Pop Curativo Simples de Dreno
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1. DEFINIÇÃO
Lesão por pressão (LP) é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente
sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A
lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão
ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento.
A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo
microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição (NPUAP, 2016). O sistema de
classificação atualizado inclui as seguintes definições: Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra
com eritema que não embranquece; Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua
espessura parcial com exposição da derme; Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua
espessura total; Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular; Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular não visível. Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom
ou púrpura, persistente e que não embranquece (NPUAP, 2016).
A LPP é um problema significante no paciente crítico, diminuindo a qualidade de vida, causando
dor e está associada ao aumento da morbidade e mortalidade, além de maior tempo de
hospitalização.
A pronta identificação de pacientes em risco para o desenvolvimento de LPP, por meio da
utilização de ferramenta validada, permite a adoção imediata de medidas preventivas.
A escala de Braden é a ferramenta mais amplamente utilizada dentre as várias disponíveis. A
avaliação do risco para desenvolvimento de LPP deverá ser executada através da Escala de
Braden Q para crianças de 1 a 5 anos e Escala de Braden para pacientes com mais de 5 anos.
A avaliação e a prescrição de cuidados com a pele é uma atribuição do enfermeiro, sendo que a
participação da equipe multiprofissional na prevenção das alterações é fundamental na
contribuição para a prescrição e no planejamento dos cuidados com o paciente em risco.
3. APLICAÇÃO
Enfermeiro;
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Elaborado por: Enfermeira Suzy Lidianny Mota Maia COREN/DF 237372 Data: 27/08/2013
Técnicos de enfermagem;
Fisioterapeuta;
Nutricionista;
Médico.
5. FREQUENCIA
Para os pacientes no momento da admissão e durante a internação com avaliação do risco
para desenvolvimento de LPP, com déficit de mobilidade; incontinência; déficit sensitivo e
o estado nutricional (incluindo desidratação).
6. MATERIAS NECESSÁRIOS
Gaze estéril;
Máscara;
Luvas de procedimento;
Pacote de curativo ou luva estéril;
SF 0,9%;
Fita adesiva;
Saco plástico para lixo;
Clorexidina alcoólica 0,5%.
7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos;
Reunir todo material necessário;
Higienizar as mãos;
Explicar o procedimento ao paciente;
Colocar o paciente em posição adequada;
Abrir o pacote de curativo em cima do carrinho de curativo ou mesa auxiliar;
Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo;
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Elaborado por: Enfermeira Suzy Lidianny Mota Maia COREN/DF 237372 Data: 27/08/2013
Caso não haja pinças no pacote de curativo, calçar luvas estéreis para limpeza da incisão
e aplicação da cobertura;
Dobrar a gaze com auxilio da pinça Kelly e anatômica;
Umedecer a gaze com SF 0,9%;
Realizar com auxilio da pinça Kelly a limpeza da região peri-inserção do dreno em sentido
circular de dentro para fora, utilizando as duas faces da gaze (sem movimentos de
vaivém), trocando as gazes sempre que necessário;
Com auxílio de uma pinça, umedecer gaze em solução antisséptica (clorexidina alcoólica
ou PVPI alcoólico) e aplicar na pele periférica ao redor do dreno. Executar movimentos
circulares cada vez mais amplos, sem nunca retornar com a mesma gaze ao local já
aplicado. Limpar uma área de aproximadamente 10 cm de diâmetro. Repetir o
procedimento pelo menos três vezes, trocando as gazes; (Realizar este procedimento
apenas em pele íntegra);
Limpar as regiões laterais da inserção, retirando as marcas do antigo adesivo;
Secar o local peri-inserção com gaze seca em sentido único;
Desprezar as gazes utilizadas em saco plástico;
Ocluir a incisão com gazes dobradas ao meio e fixar com fita adesiva micropore ou
esparadrapo;
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Elaborado por: Enfermeira Suzy Lidianny Mota Maia COREN/DF 237372 Data: 27/08/2013
8. ITENS DE CONTROLE
9. AÇOES CORRETIVAS
10. ANEXO
Não se aplica.
11. REFERÊNCIAS
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