mesma, à aprovação deste documento;
Cabe a toda equipe envolvida nas atividades a responsabilidade pela aplicação deste procedimento.

4. DOCUMENTOS DE REFERENCIA

OHSAS 18001 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional


NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificação e Diretrizes para Uso
NBR ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

5. DEFINIÇÕES

Abandono de área – Ato de retirar de forma ordenada todas as pessoas de uma área afetada por uma
emergência.
Anomalia – Situação ou evento indesejável que resulte ou que possa resultar em danos ou falhas que
afetem pessoas, o meio ambiente, o patrimônio (próprio ou de terceiros), o Cliente, os produtos ou os
processos produtivos.
Área Vulnerável – Área com potencial de ser atingida pela extensão dos efeitos adversos provocados por
um acidente.
Áreas Sensíveis – Áreas que possam ser impactadas adversamente de forma significativa, quando atingidas
pelas consequências da emergência. Dentre elas, incluem-se regiões com populações, circunvizinhas, regiões
que tenham importância: econômica, turística, recreativa ou ainda regiões que sejam ecologicamente
relevantes e/ou sensíveis em termos de impactos ambientais.
Contingência – Situação de risco, inerente às atividades, processos, produtos, serviços, equipamentos ou
instalações industriais e que ocorrendo se caracteriza em uma emergência.
Emergência – Toda ocorrência anormal, que foge ao controle de um processo, sistema ou atividade, da qual
possam resultar danos a pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao patrimônio próprio ou de
terceiros envolvendo atividades ou instalações e que requeiram o acionamento da estrutura organizacional
de resposta.
Grupo de Apoio Externo: Equipe formada por membros de Brigadas de empresas vizinhas, instituições
externas que poderão ser acionadas para auxiliar no controle da emergência (Corpo de Bombeiros, Defesa
Civil, Polícia Militar, órgãos ambientais do Estado de Alagoas).
Plano de Emergência – É o conjunto de medidas que determinam e estabelecem as responsabilidades e as
ações a serem desencadeadas imediatamente após um acidente, bem como define os recursos humanos,
materiais e equipamentos adequados à prevenção, controle e combate à emergência.
Ponto de Encontro: São áreas previamente definidas e sinalizadas, destinadas ao encontro para evacuação
de pessoas;
População Fixa: Aquela que permanece regularmente na edificação, considerando-se os turnos de trabalho
e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas condições.
Primeiros Socorros: Conjunto de procedimentos prestados as possíveis vítimas, mantendo ou
restabelecendo suas funções vitais com SBV (suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardiopulmonar)
até que se obtenha o socorro especializado.
Socorrista: Membro com treinamento em Primeiros Socorros, responsáveis por prestar atendimento às
vitimas.
Rota de Fuga: Locais sinalizados destinados à saída de pessoas em caso de situação de emergência.

6. POLÍTICA DE COMBATE AO RISCO

Desenvolver e manter, nos casos em que existam riscos significativos, planos de ação para situações de
emergência, em coordenação com os serviços especializados.

7. Hipóteses Acidentais

 Acidente de trânsito;
 Acidente devido a choques elétricos;
 Acidentes com Descargas Atmosféricas;
 Acidente com animais (peçonhentos, silvestres ou domésticos);
 Incêndio e/ou explosão; vazamentos de gás e/ou combustível (Diesel, gasolina);
 Mal súbito (desmaio);
 Queda de altura;
 Acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas, (prensamento, batida contra ou ser atingido por);
 Acidentes em via pública, atropelamento.

7.1 OUTRAS HIPÓTESES DE ACIDENTES

7.1.1. Condições anormais de operação

São todas as falhas operacionais e de procedimentos que podem conduzir a uma situação de emergência.

7.1.2. Podemos considerar falhas de:

a) Projeto – A cada operação, o projeto deverá ser consultado objetivando a detecção de possíveis
ocorrências não previstas, que possam ocasionar acidentes;
b) Planejamento – Um planejamento mal executado pode acarretar desvios que podem originar falhas
graves;
c) Montagem – Orientação das equipes de execução, sobre os procedimentos de segurança previsto;
d) Transporte – Na operação de transporte todo material e equipamento deverá estar corretamente
acondicionado e arrumado de maneira a não se movimentarem de forma indesejada;
e) Equipamentos – Deverão ser observadas as condições de operacionalidade dos equipamentos, antes
de se iniciarem quaisquer trabalhos;
f) Armazenamento – Procedimentos de empilhamento, arrumação, classificação de materiais e
classificação de áreas;
g) Manuseio – O manuseio de máquinas e equipamentos, bem como o de ferramentas, só poderá ser feito
por pessoas qualificadas e treinadas;
h) Operação – Toda a operação deverá ser procedida de orientação técnica, e supervisionada, para que
haja obediência aos procedimentos previstos;
i) Movimentação – Máquinas, equipamentos e materiais, deverão ser acompanhados por supervisão,
quando nestas operações;
j) Manutenção – Deverá ser seguido um plano de manutenção de máquinas e equipamentos, de acordo
com as especificações técnicas, sob a responsabilidade dos operadores, mecânicos de manutenção,
respeitando a periodicidades previstas nos manuais;

8. CONTROLE DE EMERGÊNCIAS
Na elaboração deste plano foram consideradas as hipóteses acidentais mais frequentes, anteriormente
descriminadas, em todas as fases de obras, sendo ainda apresentadas às ações de atendimento básico a
emergências que possam eventualmente ocorrer durante o processo construtivo.

8.1. PROCEDIMENTOS BÁSICOS

a) O encarregado deverá comunicar imediatamente a ocorrência, Rádio HT, Telefone ou outro meio de
comunicação adequado;
b) O Técnico de Segurança comunicará imediatamente a Fiscalização (cliente) através dos telefones;
c) Em caso de completo impedimento da retirada do acidentado do local da ocorrência, por razões que
propiciem o agravamento da situação ou que ultrapassem a competência do socorrista local
(encarregado ou pessoa treinada), o encarregado deverá acionar a ambulância municipal e aplicar as
medidas de primeiros socorros, no local do acidente, remover o acidentado para a Unidade Médica mais
próxima quando possível;
d) Ao chegar ao local de atendimento, externo, o profissional de saúde, responsável aplicará as
providências necessárias ao atendimento podendo:
 Avaliar, fazer o atendimento e liberar para o trabalho;
 Avaliar, fazer o atendimento, manter em observação, liberar para o trabalho ou casa;
 Avaliar, intervir, remover para estabelecimento de saúde externo;
 Avaliar, intervir, estabilizar, observar e providenciar remoção especial.

e) Após a conclusão da ação do profissional de saúde, deverão ser efetuados relatórios detalhados,
discriminando os dados relevantes e as providências adotadas.

8.2. RECURSOS DISPONÍVEIS

 Veículos disponíveis;
 Kits de primeiros socorros para ser usado nas emergências;
 Maca, colar cervical, talas para imobilização;
 Telefone no escritório da obra;

9. Tipo de Acidente/Providência

Tipo de Acidente:

a) Leve – aquele cuja lesão não impede a locomoção do acidentado, sem suspeitas de fratura ou danos
visíveis que impeçam a perda ou redução de capacidade para o trabalho;
b) Médio – aquele cuja lesão impede a locomoção do acidentado, sem suspeitas de fratura ou danos
visíveis que impeçam a perda ou redução de capacidade para o trabalho;
c) Grave – aquele cuja lesão impede a locomoção do acidentado, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho
permanente ou temporária. No caso de haver morte, o acidente Grave é denominado Fatal.

O quadro apresentado no Anexo II identifica estas situações.

10. ACIDENTES AMBIENTAIS

10.1. INVENTÁRIO DE PRODUTOS OU MATERIAIS PERIGOSOS

Para cada um dos produtos ou materiais perigosos a serem utilizados na obra, será disponibilizada sua
FISPQ (Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico) e sua Ficha de Emergência em locais
estratégicos nas áreas de construção, montagem, solda, manutenções, incluindo as áreas de
armazenamento dentro do canteiro. Antecipa-se que os seguintes produtos ou materiais perigosos serão
utilizados durante a construção e serão armazenados no canteiro de trabalho:

 Óleo diesel, Gasolina ou Etanol;


 Tintas;
 Solventes para pinturas;
 Cola de PVC;
 Produtos químicos para limpeza;

10.2 ARMAZENAMENTO A GRANEL

Nenhum tanque a granel deverá ser utilizado para o armazenamento de produtos perigosos a não ser que o
material de fabricação seja compatível com o tipo de produto armazenado e suas condições de
armazenamento (pressão e temperatura).
Deverão ser efetuadas inspeções de rotina nos tambores de armazenamento. Os tambores serão
inspecionados diariamente pelo Técnico de Segurança, com a finalidade de detectar sinais de deterioração
ou vazamentos que possam causar um derrame ou acumulação do produto dentro do sistema de contenção
secundário.

10.3. SISTEMAS DE CONTENÇÃO SECUNDÁRIA

Para evitar a contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas, os tambores ou outros recipientes
que sejam utilizados para armazenagem de produtos perigosos (combustíveis, óleo lubrificantes, fluídos
hidráulicos, solventes, tintas, produtos químicos, etc.), serão instalados dentro de sistemas de contenção
secundária, que mantenham de forma segura todo produto que se derrame dentro do sistema até o momento
de sua recuperação, contemplando ainda, piso impermeável, área coberta, sinalização, equipamento de
proteção a incêndio, etc
Todo resíduo gerado devido a acidentes ambientais deverá ser gerenciado conforme o Plano de
Gerenciamento de Resíduos - PGR.

11. PROCEDIMENTO DE CONTENÇÃO E LIMPEZA DE VAZAMENTO / DERRAMAMENTO

Derramamentos sem risco de elevada contaminação, devem ser tratados conforme o Plano de Contenção de
Vazamentos, podendo citar:

a) Procedimento de Limpeza de Derramamentos

 Conter o derramamento;
 Comunicar o incidente ao responsável ambiental da fase;
 Derramamento em águas: contatar a contratante;
 Conter derramamento no solo: utilizando o Kit Mitigação e/ou construindo uma barreira física caso não
existam diques ou lona;
 Limpar o derramamento com material absorvente, recuperando sempre que possível a maior
quantidade da substância derramada;
 Retirar o material absorvente utilizado;
 Retirar a porção do solo contaminado e recompor;
 Manutenção e reposição do kit derramamento.

b) Procedimento de Armazenamento do Material Contaminado e Pós-Emergência

 Todo resíduo gerado deve ser acondicionado, transportado e armazenado temporariamente conforme
Plano de Gerenciamento de Resíduos - PGR;
 O equipamento de limpeza que não possa ser adequadamente descontaminado deve ser substituído.

c) Procedimento para Coleta e Disposição de Resíduos Gerados

 Disponibilizar local seguro junto às frentes de trabalho para armazenamento provisório dos resíduos
gerados deve ser previsto uma proteção ao solo a fim de evitar novas contaminações, assim como a
proteção contra as intempéries;
 Acondicionar os resíduos em recipientes impermeáveis;
 Nomear um responsável para cada local designado para recebimento provisório de resíduos para
segregar, identificar, registrar os resíduos recebidos no local;
 Programar transporte, a período regulares, para o recolhimento dos resíduos armazenados nos locais
designados próximos as frentes de trabalho e transferência para área apropriada até sua destinação
final.
12. AÇÕES DE SAÚDE OCUPACIONAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS

Sistematizar as ações referentes à organização, comunicação, recursos humanos especializados, materiais


e equipamentos de socorro médicos, instituições de apoio, procedimentos específicos para remoção e
situações de emergências médicas, estão apresentados no Plano de Emergência Médica e Primeiros
Socorros - PEMPS.

13. TREINAMENTOS E SIMULADOS

Cabe ao Técnico de Segurança, a elaboração do Cronograma de Treinamentos e Simulados de SSMA para


o empreendimento.
 Deverá ser emitido um relatório por simulado, devendo incluir data; hipótese acidental simulada; hora
da realização; local; tempo de resposta da equipe; eficácia do sistema de comunicação; objetivo;
descrição do simulado; registro fotográfico; necessidade ou não de acionamento de órgãos externos;
pontos positivos; pontos negativos; plano de ação para pontos negativos; nome dos envolvidos no
relatório, pontos negativos e positivos, assim como melhorias para a execução dos próximos
simulados.
 O primeiro simulado será de atendimento a primeiros socorros, visando orientar e padronizar os
atendimentos quando da ocorrência de acidentes com danos pessoais.

14. AVALIAÇÃO DO SIMULADO

Cada exercício de simulado deve ser avaliado pelos integrantes e pelo SSMA.
Os tópicos avaliados são: Integração entre equipes, uso dos sistemas de comunicação, uso das rotas de
fuga, eficiência dos grupos de apoio, tempos de mobilização, disponibilidade de equipamento, a execução
das ações de controle, os pontos fortes e os pontos para a melhoria.

15. ACIDENTES AMBIENTAIS

No caso de acidentes ambientais, suspeita de acidente ambiental ou incidente com potencial de causar dano
ambiental deve-se informar imediatamente a Fiscalização (cliente).

15.2 Dados Para Comunicação de Acidente Ambiental

Para atender a este item, o colaborador da SANCO ENGENHARAIA fará a comunicação, buscando fornecer
as seguintes informações, no que se aplicar, ainda que os dados disponíveis sejam preliminares:

 nome do informante e telefone;


 local da ocorrência;
 causa, tipo e dimensões do acidente;
 recursos ambientais, comunidade e patrimônio público e privado atingido;
 necessidade de recursos adicionais para atender a emergência;
 fonte do vazamento e volume estimado vazado, no caso de poluição com óleo, ou combustível;
 informação sobre as vítimas.

15.3 ACIDENTES COM PESSOAS DA OBRA

O Técnico de Segurança dará ciência imediatamente à Fiscalização (cliente) após o atendimento ao


acidentado, que é a prioridade.
15.3.1. Dados para comunicação de acidentes com pessoas

O Técnico de Segurança ao tomar conhecimento da ocorrência fará a comunicação para a fiscalização


(cliente) buscando fornecer as seguintes informações, no que se aplicar, ainda que os dados disponíveis
sejam preliminares:

 data e hora do evento;


 nome, sexo da vítima;
 local onde ocorreu o acidente;
 parte do corpo atingido;
 relato sucinto da ocorrência e se ainda existe perigo no local;
 função, atividade ou cargo da vítima;
 providências tomadas;

15.5. ACIDENTE FATAL

O Técnico de Segurança dará ciência imediata à fiscalização (cliente) e as exigências legais de comunicação
estabelecidas na NR-18, onde determina em 18.31.1 alínea “a) comunicar o acidente fatal, de imediato, a
autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho, que repassará imediatamente
ao sindicato da categoria profissional do local da obra” .
A comunicação aos familiares da vítima e aos empregados da empresa será feita pela PERIMETRAL
MONTAGEM, com a máxima urgência.

15.5.1. Dados para Comunicação de Acidente Fatal

O Técnico de Segurança fará a comunicação, buscando fornecer as seguintes informações, ainda que os
dados disponíveis sejam preliminares:

 data e hora
 nome, idade e sexo da vítima;
 parte do corpo atingida e descrição do acidente
 local onde ocorreu o acidente;
 função;
 empresa onde trabalhava;
 o que fazia e como se acidentou.
 tipo de serviço realizado no momento do acidente.

15.5.2. Fluxograma para Atendimento Imediato e Remoção de Vítimas

 Acionar os Socorristas e aplicar as medidas de primeiros socorros no local;


 Somente iniciar a remoção após a estabilização das funções vitais;
 Solicitar, se necessário, a orientação de profissional de saúde através de telefone ou rádio;
 Imobilizar a vitima mantendo as funções vitais permanentemente assistidas;
 Acionar o transporte de emergência;
 Conduzir a vítima imobilizada até o transporte de emergência;
 Selecionar, conforme o tipo de emergência, o local para onde a vítima será removida;
 Remover a vítima até o hospital indicado, mantendo as funções vitais permanentemente assistidas
durante o percurso;
 Solicitar contato, através de telefone ou rádio, com médico ou outro profissional de saúde do hospital
indicado para instruções adicionais;
 Reportar aos profissionais de saúde o ocorrido e os procedimentos de socorro executado.

16. GERENCIAMENTO DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA

O PAE deve ser periodicamente avaliado e revisado, se necessário, no mínimo nas seguintes situações:

 Sempre que uma análise de risco assim o indicar;


 Quando o desempenho do PAE, decorrente do seu acionamento por acidente ou incidente ou exercício
do simulado, recomendar;
 A cada 2 anos, caso nenhuma das situações anteriores seja verificada.

17. CONSIDERAÇÕES DE SMS

Sempre que ocorrer vazamentos ou derrames devem imediatamente tentar conter o produto com os
equipamentos de emergência dimensionados para a contenção de produtos.

Em caso de contaminação devido a vazamento de produtos, a PERIMETRAL MONTAGEM deve


imediatamente comunicar os órgãos de controle envolvidos, para que sejam realizadas as ações de rescaldo
necessárias para mitigar e controlar a situação de emergência, com o intuito de minimizar os impactos para a
comunidade.

Durante uma situação de emergência é importante que os colaboradores mantenham a calma e sigam as
orientações, de modo a evitar possíveis ocorrências de acidentes.

18. ANEXOS

ANEXO I – Hipóteses acidentais


ANEXO II – Tipo de acidente / Ações
ANEXO IV – Telefones Úteis
ANEXO V – Hospitais para Atendimento
ANEXO VI – Cronograma dos Simulados
ANEXO I – Hipóteses acidentais

1 - Acidentes de Trânsito
O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Avaliar o quadro e a Quem identificou Imediatamente No local da Através de Para salvaguardar
existência de o evento após observar o ocorrência Inspeção visual as pessoas
vítimas; acidente.
Acionar o Corpo de Através do Preservar o local
Bombeiros telefone celular do acidente
Isolar e sinaliza o ou rádio dos
local; veículos
Proceder com a
comunicação; Utilizando os
Comunicar o recursos
acidente à Polícia disponíveis no
Rodoviária Federal local
ou Estadual.
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e acionar a Polícia;

2 - Acidente devido a choque elétrico


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Avaliar as condições Quem identificou Imediatamente No local da Através de Para salvaguardar
do local, existência o evento após a ocorrência ocorrência Inspeção visual as pessoas
de vítimas, etc.; do evento.
Acionar o Corpo de Através do Para garantir que
Bombeiros; telefone celular o local não
Proceder com a ofereça riscos
comunicação ;
Isolar e sinaliza o
local;
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e avisar a Polícia;

3 – Acidente com animais (peçonhentos, silvestre ou doméstico)


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Proceder com a Quem identificou Imediatamente, No local da Inspeção visual. Para salvaguardar
comunicação; o evento Transportando o ocorrência as pessoas.
Solicitar remoção e acidentado Através de
encaminhar a vítima 1-Verificar se deitado, telefone celular Viabilizar a
para atendimento o animal tem mantendo o identificação do
médico; as membro afetado ofídico para a
Observar as propriedades imobilizado se aplicação do soro
características do que o possível. antiofídico
animal a fim de caracteriza apropriado.
informá-las; venenoso
Caso o animal seja
capturado deve ser
colocado numa caixa
fechada e levada
junto com o
acidentado;
Telefonar
imediatamente para
a unidade de saúde
especializada em
animais
peçonhentos mais
próximos;
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e acionar a Polícia.

4- Incêndio e/ou Explosão


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Avaliar dimensões do Quem identificou o Imediatamente No local da Inspeção visual. Para salvaguardar
acidente, existência evento. após a ocorrência ocorrência as vítimas.
de vítimas, etc. do evento. Utilizando os
Evacuar a área caso recursos
o incêndio esteja fora disponíveis no
de controle; local
Acionar o Plano de
Proteção Contra Através de
Incêndio (PCI); telefone celular
Acionar o Corpo de
Bombeiros
Proceder com a
comunicação
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e acionar a Polícia

5- Vazamentos de óleo, gás e combustível


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Avaliar a dimensão Quem identificou o Imediatamente No local da Inspeção visual. Para evitar danos
do vazamento; evento após constatar o ocorrência ao meio ambiente.
Efetuar contenção e evento. Utilizando os
recolhimento do recursos
produto vazado; disponíveis no
Proceder com a local
comunicação.
Através de
telefone celular
6 – Mal súbito (desmaio)
O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Avaliar o quadro e Quem identificou o Imediatamente No local da Examinando as Evitar o
prestar os primeiros evento após constatar o ocorrência vítimas. agravamento do
socorros; evento. estado de saúde
Acionar o Corpo de Através de da vítima.
Bombeiros; telefone celular
Proceder com a
comunicação;
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e avisar a Polícia;

7 – Queda de altura
O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Isolar e sinalizar a Quem identificou o Imediatamente No local da Examinando as Evitar o
área de risco; evento após constatar o ocorrência vítimas. agravamento do
Avaliar o quadro e evento. estado de saúde
prestar os primeiros Através de da vítima.
socorros; telefone celular
Acionar o Corpo de
Bombeiros.
Proceder com a
comunicação
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e avisar a Polícia.

8 – Acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Avaliar o quadro e Quem identificou o Imediatamente No local da Examinando as Evitar o
prestar os primeiros evento após constatar o ocorrência vítimas. agravamento do
socorros evento. estado de saúde
Acionar o Corpo de Através de da vítima.
Bombeiros. telefone celular
Proceder com a
comunicação
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e avisar a Polícia.

9 – Acidente com equipamentos pressurizados


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Isolar e sinalizar a Quem identificou o Imediatamente No local da Examinando as Evitar o
área de risco evento após constatar o ocorrência vítimas. agravamento do
Avaliar o quadro e evento. estado de saúde
prestar os primeiros Através de da vítima.
socorros telefone celular
Acionar o Corpo de
Bombeiros.
Proceder com a
comunicação
Óbito confirmado,
não mexer no corpo
e avisar a Polícia.

10 – Exposição a radiações não ionizantes


O que fazer? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
Isolar e sinalizar a Quem identificou o Imediatamente No local da Examinando as Evitar o
área de risco evento após constatar o ocorrência vítimas. agravamento do
Avaliar o quadro e evento. estado de saúde
prestar os primeiros Através de da vítima.
socorros telefone celular
Acionar o Corpo de
Bombeiros.
Proceder com a
comunicação

ANEXO II – Tipo de acidente / Ações

Gravidade Descrição Medidas Envolvidos


Leve Médio LEVE - Lesão não 1. Se possível, levar a vítima, por Técnico em Segurança
impede a locomoção do meio de um veículo que esteja do Trabalho
acidentado, sem suspeitas disponível no local até o hospital
de fratura ou danos mais próximo
visíveis que impeçam a
perda ou redução de 2. Contatar a ambulância, a
capacidade para o vítima aguarda no local
trabalho
Encarregado,
MÉDIO - Aquele cuja 3. Vítima fica imobilizada,
supervisor
lesão impede a quando não for possível
Líder da frente de
locomoção do transferência, aguardando
trabalho
acidentado, sem suspeitas chegada do socorro
de fratura ou danos
visíveis que impeçam a
perda ou redução de
capacidade para o
trabalho
Aquele cuja lesão impede a 1. Primeiros socorros imediatos de
locomoção do acidentado, assistência à vítima dado pelos
provocando lesão corporal ou funcionários qualificados;
perturbação funcional que estabilização do paciente no local;
cause a morte, a perda ou
redução da capacidade para 2. Imediata interrupção de todas as
o trabalho permanente ou atividades e ainda a comunicação
Técnico em Segurança
temporária com a ambulância via rádio ou
do Trabalho
telefone celular para que se dirija ao
Gerente
local do acidente
Grave Encarregado,
supervisor
3. Os socorristas permanecem em
Líder da frente de
contato com a enfermeira da
trabalho
ambulância via rádio, que adota
medidas, tais como:
• Orientação ao socorrista sobre
como agir com a vítima;
• Pede ao Coordenador de SMS que
estabeleça contacto com hospitais e
clínicas.
No caso de haver morte, o 1. Interromper todas as atividades
acidente Grave é denominado locais e adjacentes;
Fatal
Técnico em Segurança
2. Isolar o local com fita de
do Trabalho
segurança;
Gerente
Fatal Encarregado,
3. Não mexer o corpo;
supervisor
Líder da frente de
4. Cumprimento à NR-18 - Acidente
trabalho
fatal;

5. Entrar em contato com a Polícia.

ANEXO III – TELEFONES DOS ÓRGÃOS DE APOIO

ÓRGÃOS DE APOIO

Instituição Telefone Distância


BOMBEIROS 192
SAMU
Polícia Civil 197
Policia Militar 190
ENERGIA Pará
Cia água Pará
Hospital Parauapebas
Meio Ambiente
Defesa Civil

UPA

HOSPITAL PARAUAPEBAS

CLÍNICA DE OLHOS

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