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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Educação e Comunicação

A Percepção de Pacientes sobre a Comunicação


não-verbal na Assistência Médica

Estudante: Issufo Selemane


Docente: Osvaldo Francisco

Nampula, Setembro, 2019

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Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Educação e Comunicação

A Percepção de Pacientes sobre a Comunicação


não-verbal na Assistência Médica

Trabalho de carácter avaliativo lecionada


no 2º ano do curso de Gestão de
Relações Públicas e Marketing
estratégico.

Estudante: Issufo Selemane


Docente: Osvaldo Francisco

Nampula, Setembro, 2019

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Introdução
No meio em que vivemos, estamos em constante interaçã o, no entanto, para além
da fala, existem factores que comunicamos inconscientemente e que transmitem
certa informaçã o para as pessoas com quem nos encontramos. A comunicaçã o é
um instrumento essencial na relaçã o entre o profissional de saú de e o paciente.
Através dela, tanto o profissional quanto o paciente têm a possibilidade de se fazer
entender, de informar, de transmitir, de confortar e de ser confortado. Conforme
afirma Ková cs (2006), o que nos caracteriza como seres humanos é a capacidade
de dizer sobre nó s e a capacidade de ouvir, ouvir a nó s mesmos e ouvir aos outros.
Freire (2012) afirma que existem dois principais tipos de comunicaçã o
nomeadamente: comunicaçã o verbal e comunicaçã o nã o-verbal. Para este ensaio,
iremos nos focar na comunicaçã o nã o verbal. A comunicaçã o nã o-verbal é de
extrema importâ ncia para os seres humanos, pois ajudar-nos a perceber
comportamentos nã o expressos verbalmente seja pelo profissional ou o paciente. A
comunicaçã o nã o verbal refere-se a gestos, expressõ es faciais, a aparência, o
comportamento que é emito pelo paciente ou o profissional no memento da
consulta. Nesse contexto, o objectivo deste ensaio é de dar a conhecer a pertinência
e influência da comunicaçã o nã o-verbal no relacionamento entre o profissional de
saú de e o paciente. Este tema por ser tã o relevante, aplica se a vá rios ramos de
actividade como por exemplo (polícia, professores, estudantes, os padres, os
sheiks), podendo variar somente o contexto e a abordagem.

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A Percepção de Pacientes sobre a Comunicação
não-verbal na Assistência Médica

A comunicaçã o nã o-verbal engloba o uso da linguagem corporal, quando o


indivíduo é capaz de se expressar utilizando o seu corpo, através de expressõ es
faciais, posturas corporais, distâ ncias físicas e gestos que sã o de cará ter
inconsciente ao comunicador. Este tipo de comunicaçã o é caracterizado por ser
feito através da ausência dos recursos da fala ou da escrita, tipos de comunicaçõ es
verbais

É necessá rio que os profissionais de saú de considerem importante o conhecimento


da comunicaçã o nã o-verbal, porque sem tal percepçã o emocional, os problemas do
dia a dia e a rotina podem fazer com que os profissionais toquem sem sentir, olhem
sem ver e escutem sem ouvir. A primeira impressã o que o paciente tiver do
profissional de saú de, poderá influenciar na relaçã o que estes terã o. Um estudo
realizado no artigo supracitado, mostrou que as pessoas têm a percepçã o de que o
profissional de saú de deve ter um visual simples e reservado.

De acordo com os resultados estatísticos apresentados no artigo, as pessoas têm a


concepçã o que o profissional de saú de deve ser alguém reservado, sem tatuagens,
maquilhagem discreta, com cabelo curto e com roupa branca. É a partir desses
dados que notamos o poder da comunicaçã o nã o-verbal em acçã o, pois alguns
pacientes deixaram claramente que nã o aceitariam ser atendidos com profissional
de má conduta e com aparecias que o paciente julgue nã o sendo agradá veis pera
ele.

Por mais que existam pacientes que demonstraram indiferença nesses aspectos,
vale lembrar que a maioria dos pacientes tem a visã o do profissional ético, com boa
conduta e sem acessó rios ou aspectos que sã o julgados pela sociedade como sendo
nã o bons.

O ser humano faz uso de muitos signos universais da comunicaçã o. A palavra é


fundamental, mas é apenas um desses signos. Existem outras importantes formas,
como os gestos, os movimentos com a cabeça, a expressã o dos olhos e da face, a
postura, a aparência. A comunicaçã o nã o-verbal, muitas vezes, tem a chave do que
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queremos realmente comunicar. Tanto a comunicaçã o verbal quanto a nã o-verbal
tem a sua importâ ncia, basta saber usá -las adequadamente.

A comunicaçã o nã o verbal é um elemento da comunicaçã o que muitas vezes nã o recebe a


devida atençã o e importâ ncia pelos médicos e por outros profissionais de saú de. a
percepçã o do paciente sobre o comportamento e as atitudes do médico é apurada e
relevante para a consolidaçã o da confiança no médico e para o estabelecimento de uma
boa relaçã o médico-paciente. Ter consciência desse complexo processo que é a
comunicaçã o humana durante a formaçã o acadêmica auxilia compreender com maior
clareza o ser humano e permite oferecer um atendimento de melhor qualidade.

O profissional de saú de deve apresentar uma imagem e personalidade amigá vel para
induzir o paciente a fornecer todos detalhes possíveis que serã o uteis para o tratamento
médico.

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Conclusão

Deste modo, pode se concluir que a comunicaçã o nã o-verbal é um fator que os


profissionais de saú de devem prestar bastante atençã o nesta vertente para que evitem
ferir a sensibilidades do paciente e a consulta se torne uma má experiência. Portanto,
deve-se tomar muito cuidado com a comunicaçã o nã o-verbal porque facilmente os
pacientes podem perceber e isto poderá causar transtornos irreversíveis e até mesmo
chegar a pô r em apuros o nome da organizaçã o.

A comunicaçã o nã o-verbal é um fator que deve ser lavado com muita responsabilidade e
cautela pois influencia na imagem organizacional. As organizaçõ es devem manter os
colaboradores informados no que tange a pertinência da comunicaçã o nã o verbal e
fornecer formaçõ es/capacitaçõ es de modo os trabalhadores estejam cientes da
importâ ncia da comunicaçã o nã o-verbal aos pacientes ou clientes.

Alguns trabalhadores se nã o a maioria, nã o levam em conta responsabilidade que


carregam para com a organizaçã o e com os pacientes talvez, seja por falta de
conhecimento ou simplesmente por ignorâ ncia. O estudo que nos foi apresentado,
mostrou que para os profissionais de suade é pertinente que estejam bem apresentados e
que apresentem um comportamento socialmente aceitá vel como por exemplo, atender o
celular em plena consulta ou fazer expressõ es faciais que façam com que o paciente se
sinta ofendido.

É satisfató rio notar que nas universidades hoje em dia já vem se debatendo sobre tema de
modo a formar um profissional já treinado e preparado para lidar com os pacientes e fazer
com que eles se sintam mais à -vontade e transmitam toda informaçã o possível, isto é,
quando o paciente nã o se sente à-vontade, dificilmente irá transmitir toda informaçã o
para o profissional de saú de.

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Referências bibliográficas

Freire, P. T. (2012). A comunicação. Sã o Paulo, Brasil: Atlas.

Ková cs, M. A. (2006). A comunicação como um fator vital para a organização (3ª.ed.).
Porto, Portugal: Porto Editora.

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