ESAB Gerencia de Projetos PDF
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DE COMPUTADORES
Diretor Geral
Diretor Geral:
Nildo Ferreira
Superintendente:
Secretário Geral:
Aleçandro Moreth
Coordenador Acadêmico de Educação a
Distância:
Equipe Multidisciplinar
Coordenador:
Diagramadores:
Felipe Silva Lopes Caliman
Rayron Rickson Cutis Tavares
Copyright © Todos os direitos desta obra são da Escola Superior Aberta do Brasil.
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Sumário
1. Apresentação .................................................................................................................7
2. Conceituação...................................................................................................................8
3. Ciclo de Vida dos Projetos...............................................................................................21
4. Integração dos Projetos..................................................................................................27
5. Gerenciamento do Escopo e Tempo................................................................................40
6. Gerenciamento de Custos e Qualidade...........................................................................51
7. Resumo..........................................................................................................................63
8. Apresentação 1..............................................................................................................65
9. Gerenciamento de Recursos Humanos e Comunicação...................................................66
10. Gerenciamento de Riscos...............................................................................................77
11. Gerenciamento de Aquisições e Partes Interessadas.......................................................89
12. Governança em TI e Gestão de Mudanças.....................................................................100
13. ITIL...............................................................................................................................114
14. Resumo 2.....................................................................................................................127
15. Apresentação 2...........................................................................................................128
16. COBIT...........................................................................................................................129
17. Projetos em TI..............................................................................................................139
18. CMMI...........................................................................................................................150
19. Qualidade em TI...........................................................................................................156
20. Resumo........................................................................................................................172
21. GLOSSÁRIO...................................................................................................................173
22. BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................179
PALAVRAS DO TUTOR
Bons estudos!
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OBJETIVO
EMENTA
SOBRE O AUTOR
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Pesquisadora nas áreas de Telecomunicações e Convergência de
Sistemas Móveis
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Conceitos Inicias de Projetos
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Introdução
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Projetos – O que são?
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Uma solicitação de um cliente (por exemplo, uma
companhia de energia elétrica autoriza um projeto de construção
de uma nova subestação para atender a um novo parque industrial);
1
Fig1 - Revista Galiza CIG – Outubro 2004 – artigo de Andre Levy
Conforme PMBOK (2013), os projetos podem criar:
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um projeto de pesquisa que desenvolve o conhecimento
que pode ser usado para determinar se uma tendência existe
ou se um novo processo beneficiará a sociedade).
3
Guia PMBOK – 2013 – pág. 4
Essa é uma garantia de que além do “produto final”, os processos
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de trabalho também são estruturados a partir de critérios que
visam melhoria da qualidade.
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É buscando analisar as recomendações e práticas aplicadas pelos
altos profissionais e pesquisadores envolvidos com Gerenciamento
de Projetos, que discutiremos sobre o papel do gerente de projetos,
as fases de gerenciamento a partir do PMI, desenvolvimento de
projetos de sistemas, governança em TI, Itil e Cobit.
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em dispersar esforços tentando resolver ou redirecionar problemas
existentes dentro das áreas funcionais com as quais interage.
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Atuação do Gerente de Projetos (GP)
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funções, ele pode entrar em deliberado conflito com os gerentes
funcionais, pois, enquanto o Gerente de Projetos determina quando e
o que é necessário para a atividade do projeto, os gerentes funcionais,
que fornecem apoio para diferentes projetos, determinam como o
apoio será fornecido.
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O Gerente de Projetos deve selecionar seu pessoal atentando
para a competência de cada um e sua capacidade de trabalhar
em equipe. Uma vez constituída, a equipe deve, sempre que
possível, zelar por sua continuidade, embora deva estar ciente de
que a realização de um projeto exige uma mistura de
especializações.
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O Gerente de Projetos precisa estar
capacitado para enfrentar a ambiguidade de lidar com os
contribuintes do projeto e com uma equipe sobre os quais não tem
autoridade formal. E, quanto menor o grau de autoridade formal,
maior a sua necessidade de criar uma base de influência no
ambiente do projeto.
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profissional com conhecimento e habilidades suficientes para lidar
com as diversas demandas competitivas relacionadas com o
projeto: escopo, custo, prazo, risco, qualidade, necessidades e
expectativas dos envolvidos.
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ESTUDO COMPLEMENTAR
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O Ciclo de Vida dos Projetos
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Uma fase do projeto em geral é concluída com uma revisão do
trabalho realizado e dos produtos para definir a aceitação, se
ainda é necessário algum trabalho adicional ou se a fase deve ser
considerada encerrada. Uma revisão de gerenciamento muitas
vezes é realizada para se chegar a uma decisão de iniciar as
atividades da próxima fase sem encerrar a fase atual, por exemplo,
quando o gerente de projetos escolhe o paralelismo como ação.
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Não existe uma única melhor maneira para definir um ciclo de vida
ideal do projeto. Algumas organizações estabelecem políticas que
padronizam todos os projetos com um único ciclo de vida, enquanto
outras permitem que a equipe de gerenciamento de projetos
escolha o ciclo de vida mais adequado para seu próprio projeto.
Além disso, as práticas comuns do setor frequentemente levarão
ao uso de um ciclo de vida preferencial dentro desse setor.
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Os ciclos de vida do projeto geralmente definem:
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A capacidade das partes interessadas de influenciarem as
características finais do produto do projeto e o custo final do projeto
é mais alta no início e torna-se cada vez menor conforme o projeto
continua. Contribui muito para esse fenômeno o fato de que o
custo das mudanças e da correção de erros geralmente aumenta
conforme o projeto continua.
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Para o aluno se aprofundar no tema Gerenciamento, é essencial
que o aluno adquira o PMBOK e faça a leitura dos capítulos
referentes aos temas tratados nesta apostila. Para se manter
atualizado sobre o assunto, recomendamos frequentar o site do
PMI Brasil (https://brasil.pmi.org/). Caso o aluno deseje tirar a
certificação e se tornar um PMP, recomendamos o livro Preparatório
para o Exame PMP da Rita Mulcahy’s.
ESTUDO COMPLEMENTAR
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Integração do projeto
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Integração, permitindo sua execução de forma uniforme, ajustando
todas as atividades de modo que se observe o plano de projeto.
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4. Monitorar e controlar o trabalho do projeto – monitoramento
e controle dos processos usados para iniciar, planejar, executar e
encerrar um projeto para atender aos objetivos de desempenho
definidos no plano de gerenciamento do projeto.
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Descrição do escopo do produto – documenta os
requisitos do produto e as características do produto ou
serviço para os quais o projeto será realizado. Os
requisitos do produto serão normalmente menos
detalhados durante o processo de iniciação e mais
detalhados durante os processos seguintes, conforme as
características do produto forem progressivamente elaboradas.
Esses requisitos devem também documentar a relação entre os
produtos ou serviços que estão sendo criados e a necessidade de
negócios ou outro estímulo que provoca a necessidade. Embora a
forma e o conteúdo do documento de requisitos do produto variem,
ele deve ser sempre suficientemente detalhado para dar suporte
ao planejamento posterior do projeto.
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trabalho da empresa, Condições do mercado, Tolerância a risco
das partes interessadas, Bancos de dados comerciais e Sistemas
de informações do gerenciamento de projetos.
Metodologia
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Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto
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• A necessidade e as técnicas de comunicação entre as partes
interessadas;
• O ciclo de vida do projeto selecionado e, para projetos com
várias fases, as fases associadas do projeto;
• As principais revisões de gerenciamento em relação a
conteúdo, extensão e tempo para facilitar a abordagem de
problemas em aberto e de decisões pendentes.
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cronograma, progresso técnico e da qualidade e informações
sobre o andamento do projeto para facilitar previsões;
• Emitir solicitações de mudança e implementar as mudanças
aprovadas no escopo do projeto, nos planos, e no ambiente;
• Gerenciar riscos e implementar atividades de resposta a
riscos;
• Gerenciar vendedores e fornecedores e
• Gerenciar as partes interessadas e seu engajamento; e
• Coletar e documentar lições aprendidas e implementar as
atividades de melhorias nos processos aprovados.
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• Avaliação do desempenho para determinar se são indicadas
ações preventivas, ou corretivas, e recomendar essas ações
conforme necessário;
• Análise, acompanhamento e monitoramento de riscos do
projeto para garantir que os riscos sejam identificados, que
o andamento seja relatado e que os planos de respostas a
riscos adequados, estejam sendo executados;
• Manutenção de uma base de informações precisas e corretas
relativas ao(s) produto(s) do projeto e a sua documentação
associada até o término do projeto;
• Fornecimento de informações para dar suporte a relatórios
de andamento, medições de progresso e previsões;
• Fornecimento de previsões para atualizar o custo atual e as
informações sobre o cronograma atual;
• Monitoramento da implementação de mudanças aprovadas
quando e conforme ocorrem.
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Integrado de Mudanças, inclui com base no término da execução
do projeto; as seguintes atividades de gerenciamentos:
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As mudanças propostas podem exigir estimativas de custos,
sequências de atividades do cronograma, datas do cronograma,
recursos necessários e análise de alternativas de respostas a
riscos, novos ou revisados. Essas mudanças podem exigir ajustes
no plano de gerenciamento do projeto, na declaração do escopo
do projeto ou em outras entregas do projeto. O sistema de
gerenciamento de configuração com controle de mudanças
fornece um processo eficiente, eficaz e padronizado para gerenciar,
centralmente, mudanças dentro de um projeto. O gerenciamento
de configuração com controle de mudanças inclui a identificação,
documentação e controle das mudanças feitas na linha de base.
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Encerrar o projeto ou Fase
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registros do projeto, analisar o sucesso ou fracasso do projeto,
reunir as lições aprendidas e arquivar as informações sobre o
projeto para serem usadas futuramente pela organização.
ESTUDO COMPLEMENTAR
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Gerenciamento do escopo do projeto
Escopo – o que é?
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aprovada do plano de gerenciamento do projeto, pelas informações
históricas contidas nos ativos de processos organizacionais e por
quaisquer fatores ambientais relevantes para a empresa.
1. 1. Planejamento do Gerenciamento
do Escopo– criação de um plano de
gerenciamento do escopo do projeto
que documenta como o escopo do
projeto será definido, validado e
controlado e controlado.
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uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto. É
possível agendar, estimar custos, monitorar e controlar o trabalho
planejado contido nos componentes de nível mais baixo da EAP,
denominados pacotes de trabalho.
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O controle do escopo do projeto trata de influenciar os fatores que
criam mudanças no escopo do projeto e de controlar o impacto
dessas mudanças. O controle do escopo garante que todas as
mudanças solicitadas e ações corretivas recomendadas sejam
processadas por meio do processo Controle Integrado de
mudanças do projeto. O controle do escopo do projeto também é
usado para gerenciar as mudanças no momento em que
efetivamente ocorrem e é integrado a outros processos de controle.
Escopo do projeto. O
trabalho que precisa ser
realizado para entregar um
produto, serviço ou resultado,
com as características e
funções especificadas.
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Gerenciamento de Tempo do Projeto
Introdução
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6 Desenvolvimento do cronograma – análise dos recursos
necessários, restrições do cronograma, durações e sequências
de atividades para criar o cronograma do projeto.
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procedimentos e a documentação para o planejamento,
desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do
cronograma do projeto. Este processo tem como principal benefício
o fornecimento de orientação e instrução sobre o gerenciamento
do cronograma ao longo de todo o projeto.
Definição da atividade
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Sequenciamento de atividades
O sequenciamento de atividades
envolve a identificação e
documentação dos
relacionamentos lógicos entre as
atividades do cronograma. As atividades do cronograma podem
ser sequenciadas logicamente usando as relações de precedência
adequadas, além de antecipações e atrasos, para dar suporte ao
desenvolvimento posterior de um cronograma do projeto realista
e alcançável. O sequenciamento pode ser realizado usando um
software de gerenciamento de projetos ou técnicas manuais.
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calendários de recursos com as disponibilidades de recursos. As
entradas das estimativas de duração da atividade do cronograma
se originam da pessoa ou do grupo da equipe do projeto que está
mais familiarizado com a natureza do conteúdo do trabalho na
atividade do cronograma específica. A estimativa de duração é
progressivamente elaborada e o processo considera a qualidade
e disponibilidade dos dados de entrada. Por exemplo, conforme a
engenharia do projeto e o trabalho de design se desenvolvem,
dados mais precisos e detalhados ficam disponíveis e a exatidão
das estimativas de duração aumenta. Dessa forma, a estimativa
de duração pode se tornar cada vez mais exata e de melhor
qualidade.
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de trabalho. A maioria dos softwares de gerenciamento de projetos
para elaboração de cronogramas lidará com essa questão usando
um calendário de projeto e calendários de recursos de período de
trabalho alternativos que geralmente são identificados pelos
recursos que exigem períodos de trabalho específicos. As
atividades do cronograma serão trabalhadas de acordo com o
calendário de projeto e as atividades do cronograma para as quais
os recursos estão atribuídos também serão trabalhadas de acordo
com os calendários de recursos adequados.
Desenvolvimento do cronograma
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ESTUDO COMPLEMENTAR
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Gerenciamento de Custos do Projeto
Introdução
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Em muitas áreas de aplicação, a previsão e a análise do
desempenho financeiro esperado do produto do projeto são
realizadas fora do projeto. Em outras, como em um projeto de
infraestrutura urbana, o gerenciamento de custos do projeto pode
incluir esse trabalho. Quando essas previsões e análises são
incluídas, o gerenciamento de custos o projeto irá abordar
processos adicionais e diversas técnicas de gerenciamento geral,
como retorno sobre o investimento, fluxo de caixa descontado e
análise de retorno de capital investido.
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Planejar o Gerenciamento de Custos
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Estimativa de custos
A estimativa
de custos da
atividade do
cronograma
envolve o
desenvolvimento de uma aproximação dos custos dos recursos
necessários para terminar cada atividade do cronograma. Na
aproximação dos custos, o avaliador considera as possíveis
causas de variação das estimativas de custos, inclusive os
riscos.
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O processo de estimativa de custos considera:
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continuamente com base em sua aplicação e utilidade em projetos
anteriores.
Determinar Orçamento
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projeto, EAP e seu dicionário), estimativa de custos das atividades,
base das estimativas, cronograma do projeto, calendário dos
recursos, registro de riscos, acordos e ativos de processos
organizacionais.
Controle de custos
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Gerenciamento da qualidade do projeto
Qualidade – abrangência
Os processos de gerenciamento da
qualidade do projeto incluem todas as atividades da organização
executora que determinam as responsabilidades, os objetivos e
as políticas de qualidade, de modo que o projeto atenda às
necessidades que motivaram sua realização.
Exemplo:
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• Atender aos objetivos de cronograma do projeto apressando
as inspeções de qualidade planejadas pode trazer
consequências negativas quando os erros não são
detectados.
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também a qualidade do produto do projeto. Os modelos de
melhoria de processos incluem Malcolm Baldrige, CMM® e
CMMISM.
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Realizar o controle da qualidade
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controle (o processo estará sob controle se o resultado ficar dentro
dos limites de controle).
ESTUDO COMPLEMENTAR
Para se aprofundar nos conceitos apresentados nesta Unidade,
Custos.
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Na Unidade 1 estudamos sobre o que são “Projetos” dentro de
uma organização, sua abrangência no trabalho de um profissional
de Gerenciamento de Projetos e ainda vimos sobre os desafios e
responsabilidades desses profissionais.
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a inutilizar todo o controle desenvolvido até então. É um dos pontos
mais críticos para os Gerentes de Projeto.
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Continuando sobre a visão PMI - as Unidades VI – VII e VIII –
tratam das áreas de conhecimento e das problemáticas comuns
aos projetos e as diversas possibilidades de organização do
trabalho, tomando como referência o guia PMBOK. Cada unidade
detalha passo-a-passo as práticas do PMI.
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Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto
Recursos Humanos
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patrocinador do projeto trabalha junto com a equipe de
gerenciamento de projetos, normalmente auxiliando com questões
como recursos financeiros do projeto, esclarecendo dúvidas sobre
o escopo e exercendo influência sobre outras pessoas para
beneficiar o projeto.
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Planejamento de recursos humanos
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organizacional e as lições aprendidas são adicionadas ao banco
de dados da organização.
Observação e conversas
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interagem com os membros da equipe do projeto usando os
princípios de feedback de 360º. O termo “360º” significa que o
feedback relativo ao desempenho é fornecido para a pessoa que
está sendo avaliada a partir de várias fontes, inclusive superiores,
pares e subordinados.
Gerenciamento de conflitos
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deverá ajudar a facilitar uma resolução satisfatória. O conflito
deverá ser tratado no início e geralmente em particular, usando
uma abordagem direta e colaborativa. Se o conflito prejudicial
continuar, será necessário usar procedimentos cada vez mais
formais, inclusive a possível utilização de ações disciplinares.
Registro de problemas
Conforme surgem problemas durante o gerenciamento da equipe
do projeto, um registro por escrito pode documentar pessoas
responsáveis pela resolução de problemas específicos até uma
data alvo. O registro ajuda a equipe do projeto a monitorar
problemas até o encerramento. A resolução de problemas aborda
obstáculos que podem impedir que a equipe atinja suas metas.
Esses obstáculos podem incluir fatores como diferenças de
opinião, situações a serem investigadas e responsabilidades
novas ou inesperadas que precisam ser atribuídas a alguém da
equipe do projeto.
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Os processos de gerenciamento das comunicações do projeto
fornecem as ligações críticas entre pessoas e informações que
são necessárias para comunicações bem-sucedidas. Os gerentes
de projetos podem gastar um tempo excessivo na comunicação
com a equipe do projeto, partes interessadas, cliente e patrocinador.
Todos os envolvidos no projeto devem entender como as
comunicações afetam o projeto como um todo.
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• Item de comunicações. As informações que serão
distribuídas às partes interessadas.
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A comunicação possui muitas dimensões:
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Apresentações do projeto. A equipe do projeto fornece
informações, formal ou informalmente, a algumas ou a todas as
partes interessadas no projeto. Essas informações são relevantes
para as necessidades da audiência e o método de apresentação
é adequado.
Feedback das partes interessadas. As informações recebidas
das partes interessadas relativas às operações do projeto podem
ser distribuídas e usadas para modificar ou melhorar o desempenho
futuro do projeto.
Relatório de desempenho
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gerenciamento ativo das partes interessadas aumenta a
probabilidade de o projeto não se desviar do curso por causa de
problemas não resolvidos das partes interessadas, aumenta a
capacidade das pessoas operarem em sinergia e limita as
interrupções durante o projeto.
ESTUDO COMPLEMENTAR
de 2002 .
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Gerenciamento de riscos do projeto
O que é?
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Realiza a análise quantitativa de riscos – análise numérica do
efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto.
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para os quais pode não ser econômico ou possível desenvolver uma
resposta proativa.
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tipo e visibilidade do gerenciamento de riscos estejam de acordo
com o risco e a importância do projeto em relação à organização,
para fornecer tempo e recursos suficientes para as atividades de
gerenciamento de riscos e para estabelecer uma base acordada
de avaliação de riscos.
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Identificação de riscos
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Brainstorming. A meta do brainstorming é obter uma lista
abrangente de riscos do projeto. A equipe do
projeto normalmente realiza o brainstorming,
frequentemente com um conjunto multidisciplinar
de especialistas que não fazem parte da equipe. Idéias sobre o
risco do projeto são geradas sob a liderança de um facilitador. As
categorias de risco, como uma estrutura analítica dos riscos,
podem ser usadas como uma referência. Em seguida, os riscos
são identificados e categorizados por tipo de risco e suas definições
são refinadas.
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causas essenciais dos riscos de um projeto. Ela refina a definição
do risco e permite o agrupamento dos riscos por causas. É possível
desenvolver respostas a riscos eficazes se a causa-raiz do risco
for abordada.
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entrevistas com especialistas, podem ajudar a corrigir desvios
sistemáticos frequentemente presentes nos dados usados neste
processo. O caráter crítico do prazo nas ações relacionadas ao
risco pode aumentar a importância de um risco. Uma avaliação da
qualidade das informações disponíveis sobre riscos do projeto
também ajuda a entender a avaliação da importância do risco para
o projeto.
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Estratégias para riscos negativos ou ameaças
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o uso de um contrato com base no custo pode transferir o risco do
custo para o comprador, enquanto um contrato de preço fixo pode
transferir o risco para o fornecedor, se o design do projeto estiver
estável.
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Um risco apresenta duas dimensões-chave: Probabilidade e
Impacto. A probabilidade é a sua chance de ocorrer. O impacto é
o seu efeito sobre o objetivo do projeto, caso o evento ou condição
de risco venha a manifestar-se.
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ESTUDO COMPLEMENTAR
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Concluída a unidade, recomendamos a leitura dos links adicionais
bem como a confecção dos exercícios propostos.
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Controlar as Aquisições – gerenciamento das relações e
aquisições, monitoramento do desempenho do contrato, e
realizações de mudanças e correções nos contratos.
Encerrar as aquisições – terminar e liquidar cada contrato.
Carvalho (2012) afirma que uma das últimas atribuições da equipe
de gestão de aquisições diz respeito ao encerramento dos
contratos. Afirma inda que tão importante quanto identificar o bem
de interesse e adquiri-lo de um fornecedor é realizar por completo
o conteúdo de tal contrato, ou seja, observar se foi entregue
devidamente o bem ou serviço contratado e se foi paga a quantia
certa por esse bem conforme o combinado.
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O acordo pode ser simples ou complexo e pode refletir a simplicidade
ou a complexidade das entregas. Um contrato inclui termos e
condições e pode incluir outros itens como a proposta ou publicações
de marketing do fornecedor e qualquer outra documentação em que
o comprador esteja se baseando para estabelecer o que o fornecedor
deve realizar ou fornecer. É responsabilidade da equipe de
gerenciamento de projetos ajudar a adaptar o contrato às necessidades
específicas do projeto. Dependendo da área de aplicação, os
contratos também podem ser chamados de acordo, subcontrato ou
pedido de compra. A maior parte das organizações possui políticas e
procedimentos documentados que definem especificamente quem
pode assinar e administrar esses acordos em nome da organização.
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nas análises de desenvolver ou comprar e revisão do tipo de
contrato, verificando a possibilidade transferência dos riscos para
o fornecedor, a fim de reduzir ou mitigar os riscos.
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Contratos de custos reembolsáveis
• Contratos de Custo Mais Remuneração Fixa (CMRF);
• Contratos de Custo Mais Remuneração de Incentivo
(CMRI);
• Contratos de Custo Mais Remuneração Concedida
(CMRC).
Contratos por Tempo e Material (T&M)
Conduzir as Aquisições
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as atualizações no plano de gerenciamento de Aquisições e
documentos do projeto.
Controlar as Aquisições
Encerrar as Aquisições
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Com saída do processo de encerrar as aquisições, temos as aquisições
encerradas e as atualizações nos ativos de processo organizacionais.
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Todos os projetos possuem partes interessadas que afetam
positivo ou negativamente o projeto. Você como gerente de
projetos deverá ter habilidades para identificar as partes
interessadas desde o patrocinador até os usuários finais do
produto ou serviço, passando pelos membros da equipe,
especialistas, departamentos ou grupos da organização, gerentes
funcionais, gerentes operacionais, fornecedores, governo,
consultores, clientes, agências reguladoras e etc.
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Com saída do processo de identificar as partes interessadas,
temos o registro das partes interessadas.
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Como entrada para este processo temos o plano de gerenciamento
do projeto, plano de gerenciamento das comunicações, o registro
das mudanças e os ativos de processos organizacionais.
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ESTUDO COMPLEMENTAR
conhecimento.
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Governança em TI
A Governança de TI
surgiu num quadro de
preocupações crescentes
com a governança
corporativa, decorrente de
escândalos administrativos
em empresas de grande
expressão. Em 2 de
dezembro de 2001, a gigante norte-americana do setor energético
Enron, com faturamento superior a US$ 100 bilhões, entrou em
falência. Deu início a uma série de escândalos corporativos (Tyco,
Global Crossing, Qwest, Merck, Halliburton, Lucent, Vivendi,
Xerox e Parmalat entre outras) que colocou na ordem do dia
questões como ética nos negócios, transparência, governança
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corporativa, conflitos de interesse entre acionistas e gestores das
corporações, conflitos de interesse entre acionistas minoritários e
os controladores, conflitos de interesse entre as corporações e a
sociedade. Por fim, colocou em xeque os sistemas de gestão até
então vigentes.
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Considerada por muitos como uma espécie de caixa preta, a área
de TI tem suas ações pouco
conhecidas dentro das
organizações. Na maioria
das empresas, não existe
alinhamento das estratégias
de TI com as estratégias de
negócios. É um setor com
enorme quantidade de recursos, linguagem própria, de difícil
entendimento pela organização. Só um novo sistema de gestão
pode trazer esse conhecimento mais amplo dos objetivos de TI.
Apenas com novas práticas de governança será possível fazer a
adequação de TI com a estratégia de negócios das organizações.
No Brasil, esse é um movimento que começou com as filiais das
empresas estrangeiras, mas tende a se ampliar para as empresas
nacionais de maior porte
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Criar estruturas de governança significa definir uma dinâmica de
papéis e interações entre membros da organização, de tal maneira
a desenvolver participação e engajamento dos membros no
processo decisório estratégico, valorizando estruturas
descentralizadas. Entretanto, em TI, este conceito tem servido de
guarda-chuva para uma lista de acrônimos. Entre eles, se destacam
ITIL, CobIT e CMM.
Para a implantação do
domínio de Entrega e
Suporte, por exemplo,
aplica-se a
metodologia BSM
(Business Service
Management), que
utiliza ferramentas e
promove mudanças
nos processos operacionais, permitindo à área de TI supervisionar
a entrega e suporte dos serviços oferecidos aos clientes. Isso é
feito através da monitoração prática dos indicadores de
performance e disponibilidade dos sistemas que suportam os
macroprocessos das empresas, em tempo real. A resolução de
problemas é baseada numa análise de impacto nos negócios e
nos ANS (Acordos de Níveis de Serviços) estabelecidos. O BSM
possibilita ainda o monitoramento do ambiente a partir de uma
perspectiva de negócio e serviço, permitindo isolar rapidamente o
problema e encontrar sua causa. Mais inteligente e prático
impossível.
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Governança em TI - controles
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escopo de atuação. Uma certificação como a NBR ISO 9001 pode
auxiliar essa iniciativa de identificação e modelagem dos processos
de negócio, garantindo o alinhamento da operação do negócio
com a estratégia da organização.
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Institute - Project Management Body of Knowledge - e pelo Office
of Government Commerce, do Reino Unido, – PRINCE2 – devem
ser analisadas para criação da metodologia customizada. Essa
metodologia, se desenvolvida considerando todas as variáveis
envolvidas, fornecerá subsídios aos tomadores de decisão para
alinhamento dos projetos e iniciativas com a estratégia da
organização.
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Modelo Operacional
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O posicionamento poderá limitar as escolhas estratégicas
possíveis no futuro. No entanto, também permite um melhor
desenvolvimento das competências essenciais da organização.
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Essa postura também facilita a adoção de um modelo de negócio
aberto, caso necessário, definido por Chesbrough (2007), em que
a inovação passa a ser um processo aberto. Ideias descartadas
em algumas organizações podem ser aproveitadas em outras,
que enxergam essa oportunidade em um ambiente caracterizado
pelo aumento nos custos de pesquisa e desenvolvimento e pela
redução no ciclo da vida dos produtos. O modelo de negócio
aberto, ao utilizar recursos externos de pesquisa e desenvolvimento,
diminui a necessidade de mobilização de recursos internos e
reduz o tempo necessário no processo de inovação.
Gestão de mudanças em TI
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Atuando em equipe essas pessoas devem moldar um espírito de
time de alto desempenho. Para atingir esse desempenho devem
existir certos princípios não negociáveis, tais como: comunicação
eficiente, coragem de enfrentar desafios, antecipar conflitos,
escolher as pessoas certas para as atividades, prover feedback e
coaching entre os membros da equipe e reconhecimento pelo
trabalho.
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contratantes possuam um gerenciamento dos parâmetros
contratos. Um gerenciamento eficiente não significa ser sofisticado,
com uma infinidade de parâmetros a serem acompanhados, onde
em alguns casos tornar-se o fim e não o meio, para atender os
requisitos do negócio que o serviço se propõe.
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3. Encoraje a participação – é sempre bom criar fóruns onde
os profissionais podem questionar as medidas e expor suas pre-
ocupações. É melhor ter descontentamentos externados do que
inflamando o ambiente.
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ESTUDO COMPLEMENTAR
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ITIL e a gestão de mudanças
O ambiente de mudanças
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• Migração de packages dos ambientes de homologação
para os ambientes de produção;
- Gerenciamento Financei-
ro do TI;
Estratégia do - Gerenciamento do Portifó-
Serviço lio de Serviços;
- Gerenciamento da De-
manda.
- Gerenciamento do Catálo-
go de Serviços;
- Gerenciamento do Nível
de Serviços;
- Gerenciamento da Capa-
cidade;
- Gerenciamento da Dispo-
Desenho do nibilidade;
Serviço - Gerenciamento da Conti-
nuidade do
Serviço;
- Gerenciamento da Segu-
rança da
Informação;
- Gerenciamento de Forne-
cedores.
www.esab.edu.br 115
- Gerenciamento de Mu-
danças;
- Gerenciamento de Ativos
de Serviço
e da Configuração;
- Gerenciamento da Libera-
Transição do
ção
Serviço
e Distribuição;
- Validação e Teste do Ser-
viço;
- Avaliação;
- Gerenciamento do Co-
nhecimento.
- Gerenciamentode Even- - Central de Ser-
tos; viços;
- Gerenciamento de Iniden- - Gerenciamento
tes; Técnico;
Operação do
- Execução de Requisições; - Gerenciamento
Serviço
- Gerenciamento de Proble- das Operações
mas; de TI;
- Gerenciamento do Aces- - Gerenciamento
so. de Aplicações.
Melhoria - Relato de Serviço;
Contínua do - Medição do Serviço.
Serviço
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a adoção de um processo de gestão de mudanças convergente
nas empresas prestadoras de serviço de telecomunicações. A
falta de integração simultânea entre processos de mudança da
tecnologia da informação e de mudança de telecomunicações
pode gerar conflitos que aumentarão os riscos de indisponibilidade
dos serviços. Para ilustrar, podemos imaginar uma situação na
qual, em uma mesma data, há duas mudanças agendadas: a
primeira, uma mudança de TI, na qual se faz necessária a troca de
informações (tráfego de dados) entre dois data centers; a segunda,
uma manutenção programada na rede de transmissão da
operadora, que gera indisponibilidade no circuito que interliga os
mesmos
Um pouco de história
www.esab.edu.br 117
eles agregam valor estratégico ao negócio. Através de processos
padronizados de Gerenciamento do Ambiente de TI, é possível
obter uma relação adequada entre custos e níveis de serviço
prestados pela área de TI. O ITIL consiste em um conjunto de
melhores práticas inter-relacionadas para minimizar o custo, ao
tempo em que aumenta a qualidade dos serviços de TI entregues
aos usuários.
www.esab.edu.br 118
negócio, com menor risco possível” (HP, 2004). Cumprir essa
missão requer uma cuidadosa e bem pensada avaliação de riscos,
de impactos e do processo de aprovação das mudanças.
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• O Gerenciamento de Mudanças prevê planos de retorno
para o caso de mudanças que não possam ser concluídas
por algum motivo.
Estrutura do ITIL:
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• Agrupamento horizontal dos processos, representando uma
visão funcional dentro de um negócio, como por exemplo, a
gestão de canais de fornecimento.
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• Desenvolvimento e Retirada de Produto e Oferta, da Vertical
de Gerência do Ciclo de Vida de Produto e Vertical de
Gerência de Marketing e Oferta;
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integração dos mundos de TI e Telecomunicações no provimento
de produtos e serviços.
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Mudanças de Telecomunicações, não apenas para a infraestrutura
de TI, mas para todos os recursos de telecomunicações. As
justificativas são baseadas na formalização do estudo de impacto,
no entendimento de que os inventários, de telecomunicações e de
TI, precisam ser igualmente mantidos. Da mesma forma, baseia-
se na necessidade de um comitê de mudanças para
telecomunicações, considerando, principalmente, a abordagem
de serviços convergentes e de valor agregado.
www.esab.edu.br 124
De alguma forma, visando garantir a qualidade mínima exigida
pela competitividade e/ou mesmo pelo sistema regulatório, as
empresas já estão integrando os processos telecom e tecnologia
da informação. A convergência de ferramentas que suportam o
processo de Gerenciamento de Mudanças é uma consequência
do alinhamento desses processos. Os fornecedores de sistemas
eTI já estão se ajustando a esta nova realidade.
www.esab.edu.br 125
Gerenciamento de Mudanças convergente entre TI e
telecomunicações é fundamental para suportar os serviços das
empresas de provimento de serviços de comunicação. Por sua
vez, essa abordagem dá suporte à evolução dessas empresas,
que passam de provedoras de circuitos de telecomunicações para
provedoras de comunicação, conteúdo e valor agregado.
ESTUDO COMPLEMENTAR
www.esab.edu.br 126
Na Unidade 6 estudamos sobre Gerenciamento de Recursos Humanos do
as atividades humanas.
antecipar-se aos fatores negativos que podem afetar a execução das metas
interessadas nele.
projetos.
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Eixo 3: Projetos e Governança de TI
unidade X - fornece uma visão geral sobre ITIL – cujas práticas tornam-se
Agora vamos iniciar o eixo 3 com a unidade XI - aborda o modelo COBIT cuja
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COBIT – Uma Visão Geral
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de TI e gerencia as oportunidades e ameaças relacionadas a TI.
Basicamente, O Cobit é um framework que deve ser customizado
para empresa, devendo ser usado com outros recursos para
personalizar as melhores práticas para o seu uso específico em
cada empresa.
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O modelo vem sendo
desenvolvido desde o início da década de noventa, com a primeira
publicação em 1996, focando o controle e análise dos sistemas de
informação. Sua segunda edição, em 1998, ampliou a base de
recursos adicionando o guia prático de implementação e execução.
A terceira edição, já coordenada pelo IT Governance Institute,
introduz as recomendações de gerenciamento de ambientes de TI
dentro do modelo de maturidade de governança.
www.esab.edu.br 131
estratégia da empresa, procurando executar primeiramente os
planos de maior retorno sobre o investimento em termos de
satisfação para os clientes de
Processos
Nível Descrição Situação
Governça
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Neste nível existe o entendimento em
todos os níveis da organização sobre a
necessidade da governança, suportada
através de treinamento formal.
Precessos
Responsabilidades são definidas e mo-
Nível 4 gerenciáveis
nitoradas através de níveis de serviço.
e medidos
Sãoinstituídos, de forma padronizada,
procedimentos de análise de causa de
problemas. Início do processo de melho-
ria contínua.
Neste nível, os riscos e retornos de TI são
identificados e devidamente gerenciados.
Processos Os processos são constantemente refi-
Nível 5
otimizados nados ao nível das melhores práticas de
mercado. A organização, pessoas e pro-
cessos são rapidamente adaptáveis.
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permitindo ao gestor definir o nível de atendimento aos objetivos
e garantindo a mensuração dos retornos de investimento nos
controles aplicados.
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O COBIT é um instrumento útil que pode fornecer a uma organização
mecanismos efetivos para a solução de problemas de não
conseguir o serviço desejado. mais balanceados e um processo
SLM mais maduro com o objetivo final de atingir os objetivos de
negócio.
COBIT – Aplicações
www.esab.edu.br 135
Como as melhores práticas já são, ou devem ser, parte integrante
da rotina de uma empresa prestadora de serviços em TI, os
modelos de gestão não interferem diretamente no cotidiano.
Mesmo assim, modelos de produtividade, como o CMM (Capability
Maturity Model), funcionam como “cartão de visitas” do
compromisso de qualidade da empresa que se analisa. Modelos
de Gestão em TI entram na ordem do dia para empresas e
profissionais de tecnologia da informação no mundo inteiro. Os
motivos vão da racionalização de investimentos e demonstração
de resultados ao planejamento de segurança e controle de projetos
www.esab.edu.br 136
Esses padrões devem ser adotados pelas organizações de TI, em
maior ou menor escala, dependendo da complexidade do negócio.
Quanto mais complexo o negócio mais formal devem ser a
implementação dos processos e seu controle. Se analisarmos as
técnicas e as práticas recomendadas por esses padrões
chegaremos à conclusão que são óbvias para uma boa gestão de
TI, entretanto se as ignorarmos colocaremos em risco a empresa.
www.esab.edu.br 137
ESTUDO COMPLEMENTAR
www.esab.edu.br 138
Aspectos Técnicos
Evolução Tecnológica
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Especificação do Sistema
www.esab.edu.br 140
A rigor, o desenvolvimento de um sistema de informação inicia
somente após a sua implantação, pois é neste momento que o
usuário terá sua experiência concreta, iniciando um novo ciclo de
aprendizagem.
Metodologias Inadequadas
www.esab.edu.br 141
Ao iniciar um Projeto de Sistemas, o gerente do projeto deve
selecionar, criteriosamente, quais técnicas utilizará em função das
características do sistema que será desenvolvido.
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completamos a metade daquela tarefa. Em projetos de sistemas
sofremos a síndrome dos 99%. Quantas vezes já ouvimos dos
analistas e programadores: “só faltam 10% para concluir o sistema”,
ou “agora está quase tudo ok”.
Ao aproximarmo-nos do fim
de um projeto, mesmo bem
gerenciado, sempre teremos
problemas de teste individual
de programa, teste integrado
do sistema, manutenções corretivas, novas solicitações por parte
dos usuários em termos de relatórios, etc., o que significa que
atingimos os 99%. A decisão inteligente é saber o momento
adequado para encerrarmos o projeto e passarmos o 1% restante
para a manutenção de sistemas.
Conflitos de Objetivos
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Infelizmente, a construção de um sistema não é tão simples. Um
grande número de desafios e objetivos estão sempre em conflito,
tais como desempenho do software, eficiência dos programas,
confiabilidade, facilidade de uso e manutenção. Se concentrarmos
nossa atenção somente em um objetivo, outros 05 provavelmente
sofrerão. Um bom exemplo deste conflito de objetivos é
proporcionado pelo experimento de WEINBERG.-.SCHULMAN
(25). Neste experimento, foram formadas cinco equipes de
programação para executar a mesma tarefa, porém, com objetivos
diferentes.
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• As equipes de desenvolvimento de software possuem um
sentimento bastante elevado de motivações técnicas;
www.esab.edu.br 145
Todavia, esta “cultura” não nasce do dia para a noite, ela evolui,
conforme NOLAN (19), em estágios. Richard Nolan, pesquisando
instalações na América do Norte, concluiu que a evolução da
informática numa organização ocorre em estágios aos quais ele
denominou de INICIAÇÃO (estágio I), CONTÁGIO (estágio II),
CONTROLE (estágio III) e INTEGRAÇÃO (estágio IV). A figura a
seguir representa esta conclusão.
Redução de
Custos Aplicações On-
line
Organização
das Funções Aprendizado Reorientação Atendimento
de Tecnológico Funcional à Média Estratificação e
Informática Gerência Adaptação
Planejamento
e Controle das Orçamento Orçamento Controles
atividades de Flexível Muito Flexível Formalizados Planejamento
Informática Gerêncial
e Controle
Gerêncial
“Por fora Do “Entusiasmado” Forçado a Ser
Papel dos Jogo” “Videomania” rsponsável Efetivamente
usuários “PapelMania” Responsável
I II III IV INTEGRAÇÃO
INÍCIO CONTÁGIO CONTROLE MATTURIDADE
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Um Projeto de Sistemas é uma forma de organização do trabalho
que apresenta as seguintes características:
Metodologia e Técnica
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estruturada (Gane & Sarson, Tom de Marco), projeto
estruturado (Warnier, Jackson etc.);
• Apresentam uma estrutura funcional sob a qual um projeto
pode ser subdividido em fases, atividades e etapas;
• Existem produtos-padrão, gerados ao final de cada fase
típica da metodologia.
www.esab.edu.br 148
O software, considerado como produto, ao ser desenvolvido, não
considera o ambiente organizacional no qual será implantado e
operado. Neste caso,
geralmente, devem-se utilizar
conceitos de “Software
Engineering” que, de acordo
com BARRY BOREM (1), é a
aplicação da ciência e da
matemática pela qual as capacidades dos equipamentos
computacionais tornam-se úteis ao homem através de programas
de computador, procedimentos e da documentação associada.
ESTUDO COMPLEMENTAR
www.esab.edu.br 149
CMMI - Capability Maturity Model Integrated
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CMMI – Questão de necessidade
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A área de processo OPD concentra-se na definição e documentação
do processo da organização. Segundo esta área, o processo da
organização é composto de ativos, organizados de várias formas,
que incluem descrições de ciclos de vida, descrições de processos,
um simples repositório contendo medições e documentações de
processo.
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1 – INICIAL - Caracterizado pela imprevisibilidade – quando uma
organização não tem seus processos sob controle. A variação de
resultados é enorme, pela informalidade.
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É importante ressaltar, que não basta saber qual o objetivo a ser
alcançado; é necessário traçar o caminho a ser percorrido para
atingir o objetivo. Nesse sentido, a metodologia CMMI também
auxilia, dividindo cada estágio em áreas de processo e para cada
uma delas são definidos dois conjuntos de metas: as específicas
e as genéricas.
Categoria Caracteristicas
seja duradouro;
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e sem encontrar nenhum reconhecimento pelos usuários. Não é
de forma alguma um processo simples de ser realizado, exige
uma mudança de cultura voltada para o planejamento, a qualidade
e o controle dos processos de desenvolvimento dos softwares. Os
tópicos descritos acima são os passos iniciais a serem tomados
pelas empresas que desejam implementar uma cultura na Gestão
de Desenvolvimento. ”7
NTAR
7
Adilson Moreira de Souza – Analista de Sistemas – UNIMEP/
Fundação Getúlio Vargas
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Qualidade em Projetos de Sistemas
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gerenciados, de modo a garantir que continue de forma correta e
eficiente.
Certificação da qualidade
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com base em um padrão. Alguns tipos de certificados são bastante
conhecidos, como:
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acordo com uma determinada norma. Embora uma empresa
possa autoavaliar-se ou ser avaliada por seus próprios clientes, o
termo Certificação costuma ser aplicado apenas quando efetuado
por uma empresa independente e idônea, normalmente
especializada neste tipo de trabalho.
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Esta descoberta aconteceu durante a própria evolução dos
conceitos de qualidade, ao longo dos anos. Observe na tabela
abaixo como aconteceu esta evolução:
1.Inspeção pós-produção Avalia o produto final, depois de pronto 1900
3.Procedimento de 1950
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Agora que já vimos o que é qualidade e como ela pode ser avaliada,
vamos tentar aplicar estes conceitos aos produtos de software e ao
processo de desenvolvimento de software.
Inicialmente, vamos encontrar um grande problema: muitas pessoas
acham que criar programas é uma arte que não pode seguir regras,
normas ou padrões. Isto acontece principalmente porque:
• Produtos de software são complexos, até mais do que o
hardware onde executam.
• Software não tem produção em série. Seu custo está no
projeto e desenvolvimento.
• Software não se desgasta e nem se modifica com o uso.
• Software é invisível. Sua representação em gráficos e
diagramas não é precisa.
• A Engenharia de Software ainda não está madura, é uma
tecnologia em evolução.
• Não há um acordo “pleno” entre os profissionais da área
sobre o que é Qualidade de Software.
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Norma Comentário
NBR ISO
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Felizmente, para nós, a ISO (Organização Internacional de
Padrões) já pensou bastante sobre o assunto. O suficiente
para publicar uma norma que representa a atual padronização
mundial para a qualidade de produtos de software. Esta norma
chama-se ISO/IEC 9126 e foi publicada em 1991. Ela é uma
das mais antigas da área de qualidade de software e já possui
sua tradução para o Brasil, publicada em agosto de 1996 como
NBR 13596.
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Confiabilidade Maturidade Com que frequência apresenta falhas?
(é imune a
falhas?) Tolerância a falhas Ocorrendo falhas, como ele reage?
Métricas De Software
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você pretende avaliar um software segundo esta norma, deve
tentar atribuir valores (como se fossem notas ou conceitos) a
cada uma das subcaracterísticas.
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Exemplo:
Pergunta Sim Não
Exemplo:
Pergunta Satisfaz Satisfaz Não
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O estudo da Qualidade do Processo de Software é uma área
ligada diretamente à Engenharia de Software. O estudo de um
ajuda a entender e aprimorar o outro. Em ambas disciplinas
estuda-se modelos do processo de desenvolvimento de software.
Estes modelos são uma tentativa de explicar em detalhes como
se desenvolve um software, quais são as etapas envolvidas. É
necessário compreender cada pequena tarefa envolvida no
desenvolvimento.
ISO 9000-1 Diretrizes para escolher entre as normas ISO 9001, 9002 e 9003
www.esab.edu.br 167
estados do desenvolvimento. Estes estágios incluem projeto,
desenvolvimento, produção, instalação e suporte.
Responsabilidade do fornecedor
Estrutura do Sistema de Qualidade Responsabilidade do comprador
Análise crítica conjunta
Gerenciamento de configuração
Controle de documentos
Registros da qualidade
Atividades de Apoio Medição
Regras, convenções
Aquisição
Produto de software incluído
Treinamento
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• A empresa faz uma solicitação formal a um órgão certificador,
incluindo detalhes do negócio da empresa, escopo da
certificação solicitada e cópia do manual de qualidade.
• O órgão certificador faz uma visita à empresa, colhe mais
dados e explica o processo de certificação.
• O órgão certificador verifica se a documentação do sistema
de qualidade está de acordo com a norma ISO.
• O órgão certificador envia uma equipe à empresa com fins
de auditoria. Nesta visita, será verificado se todos na
empresa cumprem o que está documentado no manual de
qualidade.
• O órgão certificador emite o certificado de qualidade.
• O órgão certificador realiza visitas periódicas à empresa
para assegurar que o sistema
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Esta norma possui mais de 60 páginas e detalha os diversos
processos envolvidos no ciclo de vida do software.
Processo de
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Validação Determina se os requisitos e o produto final (sistema ou
software) atendem ao uso específico proposto.
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Já na unidade 11, demos uma visão geral sobre COBIT – que
define padrões para governança em TI. Além disto, fornecemos
uma introdução sobre o tema e recomendamos que o estudante
faça uma comparação entre os modelos – ITIL e COBIT para
melhor fixação de suas aplicações.
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Ciclo de vida de projeto: São as etapas a serem cumpridas desde a
concepção de um problema, até sua efetiva implantação num sistema
computacional. Existem vários modelos de ciclo de vida (top-down,
bottom-up, prototipagem). De uma maneira genérica podemos citar as
seguintes fases de um ciclo de vida: Entrevista/Coleta de Dados;
Análise (O Que Fazer); Projeto (Como Fazer); Implementação (A
fabricação, codificação e projeto de arquitetura); Testes; Aceitação e
Implantação; Manutenção. R
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Convergência Tecnológica: Designa a tendência de utilização de
uma única infraestrutura de tecnologia para prover serviços que,
anteriormente, requeriam equipamentos, canais de comunicação,
protocolos e padrões independentes. R
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e desenvolvido. Framework se diferencia de uma simples biblioteca
(toolkit), pois esta se concentra apenas em oferecer implementação
de funcionalidades, sem definir a reutilização de uma solução de
arquitetura (design). R
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Atualmente se tornou a norma BS-15000, sendo esta um anexo
da ISO 9000/2000. O foco deste modelo é descrever os processos
necessários para gerenciar a infra-estrutura de TI eficientemente
e eficazmente de modo a garantir os níveis de serviço acordados
com os clientes internos e externos. http://www.itil.org. R
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PMI: Project Management Institute. Instituto de Gerenciamento de
Projeto– foi fundado por Management Body of Knowledge –
Conjunto de Conhecimentos para Gerenciamento de Projeto.
www.pmi.org. R
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SLA: Um Acordo de Nível de Serviço (ANS ou SLA, do inglês Service
Level Agreement) é a parte de contrato de serviços entre duas ou
mais entidades no qual o nível da prestação de serviço é definido
formalmente. Na prática, o termo é usado no contexto de tempo de
entregas de um serviço ou de um desempenho específico. R
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CARVALHO JÚNIOR, Moacir Ribeiro de. Gestão de Projetos: da academia
Publications, 2013.
DE CONHECIMENTOS EM - 2013
RISCO EM
MALDONADO, JOSE
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VALERIANO, Dalton. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo:
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