Pop Curativo Simples de Dreno

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Prevenção e Cuidado com Lesão por pressão na UTI


Pediátrica
GERÊNCIA DE ENFERMAGEM
IMPLEMENTAÇÃO
Nº Revisão: 000
CINTIA SIQUEIRA SOUSA
Julho/2019 POP - 12
PELLEGRINE BARRETO

1. DEFINIÇÃO

Lesão por pressão (LP) é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente
sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A
lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão
ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento.
A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo
microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição (NPUAP, 2016). O sistema de
classificação atualizado inclui as seguintes definições: Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra
com eritema que não embranquece; Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua
espessura parcial com exposição da derme; Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua
espessura total; Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular; Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular não visível. Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom
ou púrpura, persistente e que não embranquece (NPUAP, 2016).
A LPP é um problema significante no paciente crítico, diminuindo a qualidade de vida, causando
dor e está associada ao aumento da morbidade e mortalidade, além de maior tempo de
hospitalização.
A pronta identificação de pacientes em risco para o desenvolvimento de LPP, por meio da
utilização de ferramenta validada, permite a adoção imediata de medidas preventivas.
A escala de Braden é a ferramenta mais amplamente utilizada dentre as várias disponíveis. A
avaliação do risco para desenvolvimento de LPP deverá ser executada através da Escala de
Braden Q para crianças de 1 a 5 anos e Escala de Braden para pacientes com mais de 5 anos.
A avaliação e a prescrição de cuidados com a pele é uma atribuição do enfermeiro, sendo que a
participação da equipe multiprofissional na prevenção das alterações é fundamental na
contribuição para a prescrição e no planejamento dos cuidados com o paciente em risco.

3. APLICAÇÃO

Unidades de Internação, Unidades de Terapia Intensiva e Emergência.


4. RESPONSÁVEIS

 Enfermeiro;

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Elaborado por: Enfermeira Suzy Lidianny Mota Maia COREN/DF 237372 Data: 27/08/2013

Revisão CCIH: Enfª Rafaella Bizzo Pompeu – COREN/DF 251.990


Data: 07/11/2013
Revisado por: Enfa. Aline Araújo do Nascimento – COREN/DF 296.214
Data: 18/01/2017
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Prevenção e Cuidado com Lesão por pressão na UTI
Pediátrica
GERÊNCIA DE ENFERMAGEM
IMPLEMENTAÇÃO
Nº Revisão: 000
CINTIA SIQUEIRA SOUSA
Julho/2019 POP - 12
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 Técnicos de enfermagem;
 Fisioterapeuta;
 Nutricionista;
 Médico.

5. FREQUENCIA
 Para os pacientes no momento da admissão e durante a internação com avaliação do risco
para desenvolvimento de LPP, com déficit de mobilidade; incontinência; déficit sensitivo e
o estado nutricional (incluindo desidratação).

6. MATERIAS NECESSÁRIOS

 Gaze estéril;
 Máscara;
 Luvas de procedimento;
 Pacote de curativo ou luva estéril;
 SF 0,9%;
 Fita adesiva;
 Saco plástico para lixo;
 Clorexidina alcoólica 0,5%.

7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1ª Etapa: Remoção do curativo anterior:

 Higienizar as mãos;
 Reunir todo material necessário;
 Higienizar as mãos;
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Colocar o paciente em posição adequada;
 Abrir o pacote de curativo em cima do carrinho de curativo ou mesa auxiliar;
 Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo;

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Elaborado por: Enfermeira Suzy Lidianny Mota Maia COREN/DF 237372 Data: 27/08/2013

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Data: 07/11/2013
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 Abrir as gazes no campo estéril do pacote de curativos;


 Calçar a máscara e as luvas de procedimento;
 Remover a fita adesiva ou adesivo com auxilio da pinça dente de rato;
 Desprezar o curativo no saco plástico;
 Observar a incisão quanto às características das bordas, presença de hiperemia, edema,
calor ou dor local, saída de secreção, integridade dos pontos e também observar o aspecto
da pele ao redor da inserção;
 Separa a pinça dente de rato;

2ª Etapa: Limpeza da incisão cirúrgica:

 Caso não haja pinças no pacote de curativo, calçar luvas estéreis para limpeza da incisão
e aplicação da cobertura;
 Dobrar a gaze com auxilio da pinça Kelly e anatômica;
 Umedecer a gaze com SF 0,9%;
 Realizar com auxilio da pinça Kelly a limpeza da região peri-inserção do dreno em sentido
circular de dentro para fora, utilizando as duas faces da gaze (sem movimentos de
vaivém), trocando as gazes sempre que necessário;
 Com auxílio de uma pinça, umedecer gaze em solução antisséptica (clorexidina alcoólica
ou PVPI alcoólico) e aplicar na pele periférica ao redor do dreno. Executar movimentos
circulares cada vez mais amplos, sem nunca retornar com a mesma gaze ao local já
aplicado. Limpar uma área de aproximadamente 10 cm de diâmetro. Repetir o
procedimento pelo menos três vezes, trocando as gazes; (Realizar este procedimento
apenas em pele íntegra);
 Limpar as regiões laterais da inserção, retirando as marcas do antigo adesivo;
 Secar o local peri-inserção com gaze seca em sentido único;
 Desprezar as gazes utilizadas em saco plástico;

3ª Etapa: Proteção da incisão cirúrgica:

 Ocluir a incisão com gazes dobradas ao meio e fixar com fita adesiva micropore ou
esparadrapo;
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Elaborado por: Enfermeira Suzy Lidianny Mota Maia COREN/DF 237372 Data: 27/08/2013

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 Identificar o curativo com data e nome do responsável;


 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Posicionar o paciente confortavelmente;
 Checar o procedimento;
 Realizar anotações de enfermagem no prontuário.

8. ITENS DE CONTROLE

 Alergia a fita adesiva escolhida (adesivo microporoso hipoalergenico ou esparadrapo);


 Prurido e dor a realização do procedimento;
 Rompimento de pontos (sutura);
 Contaminação do procedimento;
 Entrada de ar na cavidade torácica (nos casos de dreno com selo d água);
 Deslocamento acidental do dreno.

9. AÇOES CORRETIVAS

 Respeitar a técnica asséptica do curativo;


 Questionar o paciente sobre possíveis alergias;
 Administrar analgésicos prescritos.

10. ANEXO

Não se aplica.

11. REFERÊNCIAS

- SECRETARIA ESTADUAL DE SAUDE/SAS- Gerência de Enfermagem. Manual de


procedimentos de enfermagem. Brasília-DF, 2013.

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Data: 18/01/2017

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