LIVRO (Unidade 2) - LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
LIVRO (Unidade 2) - LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
LIVRO (Unidade 2) - LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
Professora:
Me. Paula Piva Linke
DIREÇÃO
02 13| SHAPES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
•• Apresentar as formas básicas das formas que fazem parte do corpo humano.
•• Apresentar os shapes historicamente.
•• Apresentar o conceito de Shape e identificar os básicos.
PLANO DE ESTUDO
Caro(a) aluno(a) você deve estar se perguntando o que são shapes e o que eles
têm a ver com a moda. Bom, na verdade os shapes se referem às formas que
a roupa adquire, como godê e balonê, por exemplo. São os volumes ou a falta
deles que determinam os shapes de que estamos falando.
Nesse material em específico a intenção é explicar o que são os shapes e
como eles fazem parte do universo da moda. Assim sendo, este capítulo estará
dividido em três seções, são elas: a importância do estudo das formas na moda;
shapes e as formas da moda. Mas porque isso é importante? Com certeza você
já deve ter assistido a diversos desfiles de moda e visto muitas vitrines nos sho-
ppings ou em qualquer loja do vestuário e percebido que a cada estação os
padrões e as formas das roupas mudam.
Ao perceber essas mudanças observamos que não se trata apenas de es-
tampas, mas de volumes também. Conhecer as formas e volumes das roupas
pode auxiliar no processo criativo, por exemplo, na identificação de tendências
ou mesmo na hora de compor um look.
Conhecer os shapes podem auxiliar em diversos momentos, mas a intenção
desse conteúdo caro aluno, é de oferecer uma ferramenta que pode auxiliá-lo(a)
no processo de desenvolvimento de produto. O processo criativo, não ocorre
do nada, é preciso ter uma metodologia e conhecer as formas que as roupas
apresentam é uma excelente opção para orientar a criação de uma coleção.
Vamos juntos entender como os shapes fazem parte da moda e auxiliam
no processo de criação.
introdução
6 Pós-Universo
A Importância do Estudo
das Formas na Moda
Pós-Universo 7
““
Ter conhecimento das principais linhas do vestuário faz parte do conheci-
mento básico para o profissional de moda que deverá se expressar através
do desenho técnico. Através da história da indumentária, desde os tempos
antigos até os dias atuais, existe uma diversidade muito grande de linhas.
Através de uma análise, verificou-se que muitas linhas, diretas ou indiretamen-
te, são derivadas de outras, sejam mais enriquecidas ou mais simplificadas
(KAULING, s.d., p. 3).
““
[...] fenômeno social da mudança cíclica dos costumes e dos hábitos, das
escolhas e dos gostos, coletivamente validado e tornado quase obrigató-
rio. Em relação á moda, o termo costume, na acepção de hábito constante
e permanente que determina o comportamento, a conduta, o modo de ser
de uma comunidade, de um grupo social, remete ao conceito de sistema,
de estrutura, ou seja, um conjunto de vários elementos relacionados entre
si (CALANCA, 2008, p. 11-12).
““
Uma roupa é um emaranhado de pedaços confeccionados juntos para cobrir,
enfeitar e valorizar as partes do corpo humano: mangas, corpetes, colari-
nhos, saias ou calças. Uma roupa é a representação sintética e simultânea de
muitos acontecimentos pessoais e coletivos, econômicos, sociais e políticos
(SORCINELLI, 2008, p. 29).
Esse objeto está ainda sob um processo de constante avaliação, aprovação e aceita-
ção por parte da sociedade, que julga e aceita aquilo que se tornará ou não moda.
Assim, mais do que uma manifestação de frivolidade, efemeridade ou vaidade,
o objeto roupa, incluso no universo da moda, torna-se um objeto com valor simbó-
lico utilizado para expressar o eu, o individualismo do sujeito.
No entanto, compreender o objeto roupa requer muito mais do que entender
de moda ou tendências, mas reconhecer como o mesmo se apresenta em termos
de formas e como usá-las para valorizar o corpo ou causar efeito em uma passarela.
saiba mais
Os shapes auxiliam a melhorar as formas do corpo, veja algumas dicas:
Blusas com decote em “u” valorizam os seios.
Peças com recortes verticais modelam o corpo e valorizam o colo.
As calças de alfaiataria clássica são neutras e combinam com todos os
modelos de blusas, tops e casacos.
Cós alto enfatiza a circunferência da cintura e aumenta a barriga.
Se você tem a famosa “barriguinha”, evite blusa muito larga, muito compri-
da ou curta
Para saber mais, acesse: <http://revistashape.uol.com.br/beleza-e-es-
tilo/truques-de-maquiagem-para-disfarcar-imperfeicoes-do-corpo/
beleza-e-estilo/2377/materia/17-dicas-de-roupas-que-valorizam-o-corpo>.
Roupas mais soltas e leves são sempre bem vindas para equilibrar as formas do corpo,
como mostram as imagens a seguir. Roupas muitos justas em tecidos de malha
tendem a marcar as imperfeições do corpo, assim para valorizar as formas é preciso
chamar a atenção para o lugar certo. Se o corpo possui uma barriga saliente é inte-
ressante destacar o busto com um decote mais aberto ou profundo e utilizar uma
blusa solta que não mostre a barriga ou a aperte. Dessa forma o busto passa a ser
ponto focal do olhar.
“Nas sociedades modernas, pode-se caracterizar a beleza corporal como sendo um
fato social, pois há, notoriamente, uma busca coletiva por um corpo belo, embora haja
diferentes construções desse corpo, em diversas sociedades e grupos sociais” (ARAUJO,
LEORATO, 2013, p. 720). Portanto, mais do que simplesmente colocar um volume, ao
conhecer os diversos shapes, o criador de moda pode dar a sua criação a capacida-
de de valorizar o corpo ou esconder aquilo que não se deseja que seja visto. Assim:
10 Pós-Universo
reflita
O shape pode valorizar e ressaltar o corpo, que é na verdade uma espécie
de vitrine do sujeito.
Fonte: a autora.
A roupa constrói-se como linguagem e, como tal, altera a estrutura física do corpo,
imprimindo em sua plástica novos traços, linhas, volumes e cores. Essa caracterização
que o traje traz ao corpo é o que faz com que os sujeitos executem performances
para a aquisição desses elementos que vão revestir sua massa corpórea (CASTILHO;
MARTINS, 2005 apud ARAUJO, LEORATO, 2013, p. 721).
Ao pensar a roupa como um revesti-
mento não pode esquecer que a mesma
tem por objetivo adorná-lo e para tal, é
de extrema importância que o designer
saiba como coordenar uma coleção para
adornar os diferentes tipos de corpos. Os
shapes servem para orientar a estrutura das
roupas, auxiliando o estilista a criar uma
coleção harmoniosa e não simplesmen-
te um amontoado de roupas. A coleção é
sempre coordenada, segue uma linha de
pensamento e estética e os shapes auxi-
liam nesse processo.
No entanto, como também estamos
falando de roupa e corpo, cabe aqui apre-
sentar os formatos de corpo, para então
seguirmos em frente e conhecermos os
shapes. Ao entendermos a importância dos
shapes, vamos agora apresentar quais são
essas variações e como elas se apresen-
tam ao corpo.
Pós-Universo 11
reflita
Conhecer as formas do corpo do público auxilia na escolha dos shapes, pois
os shapes ajudam a disfarçar as imperfeições do corpo.
Fonte: a autora.
Cada uma das figuras aqui apresentada (figura 1) aponta um formato de corpo. O
Corpo retângulo se refere ao corpo sem curvas, ou seja, sem a curvatura da cintura.
Já o corpo triângulo apresenta ombros e busto pequeno e um quadril bem avantaja-
do. O triângulo invertido é o oposto, com ombros bem largos, busto amplo e quadril
pequeno. O corpo ampulheta é o corpo bem curvilíneo, com ombros e busto grande,
cintura bem marcada e quadril amplo (PEZZOLO, 2003).
Já o corpo arredondado é aquele que apresenta ombros arredondados e grande
volume na região do abdômen e nos braços, ao olhar a parte superior do corpo
desses indivíduos podemos observar uma forma circular. O corpo romboidal apre-
senta grande volume na barriga, com ombros e quadril pequenos (PEZZOLO, 2003).
Cada um desses formatos de corpo exige um shape específico, que ressalta as
qualidades e oculta às imperfeições. Assim, ao criar uma coleção, você deve estar
atento às preferências do seu público e a proposta da marca para escolher os mais
adequados e que auxiliem na sua coleção.
12 Pós-Universo
saiba mais
Quando se está trabalhando em uma coleção plus size, é importante ob-
servar quais shapes são mais adequados para o tipo de corpo, buscando
valorizar ou ocultar algumas características.
Na dúvida os looks monocromáticos são a certeza de um look elegante e
bonito. A dica é apostar em looks monocromáticos de cores escuras como
preto, azul marinho, bordô e verde esmeralda.
Todas nós temos uma parte do corpo que nos incomoda mas, pode ser
a coxa, a barriga ou até mesmo o braço. A dica é não usar peças colori-
das, estampadas ou com qualquer diferencial perto da área que você não
gosta. Isso faz com que você não chame atenção para essa área e ela passe
despercebida.
Exemplo: Uma blusa mais comprida diminui seu bumbum, enquanto uma
calça colorida pode aumentar, porém isso não significa que você não pode
usar uma calça colorida.
Para saber mais, acesse: <http://www.entendademoda.com.br/2013/05/
10-dicas-para-gordinhas.html>.
Agora que você compreende o que é shape e quais as formas do corpo humano,
podemos passar para o próximo passo que é conhecer quais são os shapes. Até a
próxima aula.
Pós-Universo 13
Shapes
14 Pós-Universo
““
Nas diversas épocas ao longo do tempo, as silhuetas foram-se alterando para
se adaptarem aos gostos do momento; não obstante, as formas ou os volumes
mais utilizados podem agrupar-se em alguns estereótipos, geralmente repre-
sentados por formas geométricas simples. A partir destes modelos básicos
pode derivar numerosas variações, que são determinadas pelas preferências
e tendências do momento (Fernández et. al, 2007 apud PONTE, 2011, p. 78).
Destaco aqui que existem diversas formas para os shapes e que cada um deles surgiu
em um período histórico, assim como existem muitas combinações e variações de
um mesmo shape. Assim, entende-se a silhueta ou shape como:
““
[...] o contorno produzido no corpo pela peça. Juntamente com a cor, é a pri-
meira característica que o observador percepciona da peça de roupa; é visto
à distância, quando ainda não são perceptíveis detalhes ou texturas, sendo
por isso um elemento essencial a ter em conta. Fortemente aliado à silhue-
ta está o volume - a presença ou ausência dele definem a silhueta (PONTE,
2011, p. 79).
A figura 2 nos permite observar os quatro shapes básicos: retângulo, triângulo, triân-
gulo invertido e o ampulheta. Veremos a seguir a descrição de cada um deles.
O retângulo, por exemplo, se refere a peças que não marcam a cintura, como os
vestidos tubinho que não marcam nenhuma das curvas do corpo. O retângulo pode
também ser chamado de linha I.
Já o triângulo é utilizado para peças que são frente única e caem abrindo próximo
ao quadril ou cintura, são utilizados para representar blusas e vestidos.
O triângulo invertido é o oposto, se refere a peças que tem a parte de cima muito
longa e que se ajustam a cintura. Como por exemplo, peças com ombreiras muito
grandes e justas na cintura ou nas pernas.
O shape ampulheta é muito utilizado em peças que marcam as curvas do corpo,
ressaltando o ombro e quadril com volume e marcando bem a cintura, muito utili-
zado para representar vestidos.
16 Pós-Universo
saiba mais
O volume maior da silhueta triângulo invertido está concentrado na parte de
cima do corpo. Os ombros são sempre maiores do que os quadris, a cintura
tende a ser reta, a barriga saliente, as costas largas e as pernas longas e finas.
Para equilibrar tudo isso, você precisa suavizar o peso do tronco, fazendo os
ombros parecerem menores, e os quadris, mais volumosos. Outra saída pos-
sível é desviar os olhares do alto do corpo, valorizando o seu ponto forte:
as pernas.
Para saber mais, acesse: <http://mdemulher.abril.com.br/moda/manequim/
tipo-de-corpo-triangulo-invertido>.
Os shapes básicos podem se desdobrar em muitas outras formas que foram surgin-
do ao longo da história, cada qual com suas características e especificidades, o que
lhes garante volumes e formas diferenciadas.
Além desses shapes, existem vários outros, que são: linha A, H, T, V, X, Y, trapézio,
camponesa, balonê, império, Charleston, princesa (KAULING, s.d.). Na figura 3 apre-
sento as linhas A, H, T, V, X e Y.
Essas linhas são algumas variações das linhas básicas. Conforme a figura 3, apresento
a seguir a definição de cada uma delas de acordo com o dicionário Texsite (on-line)
de definições do ramo têxtil que pode ser acessado via internet:
Pós-Universo 17
““
A Linha A é similar ao trapézio, mas é composta por duas partes ou um recorte
que simula o desenho da letra A.
atenção
Os shapes variações é uma variação dos shapes básicos. Em muitos casos
você os encontrará com outros nomes e em material de desenho, como livros
e apostilas, pois não são todos os livros de design que trabalham com eles.
Fonte: a autora.
Além dos shapes mencionados anteriormente, você verá caro(a) aluno(a), que é pos-
sível fazer composições entre os shapes e que muitas outras formas podem surgir
(conforme a figura 4). Dando sequência aos shapes, vamos ver que existem ainda
18 Pós-Universo
uma boa variedade de formatos que podem ser aplicado à moda. Veremos agora as
linhas: trapézio, camponesa, balonê, império, Charleston e princesa. Os seis croquis
apresentam cada um mais algumas das variações e combinações dos shapes básicos:
A linha O diz respeito ao estilo de moda de roupa, caracterizado pelos ombros arredon-
dados, parte do meio alargada e que termina em ponta na parte inferior. Tipicamente
empregue em casacos de estilo desportivo e roupa para jovens (TEXSITE, on-line).
No entanto, a roupa também pode apresentar outras características, como a si-
metria, em que os dois lados são iguais ou a assimetria, quando a diferença entre o
lado esquerdo e direito da roupa, como mostra o 3º croqui da figura 5.
20 Pós-Universo
saiba mais
Pontas assimétricas, ombro-só e barras desiguais já são a cara do verão 2015 e
prometem uma nova maneira de deixar a pele à mostra. O recurso apareceu
bastante nas passarelas da semana de moda de Paris. a assimetria apareceu
nos desfiles de Verão 2015 das seguintes marcas: YANG-LI, AGANOVICH,
JACQUEMUS, MAISON MARTIN MARGIELA, ANTHONY VACCARELLO, e
MUGLER.
Fonte: a autora.
““
Simetria: Refere-se à semelhança entre os lados direito e esquerdo. De um
modo geral, o corpo humano não mantém exatamente as mesmas medidas
de um lado e do outro; há pequenas diferenças, muitas vezes imperceptíveis
quando se olha, mas perceptíveis quando se mede.
reflita
No desenho, o eixo de simetria é representado por uma linha vertical que
vai da cabeça, passando pelo nariz, até o espaço entre os pés.
Kauling
As Formas da Moda
22 Pós-Universo
saiba mais
No século XVI, a atenção era dada para a parte superior do corpo: rosto,
ombros e busto. As características marcantes eram a “delicadeza da tez, a
intensidade dos olhos, a regularidade dos traços” (MORENO, 2008, p. 15).
Já nos séculos seguintes, a ênfase recaía sobre as pernas, quadris e cintura.
Durante os séculos XVII e XVIII, “a beleza apropria-se dos recursos de em-
belezamento e o padrão vigente é aquele que se utiliza de artifícios como
perucas, perfumes, etiqueta social, maquiagem em excessos visuais, etc.”
(BRAGA, 2005b, p. 52).
Fonte: Araujo e Leoratto (2013, p. 717-739).
No século XVI e XVII aparecerá a silhueta ampulheta, com ombros e saia amplas e
cintura bem marcada pelo uso de corpetes enrijecidos, como mostra a figura 7.
A silhueta império será retomada no final do século XVIII e início do século XX,
permanecendo na moda por cerca de 30 anos e aparecendo novamente no século
XX por meio de algumas das criações de Paul Poiret.
saiba mais
O shape retângulo foi criado nos anos de 1920 pela estilista Coco Chanel.
Ela inovou não apenas na silhueta, mas também colocou novos tecidos no
mercado. Sua maior contribuição foi ter oferecido a mulher conforto e ele-
gância em um mesmo look, livrando-as das roupas longas e pesadas.
Para entender esse cenário há dois filmes que auxiliam a visualizar a época,
são eles: Gatsby e Coco antes de Chanel.
Fonte: Areias (2010).
Nos anos de 1940, por exemplo, veremos a Linha X e a silhueta ampulheta. Lembrando
que a linha X se refere a looks compostos por duas peças, enquanto a ampulheta se
refere aos vestidos.
As criações de Christian Dior, mais especificamente a coleção New Look de 1947
marcam o retorno da silhueta mais marcada para o corpo feminino, como mostra a
figura 11.
Pós-Universo 27
reflita
O shape ampulheta ressalta a feminilidade da mulher ao delinear suas curvas
e trazer a elegância como elemento fundamental do bem vestir.
Christian Dior
No entanto, já nos anos de 1960 ocorre uma grande mudança na forma de se vestir e
na moda propriamente dita. Nesse período inicia-se uma fase de aceleração das ten-
dências e há uma grande variedade de trajes que será usada em uma única década.
Nessa mesma década teremos o surgimento da minissaia, dos mini vestidos e da
linha A, que traz amplitude e elegância para a mulher.
Nos anos de 1970 virá a anti moda e do movimento hippie nos anos de 1980 as
ombreiras largas marcando a silhueta triângulo invertido ou trapézio, mesmo para a
mulher, principalmente no blazer.
28 Pós-Universo
atenção
Nos anos de 1960 vemos vários estilos em uma mesma década. A partir
desse momentos essas mudanças acontecem com muito mais velocidade.
A segunda metade do século XX e o início do século XXI marca um período
de grandes mudanças na moda. Novas modas começam a ser lançadas a
cada estação.
Fonte: a autora.
A figura 12 que traz uma mulher caminhando nas ruas de Londres na atualidade
traz uma roupa leve, que marca a cintura e traz um leve volume na saia, marcando a
curvatura feminina, uma variação do shape ampulheta.
O que vemos hoje nas ruas é uma grande variedade de formas combinadas
entre si que formam a moda atual. Os estilistas têm utilizados shapes variados a cada
coleção, mais os mais comuns são os shapes básicos, lembrando que os volumes
exagerados não são muito utilizados, a não ser em vestidos de festa, pois a roupa
na atualidade precisar ter uma estética adequada bem como praticidade. Assim, o
que mais veremos nas ruas são as formas que contornam o corpo ou destacam os
ombros e quadril, bem como as retas.
Caro(a) aluno(a), agora você é capaz de compreender quais são os shapes mais
utilizados e como surgiram. espero que tenha gostado de acompanhar essa evolução.
atividades de estudo
a) F,F,F,F,F.
b) F,V,V,V,V.
c) V,V,V,V,V.
d) V,V,V,F,F.
e) V,F,V,F,V.
a) Shape retãngulo
b) Linha A
c) Shape triçangulo
d) Linha princesa
e) Linha Y
(( ) É similar ao trapézio, mas é composta por duas partes ou um recorte que simula
o desenho da primeira letra do alfabeto.
(( ) Se refere a vestidos que apresentam recortes na linha princesa, uma linha que
sai da cava, passa pelo busto e desce até os pés, marcando a curvatura do corpo
feminino
atividades de estudo
a) a,b,e,d,c.
b) e,a,c,d,b.
c) b,d,a,e,c.
d) c,b,a,e,d.
e) b,d,a,c,e.
BERLIM, Lilyan. Moda e sustentabilidade: uma reflexão necessária. São Paulo: Estação das
Letras e Cores, 2012.
CARAS. ANUÁRIO FASHION: Glossário da moda. 3 Nov 2011. Disponível em: <http://caras.
uol.com.br/fashion/anuario-fashion-glossario-da-moda-universo-moda-vocabulario#.
Vjn5MSuvg3n>.
KAULING, Graziela Brunhari. Apostila de desenho técnico. S.d. IFSC. Disponível em: <https://
wiki.ifsc.edu.br/.../9/9b/Apostila_Desenho_Técnico_Parte_01.pdf>.
PEZZOLO, Dinah Bueno. . Moda fácil: guia de estilo para todas as ocasiões. São Paulo:
CODEX, 2003.
SORCINELLI, Paolo. Estudar a moda: corpos, vestuário, estratégias. São Paulo: Senac.
2008.
referências
1. c) V,V,V,V,V
2. e) b,d,a,c,e.
3. c) O retângulo que surge nos anos de 1940 representado pelas criações de Coco
Chanel