1 - Economicidade de Modelo de Blocos

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Projeto Avançado de Mineração

Economicidade de Modelos de Blocos


Base do Método – Base Geológica

Litotipo
Quantidade  Toneladas
Qualidade  Teor

(X,Y,Z, Alguma coisa)

2
Introdução
Teor de corte é um número que indica o ponto entre duas diferentes alternativas.
Materiais acima deste valor são direcionados para um caminho e abaixo deste
valor recebem outro direcionamento.

CLASSIFICAÇÃO DIRECIONAMENTO
Pilha
Minério Rico 0.35 [AU PPM] Usina
Beneficiam
ento
0.3 [AU PPM] 0.3 [AU PPM]

Minério Pobre Estéril

Objetivo Financeiro
* Cuidado, pois qualquer metodologia capaz de prever o
comportamento na frente de lavra encaixa no conceito.

Conceitos Básicos
Rocha:
Na engenharia econômica de lavra rocha é todo material minerado ou liberado
antes de ser classificado como Minério ou Estéril.
Considerando CÉU ABERTO é todo material minerado e transportado da cava. A
classificação deve ocorrer na “frente de lavra”*, pois o material deve alimentar o
caminhão que irá transportar para o destino adequado.

Underground
Open Pit

Classificação pelo Somatório ou STOPE DELINEAMENTO


Envoltória ótima, podendo Classificação pela litologia
adicionar blocos Marginalizados. modelada ou grid de teor.

Rocha = Minério (Beneficiado ou Estocado) + Estéril = Material total movimentado


Conceitos Básicos
Rocha:
As litologias devem ser previamente processadas ou classificadas.

ROCHAS
MINERALIZADAS

1. Capacidade de Processamento;
ROCHAS 2. Contaminantes;
3. Teor de interesse.

ROCHAS ESTÉREIS
Baixo Teor – Beneficiado
Baixo Teor – Não Minério
Alto Teor –Minério
Conceitos Básicos
Minério:
Tipicamente é o material mineralizado, lavrado e direcionado a planta de
processamento. O termo Minério utilizará um conceito mais amplo que adotado
pelo código JORC, NI-43-101, SAMREC e publicações semelhantes. Pois o teor de
corte para minérios em sistemas de otimização Open Pit permite a seleção de
minérios marginais. A aplicação de teores de corte dinâmicos do
sequenciamento direto de blocos amplia o conceito restrito.
Conceitos Básicos
Produto:
É o material concentrado pela planta de beneficiamento
proveniente da rocha classificada como minério.
REJEITO

ROCHAS
MINERALIZADAS | PRODUTO
MINÉRIO
TODAS AS MINÉRIO RECUPERAÇÃO DIRETA
ROCHAS f (RECUPERAÇÃO METALÚRGICA)
Ex: Ouro, o produto é a Onça de ouro.
ROCHAS ESTÉREIS

MINERAL MINÉRIO
f (RECUPERAÇÃO MÁSSICA)
Ex: Minério de Ferro, produto é o
concentrado com 65% de teor.
Conceitos Básicos
Produto:
É o material concentrado pela planta de beneficiamento proveniente da rocha
classificada como minério.

Recuperação Metalúrgica
Aproximadamente 85% para
processamento de Au com flotação.

ROCHAS
TODAS AS
MINERALIZADAS | PRODUTO
ROCHAS
MINÉRIO
Recuperação Mássica
Recuperação de Lavra Aproximadamente 90% para
Aproximadamente 95% para processamento de Ferro com flotação.
Open Pit minério de Ferro.
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜
𝑅𝑚𝑎𝑠𝑠 = 𝑅𝑚𝑒𝑡
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
Base do Método – Base Econômica
INPUT
• Conversão de um corpo mineral em um modelo de blocos
econômico. OUTPUT: UPL, PLANO
DE PRODUÇÃO, ETC.
• Entrada
– Parâmetros Econômicos

• Preço do Metal, custos operacionais (DIRETOS + INDIRETOS), recuperação metalúrgica

– Modelo Econômico de Minério

• Quantidade e Qualidade do Bloco – Teor (Metal Contido) e Tonelagem

𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 = 𝑝𝑖 . 𝑥𝑖 − 𝐶𝑒𝑖
Teoria da Firma
𝑖=1
9
Custo Econômico = Custo contábil + Custo de Oportunidade
Fluxo Hipotético – Depósito de Cobre
Sistema de Mineração

Ore Concentrado Tarugo de Cobre Cobre Refinado


Mina Processo Fundição Refinaria

Minério Concentrado Tarugo Cobre Refinado

Concentrado para ser Carga de Tarugo de Preço do Cobre (p) em


Teor (g) em % ou
carregado no Porto (csc) Cobre (bsc) em $ por $/Tonelada de Cu
Quilogramas de Cu por
em $ por tonelada de tonelada de Tarugo refinado.
tonelada de Minério
concentrado Custo de Refino (r) em $ Custo de Venda (mr) em
Custo de Lavra (m) em $
Custo de Fundição (s) em por tonelada de tarugo. $/Tonelada de Cu
por tonelada de minério
$ por tonelada de refinado.
Custo de Beneficiamento concentrado
(c) em $ por tonelada de
minério
G&A (f) em $ por tonelada Perda da Fundição (sl) em Perda de Refino (rl) em
de minério Quilogramas de Cu por quilogramas de Cu por
tonelada de concentrado. Tonelada de Tarugo de Cu.
Recuperação do Processo (y) em %
Teor do Concentrado do processo (G) em
% ou Quilogramas de Cu por tonelada do
concentrado

10
Fluxo Hipotético – Depósito de Cobre
Parâmetros Valor
Teor do Bloco de Lavra(g) 0.55% 0.30%
Preço do Cobre (p) $2.00 por Kg de Cobre
Custo de Lavra(m) $0.90 por Kg de Cobre
Custo de Beneficiamento (c) $2.50 por Kg de Cobre
Recuperação de Beneficiamento (y) 80%
Teor do Concentrado (G) 20%
Custo de Transporte do Concentrado (csc) $1.50 por Tonelada de concentrado
Custo de Fundição (s) $50.00 por Tonelada de concentrado
Perda da Fundição (sl) 4.5 kg de cobre por tonelada de concentrado
Custo de Transporte do Tarugo (bsc) $40.00 por tonelada de tarugo de cobre
Custo de Refino (r) $120.00 por tonelada de tarugo de cobre
Perda do Refino (rl) 2.30 kg de cobre por tonelada de tarugo de cobre
Custo G&A(f) $0.51 por tonelada de cobre
Custos gerais da planta (gpo) $0.05 por Kg de cobre
Custo de Venda (mr) $0.01 por Kg de cobre

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Fluxo Hipotético – Depósito de Ferro
Sistema de Mineração

Granulado Percentual
Ore Concentrado
Mina Processo Sinter Feed Ou

Pellet Feed Litologia


Minério Concentrado

Teor (g) em % ou Concentrado para ser


Quilogramas de Cu por carregado no Porto (csc)
tonelada de Minério em $ por tonelada de
concentrado
Custo de Lavra (m) em $
por tonelada de minério Custo de Fundição (s) em
$ por tonelada de
Custo de Beneficiamento concentrado
(c) em $ por tonelada de
minério
G&A (f) em $ por tonelada
de minério

Recuperação do Processo (y) em %


Teor do Concentrado do processo (G) em
% ou Quilogramas de Cu por tonelada do
concentrado

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Procedimento
1. Dado o teor do bloco, calcular a quantidade de cobre (qs) por tonelada de minério.

2. Calcular o valor presente (VP) em $ por tonelada de minério.

3. Calcular o custo total (CT) em $ por tonelada de minério.

4. Determinar o valor econômico (V) do bloco de lavra por $ por tonelada de minério.

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Fluxo Hipotético – Depósito de Cobre
Parâmetros Valor
Teor do Bloco de Lavra(g) 0.55% 0.30%
Preço do Cobre (p) $2.00 por Kg de Cobre
Custo de Lavra(m) $0.90 por Kg de Cobre
Custo de Beneficiamento (c) $2.50 por Kg de Cobre
Recuperação de Beneficiamento (y) 80%
Teor do Concentrado (G) 20%
Custo de Transporte do Concentrado (csc) $1.50 por Tonelada de concentrado
Custo de Fundição (s) $50.00 por Tonelada de concentrado
Perda da Fundição (sl) 4.5 kg de cobre por tonelada de concentrado
Custo de Transporte do Tarugo (bsc) $40.00 por tonelada de cobre fundido
Custo de Refino (r) $120.00 por tonelada de cobre fundido
Perda do Refino (rl) 2.30 kg de cobre por tonelada de cobre fundido
Custo G&A(f) $0.51 por tonelada de cobre
Custos gerais da planta (gpo) $0.05 por Kg de cobre
Custo de Venda (mr) $0.01 por Kg de cobre

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Valor econômico do Bloco de Lavra (V)
Passo 1:

Etapa 1: Determine a quantidade de metal contido Etapa 3: Calcule a quantidade de metal por tonelada de
(cobre ) em bloco de lavra (qcm) concentrado (qm)
𝑔 𝐺
𝑞𝑐𝑚 = 𝑞𝑚 =
100 100
55 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑈 20 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑈
𝑞𝑐𝑚 = = 0.0055 𝑞𝑚 = = 0.2
100 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 100 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑈 𝐾𝑔 𝐶𝑢 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑈 𝐾𝑔 𝐶𝑢
𝑞𝑐𝑚 = 0.0055 𝑥1000 𝑞𝑚 = 0.20 𝑥1000
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐. 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢
𝐾𝑔 𝐶𝑢 𝐾𝑔 𝐶𝑢
= 5.5 = 200
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
Etapa 4: Calcule a razão de concentração (quantidade de
Etapa 2: Calcule a quantidade de metal recuperável minério/quantidade de concentrado) (cr) Interpretação:
45.45 toneladas de
em uma planta de beneficiamento (qrm) minério @ 0.55% Cu são
𝑞𝑚 necessárias para produzir 1
𝑦 𝑐𝑟 =
𝑞𝑟𝑚 = 𝑞𝑐𝑚 𝑥 𝑞𝑟𝑚 tonelada de concentrado
100 @ 20% Cu.
𝐾𝑔 𝐶𝑢
80 𝐾𝑔 𝐶𝑢 200 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐. 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑞𝑟𝑚 = 5.5 𝑥 = 4.4 𝑐𝑟 = = 45.45
100 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝐾𝑔 𝐶𝑢 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
4.4 15
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
Valor econômico do Bloco de Lavra (V)
Etapa 5: Calcule a quantidade de metal
Etapa 7: Calcule a quantidade de metal
recuperado na fundição (qrms)
recuperado no refino (qrmr)
𝑠𝑙
𝑞𝑟𝑚𝑠 = 𝑞𝑚 − 𝑟𝑙
𝑐𝑟 𝐾𝑔 𝐶𝑢 𝑞𝑚𝑟 = 𝑞𝑚𝑠 −
4.5 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐. 𝑟𝑟
𝐾𝑔 𝐶𝑢
𝑞𝑟𝑚𝑠 = 4.4 − 230
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑅𝑒𝑓. 𝐶𝑢
45.45 𝑞𝑚𝑟 = 4.3 −
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐. 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝐾𝑔 𝐶𝑢 233
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑅𝑒𝑓. 𝐶𝑢
= 4.30
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛 𝐾𝑔 𝐶𝑢 Interpretação:
= 4.29 233 tones de min.
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. @0.55% são necessários
Etapa 6: Calcule a razão de refino (quantidade para produzir um tarugo
de minério para a quantidade de fundido de de 1 tonelada de cobre.
cobre) (rr)
Etapa 8: Calcule a quantidade de cobre vendável (qs)
1 1 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑟𝑟 = = = 0.2326 𝐾𝑔 𝐶𝑢
𝑞𝑚𝑠 4.3 𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢 𝑞𝑠 = 𝑞𝑚𝑟 𝑞𝑠 = 4.29
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢 Etapa 9: Calcule o valor liquido de um bloco de lavra
𝑟𝑟 = 0.2326 𝑥1000
𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢 𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢 (NV)
𝑡𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. $
= 233 NV = qs × p 𝑁𝑉 = 4.29 𝑥 2 = 8.59
𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢 𝑇𝑜𝑛 𝑀𝑖𝑛.
Valor econômico do Bloco de Lavra (V)
Etapa 10: Determine o Custo Total (TC)
Custo de Produção (pc):
pc = m +c +s +r
$
𝑠 50 $
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
𝑠= = = 1.10
𝑐𝑟 45.45 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢
𝑞𝑚𝑠 4.30 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑟=𝑟𝑥 = 120 𝑥
1000 𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢
1000
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝐶𝑢
$
= 0.52
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
$
𝑝𝑐 = 0.9 + 2.50 + 1.10 + 0.52 = 5.02
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
Custo de Transporte (tsc):
tsc = csc + bsc $
𝑐𝑠𝑐 1.50 $
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
𝑐𝑠𝑐 = = = 0.033
𝑐𝑟 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
45.45
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑐.
Valor econômico do Bloco de Lavra (V)
Etapa 10: Determine o Custo Total (TC)
𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑 𝐶𝑢 𝑡𝑚𝑔𝑐 = 0.51 + 0.0429 + 0.2145
𝑞𝑚𝑠 4.30
𝑏𝑠𝑐 = 𝑏𝑠𝑐 𝑥 = 40
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛 = 0.77 $ 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
1000 𝐾𝑔 𝑓𝑢𝑛𝑑 𝐶𝑢
1000
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑓𝑢𝑛𝑑 𝐶𝑢 𝑇𝐶 = 𝑝𝑐 + 𝑡𝑠𝑐 + 𝑡𝑚𝑔𝑐
$ = 5.02 + 0.205 + 0.77
= 0.172
𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
= 6 $ 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑡𝑠𝑐 = 0.033 + 0.172 = 0.205 $ 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.

Custos Gerais (tmgc):


tmgc = f + mr + gpo
mr = mr x qs
$ 𝐾𝑔 𝐶𝑢
𝑚𝑟 = 0.01 𝑥 4.29
𝐾𝑔 𝐶𝑢 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛
= 0.0429 $ 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.

𝑔𝑝𝑜 = 𝑔𝑝𝑜 𝑥 𝑞𝑠
$ 𝐾𝑔 𝐶𝑢 $
𝑔𝑝𝑜 = 0.05 𝑥 4.29 = 0.2146
𝐾𝑔 𝐶𝑢 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
Valor econômico do Bloco de Lavra (V)
Passo 11: Determinar o valor econômico do bloco de lavra(V)

V = NV —TC = 8.59 —6 = 2.59 $/Tons Min.

• Conversão do teor do bloco para valor econômico do bloco


– 0.55%, $2.59

– 0.30%, $-0.36 (Valor de referência apresentado para o Beneficiamento)

19
Seleção do Destino
Breakeven Cut-off Grade:

Valor,, V ($)
Teor que corresponde ao teor V = 0.
• Valor (V) – teor (g) curve 3
11.80g —3.90 = 0
(0.55,2.59)
– Ponto 1: (0.30, -0.36) 2.5
3.9
2 𝑔= = 0.3305%
– Ponto 2: (0.55, 2.59) 11.80
1.5

– Unir os dois pontos 1

𝑦2 − 𝑦1
𝑦 − 𝑦1 = (𝑥 − 𝑥1 ) 0.5
𝑥2 − 𝑥1 0.3305
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
2.59 − −0.36 (0.3,-0.36)
𝑦 − (−0.36) = (𝑥 − 0.3) -0.5 Teor, g (%)
0.55 − 0.30
-1
𝑦 + 0.36 = 11.80(𝑥 − 0.30)
𝑣 = 𝑝 − 𝑟 𝑔𝒚 − 𝑐 − 𝑚
𝑦 = 11.80 𝑥 − 3.90

𝑉 = 11.80 𝑔 − 3.90

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Seleção do Destino
• Breakeven cut-off grade classifica o bloco de lavra como MINÉRIO ou
ESTÉRIL
– O Bloco com teor maior ou igual ao breakeven cut-off é identificado com bloco de minério.

– O Bloco com teor menor que o breakeven cut-off é identificado como bloco de estéril.

Aumenta o preço do metal →


Diminui o teor do breakeven cut-off
Aumenta em tamanho a cava final
Diminui o preço do metal →

Aumenta o teor do breakeven cut-off


Diminui em tamanho a cava final

21
Seleção do Destino 𝑉 2.59
$
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑀𝑖𝑛.
𝐵𝐸𝑆𝑅 = = = 1.73 𝑇𝑜𝑛𝑒𝑠 𝐸𝑠𝑡. 𝑇𝑜𝑛𝑒𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑆𝐶 𝑅
1.5
• REM Breakeven (taxa da relação entre a quantidade 𝑇𝑜𝑛𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡.
de estéril e minério econômica) e Teor

– Se o custo de lavra de estéril (Custo de Aumento em teor de metal →


decapeamento)é = $1.50 por tonelada de estéril Aumento em breakeven
stripping ratio
• Quantas toneladas de decapeamento de estéril Aumento em tamanho da
pode suportar um bloco de lavra com teor = cava final
0.55% e valor V = $2.59 por tonelada de minério?

– Breakeven correspondente ao teor g= 0.55%

• Quando você deve finalizar open pit mining e


trocar para lavra subterrânea?

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VEB (V) em Aplicações Computacionais
• Dados Econômicos
– Preço do Metal(p) - $ por Tonsou $ por gramas ou $ poronça
O Valor econômico de um bloco (v) - $ custo por
– Custos Operacionais tonelada de material

• Custo de Refino (r) -$ por Tons ou $ por gramas ou $ por V=[(p-r)gy – m-c]
onça
O valor econômico do bloco (v) -$
• Custo de Lavra (m) - $ por Tons de material (Minério ou Estéril) V=[(p-r)gy – m-c]q

• Custo de Processamento (c) - $ por Tons de Minério Ajuste no valor econômico de um bloco
(v)-$
– Recuperação Metalúrgica (y) - % Se V > 0; V = V

• Dados Geológicos Se V ≤ 0; V =—mq

– Teor do Bloco de Lavra (g) – % or gramas por tons ou Tons


por Onça

– Quantidade de material no bloco de lavra (q) – tons

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VEB (V) em Aplicações Computacionais
Dados Econômicos Valor econômico do Bloco de Lavra($)
Parâmetros Valor Localização do g q (tons) V V
Preço do Ouro (p) $50.00 por grama de ouro Bloco (gramas/tons) – Benef. ($) - Pilha ($)
Custo de Refino e Venda(r) $5.00 por grama de ouro x y z
Custo de Lavra (m) $2.00 por tons de material
1 1 30 0.00 1000 -12,000 -2,000
Custo de Processamento (c) $10.00 por tons de ouro
2 1 30 0.00 1000 -12,000 -2,000
Recuperação Metalúrgica (y) 87%
3 1 30 0.70 1000 15,405 15,405
Dado Geológico– Modelo do Corpo 4 1 30 0.00 1000 -12,000 -2,000
0.00 0.00 0.70 0.00 1 1 20 0.00 2000 -24,000 -4,000
1000 1000 1000 1000 2 1 20 0.85 2000 42,555 42,555
0.00 0.85 0.15 0.930 3 1 20 0.15 2000 -12,255 -4,000
2000 2000 2000 2000
4 1 20 0.93 2000 48,819 48,819
0.00 0.00 0.89 0.00
2000 3000 3000 3000 1 1 10 0.00 3000 -36,000 -6,000
2 1 10 0.00 3000 -36,000 -6,000
Modelo de Blocos Econômico 3 1 10 0.89 3000 68,531 68,531
-2,000 -2,000 15,405 -2,000 4 1 10 0.00 3000 -36,000 -6,000
$ $ 𝑔 $ $
-4,000 42,555 -4,000 48,819 𝑉= 50 −5 𝑥0.15 𝑥𝑌 % − 2 − 10 𝑥2000 = −12.255$
𝑔 𝑔 𝑇. 𝑀𝑖𝑛 𝑇. 𝑀𝑖𝑛 𝑇. 𝑀𝑖𝑛
-6,000 -6,000 68,531 -6,000 $
𝑉 = −𝑚𝑞 = −2 𝑥 2000 𝑇. 𝐸𝑠𝑡 = −4000 $
𝑇. 𝐸𝑠𝑡
24
Valor Econômico em Depósitos MultiMetálico
• Dado Econômico
O valor econômico do bloco de lavra (V) - $ por
– Preço do metal primário e secundário (p1 and p2) - $ por tonelada do material
tones or $ por grama or
$ por onça
– Custos Operacionais
• Custo de Venda ou Refino dos metais primários e O Valor econômico do bloco de lavra (V) -$
secundários (r1 e r2) - $ por tons or $ por gramas or $ por
onça
Ajuste no valor econômico do bloco de lavra (V) -$
• Custos de Lavra (m) - $ por tons de material (minério ou
estéril)

• Custo de Processamento (c) - $ por tons de minério

– Recuperação Metalúrgica do Metal Primário e


Secundário (y1 e y2) - %
• Dados Geológicos
– Teor do Bloco de Lavra do metal primário e secundário
(g1 e g2) – % ou gramas per tons ou onça por tones 25
Valor Econômico em Depósitos MultiMetálico
Dados Geológicos e Econômicos
gCupCu + gÆupÆu
Parâmetros Valor geCu =
pCu
Teor do Bloco de Cobre (gCu) 0.5843%
𝑔 𝐶𝑢 $
Lavra Ouro (gAu) 0.345 gramas por tons 0.005843 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 5000 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢 +
Bloco de Lavra– Quantidade de Material 1000 tons 𝑔 𝐴𝑢 $
Preço do Cobre (pCu) $5000 por tons de Cu 0.345 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 50 𝑔 𝐴𝑢
𝑔𝑒𝐴𝑢 =
Preço do Ouro (pAu) $50.00 por tons de Au $
5000 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢
Custo de Venda Cobre (rCu) $1000.00 por tons de Cu
Custo de Venda Ouro (rAu) $5.00 por tons de Au $
46.465
Custo de Lavra (m) $2.00 por Tones de Material 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
𝑔𝑒𝐴𝑢 = = 0.009293 %𝐶𝑢
Custo de Beneficiamento (c) $10.00 por Tones de Min. $
5000 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢
Recuperação Metalúrgica do Cobre (yCu) 90%
Recuperação Metalúrgica do Ouro (yAu) 75% 𝑉= 5000 − 1000 0.9293𝑥0.9 − 2 − 10 = 21,455 $
g p +g p
geÆu = Æu Æu Cu Cu
pÆu

𝑔 𝐴𝑢 $ 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢 $
0.345 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 50 𝑔 𝐴𝑢 + 0.005843 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 5000 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝐶𝑢
𝑔𝑒𝐴𝑢 =
$
$ 50
46.465 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛. 𝑔 𝐴𝑢
𝑔 𝐴𝑢
𝑔𝑒𝐴𝑢 = = 0.9293
$ 𝑇𝑜𝑛𝑠 𝑀𝑖𝑛.
50 𝑔 𝐴𝑢

𝑉= 50 − 5 0.9293𝑥0.75 − 2 − 10 = 19,364 $
Valor Econômico em Depósitos MultiMetálico
O valor econômico de um bloco de lavra (V) por tonelada de material.
0.5843 $
𝑉 = 5000 − 1000 𝑥0.9 + 50 − 5 𝑥0.345 − 2 − 10 = 20.86
100 𝑇𝑜𝑛𝑠

O valor econômico de um bloco de lavra (V).

0.5843
𝑉= 5000 − 1000 𝑥0.9 + 50 − 5 𝑥0.345 − 2 − 10 1000 = 20860 $
100

Ajuste econômico no valor do bloco


Dados Geológicos e Econômicos
de lavra (V) - $
Parâmetros Valor As V Σ 0; V = $20,680
Teor do Bloco de Cobre (gCu) 0.5843%
Lavra Ouro (gAu) 0.345 gramas por tons
Bloco de Lavra– Quantidade de Material 1000 tons
Preço do Cobre (pCu) $5000 por tons de Cu
Preço do Ouro (pAu) $50.00 por tons de Au
Custo de Venda Cobre (rCu) $1000.00 por tons de Cu
Custo de Venda Ouro (rAu) $5.00 por tons de Au
Custo de Lavra (m) $2.00 por Tones de Material
Custo de Beneficiamento (c) $10.00 por Tones de Min.
Recuperação Metalúrgica do Cobre (yCu) 90%
Recuperação Metalúrgica do Ouro (yAu) 75%
Conceitos Básicos
Corte Geológico:

Cut-offs podem ser aplicados para definir a fronteira entre estéril e


minério sem referência ao modelamento geológico. Podem ser
determinados considerando um conjunto de fatores que determina a
classificação.
Para o curto prazo até mesmo a conformação espacial ou localização
pode determinar um cut-off. Qualquer estratégia ou limitação de lavra
pode ser considerado um cut-off.

Zona Mineralizada
Cut-off
Conceitos Básicos
Formulação do Break-Even
Quais custos devem ser inseridos?
Quando devem ser inseridos?

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 =
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 ($ 𝑡)
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 (𝑔 𝑡) =
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 $ 𝑔 𝑥 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜

Atenção as unidades do custo e preço do produto.


Conceitos Básicos
Exemplo de Cálculo | Break-Even

Preço do Produto: 10 $/g


Recuperação Metalúrgica: 90 %
Custo variável: 22.50 $/t
Custo Total: 60 $/t
22.50 $ 𝑡 𝑔𝑢
Break-even Total
𝑉𝑎𝑟. 𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 = = 2.5 𝑡
10 $ 𝑔𝑢 𝑥 90 %
Break-even Variável
custo

60 $ 𝑡 𝑔𝑢 Teor (gramas)
𝑇𝑜𝑡. 𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 = = 6.7 𝑡
10 $ 𝑔𝑢 𝑥 90 % Custo Var Custo Total

Receita (9 $/t/g)
Conceitos Básicos
Break-even Variável

Exemplo de Cálculo | Break-Even 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 = 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑥𝑃𝑟𝑒ç𝑜 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠


Break-even Total
Receita

Teor (gramas)
Break-even Total
Contribuição Variável Contribuição Total

Break-even Variável
custo

Custo

Teor de Equilíbrio

Teor (gramas)

Custo Var Custo Total

Receita (9 $/t/g)
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛
O teor qual a receita obtida é igual ao custo de produção, podemos generalizar a
definição de teor. Em que o teor entre duas alternativas são iguais.
Utilizando esta definição podemos considerar o caso em que o teor em resulta no
mesmo benefício se o bloco for tratado como estéril ou minério. Essa definição é conhecida
como teor de Cut-over, em que o minério e estéril possuem o mesmo tratamento. Esse
fenômeno pode ser aplicado para um minério entre duas diferentes rotas de processamento.

𝑃𝑟𝑒ç𝑜 1 𝑥 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑥 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 1 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜1 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 2 𝑥 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑥 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 2 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 2

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 1 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 2
𝐶𝑢𝑡 − 𝑂𝑣𝑒𝑟 𝑔 𝑡 =
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 1 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 2 𝑥(𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 1 − 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 2)
Definição Geral
Determine o teor de 𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 : $
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 𝑔 𝑡 ∗ 10 ∗ 0.9 − 10 − 5 = 0
• Preço do Produto = 10 $/g 𝑔
• Recuperação = 90 % 𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 𝑔 𝑡 = 1.66 g/t
• Custo Variável = 22.50 $/t
• Tratamento = 10 $/t
• Lavra = 12.5 $/t
• R.E.M = 1.5 t de estéril por tonelada de minério
• 2.5 t de Rocha por tonelada de minério
• Custo de lavra 5 $/t de minério 12.5
• Custo de Minério: =5
2.5
• 10 $/t + 5 $/t = 15 $/t (Tratamento + Lavra)
• Custo de Estéril:
• 5 $/t (Lavra apenas)

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 1 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 2
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑔 𝑡 =
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 1 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 2 𝑥(𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 1 − 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 2)
15 $ − 5 $
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑔 𝑡 = = 1.11 𝑔/𝑡
10 $ − 0 𝑥 0.9 − 0
Definição Geral
Determine o teor de Break-Even:
Break-Even
Minério-Estéril
1.11 g/t
Receita

Teor ( Gramas )
Contribuição Minério Contribuição Estéril

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 1 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 2
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑔 𝑡 =
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 1 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 2 𝑥(𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 1 − 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 2)
15 $ − 5 $
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑔 𝑡 = = 1.11 𝑔/𝑡
10 $ − 0 𝑥 0.9 − 0
Definição Geral
Determine o teor de Break-Even:
Cut Over
Minério-Estéril
1.11 g/t
Receita

Teor ( Gramas )
Blocos de Lavra compulsória que podem ser beneficiados.
Contribuição Minério Contribuição Estéril

1.66 g/t ou 1.11 g/t ?????


Análise Entre Processos
Determine o ponto de Break-Even, considerando que o custo da
rocha ainda é de 5$/t.
1. O Processo 1 apresenta 90% de recuperação de custo de
10$/t(como no exemplo anterior).
2. O Processo 2 apresenta 98% de recuperação, entretanto um
custo de 15$/t por minério beneficiado.

𝑃𝑟𝑒ç𝑜 1 𝑥 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑥 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 1 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜1 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 2 𝑥 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑥 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 2 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 2

5$ + 15$ − 5$ + 10$
𝐵𝑟𝑒𝑎𝑘 − 𝐸𝑣𝑒𝑛 𝑔 𝑡 = = 6.25 𝑔/𝑡
10 $ 𝑥 0.98 − 0.9
Break-Even Entre Processos
Minério para o Minério para o
Estéril Processo 1 Processo 2

Min/Est

Não é Cut-Over Teor (Gramas)

Contribuição (Processo 1) Contribuição (Processo 2)


Contribuição (Estéril)
Break-Even Entre Processos
Processo 1: Break-Even= 1.11 g/t
Processo 2: Break-Even=1.53 g/t (Não é aplicado como Cut-
Over);
• Menor que 1.11 classificado como estéril;
• Maior que 1.11 e menor que 6.25 = Processo 1;
• Maior que 6.25= classificado como minério Processo 2.
Custos e Objetivos
Lavrar Todo Marginal e nenhum Marginal são
Identificação do Minério Marginal problemas resolvidos pelo blend com minério
rico pelo otimizador.
• Break-Even Marginal= custos variáveis de lavra + custos variáveis de beneficiamento
• Break-Even Total = Custo total de lavra + Custo total de beneficiamento
• Break-Even Operacional = Custo total de lavra + Custo total de beneficiamento +
Custos administrativos
• Break-Even Completo = Todos Custos Variáveis + Custo total de lavra + Custo total de
beneficiamento + Custos administrativos + Custo de capital

Identificar o impacto real a longo prazo

Cut-Off ≠ Break-Even
Acima temos um Break-Even Cut-Off

Crítica 2: Crítica 1:
Atualização de acordo com condições Não acompanha a variação
mercadológicas e operacionais. do preço no tempo.
Análise de Mortimer
O trabalho de Mortimer sobre minas de ouro na África do Sul. Ele
estabeleceu 2 critérios básicos para classificar a rocha como minério:

1. O teor médio da rocha deve prover um lucro mínimo por tonelada


beneficiada;
2. O teor mais baixo deve pagar o próprio custo.

Os objetivos corporativos passam a ser incluídos;


Análise deixa de ser unidimensional e passa a comportar
bidimensionalmente, pois incorpora a curva de teor vs tonelagem na
análise. Essa metodologia é nomeada como análise 2D.
Análise de Mortimer
PRIMEIRA DEFINIÇÃO

Cada definição está associada a um nível diferente de cut-off.


Para garantir que o teor médio das rochas forneça uma receita mínima por
tonelada, os custos para serem convertidos em Break-Even devem incluir:

• Custos totais de Lavra e Beneficiamento;


• Custos de administração e serviços gerais;
• Depreciação e amortização;
• Administração Central;
• Dívidas;
• Lucro mínimo desejado.

O objetivo não é encontrar um teor de corte para definir entre o


minério e estéril. O principal consiste em determinar o teor médio capaz
definir o lucro mínimo desejado.
Análise de Mortimer
SEGUNDA DEFINIÇÃO

Para garantir que o teor mais baixo pague a lavra da própria rocha, a
segunda parte de Mortimer, estabelece que os custos fixos devem ser
incluídos. Estes custos estão associados a classificação entre minério e
estéril. Podemos caracterizar os custos:

• O custo diferencial associado com a lavra de minério, relativo ao custo de


estéril;
• Custos variáreis associados com o produto;
• Todos Custos fixos.

Essa segunda definição é um cut-off break-even de estéril e minério real,


pois realmente defini o menor limite possível para o cut-off. Provavelmente
nenhum material classificado como minério irá gerar prejuízo, como o
minério marginal definido anteriormente.
Análise de Mortimer
SEGUNDA DEFINIÇÃO
MUITO MATERIAL POBRE MUITO MATERIAL RICO

Tonelada acima do Corte


Tonelada acima do Corte

Cut-Off Cut-Off

𝐶𝑈𝑆𝑇𝑂𝑆 Análise Bidimensional;


𝐶𝑢𝑡 − 𝑜𝑓𝑓 = Mais penalizante devido a inserção do
𝑅𝐸𝐶𝐸𝐼𝑇𝐴𝑆
lucro mínimo.
Análise de Mortimer
SEGUNDA DEFINIÇÃO
Definição de Mortimer  Elevado teor de Cut-off, chamado de Head Grade. Pois
cada tonelada deve pagar-se. Considerando que o Head Grade paga o menor teor:

Prob. Inventariado Prob. Inventariado Materiais mais pobres (Limite do


Break-Even), podem ser adicionados
ao Inventário se estiverem
sobrepondo materiais ricos (Head-
Grade).
Materiais com teores semelhantes
não serão inventariados se não
bloquearem teores ricos.
Head Grade Break-Even Os materiais de elevado teor
misturam aos pobres para atingir o
Corpo Geológico - Vista de Perfil teor de cut-off. Esses blocos são
estimados como provenientes da
liberação.
Análise de Mortimer
EXEMPLO | APLICAÇÃO 1ª Definição: Supondo apenas custo marginal= 3 g/t

Teor de Material acima Cut-off


Tonelada acima Cut-off (Mt)

Teor “Pagamento”

Inicio

Teor de Cut-off Segunda Condição


Toneladas acima Cut-off Teor acima Cut-off
Análise de Mortimer
EXEMPLO | APLICAÇÃO 2ª Definição: Supondo Adição do Lucro = 8 g/t

Teor de Material acima Cut-off


Tonelada acima Cut-off (Mt)

Teor de Lucro Mínimo Inicio

Teor “Pagamento”

Inicio

Teor de Cut-off
Toneladas acima Cut-off Teor acima Cut-off
Análise de Mortimer
EXEMPLO | APLICAÇÃO 2ª Definição:

Suponha que no final da vida desse empreendimento a empresa possua outras minas
em atividade que conseguem pagar todo custo fixo do empreendimento. Supondo que
o empreendimento está totalmente depreciado e que não é primordial que a empresa
contribua significativamente para o empreendimento. Podemos adotar o Teor de
pagamento ou Break-Even, deste modo o teor de corte retornaria a 3 g de modo a
aumentar a tonelagem da reserva.
Teor de Corte

Varia de acordo com Mercado,


Condições Operacionais, Custo,
Equipamentos....

Tempo
References
• Open pit mine planning and design, Hustrulid and Kuchta, Second Edition, Page: 392-
398(Net Value Calculation).
• Cut Off grades and Optimising The Strategic Mining Plan, Brian Hall, Page 24 – 58.

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