08 Transverso PDF
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8
ESFORÇO TRANSVERSO
CARLOS FÉLIX
OUTUBRO / 2013
Departamento de Engenharia Civil
ÍNDICE
8 Esforço transverso 8.1
8.4.3 Elementos para os quais não é exigida armadura de esforço transverso 8.12
8 Esforço transverso
8.1 Introdução
Trajectórias de tração
Trajectórias de compressão
Figura 8.1 - Trajetória das tensões principais numa viga não fendilhada (Walter e
Miehlbradt, 1990).
Quando se faz aumentar os níveis de carga a que a viga está submetida, as tensões
abaixo do eixo neutro ultrapassam a resistência do betão à tração, iniciando-se o
processo de fendilhação. Nesta fase considera-se que as tensões normais só se
desenvolvem na parte da secção acima do eixo neutro, como se vê na Figura 8.2. A parte
inferior da viga encontra-se submetida a um estado de corte puro que dá origem em
cada ponto a duas tensões principais iguais em valor absoluto, uma de tração e outra de
compressão, cujas direções fazem um ângulo de 45º com o eixo da viga.
iii) Na fase final dá-se a rotura da viga, com o esmagamento do betão na zona
comprimida.
= constante
Figura 8.2 - Trajectória das tensões principais numa viga após fendilhação (Walter e
Miehlbradt, 1990).
Nas duas primeiras fases, e considerando apenas elementos sem armadura de esforço
transverso, as parcelas de betão entre fendas funcionam como pequenas consolas
inclinadas, cujo equilíbrio é obtido sob o efeito das forças esquematizadas na Figura 8.3,
nomeadamente:
ii) Forças desenvolvidas nas fendas pelo efeito de engrenagem devido à sua
rugosidade;
Efeito de consola
Efeito de engrenagem
Fs Fs + Fs
Efeito de ferrolho
Figura 8.3 – Forças que contribuem para o equilíbrio das parcelas de betão entre fendas.
Ao nível da secção, este equilíbrio pode ser obtido a partir da expressão (ver Figura 8.4):
V Vc Va Vd (8.1)
Em que:
2 1
Vc
Fc
z
Va
Vd Fs
V al
Figura 8.5 – Sistema resistente arco-tirante num elemento sem armadura de esforço
transverso.
A Figura 8.6 ilustra a fendilhação verificada numa viga de betão armado pré-esforçado,
simplesmente apoiada, durante a realização de um ensaio laboratorial, submetida a uma
carga concentrada a meio vão. A armadura de flexão é contínua de apoio a apoio. Da sua
análise podem definir-se três zonas distintas:
ii) Uma zona mais próxima do apoio em que a fendilhação está sobretudo
associada ao esforço transverso;
Figura 8.6 – Fendilhação numa viga simplesmente apoiada com armadura de esforço
transverso (Otto-Graf-Institut, Stuttgart).
Fc
Fcw Fsw V M
z
Fs
V = Fswsen (8.2)
V = Fcwsen (8.3)
Existindo vários estribos ao longo da distância a (ver Figura 8.8) que asseguram a força
Fsw, gerar-se-á uma treliça múltipla, conforme esquematizado na Figura 8.9, que
corresponde à sobreposição de várias treliças simples.
s s
s s
Figura 8.9 - Modelo de treliças múltiplas com estribos verticais ou inclinados (Walter e
Miehlbradt, 1990).
A partir do modelo de treliça simples é possível estender à treliça múltipla a relação entre
o esforço transverso V e as forças Fsw e Fcw. De facto, ainda de acordo com a Figura 8.8,
a distancia entre as forças Fsw medida ao longo do eixo da viga é a. Se s designar o
espaçamento longitudinal, no modelo de treliça múltipla (ver Figura 8.9), entre cada
varão ou estribo de área Asw, a trabalhar à tensão sw, é possível obter o valor do esforço
de tração em cada tirante a partir da expressão:
a (8.6)
Fsw sw A sw
s
sw A sw (8.7)
Fsw z cot g cot g
s
A sw (8.8)
V z sw cot g cot g sen
s
Por outro lado, de acordo com a Figura 8.8, o comprimento de influência da força Fcw
(escora comprimida de betão) é c. Designando por cw a tensão de compressão na biela
comprimida e admitindo que esta tem uma secção transversal dada por bw×c (ver Figura
8.10), a expressão (8.3) será dada por:
V cw b w c sen (8.9)
Ou ainda,
c
cw
Fsw Fcw
Com vista à verificação da segurança ao esforço transverso são definidos no EC2 (ver
6.2.1) os seguintes valores:
Contudo, nas situações em que o cálculo desta armadura está dispensado é conveniente
prever uma armadura mínima que no caso das vigas é definida no parágrafo 9.2.2 do
EC2. Em lajes, em que seja admissível uma redistribuição transversal das ações, tal
armadura pode ser omitida.
Em qualquer um dos casos deve verificar-se que o valor de cálculo do esforço transverso
nas secções não excede o valor limite de esmagamento das escoras comprimidas. Tal
verificação deve ser feita através da expressão:
Fc
Vccd
1
VEd MEd z d
Vtd
Fs
2
Para ter em conta tais efeitos deverá ser corrigido o valor do esforço transverso
resistente dado pela expressão (8.13), adicionando-lhe as respetivas contribuições:
sendo,
MEd (8.18)
Fc Fs
z
virá,
MEd
Vccd tg1 (8.21)
z
MEd (8.22)
Vtd tg 2
z
Relativamente aos sinais a atribuir a tg1 e tg2 eles serão positivos quando, ao
caminhar-se ao longo do eixo do elemento, o momento fletor e a alteração que induzirem
no braço do binário z, variarem no mesmo sentido.
a) b) c)
Figura 8.12 — Variação do esforço transverso devido à inclinação dos banzos (Lima et al.
1989).
VRd, c CRd, c k 100 l fck
13
k 1 cp b w d
(8.24)
VRd, c min k 1 cp b w d (8.25)
Em que:
200
k 1 2.0 , com d expresso em mm
d
A sl
l 0.02
bw d
K1=0.15
secção considerada
Em secções de betão armado sem esforço normal (σcp=0) as expressões (8.24) e (8.25)
podem ser reescritas simplificadamente do seguinte modo:
Em secções com altura útil inferior a 200mm (d≤200mm) k=2.0 vindo a expressão de
min simplificada:
O Quadro 8.1 resume os valores de k e de min , de acordo com a expressão (8.26) para
diversas classes de betão e para diversos valores de altura útil.
fck [MPa]
d
k 12 16 20 25 30 35 40 45 50
[mm]
min
≤200 2.000 0.343 0.396 0.443 0.495 0.542 0.586 0.626 0.664 0.700
210 1.976 0.337 0.389 0.435 0.486 0.532 0.575 0.615 0.652 0.687
220 1.953 0.331 0.382 0.427 0.478 0.523 0.565 0.604 0.641 0.676
230 1.933 0.326 0.376 0.420 0.470 0.515 0.556 0.595 0.631 0.665
240 1.913 0.321 0.370 0.414 0.463 0.507 0.548 0.586 0.621 0.655
250 1.894 0.316 0.365 0.408 0.456 0.500 0.540 0.577 0.612 0.645
260 1.877 0.312 0.360 0.403 0.450 0.493 0.532 0.569 0.604 0.636
270 1.861 0.308 0.355 0.397 0.444 0.487 0.526 0.562 0.596 0.628
280 1.845 0.304 0.351 0.392 0.439 0.480 0.519 0.555 0.588 0.620
290 1.830 0.300 0.347 0.388 0.433 0.475 0.513 0.548 0.581 0.613
300 1.816 0.297 0.343 0.383 0.428 0.469 0.507 0.542 0.575 0.606
310 1.803 0.294 0.339 0.379 0.424 0.464 0.501 0.536 0.569 0.599
320 1.791 0.290 0.335 0.375 0.419 0.459 0.496 0.530 0.563 0.593
330 1.778 0.288 0.332 0.371 0.415 0.455 0.491 0.525 0.557 0.587
340 1.767 0.285 0.329 0.368 0.411 0.450 0.486 0.520 0.551 0.581
350 1.756 0.282 0.326 0.364 0.407 0.446 0.482 0.515 0.546 0.576
360 1.745 0.280 0.323 0.361 0.404 0.442 0.477 0.510 0.541 0.571
370 1.735 0.277 0.320 0.358 0.400 0.438 0.473 0.506 0.537 0.566
380 1.725 0.275 0.317 0.355 0.397 0.435 0.469 0.502 0.532 0.561
390 1.716 0.273 0.315 0.352 0.393 0.431 0.466 0.498 0.528 0.556
400 1.707 0.270 0.312 0.349 0.390 0.428 0.462 0.494 0.524 0.552
Pode ainda ser contabilizado o efeito favorável da proximidade dos apoios no caso de
cargas concentradas através de um coeficiente β de redução do V Ed, conforme estipulado
no EC2 (ver 6.2.2 – 6).
Figura 8.14 — Modelo de treliça e notações para elementos com armadura de esforço
transverso.
Numa secção de betão armado sem esforço normal pode em geral considerar-se:
z 0.9d (8.30)
sen tg
1.0 2.5
=45 cotg
0.4 =21.8
0 cos
21.8≤≤45
Estribos verticais
A sw (8.32)
VRd, s z fywd cot g
s
Em que:
Nas situações correntes, em que se utiliza o mesmo tipo de aço na armadura longitudinal
e de esforço transverso (fyk=fywk) pode considerar-se 1=, dado pela expressão:
f
0.61 ck , com fck em MPa (8.34)
250
O Quadro 8.2 resume os valores obtidos por aplicação da expressão (8.34) para betões
com fck≤50MPa.
Por outro lado, no caso de secções de betão armado sem armadura de pré-esforço, deve
ser considerado cw =1.
A sw (8.35)
VRd, s z fyd cot g
s
A sw (8.37)
z fyd cot g b w z fcd cot g tg
s
Estribos inclinados
A sw
VRd, s z fywd cot g cot g sen (8.39)
s
VRd,máx cw b w z 1 fcd cot g cot g 1 cot g2 (8.40)
A sw
VRd, s z fyd cot g cot g sen (8.41)
s
VRd,máx b w z fcd cot g cot g 1 cot g2 (8.42)
A armadura de esforço transverso a dispor em vigas deve formar um ângulo que varia
entre 45º e 90º com o eixo longitudinal do elemento estrutural. Esta armadura deve
envolver a armadura longitudinal de tração e ser eficazmente amarrada na zona de
compressão, conforme se ilustra na Figura 8.16 (ver 9.2.2 no EC2).
A sw 1
w (8.44)
s b w sen
Em que:
w,min 0.08 fck fyk (8.45)
O Quadro 8.3 resume os valores de w,mim para algumas das classes de betão.
Espaçamento longitudinal
sl sl st st st
Estribos inclinados
sl sl
No caso de, juntamente com os estribos, se utilizarem varões inclinados a sua parcela
não poderá exceder a metade da área total de aço necessária e o seu espaçamento
longitudinal está limitado ao seguinte valor:
O espaçamento transversal entre ramos de um mesmo estribo não deve ser superior a
st,máx, dado pela expressão:
0.65m 0.90m
Ø8//0.15 Ø8//0.15 Ø8//0.30
4 ramos 2 ramos (estribos mínimos)
VRd,s1
VRd,s2
(≤VRd,max) V VRd,smín
Ed,1
VEd,2
A sw
Quadro 8.4 — Valores de [cm2/m].
s
s [m]
Ø
ramos
Nº de
[mm] 0.05 0.075 0.10 0.125 0.15 0.175 0.20 0.225 0.25 0.275 0.30
6 11.31 7.54 5.65 4.52 3.77 3.23 2.83 2.51 2.26 2.06 1.88
8 20.11 13.40 10.05 8.04 6.70 5.74 5.03 4.47 4.02 3.66 3.35
2
10 31.42 20.94 15.71 12.57 10.47 8.98 7.85 6.98 6.28 5.71 5.24
12 45.24 30.16 22.62 18.10 15.08 12.93 11.31 10.05 9.05 8.23 7.54
6 16.96 11.31 8.48 6.79 5.65 4.85 4.24 3.77 3.39 3.08 2.83
8 30.16 20.11 15.08 12.06 10.05 8.62 7.54 6.70 6.03 5.48 5.03
3
10 47.12 31.42 23.56 18.85 15.71 13.46 11.78 10.47 9.42 8.57 7.85
12 67.86 45.24 33.93 27.14 22.62 19.39 16.96 15.08 13.57 12.34 11.31
6 22.62 15.08 11.31 9.05 7.54 6.46 5.65 5.03 4.52 4.11 3.77
8 40.21 26.81 20.11 16.08 13.40 11.49 10.05 8.94 8.04 7.31 6.70
4
10 62.83 41.89 31.42 25.13 20.94 17.95 15.71 13.96 12.57 11.42 10.47
12 90.48 60.32 45.24 36.19 30.16 25.85 22.62 20.11 18.10 16.45 15.08
6 28.27 18.85 14.14 11.31 9.42 8.08 7.07 6.28 5.65 5.14 4.71
8 50.27 33.51 25.13 20.11 16.76 14.36 12.57 11.17 10.05 9.14 8.38
5
10 78.54 52.36 39.27 31.42 26.18 22.44 19.63 17.45 15.71 14.28 13.09
12 113.10 75.40 56.55 45.24 37.70 32.31 28.27 25.13 22.62 20.56 18.85
6 33.93 22.62 16.96 13.57 11.31 9.69 8.48 7.54 6.79 6.17 5.65
8 60.32 40.21 30.16 24.13 20.11 17.23 15.08 13.40 12.06 10.97 10.05
6
10 94.25 62.83 47.12 37.70 31.42 26.93 23.56 20.94 18.85 17.14 15.71
12 135.72 90.48 67.86 54.29 45.24 38.78 33.93 30.16 27.14 24.68 22.62
8.5 Resumo
Admitir, por
hipótese, Corresponde à solução mais económica em termos de estribos
cotg=2.5
Estribos verticais:
Ver (8.36)
VRd,máx b w z fcd cot g tg
Calcular VRd,max
Estribos inclinados:
VRd,máx b w z fcd cot g cot g 1 cot g2 Ver (8.42)
A sw A sw Ver (8.35)
Calcular de VRd, s z fywd cot g
s s
modo a que Estribos inclinados:
VRd, s VEd
A sw Ver (8.41)
VRd, s z fywd cot g cot g sen
s
A sw 1
Calcular w w Ver (8.44)
s b w sen
Verificar w,min
w,min 0.08 fck fyk ou consultar o Quadro 8.3 Ver (8.45)
8.5.3 Formulário
A sw A sw
VRd, s z fywd cot g VRd, s z fyd cot g cot g sen
s s
8.6 Bibliografia
Nova Regulamentação para o Projeto de Estruturas de Betão. Rui Faria, Nelson Vila
Pouca. FEUP. 1997.
J. D’Arga e Lima, Vítor Monteiro e Manuel Pipa. Betão Armado. Esforços Transversos, de
Torção e de Punçoamento. LNEC. 1985.
ANEXO
ESFORÇO TRANSVERSO
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
PAULO GUEDES
CARLOS FÉLIX
OUTUBRO / 2010
8.7.1 Exemplo 1
200
k 1 2.195 2.0 k 2.0
140
1.13
Ø12//0.15m A sl 7.53 cm2/m
0.15
7.53 104
l 0.0054 0.02 Verifica
1.0 0.14
8.7.2 Exemplo 2
Calcular a armadura de esforço transverso a colocar numa viga de betão armado nas
seguintes condições:
z=0.9d=0.9×0.46=0.414m
30
0.61 0.528 Conferir com Quadro 8.2
250
fck 30
fcd 20MPa
1.5 1.5
1
VRd, máx 0.30 0.414 0.528 20 103 452kN
1
2.5
2.5
VEd<VRd,máx Verifica
A sw A
100 0.414 348 103 2.5 sw 2.77 cm2/m
s s
1
w 2.77 10 4 0.0009=0.09%
0.30
w,min 0.08 30 400 0.0011=0.11% Conferir com Quadro 8.3
A sw
0.0011 0.3 3.30 10 4 m2/m=3.30cm2/m
s
A
Estribos 2 ramos Ø8//0.30m sw 3.35 cm2/m (solução mais económica)
s eff
A
Estribos 2 ramos Ø6//0.15m sw 3.77 cm2/m (solução alternativa)
s eff
VEd<VRd,máx Verifica
A sw A
300 0.414 348 103 2.5 sw 8.33 cm2/m
s s
1
w 8.33 10 4 0.0028=0.28%
0.30
A
Estribos 3 ramos Ø8//0.175m sw 8.62 cm2/m (solução mais económica)
s eff
A
Estribos 4 ramos Ø8//0.225m sw 8.94 cm2/m (solução alternativa)
s eff
A
Estribos 4 ramos Ø6//0.125m sw 9.05 cm2/m (solução alternativa)
s eff
2
=45º tg=cotg=1.0 e sen
2
z=0.9d=0.9×0.46=0.414m
30
0.61 0.528 Conferir com Quadro 8.2
250
fck 30
fcd 20MPa
1.5 1.5
2.5 1.0
VRd, máx 0.30 0.414 0.528 20 103 633kN
1 2.52
VEd<VRd,máx Verifica
A sw 2 A
300 0.414 348 103 2.5 1 sw 8.41 cm2/m
s 2 s
1
w 8.41 10 4 0.0040 0.40%
2
0.30
2
A
Estribos 3 ramos Ø6//0.10m sw 8.48 cm2/m (solução mais económica)
s eff
A
Estribos 4 ramos Ø8//0.225m sw 8.94 cm2/m (solução alternativa)
s eff
VRd,máx 452kN
Neste caso terá de ser encontrado outro valor de cotg que satisfaça a desigualdade.
1
550 0.30 0.414 0.528 20 103 cot g 1.8
1
cot g
cot g
Cálculo de verificação:
1
VRd, máx 0.30 0.414 0.528 20 103 557kN >VEd
1
1.8
1.8
A sw A
550 0.414 348 103 1.8 sw 21.21 cm2/m
s s
1
w 21.21 10 4 0.0071 0.71%
0.30
A
Estribos 4 ramos Ø8//0.075m sw 26.81 cm2/m
s eff
Esta é uma secção com elevada taxa de armadura transversal (=0.77%) e por isso
pouco económica. Sempre que possível devem ser evitadas estas soluções muito
armadas.
Finalmente refira-se que o maior valor de VRd,máx , que se obtém com cotg=1.0, é neste
exemplo de 656kN. Valores de esforço transverso aplicados a esta secção superiores a
656kN obrigariam necessariamente à alteração da solução, quer recorrendo a estribos
inclinados, quer através da alteração da secção transversal (solução preferível).
8.7.3 Exemplo 3
Considere que as lajes Lm são maciças de betão armado com 0.20m de espessura e que
alinham pela face superior das vigas. Os valores característicos das ações a que se
encontram sujeitas, além do peso próprio, são os seguintes:
Planta
6.00 m 2.00 m
V2(0.30X0.50)
V2(0.30X0.50)
V1(0.30X0.60)
4.50 m Lm Lm
V1(0.30X0.60)
V1(0.30X0.40)
1.50 m Lm 1.30 m
0.60 m 0.40 m
V1(0.30X0.60)
1.30 m
4.50 m 1.50 m
119,92
77,03
A B C D A B C D
RA=163,99 kN RB=323,58 kN
2.68 m
-203,66
6.00 m 2.00 m
fck 20
z 0, 9d 0, 9x0,55 0, 495m 1 0, 6 1 0, 6 1 0,552 , resulta:
250 250
VEd<VRd,máx Verifica
fck 20
w,min 0, 08 0, 08 8, 9443E 4 (conferir com Quadro 8.3)
fyk 400
Asw
w,minbw sen 8, 944E 4 x0,30x1, 0 2, 683E 4 m2 m
S min
0,75 d 0, 4125m
Sl ,max 0,75 d 1 cot 0, 4125m St
600mm
Asw
6 / /0,20 2, 83 cm2 m VRd ,s 2, 83E 4 x0, 495x348000x2,50 121, 87kN
S min
Asw A
VRd,s x0, 495x348000x2,50 VEd 163, 99kN sw 3, 808E 4 m2 m
S S
Asw A
VRd,s x0, 495x348000x2,50 VEd 203, 66kN sw 4,729E 4 m2 m
S S
fck 20
z 0, 9d 0, 9x0,35 0,315m 1 0, 6 1 0, 6 1 0,552 , resulta:
250 250
VEd<VRd,máx Verifica
Asw
w,minbw sen 8, 944E 4 x0,30x1, 0 2, 683E 4 m2 m
S min
0,75 d 0,2625m
Sl ,max 0,75 d 1 cot 0,2625m St
600mm
Asw
6 / /0,20 2, 83 cm2 m VRd,s 2, 83E 4 x0,315x348000x2,50 77,56kN
S min
A B
A B
est.Ø6//0.20(3 ramos) est.Ø6//0.20 est.Ø6//0.175(3 ramos) est.Ø6//0.20 est.Ø6//0.20
0.55 m 1.20 m
Corte A Corte B
0,60 m 0,60 m
est.Ø6//0,20 est.Ø6//0,175(3 ramos)
0,30 m 0,30 m