INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
1º ANO
Cadeira: Economia
Discente: Docente:
Veja você que essa variedade de bens agrada aos diversos tipos de consumidores, do
mais exigente e mais rico ao menos exigente e com menor poder de compra. Essa cena
pode ser vista em várias cidades do nosso país e em muitos lugares do mundo. Além
disso, a questão da presença do Estado na economia, enquanto instituição reguladora é
bastante observada.
No Século XIX, Alfred Marshall disse que a Economia procura estudar os negócios
comuns da vida da humanidade. Por negócios comuns, podemos entender as cenas
corriqueiras da vida econômica.
Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos oikós (casa) e nomos
(norma, lei). Pode ser compreendida como “administração da casa”, algo bastante
comum na vida das pessoas.
Assim, a Economia tem sido entendida como o estudo de como a sociedade administra
seus recursos escassos, embora haja quem discorde desse argumento. Ainda que
possamos estudar Economia de muitas maneiras, existem algumas ideias que se tornam
centrais nesta disciplina, consideradas como seus princípios básicos. Portanto, para
poder compreender Economia, é bom saber mais sobre o sentido da ciência econômica.
Segundo Mankiw (2005), não há nada de misterioso sobre o que vem a ser uma
economia. Em qualquer parte do mundo, o termo refere-se a um grupo de pessoas que
interagem entre si e, dessa forma, vão levando a vida. Diante disso, podemos imaginar
que a primeira coisa que precisamos entender, quando se quer compreender uma
economia, é saber como são tomadas as decisões.
O mercado possibilita enxergar outras variáveis (outras relações) que não se encontram
apenas no campo da economia. Existem duas formas principais de organização
econômica:
Objeto
Pode-se dizer que o objeto de estudo da ciência econômica é a questão da escassez, ou
seja, como “economizar” recursos. A escassez surge devido às necessidades biológicas
humanas ilimitadas e à restrição física de recursos. As sociedades são obrigadas a fazer
escolhas sobre o que e quanto, como e para quem produzir.
Lei da demanda
“as quantidades demandadas serão tanto maior quanto menores forem os preços ou vice-
versa”. Quanto mais caro, menos se compra.
Oferta
Oferta é a quantidade de bens e serviços que um ou mais agentes econômicos estariam
habilitados e interessados em colocar num certo momento, num certo mercado, por
diferentes fatores determinantes.
2. Padrão de vida: é o nível de satisfação alcançado pelas pessoas que fazem parte de
um sistema econômico, quando consomem os bens e serviços por ele produzidos.
Equilíbrio de mercado
Quando se transfere essa noção de equilíbrio para a análise do mercado, o
balanceamento de forças ocorre entre as forças básicas do mercado, a oferta e a procura.
Esse equilíbrio é definido pelo ponto a, determinado pela interseção das duas curvas.
Estruturas de mercado
As diferentes estruturas de mercado estão alicerçadas em três variáveis principais:
Monopólio
Para Blaug (1999), Uma única empresa produz um bem ou um serviço sem substitutos
próximos; 2. Apresenta barreiras à entrada de empresas concorrentes; 3. O produto ou o
serviço não é idêntico. Não há possibilidade de ser substituído por outros.
Oligopólio
Segundo Gastald (1999), Reduzido número de firmas que operam no setor; 2. Os bens
ou os serviços são substituídos perfeitos entre si; 3. O consumidor sabe perfeitamente
quem produziu; 4. Apresenta barreiras à entrada e à saída de novas empresas.
• Os custos fixos totais são aqueles representados pelos insumos que independem
das quantidades produzidas. Os custos variáveis totais são aqueles representados
pelos insumos (fatores) variáveis, cujo nível de utilização depende das
quantidades produzidas. Além do conceito de custo total temos também o custo
médio, que é o quociente do custo total pela quantidade total produzida e o custo
marginal que é a variação do custo total decorrente da variação de uma unidade
na produção. Como calculamos:
• Os custos fixos e variáveis são enunciados do problema (são os resultados da
observação do processe produtivo); 2) O custo total é a soma do custo fixo e do
custo variável; 3) O custo médio é divisão do custo total pela respectiva
quantidade produzida; 4) Custo margina l= dividindo a diferença de custo total
pela diferença da quantidade produzida, a cada intervalo de produção.
Conceitos básicos
• Valor adicionado – é a soma dos pecos dos bens e serviços finais produzidos
numa economia em certo período.
• Produto nacional – é a medida dos valores adicionados pelas empresas aos bens
elaborados e aos serviços prestados, em toda a economia nacional.
• Renda nacional – é a soma das remunerações pagas aos fatores de produção
utilizados pelas empresas.
O valor bruto da produção (VBP) é a soma dos preços de bens e serviços produzidos
numa economia em determinado período – preços versus quantidades produzidas;
O produto interno bruto (PIB) é a soma dos preços dos bens e serviços finais
produzidos numa economia em certo período – preços versus quantidades produzidas;
A demanda interna bruta (DIB) é a soma dos gastos em consumo interno dos setores
público e privado e das despesas de investimento interno bruto fixo das empresas e da
variação dos estoques;
A oferta final total (OFT) é a soma do produto interno bruto da economia e das
importações no período.
Oferta de moeda
A oferta da moeda é sinônimo de meios de pagamentos, que representa o estoque de
moeda disponível para uso da coletividade. Os depósitos à vista ou em conta corrente
também são chamados de moeda escritural, moeda bancária ou, ainda, moeda contábil.
Demanda de moeda
Existem três motivos para demandar moeda, isto é, para reter encaixes monetários:
• Motivo transação;
• Motivo precaução;
• Motivo especulação.
INFLAÇÃO
A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível
geral de preços. Ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser
confundidos com altas esporádicas de preços.
Causas da inflação
A inflação de demanda pode ser definida como o excesso de demanda agregada em
relação à produção disponível de bens e serviços.
Inflação de custos
A inflação de custos pode estar relacionada à estrutura de produção, ou seja, o nível de
demanda permanece inalterado, mas os custos de certos insumos importantes utilizados
na produção de um bem aumentam e são repassados aos preços finais dos produtos.
O MERCADO DE CÂMBIO
O comércio internacional e o mercado de divisas
A principal diferença entre o comércio nacional e o internacional é que, dentro de um
país, o intercâmbio se realiza com a mesma moeda, enquanto no comércio internacional
cada país tem sua própria moeda. Um país desenvolvido de comércio internacional
somente pode funcionar se existe um mercado em que uma moeda pode ser trocada por
outra. Esse é o papel atribuído ao mercado de divisas ou de câmbio. A taxa de câmbio é
Uma desvalorização da moeda nacional faz com que nossos bens sejam mais baratos no
exterior e com que os bens estrangeiros fiquem mais caros no mercado nacional.
Indicadores econômicos
• Renda Per Capita – significa renda por pessoa ou habitante, é obtida pela divisão
do produto interno bruto pela população, da qual obteremos a renda média por
habitante de um país. Se a renda per capita aumenta, significa que a riqueza
produzida num sistema econômico cresce em velocidade superior ao
crescimento econômico, mas não significa desenvolvimento, para ocorrer
desenvolvimento é preciso haver participação da população na renda gerada e
acesso à aquisição e à evolução na estrutura de consumo.
• Pauta de importações e de exportações – para sabermos o grau de
desenvolvimento de um país basta analisar a estrutura dos produtos de suas
importações. Quanto mais elaborados forem os produtos, menos desenvolvidos
ele é e vice-versa. À medida que um sistema se desenvolve, acontece uma
evolução tecnológica do parque produtivo interno e melhorias na qualificação da
mão-de-obra. Em consequência, obtém ganhos de produtividade e
competitividade no mercado globalizado, passando, portanto, a exportar
produtos elaborados (com mais valor agregado) e, consequentemente, a importar
produtos em sua forma, mas bruta (matéria-prima), a preços menores com
menos valor agregado, decorrendo disso a modificação da pauta das importações
de produtos acabados para forma bruta, bem como as exportações da forma
bruta modificando-a e para a forma elaborada.
• Estrutura da produção e do emprego – nesse indicador, é demonstrado o padrão
da estrutura de produção e do emprego. Podemos, então, afirmar que um país
subdesenvolvido a estrutura de produção está direcionada à atividade primária,
com baixa utilização de tecnologia, indo ao desenvolvimento com larga
utilização de tecnologia. Quanto menos desenvolvido for um sistema
Indicadores demográficos
• Taxa de crescimento demográfico – com esse indicador, saberemos que o grau
de desenvolvimento de uma nação corresponde, numa razão inversa, à taxa de
crescimento populacional, ou seja, quanto maior for a taxa de crescimento
demográfico, menos desenvolvido será o país.
• Estrutura etária da população – o aumento da expectativa de vida da população é
decorrente do crescimento da qualidade de vida obtida através de melhorias no
acesso ao sistema de saúde, alimentação e saneamento.
• Expectativa de vida – pergunta-se: quais fatores contribuíram para esse ganho de
vida média conquistado pelo brasileiro? A resposta está no desenvolvimento e
significa o crescimento econômico aumentando com ganhos da participação da
população. A decorrência dessas conquistas foi o aumento do tempo de vida
média da população.
• Taxa de mortalidade infantil – é a quantidade de óbitos para cada mil
nascimentos. Esse é um indicador de desenvolvimento, pois indiretamente
representa o acesso da população ao acompanhamento pré-natal e à obstetrícia;
quanto menor for essa taxa, mais desenvolvido será o país.
Indicadores sociais
Taxa de analfabetismo – esse indicador é considerado social porque nos mostra em
termos médios qual a quantidade de indivíduos não alfabetizados em relação ao total da
população. Quanto maior ela for, menor tenderá a ser o desenvolvimento do país e vice-
versa.
BOLSA DE VALORES
A Bolsa de Valores constitui-se em uma sociedade civil criada com fins de facilitar a
convergência entre vendedores e compradores de ações.
As negociações de ações podem ocorrer de diversas formas, mas aqui vamos citar só
três: • Mercado à vista – é a comercialização que ocorre com o pagamento das ações
compradas no ato da operação;
TOMADA DE DECISÕES
Segundo: o custo real de alguma coisa é o que o indivíduo deve despender para
adquiri-la, ou seja, o custo de um produto ou serviço refere-se àquilo que tivemos que
desistir para conseguir compensar com outra coisa.
Terceiro: pessoas são consideradas racionais e, por isso, elas pensam nos pequenos
ajustes incrementais de todas as suas decisões, nos ganhos adquiridos em função das
suas escolhas. Isto significa que as pessoas e empresas podem melhorar seu processo de
decisão pensando na margem. Portanto, um tomador de decisão considerado racional
deve executar uma ação se, e somente se, o resultado dos benefícios marginais forem
superiores aos seus custos marginais f
Quarto: as pessoas reagem a estímulos. Como elas tomam suas decisões levando em
conta os benefícios e seus custos, qualquer alteração nessas variáveis pode alterar o
comportamento da sua decisão. Assim, o mínimo incentivo que ocorra pode alterar a
conduta do tomador de decisões. Nota-se que os formuladores de políticas públicas
fazem bastante uso deste princípio.
GASTALDI, José Petrelli. Elementos de Economia Política. São Paulo: Saraiva, 1999.
MAGALHÃES, João Paulo de Almeida. Brasil século XXI: uma alternativa ao modelo
neoliberal. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
PAULANI, Leda Maria; BRAGA, Márcio Bobik. A nova Contabilidade Social. São
Paulo: Saraiva, 2003.
SANDRONI, Paulo. Dicionário de Economia. 40. ed. São Paulo: BestSeller, 1994.
WHEEN, Francis. Karl Marx. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro e São Paulo:
Record, 2001.