TCC - Jogos e Brincadeiras Na Educação Infantil
TCC - Jogos e Brincadeiras Na Educação Infantil
TCC - Jogos e Brincadeiras Na Educação Infantil
RESUMO
O presente artigo trata da importância do brincar no desenvolvimento e
aprendizagem na educação infantil. Tem como objetivo conhecer o significado
do brincar, tornando-se também fundamental compreender o universo lúdico,
onde a criança, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais,
constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda, os
benefícios que o brincar proporciona no ensino-aprendizagem infantil. Até que
ponto esses momentos tem sido proporcionado às crianças deixando que sua
imaginação se desenvolva em meio ao ambiente. Este estudo traz ainda
algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos na
socialização das crianças e um resgate histórico da concepção de brincadeira
da antiguidade aos dias de hoje. Para realizar este trabalho, utilizou-se a
pesquisa bibliográfica, fundamentada, e está pautado em autores que retratam
jogos e brincadeiras na Educação Infantil.
ABSTRAT
This article deals with the importance of play in the development and learning in
early childhood education. Aims to know the meaning of the play, also
becoming essential to understand the playful universe where the child accepts
the existence of others, establishes social relationships, build knowledge,
developing fully, and also the benefits that playing provides the children's
education and learning. To what extent these moments have been provided to
the children let their imaginations to flourish amid the environment. This study
includes some considerations about the games, games and toys in the
socialization of children and a historic rescue of the ancient game of conception
to the present day. To carry out this work, we used the bibliographic research
based, and is guided by authors portraying games and playing in kindergarten.
1 INTRODUÇÃO
Na educação infantil um dos objetivos dos docentes é compreender o
significado do lúdico procurando provocá-los, através de atividades inserindo o
brincar em seus projetos educativos, tendo consciência clara de sua ação em
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relação ao desenvolvimento e a aprendizagem infantil. É muito importante
aprender com alegria, com vontade. Comenta Snyders (1996) que “educar é ir
em direção à alegria”. As técnicas lúdicas fazem com que as crianças
aprendam com prazer, alegria e entretenimento, sendo relevante resultar que a
educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo,
brincadeira vulgar, diversão superficial. Portanto é muito importante utiliza-se
das brincadeiras e dos jogos no processo pedagógico, pois os conteúdos
podem ser ensinados por intermédio de atividades predominantemente lúdico.
A brincadeira sempre fez parte da vida do ser humano, e quando a
descoberta é motivada, leva as crianças a terem maior qualidade de
compreensão, brincadeiras diárias, os jogos recreativos, favorecem as
fantasias, movimentos, suas posições, com várias regras tipos e brincadeiras,
diferenciando os jogos e outros recursos, que venham de encontro as suas
necessidades.
A brincadeira e o jogo são fontes originais de identidade, encontrando-
se centrada no grupo de pessoas com a qual a criança interage. Conforme
texto de Fantacholi (2010). Por meio do brinquedo a criança inicia sua
integração social, aprende a conviver com os outros, a situar-se frente ao
mundo que a cerca. Ela se exercita brincando, estimulando assim suas
vontades e desejos, por meio a tantos desafios e argumentos, poderá assim,
levar para um mundo repleto de criatividades e movimentos expressando o seu
interior.
É na brincadeira que a criança é estimulada a superar os diversos
desafios propostos em cada um deles. A criança tem facilidade de interação
com o meio e possuem um modo próprio de conhecer o mundo que a cerca,
nessa faixa etária, a partir de dois anos, é peculiar a criança estar aberta as
experimentações e aos novos descobrimentos. Dia a dia ela adquire novos
conhecimentos significativos em todas as brincadeiras de forma concreta.
Ao mesmo tempo, deparamos com unidades escolares muitas vezes
vazios de mobiliários, equipamentos e enfeites, havendo poucos objetos
disponíveis para as crianças. No início do período de escolarização demonstra
um novo olhar para organizar, propor, respeitar e valorizar as brincadeiras e o
entendimento que se tem das crianças. Ao longo da história, sempre existiram
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brincadeiras, como: bola, corda, casinha e etc., brinquedos e formas de brincar
todas essas são caracterizadas por momentos históricos e culturas diversas.
Portanto mesmo nas sociedades mais antigas já se compreendia a
necessidade de a criança ser criança e ter o direito de brincar, entretanto nos
dias atuais levar o lúdico para a sala de aula é estar na busca por uma melhor
qualidade na educação e inclusão social, e vai sendo utilizada cada vez mais
em proveito para uma melhor aprendizagem, a diversão independe da classe
social, cultural e nível educacional, ela deve fazer parte da formação do ser
humano.
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Froebel adotava assim, a ideia contemporânea do aprender a aprender.
Para ele a educação se desenvolve espontaneamente, quanto mais ativa a
mente da criança, mais ela é receptiva aos novos conhecimentos. O ponto de
partida seriamos sentidos e o contato que eles criam com o mundo.
A pedagogia de Froebel pode ser considerada como defensora da
liberdade, trabalhar a primeira percepção é a aquisição da linguagem, defendia
a educação sem imposições às crianças.
A terminologia do Código de Educação adotou esse exemplo [...]“o uso
denominar jardim de infância a instituição que se preocupa exclusivamente
com a educação froebeliana reservando se o nome de escola maternal à que
educa e presta assistência” (SANTOS, 2000, p 39).
Outra diferenciação era o tempo de permanência da criança na
instituição: jardim de infância funcionava em meio período e as escolas
maternais em tempo integral.
Hall (1927) apud Santos defendia a ideia de que o jogo infantil
recapitulava toda história do pensamento humano. Com o tempo o jogo foi
enfatizado como um modo de preservação dos costumes infantis.
O jogo faz parte do universo infantil, tudo para a criança faz parte de
uma brincadeira e com as mesmas elas participavam do mundo adulto, através
das imitações.
Para Piaget (1985, p 148), [...]“é por meio dos jogos pedagógicos que a
criança assimila e interpreta a realidade, por isso o jogo tem grande valor
educacional. ”
Não se pode destacar o jogo como se não fosse uma forma de
aprendizagem, um meio de ensino, o mesmo deve ser um momento onde as
crianças podem extravasar toda sua emoção, não havendo pressão ou
qualquer tipo de controle. O aprendizado é consequência do ato de jogar.
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pode ajudar a complementar as ideias com sugestões de conteúdo o qual ela
está apta a resolver.
Froebel foi o primeiro filósofo a justificar o brincar para uso de educar
crianças pré-escolares. O filósofo foi considerado por Blow (1991) psicólogo da
infância, ao introduzir o brincar para educar e desenvolver. A criança concebe o
“brincar” como atividade livre e espontânea, responsável pelo desenvolvimento
físico, moral, cognitivo, e os dons ou brinquedos como objetos que subsidiam
as atividades infantis (SANTOS apud KISHIMOTO, 2001, p. 27).
Entende-se que a criança ao brincar desenvolve todas as suas
habilidades em um único segmento global trazendo para a brincadeira suas
emoções e aprendizagens no decorrer de sua vivência, sendo assim o brincar
funciona como um facilitador para que a mesma alcance seu potencial.
Para Wallon (1980) apud Murcia, 2005, p. 79), na pedagogia infantil
essencial aprender a encontrar a “verdade” atuando sobre a “realidade”.
É importante que a criança se desenvolva através de sua realidade de
vida trazendo-a para o seu convívio, para assim a mesmo poder interagir mais
com o seu desenvolvimento.
Considerava-se que a criança não devia ser interpretada e nem ouvida,
que a mesma não tinha conhecimentos, nem era merecedora de atenção, que
apenas deveria ser treinada para se torna um adulto prático de habilidades.
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melhor, quando aparece, combina com outros, com uma acentuada tendência
para a alternância.
Nessa faixa etária as crianças muitas vezes apresentam dificuldades em
orientar-se durante o processo de escrita, utilizando tanto a mão esquerda
como a direita.
Nesse sentido, a alfabetização não pode acontecer de forma mecânica,
onde o professor é o único detentor do saber, é preciso que haja uma relação
entre professor e aluno amigável, onde o professor seja capaz de contribuir
para favorecer a construção da leitura e da escrita, bem como a alfabetização
através da interação do sujeito com o objeto de aprendizagem.
Segundo Kishimoto (1998) ao assumir a função lúdica e educativa, o
brinquedo educativo merece algumas considerações: função lúdica o brinquedo
propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido voluntariamente;
função educativa o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo
em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.
Portanto, a brincadeira infantil, por suas funções, pode ser considerada
uma situação privilegiada de aprendizado, algumas vezes divertindo ao
produzir conhecimentos, outras permitindo que indique situações reais, mesmo
sem prazer.
Enfatiza-se que muitas vezes o educador entregando um quebra cabeça
aos alunos, ele pode transformar tanto em jogo, como em castelo, levando-o
neste momento para o campo lúdico, cabe ao educador direcionar a atividade
para que a aprendizagem aconteça.
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poucos se conhecendo melhor e aceitando a existência do outro,
estabelecendo assim suas relações sociais.
O brincar está presente no dia a dia da criança, por meio dele, parte de
seu conhecimento, caracterizado pelo aspecto lúdico, prazeroso e a interação
com o outro, ocorre de maneira espontânea.
As atividades lúdicas no ambiente escolar, se bem dirigidas, permitem à
criança fazer suas próprias tentativas, estimula a criatividade, aguça a
curiosidade, aumenta sua autoestima, trazendo a oportunidade de arriscar-se a
montar seus próprios jogos, melhorando assim suas habilidades. Proporciona à
criança diferentes habilidades motoras, sendo motivada a se superar pelo auto
desafio.
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ainda são crianças e sentem necessidade de jogar, brincar, se desenvolver, o
educador não estará oportunizando aos alunos uma aprendizagem que
favoreça o seu desenvolvimento integral, pois como já se pode constatar o jogo
acompanha o homem durante toda a sua vida.
O jogo é algo que já existe na criança não podendo ser retirado da
mesma, pois este se encontra desde seu nascimento, aperfeiçoando-se
durante toda a vida, pois causa alegria e prazer para quem o desenvolve. É
importante notar também que no jogo a criança faz coisas que não consegue
realizar no cotidiano. Nas atividades cotidianas a criança em idade pré-escolar
age de acordo com o meio, os objetos e as situações concretas, tendo
dificuldades em controlar voluntariamente seu comportamento e submetê-los
as regras.
Segundo Brougére (apud Santos, 2000, p. 89), [...]“brincar é
fundamentalmente a ideia que se tem dessa atividade; ideia inserida na cultura
e, portanto, no tempo histórico e social do grupo em questão”.
É necessário que haja um entendimento abrangente do que é brincar na
escola, para não se perder o valor que se tem do mesmo, pois este é muito
eficaz na aprendizagem quando desenvolvido no contexto escolar com a
participação ativa de todos, desde que não se deixe perder o foco de sua
utilização. Quando é inserido no ambiente escolar com finalidades de
alfabetizar, o jogo é de grande importância para o ambiente, traz excelentes
oportunidades para o professor se aproximar e conhecer melhor o seu aluno, a
sua realidade de vida. Através do jogo pode se ter um começo para o docente
interagir com o educando; é preciso compreender que, ao serem utilizados
jogos na escola, os mesmos não podem tornar-se enfadonhos, ou seja,
cansativos.
Vygotsky (1991, p. 17) [...] afirma que a criança” quanto mais vê, ouve,
experimenta, mais aprende e assimila, mais elementos reais dispõe em sua
experiência, mais considerável e produtiva será a atividade de sua imaginação.
”Por meio do jogo é que a criança revela comportamentos bons ou maus, a sua
vocação, as suas habilidades e o seu caráter. Percebe-se que quando os
alunos estão brincando soltam a imaginação, fadas madrinhas e bruxas
passam a fazer parte de suas brincadeiras, assim como castelos e príncipes,
tudo depende da situação do momento oportuno para eles.
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O jogo tem um fator importante na relação professor aluno, devemos
estar sempre preparados para brincar, e este fator é muito importante, é o que
promove a motivação, gerando maior conhecimento, proporcionando uma
aprendizagem de qualidade e o professor deve estar motivado para motivar.
As atividades lúdicas criam interesse e, se postas em prática com uma
finalidade e com eficiência, podem tornar-se a moldura na qual se
desenvolverão todas as outras atividades, pois a criança não brinca quando ou
como o adulto quer.
No ambiente escolar, ela precisa sentir-se à vontade para brincar,
precisa de materiais variados, adequados e organizados de forma clara e
acessível, de local Para Vygotsky (1991, p. 103) [...]“a aprendizagem e o
desenvolvimento estão estritamente relacionados, sendo que as crianças se
inter-relacionam com o meio social, internalizando o conhecimento advindo de
um processo de construção”.
Na perspectiva Vygotskyana, brincadeira é coisa séria, pois brincando as
crianças representam aquilo que não são, mas gostariam de ser, isto é, um
constante faz de conta. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança
são adquiridas na brincadeira apropriado ao desenvolvimento de sua
imaginação, de ter o adulto como elemento integrante das brincadeiras
(observador, organizador, personagem) e mediador entre as crianças e o
conhecimento, além de ter as atividades lúdicas incorporadas ao currículo em
geral.
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estabelecendo conexões entre eles. Além disso, o lúdico é uma ferramenta de
progresso pessoal e de alcance de objetivos institucionais.
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educador, visto que é através dessa reflexão que o educador terá meios para
mediar o conhecimento levado ao educando.
Segundo Rios (2007, p. 21), no Minidicionário Escolar da Língua
Portuguesa, a palavra Alfabetizar significa “ensinar a ler e a escrever, dar
instrução primária”.
Dessa forma, muitos pesquisadores e estudiosos procuraram respostas
a questões referentes ao como ensinar a ler e a escrever. Nesta pesquisa vale
ressaltar o pensamento de Ferreiro (1995), que relata que o processo de
alfabetização se caracteriza por um processo de construção, de forma
reflexiva, construtiva e inovadora. Isto é, não basta apenas uma sala de aula,
professores e alunos, um quadro e um giz na mão. É preciso muito mais que
isso, é necessário que o educador tenha consciência de como alfabetizar esses
alunos, procurando não somente ensiná-lo a ler e a escrever, mas também
conhecer o contexto sociocultural do aluno, que muito contribui para que essa
alfabetização se efetive de forma satisfatória.
Nessa perspectiva de estudo ressalta-se que a alfabetização é
necessária para a própria sobrevivência, pois o ser humano precisa ser
alfabetizado para participar das diversas práticas sociais e culturais existentes.
De acordo com Kishimoto (1992) percebe-se que a atividade lúdica
desde a Educação Infantil é de suma importância para a alfabetização, visto
que, a aprendizagem através do lúdico resulta não apenas em uma
aprendizagem prazerosa, como também de qualidade.
Para Kishimoto (1992, p. 34) [...] o “ato de brincar, assim como outros
comportamentos do ser humano, sofre intensa influência da cultura, na qual é
inserida a criança”.
Nesse sentido, é preciso que a criança vivencie momentos de ludicidade
no processo de alfabetização, pois a escola precisa mudar sua forma de
ensinar, para tornar a aprendizagem do aluno mais prazerosa.
A alfabetização não é o desenvolvimento de capacidades relacionadas à
percepção, memorização e treino de habilidades sensório-motoras: é um
processo onde a criança precisa resolver problemas de natureza lógica, para
compreender de que forma a escrita, em português, representa a linguagem.
Partindo dessa ideia, Piaget (1980) ressalta que o conhecimento é
resultado da atividade estruturadora por parte do sujeito. Para ele, esse
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conhecimento é resultado do comportamento do sujeito, gerando esquemas de
ação, através da interação do sujeito com o objeto da aprendizagem. Assim, as
ações que os sujeitos desempenham com os objetos, que requerem
criatividade e inventividade, no decorrer do seu desenvolvimento, vão se
tornando cada vez mais refletidas e compreendidas através da construção de
seu conhecimento, desencadeando novas informações e conhecimentos.
Assim, Piaget considera o sujeito como o único que constrói seu próprio
conhecimento.
Nesse contexto vale ressaltar o trabalho de Ferreiro (1995), que
considera a escrita como representação da linguagem e não como um código
transcrito graficamente por unidades sonoras. Para ela, a criança é um sujeito
ativo, que interage de forma satisfatória com a alfabetização, aprendendo de
forma natural e espontânea.
A autora teve grande contribuição no processo de alfabetização, visto
que iniciou os estudos sobre a psicogênese da escrita, deixando de se
preocupar apenas com a questão de como ensinar, dando maior relevância a
como a criança aprende.
Nesse sentido, é possível estabelecer metas e metodologias adequadas
ao ensino-aprendizagem, valorizando as conquistas dos alunos, bem como
respeitando seu ritmo de aprendizagem.
As atividades que o ser humano realiza em seu tempo livre visando sua
satisfação pessoal pode ser chamada de recreação.
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recreação. Assim, as atividades de recreação devem ser livres, criativas,
prazerosas, que tragam divertimento e alivie as preocupações cotidianas
(TOSETI, 1997, apud GONÇALVES, 2007).
O lazer e o jogo estão inseridos no conceito de recreação. Observa-se
que a recreação, como objeto de estudo tem sido analisado e estudado com
uma combinação do lazer. Assim, quando observamos as citações da palavra
lazer, certamente também a recreação e o jogo estão também incluídos (LIMA,
2007, p.01 apud VALENTE, 1994, p. 180).
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apropriando-se de conceitos e princípios e fazendo com que a brincadeira seja
uma atividade dos homens em todos os tempos.
O lúdico está inserido em todas as fases de vida, portanto ele é
indispensável para a integração e para o relacionamento entre as pessoas. Ele
é importante também para a criatividade (ROJAS, 2002).
Na escola, quando o professor direciona as atividades para o lúdico, as
crianças demonstram maior interesse e envolvimento no processo de
aprendizagem.
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Por tudo isso, deve-se ressaltar o grande valor educativo do jogo
lúdico e a importância de se trabalhar sua incorporação ao processo
educativo nas escolas, de forma comprometida com a formação
física, intelectual, moral e social do educando, propiciando momentos
de prazer e alegria na aprendizagem de movimentos (ROSA E
CARDOSO,2008, p. 06).
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cada um, deixando de lado a disputa pelo campo de trabalho e dando
prioridade para a formação das crianças nas suas series iniciais.
Transpondo assim entre os professores o estilo companheirismo e
colaborativo e assim trabalhando de formas transversais, colocando a
Educação Física como um fator de ajuda nas aulas ou vice-versa, utilizando
como um apoio, a Educação Física além de ser um apoio serve como uma
proposta para acabar com o sedentarismo e a obesidade trabalhando com a
cultura corporal e tendo mais uma qualidade para ser inserida nesse processo
da Educação Infantil, formando crianças em jovens ativos no que contribui até
mesmo dentro das salas de aulas com o rendimento dos alunos.
De acordo com Falkenback, Drexsler e Werle (2006) os aspectos
teóricos da Educação Física na Educação infantil descrevem e refletem alguns
fundamentos como: Compreensão da relação professor/criança; O brincar
como atividade principal da criança; as abordagens pedagógicas da Educação
Física na Educação Infantil.
Pode-se dizer que a Educação Física e a Educação Infantil priorizam
mesmo as crianças, e que as abordagens das mesmas só têm a melhorar esse
ensino das series inicias.
De acordo com as Leis De Diretrizes de Bases (LDB), a Educação
Infantil, é a primeira etapa da educação básica, que tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
Além de ser o alicerce para o futuro escolar dos alunos a Educação
Infantil, colabora para o desenvolvimento integral da criança em vários
aspectos e ainda consta com a interação dos pais e familiares para um melhor
desenvolvimento desses alunos e da comunidade em geral, nessa faixa etária
de zero a seis anos temos o dever de uma ótima preparação dos alunos por
que a educação fundamental é o próximo passo.
A Lei de Diretrizes de Bases (LDB) ressalta também que a Educação
Infantil é oferecida em: creches, ou entidades equivalentes, para crianças até
três anos de idade; pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de
idade.
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A Educação Infantil só pode ser oferecida por estes estabelecimentos
citados na Lei de Diretrizes de Bases (LDB), que as crianças têm o direito de
estudar e se preparar para o futuro começando nas séries iniciais, ou seja, na
Educação Infantil.
A Lei de Diretrizes de Bases (LBD) diz que, na Educação Infantil a
avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental.
Na Educação Infantil a avaliação segue o desenvolvimento da criança,
não existe promoção ou notas, apenas analisa seu rendimento no fator de seu
desenvolvimento.
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI)
estabelece, não há uma referência para Educação Física e sim para o “corpo” e
o “movimento”, tais como: Descobrir e conhecer progressivamente o seu
próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e
valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; Brincar,
expressando emoções, sentimento, pensamentos, desejos e necessidades;
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita)
ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a
compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de
significados enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva (Volume
1, p. 63).
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) traz
proposta de corpo e movimento que possibilita a Educação Física a atuar na
sua área, podemos ver que a Educação Física está presente na Educação
Infantil, e que a Educação Infantil precisa da Educação Física para o
desenvolvimento das crianças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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pelas etapas anteriores, possam progressivamente ser aplicados à realidade
concreta de vida da criança, ou seja, que durante os jogos e brincadeiras dessa
etapa evolutiva, a criança seja solicitada a reconhecer, comparar, agrupar em
conjuntos e nomear os diferentes objetos de acordo com as suas propriedades.
Como já citado anteriormente, a criança tem facilidade de interação
com o meio e possui um modo próprio de conhecer e interagir com o mundo
que o cerca, nessa faixa etária, crianças com dois s três anos de idade, é
peculiar de a mesma estar aberta as experimentações e aos novos
descobrimentos resultantes delas.
O fato das crianças com 2 anos se relacionar com os objetos
oferecidos de maneira diferente das crianças com 3 anos, tem relação com o
conhecimento e novos significados que a criança adquire no seu dia a dia em
todas as brincadeiras de forma concreta. Antes de qualquer coisa, as escolas
devem ter um espaço para as atividades lúdicas e reconhecer sua importância
como fator indispensável para o desenvolvimento da criança. No universo do
brinquedo infantil, a muitos detalhes, pequenas novas descobertas que surgem
do manuseio dos materiais de pesquisas feitas pelas próprias crianças, e que
se originam no próprio mundo infantil, escapando a qualquer previsão do adulto
(além dos brinquedos tradicionais, que habitualmente o adulto ensina à criança,
como a pipa, o pião, a bola etc.).
Portanto, entende-se que educar ludicamente não é jogar tarefas
empacotadas para o aluno consumir passivamente. Educar é um ato
consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no
mundo. É seduzir os seres humanos para o prazer de conhecer. É resgatar o
verdadeiro sentido da palavra “escola”, local de alegria, prazer intelectual,
satisfação e desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
19
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Jogar, Brincar, uma Forma de Educar. Revista de Divulgação Técnica
Científica do ICPG. Vol.1. nº 04. Jan-Mar. 2004. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/brinquedotecajoanadarc/> Acesso em:
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v.12, n. 01. Porto Alegre: ISSN online: 1982-8918, UFRGS: 2006. p. 59-80
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RIOS, D. R. Minidicionário Escolar da Língua Portuguesa. São Paulo: DCL,
2007.
ROJAS, J. O lúdico na construção interdisciplinar da aprendizagem: uma
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