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CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE

ILHÉUS - CTR ILHÉUS

Relatório de Atendimento às Condicionantes


Ambientais da Licença Prévia - Portaria INEMA n°
18.396/2019

agosto/2019

1
Relatório de Atendimento às Condicionantes Ambientais da Licença Prévia concedida
pelo INEMA através da Portaria Nº 18.396/2019 à CTR ILHÉUS S.A., publicado no
D.O.E em 15/05/2019 com validade 15/05/2024. Localizado na Zona Rural do Bairro de
Salobrinho no município de Ilhéus, de propriedade da empresa CTR ILHÉUS S.A.

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Condicionante I. Apresentar: a) Anuências dos órgãos competentes
face às intervenções no sistema viário existente, para abertura de
novas vias ou reconformação das existentes, bem como passagem
de veículos e equipamentos; b) Plano de Sinalização e Controle de
Tráfego; c) Plano de Controle Ambiental da Obra; d) Plano de
Segurança/Emergência para a ocorrência de acidentes ou outras
situações de emergência, durante a fase de implantação do
empreendimento; e) Programa de Gerenciamento de Risco (PGR),
adequado às atividades a serem realizadas; f) Agenda de
Sustentabilidade Ambiental com soluções tecnológicas que visem
promover a economicidade de recursos como água e energia elétrica,
reuso de efluentes sanitários, plano de utilização de materiais
ecológicos e tecnologias sustentáveis para arquitetura e construção
civil;

Evidência: Os itens solicitados estão listados abaixo:

a) Segue Protocolo do DNIT com o projeto para Recuperação do Acesso já


existente até a CTR Ilhéus, conforme processo nº 50605.002026/2019-70 do
portal SEI - ANEXO I;
b) Segue Plano de Sinalização e Controle de Tráfego - ANEXO II;
c) Segue Plano de Controle Ambiental - ANEXO III;
d) Segue Plano de Segurança/Emergência para a ocorrência de acidentes ou
outras situações de emergência - ANEXO IV;
e) Segue Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) - ANEXO V;
f) Nossa Agenda de Sustentabilidade Ambiental está sendo construída com a
participação dos nossos colaboradores visando a promoção da economicidade
de recursos como água e energia elétrica, reuso de efluentes sanitários, plano
de utilização de materiais ecológicos e tecnologias sustentáveis para arquitetura
e construção civil.
A partir da análise dos processos internos, definimos nossos compromissos de
sustentabilidade:

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 Reduzir as emissões de gases de efeito estufa – Estudo de viabilidade
técnico-econômico para o aproveitamento do Biogás gerado no aterro;
 Reduzir os impactos socioambientais dos nossos negócios - Estudo de
viabilidade técnico-econômico para a geração de fertilizantes a partir do
chorume gerado no aterro;
 Ampliar o uso de energias renováveis nos nossos negócios – Estudo de
viabilidade técnico-econômico para instalação de energia solar no aterro;
 Promover o consumo consciente – Programa de Educação Ambiental;
 Estabelecer parcerias visando a geração de valor compartilhado –
Parcerias com cooperativas de reciclagem das comunidades vizinhas
para geração de renda e desenvolvimento da economia local.
Para cada um desses 5 compromissos, serão definidas ações que irão compor
nossa Agenda de Sustentabilidade.

Condicionante II. Apresentar ao INEMA, quando do requerimento da


Licença de Instalação, os projetos a seguir, incluindo memorial
descritivo, memorial de cálculo e peças gráficas, quando couber: a)
projeto de implantação de acessos para a construção e operação
caracterizando a magnitude e a intensidade dos impactos nas áreas
mais críticas como: corpos d'água, áreas úmidas, Áreas de
Preservação Permanente, comunidades, benfeitorias, entre outros,
explicitando as soluções de engenharia e de caráter ambiental para
cada caso; além de projeto básico das vias internas com mapas,
plantas, perfis e arquivos shapefile, diferenciando os trechos a serem
construídos dos já existentes. O projeto dos acessos deverá
contemplar a minimização de intervenções em qualquer tipo de
construção de uso da comunidade (escolas, residências, postos de
saúde e outros), priorizando o distanciamento das comunidades
situadas em seu entorno;

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Evidência: Os referidos Projetos serão apresentados quando do requerimento da
Licença de Instalação.

Condicionante III. Tomar todas as providências cabíveis para


contenção dos danos e comunicar ao INEMA as situações de
emergências ambientais, conforme estabelecido no Art. 37 do
Regulamento da Lei Estadual nº 10.431/2006, aprovado pelo Decreto
Estadual n 14.024/2012;

Evidência: Estas ações estão contidas no Plano de Emergência e Segurança no


ANEXO IV.

Condicionante IV. Requerer previamente ao INEMA, a competente


licença para alteração que venha a ocorrer no projeto ora licenciado;

Evidência: Será solicitada quando for necessária.

Condicionante V. Apresentar Programa de Comunicação Social para


as comunidades da AID e ADA, considerando as diretrizes da Lei nº
12.056/2011 que institui a Política Estadual de Educação Ambiental e
o PEA-BA, incluindo em suas ações a realização de Reuniões da
Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE); estas
deverão ocorrer na fase de instalação da obra e ser composta por
representantes das comunidades impactadas, sociedade civil, Poder
Público Estadual (INEMA), municipal e empreendedor, prevendo
elaboração de relatórios periódicos das atividades desenvolvidas e
de Atas das reuniões realizadas;

Evidência: Segue no ANEXO VI o Programa de Comunicação Social contemplando as


comunidades localizadas na AID e ADA, Salobrinho e Banco da Vitória, e também no

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ANEXO VII o Programa de Educação Ambiental que terá como público alvo os
colaboradores da empresa (próprios e terceirizados).

Condicionante VI. Apresentar Plano de Compromisso do


empreendimento para a promoção de parcerias junto aos Órgãos do
Poder Público, em suas diversas esferas que visem à integração de
seus programas socioambientais com a melhoria das condições de
infraestrutura, trabalho, saúde, educação e lazer da Área de Influência
Direta do empreendimento;

Evidência: O Programa de Educação Ambiental, ANEXO VII, contempla ações


socioambientais para as comunidades localizadas na Área de Influencia Direta (AID) do
empreendimento.

Condicionante VII. Apresentar Programa de Educação Ambiental,


abrangendo: a comunidade local e trabalhadores do
empreendimento, constando dentre os temas a serem abordados, os
três "R"s do consumo consciente, com projeto para associações
locais de aproveitamento e reciclagem de materiais;

Evidência: O Programa de Educação Ambiental, ANEXO VII, que terá como publico
alvo os colaboradores da empresa(próprios e terceirizados) e também as comunidades
localizadas na Área de Influencia Direta (AID) abordará temas como: os três "R"s do
consumo consciente, Coleta Seletiva, Reciclagem dos Resíduos dentre outros.

Condicionante VIII. Apresentar Programa de Educação em Saúde para


as comunidades da ADA e AID, envolvendo os subprogramas: a)
Programa de Educação Sexual; b) Programa de Prevenção às Drogas;

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Evidência: Segue no ANEXO VIII o Programa de Educação em Saúde que contempla
os subprogramas: Programa de Educação Sexual e Programa de Prevenção às Drogas
para as comunidades localizadas na Área de Influencia Direta (AID).

Condicionante IX. Apresentar Plano de Contratação e Capacitação da


Mão de Obra Local;

Evidência: Segue no ANEXO IX o Plano de Contratação e Capacitação da Mão de


Obra Local.

Condicionante X. Apresentar Programa de Sinalização e Controle de


Tráfego, visando à segurança dos moradores e animais localizados
ao longo dos acessos ao empreendimento, contemplando a
implantação de placas educativas visando chamar à atenção dos
motoristas da presença de comunidades, escolas, animais silvestres
e de controlar e limitar a velocidade das vias;

Evidência: Segue no ANEXO II o Programa de Sinalização e Controle de Tráfego.

Condicionante XI. Apresentar Plano de Segurança/Emergência,


durante a fase de implantação, onde contemple, entre outras
informações, os procedimentos necessários para minimizar os
potenciais efeitos negativos para a população de moradores e
trabalhadores do empreendimento;

Evidência: Segue no Anexo IV o Plano de Segurança/Emergência.

Condicionante XII. Apresentar os seguintes Planos e Programas,


quando do requerimento da Licença de Instalação: a) Projeto do
sistema de drenagem de águas pluviais; b) Programa de

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monitoramento do solo, águas superficiais e águas subterrâneas,
visando evitar a contaminação por chorume e demais líquidos
poluentes;

Evidência: Os referidos Planos e Programas serão apresentados quando do


requerimento da Licença de Instalação.

Condicionante XIII. Elaborar e executar Programa de Resgate e


Salvamento do Patrimônio Arqueológico e de Educação Patrimonial,
caso haja ocorrência de material arqueológico durante a implantação
do empreendimento, conforme IN 001/2015 do IPHAN, bem como
comunicar ao IPHAN;

Evidência: Caso haja ocorrência de material arqueológico durante a etapa de


Instalação do empreendimento será elaborado o Programa de Resgate e Salvamento
do Patrimônio Arqueológico e de Educação Patrimonial.

Condicionante XIV. Requerer autorização da CHESF para atravessar o


novo acesso pela faixa de servidão da rede de alta tensão da
empresa;

Evidência: Segue Protocolo do Projeto para a CHESF para atravessar pela faixa de
servidão da rede de alta tensão até a CTR Ilhéus - ANEXO X.

Condicionante XV. Requerer, quando da solicitação da Licença de


Implantação, a competente autorização de supressão de vegetação;

Evidência: A ASV será solicitada quando do requerimento da Licença de Instalação.

Condicionante XVI. Apresentar os seguintes Planos e Programas,


quando do requerimento da Licença de Instalação: a) Estudo
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Ambiental para Supressão de Vegetação Nativa (Inventário Florestal);
b) Plano de Resgate e Monitoramento das espécies da flora, incluindo
medidas de resgate e/ou transposição de elementos da flora nativa,
com implantação de viveiro de mudas; c) Plano de Afugentamento e
Resgate da Fauna contemplando as fases de implantação e operação
com carta de aceite das instituições depositárias de material
biológico oriundo das atividades de intervenção do empreendimento;
d) Plano de Desmate; e) Plano de Controle de Tráfego para Prevenção
de Atropelamento da Fauna Silvestre; f) Plano de Monitoramento da
Fauna, incluindo a mastofauna, herpetofauna e avifauna.

Evidência: Os referidos Planos e Programas serão apresentados quando do


requerimento da Licença de Instalação.

Atenciosamente,

__________________________________
João da Silva Fortuna Neto
CTR ILHÉUS

9
ANEXO I – Protocolo do DNIT com o projeto para
Recuperação do Acesso já existente até a CTR
Ilhéus, conforme processo nº 50605.002026/2019-
70 do portal SEI

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LEGENDA
PLANTA

NV
PERFIL

Acesso ao
Cotas do Terreno - Perfil

Cotas do Projeto - Greide de Pavimento Acabado

S
U
B
I
N
200.00m 200.00m

Engenharia
SEI/DNIT - 3876423 - Ofício https://sei.dnit.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_documento_cons...

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes


Superintendência Regional da Bahia

OFÍCIO Nº 79355/2019/SRE - BA
Salvador, 22 de agosto de 2019.
Ao Senhor
JOÃO DA SILVA FORTUNA NETO
Responsável Técnico
Empresa CTR ILHÉUS S/A
Av. Jequitaia, nº 555, Sala. 906 - Bairro, Comércio
CEP: 40.015-035 - Salvador - BA

Assunto: . Solicitação para Implantação de Acesso, BR 415.

Prezado Senhor,

1. Reporto-me a Vossa solicitação de vistoria, para a implantação de acesso, no Km 28,950,


da BR 415.
2. Em atendimento aos procedimento administrativos desta autarquia, faz-se necessário a
apresentação das documentações exigida pelo Manual de Procedimentos para a Permissão Especial
de Uso das Faixas de Domínio de Rodovias e Outros Bens Públicos sob Jurisdição do DNIT os
quais abaixo são listados:

Contrato social (Ato Constitutivo - 1º Contrato) e a Ultima Alteração Contratual em vigor


(cópias autenticadas);
Certidão negativa de falência e concordata dentro da validade de 30 dias (cópia autenticada);
Ato designativo dos representante legal (cópia autenticada de procuração lavrada em
cartório);
Documentação dos representantes legais RG e CPF (cópia autenticada);
Comprovante de propriedade ou posse - ESCRITURA PÚBLICA LAVRADA EM
CARTÓRIO (cópia autenticada);
Licença Ambiental ou Cartão de Registro da ANP (cópia autenticada);
Alvará da Prefeitura (cópia autenticada),
Comprovante de quitação da TAV - Tarifa de Avaliação de Viabilidade (cópia autenticada),
Croqui de Localização ou projeto funcional do acesso com o km e a Rodovia (arquivo em
meio magnético).

3. Por fim, nos colocamos a disposição para esclarecimentos que se fizerem necessários.

Anexos:I - GRU TAV (SEI nº 3853385).

Atenciosamente,

1 of 2 04/09/2019 17:38
SEI/DNIT - 3876423 - Ofício https://sei.dnit.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_documento_cons...

AMAURI SOUSA LIMA


Superintendente Regional no Estado da Bahia

Documento assinado eletronicamente por Amauri Sousa Lima, Superintendente, em 22/08/2019,
às 11:07, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site h p://sei.dnit.gov.br


/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,
informando o código verificador 3876423 e o código CRC 7B6E21B5.

Referência: Caso responda este O cio, indicar expressamente o Processo nº 50605.002026/2019‐70 SEI nº 3876423

Rua Arthur de Azevedo Machado, nº 1225, Edifício


Civil Towers, Torre Nimbus, 3º andar
CEP 41.770-790
Salvador/BA | (71) 3501-6600/6699

2 of 2 04/09/2019 17:38
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ANEXO II – Plano de Sinalização e Controle de
Tráfego

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PLANO DE SINALIZAÇÃO
E
CONTROLE DE TRAFEGO

AGOSTO 2019
Sumário

1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 3

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO .................................................... 3

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO..4

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................... ..4

5. PLANO DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE DE TRÁFEGO ...............................6

6. JUSTIFICATIVA..................................................................................................6

7. OBJETIVOS .......................................................................................................7

8. PÚBLICO ALVO ................................................................................................7

9. METODOLOGIA ................................................................................................8

10. META ..............................................................................................................15

11. AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO...................................................................15

12. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL...........................................................................16

13. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...................................................................18

14. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................19

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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1. APRESENTAÇÃO

A implantação da sinalização de trânsito possibilita uma maior fluidez


do tráfego e desempenha um papel fundamental em relação à prevenção de
acidentes.
Embora o acesso fora e dentro do empreendimento sejam restrito ao
tráfego a sinalização implantada, a mesma possui uma vida útil e um limite de
garantia quanto à sua efetiva funcionalidade, necessitando de manutenção
continuada. Dessa forma, programas e ações que visam garantir a manutenção
da mesma, bem como readequações do projeto de sinalização em função de
alterações das características da via se mostram indispensáveis.
Um dos fatores necessários à garantia da efetiva funcionalidade da
sinalização é um projeto adequado, com padrões compatíveis às
características da via contemplando as sinalizações horizontal e vertical e os
dispositivos auxiliares de segurança. Os dimensionamentos e posicionamentos
das sinalizações, assim como as especificações de materiais, a serem
descritos nos projetos de sinalização, deverão ser baseados nas orientações
fornecidas para a respectiva classe de segmentação homogênea.
Este Plano de Sinalização e Controle de Tráfego contém as diretrizes e
as técnicas básicas recomendadas para serem empregadas durante a
construção da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) em Ilhéus/BA,
visando minimizar e/ou evitarem os impactos ambientais, e promover ações de
fiscalização.

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO

Identificação Do Empreendedor
Razão Social: CTR-ILHEUS SA.
CNPJ: 15.143.568/0001-39
Endereço: Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA.
Telefone: (65) 3051-6100
Responsável Legal: Lucas Queiroz Abud

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO

Profissional Função Formação Registro Profissional

Coordenador do
Robson Reis Santiago Eng. Florestal CREA-RJ N°170041
Projeto

Coordenador do
Dário Silva Alves Geólogo CREA: 1001840
Projeto

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Central de Tratamento de Resíduos de Ilhéus será instalada na zona


ruraldo município de Ilhéus, Bahia, também conhecida como Zona da
Cachoeira, no Distrito do Banco da Vitória, na propriedade denominada
"Conjunto Modelo", formado pelas propriedades "Divinéia" e "Modelo", distando
cerca de 20 quilômetros do centro de Ilhéus partindo da BR-415, Ilhéus-
Itabuna. Os municípios que serão atendidos pelo sistema incialmente serão
Ilhéus e Itabuna, com uma população de 182.350 e 204.667, respectivamente.
Considerando que a capacidade nominal da CTR é de 380 t/d, posteriormente
serão atendidos outros munícipios em um raio de 70 km, como por exemplo,
Uruçuca, Itajuípe, Buerarema, Coaraci, Ibicaraí e Itapé. Pode-se estimar que a
CTR tera capacidade de atender uma população de 500.000 habitantes (IBGE
2019).
A projeção de instalação do aterro sanitário considerou os parâmetros:
localização; direção dos ventos, especificamente da área urbana para o local;
disposição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; acessibilidade;
drenagem; área total disponível; e possibilidade de integração com o entorno
para aproveitamento futuro da área após o encerramento das atividades de
operação do aterro.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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.

Figura 1 – Localização do Empreendimento

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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5. PLANO DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE DE TRÁFEGO

O aumento da movimentação de pessoas, veículos e equipamentos


durante a execução das obras e instalação do empreendimento interferirá na
normalidade do tráfego da região, exigindo cuidados específicos para evitar a
ocorrência de acidentes. Nesse sentido, a prevenção é fundamental e deve
tratar as questões relativas ao alerta nas estradas e à segurança quanto ao
acesso ao canteiro de obra e seu entorno e quando o empreendimento já
instalado.
A segurança e o alerta no trânsito deverão ser uma preocupação
constante durante a obra e depois quando já implantado o empreendimento,
por se tratar de interferência na vida de pessoas devido à alteração de seu
cotidiano, o que requer atitudes preventivas que serão repensadas diariamente,
a fim de monitorar os resultados alcançados pelo plano aqui apresentado.

6. JUSTIFICATIVA

O Plano de Sinalização e Controle de Tráfego prevê um conjunto de


ações e procedimentos necessários para propiciar maior segurança aos
trabalhadores, aos residentes nas imediações da obra e aos transeuntes,
decorrentes das intervenções da obra. As ações e os procedimentos propostos
por esse Plano estão de acordo com as fases da obra, normas e
procedimentos técnicos, consistindo basicamente de medidas de sinalização,
manutenção e divulgação. Nas intervenções de engenharia são adotados
procedimentos e ações de segurança e alerta. No caso específico do
empreendimento, essas medidas foram determinadas pela análise das
intervenções a serem realizadas, do cronograma de obras e da análise de
impactos potenciais. A metodologia de desenvolvimento desse Plano
considerou as diferentes fases de implantação do empreendimento, para cada
uma delas, quais as ações que de fato significam riscos para a segurança. A
partir dessas ações foram elaboradas medidas preventivas, ações de
comunicação e soluções emergenciais a serem adotadas em casos de
acidente.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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7. OBJETIVOS

7.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste plano é apresentar as atividades e medidas a


serem adotadas para garantir a segurança em relação à circulação de veículos,
leves e pesados, pessoas e equipamentos durante a execução da obra da
Central de Tratamento de Resíduos.

7.2 Objetivos Específicos

- Orientar os trabalhadores, diretos e terceirizados, que utilizam as vias de


acesso ao empreendimento, e próximas ao mesmo, sobre o risco relativo ao
tráfego de veículos pesados e automotivos nas vias internas e nas vias
externas que ligam, direta e indiretamente, as aglomerações urbanas ao
empreendimento;
- Promover treinamento e divulgar informações sobre a identificação dos riscos
no canteiro de obras, visando à prevenção de acidentes;
- Sinalizar as vias internas e externas ao empreendimento com sinalizações
verticais (placas e faixas de trânsito) visando à prevenção de acidentes;
- Orientar os motoristas de veículos e pedestres que utilizam as vias de acesso
do empreendimento, e próximas ao mesmo, sobre a segurança no trânsito,
através da distribuição de folders e panfletos;
- Orientar os funcionários quanto aos riscos durante o preparo das áreas de
trabalho, escavações, montagem dos equipamentos, dentre outros.

8. PÚBLICO ALVO

- Mão de obra alocada para a obra;


- População que transita nas estradas de acesso ao local das obras;
- População das propriedades rurais inseridas no corredor de implantação da
CTR e dos povoados circunvizinhos.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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9. METODOLOGIA

Este plano considerou a observância dos requisitos técnicos e normas


legais aplicáveis à sinalização, bem como a relação existente entre a
comunidade e o local de implantação do empreendimento, características e
proximidade das populações a serem afetadas pela intensificação do fluxo de
veículos e equipamentos na área de influência direta do empreendimento.
Requisitos técnicos e normas legais:

- Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código Nacional de Trânsito.

- Resolução nº 180, de 26 de agosto de 2005 - Manual Brasileiro de


Sinalização de Trânsito - Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
- Norma NBR 14.644:2007 – Sinalização Vertical Viária – Películas –
Requisitos.

Estratégia de execução:
O período inicial das obras é o que requer maior cuidado quanto à
modificação do cotidiano das pessoas, exigindo uma readequação de seus
hábitos. A partir daí e durante todo o período de construção do
empreendimento deverá ser mantida uma vigilância preventiva quanto a
possíveis acidentes.
Buscar-se-á uma interação com as comunidades, especialmente
através da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento, no sentido de
compatibilizar as atividades com a realidade local.
O monitoramento deverá ser constante, para que se possa aferir a
adequação das medidas adotadas durante a implantação do canteiro e dos
acessos aos locais das obras e a fase de operação da central de tratamentos
de resíduos, as quais podem ser identificadas em 3 etapas:

Etapa A - Início da obra, quando as atividades irão centrar-se na implantação


do canteiro de obras e acessos, e terão como objetivo alertar os transeuntes e
orientar sobre segurança nos locais de circularão de veículos pesados e
alterações no trânsito local.
Etapa B – Construção da infraestrutura. Nesta etapa, quando serão

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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executadas e montados os equipamentos movimentos de veiculos, onde serão
mantidas as ações de alerta (placas, avisos e faixas), de modo a garantir a
segurança em relação à trafegabilidade. Haverá estreita relação com o
Programa de Comunicação Social, envolvendo a Comissão de
Acompanhamento do Empreendimento, com intensa veiculação de
informações de monitoramento da segurança do público alvo em geral:
- Atividades a serem desenvolvidas
- Instalação de placas de sinalização
- Produção e divulgação de folders informativos
- Treinamentos
Serão instaladas placas de regulamentação, de advertência e
educativas, voltadas para a mudança na intensidade do fluxo de veículos e
abertura de novos acessos em razão da instalação do canteiro de obras e
outras estruturas.
Os materiais a serem utilizados, tanto na sinalização vertical quanto na
horizontal, deverão estar em conformidade com as Normas da ABNT para
chapas, estruturas de sustentação, tintas, películas e dispositivos auxiliares
(taxas e elementos refletivos).
A sinalização deverá ser constantemente avaliada quanto à sua
efetividade na segurança da operação da via, promovendo-se os ajustes
necessários de inclusão, remoção e modificação de dispositivos.
A instalação dos dispositivos de sinalização vertical considerará:
- O posicionamento dentro do campo visual do usuário;
- A legibilidade das mensagens e símbolos;
- Adoção de mensagens simples e claras;
- Padronização.
Dessa forma, os sinais devem estar corretamente posicionados dentro
do campo visual do usuário, ter forma e cores padronizadas, símbolos e
mensagens simples e claras, além de letras com tamanho e espaçamento
adequados à velocidade de percurso, de modo a facilitar sua percepção,
assegurando uma boa legibilidade e, por consequência, uma rápida
compreensão das mensagens pelos usuários. As cores devem se manter
inalteradas tanto de dia quanto à noite, mediante iluminação ou refletorização.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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A regra geral para os sinais posicionados lateralmente à via é adotar
uma pequena deflexão horizontal, entre 3º e 5º (três e cinco graus), em relação
à direção ortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a evitar
reflexos provocados pela incidência de faróis de veículos ou de raios solares
sobre a placa.
No que se refere à padronização de cores, os diferentes sinais serão
identificados de acordo com sua categoria funcional, por meio de 3 (três) cores
da escala cromática:
- Sinais de regulamentação - vermelho;
- Sinais de advertência - amarelo;
- Sinais de educação – branco;
- Sinais de obras - laranja.
Ainda sobre a padronização de sinais, os mesmos deverão ter, além das
cores, formas próprias, de modo a facilitar ainda mais sua identificação.
Apresentam-se a seguir as diferentes categorias funcionais de sinais,
considerando-se as suas formas e cores:
- Sinais de regulamentação: utiliza predominantemente a forma circular, a cor
branca em seu fundo e a cor vermelha em sua borda.
- Sinais de advertência: têm a forma quadrada, com posicionamento definido
por diagonal na vertical, e fundo na cor amarela.
-Sinais educativos: predominantemente retangulares, com posicionamento do
lado maior na horizontal e fundo na cor branca.
- Sinais de obras: forma quadrada, com posicionamento definido por diagonal
na vertical, e fundo na cor laranja.
A tipologia das placas e faixas a serem implantadas deverá observar as
recomendações a seguir, conforme orientações do Código Nacional de Trânsito
(Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997):
- Placa Triangular (90,0 cm de lado);

- Placa Circular (75,0 cm de diâmetro);

- Placa Retangular (2,0 x 1,0 m);

- Placa Quadrada (60,0 x 60,0 cm);

- Placa Retangular Educativa (40,0 x 60,0 cm);

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


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- Faixas (lona resistente).

A sinalização deverá ser alvo de manutenção cuidadosa, com


reposição dos dispositivos eventualmente danificados.
Apresenta-se a seguir modelos de placas que poderão ser utilizados.

As placas serão instaladas nas proximidades do canteiro de obras e


nas vias de acesso às áreas de implantação do empreendimento.
Os trabalhadores serão capacitados mediante a realização de cursos
de segurança, direção defensiva, controle e sinalização do tráfego, e a
população em geral será alertada também através das ações desenvolvidas no
âmbito do Programa de Comunicação Social, para reforçar as atitudes
preventivas.
Etapa C – Embora as atividades de operação da Central de Tratamentos de
Resíduos - CTR devam ocorrer no interior da propriedade, o fluxo de caminhões
transportadores de material destinado ao aterramento deverá ocasionar
interferências com o tráfego ao longo das principais rodovias e vias de circulação
municipal.
A via onde terá maior a probabilidade de interferências com tráfego e
ocorrência de acidentes será na BR – 415 onde liga o aterro sanitário a sede do

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


11
município de Itabuna e a sede do município de Ilhéus e em via não pavimentada
até a área do Central de Tratamentos de Resíduos. Na BR – 415 possui um
trânsito de veículos pesados será intensificado, onde fica o acesso da via não
pavimentada que será feitas auterações junto com a prefeitura e DNIT para
amenisar os riscos na entrada e saída dos caminhões e veículos que iram
trafegar no local, pois, devendo ocorrer também um acréscimo do número de
veículos leves que circula pelo sistema viário do município, tanto de
trabalhadores vinculados às obras como de atividades associadas a elas.
Tais interferências no tráfego, ainda que temporárias ou definitivas,
deverão ser mitigadas através da adoção de medidas de controle, relacionadas
à movimentação e circulação de veículos e máquinas, ao transporte de cargas
propriamente dito e à sinalização de orientação aos motoristas e proteção aos
transeuntes.

Medidas de Mitigação de Interferência no Tráfego

Articulação com o Departamento de Trânsito Municipal e com o DNIT


que fiscaliza as rodovias federais, para adoção e implementação de medidas
de ordenação do fluxo de veículos e de segurança dos transeuntes e
trabalhadores;
A circulação de veículos e máquinas nas vias de acesso locais e
regionais deverá ser sinalizada, pelo menos nos trechos mais críticos, evitando
a ocorrência de acidentes com outros veículos e com os transeuntes;
A movimentação de veículos e equipamentos pesados vinculados às
atividades de operação deverá ser disciplinada de modo a minimizar
interferências com o tráfego local, principalmente nas proximidades da central
de tratamento de resíduos;
Adoção de medidas preventivas em relação à movimentação de
veículos vinculados ao empreendimento, tais como comunicação social e
sinalização – viária e de advertência convencional;
A sinalização nas proximidades da central de tratamento de resíduos
deverá ser luminosa ou fosforescente para facilitar a visualização à noite; e
Os dispositivos utilizados para sinalização deverão estar em perfeitas

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


12
condições de conservação, devendo os mesmos ser substituídos, caso sejam
danificados.

Medidas de Segurança dos Trabalhadores na Central de Tratamento de


Resíduos

Durante a fase de operação da central de tratamento de resíduos tanto


os resíduos quanto os materiais pertinentes ao desenvolvimento dos trabalhos
deverão ser disposto em locais protegidos, de modo a não impedir o trânsito
seguro dos trabalhadores e de veículos vinculados às obras;
As frentes de operação deverão ser previamente identificadas e estar
permanentemente sinalizadas durante todo o período de operação; e
O acesso às frentes de disposição de resíduos só se dará por pessoas
autorizadas.
Medidas de Controle do Transporte de Materiais e Resíduos

Como medidas de controle e segurança para o transporte de materiais


e de resíduos por veículos longos, carretas e outros veículos menores,
destacam-se:
Identificação de todos os veículos próprios, fretados e contratados pela
construtora com etiquetas ou placas de identificação;
Estabelecimento de contato prévio com as autoridades pertinentes para
definição de trajetos alternativos, desvios, horários mais convenientes etc. para
reduzir os incômodos do tráfego de veículos pesados (poeira, lama, ruído e
vibrações) e evitar seu trânsito pelo centro urbano;
O transporte tanto dos materiais quanto dos resíduos deverá ser
planejado, de forma a percorrer um itinerário determinado até o local de
descarga definido. Alterações de locais de descarga de materiais e de resíduos
não poderão ser efetuadas sem a autorização dos encarregados responsáveis
pela logística das obras;
Os materiais deverão ser transportados por veículos apropriados à
natureza do material: caçambas ou carros–pipas para evitar vazamentos ou
transbordos de materiais úmidos, e caçambas fechadas/ cobertas por lonas ou
acondicionamento de materiais secos para evitar a produção de poeiras;

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


13
Os resíduos deverão ser transportados por veículos apropriados à
natureza dos mesmos;
As velocidades permitidas tanto aos veículos de carga, como do
pessoal vinculado à operação da central de tratamento de resíduos, deverão
ser sumariamente respeitadas;
O abastecimento de combustível e a lubrificação dos equipamentos,
por serem atividades de risco, deverão ser executados por pessoal e veículos
apropriados, de forma a evitar o derramamento de produtos no solo e os
impactos ambientais que poderão advir dessa operação; e
Todos os veículos utilizados no transporte de materiais e de resíduos
deverão ser periodicamente revisados, para o controle da integridade dos
equipamentos, particularmente sistemas de freios, direção, injeção de
combustível, além dos sistemas de escapamento de gases e controle de
ruídos.

Sinalização de Segurança da Operação e do Tráfego

A sinalização de segurança para o tráfego deverá obedecer às


recomendações do Código Nacional de Trânsito quanto às dimensões,
formatos e dizeres. Qualquer sinalização complementar de obras nas vias
públicas deverá seguir a Resolução n° 561/80 do CONTRAN;
Os operadores de máquinas e equipamentos serão treinados para
seguir rigorosamente as indicações da sinalização;
Os dispositivos de sinalização deverão ser mantidos em perfeitas
condições de conservação durante todo o período de operação do
empreendimento, devendo os mesmos serem substituídos, caso se
apresentem danificados;
A sinalização nas proximidades das obras deverá ser luminosa ou
fosforescente para facilitar a visualização à noite, devendo ser colocada a uma
distância adequada informando obstruções e desvios;
As saídas e entradas de veículos nas frentes de operação, áreas de
apoio e em área de empréstimo ou bota-fora, também deverão ser providas de
sinalização diurna e noturna adequadas;

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


14
As placas de orientação para “ATENÇÃO” e “REDUZIR VELOCIDADE”
devem ser posicionadas com a devida antecedência (no mínimo 500, 200 e
100 m), em consonância com determinação das autoridades locais de trânsito;
O desvio de trânsito só poderá ser efetuado com autorização das
autoridades competentes, utilizando-se para isso barreiras, com sinalizações
de advertência, que serão removidas logo após o término dos serviços,
retomando as condições originais do local afetado.

Recomposição de Calçadas, Guias e Vias

O pavimento das calçadas, guias e vias danificadas pela


movimentação de veículos e equipamentos pesados deverá ser recuperado de
modo a retomar ou melhorar a qualidade observada anteriormente.

10. META

Minimizar os riscos de acidentes e transtornos.

11. AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO

A avaliação e o monitoramento da eficácia dos resultados desse plano


serão avaliados por 2 (dois) indicadores: (i) ocorrência de acidentes de trânsito
e (ii) número de reclamações da população do entorno.
Serão elaborados relatórios bimestrais internos, para fins de
monitoramento dos resultados alcançados e possíveis ajustes necessários, e
um relatório de avaliação final.
O monitoramento deverá envolver:

- Acompanhamento do planejamento e da execução das obras, visando


verificar a efetiva observância do estabelecido neste Plano e a promoção das
eventuais correções, inclusive no que respeita à sinalização de novos
segmentos de obra.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


15
- Verificação junto às comunidades e usuários locais, através de entrevistas, da
necessidade ou não de melhorias da sinalização, inclusive noturna.
- Manutenção e conservação das placas e dos sinais durante todo o período de
obras.
- Avaliação quanto à suficiência dos sinais de trânsito, dispositivos de
canalização do tráfego, dispositivos luminosos e controle de trânsito.
- Operação nos segmentos com tráfego alternado, por meio de sinaleiros,
barreiras e sinais suplementares.
- Existência de obstáculos e atritos laterais ao tráfego.

- Controle da regulagem e da velocidade de operação dos equipamentos e


veículos;
- Tratamento adequado, no caso da formação de nuvens de poeira e de áreas
enlameadas.

- Aplicação de treinamento (com reciclagem) para os trabalhadores


encarregados dos serviços de maior responsabilidade, com o objetivo de
orientar e promover a incorporação e conscientização dos conceitos
ambientais, a este público alvo.

12. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Entre os requisitos legais e as normas a serem observadas em todas


as atividades das obras civis, destacam-se:
Normas do Ministério do Trabalho:
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA / Manual CIPA;
NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
NR 8 – Edificações;
NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais;
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais;
NR 12 – Máquinas e Equipamentos;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
NR 17 – Ergonomia;
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


16
Civil;
NR 19 – Explosivos;
NR 21 – Trabalho a Céu Aberto;
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
NR 26 – Sinalização de Segurança.
b) Normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR 7276 –
Sinalização de Advertência em linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica;
NBR 7395 – Marcas Viárias;
NBR 8664 – Sinalização para identificação de linha aérea de transmissão de
energia elétrica.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Página Responsável Técnico


17
13.CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
CRONOGRAMA FÍSICO

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


Página 18
14. BIBLIOGRAFIA

CASTILHOS JUNIOR, A. B. et al. (Org.). Alternativas de disposição de resíduos


sólidos urbanos para pequenas comunidades. Rio de Janeiro: Rima/ABES, 2002.

PEREIRA, Potyara Amazoneida P. A questão social e as transformações das políticas


sociais: resposta do estado e da Sociedade civil. Ser Social – Questão Social e
Serviço Social. Revista semestral do programa de Pós-Graduação em Política Social
da UnB. Brasília , nº 6 p. 119, jan./jun. 2000

IANNI, Octávio. Estado e Planejamento Econômico no Brasil. 4ª ed. Rio de Janeiro.


Civilização Brasileira, 1986

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Lixo municipal: manual de


gerenciamento integrado. 2. ed. São Paulo, 2000. 370 p.

Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais do


DNIT – Publicação IPR – 711, de 2005.

Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias – Publicação IPR – 730, de 2006.

Plano de Sinalização e Controle de Trafego Responsável Técnico


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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

1. Responsável Técnico
ROBSON REIS SANTIAGO
Título profissional: ENGENHEIRO FLORESTAL, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RNP: 2000772439
Registro: 20363BA

2. Dados do Contrato
Contratante: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 30.000,00 Tipo de contratante: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
Ação Institucional: NENHUMA - NAO OPTANTE

3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540
Data de Início: 01/08/2019 Previsão de término: 27/09/2019 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Ambiental Código: Não especificado
Proprietário: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39

4. Atividade Técnica
12 - Execução Quantidade Unidade
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #649 -
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES GERAIS -> #707 - RELATÓRIO DE
CONTROLE AMBIENTAL - RCA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #433 - PLANO
EM EMERGENCIA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #643 -
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR (NR22)
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #446 -
SERVICOS AFINS E CORRELATOS DE SEGUR.DO TRABALHO
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #639 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> AGRICULTURA - AGRICULTURA, 1,00 un
PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA -> ATIVIDADES FLORESTAIS ->
#508 - INVENTARIO FLORESTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #640 - ESTUDO DE FAUNA

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Licenciamento Ambiental da CTR - Ilhéus.

6. Declarações

7. Entidade de Classe
ABESE - ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima ROBSON REIS SANTIAGO - CPF: 725.619.805-10

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data CTR ILHEUS - CNPJ: 15.143.568/0001-39

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 226,50 Registrada em: 02/09/2019 Valor pago: R$ 226,50 Nosso Número: 50562725

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
ANEXO III – Plano de Controle Ambiental

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA

AGOSTO - 2019
Sumário
1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 3

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO .................................................... 3

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO..4

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................... ..4

5. PLANO CONTOLE AMBIENTAL (PCA) .......................................................... ..6

6. JUSTIFICATIVA....................................................................................................7

7. OBJETIVOS..........................................................................................................7

8. PÚBLICO ALVO....................................................................................................8

9. MEDOTOLOGIA....................................................................................................8

10. METAS................................................................................................................43

11. FUNDAMENTOS LEGAIS..................................................................................44

12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO......................................................................46

13. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................47

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1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Controle Ambiental (PCA) contém as diretrizes e as técnicas


básicas recomendadas para serem empregadas durante a construção, montagem e
operação da Central de Tratamento de Residuos - CTR, visando minimizar e/ou evitar
os impactos ambientais gerados.
O Plano de Controle Ambiental tem por objetivo a continuidade do processo de
Licenciamento Ambiental, apresentando os planos, programas e subprograma
ambientais a serem executados durante a construção do referido empreendimento,
conforme determina a legislação em vigor, para obtenção da Licença de Instalação –
(LI) junto ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA.
Foram também analisados os aspectos ambientais e sociais envolvidos, como
travessias de corpos hídricos e remanescentes florestais, cruzamento de
propriedades, benfeitorias e rodovias/estradas, com o objetivo de minimizar os
possíveis impactos causados pelo empreendimento.
Para todos os impactos ambientais identificados nos meios físico, biótico e
socioeconômico, foram apresentadas medidas de prevenção, mitigação e/ou
compensação, reunidas no quadro a seguir:

Quadro 1: Planos, Programas e Subprogramas


1 Programa de Gerenciamento de Risco
2 Plano de Segurança/Emergência
3 Plano de Controle e Monitoramento de Emissão de Material Particulado
4 Plano de Contratação e Capacitação da Mão de Obra Local
5 Plano de Sinalização e Controle de Tráfego

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO

Identificação Do Empreendedor

Razão Social: CTR-ILHEUS SA.


CNPJ: 15.143.568/0001-39
Endereço: Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA.
Telefone: (65) 3051-6100

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


Responsável Legal: Lucas Queiroz Abud

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO

Profissional Função Formação Registro Profissional


Robson Reis Coordenador do Eng. Florestal, CREA-RJ n°170041
Santiago Projeto Eng. De Segurança do Trabalho,
Esp. Eng. Ambiental e Sanitaria.
Dário Silva Alves Coordenador do Geólogo CREA: 1001840
Projeto

4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Central de Tratamento de Resíduos de Ilhéus (Figura 1) será instalada na zona


ruraldo município de Ilhéus, Bahia, também conhecida como Zona da Cachoeira, no
Distrito do Banco da Vitória, na propriedade denominada "Conjunto Modelo", formado
pelas propriedades "Divinéia" e "Modelo", distando cerca de 20 quilômetros do centro de
Ilhéus partindo da BR-415, Ilhéus-Itabuna.
Os municípios que serão atendidos pelo sistema incialmente serão Ilhéus e Itabuna,
com uma população de 182.350 e 204.667, respectivamente. Considerando que a
capacidade nominal da CTR é de 380 t/d, posteriormente serão atendidos outros
munícipios em um raio de 70 km, como por exemplo, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema,
Coaraci, Ibicaraí e Itapé. Pode-se estimar que a CTR tera capacidade de atender uma
população de 500.000 habitantes (IBGE 2019).
A projeção de instalação do aterro sanitário considerou os parâmetros:
localização; direção dos ventos, especificamente da área urbana para o local; disposição
dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; acessibilidade; drenagem; área total
disponível; e possibilidade de integração com o entorno para aproveitamento futuro da
área após o encerramento das atividades de operação do aterro.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


Figura 1 – Localização do empreendimento.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


5. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA)

O PCA é um instrumento gerencial de grande importância para o


monitoramento de todas as atividades dos empreedimentos. Nele são apresentadas
as diretrizes e as técnicas básicas recomendadas para serem empregadas durante a
construção montagem e operação do empreendimento, abordando tópicos
relacionados aos métodos de construção padronizados e especializados, medidas
para prevenir, conter e controlar os vazamentos de máquinas utilizadas na construção;
dentre outros.
Concentrando tais informações, o PCA é utilizado como parte integrante do
contrato entre empreiteiras e empreendedor, para garantir que o empreendedor
obtenha os padrões ambientais que almeja em suas instalações. Assim, espera-se
que os custos para implementação do PCA estejam contemplados nos planejamentos
e orçamentos das construtoras.
Com isso, tal implantação é plenamente justificável, considerando o
atendimento às exigências ambientais impostas pela legislação pertinente,
notadamente as definidas no processo de licenciamento, a partir dos planos e
programas definidos no EIA e das condicionantes da Licença Prévia, além dos
aspectos específicos do empreendimento, adotando cuidados e medidas que evitem
ou corrijam imprevistos que possam ocorrer ao longo do processo construtivo,
aplicados em caráter preventivo ou corretivo, de forma coerente com a Política
Nacional de Meio Ambiente, e a política ambiental do empreendedor.
Adendo a tais finalidades do PCA encontra-se a também a de garantir a
mitigação e minimização de impactos e o pleno enquadramento do empreendimento
no contexto socioambiental da região que o mesmo está inserido.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


6. JUSTIFICATIVA

As obras de engenharia em geral interferem no meio ambiente requerendo,


desta forma, a elaboração de estudos técnicos que definam medidas de controle e
ações para prevenir e reduzir os impactos ambientais decorrentes.
Intervenções normais de obra, como a abertura de acessos, a implantação de
canteiros de obras, a realização de escavações e concretagens, entre outras têm um
potencial impactante, uma vez que podem alterar as características da paisagem local.
Para evitar que esses impactos venham a ser concretizados ou para reduzir a sua
magnitude, é importante que as atividades construtivas atendam a padrões criteriosos
preestabelecidos.
O Projeto direcionará a caracterização dos aspectos ambientais, tendo como
referências as características da área, os aspectos quantitativos e qualitativos da
geração e recebimento dos resíduos sólidos e efluentes líquidos, bem como dos
sistemas de tratamento adotados pela Empresa.

7. OBJETIVOS

7.1 Objetivo Geral

O principal objetivo do PCA é o de assegurar que as obras sejam implantadas


e operem em condições de segurança, evitando danos ambientais às áreas de
trabalho e seus entornos, estabelecendo ações para prevenir e reduzir os impactos
identificados no EIA e promover medidas mitigadoras e de controle.

7.2 Objetivos Específicos

- Controle e prevenção de processos erosivos (limitação da descobertura, orientação


para movimentações de terra, estabilização de solos, revegetação, dimensionamento
de saídas de água e dissipadores de energia);
- Critérios para localização de canteiros de obra e suas estruturas
- Controle de resíduos de máquinas e equipamentos;

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


- Controle de geração de material particulado e ruídos;
- Controle de resíduos sólidos (canteiros de obra e frentes de trabalho);
- Procedimentos Operacionais e Estratégias de Ação;
- Definir as diretrizes ambientais associadas aos procedimentos executivos de obras,
visando, sobretudo à eliminação ou mitigação de impactos ambientais e sociais;

- Estabelecer diretrizes visando à segurança, saúde e emergências médicas, para


evitar danos físicos, preservar vidas e prover adequado atendimento;
- Ampliar o conhecimento dos empregados referente à preservação ambiental, da
saúde e prevenção de acidentes, por meio da participação em treinamentos na obra;
- Garantir o cumprimento das legislações ambientais Federal, Estaduais e
Municipais vigentes.

8. PÚBLICO ALVO

O Plano de Controle Ambiental da CTR deverá ser executado considerando a


participação de todos os trabalhadores da obra e, também, daqueles que
indiretamente poderão vir a ser alvo das demandas ou consequências da implantação
do empreendimento.
Ressalta-se que estão incluídos no grupo de trabalhadores de obra, todos os
níveis hierárquicos dos quadros de profissionais da construtora e das empresas de
gestão/fiscalização da obra.

9. METODOLOGIA

1. Estrutura de Apoio e Infraestrutura.

As obras de implantação da CTR em questão contarão com um Canteiro de


Obras localizado no próprio empreendimento.
Os trabalhadores encarregados da obra ficarão alojados nas suas próprias
residencias, onde terá transporte para fazer o translado de ida e vinda para o
expediente.
Será utilizado a rede pública de água e esgoto da localidade. Caso venha a não

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


atender as demandas, será utilizada água de poços e/ou caminhões pipa, atendendo
os criterios de potabilidade.
O esgoto sanitário será depositado em fossas sépticas devidamente
construídas.
A água para consumo humano será adquirida de fornecedores locais.
Neste empreendimento não está sendo previsto a utilização de materiais de
empréstimo. Serão utilizados os materiais oriundos/sobrantes, caso tenha
necessidade de utilização de materiais de empréstimo serão solicitados dentro da lei
aos orgãos competentes.

2. Código de Conduta do Trabalhador.

Visando estabelecer regras comuns para todos os colaboradores, de forma a


garantir que a instalação da CTR respeite os aspectos de meio ambiente, segurança
de trabalho e saúde ocupacional, segue estabelecido o Código de Conduta do
Trabalhador, cujas diretrizes, são as seguintes:
- Proíbe-se qualquer intervenção não autorizada por órgão ambiental competente na
fauna, especialmente de forma a caçar, comercializar e domesticar qualquer animal
silvestre;
- Caso seja observado algum animal silvestre com evidencias de lesões, informar
imediatamente os profissionais responsáveis pelo meio ambiente e pela
implementação Programa de Afugentamento e Resgate da Fauna para que esses
providenciem as medidas necessárias para o trato desse tipo de situação;
- Proíbe-se a extração, comercialização e manutenção de espécies vegetais nativas,
especialmente orquídeas, bromélias, cactos, dentre outras;
- Proíbe-se o porte de arma branca e/ou de fogo em todas as instalações do canteiro
de obras;
- Os trabalhadores designados à segurança poderão portar armas de fogo, sendo que
a empresa construtora assegurará e comprovará o necessário treinamento desses
profissionais quanto ao seu manuseio;
- Os equipamentos de trabalho, principalmente aqueles que podem ser utilizados
como armas (facões, machados, motosserras, dentre outros) deverão permanecer

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


sobre responsabilidade da empresa construtora, após o expediente diário;
- Proíbe-se a venda, manutenção e consumo de bebidas alcoólicas, e entorpecentes
(drogas ilegais) em todas as instalações do canteiro de obras, e frentes de trabalho;
- A realização de eventos, comemorações e práticas esportivas, devem ocorrer
dentro dos limites e horários estabelecidos pela empresa construtora das CTR;
- Destinar de forma adequada todos os resíduos sólidos gerados e utilizar sempre e
corretamente os banheiros para suas necessidades fisiológicas;

- Proíbe-se o uso de fogo em quaisquer circunstâncias, salvo nos casos em que


houver a necessidade de cozimento de alimentos fora dos limites da cozinha, o que
requer autorização prévia e supervisão da empresa construtora;
- Todos os trabalhadores deverão respeitar e se portar de maneira educada em
relação aos companheiros de trabalho, aos proprietários das terras e às comunidades
vizinhas, evitando sempre situações de conflito;
- Respeitar sempre os limites de velocidade estabelecidos e placas de sinalização
dentro e fora do canteiro de obras;
- Os operadores de veículos e máquinas deverão trafegar estritamente nos acessos
previamente autorizados;
- Caso haja a necessidade de tráfego de veículos, não vinculados diretamente à
construção da CTR, nos limites dos canteiros, esses deverão ter autorização prévia
da empresa construtora;
- Para a entrada no canteiro de obras com a finalidade de visitação, deverá ser obtida
autorização prévia, sendo designado um colaborador responsável para fazer o
acompanhamento;
- Zelar sempre pela manutenção da boa qualidade do solo, água e ar utilizando todos
os meios ambientalmente corretos disponíveis.
A empresa contratada para a construção da CTR será a responsável pela
divulgação e treinamento dos colaboradores em relação a esse código e normas
internas da mesma.
O treinamento deverá ser realizado no momento da contratação do
colaborador e sempre que necessário, ao longo da instalação da CTR. A divulgação
deve ocorrer por meio da distribuição de cartilhas, contendo as diretrizes do Código
de Conduta do Trabalhador, além do uso de cartazes e placas de sinalização em

Página
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locais estratégicos, quando houver a necessidade.
Em caso de não observância a qualquer diretriz desse Código de Conduta,
seja isso constatado pelo empreendedor e/ou fiscalização do meio ambiente, caberá
a esses estabelecer punições a empreiteira. Os casos mais graves deverão ocasionar
o imediato desligamento do colaborador do quadro de funcionário da empreiteira, sem
prejuízo aos demais processos criminais ou civis. Já os mais brandos, poderão ser
punidos através de uma simples advertência e, em casos de reincidência, com multa,
suspensão temporária e até desligamento.

3. Treinamento dos Colaboradores.

Os trabalhadores das frentes de trabalho, bem como o pessoal administrativo,


serão treinados para que observem as condições de saúde, segurança e
principalmente as questões ambientais, tendo como objetivo prevenir a ocorrência de
acidentes e impactos ambientais na área de intervenção do empreendimento e no seu
entorno, bem como a disseminação de doenças de veiculação hídrica e
infectocontagiosas.
Para tanto, serão realizadas:
- Palestras com recursos áudios-visuais a serem realizadas no início das obras e
periodicamente, à medida que novas equipes sejam integradas.
- Campanhas educativas, por meio de material de apoio distribuído nas instalações
dos canteiros e frente de obras, contendo orientações específicas sobre cuidados
necessários relativos à saúde, segurança e meio ambiente, em linguagem simples e
acessível aos trabalhadores.
Serão mantidas permanentemente atividades de sensibilização e treinamento
dos trabalhadores, juntamente com as ações previstas no Programa de Comunicação
Social.

4. Diretrizes da Obra.

O conjunto de atividades das obras de implantação da CTR - construção de


alojamentos, canteiros, acessos, supressão de vegetação, escavações, concretagem,

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montagem de equipamentos, lançamentos de cabos e comissionamento - poderá
causar impactos ambientais, significativos ou não, devido a ação de agentes diversos,
como a implementação das atividades de obra e as interferências dessas obras sobre
a flora, a fauna e as populações locais. Nesse caso, os elementos de controle
ambiental, na forma de procedimentos, são necessários para garantir o
desenvolvimento adequado das obras, levando-se em conta também as
características típicas da região. Nesse sentido, destacam-se:
- As APP´s e Reservas Legais requerem cuidados com a implantação das estruturas,
visando minimizar as alterações provocadas no habitat local e a produção de resíduos
gerados pela obra;

- Cuidados especiais deverão ser tomados em relação ao possível aparecimento de


ninhais;
- Para os volumes de escavação de cavas, principalmente em locais com presença
de rocha, deverão ser adotadas, sempre que possíveis soluções que envolvam o uso
desse material em proteções superficiais, em áreas susceptíveis a erosão e transições
de taludes, entre outros;
- No caso de ser necessário desmonte de rocha a fogo, serão empregadas as normas
e procedimentos específicos para a realização dessa atividade;
- A mão de obra disponível local deverá ser utilizada, e as compras de insumos
básicos deverão ser na medida do possível, efetuadas nas localidades situadas
próximo às frentes de trabalho, alojamentos e canteiros, objetivando alcançar o
máximo de benefícios socioeconômicos na região de implantação da Central de
Tratamento de Residuos;
- Deverão ser previstas cercas em locais específicos e previamente identificados nas
áreas de abertura de cavas (estas terão que estar isoladas e tampadas) e nas praças
de montagem, principalmente onde ocorra maior densidade de bovinos e pessoas;
- Prever soluções de drenagem, escoamento e proteção, para minimizar e eliminar
problemas de alagamento;
- Adotar dispositivos (cercas-filtro, entre outras) que reduzam a velocidade do fluxo
d’água para o interior dos corpos hídricos, evitando, desse modo, processos erosivos
e de assoreamento;
- Reduzir as áreas de supressão e desapropriação;

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- Todas as superfícies expostas de cortes, principalmente em praças de montagem,
deverão ser protegidas contra as ações erosivas de agentes naturais (chuvas e
ventos);
- Deverá ser elaborado o Código de Conduta destinado a todos os trabalhadores
envolvidos, visando conscientizá-los dos aspectos ambientais (de segurança e
comportamentais), notadamente em relação às comunidades da Área de Influência
Direta da CTR;
- Abastecer os veículos e equipamentos com segurança. Esse serviço fica proibido
em áreas úmidas, só podendo ser executados a 40m de distância dessas áreas,
tendo-se ainda a necessidade de kits contra vazamentos, por ocasião do
abastecimento;
- Prever equipamentos e sistema de combate a incêndio nos locais indicados,
conforme requisitos das normas de segurança.
A construtora também será responsável pela mitigação dos danos ambientais
durante todas as atividades, de forma a preservar, tanto quanto possível, as condições
naturais da paisagem. As intervenções deverão ser restritas às áreas necessárias, e
a recuperação deverá ser definida da forma mais aproximada às condições originais
(considerar os locais passíveis de recomposição, que deverão sofrer processos de
reconformação dos terrenos, revegetação, implantação dos dispositivos de drenagem
e de estabilização de solos, dentre outras), que deverá ser executada tão logo estejam
concluídas as fases da obra. Para essa finalidade, suas ações deverão basear-se nas
metodologias descritas no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.
A construtora deverá explicitar também, dentre outros, quais os cuidados
ambientais que deverão ser tomados para evitar derramamentos de combustíveis e
lubrificantes e o deságue de águas servidas, incluindo-se aquelas usadas no
beneficiamento de agregados e produção de concreto, bem como as utilizadas para
minimizar a poluição do ar (gases e poeira).
No quadro abaixo são apresentados os aspectos ambientais como local,
causas e medidas a serem realizadas durante a construção do empreendimento.

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Quadro 2: Aspectos ambientais da construção.
Causas e danos
Área Medidas a considerar
Ambientais
Erosão dos taludes de
escavação (produção de Drenagem superficial, proteção
sedimentos). vegetal.
Canteiro de Obras e Disposição de resíduos
perigosos – Classe I Reciclagem/tratamento/disposição;
Alojamentos
(poluição).
Disposição de resíduos Coleta seletiva e disposição em
sólidos, Classes II e III aterros sanitários/ reciclagem.
(poluição).

Causas e danos
Área Medidas a considerar
Ambientais
Efluentes sanitários Tratamento em filtros anaeróbios /
(poluição). fossas sépticas
Efluentes não-perigosos
Tratamento em filtros
(produção de
anaeróbios / fossas sépticas.
sedimentos).
Efluentes não-perigosos
(produção de Decantação.
sedimentos).
Efluentes líquidos - oficina Sistema de separação água e
óleo
(poluição).
/ reciclagem.
Depósito de combustíveis Sistema de prevenção contra
e lubrificantes (poluição). vazamentos.
Produção de ruídos Uso de EPIs (Equipamentos de
(poluição). Proteção Individual).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).

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Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção e filtros.
equipamentos.
Danos às vias existentes
Melhoria da pista e da
(interferência no
drenagem – restauração
cotidiano).
imediata.
Reforço da sinalização e
Transporte de treinamento pessoal. Observar
Pessoal, Acidentes (interferência os veículos de transporte de
equipamentos e no cotidiano). trabalhadores, que deverão
materiais estar compatíveis com as
normas
vigentes.
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
Sistemas de manutenção e filtros.
(poluição)

Causas e danos
Área Medidas a considerar
Ambientais
equipamentos.
Estabilidade de taludes
Drenagem superficial, proteção
(produção de
vegetal.
sedimentos).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Produção de gases
Utilização e Sistemas de manutenção, filtros.
(poluição).
aberturas de vias de
Emissão de gases
acesso
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros.
equipamento.
Drenagem superficial e
Recomposição (poluição
revegetação (conforme Programa
e produção de
de Recuperação de Áreas
sedimentos).
Degradadas).

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Conformação da morfologia do
Recomposição (produção
Canteiro terreno, drenagem superficial e
de sedimentos).
proteção vegetal.
Desmonte (uso de
Normas do Exército e da ABNT.
explosivos).
Produção de ruídos
Uso de EPIs.
(poluição).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Pedreiras
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros.
equipamento.
Recomposição (poluição Conforme Programa de
e produção de Recuperação de Áreas
sedimentos). Degradadas.
Desmonte (uso de
Escavações em Normas do Exército e da ABNT.
explosivos).
rochas
Produção de ruídos Uso de EPIs.

Causas e danos
Área Medidas a considerar
Ambientais
(poluição).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros
equipamento.
Deverá ser armazenado em local
Os aditivos de concreto. confinado, coberto, ventilado e
controlado por pessoal capacitado.
Deverá ser controlada e realizada
A lavagem dos
em local apropriado, com sistema
agregados.
de canalização e contenção.
Central de concreto Agregados miúdos e O material coletado deverá ser
graúdos. reciclado.

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Locais de captação de Deverão ser devidamente
água para concretagem. licenciados.
Evitar, durante a concretagem, a
Concretagem em áreas
produção de resíduos fora dos
sensíveis.
locais previstos.
Sistemas de controle de erosão e
Escavação (produção de produção de sedimentos
sedimentos). (geotêxtis, telas-filtro, cercas de
silte).
Produção de ruídos
Uso de EPIs.
Escavações (cavas) (poluição).
Produção de poeira
Aspersão de água.
(poluição).
Emissão de gases
(poluição) por Sistemas de manutenção, filtros.
equipamento.
Escavação em rocha sem
Isolamento da área.
Uso de martelete uso de explosivos.
Locais de bota-fora. Licenciamento junto aos órgãos

Causas e
Área danos Medidas a considerar

Ambientais
ambientais.
Disposição e controle de Programa de Recuperação de
resíduos. Áreas Degradadas.
Corte, remoção e disposição em
Supressão de locais determinados nas licenças
vegetação.
ambientais.
Topografia Evitar, durante a topografia, a
Trabalhos em supressão excessiva e a produção
áreas sensíveis. de resíduos, principalmente em
Áreas de Proteção Ambiental.

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Fundamental importância para o
bom andamento dos trabalhos,
Sinalização Colocação de placas. pois aumenta a segurança dos
trabalhadores e das populações do
entorno.
Margem de curso d’água Montagem de cavaletes (projeto
(Mata Ciliar) adequado).
Corte, remoção e disposição em
Supressão de locais determinados nas licenças
vegetação.
Travessias ambientais.
Licenciamento junto aos órgãos
ambientais, sinalização,
Rodovias
planejamento e controle de
resíduos.
As causas e danos ao
Observar todo o processo de
meio ambiente
licenciamento, principalmente em
envolvem todas as
relação às condicionantes das
Terraplenagem fases construtivas da
licenças e restrições da área e dos
LT (acesso, canteiro,
programas ambientais a serem
praças de montagem,
implementados.
lançamentos).
Corte, remoção e disposição em
Fundação das obras Supressão de
vegetação. locais determinados nas licenças
Causas e
Área danos Medidas a considerar
Ambientais
ambientais.
Observar Normas de Segurança,
Abertura de cavas. isolamento da área e cobertura
das cavas até seu fechamento.
Evitar, durante a concretagem, a
Concretagem
produção de resíduos fora dos
das fundações.
locais previstos.

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Utilizar o material da abertura das
Aterro das bases cavas, evitando, assim, áreas de
empréstimo adicionais.
Segregação e controle
de Programa de controle de resíduos.
Resíduos
Corte, remoção e disposição em
Supressão de locais apropriados para a
vegetação na área do cubagem. Utilizar a menor área
empreendimento. possível.
Cercar toda a área de trabalho,
não permitindo o acesso de
Isolamento da área animais e pessoas estranhas.
de trabalho. Sinalizar adequadamente a praça,
além de criar uma área de
vivência.
Praça de
Acondicionar, adequadamente,
montagem no
dentro da praça, as estruturas.
empreendimento
Cuidados deverão ser tomados
Armazenamento
com as áreas de proteção
das estruturas
ambiental quando houver, por
metálicas.
exemplo: mata ciliar, córregos,
parques, reservas florestais, etc.
Execução de aterramento em toda
Aterramento área.
das estruturas

Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
Otimização de processos
Utilizar procedimentos de controle
erosivos causados, pela
de erosão.
instalação da praça.
Evitar, durante a concretagem, a
Concretagem em áreas
produção de resíduos fora dos
sensíveis.
locais previstos.

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Recolhimento,
segregação e disposição
Programa de controle de resíduos.
dos resíduos gerados
nesta fase.
Corte, remoção e disposição em
Supressão de vegetação locais apropriados para a
na área. cubagem. Utilizar a menor área
possível.
Cercar toda a área de trabalho,
não permitindo o acesso de
Isolamento da área de animais e pessoas estranhas.
trabalho. Sinalizar adequadamente a praça,
Praça de além de criar uma área de
lançamento de vivência.
equipamentos. Acondicionar, adequadamente,
dentro da praça, os materiais.
Armazenamento dos Cuidados deverão ser tomados
equipamentos com as áreas de proteção
ambiental quando houver, por
exemplo: mata ciliar, córregos,
parques, reservas florestais, etc.
Cuidados com a segurança do
Colocação de isoladores.
trabalho.

Causas e danos
Área Medidas a considerar
ambientais
controle de resíduos.
Recolhimento,
segregação e disposição
e dos resíduos gerados Programa de controle de resíduos.
em todas as fases da
Comissionamentos obra.
Eliminação de todas as Realizar auditorias no sentido de
Não-Conformidades da entregar a obra ambientalmente
implantação do correta, obedecendo às exigências
empreendimento. da Licença de Instalação (LI).

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Os requisitos básicos para a construção da CTR referem-se àqueles de ordem
geral, necessários para garantir a infraestrutura básica da obra, envolvendo os
serviços de topografia, estradas de acesso, terraplenagem, canteiro de obras,
supressão de vegetação, escavação e sinalização.
Dessa forma, são descritos, a seguir, os elementos considerados como
requisitos básicos para a construção da CTR, conforme fluxograma a seguir (Figura
2):

Figura 2: Fluxograma das atividades do PCA

Canteiro de Obras

As áreas elencadas para o canteiro deverão estar em locais que causem o


mínimo de impactos ambientais e às comunidades locais, e serem submetidas às
Prefeituras locais. A construtora deverá apresentar relatório contendo uma descrição
das áreas, o layout previsto, a estrutura funcional e suas respectivas instalações
(redes de água, esgotos, energia, acessos, alojamentos, ambulatórios, destino final
do lixo e controle de resíduos), o qual deverá ser submetido à análise do
empreendedor e dos órgãos ambientais responsáveis, se for o caso. Os
licenciamentos desses órgãos, quando solicitados, deverão ser apresentados ao
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empreendedor antes das obras, para que seja liberada a instalação do canteiro.

A definição do local do Canteiro de Obras em empreendimentos lineares


depende de uma série de fatores que diretamente envolvem a logística (procedência
da mão de obra especializada e forma de habitação a ser utilizada — alojamentos
e/ou hotéis, pensões, repúblicas) e a forma estratégica de execução da construtora.
A seleção de áreas de apoio e Canteiro de Obras ocorrerá na fase de início
de construção. No entanto, outras áreas de apoio secundárias serão definidas
paulatinamente ao longo de todo o cronograma de construção. Na presente obra, além
do Canteiro de Obras, os serviços construtivos necessitarão das seguintes instalações
secundárias:
- Módulos de apoio de frente de obra;
- Oficinas avançadas;
- Frentes de lançamento de equipamentos.
Para a escolha dessas áreas critérios devem ser observados, dentre esse
incluem:
- Inexistência de qualquer restrição de zoneamento municipal ao tipo de atividade
proposta;
- Inexistência de necessidade de supressão de vegetação nativa ou interferência
com áreas de preservação permanente (APP);
- Preferência por terrenos de baixa declividade.
A estratégia de seleção de áreas de apoio visará minimizar distâncias de
transporte envolvendo o uso de vias locais. Procurar-se-á também evitar, na medida
do possível, o cruzamento de rodovias pelos veículos a serviço das obras.
A localização de canteiros secundários, caso seja necessário, será proposta
pela construtora, com a sua respectiva análise ambiental, para uma verificação, in
loco, pela equipe de meio ambiente do empreendedor e após essa definição seguirá
para ciência e aprovação da INEMA/BA.
Caso haja a necessidade de canteiros secundários, estes não possuirão
estruturas de alojamentos. Assim, não provocarão impactos significativos, cumprindo
as diretrizes e os critérios estabelecidos nos estudos, que serão verificados
antecipadamente pela gestão da obra (empreendedor / empreiteira), conforme
previsto neste PCA. Registra-se que, em obras já realizadas ou em andamento,

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nesses tipos de unidades, os impactos são mínimos e mitigáveis.
No Canteiro de Obras, estarão localizadas estruturas, tais como:
almoxarifado, depósitos de máquinas, ferragens das estruturas, equipamentos e
materiais, escritório de projetos e administração, dentre outras.
Os alojamentos, sempre que possível, serão instalados em prédios alugados
nas cidades próximas, caso necessário. O contingente de mão de obra deverá ser
transportado diariamente dos alojamentos para o Canteiro de Obras e, destes, até as
frentes de trabalho.
Para a operação e manutenção do canteiro, serão previstos dispositivos e
rotinas que não só atendam às prescrições básicas de conforto, higiene e segurança
dos trabalhadores como também minimizem os transtornos que possam ser causados
à população vizinha, tais como ruídos, poeira, bloqueio de acessos, etc.
O Canteiro de Obras será dotado de portaria, exigindo-se a identificação das
empresas envolvidas na obra, com acesso restrito de pessoas autorizadas e com
normas rígidas de conduta.
As diretrizes e os critérios a serem considerados pela empresa contratada,
para a locação do Canteiro de Obras, são:
- Antecipadamente, deverá ser solicitado o apoio das Prefeituras locais a fim de
cadastrarem a mão de obra local disponível para as obras, veiculando propagandas,
pela imprensa e através de cartazes, com especificação dos tipos de profissionais
necessários. Esse procedimento visa priorizar a contratação da mão de obra local,
evitando-se a mobilização de pessoas estranhas à região e, ao mesmo tempo,
diminuir a estrutura de apoio às obras (alojamentos, despejos sanitários, resíduos,
lixo, etc.). Contribui também para evitar a veiculação de doenças transmissíveis e
minimizar os problemas de aumento da prostituição e violência, dentre outros
aspectos;
- Deverá situar-se nas imediações de municípios dotados de boa infraestrutura:
acessos, comunicações, transportes interestadual e intermunicipal, hotéis, hospital,
comércio (peças automotivas e materiais de construção) e mão de obra
semiespecializada (pedreiros, carpinteiros, armadores, etc.);
- Esses locais deverão situar-se, preferencialmente, próximo aos grandes centros,
onde os impactos, em razão da chegada de trabalhadores, serão minimizados;

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- deverá ser considerada, visando à possibilidade de alojar o máximo de seus
empregados, em casas alugadas, repúblicas, hotéis e pensões existentes nas
redondezas;
- A área a ser utilizada, preferencialmente, já deverá ter sido impactada, devendo ser
previsto o possível reaproveitamento da infraestrutura a ser instalada, quando do
término da obra;
- A área a ser escolhida deverá ter como requisitos básicos: o tipo de solo e acessos
compatíveis com o porte dos veículos/equipamentos e com a intensidade do tráfego.
Deverá ser dotada de sistema de sinalização de trânsito e de sistema de drenagem
superficial, com um plano de manutenção, fuga e limpeza;
- A localização não deverá interferir expressivamente com o sistema viário e de
saneamento básico, sendo necessário contatar as Prefeituras, órgãos de trânsito,
segurança pública, sistema hospitalar, concessionária de água, esgotos, energia
elétrica, telefone, etc., para qualquer intervenção em suas áreas e redes de atuação;
- Em regiões com deficiência de infraestrutura, sua localização deverá priorizar a não-
interferência com as atividades cotidianas da comunidade local;
- O Canteiro de Obras, nem os secundários, caso venha a ter a necessidade, não
serão implantados próximos a reservas florestais nem a Áreas de Preservação
Permanente (APPs);
- Os procedimentos de mobilização e posterior desmobilização deverão ser bem
informados à comunidade; da mesma forma, os diversos ramos de atividades locais,
como comércio, recursos médicos e outros, deverão ser convenientemente
comunicados dos eventos pertinentes programados para a fase de construção;
- Os víveres serão guardados em local mantido permanentemente limpo, refrigerado
no caso de perecíveis. Deverão ser utilizadas telas e cercas protetoras, garantindo-
se a inacessibilidade a animais e insetos;

- O projeto e a montagem das cozinhas (caso previstas) deverão ser executados de


forma a permitir total higiene e possuir todos os equipamentos e recursos necessários
à limpeza do local e ao pessoal envolvido no preparo de refeições para atendimento
dos canteiros e alojamentos;
- As instalações do refeitório deverão prever o uso de telas, boa ventilação, contar
com sanitários em número adequado e demais equipamentos — tudo em

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conformidade com as melhores práticas de higiene e saúde;
- O sistema de armazenamento de água para o consumo humano deverá ser objeto
de inspeção e limpeza periódica, visando garantir a potabilidade;
- A drenagem do canteiro deverá prever estruturas que comportem o tráfego de
máquinas e equipamentos;
- Os sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento sanitário ou de óleos,
graxas, etc., serão individualizados, nunca podendo ser interligados;
- Todos os resíduos gerados no canteiro e demais locais da obra serão recolhidos
com frequência de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
- Será realizada a separação do lixo hospitalar e dos resíduos perigosos,
classificados conforme a NBR 10.004, visando à sua estocagem, transporte e
destinação final adequada, conforme a Legislação Federal e do Estado da Bahia;
- No caso de uso de produto químico para tratamento e desinfecção, seu
armazenamento e manipulação serão realizados de forma segura, evitando riscos às
pessoas, aos animais e ao meio ambiente;
- Deverá haver proteção contra contaminação em todo o sistema de abastecimento
de água, especialmente em caixas d’água e poços. A proteção deverá ser exercida
mediante a escolha adequada de local, construção de cercas, sobrelevações e outras
obras similares;
- Os combustíveis deverão ser armazenados em reservatórios apropriados, isolados
da rede de drenagem e com diques de contenção com capacidade para o volume
armazenado. Os dispositivos de armazenamento não poderão ter drenos, a não ser
que esses dispositivos escoem para outra área de contenção ou reservatório, onde
todo o derramamento possa ser contido;
- Será observado o cumprimento do Plano de Segurança/Emergência (uso de EPIs),
a ser estabelecido pela construtora, de acordo com as Normas do Ministério do
Trabalho.

Topografia
Os serviços de topografia foram essenciais para definição traçado, a partir de
um estudo topográfico bem feito, impactos futuros serão evitados. A equipe
responsável assimilou o máximo de informações socioambientais a esse
levantamento, definindo um traçado o mínimo impactante.

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Seguindo a Planta Perfil e o Projeto Executivo, a equipe de campo iniciará os
trabalhos de locação das torres, etapa inicial para implantação da LT.
Os trabalhos preliminares de topografia deverão seguir as seguintes
orientações:
- Reconhecimento prévio da área onde será realizada a locação da faixa, visando
minimizar os impactos ao meio ambiente;
- Antes do início dos serviços topográficos, a equipe responsável pelo levantamento
cadastral deverá verificar, em qualquer propriedade, se o proprietário recebeu a
comunicação do início dos serviços de implantação da CTR, ou seja, a entrada das
equipes em qualquer propriedade só será possível com a devida autorização de
passagem. Essa comunicação deverá ser dada de acordo com as diretrizes do
Programa de Comunicação Social;
- As equipes do levantamento topográfico deverão receber treinamento adequado, a
fim de se conscientizarem da importância de eliminar ou minimizar os impactos
ambientais referentes aos serviços;
- Todas as motosserras utilizadas nos serviços deverão estar obrigatoriamente
acompanhadas da licença específica (Licença para Porte e Uso de motosserra – LPU).
As recomendações constantes nas Normas de Segurança no Trabalho e do Código
de Conduta deverão ser cumpridas;
- A abertura de picadas de topografia será executada em conformidade com as
orientações e licença obtidas na INEMA/BA limitando podas e supressões ao
suficiente apenas para possibilitar a medição e locação da faixa de servidão, praças
de montagem e de lançamento;

- Encontrando-se restos cerâmicos ou artefatos de pedras lascadas ou qualquer


vestígio relacionado a civilizações antigas, ao longo de travessias de corpos d’água
ou nas proximidades onde serão instaladas as torres e as praças de lançamento de
cabos, ou quando da abertura de novos acessos, o fato deverá ser comunicado
imediatamente ao funcionário responsável, que retransmitirá a informação ao
Supervisor Ambiental, para que tome as devidas providências, em conformidade com as
ações previstas neste PCA.
Considera-se que, nas etapas de topografia como a exploração de traçado,
poligonação, levantamento do perfil do terreno e cadastro de propriedades e

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benfeitorias, assim como no próprio projeto de engenharia, deverão ser levadas em
conta as seguintes situações quanto às condições geológico-geotécnicas,
observando-se as seguintes condições:
- Terrenos estáveis;
- Evitar a locação em terrenos alagados e inundáveis, pântanos, brejos, mangues e
margens de rios.
Deverá evitar também a passagem por áreas onde se encontrem as seguintes
ocorrências:
- Proximidade de conglomerados urbanos, sedes de propriedades rurais e de
construções isoladas;
- Passagem por zonas altas, com o objetivo de evitar grandes esforços devido à
pressão do vento e às descargas atmosféricas e a interferência com a rota migratória
de aves;
- Passagem por terrenos inundáveis, sujeitos à erosão, afloramentos rochosos ou de
difícil acesso.
Ao se desviar de interferências como benfeitorias, não deverá haver nenhuma
intervenção com habitações, procurando-se dispensar, dessa forma, qualquer
procedimento de relocação de população/famílias.

Estradas de Acesso
Os acessos a serem utilizados são os previstos no projeto do
empreendimento, evitando-se, ao máximo, a abertura de outros. Prevendo assim, a
melhoria e utilização dos acessos já existentes. Durante a melhoria desses acessos,
poderão ser gerados materiais inconsolidados sujeitos a erosão e transporte por
águas pluviais. Dessa forma, deverão ser considerados os seguintes aspectos de
proteção ambiental:

- Implementar cuidados necessários para evitar focos erosivos, principalmente


respeitando a topografia do local, locando os acessos em pontos menos favoráveis ao
desencadeamento de erosões;
- Havendo necessidade de cortes e aterros, dotá-los de proteção, como canaletas de
crista e de pé, além de revegetá-los;
- Procurar encaminhar as saídas d’água dessas vias para o talvegue mais próximo,

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evitando deixá-las a meia vertente, o que poderá favorecer processos erosivos;
- Quando os caminhos tiverem baixa capacidade de suporte, a superfície deve ser
revestida por toras de madeira colocadas transversalmente (Estivas);
- Utilizar solo-cimento no fundo das canaletas de drenagem com maior fluxo de água;
- Se forem construídos, os taludes devem ter a proteção adequada: canaletas
colocadas em suas cristas, escadas d’água, caixas de dissipação de energia, bermas
e proteção vegetal, visando à derivação das águas lateralmente e evitando, assim,
erosão nos declives.
Durante as obras, deve-se priorizar o período de menor pluviosidade para a
movimentação de material (solos e rochas escavados), devendo-se aplicar um
colchão de pedrisco com camada mínima de 5 cm para reduzir o desprendimento de
solo nas estradas de terra, vias de acesso e vias de passagem no canteiro e
alojamentos. Além disso, deverá ser executada a contenção do talude (corte/aterro)
mediante o plantio de gramíneas.
Alguns cuidados, de ordem geral, deverão ser observados:
- Deverão ser usadas as estradas internas de acesso autorizadas, negociadas pela
construtora, com proprietários e empreendedor;
- As estradas de acesso existentes, usadas durante as obras, deverão ser
restauradas nas condições anteriores à construção;
- As melhorias introduzidas não deverão afetar os sistemas de drenagem e cursos
d’água naturais existentes;

- Para evitar os transtornos advindos do aumento do tráfego e diminuir o risco de


acidentes, deverão ser adotadas medidas, tais como: sinalização das vias (placas de
controle de velocidade, animais silvestres, cruzamentos, indicação da obra, escolas,
travessias de pedestres, lugarejos e comunidades, etc.); distribuição do transporte ao
longo do dia, para que não haja concentração dessa atividade num único período;
transporte de determinadas cargas e equipamentos em períodos de menor fluxo de veículos;
conscientização dos motoristas visando à redução de acidentes;
- Se confirmada a manutenção do tráfego junto às comunidades, deverá ser
providenciada, no período seco, a umectação das vias de acesso a elas, de forma a
reduzir as emissões de poeira sobre as residências locais, além da aplicação de um
colchão de pedrisco com camada mínima de 5 cm, para reduzir o desprendimento de

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solo nas estradas de terra;
- Quando forem transportados materiais de construção, devem-se usar, de
preferência, caminhões fechados, a fim de evitar que caiam acidentalmente, o que
pode vir a causar problemas ambientais e de segurança para a população do entorno.
Ao final dos serviços, materiais e equipamentos, sucata e material descartável
deverão ser retirados dos locais de trabalho, utilizando-se as vias de acesso
disponíveis.

Terraplenagem
Em função das características da região, serão considerados os aspectos
listados a seguir para os serviços de terraplenagem, notadamente para estradas de
acessos, com o objetivo de minimizar, ou mesmo eliminar, a possibilidade de
degradação ambiental decorrente desses serviços.
O serviço terá que ser cuidadosamente planejado, objetivando evitar impactos
desnecessários ao meio ambiente.
Deverão ser considerados para os acessos:
- Os critérios especificados nas instruções técnicas de projeto, em relação à
drenagem de estradas de acesso e aos tipos de traçado (cortes e aterros) que deverão
ser evitados ao máximo;
- Melhoramento dos acessos existentes, objetivando o restabelecimento das
condições naturais da rede de drenagem, por meio da implantação de
bueiros/galerias, pontilhões, etc;
- Proteção de todos os taludes de cortes e/ou aterros, em tempo hábil, visando à
segurança das instalações e preservação do terreno contra a erosão, através do
plantio de vegetação adaptada à região e dispositivos de drenagem/contenção;

- Até o encerramento da obra, as pistas das estradas de acesso serão mantidas sob
condições adequadas, para permitir tráfego permanente aos equipamentos e veículos
de construção, montagem e fiscalização.
Os seguintes itens deverão ser considerados para áreas de canteiro:
- O cumprimento rigoroso dos critérios especificados de projeto;
- Evitar serviços de terraplenagem nas áreas de almoxarifado e depósito de material
ao tempo, mantendo, sempre que possível, as vegetações rasteiras, retirando-se

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apenas os arbustos necessários e evitando, ao máximo, cortar as árvores existentes.
O material deverá ser estocado sobre calços metálicos ou de madeira, de modo a
evitar seu contato direto com o solo;
- Manter protegidos e sob condições adequadas os acessos internos de circulação
entre os elementos dos canteiros;
- Manter protegidos todos os taludes de cortes e/ou aterros;
- Redução, ao máximo, dos serviços de terraplenagem/raspagem nessas áreas.
Deverão ser considerados para praças de montagem de torres e lançamento
de cabos os seguintes itens:
- Planejar os serviços com o objetivo de evitar processos erosivos;
- Prever seção típica com solo de escavação comum, empregando material conforme
especificação de projeto.
De maneira geral, as obras de terraplenagem devem ser, sempre que
possível, acompanhadas da instalação de dispositivos de drenagem que possibilitem
o escoamento das águas pluviais sem o desencadeamento de processos erosivos. O
Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento descreve as práticas
mais adequadas a serem adotadas nesse sentido.

Supressão de Vegetação
O corte seletivo e a supressão parcial da vegetação (NBR 5.422), nas áreas
diretamente afetadas pelo empreendimento, quando necessários, têm como finalidade
principal a abertura de acesso, limpeza, de serviço, de segurança, além das áreas de
escavações do empreendimento, praças de montagem e lançamentos equipamentos.

A limpeza envolve a remoção de árvores, arbustos e restos de vegetação


(resíduos, galhos finos, folhas, etc). Os procedimentos padrão a serem seguidos
durante o processo de remoção são os seguintes:
- Os locais de obra e os limites da faixa de servidão encontrada no local do
empreendimento deverão ser claramente delimitados, certificando-se de que não irá
ocorrer nenhuma remoção além dos seus limites;
- As árvores deverão ser tombadas nos locais de obra;
- Qualquer árvore que cair dentro de cursos d’água, drenagem natural deverá ser
imediatamente removida;

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- As árvores localizadas fora dos limites dos locais não deverão ser, em hipótese
alguma, cortadas com o objetivo de obter madeira, evitando-se também a poda dos
galhos projetados;
- Toda e qualquer operação de remoção de vegetação só poderá ser iniciada
mediante autorização expressa do Supervisor Ambiental do empreendimento.
Abaixo os requisitos necessários para o aproveitamento/estocagem da
madeira:
- A madeira que não for especificamente designada para outros usos deverá ser
cortada no comprimento da árvore e ficará organizadamente empilhada em local
determinado pela Supervisão Ambiental;
- A madeira não deverá ser estocada em valas de drenagem ou em áreas úmidas, a
não ser que as condições específicas do local não permitam o armazenamento de
forma mais adequada;
- Árvores e vegetação arbustiva, bem como restos de vegetação, deverão ser
dispostas, e os tocos de árvores removidos não poderão ser enterrados;
- A queima e o uso de herbicidas são terminantemente proibidos.
Atendendo às restrições do local e das licenças ambientais, utilizar-se-ão as
formas apresentadas a seguir:
- Os arbustos deverão ser empilhados organizadamente em locais previamente
definidos pela Supervisão Ambiental;
- O empilhamento dos arbustos não deverá ser contínuo, sendo necessária a criação
de intervalos entre as pilhas, para facilitar a passagem da fauna e, também, uma futura
remoção.

O lasqueamento, caso necessário, deverá ser efetuado na forma de cortes, e


os arbustos deverão ser dispostos ou transformados em lascas, que poderão ser
utilizadas em áreas a serem recompostas, de maneira que não iniba o crescimento da
vegetação.
Com relação ao enterramento, queima e destruição fora do local da obras,
caso sejam necessários, deverão ser observados os seguintes requisitos:
- Deve-se tentar comercializar qualquer material útil, seguindo rigorosamente as
determinações das licenças ambientais;
- Restos de madeira deverão restringir-se aos locais de obra, a menos que haja

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autorização por escrito do proprietário e aval do órgão ambiental.

Escavações
a) Escavação em Solos: no que diz respeito à escavação em solos, para as
fundações das torres, deverão ser especialmente observados os critérios listados a
seguir:
- Dever-se-á evitar a utilização de máquinas pesadas na abertura de praças de
trabalho. A escavação deverá ser executada manualmente, nos locais mais críticos,
visando preservar, ao máximo, as condições naturais do terreno e sua vegetação;
- Todo o material escavado e não utilizado, proveniente, principalmente, da camada
superficial, rica em matéria orgânica, deverá ser espalhado superficialmente nas áreas
que não serão utilizadas.
- Todas as áreas de escavações em zonas de pastoreio deverão ser cercadas, a fim
de evitar a queda de animais de criação (bovinos caprinos, etc.);
-As cavas, quando abertas, deverão ser tampadas de forma adequada e segura.

b) Escavações em Rocha: caso haja necessidade de escavação em rocha, os


fragmentos poderão ser usados durante a construção da CTR, em estruturas da
contenção ou dispostos na região, com a anuência do proprietário da terra.
O material rochoso que não puder ser reaproveitado poderá ser removido e
colocado num local previamente aprovado ou, então, espalhado em áreas de
influência do empreendimento.
c) Procedimentos de Uso de Explosivos: no início dos trabalhos de localização das
áreas rochosas, deverão ser utilizados equipamentos adequados para a identificação
do perfil rochoso. Evita-se, assim, uma surpresa em relação à quantidade de rochas
retiradas da cava; possibilita, também, se for o caso, um destino final adequado desse
material. Antes das escavações em rocha, deverão ser executadas as seguintes
atividades:
- Preparação de um plano de fogo adequado às necessidades do trabalho que se
pretende executar;
- Colocação de sinais de advertência, bandeiras e barricadas;
- Obediência aos procedimentos para armazenar, carregar, disparar e destruir o

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material explosivo com segurança e de acordo com os regulamentos do País, inclusive
o R-105 do Ministério do Exército;
- Execução dos serviços por pessoal qualificado, supervisionado por profissional
habilitado, conforme a legislação.
Além da regulamentação do Ministério do Exército sobre o uso de explosivos
(R105), deverão ser cumpridas as seguintes diretrizes:
- Norma Regulamentadora para Explosivos - Portaria nº 3.214 do Ministério do
Trabalho;
- Normas de Segurança para Armazenamento, Descontaminação e Distribuição de
Explosivos do Ministério do Exército. Além disso, deverão ser utilizadas outras
especificações e procedimentos que cuidam do tema “Explosivos e Detonadores”.
No que diz respeito a ruídos e vibrações, diversas são as normas e
recomendações aplicáveis para diferentes tipos de ambientes, dentre as quais se
destacam:
- ISO (International Standard Organization) - R 1996 (1971) e R 1999 (1975);
- ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) - NBR 10.151 e 10.152;
- IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) - Resoluções CONAMA 001 e 002,
de 17/8/1990.
Essas normas consideram os parâmetros que influenciam o desconforto, e
também a variação dos níveis e das horas em que ocorre a exposição das pessoas.

A - Procedimentos Gerais:

- As detonações deverão ser executadas em horários preestabelecidos,


programados com, pelo menos, 24 horas de antecedência. A Fiscalização também
deverá ser avisada da detonação com a mesma antecedência;
- No horário das detonações, deverá ser acionada uma sirene, e toda a área em torno
de 300 m do ponto de detonação deverá ser evacuada. As detonações deverão ser
executadas no horário compreendido entre as 10 e as 17 horas;
- Após a detonação, o trabalho só deverá ser liberado após a vistoria de técnico
especializado;

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- Nenhum trabalho com explosivos poderá ser realizado sem a obtenção dos
certificados de habilitação dos operadores, do certificado de registro e da autorização
do Ministério do Exército para o uso de explosivos;
- O transporte de explosivos deverá ser feito por veículos autorizados e com guia de
tráfego emitida pelo Ministério do Exército exclusivamente para a obra. O material
deverá ser armazenado atendendo às prescrições das normas específicas.

B - Procedimentos a céu aberto:


Perfuração: deverá ser executada com perfuratrizes e compressores portáteis
especiais.
Explosivos: em áreas secas, deverá ser utilizado explosivo comum e, em
regiões alagadas, emulsões explosivas encartuchadas. Deverão ser iniciadas por
cordel detonante e utilizados explosivos de retardo. O acionamento do cordel deverá
ser por meio de estopim mais espoleta.
Onde houver necessidade de conter o lançamento de fragmentos, deverá ser
usada uma camada de terra limpa sobre a vala e sacos de terra no seu entorno.

C - Proteção Ambiental:
No caso de detonação próxima ou em Áreas de Preservação Permanente,
deverá ser elaborado um procedimento específico de desmonte de rocha, a ser
enviado ao órgão ambiental responsável, antes do início dos serviços.
Para reduzir a onda de choque das detonações, deve-se evitar detonar grande
quantidade de furos ou fogos simultaneamente, usando retardos entre os furos, e
deixar parte do furo sem explosivos.

Quando as explosões forem realizadas a céu aberto, também deverão ser


observados alguns parâmetros importantes, dentre os quais se destacam:
- A fauna local deverá ser observada em função da área-dormitório e da área de
descanso de bandos, onde as explosões que se fizerem necessárias ocorrerão em
horários após o amanhecer, e nunca ao anoitecer;
- Qualquer animal que, porventura, seja atingido deverá ser recolhido e encaminhado
pela equipe técnica responsável pela fauna, para a Base de Triagem onde receberá
os devidos cuidados e providências.

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Sinalização do Empreendimento
A implantação de placas de sinalização é importante para o bom andamento
dos trabalhos, pois aumenta a segurança dos trabalhadores e das populações do
entorno. O trânsito de veículos envolvidos com as obras, as proximidades de áreas
escolares ou a presença de animais na pista são alguns dos elementos que exigem
atenção das pessoas que circulam pela área, não só motoristas como também
pedestres e trabalhadores. Placas educativas, por exemplo, com recomendações para
a preservação da natureza, também são importantes ferramentas de Educação
Ambiental.

Praça de Montagens do Empreendimento


As estruturas metálicas deverão ser montadas, peça por peça e/ou por seções
pré-montadas no solo, nas praças de montagem preparadas. Os procedimentos e
recomendações ambientais e de segurança a serem adotados são apresentados a
seguir:
- As praças de montagem deverão ocupar as menores áreas de trabalho possíveis,
pois assim diminuirão os impactos ambientais;
- Durante o período de montagem das estrututuras metálicas, a inspeção de
segurança deve checar todos os EPIs necessários a esta fase da obra;
- A sinalização também se torna necessária nessas áreas, tendo em vista que a
construtora responsável pela obra terá que ser identificada para as comunidades
lindeiras. Da mesma forma, os acessos devem ser restritos;

- Os serviços de montagem deverão ser executados dentro da área delimitada para a


praça de montagem, mantendo-se o processo de recolhimento de resíduos sólidos,
em consonância com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Só poderão permanecer dentro da praça de montagem os funcionários
necessários à execução dos serviços.
Na execução desses serviços próximos a áreas urbanas/habitacionais,
deverão ser providenciadas as proteções adequadas (tapumes, cercas isolantes,
sinalizações, etc.), para evitar acidentes.

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Praça de Lançamento dos Equipamentos

Para movimentação desses equipamentos como maquinas e veiculos,


ficamos seceptiveis a emissão gases atmosférica que fica restrita aos sólidos em
suspensão devido a movimentação dos caminhões dentro do pátio, e também temos
emissão de fumaça do escapamento dos veículos.
Na instalação do empreendimento, serão utilizados caminhões, máquinas e
colaboradores. Estas movimentações geram ruído, principalmente pelos caminhões,
como qualquer obra de grande porte. Haverá a produção de resíduos classe 1 e classe
2 e se o clima for seco poderá ocasionar a geração de particulados atmosféricos. As
áreas de trabalho com os equipamentos terão que ser isolados para evitar acidentes.
Os principais procedimentos a serem adotados são:
- Reduzir, ao máximo, o número e a área a ser utilizada em função da implantação
das áreas do serviço;

- A áreas da praça de serviço terá de ser cercada e isolada, evitando a entrada de


pessoas estranhas ao empreendimento;
- Evitar a raspagem do solo nessas localidades e quando a mesma for necessária
armazenar as camadas orgânicas superficiais do solo escavado;
- Remodelar a topografia do terreno ao término da utilização respectiva,
restabelecendo o solo, as condições de drenagem e a cobertura vegetal;
- Limitar a abertura da faixa de acesso por ocasião da etapa que se encontra a fases
do trabalho na medida estritamente necessária, para passagem do trator que, de
forma a evitar maiores interferências na área atravessada;
- Demarcar, cercar e sinalizar os locais de instalação dos cabos condutores, para-
raios e acessórios;
Durante o período do trabalho, a inspeção de segurança deve checar todos
os EPIs necessários a esta fase da obra. Todos os resíduos desta fase deverão ser
recolhidos, selecionados, classificados e colocados para a disposição final conforme
o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Plano de Gerenciamento de Recebimento da Disposição de Resíduos no


Aterro

Pretende-se com a implantação da CTR de Ilhéus., receber resíduos


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enquadrados nas Classes I e II segundo classificação da NBR – 10.004.
O controle de origem, do tipo e da quantidade dos resíduos, bem como sua
triagem e disposição final no aterro, tem por objetivo identificar e cadastrar todos os
resíduos que chegam ao aterro, e verificar se os mesmos se enquadram na
classificação conforme norma NBR-10.004.
Deve ser implementada de forma sistêmica – visando assegurar a
minimização dos custos de implementação e a maximização dos resultados, segundo
os seguintes critérios gerais:

- assegurar que os procedimentos adotados resultem em práticas ambientalmente


adequadas e seguras, de forma a não caracterizar danos ao meio ambiente,
àcomunidade, à saúde ocupacional e à segurança dos empregados e contratados da
empresa.

- implantar e manter Programa de Gestão de Resíduos em conformidade com os


critérios e instruções constantes deste plano.

- assegurar a continuidade e a ampliação das práticas de educação ambiental para


outros municípios da região.

- assegurar que os serviços de reciclagem realizados por terceiros associados à gestão


de resíduos na empresa, sejam realizados em conformidade com a legislação do meio
ambiente, de saúde ocupacional e segurança do trabalho, aplicáveis.
Este programa tem como objetivo garantir o transporte, o tratamento e a
disposição final adequados dos resíduos sólidos gerados por municípios que podem
ser atendidos pela CTR de Ilhéus e municípios no entorno, além de estabelecer um
controle quantitativo e qualitativo de sua geração.
O objetivo geral da gestão de resíduos sólidos é o manejo ambientalmente
adequado desses materiais, de maneira a atender às normas vigentes e a garantir o
destino final minimizando os impactos ambientais.

Melhorias e Readequações no Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


da Fase de Operação, contemplando:
Atendimento ao estabelecido no projeto quanto aos planos de avanço, que
definirão as células e locais adequados para a disposição dos resíduos previstos;
Detalhamento das ações de gerenciamento de resíduos conforme as especificações
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do projeto; e
Manutenção de treinamento dos trabalhadores nos que se refere aos aspectos
de gerenciamento de resíduos.

Implantação do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

A manutenção do Programa de Gerenciamento deverá contemplar as


seguintes ações:
Classificação e caracterização detalhada de todos os resíduos gerados de
acordo com a Norma ABNT NBR 10004 e Resolução CONAMA nº 307/02;
Triagem, respeitando as classes de resíduos apresentadas acima (Resolução
CONAMA nº 307/02, art 3°);
Acondicionamento adequado;
Contratação e fiscalização dos serviços de transporte e disposição dos
resíduos nos locais adequados e indicados em projeto;
Transporte, de acordo com as normas técnicas para transporte de resíduos;
Obtenção dos certificados de destinação de resíduos industriais e emissão
dos manifestos de transporte de resíduos industriais; e
Fiscalização sobre as atividades geradoras de resíduos durante toda a
implantação CTR de Ilhéus.

Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Comuns


Os resíduos sólidos comuns produzidos nas edificações de apoio são:
material de escritório (papel, etiquetas adesivas, papel carbono, fotografias, fitas
adesivas, papéis sanitários, papéis metalizados, plásticos, papéis plastificados,
lâmpadas, embalagens de equipamentos, etc) e resíduos orgânicos (restos de
alimentos).
Para este tipo de resíduo, recomenda-se:
Manutenção dos recipientes para a coleta seletiva, já instalados na fase de
implantação do empreendimento;
Coleta diária dos resíduos em carrinhos, os quais deverão ser armazenados
em área especialmente protegida, onde serão dispostos em contêineres separados

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para cada tipo de resíduo, até sua retirada final e encaminhamento para os galpões
de reciclagem e áreas específicas no aterro, no caso de não-recicláveis e orgânicos.

Gerenciamento dos Resíduos Industriais

Coletados, separados de acordo com o tipo e a quantidade, acondicionados


em recipientes adequados e guardados de forma apropriada em locais de
armazenamento temporário protegidos contra as intempéries (pátios e áreas
cobertas);
A disposição final dos resíduos perigosos deverá ser feita em instalações
especiais (Aterros Classe I e incineradores), segundo o tipo de resíduo, ou deverão
ser encaminhados a centros de reciclagem/recondicionamento autorizados;
Óleos usados e solventes deverão ser entregues a terceiros, com o
conhecimento prévio de seu destino final, com registro de saída dos depósitos e
canteiros de obras e chegada ao local de reutilização ou disposição final;
Sempre que ocorrer o envio de resíduos perigosos para locais ou entidades
externas da CTR de Ilhéus, o mesmo deverá ser aprovado pelo órgão ambiental
competente.
É importante salientar que tanto o armazenamento temporário quanto a
disposição final deverá cumprir ao estabelecido pela legislação vigente.
Gerenciamento de Resíduos Inertes

Os resíduos inertes que, eventualmente, venham a ser gerados na área do


empreendimento deverão ser encaminhados para reuso e reciclagem ou para
disposição em locais apropriados dentro da própria área do aterro.

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde


São os resíduos gerados nos ambulatórios: seringas, agulhas, curativos,
remédios vencidos, etc, classificados como: Classe A – lixo infectante, como
perfurocortantes; Classe B – resíduo perigoso, como os medicamentos vencidos; e
Classe C – resíduo comum.
Os resíduos de serviço de saúde devem ser rigorosamente separados de

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acordo com sua classificação e devem ter um tipo de coleta e destinação, de acordo
com as normas estabelecidas pela Resolução CONAMA 006/91.

Manual de Operação

Visando-se garantir a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos


apresenta-se, na sequência, uma breve descrição da forma de operação da CTR de
Ilhéus e municípios no entorno.

Lançamento, Espalhamento e Compactação dos Resíduos

O caminhão coletor ou basculante descarrega os resíduos no sopé da frente


de operação. O lançamento e espalhamento dos resíduos, após identificação dos
veículos coletores serão realizados a partir das áreas de acesso e manobra com o
auxílio de equipamento trator CAT-D6.
A operação de espalhamento consiste no arranjo das camadas de resíduos.
A espessura requerida das camadas será controlada topograficamente mediante a
utilização de cruzetas de referência, sendo os acertos em locais especiais, como
próximo aos drenos de percolados, realizados através de operações manuais
complementares.
Foi adotada espessura após o espalhamento entre 40 e 60 cm.
Posteriormente os resíduos espalhados serão compactados pelo trator sobre esteiras,
que deverá subir e descer sobre os resíduos, de 3 a 6 vezes, dependendo da
espessura inicial da camada de lixo, formando-se a rampa de inclinação máxima de
1(V):3(H).
Após a operação de compactação dos resíduos sólidos, estes deverão
receber cobertura com a finalidade de evitar a proliferação de vetores transmissores
de doenças e controlar odores, podendo utilizar camada de solo de 0,15 a 0,30m (solo
ou material inerte) e camada de cobertura final das células, com espessura de 0,60 m
de solo compactado. Em função da quantidade de lixo recebido no aterro e das
dimensões da célula em execução (altura de 5 m), a cobertura do topo da célula de
lixo deverá ser feita continuamente, deixando exposta apenas a frente de lançamento.
A manutenção da frente de trabalho, em épocas normais e de chuva, deverá contar
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


com acessos locais de descarga cascalhados e drenados.

Figura 2 – Frentes de Trabalho do Aterro.

Operação de Espalhamento e Compactação dos Resíduos

Previamente ao lançamento e compactação, deverão ser executados os


devidos elementos de drenagem subsuperficial, tais como:
- Drenos de lixiviado sob a célula;
- Drenos verticais de lixiviados e gases;
- Drenos provisórios e definitivos de águas pluviais;
- Impermeabilização da base e drenagem da fundação.
Deverão ser atendidas as especificações técnicas constantes nos demais documentos
de projeto.

Sistema de Cobertura Diária e Final


Em aterros sanitários a cobertura diária é necessária para prevenir a
proliferação de moscas e roedores, dentre outros vetores transmissores de doenças,
evitando também o arraste de resíduos pelo vento e chuva, incêndios e reduzindo
impactos visuais. A espessura desta cobertura deve levar em consideração o tempo
entre a conclusão da célula e o início de nova célula acima desta. Nos trechos onde
haverá reinício das operações em períodos relativamente curtos, uma espessura de

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0,15 m a 0,20 m é suficiente. Quando o reinício for feito em prazos mais longos, ou se
tratar de cobertura final, a espessura a ser utilizada deverá ser de 0,30 cm.
Em longo prazo, a cobertura final previne a proliferação de insetos e outros
vetores transmissores de doenças, além de reduzir o escape dos gases e proporcionar
condições adequadas para a circulação de veículos.
Durante os horários de pico de recepção de resíduos às dimensões da frente
de trabalho aumentam significativamente. No intuito de se evitar a emissão de
substâncias odoríferas que venham a ocorrer na área de lixo a céu aberto adotará a
seguinte meta de cobertura diária:
- Frente de Trabalho não superior a 50m, com comprimento do talude
igual a 15m (equivalente à declividade 1:3 na compactação, para altura
de célula de 5m), e comprimento na plataforma não superior à 10m,
totalizando área de projeção do lixo a céu aberto inferior a 1250m² .
Para manter esta meta faz-se necessário armazenar diariamente, junto à
frente de trabalho, uma reserva de material de cobertura com o objetivo de aumentar
o rendimento deste serviço nos horários de pico.
Imediatamente após a aplicação da cobertura diária prossegue-se com o
plantio de grama sobre o talude e implantação dos elementos de drenagem superficial.
Desta forma, minimizam-se os impactos relacionados à drenagem superficial, tais
como erosão da cobertura dos taludes e deposição de material nas imediações.
De forma a evitar os impactos negativos do excesso de impermeabilização,
como o aumento do escoamento superficial, aplica-se também uma camada de solo
orgânico, precedida por uma escarificação para garantir ligação entre as duas
camadas. Sobre esta camada é efetuada o plantio de grama. Desta forma garante-se
tanto impermeabilização como aumento dos índices de Evapotranspiração, reduzindo-
se a vazão de percolados e a vazão de pico da drenagem superficial.
A experiência demonstra que em aterros bem operados o volume de material
de cobertura diária e final corresponde a aproximadamente 12% do volume da célula.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


Comissionamento
Na fase de comissionamento das obras, além da parte técnica a ser
observada, deverá ser inspecionado o estado final dos seguintes itens:

- Áreas florestais remanescentes;


- Preservação das culturas;
- Limpeza de proteção contra fogo;
- Proteção contra erosão e ação das águas pluviais;
- Reaterro das bases das estruturas;
- Condições dos corpos d’água;
- Recomposição.
As ações a serem implementadas são apresentadas no Plano de
Recuperação de Áreas Degradadas.

10. METAS.

Os resíduos sólidos tratados na CTR e dispostos no aterro estão sujeitos aos


processos de decomposição microbiológica gerando subprodutos gasosos e líquidos.
Os líquidos continuam sendo gerados após o encerramento da disposição de resíduos
o que demanda a continuidade da coleta e tratamento dos percolados por um período
que poderá variar entre 10 (dez) e 15 (quinze) anos. A geração de gás continua
também após o encerramento das atividades sendo necessária a sua coleta e queima
centralizada com eventual aproveitamento energética. Há a possibilidade de
ocorrência de recalques associados à acomodação do resíduo em processo de
decomposição.
Qualquer uso futuro da área deverá respeitar a total estabilidade da geração
de efluentes. Este plano objetiva garantir a segurança por meio de atividades de
fechamento, manutenção e monitoramento, de reintegração ambiental de área do
aterro com o entorno visando o usufruto futuro, por exemplo, para atividades de
lazer.
A principal meta deste plano é minimizar os problemas de ordem ambiental
que possam surgir durante as obras da CTR, por meio da implementação de ações
preventivas inter-relacionadas a outros programas ambientais.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


11. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Para a elaboração do PCA foram consultadas diversas normas técnicas


brasileiras, as quais são citadas a seguir:

Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego


NR 4: Serviços Especializados em Engenharia e de Segurança e em Medicina do
Trabalho.
NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
NR 6: Equipamento Proteção Individual.
NR 7: Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
NR 9: Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.
NR 10: Instalações e Serviços em Eletricidade.
NR 11: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
NR 12: Máquinas e Equipamentos.
NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção.
NR-20: Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.
NR-23: Proteção Contra incêndio.
NR 24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.
NR 25: Resíduos Industriais.
NR 26: Sinalização de Segurança.

Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


NBR 5419: Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas.
NBR 5422: Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica.
NBR 9735: Conjuntos de Equipamentos para Emergências no Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos.
NBR 10004: Resíduos Sólidos.
NBR 10151: Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto
da comunidade.
NBR 10152: Níveis de Ruído para Conforto Acústico.
Página
p 44
____________________________

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


NBR 17505: Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis.

Resoluções CONAMA
CONAMA 001/1990: Estabelece critérios acerca da poluição sonora.
CONAMA 002/1990: Dispõe sobre o Programa Nacional de Educação e Controle da
Poluição Sonora.
CONAMA 275/2001: Estabelece os Códigos de Cores para os Diferentes Tipos de
Resíduos.
CONAMA 307/2002: Estabelece Diretrizes, Critérios e Procedimentos para Gestão
dos Resíduos da Construção Civil.
CONAMA 357/2005: Dispõe sobre a Classificação dos Corpos de Água e Diretrizes
Ambientais para seu Enquadramento, bem como Estabelece as Condições e Padrões
de Lançamentos de Efluentes, e dá outras providências.
CONAMA 397/2008: Altera o inciso II do § 4º e a Tabela X do § 5º ambos do art. 34
da Resolução CONAMA nº 357, de 2005.

Leis Federais
Decreto 79.367/1977: Dispõe sobre Normas e Padrão de Potabilidade da Água.
Decreto 88.821/1983: Aprova o Regulamento para Execução do Serviço de
Transporte Rodoviário de Cargas e Produtos Perigosos.
Decreto 96.044/1988: Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos.
Instrução Normativa IBAMA 01/1991: Regulamenta a Exploração de Vegetação
Caracterizada como Pioneira, Capoeirinha, Capoeira, Floresta Descaracterizada,
Floresta Secundária, Proíbe a Exploração em Floresta Primária.
Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde: Estabelece os Procedimentos e
Responsabilidades Relativos ao Controle e Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade.
Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Aprova as Normas Regulamentadoras -
NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.

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p 45
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Técnico Responsável


12.CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

CRONOGRAMA FÍSICO

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13. BIBLIOGRAFIA

As referências bibliográficas para a elaboração do PAC foram as normas legais


apresentadas no item Fundamentação Legal desse documento, além dos seguintes
documentos:

Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil: a experiência do


SindusCon. - São Paulo, SindusCon-SP, 2005.

PBA. Plano Básico Ambiental da UHE Jirau. Cap. 2: Programa Ambiental para
Construção. CESTE/BIODINÂMICA. Plano Básico Ambiental – SE Imperatriz. Rio
de Janeiro, 2008.

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Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

1. Responsável Técnico
ROBSON REIS SANTIAGO
Título profissional: ENGENHEIRO FLORESTAL, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RNP: 2000772439
Registro: 20363BA

2. Dados do Contrato
Contratante: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 30.000,00 Tipo de contratante: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
Ação Institucional: NENHUMA - NAO OPTANTE

3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540
Data de Início: 01/08/2019 Previsão de término: 27/09/2019 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Ambiental Código: Não especificado
Proprietário: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39

4. Atividade Técnica
12 - Execução Quantidade Unidade
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #649 -
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES GERAIS -> #707 - RELATÓRIO DE
CONTROLE AMBIENTAL - RCA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #433 - PLANO
EM EMERGENCIA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #643 -
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR (NR22)
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #446 -
SERVICOS AFINS E CORRELATOS DE SEGUR.DO TRABALHO
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #639 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> AGRICULTURA - AGRICULTURA, 1,00 un
PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA -> ATIVIDADES FLORESTAIS ->
#508 - INVENTARIO FLORESTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #640 - ESTUDO DE FAUNA

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Licenciamento Ambiental da CTR - Ilhéus.

6. Declarações

7. Entidade de Classe
ABESE - ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima ROBSON REIS SANTIAGO - CPF: 725.619.805-10

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data CTR ILHEUS - CNPJ: 15.143.568/0001-39

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 226,50 Registrada em: 02/09/2019 Valor pago: R$ 226,50 Nosso Número: 50562725

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
ANEXO IV - Plano de Segurança/Emergência

13
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA
Sumário

1. APRESENTAÇÃO....................................................................................3

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO..........................................3

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA

ELABORAÇÃO.......................................................................................3

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.....................................4

5. PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA.........................................6

6. JUSTIFICATIVA......................................................................................6

7. OBJETIVOS............................................................................................7

8. PÚBLICO ALVO......................................................................................8

9. METODOLOGIA......................................................................................8

10. METAS.................................................................................................14

11. ATIVIDADES/AÇÕES.........................................................................14

12. AVALIAÇÃO.......................................................................................14

13. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL..............................................................15

14. BIBLIOGRAFIA...................................................................................16

15. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO......................................................17

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
1. APRESENTAÇÃO

A finalidade deste Plano de Segurança/Emergência (PSE) é fornecer um


conjunto de diretrizes, dados e informações que propiciem as condições
necessárias para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos,
estruturados para serem desencadeados rapidamente em situações de
emergência, para a minimização de impactos à população e meio ambiente, na
fase de obras da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) em Ilhéus/BA.

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO

Identificação do Empreendedor

Razão Social: CTR-ILHEUS SA.


CNPJ: 15.143.568/0001-39
Endereço: Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA.
Telefone: (65) 3051-6100
Responsável Legal: Lucas Queiroz Abud

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO

Registro
Profissional Função Formação
Profissional

Coordenador do
Robson Reis Santiago Eng. Florestal CREA-RJ n°170041
Projeto

Coordenador do
Dário Silva Alves Geólogo CREA: 1001840
Projeto

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Central de Tratamento de Resíduos de Ilhéus (Figura 1) será instalada na


zona ruraldo município de Ilhéus, Bahia, também conhecida como Zona da
Cachoeira, no Distrito do Banco da Vitória, na propriedade denominada "Conjunto
Modelo", formado pelas propriedades "Divinéia" e "Modelo", distando cerca de 20
quilômetros do centro de Ilhéus partindo da BR-415, Ilhéus-Itabuna. Os municípios
que serão atendidos pelo sistema incialmente serão Ilhéus e Itabuna, com uma
população de 182.350 e 204.667, respectivamente. Considerando que a
capacidade nominal da CTR é de 380 t/d, posteriormente serão atendidos outros
munícipios em um raio de 70 km, como por exemplo, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema,
Coaraci, Ibicaraí e Itapé. Pode-se estimar que a CTR tera capacidade de atender
uma população de 500.000 habitantes (IBGE 2019).
A projeção de instalação do aterro sanitário considerou os parâmetros:
localização; direção dos ventos, especificamente da área urbana para o local;
disposição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; acessibilidade;
drenagem; área total disponível; e possibilidade de integração com o entorno para
aproveitamento futuro da área após o encerramento das atividades de operação do
aterro.

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
Figura 1 – Localização do empreendimento.

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
5. PLANO DE SEGURANÇA/EMERGÊNCIA

A preocupação com a segurança e saúde do trabalhador permeia mais que o


próprio indivíduo, é um valor intrínseco e indispensável ao processo de construção
como um todo. A empresa enquanto responsável pelo trabalhador tem por
obrigação oferecer condições para que este possa usufruir de uma boa qualidade
de vida, ter aproveitamento potencial em sua função, além de ter respeitado, os
direitos humanos.
A incorporação das boas práticas de segurança no trabalho no âmbito das
empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de
trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e diminuindo consideravelmente os
custos.
Por isso, deve-se estabelecer a necessidade de pessoal, equipamentos e
materiais capazes de atender a situações de emergência, assim como cumprir as
rotinas exigidas pela Legislação do Trabalho no Brasil.
Os principais aspectos relacionados são as condições meteorológicas
adversas, os campos eletromagnéticos, a queda de estruturas e o trânsito de
máquinas, equipamentos e veículos, também cuidados especiais serão observados à
eventuais impactos à CTR em função de vendavais, rajadas de vento ou fenômenos
semelhantes.
A estratégia do plano orienta-se por exigir da empresa construtora os serviços
necessários na área da segurança e saúde, assim como fiscalizar e avaliar,
continuamente, a execução desses serviços.

6. JUSTIFICATIVA

O PSE deve definir claramente as atribuições e as responsabilidades dos


envolvidos, prevendo também os recursos humanos e materiais compatíveis com
os possíveis acidentes a serem atendidos. Além dos procedimentos de
acionamento e das rotinas de combate às emergências de acordo com a tipologia
dos cenários acidentais estudados.

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
7. OBJETIVOS

7.1 Objetivos Gerais

- Promover as condições de preservação da saúde e segurança de todos os


empregados e colaboradores da obra;
- Conscientizar os funcionários da importância das recomendações propostas
pelo plano e da responsabilidade de cada um;
- Zelar pela segurança individual e pela segurança de todos os envolvidos na
obra;
- Atender às situações de emergência;
- Ampliar o conhecimento dos trabalhadores vinculados às obras, esclarecendo-os
sobre a prevenção de acidentes.

7.2 Objetivos Específicos

- Prevenção e primeiros socorros em caso de acidentes, bem como o pronto


atendimento às situações de emergência;
- Uso de equipamentos de proteção individual e coletiva - EPI’s e EPC’s, na
prevenção de acidentes;
- Atividades educativas e preventivas em relação a acidentes com animais
peçonhentos, bem como a implantação de uma estrutura de apoio para atuar
em situações de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos;
- Assistência pela equipe de saúde contratada pela empresa em caso de
acidentes;
- Campanhas de vacinação para os funcionários;
- Estruturação dos serviços de Segurança e Saúde, atendendo às rotinas de
prevenção e controle e casos emergenciais;
- Adoção de procedimentos rápidos e eficientes no atendimento a emergências;
- Promover o uso correto de equipamentos e ferramentas.

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
8. PÚBLICO ALVO

Este Programa tem com público-alvo todos os trabalhadores, técnicos e


demais profissionais, das empresas contratadas, envolvidos nas atividades de
construção do empreendimento.

9. METODOLOGIA

Ações
Para contemplar a Segurança do Trabalho nos ambientes do
empreendimento, é sugerido que sejam adotadas as medidas expostas abaixo:

- Fazer uma Análise de Risco da atividade executada pelo trabalhador, através da


identificação de riscos potenciais de acidentes físicos e materiais;
- Oferecer treinamento para correta execução de cada etapa do trabalho com
segurança, bem como manejo adequado das máquinas e ferramentas;
- Oferecer Equipamentos de Proteção Individual e promover o uso correto;
- Realizar inspeções de campo para vistoria em equipamentos e instalações;
- Sinalizar materiais (Pesados, difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico,
inflamável, perfurante...) e a obra (Pisos e passagens irregulares, obstruídas,
escorregadias, com saliência ou buracos...) a fim de instruir os trabalhadores;
- Elaborar relatórios mensais com as ocorrências de eventuais acidentes, bem
como dispor medidas para evitar reincidência;
- Condições sanitárias de conforto e segurança das instalações do Canteiro de
Obras e nos pontos de apoio, no que diz respeito a refeitórios, sanitários,
abastecimento de água potável, destinação e tratamento de efluentes e resíduos
sólidos;
- Instalação de consultório e enfermaria para pronto atendimento na obra para
atendimentos emergenciais;

- Transporte de emergência através de ambulância, a qual permanecerá na obra


durante todo o período de construção.

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
Controle de Situação de Emergência

Incêndio/Explosão não Programada


Emergência: Ocorrência de incêndio na faixa de servidão ou em
estruturas de apoio no canteiro de obras.
Disposição:
- Ao verificar-se uma situação de emergência acima citada, os setores de meio
ambiente ou segurança do trabalho deverão imediatamente ser acionados, via
rádio transceptor ou telefone;
- O técnico de segurança do trabalho e os membros da brigada se dirigirão ao
local do incêndio e iniciarão as primeiras medidas a serem tomadas para o
combate ao fogo e evacuações, se for necessário;
- O responsável deverá providenciar a evacuação do local e isolamento da área;

Deslizamentos/Desmoronamentos
Emergência: Desmoronamentos em taludes causados pela ação da água
(infiltração de água da chuva, percolação da água através do solo ou rocha,
ausência de drenagem, dentre outras) ou pela alteração da geometria do talude
(aumento da altura ou inclinação, corte na base, aterro no topo do talude).
Disposição:
- Ao serem constatados indícios de instalação ou desmoronamento, o supervisor
ambiental, deve imediatamente vistoriar o local para identificar a causa provável
do evento e as medidas possíveis de estabilização. No caso de haver perigo de
novos desmoronamentos no mesmo local afetado, este deve ser interditado e
medidas de estabilização devem ser imediatamente iniciadas;
- Deverá ser realizada a limpeza do material do desmoronamento, de forma a
possibilitar o acesso de pessoal e equipamento;
- Deverá ser adicionado material (solo e/ou blocos de rocha) na base do talude,
formando uma berma de estabilização, se for o caso;

- Remoção de material no topo do talude e/ou suavização do talude, caso seja


possível;
- Após passar o perigo iminente de novos deslizamentos ou desmoronamentos,
outras medidas de estabilização devem ser consideradas, dependendo da
dimensão do evento;

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
- Dar início a trabalhos para evitar nova ocorrência ou agravamento da situação,
através de: impermeabilização do topo ou face do talude, com concreto, asfalto
ou vegetação e canaletas de drenagem, de modo a minimizar a infiltração de
água no material do talude, bem como drenagem interna através de drenos sub-
horizontais, colchões drenantes ou drenos de pé, de modo a minimizar as
pressões de água (poropressões) e implantação de vegetação adequada para
estabilização.

Acidentes com Colaboradores


Emergência: Acidentes do trabalho com lesão, caracterizada
como “sem asfaltamento” ou “com asfaltamento”.
Disposição:
- O encarregado da frente de serviço ou o técnico de segurança deverá entrar
em contato com o ambulatório médico e com o Setor de Segurança do
Trabalho, informando o acidente, o local da ocorrência, sua identificação
pessoal e o código de Potencial de Gravidade;
- O ambulatório médico de imediato enviará a ambulância ao local do acidente (se
for o caso) e prestará os primeiros socorros de acordo com o tipo de gravidade
da lesão e número de acidentados, tomando as seguintes providências:
imobilizando e transportando o acidentado para o ambulatório médico do
canteiro de obra e prestando atendimento de primeiros socorros com os
recursos do ambulatório;
- Dependendo da gravidade da lesão, o acidentado será removido para o hospital
do município mais próximo, onde a equipe médica do hospital avaliará a
gravidade do acidente, decidindo pela internação no próprio hospital ou
transferido para outro hospital de maior porte, se for o caso;
- A Segurança do Trabalho convocará uma comissão para investigação do
acidente e elaborará relatório técnico, no intuito de investigar as causas e propor
medidas preventivas para que situações semelhantes não voltem a se repetir.

Vendaval / Chuva Torrencial


Emergência: Ocorrência de vendaval e chuvas torrenciais, provocando
acidentes na faixa de servidão, falta de energia e destelhamento e danos nas
estruturas do canteiro de obras.
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10
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
Disposição:
- No caso de falta e energia no canteiro de obras, seja por problema interno ou
externo, os pontos essenciais que não podem ficar sem energia terão
geradores elétricos instalados e dimensionados para as atividades necessárias;
- Quando o canteiro de obras ficarem sem comunicação externa via telefone fixo,
a comunicação da emergência deverá ser feita através do sistema de
comunicação independente, via rádio ou celular.

Tombamento de Torre
Emergência: Ocorrência de Tombamento de torre provocando acidentes
na faixa de servidão falta de energia.
Disposição:
- Ao verificar-se uma situação de emergência acima citada, o setor de segurança
do trabalho deverá imediatamente ser acionado, via rádio transceptor ou
telefone;
- Os responsáveis da área afetada, com o apoio da brigada de emergência,
devem providenciar a evacuação do local e isolamento da área;
- Se houver vítimas, o ambulatório médico de imediato enviará a ambulância ao
local do acidente e os membros da área de segurança do trabalho que for
acionado por tais situações deverá tentar dar os primeiros socorros básicos e
acionar de imediato o ambulatório médico, informando o acidente, o local da
ocorrência, sua identificação pessoal e a gravidade do mesmo;
- A Segurança do Trabalho convocará uma comissão para investigação do
acidente e elaborará relatório técnico, no intuito de investigar as causas e propor
medidas preventivas para que situações semelhantes não voltem a se repetir.

Afogamento
Emergência: Ocorrência inesperada por capotamento de máquinas,
equipamentos ou veículos próximo a áreas de rios e áreas alagadiças.
Disposição:
- O encarregado/supervisor que for acionado por tais situações deverá tentar
dar os primeiros socorros básicos e acionar de imediato o ambulatório médico e
o setor de Segurança do Trabalho, informando o acidente, o local da
ocorrência, sua identificação pessoal e a gravidade do mesmo;
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11
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
- O ambulatório médico de imediato enviará a ambulância ao local do acidente (se
for o caso) e prestará os primeiros socorros de acordo com o tipo de gravidade
da lesão e número de acidentados, tomando as seguintes providências:
imobilizando e transportando o acidentado para o ambulatório médico do
canteiro e prestando atendimento de primeiros socorros com os recursos do
ambulatório;
- Dependendo da gravidade da lesão, o acidentado deverá ser encaminhado para
o hospital mais próximo, onde a equipe médica do hospital avaliará a gravidade
do acidente, decidindo pela internação no próprio hospital ou transferência para
outro de maior porte;
- A Segurança do Trabalho convocará uma comissão para investigação do
acidente e elaborará relatório técnico, no intuito de investigar as causas e propor
medidas preventivas para que situações semelhantes não voltem a se repetir.

- Demais Emergências
Para cada atividade da obra, existirá uma Análise Preliminar de Risco,
que é uma ferramenta de análise de todas as etapas de um trabalho a serem
realizados ou em desenvolvimento. Caso necessário, a mesma conterá um item
descrito como “emergência” e nele estarão descritos as passos para os devidos
atendimentos nos casos de emergência.
Para cada Análise Preliminar de Risco desenvolvida ou revisada, será
feito o treinamento para todos os profissionais envolvidos.

Medidas Preventivas
Deverá ser estruturada a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),
segundo a NR-5, com empregados da empresa construtora, a qual se reunirá
periodicamente e deverá elaborar o Mapa de Riscos Ambientais, e definir os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), segundo a NR-6, a serem utilizados
pelos diferentes setores das obras, cuidando para que sejam utilizados e mantidos
estoques de reposição.
Alguns Equipamentos de Proteção (Figura 2), serão obrigatórios e outros
eventuais, são eles:
- EPI obrigatório: camisa de algodão com manga comprida, calça jeans, bota

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12
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
de segurança, capacete, óculos de segurança e luva impermeável.
- EPI eventuais: máscara respiratória, protetor auricular, bota de borracha,
macacão impermeável, protetor facial, cinto de segurança e outros
necessários ao combate à emergência.

Figura 2: Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)

Deve-se compor o quadro da equipe de segurança (engenheiros, técnicos,


médicos e enfermeiros especializados), de acordo com o número de funcionários de
cada empreiteira, conforme determinações estabelecidas na NR-4.
Deve ser elaborado um Plano de Contingência para Emergências Médicas e
Primeiros Socorros, incluindo a implementação de convênios com os serviços
hospitalares das cidades mais próximas às obras, garantindo o pronto atendimento
de casos emergenciais, quando a remoção vier a ser necessária.
Implantar piso impermeável com canaletas e caixa decantadoras de
sedimentos e separadoras de água na área de manutenção /lubrificação. Utilizar
bandejas sobre a área trabalhada de acordo com a dimensão do equipamento/peça,
impedindo que óleos e graxas caíssem diretamente no piso. Efetuar limpezas e
manutenções periódicas em canaletas e caixas separadoras de água/óleo, com o
controle de procedimentos para Manejo e Descarte de Materiais de Manutenção.
A meta do plano é, portanto, a estruturação dos serviços de Segurança
Industrial e Saúde, atendendo às rotinas de prevenção e controle e casos
emergenciais.

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PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
10. METAS

Este plano tem como meta evitar emergências e acidentes de forma segura,
aplicando as Normas Regulamentadoras. E em caso de acidentes e emergências
ambientais, dotar de técnicas emergenciais seguras e rápidas para que tenham o
maior sucesso possível em casos de acidentes.

11. ATIVIDADES/AÇÕES

Para minimizar os riscos de situações de emergências contidas neste plano,


devem garantir que as seguintes providências sejam continuamente realizadas:
- Realizar periodicamente inspeção nos equipamentos em uso de obra, através
de um plano de manutenção preventiva;
- Permitir que somente pessoas qualificadas e autorizadas operassem máquinas
e equipamentos;
- Promover treinamentos para o pessoal envolvido na obra;

- Adotar rotina de inspeção e monitoramento da obra;

- Manter as placas, as faixas e os avisos de segurança. Saúde e meio ambiente


da obra em perfeitas condições;
- Comandar a evacuação a obra após análise da situação;

- Todo acidente/incidente envolvendo pessoas, equipamentos e danos ambientais


deverão ser investigados a fim de apurarem as causas e recomendar medidas
que previnam ocorrências semelhantes futuramente. As ocorrências serão
registradas em formulários apropriados.

12. AVALIAÇÃO

- Quantidade de trabalhadores treinados para a realização das atividades.

- Percentual de emergências controladas sujeitas à avaliação da eficácia do Plano,

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14
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

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Técnico Responsável
considerando os aspectos de extensão dos danos, adequação de procedimentos,
tempo de resposta e eficiência dos envolvidos.
Relatórios:
Deverão ser elaborados relatórios de não conformidades, acidentes e
incidentes, CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), análise de acidentes,
relatórios médicos e registro de queixas e reclamações, para a elaboração de
indicadores, que serão vinculados à elaboração de relatórios e que posteriormente
devem gerar medidas preventivas ou corretivas de acompanhamento e
monitoramento deste plano com periodicidade bimestral.

13. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Aprova as Normas Regulamentadoras -


NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a
Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho;
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPIs;
NR 7 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO;
NR-11-Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais;
NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção;
NR-20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
NR-21- Trabalhos a Céu Aberto;
NR-23 - Proteção Contra Incêndio;
NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
NR-25 - Resíduos Industriais;
NR-26 - Sinalização de Segurança.
Nota Técnica NT 001/2003 aprovada através da Resolução n° 3138/2003 –
Página
15
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

____________________________
Técnico Responsável
Conselho Estadual do Meio Ambiente CEPRAM, que dispões sobre emergências
ambientais no Estado da Bahia.

14. BIBLIOGRAFIA

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que foram citadas neste texto.
NBR 14.276/99.
Portaria Ministerial (MTb) 3.214/78 – NR-23.

Página
16
PLANO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA

____________________________
Técnico Responsável
15. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Página 17
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

1. Responsável Técnico
ROBSON REIS SANTIAGO
Título profissional: ENGENHEIRO FLORESTAL, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RNP: 2000772439
Registro: 20363BA

2. Dados do Contrato
Contratante: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 30.000,00 Tipo de contratante: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
Ação Institucional: NENHUMA - NAO OPTANTE

3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540
Data de Início: 01/08/2019 Previsão de término: 27/09/2019 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Ambiental Código: Não especificado
Proprietário: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39

4. Atividade Técnica
12 - Execução Quantidade Unidade
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #649 -
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES GERAIS -> #707 - RELATÓRIO DE
CONTROLE AMBIENTAL - RCA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #433 - PLANO
EM EMERGENCIA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #643 -
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR (NR22)
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #446 -
SERVICOS AFINS E CORRELATOS DE SEGUR.DO TRABALHO
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #639 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> AGRICULTURA - AGRICULTURA, 1,00 un
PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA -> ATIVIDADES FLORESTAIS ->
#508 - INVENTARIO FLORESTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #640 - ESTUDO DE FAUNA

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Licenciamento Ambiental da CTR - Ilhéus.

6. Declarações

7. Entidade de Classe
ABESE - ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima ROBSON REIS SANTIAGO - CPF: 725.619.805-10

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data CTR ILHEUS - CNPJ: 15.143.568/0001-39

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 226,50 Registrada em: 02/09/2019 Valor pago: R$ 226,50 Nosso Número: 50562725

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
ANEXO V - Programa de Gerenciamento de Risco
(PGR)

14
PROGRAMA DE GERECIAMENTO DE RISCO (PGR)

JULHO - 2019

AGOSTO 2019
Sumário

1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 3

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO ................................................................... 3

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO................3

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................. .4

5. PROGRAMA DE GERECIAMENTO DE RISCO (PGR) .................................................. .6

6. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................7

7. OBJETIVO.........................................................................................................................8

8. PÚBLICO ALVO................................................................................................................9

9. METODOLOGIA................................................................................................................9

10. METAS..............................................................................................................................15

11. ATIVIDADES/AÇÕES/AVALIAÇÃO................................................................................16

12. FUNDAMENTOS LEGAIS...............................................................................................16

13. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...................................................................................17

14. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................18

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 2
1. APRESENTAÇÃO

A finalidade deste Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) é


fornecer um conjunto de diretrizes como ferramentas de gerenciamento, tanto
sob o ponto de vista ambiental, como de segurança de processo, uma vez que
essas diretrizes fornecem, entre outros, os seguintes resultados:
- Conhecimento detalhado da instalação e de seus perigos;
- Avaliação dos possíveis danos às instalações, aos trabalhadores, à população
externa e ao meio ambiente;
- Subsídios para a implementação de medidas para a redução e gerenciamento
dos riscos existentes na instalação.

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO

Identificação do Empreendedor
Razão Social: CTR-ILHEUS SA.
CNPJ: 15.143.568/0001-39
Endereço: Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA.
Telefone: (65) 3051-6100
Responsável Legal: Lucas Queiroz Abud

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA


ELABORAÇÃO

Profissional Função Formação Registro Profissional

Coordenador do
Robson Reis Santiago Engº Florestal CREA - RJ n°170041
Projeto
Coordenador do
Dário Silva Alves Geólogo CREA - 1001840
Projeto

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 3
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Central de Tratamento de Resíduos de Ilhéus será instalada na zona


ruraldo Município de Ilhéus - Bahia, também conhecida como Zona da
Cachoeira, no Distrito do Banco da Vitória, na propriedade denominada
"Conjunto Modelo", formado pelas propriedades "Divinéia" e "Modelo",
distando cerca de 20 quilômetros do centro de Ilhéus partindo da BR-415,
Ilhéus-Itabuna. Os municípios que serão atendidos pelo sistema incialmente
serão Ilhéus e Itabuna, com uma população de 182.350 e 204.667,
respectivamente. Considerando que a capacidade nominal da CTR é de 380
t/d, posteriormente serão atendidos outros munícipios em um raio de 70 km,
como por exemplo, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema, Coaraci, Ibicaraí e Itapé.
Pode-se estimar que a CTR tera capacidade de atender uma população de
500.000 habitantes (IBGE 2019).
A projeção de instalação do aterro sanitário considerou os parâmetros:
localização; direção dos ventos, especificamente da área urbana para o
local; disposição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos;
acessibilidade; drenagem; área total disponível; e possibilidade de
integração com o entorno para aproveitamento futuro da área após o
encerramento das atividades de operação do aterro.

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 4
Figura 1 – Localização do empreendimento.

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


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5. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO (PGR)

Internacionalmente, o termo gerenciamento de risco é utilizado para


caracterizar o processo de identificação, avaliação e controle de risco.
Porém, de modo geral, o gerenciamento de risco pode ser definido como
sendo a formulação e a implantação de medidas e procedimentos, técnicos
e administrativos, que têm por objetivo prevenir e controlar o risco, bem
como manter uma instalação operando dentro de padrões de segurança
considerados toleráveis ao longo de sua vida útil. Assim, toda e qualquer
empresa que desenvolva atividades que possam acarretar em acidentes
maiores devem estabelecer um Programa de Gerenciamento de Risco
(PGR). Diversas instituições, têm implementado normas e procedimentos
para o desenvolvimento de programas de gerenciamento de risco em
instalações consideradas perigosas.
O PGR deve antes de tudo, contar com o apoio da alta direção do
empreendedor, uma vez que deve fazer parte da política prevencionista da
mesma, na qual todos os seus funcionários e/ou contratados devem ter as
suas atribuições e responsabilidades muito bem definidas. Assim, o PGR
deve ter, entre outras, as seguintes características:
- Conter informações detalhadas dos perigos inerentes às instalações e
atividades do empreendimento;

- Ser capaz de fornecer aos responsáveis pela sua implementação, os


dados e as informações necessárias para adoção das medidas para o
controle e gerenciamento do risco.
Como todo programa de grande porte a ser implementado num
empreendimento, o PGR deve ser dimensionado de forma a atender os
seguintes requisitos:
- Alcance gradativo dos objetivos propostos;

- Flexibilidade para se adaptar a alterações e imprevistos;

Integração entre os programas ambientais do empreendimento para que as


metas e objetivos traçados possam ser alcançados. Assim, o sucesso no

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 6
desenvolvimento e na implantação de um PGR está intimamente ligado aos
seguintes aspectos:
- Apoio;
- Documentação;
- Conscientização;
- Integração;
- Controle.
Independentemente dos aspectos relacionados com a prevenção de
acidentes, o PGR deve estar também devidamente integrado à política e
estratégia financeira e administrativa do empreendimento, uma vez que das
atividades de risco podem ser identificados e quantificados os possíveis
acidentes e seus respectivos danos e perdas. Embora as ações previstas no
PGR devam contemplar todas as operações e equipamentos, o programa
deve considerar os aspectos críticos que por ventura possam surgir durante
a implantação dos programas ambientais, de forma que sejam priorizadas as
ações de gerenciamento do risco, a partir de critérios estabelecidos com
base nos cenários acidentais de maior relevância.

6. JUSTIFICATIVA

Considerando que o risco é uma função da frequência de ocorrência


dos possíveis acidentes e dos danos (consequências) gerados por esses
eventos indesejados, a redução do risco numa instalação ou atividade
perigosa pode ser conseguida através da implementação de medidas,
sobretudo físicas, que visem reduzir as frequências de ocorrência dos
acidentes, bem como as suas respectivas consequências, anterior ao
acontecimento do evento, conforme apresentado na (Figura 2).

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 7
Figura 2: Processo de Redução do Risco

7. OBJETIVO

7.1Objetivos Gerais

O objetivo principal do PGR é a prevenção e mitigação de eventuais


ocorrências de acidentes maiores, sendo que cada elemento que tenha
alguma relação direta ou indireta com as atividades desenvolvidas na
empresa, deve ser gerenciado, seja este elemento um funcionário, um
material ou um equipamento.

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 8
8. PÚBLICO ALVO

Este Programa tem com público-alvo todos os trabalhadores, técnicos e


demais profissionais, das empresas contratadas, envolvidos nas atividades
de construção do empreendimento.

9. METODOLOGIA

Tipos de Análises de Risco


Os três tipos de estudo de risco são:
- Análise de Risco na Segurança (Processos e Instalações)
Tipicamente de baixa probabilidade, acidentes de alta consequência; agudo,
efeitos imediatos. Relação causa-efeito óbvia. O foco deve ser dado na
segurança do trabalhador e na prevenção de perdas, principalmente dentro
dos limites do ambiente de trabalho.
- Estudo de Risco sobre a Saúde
Tipicamente de alta probabilidade, baixa consequência, contínuos, exposições
crônicas; latência longa, efeitos retardados. As relações de causa e efeito
não são facilmente estabelecidas. O foco é dado para a saúde de seres
humanos, principalmente fora dos ambientes de trabalho.
- Estudo de Risco Ecológico
Uma complexidade de interações entre populações, comunidades e
ecossistemas (incluindo cadeia alimentar) ao nível micro e macro; grande
incerteza na relação causa-efeito. O foco é dado em impactos de habitats e
ecossistemas que podem se manifestar bem distantes das fontes geradoras
do impacto.
Depois dos perigos serem definidos, o próximo passo é identificar a
população de receptores potenciais e os locais de exposição. A exposição
ocorre quando alguém toma contato com o perigo, ou seja, ocorrência em
tempo e espaço do perigo e o receptor. Concluímos assim, que o perigo só
constitui um risco se houver o contato entre eles e, consequentemente, na
fase de caracterização do risco, a natureza e a magnitude das
consequências da exposição são formalizadas.

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 9
Na análise de perigo da segurança do trabalho, os efeitos finais são bem
definidos: fatalidades, danos e perdas econômicas. O impacto é imediato e
transparente; a causa - efeito está claro no seu relacionamento.

Quadro 1: Quadro Geral e Comparação dos Três Tipos de Análises de Risco


Estudo de Risco
Análise de Risco de Estudo de Risco à Saúde
Segurança Humana Ecológico
O processo passo a passo: O processo passo a passo: O processo passo a
passo:
1.Identificação do 1. Análise dos Dados e
Identificação do 1. Formulação do
Perigo Perigo Quantidade e Problema Flora e
concentrações de fauna existente,
a) Materiais, agentes químicos, especialmente
equipamentos, físicos e biológicos no espécies
procedimentos. Por meio ambiente do ameaçadas de
exemplo localização e local ou área em extinção;
tamanho dos estudo. levantamentos
inventários, materiais terrestres e
combustíveis, reativos 2. Estudos de Dose- aquáticos;
e tóxico agudo. Resposta ou contaminantes e
Toxicidade geradores de
b) Início de eventos, por Relacionamento entre “stress” na área
exemplo, exposição e dose e em estudo.
equipamentos com mal efeitos adversos sobre
funcionamento, erro a saúde. 2. Estudos de
humano, falhas de Exposição
“containers”. 3. Estudo de Exposição Caminhos,
Caminhos e rotas, “habitats” ou
2. Estimativa de receptores potenciais populações
Probabilidade e incluindo subgrupos receptoras,
Frequência Por sensíveis, taxas de especialmente em
exemplo, probabilidade exposição e tempo. perigo ou
de iniciar eventos e ameaçadas de
acidentes (causas 4. Caracterização de extinção;
internas e externas). Risco Integração da concentrações de
toxicidade e dados de exposição.
3. Análise de exposição para
Consequência expressão qualitativa 3. Estudos de
Natureza e magnitude e quantitativa de toxicidade e
dos efeitos adversos, riscos sobre a saúde; efeitos ecológicos
por exemplo, fogos, análise de incertezas. Testes aquáticos,
explosões, liberação terrestres e
repentina de materiais Finalizações Típicas: Saúde microbiais, por
tóxicos. humana, por exemplo, exemplo, estudos
risco de câncer de campo de
4. Avaliação e individual e LC50
Determinação de Risco populacional, perigos (concentração
Integração de probabilidades de doenças não letal para 50% da
e consequências para cancerígenas. população

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


10
estimativas exposta).
quantitativas de riscos Aplicações Típicas:
de segurança. - Contaminação de 4. Caracterização do
Finalizações Típicas: subsolo. Risco e Ameaça
Fatalidades, danos e - Licenciamento Integração dos
perdas econômicas. ambiental levantamentos de
- Aditivos de alimentos campo, toxicidade
Aplicações Típicas: e remédios e dados de
- Segurança de processos - Contaminação exposição para
químicos e alimentícia por peixes caracterização de
petroquímicos. e frutos do mar. riscos ecológicos
- Transporte de materiais significativos,
relação causal e
Perigosos
incertezas.
- Segurança de processos
ocupacionais Finalizações Típicas:
- Gerenciamento de Impacto de
segurança e meio habitats e
ambiente. ecossistemas, por
exemplo,
abundância de
populações,
diversidade de
espécies.

Aplicações Típicas:
- Estudos ambientais
- Sítios contaminados
- Seleção de locais para
industriais
- Estudos em mangues
-Licenciamento/registros
de pesticidas
- Controle da fabricação
de substâncias
tóxicas,

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


11
O Estudo de Risco e o seu Gerenciamento
Em geral o estudo de risco se constitui nas seguintes fases:
1) Identificação das fontes de perigo
2) Estimativa da dose resposta
3) Estimativa da exposição
4) Caracterização do risco
As questões básicas relacionadas diretamente aos estudos de análise de riscos
podem ser apresentadas da seguinte forma:
1) O que pode dar errado e por quê?
2) Quanto provável seria?
3) Quanto negativo poderia ser?
4) O que pode ser feito sobre isto?
Estas quatro questões embasam toda a análise de riscos, incluindo a
identificação dos perigos, estimativa da possibilidade de ocorrência de eventos
causadores de acidentes, potenciais consequências de cada acidente e as
medidas/sistemas a serem adotados visando à redução ou eliminação dos
riscos.
Para um melhor entendimento, apresentam-se abaixo algumas definições básicas
sobre o assunto.
- Perigo: situação (incêndio, explosão ou vazamento de substâncias tóxicas) que
ameaça a existência de uma pessoa ou a integridade física de instalações e
edificações. Alternativamente, pode também ser definida como sendo as
condições de uma variável com potencial para causar danos ou lesões.

- Risco: possibilidade de ocorrência de um perigo.


- Análise de Riscos: identificação e avaliação de elementos e/ou situações que
possam causar eventos potencialmente perigosos.
- Avaliação de Riscos: utilização de metodologias de caráter experimental e/ou
matemático para a determinação dos valores dos riscos provocados por uma
instalação ou atividade industrial à população exposta.

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


12
Capacitação de recursos humanos
Certamente os erros do homem contribuem de forma significativa para a
ocorrência de acidentes. Um importante fator para a redução dos erros
humanos numa obra é assegurar que as interfaces entre os operadores e os
equipamentos sejam compatíveis entre si. Essa compatibilidade nem sempre é
fácil de ser definida, mas, frequentemente, é um fator contribuinte para induzir
a um erro. Assim, os erros do homem nesse processo podem ser
caracterizados das seguintes formas:
- Ausência de ação;
- Ação tardia;
- Ação errada;
- Combinações das ações anteriores.
Dessa forma, um PGR deve contemplar ações específicas para o
gerenciamento e redução dos erros humanos numa instalação ou atividade
perigosa, com vista a prevenir a ocorrência de acidentes. Essas ações devem
incluir:
- Manuais para a prevenção de erros humanos;
- Planos de gerenciamento de operações e de tomadas de decisão;
- Auditorias específicas voltadas para a identificação e avaliação de erros
operacionais;
- Ações de controle das interfaces homem-máquina;
- Sistemas de comunicação.
Muitos acidentes na indústria estão associados à deficiência de treinamento.
Algumas vezes isto ocorre porque os procedimentos operacionais não foram
atualizados ou repassados aos operadores; entretanto, na grande maioria das
vezes, o treinamento dos operadores fica restrito à prática de campo. Embora o
acúmulo de experiência seja um importante elemento de treinamento, há a
necessidade de haver um equilíbrio entre teoria e prática. O treinamento
restrito ao “treinamento durante o trabalho” pode resultar na utilização de
técnicas operacionais de má qualidade ou no uso de “atalhos impróprios” na
execução de determinadas tarefas.
Um treinamento adequado de um operador de uma planta industrial deve
contemplar informações sobre as principais características físico-químicas e

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


13
toxicológicas das substâncias envolvidas; a definição da filosofia do projeto e
as razões pelas quais um determinado equipamento deve ser operado de
forma específica. Sem este conhecimento, que certamente é melhor adquirido
em salas de aula, o operador não conseguirá aprender a enfrentar e resolver
problemas com facilidade e de forma adequada, tornando-se,
consequentemente, mais dependente dos instrumentos de controle do
processo e sistemas de segurança para prevenir ou corrigir ocorrências
anormais.
A reciclagem de treinamento é outra prática muito pouco presente na maioria
das empresas. Este tipo de treinamento é importante não só para a revisão de
conceitos muitas vezes já esquecidos, mas também para a atualização dos
conhecimentos e práticas adequadas de trabalho.
De maneira geral, um programa de treinamento para operadores em atividades
perigosas deve contemplar os seguintes aspectos:
- Requisitos básicos de formação profissional para as diferentes funções;
- Procedimentos operacionais, de segurança e de manutenção específicos;
- Formas de avaliação dos conhecimentos;
- Acompanhamento do desempenho na execução de tarefas.

Revisão da análise de risco


Os dados e as informações que norteiam um PGR advêm dos estudos de
análise de risco. Porém, ao longo do tempo, esses estudos devem ser
revisados e atualizados, uma vez que os processos, materiais e equipamentos,
ou mesmo a vizinhança ao redor da instalação, têm suas características
alteradas.
Assim, periodicamente, ou sempre que julgado necessário, os estudos de
análise de risco devem ser revistos para propiciar os subsídios necessários
para a atualização e o aperfeiçoamento do PGR e do Plano de
Segurança/Emergência.

Investigação de acidentes
Os acidentes maiores, ou mesmo ocorrências anormais sem maiores
consequências, devem ser investigados, para que as ações corretivas possam

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


14
ser implementadas, além das conclusões do processo de investigação servirem
de base para a prevenção de eventos futuros.
É desejável que seja mantido sistemas de registro de ocorrências, onde as
informações relativas a esses casos fiquem armazenadas, de forma que ao
longo do tempo dados estatísticos das causas dos acidentes, ações corretivas
adotadas e alterações de projetos ou de procedimentos operacionais subsidiem
ações e projetos futuros.
As ações implementadas devem ser amplamente divulgadas para todos os
funcionários envolvidos na obra, de modo que as medidas adotadas possam
efetivamente surtir os efeitos preventivos desejados.

10. METAS

Este trabalho é a apresentação de PGR inicial para uma empresa que está em
fase inicial de implantação, com embasamento técnico para que a empresa
possa desenvolver e incrementar o PGR na medida em que suas atividades
vão tomando consistência.
O PGR é de planejamento dinâmico, devendo ser revisto periodicamente, para
que novas ações possam ser implantadas visando sempre a prevenção e a
antecipação de medidas para evitar e ou minimizar novos risco detectados,
para tanto a participação multidisciplinar em reuniões de definições de plano de
ação é de fundamental importância para a manutenção do plano.
Este programa tem como meta evitar e controlar acidentes, aplicando as
Normas Regulamentadoras. E em caso de acidentes de riscos, dotar de
técnicas emergenciais seguras, rápidas e corretivas para que tenham o maior
sucesso possível em casos de riscos.

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15
11. ATIVIDADES/AÇÕES/AVALIAÇÃO

Auditorias

Como todo programa considerado fiscalizador e ditador de medidas preventivas, o


PGR também requer um sistema de auditoria como forma de acompanhamento
e verificação da sua implementação, e o percentual de emergências/acidentes
controlados sujeitos à avaliação da eficácia do programa, considerando os
aspectos citados na metodologia.
Relatórios

Deverão ser elaborados Relatórios de Não Conformidades, acidentes e


incidentes, para a elaboração de indicadores, que serão vinculados à
elaboração de relatórios e que posteriormente devem gerar medidas
preventivas e/ou corretivas de acompanhamento e monitoramento deste
programa com periodicidade bimestral.

12. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

ABNT NBR ISSO 31000:2018;

ABNT NBR IEC 31010, GESTÃO DE RISCOS – Técnicas para processos de


avaliação de riscos.

Lei nº. 10.165, de 27/12/2000 – Altera a Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981,
que dispõe sobre a política nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação, e dá outras providências.

Lei nº. 9.605, de 12/02/ 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.

Lei nº. 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre a política nacional do meio ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação.

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


16
13. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
CRONOGRAMA FÍSICO
MESES APÓS A EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
10 11 12 13 14 15 16

LI

7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%


. . . . . .

20% 20% 20% 20% 20%


. . . .

20% 20% 20% 20% 20%


. . . .

20% 20% 20% 20% 20%


. . . . . .

25% 25% 25% 25%

7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%

7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%

7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%

7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 7,14%

12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%

Programa de Gerenciamento de Risco Técnico Responsável


Página 17
14. BIBLIOGRAFIA

BARALDI, Paulo. Gerenciamento de riscos empresariais: a gestão de


oportunidades, a avaliação de riscos e a criação de controles internos
nas decisões empresariais. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

BRASILIANO, Antônio Celso Ribeiro. Manual de planejamento: gestão de


riscos corporativos. São Paulo: Sicurezza, 2003. BRITO, Osias Santana.
Gestão de riscos: uma abordagem orientada a riscos operacionais. São Paulo:
Savaiva, 2007.

DE CICCO, Francesco M.G.A.F. & FANTAZZINI, Mario Luiz. Introdução à


engenharia de segurança de sistemas. 3.ed. São Paulo, FUNDACENTRO,
1998. 109p.

SALLES JÚNIOR, Carlos Alberto Corrêa; et al. Gerenciamento de riscos em


projetos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 20.

Programa de Gerenciamento de Risco Página Técnico Responsável


18
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

1. Responsável Técnico
ROBSON REIS SANTIAGO
Título profissional: ENGENHEIRO FLORESTAL, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RNP: 2000772439
Registro: 20363BA

2. Dados do Contrato
Contratante: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 30.000,00 Tipo de contratante: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
Ação Institucional: NENHUMA - NAO OPTANTE

3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540
Data de Início: 01/08/2019 Previsão de término: 27/09/2019 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Ambiental Código: Não especificado
Proprietário: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39

4. Atividade Técnica
12 - Execução Quantidade Unidade
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #649 -
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES GERAIS -> #707 - RELATÓRIO DE
CONTROLE AMBIENTAL - RCA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #433 - PLANO
EM EMERGENCIA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #643 -
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR (NR22)
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #446 -
SERVICOS AFINS E CORRELATOS DE SEGUR.DO TRABALHO
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #639 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> AGRICULTURA - AGRICULTURA, 1,00 un
PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA -> ATIVIDADES FLORESTAIS ->
#508 - INVENTARIO FLORESTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #640 - ESTUDO DE FAUNA

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Licenciamento Ambiental da CTR - Ilhéus.

6. Declarações

7. Entidade de Classe
ABESE - ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
Página 2/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima ROBSON REIS SANTIAGO - CPF: 725.619.805-10

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data CTR ILHEUS - CNPJ: 15.143.568/0001-39

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 226,50 Registrada em: 02/09/2019 Valor pago: R$ 226,50 Nosso Número: 50562725

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
ANEXO VI - Programa de Comunicação Social

15
CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
DE ILHÉUS - CTR ILHÉUS S/A

PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL
JUNTO ÀS COMUNIDADES DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA - AID
E ÁREAS DIRETAMENTE AFETADAS – ADA.
SALOBRINHO E BANCO DA VITÓRIA - ILHEUS/BA

JULHO 2019

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
1
ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3

2.OBJETIVOS ..............................................................................................................................4

2.1 Objetivo Geral............................................................................................................4

2.2 Objetivo Específico....................................................................................................5

3.PÚBLICO-ALVO .......................................................................................................................5

4.ÁREA DE ATUAÇÃO.................................................................................................................5

5.PERÍODO DE EXECUÇÃO........................................................................................................5

6.MEDIDAS E AÇÕES..................................................................................................................6

6.1. Comunicação Social divulgação pública e comunicação com as partes

interessadas.................................................................................................................................6

7. PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO DE ATIVIDADES...................................................................7

8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................................................8

REFERENCIAS ............................................................................................................................9

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
2
1.INTRODUÇÃO

A exigência social quanto às questões ambientais, impele e estimula as


empresas a não se restringirem ao cumprimento de normativas e
condicionantes preconizado na legislação, mas que as mesmas também
implantem ações dentro de uma Política de Gestão Ambiental eficiente,
considerando ações preventivas e redutora de riscos e danos ambientais e a
saúde pública. A Lei nº 9.795 de 27 de Abril de 1999, que dispõe sobre a Política
Nacional de Educação Ambiental, no Art.3, inciso V, diz:

“...as empresas, entidades de classe, instituições públicas e


privadas, promover programas destinados à capacitação dos
trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o
meio ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões
do processo produtivo no meio ambiente. (Política Nacional de
Educação Ambiental/1999)”

Este é um princípio de responsabilidade socioambiental, estabelecer e


construir um elo de comunicação através de um Programa Ambiental e de
Comunicação Social, junto às comunidades do entorno do empreendimento
(CTR – ILHEUS), que além de atender as demandas das comunidades
mantêm uma boa relação com a mesma.

Dentro desse contexto, compreende-se que a Política de Gestão


Ambiental esta, associada à comunicação e permite reflexões e ações sobre a
importância do papel da Gestão Ambiental com o desdobramento de uma
otimização e respeitabilidade na sociedade.

A Lei 12.056/2011 instituiu a Política Estadual de Educação Ambiental


da Bahia (PEEA-BA), resultante de um amplo processo participativo, através de
consultas públicas e atenção a identidade histórica e cultural dos 26 territórios
que compõem o Estado da Bahia, o que permitiu que o resultado demonstrasse
a riqueza e diversidade sociais.

O Programa de Educação Ambiental do Estado da Bahia (PEA-BA) foi


baseada numa metodologia de construção participativa e deu-se de modo
articulado à consulta pública do projeto de lei da Política Estadual de Educação
Ambiental realizada entre novembro de 2008 e maio de 2009 nos Territórios de
Identidade.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
3
Com o intuito de estabelecer um elo de comunicação entre a
comunidade local ADA e AID - Salobrinho e Banco da Vitória do município de
Ilhéus/BA e o empreendimento – Central de Tratamento de Resíduos – Ilhéus
(CTR- ILHEUS), será determinado um Programa de Comunicação Social que
contempla os condicionantes exigidos e executados de forma articulada. Estes
programas são fundamentais para atenção e atendimento às demandas
apresentadas durante todo o processo de construção, instalação e ciclo
operacional do empreendimento.
Neste processo é de fundamental importância o estabelecimento de
parcerias com os órgãos públicos ligados a questão ambiental, portanto
estaremos fomentando essa parceria com a Prefeitura Municipal de Ilhéus em
seus órgãos representativos o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos-
INEMA, Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE);

estas deverão ocorrer na fase de instalação da obra e ser composta


por representantes das comunidades impactadas, sociedade civil e
empreendedor, para socialização das informações e que possam também
contribuir e viabilizar iniciativas relacionadas a efetivação de ações deste
Programa de Comunicação Social.

2.OBJETIVOS

Os objetivos do Programa de Comunicação Social são:

2.1 Geral

Constituir um canal de comunicação contínuo entre o Empreendedor e a


sociedade, especialmente a população diretamente afetada pelo
empreendimento, de forma a motivar a sua participação nas diferentes fases da
Central de Tratamento de Resíduos (CTR- ILHEUS).

2.2 Específicos

Divulgar a importância estratégica do empreendimento como


instrumento de desenvolvimento local e regional, priorizando a população da

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
4
Área de Influência direta do empreendimento, incluindo as comunidades do
entorno.

1. Difundir informações claras e acessíveis ao público externo e interno


sobre o empreendimento em suas diferentes fases e os impactos
ambientais e sociais e os Programas Ambientais.
2. Estabelecer estratégias de comunicação social para garantir que as
informações sejam bem elaboradas e transmitidas com eficiência,
precisão e transparência às partes interessadas.
3. Contribuir para a criação de um relacionamento construtivo entre o
Empreendimento e a comunidade, suas entidades representativas,
organizações governamentais e não governamentais.

3. PÚBLICO ALVO

O público alvo do programa proposto abrange todos os interessados nas


questões socioambientais das comunidades locais da ADA e AID - Salobrinho
e Banco da Vitória do município de Ilhéus/BA.

4. ÁREA DE ATUAÇÃO

Este Programa de Comunicação Social se propõe a abranger a


comunidade local ADA e AID - Salobrinho e Banco da Vitória do município de
Ilhéus/BA.

5. PERÍODO DE EXECUÇÃO

O período está previsto para todo tempo de execução do Projeto e será


de acordo com as necessidades demandadas pela população das
Comunidades. A equipe do Programa de Comunicação Social, por meio de
visitas periódicas ao município de Ilhéus-Ba, estabelecerá o contato e dialogo
com instituições e lideranças locais das comunidades mais próximas ao
empreendimento.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
5
6. MEDIDAS E AÇÕES

6.1. Comunicação Social Divulgação Pública e Comunicação com as


partes Interessadas

Para garantir a transmissão de informação transparente sobre o


empreendimento, a empresa desenvolverá um trabalho de comunicação social
junto comunidades da AID e ADA - Salobrinho e Banco da Vitória do
município de Ilhéus/BA.

A comunicação social trabalhará utilizando recursos pedagógicos de


Comunicação Educativa, utilizados no processo de interação social,
comprometendo-se com que o acesso à informação seja socializado a todos os
envolvidos e que a diversidade de opiniões sejam considerados, respeitadas e
que tenham expressão no processo de participação.
Tais ações incluirão, basicamente:

• A formulação de estratégias e projetos de campanhas de divulgação, de


acordo com a finalidade da informação e as características do público-
alvo;
• A realização de reuniões com partes interessadas, para definição de
demandas e ações de comunicação;
• A elaboração de material de comunicação: boletins informativos e sua
distribuição em locais estratégicos, como escolas, e associações de
moradores.

As ações de divulgação e comunicação na fase de construção,


demandarão um canal de diálogo estreito entre a Empresa, que administrará o
empreendimento, e a Comunidade. Serão realizadas campanhas e palestras
para transmitir informações básicas sobre o empreendimento e sobre os
cuidados a serem tomados com o Meio Ambiente e o Patrimônio Arqueológico
das comunidades do entorno. Nesse sentido, o Programa de Comunicação
Social, deverá dar o apoio necessário à divulgação de informações e
resultados das ações de Gestão Ambiental do empreendimento.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
6
Durante a fase de operação, os procedimentos básicos de divulgação
incluirão:

1. Acompanhamento de notícias sobre o Empreendimento;

2. Veiculação de informações e convocações para reuniões para as


comunidades;

3. Divulgação de boletins informativos. As estratégias de divulgação em


toda fase operacional deverão privilegiar os resultados das ações. Informando
as ações de educação ambiental desenvolvidas no âmbito do Programa.

7. PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO DE ATIVIDADES

Desenvolver o Programa de Comunicação Social nas comunidades é um


desafio, pois, quebrar os paradigmas conceituais e pré-concebidos exige
estratégias de sensibilização, proximidade e confiança para estabelecermos a
garantia da efetividade do programa e aderência do público alvo que são as
comunidades mais próximas.

O processo de comunicação é fundamental e está além de um mero


programa de transmissão linear de informações. Para desconstruir este sentido
e abordar a comunicação de forma diferenciada e problematizá-la como um
fenômeno social, os estudos de recepção devem ser considerados. Portanto, é
imprescindível estabelecer um espaço para o interacionamento entre o emissor
(empreendedor) e o receptor (população) e centrar as ações básicas na
definição do público e dos meios para que o espaço de comunicação se
estabeleça.

No contexto da implantação da Central de Tratamento de Resíduos –


CTR, se justifica o estabelecimento e execução do Programa de Comunicação
Social, por compreender a necessidade e oportunidade de estar discutindo e
esclarecendo junto à comunidade, temáticas pertinentes ao meio ambiente e
ao processo de implantação e execução do empreendimento. .

As reuniões do empreendimento têm como objetivo viabilizar o diálogo e


a divulgação dos trabalhos através dos meios de comunicação disponíveis em

CTR ILHEUS S.A.


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cada região. Por meio desse, a equipe do Programa estimula e mantêm o fluxo
de informação sobre os acontecimentos do empreendimento sanitário.

Ao final, será realizada avaliação qualitativa por meio de aplicação de


questionários (feedback), visando colher dados acerca de sua eficácia, bem
como da imagem da Gestão e do Empreendimento entre a população local.

8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Este Programa deverá ser implantado desde o início das obras e deverá se
manter ativo durante todo o período de execução.

AÇÕES ANO 1 ANO 2 ANO ANO 4


3

Reuniões de apresentação do projeto para o poder


público
Estabelecer contatos com os moradores das
Comunidades do entorno para apresentação do
empreendimento
Campanha de divulgação sobre o
empreendimento nas comunidades da AID e ADA
do município de Ilhéus/BA.
Reuniões com partes interessadas (comunidade e
Órgãos Públicos) para definição de demandas e
ações de comunicação.
Elaboração de material de comunicação,
distribuição e divulgação
Realização de campanhas e palestras para
transmitir informações básicas sobre o
empreendimento e sobre os cuidados a serem
tomados com o Meio Ambiente, o Patrimônio
Arqueológico das comunidades do entorno.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
8
REFERENCIAS

BAHIA. Lei 12.056/11. Política Estadual de Educação Ambiental. SEMA -


SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA Disponível:
www.meioambiente.ba.gov.br. Cartilha (PDF)
BRASIL, Lei 6938/81 de 31 de agosto de 1981. Política Nacional do Meio
Ambiente. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm.
Acesso em 22/06/2019
BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10,
Disponível: http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos
s%C3%B3lidos.html. Acesso em 24/06/2019
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Política Nacional de Educação
Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º.Disponível em :
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321. Acesso em:
22/06/2019
MOURA, Cláudia Peixoto de. O curso de comunicação social no Brasil: do
currículo mínimo às novas diretrizes curriculares. Edipucrs, 2002.
RAMOS, Murilo César. Comunicação, direitos sociais e políticas
públicas. MARQUES DE MELO, J.; SATHLER, L. Direitos à Comunicação na
Sociedade da Informação. São Bernardo do Campo, SP: Umesp, 2005.

Elaboração: HILDA PIEDADE MELLO


ASSISTENTE SOCIAL - CRESS n.º 3677 5ª REGIÃO/BA

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
9
ANEXO VII - Programa de Educação Ambiental

16
CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
DE ILHÉUS - CTR ILHÉUS S/A

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL

JULHO/2019
1. APRESENTAÇÃO

Em atendimento ao Condicionante V da Portaria do Instituto do Meio


Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA, n° 18.396/2019, apresentamos o
Programa de Educação Ambiental para as comunidades da AID e ADA-
Salobrinho e Banco da Vitória, considerando as diretrizes da Lei nº
12.056/2011 que institui a Política Estadual de Educação Ambiental (PEEA-
BA).

A Política Nacional de Educação Ambiental através da Lei nº 9795/1999,


Art 1º.entendem-se por educação ambiental, como:

“(...) processos por meio dos quais o indivíduo e a


coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade."

A Educação Ambiental, preconizada como uma dimensão da educação,


é uma atividade que tem o compromisso de imprimir ao desenvolvimento
humano, um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros
seres humanos, cujo objetivo é potencializar a atividade humana tornando-a
completa na proposta da prática social e de um envolvimento ético ambiental.
Essa ação deve ser permanente e constante e se desenvolve mediante
uma prática que vincula o educando com a comunidade, na construção de
valores, habilidades e atitudes que promovem um comportamento dirigido a
transformação superadora da realidade, tanto em seus aspectos naturais como
sociais.
Dentro desses princípios a legislação (SNUC Lei 9.985/2000), sugere
também que a Educação Ambiental com o processo pedagógico de formação
ambiental de preservação ao Meio Ambiente dentro da metodologia de
sensibilização e Redução de Danos.

Neste processo é de fundamental importância o estabelecimento de


parcerias com os órgãos públicos ligados a questão ambiental, portanto
estaremos fomentando essa parceria com a Prefeitura Municipal de Ilhéus em
seus órgãos representativos o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos-

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
2
INEMA, a Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE), para
que possam também contribuir e viabilizar iniciativas relacionadas à efetivação
de ações deste Programa de Educação Ambiental.

Dentre os temas a serem abordados será discutido os três "R"s do


consumo consciente, com projeto para associações locais de aproveitamento e
reciclagem de materiais, através de cursos livres, objetivando a melhoria da
qualidade de vida dessas pessoas e consequentemente da comunidade com o
fortalecimento da visão de cidadania.

Os princípios dos 3R's - Reduzir, Reutilizar e Reciclar devem ser


considerados, como o ideal de prevenção e não geração de resíduos, somados
à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os recursos
naturais e conter o desperdício.

Reduzir significa consumir menos produtos e eleger aqueles que


ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior
durabilidade. Reutilizar é usar novamente as embalagens. Exemplo: os potes
plásticos de sorvetes utilizados para guardar alimentos e/ou outros materiais. E
Reciclar envolve a transformação dos materiais para a produção de matéria-
prima para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais.

2. OBJETIVOS

GERAL

Promover ações educativas junto às comunidades do entorno do


empreendimento e sensibilizar a comunidade para a importância na mudança
de hábitos e promover atitudes na qualidade de vida e desenvolvimento e
proteção em prol do meio ambiente.

ESPECÍFICOS

1. Ressaltar o importante papel da comunidade na participação das ações


educativas no sentido de mudanças de hábitos e comportamento;
2. Capacitar, atualizar e reciclar sistematicamente os membros da
comunidade sobre o meio ambiente - conhecimentos e procedimentos;
3. Sensibilizar quanto aos princípios dos 3R's - Reduzir, Reutilizar e
Reciclar como o ideal de prevenção e não geração de resíduos.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
3
4. Fomentar a criação de grupos de educação ambiental na Comunidade
3. PÚBLICO ALVO

Este Programa de Educação Ambiental se propõe a abranger a


comunidade local ADA e AID - Salobrinho e Banco da Vitória e trabalhadores
do empreendimento do município de Ilhéus/BA.

4. PERÍODO DE EXECUÇÃO

O período está previsto para todo tempo de execução do Projeto e será


de acordo com as necessidades demandadas pela população das
Comunidades. A equipe do Programa Educação Ambiental, por meio de visitas
periódicas ao município de Ilhéus-Ba, estabelecerá o contato e diálogo com
instituições e lideranças locais das comunidades próximas ao empreendimento.

5. METODOLOGIA

Os métodos e estratégias a serem utilizados no Programa de Educação


Ambiental envolve a participação da comunidade representados pelos diversos
segmentos sociais locais, Organizações Comunitárias de Base, Organizações
Não-Governamentais e outros setores civis do município de Ilhéus/BA. Os
comunicados e avisos avulsos terão publicação periódica.

A condução pedagógica das atividades buscarão garantir a promoção de


ações educativas continuadas que contribuam para a formação da
sensibilização e consciência ambiental da Comunidade.

6. PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO DE ATIVIDADES:

Desenvolver o Programa de Educação Ambiental nas comunidades é


um desafio. Pois quebrar os paradigmas conceituais e pré concebidos exige
estratégias de sensibilização, proximidade e confiança para estabelecermos a
garantia da efetividade do programa e aderência do público alvo que são as
comunidades mais próximas.

As atividades serão programadas para um período de um ano,


prorrogado para o mesmo período, priorizando os seguintes temas: Meio

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
4
Ambiente e Cidadania; Saúde e Qualidade de Vida; Problemas Ambientais e
Alternativas de Soluções; Resíduos Sólidos e coleta seletiva e minimização de
impactos ambientais.
Ao final, será realizada avaliação qualitativa por meio de aplicação de
questionários (feedback), visando colher dados acerca da eficácia do
Programa.
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Este Programa deverá ser implantado desde o início das obras e deverá se
manter ativo durante todo o período de execução.

AÇÕES ANO 1 ANO 2 ANO ANO 4


3

Reuniões de apresentação do projeto para o poder


público
Estabelecer contatos com os moradores das
Comunidades do entorno para apresentação do
empreendimento
Reuniões de apresentação do projeto para as
Comunidades do Entorno
Realização de Pesquisa sócio econômica para
conhecimento da Comunidade
Reunião com as Comunidades para devolutiva de
resultados da Pesquisa realizada
Campanha de divulgação sobre o
empreendimento nas comunidades da AID e ADA
do município de Ilhéus/BA.
Divulgar e desenvolver a realização do Programa
de Educação Ambiental e Coleta Seletiva com
atividades de capacitação nas Comunidades da
AID e ADA do município de Ilhéus/BA
Realizar Campanhas Educativas com Temáticas
Ambientais

Baseados nessas propostas, apresentamos abaixo, dois Projetos de


Capacitação cujas temáticas são: Projeto de Educação Ambiental e Projeto de
Coleta Seletiva.

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5
1. PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EMENTA

Reflexão sobre os problemas ambientais da atualidade. Sensibilização e


Conscientização sobre o papel da comunidade na educação, preservação e
restauração ambiental. Princípios e objetivos da Educação Ambiental. A
educação como fator de defesa do patrimônio natural/cultural. Desenvolvimento
Sustentável. Planejamento Ambiental. Impacto Ambiental. Conservação e
valorização ambiental. Emergência do Paradigma Ambiental. O estudo do meio
ambiente. Reflexão e discussão sobre os princípios abordados pelos “3Rs’”
sobre consumo consciente - Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Objetivos
• Discutir sobre práticas educativas ambientais no cotidiano comunitário.
• Compreender as discussões sobre a questão ambiental no contexto da
sustentabilidade
• Valorizar as orientações contidas nos padrões e diretrizes nacionais
para a educação ambiental a realidade vivida no cotidiano comunitário
brasileiro.
• Evidenciar a Educação a Ambiental como um ato político social e
cultural, enfocando a relação entre o ser humano e a natureza.
• Discutir e sensibilizar sobre os princípios abordados pelos “3Rs’” sobre
consumo consciente - Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Carga Horária

A formação terá a carga horária de 3 horas diárias, sendo as aulas


ministradas semanalmente, totalizando a Carga Horária de 12h mensais.

Procedimentos Pedagógicos e Metodológicos

Além da abordagem técnica, os conteúdos terão um cunho de


praticidade em sua operação, focando nas funcionalidades essenciais do

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
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sistema operacional e aplicativos, com o objetivo de alcançar a
compreensão da população.
Serão utilizados uma metodologia reflexiva que contribua para a análise
crítica teórica, em grupo ou individual, com exposições reflexivas e dialogadas,
com objetivo de articular com a proposta do componente.

Os procedimentos adotados pretendem, a partir da construção das


principais concepções teóricas sobre os temas abordados, buscar desenvolver
habilidades e competências para relacionar a ementa do componente com a
prática pedagógica que coadune com a realidade social e educacional da
comunidade.

Foram consideradas a composição de turmas de no máximo 20


alunos cada, sendo uma turma de crianças a partir dos 7 anos,
adolescentes, Jovens e adultos até 50 anos e também uma turma com o
público idoso a partir de 60 anos.

O curso tem a proposta de acontecer sempre no turno vespertino,


ressaltamos contanto, que esse horário é flexível respeitando os horários
dentro da dinâmica rotineira da Comunidade.

Avaliação

O processo avaliativo será gradual mediante a interlocução em sala de


aula e atividades desenvolvidas.

Conteúdo Programático

Nº COMPONENTE CONTEÚDO
1. Relações Interpessoais Compreender a importância do bom
relacionamento interpessoal para manter um
ambiente social saudável que favoreça o
sentimento de coletividade.
2. Ética e Cidadania: Construindo Fortalecer o protagonismo comunitário na
construção de valores, de conhecimentos
Valores Sociais
pessoais, sociais e políticos, visando à cidadania.
3. Educação, sustentabilidade e saúde Histórico, Princípios e objetivos da educação
ambiental/ PNRS/ Coleta Seletiva/ ambiental Desenvolvimento sustentável
Reciclagem
4. Meio Ambiente, democracia e Consumo e meio ambiente. Ecologia
Ecossistema Organização de grupos para defesa
educação
do meio ambiente
5. Valorização da vida saudável Atividades de Educação ambiental
6. Princípios do Consumo Consciente - princípios abordados pelos “3Rs’” sobre consumo
consciente - Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

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7
REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. 2ed.


Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente.
http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-
sustentavel/consumo-consciente-de-embalagem/principio-dos-3rs.html. Acesso
24/06/2019.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. São Paulo: Petrópolis, 2000. (série


Brasil cidadão).

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP:


Papirus, 1995.
__________, Mauro. A formação de educadores ambientais. 2. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2004.
TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas.
2. ed. Porto Alegre. Mediação, 2006.

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2. PROJETO DE COLETA SELETIVA

APRESENTAÇÃO

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº


12.305/10, a implantação da coleta seletiva deve ser adotada pelos municípios
com o intuito de conter os impactos ambientais e as metas referentes à coleta
seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que deve constar nos planos de
gestão integrada de resíduos sólidos.

Além dos órgãos públicos municipais, empresas privadas também


devem separar os resíduos. A coleta seletiva de resíduos é uma prática que
tem sido decisiva para poupar o meio ambiente e conter os possíveis
problemas gerados pelos resíduos a saúde pública.

Os resíduos que são gerados nas residências e comércios podem trazer


muitos benefícios, de acordo com sua constituição ou composição. As “sobras”
podem ser recicladas, transformando-se em novos produtos, o que preserva a
natureza, evita doenças e podendo ainda gerar lucros. Outra vantagem na
separação dos materiais está na diminuição do volume desses rejeitos para
seu destino final.

A coleta pode ser realizada em Pontos de Entrega Voluntária (PEV). O


recolhimento dos materiais pode ser feito pelo prestador do serviço público de
limpeza ou por associações da própria comunidade.

EMENTA

Caracterização dos resíduos. Gerenciamento integrado de resíduos sólidos.


Metodologias e técnicas de minimização, reciclagem e reutilização.
Acondicionamento, coleta, transporte. Processos de tratamento: compostagem,
usina de reciclagem. Disposição final de resíduos e recuperação de ambientes
contaminados.

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Objetivos
• Conhecer os diferentes tipos de resíduos sólidos, sua classificação,
problemática ambiental, e desafios a serem superados.
• Entender a logística de armazenamento, coleta, transporte, tratamento e
disposição final de resíduos sólidos diversos.
• Estabelecer, através das atividades práticas da disciplina, contato com a
realidade de uma das áreas de atuação que o curso proporciona.

Carga Horária
A formação terá a carga horária de 3 horas diárias, sendo as aulas
ministradas semanalmente, totalizando a Carga Horária de 12h mensais.

Procedimentos Pedagógicos e Metodológicos

Além da abordagem técnica, os conteúdos terão um cunho de


praticidade em sua operação, focando nas funcionalidades essenciais do
sistema operacional e aplicativos, com o objetivo de alcançar a
compreensão da população.
Serão utilizados uma metodologia reflexiva que contribua para a análise
crítica teórica, em grupo ou individual, com exposições reflexivas e dialogadas,
com objetivo de articular com a proposta do componente.

Os procedimentos adotados pretendem, a partir da construção das


principais concepções teóricas sobre os temas abordados, buscar desenvolver
habilidades e competências para relacionar a ementa do componente com a
prática pedagógica que coadune com a realidade social e educacional da
comunidade.

Foram consideradas a composição de turmas de no máximo 20


alunos cada, sendo uma turma de crianças a partir dos 7 anos,
adolescentes, Jovens e adultos até 50 anos e também uma turma com o
público idoso a partir de 60 anos.

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O curso tem a proposta de acontecer sempre no turno vespertino,
ressaltamos contanto, que esse horário é flexível respeitando os horários
dentro da dinâmica rotineira da Comunidade.
Aulas Teóricas: Expositiva-dialogada, Trabalhos em grupo, Estudos de
caso. Serão utilizados slides e data show, material impresso para a exposição
dos conteúdos. Para reforçar, fixar e promover a discussão dos temas, os
alunos farão trabalhos individuais e em grupo em sala, analisarão estudos de
caso, participarão de painel integrado e apresentarão seminários.

Aulas Práticas: Visitas técnicas, aulas de laboratório, atividades de


campo, projeto, simulações.

Avaliação

O processo avaliativo será gradual e continuo mediante a interlocução


em sala de aula e atividades desenvolvidas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Nº COMPONENTE CONTEÚDO
1. Relações Interpessoais Compreender a importância do bom
relacionamento interpessoal para manter um
ambiente social saudável que favoreça o
sentimento de coletividade.
2. Ética e Cidadania: Construindo Fortalecer o protagonismo comunitário na
construção de valores, de conhecimentos
Valores Sociais
pessoais, sociais e políticos, visando à cidadania.
3. Caracterização dos resíduos/ Definição de lixo e resíduos sólidos. Histórico da
geração de resíduos. Problemática da geração de
PNRS/Coleta resíduos. Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Seletiva/Reciclagem Classificação de acordo com a origem.
Classificação de acordo com os riscos potenciais
de contaminação do meio ambiente.
4. Metodologias e técnicas de Coleta seletiva: definição e amparo legal.
minimização, reciclagem e Benefícios ambientais, econômicos e sociais da
reutilização coleta seletiva. Formas para a realização da coleta
seletiva. Passos para a implantação de coleta
seletiva. Resolução 275/01 – Código de cores.
Caracterização dos principais tipos de resíduos e
especificidades acerca da reciclagem (plástico,
papel, vidro, metal e material orgânico).
5. Processos de tratamento: Conceituação de tratamento e destino final de
compostagem, usina de resíduos. Caracterização do processo de
reciclagem compostagem: definição, tipos de resíduos
passíveis de compostagem, fatores que
influenciam os processos, métodos para
realização, vantagens e desvantagens,
estudos de caso. Caracterização de usinas de

CTR ILHEUS S.A.


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compostagem. Tratamento de resíduos
sólidos domiciliares especiais (construção
civil, pilhas e baterias, lâmpadas
fluorescentes, pneus). Tratamento de
resíduos sólidos industriais. Tratamento de
resíduos radioativos. Tratamento de resíduos
de portos e aeroportos. Tratamento de
resíduos de serviço de saúde. Caracterização
de incineradores.
Disposição final de resíduos e Caracterização de lixões. Caracterização de
recuperação de ambientes aterros controlados. Caracterização de aterros
contaminados sanitários. Escolha das áreas para a implantação
de aterros sanitários. Licenciamento ambiental de
aterros sanitários. Construção, operação e
monitoramento de um aterro sanitário. Gestão de
aterros sanitários: vida útil e índice de qualidade.

REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - NBR 10.007:2004:


Amostragem de resíduos sólidos
BARTHOLOMEU, Daniela Bacchi; CAIXETA FILHO, José Vicente (Org).
Logística ambiental de resíduos sólidos. São Paulo, SP: Atlas, 2011. ix, 250
BOSCOV, Maria Eugenia Gimenez. Geotecnia ambiental. São Paulo, SP:
Oficina de Textos, 2008. 248p. ISBN9788586238734.
Centro De Produções Técnicas. Curso Aterro Sanitário: Planejamento e
Operação. Filme: 56 Minutos, Livro: 274 Páginas.
PEREIRA NETO, João Tinôco. Manual de compostagem: processo de baixo
custo. 1. ed. Viçosa, MG: Ed. da UFV, 2007. 81p. (Soluções).
PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda
Collet (Ed.) Curso de gestão ambiental. In. Cap. 5 – Controle ambiental de
resíduos. São Paulo, SP: Manole, 2004. p. 155-211 (Coleção ambiental; 1)
ISBN 8520420559

Elaboração: HILDA PIEDADE MELLO


ASSISTENTE SOCIAL - CRESS n.º 3677 5ª REGIÃO/BA

CTR ILHEUS S.A.


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12
ANEXO VIII - Programa de Educação em Saúde

17
CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
DE ILHÉUS - CTR ILHÉUS S/A

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM
SAUDE
SUB PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO SEXUAL E USO INDEVIDO DE
SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS - PREVENÇÃO ÀS DROGAS

JULHO 2019

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
1
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

1. APRESENTAÇÃO

Em atendimento ao Condicionante V da Portaria do Instituto do Meio


Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA, n° 18.396/2019, apresentamos o
Programa de Educação em Saúde e os sub Programas de Educação
Sexual e Programa de Prevenção ao uso Indevido de Substancias
Psicoativas- Álcool e outras drogas para as comunidades da AID e ADA-
Salobrinho e Banco da Vitória, considerando as diretrizes da Lei nº
12.056/2011 que institui a Política Estadual de Educação Ambiental (PEEA-
BA).

A necessidade de implementar o Programa de Educação a Saúde, tendo


um recorte para Educação Sexual e de Prevenção a Drogas voltados para
comunidade , é elemento fundamental para que a população vivencie a Saúde
de forma mais responsável, consciente e saudável.

A Organização Mundial de Saúde- OMS define Saúde como “o bem-


estar social entre os indivíduos”, que pode ser determinada biologicamente,
pelo ambiente físico, social e econômico a que está inserido e também pelo
estilo de vida, isto é, pelas escolhas dos hábitos comportamentais e a
Educação em Saúde é entendida como uma combinação de ações e
experiências de aprendizado com o intuito de habilitar comunidade sobre
fatores determinantes e comportamentos de saúde.

A Educação em Saúde incide organizar os discursos e as práticas


relativas à educação no campo da saúde, compreendidos como práticas
sociais que fazem parte do modo de produção social, fenômeno das relações
sociais e a necessidade de compreender essas concepções relacionadas ao
trabalho a saúde e educação.

A proposta deste Programa é trazer elementos reflexivos para que as


comunidades da ADA e AID (Salobrinho e Banco da Vitória) tenham um projeto
de Educação em Saúde pessoal e comunitária que reproduza a qualidade de
suas escolhas e mudanças nos hábitos.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
2
O Programa objetiva estimular a prevenção de doenças, a promoção da
saúde, o envolvimento da comunidade e sua participação, em assuntos
relacionados à saúde, através de ações educativas e também sensibilizar as
comunidades quanto a compreensão dos impactos relacionados às escolhas
dos hábitos de saúde e como essas escolhas incidem sobre a qualidade de
vida.

A partir desta perspectiva, as ações de Educação em saúde devem


estabelecer contato direto com a comunidade entendendo a concepção de
saúde de forma mais ampliada, dentro da perspectiva de direito social onde a
dinâmica de corresponsabilidade (comunidade e órgãos públicos) se
estabeleça e garanta a condição de vida saudável.

Essa interface da Educação em Saúde, dentro de uma perspectiva


reflexiva da realidade, possibilita pensar em uma proposta que une recursos
que favorecem a transformação de condições objetivas, visando alcançar a
saúde como um direito socialmente conquistado, a partir da atuação individual
e coletiva dos sujeitos.

2. PÚBLICO ALVO

Este Programa propõe abranger a comunidade local ADA e AID -


Salobrinho e Banco da Vitória do empreendimento do município de Ilhéus/BA.

3. PERÍODO DE EXECUÇÃO

O período está previsto para todo tempo de execução do Projeto e será


de acordo com as necessidades demandadas pela população das
Comunidades. A equipe do Programa, por meio de visitas periódicas ao
município de Ilhéus-Ba, estabelecerá o contato e diálogo com instituições e
lideranças locais das comunidades próximas ao empreendimento.

4. METODOLOGIA

Os métodos e estratégias a serem utilizados no Programa de Educação


em Saúde envolve a participação da comunidade representados pelos diversos

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
3
segmentos sociais locais, Organizações Comunitárias de Base, Organizações
Não-Governamentais e outros setores civis do município de Ilhéus/BA.

A condução pedagógica das atividades buscarão garantir a promoção de


ações educativas continuadas que contribuam para a formação da
sensibilização e consciência de saúde da Comunidade.

5. PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO DE ATIVIDADES:

Desenvolver o Programa de Educação em Saúde nas comunidades é


um desafio no que tange mudanças conceituais pré concebidos. Esta ação
demanda estratégias de sensibilização, proximidade e confiança para
estabelecermos a garantia da efetividade do programa e aderência do público
alvo que são as comunidades mais próximas.

As atividades serão programadas para um período de um ano,


prorrogado para o mesmo período, priorizando os seguintes temas: Meio
Ambiente e Cidadania; Promoção a Saúde e Qualidade de Vida; Questões
Ambientais e Alternativas de Soluções; Conhecimento e Prevenção de
doenças, o envolvimento da comunidade e sua participação, em assuntos
relacionados à saúde.

Ao final, será realizada avaliação qualitativa por meio de aplicação de


questionários (feedback), visando colher dados acerca da eficácia do
Programa.

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Este Programa deverá ser implantado desde o início das obras e deverá
se manter ativo durante todo o período de execução.

AÇÕES ANO 1 ANO 2 ANO ANO 4


3

Reuniões de apresentação do projeto para o poder


público
Estabelecer contatos com os moradores das
Comunidades do entorno para apresentação do
empreendimento
Reuniões de apresentação do projeto para as

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
4
Comunidades do Entorno
Realização de Pesquisa de saúde e qualidade de
Vida para conhecimento da Comunidade
Reunião com as Comunidades para devolutiva de
resultados da Pesquisa realizada.
Campanha de divulgação sobre o Programa em
Saúde nas comunidades da AID e ADA do
município de Ilhéus/BA.
Divulgar e desenvolver a realização do Programa
de Educação em Saúde, Programa de Educação
Sexual e Programa de Prevenção às Drogas
(redução de danos) com atividades de capacitação
nas Comunidades da AID e ADA do município de
Ilhéus/BA
Realizar Campanhas Educativas com Temáticas
do Programa

Baseados nessas propostas, apresentamos abaixo, dois Projetos de


Capacitação cujas temáticas são: Projeto de Educação Sexual; Projeto de
Prevenção de álcool e outras Drogas (Redução de Danos).

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SEXUAL

APRESENTAÇÃO

O Programa proposto compreende que a Educação Sexual é um projeto


de orientação sexual fundamental para a construção autônoma do indivíduo,
através da realização de um trabalho processual e interdisciplinar. Para tal, o
envolvimento e sensibilização da comunidade e familiares são fundamentais
para a construção de uma concepção contextualizada da sexualidade e da
promoção da saúde.

A proposta metodológica do Programa traz o desafio de construir essa


discussão dentro de uma teoria critica reflexiva com o objetivo de fomentar na
comunidade uma postura preventiva e mais responsável quanto as suas
escolhas e decisões.

EMENTA
A sexualidade como construção histórica, social, cultural, política e discursiva.
Abordagens contemporâneas para Educação Sexual. Estudos de gênero e
educação: história, conceitos e movimentos políticos. Educação para
sexualidade e para equidade de gênero. Interfaces entre gênero, orientação

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
5
sexual e igualdade étnico-racial. Preconceito, discriminação, diferença,
alteridade, identidades culturais. Doenças sexualmente transmissíveis. -
Tratamento e Prevenção.

OBJETIVOS

• Sensibilizar a comunidade quanto a construção de uma concepção


contextualizada da sexualidade e da promoção da saúde.

• Orientar a comunidade como abordar esses assuntos de forma correta e


no momento correto, tratando de assuntos como a prevenção de DSTs,
a responsabilidade de cuidar do próprio corpo, a gravidez precoce e
indesejada, entre outros temas.

• Fomentar na comunidade uma postura preventiva e mais responsável


quanto as suas escolhas e decisões.

• Discutir sobre práticas educativas sobre a temática no cotidiano


comunitário.

• Valorizar as orientações contidas nos padrões e diretrizes nacionais


para a educação sexual

CARGA HORÁRIA

A formação terá a carga horária de 3 horas diárias, sendo as aulas


ministradas semanalmente, totalizando a Carga Horária de 12h mensais.

PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLÓGICOS

Além da abordagem técnica, os conteúdos terão um cunho de


praticidade em sua operação, focando nas funcionalidades essenciais do
sistema operacional e aplicativos, com o objetivo de alcançar a
compreensão da população.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
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Será utilizado uma metodologia reflexiva que contribua para a análise
crítica teórica, em grupo ou individual, com exposições reflexivas e dialogadas,
com objetivo de articular com a proposta do componente, utilizando as
metodologias ativas.

Os procedimentos adotados pretendem, a partir da construção das


principais concepções teóricas sobre os temas abordados, buscar desenvolver
habilidades e competências para relacionar a ementa do componente com a
prática pedagógica que coadune com a realidade social e educacional da
comunidade.

Foi consideradas a composição de turmas de no máximo 20 alunos


cada, sendo uma turma de crianças a partir dos Sete anos, adolescentes,
Jovens e adultos.

O curso tem a proposta de acontecer sempre no turno vespertino,


ressaltamos contanto, que esse horário é flexível respeitando os horários
dentro da dinâmica rotineira da Comunidade.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo será gradual mediante a interlocução em sala de


aula e atividades desenvolvidas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Nº COMPONENTE CONTEÚDO
1. Relações Interpessoais Compreender a importância do bom
relacionamento interpessoal para manter um
ambiente social saudável que favoreça o
sentimento de coletividade.
2. Ética e Cidadania: Construindo Fortalecer o protagonismo comunitário na
construção de valores, de conhecimentos
Valores Sociais
pessoais, sociais e políticos, visando à cidadania.
3. Discutindo sobre Educação Sexual Histórico, Princípios e objetivos da educação
sexual, Metodologia da educação sexual
4. Entendendo a Sexualidade Sexualidade infantil
Família e escola: parceria inteligente
Sexualidade na adolescência
Gênero

5. Educação sexual Sexo e linguagem


Sexo versus sexualidade
Mitos
Impulso sexual
Métodos contraceptivos

CTR ILHEUS S.A.


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CNPJ: 15.143.568/0001-39 - (71) 3013-7298
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7. Aspectos Biológicos e Sociais Mudanças a átomo fisiológicas
Repercussões das mudanças no psiquismo do
adolescente
Padrões de comportamentos sexuais
Gravidez na adolescência
Doenças sexualmente transmissíveis/tratamento
e prevenção

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.


__________. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069, de 13 de
julho de 1990.
__________. Ministério da Justiça. Programa Nacional de Direitos
Humanos, 1996.
__________. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente Saúde.
2ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DA SILVA BRÊTAS, José Roberto ET al. Conhecimentos de adolescentes
sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis: subsídios para
prevenção. Acta paulista de enfermagem, v. 22, n. 6, p. 786-792, 2009.
LOURO, Guairá Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: vozes,
1997.
VIANNA, Cláudia Pereira; UNBEHAUM, Sandra. O gênero nas políticas
públicas de educação no Brasil: 1988-2002. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n.
121, p. 77-104, 2004.
SAITO, M. I. Gravidez na adolescência: fatores de risco. Ideias. Papel da
educação na ação preventiva ao abuso de drogas e às DST/AIDS. São
Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 1996.

CTR ILHEUS S.A.


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PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE SUBSTANCIAS
PSICOATIVAS - ALCOOL E OUTRAS DROGAS

APRESENTAÇÃO

A história do uso e abuso do álcool e de outras substancias psicoativas -


drogas na cultura cotidiana brasileira, vem desde os primórdios de sua
colonização. O conhecimento e compreensão dessa história nos impele a uma
reflexão e entendimento mais sensível da realidade social para o
encaminhamento de ações e intervenções preventivas mais adequadas.

O aumento significativo do uso de substâncias psicoativas entre


adolescentes e jovens tem trazido consigo uma série de consequências que
incidem diretamente no convívio social. A precocidade, cada vez maior dessa
prática, tem representado desafios para a saúde pública, pois se correlaciona
com outros fatores sociais que comprometem a saúde e a vida do indivíduo,
seus familiares e da comunidade em que estão inseridos.

A adolescência é marcada por transformações físicas, sociais e


emocionais. A falta de suporte familiar e social, a precariedade das condições
socioeconômicas, a defasagem educacional, desemprego, a falta de
perspectivas futuras dentro da construção de um projeto de vida, associado a
fatores, aumentam a vulnerabilidade e o uso e abuso das substâncias
psicoativas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10%


da população dos centros urbanos, consomem abusivamente substancias
psicoativas, independente da idade, sexo, nível de escolaridade e de poder
aquisitivo, sendo o álcool a substância mais consumida. Quanto ao consumo
dessas substâncias entre adolescentes e jovens, o padrão revela-se
qualitativamente distinto, a partir de referências culturais e comportamentais.

O Programa proposto compreende que Projeto de Prevenção ao uso


Indevido de Substancias Psicoativas - Álcool e outras drogas tornam-se
fundamental para a construção e resgate da autoestima e autonomia do
indivíduo, através da realização de um trabalho processual e interdisciplinar.

CTR ILHEUS S.A.


Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA, CEP.: 40.015-035
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Para tal, o envolvimento e sensibilização da comunidade e familiares são
fundamentais para a construção de uma concepção contextualizada da
promoção da saúde.

A proposta metodológica do Programa traz o desafio de construir essa


discussão dentro de uma teoria critica reflexiva com o objetivo de fomentar na
comunidade uma postura preventiva e mais responsável quanto as suas
escolhas e decisões.

EMENTA
Desenvolver a capacidade crítica para a compreensão das políticas, das
práticas e dos fatores relacionados às dependências químicas e às abordagens
de prevenção, tratamento e redução de danos na rede de atenção à Saúde. O
uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas na sociedade. Os
aspectos múltiplos de seu uso na história. Legislação, políticas públicas e
fatores culturais. Efeitos de substâncias psicoativas no organismo. Fatores de
risco.
Objetivos
.
• Compreender a complexidade do fenômeno do uso e do cuidado ao
usuário do álcool e outras drogas.
• Refletir e discutir sobre o uso, abuso e dependência de substancias
psicoativas no Brasil, relacionados à influência dos fatores culturais,
políticos e econômicos;
• Discutir conceitos relacionados às substâncias psicoativas, ao
fenômeno do consumo abusivo de drogas psicoativas, aos fatores
de risco e de proteção e às consequências para crianças,
adolescentes, família e comunidade, critérios e instrumentos para
diagnóstico de dependência química.
• Conhecer e refletir sobre a Legislação e políticas públicas.
• Identificar os recursos da rede de Saúde e da comunidade que possam
auxiliar no encaminhamento de usuários de substâncias psicoativas.
• Valorizar as orientações contidas nos padrões e diretrizes nacionais
para prevenção ao uso indevido de substancias psicoativas- a realidade
vivida no cotidiano comunitário brasileiro.

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• Discutir temáticas relacionadas à abordagem com adolescentes
sobre o uso de álcool e outras drogas, estratégias para prevenção,
tratamento e redução de danos.

Carga Horária

A formação terá a carga horária de 3 horas diárias, sendo as aulas


ministradas semanalmente, totalizando a Carga Horária de 12h mensais.

Procedimentos Pedagógicos e Metodológicos

Além da abordagem técnica, os conteúdos terão um cunho de


praticidade em sua operação, focando nas funcionalidades essenciais do
sistema operacional e aplicativos, com o objetivo de alcançar a
compreensão da população.
Será utilizados uma metodologia reflexiva que contribua para a análise
crítica teórica, em grupo ou individual, com exposições reflexivas e dialogadas,
com objetivo de articular com a proposta do componente, utilizando as
metodologias ativas.

Os procedimentos adotados pretendem, a partir da construção das


principais concepções teóricas sobre os temas abordados, buscar desenvolver
habilidades e competências para relacionar a ementa do componente com a
prática pedagógica que coadune com a realidade social e educacional da
comunidade.

Foi consideradas a composição de turmas de no máximo 20 alunos


cada, sendo uma turma de crianças a partir dos sete anos, adolescentes,
Jovens e adultos.

O curso tem a proposta de acontecer sempre no turno vespertino,


ressaltamos contanto, que esse horário é flexível respeitando os horários
dentro da dinâmica rotineira da Comunidade.

Avaliação

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O processo avaliativo será gradual mediante a interlocução em sala de
aula e atividades desenvolvidas.

Conteúdo Programático

Nº COMPONENTE CONTEÚDO
1. Relações Interpessoais Compreender a importância do bom
relacionamento interpessoal para manter um
ambiente social saudável que favoreça o
sentimento de coletividade.
2. Ética e Cidadania: Construindo Fortalecer o protagonismo comunitário na
construção de valores, de conhecimentos
Valores Sociais
pessoais, sociais e políticos, visando à cidadania.
3. O fenômeno do uso e abuso de Os aspectos múltiplos dos usos de drogas
psicoativas na história. Representação social do
substâncias psicoativas no Brasil
uso de substancias psicoativas e do usuário na
sociedade e a complexidade do cuidado.
4. Legislação, políticas públicas e fatores Discutir as políticas públicas para usuários de
álcool e outras drogas e a Legislação sobre o
culturais.
uso de drogas no Brasil.
6. Efeitos de substâncias psicoativas no Discutir sobre os tipos de substancias e seus
organismo. Detecção do uso abusivo impactos na saúde e na sociedade. Fatores de
da dependência de substancias riscos. Consequências no comportamento
psicoativas. Intervenção breve para individual e social e no entorno familiar; riscos do
casos de uso de risco de substâncias uso na adolescência As redes comunitárias e de
psicoativas saúde no atendimento aos usuários dependentes
de substâncias psicoativas.

REFERÊNCIAS

BAUS, José; KUPEK, Emil; PIRES, Marcos. Prevalência e fatores de risco


relacionados ao uso de drogas entre escolares. Revista de saúde pública, v.
36, p. 40-46, 2002.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. 2ed.
Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
______ . Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
_______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069, de 13 de julho
de 1990.
_______. Ministério da Justiça. Programa Nacional de Direitos Humanos,
1996.
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde. Manual Técnico 2018 : Programa para o
Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente em Saúde no SUS
PRO EPS-SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.

_______. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.

CTR ILHEUS S.A.


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12
_______. Política Nacional sobre Drogas - Pnad Decreto Nº 9.761, DE
11 DE ABRIL DE 2019 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11343.htm. Acesso em junho/2018.
Duarte, Paulina do Carmo Arruda Vieira II. Formigoni, Maria Lucia Oliveira de
Souza III. Brasil. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. SUPERA:
Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias
Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e
Acompanhamento. 11. ed. – Brasília 2017
PIROTTA, Kátia et al. Programas de orientação sexual nas escolas: uma
análise das lacunas na implementação de políticas públicas a partir da
percepção dos alunos da rede municipal de ensino de São
Paulo.http://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/97893. Acesso em 24/06.
03:30h.

REBELLO, Sandra; MONTEIRO, Simone; VARGAS, Eliane P. A visão de


escolares sobre drogas no uso de um jogo educativo. Interface-
comunicação, saúde, educação, v. 5, p. 75-88, 2001.
Silber T, Souza RP. Uso e abuso de drogas na adolescência: o que se deve
saber e o que se pode fazer. Adolesc. Latinoam. 1998; 1(3): 148-162.

Elaboração: HILDA PIEDADE MELLO


ASSISTENTE SOCIAL - CRESS n.º 3677 5ª REGIÃO/BA

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ANEXO IX - Plano de Contratação e Capacitação da
Mão de Obra

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE
MÃO DE OBRA
LOCAL

AGOSTO - 2019
Sumário

1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 3

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO .................................................... 3

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA


LABORAÇÃO...................................................................................................4
4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................... ..4

5. PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA


LOCAL...............................................................................................................5

6. JUSTIFICATIVA..................................................................................................5
7. OBJETIVOS.......................................................................................................6

8. PÚBLICO ALVO..................................................................................................7

9. METODOLOGIA.................................................................................................7

10. METAS.............................................................................................................10

11. ATIVIDADES / AÇÕES....................................................................................10

12. MATERIAL DE APOIO....................................................................................10

13. AVALIAÇÃO....................................................................................................11

14. FUNDAMENTOS LEGAIS................................................................................11

15. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...................................................................12

16. BIBLIOGRAFIA................................................................................................17

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1. APRESENTAÇÃO

Ao longo de todo o período de implantação da Central de Tratamento de


Resíduos (CTR) em Ilhéus/BA, serão efetuadas as contratações de trabalhadores,
conforme necessidades estabelecidas pelas empresas envolvidas na construção
dessa obra.
As contratações se darão de forma sistematizada, seguindo o processo
seletivo, e de capacitação dos candidatos.
Este plano será realizado sob a responsabilidade do empreendedor que
poderá buscar parcerias com entidades especialistas: Sistema Nacional de
Emprego/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho - SINE/IDT, Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial - SENAC, Prefeituras Municipais, Associações Comerciais
e de Classe, etc.
As atividades relacionadas ao treinamento dos trabalhadores serão de
responsabilidade das construtoras, compartilhadas com o empreendedor.

2. DADOS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO

Identificação Do Empreendedor

Razão Social: CTR-ILHEUS SA.


CNPJ: 15.143.568/0001-39
Endereço: Av. Jequitaia, nº 555, Sala 906, Comércio - Salvador – BA.
Telefone: (65) 3051-6100
Responsável Legal: Lucas Queiroz Abud

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO

Profissional Função Formação Registro Profissional


Robson Reis Coordenador do Projeto Eng. Florestal CREA-RJ n°170041
Santiago
Dário Silva Alves Coordenador do Projeto Geólogo CREA: 1001840

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____________________________
PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Central de Tratamento de Resíduos de Ilhéus (Figura 1), será instalada na


zona ruraldo município de Ilhéus, Bahia, também conhecida como Zona da
Cachoeira, no Distrito do Banco da Vitória, na propriedade denominada "Conjunto
Modelo", formado pelas propriedades "Divinéia" e "Modelo", distando cerca de 20
quilômetros do centro de Ilhéus partindo da BR-415, Ilhéus-Itabuna. Os municípios
que serão atendidos pelo sistema incialmente serão Ilhéus e Itabuna, com uma
população de 182.350 e 204.667, respectivamente. Considerando que a capacidade
nominal da CTR é de 380 t/d, posteriormente serão atendidos outros munícipios em
um raio de 70 km, como por exemplo, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema, Coaraci,
Ibicaraí e Itapé. Pode-se estimar que a CTR tera capacidade de atender uma
população de 500.000 habitantes.
A projeção de instalação do aterro sanitário considerou os parâmetros:
localização; direção dos ventos, especificamente da área urbana para o local;
disposição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; acessibilidade;
drenagem; área total disponível; e possibilidade de integração com o entorno para
aproveitamento futuro da área após o encerramento das atividades de operação do
aterro.

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
Figura 1 – Localização do empreendimento.

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
5. PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA LOCAL

Importante considerar a contratação, ao máximo, de trabalhadores que


residem nos municípios da Área de Influência do empreendimento e/ou das
localidades vizinhas, pois isso fomenta o desenvolvimento socioeconômico da
região, através da geração de empregos para integrantes das comunidades vizinhas
ao empreendimento, além de melhorar sua imagem diante dessas comunidades,
obtendo mais apoio ao empreendedor na implantação da CTR dos seus demais
programas de caráter social e ambiental, voltados aos municípios atingidos.
Comumente trabalhadores de alta especialização não costumam ser
encontrados nas regiões onde é construído esse tipo de empreendimento, o que
ocorre também nesse caso, requerendo que esses profissionais sejam trazidos, na
maioria das situações, de fora, estando mais disponibilizadas para as comunidades
locais funções que não exigem muita especialização.
Além disso, através da priorização em contratar trabalhadores locais, há
diminuição do porte dos alojamentos e áreas de lazer para acomodação dos
trabalhadores oriundos de fora da região, além da redução da geração de esgoto
sanitários e resíduos sólidos, e da contribuição para minimizar os impactos
socioeconômicos negativos às comunidades envolvidas.

6. JUSTIFICATIVA

É previsto que na construção do empreendimento sejam empregados em


média 121 diretos e 300 indiretos trabalhadores, para a realização das obras e de
atividades que darão suporte à construção civil. Dadas as características de
escolaridade e capacitação técnica do município de Ilhéus, há o potencial de
absorção da mão de obra local principalmente para as funções de servente, pedreiro
e pintor.
As demais funções disponíveis, embora exigam uma maior qualificação
técnica e profissional, se apresentam também como potencial para contratação de
mão de obra local, pela existência desses perfis profissionais na região, dado o
intenso processo de expansão imobiliária e universidades federais e particulares
recente identificada no município de Ilhéus, que poderá, potencialmente, aumentar

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____________________________
PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
a disponibilidade mão de obra com esse perfil na região, ainda mais se considerados
os demais municípios da Área de Influência.
Por sua vez, o diagnóstico socioeconômico realizado para o Estudo de
Médio Impacto (EMI), identificou que a região se caracteriza, em termos médios,
para as atividades construtivas do empreendimento, sendo indicada, portanto, a sua
capacitação, de forma que possam atender as necessidades das obras e se
qualificar para concorrerem aos postos de trabalho a serem gerados.
O referido plano enquadrar-se-á nas normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho nas leis estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT e da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Frente ao exposto, e de forma a maximizar o aproveitamento da mão de obra
local para o período construtivo, contribuindo para a redução e gestão do fluxo
migratório que poderia ocorrer frente à implantação do empreendimento, justifica-se
a implementação de programas voltados para a capacitação dessa população.
Para a fase de operação, a implantação deste Programa de Contratação de
Mão de Obra (PCMO) se justifica frente ao reduzido número de trabalhadores
previstos de serem absorvidos para a operação do empreendimento, principalmente
com funções profissionais específicas que exigem maior especialização técnica,
com consequente desmobilização de grande parte do efetivo local contratado
durante as obras e impactos diretos na redução do nível de empregabilidade local e
da renda local gerada.
Assim, deverão ser adotadas ações do empreendedor e suas contratadas
voltadas à desmobilização da mão de obra, fornecendo apoio necessário ao
direcionamento da mão de obra desligada a outras oportunidades ou ainda,
estimulando e fornecendo os meios para que os trabalhadores que eventoalmente
venham de fora retornem aos seus locais de origem.

7. OBJETIVOS

7.1 Objetivo Geral

O objetivo do Plano de Contração e Capacitação de Mão de Obra é


organizar as ações de qualificação de mão de obra do empreendimento. Como o

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
próprio nome indica, o plano visa oferecer condições à população da Área de
Influência do empreendimento, para se capacitar e participar dos processos de
seleção dos trabalhadores na implantação Central de Tratamento de Resíduos
(CTR). Estas medidas, portanto, têm como objetivo final potencializar os impactos
positivos de aumento de emprego e renda e mitigar possíveis impactos negativos
associados à atração de mão de obra e população de outras regiões do Estado.

7.2 Objetivos Específicos

- Fomentar ao desenvolvimento socioeconômico regional através da contratação de


trabalhadores locais;
- Melhorar a imagem do empreendimento junto às comunidades locais;

- Facilitar a implantação de atividade de educação ambiental e patrimonial;

- Obtenção de maior apoio para a implantação do empreendimento e as suas


demais ações, seja de caráter social, econômico e ambiental.

8. PÚBLICO ALVO

O Plano de Contratação e Capacitação de Mão de Obra Local é voltado para


as pessoas interessadas e contratadas para trabalhar na fase de implantação e
operação do empreendimento.

9. METODOLOGIA

Divulgação
A divulgação deve partir do Departamento de Recursos Humanos da
empresa construtora, com o apoio das prefeituras municipais, bem como estações
de rádio locais, antes do início das obras.

Cadastramento
O cadastramento dos trabalhadores interessados deve ser realizado antes
do início das obras (recomenda-se 02 meses), em tempo hábil ao treinamento a ser

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
desempenhado pela função o posto de trabalho.
A construtora deve divulgar previamente o interesse na contratação de mão
de obra local nos meios de comunicação local, para orientar quais os locais de
entrega do cadastro da população, que devem abordar no mínimo: Nome, Idade,
Sexo, Escolaridade, Experiência anterior, Deficiência (auditiva, fala, física, visual),
Área de interesse (armador, carpinteiro, pedreiro, pintor, mecânico, encanador,
soldador, lixador, etc.), Situação profissional (empregado, desempregado) e renda
familiar.
As informações obtidas no cadastramento dos trabalhadores possibilitam a
formação de um banco de dados da mão de obra local pela construtora responsável,
o que possibilita gerar um acervo de quadro técnico para futuros empreendimentos
que venham a ocorrer na região.

Seleção dos Candidatos


A seleção dos candidatos é feita por critérios de acordo com a necessidade
da obra, tempo de experiência, incluindo quesitos sociais, favorecendo os
candidatos com maiores necessidade e potenciais de crescimento a serem
explorados.
A seleção dos empregados a serem contratados / recrutados segue o
seguinte roteiro:
- Levantamento Estatístico do Perfil dos Candidatos, a partir dos quesitos do
cadastramento;
- Classificação dos Candidatos;
- Comprovação das Qualificações;
- Exame Médico Admissional;
- Treinamento e Capacitação.
Os trabalhadores, durante a seleção e recrutamento devem ser informados
quanto à duração prevista para as obras.

Treinamento e Capacitação
As atividades de treinamento e capacitação dos trabalhadores recrutados
devem ser iniciadas antes do início das obras (recomenda-se 02 meses) e objetivam
a orientação sobre os principais aspectos do projeto, de sua estrutura de gestão, de

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
seu código de conduta relativo ao relacionamento com residentes nas áreas de
influência do empreendimento, de suas obrigações quanto aos aspectos de saúde
e segurança no trabalho, incluindo o uso de EPI’s – Equipamento de Proteção
Individual.

Entretanto, as palestras de orientação devem se estender durante toda a


execução das obras, em função da maior necessidade que for identificada pelas
equipes de segurança do trabalho e da gestão ambiental do empreendimento, como
acidentes reincidentes num mesmo local, informações relacionadas à produção e
produtividade, saúde e segurança no trabalho e meio ambiente.
A comunicação deve ser diária entre os trabalhadores e o gerente
responsável pela execução das obras, para orientar permanentemente ao
trabalhador quanto às melhores condutas a serem adotadas frente aos principais
temas das obras.
Dentro do treinamento de capacitação, os empreendedores e suas
contratadas desenvolverão as seguintes ações básicas:
- Efetuar treinamento do contratado passando a este todas as informações básicas
pertinentes à função que irá desempenhar, ao equipamento que irá manusear e a
área de execução da sua função;
- Disponibilizar aos empregados a oportunidade de realização de cursos correlativos
as suas atividades ou às atividades da empresa como forma de reciclagem do
contratado para o melhor desempenho das suas atividades.
Dentro do treinamento de segurança, a empresa deverá atender as
seguintes orientações:
- Todos os empregados admitidos deverão passar por treinamento básico de
segurança do trabalho antes de ter acesso às áreas de operação;
- Todos os operários mobilizados para execução dos serviços deverão receber
orientação quando os riscos inerentes aos serviços a serem executados, riscos
próprios da área em que atuarão, bem como procedimentos de trabalho e medidas
preventivas a serem adotadas; e,
- Ministrar treinamento, simulando incêndios, a fim de preparar equipes capacitadas
a cumprir com eficiência a prevenção e combate a incêndio.

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
Desmobilização da Mão de Obra
Para a desmobilização de mão de obra, a empreiteira responsável deve
promover entendimentos que facilitem a recolocação no mercado de trabalho nas
fases de liberação dos trabalhadores, através de um trabalho integrado com
prefeituras municipais, com órgãos de classe, sindicatos e com empreendedores de
outras obras da região.
A desmobilização dos trabalhadores deve ocorrer progressivamente até a
conclusão das obras, levando em conta a possibilidade de indicação dessa mão de
obra para outras eventuais frentes de trabalho na região.
Os critérios quanto ao retorno dos trabalhadores objetivam reduzir os
impactos adversos provenientes da indução de movimentação de pessoas atraídas
por oportunidades de emprego, evitando o surgimento de aglomerações e
serviços/atividades informais que possam causar desestabilização da organização
social vigente.
A empreiteira contratada deverá ainda na fase de desmobilização da obra:
- Avaliar a manutenção do funcionário para atendimento a outros contratos em vigor;
- Consultar outras empreiteiras priorizando a reposição em novas vagas;
- Estabelecer medidas de transição adequadas, como o desligamento
programado, treinamento e reciclagem;
- Disponibilizar registro documental comprovando as atividades desenvolvidas,
capacitações adquiridas e tempo de experiência; e,
- Estimular o retorno dos empregados, com residência fixa fora da região, à sua
origem, ao fim do contrato.

10. METAS

As metas do Plano de Contratação e Capacitação de Mão de Obra Local


são apresentadas no quadro a seguir:

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
Quadro 1: Metas do PCCMOL
METAS
Selecionar candidatos
Capacitação dos candidatos - Treinamentos
Inserção dos trabalhadores ao mercado de trabalho

11. ATIVIDADES/AÇÕES

As atividades/ações do Plano de Contratação e Capacitação de Mão de


Obra Local são apresentadas no quadro a seguir:

Quadro 2: Atividades/Ações do PCCMOL


ATIVIDADES/AÇÕES
Divulgar das vagas
Ministrar Capacitação
Ministrar Palestras (Trabalhadores)
Divulgar a desmobilização dos trabalhadores – inserção no mercado

12. MATERIAL DE APOIO

Para a implementação do Plano de Contratação e Capacitação de Mão de


Obra Local, será necessário:

Quadro 3: Material de apoio do Plano de Contratação e Capacitação de Mão de Obra Local


ATIVIDADE RECURSO ESPECIFICAÇÕES
Equipamento Técnico Trabalhadores/Equipe EPI’s

Capacitação Equipe Técnica; Carro; Capacitação/Treinamento


Recursos audiovisuais, EPI’s

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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
13. AVALIAÇÃO

Para avaliar o Plano de Contratação e Capacitação de Mão de Obra Local,


bem como orientar possíveis adequações, propõe-se um monitoramento
permanente das ações desenvolvidas, tornando possível avaliar a eficácia das
ações por meio de:
- Reuniões periódicas com a equipe de responsável;
- Avaliação dos treinamentos durante a capacitação.
Relatório pós contratação: este relatório conterá as informações desta etapa
inicial de contratação, contendo evidências da divulgação, seleção e capacitação.

Relatórios: relatórios de atividade semestrais contendo evidências do andamento


das ações previstas por este plano.

14. FUNDAMENTOS LEGAIS

Este Programa atende a legislação brasileira no que se refere aos diretos e


deveres dos contratantes e contratados, na CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho.
A construção civil é atividade de alto risco, de acordo com a classificação do
CNAE – Código Nacional de Atividade Econômica, da Previdência Social Brasileira.
Sendo assim, um acidente de trabalho ocorrido em qualquer canteiro de obra estará
sob o pálio da chamada teoria da responsabilidade objetiva, segundo a qual, a vítima
não precisará provar que houve a culpa do seu patrão ou do dono da obra, para
receber uma indenização a título de reparação do dano, pois os critérios objetivos
da responsabilidade são: a) a existência do ato ou omissão violadora do direito de
outrem; b) o resultado danoso para a vítima; e c) o nexo causal entre o ato ou
omissão e o resultado, não se discutindo a existência ou não do agente provocador.
Assim, basta que o dono da obra ou o empregador descumpra qualquer das normas
de segurança e saúde estabelecidas no ordenamento jurídico, para que seja o
responsável pelo dano ocorrido.
A Constituição Federal Brasileira estabelece em seu artigo 7º, inciso XXVIII,

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13
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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, seguro contra acidentes de
trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa.
Na atividade de construção civil, estando presentes a construtora, o
empreiteiro e o subempreiteiro, havendo acidente de trabalho em que figure como
vítima um ou mais obreiros, diretamente vinculados a qualquer um dos integrantes
do time das terceirizadas, apurar-se-á a responsabilidade civil, para efeito de
indenização.
As atribuições específicas das empreiteiras são reguladas, principalmente,
pelos seguintes diplomas legais:

• 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o Capítulo V do Título II da


CLT (consolidação das Leis do trabalho), relativo à Segurança e Medicina
do Trabalho;
• Norma Regulamentadora 01 – Trata as disposições gerais e é alterada pelas
Portarias SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983, n.º 03, de 07 de fevereiro de
1988, n.º 13, de 17 de setembro de 1993;
• Norma Regulamentadora 02 – Trata da Inspeção Técnica e sofre alteração
pelas Portarias SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983, Portaria SSMT n.º 35,
de 28 de dezembro de 1983. Diz que nenhum estabelecimento poderá iniciar
suas atividades sem aprovação de suas instalações pela autoridade regional
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho;
• Norma Regulamentadora 03 – Poderá interditar estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão
tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão
ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
Que sofre alteração da Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983;
• Norma Regulamentadora 04 – Trata dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT; encontra-se
especificado, a partir do grau de risco da atividade produtiva, o quantitativo de
pessoal necessário para a composição destes Serviços, segundo o número de
trabalhadores da empresa;
• Conforme previsto na Norma Regulamentadora (NR) 05 do M.T.E.; pede se

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14
____________________________
PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
que crie, instale e acompanhe o funcionamento das CIPAs (Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes);
• Fornecer dispositivos e equipamentos de segurança: EPI – equipamentos de
proteção individual e EPC - equipamentos de proteção coletiva, conforme
previsto na NR-6 do M.T.E. e seção IV da Lei n.º 6.514/777;
• Implantar Plano de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO,
conforme a NR-7 do M.T.E.;
• Monitorar os riscos nos ambientes de trabalho envolvendo agentes físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, implantando o Plano de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA conforme previsto na NR-9 do
M.T.E.;
• NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
(111.000-4) - Estabelece normas de segurança para transporte e
movimentação de materiais em locais de trabalho;
• NR 12 - Máquinas e Equipamentos (112.000-0) - Estabelece critérios para
disposição e uso de máquinas e equipamentos em locais de trabalho;
• NR-15 Atividades e Operações Insalubres (115.000-6) - Define atividades e
operações insalubres, concede direitos e determina responsabilidades;
• NR 16 - Atividades e Operações Perigosas (116.000-1) - Define atividades
eoperações perigosas, concede direitos e determina responsabilidades (ênfase
em Explosivos e Inflamáveis);
• NR 17 - Ergonomia (117.000-7) - Estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente;
• NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
(118.0002) - Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e
de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da Construção;
• NR 19 - Explosivos (119.000-8) - Normas para depósito, manuseio e
armazenagem de explosivos;
• NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis (120.000-3) - Normas para

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15
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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
depósito, manuseio e armazenagem de líquidos combustíveis;
• NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto (121.000-9) - Estabelece normas para
segurança de trabalhadores expostos a intempéries;
• NR 23 - Proteção Contra Incêndios (123.000-0) - Normas para proteção contra
incêndios;
• NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho (124.000-
5) - Segurança e conforto em instalações sanitárias, dormitórios, cozinhas e
refeitórios;
• NR 26 - Sinalização de Segurança (126-000-6) - Determina as cores que
devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,
identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando
as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e
gases e advertindo contra riscos;
• RDC ANVISA 306 de 2004 – Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviço
de Saúde;
• Portaria MS 518 de 2004 - Norma de qualidade da água para consumo
humano;
• RDC 216 de 2004 - Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para
Serviços de Alimentação.

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16
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PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL Técnico Responsável
15. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
CRONOGRAMA FÍSICO
ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MESES APÓS A EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ASSINATURAS E LICENÇAS
LI
a Emissão de Licença de Instalação CLIENTE
1 ENGENHARIA
Topografia - Locação do canteiro no campo
1.1 xxxxxxx

1.2 Sondagem e Resistividade xxxxxxxx

2 CONSTRUÇÃO / MONTAGEM xxxxxxxx


7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1% 7,1%
Mobilização e Instalação do Canteiro
2.1
. . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . .
Administração e Manutenção do Canteiro
xxxxxx xx
15,0% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 15,0%
2.2 Supressão de Vegetação . . . . . .

20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0%


2.3 Construção das Estradas de Acesso . . . .

20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0%


2.4 Escavação das Fundações . . . .

20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0%


2.5 Fundações / Reaterro xxxxxxx . . . . . .

3 CRONOGRAMA - PLANO DE CONTRATAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA LOCAL


Divulgação prévia do interesse na 100,0%
3.1 xxxxxxx
contratação de mão de obra local
Cadastramento dos trabalhadores 50,0% 50,00%
3.2 xxxxxxx
interessados
xxxxxxx 34,0% 33,0% 33,0%
Formação de um banco de dados da mão de
3.3
obra local pela construtora responsável
xxxxxxx
Seleção dos empregados a serem 34,0% 33,0% 33,0%
3.4
contratados / recrutados
Promover atividades de treinamento e 34,0% 33,0% 33,0%
3.5
capacitação dos trabalhadores recrutados
6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
3.6 Palestras de orientação xxxxxxxx

Promover troca de informações diárias entre 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
3.7 os trabalhadores e o gerente responsável xxxxxxxxxx
pela obra
Disponibilizar aos empregados a 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
oportunidade de realização de cursos de
3.8 xxxxxxxxxx
atividades
ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MESES APÓS A EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
Reuniões periódicas com a equipe
3.9 xxxxxxx
responsável
34,0% 33,0% 33,0%
Avaliação dos treinamentos durante a
4 xxxxxxxxxx
capacitação
6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66% 6,66%
Divulgação das práticas recomendadas como
4.1 código de conduta, de acordo com Plano xxxxxxxxx
Ambiental da Construção (PAC)
5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88% 5,88%
Elaboração e emissão de Relatório Pós-
4.2 xxxxxxxxxx
contratação
25,0% 25,0% 25,0% 25,0%
Elaboração e emissão de Relatórios de
4.3 xxxxxxxxx
Atividades
50,0% 50,0%
4.4 Desmobilização de mão de obra xxxxxxxxxx
16. BIBLIOGRAFIA

PEREIRA, Potyara Amazoneida P. A questão social e as transformações das políticas


sociais: resposta do estado e da Sociedade civil. Ser Social – Questão Social e Serviço
Social. Revista semestral do programa de Pós-Graduação em Política Social da UnB.
Brasília, nº 6 p. 119, jan./jun. 2000.

IANNI, Octávio. Estado e Planejamento Econômico no Brasil. 4ª ed. Rio de Janeiro.


Civilização Brasileira, 1986.

REIS, Jair Teixeira e BATISTA, José Carlos. A Empreitada na Indústria da Construção


Civil, o Acidente de Trabalho e a Responsabilidade Civil. São Paulo: LTr, 2009.

RIGOTTO, R. M. Saúde dos trabalhadores e meio ambiente em tempos de


globalização e reestruturação positiva. Rev. Bras. Saúde Ocup., v.25, n.93/94,
p.9-20, 1998.

Silveira, Cristiane Aparecida et alii - Acidentes de trabalho na construção civil


identificados através de prontuários hospitalares - Rev. Esc.
Minas vol.58 no.1 Ouro Preto Jan./Mar. 2005

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil – Responsabilidade Civil. Vol. IV, 2ª ed., São
Paulo: Atlas S/A, 2007.

Página 17
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

1. Responsável Técnico
ROBSON REIS SANTIAGO
Título profissional: ENGENHEIRO FLORESTAL, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RNP: 2000772439
Registro: 20363BA

2. Dados do Contrato
Contratante: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 30.000,00 Tipo de contratante: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
Ação Institucional: NENHUMA - NAO OPTANTE

3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA CAIRU Nº: s/n
Complemento: BA 001 Bairro: CENTRO
Cidade: ILHÉUS UF: BA CEP: 45653540
Data de Início: 01/08/2019 Previsão de término: 27/09/2019 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: Ambiental Código: Não especificado
Proprietário: CTR ILHEUS CPF/CNPJ: 15.143.568/0001-39

4. Atividade Técnica
12 - Execução Quantidade Unidade
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #649 -
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES GERAIS -> #707 - RELATÓRIO DE
CONTROLE AMBIENTAL - RCA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #433 - PLANO
EM EMERGENCIA
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #643 -
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR (NR22)
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> SEGURANÇA - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES PROFISSIONAIS -> #446 -
SERVICOS AFINS E CORRELATOS DE SEGUR.DO TRABALHO
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #639 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> AGRICULTURA - AGRICULTURA, 1,00 un
PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA -> ATIVIDADES FLORESTAIS ->
#508 - INVENTARIO FLORESTAL
112 - Execução de Serviço Técnico > CREA-BA-1025 -> MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES 1,00 un
PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS -> ATIVIDADES ESPECÍFICAS EM MEIO AMBIENTE
-> #640 - ESTUDO DE FAUNA

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Licenciamento Ambiental da CTR - Ilhéus.

6. Declarações

7. Entidade de Classe
ABESE - ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-BA ART OBRA / SERVIÇO
Nº BA20190138686
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima ROBSON REIS SANTIAGO - CPF: 725.619.805-10

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data CTR ILHEUS - CNPJ: 15.143.568/0001-39

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 226,50 Registrada em: 02/09/2019 Valor pago: R$ 226,50 Nosso Número: 50562725

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-ba.sitac.com.br/publico/, com a chave: Z5wBy
Impresso em: 03/09/2019 às 22:23:21 por: , ip: 187.59.207.172

www.creaba.org.br [email protected]
CREA-BA
Conselho Regional de Engenharia
Tel: (71) 3453-8990 Fax: (71) 3453-8989 e Agronomia da Bahia
ANEXO X – Protocolo do Projeto para a CHESF
para atravessar pela faixa de servidão da rede de
alta tensão até a CTR Ilhéus

19
https://outlook.live.com/mail/inbox/id/AQMkADAwATZiZmYAZC0...

ENC: CE-Chesf-SET-055/2019
Paulo Antonio Castellar de Castro <[email protected]>
Ter, 27/08/2019 10:08
Para: Antonio Elias de Almeida Nogueira <[email protected]>
Cc: Ezequiel Garcez Amorim <[email protected]>; Sebastiao Alves de Sousa Junior <[email protected]>;
Hidalgo Santos <[email protected]>; [email protected] <[email protected]>

2 anexos (2 MB)
Relatorio Acesso Interno-Cruzamento LT-CTR Ilheus.pdf; CE-SET-055.19.pdf;

Prezado Antonio Elias,

Solicito suas providências no sen do de viabilizar a análise técnica do Projeto anexo.

Atenciosamente,

Paulo Antonio Castellar De Castro


PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR
ENGENHEIRO ELETRICISTA/ELETROTECNICO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE TRANSMISSÃO - SET


Telefone: +55 (81) 3229-3598
E-mail: [email protected]
http://www.chesf.gov.br

AVISO
Esta mensagem é destinada exclusivamente à(s) pessoa(s) indicada(s) como destinatário(s), podendo conter
informações confidenciais protegidas por lei. A transmissão incorreta da mensagem não acarreta a perda de sua
confidencialidade. Caso esta mensagem tenha sido recebida por engano, solicitamos que seja devolvida ao
rementente e apagada imediatamente de seu sistema. É vedado a qualquer pessoa que não seja destinatário usar,
revelar, distribuir ou copiar, ainda que parcialmente, esta mensagem.
-------------------------------------------------------------
DISCLAIMER
This message is destined exclusively to the intended receiver. It may contain confidential or legally protected
information. The Incorrect transmission of this message dows not mean loss of its confidentiality. If this message is
received by mistake, please send it back to the sender and delete it from your system immediately. If is forbidden to
any person who is not the intended receiver to use, reveal, distribute, or copy any part of this message.

De: Hidalgo Santos <[email protected]>
Enviada em: segunda‐feira, 26 de agosto de 2019 19:02
Para: Ivan Santa Rosa <[email protected]>; Paulo Antonio Castellar de Castro <[email protected]>
Cc: [email protected]
Assunto: RE: CE‐Chesf‐SET‐055/2019

Sr. Paulo Castellar, boa noite!

Segue anexo o Projeto para o Acesso Cruzando a Faixa de Domínio da CHESF, da CTR Ilhéus, em
atendimento ao O cio CE‐Chesf‐SET‐055/2019.

OBS.: Há a necessidade de envio do referido projeto impresso protocolado junto a unidade da CHESF aqui
de Salvador?

1 of 3 04/09/2019 18:03
https://outlook.live.com/mail/inbox/id/AQMkADAwATZiZmYAZC0...

A ,
Hidalgo Santos

De: Ivan Santa Rosa <[email protected]>
Enviado: terça‐feira, 13 de agosto de 2019 08:20
Para: [email protected] <[email protected]>; [email protected]
<[email protected]>
Cc: Paulo Antonio Castellar de Castro <[email protected]>
Assunto: ENC: CE‐Chesf‐SET‐055/2019

Prezados,
Segue o arquivo solicitado em anexos.

Atenciosamente,

Ivan Santa Rosa


PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO OPERACIONAL
TÉCNICO EM MECANICA

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE TRANSMISSÃO - SET


Telefone: +55 (81) 3229-3426
E-mail: [email protected]
http://www.chesf.gov.br

AVISO
Esta mensagem é destinada exclusivamente à(s) pessoa(s) indicada(s) como destinatário(s), podendo conter
informações confidenciais protegidas por lei. A transmissão incorreta da mensagem não acarreta a perda de sua
confidencialidade. Caso esta mensagem tenha sido recebida por engano, solicitamos que seja devolvida ao
rementente e apagada imediatamente de seu sistema. É vedado a qualquer pessoa que não seja destinatário usar,
revelar, distribuir ou copiar, ainda que parcialmente, esta mensagem.
-------------------------------------------------------------
DISCLAIMER
This message is destined exclusively to the intended receiver. It may contain confidential or legally protected
information. The Incorrect transmission of this message dows not mean loss of its confidentiality. If this message is
received by mistake, please send it back to the sender and delete it from your system immediately. If is forbidden to
any person who is not the intended receiver to use, reveal, distribute, or copy any part of this message.

De: Ivan Santa Rosa


Enviada em: sexta-feira, 9 de agosto de 2019 17:15
Para: '[email protected]'
Cc: Paulo Antonio Castellar de Castro
Assunto: CE-Chesf-SET-055/2019

Segue arquivo em anexo.

Ivan Santa Rosa


PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO OPERACIONAL
TÉCNICO EM MECANICA

2 of 3 04/09/2019 18:03
https://outlook.live.com/mail/inbox/id/AQMkADAwATZiZmYAZC0...

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE TRANSMISSÃO - SET


Telefone: +55 (81) 3229-3426
E-mail: [email protected]
http://www.chesf.gov.br

AVISO
Esta mensagem é destinada exclusivamente à(s) pessoa(s) indicada(s) como destinatário(s), podendo conter
informações confidenciais protegidas por lei. A transmissão incorreta da mensagem não acarreta a perda de sua
confidencialidade. Caso esta mensagem tenha sido recebida por engano, solicitamos que seja devolvida ao
rementente e apagada imediatamente de seu sistema. É vedado a qualquer pessoa que não seja destinatário usar,
revelar, distribuir ou copiar, ainda que parcialmente, esta mensagem.
-------------------------------------------------------------
DISCLAIMER
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information. The Incorrect transmission of this message dows not mean loss of its confidentiality. If this message is
received by mistake, please send it back to the sender and delete it from your system immediately. If is forbidden to
any person who is not the intended receiver to use, reveal, distribute, or copy any part of this message.

3 of 3 04/09/2019 18:03
ACESSO INTERNO AO CTR - ILHEUS

ACESSO DO EMPREENDIMENTO CTR ILHÉUS


VIA CARROÇÁVEL SEM PAVIMETAÇÃO
MUNICIPIO ILHÉUS/BA

VOLUME ÚNICO

Salvador, Agosto/2019
ÍNDICE

Página 1
ÍNDICE
1.0 Apresentação
1.1 Mapa de Localização
2.0 Projeto de Terraplenagem
2.1 Concepção do projeto
3.0 Projeto Geométrico
3.1 Generalidades
3.2 Concepção do projeto
4.0 Especificações

Página 2
APRESENTAÇÃO

Página 3
1. Apresentação

O CTR - Ilhéus apresenta este relatório a CHESF - Companhia Hidrelétrica do São


Francisco em resposta ao ofício CE-Chesf-SET – 055/2019 de 08/08/2019 da
Superintendência de Projetos e Construção de Transmissão, com o objetivo de
apresentar o traçado no local do cruzamento com a Linha de Transmissão onde será
implantado o empreendimento. O Relatório em epígrafe que é constituído de volume
único contendo descritivo das disciplinas de geometria e terraplenagem, ainda que o
acesso a ser utilizado não sofrerá nenhuma intervenção que possa caracterizar-lo de
forma diferente relativo ao traçado horizontal, vertical e revestimento.

Salvador, 24 de Agosto de 2019

___________________________________
Empreendedor/Construtor

Página 4
1.1 MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Página 5
MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Acesso CTR - Ilhéus

BR 415

PROJETO: ACESSO AO CTR - Ilhéus DATA: Agosto/2019

PROPRIETÁRIO: CTR - Ilhéus ESCALA: Sem escala

PONSÁVEL: Eng. Roberto Muiños Ventim CREA: 32.505-D

Página 6
2.0 PROJETO DE TERRAPLENAGEM

Página 7
2.0 - Projeto de Terraplenagem

2.1 – Concepção do projeto

O descritivo da terraplenagem foi desenvolvido com base nas informações provenientes do


Projeto Geométrico e do Levantamento Topográfico, além da visita “in loco”.

O objetivo do referido é garantir as larguras de plataformas de terraplenagem suficiente para


abrigar o fluxo dos veículos que irá trafegar no acesso, respeitando-se as cotas existentes com o
mínimo de intervenção.

A terraplenagem será desenvolvida por processos mecanizados. Constará basicamente na


limpeza do acesso e conformação geométrica transversal, sem nenhum tipo de intervenção que
possa alterar o traçado horizontal ou vertical da via.

2.1.1 Desmatamento, destocamento e limpeza da área.

Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza, compreendem os serviços


preliminares, conforme especificação DNIT-104/2009-ES, objetivam a remoção nas áreas do
acesso de obstruções naturais e artificiais, porventura existentes, tais como: árvores, arbustos,
tocos, raízes, entulhos estruturas de qualquer natureza. Vale ressaltar que o acesso proposto
para o CTR ocorre sobre via existente, sem nenhuma necessidade de intervenção de geometria
ou terraplenagem. O único objetivo será de que o acesso seja trafegável para os veículos que
irão ao empreendimento.

Página 8
3.0 PROJETO GEOMÉTRICO

Página 9
3.0 Projeto Geométrico

3.1 Generalidades

O Projeto Geométrico foi concebido com base nos estudos topográficos associados à visita
técnica “in loco”.

Sendo o projeto geométrico a base do projeto como um todo, pois dele decorre uma série de
condicionantes para os demais, procuramos como regra geral seguir as orientações do
contratante no que diz respeito à funcionalidade do acesso e basicamente a menor interferência
na via existente. Basicamente a intervenção será apenas de conformação transversal para
permitir o acesso dos veículos.

3.2 Concepção do Projeto

3.2.1 Geometria do acesso

A geometria apresentada consiste basicamente na informação do ponto de cruzamento sob a


linha de transmissão da Chesf. Na planta indicamos o número das torres, posição do acesso
existente, linha de transmissão, altura dos cabos no ponto mais baixo e no local do cruzamento,
além de fotografias que ilustram a apresentação.

Em planta são apresentados o acesso existente (largura de plataforma), linha de transmissão


(largura), torres edemais informações. Em perfil apresentamos a disposição do cabo inferior da
linha de transmissão a cada 20m (vinte metros) apresentando a referência da linha do terreno
com suas alturas relativas no ponto mais baixo e local do cruzamento do acesso. Pode-se
identificar que no ponto proposto de cruzamento a altura livre do acesso ao cabo é de 13,44m
(treze metros e quarenta e quatro centímetros), que é suficiente para o uso como via de acesso,
uma vez que não haverá nenhuma terraplenagem, especialmente envolvendo aterro que possa
reduzir esta distância.

3.2.2 - Geométrico em perfil

Página 10
Em função do acesso se desenvolver em uma via existente sem necessidade de serviços de
terraplenagem, mas apenas limpeza e conformação transversal, o greide existente é o mesmo
que projetado. Desta forma as alturas livres apresentadas em perfil serão mantidas, preservando
o acesso como uma via segura no cruzamento sob a linha de transmissão da Chesf.

3.2.3 Apresentação

Ao final deste capítulo apresentamos o acesso existente, linha de transmissão representados em


planta e perfil, baseados no estaqueamento da linha de transmissão que foi utilizada como
referência no desenho.

3.2.3.1 Em planta:

Indicação do eixo da linha de transmissão com estacas marcadas a cada 20 (vinte)


metros;

Definição dos elementos cadastrais contidos na faixa da linha de transmissão com a


indicação das curvas de nível no terreno;

3.2.3.2 Em perfil

Perfil da linha de transmissão com estacas indicadas de 20 em 20 metros;

Perfil do terreno natural sob a linha de transmissão, com indicação da menor altura livre
no segmento entre as torres;

Indicação da altura livre no eixo do acesso;

Indicação da altura das torres;

A seguir apresentamos a planta horizontal e perfil.

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3.3 PLANTAS – HORIZONTAL E VERTICAL

Página 12
E 477.250,00 m

E 477.300,00 m

E 477.350,00 m

E 477.400,00 m

E 477.450,00 m

E 477.500,00 m
N 8.366.500,00 m N 8.366.500,00 m

NQ
NG
NM g

N 8.366.450,00 m N 8.366.450,00 m d

50
,5
0

,00
51

0
,5
51

,00
52
N 8.366.400,00 m N 8.366.400,00 m

0
,5
50
0
,0
51
0
,5
51
Torre 01

50
52,
50,50

00
52,
50
51,

0
51,5

N 8.366.350,00 m N 8.366.350,00 m

51,50
52,00
Torre 02 0

52,50
51,0
52
,50
52,0
0

,50
51
N 8.366.300,00 m N 8.366.300,00 m

52,00

52,50

53,
00

N 8.366.250,00 m N 8.366.250,00 m

distrito estado
BAHIA
local
FAZENDA MODELO
data

PLANTA BAIXA AGOSTO/2019


E 477.250,00 m

E 477.300,00 m

E 477.350,00 m

E 477.400,00 m

E 477.450,00 m

E 477.500,00 m
ESCALA resp. tec.
1 : 500 Fonefax:(73)3211.8998
Cel.:(73)9.9983.5286
Tec. Agrimensor
CFT/BR: 050184382-5
66 66

65 65

64 64

63 63

62 62

61 61

60 60

59 59
EIXO TORRE 2 - ALTURA CABO - 15,02m

EIXO TORRE 2 - ALTURA CABO - 14,92m


EIXO ACESSO - ALTURA CABO - 13,44m
58 58

ALTURA CABO - 8,81m


57 57

56 56

55 55

54 54

53 53

52 52

51 51

50 50

49 49 Linha terreno

E10+6,167
ESTACAS
20,00m

E10
E0

E1

E2

E3

E4

E5

E6

E7

E8

E9
COTAS (m)
TERRENO
50,881

51,201

51,653

52,131

52,325

52,386

52,252

51,823

51,409

50,890

50,894

50,822

distrito estado
BAHIA
local
FAZENDA MODELO
data

PERFIL LONGITUDINAL AGOSTO/2019

ESCALAS resp. tec.


H - 1 : 1000 Fonefax:(73)3211.8998 Tec. Agrimensor
V - 1 : 100 Cel.:(73)9.9983.5286 CFT/BR: 050184382-5
4.0 ESPECIFICAÇÕES

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4.0 Especificações

A execução dos Serviços de Terraplenagem se nortearão pelas Especificações


Gerais do DNIT.

4.1 Terraplenagem
Os serviços de terraplenagem compreenderam as atividades de: Serviços pré-
liminares; Execução de cortes; execução de aterros.

Para a execução destes serviços serão adotadas as seguintes especificações:

SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DNIT


Serviços pré-liminares DNIT 104/2009-ES
Cortes DNIT 106/2009-ES
Aterros DNIT 108/2009-ES

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