Artigo A Importância Do Marketing para o Agronegócio

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Revista Campo do Saber – ISSN 2447-5017 Página 70

Volume 4 - Número 2 - jul/dez de 2018

A IMPORTÂNCIA DO MARKETING PARA O AGRONEGÓCIO DO BRASIL

André Luiz de Sousa Felisberto – IESP - ([email protected])


Daniel Vitor da Silveira Costa – IESP - ([email protected])
Jamille Carvalho Queiroz de Sousa - IESP - ([email protected])
Germana Samara da Silva A. Bezerra -IESP - ([email protected])

RESUMO

O objetivo deste artigo é conceituar o Marketing relacionando o mesmo com o setor do


agronegócio. Com o desenvolvimento do estudo percebe-se que existe literatura escassa
relacionado ao tema específico Marketing para Agronegócio. Mesmo na década atual o Brasil
sofrendo com uma baixa no PIB ocasionando um espelho de retração econômica, verifica-se
um crescimento substancial deste setor, onde alguns anos apontam com mais de 15% de
aumento na produtividade relacionado a todos os segmentos da área de Pecuária, Agricultura
e Economia do setor. Muitos produtos são desenvolvidos com pouca expressividade de
atuação específica do Marketing para o segmento. Este trabalho procura despertar aos
operadores dos dois segmentos estudados, Marketing e Agronegócio, a importância de
relacionar e potencializar os dois fatores. A metodologia básica aplicada foi a pesquisa e
levantamento bibliográfico. Por fim verifica-se que o agronegócio é um dos poucos setores
que possuem margem de crescimento acima de 10%, colaborando para uma melhor condição
de sustentabilidade econômica nacional. Percebe-se também que existem ainda modestos
estudos entre Marketing e Agribusiness. Ao final do estudo recomenda maior investimento
sobre o tema proposto, bem como qualificação com tema de mercadologia para todos os que
estão envolvidos no setor de Agricultura, Pecuária e afins.
Palavras-chave: Marketing. Agronegócio. Produção

ABSTRACT

The purpose of this article is to conceptualize Marketing relating it to the agribusiness sector.
With the development of the study it is clear that there is scarce literature related to the
specific theme Marketing for Agribusiness. Even in the current decade Brazil suffering from a
drop in GDP causing a mirror of economic downturn, there is a substantial growth of this
sector, where some years point to over 15% increase in productivity related to all segments of
the livestock area. , Agriculture and Economy of the sector. Many products are developed
with little expressiveness of specific marketing performance for the segment. This paper seeks
to arouse to the operators of the two segments studied, Marketing and Agribusiness, the
importance of relating and enhancing the two factors. The basic methodology applied was the
bibliographic research and survey. Finally, agribusiness is one of the few sectors that have a
growth margin above 10%, contributing to a better condition of national economic
sustainability. It is also noted that there are still modest studies between Marketing and
Agribusiness. At the end of the study recommends greater investment on the proposed theme,
as well as qualification with marketing theme for all who are involved in the Agriculture,
Livestock and related sector.
Keywords: Marketing. Agribusiness. Production.
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1. INTRODUÇÃO

O Marketing está presente através de suas ações em todo sistema produtivo de uma
sociedade. Atualmente as áreas de saúde, educação, serviço, tecnologia, humanas, e claro o
agronegócio, temos uma percepção clara quanto a contribuição na diversidade de produtos e
serviços ofertados. Esta mesma ciência mercadológica tem como objetivo principal satisfazer
necessidades, atingindo objetivos claros com todos os envolvidos no processo, atendendo com
satisfação plena e qualidade o cliente, a empresa e colaborador interno (KOTLER, 2010).
Considerando a posição nacional e sua produtividade no setor primário, em especial o
agronegócio, este artigo irá procurar evidenciar fatores importes que relacionam o ortância do
Marketing e o Agronegócio.
Dentro de um ponto de vista econômico, o agronegócio é uma conjunção de negócios
relacionados à agricultura e pecuária. Geralmente podemos dividir este estudo em partes, uma
delas trata de negócios agropecuários, as que representam os produtores rurais, constituídos
na forma de pessoas físicas, os fazendeiros e de pessoas jurídicas, ou seja, as empresas. Outra
parte são os negócios à soma da agropecuária, representados pelo comércio e a indústria que
fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes
agrícolas, defensivos químicos, equipamentos.
O agronegócio tem sido há décadas uma das principais fontes de sustentação
econômica e social do Brasil. As condições de clima, solo e extensão territorial; o grande
número de produtores com potencial produtivo e os esforços conjuntos de instituições
públicas e privadas direcionados ao desenvolvimento científico e tecnológico do setor
diferenciam o Brasil de seus concorrentes e o torna um dos maiores produtores e exportadores
agrícolas do mundo. No entanto, existe uma série de desafios ao desenvolvimento sustentável
do agronegócio brasileiro, como equilíbrio entre competitividade e sustentabilidade das
cadeias produtivas, estratégias eficazes que melhorem o desempenho e apoio público ao setor.
Este artigo tem como objetivo principal demonstrar a Importância da Aplicação do
Marketing frente ao mundo Agribusiness. Também apresentará objetivo específico quanto a
conceituação do Marketing, Agronegócio e teorias que relacionam os dois temas específicos
em estudo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONCEITO DE MARKETING

Para melhor compreensão do objetivo deste artigo, se faz necessário conceituar as


principais variáveis do mesmo. Iniciaremos com a definição do Marketing. Para Kotler
(2000,), “marketing é um processo por meio do qual pessoas e grupos obtêm aquilo de que
necessitam e desejam através da criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de
valor entre empresa e mercado consumidor”. Já McCarthy e Perrault (1997), marketing é
usado para entender quais são as necessidades dos consumidores finais e intermediários
(indústrias e distribuidores), por meio do processo de pesquisa. O marketing é, portanto,
inspirado no princípio do certo, onde tenta-se “oferecer os bens e serviços certos para as
pessoas certas, no lugar certo e ao preço certo”. McDaniel, Gates (2003).
De acordo com o Ferreira (2000) o termo marketing significa “conjunto de estratégias
e ações relativas a desenvolvimento, apreçamento, distribuição e 31 promoção de produtos e
serviços e que visa à adequação mercadológica destes”.
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No que se trata de marketing no agribusiness, Megido e Xavier (1998), destacam que


“Marketing industrial, rural, de serviços, de varejo, educacional, internacional, institucional,
direito, de relacionamento, business to business, business to consumer, político”, entre outros,
fazem parte do que se compreende por marketing do agronegócio. O marketing é a base em
clientes para o crescimento econômico na comercialização de produtos e serviços de maneira
que as empresas despertam interesse aos seus consumidores otimizando os lucros da empresa
e satisfação do cliente. Para que possa gerar a eficiência eficácia de oferecer ao cliente a
melhor relação custo/benefício para a administração estratégica do marketing com o propósito
de principal de satisfação de necessidades e desejos dos clientes. Las Casas (1997).
A empresa também depende de uma estrutura organizacional que sirva ao conceito de
marketing numa filosofia sistemática para satisfação do cliente compreendendo seus clientes
sobre o mercado conduzindo a pesquisa na divisão de segmentos para a seleção de grupos
atendidos onde selecionados são chamados de mercado-alvo. Churchill (2000). McCarthy e
Perreault (1997) detalham o processo da administração de marketing: “trata de (1)
planejamento das atividades de marketing, (2) implementação dos planos e (3) controle desses
planos”. Kotler (2003, p.12) ressalta que “o marketing é importante demais para ficar por
conta apenas do departamento de marketing”.
Kotler (2000) segrega em seis diferentes estágios de evolução de departamento de
marketing. As empresas podem ser caracterizadas por esses diferentes níveis:
a) Estágio 1 – Simples departamento de venda: é normalmente visualizada em empresas de
pequeno porte. É simplesmente nomeado um diretor comercial que gerencia a força de vendas
e pode, ocasionalmente, efetuar algumas dessas vendas. Quando é necessária uma pesquisa de
marketing, busca-se ajuda externa. b) Estágio 2 – Departamento de vendas com funções
auxiliares de marketing: à medida que a empresa cresce, esta necessita ampliar algumas
funções. Sendo assim, é contratado um gerente de marketing para trabalhar no departamento
de vendas e auxiliar na tomada de decisões referente ao marketing. Ainda não existe um
departamento próprio de marketing. c) Estágio 3 – Departamento de marketing separado:
crescimento contínuo da empresa acarreta em um investimento complementar em pesquisa de
marketing, desenvolvimento de novos produtos, propaganda e promoções de vendas e
atendimento aos clientes. Nesse estágio, o marketing passa a ser um departamento
independente, mas que se espera que trabalhe em conjunto com os demais departamentos. 18
d) Estágio 4 – O moderno departamento de marketing: consiste na adoção de um modelo
composto por um diretor de vendas e marketing que dispõe de gerentes relacionados à venda e
ao marketing e que se reportam a este diretor. e) Estágio 5 – Empresa de marketing eficaz:
para ter um departamento de marketing eficaz é necessário que todos os colaboradores tenham
a percepção de que os clientes são o foco da empresa. Somente após a visualização de quanto
os clientes são fundamentais, é que poderá ser almejada a excelência. f) Estágio 6 – Empresa
baseada em processos e resultados: a departamentalização é, cada vez mais, vista como uma
barreira ao desempenho ótimo dos processos essenciais de negócios. Sendo assim, empresas
buscam resultados através de equipes interdisciplinares voltadas para cada processo específico
e seu respectivo resultado.

2.2 MARKETING ESTRATÉGICO

Abordar o tema de Marketing e relacionar o mesmo com estratégia é colaborar é tornar


eficaz qualquer tipo de objetivo proposto. A função marketing estratégico é orientar e
preparar as empresas para as oportunidades existentes ou também criando suas próprias
oportunidades atrativas e bem estratégicas para seus recursos que possam oferecer um
potencial de crescimento e rentabilidade para a empresa. Toledo (1973).
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Mintzberg (1996) acredita que a estratégia dentro da organização é o padrão das


decisões em que determinam a busca de seus objetivos ou metas, onde no qual produz suas
próprias politicas principais dentro da organização para que suas metas sejam atingidas em a
amplitude econômica possa atingir o sucesso dentro da organização.
Ferrel e Hartline (2009) aguçam esta necessidade quando dizem que “a estratégia, de
fato, descreve o plano de competição da organização de sucesso. O marketing efetivo requer
um sólido planejamento estratégico nos vários níveis de uma organização”. Kotler e Keller
(2012) contribuem com a importância da internet e diz que é um canal importante de
informações de venda, pois “[...] amplia a cobertura geográfica das empresas para informar
consumidores e promover produtos no mundo todo. Um site pode listar os produtos de uma
empresa, seu histórico, filosofia de negócio, oportunidades de trabalho e outras informações
de interesse. Kotler e Keller (2012).
Kotler e Keller (2012) contribuem com a importância da internet e diz que é um canal
importante de informações de venda, pois “[...]amplia a cobertura geográfica das empresas
para informar consumidores e promover produtos no mundo todo. Um site pode listar os
produtos de uma empresa, seu histórico, filosofia de negócio, oportunidades de trabalho e
outras informações de interesse. Relacionando o segmento específico, que neste caso é o
agrononegócio, com o Marketing ao lado de uma estratégia excelente, viabiliza as ações que
serão implementadas tornando muito mais provável o atingir objetivos institucionais.

2.3 MARKETING RURAL

O conceito de Marketing Rural deve ser visto no sentido amplo e abarcar não apenas
as empresas que produzem insumos ou produtos ou prestam serviços, mas as universidades,
os institutos de pesquisa, o sistema financeiro, as cooperativas, as ONGs, as empresas
dedicadas à agricultura familiar, as empresas estaduais de pesquisa agropecuária, as
secretarias de agricultura e o próprio Ministério, e, inclusive, as publicações da área, que nem
sempre conseguem impor-se junto aos potenciais anunciantes. Para Xavier (2009) o produtor
rural o marketing pode ser entendido como sendo a administração integrada da unidade
produtiva rural dentro da porteira, via planejamento do composto mercadológico da produção
vegetal e animal das fazendas.

Uma gestão de marketing consiste em estabelecer objetivos, estratégias e táticas que


ajudem o produtor a decidir sobre a sua produção e comercialização, para manter um
diferencial competitivo. A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio
(ABMRA) divulgou pesquisa mostrando que a internet já faz parte do dia a dia no campo.
Segundo os dados, desde 2013 houve um aumento de 48% no uso de dispositivos móveis por
agricultores rurais – em 2013, 13% utilizavam a tecnologia, já em 2017 o número atingiu
61%. Desse último número, 96% possuíam pelo menos uma conta em uma rede social. E três
delas eram mais utilizadas: Whatsapp (96%), Facebook (67%) e Youtube (24%).

2.4 CONCEITO DE AGRONEGÓCIO

Conhecer a indústria do agronegócio inicia pelo entendimento de como funciona todo


o processo sistêmico e produtivo. A primeira base de estudo, inicia através do entendimento
do conceito do que vem a ser agricultura. Ela é a área que cultiva os campos, as terras,
lavoura, cultura, ou o conjunto de operações que transformam o solo natural para a produção
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de vegetais úteis para o ser humano. Outra área que faz parte do sistema é a pecuária. De uma
forma geral podemos defini-la como um conjunto de processos técnicos usados na
domestificação e criação de animais com objetivos econômicos, feito obviamente no campo.
Já a agropecuária é definida como sendo a relação existente entre práticas de trabalho
envolvendo a agricultura e pecuária, bem como todo a consequência das relações mútuas. Já o
agronegócio, conhecido originalmente como agribusiness, é definido como negócios
relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico, sendo considerado
todas as etapas deste processo, ou seja, o que vem antes, dentro e depois do sistema produtivo,
citação de Araújo (2010).
Em 1957 os professores de Harvard John Davis e Ray Goldberg lançaram o conceito
de “agribussines” que só foi difundido no Brasil na década de 1980, ainda em inglês, que sua
ideologia é mudar os sistemas da agricultura para o desenvolvendo econômico. Portando o
agronegócio é dividido pelo desenvolvimento tecnológico, sustentável e econômico.
Fernandes (2005).
Atualmente, a sociedade está dividida basicamente em meio rural e meio urbano.
Ambos possuem suas próprias características, estruturas, valores, culturas e diferentes funções
na sociedade brasileira, mas são, simultaneamente, dependentes (ou codependentes) entre si.
O conceito de Giddens (2008) sobre o agronegócio já é antigo. No ano de 1957, dois
pesquisadores americanos, Davis e Goldberg, o definem como a soma total das operações de
produção e distribuição de suprimentos, das operações de produção nas unidades agrícolas, do
armazenamento, do processamento e da distribuição dos produtos agrícolas e dos itens
produzidos a partir deles. Segundo Rufino (1999), o agronegócio se refere sobre a tecnologia
e em suas técnicas de produção sobre a utilização de sementes de qualidade, fertilizantes e
entre outros aditivos químicos para que aumente a produtividade.
O agronegócio brasileiro teve grande impulso entre as décadas de 1970 e 1990, pois a
tecnologia se desenvolvendo proporcionando modificações consideráveis desenvolvimento da
Ciência e Tecnologia, isso proporcionou o domínio de regiões que antes não eram
aumentando o a gama de produtos agropecuários. O país passou então a chamar a atenção de
todos os nossos parceiros e competidores em demonstrando o seu potencial elevado, em
condições globais. Passada esta fase, verificou-se uma grande vocação que o país apresentava
para todo o mundo. Foram números que no decorrer das décadas aumentaram
substancialmente. Para se ter uma ideia em 2017 o PIB Brasileiro (IBGE) cresceu 1%,
enquanto o PIB-volume do Agronegócio, calculado pelo Cepea/CNA, aumentou 7,2%,. Neste
mesmo ano a Agropecuária cresceu 13%. Já no ano de 2018 o crescimento aproximado foi de
2% CEPEA/CNA (2019).
Um dos setores do agronegócio brasileiro que mais colabora para a aceleração da
produção de alimentos em âmbito mundial é do gado bovino. O Brasil detém o maior rebanho
do mundo, com aproximadamente 200 milhões de cabeças. Este setor ressalta crescimento
substancial não somente em nosso país, mas também em todos os continentes. As tendências
econômicas apontam uma previsão de que, a economia mundial global terá um crescimento
superior a 3% ao ano. Até 2020, a projeção é de 4,6% para os países em desenvolvimento e
2,4% para os países desenvolvidos: Sul da Ásia, 5,5% ao ano com 6% para a China, 5,8%
para a Índia. Com esta projeção espera-se liberação do comércio internacional, como queda de
barreiras tarifárias e não tarifárias em produtos agrícolas, aumentando o intercâmbio, por
exemplo, de açúcar e carnes.
Para melhor entendimento como funciona o agronegócio na atualidade, Araújo (2010),
dividiu os cinco principais setores, como segue: Fornecedores; Produção agropecuária;
Processamento e transformação; Distribuição e Consumo. Com isso pensa-se que conceito de
agronegócio é uma cadeia que trabalha interligada com outros ramos, desta forma vemos que
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os autores tratam o conceito de Agronegócio, como uma produção agrícola com elos que está
interligada a várias áreas da cadeia produtiva, sendo esse o maior motivo do agronegócio estar
em alta no Brasil, pois ele move o comercio sendo produtivo em várias áreas. O desempenho
do agronegócio brasileiro está condicionado a fatores exógenos e endógenos ao setor. Fatores
exógenos é o processo de exportação, originando-se na evolução de caráter macroeconômico.
Já os fatores endógenos estão ligados ao próprio setor. Os condicionantes macroeconômicos
brasileiros estão ligados a grande taxa de juros, onde os países têm por meio disso o controle
do processo inflacionário, por isso também contribuiu para a baixa do crescimento econômico
devido as grandes taxas de juros.
A primeira definição do termo agronegócio dada em 1957 por Ray Goldberg e John H.
Davis caracterizou o setor e incentivou novos autores a conceituá-lo. Segundo Sorj (1980), a
estrutura do agronegócio está dividida em três partes: parte anterior à produção rural ou
montante do agronegócio; a produção rural e setores que recebem a produção dos produtores
rurais ou jusante do agronegócio. A integração da agricultura com a indústria remonta às
origens da colonização do Brasil, onde a produção agrícola de exportação já era processada
internamente. Entretanto, a agroindústria fornecedora de insumos e bens de capital para o
setor agrícola assim como o segmento de processamento de alimentos em grande escala para
o mercado interno podem ser visualizados como um acontecimento contemporâneo. Atuaram,
concomitantemente, os níveis crescentes de acumulação de capital, a expansão do mercado
urbano e o próprio crescimento da agricultura, para a utilização crescente de tecnologia
avançada. O autor ainda apresenta a seguinte conceituação para o Agronegócio: “conjunto
formado pelos setores produtores de insumos e maquinarias agrícolas, de transformação
industrial dos produtos agropecuários e de distribuição, e de comercialização e financiamento
nas diversas fases do circuito agroindustrial. O agronegócio é uma forma de unificação das
relações interdepartamentais com os ciclos econômicos e as esferas de produção, distribuição
e consumo, relações estas associadas às atividades agrárias”. O setor de agronegócio abrange
todas as operações e transações envolvidas, desde a fabricação dos insumos agropecuários,
das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e
consumo dos produtos agropecuários “in natura” ou industrializados.
O termo agribusiness atravessou praticamente toda a década de 1980 sem tradução
para o português e em meados dos anos 90, os teóricos e os jornais passaram a utilizar o termo
agronegócio, ou outros como: complexo agroindustrial, cadeias agroeconômicas e sistema
agroindustrial, todos dando significado para o conceito agribusiness Araújo (2010). Dentre as
mais recentes concepções de agronegócio está a do SEBRAE afirmando que o agronegócio
está revolucionando a vida do campo, onde o produtor rural deixou de ser apenas o “dono” da
propriedade agrícola 11 para se transformar num empresário rural. Atualmente não basta
possuir conhecimentos sobre a forma de plantar determinado produto. A competitividade está
obrigando os produtores a se modernizarem, a interagirem com o meio no qual estão
inseridos, o que está exigindo que eles mudem a maneira de administrar a propriedade rural.
Para que isso ocorra é necessário que os produtores abram a “porteira da fazenda” ou da
propriedade para novos conceitos. A EMBRAPA caracterizou o agronegócio como toda
relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. As
considerações anteriores mostraram as percepções do conceito de agronegócio durante 1957 a
2007, deixando claro que mesmo com o passar do tempo, o setor tem como ideia base os
sistemas integrados ligados às atividades agrícolas e pecuárias, onde surge a necessidade de
análises no setor antes da porteira (insumos agropecuários) e depois da porteira
(processamento e distribuição) e nas mudanças nos perfis do consumidor, adequando os
produtos oriundos do campo às estas novas exigências.
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3. METODOLOGIA

A elaboração deste trabalho foi realizada através de uma pesquisa bibliográfica


ratificando a importância do agronegócio através dos mecanismos de marketing visando
atender os objetivos da organização. Para Oliveira (1997), cita que a pesquisa bibliográfica
tem por finalidade oferecer as diferentes formas de contribuição cientifica que já foram
realizadas sobre determinado assunto. Para o mesmo autor, o que difere a pesquisa
bibliográfica da pesquisa documental é a apresentação de dados e informações que ainda não
foram analisados.
Segundo Gil (2002), a principal vantagem da pesquisa bibliográfica é permitir ao
investigador uma cobertura muito mais ampla da área pesquisada do que aquela que poderia
ser pesquisada diretamente.
De acordo com Marconi e Lakatos (2010), a pesquisa bibliográfica tem por finalidade colocar
o pesquisador em contato direto com tudo que foi escrito, dito, ou filmado sobre o assunto
estudado.

Este artigo foi desenvolvido observando as considerações metodológicas pertinentes


ao tema. A pesquisa bibliográfica foi realizada a partir do levantamento de referências
teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos
científicos e páginas de web. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Já o
estudo de caso visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada
situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de
mais essencial e característico. Método científico pode ser definido como um conjunto de
etapas e instrumentos pelo qual o pesquisador científico, direciona seu projeto de trabalho
com critérios de caráter científico para alcançar dados que suportam ou não sua teoria inicial.
Desta forma, ele, o pesquisador, tem toda a liberdade de definir quais os melhores
instrumentos vai utilizar para cada tipo de pesquisa a fim de obter resultados confiáveis e com
possibilidades de serem generalizados para outros casos.
Deve sempre ser realizado baseado em técnicas especificas operacionais interligadas,
ou seja, o método científico está baseado em um conjunto de etapas realizadas através de
técnicas bem definidas, assim, se faz necessário, que antes de qualquer coisa, o pesquisador
tenha como verdade que método e técnica se diferenciam entre si. Gil (2002) define o o tipo
de pesquisa que será realizada, o pesquisador poderá então, de maneira mais eficiente, nomear
o conjunto de normas sistemáticas ou procedimentos metodológicos ou ainda planejamento de
pesquisa, pela qual irá obter a coleta de dados, delinear o estudo, definir a amostragem,
tabular e tratar os dados obtidos assim como interpretar os resultados, proporcionando ao
projeto de pesquisa uma abordagem qualitativa ou quantitativa.

4. RESULTADO E DISCUSSÃO
4.1 RELAÇÃO ENTRE O MARKETING E O AGRONEGÓCIO

O Plano de Marketing, portanto, integra o planejamento estratégico de marketing, que


por sua vez, ao ser formulado, deve considerar não apenas as variáveis controláveis da
empresa (variáveis do ambiente interno da organização ou micro ambiente de marketing), mas
também as variáveis externas (incontroláveis) que dizem respeito aos ambientes competitivo,
econômico, tecnológico, político e legal, sócio-cultural, além, e com os recursos e objetivos
da empresa. McCarthy também emprega o conceito de planejamento estratégico orientado
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para o mercado como sinônimo do planejamento estratégico de marketing, reforçando sua


importância por dar a direção para todo o negócio. Ferrell e outros, (2000) em sua obra
dedicada à administração de marketing estratégico, enfatizam a necessidade da perfeita
integração das estratégias e planos de marketing com a missão e as metas da organização, e os
planos das outras áreas funcionais. “Desenvolver uma estratégia de marketing é impossível
sem que as metas e os objetivos organizacionais e de marketing estabeleçam os resultados
específicos que devem ser atingidos por meio do plano de marketing”. O posicionamento do
produto, relacionado ao agronegócio, poderá ocorrer de várias maneiras: por qualidade, preço,
marca, categorias de produto, atributos, benefícios, etc. Kotler (2000). O próximo passo
depois de definido o posicionamento que se deseja obter, será o de determinar os fatores de
diferenciação que irão possibilitar atingir o posicionamento desejado. Sobre este ponto,
percebe-se que atualmente o Brasil produz bem, mas vende mal. A Agricultura brasileira não
explora suficientemente iniciativas de marketing que poderiam aumentar o valor de mercado
de sua produção. A mercadologia em nosso país é muito mais intensa nas áreas do segundo e
terceiro setor. Ainda não existe uma pesquisa metológica que identifique as causas deste
comportamento de aplicação do Marketing. Mas alguns teóricos identificam e dialogam este
comportamento, baseado na taxa de lucratividade que é bem mais baixa que as demais áreas.

O campo de atuação da ciência do Marketing na Agricultura, Pecuário e todos os


setores econômicos ligados ao setor, é extremamente vasto, uma vez que o Brasil possui de
fato esta vocação de produção, bem como uma grande extensão territorial para multiplicar os
produtos gerados deste maio. A tabela abaixo demonstra o principal fator que impulsiona o
primeiro setor, que é a terra em si. Observa-se através deste quadro que temos uma grande
variedade de terra, insumos, tamanho, formato e condições de usufruto do produto, pois cada
região em nosso país possui características diferenciadas como clima, terra, composição,
flora, fauna, bem como as pessoas que trabalham no campo.

TABELA 1
Classe Número de % (Milhões em ha) %
Imóveis
Grande 139.829 2,8 375 60,2
propriedade
Média 368.326 7,5 108,5 17,4
propriedade
Pequena 1.289.371 26 81,6 13,1
propriedade
Minifúndio 3.045.883 61,8 42,6 6,8
Não classificado* 97.199 2 11,9 1,9
Não classificado
Projeto Técnico** 116 0 3,8 0,6

TOTAL 4.931.724 100 623,4 100

* imóvel rural sem informação e sem exploração


** imóvel rural sem projeto técnico
Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, 2011.
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Relacionando a ciência do Marketing e a ciência da Agronomia, Pecuária e Economia,


percebemos que muito ainda é necessário desenvolver, pois existe uma gama de imensidade
de produtos ainda a serem desenvolvidos. Percebe-se que com a intensificação em
qualificação profissional sobre as duas grandes áreas em estudo, todo o potencial de produtos
identificados neste setor serão potencializados, gerando desta forma riquezas relacionais com
todos os parceiros dos segmentos específicos.

IMAGEM 01

Fonte: www.ibge.gov.br / CNA (2019)

De acordo com a imagem 01, de forma clara é perceptível que o Brasil tem 1/4 do seu
PIB dependente do setor do agronegócio. Como debatido anteriormente sobre este cenário,
bem como vocação produtiva, os gestores públicos e privados deverão intensificar suas ações
em gestão mercadológica, pois haverá uma grande valorização do produto gerando fator
agregado, posicionando desta forma em patamar de maior rentabilidade.

IMAGEM 02

Fonte: www.ibge.gov.br (2019)


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Já na imagem 02 podemos confrontar o momento de crise que o país vivencia em


confronto contrário ao momento de crescimento que o agronegócio percebe como condutor de
crescimento. No ano de 2017 o PIB nacional foi negativo, porém o PIB deste setor foi
crescente em 13% gerando mais de 40% de toda exportação do Brasil dentro do fator de
agribusiness.

IMAGEM 03

Fonte: www.ibge.gov.br (2019)

Por fim relacionamos esta Imagem 03 com o emprego, exportação e PIB. Nesta
simples leitura identificamos que o Brasil não tem maior caos econômico, devido ao
Agronegócios sustentar de forma substancial o equilíbrio das contas. Se hoje o Brasil tem um
colapso neste setor, o Brasil sem dúvida alguma entrará numa grande depressão econômica.
De maneira expressiva é necessário evidenciar o Marketing com suas aplicações, no sentido
de melhor potencializar este setor.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas considerações que envolvem Marketing, estratégia e Agronegócio,


percebe-se que o Marketing é utilizado nestes campos porém necessita-se de um avanço
substancial para maior valorização do setor. O levantamento bibliográfico é enfático quanto
aos objetivos que a mercadologia propõe par os segmentos que dele utiliza. As ações são
pertinentes ao mercado, preço, produto, concorrente, logística, vendas, propaganda, público
alvo etc. Percebemos que o agronegócio no Brasil tem alavancado nossa economia e
sustentado o país no que se refere ao PIB. Se este setor não tivesse tão bem economicamente,
o Brasil já teria enfrentado, com certeza, a grande depressão nacional. A prova disto é que
nossa economia em pleno ano 2019 está sofrendo uma retração, porém o PIB do agronegócio
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em 2017 teve incremento médio de 12% somente na área de pecuária, sendo este valor
superior em agricultura. Imagine se estes números fossem zerados, na média dos cálculos do
PIB o brasileiro estaria sofrendo certamente com um possível caos extremo da economia.
Com tais considerações observa-se a urgência que a mercadologia tenha presença
marcante junto ao sistema produtivo agribusiness. Proprietários de terras e negócios ligados
ao setor ainda desconhece a força que o Marketing poderia desenvolver com ações concretas
para o empreendimento possuir maior valor agregado. O Brasil deve valorizar a Mercadologia
de forma a intensificar pesquisas no setor, ampliar o acesso ao produtor, qualificar os
operadores em questão, e por fim, desenvolver cultura empresarial de uso e necessidade de
todas as ferramentas da mercadologia no setor de agronegócio. Concluindo este artigo
sugerimos um maior estudo sobre o conhecimento dos operadores deste segmento em relação
ao Marketing e a utilização do mesmo junto ao setor produtivo. Com estas propostas de ações
entendemos que todo o sistema será potencializado e todos os produtos/serviços serão
potencializados com grande valor agregado, tornando a lucratividade expressiva gerando
riquezas inerentes a área humana, tecnológica, produtiva e segmentos relacionados.

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