Relatorio para Aula Pratica
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5º Semestre
Eletricidade Aplicada
MOTORES ELÉTRICOS
SÃO PAULO - SP
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
2. HISTÓRIA ............................................................................................................... 3
3. TIPOS DE MOTORES............................................................................................. 5
4. COMO FUNCIONAM OS MOTORES ELÉTRICOS ................................................ 7
5. NORMAS ABNT ................................................................................................... 24
6. MANUTENÇÃO .................................................................................................... 29
7. VANTAGENS DO MOTORES CA EM RELAÇÃO AOS MOTORES C ................ 36
8. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 38
9. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 39
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1) - INTRODUÇÃO
2) - HISTÓRIA
corrente elétrica e provou que a tensão necessária para o magnetismo podia ser
extraída do próprio enrolamento do rotor, assim, a máquina podia gerar sua própria
energia e não ficar dependente dos imãs então a invenção barateou o gerador, que
também funcionava como motor quando alimentado por energia elétrica. Com preço
menor, estavam criadas as condições para uma maior propagação do invento.
Novas evoluções foram surgindo, em 1879, Siemens em conjunto com
Johann George Halske, apresentou uma nova invenção: uma locomotiva movida por
um motor elétrico de dois quilowatts. O motor, apesar de mais barato que no início,
continuava com o custo muito elevado para ser produzido em escala industrial, além
de apresentar problemas técnicos.
O italiano Galileu Ferraris, o iugoslavo Nicolau Tesla e alemão Friedrich
Haselwander passar a estudar a máquina e tentar tornar mais viável, então suas
descobertas pareciam solucionar os problemas em um primeiro momento, mas logo
se mostram inútil.
Em 1890, o cientista russo enraizado na Alemanha, Michael Von, que antes,
desenvolveu um motor trifásico de corrente alternada com potência contínua de 80
watts e rendimento de aproximadamente 80%. O equipamento mostrou-se ideal para
os planos da indústria, por apresentar alto rendimento, ótima partida, relativo silêncio
durante o funcionamento e baixa complexidade o que facilitava a manutenção,
tornando-o mais seguro para a operação.
Em 1891, o construtor russo já tinha conseguido produzir o novo equipamento
em série. Simultaneamente, começaram a aparecer as primeiras indústrias de
motores que logo se tornaram muitas. Os equipamentos se padronizaram e aos
poucos diminuíram de tamanho e peso os motores de hoje, cujo peso representa
somente 8% das máquinas com a mesma potência fabricadas no início do século XIX.
Para que desenvolvimentos e inovações ocorressem, foram necessários
diversos motivos. O primeiro deles pode ser creditado na conta dos estudiosos da
área, que ao analisar mais detalhadamente os aspectos técnicos do motor elétrico,
consolidaram a teoria necessária para que construtores pudessem a partir delas
realizar melhorias. O segundo fator deve-se à competição. Em busca de maiores fatias
do mercado, indústrias de motores buscavam destaque, lançando equipamentos
diferentes da concorrência, assim eram colocados à disposição dos consumidores
motores com potência igual, mas cada vez menor. A terceira razão foi o uso de
matérias-primas mais nobres e apropriadas na estrutura dos motores. A quarta talvez
mais importante foi o uso em grande escala dos motores pela população mundial que
impulsionou os fabricantes a desenvolverem mais e melhores produtos.
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3) - TIPOS DE MOTORES
• Motores universais: esse motor pode funcionar tanto com alimentação DC como
AC. Um verdadeiro motor elétrico DC não aceita alimentação AC (essa inverte o
sentido da corrente a cada meio ciclo e isso apenas causaria trepidações); do mesmo
modo, um verdadeiro motor AC (como veremos) não aceita alimentação DC (essa não
oferecerá as convenientes alterações do sentido da corrente para o correto
funcionamento do motor).
Detalhamento dos tipos de motores de corrente alternada:
São assim chamados porque os enrolamentos são ligados diretamente a uma
fonte monofásica.
Motor CA Monofásico
Linear Trifásico
Assíncrono
Síncrono
Gaiola de Esquilo
Rotor Bobinado Rotor Maciço
Split-Phase
Capacitor de Partida Capacitor permanente Polos Sombreados Capacitor dois
valores.
Repulsão Histerese
Relutância Imãs Permanente
Indução Imãs Permentes
Assíncono
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Síncrono
Gaiola Rotor Bobinado
Imãs Permanente
Relutância Pólos Lisos Pólos Salientes
DESVANTAGENS
1.1 - Motor monofásico com DOIS terminais (L1 e N): É utilizado apenas a um valor
de tensão.
Não é possível a inversão do sentido de giro.
1.3 - Motor monofásico com SEIS terminais: As ligações são semelhantes ao de quatro
terminais.
- Motor com rotor gaiola de esquilo: por ser robusto evita muitos problemas
relacionados a desgaste e manutenção.
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A Ligação de Motores
Motores trifásicos são motores próprios para serem ligados aos sistemas
elétricos de três fases e são os motores de emprego mais amplo na indústria.
Oferecem melhores condições de operação do que os motores monofásicos
porque não necessitam de auxílio na partida, dão rendimento mais elevado e são
encontrados em potências maiores.
No estator do motor assíncrono de CA estão alojados três enrolamentos
referentes ás três fases. Esses três enrolamentos estão montados com uma
defasagem de 120º.
Do enrolamento do estator saem os fios para ligação do motor à rede elétrica
que podem ser em número de 3, 6, 9 ou 12 pontas. Os motores trifásicos podem ter 2
tipos de rotores: - Rotor tipo gaiola de esquilo ou em curto-circuito, do mesmo tipo
usado em motores monofásicos. - Rotor bobinado, não é fechado em curto
internamente e tem suas bobinas ligadas ao coletor no qual é possível ligar um
reostato, o que permite e regulagem da corrente que circula no rotor. Isso proporciona
uma partida suave e diminui o pico de corrente comum nas partidas dos motores.
OBS: Para inverter o sentido de rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases
R com S, por exemplo:
Placa de Ligação
- o esquema de ligação que mostra como os terminais devem ser ligados entre si e
com a rede de alimentação.
Rotor (armadura)
Motor C
Excitação Série
Escovas
Princípio de Funcionamento
Excitação Série
Excitação Composta
Desvantagens
- Os motores C são maiores e mais caros que os motores de indução para uma mesma
potência - Maior necessidade de manutenção (devido aos comutadores)
- Arcos e faíscas devido a comutação de corrente por elemento mecânico (não pode
ser aplicado em ambientes perigosos)
- Tensão entre lâminas não pode exceder 20V (motores CA podem ser alimentados
com milhares de volts).
Aplicações
- Bobinadoras e desbobinadoras
- Laminadores
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- Máquinas de Impressão
- Extrusoras
- Prensas
- Elevadores
- Movimentação e elevação de cargas
- Moinhos de rolos - Indústria de borracha
- Mesa de testes de motores
- Movimentação dos HDs, CDs e DVDs.
- Veículos Elétricos
continuamente, estes rotores giram em etapas discretas; os motores que fazem isso
são denominados 'motores de passo'. O rotor de um motor de passo é simplesmente
um ímã permanente que é atraído, sequencialmente, pelos pólos de diversos
eletroímãs estacionários, como se ilustra:
Num motor de passo, o rotor é atraído por um par de pólos do estator e a seguir,
por outro. O rotor movimenta-se por etapas discretas, pausando em cada orientação,
até que novo comando do computador ative um jogo diferente de eletroímãs. Estes
eletroímãs são ligados/ desligados seguindo impulsos cuidadosamente controlados
de modo que os pólos magnéticos do rotor se movam de um eletroímã para outro
devidamente habilitado.
Aplicações - Mesas XY
- Periféricos de computadores
- Célula de manufatura integrada
- Sistemas robóticos Vantagens - Tamanho e custos reduzidos
- Total adaptação à lógica digital (controle preciso da velocidade, direção e distância)
- Características de bloqueio
- Pouco desgaste
- Dispensa realimentação Desvantagem - Má relação potência-volume Motor
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Indução
Carcaça
5) - NORMAS ABNT
Analisando a foto, vemos que as perdas são: perdas por ventilação; perdas
térmicas (estator mais rotor; perdas nos mancais). Vejamos pois como proceder para
diminuí-las. Um motor elétrico é dimensionado para fornecer um conjugado nominal
Cn, a uma velocidade nominal Nn. Isto é, para uma potência nominal Pn, temos: Pn
= Cn x Nn As perdas elétricas (ou perdas térmicas) variam com o quadrado do
conjugado resistente (carga). Num motor bem dimensionado, o conjugado resistente
deve ser menor que o conjugado nominal. Se for igual ou ligeiramente superior, o
aquecimento resultante será considerável. Por outro lado, um motor "subcarregado"
apresente uma sensível redução no rendimento. O carregamento ideal deveria
corresponder à carga do trabalho a ser efetuado, o que nem sempre é fácil de
determinar. Se o trabalho exigido da máquina acionada apresente sobrecargas
temporárias, a potência do motor deve ser ligeiramente superior à potência
necessária. É importante limitar o crescimento das perdas, realizando adequada
manutenção das máquinas e componentes mecânicos de acionamento, como por
exemplo: regulagem das folgas, lubrificação adequada, verificação dos
alinhamentos, etc. Finalmente, devemos lembrar que motores individuais são
geralmente mais econômicos em energia do que as transmissões múltiplas.
Nos motores autoventilados, o ar de resfriamento é fornecido por um
ventilador interno ou externo acionado pelo eixo do motor. O fluxo de ar arrasta
consigo poeira e materiais leves que obstruem aos poucos as aberturas ou canais e
impedem a passagem do ar e a dispersão normal de calor, o que aumenta
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6) - MANUTENÇÃO
- Observar a vida útil média dos mancais (informação fornecida pelos fabricantes). -
Controlar e analisar as vibrações de forma muito simples: basta colocar uma
ferramenta sobre o mancal, aproximando o ouvido e detectando as falhas pelos
ruídos produzidos. - Tomar cuidado ao substituir um rolamento por outro.
- Cuidar para que a temperatura ambiente permaneça dentro dos limites normais. -
Se o motor precisa funcionar num ambiente anormal, assinalar este fato ao
fabricante no momento do pedido. - Durante a limpeza, evitar os depósitos de poeira
nas caixas de rolamentos.
Cuidados Futuros
Sobrecarga baixa durante um tempo longo ou sobrecarga forte por tempo curto. Ver
TAB I
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Fase queimada
Falta de uma fase da alimentação. O motor ficou rodando como monofásico (com
toda a carga).
- 2 fases com boa resistência de isolamento entre si; - 1 fase "furada" para a massa;
- Resistência ôhmicas certas em duas fases; - Resistência boa ou nula na fase
"furada".
- Muitas vezes não são visíveis;
NOTA: Algumas proteções não atuam com o defeito se não houver interrupções por
arco.
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Fase Interrompida
- Nos motores Y: interrupção ôhmica entre um borne e os outros dois; - Nos motores
estrela: Nas 3 medições ôhmicas, uma é dupla das outras duas.
Nas figuras abaixo temos as ilustrações dos principais defeitos listados acima.
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1 - O motor CA é mais barato do que motor C, reduzindo custo de compra e/ou valor
financeiro do estoque.
8) – CONCLUSÃO
9) – BIBLIOGRAFIA
http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor_teoria1.asp
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_el%C3%A9trico
http://www.cpdee.ufmg.br/~gbarbosa/Disciplina%20de%20M%E1quinas%20El
%E9tricas/Disciplina%20de%20M%C3%A1quinas%20El%C3%A9tricas/motor_cc.pd
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