GESTÃO DE PROJETOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO xp3101
GESTÃO DE PROJETOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO xp3101
GESTÃO DE PROJETOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO xp3101
INFORMAÇÃO
1
Sumário
GESTÃO DE PROJETOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................ 1
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 3
8. ESCOPO .......................................................................................................... 20
9. TEMPO ............................................................................................................ 27
10. REFERÊNCIA:................................................................................................. 37
1
NOSSA HISTÓRIA
2
1. APRESENTAÇÃO
Estimado (a) aluno (a), seja bem-vindo (a)!
Boa parte das atividades dessa disciplina é baseada em leituras atuais, portanto,
prepare-se para conhecer as melhores práticas descritas pelo PMI1 (que atualmente é
a maior organização internacional quando se trata de referência na gestão de projetos).
O PMI possui mais de 500 mil associados espalhados em 185 países, sendo que uma
de suas principais publicações é o Project Management Body of Knowledge (PMBOK),
um guia com mais de 13 traduções oficiais, que contém as melhores práticas de
gerenciamento de projetos. A partir deste momento, veremos juntos os benefícios que a
gestão de projetos pode trazer para condução dos diversos projetos existentes em uma
empresa. Preparado para começar? Então, bom estudo!
3
2. CONCEITOS INTRODUTÓRIOS PARA GESTÃO DE
PROJETOS
4
produtos da manufatura tradicional, alguns profissionais designam “projeto” como o
desenho feito em uma ferramenta de CAD.
Vários outros exemplos semelhantes podem ser citados para ilustrar as diferentes
conotações da palavra “projeto”.
Possui um objetivo: todo projeto deve possuir objetivos que justifiquem a sua
existência e que sirvam de norte para os trabalhos que serão desenvolvidos. Na verdade,
o surgimento do estudo sistematizado do gerenciamento de projetos se deve à
necessidade de alcançar esses objetivos da melhor maneira possível, com foco em
resultados.
É único: cada projeto é inédito, diferente. Isso é facilmente observável pois tudo
muda no decorrer do tempo: as equipes mudam, os gestores mudam, assim como a
tecnologia. Enfim, todo o contexto no qual os projetos estão inseridos ficam em constante
mudança, e isso torna a gestão de projetos ainda mais desafiadora.
É restringido por recursos limitados: seria muito mais simples se, a cada novo
projeto, todos os recursos necessários estivessem disponíveis e dentro dos critérios
desejados, mas isso normalmente não acontece, exigindo dos gerentes de projetos um
conjunto de atividades e habilidades para buscar o sucesso do empreendimento. Essa
característica é tão marcante nas empresas atuais que muitas teorias e conceitos foram
desenvolvidos para geri-los de maneira adequada.
5
gestão por parte dos gerentes de projetos, podendo ser um fator determinante para uma
gestão bem-sucedida.
6
Alguns autores chamam essa fase de “ideação”. Quando se está nessa fase de
origem, parafraseando Platão, se está no “mundo das ideias” e não se consegue sair
desse local enquanto não organizar as ideias, de modo que elas tenham um escopo
mínimo. Igualmente importante é ter nessa etapa uma noção de prazos e custos, para
transformar uma ideia em realidade.
É esse o objetivo da fase de concepção dos projetos. Nessa etapa, as ideias são
“formatadas” para criarem características de projetos, é quando os objetivos, as
expectativas e as justificativas ficam claras. Uma ordem de grandeza financeira e de
prazos também devem aparecer. Com essas informações em mãos, tem-se a visão
inicial dos projetos, e com essa visão definida, é possível partir para a gestão de
portfólios, por meio da qual os projetos e programas passam por um processo
sistematizado de classificação, avaliação, priorização e seleção.
7
Perceba que é possível ter mais de um portfólio de projetos em uma empresa.
Por exemplo, uma mesma organização pode possuir um portfólio de projetos de TI
(tecnologia da informação) e outro da área de desenvolvimento de produtos, além do
portfólio geral da empresa, do qual os dois anteriores fazem parte.
8
9
3. UM PROJETO RARAMENTE ESTÁ SOZINHO
Vale ressaltar que muitas empresas vivem de projetos, e estes não passam por
um processo de seleção como acontece em projetos internos. Nesses casos, a
proposta do PMI poderia sofrer algumas adequações, mas, de qualquer forma, mesmo
os projetos para clientes deveriam passar por um processo de classificação e
priorização, para uma gestão mais profissional.
10
O programa Fome Zero, do Governo Federal, ou um conjunto de projetos
orientados para a meta de exportação dos produtos de uma empresa, são bons
exemplos.
Como você já viu, os projetos não são executados exatamente como foram
planejados. Diferentes tipos de mudanças e de situações ocorrem no meio do
processo, e é justamente nesse momento que a presença do gerente de projetos se
faz necessária.
11
➢ Recursos e gerente trabalhando em múltiplos projetos simultaneamente;
➢ Recursos insuficientes ou inadequados;
➢ Solicitações não razoáveis do cliente;
➢ Pressões e/ou falta de apoio da alta administração;
➢ Falta de planejamento;
➢ Metas e objetivos mal definidos;
➢ Imposição de prazos;
➢ Riscos não avaliados;
➢ Projetos sem dono, ou com muitos;
➢ Planejamento pobre – pressão para começar;
➢ Gerente ignora o patrocinador e os envolvidos;
➢ Falta de estratégia e cultura em projetos;
➢ Falta de estrutura, ferramentas e processos;
➢ Equipe despreparada;
➢ Constantes mudanças de escopo.
12
Você pode entender “processo” como um conjunto de ações e atividades
interrelacionadas, realizadas para atingir um conjunto predefinido de resultados.
13
No quadro a seguir, você pode observar os grupos de processos e seus objetivos.
14
Planejamento processos do PMBOK, no qual devem ser
vislumbradas as nove áreas de
conhecimento propostas pelo PMI,
integrando-as, para que os objetivos
definidos na iniciação sejam alcançados.
15
Tenha em mente que grandes projetos podem ser quebrados e organizados em fases,
de tal forma que cada fase seja tratada com os grupos de processos de iniciação,
planejamento, execução, controle e encerramento.
6. ÁREAS DE CONHECIMENTO
16
os fornecedores de insumos do projeto, ficando claro que as referências de qualidade
da organização devem ser seguidas nos projetos.
RH: contempla os processos requeridos para possibilitar o uso mais efetivo das
pessoas envolvidas no projeto. Os principais tópicos a serem destacados são:
liderança, negociação, comunicação, delegação, motivação, formação de equipes,
gerência de conflitos, treinamento, avaliação de desempenho, recrutamento e
manutenção das relações de trabalho.
17
Integração: compreende a coordenação entre os diversos elementos do
projeto, através de processos, ferramentas e técnicas. É executada durante todo o
projeto, paralelamente às demais gerências, integrando seus resultados no Plano do
Projeto.
18
7. GRUPO DE PROCESSOS
19
8. ESCOPO
Do produto: é aquilo que vai ser entregue como resultado do projeto, ou seja,
um produto, serviço ou qualquer outro resultado específico.
20
• Consistente: não contradiz outros requisitos ou outros aspectos relacionados
ao projeto.
• Não ambíguo: evita interpretação ambígua.
• Conciso: define o que deve ser feito.
• Isento de implementação: define o que deve ser feito ou atendido, e não como
ocorrerá.
• Factível: é passível de ser atingido durante a execução do projeto, por um
custo dentro dos limites orçados, no prazo necessário e com os recursos
disponíveis.
• Verificável: pode ser quantificado de forma a ter o seu atendimento verificado
através de testes ou inspeções.
• Componentes: um documento de escopo bem definido deverá conter em sua
composição pelo menos: Critérios de aceitação, objetivos, premissas e
restrições.
8.1 Entradas
Termo de abertura do projeto: fornece a base para iniciar o detalhamento dos
requisitos, pois contém a descrição do produto e alguns requisitos em alto nível.
21
Oficinas: Reúnem partes interessadas de diversas áreas e/ou funções, com o objetivo
de definir rapidamente requisitos que atendam a todos, reconciliando diferenças entre
os diversos requisitos associados. Técnica recomendada para levantamento de
funcionalidades complexas e que envolvem muitos interessados. Exemplos: JAD
(Joint Application Design) e QFD (Desdobramento da Função de Qualidade).
22
produto. Inclui os seguintes métodos: unanimidade, maioria, pluralidade e
ditatura.
➢ Questionários e pesquisas: utilizados quando existe um universo muito
grande de candidatos a entrevistas, e não há tempo hábil para conversas
individuais.
➢ Observações: acompanhamento e observação dos profissionais em seu
ambiente de trabalho, onde a probabilidade de esquecimento de requisitos
importantes é minimizada, e o entendimento das necessidades fica facilitado.
➢ Protótipos: validação de modelo funcional do produto anterior à sua
construção. Permite ao cliente visualizar e em algumas situações manipular o
produto de forma simulada.
8.3 Saídas
Documentação dos requisitos: algumas organizações têm ferramentas
específicas que permitem a documentação e o gerenciamento dos requisitos do
projeto e do produto. Descrevendo como os requisitos individuais irão atender às
necessidades de negócio do projeto, e pode ser apresentada em forma de listas
categorizadas, priorizadas e associadas a outras informações importantes e
necessárias para o projeto.
23
Dicionário da EAP: fornece o detalhamento dos componentes da EAP. Poderá
conter as seguintes informações (inclua ou retire aquelas que considerar necessário):
Justificativa do Projeto
24
tanto na capacitação e treinamento dos colaboradores, ajudando-os a executar suas
tarefas e motivando-os, quanto na gestão do conhecimento, descentralizando o
conhecimento dentro da empresa.
Finalidade do Projeto
Objetivo(s) do Projeto
Descrição do Produto
A princípio, cada colaborador terá acesso a dois conteúdos: um com uma visão
geral da organização (institucional, missão, visão e valores, principais políticas da
empresa etc.) e outro com um curso específico da sua área.
Stakeholders do Projeto
25
• Patrocinador – Mário Silveira;
• Gerente de projeto – Fabiana Oliveira;
• Equipe do projeto – Adelaide Schmidt, Carlos Maia, Patrícia Costa, Elizabeth
Grosposvk, Fabrício Cruz, Gabriela Amanda Oliveira, Lucas Vicentino
Entregas do Projeto
Exclusões do Projeto
Critérios de Aceitação:
Premissas
Restrições
• Orçamento limitado;
• Disponibilidade de recursos humanos.
26
Riscos
9. TEMPO
27
Lista das atividades: a lista das atividades é bastante abrangente que inclui
todas as atividades necessárias no projeto. Inclui o identificador e uma descrição do
escopo do trabalho de cada atividade em detalhe suficiente para assegurar que os
membros da equipe entendam qual trabalho precisa ser executado.
Lista dos marcos: os marcos e datas chaves nos projetos servem para
designar ou identificar um evento significativo e importante no projeto. Podendo ser
uma entrega, uma reunião ou uma homologação, início ou encerramento.
28
4. Criar compartilhamentos e permissões.
Início para Início (II) - o início da atividade sucessora depende do início da atividade
predecessora.
29
Início para Término (IT) - o término da atividade sucessora depende do início da
atividade predecessora.
30
Isso envolve uma relação entre as atividades do projeto e as não pertencentes ao
mesmo.
31
• Uma equipe de um projeto de construção precisará estar familiarizada com as
legislações de construção locais. Geralmente, tal conhecimento está facilmente
disponível em fornecedores locais. Contudo, se o serviço de mão de obra local
carece de experiência em técnicas de construção incomuns ou especializadas,
o custo adicional de um consultor pode ser a maneira mais efetiva de assegurar
o conhecimento das legislações de construção locais.
• Uma equipe de planejamento automotivo precisará estar familiarizada com as
mais recentes técnicas de montagem automatizada. O conhecimento
necessário pode ser obtido através da contratação de um consultor, do envio
de um projetista a um seminário de robótica, ou da inclusão de alguém da
produção como um membro da equipe do projeto.
32
• Os períodos específicos de inatividade (fins de semana, feriados e férias
contratuais);
• Número normal de horas diárias de trabalho.
Desenvolver o Cronograma é:
33
quaisquer limitações de recursos, executando uma análise dos caminhos de ida e de
volta através da rede do cronograma. As datas resultantes de início e término mais
cedo e início e término mais tarde não são necessariamente o cronograma do projeto,
mas sim uma indicação dos períodos de tempo dentro dos quais a atividade poderia
ser agendada, dadas as durações do projeto, relações lógicas, antecipações, esperas
e outras restrições conhecidas.
Os caminhos críticos devem ter uma folga total igual à zero ou negativa e as
atividades do cronograma que estão no caminho crítico são chamadas, atividades
críticas. Um caminho crítico é normalmente caracterizado por uma folga total igual à
zero no caminho crítico. Redes podem ter múltiplos caminhos quase críticos. Ajustes
às durações da atividade, relações lógicas, antecipações e esperas dentre outras
restrições do cronograma podem ser necessários para produzir caminhos com folga
total zero ou negativa.
Uma vez que a folga total para um caminho da rede tenha sido calculada, a
folga livre, isto é, a quantidade de tempo que uma atividade pode ser atrasada sem
atrasar a data de início mais cedo de qualquer atividade imediatamente sucessora
dentro do caminho crítico, pode também ser determinada.
34
resultar na repetição de trabalho e aumento de risco. O paralelismo funciona
somente se as atividades podem ser sobrepostas para encurtar a duração.
35
Registro dos riscos: o registro dos riscos pode precisar ser atualizado para
refletir oportunidades ou ameaças percebidas através das premissas de
agendamento.
36
10. REFERÊNCIA:
MENEZES, Luís Cesar de Moura. Gestão de Projetos, Editora Atlas S.A, São
Paulo.
37