Resumos Exame História 2020 Módulo 8

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Resumos Exame

2020

Elaborado por:
Ana Raquel Oliveira
História A

Módulo 8
I. Nascimento e Afirmação de um Novo Quadro Geopolítico
1.1.A Reconstrução do Pós-Guerra

Com o final da 2ª Guerra Mundial em 1945, foi possível verificar por parte dos vencedores
(países aliados) e por parte das principais potências económicas mundiais (EUA,URSS) a
procura de estratégias que visavam estabelecer uma nova ordem internacional e também,
assegurar a paz.
Para que tal fosse conseguido, neste ano de 1945, foram realizadas então conferências como por
exemplo a Conferência de Ialta de 4 a 11 de Fevereiro e a Conferência de Potsdam de 17 a 2 de
Agosto.
 Na Conferência de Ialta, Estaline, Churchill e Roosevelt reuniram-se procurando:

Criar uma Organização Mundial que conseguisse a cooperação entre os povos (ONU-
doc.1);

Definir as fronteiras da Polónia, país este que se encontrava constantemente a ser


invadido quer pelos ocidentais, quer pelos soviéticos, com o objetivo da sua ocupação.

Dividir temporariamente a Alemanha em 4 áreas que deveriam ser geridas não só pelos
conferencistas como também pela França, sob coordenação de um Conselho Aliado;

Impor à Alemanha o pagamento de 20 000 milhões de dólares relativos às respetivas


reparações necessárias pós-guerra.

Quanto à Conferência de Potsdam, realizada na Alemanha, teve como objetivo principal,


reestabelecer a ordem do pós-guerra, procurar solucionar problemas relacionados com os
tratados de paz e procurar resolver também os efeitos da guerra, limitando-se a retificar e
pormenorizar o que já havia sido acordado na Conferência de Ialta.

E assim, na Conferência de Potsdam, foi decidido:

Que a divisão da Alemanha em 4 áreas de ocupação havia terminado assim como a


administração conjunta da cidade de Berlim;

Que os criminosos da guerra deveriam deixar de ser julgados por um tribunal


internacional

Que a Áustria deveria deixar de estar dividida, ocupada e desnazificada, assim como a
Alemanha estava anteriormente.

A especificação das indemnizações à Alemanha (o montante e o tipo).

 Nos anos que se seguiram, foi possível verificar o afastamento entre os Aliados que quando
atingiu o seu auge, originou a transformação do mundo em dois blocos completamente
antagónicos.
Havia consciência de que poderia estar eminente uma grave crise económica pois, na
realidade, os países europeus que sofreram com a 2ª Guerra Mundial encontravam-se
destruídos e sem qualquer tipo de organização.

Para além de consideráveis ganhos territoriais, a guerra dera à União Soviética um enorme
protagonismo internacional. Estaline participava agora, como parceiro de primeira grandeza, na

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definição das novas coordenadas geopolíticas. A URSS detinha, assim, vantagem estratégica no
Leste Europeu.

Embora os acordos de Ialta previssem o respeito pela vontade dos povos, na prática tornava-se
impossível contrariar a hegemonia soviética, que não tardou a impor-se:

Entre 1946 e 1948, todos os países libertados pelo exército vermelho resvalaram para o
socialismo. Em pouco tempo, a vida social, política e económica dos países de Leste foi
reorganizada em moldes semelhantes aos da União Soviética.

Em 1946, Churchill pronunciou um discurso onde utilizou a célebre expressão: "cortina de


ferro" para qualificar o isolamento a que estavam votados os países da Europa de Leste
colocados "sob a esfera soviética" e, por isso, fechados ao diálogo com as democracias
ocidentais.

Em 1947, o presidente Truman (E.U.A) descreveu-se a divisão política do mundo em dois


"modos de vida":

o modo de vida do bloco ocidental, caracterizado "pelas instituições livres"


o modo de vida do bloco de leste, que "assenta no terror e na opressão"

Declarou a sua intenção de auxiliar económica e financeiramente os países da Europa de maneira


a conter a expansão do comunismo [política de contenção]

No mesmo ano, Andrej Jdanov retorquiu designando:

os E.U.A, a Inglaterra e a França como "campo imperialista e antidemocrático";


a URSS e as "novas democracias" "forças anti-imperialistas e democráticas".

A expansão do comunismo no 1º ano de paz fez com que ingleses e americanos olhassem
a Alemanha, não já como o inimigo vencido, mas como um aliado imprescindível à contenção do
avanço soviético.

O renascimento alemão tornou-se uma prioridade para os Americanos, que intensificaram


os esforços para a criação de uma Républica federal constituída pelos territórios sob ocupação
das três potências ocidentais, a República Federal Alemã (RFA).

A União Soviética protestou vivamente contra aquilo que considerava uma clara violação dos
acordos estabelecidos, mas acabou por desenvolver uma atuação semelhante na sua própria zona,

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que conduziu à criação de um Estado paralelo, sob a alçada soviética, a República Democrática
Alemã (RDA).

Este processo de divisão trouxe para o centro da discórdia a situação de Berlim, já que na
capital, situada no coração da área soviética, continuavam estacionadas as forças militares das
três potências ocidentais.

O Bloqueio de Berlim, que se prolongou de julho de 1948 a maio de 1949, foi o 1º a medir
forças entre as duas superpotências. O mundo temeu um novo conflito armado

Assim, apenas 3 anos passados sobre o fim da 2ª guerra mundial, os antigos aliados tinham-se
tornado rivais e a sua rivalidade dividia o Mundo em 2 blocos antagónicos: 

de um lado os países capitalistas, liderados pelos EUA; ~


do outro, as nações socialistas, sob a égide da URSS.

Nas décadas q se seguiram, as relações internacionais refletiram este bipolarismo e


impregnaram-se de um clima de forte tenção e desconfiança.

Iniciada no dia 25-Abril-1945, a Conferência contou com os delegados de 51 nações que


afirmara, na Carta das Nações Unidas, a sua vontade conjunta de promover a paz e a
cooperação internacionais. Segundo a Carta, a Organização foi criada com os propósitos
fundamentais de:

manter a paz e reprimir os atos de agressão;


desenvolver relações de amizade entre os países do mundo, baseados na igualdade e no
seu direito à autodeterminação;
desenvolver a cooperação internacional no âmbito económico, social e cultural e
promover a defesa dos direitos humanos;
funcionar como centro harmonizador.

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Sob o impacto do holocausto e disposta a impedir as atrocidades cometidas durante a 2ª guerra
mundial, a ONU tomou uma feição profundamente humanista que foi reforçada pela aprovação
da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Esta Declaração não se limita a definir os direitos e liberdades fundamentais. Os seus redatores


atribuíram um importante espaço às questões económico-sociais, por as considerarem
imprescindíveis a uma vida digna e verdadeiramente livre.

A ONU agrega hoje todos os povos do mundo (191 países). Embora tenha desenvolvido um
importante papel no que toca à cooperação internacional, a sua atuação ficou aquém das
expectativas no que concerne à concertação da paz mundial.

 O planeamento do pós-guerra não se processou apenas a nível político.

Em julho de 1944, um grupo de conceituados economistas de 44 países reuniu-se em Bretton


Woods (EUA) com o fim de prever e estruturar a situação monetária e financeira do período de
paz.

Convictos de que o nacionalismo económico dos anos 30 prejudicara seriamente o crescimento


económico, os Estados Unidos preparam-se para liderar uma nova ordem económica baseada na
cooperação internacional. Como estrutura de fundo, procedeu-se à criação de um novo sistema
monetário internacional que garantisse a estabilidade das moedas indispensável ao incremento
das trocas. O sistema assentou no dólar como moeda-chave.

Na mesma conferência, e com o objetivo de operacionalizar o sistema, criaram-se 2 importantes


organismos:

o Fundo Monetário Internacional (FMI), ao qual recorreriam os bancos centrais dos


países com dificuldades em manter a paridade fixa da moeda ou equilibrar a sua balança
de pagamentos;
o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), também
conhecido como Banco Mundial, destinado a financiar projetos de fomento económico a
longo prazo.

Só em 1947, na Conferência Internacional de Genebra, se assinou um Acordo Geral de Tarifas


e Comércio (GATT), em que 23 países signatários se comprometeram a negociar a redução dos
direitos alfandegários e outras restrições comerciais.

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Apesar das medidas tomadas para a reorganização do pós-guerra a Europa viu-se incapaz de
reerguer, sozinha, a sua economia.

É neste contexto que o secretário de Estado americano George Marshall anuncia, em junho de
1947, um gigantesco plano de ajuda económica à Europa, convidando-a a resolver em comum
os seus problemas.

Este programa de auxílio, conhecido como Plano Marshall, foi acolhido com entusiasmo pela
generalidade dos países ocidentais. Para uma eficiente distribuição dos fundos do plano criou-se,
em Paris, a Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE), que integrou os EUA
e os 16 países que aceitaram a ajuda americana.

Em janeiro de 1949, Moscovo “responde” ao Plano Marshall com o Plano Molotov, que
estabelece as estruturas de cooperação económica da Europa Oriental. Foi no âmbito deste plano
que se criou o COMECON (Conselho de Ajuda Económica Mútua), instituição destinada a
promover o desenvolvimento integrado dos países comunistas, sob a égide da União Soviética.

A OCDE e a COMECON funcionaram como áreas económicas transnacionais, coesas e distintas


uma da outra. No final, a OCDE e a COMECON contribuíram para reforçar, pela via económica,
a “cortina de ferro” entre o Ocidente e a URSS.

 As 2 décadas que se seguiram à 2ª Guerra Mundial viram desaparecer extensos impérios
coloniais, com séculos de existência.

A guerra abalou o prestígio dos europeus. Na Ásia, deixa bem patente a sua superioridade do
Japão, potência local. Nem mesmo a seu posterior derrota frente ao poderio americano foi capaz
de restabelecer o prestígio da Europa na região.

A guerra exigiu dos territórios coloniais pesados sacrifícios, contribuindo para aumentar o
descontentamento contra o dominador estrangeiro.

Finalmente, a guerra fragilizou, em termos económicos e políticos, os Estados Europeus que se


veem a braços com uma onde de contestação anticolonialista que não conseguem contrariar.

Aos efeitos demolidores da guerra juntaram-se as pressões exercidas pelas duas superpotências,


que apoiam os esforços de libertação dos povos colonizados. Os Estados Unidos sempre se
mostraram adversos à manutenção do sistema colonial. A URSS atua em nome da ideologia
marxista e não desperdiça a possibilidade de entender, nos países recém-formados, o modelo
soviético.

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Também a ONU, fundada sob o signo da igualdade entre todos os povos do mundo, se
constituirá como um baluarte internacional da descolonização.

A primeira vaga de descolonização teve lugar na Ásia, após a Segunda Guerra Mundial.
Destacam-se quatro processos independentistas:

Médio Oriente- A Jordânia, a Síria, o Líbano, a Palestina (territórios de ocupação


britânica e francesa) tornou-se independentes.
No território da Palestina foi criado, sob tutela da ONU, um novo país, Israel, para dar
guarida ao povo judeu, após a perseguição de que fora alvo pelo regime nazi. Porém, os
estados árabes que habitavam a região invadiram Israel no próprio ano da sua criação
(1948), dando início a uma de várias guerras entre israelitas e palestinos.

Índia- Em 1947, a índia tornou-se independente da Inglaterra. A personalidade mais


importante neste processo foi Gandhi (Líder do Partido do Congresso) por ter utilizado a
desobediência civil como método para pressionar os ingleses a abandonar o país. A sua
doutrina de não-violência foi bem-sucedida, pois a índia tornou-se independente. No
entanto, dividiu-se, por razões religiosas em União Indiana (hindus) e Paquistão
(muçulmanos) e, em contexto de tumulto político, Gandhi foi assassinado em 1948.

Indonésia- Em 1945, Indonésia tornou-se independente da Holanda que só reconheceu o


facto, por pressão da ONU, em 1949.

Vietname- Em 1945, o líder comunista Ho Chi Min proclama o Vietname (Ex-Indochina


francesa) independente. Porém, só em 1954, terminada a guerra da Indochina, os
franceses derrotados, reconhecem os três novos estados: o Vietname, o Laos e o
Camboja.

1.1.1.2. O Tempo da Guerra Fria- A Consolidação de um Mundo Bipolar

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1.1.1.1.3. A Afirmação de Novas Potências

O rápido crescimento do Japão


O rápido desenvolvimento do Japão a partir de 1952 deveu-se a vários fatores entre os quais se
destacam: 

A ajuda norte americana que promoveu a implantação de um novo regime político


multipartidário e democrático e a concessão de ajudas, apoios económicos e às
exportações e uma ajuda financeira substancial necessária à recuperação do país.
O entendimento entre o Estado e os grandes grupos empresariais no sentido de promover
o crescimento económico e o desenvolvimento social. O Estado interveio na regulação do
investimento, na concessão de créditos, na proteção das empresas e do mercado nacional
não sobrecarregando as empresas com obrigações sociais que dificultassem a sua
reconversão e recuperação. 
Uma cultura tradicionalista com a colaboração ativa de uma população imbuída de um
espírito de entreajuda e de lealdade e colaboração com os empresários mantendo baixos
níveis de reivindicação salarial e possuindo um nível de escolaridade elevado.  

O milagre japonês

Sem matérias primas e pouco território cultivável o Japão baseou o seu crescimento no pós-
guerra num desenvolvimento industrial e comercial em duas fases: 

de 1955 a 61 uma primeira fase em que a produção industrial triplicou e em que se


realizaram investimentos nas indústrias transformadoras de bens de consumo e indústria
pesada. As exportações aumentaram assim como as importações de matérias primas. 
de 1966 a 71 com um novo impulso económico nas áreas da eletrónica e da produção
automóvel. 

O afastamento da China do bloco soviético


Mao Tsé Tung tornou-se o líder da China comunista. Com ele o marxismo assumiu uma feição
diferente do leninismo, o chamado maoísmo que enfatizava o papel dos camponeses na

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liderança da revolução e considerava a necessidade de uma revolução social protagonizada pelas
massas sendo para isso necessário consciencializar as populações para as transformações
revolucionárias tendo como base a atuação dos dirigentes de acordo com uma postura de
humildade e autocrítica. 

A revolução não teve os resultados que Mao previa nos primeiros anos. É assim que, a partir de
1957 Mao, afastou-se progressivamente da União Soviética e do seu modelo de desenvolvimento
industrialista censurando a postura revisionista e reformista da coexistência pacífica, que
Krutschev desenvolveu, com as aproximações feitas aos E.U.A. e ao mundo ocidental. 

O Grande salto em frente desenvolveu-se então, incidindo a atenção governamental nas


comunidades rurais baseando-se num modelo de auto suficiência de agricultura comunal e
indústria artesanal, em vez da indústria pesada como ocorrera anteriormente. 
Censurado pelos soviéticos, Mao considerava a China o único país verdadeiramente comunista
facto que seduziu os intelectuais de esquerda por todo o mundo nomeadamente os ocidentais e
africanos. 
No entanto o falhanço desta política levou ao afastamento provisório de Mao que, no entanto,
recuperou influência a partir de 1964 após a publicação do Livro Vermelho. Este, permitiu o
regresso ao poder de Mao com a Revolução Cultural Chinesa que levou a um período de
grande instabilidade que Mao só conseguiu vencer em 1968 recorrendo à repressão e efetuando
uma depuração forçada na sociedade. 

Recuperando influência, Mao desenvolveu uma diplomacia intensa nomeadamente recorrendo ao


apoio dos E.U.A. e do presidente Nixon que na altura estava envolvido no recrudescimento das
tensões com a União Soviética. Em 1971 a China Comunista substituiu a China Nacionalista
(Formosa) na ONU facto que foi considerado uma grande vitória pelas esquerdas em todo o
mundo e com enorme impacto no alastramento das tensões anti-imperialistas em vários
territórios de África e Ásia. Teve, no entanto, um forte impacto pela dissolução progressiva das
influências políticas bipolares que até então se verificavam no mundo. A China tornou-se desde
então numa grande potência militar a nível mundial. 

A segunda vaga de descolonizações; a política de Não-Alinhamento

O mundo entrou a partir dos anos 60 num novo período de  processos de independência.

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Enquanto alguns se desenvolveram de forma pacífica outros deram origem a longas guerras de
independência. 
De destacar alguns aspetos destes processos: 

Muitos dos líderes anticolonialistas foram educados e estudaram nas metrópoles


coloniais. 
Em geral, os movimentos de autonomia adotaram um ideário e uma identidade histórica
com caracteres de nacionalismo autóctone. 
Frequentemente tais movimentos não conseguiram reunir consensos entre as populações
por quem lutavam, facto que deu frequentemente origem a lutas civis de carácter étnico e
religioso que, algumas delas se prolongam até à atualidade.
Dada a pobreza em que muitos dos líderes autonómicos viviam junto das populações, as
guerras de independência assumiram frequentemente um carácter de luta pela igualdade
razão que os levou frequentemente a adotarem a ideologia e a ação revolucionária
esquerdista. 

Os processos de autonomia foram defendidos sempre pela O.N.U. baseando-se na sua Carta e na
Resolução 1514 aprovada em 1960 pela Assembleia Geral, que consagrava o direito dos povos à
autodeterminação, condenando por princípio a ação armada das metrópoles colonizadoras em
sentido contrário. 

O Terceiro Mundo

Entre 1946 e 1976 declararam a sua independência 70 novos países. Dadas as circunstâncias
históricas comuns de passado colonial e de semelhantes constrangimentos sociais e económicos
podem designar-se em conjunto por Terceiro Mundo.

Desde os anos 50 tal designação foi adotada na Conferência de Bandung de 1955 organizada
pelos novos países independentes no sentido de definir estratégias de ação comuns contra o
poder económico das grandes potências.

Pretendiam constituir uma terceira via de identidade ideológica e cultural e que por isso
passou a designar-se como Movimento dos Não-Alinhados criado oficialmente em 1961 na

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Conferência de Belgrado sob o patrocínio da Jugoslávia. 

Este movimento defendeu incondicionalmente os movimentos de independência africanos e


asiáticos tendo para isso utilizado a ONU para promover a defesa dos povos que lutavam pela
sua autonomia. Apesar do esforço de independência e de autonomia ideológica, este movimento
acabou por se vincular à influência da União Soviética. 
No entanto e apesar dos desejos de libertação do jugo económico das potências colonizadoras, o
grande atraso destes países levou-os geralmente a uma dependência face a países importadores
das suas matérias primas e fornecedores de bens essenciais ao seu desenvolvimento pelo que
acabaram por cair num neocolonialismo que perpetua ainda hoje o seu atraso e a permanência
de graves problemas sociais e económicos, como a fome e a pobreza extrema. 

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