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Engenharia Civil II p/ ALCE (Analista -


Engenharia Civil) - Pós-Edital

Autor:
Marcus Campiteli
Aula 07

14 de Abril de 2020

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Revestimentos ................................................................................................................... 2
1 – Introdução ................................................................................................................... 2
2 – Chapisco....................................................................................................................... 4
3 – Emboço ........................................................................................................................ 5
4 – Argamassa Industrializada para Assentamento e Revestimento ................................... 5
5 – Revestimento Interno em Argamassa Única ................................................................. 5
6 – Revestimento Externo em Argamassa Única ................................................................ 6
7 – Reboco ......................................................................................................................... 7
8 – Pasta de Gesso ............................................................................................................. 8
9 – Revestimento Cerâmico de Paredes Internas ............................................................... 9
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1.1 – Juntas ...................................................................................................................................... 10
1.2 – Preparação para o Assentamento.......................................................................................... 12
1.3 – Assentamento......................................................................................................................... 14
10 – Pastilhas ................................................................................................................... 15
11 – Laminado Decorativo de Alta Pressão (LDAP) ........................................................... 15
12 – Forro ........................................................................................................................ 16
13 – Questões Comentadas.............................................................................................. 18
14 – Lista de Questões do Cespe ...................................................................................... 35
15 – Gabarito do Cespe .................................................................................................... 40
16 – Referências Bibliográficas......................................................................................... 41

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AULA 9: REVESTIMENTOS
Pessoal, para este assunto de Revestimentos, adotamos as normas da ABNT, o livro “Técnica de
Edificar”, do autor Walid Yazigi, e, subsidiariamente, o Manual de Obras Públicas – Edificações –
Práticas da SEAP.
O assunto pintura será ministrado na próxima aula.
Boa sorte a todos!

1 – INTRODUÇÃO
Todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas
com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo.
O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa
industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes:
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada;
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço.

A alvenaria deve estar concluída e fixada (encunhada) e os peitoris, marcos (batentes) e contra-
marcos têm de estar chumbados. As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e
abundantemente molhadas antes do início da operação.
O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito
com o emprego de tela deployé ou galvanizada tipo galinheiro.
É preciso ser previamente executadas faixas-mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do
emboço (aprumado e plano). A espessura do revestimento de argamassa tem de ser de acordo
com as normas técnicas:
• nas paredes internas: 5 mm ≤ e ≤ 20 mm
• nas paredes externas: 20 mm ≤ e ≤ 30 mm

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• nos tetos: e ≤ 20 mm.


De acordo com a NBR 7200, quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de
revestimento devem ter as seguintes idades mínimas:
a) 28 dias de idade para as estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais;
b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural de
tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de
concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da sua utilização;
c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou camada única; para climas quentes
e secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias;
d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco;
e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de
reboco;
f) 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada única, para execução de acabamento
decorativo.
A cal virgem para construção deve ser imediatamente extinta. O tempo mínimo de maturação da
pasta de cal virgem é de uma semana antes da utilização na argamassa.
O revestimento de argamassa pode ser de camada única (argamassa única) ou de duas camadas
(emboço e reboco).

a) Areia para Argamassa de Revestimento


A fração de grãos com diâmetro de até 0,2 mm deve representar entre 10% e 25% (em massa) e a
quantidade de material fino de granulometria inferior a 0,075 mm (peneira n° 200) não pode
ultrapassar 5% (em massa). A dimensão máxima característica da areia tem de ser, segundo Yazigi
(2009):
- 5 mm para chapisco
- 3 mm para emboço
- 1 mm para reboco
A norma NBR 13754 prevê que o agregado miúdo deve ter dimensão máxima característica
conforme a seguir:
- ≤ 4,8 mm para chapisco; e
- ≤ 2,4 mm para argamassas utilizadas nas camadas de regularização e do emboço.

b) Trabalhabilidade

Argamassa com boa trabalhabilidade é aquela que:


- deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, porém sem ser fluida
- mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher de pedreiro ao ser lançada;

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- distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias do substrato (base);


- não endurece rapidamente quando aplicada.
c) Movimentação Térmica e por Retração em Argamassa de Revestimento
As fissuras em argamassas de revestimento, provocadas por movimentação térmica das paredes,
dependerão sobretudo do módulo de deformação do revestimento, sendo sempre desejável que
sua capacidade de deformação supere com razoável folga a capacidade de deformação da parede
propriamente dita.
As fissuras induzidas por movimentação térmica no corpo do revestimento em geral são
regularmente distribuídas e com aberturas bastante reduzidas (espécie de gretagem). As fissuras
desenvolvidas em argamassa de revestimento manifestam-se por solicitações higrotérmicas e,
sobretudo, por retratação da argamassa.
A incidência dessas fissuras será tanto maior quanto maiores forem a resistência à tração e o
módulo de deformação da argamassa.
Portanto, as argamassas de revestimento deverão trazer na sua constituição teores consideráveis
de cal, sendo comum o emprego dos traços 1:1:6, 1:2:9, 1:2,5:10 e 1:3:12 (cimento, cal e areia, em
volume).
Além da dosagem adequada, a qualidade dos materiais é preponderante para a obtenção de boa
argamassa de revestimento. Areia com elevado teor de finos, impurezas orgânicas ou aglomerados
argilosos favorecerá o surgimento de fissuras de retração da argamassa, além de provocar outras
patologias. A cal hidratada poderá conter teor bastante elevado de material inerte adulterante, ou
seja, finos inertes que induzirão retrações acentuadas em argamassas, mesmo que bem dosadas.

2 – CHAPISCO
O substrato precisa ser abundantemente molhado antes de receber o chapisco, para que não
ocorra absorção, principalmente pelos blocos, da água necessária à cura da argamassa do
chapisco.
Pode ser industrializado ou preparado na obra. Neste caso, o chapisco precisa ser feito com
argamassa fluida de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com adição de aditivo adesivo
(aplicado sobre a alvenaria e a estrutura).
A argamassa tem de ser projetada energicamente, de baixo para cima contra a alvenaria a ser
revestida, e aplicada com desempenadeira dentada sobre a estrutura de concreto.
O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de concreto
como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço ou
massa única). A espessura máxima do chapisco será de 5 mm.

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3 – EMBOÇO
O emboço somente poderá ser aplicado após a pega completa do chapisco. É constituído por uma
camada de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de acordo com as seguintes finalidades:
- emboço externo: traço 1:1:4 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume;
- emboço interno: traço 1:1:6 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume.
Nunca poderá ser utilizada areia salitrada.
A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A espessura não poderá
exceder a 2 cm. Deverá resultar em superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do
reboco.
A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2 ½ h a contar do primeiro contato
do cimento com a água.

4 – ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO


As principais propriedades exigíveis para a argamassa industrializada (para revestimento único e
assentamento) cumprir adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade,
capacidade de aderência, capacidade de absorção de deformações, restrição ao aparecimento de
fissuras, resistência mecânica e durabilidade.
As demais propriedades (resistência superficial, resistência à compressão, capacidade de retenção
de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também precisam ser verificadas ao longo do
processo de seleção do fornecedor.
Revestimento com espessura superior a 2,5 cm deve ser executado em duas camadas.

5 – REVESTIMENTO INTERNO EM ARGAMASSA ÚNICA


Recomenda-se utilizar argamassa industrializada (pronta para uso), que é fabricada com cimento
Portland, calcário e aditivos (não contém cal), preparada em estado seco e homogêneo,
necessitando adicionar apenas água na quantidade requerida.
A espessura do revestimento deve ser entre 1,5 cm e 2,5 cm. Acima de 2,5 cm a aplicação tem de
ser feita em duas camadas.
Deve-se aguardar o puxamento (momento em que, pressionando os dedos, estes não conseguem
penetrar na argamassa, permanecendo limpos) para sarrafear a argamassa com régua de alumínio
apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, recobrindo todas as falhas.
A textura acabada da argamassa única é a do reboco.

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Podem ser usados os seguintes tipos de acabamento superficial da argamassa:


- grosso: para revestimentos em que a espessura global seja maior que 5 cm (com cerâmica, por
exemplo);
- fino: acabamento de base para pintura aplicada diretamente sobre a argamassa;
- feltrado ou acamurçado: acabamento de base para massa corrida acrílica e posterior pintura.
O limite de resistência de aderência á tração deve ser no mínimo 0,3 MPa.

6 – REVESTIMENTO EXTERNO EM ARGAMASSA ÚNICA


É aconselhável montar os andaimes sem apoiá-los nas paredes (afastados cerca de 20 cm delas) ou
usar balancins (andaimes suspensos).
A espessura do revestimento deve ser entre 2 cm e 3 cm. Acima de 2,5 cm, a aplicação tem de ser
feita em duas camadas.
Inicialmente, é preciso locar e fixar na platibanda arames aprumados e apropriadamente afastados
de fachada. Em seguida, analisar o alinhamento dos arames e depois os pontos de maior e menor
espessura, medindo a distância entre os arames e a fachada.
As juntas de trabalho (juntas de dilatação) têm de ser executadas logo após o desempeno da
superfície.
É importante obedecer à dosagem de água. O seu excesso ou a sua falta altera a resistência da
argamassa.
É indispensável dar total atenção aos seguintes detalhes construtivos:
- reforços com tela de aço zincado: a ser obrigatoriamente feitos nos encontros da alvenaria com
a estrutura (excluindo-se os casos de alvenaria estrutural). Devem ser realizados no pavimento
sobre pilotis e nos dois ou três últimos andares do prédio. A tela tem de ser chumbada no
substrato (alvenaria e estrutura com pinos, grampos etc.). É recomendável o uso, sob a tela, de fita
de polietileno com largura de 7,5 cm recobrindo o encontro da alvenaria com a estrutura). Utilizar
tela metálica onde o revestimento tiver espessura superior a 3 cm.
- juntas de trabalho (juntas de dilatação): as juntas horizontais devem estar na divisa de cada
andar e as verticais a cada 6 m para panos maiores que 24 m2. Recomenda-se o posicionamento
das juntas nos encontros da alvenaria com concreto; no encontro do revestimento de argamassa
com o de outro tipo; no nível dos peitoris e das vergas de janela; superpondo às juntas de dilatação
(juntas de trabalho) da base (substrato); acompanhando as juntas de dilatação estruturais. A
profundidade da junta em argamassa, a receber acabamento pintado, tem de ser a metade da
espessura do revestimento, sendo pelo menos de 1,5 cm, porém garantindo o mínimo de 1 cm de
revestimento no fundo da junta. A sua largura pode ser de 1,5 cm a 2 cm. É necessário realizar a
junta imediatamente após o término da execução do painel de revestimento (argamassa única ou
emboço).

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O revestimento de uma fachada tem de ser interrompido a cerca de 5 cm das quinas existentes. Ao
revestir a fachada adjacente, é preciso completar simultaneamente o revestimento remanescente
da faixa de 5 cm da fachada do outro lado do canto externo.
Recomenda-se que sejam feitos, no início da aplicação, os seguintes testes no revestimento:
- de resistência de aderência a tração por meio de ensaio de arrancamento, no qual o limite de
resistência de aderência a tração deve ser no mínimo 0,3 MPa;
- de permeabilidade, utilizando-se como equipamento uma câmara aspersora de água sob pressão
(ensaio do cachimbo) na face revestida da fachada, que até 8 h não pode produzir umidade no lado
interno da alvenaria.

7 – REBOCO
O reboco só poderá ser aplicado 24 h após a pega completa do emboço, e depois do assentamento
dos peitoris e marcos.
Nos locais expostos à ação direta e intensa do sol ou do vento, o reboco terá de ser protegido de
forma a impedir que a sua secagem se processe demasiadamente rápida.

a) Argamassa Fina Industrializada para Interiores


Trata-se de material industrializado para reboco, à base de cal hidratada e areia classificada,
fornecida de modo a necessitar apenas a adição de água para a sua aplicação.
As principais propriedades exigíveis para a argamassa industrializada para revestimento fino
cumprir adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade, capacidade de aderência,
capacidade de absorver deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica
e durabilidade. As demais propriedades (resistência superficial, resistência á compressão,
capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também devem ser
verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor.

b) Argamassa Fina Industrializada para Fachadas


Trata-se de material para reboco hidrófugo, impermeabilizado, que protege as fachadas das
construções contra a penetração de água de chuva. A argamassa é composta de areia classificada,
cal hidratada, cimento portland e aditivo impermeabilizante que dá qualidades hidrófugas ao
material. Sua cor é clara, quase branca.
Somente 30 d após a sua aplicação, a argamassa fina poderá ser pintada com tinta PVA ou acrílica.

c) Reboco Rústico

O reboco rústico é executado com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia, adicionando
corante, quando especificado. É aplicado com a mesma técnica do chapisco. A aplicação, para

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obter uniformidade no acabamento, poderá ser feita projetando a argamassa através de uma
peneira.

d) Vesículas

As vesículas surgem geralmente no reboco e são causadas por uma série de fatores, como a
existência de pedras de cal não completamente extintas, matéria orgânica contida nos agregados,
torrões de argila dispersos na argamassa, ou outras impurezas, como mica, pirita e torrões
ferruginosos.
As vesículas decorrentes dos problemas apresentados pela cal hidratada surgem em pequenos
pontos localizados do revestimento, incham progressivamente e acabam destacando a pintura
(deixando o reboco aparente). O fenômeno acontece após a aplicação do revestimento e em um
prazo de três meses.
Isso ocorre quando o óxido de cálcio livre, presente na cal. se hidrata e, devido à existência de
grãos maiores na cal, não ocorre a possibilidade de a argamassa absorvera expansão. Resumindo,
se houver óxido de cálcio livre na forma de grãos grossos, sua expansão não poderá ser absorvida
pelos vazios da argamassa, ocorrendo a formação de vesículas.

8 – PASTA DE GESSO
É aplicada diretamente como revestimento em paredes internas executadas com blocos, seja
utilizado simplesmente como pasta obtida pelo amassamento do gesso com água, seja em mistura
com areia, sob a forma de argamassa. O material não se presta, normalmente, para aplicações
exteriores por se deteriorar em consequência da solubilização na água.
O gesso para revestimento não poderá conter menos de 60% de gesso calcinado. É fornecido sob a
forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente varia de 0,7 a 1,0. A pega do gesso
é acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica.
O tempo de pega é:
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s.
Apresenta como propriedades: endurecimento rápido, bom isolante térmico e acústico,
plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida.
As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo e aderem mal às superfícies de
madeira. Pode-se executar gesso armado como se faz argamassa armada de cimento, porém a
armadura deve ser de ferro galvanizado.
O gesso confere aos revestimentos considerável resistência ao fogo.
Dispensa chapisco, emboço ou reboco. A espessura mediado revestimento em gesso é de até 5
mm. Mais espessa, torna-se antieconômica e tende a trincar-se.

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9 – REVESTIMENTO CERÂMICO DE PAREDES INTERNAS


Pessoal, este capítulo baseia-se no Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos –
Paredes Internas < http://www. comercialoro.com.ar/manuales/paredesinternas.pdf>, por ele
consolidar as informações das normas da ABNT aplicáveis, que são as fontes mais confiáveis para a
nossa prova.
Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada basicamente por 6 camadas de materiais
diferentes: base, chapisco, emboço, argamassa colante, rejunte, revestimento cerâmico.

A argamassa para chapisco deve ter o traço em volumes aparentes de 1:3 de cimento e areia
média úmida.
A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de
cimento, cal hidratada e areia média úmida.
Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva,
é um produto industrializado, utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes
como de pisos.
O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que a cerâmica está sendo assentado. A
norma brasileira NBR 14081 especifica para paredes internas a argamassa colante industrializada
do tipo AC-I.
A argamassa para rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é utilizada no preenchimento das
juntas entre duas placas cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das
placas cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado
depende do ambiente onde será aplicado.

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Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo box de banheiro, deve ser usado
rejunte impermeável, para evitar que a água penetre para o interior da parede, aumentando, com
isto, a durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência.
Revestimentos cerâmicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, são placas
cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para
auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são denominadas de tardoz.
Para paredes pode ser usado o grupo 0 com relação à resistência à abrasão.

1.1 – JUNTAS

a) Juntas de Assentamento: também conhecidas por rejunte, são espaços entre as placas
cerâmicas que compõe o revestimento, preenchidas com material flexível, chamado de argamassa
para rejuntamento. A largura das juntas depende do tamanho da placa cerâmica e, para paredes
internas, a norma brasileira (NBR 8214) estabelece os seguintes valores mínimos:

O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mínimo 3 dias após concluído o
assentamento das placas.
b) Junta de Movimentação: são espaços que dividem a parede revestida em painéis. Iniciam-se
no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de emboço. Estas juntas,
algumas vezes, são chamadas de juntas de expansão/contração.

Segundo a norma NBR 8214, em paredes internas devem ser executadas juntas de movimentação
quando:
• A área da parede for > 32 m2;
• O comprimento da parede for > 8 m;

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• No encontro entre duas paredes;


• No encontro da parede com pilares;
• No encontro com outros tipos de revestimento;
• Quando houver mudança de materiais que compõe a parede;
• Interfaces entre estrutura de concreto e alvenaria.
Para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) recomenda as seguintes larguras mínimas
para as juntas de movimentação:

O preenchimento da junta se inicia após o endurecimento da argamassa colante e a limpeza das


juntas.
O material da junta de movimentação deve ser altamente compressível, podendo ser usado isopor,
mangueira plástica, corda betumada, etc. A junta deverá ser vedada com um selante flexível, com
características adequadas às condições de exposição e às deformações esperadas.
c) Junta de Dessolidarização: são espaços deixados no encontro da parede revestida com pisos,
forros, pilares, vigas ou com outros tipos de revestimento. Estes espaços se iniciam no encontro
entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de emboço.
d) Juntas Estruturais: são espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a
segurança da edificação frente às cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam
toda a parede e tem sua largura especificada no projeto estrutural.

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Introduzido, neste espaço, um limitador de profundidade na junta (mangueiras de plástico ou


borracha, isopor, corda betumada, etc.) para que não haja consumo excessivo de selante.
O selante empregado tanto para a vedação das juntas de movimentação quanto para as juntas
estruturais devem ser à base de elastômeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.

1.2 – PREPARAÇÃO PARA O ASSENTAMENTO

A superfície da parede a ser revestida deve apresentar rugosidade suficiente para garantir a
aderência entre ela e a argamassa colante. Com o objetivo de aumentar a rugosidade superficial e
regular a absorção da água, as paredes devem ser chapiscadas.
Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos sílicocalcários que apresentam
absorção elevada devem ser umedecidas antes da aplicação da camada de regularização.
Os blocos sílicocalcários dispensam o chapisco. Nos blocos de concreto pode-se dispensá-lo, a
depender do acabamento da superfície das duas paredes.

a) Chapisco

O chapisco pode ser aplicado de três maneiras diferentes, em função das características
superficiais da base:
- Chapisco Convencional: consiste numa mistura de cimento e areia grossa no traço 1:3 (em
volume), de consistência fluida, lançada energicamente com colher de pedreiro contra a superfície
a ser revestida. Deve-se permitir a secagem do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da
aplicação da camada de regularização.
- Chapisco Rolado: consiste numa mistura de cimento, areia média e resina PVA, de consistência
fluida, aplicada sobre a superfície a ser revestida com rolo para textura acrílica, em 3 demãos.
- Chapisco Industrializado: tipo de chapisco indicado apenas para bases de concreto armado,
devido ao consumo elevado. Consiste na aplicação de argamassa adesiva (argamassa colante)
sobre a superfície a ser revestida, com desempenadeira denteada (6 x 6 mm). Deve-se permitir a
secagem da argamassa por, pelo menos, 7 dias, para posterior aplicação da camada de
regularização.

b) Emboço
O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a superfície da parede e corrigir
defeitos e irregularidades da mesma.
O número de etapas em que o mesmo será executado depende da espessura desejada para a
camada de emboço.

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A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame galvanizado nos encontros entre
estruturas de concreto armado e alvenaria nos três últimos pavimentos e no primeiro pavimento
sobre pilotis, de uma das maneiras descritas a seguir:

A superfície final do emboço deverá ser sarrafeada e o acabamento deve ser rústico, obtido por
desempeno com desempenadeira de madeira.
Em paredes internas, o assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período
mínimo de cura da base de 7 dias sobre emboço e 14 dias sobre as demais bases.
O assentamento das placas cerâmicas em paredes externas só deve ocorrer após um período
mínimo de 14 dias de cura do emboço e/ou da argamassa de regularização.
Em paredes externas, quando a espessura total necessária a partir do chapisco e até o tardoz da
placa cerâmica for maior do que 25 mm, devem ser executadas tantas camadas sucessivas de
argamassa de regularização quantas forem necessárias, respeitada a espessura máxima de 25 mm
para cada camada.
Sempre que a espessura necessária for maior do que 25 mm, deve ser inserida uma tela metálica
soldada, constituída de fio com diâmetro igual ou maior do que 2 mm e malha com abertura
quadrada de 5 cm por 5 cm, inserida na camada de argamassa de regularização ou no emboço, e
ancorada na estrutura-suporte.

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A função da tela é inibir a retração da argamassa, suportar o peso próprio de todas as camadas a
partir do chapisco, sendo indispensável quando uma das camadas subjacentes for uma
impermeabilização ou um isolamento térmico.

1.3 – ASSENTAMENTO

O método de aplicação da argamassa colante depende da área da placa cerâmica a ser assentada.
Para placas cerâmicas com área < 900 cm2, a aplicação da argamassa pode ser feita pelo método
convencional, ou seja, a aplicação da argamassa é somente na parede, estando a placa cerâmica
limpa e seca para o assentamento. O posicionamento da peça deve ser tal que garanta contato
pleno entre seu tardoz e a argamassa. Para áreas ≥ 900 cm2, a argamassa deve ser aplicada tanto
na parede quanto na própria placa (método da dupla colagem). Os cordões formados nessas
duas superfícies devem se cruzar em ângulo de 90º, e a cerâmica deve ser assentada de tal forma
que os cordões estejam perpendiculares entre si.

Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo de ajuste, indicados
na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento,
estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela
formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as
condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da
placa cerâmica.
Tempo em aberto é o tempo compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada
de regularização, e o instante em que a mesma não mais apresente capacidade adesiva.
O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras, ou
partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas
cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez.
A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores plásticos.

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10 – PASTILHAS
As pastilhas são mosaicos que têm, normalmente, 2.55 cm x 2,55 cm e espessura variando entre 4
mm e 5 mm. São vendidas coladas a folha de papel kraft para facilitar a colocação. Esse papel
deverá ser retirado posteriormente por lavagem com água levemente cáustica.
Há pastilhas de porcelana, de faiança, vidradas bem como pastilhas de vidro.
A base para aplicação é o emboço sarrafeado, com acabamento rústico (se necessário, a superfície
deverá ser escarificada) de argamassa rica em cimento portland comum, isenta de
impermeabilizantes, devidamente curado (para evitar tensões de retração da argamassa sobre o
revestimento).
A execução do emboço precisa estar concluída no mínimo 10 d antes do assentamento do mosaico
e não apresentar fissuras, partes ocas ou soltas.
Assentamento de grandes dimensões tem de ser interrompido por juntas de movimentação (de
dilatação) longitudinais e/ou transversais. Em áreas externas, recontendam-se juntas, de 12 mm,
em área igual ou maior a 24 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior que 4 m; em áreas
internas, de 15 mm, em área igual ou maior a 32 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior
que 7 m.
Nunca usar pastilhas de vidro em pisos e piscinas.

11 – LAMINADO DECORATIVO DE ALTA PRESSÃO (LDAP)


O Laminado Decorativo de Alta Pressão - LDAP é uma chapa para revestimento de substratos
rígidos, composta de camadas de material fibroso, celulósico (papel, por exemplo), impregnadas
com resinas termoestáveis, amínicas (melamínicas) e fenólicas, montadas, prensadas sob

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condições de calor e alta pressão, em que as camadas de superfície, em um ou ambos os lados, são
decorativas.
Assim como a madeira natural, o LDAP tem também direções longitudinal e transversal de fibras,
sendo o seu comportamento similar àquela em termos de estabilidade dimensional.
A umidade influencia na alteração dimensional do LDAP à razão aproximada de 2:1 (transversal:
longitudinal). Se a umidade diminui, a chapa se contrai; se aquela aumenta, esta se expande.
A espessura mínima é de 0,8 mm.
Observadas as condições adequadas de aplicação, o LDAP possui: resistência ao desgaste,
resistência a manchas e a produtos químicos domésticos não abrasivos, resistência a altas
temperaturas, resistência à água fervente, resistência a impactos, estabilidade de cores
(resistência â luz de xenônio), estabilidade dimensional (uniformidade das medidas), fácil
lavabilidade.
Sendo fácil de lavar, o LDAP não favorece a formação e permanência de colônias de fungos, ácaros,
germes e nichos de insetos na sua superfície, o que o torna asséptico e não alergênico.
São indicados os seguintes substratos: madeiras aglomerada, compensada, maciça, médium
density fiberboard (MDF), chapa dura (hounde board) e também superfícies metálicas, todas de
qualidade normalizada, com grau de rigidez necessário para suportar a colagem do laminado.

12 – FORRO
Os tipos de forro arquitetônico mais com um ente usados, quanto ás características de sua fixação,
são três: forros colados, forros tarugados e forros suspensos.
- Os forros colados são uma forma de proteção ou revestimento das faces internas dos planos de
cobertura. Sua finalidade pode estar ligada a exigências de conforto ambiental (isolamento térmico
ou absorção acústica) ou a intenções puramente estéticas. Os chamados forros colados tanto
podem ser realmente colados por meio de adesivos especialmente desenvolvidos (sobretudo
quando se trata de lajes de concreto) assim como podem ser pregados ou parafusados à estrutura
principal (o que é comum nas coberturas de telhado).
- Os forros tarugados em madeira, PVC, gesso e estuque, exigem a execução de uma grelha
portante em madeira ou aço, fixada às paredes ou à estrutura do edifício. Além da sustentação,
essa grelha serve para limitar os vãos, a serem recobertos, às dimensões compatíveis com cada
material empregado no recobrimento. As réguas de madeira são pregadas ao madeiramento,
enquanto as de PVC podem ser rebitadas (com tarugamento metálico) ou pregadas (em
tarugamento de madeira). Os forros em placas de gesso podem ser fixados com grampos metálicos
inclusos, enquanto os de estuque (constituídos de argamassa de areia, gesso e cal, moldada in
loco) se apoiam sobre uma tela de arame trançado ou chapa de aço recortada e estirada (deployé),
que é previamente pregada no tarugamento.

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- A principal característica que distingue os forros suspensos modulados dos antigos forros
colados e tarugados é o seu sistema de fixação baseado em uma estrutura portante flexível e
polivalente: tirantes metálicos reguláveis fixados à cobertura do ambiente, suspendendo uma
grelha de perfis metálicos em que são presos os painéis de fechamento. A primeira consequência
desse sistema de fixação é que resulta relativa independência entre a estrutura do edifício e a
estrutura do próprio plano do forro.
Outra característica fundamental, que decorre do recurso ao sistema layin, é a mobilidade. Quase
todos os forros suspensos podem ter os seus painéis de fechamento removidos e substituídos, sem
prejuízo da estrutura portante, facilitando o acesso ao sobreforro. Dessa maneira, esse espaço
situado entre o forro e o plano de cobertura, também conhecido como plenum, pode ser mais bem
aproveitado como caminhamento de dutos, cabos e canalização, reduzindo o custo das instalações
e facilitando sua manutenção. Essas duas propriedades só não são válidas para os forros lisos de
gesso (não modulados) que, mesmo construídos a partir de placas suspensas, acabam funcionando
como os superados forros de estuque, formando uma superfície monolítica arrematada
diretamente sobre as paredes periféricas.
Os forros suspensos modulados possuem três componentes principais: fixador, porta-painel e
painel. Os dois primeiros compõem a estrutura de sustentação, enquanto o terceiro responde pelo
resultado estético e funcional do forro. A esses três componentes básicos, uma série de acessórios
e arremates pode ser acrescentada conforme cada caso. Os fixadores são quase sempre tirantes de
aço dotados de dispositivos para regulagem de nível. Os porta-painéis são invariavelmente
metálicos, podendo ser constituídos simplesmente de perfilados de aço ou alumínio extrudado, ou
de perfis associados a outras peças metálicas ou plásticas, destinadas a facilitar a
colocação/remoção dos painéis. Estes, que são a face visível do forro, podem ser confeccionados
com os mais variados materiais e apresentar os mais diversos desenhos e configurações: placas e
bandejas, réguas (forros lineares), colmeias, lâminas verticais e outras. O material constitutivo dos
painéis permite uma outra tipologia dos forros, assim resumida:
- Gesso: em placas lisas, perfuradas ou estriadas, com porta-painéis aparentes ou oclusos;
- Fibras vegetais: em placas prensadas de fibras de pinus ou eucalipto, pré-pintadas, lisas ou
decoradas, perfuradas ou não, com porta-painéis aparentes ou oclusos;
- Fibras minerais: em placas prensadas de lã de vidro ou aglomerado de vermiculita expandida,
com os mesmos acabamentos do tipo anterior;
- Resinas sintéticas: principalmente o PVC e o acrílico, apresentadas em réguas ou placas opacas ou
translúcidas, estas últimas resultando nos chamados forros luminosos, quando associadas à
retroiluminação;
- Madeira: em placas, réguas ou colmeias, ficam entre a industrialização e o artesanato;
- Metal: principalmente alumínio e aço, apresentam-se nas mais variadas configurações e
acabamentos.

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a) Forro Suspenso de Placas de Gesso

O gesso é um material que apresenta movimentações higroscópio as (quando absorve ou perde


umidade) acentuadas e, ainda, resistência à tração e ao cisalhamento relativamente baixas. Assim
sendo, os forros constituídos por placas de gesso não poderão ser encunhados nas paredes
laterais, sendo necessário prever folgas, em todo o contorno do forro, capazes de absorver as
movimentações do gesso ou da própria estrutura.
Nos forros muito longos, prever também juntas de movimentação (dilatação) intermediárias,
espaçadas entre si de no máximo 5 m ou 6 m, devidamente arrematadas por mata-juntas
(normalmente perfis de alumínio, com seção em " T " ou " L ").
Nos ambientes fechados, as placas poderão ser suspensas por arames galvanizados, a serem
chumbados no centro das placas para a sua sustentação. Por sua vez. Os arames deverão ser
fixados nas lajes por meio de pino de aço, cravado a revólver.
Nos ambientes abertos (térreo sob pilotis, por exemplo), as placas tem de ser estruturadas
(armadas com sisal ou nervuradas na face superior) e suspensas por pendurais rígidos, que
suportam perfis horizontais de alumínio, onde se apoiam as placas, sendo necessário sempre ser
deixadas juntas de dilatação perimetrais.

13 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (73 - MEC/2015 - CESPE)
A função principal do reboco (massa grossa) é regular a superfície chapiscada, corrigir as
irregularidades da alvenaria e proteger a alvenaria das intempéries.
Comentários
Conforme vimos na aula, todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de
areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo.
O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa
industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes:
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada;
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço.

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Gabarito: Errada

2. (93 – PF Adm/2014 – CESPE)


A fim de possibilitar e facilitar a aderência do reboco, o emboço, que só pode ser aplicado
após a pega completa do chapisco, deve apresentar superfície áspera.
Comentários
De acordo com YAZIGI (2009), o emboço somente poderá ser aplicado após a pega completa do
chapisco. É constituído por uma camada de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de acordo
com a finalidade.
A areia deverá ser de rio, lavada, não sendo recomendada areia de cava. Nunca poderá ser
utilizada areia salitrada. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A
espessura não poderá exceder a 2 cm. Deverá resultar em superfície áspera, a fim de possibilitar
e facilitar a aderência do reboco.
Gabarito: Correta

3. (88 – MJ/2013 – Cespe)


O chapisco é a camada de revestimento da parede que promove a aderência do reboco,
evitando que este se solte.
Comentários
A afirmativa torna-se correta trocando-se “reboco” por “emboço”, conforme a seguir: “O chapisco
é a camada de revestimento da parede que promove a aderência do emboço, evitando que este se
solte”.
Gabarito: Errada

4. (16 – CGU/2008 – ESAF)


Para a especificação e execução do serviço referente à argamassa de revestimento, é
necessário conhecer o desempenho de algumas de suas propriedades, tanto no estado fresco
como endurecido. Nesse contexto, afirma-se que:
a) na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes
no volume de argamassa.

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Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
As principais propriedades da argamassa no estado fresco, que resultam nas propriedades do
estado endurecido, são:
- Estado fresco: massa específica e teor de ar, trabalhabilidade, retenção de água, aderência inicial,
e retração na secagem.
- Estado endurecido: aderência, capacidade de absorver deformações, resistência mecânica,
resistência ao desgaste, e durabilidade.
A massa específica diz respeito à relação entre a massa da argamassa e o seu volume e pode ser
absoluta ou relativa.
Na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no
volume de argamassa. Já na relativa, também chamada massa unitária, consideram-se os vazios. A
massa específica é imprescindível na dosagem das argamassas, para a conversão do traço em
massa para traço em volume, que são comumente empregados na produção das argamassas em
obra.
Gabarito: Correta
b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica
relativa aumenta.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo volume de argamassa. À medida que
cresce o teor de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui.
Gabarito: Errada
c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de
absorver deformação.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
A capacidade de absorver deformações depende:
· do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for o módulo de deformação (menor
teor de cimento), maior a capacidade de absorver deformações;
· da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem para melhorar essa propriedade;
entretanto, deve-se tomar cuidado para não se ter espessuras excessivas que poderão
comprometer a aderência;

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· das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam panos com dimensões menores,
compatíveis com as deformações, contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras
prejudiciais;
· da técnica de execução - a compressão após a aplicação da argamassa e, também, a compressão
durante o acabamento superficial, iniciado no momento correto, vão contribuir para o não
aparecimento de fissuras.
O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade, o acabamento
superficial e a durabilidade do revestimento.
Gabarito: Errada
d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir
parte da água de amassamento.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
O tempo de sarrafeamento e desempeno significa o período de tempo necessário para a
argamassa perder parte da água de amassamento e chegar a uma umidade adequada para iniciar
essas operações de acabamento superficial da camada de argamassa. Caso essas operações
sejam feitas com a argamassa muito úmida podem ser formadas as fissuras e até mesmo ocorrer o
descolamento da argamassa em regiões da superfície já revestida.
Gabarito: Errada
e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
A resistência mecânica é a Propriedade dos revestimentos suportarem as ações mecânicas de
diferentes naturezas, devidas à abrasão superficial, ao impacto e à contração termo-higroscópica.
Depende do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes da argamassa empregada e da
técnica de execução que busca a compactação da argamassa durante a sua aplicação e
acabamento.
A resistência mecânica aumenta com a redução da proporção de agregado na argamassa e varia
inversamente com a relação água/cimento da argamassa.
Gabarito: Errada
Gabarito da Questão: A

5. (23 – CGU/2008 – ESAF)

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Na execução de reforço do emboço para evitar a ocorrência de fissuras, realizado em geral no


primeiro pavimento sobre pilotis e nos últimos pavimentos, podem ser utilizados reforços do
tipo argamassa armada e reforço do tipo ponte de transmissão. É incorreto afirmar que:
a) o reforço tipo ponte de transmissão necessita de espessura maior que o reforço tipo
argamassa armada.
b) no reforço tipo ponte de transmissão, a tela é fixada pelas bordas.
c) no reforço tipo argamassa armada, a tela de aço galvanizado é colocada após chapar a
primeira camada de argamassa.
d) no reforço tipo ponte de transmissão, utiliza-se fita de polietileno na interface
concreto/alvenaria.
e) na região da lâmina plástica, a tela não deve entrar em contato com o revestimento.
Comentários
Fonte: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/114/anexo/colctelas.pdf>
O reforço tipo ponte de transmissão requer espessura mínima do emboço de 20 mm.
Depois de executado o chapisco, é necessário fixar a tela de aço galvanizado na superfície de
concreto ou de alvenaria. A tela deve ser fixada pelas bordas, por meio de fixadores como
grampos, chumbadores ou pinos. Aplica-se a argamassa sobre o conjunto, fazendo com que a tela
fique imersa no revestimento.
O reforço tipo argamassa armada necessita de espessura mínima do emboço de 30 mm, com tela
centralizada em relação à espessura. Geralmente, é utilizada em regiões onde a argamassa tem
espessuras acima de 50 mm.
Para inserir o reforço de tela, é necessário executar uma camada inicial com cerca de 15 mm a 25
mm de espessura, comprimindo e alisando a argamassa. Depois, coloque a tela de aço galvanizado
e comprima-a fortemente contra a argamassa. Na sequência, execute o restante da camada de
argamassa (de 15 mm a 25 mm) e prossiga com o acabamento.
A tela deve estar localizada no meio da camada do revestimento de argamassa.
Portanto, é o contrário do que diz o subitem A.
Gabarito: A

6. (90 – MJ/2013 – Cespe)


Os azulejos deverão permanecer imersos em água limpa durante, no mínimo, 48 horas antes
do assentamento. Além disso, os níveis e prumos deverão ser verificados, a fim de se
obterem arremates perfeitos e uniformes de piso e teto, especialmente na concordância dos
azulejos com o teto.
Comentários
De acordo com a NBR 8214/83 – Assentamento de Azulejos, antes do assentamento, os azulejos
devem ser imersos em água limpa, utilizando-se um recipiente não metálico, por um período

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compreendido entre 15 min e 2 h. Após a imersão, os azulejos devem ser encostados em uma
superfície vertical, de modo a permitir o escorrimento da água em excesso.
Gabarito: Errada

7. (50 – MPU/2004 – ESAF)


Revestimentos cerâmicos são uma alternativa bastante utilizada em função de sua
durabilidade e da facilidade de manutenção. Com relação a revestimentos cerâmicos, é
incorreto afirmar que:
a) os porcelanatos apresentam índices de absorção de água extremamente baixos,
normalmente entre 0 e 0,5%.
b) a resistência à abrasão de cerâmicas esmaltadas é usualmente caracterizada pela escala
PEI, sendo PEI-5 referente aos materiais de maior resistência.
c) uma das providências para redução de problemas de descolamentos em revestimentos de
fachada é o estabelecimento de juntas de movimentação.
d) as argamassas colantes são caracterizadas como AC-I, AC-II, AC-III e AC-III-E,
respectivamente utilizadas em aplicações internas, externas, sob altas tensões de
cisalhamento e quando é necessário um tempo em aberto estendido.
e) a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de
revestimentos para paredes.
Comentários
Pessoal, a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de
revestimentos para pisos em vez de paredes.
Gabarito: E

(Câmara dos Deputados/2003)


Os revestimentos são fundamentais para a durabilidade e para o aspecto estético final de
uma obra, e a forma como são executados condiciona seu comportamento e sua vida útil. Em
relação a revestimentos, julgue os itens a seguir.
8. 126 –
Antes da aplicação do emboço sobre o reboco, as superfícies das paredes devem estar limpas
e totalmente secas.
Comentários
O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa
industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes:
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada;
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço.

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. A questão inverteu a ordem das camadas, por isso está errada.


Gabarito: Errada

9. 127 –
A dimensão máxima característica dos grãos da areia utilizada para a confecção do reboco
deve ser igual a 5 mm.
Comentários
Conforme Walid Yazigi (2009), a dimensão máxima característica da areia tem de ser de:
- 5 mm para chapisco
- 3 mm para emboço
- 1 mm para reboco
Gabarito: Errada

10. (40 – SEAD/PA – 2005)


As argamassas têm diversas funções e desempenham papéis de grande importância em obras
civis. No que se refere à classificação de argamassas pela sua função, o chapisco é classificado
como argamassa de
A) aderência.
B) junta.
C) regularização.
D) acabamento.
E) preenchimento.
Comentários
Azeredo (1987) classifica as argamassas de acordo com sua função:
a) Argamassa de aderência - chapisco
b) Argamassa de junta
c) Argamassa de regularização – emboço

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d) Argamassa de acabamento - reboco


e) Argamassas especiais
Gabarito: A

11. (130 – Câmara dos Deputados/2003)


O aditivo adesivo para chapisco é uma resina sintética compatível com o cimento e a cal,
devendo ser adicionado à água de amassamento na proporção indicada pelo fabricante.
Comentários
Pessoal, para a execução do chapisco não se adota a cal, somente cimento, areia e água, no traço
1:3 em volume de cimento e areia.
Segundo Walid Yazigi (2009), todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa
de areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo. E fala também
que o aditivo para chapisco trata-se de resina sintética compatível com o cimento. Não cita a cal,
pois ela não se aplica no chapisco.
Gabarito: Errada

12. (196 – TCU/2007)


Argamassas industrializadas devem satisfazer exigências físicas e mecânicas relativas a
resistência à compressão, capacidade de retenção de água e teor de ar incorporado.
Comentários
De acordo com Walid Yazigi (2009), as principais propriedades exigíveis para a argamassa
industrializada para revestimento é cumprir adequadamente suas funções, que são as seguintes:
trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorver deformações, restrição ao
aparecimento de fissuras, resistência mecânica e durabilidade. As demais propriedades (resistência
superficial, resistência a compressão, capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado e
durabilidade) também devem ser verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor.
Gabarito: Correta

13. (135 – Câmara dos Deputados/2012 – Cespe)


Argamassa projetada deve ser utilizada em revestimento de fachada, não sendo possível a
sua utilização para revestimento interno. No mercado brasileiro, são encontrados dois tipos
de projetores de argamassa: por bombas e por spray de ar comprimido com recipiente
acoplado.
Comentários
Fonte: <http://anuario.piniweb.com.br/construcao-servicos/2012/argamassa-projetada-utilizacao-
deprojetores-de-argamassas-tende-a-253331-1.asp>
Produtividade, uniformidade e garantia de bom desempenho são algumas das características
prontamente associadas às argamassas projetadas. Seja por canequinha ou bombas, o uso correto

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desses métodos de projeção, garantem os especialistas, traz uma série de vantagens para as
construtoras que desejam minimizar interferências humanas, melhorar a performance das suas
edificações e agilizar a etapa de execução dos revestimentos.
Rafael Pileggi, professor-doutor da Escola Politécnica de São Paulo, explica que a projeção permite
melhor compactação da argamassa por lançar o material em grânulos pequenos, que se
acomodam melhor, diminuindo a quantidade de defeitos na interface entre a argamassa e a
superfície, bem como o volume do material aplicado. Outro ponto alto da projeção é a garantia de
constância da energia de lançamento obtido pelo uso de equipamentos, dificilmente alcançada
manualmente. Essas características combinadas resultam em uma aderência maior e mais
uniforme da argamassa.
Em função desses benefícios, a utilização da argamassa projetada é altamente recomendada em
revestimentos internos e de fachadas. Atualmente, as empresas que pretendem partir para a
mecanização encontram no mercado brasileiro dois tipos de projetores: por spray de ar
comprimido com recipiente acoplado, popularmente conhecido como canequinha, e por
bombas. O primeiro método ganhou força, principalmente entre as construtoras paulistas, graças
à sua facilidade de operação, custo menor do equipamento e treinamento mais rápido da mão de
obra, além de apresentar riscos menores de entupimento e dispensar o uso de argamassas
especiais.
Já o projetor por bomba é uma tecnologia mais sofisticada, pois permite um fluxo contínuo de
projeção - ante o ciclo intermitente, de enche e esvazia, da canequinha -, garantindo maior
qualidade e produtividade da aplicação. Por outro lado, o método demanda argamassas
especialmente engenheiradas para esse fim.
As argamassas para projeção são formuladas para reduzir o módulo de elasticidade. Além disso,
recebem aditivos que reduzem a absorção de água e outros componentes que podem facilitar
etapas posteriores de execução (como acabamento, por exemplo), garantindo menor tempo de
puxamento e maior trabalhabilidade da massa.
Gabarito: Errada

14. (160 – Câmara dos Deputados/2012 – Cespe)


A argamassa impermeável com aditivo hidrófugo — um produto impermeável, pré-fabricado,
estruturado e obtido por meio de calandragem — pode ser aplicada em áreas maiores,
sujeitas a tráfego e grandes movimentações.
Comentários
Fonte: <http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/189/artigo274848-2.asp>
Impermeabilizantes rígidos
1) Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
Sistema não industrializado em que a argamassa virada em canteiro é misturada com aditivos
hidrofugantes, comercializados na forma líquida. Ao serem adicionados às argamassas, esses
aditivos reduzem sua permeabilidade, criando repelência à água na estrutura interna dos capilares,

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formando assim um revestimento com propriedades impermeabilizantes. Devem atender aos


requisitos da NBR 16.072 - Argamassa Impermeável. O uso do produto não é indicado em situações
em que haja contato com lençol freático, condição que impossibilita a aplicação no substrato.
2) Argamassas e cimentos poliméricos
Também chamado de sistema semiflexível, são produtos industrializados comercializados na
versão bicomponente - uma parte em pó, composta por cimento, areia e agregados minerais, e
outra líquida, com polímeros que conferem flexibilidade ao conjunto. Podem ter uma grande
variedade de aplicações e de propriedades em função do teor de resinas utilizadas em sua
fabricação. Normalmente, os produtos mais rígidos resistem melhor a pressões negativas (água
atuando do lado contrário ao da impermeabilização), enquanto os mais flexíveis são mais
recomendados para impermeabilizações contra pressão de água positiva (água atuando no sentido
de pressionar a impermeabilização). Em algumas especificações, são conjugados os dois tipos de
argamassas poliméricas, sendo que nas primeiras camadas se aplicam as argamassas poliméricas
para pressão negativa e depois as mais flexíveis, indicadas para pressões positivas. Os produtos
devem atender aos requisitos das normas NBR 11.905:1992 - Sistema de Impermeabilização
Composto por Cimento Impermeabilizante e Polímeros e NBR 15.885:2010 - Membrana de
Polímero Acrílico com e sem Cimento, para Impermeabilização. O uso do produto não é indicado
em situações em que haja contato com lençol freático, condição que impossibilita sua aplicação.
3) Cristalizantes
São compostos químicos que, ao entrarem em contato com a água de infiltração, cristalizam-se
para constituir uma barreira impermeável resistente a pressões negativas. Indicado para
impermeabilizações temporárias. Utilizados, sobretudo, para conter infiltrações localizadas e
prover impermeabilidade a grandes estruturas em concreto. Nessa linha de produtos, existem os
cimentos de pega ultrarrápida e alguns produtos líquidos que, misturados ao cimento Portland,
têm início de pega em menos de dez segundos. São usados como auxiliares de impermeabilização
para tamponamentos em jorros d'água, mas necessitam receber uma posterior impermeabilização
com argamassas poliméricas. Também há produtos cristalizantes compostos de cimento, sílica e
compostos químicos ativos, que reagem com a umidade do concreto fresco, formando cristais
insolúveis que obstruem os poros e capilares da estrutura de concreto. Ainda não há norma
especifica para o sistema. Há produtos monocomponentes, líquidos ou em pó, que podem ser
misturados à água, ao cimento ou aplicados diretamente sobre a infiltração ou demais áreas a
serem impermeabilizadas. Também existem produtos bicomponentes.
Portanto, conforme vimos no primeiro item descrito, a argamassa impermeável com aditivo
hidrófugo é um sistema não industrializado em que a argamassa virada em canteiro é misturada
com aditivos hidrofugantes, comercializados na forma líquida.
Gabarito: Errada

15. (128 – Câmara dos Deputados/2003)


A velocidade de endurecimento da massa de gesso depende de fatores como temperatura e
tempo de calcinação e quantidade de água de amassamento.

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Comentários
De acordo com Walid Yazigi (2009), a velocidade de endurecimento da massa de gesso depende
dos seguintes fatores:
- temperatura e tempo de calcinação
- finura
- quantidade de água de amassamento
- presença de impurezas ou aditivos
A calcinação realizada em temperaturas mais elevadas ou durante tempo mais longo conduz à
produção de material de pega mais lenta, porém de maior resistência. Gessos de elevada finura
dão pega mais rápida e atingem maiores resistências, em razão do aumento da superfície
específica, disponível para a hidratação. A quantidade de água de amassamento influencia
negativamente o fenômeno da pega e do endurecimento, quer por insuficiência, quer por excesso.
A quantidade ótima se aproxima da quantidade teórica de água necessária à hidratação (18,6%). O
gesso para revestimento não poderá conter menos de 60% de gesso calcinado. É fornecido sob a
forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente varia de 0.7 a 1,0. A pega do gesso
é acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica. O
tempo de pega é:
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s
Gabarito: Correta

16. (197 – TCU/2007)


Na classificação de azulejos, nenhuma classe deve apresentar imperfeições estruturais ou de
superfície perceptíveis a olho nu, à distância de um metro e com boa iluminação.
Comentários
De acordo com a norma NBR 13818, as placas cerâmicas para revestimento podem ser
classificadas de acordo com os seguintes critérios:
a) Esmaltadas e não esmaltadas;
b) Métodos de fabricação;
c) Grupos de absorção de água;
d) Classes de resistência à abrasão superficial, de 0 a 5;
e) Classes de resistência ao manchamento, de 1 a 5;
f) Classes de resistência ao ataque de agentes químicos;
g) Aspecto superficial ou análise visual.

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A questão fala da classificação de acordo com o critério da análise visual, especificado pela NBR
13818, em que um observador analisa as amostras de placas cerâmicas à distância de aproximada
de 1 m, a olho nu, iluminadas com intensidade de 330 ± 30 lux. A norma NBR 13817 classifica como
produto de primeira qualidade, quando 95% das peças examinadas, ou mais, não apresentarem
defeitos visíveis na distância padrão de observação, conforme o anexo A da NBR 13818:1997.

Portanto, até nos produtos de primeira qualidade admite-se até 5% das placas cerâmicas com
imperfeições estruturais ou de superfície perceptíveis a olho nu, à distância de um metro e com
boa iluminação.
Segue o critério de classificação:
- Qualidade A (Extra): O produto pertence à qualidade A quando o observador, à distância de 1 m
da face de peça, não verificar defeito algum. Permite-se, no máximo, 5 % de peças com pequenos
defeitos ou variação de tonalidade no lote.
- Qualidade B (Comercial): O produto pertence a qualidade B quando o observador, à distância de
1 m da face de peça, observar defeitos que a 3 metros não foram observados. Podem apresentar
diferenças de tonalidade e tamanho. Podem apresentar deformações maiores (empeno, curvatura,
etc.).

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- Qualidade C (Caco): São produtos que apresentam grandes defeitos, geralmente visíveis a uma
distância de 3 metros. Não possuem separação de tamanho e tonalidade e podem apresentar
grandes deformações (empeno, curvatura, etc.).
Gabarito: Errada

(TCU/2005)
Em edificações, o que usualmente denomina-se revestimento são estruturas compostas por
diferentes materiais ligados entre si, formando camadas superpostas. Com relação a essas
estruturas, julgue os itens que se seguem.
17. 174 –
Para revestimento cerâmico de paredes, é correto aplicar camada de pasta de cimento sobre
camada de argamassa de assentamento.
Comentários
Exato, a camada de argamassa de assentamento é o emboço e camada de pasta de cimento é a
argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva
(produto industrializado, utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes como
de pisos).
A norma NBR 7200 considera como bases de revestimento o concreto, tijolo e bloco cerâmico,
bloco de concreto, bloco de concreto celular e bloco-sílico-calcário.
Gabarito: Correta

18. 177 –
Juntas de movimentação para revestimento de azulejos devem aprofundar-se até a superfície
da alvenaria.
Comentários
De acordo com a norma NBR 8214, as juntas de movimentação devem aprofundar-se até a
superfície da parede; a junta deve ser preenchida com material deformável, sendo em seguida
vedada com selante flexível.
No enchimento das juntas de movimentação devem ser empregados materiais altamente
deformáveis, tais como borrachas alveolares, espuma de poliuretano, manta de algodão para
calafetação, cortiça, aglomerado de madeira (com massa específica aparente da ordem de 0,25
g/cm3), etc.
Na vedação das juntas de movimentação devem ser empregados selantes à base de poliuretano,
polissulfeto, silicone, etc.; em caso de dúvida sobre a qualidade do selante, sua adequação deve
ser comprovada por laboratório nacional idôneo.

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Gabarito: Correta

19. (87 – STM/2018 – Cespe/Cebraspe)


No revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas, deve-se atentar às
juntas de assentamento, de dessolidarização, estruturais e de movimentação, para se evitar
trincas e descolamentos posteriores.
Exato, essas são as juntas previstas, conforme vimos na nossa aula.
Gabarito: Correta

(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Julgue os seguintes itens, a respeito de estruturas de contenção, argamassas e revestimentos
utilizados em construções.
20. 67 –
O uso de cal nas argamassas de cimento objetiva melhorar a qualidade do acabamento e
aumentar a trabalhabilidade e a resistência da argamassa.
Comentários
A cal não contribui para o aumento da resistência da argamassa, contudo, melhora a sua
flexibilidade.
Gabarito: Errada

21. 68 –
As juntas estruturais podem ser cobertas pelo revestimento externo para garantir a estética
das fachadas.
Comentários

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O fechamento das juntas estruturais pelo revestimento causará a sua fissuração, pois não impedirá
a movimentação da estrutura ao longo da junta. Essas juntas podem ser cobertas por materiais
flexíveis.
Gabarito: Errada

22. 69 –
As juntas de movimentação devem ser projetadas antes de se iniciar o assentamento da
cerâmica de uma fachada e são fundamentais para garantir a estabilidade, evitando quedas
de materiais ao longo do tempo.
Comentários
Conforme vimos na aula, as juntas de movimentação são espaços que dividem a parede revestida
em painéis. Iniciam-se no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de
emboço. Para que a junta seja localizada no emboço, ela é realizada antes do assentamento da
cerâmica.
Gabarito: Correta

(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Em uma fiscalização realizada na construção de um edifício público, o fiscal observou que a
argamassa que seria usada para a colocação de placas de granito em fachada de concreto
tinha sido preparada com excesso de água, e que não havia nenhum elemento na contraface
para garantir melhor fixação. Como o engenheiro responsável pela obra não estava presente
no momento da fiscalização, o mestre de obras informou que a água em abundância
facilitaria a aderência, dispensando qualquer preocupação adicional.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
23. 71 –
No caso da fixação das placas de granito na superfície de concreto, seria recomendável a
colocação de grapas metálicas na contraface das placas.
Comentários
Exato, as grapas metálicas garantem espaçamento entre as peças pétreas e o revestimento de
forma a contribuir com o conforto térmico da edificação, pelo colchão sob o revestimento pétreo,
e de evitar patologias de origem higroscópica decorrentes do contato entre o substrato e as placas
pétreas.
Gabarito: Correta

24. 72 –
A informação do mestre de obras quanto ao procedimento de preparo da argamassa foi
parcialmente correta, pois, no caso considerado, a vantagem da adição da água em
abundância na argamassa é evitar a retração por secagem.

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Comentários
Pelo contrário, o excesso de água na mistura é a causa da retração por secagem.
Gabarito: Errada

25. (129 – Câmara dos Deputados/2003)


A camada de regularização para o assentamento de azulejos deve ser executada pouco
tempo antes da colocação dos mesmos, de forma a facilitar a instalação dos azulejos e
atenuar os efeitos de retração da argamassa sobre o revestimento.
Comentários
De acordo com a NBR 13754 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante - Procedimento, o assentamento das placas cerâmicas só deve
ocorrer após um período mínimo de cura da base de 7 dias sobre emboço e 14 dias sobre as
==adc52==

demais bases.
A NBR 13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante Procedimento, prevê que o assentamento das placas cerâmicas só
deve ocorrer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço e/ou da argamassa de
regularização.
Quanto menos tempo do emboço executado, maior é a magnitude dos efeitos da retração sobre a
argamassa colante e, consequentemente, sobre o revestimento cerâmico. Portanto, o período
mínimo estabelecido por norma permite que o emboço não só tenha completado a cura, mas
como não apresente os efeitos da retração.
Gabarito: Errada

26. (178 – TCU/2005)


Como o gesso tem resistência ao cisalhamento relativamente alta, forros de placa de gesso
devem ser encunhados nas paredes laterais.
Comentários
De acordo com Walid Yazigi (2009), o gesso é um material que apresenta movimentações
higroscópio as (quando absorve ou perde umidade) acentuadas e, ainda, resistência à tração e ao
cisalhamento relativamente baixas. Assim sendo, os forros constituídos por placas de gesso não
poderão ser encunhados nas paredes laterais, sendo necessário prever folgas, em todo o
contorno do forro, capazes de absorver as movimentações do gesso ou da própria estrutura.
Gabarito: Errada

27. (TCE-PE/2017 – Cespe/Cebraspe)


A respeito do ensaio para aferir a resistência à tração para emboço e argamassa única, julgue
o próximo item.

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75 - Os limites mínimos de resistência à tração para argamassa podem ser considerados como
atendidos se, de um grupo de seis amostras, pelo menos quatro tenham valores iguais ou
superiores a 0,2 MPa (para área interna, pintura ou base para reboco) ou 0,3 MPa (para área
externa).
Comentários
A NBR 13749 prevê os seguintes limites de resistência de aderência à tração para emboço e
camada única de paredes e tetos:

Fonte: http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/159/teste-padrao-ensaio-de-aderencia-de-
revestimentos-de-argamassa-287754-1.aspx
Gabarito: Correta

28. (2 – TRT-8/2016 – Cespe/Cebraspe)


No que se refere à execução de forro de gesso, é correto afirmar que
A) a pintura PVA sobre o gesso é adotada para eliminar fissuras.
A pintura PVA em nada altera a formação de novas fissuras ou na redução de fissuras pré-
existentes.
Gabarito: Errada
B) o gesso apresenta baixas movimentações higroscópicas após aplicação.

Pelo contrário, o gesso é bastante suscetível às movimentações higroscópicas (decorrente de


absorção de umidade).
Gabarito: Errada
C) o gesso dificilmente fissura quando aplicado em forro devido à sua flexibilidade.

O gesso é um material frágil, com elevada rigidez, facilmente fissurável.


Gabarito: Errada
D) a falta de encunhamento do forro nas paredes laterais é uma possível causa de fissuração.

Pelo contrário, conforme explicado no item seguinte, o forro de gesso tem que ser dessolidarizado
em relação às paredes.
Gabarito: Errada

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E) a falta de junta de movimentação em forros muito longos é uma possível causa de fissuração.

Comentários
Fonte: http://piniweb17.pini.com.br/construcao/noticias/como-evitar-as-trincas-e-fissuras-nos-
forros-e-pre-moldados-83990-1.aspx
De acordo com Vanderley M. John (IPT-Divisão de Engenharia Civil), para evitar trincas nos forros e
pré-moldados de gesso, informamos que é necessário que se permita a livre movimentação do
gesso. Para tanto, recomenda-se que sejam feitas juntas. Existem dois tipos básicos de juntas para
essa finalidade:
a) Juntas de dessolidarização: são localizadas entre o forro e as paredes ou elementos da estrutura,
permitindo a movimentação diferencial. Quaisquer que sejam as dimensões do forro, essas juntas
devem ser executadas em todo o perímetro entre o forro e as paredes ou divisórias, bem como
entre o forro e os elementos da estrutura em contato com ele.
b) Juntas de movimentação: essas juntas seccionam o forro em painéis de áreas menores
(comprimento máximo de 6 m) e devem ser dispostas paralelamente aos dois lados das placas de
gesso, de modo a permitir um afastamento máximo de 6 mm entre juntas. Deve sempre existir
uma junta de movimentação no forro acompanhando a junta de dilatação da estrutura.
Gabarito: Correta
Gabarito: E

14 – LISTA DE QUESTÕES DO CESPE


1. (73 - MEC/2015 - CESPE)
A função principal do reboco (massa grossa) é regular a superfície chapiscada, corrigir as
irregularidades da alvenaria e proteger a alvenaria das intempéries.
2. (93 – PF Adm/2014 – CESPE)
A fim de possibilitar e facilitar a aderência do reboco, o emboço, que só pode ser aplicado
após a pega completa do chapisco, deve apresentar superfície áspera.
3. (88 – MJ/2013 – Cespe)
O chapisco é a camada de revestimento da parede que promove a aderência do reboco,
evitando que este se solte.
4. (16 – CGU/2008 – ESAF)
Para a especificação e execução do serviço referente à argamassa de revestimento, é
necessário conhecer o desempenho de algumas de suas propriedades, tanto no estado fresco
como endurecido. Nesse contexto, afirma-se que:

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a) na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes


no volume de argamassa.
b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica
relativa aumenta.
c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de
absorver deformação.
d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir
parte da água de amassamento.
e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa.
5. (23 – CGU/2008 – ESAF)
Na execução de reforço do emboço para evitar a ocorrência de fissuras, realizado em geral no
primeiro pavimento sobre pilotis e nos últimos pavimentos, podem ser utilizados reforços do
tipo argamassa armada e reforço do tipo ponte de transmissão. É incorreto afirmar que:
a) o reforço tipo ponte de transmissão necessita de espessura maior que o reforço tipo
argamassa armada.
b) no reforço tipo ponte de transmissão, a tela é fixada pelas bordas.
c) no reforço tipo argamassa armada, a tela de aço galvanizado é colocada após chapar a
primeira camada de argamassa.
d) no reforço tipo ponte de transmissão, utiliza-se fita de polietileno na interface
concreto/alvenaria.
e) na região da lâmina plástica, a tela não deve entrar em contato com o revestimento.
6. (90 – MJ/2013 – Cespe)
Os azulejos deverão permanecer imersos em água limpa durante, no mínimo, 48 horas antes
do assentamento. Além disso, os níveis e prumos deverão ser verificados, a fim de se
obterem arremates perfeitos e uniformes de piso e teto, especialmente na concordância dos
azulejos com o teto.
7. (50 – MPU/2004 – ESAF)
Revestimentos cerâmicos são uma alternativa bastante utilizada em função de sua
durabilidade e da facilidade de manutenção. Com relação a revestimentos cerâmicos, é
incorreto afirmar que:
a) os porcelanatos apresentam índices de absorção de água extremamente baixos,
normalmente entre 0 e 0,5%.
b) a resistência à abrasão de cerâmicas esmaltadas é usualmente caracterizada pela escala
PEI, sendo PEI-5 referente aos materiais de maior resistência.
c) uma das providências para redução de problemas de descolamentos em revestimentos de
fachada é o estabelecimento de juntas de movimentação.

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d) as argamassas colantes são caracterizadas como AC-I, AC-II, AC-III e AC-III-E,


respectivamente utilizadas em aplicações internas, externas, sob altas tensões de
cisalhamento e quando é necessário um tempo em aberto estendido.
e) a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de
revestimentos para paredes.

(Câmara dos Deputados/2003)


Os revestimentos são fundamentais para a durabilidade e para o aspecto estético final de
uma obra, e a forma como são executados condiciona seu comportamento e sua vida útil. Em
relação a revestimentos, julgue os itens a seguir.
8. 126 –
Antes da aplicação do emboço sobre o reboco, as superfícies das paredes devem estar limpas
e totalmente secas.
9. 127 –
A dimensão máxima característica dos grãos da areia utilizada para a confecção do reboco
deve ser igual a 5 mm.
10. (40 – SEAD/PA – 2005)
As argamassas têm diversas funções e desempenham papéis de grande importância em obras
civis. No que se refere à classificação de argamassas pela sua função, o chapisco é classificado
como argamassa de
A) aderência.
B) junta.
C) regularização.
D) acabamento.
E) preenchimento.
11. (130 – Câmara dos Deputados/2003)
O aditivo adesivo para chapisco é uma resina sintética compatível com o cimento e a cal,
devendo ser adicionado à água de amassamento na proporção indicada pelo fabricante.
12. (196 – TCU/2007)
Argamassas industrializadas devem satisfazer exigências físicas e mecânicas relativas a
resistência à compressão, capacidade de retenção de água e teor de ar incorporado.
13. (135 – Câmara dos Deputados/2012 – Cespe)
Argamassa projetada deve ser utilizada em revestimento de fachada, não sendo possível a
sua utilização para revestimento interno. No mercado brasileiro, são encontrados dois tipos
de projetores de argamassa: por bombas e por spray de ar comprimido com recipiente
acoplado.

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14. (160 – Câmara dos Deputados/2012 – Cespe)


A argamassa impermeável com aditivo hidrófugo — um produto impermeável, pré-fabricado,
estruturado e obtido por meio de calandragem — pode ser aplicada em áreas maiores,
sujeitas a tráfego e grandes movimentações.
15. (128 – Câmara dos Deputados/2003)
A velocidade de endurecimento da massa de gesso depende de fatores como temperatura e
tempo de calcinação e quantidade de água de amassamento.
16. (197 – TCU/2007)
Na classificação de azulejos, nenhuma classe deve apresentar imperfeições estruturais ou de
superfície perceptíveis a olho nu, à distância de um metro e com boa iluminação.

(TCU/2005)
Em edificações, o que usualmente denomina-se revestimento são estruturas compostas por
diferentes materiais ligados entre si, formando camadas superpostas. Com relação a essas
estruturas, julgue os itens que se seguem.
17. 174 –
Para revestimento cerâmico de paredes, é correto aplicar camada de pasta de cimento sobre
camada de argamassa de assentamento.
18. 177 –
Juntas de movimentação para revestimento de azulejos devem aprofundar-se até a superfície
da alvenaria.

19. (87 – STM/2018 – Cespe/Cebraspe)


No revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas, deve-se atentar às
juntas de assentamento, de dessolidarização, estruturais e de movimentação, para se evitar
trincas e descolamentos posteriores.

(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Julgue os seguintes itens, a respeito de estruturas de contenção, argamassas e revestimentos
utilizados em construções.
20. 67 –
O uso de cal nas argamassas de cimento objetiva melhorar a qualidade do acabamento e
aumentar a trabalhabilidade e a resistência da argamassa.
21. 68 –
As juntas estruturais podem ser cobertas pelo revestimento externo para garantir a estética
das fachadas.

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22. 69 –
As juntas de movimentação devem ser projetadas antes de se iniciar o assentamento da
cerâmica de uma fachada e são fundamentais para garantir a estabilidade, evitando quedas
de materiais ao longo do tempo.

(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Em uma fiscalização realizada na construção de um edifício público, o fiscal observou que a
argamassa que seria usada para a colocação de placas de granito em fachada de concreto
tinha sido preparada com excesso de água, e que não havia nenhum elemento na contraface
para garantir melhor fixação. Como o engenheiro responsável pela obra não estava presente
no momento da fiscalização, o mestre de obras informou que a água em abundância
facilitaria a aderência, dispensando qualquer preocupação adicional.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
23. 71 –
No caso da fixação das placas de granito na superfície de concreto, seria recomendável a
colocação de grapas metálicas na contraface das placas.
24. 72 –
A informação do mestre de obras quanto ao procedimento de preparo da argamassa foi
parcialmente correta, pois, no caso considerado, a vantagem da adição da água em
abundância na argamassa é evitar a retração por secagem.

25. (129 – Câmara dos Deputados/2003)


A camada de regularização para o assentamento de azulejos deve ser executada pouco
tempo antes da colocação dos mesmos, de forma a facilitar a instalação dos azulejos e
atenuar os efeitos de retração da argamassa sobre o revestimento.

26. (178 – TCU/2005)


Como o gesso tem resistência ao cisalhamento relativamente alta, forros de placa de gesso
devem ser encunhados nas paredes laterais.

27. (TCE-PE/2017 – Cespe/Cebraspe)


A respeito do ensaio para aferir a resistência à tração para emboço e argamassa única, julgue
o próximo item.
75 - Os limites mínimos de resistência à tração para argamassa podem ser considerados como
atendidos se, de um grupo de seis amostras, pelo menos quatro tenham valores iguais ou
superiores a 0,2 MPa (para área interna, pintura ou base para reboco) ou 0,3 MPa (para área
externa).

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28. (2 – TRT-8/2016 – Cespe/Cebraspe)


No que se refere à execução de forro de gesso, é correto afirmar que

A) a pintura PVA sobre o gesso é adotada para eliminar fissuras.

B) o gesso apresenta baixas movimentações higroscópicas após aplicação.

C) o gesso dificilmente fissura quando aplicado em forro devido à sua flexibilidade.

D) a falta de encunhamento do forro nas paredes laterais é uma possível causa de fissuração.

E) a falta de junta de movimentação em forros muito longos é uma possível causa de fissuração.

15 – GABARITO DO CESPE

1) Errada 2) Correta 3) Errada 4) A

5) A 6) Errada 7) E 8) Errada

9) Errada 10) A 11) Errada 12) Correta

13) Errada 14) Errada 15) Correta 16) Errada

17) Correta 18) Correta 19) Correta 20) Errada

21) Errada 22) Correta 23) Correta 24) Errada

25) Errada 26) Errada 27) Correta 28) E

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16 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Azeredo, Hélio Alves de. O Edifício e seu Acabamento. São Paulo. Edgard Blucher, 1987. 8ª
Reimpressão: 2006.
- Placas cerâmicas para revestimento e métodos de ensaio.
- Roman, Leslie Maria Finger [et al.]. Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos –
Paredes Internas. Acessado no sítio:
<http://www.artecincobrasil.com/sistema_padrao/arquivos_dos_sites/elizabeth/downloads/pare
des_internas.pdf>, em 29/04/2012.
- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.

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