PSS Mulundo PDF
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Índice
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2. GESTÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E DE SAÚDE – PSS ......................................... 4
2.1. Objectivos ........................................................................................................................ 4
2.2. Âmbito do PSS ................................................................................................................ 5
2.3. Organização do PSS ........................................................................................................ 5
2.3.1. Formato ................................................................................................................. 5
2.3.2. Estrutura ………………………………………………………………………… 5
2.3.3 Regras Gerais de Arquivo ........................................................................................ 6
2.4. Desenvolvimento, especificação e alteração do PSS ....................................................... 7
2.5. Distribuição do PSS às entidades subcontratadas ............................................................ 8
2.6. Entrega do PSS................................................................................................................. 9
3. MEMÓRIA DESCRITIVA ..................................................................................................... 9
3.1. Política de segurança do Francisco Ferreira Barros Sucursal Angola para a presente
empreitada.......................................................................................................................... 9
3.2. Organograma do estaleiro e definição de funções, tarefas e responsabilidades ............... 10
3.3. Gestão da comunicação prévia de abertura do estaleiro ................................................... 11
3.4. Gestão da compilação técnica ........................................................................................... 12
3.5. Gestão da comunicação entre todos os intervenientes ...................................................... 13
3.6. Legislação e normas de segurança aplicáveis ................................................................... 13
3.7. Horário de trabalho ........................................................................................................... 18
3.8. Seguros de acidentes de trabalho ...................................................................................... 19
3.9. Registo de subempreiteiros e trabalhadores independentes .............................................. 19
4. CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA ............................................................................ 20
4.1. Características gerais ......................................................................................................... 20
4.2. Mapa de quantidades de trabalho ...................................................................................... 20
4.3. Condicionalismos existentes no local ............................................................................... 21
4.4. Cronograma de trabalhos .................................................................................................. 21
4.5. Cronograma de mão-de-obra ............................................................................................ 22
4.6. Cronograma de equipamentos .......................................................................................... 22
4.7. Materiais a utilizar na empreitada .................................................................................... 22
4.8. Condicionantes à seleção de subempreiteiros, trabalhadores independentes, fornecedores de
materiais e equipamentos de trabalho .............................................................................. 23
4.9. Atividade a realizar em regime de subempreitadas / trabalhadores independentes ……. 23
4.10. Trabalhos com riscos especiais .............................................................................. 23
4.11. Hierarquização dos riscos reportados ao processo construtivo ............................. 24
4.12. Materiais, produtos, substâncias e preparações com perigos associados .............. 24
5. ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS ................................................................... 25
5.1. Projeto de estaleiro ........................................................................................................... 25
5.2. Plano de acessos, circulação e sinalização de estaleiro .................................................... 29
5.3. Plano de sinalização e ocupação da via pública (importante) .......................................... 29
5.4. Plano de utilização e de controlo dos equipamentos de estaleiro ..................................... 30
5.5. Plano de proteções coletivas ............................................................................................. 31
5.6. Plano de proteções individuais ......................................................................................... 32
5.7. Plano de formação e informação dos trabalhadores ......................................................... 33
5.8. Plano de emergência ......................................................................................................... 34
5.9. Plano de Inspeção e Prevenção ......................................................................................... 36
CONSTRUÇÃO DE TROÇO DE ESTRADA DO MULUNDO ATÉ AO SEQUELE (KATIVA) 8.1 KM
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Plano de Segurança e Saúde
1. INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, veio explicitar uma série de regras, muitas delas já
referidas (de um modo implícito) no Decreto-Lei n.º 155/95, de 1 de Julho, que dão suporte a um
Sistema de Gestão de Segurança para os trabalhos da Indústria da Construção.
O presente Plano de Segurança e Saúde (adiante designado por PSS) tem como referência aquele
enquadramento e pretende estabelecer a abordagem, desde o projeto e até ao final da construção, da
prevenção dos riscos profissionais e condições de trabalho. Ao mesmo tempo, estabelece regras de
conduta deduzidas da Política de Segurança definida pelo Dono da Obra para a Empreitada
“Construção do Troço da Estrada do Mulundo Até Sequel (Kativa) 8.1 km”, no sentido de dar
suporte documental àquelas orientações.
Resumidamente, o presente PSS pretende ser um documento evolutivo, capaz de, a qualquer
momento, refletir objetivamente todas as ações que, no estaleiro, controlam e asseguram as
condições de segurança das diferentes atividades.
O objetivo do presente PSS é o de garantir que, desde a fase de projeto, foram realizadas avaliações
dos riscos operatórios e que em resultado dessas avaliações, a Entidade Executante da Empreitada
tem conhecimento dos riscos que terá de considerar para controlar e minimizar os acidentes de
trabalho.
Para a concretização deste objetivo, as regras contidas no PSS deverão ser difundidas a todos os
níveis de gestão da obra, garantindo-se a sua compreensão por parte de todos os intervenientes e
exigindo-se a sua aplicação por parte dos Responsáveis pela Implementação das Medidas de
Segurança nas Frentes de Trabalho.
Competirá à Entidade Executante, de acordo com a legislação em vigor, elaborar, no prazo de 10
dias a contar da receção de ofício da adjudicação, o Desenvolvimento Prático deste PSS, tendo em
conta o planeamento das atividades, a mão-de-obra e os equipamentos afetos, os processos
construtivos e os condicionalismos existentes, para a execução dos trabalhos.
2.3.1. Formato
O presente PSS está organizado em seções que se dividem em pontos, numerados sequencialmente.
Todo o documento obedece a um modelo de configuração uniforme, de acordo com a presente
página, no que respeita às margens, tipo e tamanho de letra, incluindo cabeçalho com identificação
do Dono da Obra e da designação do Projeto
2.3.2 Estrutura
1. Introdução
2. Gestão do Plano de Segurança e Saúde
3. Memória Descritiva
4. Caracterização da Empreitada
5. Ações para a Prevenção de Riscos
6. Implementação do Sistema de Gestão de Segurança
Atendendo à característica evolutiva do PSS, este documento é apresentado sob a forma de dossiê
ou pasta de arquivo, de modo a facilitar quer o seu desenvolvimento, especificação e atualização
(conforme o previsto no artigo 11º do Decreto-lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro), quer a sua
consulta.
O documento será mantido no escritório do estaleiro, sob o controlo da Entidade Executante.
Do dossiê, constarão tantos separadores, quantos os anexos a desenvolver.
O número de dossiês ou pastas de arquivo variará de acordo com o volume de documentação a
incluir no PSS.
Sempre que o volume de documentos a integrar em determinado anexo justifique a criação de um
arquivo próprio – dossiê – deve a Entidade Executante proceder à sua preparação, identificação e
organização nos moldes previstos.
Em todas as pastas de arquivo ou separadores, os documentos mais recentes serão arquivados
sobrepondo-se aos mais antigos.
Todos os documentos substituídos serão mantidos em arquivo, devendo ser mencionado quanto aos
mesmos a data da substituição e a referência do documento que o substituiu.
No início de cada pasta haverá um índice indicativo do seu conteúdo.
Nas pastas de registos existirá cópia atualizada da Lista de Assinaturas onde estarão identificadas
todas as pessoas autorizadas a assinar documentos relativos à Segurança e Saúde e todos os outros
que, independentemente do seu conteúdo, sirvam para anexar ao presente documento.
As lombadas das pastas de arquivo criadas no âmbito do PSS devem identificar objetivamente o seu
conteúdo conforme se exemplifica:
5. Projeto de Estaleiro
6. Plano de Circulação e de Sinalização do Estaleiro
7. Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública
8. Plano de Condicionalismos Locais
9. Plano de Utilização e Controlo dos Equipamentos de Estaleiro
10. Avaliação e Hierarquização dos Riscos
11. Plano de Proteções Coletivas
12. Plano de Proteções Individuais
13. Plano de Formação e Informação
14. Plano de Emergência
15. Plano de Inspeção e Prevenção
15.1. Procedimentos de Inspeção e Prevenção
15.2. Planos Específicos de Segurança (deverão incluir memória descritiva indicando
meios técnicos e humanos, organização das frentes de trabalho e medidas de prevenção)
16. Plano de Identificação e Saúde dos Trabalhadores
17. Plano de Acidentes e Índices de Sinistralidade
18. Plano de Visitantes
19. Anexos
O Desenvolvimento Prático do PSS deverá ser um documento indecomponível, devidamente
paginado e deverá garantir, na folha de rosto, além do campo para a Assinatura dos
Responsáveis pela elaboração do documento, um campo para a Validação Técnica do CSO e
para a Aprovação do Dono da Obra.
Os Desenvolvimentos Práticos do PSS, após Aprovação Formal pelo Dono da Obra, serão
arquivados, no Anexo 2 do PSS.
A Entidade Executante poderá propor ao CSO soluções alternativas às previstas no PSS, desde que
não diminuam os níveis de segurança e sejam devidamente justificadas. Para tal, a Entidade
Executante utilizará o Modelo S01 constante do Anexo 1 do PSS. Os respetivos registos serão
arquivados no Anexo 3 do PSS.
É da responsabilidade do CSO, assinalar no PSS os pontos alterados na margem da página com
traço encarnado e inscrição do termo “alterado”, datando e incluindo o número do Registo de
Alteração. Para tal, o CSO utilizará o Modelo S02 constante do Anexo 1 e arquivará o Registo no
Anexo 3 do PSS.
Anexo 1 deste documento. A Entidade Executante encarregar-se-á de fazer entrega de cópias dos
registos de distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS ao CSO. Estes registos serão
arquivados no Anexo 4 do PSS.
3. MEMÓRIA DESCRITIVA
Os trabalhos da empreitada em causa têm associados níveis de risco elevados na sua execução,
importando, assim, reforçar um sistema de gestão da segurança e saúde com vista a alcançar os
objetivos centrais seguintes:
Desenvolver os princípios e os instrumentos da coordenação de segurança e saúde na
construção, de acordo com os requisitos legais e os normativos instituídos na
FRANCISCO FERREIRA BARROS, SUCURSAL ANGOLA;
Desenvolver de forma sistemática e coerente a avaliação e o controlo de riscos;
Controlar a sinistralidade laboral;
A Entidade Executante deverá assumir a Política de Segurança definida para esta Empreitada pelo
Dono da Obra ou então adaptá-la à sua cultura e recursos, e propô-la ao CSO, para a sua Validação
Técnica e Aprovação Formal pelo Dono da Obra.
Depois de devidamente aprovada, a Política de Segurança da Empreitada deverá ser assinada pelo
Diretor Técnico da Empreitada e devidamente afixada no estaleiro, em local visível. Deverá ser
incluída cópia da mesma no Desenvolvimento Prático do PSS.
Cabe assim à Entidade Executante identificar e integrar no organograma os meios humanos afetos à
gestão e controlo da segurança no trabalho. No conjunto, devem ser identificadas todas as pessoas
necessárias para preparar e organizar os documentos que devem integrar o Desenvolvimento Prático
do PSS, assim como acompanhar e garantir a sua implementação.
É competência da Entidade Executante definir, por escrito, as responsabilidades e funções de cada
pessoa no que respeita especificamente à segurança no trabalho.
Os responsáveis por cada atividade devem possuir formação e experiência adequada de forma a
garantir o bom desempenho das funções atribuídas.
É responsabilidade da Entidade Executante assegurar a permanência, no local de realização dos
trabalhos, de pelo menos um elemento com formação de Socorrista, que poderá ser um trabalhador
da obra.
O Organograma Funcional da Empreitada e a Definição de Funções e Responsabilidades
constituirão o ponto n.º 2 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo de
estrutura apresentada na secção 2).
Controlo de Assinaturas
Todas as pessoas com tarefas específicas na área de SHST, assim como aqueles que, embora de um
modo indireto, elaborem documentos que devam fazer parte do Desenvolvimento Prático do PSS,
devem ser identificadas no registo de Controlo de Assinaturas. Para tal, a Entidade Executante
utilizará o modelo S04, constante do Anexo 1 do PSS.
A Lista de Controlo de Assinaturas deverá ser preparada no início da empreitada, no momento da
elaboração do Desenvolvimento Prático do PSS. A Entidade Executante deverá garantir a
atualização desta lista, sempre que se verifiquem alterações ao organograma da empreitada.
Os elementos da Coordenação de Segurança e da Fiscalização serão também identificados no
referido registo.
A Lista de Controlo de Assinaturas e respetivas atualizações serão arquivadas no Anexo 6 do PSS.
Todas as alterações efetuadas ao Organograma Funcional da Empreitada serão também arquivadas
no mesmo anexo do PSS.
A Entidade Executante, deverá, no ponto n.º 3.3 do Desenvolvimento Prático do PSS, referir como
fará a Gestão da Compilação Técnica (conforme o exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
A eficácia do sistema de SHST que se pretende implementado no estaleiro passa em grande parte
pela difusão correta e atempada da informação referente ao controlo dos riscos e a outras atividades
que embora não diretamente relacionadas com segurança no trabalho as possam influenciar positiva
ou negativamente.
A Entidade Executante deverá propor, para análise e validação técnica do CSO, a metodologia que
pretende implementar para a gestão da comunicação entre os vários intervenientes do estaleiro em
matéria de prevenção dos riscos profissionais. Para tal, deverão ser identificados os meios
adequados a assegurar a cooperação entre todos os intervenientes, nomeadamente trabalhadores,
subempreiteiros, trabalhadores independentes e fornecedores assim como os sistemas de informação
e formação.
Este documento constituirá o ponto nº 3.4 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
• Decreto-lei n.º 330/93, de 25 de Setembro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
90/269/CEE, de 29 de Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na
movimentação manual de cargas), alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto.
• Decreto-lei n.º 347/93, de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
89/654/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para os locais de trabalho).
• Portaria n.º 987/93, de 6 de Outubro (Estabelece as normas técnicas de execução do
Decreto-lei n.º 347/93, de 1 de Outubro).
• Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
89/656/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
na utilização de equipamentos de proteção individual).
• Portaria n.º 988/93, de 6 de Outubro (Estabelece a descrição técnica do equipamento de
proteção individual, de acordo com o artigo 7.º do Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro).
• Decreto-lei n.º 141/95, de 14 de Junho (Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
92/58/CEE, de 24 de Junho, relativa a prescrições mínimas para a sinalização de segurança e
de saúde no trabalho).
• Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de
colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho).
• Decreto-lei n.º 214/95, de 18 de Agosto (Estabelece as condições de utilização e
comercialização de máquinas usadas visando eliminar riscos para a segurança e saúde das
pessoas).
• Portaria n.º 101/96, de 3 de Abril (Estabelece as regras técnicas de concretização das
prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros,
conforme determina o artigo 14.º do Decreto-lei n.º 155/95, de 1 de Julho).
• Lei 98/2009, de 4 de Setembro (Regime jurídico dos acidentes de trabalho).
• Decreto Regulamentar 22–A/98, de 10 de Outubro (Regulamento de Sinalização de
Trânsito).
• Portaria nº 172/2000, de 23 de Março (Máquinas usadas – requisitos de segurança).
• Portaria n.º 988/93, de 06 de Outubro (Estabelece as prescrições mínimas de segurança e
saúde dos trabalhadores na utilização de equipamentos de proteção individual).
• Decreto Regulamentar nº 41/2002, de 20 de Agosto (Altera o Regulamento de Sinalização
do Trânsito, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro).
• Portaria n.º 299/2007, de 16 de Março (Aprova o modelo de ficha de aptidão, a preencher
pelo médico do trabalho face aos resultados dos exames de admissão, periódicos e
ocasionais, efetuados aos trabalhadores).
• Decreto-lei nº 259/2002, de 23 de Novembro (Altera o Decreto-lei nº 292/2000 de 14/11).
• Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro (Aprova o Código do Trabalho).
Nos termos do nº 2, do já mencionado artigo 21º, cada Empregador deve organizar um registo dos
seus trabalhadores e trabalhadores independentes por si contratados e que trabalhem no estaleiro
durante um prazo superior a 24 horas.
Deste registo deverá constar o seguinte:
A identificação completa e a residência habitual;
O número fiscal de contribuinte;
O número de beneficiário da segurança social;
A categoria profissional ou a profissão;
CONSTRUÇÃO DE TROÇO DE ESTRADA DO MULUNDO ATÉ AO SEQUELE (KATIVA) 8.1 KM
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Plano de Segurança e Saúde
Os registos atrás mencionados devem ser atualizados quando tal se justifique e devem estar
disponíveis para consulta e/ou para realização de auditoria pelas entidades oficiais e pelo CSO, este
último em representação do Dono da Obra.
A Entidade Executante e os subempreiteiros devem conservar os registos referidos até um ano após
o termo da atividade no estaleiro.
Assim, no âmbito deste item, deverá a Entidade Executante comunicar ao Dono de Obra, através do
CSO, a entrada de todos os subempreiteiros, devendo fazê-lo com uma antecedência mínima de três
dias úteis relativamente à respetiva entrada.
De igual forma, deverá também fazer a entrega dos documentos atrás identificados para posterior
análise e validação do CSO que, por sua vez, dos mesmos dará conhecimento ao Dono de Obra.
Ainda no domínio dos documentos relativos a subempreiteiros, deverão ser entregues, igualmente,
os seguintes documentos, emitidos nos termos previsto no artigo 3º, do Decreto-lei n.º 236/95, de 13
de Setembro:
Documento comprovativo da regularização da situação contributiva para com a Segurança
Social Portuguesa, emitida pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social;
Declaração comprovativa da situação tributária regularizada, emitida pela Repartição de
Finanças do domicílio ou sede do contribuinte em Portugal.
4. CARATERIZAÇÃO DA EMPREITADA
Elementos mais detalhados têm de ser observados nos documentos apresentados como peças de
concurso, para elaboração do DPPSS.
Este deverá ter em conta os recursos técnicos e humanos e ainda os materiais e equipamentos a
utilizar em obra, reanalisar as atividades no sentido de identificar possíveis situações de
sobreposição ou sucessão no espaço e no tempo que coloquem em risco a segurança e a saúde dos
diversos intervenientes no estaleiro e ainda, se for caso disso, propor as medidas que conta
implementar no sentido de controlar tais situações.
Os reajustes, durante a execução da obra, do cronograma de trabalhos, implicam a sua
reanálise nos termos acima descritos, bem como a sua divulgação junto dos funcionários,
conforme previsto no ponto 5.7 - PLANO DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS
TRABALHADORES.
Este documento constituirá o ponto nº 4.1 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o
exemplo de estrutura apresentada na secção 2).
As alterações efetuadas ao Cronograma de Trabalhos serão arquivadas no Anexo 11 do PSS.
Sem prejuízo do que vier a ser aprovado em fase de desenvolvimento e especificação do PSS, o
presente documento identifica, desde já, uma série de atividades previstas que em função do risco
remanescente não controlado no projeto, ou ainda, tendo por base os modos operatórios
normalmente utilizados para a execução das tarefas em causa, são consideradas atividades de risco.
Deste modo, no Modelo S09 constante do Anexo 12 do PSS, estão identificadas as operações que
deverão ser alvo de controlo. A listagem pode conter atividades que, muito embora não constem
objetivamente do enunciado no Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, consubstanciem riscos
remanescentes que, pela sua importância, deverão ser tratados como risco especial. As situações de
risco relativas a cada uma das tarefas implicam a preparação de medidas preventivas. Sem prejuízo
dos trabalhos com riscos especiais identificados neste documento e respetivas medidas de
prevenção identificadas, a Entidade Executante deverá ter em conta a iluminação adequada, sempre
que o trabalho decorra em más condições de iluminação natural ou durante a noite.
Assim sendo e para a implementação de um sistema de prevenção mais detalhado solicita-se ao
empreiteiro geral o desenvolvimento de Planos Específicos de Segurança para todos os trabalhos
ou operações que sejam considerados de Risco Especial e identificados no Anexo 12 - Modelo S19.
Os respetivos planos deverão incluir:
- Memória descritiva detalhada dos trabalhos
- Plano da mão de obra envolvida em cada operação.
- Plano dos Equipamentos envolvidos em cada operação.
- Medidas de proteção e prevenção a aplicar para cada operação de risco envolvida.
CONSTRUÇÃO DE TROÇO DE ESTRADA DO MULUNDO ATÉ AO SEQUELE (KATIVA) 8.1 KM
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Plano de Segurança e Saúde
Na definição dos Planos de Sinalização Temporária na Via Pública deve-se ter em conta os
seguintes pressupostos:
• Todas as escavações efetuadas junto à via pública deverão ser balizadas com perfis móveis
de betão, do tipo “New Jersey”, se possível cravados ao chão;
• Para qualquer trabalho na faixa de rodagem, mesmo de caráter temporário, dever-se-á
recorrer à sinalização de estreitamento ligeiro da via adjacente ou de circulação alternada.
Na preparação dos Planos de Sinalização e Ocupação da Via Pública deverá ser observada
toda a legislação aplicável, nomeadamente o DReg nº 22-A/98, de 1 de Outubro, e demais
legislação em vigor.
Este documento constituirá o ponto nº 7 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Toda e qualquer alteração efetuada ao Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública será
arquivada no Anexo 18 do PSS.
Os equipamentos que apresentem riscos específicos devem estar reservados somente a operadores
especializados e devidamente informados sobre:
• Condições de utilização do equipamento;
• Situações anormais;
• Situações previsíveis;
• Conclusão a retirar de experiências anteriores de utilização desses equipamentos;
• Condições mínimas de segurança.
É responsabilidade do CSO assegurar que a Entidade Executante procede ao Controlo Geral dos
Equipamentos de Estaleiro com a periodicidade estabelecida.
No caso de utilização de plataformas elevatórias do tipo “carro”, será necessária a entrega ao CSO
para posterior validação, dos documentos referidos anteriormente.
Este documento constituirá o ponto nº 9 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
A Entidade Executante entregará, mensalmente, ao CSO, cópias do Registo do Controlo Geral dos
Equipamentos de Estaleiro. Estes registos serão arquivados no Anexo 19 do PSS.
• Todos os trabalhos que tenham interferência com terceiros deverão ser devidamente
sinalizados, balizados e vedados;
• Deverão ser criadas circulações diferenciadas de peões e máquinas, devidamente sinalizados
e vedados.
Este documento constituirá o ponto nº 11 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
As atualizações ao Plano de Proteções Coletivas serão arquivadas no Anexo 20 do PSS. Este plano
deverá ser mantido atualizado, cabendo à Entidade Executante proceder à sua revisão/atualização
face à evolução dos trabalhos.
Antes da utilização dos EPI’s, a Entidade Executante terá de assegurar as seguintes obrigações:
• Fornecer EPI’s e garantir o seu bom funcionamento;
• Fornecer e manter disponíveis nos locais de trabalho informação adequada sobre cada
equipamento de proteção individual;
• Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa proteger;
• Assegurar a formação sobre a utilização dos EPI’s, organizando, se necessário, exercícios de
segurança.
Todas as ações do âmbito da Formação e Informação dos Trabalhadores devem ser registadas,
incluindo nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, data e duração. A Entidade
Executante procederá, mensalmente, à entrega destes registos, ao CSO. Estes registos serão
arquivados no Anexo 22 do PSS.
Deverá ser prevista a afixação dos seguintes elementos em local de grande visibilidade pelos
trabalhadores:
• Política da Segurança da Empreitada;
• Comunicação Prévia, se a esta houver lugar;
• Horário de Trabalho;
• Procedimento de Atuação e Contactos de Emergência;
• Informações relevantes sobre segurança e saúde do trabalho.
• Providenciar a implementação de ações para eliminar as causas reais e/ou potenciais das não
conformidades.
É da responsabilidade do CSO:
• Analisar as ações corretivas propostas pela Entidade Executante e validá-las, se assim for
entendido, caso a caso;
• Avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas;
• Proceder ao encerramento da não conformidade detetada;
A Entidade Executante apresentará o Plano de Saúde dos Trabalhadores e deverá assegurar que
cada trabalhador da obra possui aptidão física e psíquica para o exercício das suas funções,
anotando, no modelo S16 incluído no Anexo 1 deste documento, a data do último exame de saúde a
que o trabalhador foi sujeito, o respetivo resultado e data da próxima consulta.
Este documento constituirá o ponto nº 16 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Sempre que se verificar a entrada em obra de um trabalhador novo, quer da Entidade Executante,
quer de uma empresa subcontratada, compete ao CSO, verificar, em obra, cópia da respetiva ficha
de aptidão médica. Este registo será arquivado no Anexo 24 do PSS.
Consumo de Álcool
Considera-se que o facto de um trabalhador se encontrar, em obra, sob influência de qualquer
substância que altere a capacidade de uso da razão, é fator de risco para o trabalhador, para os
trabalhos e para terceiros. Por esse motivo, deverá a Entidade Executante (caso não disponha), criar
um Regulamento que interdite o consumo de bebidas alcoólicas ou de qualquer outra substância que
altere a capacidade de uso da razão na obra.
Depois de preparado, o regulamento deverá ser aprovado pelo Diretor Regional da ACT e ser
publicitado a todos os agentes envolvidos na obra.
A Entidade Executante deverá manter o regulamento afixado e fiscalizar a sua aplicação.
• Em caso do acidente não ser comunicado pelo Empregador ou, no caso de trabalhador
independente, pela respetiva empresa que o tiver contratado, compete à Entidade Executante
proceder à referida comunicação dentro do mesmo prazo, findo o qual, e sem esta se ter
verificado, deverá o Dono de Obra efetuar a mesma nas 24 horas subsequentes.
• A Entidade Executante e o Empregador deverão, ainda, assegurar a suspensão de quaisquer
trabalhos sob sua responsabilidade que sejam suscetíveis de destruir ou alterar os vestígios
do acidente, sem prejuízo de assistência às vítimas. Deverão ainda, de imediato e até à
recolha dos elementos necessários para a realização do inquérito, impedir o acesso de
pessoas, máquinas e materiais ao local do acidente, com exceção dos meios de socorro e
assistência às vítimas.
• Declaração em papel timbrado da empresa, onde conste que do acidente não resultou baixa.
As comunicações de todos os acidentes são feitas pelo envio de cópia do Registo de Acidente de
Trabalho de acordo com o Modelo S17 incluído no Anexo 1 do PSS, que deverá conter todos os
dados disponíveis à data do acidente.
No prazo máximo de uma semana após a data do acidente, a Entidade Executante terá que enviar ao
CSO e à Fiscalização o Relatório de Investigação do Acidente. Esse relatório deve conter, no
mínimo, as causas previsíveis do acidente e as medidas de prevenção implementadas, destinadas a
evitar a recorrência de acidentes do mesmo tipo.
Na situação do trabalhador acidentado permanecer de baixa por um longo período, a Entidade
Executante enviará ao CSO e à Fiscalização, no final de cada mês, a evolução do estado de saúde do
acidentado e previsão da data do seu regresso ao trabalho.
Comunicação de incidentes
A Entidade Executante é responsável por comunicar por escrito ao CSO e à Fiscalização todos os
incidentes ocorridos no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência dos mesmos. No prazo
máximo de uma semana após a data do incidente, a Entidade Executante terá que enviar ao CSO e à
Fiscalização o Relatório de Investigação do Incidente. Esse relatório deve conter, no mínimo, as
causas previsíveis do incidente e as medidas de prevenção implementadas, destinadas a evitar a
recorrência de incidentes do mesmo tipo.
Índices de Sinistralidade
• A Entidade Executante registará em quadro, todos os dados necessários com vista a
determinar os principais Índices de Sinistralidade, contendo, no mínimo, a informação que a
seguir se apresenta e cuja utilização se descreve:
Data N.º Médio de Homens/Hora N.º Acidentes N.º Dias Perdidos Índice de Incidência Índice de Frequência Índice de Gravidade Índice de Duração
Trabalhadores Trabalhada
Mortais Não Mortais
Ano Mês Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum Acum.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20)
Nas colunas (1) e (2) registam-se, respetivamente, o ano e mês a que correspondem os dados e
índices de sinistralidade da respetiva linha do quadro.
O número médio de trabalhadores num dado mês regista-se na coluna (3). É calculado pela média
aritmética do número de trabalhadores existentes em cada um dos dias desse mês.
Somando esse valor com o acumulado no mês anterior, obtém-se o número acumulado de
trabalhadores que se regista na coluna (4).
O número de Homem/hora trabalhados no mês, é registado na coluna (5) e determina-se a partir de
folhas diárias de permanência de cada trabalhador em obra (folhas de controlo de assiduidade).
Trata-se de registar o número total de horas de exposição a risco de todos os trabalhadores
existentes no estaleiro. A soma do valor assim obtido com o acumulado do mês anterior é registada
na coluna (6) e corresponde ao número total de horas trabalhadas desde o início.
Nas colunas (7) a (10) registam-se os acidentes ocorridos na obra, mortais e não-mortais,
relativamente ao mês em curso e ao acumulado desde o início.
O número de dias de trabalho perdidos no mês em curso pelo conjunto de trabalhadores do
estaleiro é registado na coluna (11), registando-se na coluna (12) o respetivo número
acumulado desde o início da obra. Na contagem do número de dias de trabalho perdidos não
se considera o dia da ocorrência do acidente nem o do regresso ao trabalho.
O Índice de Incidência (II) é o número de acidentes ocorridos num dado período por cada mil
trabalhadores expostos a risco no mesmo período. É calculado pela seguinte expressão:
Este índice pode ser calculado para o mês em curso, valor que se regista na coluna (13), e em
termos de valor acumulado anotado na coluna (14). Neste último caso, considera-se na expressão
acima indicada o número total de acidentes mortais e não-mortais ocorridos desde o início (soma do
acumulado do mês anterior com o do mês em curso) e o número médio de trabalhadores existentes
em estaleiro no mesmo período.
O Índice de Frequência (IF) é o número de acidentes ocorridos num dado período em cada milhão
de Homem/horas trabalhadas no mesmo período, traduzindo a probabilidade de ocorrência de
acidentes.
É calculado pela seguinte expressão:
Do mesmo modo que para o caso anterior, este índice pode ser calculado para o mês em curso,
valor que se regista na coluna (15), e em termos de valor acumulado anotado na coluna (16).
Neste último caso, considera-se na expressão acima indicada o número total de acidentes mortais e
não-mortais ocorridos desde o início (soma do acumulado do mês anterior com o do mês em curso)
e o número acumulado de Homens/hora trabalhadas no estaleiro no mesmo período.
O Índice de Gravidade (IG) é o número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto de trabalhadores
acidentados num dado período em cada mil Homem/hora trabalhadas nesse mesmo período,
traduzindo as consequências dos acidentes. É calculado pela seguinte expressão:
CONSTRUÇÃO DE TROÇO DE ESTRADA DO MULUNDO ATÉ AO SEQUELE (KATIVA) 8.1 KM
40/49
Plano de Segurança e Saúde
Também neste caso, este índice pode ser calculado para o mês em curso, valor que se regista
na coluna (17), e em termos de valor acumulado anotado na coluna (18). Para efeitos de
aplicação desta expressão, considera-se que cada acidente mortal equivale a uma perda de
7500 dias de trabalho (penalização estatística).
O Índice de Duração (ID) dos acidentes de trabalho é o número médio de dias de trabalho (sem
penalização estatística) perdidos por cada acidente, realçando a gravidade dos acidentes ocorridos.
É calculado pela seguinte expressão:
Este índice pode também ser calculado para o mês em curso, valor que se regista na coluna (19), e
em termos de valor acumulado anotado na coluna (20).
Os resultados obtidos deverão ser objeto de análise em reuniões da Comissão de Segurança,
discutindo-se as causas dos acidentes ocorridos e, sempre que a situação recomende, tentar
melhorar as técnicas de segurança e de saúde a aplicar, visando evitar ou eliminar potenciais riscos.
O quadro de registo dos Índices de Sinistralidade será atualizado no final de cada mês e afixado,
conjuntamente com gráficos dele extraídos mostrando a evolução dos Índices de Sinistralidade, no
estaleiro, na primeira semana de cada mês. Este quadro será enviado pela Entidade Executante ao
CSO, até ao dia 5 do mês seguinte a que reporta.
Este documento constituirá o ponto nº 17 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
Os Registos dos Acidentes de Trabalho ocorridos, incluindo os Relatórios das Investigações dos
Acidentes, os Relatórios das Investigações dos Incidentes, assim como toda a documentação
relacionada com cada acidente, bem como o último quadro de registo dos Índices de Sinistralidade
serão arquivados no Anexo 25 do PSS.
Cartão de visitante;
Estejam elucidados sobre os caminhos que devem utilizar e saibam quais as zonas de perigo.
O visitante receberá à entrada a Planta do Estaleiro com indicação das zonas de perigo e das
instalações de apoio e a lista de nomes do pessoal dirigente.
A entrada de pessoas não autorizadas é proibida, proibição que a Entidade Executante terá de
indicar recorrendo à afixação de avisos adequados em todos os acessos ao estaleiro.
Este documento constituirá o ponto nº 18 do Desenvolvimento Prático do PSS (conforme o exemplo
de estrutura apresentada na secção 2).
A Entidade Executante deverá cumprir com o definido no plano, nomeadamente o controlo das
entradas via portaria e manterá permanentemente atualizado um livro de registo de visitantes.
A Entidade Executante preparará todos os documentos necessários à realização da visita, incluindo
o registo de visitantes, e procederá ao seu arquivo no Anexo 26 do PSS.
• Cabos de aço com lingas sendo para o efeito os olhais efetuados em casas especializadas,
que apresentarão documento de conformidade em relação à carga de rotura, marcando para o
efeito a anilha de fecho com a carga de rotura.
Os trabalhadores envolvidos na execução destas operações deverão utilizar EPI`s previstos no Plano
de Proteção Individual, nomeadamente Capacete, Botas e Luvas de proteção mecânica.
A Entidade Executante deverá arquivar no Anexo 30 o referido Plano e eventuais alterações
ao mesmo.
Qualquer outro interveniente na execução da empreitada poderá ser convocado para participar
nestas reuniões, sendo disso avisado, pelo menos, nas vinte e quatro horas antecedentes à data
prevista para a sua realização. Em casos devidamente justificados pela premência e gravidade do
assunto, poderão ser convocados, sem se respeitar o prazo atrás indicado, intervenientes cuja função
ou ação se relacione especificamente com o assunto a tratar.
Notas: Deverá ser verificado e registado, nesta reunião, a existência de cumprimento ou não dos
procedimentos e/ou regras de segurança.
Sempre que o CSO notificar a Entidade Executante do incumprimento de procedimentos e/ou regras
de segurança, indicará um prazo para a tomada de medidas corretivas e de controlo para a sua
implementação, podendo, se for o caso, determinar a paragem dos trabalhos alvo de correção.
Estas Reuniões terão uma periodicidade semanal e realizar-se-ão no escritório da obra, sendo
secretariadas pelo CSO que elaborará a Ata de Reunião e assegurará as restantes tarefas formais
inerentes à convocatória, aprovação e distribuição das atas.
As Atas de Reunião serão arquivadas no Anexo 27 do PSS.
Esta Comissão reunirá mensalmente, sob convocação do CSO, ou sempre que circunstâncias
especiais assim o exijam.
De todas as reuniões serão elaboradas atas que serão assinadas pelos participantes e posteriormente
incorporadas no Anexo 28 do PSS.
6.3 Auditorias
Sem prejuízo de responsabilidades e direitos estabelecidos legalmente, o Dono da Obra reserva-se
no legítimo direito de, com meios próprios ou através de entidades externas que contrate para o
efeito, efetuar Auditorias adequadas ao Sistema da Segurança e Saúde no Trabalho preconizada no
Desenvolvimento Prático do PSS e tendo por base a Norma ISO 19011:2002 (E).
Nos processos de Auditoria, a Entidade Executante prestará todas as informações que lhe sejam
solicitadas, participará nas reuniões de Auditoria e disponibilizará à Equipa Auditora as instalações
da obra e toda a documentação no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho, incluindo as cópias
necessárias.
O CSO preparará um Plano de Auditorias que terá os seguintes objetivos:
• Aferir o grau de implementação do Desenvolvimento Prático do PSS por parte da Entidade
Executante;
• Aferir o grau de desempenho da Entidade Executante em matéria de segurança;
• Verificar a existência e a correta utilização dos registos de segurança previstos no
Desenvolvimento Prático do PSS;
• Aferir as condições de segurança nos locais de trabalho.
A Equipa Auditora será constituída, no mínimo, pelo CSO e por um membro da Fiscalização.
No Anexo 29 do PSS, a Entidade Executante deve arquivar cópias dos Planos e Relatórios de
Auditorias, quer internas (efetuadas pela Entidade Executante), quer externas (efetuadas por
iniciativa da Fiscalização ou do CSO). Todos os Relatórios de Auditoria serão assinados por todos
os intervenientes.
Deverão também ser arquivadas neste anexo, os Planos de Ações Corretivas e/ou Preventivas
resultantes dessas auditorias, bem como os documentos relativos a eventuais autos de notícia,
notificações, autos de suspensão de trabalhos emitidos pela IGT.
7 LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 – Modelos de Fichas
Anexo 2 – Desenvolvimento (s) Prático (s) do PSS
Anexo 3 – Alterações ao PSS
Anexo 4 – Distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS
Anexo 5 – Política de Segurança da Empreitada
Anexo 6 – Controlo de Assinaturas / Alterações ao Organograma Funcional da Empreitada
Anexo 7 – Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro / Movimentação de Subcontratados
Anexo 8 – Horários de Trabalho
Anexo 9 – Registo de Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho
Anexo 10 – Registo de Condicionalismos Existentes
Anexo 11 – Alterações aos Cronogramas de Trabalho, Mão-de-obra e Equipamentos
Anexo 12 – Avaliação de riscos para Trabalhos com Riscos Especiais
Anexo 13 – Registos de Inspeção e Prevenção
Anexo 14 – Registos de Não Conformidade e Ações Corretivas
Anexo 15 – Lista de Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigos Associados
Anexo 16 – Alterações ao Projeto de Estaleiro
Anexo 17 – Alterações ao Plano de Acessos, Circulação e Sinalização de Estaleiro
Anexo 18 – Alterações ao Plano de Sinalização e Ocupação da Via Pública
Anexo 19 – Registos de Controlo dos Equipamentos de Estaleiro
Anexo 20 – Atualizações ao Plano de Proteções Coletivas
Anexo 21 – Registos de Distribuição de Equipamentos de Proteção Individual
Anexo 22 – Registos de Participação em Ações de Formação
Anexo 23 – Alterações ao Plano de Emergência
Anexo 24 – Controlo de Inspeções Médicas dos Trabalhadores
Anexo 25 – Registos de Acidentes e Índices de Sinistralidade
Anexo 26 – Registo de Visitantes
Anexo 27 – Atas de Reunião de Coordenação de Segurança em Obra
Anexo 28 – Atas de Reunião da Comissão de Segurança da Empreitada
Anexo 29 – Auditorias de Segurança
Anexo 30 – Plano de Armazenamento, Transporte e Movimentação de Cargas e Materiais
8 LISTA DE MODELOS
Modelo S01 – Proposta de Alterações ao PSS
Modelo S02 – Registo das Alterações Efetuadas ao PSS
Modelo S03 – Protocolo de Distribuição do Desenvolvimento Prático do PSS
Modelo S04 – Controlo de Assinaturas
Modelo S05 – Comunicação Prévia da Abertura do Estaleiro
Modelo S06 – Movimentação de Subcontratados
Modelo S07 – Registo de Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho
Modelo S08 – Registo de Condicionalismos Existentes
Modelo S09 – Lista de Trabalhos com Riscos Especiais
Modelo S10 – Procedimento de Inspeção e Prevenção
Modelo S11 – Registo de Inspeção e Prevenção
Modelo S12 – Registo de Não Conformidade e Ações Corretivas
Modelo S13 – Lista de Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigos Associados
Modelo S14 – Registo de Distribuição de EPI’s
Modelo S15 – Controlo Geral de Equipamentos de Estaleiro
Modelo S16 – Controlo das Inspeções Médicas
Modelo S17 – Registo de Acidentes de Trabalho
Modelo S18 – Declaração de Aceitação do Projetista
Modelo S19 – Nomeação do Coordenador de Segurança em Projeto
Modelo S20 – Nomeação do Coordenador de Segurança em Obra
Modelo S21 – Declaração de Aceitação do Diretor de Fiscalização
Modelo S22 – Declaração de Aceitação da Entidade Executante
Modelo S23 – Declaração de Aceitação do Diretor Técnico da Empreitada
Modelo S24 – Declaração do Representante da Entidade Executante