Artigo A Importância Do Marketing para o Agronegócio
Artigo A Importância Do Marketing para o Agronegócio
Artigo A Importância Do Marketing para o Agronegócio
RESUMO
ABSTRACT
The purpose of this article is to conceptualize Marketing relating it to the agribusiness sector.
With the development of the study it is clear that there is scarce literature related to the
specific theme Marketing for Agribusiness. Even in the current decade Brazil suffering from a
drop in GDP causing a mirror of economic downturn, there is a substantial growth of this
sector, where some years point to over 15% increase in productivity related to all segments of
the livestock area. , Agriculture and Economy of the sector. Many products are developed
with little expressiveness of specific marketing performance for the segment. This paper seeks
to arouse to the operators of the two segments studied, Marketing and Agribusiness, the
importance of relating and enhancing the two factors. The basic methodology applied was the
bibliographic research and survey. Finally, agribusiness is one of the few sectors that have a
growth margin above 10%, contributing to a better condition of national economic
sustainability. It is also noted that there are still modest studies between Marketing and
Agribusiness. At the end of the study recommends greater investment on the proposed theme,
as well as qualification with marketing theme for all who are involved in the Agriculture,
Livestock and related sector.
Keywords: Marketing. Agribusiness. Production.
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1. INTRODUÇÃO
O Marketing está presente através de suas ações em todo sistema produtivo de uma
sociedade. Atualmente as áreas de saúde, educação, serviço, tecnologia, humanas, e claro o
agronegócio, temos uma percepção clara quanto a contribuição na diversidade de produtos e
serviços ofertados. Esta mesma ciência mercadológica tem como objetivo principal satisfazer
necessidades, atingindo objetivos claros com todos os envolvidos no processo, atendendo com
satisfação plena e qualidade o cliente, a empresa e colaborador interno (KOTLER, 2010).
Considerando a posição nacional e sua produtividade no setor primário, em especial o
agronegócio, este artigo irá procurar evidenciar fatores importes que relacionam o ortância do
Marketing e o Agronegócio.
Dentro de um ponto de vista econômico, o agronegócio é uma conjunção de negócios
relacionados à agricultura e pecuária. Geralmente podemos dividir este estudo em partes, uma
delas trata de negócios agropecuários, as que representam os produtores rurais, constituídos
na forma de pessoas físicas, os fazendeiros e de pessoas jurídicas, ou seja, as empresas. Outra
parte são os negócios à soma da agropecuária, representados pelo comércio e a indústria que
fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes
agrícolas, defensivos químicos, equipamentos.
O agronegócio tem sido há décadas uma das principais fontes de sustentação
econômica e social do Brasil. As condições de clima, solo e extensão territorial; o grande
número de produtores com potencial produtivo e os esforços conjuntos de instituições
públicas e privadas direcionados ao desenvolvimento científico e tecnológico do setor
diferenciam o Brasil de seus concorrentes e o torna um dos maiores produtores e exportadores
agrícolas do mundo. No entanto, existe uma série de desafios ao desenvolvimento sustentável
do agronegócio brasileiro, como equilíbrio entre competitividade e sustentabilidade das
cadeias produtivas, estratégias eficazes que melhorem o desempenho e apoio público ao setor.
Este artigo tem como objetivo principal demonstrar a Importância da Aplicação do
Marketing frente ao mundo Agribusiness. Também apresentará objetivo específico quanto a
conceituação do Marketing, Agronegócio e teorias que relacionam os dois temas específicos
em estudo.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conceito de Marketing Rural deve ser visto no sentido amplo e abarcar não apenas
as empresas que produzem insumos ou produtos ou prestam serviços, mas as universidades,
os institutos de pesquisa, o sistema financeiro, as cooperativas, as ONGs, as empresas
dedicadas à agricultura familiar, as empresas estaduais de pesquisa agropecuária, as
secretarias de agricultura e o próprio Ministério, e, inclusive, as publicações da área, que nem
sempre conseguem impor-se junto aos potenciais anunciantes. Para Xavier (2009) o produtor
rural o marketing pode ser entendido como sendo a administração integrada da unidade
produtiva rural dentro da porteira, via planejamento do composto mercadológico da produção
vegetal e animal das fazendas.
de vegetais úteis para o ser humano. Outra área que faz parte do sistema é a pecuária. De uma
forma geral podemos defini-la como um conjunto de processos técnicos usados na
domestificação e criação de animais com objetivos econômicos, feito obviamente no campo.
Já a agropecuária é definida como sendo a relação existente entre práticas de trabalho
envolvendo a agricultura e pecuária, bem como todo a consequência das relações mútuas. Já o
agronegócio, conhecido originalmente como agribusiness, é definido como negócios
relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico, sendo considerado
todas as etapas deste processo, ou seja, o que vem antes, dentro e depois do sistema produtivo,
citação de Araújo (2010).
Em 1957 os professores de Harvard John Davis e Ray Goldberg lançaram o conceito
de “agribussines” que só foi difundido no Brasil na década de 1980, ainda em inglês, que sua
ideologia é mudar os sistemas da agricultura para o desenvolvendo econômico. Portando o
agronegócio é dividido pelo desenvolvimento tecnológico, sustentável e econômico.
Fernandes (2005).
Atualmente, a sociedade está dividida basicamente em meio rural e meio urbano.
Ambos possuem suas próprias características, estruturas, valores, culturas e diferentes funções
na sociedade brasileira, mas são, simultaneamente, dependentes (ou codependentes) entre si.
O conceito de Giddens (2008) sobre o agronegócio já é antigo. No ano de 1957, dois
pesquisadores americanos, Davis e Goldberg, o definem como a soma total das operações de
produção e distribuição de suprimentos, das operações de produção nas unidades agrícolas, do
armazenamento, do processamento e da distribuição dos produtos agrícolas e dos itens
produzidos a partir deles. Segundo Rufino (1999), o agronegócio se refere sobre a tecnologia
e em suas técnicas de produção sobre a utilização de sementes de qualidade, fertilizantes e
entre outros aditivos químicos para que aumente a produtividade.
O agronegócio brasileiro teve grande impulso entre as décadas de 1970 e 1990, pois a
tecnologia se desenvolvendo proporcionando modificações consideráveis desenvolvimento da
Ciência e Tecnologia, isso proporcionou o domínio de regiões que antes não eram
aumentando o a gama de produtos agropecuários. O país passou então a chamar a atenção de
todos os nossos parceiros e competidores em demonstrando o seu potencial elevado, em
condições globais. Passada esta fase, verificou-se uma grande vocação que o país apresentava
para todo o mundo. Foram números que no decorrer das décadas aumentaram
substancialmente. Para se ter uma ideia em 2017 o PIB Brasileiro (IBGE) cresceu 1%,
enquanto o PIB-volume do Agronegócio, calculado pelo Cepea/CNA, aumentou 7,2%,. Neste
mesmo ano a Agropecuária cresceu 13%. Já no ano de 2018 o crescimento aproximado foi de
2% CEPEA/CNA (2019).
Um dos setores do agronegócio brasileiro que mais colabora para a aceleração da
produção de alimentos em âmbito mundial é do gado bovino. O Brasil detém o maior rebanho
do mundo, com aproximadamente 200 milhões de cabeças. Este setor ressalta crescimento
substancial não somente em nosso país, mas também em todos os continentes. As tendências
econômicas apontam uma previsão de que, a economia mundial global terá um crescimento
superior a 3% ao ano. Até 2020, a projeção é de 4,6% para os países em desenvolvimento e
2,4% para os países desenvolvidos: Sul da Ásia, 5,5% ao ano com 6% para a China, 5,8%
para a Índia. Com esta projeção espera-se liberação do comércio internacional, como queda de
barreiras tarifárias e não tarifárias em produtos agrícolas, aumentando o intercâmbio, por
exemplo, de açúcar e carnes.
Para melhor entendimento como funciona o agronegócio na atualidade, Araújo (2010),
dividiu os cinco principais setores, como segue: Fornecedores; Produção agropecuária;
Processamento e transformação; Distribuição e Consumo. Com isso pensa-se que conceito de
agronegócio é uma cadeia que trabalha interligada com outros ramos, desta forma vemos que
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os autores tratam o conceito de Agronegócio, como uma produção agrícola com elos que está
interligada a várias áreas da cadeia produtiva, sendo esse o maior motivo do agronegócio estar
em alta no Brasil, pois ele move o comercio sendo produtivo em várias áreas. O desempenho
do agronegócio brasileiro está condicionado a fatores exógenos e endógenos ao setor. Fatores
exógenos é o processo de exportação, originando-se na evolução de caráter macroeconômico.
Já os fatores endógenos estão ligados ao próprio setor. Os condicionantes macroeconômicos
brasileiros estão ligados a grande taxa de juros, onde os países têm por meio disso o controle
do processo inflacionário, por isso também contribuiu para a baixa do crescimento econômico
devido as grandes taxas de juros.
A primeira definição do termo agronegócio dada em 1957 por Ray Goldberg e John H.
Davis caracterizou o setor e incentivou novos autores a conceituá-lo. Segundo Sorj (1980), a
estrutura do agronegócio está dividida em três partes: parte anterior à produção rural ou
montante do agronegócio; a produção rural e setores que recebem a produção dos produtores
rurais ou jusante do agronegócio. A integração da agricultura com a indústria remonta às
origens da colonização do Brasil, onde a produção agrícola de exportação já era processada
internamente. Entretanto, a agroindústria fornecedora de insumos e bens de capital para o
setor agrícola assim como o segmento de processamento de alimentos em grande escala para
o mercado interno podem ser visualizados como um acontecimento contemporâneo. Atuaram,
concomitantemente, os níveis crescentes de acumulação de capital, a expansão do mercado
urbano e o próprio crescimento da agricultura, para a utilização crescente de tecnologia
avançada. O autor ainda apresenta a seguinte conceituação para o Agronegócio: “conjunto
formado pelos setores produtores de insumos e maquinarias agrícolas, de transformação
industrial dos produtos agropecuários e de distribuição, e de comercialização e financiamento
nas diversas fases do circuito agroindustrial. O agronegócio é uma forma de unificação das
relações interdepartamentais com os ciclos econômicos e as esferas de produção, distribuição
e consumo, relações estas associadas às atividades agrárias”. O setor de agronegócio abrange
todas as operações e transações envolvidas, desde a fabricação dos insumos agropecuários,
das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e
consumo dos produtos agropecuários “in natura” ou industrializados.
O termo agribusiness atravessou praticamente toda a década de 1980 sem tradução
para o português e em meados dos anos 90, os teóricos e os jornais passaram a utilizar o termo
agronegócio, ou outros como: complexo agroindustrial, cadeias agroeconômicas e sistema
agroindustrial, todos dando significado para o conceito agribusiness Araújo (2010). Dentre as
mais recentes concepções de agronegócio está a do SEBRAE afirmando que o agronegócio
está revolucionando a vida do campo, onde o produtor rural deixou de ser apenas o “dono” da
propriedade agrícola 11 para se transformar num empresário rural. Atualmente não basta
possuir conhecimentos sobre a forma de plantar determinado produto. A competitividade está
obrigando os produtores a se modernizarem, a interagirem com o meio no qual estão
inseridos, o que está exigindo que eles mudem a maneira de administrar a propriedade rural.
Para que isso ocorra é necessário que os produtores abram a “porteira da fazenda” ou da
propriedade para novos conceitos. A EMBRAPA caracterizou o agronegócio como toda
relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. As
considerações anteriores mostraram as percepções do conceito de agronegócio durante 1957 a
2007, deixando claro que mesmo com o passar do tempo, o setor tem como ideia base os
sistemas integrados ligados às atividades agrícolas e pecuárias, onde surge a necessidade de
análises no setor antes da porteira (insumos agropecuários) e depois da porteira
(processamento e distribuição) e nas mudanças nos perfis do consumidor, adequando os
produtos oriundos do campo às estas novas exigências.
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3. METODOLOGIA
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
4.1 RELAÇÃO ENTRE O MARKETING E O AGRONEGÓCIO
TABELA 1
Classe Número de % (Milhões em ha) %
Imóveis
Grande 139.829 2,8 375 60,2
propriedade
Média 368.326 7,5 108,5 17,4
propriedade
Pequena 1.289.371 26 81,6 13,1
propriedade
Minifúndio 3.045.883 61,8 42,6 6,8
Não classificado* 97.199 2 11,9 1,9
Não classificado
Projeto Técnico** 116 0 3,8 0,6
IMAGEM 01
De acordo com a imagem 01, de forma clara é perceptível que o Brasil tem 1/4 do seu
PIB dependente do setor do agronegócio. Como debatido anteriormente sobre este cenário,
bem como vocação produtiva, os gestores públicos e privados deverão intensificar suas ações
em gestão mercadológica, pois haverá uma grande valorização do produto gerando fator
agregado, posicionando desta forma em patamar de maior rentabilidade.
IMAGEM 02
IMAGEM 03
Por fim relacionamos esta Imagem 03 com o emprego, exportação e PIB. Nesta
simples leitura identificamos que o Brasil não tem maior caos econômico, devido ao
Agronegócios sustentar de forma substancial o equilíbrio das contas. Se hoje o Brasil tem um
colapso neste setor, o Brasil sem dúvida alguma entrará numa grande depressão econômica.
De maneira expressiva é necessário evidenciar o Marketing com suas aplicações, no sentido
de melhor potencializar este setor.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
em 2017 teve incremento médio de 12% somente na área de pecuária, sendo este valor
superior em agricultura. Imagine se estes números fossem zerados, na média dos cálculos do
PIB o brasileiro estaria sofrendo certamente com um possível caos extremo da economia.
Com tais considerações observa-se a urgência que a mercadologia tenha presença
marcante junto ao sistema produtivo agribusiness. Proprietários de terras e negócios ligados
ao setor ainda desconhece a força que o Marketing poderia desenvolver com ações concretas
para o empreendimento possuir maior valor agregado. O Brasil deve valorizar a Mercadologia
de forma a intensificar pesquisas no setor, ampliar o acesso ao produtor, qualificar os
operadores em questão, e por fim, desenvolver cultura empresarial de uso e necessidade de
todas as ferramentas da mercadologia no setor de agronegócio. Concluindo este artigo
sugerimos um maior estudo sobre o conhecimento dos operadores deste segmento em relação
ao Marketing e a utilização do mesmo junto ao setor produtivo. Com estas propostas de ações
entendemos que todo o sistema será potencializado e todos os produtos/serviços serão
potencializados com grande valor agregado, tornando a lucratividade expressiva gerando
riquezas inerentes a área humana, tecnológica, produtiva e segmentos relacionados.
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Paulo – Ed. Prentice Hall – 2000
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