Issufo
Issufo
Issufo
1
Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Educação e Comunicação
2
Introdução
No meio em que vivemos, estamos em constante interaçã o, no entanto, para além
da fala, existem factores que comunicamos inconscientemente e que transmitem
certa informaçã o para as pessoas com quem nos encontramos. A comunicaçã o é
um instrumento essencial na relaçã o entre o profissional de saú de e o paciente.
Através dela, tanto o profissional quanto o paciente têm a possibilidade de se fazer
entender, de informar, de transmitir, de confortar e de ser confortado. Conforme
afirma Ková cs (2006), o que nos caracteriza como seres humanos é a capacidade
de dizer sobre nó s e a capacidade de ouvir, ouvir a nó s mesmos e ouvir aos outros.
Freire (2012) afirma que existem dois principais tipos de comunicaçã o
nomeadamente: comunicaçã o verbal e comunicaçã o nã o-verbal. Para este ensaio,
iremos nos focar na comunicaçã o nã o verbal. A comunicaçã o nã o-verbal é de
extrema importâ ncia para os seres humanos, pois ajudar-nos a perceber
comportamentos nã o expressos verbalmente seja pelo profissional ou o paciente. A
comunicaçã o nã o verbal refere-se a gestos, expressõ es faciais, a aparência, o
comportamento que é emito pelo paciente ou o profissional no memento da
consulta. Nesse contexto, o objectivo deste ensaio é de dar a conhecer a pertinência
e influência da comunicaçã o nã o-verbal no relacionamento entre o profissional de
saú de e o paciente. Este tema por ser tã o relevante, aplica se a vá rios ramos de
actividade como por exemplo (polícia, professores, estudantes, os padres, os
sheiks), podendo variar somente o contexto e a abordagem.
3
A Percepção de Pacientes sobre a Comunicação
não-verbal na Assistência Médica
Por mais que existam pacientes que demonstraram indiferença nesses aspectos,
vale lembrar que a maioria dos pacientes tem a visã o do profissional ético, com boa
conduta e sem acessó rios ou aspectos que sã o julgados pela sociedade como sendo
nã o bons.
O profissional de saú de deve apresentar uma imagem e personalidade amigá vel para
induzir o paciente a fornecer todos detalhes possíveis que serã o uteis para o tratamento
médico.
5
Conclusão
A comunicaçã o nã o-verbal é um fator que deve ser lavado com muita responsabilidade e
cautela pois influencia na imagem organizacional. As organizaçõ es devem manter os
colaboradores informados no que tange a pertinência da comunicaçã o nã o verbal e
fornecer formaçõ es/capacitaçõ es de modo os trabalhadores estejam cientes da
importâ ncia da comunicaçã o nã o-verbal aos pacientes ou clientes.
É satisfató rio notar que nas universidades hoje em dia já vem se debatendo sobre tema de
modo a formar um profissional já treinado e preparado para lidar com os pacientes e fazer
com que eles se sintam mais à -vontade e transmitam toda informaçã o possível, isto é,
quando o paciente nã o se sente à-vontade, dificilmente irá transmitir toda informaçã o
para o profissional de saú de.
6
Referências bibliográficas
Ková cs, M. A. (2006). A comunicação como um fator vital para a organização (3ª.ed.).
Porto, Portugal: Porto Editora.