CordasVibrantes - Guia de Estudos PDF
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1. Objetivos
Objetivamos averiguar o efeito de ressonância em um fio tensionado
e, a partir desse estudo, determinar uma expressão empírica que estabeleça
uma conexão entre as frequências de ressonância desse sistema com todos
os parâmetros relevantes ao experimento.
2. Introdução
Costuma-se determinar fórmulas empíricas que possibilitem a
previsão de uma grandeza física quando o objeto estudado encontra-se em
alguma configuração pré-estabelecida. Nesse contexto, uma fórmula
empírica não pode ser considerada uma explicação física do fenômeno
estudado, mas apenas uma ferramenta de previsão para esse fenômeno.
A partir da observação, estabeleceremos quais parâmetros
influenciam a grandeza estudada. Uma vez confirmada a lista de
parâmetros, estuda-se, através de medidas, a dependência da grandeza física
com cada um desses parâmetros, mantendo-se todos os outros fixos. Em
seguida, todos os dados obtidos são analisados com o intuito de extrair uma
expressão que permita prever o valor da grandeza estudada para um
determinado conjunto de parâmetros.
Nesta experiência, realizaremos o estudo do fenômeno de
ressonância de um fio tensionado com o objetivo de obter uma expressão
que relacione as frequências de ressonância observadas com os parâmetros
do experimento.
Quando um fio tensionado é posto a vibrar, dependendo da
frequência de vibração utilizada, o fio pode entrar em um estado de
ressonância, na qual a amplitude da vibração torna-se bastante elevada. As
frequências nas quais a ressonância é observada dependem de vários
parâmetros do fio. Esse é o efeito que permite, por exemplo, que vários
instrumentos musicais funcionem, como o violão, piano, etc. No caso do
violão, em geral de seis cordas, cada corda vibra em uma frequência de
ressonância bem estabelecida (notas musicais). Para gerar as diferentes
notas, cada corda possui características físicas diferentes, como o material
que é construído, espessura, etc. Além disso, outros fatores, como o
comprimento da corda e a tensão aplicada à mesma influencia a frequência
de ressonância. Assim, para obter uma expressão que possibilite prever a
frequência de ressonância de uma corda deve-se estudar como a frequência
varia com cada um desses parâmetros.
Supondo que uma fórmula empírica consiste na dependência de uma
grandeza (y) com um determinado parâmetro (x) temos a expressão:
y Axb
onde A e b são constantes.
Tomando um exemplo como o violão, os parâmetros que podem
influenciar a frequência de vibração do fio são: a tensão aplicada ( ), o
comprimento ( L), e as suas características de construção. Podemos
representar essas características de construção através da densidade
linear ( ) do fio, M/L, com M sendo a massa do fio. Assim, uma
primeira aproximação para uma expressão que correlacione a frequência de
ressonância com esses parâmetros pode ser escrita como:
f = A Lβ T γ μ δ
3. Arranjo experimental
O Arranjo experimental utilizado para o estudo da ressonância de um
fio está esquematizado na figura 3.1. Nesse arranjo, um fio de nylon é preso
a um suporte e tensionado através de um sistema de polia. A tensão no fio é
controlada através da massa acoplada a esse sistema.
Um alto-falante é acoplado ao fio, próximo a uma das suas
extremidades. Este alto-falante é excitado por meio de um gerador de ondas
harmônicas senoidais cuja frequência pode ser controlada pelo
experimentador.
O experimento consiste em selecionar diversos fios de densidades
lineares e comprimentos diferentes, montá-los no arranjo experimental e
tensioná-los. Em seguida, o gerador de áudio tem sua frequência ajustada
de modo a observar os modos normais de vibração desse fio.
Figura 3.1. Arranjo experimental utilizado para estudar o fenômeno
de ressonância de um fio tensionado.
4. Procedimento experimental
Parte I: Estudo da dependência da frequência (f) com o modo de
vibração (n)
5. Referências
[1] H. Moysés Nussenzveig, “Curso de Física Básica”, vol. 2, Editora
Edgard Blücher ltda.
[2] M.T.F. da Cruz, “Apostila de laboratório da disciplina
Física Experimental II para Engenharia”, 200.
[3] N., “Apostila de laboratório da disciplina