Manual n480d v50x F Português

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Controlador N480D

CONTROLADOR UNIVERSAL – MANUAL DE INSTRUÇÕES – V5.0x F

ALERTAS DE SEGURANÇA RECURSOS


Os símbolos abaixo são usados no equipamento e ao longo deste ENTRADA
manual para chamar a atenção do usuário para informações A Tabela 1 apresenta os tipos de sensores de temperatura aceitos
importantes relacionadas à segurança e ao uso do equipamento. pelo controlador e o respectivo código utilizado na configuração do
controlador:
TIPO CÓDIGO FAIXA
J tc j Faixa: -110 a 950 °C (-166 a 1742 °F)
CUIDADO: K tc k Faixa: -150 a 1370 °C (-238 a 2498 °F)
Leia o manual completamente CUIDADO OU PERIGO: T tc t Faixa: -160 a 400 °C (-256 a 752 °F)
antes de instalar e operar o Risco de choque elétrico N tc n Faixa: -270 a 1300 °C (-454 a 2372 °F)
equipamento.
R tc r Faixa: -50 a 1760 °C (-58 a 3200 °F)
Todas as recomendações de segurança que aparecem neste manual S tc s Faixa: -50 a 1760 °C (-58 a 3200 °F)
devem ser observadas para garantir a segurança pessoal e prevenir
danos ao instrumento ou ao sistema. Se o instrumento for utilizado de B tc b Faixa: 400 a 1800 °C (752 a 3272 °F)
maneira distinta à especificada neste manual, as proteções de E tc e Faixa: -90 a 730 °C (-130 a 1346 °F)
segurança do equipamento podem não ser eficazes.
Pt100 pt Faixa: -199.9 a 850 °C (-328 a 1562 °F)

INSTALAÇÃO Tabela 1 - Tipos de sensores aceitos pelo controlador

O controlador deve ser instalado em painel com abertura quadrada e


SAÍDAS DE CONTROLE E ALARME (OUTA, OUTB, OUTC E OUTD)
com as dimensões especificadas. Para fixação ao painel, devem-se
remover as presilhas de fixação do controlador, introduzir o O controlador pode apresentar 2, 3 ou 4 saídas, que podem ser
controlador na abertura do painel pelo seu lado frontal e recolocar as configuradas como saídas de controle ou saídas de alarme. Estas
presilhas no corpo do controlador pelo lado posterior do painel. Feito saídas são identificadas no painel traseiro do controlador como
isso, é necessário pressionar firmemente as presilhas, de forma a OUTA, OUTB, OUTC e OUTD.
fixar o controlador ao painel. O tipo de saída (controle ou alarme) é definido na configuração do
A parte interna do controlador pode ser removida de sua caixa pelo controlador. A configuração das saídas é individual e definida nos
frontal do painel, sem a necessidade de remover a caixa ou as parâmetros ovt.A, ovt.B, ovt.(, e ovt.d, respectivamente.
presilhas ou de desfazer as conexões. Para extrair o controlador de Saída de controle é a saída destinada ao controle da temperatura do
sua caixa, basta segurá-lo pelo frontal e puxá-lo. processo. É possível configurar diferentes saídas como saída de
controle, porém, quando a saída OUTD é configurada como Saída de
A Fig. 1 apresenta a localização de todas as conexões elétricas do
Controle Analógica, as outras saídas de controle são desabilitadas.
controlador:
A saída de controle é sempre desligada quando é mostrada a
mensagem Erro no visor do controlador, o que sinaliza falha no
processo, defeito no sensor ou erro de conexão.
Saídas de alarme são utilizadas para a sinalização e/ou segurança do
processo. Para as saídas definidas como saída de alarme também é
necessário definir a função de alarme (ver item Descrição das
Funções de Alarme deste manual).

INTERFACE USB
A interface USB é utilizada para CONFIGURAÇÃO ou
MONITORAMENTO do controlador. Para CONFIGURAÇÃO, deve-
se utilizar o software NConfig, que oferece recursos para criar,
visualizar, salvar e abrir configurações a partir do equipamento ou de
arquivos em seu computador. O recurso de salvar e abrir
Fig. 1 - Ligações elétricas do controlador
configurações em arquivos viabiliza a transferência de configurações
Termopares devem ser ligados entre os pinos 10 e 11. O positivo do entre equipamentos e a realização de cópias de segurança. Para
cabo de extensão deve ser conectado ao terminal de número 11. modelos específicos, o NConfig permite ainda atualizar o firmware
Sensores tipo Pt100 devem ser ligados em 3 fios nos terminais 10, (software interno) do controlador através da USB.
11 e 12. Para Pt100 a 2 fios, os terminais 11 e 12 devem ser Para MONITORAMENTO, pode-se utilizar qualquer software de
interligados. Para a adequada compensação do comprimento do supervisão (SCADA) ou de laboratório que ofereça suporte à
cabo, os condutores deste cabo devem ter a mesma secção (bitola). comunicação MODBUS RTU sobre uma porta de comunicação
serial. Quando conectado à USB de um computador, o controlador é
reconhecido como uma porta serial convencional (COM x).

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Deve-se utilizar o NConfig ou consultar o GERENCIADOR DE O display superior apresenta o parâmetro e o display inferior mostra
DISPOSITIVOS no PAINEL DE CONTROLE do Windows para o valor deste parâmetro. As teclas e permitem alterar o valor
identificar a porta COM designada ao controlador e consultar o do parâmetro mostrado.
mapeamento da memória MODBUS na documentação do software Depois de acessado o último parâmetro deste ciclo, o controlador
de supervisão para realizar o MONITORAMENTO. retorna ao ciclo de Operação, indicando a temperatura do processo
Seguir o procedimento a seguir para utilizar a comunicação USB do e SP. Com o teclado inativo por mais de 20 segundos, o controlador
equipamento: também retorna ao ciclo de Operação.
1. Baixar e instalar o software NConfig, disponibilizado no site da O valor do parâmetro alterado é salvo em memória permanente e
NOVUS. Junto do software serão instalados os drivers USB utilizado pelo controlador quando se passa ao parâmetro seguinte ou
necessários à operação da comunicação. se nenhuma tecla for pressionada em 20 segundos.
2. Conectar o cabo USB entre o equipamento e o computador. O
controlador não precisa estar alimentado. A USB fornecerá PROTEÇÃO DA CONFIGURAÇÃO
energia suficiente para a operação da comunicação (outras O controlador permite a proteção da configuração elaborada pelo
funções do equipamento podem não operar). usuário, impedindo alterações indevidas. No ciclo de Calibração, o
3. Abrir o software NConfig, configurar a comunicação e iniciar o parâmetro Proteção (PROt) determina o nível de proteção a ser
reconhecimento do dispositivo. adotado, limitando o acesso aos ciclos, conforme tabela abaixo:
A interface USB NÃO É ISOLADA da entrada de NÍVEL DE
sinal (PV) e das entradas e saídas digitais do CICLOS PROTEGIDOS
PROTEÇÃO
controlador. Seu propósito é o uso temporário
durante a CONFIGURAÇÃO e períodos de 1 Apenas o ciclo de Calibração é protegido.
MONITORAMENTO. Para segurança de pessoas e 2 Ciclos de Entrada e Calibração.
equipamentos, só deve ser utilizada com o
3 Ciclos de Programa, Entrada e Calibração.
equipamento totalmente desconectado dos sinais de
entrada/saída. O uso da USB em qualquer outra 4 Ciclos de Sintonia, Programa, Entrada e
condição de conexão é possível, mas requer uma Calibração.
análise cuidadosa por parte do responsável por sua 5 Ciclos de Operação (exceto SP), Sintonia,
instalação. Programa, Entrada e Calibração.
6 Todos os ciclos são protegidos.
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO Tabela 2 – Níveis de Proteção da Configuração
O controlador precisa ser configurado antes de ser utilizado. O
Senha de Acesso
usuário deve definir uma condição para cada parâmetro apresentado
como, por exemplo, o tipo de sensor de temperatura adotado Os ciclos protegidos, quando acessados, solicitam ao usuário a
(TYPE), a temperatura de processo desejada (SP), os valores de Senha de Acesso que, se inserida corretamente, permite que sejam
temperatura para a atuação dos alarmes (A1SP e A2SP), etc. realizadas alterações na configuração dos parâmetros destes ciclos.
A configuração pode ser realizada diretamente no controlador ou via A senha de acesso é inserida no parâmetro PASS, mostrado como
interface USB. O software NConfig (gratuito) é a ferramenta de primeiro parâmetro do primeiro ciclo protegido.
gerenciamento de configuração. Conectado à USB de um computador Sem a senha de proteção, os parâmetros dos ciclos protegidos
Windows, o controlador é reconhecido como uma porta de podem ser apenas visualizados.
comunicação serial (COM) operando com protocolo Modbus RTU. A senha de acesso é definida no parâmetro Password Change
Através da interface USB, mesmo desconectado da alimentação, a (PAS.(), presente no ciclo de Calibração.
configuração realizada em um equipamento pode ser salva em Os controladores novos saem de fábrica com a senha de acesso
arquivo e repetida em outros equipamentos que requeiram a mesma definida como 1111.
configuração.
Proteção da senha de acesso
ORGANIZAÇÃO DOS PARÂMETROS
O controlador prevê um sistema de segurança que ajuda a prevenir
Os parâmetros do controlador estão organizados em cinco ciclos a entrada de inúmeras senhas na tentativa de acertar a senha
(grupos de parâmetros): correta. Uma vez identificada a entrada de 5 senhas inválidas
- Ciclo de Operação seguidas, o controlador deixa de aceitar senhas durante 10 minutos.
- Ciclo de Sintonia
- Ciclo de Programa Senha Mestra
- Ciclo de Entrada No eventual esquecimento da senha de acesso, é possível utilizar o
recurso da Senha Mestra. Quando inserida, esta senha permite
- Ciclo de Calibração acessar o parâmetro Password Change (PAS.() e definir uma nova
Ao ligar, o controlador apresenta a primeira tela do Ciclo de Operação. senha de acesso para o controlador.
Esta tela mostra o valor de temperatura medido (PV) no display A senha mestra é composta pelos três últimos dígitos do número de
vermelho (superior) e o valor de Set Point do processo (temperatura série do controlador somados ao número 9000.
desejada para o processo) no display verde (inferior). Durante a
operação, o controlador permanece mostrando esta tela. Para acesso A senha mestra de um equipamento com número de série
às outras telas deste ciclo, basta pressionar a tecla . 07154321, por exemplo, é 9 3 2 1.
Os demais Ciclos serão acessados quando forem necessárias
alterações na configuração do controlador. Para acessar estes
ciclos, basta manter pressionada a tecla por aproximadamente
três segundos. Após este tempo, o controlador mostra o primeiro
parâmetro do próximo ciclo (Ciclo de Sintonia). Mantendo a tecla
pressionada por mais três segundos, o ciclo seguinte (Ciclo de
Entrada) é também acessado.
No ciclo desejado, libere a tecla . Pressionando novamente a
tecla , obtêm-se acesso aos demais parâmetros desse ciclo. A
tecla permite voltar parâmetros dentro do ciclo.
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CICLO DE OPERAÇÃO CICLO DE PROGRAMA


INDICAÇÃO DE
TEMPERATURA
INDICAÇÃO DE TEMPERATURA (PV) e Ptol Erro máximo admitido entre a PV e SP durante a
Set Point de
SETPOINT DE CONTROLE. Ao ser ligado, o Program execução do programa. Se excedido, o programa é
controlador indica o valor de temperatura do Tolerance suspenso (interrompe a contagem de tempo) até o
Controle
processo no display superior. O valor de SP, que é erro ficar dentro desta tolerância.
o valor de temperatura desejado para o processo, é O valor 0 (zero) desabilita a função.
mostrado no display inferior.
Psp0 SP’s de Programa, 0 a 9. Conjunto de 10 valores de
rate Taxa de subida de temperatura. Permite definir a Psp9 SP que definem os diversos segmentos do programa
Rate característica de subida ou de descida da Program SP de rampas e patamares.
temperatura do processo, do valor atual até o valor
programado em SP. Taxa definida em Graus por Pt1 Intervalos de tempo dos segmentos do programa.
minuto. Ajustável de 0.0 a 100.0 °C por minuto. Pt9 Define o tempo de duração, em minutos, de cada
Program Time um dos 9 segmentos de programa. Configurável
Função disponível quando selecionada a opção Rate
entre 0 e 9999 minutos.
no parâmetro Pr.ty do ciclo de Entrada.
Pe1 Alarme de segmento de programa (Alarme de
T SP Tempo de Patamar. Intervalo de tempo, em
Pe9 Evento). Parâmetros que definem o alarme devem
minutos, em que o processo deve permanecer na
Program ser acionados durante a execução de um
temperatura definida SP. Ajustável de 0 a 9999.
event determinado segmento do programa:
Função disponível quando selecionada a opção Rate
OFF Não acionar alarme nesse segmento.
no parâmetro Pr.ty do ciclo de Entrada.
A1 Acionar alarme 1 quando o programa
E pr Execução de Programa. Determina a execução do atingir esse segmento.
Enable programa de rampas e patamares. A2 Acionar alarme 2 quando o programa
Program Executa programa;
Yes atingir esse segmento.
No Não executa programa. A1A2 Acionar alarmes 1 e 2 quando o programa
Com saídas habilitadas (RvN= YES), o programa atingir esse segmento.
selecionado entra em execução imediatamente. Os alarmes adotados devem ser configurados com a
Função disponível quando selecionada a opção Pr no função Alarme de Evento “rS”.
parâmetro Pr.ty do ciclo de Entrada. rPt.P Determina o número de vezes que o programa deve
Rvn Tela que habilita ou desabilita a atuação do Repeat ser REPETIDO, além da execução inicial.
Run controlador sobre o processo. Atua como uma
Program Configurável entre 0 e 9999 vezes.
chave, ligando ou desligando o controlador. Após a última execução, todas as saídas do
YES Saídas habilitadas; controlador são desligadas (RUN=OFF).
NO Saídas não habilitadas. CICLO DE ENTRADA
CICLO DE SINTONIA Type TIPO DE ENTRADA. Seleção do tipo de sensor de
AUTO-TUNE. Habilita a sintonia automática dos
tYPE temperatura a ser utilizado. Consultar Tabela 1.
Atvn
Auto tune parâmetros PID (pb,ir, dt). Consultar o capítulo Este deve ser o primeiro parâmetro a ser
Auto-sintonia dos Parâmetros PID neste manual configurado.
para mais detalhes. Dp.po Ponto decimal. Determina a apresentação do ponto
yes Executar a sintonia; Decimal Point decimal.
no Sintonia automática desligada. Vnit UNIDADE DE TEMPERATURA. Seleciona a
Pb BANDA PROPORCIONAL. Valor do termo unit indicação em graus Celsius ou Fahrenheit.
Proportional Proporcional do controle PID em percentual da faixa ( Graus Celsius (°C);
band máxima do tipo de entrada. F Graus Fahrenheit (°F).
Quando ajustado zero (0), o controle é ON/OFF. A(t AÇÃO DE CONTROLE:
Ajustável entre 0.0 e 500.0. ACtion re Ação reversa. Em geral usada em
Ir TAXA INTEGRAL. Valor do termo integral do aquecimento.
integral rate controle PID, em repetições por minuto. Não utilizado Dir Ação direta. Em geral usada em
pelo controlador se selecionado controle ON/OFF refrigeração.
(Pb=0). Ajustável entre 0.00 e 55.20.
Ovt.a Função das saídas OUTA, OUTB, OUTC e OUTD:
Dt TEMPO DERIVATIVO. Valor do termo derivativo do
Ovt.b Off Saída não utilizada;
derivative time controle PID, em segundos. Não utilizado pelo
controlador se selecionado controle ON/OFF (Pb=0). Ovt.( (trl Saída definida como saída de controle;
De 0 a 250. Ovt.d A1 Saída definida como saída de alarme 1;
TEMPO DE CICLO PWM. Valor em segundos do A2 Saída definida como saída de alarme 2;
(t
Cycle time período da saída PWM. Não utilizado pelo (.0.20 Saída definida como saída de controle
controlador se selecionado controle ON/OFF (Pb=0). 0-20 mA (apenas para OUTD);
De 0.5 a 99.99. (.4.20 Saída definida como saída de controle
HISTERESE DE CONTROLE. Histerese para 4-20 mA (apenas para OUTD).
KySt
HYSterisis controle ON/OFF (programado em unidade de spll LIMITE INFERIOR DE SETPOINT. Seleciona o valor
temperatura). Este parâmetro só é utilizado pelo SP Low Limit mínimo de ajuste para parâmetros relativos à SP
controlador se selecionado controle ON/OFF (Pb=0). (SP, A1SP, A2SP).
A1SP spKl LIMITE SUPERIOR DE SETPOINT. Seleciona o
SETPOINT DE ALARME 1 E 2. Valor de temperatura SP High Limit valor máximo de ajuste para parâmetros relativos à
A2SP para atuação dos alarmes 1 e 2.
Alarm SP SP (SP, A1SP, A2Sp).

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offs OFFSET PARA A PV. Parâmetro que permite FUNÇÃO RAMPA AO PATAMAR
OFF Set acrescentar um valor a PV para gerar um Disponível quando selecionada a opção Rate no parâmetro Pr.Ty.
deslocamento de indicação. Nessa opção, limitando a potência entregue ao processo, o
A1fv FUNÇÃO DOS ALARMES 1 E 2. Ver na Tabela 4 a controlador atua de modo a permitir que a temperatura varie
A2fv descrição das funções e o código a ser programado gradualmente de um valor inicial até um valor final especificado,
Alarm Function nestas telas. determinando um comportamento tipo Rampa. O valor inicial da
Rampa será sempre a temperatura no início do processo (PV). O
Aiky HISTERESE DOS ALARMES 1 E 2. Define a valor final será o valor definido em SP.
A2ky diferença entre o valor medido em que o alarme é
Alarm O usuário determina a velocidade de subida (ou descida) da Rampa
acionado e o valor onde é desacionado.
HYsteresis no parâmetro rAtE, que define uma taxa de variação da
A1bl Bloqueio inicial de alarmes: temperatura em graus por minuto.
A2bl Yes Habilita o bloqueio inicial; Com o valor de 0.0 no parâmetro rAtE, a Rampa é desconsiderada
Alarm
No Não habilita o bloqueio inicial. e o controlador passa a operar sem limitação alguma na potência
Blocking entregue ao processo.
Pr.ty Tipo de programa a ser adotado pelo controlador: Quando o valor de SP é atingido, o controlador passa a controlar o
Program Type none Não adota tipo de programa algum; processo no valor de SP (patamar) por um intervalo de tempo
rate Adota função rampa ao patamar; definido ou indefinidamente.
Prog Adota o programa de Rampas e O parâmetro t SP, ajustável entre 0 e 9999 minutos, determina a
Patamares completo. duração desse patamar. Ao final do patamar, o controle é
desabilitado (run= no) e todas as saídas são desligadas.
CICLO DE CALIBRAÇÃO Com valor 0 em t SP, o patamar segue indefinidamente, sem limite
Todos os tipos de entrada e saída são calibrados na fábrica. Se de tempo.
necessária, a calibração deve ser realizada por um profissional Um alarme pode ser associado ao final do patamar. A função de
especializado. alarme End.t determina que um alarme seja acionado ao fim do
Se este ciclo for acessado acidentalmente, deve-se passar por todos patamar. Válido apenas com t sp ≠ 0.
os parâmetros, sem realizar alterações em seus valores.
pass Password. Entrada da senha de acesso.
Este parâmetro é apresentado antes dos ciclos
protegidos. Ver tópico Proteção da Configuração.
inL( Input low calibration. Declaração do sinal de
calibração de início da faixa aplicado na entrada
analógica.
Fig. 2 - Função Rampa ao Patamar
ink( Input high calibration. Declaração do sinal de
calibração de fim da faixa aplicado na entrada No retorno de um corte de energia elétrica, o controlador reinicia
analógica. automaticamente a execução da função Rampa ao Patamar. Se o
valor de PV for menor que o valor de SP, a Rampa reinicia neste
0vL( Output low calibration. Declaração do valor presente ponto até atingir SP. Se a temperatura for igual a SP, reinicia a
na saída analógica. execução do Patamar.
0vk( Output high calibration. Declaração do valor
presente na saída analógica. PROGRAMA DE RAMPAS E PATAMARES COMPLETO
rstr Restore. Resgata as calibrações de fábrica de Disponível quando selecionada a opção Prog no parâmetro Pr.Ty.
entrada, saída analógica e SP remoto, eliminando O controlador permite a elaboração de um programa de rampas e
toda e qualquer alteração realizada pelo usuário. patamares de temperatura. Esse programa é criado a partir da
(j Cold Junction. Ajuste da temperatura de junta fria do definição de valores de SP e intervalos de tempo, definindo até nove
controlador. (9) segmentos de programa.
Pas.( Password. Permite definir uma nova senha de A figura abaixo mostra um modelo de programa com 9 segmentos:
acesso. Valor zero (0) não altera a senha presente.
Prot Proteção da configuração:
1 Apenas o ciclo de Calibração é protegido;
2 Ciclos de Calibração e Entrada Protegidos;
3 Ciclos de Calibração, Entrada e Programa;
4 Ciclos de Calibração, Entrada, Programa e
Sintonia;
5 Ciclos de Calibração, Entrada, Programa,
Sintonia e Operação (exceto SP); Fig. 3 - Exemplo de um programa de rampas e patamares
6 Ciclos de Calibração, Entrada, Programa, O programa criado fica armazenado permanentemente na memória
Sintonia e Operação (incluindo SP). do controlador. Pode ser modificado livremente, executado sempre
que necessário e repetido quantas vezes forem necessárias.
TIPO DE PROGRAMA Para a execução de um programa:

Estão disponíveis duas formas de execução de programas no 1 - Desligar as saídas (rvn= NO);
controlador. O parâmetro Program Type (Pr.Ty) permite optar entre 2 - Habilitar a execução do parâmetro E.Pr= yes;
Rampa ao Patamar (rate) e um programa completo de Rampas e 3 - Disparar o início, ligando as saídas: (rvn= yes).
Patamares (Pr). O usuário pode também optar por não executar
Uma vez iniciada a execução de um programa, o controlador passa
nenhum tipo de programa (none).
a gerar automaticamente os valores de SP definidos para cada
O controlador apresenta os parâmetros de configuração de acordo segmento do programa. O ajuste de SP na tela de indicação fica
com a seleção feita pelo usuário. bloqueado.
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FUNÇÃO TOLERÂNCIA DE PROGRAMA - PTOL DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DE ALARME


A função tolerância de programa PtoL define o limite de erro
Os alarmes de mínimo e máximo são utilizados para sinalizar
máximo entre os valores de PV e SP durante a execução do
valores extremos da temperatura. Esses valores extremos são
programa. Se este limite é excedido, a contagem de tempo do
definidos nas telas A1SP e A2SP.
segmento (Pt1...Pt9) é interrompida até que o erro fique dentro da
tolerância estabelecida. Os alarmes diferenciais são utilizados para sinalizar desvios entre a
temperatura e o setpoint de controle (SP). Os valores definidos pelo
Com um valor >0, o usuário indica em seu programa que deve ser
usuário nas telas A1SP e A2SP representam os valores desses
dada prioridade à PV em relação aos valores de tempo
desvios.
determinados.
O bloqueio inicial impede o acionamento dos alarmes quando o
Se programado zero na tolerância (Ptol= 0), o controlador executa
controlador for ligado até que a temperatura atinja pela primeira vez
o programa definido, sem considerar eventuais erros entre PV e SP.
o valor de SP.
Assim, o usuário define que a prioridade seja dada ao tempo de
execução do programa. O alarme de erro no sensor permite a sinalização de falhas no
sensor.
PROGRAMAS COM POUCOS SEGMENTOS A função Fim de Patamar (End.t) determina que um alarme seja
Para a execução de um programa com menor número de segmentos, acionado ao fim do patamar.
basta programar 0 (zero) para o intervalo de tempo do segmento que Com alarme de Evento, um alarme é acionado durante a execução
sucede o último segmento do programa desejado (Pt x= 0). de um determinado segmento do programa.
A Tabela 4 ilustra a operação de cada função de alarme, utilizando o
SP PSP1 PSP2 alarme 1 como exemplo, e apresenta o seu código de identificação
PSP3 nas telas A1Fv e A2Fv:
PSP0
T1 T2 T3 T4=0 TELA TIPO ATUAÇÃO
tempo
Off Inoperante A saída não é utilizada como alarme.
Fig. 4 - Exemplo de programa com apenas 3 segmentos Lo Valor mínimo ON PV

(Low) SPAn
REPETIÇÕES SUCESSIVAS DE UM PROGRAMA Valor máximo
Ki PV ON
O programa elaborado pode ser repetido por diversas vezes, sempre (High) SPAn
reiniciando imediatamente ao final de cada execução.
Dif Diferencial ON PV ON PV
No ciclo de Programas, o parâmetro rPt.p (rePeat Program) (diFerential)
configura o número de vezes que o programa deve ser REPETIDO. SV - SPAn SV SV + S SV + SPAn SV SV - SPAn

Determina o número de execuções além da execução inicial.


SPAn SPAn negativo
Com zero (0), o programa é executado uma única vez. Não será
positivo
repetido.
Difl Mínimo Diferencial SPAn positivo SPAn negativo
Importante: Após a última execução do programa, todas as saídas (diFerential Low)
do controlador são desligadas e o parâmetro RUN passa para a ON PV ON PV

condição OFF. SV - SPAn SV SV SV - SPAn

Difk Máximo ON ON
PV

AUTO-SINTONIA DOS PARÂMETROS PID Diferencial SV SV + SPAn SV + SPAn SV

(diFerential High)
Durante a sintonia automática, o processo é controlado em modo SPAn SPAn negativo
ON/OFF no setpoint (SP) programado e a função Rampa ao positivo
Patamar é desabilitada. Em alguns processos, a auto-sintonia pode
Ierr Sensor aberto Acionado quando o sinal de entrada
levar muitos minutos para ser concluída. O procedimento
(input Error) da PV é interrompido. Fica fora dos
recomendado para execução é o seguinte:
limites de faixa ou Pt100 em curto.
• Programar SP para um valor próximo ao ponto em que operará End.T Fim de Patamar Aciona ao final do tempo de patamar.
o processo após sintonizado. Uma vez que o alarme seja
• Habilitar a sintonia automática na tela Atvn, selecionando yes. acionado, o acionamento de qualquer
• Programar o valor yes no parâmetro rvn. tecla o desativará.
Durante a sintonia automática, o sinalizador TUNE permanece Rs Evento Acionado em um segmento
acesso no frontal do controlador. (ramp and Soak) específico de programa.
Durante a execução da sintonia automática, grandes oscilações Tabela 4 – Funções de alarme
podem ser induzidas no processo ao redor do setpoint. Verificar se o Onde SPAn se refere aos Setpoints de Alarme SPA1, SPA2.
processo suporta essas oscilações.
Se a sintonia automática não resultar em controle satisfatório, a PROBLEMAS COM O CONTROLADOR
Tabela 3 apresenta orientação em como corrigir o comportamento
do processo: Erros de ligação e configuração inadequada representam a maioria
PROBLEMA dos problemas apresentados na utilização do controlador. Uma
PARÂMETRO SOLUÇÃO revisão final pode evitar perda de tempo e prejuízos. O controlador
VERIFICADO
Resposta lenta Diminuir
apresenta algumas mensagens que tem o objetivo de auxiliar o
Banda
Proporcional
usuário na identificação de problemas.
Grande oscilação Aumentar
Taxa de Resposta lenta Aumentar : Sensor medindo temperatura abaixo da mínima
Integração Grande oscilação Diminuir especificada.
Resposta lenta ou : Sensor medindo temperatura acima da máxima
Tempo Diminuir
instabilidade
Derivativo especificada.
Grande oscilação Aumentar
Tabela 3 - Orientação para ajuste manual dos parâmetros PID

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Controlador N480D

: Falha no controlador ou erro no sensor. Exemplos: IDENTIFICAÇÃO DO MODELO


Termopar aberto, Pt100 aberto, em curto-circuito ou mal
ligado. A etiqueta fixada ao controlador apresenta a identificação do
modelo, conforme descrição abaixo.
Persistindo a mensagem Erro após uma análise da
instalação, entrar em contato com o fabricante, N480D - A - B
informando o número de série do equipamento. Onde A =
RP: OUTA: Relé; OUTB: Pulso
OBTENÇÃO DA VERSÃO E DO NÚMERO DE SÉRIE DO RPR: OUTA: Relé; OUTB: Pulso; OUTD: Relé
CONTROLADOR
RAR: OUTA: Relé; OUTB: Pulso; OUTC: Relé; OUTD: mA
Quando liga, o controlador mostra em seus displays sua versão
(revisão) durante três segundos. Para obter o número de série, RRR: OUTA: Relé; OUTB: Pulso; OUTC: Relé; OUTD: Relé
basta ligar o controlador tendo a tecla pressionada. Onde B =........................... Nada consta: Alimentação 100~240 Vca/cc
Estas informações são necessárias nas eventuais consultas ao .............................. 24V para alimentação 12 a 24 Vcc / 24 Vca
fabricante do controlador.
GARANTIA
ESPECIFICAÇÕES
As condições de garantia se encontram em nosso website
DIMENSÕES: ......................................... 48 x 48 x 110 mm (1/16 DIN) www.novus.com.br/garantia.
.................................................. Peso aproximado: 150 g
RECORTE NO PAINEL: ..................... 45,5 x 45,5 mm (+0,5 -0,0 mm)
ALIMENTAÇÃO: ........................ 100 a 240 Vca/cc (±10 %), 50/60 Hz
Opcional 24 V: ................... 12 a 24 Vcc / 24 Vca (-10 % / +20 %)
Consumo máximo: ................................................................. 6 VA
CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
Temperatura de Operação: ........................................... 5 a 50 °C
Umidade Relativa: ........................................ 80 % máx. até 30 °C
Para temperaturas maiores que 30 °C, diminuir 3 % por °C
Uso interno; Categoria de instalação II, Grau de poluição 2;
altitude < 2000 m
ENTRADA ............................Termopares, Pt100 (conforme Tabela 1)
Resolução Interna: .................................... 32767 níveis (15 bits)
Resolução do Display: ........... 12000 níveis (de -1999 até 9999)
Taxa de Leitura da Entrada:......................... Até 55 por segundo
Precisão: ............. Termopares J, K, T, E: 0,25 % do span ±1 °C
.............................Termopares N, R, S, B: 0,25 % do span ±3 °C
.....................................................................Pt100: 0,2 % do span
Impedância de Entrada: ............... Pt100 e termopares: >10 MΩ
Medição do Pt100: ................................ Tipo 3 fios, (α=0,00385)
Com compensação de comprimento do cabo, corrente de
excitação de 0,170 mA.
Todos os tipos de entrada calibrados de fábrica. Termopares
conforme norma NBR 12771/99, RTD’s NBR 13773/97.
SAÍDAS
OUTa / OUTC ..............................Relé SPST-NA: 1,5 A / 240 Vca
..........................................Uso geral, carga resistiva; 100 k ciclos
OUTB ................... Pulso de tensão para SSR, 12 V máx. / 20 mA
OUTD (RPR/RRR) ............... Relé SPDT: 3 A / 250 Vca, uso geral
OUTD (RAR)................................................. 0-20 mA ou 4-20 mA
................................................. 550 Ω máx. 31000 níveis, Isolada
COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA:
............................................ EN 61326-1:1997 e EN 61326-1/A1:1998
SEGURANÇA: ..................... EN61010-1:1993 e EN61010-1/A2:1995
INTERFACE USB: 2.0, classe CDC (porta serial virtual), protocolo
MODBUS RTU.
PAINEL FRONTAL: ....................................... IP65, policarbonato UL94 V-2
INICIA OPERAÇÃO: ................................ Após 3 segundos de ligado.
CERTIFICAÇÕES: ................................................. CE / UL (FILE: E300526)

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