Curso 138444 Aula 07 v1
Curso 138444 Aula 07 v1
Curso 138444 Aula 07 v1
Autor:
Marcus Campiteli
Aula 07
14 de Abril de 2020
Revestimentos ................................................................................................................... 2
1 – Introdução ................................................................................................................... 2
2 – Chapisco....................................................................................................................... 4
3 – Emboço ........................................................................................................................ 5
4 – Argamassa Industrializada para Assentamento e Revestimento ................................... 5
5 – Revestimento Interno em Argamassa Única ................................................................. 5
6 – Revestimento Externo em Argamassa Única ................................................................ 6
7 – Reboco ......................................................................................................................... 7
8 – Pasta de Gesso ............................................................................................................. 8
9 – Revestimento Cerâmico de Paredes Internas ............................................................... 9
711762
1.1 – Juntas ...................................................................................................................................... 10
1.2 – Preparação para o Assentamento.......................................................................................... 12
1.3 – Assentamento......................................................................................................................... 14
10 – Pastilhas ................................................................................................................... 15
11 – Laminado Decorativo de Alta Pressão (LDAP) ........................................................... 15
12 – Forro ........................................................................................................................ 16
13 – Questões Comentadas.............................................................................................. 18
14 – Lista de Questões do Cespe ...................................................................................... 35
15 – Gabarito do Cespe .................................................................................................... 40
16 – Referências Bibliográficas......................................................................................... 41
AULA 9: REVESTIMENTOS
Pessoal, para este assunto de Revestimentos, adotamos as normas da ABNT, o livro “Técnica de
Edificar”, do autor Walid Yazigi, e, subsidiariamente, o Manual de Obras Públicas – Edificações –
Práticas da SEAP.
O assunto pintura será ministrado na próxima aula.
Boa sorte a todos!
1 – INTRODUÇÃO
Todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas
com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo.
O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa
industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes:
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada;
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço.
A alvenaria deve estar concluída e fixada (encunhada) e os peitoris, marcos (batentes) e contra-
marcos têm de estar chumbados. As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e
abundantemente molhadas antes do início da operação.
O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito
com o emprego de tela deployé ou galvanizada tipo galinheiro.
É preciso ser previamente executadas faixas-mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do
emboço (aprumado e plano). A espessura do revestimento de argamassa tem de ser de acordo
com as normas técnicas:
• nas paredes internas: 5 mm ≤ e ≤ 20 mm
• nas paredes externas: 20 mm ≤ e ≤ 30 mm
b) Trabalhabilidade
2 – CHAPISCO
O substrato precisa ser abundantemente molhado antes de receber o chapisco, para que não
ocorra absorção, principalmente pelos blocos, da água necessária à cura da argamassa do
chapisco.
Pode ser industrializado ou preparado na obra. Neste caso, o chapisco precisa ser feito com
argamassa fluida de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com adição de aditivo adesivo
(aplicado sobre a alvenaria e a estrutura).
A argamassa tem de ser projetada energicamente, de baixo para cima contra a alvenaria a ser
revestida, e aplicada com desempenadeira dentada sobre a estrutura de concreto.
O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de concreto
como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço ou
massa única). A espessura máxima do chapisco será de 5 mm.
3 – EMBOÇO
O emboço somente poderá ser aplicado após a pega completa do chapisco. É constituído por uma
camada de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de acordo com as seguintes finalidades:
- emboço externo: traço 1:1:4 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume;
- emboço interno: traço 1:1:6 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume.
Nunca poderá ser utilizada areia salitrada.
A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A espessura não poderá
exceder a 2 cm. Deverá resultar em superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do
reboco.
A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2 ½ h a contar do primeiro contato
do cimento com a água.
O revestimento de uma fachada tem de ser interrompido a cerca de 5 cm das quinas existentes. Ao
revestir a fachada adjacente, é preciso completar simultaneamente o revestimento remanescente
da faixa de 5 cm da fachada do outro lado do canto externo.
Recomenda-se que sejam feitos, no início da aplicação, os seguintes testes no revestimento:
- de resistência de aderência a tração por meio de ensaio de arrancamento, no qual o limite de
resistência de aderência a tração deve ser no mínimo 0,3 MPa;
- de permeabilidade, utilizando-se como equipamento uma câmara aspersora de água sob pressão
(ensaio do cachimbo) na face revestida da fachada, que até 8 h não pode produzir umidade no lado
interno da alvenaria.
7 – REBOCO
O reboco só poderá ser aplicado 24 h após a pega completa do emboço, e depois do assentamento
dos peitoris e marcos.
Nos locais expostos à ação direta e intensa do sol ou do vento, o reboco terá de ser protegido de
forma a impedir que a sua secagem se processe demasiadamente rápida.
c) Reboco Rústico
O reboco rústico é executado com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia, adicionando
corante, quando especificado. É aplicado com a mesma técnica do chapisco. A aplicação, para
obter uniformidade no acabamento, poderá ser feita projetando a argamassa através de uma
peneira.
d) Vesículas
As vesículas surgem geralmente no reboco e são causadas por uma série de fatores, como a
existência de pedras de cal não completamente extintas, matéria orgânica contida nos agregados,
torrões de argila dispersos na argamassa, ou outras impurezas, como mica, pirita e torrões
ferruginosos.
As vesículas decorrentes dos problemas apresentados pela cal hidratada surgem em pequenos
pontos localizados do revestimento, incham progressivamente e acabam destacando a pintura
(deixando o reboco aparente). O fenômeno acontece após a aplicação do revestimento e em um
prazo de três meses.
Isso ocorre quando o óxido de cálcio livre, presente na cal. se hidrata e, devido à existência de
grãos maiores na cal, não ocorre a possibilidade de a argamassa absorvera expansão. Resumindo,
se houver óxido de cálcio livre na forma de grãos grossos, sua expansão não poderá ser absorvida
pelos vazios da argamassa, ocorrendo a formação de vesículas.
8 – PASTA DE GESSO
É aplicada diretamente como revestimento em paredes internas executadas com blocos, seja
utilizado simplesmente como pasta obtida pelo amassamento do gesso com água, seja em mistura
com areia, sob a forma de argamassa. O material não se presta, normalmente, para aplicações
exteriores por se deteriorar em consequência da solubilização na água.
O gesso para revestimento não poderá conter menos de 60% de gesso calcinado. É fornecido sob a
forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente varia de 0,7 a 1,0. A pega do gesso
é acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica.
O tempo de pega é:
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s.
Apresenta como propriedades: endurecimento rápido, bom isolante térmico e acústico,
plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida.
As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo e aderem mal às superfícies de
madeira. Pode-se executar gesso armado como se faz argamassa armada de cimento, porém a
armadura deve ser de ferro galvanizado.
O gesso confere aos revestimentos considerável resistência ao fogo.
Dispensa chapisco, emboço ou reboco. A espessura mediado revestimento em gesso é de até 5
mm. Mais espessa, torna-se antieconômica e tende a trincar-se.
A argamassa para chapisco deve ter o traço em volumes aparentes de 1:3 de cimento e areia
média úmida.
A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de
cimento, cal hidratada e areia média úmida.
Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva,
é um produto industrializado, utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes
como de pisos.
O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que a cerâmica está sendo assentado. A
norma brasileira NBR 14081 especifica para paredes internas a argamassa colante industrializada
do tipo AC-I.
A argamassa para rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é utilizada no preenchimento das
juntas entre duas placas cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das
placas cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado
depende do ambiente onde será aplicado.
Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo box de banheiro, deve ser usado
rejunte impermeável, para evitar que a água penetre para o interior da parede, aumentando, com
isto, a durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência.
Revestimentos cerâmicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, são placas
cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para
auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são denominadas de tardoz.
Para paredes pode ser usado o grupo 0 com relação à resistência à abrasão.
1.1 – JUNTAS
a) Juntas de Assentamento: também conhecidas por rejunte, são espaços entre as placas
cerâmicas que compõe o revestimento, preenchidas com material flexível, chamado de argamassa
para rejuntamento. A largura das juntas depende do tamanho da placa cerâmica e, para paredes
internas, a norma brasileira (NBR 8214) estabelece os seguintes valores mínimos:
O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mínimo 3 dias após concluído o
assentamento das placas.
b) Junta de Movimentação: são espaços que dividem a parede revestida em painéis. Iniciam-se
no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de emboço. Estas juntas,
algumas vezes, são chamadas de juntas de expansão/contração.
Segundo a norma NBR 8214, em paredes internas devem ser executadas juntas de movimentação
quando:
• A área da parede for > 32 m2;
• O comprimento da parede for > 8 m;
A superfície da parede a ser revestida deve apresentar rugosidade suficiente para garantir a
aderência entre ela e a argamassa colante. Com o objetivo de aumentar a rugosidade superficial e
regular a absorção da água, as paredes devem ser chapiscadas.
Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos sílicocalcários que apresentam
absorção elevada devem ser umedecidas antes da aplicação da camada de regularização.
Os blocos sílicocalcários dispensam o chapisco. Nos blocos de concreto pode-se dispensá-lo, a
depender do acabamento da superfície das duas paredes.
a) Chapisco
O chapisco pode ser aplicado de três maneiras diferentes, em função das características
superficiais da base:
- Chapisco Convencional: consiste numa mistura de cimento e areia grossa no traço 1:3 (em
volume), de consistência fluida, lançada energicamente com colher de pedreiro contra a superfície
a ser revestida. Deve-se permitir a secagem do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da
aplicação da camada de regularização.
- Chapisco Rolado: consiste numa mistura de cimento, areia média e resina PVA, de consistência
fluida, aplicada sobre a superfície a ser revestida com rolo para textura acrílica, em 3 demãos.
- Chapisco Industrializado: tipo de chapisco indicado apenas para bases de concreto armado,
devido ao consumo elevado. Consiste na aplicação de argamassa adesiva (argamassa colante)
sobre a superfície a ser revestida, com desempenadeira denteada (6 x 6 mm). Deve-se permitir a
secagem da argamassa por, pelo menos, 7 dias, para posterior aplicação da camada de
regularização.
b) Emboço
O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a superfície da parede e corrigir
defeitos e irregularidades da mesma.
O número de etapas em que o mesmo será executado depende da espessura desejada para a
camada de emboço.
A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame galvanizado nos encontros entre
estruturas de concreto armado e alvenaria nos três últimos pavimentos e no primeiro pavimento
sobre pilotis, de uma das maneiras descritas a seguir:
A superfície final do emboço deverá ser sarrafeada e o acabamento deve ser rústico, obtido por
desempeno com desempenadeira de madeira.
Em paredes internas, o assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período
mínimo de cura da base de 7 dias sobre emboço e 14 dias sobre as demais bases.
O assentamento das placas cerâmicas em paredes externas só deve ocorrer após um período
mínimo de 14 dias de cura do emboço e/ou da argamassa de regularização.
Em paredes externas, quando a espessura total necessária a partir do chapisco e até o tardoz da
placa cerâmica for maior do que 25 mm, devem ser executadas tantas camadas sucessivas de
argamassa de regularização quantas forem necessárias, respeitada a espessura máxima de 25 mm
para cada camada.
Sempre que a espessura necessária for maior do que 25 mm, deve ser inserida uma tela metálica
soldada, constituída de fio com diâmetro igual ou maior do que 2 mm e malha com abertura
quadrada de 5 cm por 5 cm, inserida na camada de argamassa de regularização ou no emboço, e
ancorada na estrutura-suporte.
A função da tela é inibir a retração da argamassa, suportar o peso próprio de todas as camadas a
partir do chapisco, sendo indispensável quando uma das camadas subjacentes for uma
impermeabilização ou um isolamento térmico.
1.3 – ASSENTAMENTO
O método de aplicação da argamassa colante depende da área da placa cerâmica a ser assentada.
Para placas cerâmicas com área < 900 cm2, a aplicação da argamassa pode ser feita pelo método
convencional, ou seja, a aplicação da argamassa é somente na parede, estando a placa cerâmica
limpa e seca para o assentamento. O posicionamento da peça deve ser tal que garanta contato
pleno entre seu tardoz e a argamassa. Para áreas ≥ 900 cm2, a argamassa deve ser aplicada tanto
na parede quanto na própria placa (método da dupla colagem). Os cordões formados nessas
duas superfícies devem se cruzar em ângulo de 90º, e a cerâmica deve ser assentada de tal forma
que os cordões estejam perpendiculares entre si.
Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo de ajuste, indicados
na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento,
estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela
formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as
condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da
placa cerâmica.
Tempo em aberto é o tempo compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada
de regularização, e o instante em que a mesma não mais apresente capacidade adesiva.
O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras, ou
partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas
cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez.
A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores plásticos.
10 – PASTILHAS
As pastilhas são mosaicos que têm, normalmente, 2.55 cm x 2,55 cm e espessura variando entre 4
mm e 5 mm. São vendidas coladas a folha de papel kraft para facilitar a colocação. Esse papel
deverá ser retirado posteriormente por lavagem com água levemente cáustica.
Há pastilhas de porcelana, de faiança, vidradas bem como pastilhas de vidro.
A base para aplicação é o emboço sarrafeado, com acabamento rústico (se necessário, a superfície
deverá ser escarificada) de argamassa rica em cimento portland comum, isenta de
impermeabilizantes, devidamente curado (para evitar tensões de retração da argamassa sobre o
revestimento).
A execução do emboço precisa estar concluída no mínimo 10 d antes do assentamento do mosaico
e não apresentar fissuras, partes ocas ou soltas.
Assentamento de grandes dimensões tem de ser interrompido por juntas de movimentação (de
dilatação) longitudinais e/ou transversais. Em áreas externas, recontendam-se juntas, de 12 mm,
em área igual ou maior a 24 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior que 4 m; em áreas
internas, de 15 mm, em área igual ou maior a 32 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior
que 7 m.
Nunca usar pastilhas de vidro em pisos e piscinas.
condições de calor e alta pressão, em que as camadas de superfície, em um ou ambos os lados, são
decorativas.
Assim como a madeira natural, o LDAP tem também direções longitudinal e transversal de fibras,
sendo o seu comportamento similar àquela em termos de estabilidade dimensional.
A umidade influencia na alteração dimensional do LDAP à razão aproximada de 2:1 (transversal:
longitudinal). Se a umidade diminui, a chapa se contrai; se aquela aumenta, esta se expande.
A espessura mínima é de 0,8 mm.
Observadas as condições adequadas de aplicação, o LDAP possui: resistência ao desgaste,
resistência a manchas e a produtos químicos domésticos não abrasivos, resistência a altas
temperaturas, resistência à água fervente, resistência a impactos, estabilidade de cores
(resistência â luz de xenônio), estabilidade dimensional (uniformidade das medidas), fácil
lavabilidade.
Sendo fácil de lavar, o LDAP não favorece a formação e permanência de colônias de fungos, ácaros,
germes e nichos de insetos na sua superfície, o que o torna asséptico e não alergênico.
São indicados os seguintes substratos: madeiras aglomerada, compensada, maciça, médium
density fiberboard (MDF), chapa dura (hounde board) e também superfícies metálicas, todas de
qualidade normalizada, com grau de rigidez necessário para suportar a colagem do laminado.
12 – FORRO
Os tipos de forro arquitetônico mais com um ente usados, quanto ás características de sua fixação,
são três: forros colados, forros tarugados e forros suspensos.
- Os forros colados são uma forma de proteção ou revestimento das faces internas dos planos de
cobertura. Sua finalidade pode estar ligada a exigências de conforto ambiental (isolamento térmico
ou absorção acústica) ou a intenções puramente estéticas. Os chamados forros colados tanto
podem ser realmente colados por meio de adesivos especialmente desenvolvidos (sobretudo
quando se trata de lajes de concreto) assim como podem ser pregados ou parafusados à estrutura
principal (o que é comum nas coberturas de telhado).
- Os forros tarugados em madeira, PVC, gesso e estuque, exigem a execução de uma grelha
portante em madeira ou aço, fixada às paredes ou à estrutura do edifício. Além da sustentação,
essa grelha serve para limitar os vãos, a serem recobertos, às dimensões compatíveis com cada
material empregado no recobrimento. As réguas de madeira são pregadas ao madeiramento,
enquanto as de PVC podem ser rebitadas (com tarugamento metálico) ou pregadas (em
tarugamento de madeira). Os forros em placas de gesso podem ser fixados com grampos metálicos
inclusos, enquanto os de estuque (constituídos de argamassa de areia, gesso e cal, moldada in
loco) se apoiam sobre uma tela de arame trançado ou chapa de aço recortada e estirada (deployé),
que é previamente pregada no tarugamento.
- A principal característica que distingue os forros suspensos modulados dos antigos forros
colados e tarugados é o seu sistema de fixação baseado em uma estrutura portante flexível e
polivalente: tirantes metálicos reguláveis fixados à cobertura do ambiente, suspendendo uma
grelha de perfis metálicos em que são presos os painéis de fechamento. A primeira consequência
desse sistema de fixação é que resulta relativa independência entre a estrutura do edifício e a
estrutura do próprio plano do forro.
Outra característica fundamental, que decorre do recurso ao sistema layin, é a mobilidade. Quase
todos os forros suspensos podem ter os seus painéis de fechamento removidos e substituídos, sem
prejuízo da estrutura portante, facilitando o acesso ao sobreforro. Dessa maneira, esse espaço
situado entre o forro e o plano de cobertura, também conhecido como plenum, pode ser mais bem
aproveitado como caminhamento de dutos, cabos e canalização, reduzindo o custo das instalações
e facilitando sua manutenção. Essas duas propriedades só não são válidas para os forros lisos de
gesso (não modulados) que, mesmo construídos a partir de placas suspensas, acabam funcionando
como os superados forros de estuque, formando uma superfície monolítica arrematada
diretamente sobre as paredes periféricas.
Os forros suspensos modulados possuem três componentes principais: fixador, porta-painel e
painel. Os dois primeiros compõem a estrutura de sustentação, enquanto o terceiro responde pelo
resultado estético e funcional do forro. A esses três componentes básicos, uma série de acessórios
e arremates pode ser acrescentada conforme cada caso. Os fixadores são quase sempre tirantes de
aço dotados de dispositivos para regulagem de nível. Os porta-painéis são invariavelmente
metálicos, podendo ser constituídos simplesmente de perfilados de aço ou alumínio extrudado, ou
de perfis associados a outras peças metálicas ou plásticas, destinadas a facilitar a
colocação/remoção dos painéis. Estes, que são a face visível do forro, podem ser confeccionados
com os mais variados materiais e apresentar os mais diversos desenhos e configurações: placas e
bandejas, réguas (forros lineares), colmeias, lâminas verticais e outras. O material constitutivo dos
painéis permite uma outra tipologia dos forros, assim resumida:
- Gesso: em placas lisas, perfuradas ou estriadas, com porta-painéis aparentes ou oclusos;
- Fibras vegetais: em placas prensadas de fibras de pinus ou eucalipto, pré-pintadas, lisas ou
decoradas, perfuradas ou não, com porta-painéis aparentes ou oclusos;
- Fibras minerais: em placas prensadas de lã de vidro ou aglomerado de vermiculita expandida,
com os mesmos acabamentos do tipo anterior;
- Resinas sintéticas: principalmente o PVC e o acrílico, apresentadas em réguas ou placas opacas ou
translúcidas, estas últimas resultando nos chamados forros luminosos, quando associadas à
retroiluminação;
- Madeira: em placas, réguas ou colmeias, ficam entre a industrialização e o artesanato;
- Metal: principalmente alumínio e aço, apresentam-se nas mais variadas configurações e
acabamentos.
13 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (73 - MEC/2015 - CESPE)
A função principal do reboco (massa grossa) é regular a superfície chapiscada, corrigir as
irregularidades da alvenaria e proteger a alvenaria das intempéries.
Comentários
Conforme vimos na aula, todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de
areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo.
O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa
industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes:
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada;
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço.
Gabarito: Errada
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
As principais propriedades da argamassa no estado fresco, que resultam nas propriedades do
estado endurecido, são:
- Estado fresco: massa específica e teor de ar, trabalhabilidade, retenção de água, aderência inicial,
e retração na secagem.
- Estado endurecido: aderência, capacidade de absorver deformações, resistência mecânica,
resistência ao desgaste, e durabilidade.
A massa específica diz respeito à relação entre a massa da argamassa e o seu volume e pode ser
absoluta ou relativa.
Na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no
volume de argamassa. Já na relativa, também chamada massa unitária, consideram-se os vazios. A
massa específica é imprescindível na dosagem das argamassas, para a conversão do traço em
massa para traço em volume, que são comumente empregados na produção das argamassas em
obra.
Gabarito: Correta
b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica
relativa aumenta.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo volume de argamassa. À medida que
cresce o teor de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui.
Gabarito: Errada
c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de
absorver deformação.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
A capacidade de absorver deformações depende:
· do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for o módulo de deformação (menor
teor de cimento), maior a capacidade de absorver deformações;
· da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem para melhorar essa propriedade;
entretanto, deve-se tomar cuidado para não se ter espessuras excessivas que poderão
comprometer a aderência;
· das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam panos com dimensões menores,
compatíveis com as deformações, contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras
prejudiciais;
· da técnica de execução - a compressão após a aplicação da argamassa e, também, a compressão
durante o acabamento superficial, iniciado no momento correto, vão contribuir para o não
aparecimento de fissuras.
O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade, o acabamento
superficial e a durabilidade do revestimento.
Gabarito: Errada
d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir
parte da água de amassamento.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
O tempo de sarrafeamento e desempeno significa o período de tempo necessário para a
argamassa perder parte da água de amassamento e chegar a uma umidade adequada para iniciar
essas operações de acabamento superficial da camada de argamassa. Caso essas operações
sejam feitas com a argamassa muito úmida podem ser formadas as fissuras e até mesmo ocorrer o
descolamento da argamassa em regiões da superfície já revestida.
Gabarito: Errada
e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa.
Comentários
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205%
202005% 20texto%20argamassa.PDF>
A resistência mecânica é a Propriedade dos revestimentos suportarem as ações mecânicas de
diferentes naturezas, devidas à abrasão superficial, ao impacto e à contração termo-higroscópica.
Depende do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes da argamassa empregada e da
técnica de execução que busca a compactação da argamassa durante a sua aplicação e
acabamento.
A resistência mecânica aumenta com a redução da proporção de agregado na argamassa e varia
inversamente com a relação água/cimento da argamassa.
Gabarito: Errada
Gabarito da Questão: A
compreendido entre 15 min e 2 h. Após a imersão, os azulejos devem ser encostados em uma
superfície vertical, de modo a permitir o escorrimento da água em excesso.
Gabarito: Errada
9. 127 –
A dimensão máxima característica dos grãos da areia utilizada para a confecção do reboco
deve ser igual a 5 mm.
Comentários
Conforme Walid Yazigi (2009), a dimensão máxima característica da areia tem de ser de:
- 5 mm para chapisco
- 3 mm para emboço
- 1 mm para reboco
Gabarito: Errada
desses métodos de projeção, garantem os especialistas, traz uma série de vantagens para as
construtoras que desejam minimizar interferências humanas, melhorar a performance das suas
edificações e agilizar a etapa de execução dos revestimentos.
Rafael Pileggi, professor-doutor da Escola Politécnica de São Paulo, explica que a projeção permite
melhor compactação da argamassa por lançar o material em grânulos pequenos, que se
acomodam melhor, diminuindo a quantidade de defeitos na interface entre a argamassa e a
superfície, bem como o volume do material aplicado. Outro ponto alto da projeção é a garantia de
constância da energia de lançamento obtido pelo uso de equipamentos, dificilmente alcançada
manualmente. Essas características combinadas resultam em uma aderência maior e mais
uniforme da argamassa.
Em função desses benefícios, a utilização da argamassa projetada é altamente recomendada em
revestimentos internos e de fachadas. Atualmente, as empresas que pretendem partir para a
mecanização encontram no mercado brasileiro dois tipos de projetores: por spray de ar
comprimido com recipiente acoplado, popularmente conhecido como canequinha, e por
bombas. O primeiro método ganhou força, principalmente entre as construtoras paulistas, graças
à sua facilidade de operação, custo menor do equipamento e treinamento mais rápido da mão de
obra, além de apresentar riscos menores de entupimento e dispensar o uso de argamassas
especiais.
Já o projetor por bomba é uma tecnologia mais sofisticada, pois permite um fluxo contínuo de
projeção - ante o ciclo intermitente, de enche e esvazia, da canequinha -, garantindo maior
qualidade e produtividade da aplicação. Por outro lado, o método demanda argamassas
especialmente engenheiradas para esse fim.
As argamassas para projeção são formuladas para reduzir o módulo de elasticidade. Além disso,
recebem aditivos que reduzem a absorção de água e outros componentes que podem facilitar
etapas posteriores de execução (como acabamento, por exemplo), garantindo menor tempo de
puxamento e maior trabalhabilidade da massa.
Gabarito: Errada
Comentários
De acordo com Walid Yazigi (2009), a velocidade de endurecimento da massa de gesso depende
dos seguintes fatores:
- temperatura e tempo de calcinação
- finura
- quantidade de água de amassamento
- presença de impurezas ou aditivos
A calcinação realizada em temperaturas mais elevadas ou durante tempo mais longo conduz à
produção de material de pega mais lenta, porém de maior resistência. Gessos de elevada finura
dão pega mais rápida e atingem maiores resistências, em razão do aumento da superfície
específica, disponível para a hidratação. A quantidade de água de amassamento influencia
negativamente o fenômeno da pega e do endurecimento, quer por insuficiência, quer por excesso.
A quantidade ótima se aproxima da quantidade teórica de água necessária à hidratação (18,6%). O
gesso para revestimento não poderá conter menos de 60% de gesso calcinado. É fornecido sob a
forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente varia de 0.7 a 1,0. A pega do gesso
é acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica. O
tempo de pega é:
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s
Gabarito: Correta
A questão fala da classificação de acordo com o critério da análise visual, especificado pela NBR
13818, em que um observador analisa as amostras de placas cerâmicas à distância de aproximada
de 1 m, a olho nu, iluminadas com intensidade de 330 ± 30 lux. A norma NBR 13817 classifica como
produto de primeira qualidade, quando 95% das peças examinadas, ou mais, não apresentarem
defeitos visíveis na distância padrão de observação, conforme o anexo A da NBR 13818:1997.
Portanto, até nos produtos de primeira qualidade admite-se até 5% das placas cerâmicas com
imperfeições estruturais ou de superfície perceptíveis a olho nu, à distância de um metro e com
boa iluminação.
Segue o critério de classificação:
- Qualidade A (Extra): O produto pertence à qualidade A quando o observador, à distância de 1 m
da face de peça, não verificar defeito algum. Permite-se, no máximo, 5 % de peças com pequenos
defeitos ou variação de tonalidade no lote.
- Qualidade B (Comercial): O produto pertence a qualidade B quando o observador, à distância de
1 m da face de peça, observar defeitos que a 3 metros não foram observados. Podem apresentar
diferenças de tonalidade e tamanho. Podem apresentar deformações maiores (empeno, curvatura,
etc.).
- Qualidade C (Caco): São produtos que apresentam grandes defeitos, geralmente visíveis a uma
distância de 3 metros. Não possuem separação de tamanho e tonalidade e podem apresentar
grandes deformações (empeno, curvatura, etc.).
Gabarito: Errada
(TCU/2005)
Em edificações, o que usualmente denomina-se revestimento são estruturas compostas por
diferentes materiais ligados entre si, formando camadas superpostas. Com relação a essas
estruturas, julgue os itens que se seguem.
17. 174 –
Para revestimento cerâmico de paredes, é correto aplicar camada de pasta de cimento sobre
camada de argamassa de assentamento.
Comentários
Exato, a camada de argamassa de assentamento é o emboço e camada de pasta de cimento é a
argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva
(produto industrializado, utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes como
de pisos).
A norma NBR 7200 considera como bases de revestimento o concreto, tijolo e bloco cerâmico,
bloco de concreto, bloco de concreto celular e bloco-sílico-calcário.
Gabarito: Correta
18. 177 –
Juntas de movimentação para revestimento de azulejos devem aprofundar-se até a superfície
da alvenaria.
Comentários
De acordo com a norma NBR 8214, as juntas de movimentação devem aprofundar-se até a
superfície da parede; a junta deve ser preenchida com material deformável, sendo em seguida
vedada com selante flexível.
No enchimento das juntas de movimentação devem ser empregados materiais altamente
deformáveis, tais como borrachas alveolares, espuma de poliuretano, manta de algodão para
calafetação, cortiça, aglomerado de madeira (com massa específica aparente da ordem de 0,25
g/cm3), etc.
Na vedação das juntas de movimentação devem ser empregados selantes à base de poliuretano,
polissulfeto, silicone, etc.; em caso de dúvida sobre a qualidade do selante, sua adequação deve
ser comprovada por laboratório nacional idôneo.
Gabarito: Correta
(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Julgue os seguintes itens, a respeito de estruturas de contenção, argamassas e revestimentos
utilizados em construções.
20. 67 –
O uso de cal nas argamassas de cimento objetiva melhorar a qualidade do acabamento e
aumentar a trabalhabilidade e a resistência da argamassa.
Comentários
A cal não contribui para o aumento da resistência da argamassa, contudo, melhora a sua
flexibilidade.
Gabarito: Errada
21. 68 –
As juntas estruturais podem ser cobertas pelo revestimento externo para garantir a estética
das fachadas.
Comentários
O fechamento das juntas estruturais pelo revestimento causará a sua fissuração, pois não impedirá
a movimentação da estrutura ao longo da junta. Essas juntas podem ser cobertas por materiais
flexíveis.
Gabarito: Errada
22. 69 –
As juntas de movimentação devem ser projetadas antes de se iniciar o assentamento da
cerâmica de uma fachada e são fundamentais para garantir a estabilidade, evitando quedas
de materiais ao longo do tempo.
Comentários
Conforme vimos na aula, as juntas de movimentação são espaços que dividem a parede revestida
em painéis. Iniciam-se no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de
emboço. Para que a junta seja localizada no emboço, ela é realizada antes do assentamento da
cerâmica.
Gabarito: Correta
(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Em uma fiscalização realizada na construção de um edifício público, o fiscal observou que a
argamassa que seria usada para a colocação de placas de granito em fachada de concreto
tinha sido preparada com excesso de água, e que não havia nenhum elemento na contraface
para garantir melhor fixação. Como o engenheiro responsável pela obra não estava presente
no momento da fiscalização, o mestre de obras informou que a água em abundância
facilitaria a aderência, dispensando qualquer preocupação adicional.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
23. 71 –
No caso da fixação das placas de granito na superfície de concreto, seria recomendável a
colocação de grapas metálicas na contraface das placas.
Comentários
Exato, as grapas metálicas garantem espaçamento entre as peças pétreas e o revestimento de
forma a contribuir com o conforto térmico da edificação, pelo colchão sob o revestimento pétreo,
e de evitar patologias de origem higroscópica decorrentes do contato entre o substrato e as placas
pétreas.
Gabarito: Correta
24. 72 –
A informação do mestre de obras quanto ao procedimento de preparo da argamassa foi
parcialmente correta, pois, no caso considerado, a vantagem da adição da água em
abundância na argamassa é evitar a retração por secagem.
Comentários
Pelo contrário, o excesso de água na mistura é a causa da retração por secagem.
Gabarito: Errada
demais bases.
A NBR 13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante Procedimento, prevê que o assentamento das placas cerâmicas só
deve ocorrer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço e/ou da argamassa de
regularização.
Quanto menos tempo do emboço executado, maior é a magnitude dos efeitos da retração sobre a
argamassa colante e, consequentemente, sobre o revestimento cerâmico. Portanto, o período
mínimo estabelecido por norma permite que o emboço não só tenha completado a cura, mas
como não apresente os efeitos da retração.
Gabarito: Errada
75 - Os limites mínimos de resistência à tração para argamassa podem ser considerados como
atendidos se, de um grupo de seis amostras, pelo menos quatro tenham valores iguais ou
superiores a 0,2 MPa (para área interna, pintura ou base para reboco) ou 0,3 MPa (para área
externa).
Comentários
A NBR 13749 prevê os seguintes limites de resistência de aderência à tração para emboço e
camada única de paredes e tetos:
Fonte: http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/159/teste-padrao-ensaio-de-aderencia-de-
revestimentos-de-argamassa-287754-1.aspx
Gabarito: Correta
Pelo contrário, conforme explicado no item seguinte, o forro de gesso tem que ser dessolidarizado
em relação às paredes.
Gabarito: Errada
E) a falta de junta de movimentação em forros muito longos é uma possível causa de fissuração.
Comentários
Fonte: http://piniweb17.pini.com.br/construcao/noticias/como-evitar-as-trincas-e-fissuras-nos-
forros-e-pre-moldados-83990-1.aspx
De acordo com Vanderley M. John (IPT-Divisão de Engenharia Civil), para evitar trincas nos forros e
pré-moldados de gesso, informamos que é necessário que se permita a livre movimentação do
gesso. Para tanto, recomenda-se que sejam feitas juntas. Existem dois tipos básicos de juntas para
essa finalidade:
a) Juntas de dessolidarização: são localizadas entre o forro e as paredes ou elementos da estrutura,
permitindo a movimentação diferencial. Quaisquer que sejam as dimensões do forro, essas juntas
devem ser executadas em todo o perímetro entre o forro e as paredes ou divisórias, bem como
entre o forro e os elementos da estrutura em contato com ele.
b) Juntas de movimentação: essas juntas seccionam o forro em painéis de áreas menores
(comprimento máximo de 6 m) e devem ser dispostas paralelamente aos dois lados das placas de
gesso, de modo a permitir um afastamento máximo de 6 mm entre juntas. Deve sempre existir
uma junta de movimentação no forro acompanhando a junta de dilatação da estrutura.
Gabarito: Correta
Gabarito: E
(TCU/2005)
Em edificações, o que usualmente denomina-se revestimento são estruturas compostas por
diferentes materiais ligados entre si, formando camadas superpostas. Com relação a essas
estruturas, julgue os itens que se seguem.
17. 174 –
Para revestimento cerâmico de paredes, é correto aplicar camada de pasta de cimento sobre
camada de argamassa de assentamento.
18. 177 –
Juntas de movimentação para revestimento de azulejos devem aprofundar-se até a superfície
da alvenaria.
(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Julgue os seguintes itens, a respeito de estruturas de contenção, argamassas e revestimentos
utilizados em construções.
20. 67 –
O uso de cal nas argamassas de cimento objetiva melhorar a qualidade do acabamento e
aumentar a trabalhabilidade e a resistência da argamassa.
21. 68 –
As juntas estruturais podem ser cobertas pelo revestimento externo para garantir a estética
das fachadas.
22. 69 –
As juntas de movimentação devem ser projetadas antes de se iniciar o assentamento da
cerâmica de uma fachada e são fundamentais para garantir a estabilidade, evitando quedas
de materiais ao longo do tempo.
(EBSERH/2018 – Cespe/Cebraspe)
Em uma fiscalização realizada na construção de um edifício público, o fiscal observou que a
argamassa que seria usada para a colocação de placas de granito em fachada de concreto
tinha sido preparada com excesso de água, e que não havia nenhum elemento na contraface
para garantir melhor fixação. Como o engenheiro responsável pela obra não estava presente
no momento da fiscalização, o mestre de obras informou que a água em abundância
facilitaria a aderência, dispensando qualquer preocupação adicional.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
23. 71 –
No caso da fixação das placas de granito na superfície de concreto, seria recomendável a
colocação de grapas metálicas na contraface das placas.
24. 72 –
A informação do mestre de obras quanto ao procedimento de preparo da argamassa foi
parcialmente correta, pois, no caso considerado, a vantagem da adição da água em
abundância na argamassa é evitar a retração por secagem.
D) a falta de encunhamento do forro nas paredes laterais é uma possível causa de fissuração.
E) a falta de junta de movimentação em forros muito longos é uma possível causa de fissuração.
15 – GABARITO DO CESPE
5) A 6) Errada 7) E 8) Errada
16 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Azeredo, Hélio Alves de. O Edifício e seu Acabamento. São Paulo. Edgard Blucher, 1987. 8ª
Reimpressão: 2006.
- Placas cerâmicas para revestimento e métodos de ensaio.
- Roman, Leslie Maria Finger [et al.]. Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos –
Paredes Internas. Acessado no sítio:
<http://www.artecincobrasil.com/sistema_padrao/arquivos_dos_sites/elizabeth/downloads/pare
des_internas.pdf>, em 29/04/2012.
- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.