07 Protocolo de Higienizacao Das Maos

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Protocolo Assistencial

HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS

HOSPITAL DA POLICIA
MILITAR
DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE SAÚDE
2018-2020

DIRETOR DE SAÚDE DA PMMG


HOSPITAL DA POLICIA MILITAR
PROTOCOLO - Nº. 007
Higienização das Mãos
Estabelecido em: Fevereiro de 2016 Nº da revisão: 1ª Página: 2
Em: Agosto de 2018

---------------------------------------, Cel PM

DIRETOR GERAL DO HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR


Alex Louzada de Souza, Ten Cel PM

DIRETOR DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E LOGÍSTICA DO HPM


Márcio Antônio Gonçalves , Major PM

DIRETOR DE GESTÃO DE SERVIÇOS E ATENDIMENTO


AO CLIENTE DO HPM
------------------------------------, Major PM

DIRETOR CLÍNICA DO HPM


Rogério da Silva Santos , PM QOS

DIRETORA TÉCNICA DO HPM


Cheila Batista F. Lucarini, Major PM QOS

Elaboração: Comissão do Núcleo de Segurança do Paciente Revisão


Aprovação: Cap. Glaucio de Oliveira Nangico 1ª
Validação: Major Cheila Batista F. Lucarini

PROTOCOLO 007 NSP


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Higienização das Mãos
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


Com o objetivo de contribuir para o aumento da adesão dos profissionais às boas
práticas de higienização das mãos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa/MS) publicou as orientações sobre “Higienização das Mãos em Serviços de
Objetivo
Saúde”. Por meio das fiscalizações dos órgãos de vigilância sanitária nos estados e
municípios, pretende-se estimular a participação de gestores na elaboração e
implementação de protocolos institucionais e a realização de atividades de educação
continuada sobre o tema.

Desenvolvimento da Atividade

I – INTRODUÇÃO

A higienização das mãos é reconhecida hoje como uma das principais armas no controle e
prevenção das infecções relacionadas à atenção à saúde. Vários estudos já demonstraram que
as mãos dos profissionais de saúde são importante meio de transmissão de bactérias entre
pacientes, constituindo mecanismo de disseminação de microrganismos multirresistentes e
propiciando o surgimento de surtos dentro das instituições hospitalares (BRASIL, 2009).

Para que a higienização das mãos possa contribuir para a redução das infecções, é necessário
não só a utilização de produtos adequados, mas também que os profissionais utilizem a técnica
adequada, nos momentos necessários e que o tempo de duração do procedimento seja cumprido.

A OMS, por meio da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, elaborou diversas diretrizes
e estratégias para a implantação de medidas visando a adesão dos profissionais de saúde às
práticas de higienização das mãos (WHO, 2006a; 2006b). Recentemente, novas diretrizes
internacionais têm ressaltado a relevância da preparação alcoólica como importante arma na
prevenção da infecção relacionada à assistência à saúde, em decorrência de sua eficácia
comprovada, facilidade de uso e menor tempo gasto no procedimento (WHO, 2009; SHEA/IDSA,
2014).

No Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar


(SCIH) busca desenvolver atividades educacionais com intuito de orientar os profissionais de
saúde, pacientes e acompanhantes quanto à importância da higienização das mãos, bem como
indicações e técnicas adequadas. Esse protocolo tem como objetivo sistematizar as orientações
referentes à higienização das mãos na instituição e servir como base para as atividades de
educação continuada.

II – INDICAÇÕES

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A maneira mais eficaz de garantir uma ótima higiene das mãos é utilizar a preparação alcoólica
para as mãos. De acordo com as Diretrizes da OMS sobre Higiene das Mãos em Serviços de
Saúde, quando a preparação alcoólica para as mãos está disponível, deve ser adotada como
produto de escolha para a antissepsia rotineira das mãos, com a exceção de algumas situações
que serão abordadas a seguir. O SCIH não recomenda o uso de preparação alcoólica com a
técnica de fricção das mãos para procedimentos cirúrgicos.

Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que
mantêm contato direto ou indireto com os pacientes e que manipulam medicamentos, alimentos e
material estéril ou contaminado (WHO, 2006a). Recomenda-se, ainda, que familiares,
acompanhantes e visitantes higienizem as mãos antes e após terem contato com os pacientes
nos serviços de saúde. (BRASIL, 2009).

As indicações são apresentadas conforme o produto utilizado, de acordo com as recomendações


da ANVISA (BRASIL, 2009):

A) Uso de água e sabonete

--------.As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas seguintes situações:
● Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos
corporais;
● Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
● Antes e após ir ao banheiro;
● Antes e depois das refeições;
● Antes de preparar alimentos;
● Antes de preparar e manipular medicamentos;
● Antes e após contato com paciente com suspeita ou confirmação de colonização ou
infecção por Clostridium difficile;
● Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico;
● Após a remoção de luvas.

B) Uso de preparações alcoólicas

A higienização das mãos deve ser feita com preparação alcoólica (sob a forma gel ou
líquida com 1%-3% de glicerina) quando estas NÃO estiverem visivelmente sujas, em
todas as situações descritas a seguir:
● Antes e após ter contato com o paciente;
● Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos;
● Antes de calçar luvas para procedimentos que não requeiram preparo cirúrgico, tais
como acesso venoso periférico;

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● Após risco de exposição a fluidos corporais, desde que não haja sujidade visível,
sendo nesse último caso necessário realizar higienização com água e sabonete;
● Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro sítio, durante o cuidado ao
paciente;
● Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao
paciente.

C) Higienização anti-séptica com clorexidina ou PVPI degermante

● Nos casos de precaução de contato recomendada para pacientes portadores de


microrganismos multirresistentes, conforme orientação do SCIH;
● Nos casos de surtos, conforme orientação do SCIH.

D) Degermação da pele

● No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda a


equipe cirúrgica);
● Antes da realização de procedimentos invasivos (por exemplo, inserção de cateter
intravascular central, drenagens de cavidades, instalação de diálise e outros).

III – TÉCNICAS

Dependendo do objetivo ao qual se destinam, as técnicas de higienização das mãos podem ser
divididas em (CDC, 2002; WHO, 2006b; BRASIL, 2007):

● Higienização simples;
● Fricção de anti-séptico;
● Higienização anti-séptica;
● Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório.

A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. Antes de


iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar anéis, pulseiras e relógios, pois tais
objetos podem acumular microrganismos, assim como inviabilizar a eliminação dos mesmos
(CDC, 2002).

A) Higienização simples com água e sabonete (líquido ou espuma)

1. Retirar das mãos e punhos qualquer tipo de adorno (anéis, pulseiras e relógio);
2. Abrir a torneira e molhar as mãos evitando o contato com a pia;
3. Aplicar na palma de uma das mãos quantidade suficiente de sabonete para cobrir todas as
superfícies das mãos;

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4. Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si;


5. Esfregar a palma de uma das mãos contra o dorso da mão oposta, entrelaçando os dedos
e vice-versa;
6. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos
com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
8. Esfregar o polegar de uma das mãos com o auxílio da palma da mão oposta utilizando-se
de movimento circular e vice-versa;
9. Friccionar as polpas digitais e unhas de uma das mãos contra a palma da mão oposta,
fazendo movimento circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos com água, retirando os resíduos do sabonete, evitando contato das
mãos higienizadas com a torneira;
11.Secar as mãos com papel-toalha descartável. Caso o acionamento da torneira seja
manual, aproveitar o papel-toalha, utilizado para secagem das mãos, para o fechamento da
mesma e então descartá-lo.
*Duração de todo o procedimento: 40 a 60 segundos.

B) Fricção de anti-séptico com álcool gel

1. Retirar das mãos e punhos qualquer tipo de adorno (anéis, pulseiras e relógio);
2. Confirmar que as mãos não se encontram visivelmente sujas;
3. Aplicar uma quantidade suficiente de preparação alcoólica em uma das mãos em forma de
concha para cobrir todas as superfícies das mãos;
4. Friccionar as palmas das mãos entre si;
5. Friccionar a palma de uma das mãos contra o dorso da mão oposta, entrelaçando os
dedos e vice-versa;
6. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
7. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
8. Esfregar o polegar de uma das mãos com o auxílio da palma da mão oposta utilizando-se
de movimento vai-e-vem e vice-versa;
9. Friccionar as polpas digitais e unhas das mãos direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo movimento circular e vice-versa;
10. Deixar secar espontaneamente;
. *Duração de todo o procedimento: 20 a 30 segundos.

C) Higienização anti-séptica

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A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das
mãos, substituindo-se o sabonete comum por um sabonete associado a anti-séptico (por exemplo,
clorexidina degermante ou PVPI degermante).

D) Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório

As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser descartáveis e de cerdas macias,
impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal, subungueal e espaços
interdigitais. Nunca é demais lembrar que devem ser retirados das mãos punhos qualquer tipo de adorno
(anéis, pulseiras e relógio).

1. Abrir a torneira e molhar as mãos, os antebraços e os cotovelos;


2. Recolher, com as mãos em concha, o antiséptico e espalhar nas mãos, antebraços e
cotovelos. No caso de escova impregnada com anti-séptico, pressionar a parte impregnada
da esponja contra a pele e espalhar por todas as partes das mãos, antebraços e cotovelos;
3. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova;
4. Friccionar as mãos, observando os espaços interdigitais e os antebraços, por no mínimo
três a cinco minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos;
5. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos, retirando
todo o resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés (de acordo com o
mecanismo disponível), caso a torneira não possua fotossensor;
6. Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos,
iniciando pelas mãos e seguindo pelos antebraços e cotovelos, atentando para utilizar as
diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas;
* Duração do procedimento: deve durar de três a cinco minutos para a primeira cirurgia e de
dois a três minutos para as cirurgias subseqüentes.

IV - CUIDADO COM O USO DE LUVAS


O uso de luvas não altera nem substitui a higienização das mãos; seu uso por profissionais de
saúde não deve ser adotado indiscriminadamente, devendo ser restrito às indicações a seguir
(BRASIL, 2013):

1. Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
2. Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os microrganismos das mãos do profissional
contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas);
3. Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de microrganismos de um paciente
para outro nas situações de precaução de contato;
4. Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
5. Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal
contaminado para outro, limpo;

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6. Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas;


7. Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,
maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
8. Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas.

Observação

Na higienização das mãos, devem ser observadas, ainda, as seguintes recomendações (CDC,
2002; WHO, 2006b; BRASIL, 2007):
• Manter as unhas naturais, limpas e curtas;
• Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
• Evitar o uso de esmaltes nas unhas;
• Evitar utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente;
• Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para evitar
ressecamento da pele.
Considera-se ponto de assistência, o local onde estejam presentes: o paciente, o profissional de
saúde e a assistência ou tratamento, envolvendo o contato com o paciente ou suas imediações
(ambiente do paciente). No HPM, os produtos, equipamentos e recursos utilizados para
higienização das mãos estão disponíveis nos pontos de assistência, nas diversas unidades da
instituição (CTI, Unidade de Internação, Pronto Atendimento, Ambulatórios, etc). Os profissionais
de saúde, bem como pacientes e familiares, dispõem de fácil acesso aos produtos para
higienização das mãos.
A distribuição dos dispensadores e pias no HPM segue as recomendações da RDC n. 50 / 2002
da Anvisa e está de acordo com a definição dos pontos de assistência em todas as unidades
assistenciais da instituição.

Siglas
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

NSP - Núcleo de Segurança do Paciente

OMS – Organização Mundial de Saúde

PGRSS – Programa de Resíduos de Serviços de Saúde

SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Materiais /Pessoal Necessário


A) Para higienização das mãos com água e sabonete líquido ou espuma:

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● Lavatório para higienização das mãos;


● Cartaz com os passos da higienização das mãos;
● Torneira, preferencialmente que dispense o acionamento manual (recomendação
RDC50/2002– ANVISA);
● Dispensador com sabonete líquido ou espuma;
● Papel toalha descartável;
● Lixeira com acionamento por pedal devidamente identificada (orientação do PGRSS);
● Saco de lixo comum conforme orientação do PGRSS.

B) Para higienização das mãos com álcool gel:


● Dispensador de álcool gel devidamente identificado;
● Refil de Álcool tipo etílico 70% glicerinado ou com gel para dispensador;
● Cartaz de orientação para higienização das mãos com álcool gel.

C) Para higienização das mãos com antisséptico:


● Material semelhante ao utilizado para higienização das mãos com água e sabonete,
exceto pela troca do dispensador com sabonete líquido ou espuma por:
● Almotolia descartável de antisséptico (clorexidina ou PVPI) com rótulo de identificação
e prazo de validade.

D) Para degermação das mãos:


● Lavabo cirúrgico;
● Torneira(s) cujo acionamento seja realizado com o cotovelo, pé, joelho ou célula
fotoelétrica;
● Escovas descartáveis com cerdas macias, impregnadas ou não com antisséptico;
● Dispensador com anti-séptico;
● Compressas estéreis;
● Lixeira com acionamento por pedal devidamente identificada (orientação do PGRSS);
● Saco de lixo comum conforme orientação do PGRSS

Itens de Controle
● Volume de sabonete, álcool gel e antisséptico utilizados no HPM

● Volume de sabonete líquido, álcool gel e antisséptico utilizado por paciente-dia por ala de internação.
Anexo 1 : Fluxograma “Meus 5 Momentos
para a Higiene das Mãos”

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Fonte: Manual de Referência Técnica para Higiene das Mãos (OMS, 2009)

Anexo 2 : Higienização das


mãos com água e sabão

Anexo 3 : Higienização das mãos


com álcool gel

Anexo 4 : Degermação cirúrgica das


mãos

Anexo 5: Momentos da Higienização das


Mãos

05 MOMENTOS DA RECOMENDAÇÕES
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
01 Antes de tocar o Antes de manipulação do paciente e seu ambiente (IB, IC)
paciente
02 Antes de realizar Antes de manusear um dispositivo invasivo, ao se mover entre
procedimentos sítios anatômicos durante o atendimento no mesmo paciente,
limpos/asséptico independentemente do uso de luvas (IB, IC)

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03 Após o risco de Após contato com fluidos corporais ou excretas, membranas


exposição a fluidos mucosas, pele não íntegra ou curativo (IA, IC)
corporais Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro
durante o atendimento do mesmo paciente e após remover
luvas (IB, IC)
04 Após tocar o paciente Após o contato e após remover luvas (IB, IC)
05 Após tocar as Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo
superfícies próximas equipamentos para saúde) nas imediações do paciente e após
ao paciente remover luvas (IB, IC)

Sistema de Classificação das recomendações das Diretrizes


Categoria Critérios
IA Fortemente recomendada para implementação e fortemente apoiada por estudos
experimentais, clínicos ou epidemiológicos bem elaborados
IB Fortemente recomendada para implementação e apoiada em estudos
experimentais, clínicos e epidemiológicos e uma forte fundamentação teórica
IC Necessária para a implementação, conforme estabelecido por regulamento ou
norma federal e/ou estadual
II Sugerido para implementação e apoiada por estudos clínicos ou epidemiológicos
sugestivos ou uma fundamentação teórica ou o consenso de um painel de
especialistas
Fonte: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – Assistência Segura: Uma reflexão teórica Aplicada à
Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013

Referencia Bibliografia

● BRASIL, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA ANITÁRIA – ANVISA Assistência Segura:


Uma reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em
Serviços de Saúde, 2013
● BRASIL, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA ANITÁRIA – ANVISA-Higienização das Mãos
em Serviços de Saúde, Brasília, 2007. Disponível em
http://anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/index.htm , acesso em 04 de setembro de
2013
● BRASIL, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA - RESOLUÇÃO-RDC
N.42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de

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preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e
dá outras providências
● Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de
Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa,
2009. 105p.
● BRASIL, MINISTÉRIO DA SÁÚDE – PORTARIA Nº1377 DE 09 DE JULHO DE 2013 – Aprova
os protocolos de Segurança do Paciente. Disponível no endereço eletrônico:
www.saude.gov.br/segurancadopaciente .
● BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE/Anvisa - PROTOCOLO PARA A PRÁTICA DE HIGIENE
DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. 09/07/2013. Protocolo integrante do Programa
Nacional de Segurança do Paciente.
● CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, Guideline for Hand Hygiene in
Health-Care Settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory
Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR, v.51,
n.RR-16, p.1-45, 2002.
● ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAUDE –
OPAS/OMS; AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE
– ANVISA/MS. Guia para Implantão. Um guia para implantação da Estratégia Multimodal da
OMS para a Melhoria da Higienização das Mãos. Brasília, DF, 2008b.
● ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Hand hygiene: why, how and when. Summary
Brochure on Hand Hygiene. Geneva: World Alliance for Patient Safety, 2006a. p. 1-4.

● ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. The WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health


Care (Advanced Draft). Global Patient Safety Challenge 2005-2006: Clean care is safer care.
Geneva: WHO Press, 2006b. 205 p.
● ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care /
First Global Patient Safety Challenge Clean Care is Safer Care 2009.
● SHEA/IDSA Practice Recomemendation. Strategies to Prevent Healthcare-Associated
Infections through Hand Hygiene. Infection Control and Hospital Epidemiology. August 2014,
vol. 35, n. 8.

Assinaturas

Márcia Cristina Brugnara, Ten Cel PM QOS _____________________________


Chefe da Cirurgia Geral

Adriana M. Lacorte de Freitas, Maj PM QOS _____________________________


Chefe do Bloco Cirúrgico

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Glaucio de Oliveira Nangico, Cap PM QOS ______________________________


Chefe do CTI

Juliana Cristina M de Oliveira, Cap PM QOS ____________________________


Chefe da SCIH

Fernanda Domingues S. de Abreu, Cap PM QOS ________________________


Chefe do Setor de Vacinação

Alexandre Sérgio da Costa Braga, 1º Ten PM QOS _______________________


Médico da SCIH

Cíntia Faiçal Parenti, 2ºTen PM QOS __________________________________


Médica do NSP

_________________________________________________
Cheila Batista F. Lucarini, Major PM QOS
DIRETORA TÉCNICA DO HPM

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