20 - Imobilizadores1-20190726-153949 PDF
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Imobilizadores
Na era dos imobilizadores de partida, tarefas como fazer uma cópia da chave
do veículo ou substituir a central que controla o sistema de injeção eletrônica -
UCE, deixaram de ser simples e diretas. Agora o profissional deve dominar os
conceitos e as particularidades que envolvem os sistemas. Só assim
conseguirá realizar os procedimentos com coerência e sucesso.
Módulo do imobilizador
Recebe o código do transponder que é excitado pela antena e envia para a
central da injeção.
Podemos encontrar centrais de imobilizador separadas (Fiat e VW) (como do
exemplo), centrais que formam um conjunto com a antena (GM) e centrais de
injeção que possuem o imobilizador incorporado (Ford, exceto F-250 e alguns
Mondeo).
Bobina ou Antena
As antenas podem vir integradas com as centrais do imobilizador (com a figura
abaixo) ou separadas.
Ao ligar a ignição a antena é alimentada, com isso, é gerado um campo
magnético nas suas espiras, esse campo penetra no transponder, gerando
uma tensão induzida, alimentando-o e fazendo-o enviar o código secreto.
Tipos de transponder
Hoje no mercado encontramos 03 tipos de transponder:
Código fixo;
Código rotativo (Rolling Code);
Código criptografado.
Código fixo
Cada chave possui um código diferente da outra, que é reconhecido pela
central do imobilizador. Esse código não muda. Pode ser clonado.
Observação
Cada fabricante tem um ou mais modelos (gerações) de sistemas
imobilizadores de partida. Embora tenham componentes e princípios de
funcionamento similares, cada sistema imobilizador de partida tem suas
particularidades. São essas particularidades que no dia-a-dia podem confundir
o reparador mal informado.
Clonagem
Este procedimento somente é possível em sistemas que utilizam transponder
com código fixo.
Para realizar esse procedimento, utiliza-se um equipamento específico. O
equipamento possui um coletor onde deve inicialmente ser inserida a chave
que será clonada, (matriz) e posteriormente a chave (virgem) que receberá as
características do transponder da matriz.
Embora facilite o processo de realização de cópias do código eletrônico das
chaves, a clonagem não pode ser realizada em todos os modelos de chaves
existentes. Algumas chaves possuem transponder criptografado*. Essas não
são clonáveis.
Sistema Clonável
Fiat Code 1 Sim
Fiat code 2 Não
Ford Pats 1 e 2 Não
Gm 1 Sim
GM2 Não
VW (Passat / Golf / Variant) 95 à 98 Sim
VW 98 em diante Não
Como identificar se a falha do veículo está no sistema imobilizador de
partida
Quando o motor "vira" mas não pega ou nem chega a dar sinal de partida, o
reparador faz diversas análises em busca da causa do problema. Uma
possibilidade que não deve ser descartada é a de falha no sistema imobilizador
de partida.
Volkswagen
Fiat
Ford
Quando é ligada a ignição, o Pats LED começa a piscar continuamente;
O motor nem dá sinal de partida.
Fiat
A Fiat utiliza dois sistemas de imobilizadores, o Code 1, Code 1 Plus e Code
2.
Code 1 – Caixinha preta
São equipados com sistema Fiat code 1 (opcional), a maioria dos veículos da
Fiat (famílias Palio, Marea, Brava, etc.). (Sistemas IAW 1G7 e IAW 1AB)
Particularidades
Tipo de transponder (Código Fixo)
Chave transponder
A apresentação / adaptação das chaves só pode ser feita pela chave mestra e
não por um scanner. A chave mestra funciona como um código secreto.
Central da injeção
Todas as centrais já vêm de fábrica com o Master Code, que é a capacidade
de reconhecer o código do imobilizador e gravar em sua memória este código.
Caso isso aconteça, esta central, só funcionará em conjunto com este
imobilizador. Por isso, devemos desligar a fiação da central do code ao fazer
teste com centrais de outro veículo.
Observação
Na Fiat, quem determina a liberação do sistema, é a central da injeção e não o
imobilizador. O sistema de imobilizador somente informa o código.
Observações importantes
No Fiat code 1, as chaves não podem ser apagadas da memória da UCE via
scanner.
Com um scanner é possível visualizar quantas chaves estão gravadas na
memória da UCE.
Chave transponder
Utiliza o transponder T42 (mesmo da VW) só que randomizado, ou seja, o
transponder é preparado para ser rotativo e randômico.
Importante
Nas apresentações de novas chaves, deve utilizar tranponder virgem e
randomizado.
Code 2
Os veículos com Ve.N.I.C.E. utilizam Fiat code 2.
Particularidades
A central do imobilizador faz parte integrante do Computador de Bordo;
Não possui chave Mestra;
Adaptação / codificação de chaves via scanner
Importante
Nas apresentações de novas chaves, deve utilizar tranponder virgem e
randomizado.
Procedimento
Ler o código (eletronic CODE) de 5 dígitos registrado no cartão CODE;
Com a chave de ignição desligada (posição STOP), apertar e manter
apertado o pedal do acelerador;
Colocar a chave na posição MAR (a lâmpada de manutenção da injeção
acende por 4 segundos depois apaga brevemente e acende por mais 4
segundos). Em alguns veículos, a lâmpada acende por 4 segundos uma única
vez;
Quando a lâmpada da injeção se apagar, soltar o pedal do acelerador;
Ao soltar o pedal a lâmpada da injeção começa a piscar;
Depois de um número de piscadas igual ao primeiro dígito do eletronic CODE
lido no cartão CODE, apertar até o fim e manter nesta posição o pedal do
acelerador;
A Lâmpada da injeção acende novamente por 4 segundos, depois apaga
indicando que o primeiro dígito foi registrado;
Quando a lâmpada da injeção apagar, soltar o pedal do acelerador;
Ao soltar o pedal a lâmpada da injeção recomeça piscar como descrito
anteriormente;
Ford
A Ford utiliza dois sistemas de imobilizadores, o PATS 1 e o PATS 2.
PATS – Passive Anti-Theft System.
Componentes
Relê inibidor de partida (está integrado a linha 50);
Chave transponder;
Pats led (led próximo do relógio);
Central de injeção com sistema PATS incorporado.
Observação
O único sistema da Ford que o PATS é separado da central de injeção é o da
F- 250 à gasolina e alguns Mondeo.
PATS 1
São equipados com sistema Ford PATS 1 (opcional) os seguintes veículos
(até 2.000):
Ford Ka;
Fiesta;
Courier (com motores Endura e Zetec 16V);
Escort Zetec 1.8 16V.
Mondeo.
Particularidades
Vem com 03 chaves, uma vermelha (mestra) e duas pretas (escravas);
Pode-se adaptar (codificar) no máximo 16 chaves;
Adaptação / codificação de chaves via chave mestra;
Pats Led
Sempre ao lado ou abaixo do relógio
.
Observações importantes PATS 1
As chaves podem ser apagadas da memória da UCE via scanner (não é
necessário o conhecimento de senhas);
É considerado virgem quando a UCE é nova ou as chaves foram apagadas
de sua memória (via scanner);
Quando o sistema é virgem, a UCE irá considerar como chave mestra a
primeira chave que for lida através da antena (independente da sua cor);
O sistema Pats – 1, necessita de pelo menos duas chaves adaptadas, caso
contrário o pats led, ficará emitindo o código 21 (Menos de duas chaves
programadas);
Com um scanner é possível visualizar quantas chaves estão gravadas na
memória da UCE.
Particularidades
Vem com 02 chaves;
Não possui chave mestra:
Pode-se adaptar (codificar) no máximo 16 chaves;
Adaptação / codificação de chaves via scanner;
GM
A GM utiliza dois sistemas de imobilizadores, o GM 1 e GM 2 ou Imobilizer 1 e
Imobilizer 2.
GM 1 e GM 2
Componentes
Chave Transponder;
Info Card;
Luz de anomalia (utiliza a luz da injeção);
Central do imobilizador;
Central de injeção.
Info Card
Central do imobilizador
Pode ser apresentada (via scanner) uma única vez. A antena faz parte da
central do imobilizador.
Central de injeção
Tanto GM 1 e GM 2, possuem centrais de injeção intercambiáveis, isso
significa que, podemos utilizar centrais de outros veículos, para teste ou troca,
mesmo que este veículo possua imobilizador. Deve-se resetar as centrais.
Defeito comum
Mau contato nos plugues da central do imobilizador. Existem centrais com
terminais dourados e prateados. Na troca opte por terminais dourados.
GM 1
Equipa os veículos, Corsa, Vectra e Ômega.
Particularidades
Transponder com código fixo;
Máximo de 07 chaves adaptadas;
Centrais de injeção intercambiáveis (significa que podemos utilizar centrais
de outro veículo para teste troca, mediante procedimento).
Dica – Corsa sem imobilizador
Quando o Corsa não possui imobilizador, existe um jump nos terminais 6 e 7
no
conector da central do imobilizador. Por esse jump passa o sinal do sensor de
rotação.
Caso apresente defeito no circuito deste sensor, esse jump deve ser verificado.
Detalhe Corsa
Dica – GM até 97
Os veículos nacionais GM fabricados até o início de 1997 (96 mod. 97)
possuem todos o mesmo número de senha para imobilizador - 1 2 3 4 - e
mesma senha para os alarmes - 1 0 0 0 - . isso nos ajuda muito o uso do
scanner, a rede autorizada também usa esse código quando é feita
manutenção no sistema, por isso, quando acusar “senha errada” no seu
scanner, tente com a senha 1 2 3 4 .
Conector GM 1 e 2
GM 2
Equipa os veículos, Astra, Meriva, Celta e Zafira.
Particularidades
Transponder com código Criptografado e Rotativo;
Máximo de 05 chaves adaptadas;
Para apagar os códigos de defeitos, somente com um scanner.
Centrais de injeção intercambiáveis (significa que podemos utilizar centrais
de outro veículo para teste troca, mediante procedimento).
O GM 2 ainda possui a versão com computador de bordo BCM essa versão
chama-se
Immo 2+.
O BCM pode ser resetado e apresentado mediante senha do infocard.
Volkswagen
Ao ligar a ignição, a central do imobilizador envia um sinal à central da injeção
para liberar o funcionamento do motor. Nesse momento a lâmpada do painel
deve apagar-se, se por algum motivo o código não for reconhecido, a lâmpada
fica acesa ou piscando.
Particularidades
Máximo de 8 chaves adaptadas;
Podemos fazer testes entre centrais de injeção;
Podemos trocar o transponder de uma chave pra outra, desde que seja a
mesma aplicação;
Componentes
Chave transponder
Pin Code;
Pin Code
Central do imobilizador
Teste
Com a chave de ignição desligada, meça a resistência entre os terminais B1 e
B2 do conector da unidade do imobilizador, devendo estar entre 25 à 35 ohms
(Gol, Kombi, etc) e de 5 à 8 ohms (Golf importado). Valores acima de 10%
ou abaixo, indica bobina com defeito, devendo a mesma ser trocada.
Franceses
Linhas de comunicação
Filiar - Até 2.001
Neste sistema os sinais de comunicação entre a CSI e UCE, são analógicos e
limitados pela variação de tensão.
Vantagens
Confiabilidade na troca de dados;
Seguro contra interferência (parasitária e de alta freqüência).
Bloqueio da UCE
A CSI bloqueia a UCE, via imobilizador, quando ocorre uma condição grave,
esse procedimento é uma forma de proteção.
Dependendo da gravidade a UCE e/ou CSI trava ou pode até ficar inutilizada.
Bateria fraca
Se o sistema for alimentado com uma tensão abaixo de 9V, pode ocorrer o
bloqueio.
Insistência na partida
A insistência na partida com a bateria descarregada pode travar a UCE e a
CSI.
Troca da bateria
Para trocar a bateria, deve-se proceder conforme abaixo:
Desligar a ignição;
Aguardar pelo menos 5 minutos;
Soltar o cabo negativo;
Soltar o cabo positivo;
Retirar a bateria velha;
Colocar a bateria nova;
Ligar o cabo positivo;
Ligar o cabo negativo;
Aguardar pelo menos 5 minutos (não abrir a porta nem ligar ignição);
Ligar a ignição;
Aguardar pelo menos 15 segundos (tempo para o sistema fazer
Dar a partida;
Deixar o motor funcionando pelo menos 5 minutos em marcha lenta.
Importante
Excesso de sujeira presente no corpo de borboleta aciona o modo de
emergência. Necessitando limpeza e posterior reconhecimento.
Para o desbloqueio:
Desligue a ignição por 15 segundos;
Ligue a ignição por 15 segundos;
Acione a partida.
Chave – Telecomando
Quando as travas das portas não podem ser acionadas pelo comando, significa
que o mesmo perdeu sua configuração.
Prováveis causas
Bateria da chave descarregada;
Oxidação dos contatos.