Igreja em Oração - Abril PDF
Igreja em Oração - Abril PDF
Igreja em Oração - Abril PDF
ai 1 02/12/2019 16:53
ANO V – Nº 64
ANO A
Abril – 2020
Igreja em Oração
Nossa missa no dia a dia
ANO V – Nº 64
Abril
Ano A – 2020
5ª semana da Quaresma
1ª semana do Saltério 1ª Sexta-feira do mês
2ª semana do Saltério
12 Domingo da Páscoa na Br 13 Br 14 Br 15 Br 16 Br 17 Br 18 Br
Ressurreição do Senhor
1ª semana do Saltério
58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB
26 3º Domingo da Páscoa Br 27 Br 28 Br 29 Br 30 Br
58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB 58ª A.G. CNBB
3ª semana do Saltério 3ª semana da Páscoa
-
Diretor Geral: Coordenação e Revisão Ortográfica:
Irailce Clay Chagas de Melo
Mons. Jamil Alves de Souza
Comentários: Músicas:
Ir. Fernando Benedito Vieira
D. Bernardo Bonowitz, OCSO Frei Telles Ramon, O. de M.
Pe. Gabriel Augusto Vecchi, OCSO Projeto gráfico e capa:
Ir. Paulo dos Santos da Fonseca, OCSO Henrique Billygran Santos de Jesus
Pe. Lázaro dos Santos Pires, OCSO Diagramação:
Pe. Estêvão Nery Fantésia Pinto, OCSO Henrique Billygran Santos de Jesus
Júlia Costa Fonseca
Ir. Emanuel Bohlke, OCSO
Impressão e acabamento:
Revisão Litúrgica:
Foxy Editora Gráfica
Pe. Leonardo José de Souza Pinheiro
ISSN: 2358-9647
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios
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RITOS INICIAIS
ATO PENITENCIAL
CP. Irmãos e irmãs, reconheçamos as nos- vezes por pensamentos e palavras, atos e
sas culpas para celebrarmos dignamente os omissões, e, batendo no peito, dizem: por
santos mistérios. minha culpa, minha tão grande culpa.
Ou E peço à Virgem Maria, aos anjos e
CP. O Senhor Jesus, que nos convida à santos e a vós, irmãos e irmãs, que ro-
mesa da Palavra e da Eucaristia, nos cha- gueis por mim a Deus, nosso Senhor.
ma à conversão. Reconheçamos ser peca- Segue-se a absolvição sacerdotal: Deus
dores e invoquemos com confiança a mi- todo-poderoso tenha compaixão de
sericórdia do Pai. nós, perdoe os nossos pecados e nos
Ou, especialmente aos domingos: conduza à vida eterna.
CP. No dia em que celebramos a vitó- T. Amém.
ria de Cristo sobre o pecado e a morte, Ou
também nós somos convidados a morrer CP. No início desta celebração eucarísti-
para o pecado e ressurgir para uma vida ca, peçamos a conversão do coração, fonte
nova. Reconheçamo-nos necessitados de reconciliação e comunhão com Deus e
da misericórdia do Pai. Confessemos os com os irmãos e irmãs.
nossos pecados: Ou
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a CP. De coração contrito e humilde, aproxi-
vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas memo-nos do Deus justo e santo, para que
tenha piedade de nós, pecadores. Cristo, que na cruz destes o perdão aos pe-
Após um momento de silêncio: cadores, tende piedade de nós.
CP. Tende compaixão de nós, Senhor. T. Cristo, tende piedade de nós.
T. Porque somos pecadores. Senhor, que confiastes à vossa Igreja o
CP. Manifestai, Senhor, a vossa ministério da reconciliação, tende pieda-
misericórdia. de de nós.
T. E dai-nos a vossa salvação. T. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão Ou:
de nós, perdoe os nossos pecados e nos 2. Senhor, que fazeis passar da morte para a
conduza à vida eterna. vida quem ouve a vossa palavra, tende pie-
O povo responde: dade de nós.
T. Amém. T. Senhor, tende piedade de nós.
Ou Cristo, que quisestes ser levantado da terra
CP. O Senhor disse: “Quem dentre vós para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
estiver sem pecado, atire a primeira pe- T. Cristo, tende piedade de nós.
dra”. Reconheçamo-nos todos pecadores Senhor, que nos submeteis ao julgamento
e perdoemo-nos mutuamente do fundo da vossa cruz, tende piedade de nós.
do coração. T. Senhor, tende piedade de nós.
Após um momento de silêncio: Tempo Pascal:
CP. Senhor, que viestes salvar os corações CP. Senhor, nossa paz, tende piedade de
arrependidos, tende piedade de nós. nós.
T. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Cristo, que viestes chamar os pecado- CP. Cristo, nossa Páscoa, tende piedade
res, tende piedade de nós. de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós.
CP. Senhor, que intercedeis por nós junto CP. Senhor, nossa vida, tende piedade
do Pai, tende piedade de nós. de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão Ou:
de nós, perdoe os nossos pecados e nos 2. Senhor, que sois o eterno sacerdote da
conduza à vida eterna. nova Aliança, tende piedade de nós.
T. Amém. R. Senhor, tende piedade de nós.
INVOCAÇÕES ALTERNATIVAS Cristo, que nos edificais como pedras vivas
Quaresma: no templo santo de Deus, tende piedade
1. Senhor, que nos mandastes perdoar-nos de nós.
mutuamente antes de nos aproximar do R. Cristo, tende piedade de nós.
vosso altar, tende piedade de nós. Senhor, que nos tornais concidadãos
T. Senhor, tende piedade de nós. dos santos no reino dos céus, tende
GLÓRIA
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se pecado do mundo, acolhei a nossa súplica.
o hino: Vós que estais à direita do Pai, tende pie-
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra dade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o
aos homens por ele amados. Senhor Deus, Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,
rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós com o Espírito Santo, na glória de Deus
vos louvamos, nós vos bendizemos, nós Pai. Amém.
vos adoramos, nós vos glorificamos, nós Terminado o hino, o sacerdote diz:
vos damos graças por vossa imensa gló- CP. Oremos.
ria. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de O sacerdote, reza a oração; ao terminar,
Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mun- o povo aclama:
do, tende piedade de nós. Vós que tirais o T. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
O leitor, ao f inal da leitura, acrescenta: tua bênção. O sacerdote diz em voz baixa:
Palavra do Senhor. O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios
T. Graças a Deus. para que possas anunciar dignamente o seu
(Após as leituras, é aconselhável um momen- Evangelho: em nome do Pai e do Filho ? e do
to de silêncio para meditação.) O salmista ou Espírito Santo. O diácono responde: Amém.
o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho. Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado
Segue-se o Aleluia ou outro canto. Enquan- diante do altar, reza em silêncio: Ó Deus to-
to isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o do-poderoso, purificai-me o coração e os lábios,
no turíbulo. O diácono que vai proclamar o para que eu anuncie dignamente o vosso santo
Evangelho, inclinando-se diante do sacer- Evangelho. O diácono ou o sacerdote dirige-
dote, pede a bênção em voz baixa: Dá-me a -se ao ambão, acompanhado, se for oportuno,
pelos ministros com o incenso e as velas, e diz: pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Ma-
O Senhor esteja convosco. ria, e se fez homem. Também por nós foi
T. Ele está no meio de nós. crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi
O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, confor-
cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e me as Escrituras, e subiu aos céus, onde está
no peito, diz: ? Proclamação do Evangelho de sentado à direita do Pai. E de novo há de vir,
Jesus Cristo, segundo N. em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
T. Glória a vós, Senhor. e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportu- Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai
no, incensa o livro e proclama o Evangelho. e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sa- glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio
cerdote diz: Palavra da Salvação. na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
T. Glória a vós, Senhor. Professo um só Batismo para remissão dos
O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezan- pecados. E espero a ressurreição dos mortos e
do em silêncio: Pelas palavras do santo Evan- a vida do mundo que há de vir. Amém.
gelho sejam perdoados os nossos pecados. Nos Ou
domingos e festas de preceito, faça-se a homi- Símbolo Apostólico
lia, também recomendável nos outros dias. Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador
Terminada a homilia, seja feita, quando do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu úni-
prescrita, uma das seguintes profissões de fé: co Filho, nosso Senhor, (Todos se inclinam às
Símbolo Niceno-Constantinopolitano palavras seguintes até da Virgem Maria.) que
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
criador do céu e da terra, de todas as coisas nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôn-
visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, cio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado.
Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nas- Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao
cido do Pai antes de todos os séculos: Deus terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à di-
de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus reita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de
verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espí-
ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. rito Santo; na Santa Igreja católica; na comu-
E por nós, homens, e para nossa salvação, des- nhão dos santos; na remissão dos pecados; na
ceu dos céus: (Todos se inclinam às palavras ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.
seguintes até e se fez homem.) e se encarnou Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREFÁCIOS
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS
RITO DA COMUNHÃO
CP. Obedientes à palavra do Salvador e reino, seja feita a vossa vontade, assim na
formados por seu divino ensinamento, ou- terra como no céu; o pão nosso de cada
samos dizer: dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas
Ou ofensas, assim como nós perdoamos a
CP. Rezemos, com amor e confiança, a ora- quem nos tem ofendido; e não nos deixeis
ção que o Senhor Jesus nos ensinou: cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Ou O sacerdote prossegue sozinho, de braços
CP. O Senhor nos comunicou o seu Espíri- abertos:
to. Com a confiança e a liberdade de filhos, CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e
digamos juntos: dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
Ou vossa misericórdia, sejamos sempre livres
CP. Antes de participar do banquete da do pecado e protegidos de todos os peri-
Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo gos, enquanto, vivendo a esperança, aguar-
de união fraterna, rezemos, juntos, como o damos a vinda do Cristo Salvador.
Senhor nos ensinou: T. Vosso é o reino, o poder e a glória para
Ou sempre!
CP. Guiados pelo Espírito de Jesus e ilu- O sacerdote, de braços abertos, diz em voz
minados pela sabedoria do Evangelho, ou- alta:
samos dizer: CP. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vos-
O sacerdote abre os braços e prossegue com sos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos
o povo: dou a minha paz. Não olheis os nossos
Pai nosso que estais nos céus, santificado pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;
seja o vosso nome; venha a nós o vosso dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e CP. Eu sou a luz do mundo; quem me segue
o Espírito Santo. não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.
T. Amém. Ou
CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco. CP. Quem come minha Carne e bebe meu
T. O amor de Cristo nos uniu. Sangue permanece em mim e eu nele.
CP. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Ou
Jesus. CP. Provai e vede como o Senhor é bom;
Ou feliz de quem nele encontra seu refúgio.
CP. Como filhos e filhas do Deus da paz, sau- Ou
dai-vos com um gesto de comunhão fraterna. CP. Eu sou o Pão vivo, que desceu do
Ou céu: se alguém come deste Pão, viverá
CP. Em Jesus, que nos tornou todos irmãos eternamente.
e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um CP. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pe-
sinal de reconciliação e de paz. cado do mundo.
Ou E acrescenta, com o povo, uma só vez:
CP. No Espírito de Cristo ressuscitado, T. Senhor, eu não sou digno(a) de que en-
saudai-vos com um sinal de paz. treis em minha morada, mas dizei uma
Em seguida, o sacerdote parte o pão consa- palavra e serei salvo(a).
grado sobre a patena e coloca um pedaço no CP. Que o Corpo de Cristo me guarde para
cálice, rezando em silêncio: a vida eterna.
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o
o Cristo e Senhor nosso, que vamos rece- cálice e reza em silêncio:
ber, nos sirva para a vida eterna. Que o Sangue de Cristo me guarde para a
Enquanto isso, canta-se ou recita-se: vida eterna.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do Comunga o Sangue de Cristo. Enquanto se
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Deus, que tirais o pecado do mundo, ten- Fazei, Senhor, que conservemos num cora-
de piedade de nós. Cordeiro de Deus, que ção puro o que nossa boca recebeu. E que
tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. esta dádiva temporal se transforme para
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio: nós em remédio eterno.
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o Terminada a comunhão dos fiéis, de pé, junto
vosso Sangue, que vou receber, não se tor- à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz: Oremos.
nem causa de juízo e condenação; mas, por E todos, com o sacerdote, rezam algum tem-
vossa bondade, sejam sustento e remédio po em silêncio, se ainda não o fizeram. Em
para minha vida. seguida, o sacerdote, abrindo os braços, diz a
CP. Felizes os convidados para a Ceia do oração “Depois da comunhão”. Ao terminar,
Senhor. o povo aclama:
Ou T. Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃOS SOLENES
As seguintes bênçãos podem ser usadas, à von- VIGÍLIA PASCAL E DIA DE PÁSCOA
tade do sacerdote, no fim da Missa, da Litur- CP. Que o Deus todo-poderoso vos aben-
gia da Palavra, da Liturgia das Horas ou dos çoe nesta solenidade pascal e vos proteja
Sacramentos. O diácono ou, na falta dele, o contra todo pecado.
próprio sacerdote poderá fazer o convite com T. Amém.
estas ou outras palavras: Inclinai-vos para CP. Aquele que nos renova para a vida eter-
receber a bênção. Em seguida, o sacerdote es- na, pela ressurreição do seu Filho vos enri-
tende as mãos sobre o povo, profere as bênçãos queça com o dom da imortalidade.
e, ao terminar, todos aclamam: Amém. T. Amém.
TEMPO DA QUARESMA CP. E vós que, transcorridos os dias da pai-
CP. Deus, Pai de misericórdia, conceda a xão do Senhor, celebrais com alegria a festa
todos vós, como concedeu ao filho pródigo, da Páscoa, possais chegar exultantes à festa
a alegria do retorno à casa. das eternas alegrias.
T. Amém. T. Amém.
CP. O Senhor Jesus Cristo, modelo de ora- CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai
ção e de vida, vos guie nesta caminhada e Filho ? e Espírito Santo.
quaresmal a uma verdadeira conversão. T. Amém.
T. Amém. TEMPO PASCAL
CP. O Espírito de sabedoria e fortaleza vos CP. Deus, que pela ressurreição do seu
sustente na luta contra o mal, para poder- Filho único vos deu a graça da redenção e
des com Cristo celebrar a vitória da Páscoa. vos adotou como filhos e filhas, vos conce-
T. Amém. da a alegria de sua bênção.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai T. Amém.
e Filho ? e Espírito Santo. CP. Aquele que, por sua morte, vos deu
T. Amém. a eterna liberdade, vos conceda, por sua
DIA 01 DE ABRIL
ROXO – 4ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA QUARESMA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DA SEMANA DO TQUAR. PREFÁCIO DA PAIXÃO I)
DIA 02 DE ABRIL
ROXO – 5ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA QUARESMA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
CMFAC. DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, EREMITA.
(OFÍCIO DO DIA DA SEMANA DO TQUAR. PREFÁCIO DA PAIXÃO I)
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO FRANCISCO DE PAULA – Ofício da Memória dos vossos Santos, para servir dignamente
ORAÇÃO DO DIA ao vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Ó Deus, que exaltais os humildes, vós DEPOIS DA COMUNHÃO
elevastes à glória dos vossos santos são CP. Deus eterno e todo-poderoso, fonte
Francisco de Paula. Auxiliados por seus de toda paz e consolação: concedei que a
méritos e seguindo o seu exemplo, possa- vossa família, reunida para vos louvar na
mos alcançar o prêmio que prometestes aos festa dos Santos, receba pela participação
humildes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, nos mistérios do vosso Filho o penhor da
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDAS Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom José
CP. Acolhei com bondade, ó Deus, as nos- Francisco Rezende Dias (1956). Ordenação Episco-
sas preces e guardai-nos, pela intercessão pal: Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva (2016).
DIA 03 DE ABRIL
ROXO – 6ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA QUARESMA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DA SEMANA DO TQUAR. PREFÁCIO DA PAIXÃO I)
1ª SEXTA-FEIRA DO MÊS.
em Jesus e invoquemos sempre seu auxílio 2Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha
para não o abandonarmos, mesmo quando força,*/ 3aminha rocha, meu refúgio
Deus permite que sejamos perseguidos. e Salvador! R.
ORAÇÃO DO DIA bÓ meu Deus, sois o rochedo que
CP. Perdoai, ó Deus, nós vos pedi- me abriga,†/ cminha força e pode-
mos, as culpas do vosso povo. E, na rosa salvação,*/ sois meu escudo e
vossa bondade, desfazei os laços dos proteção: em vós espero!/ 4Invocarei
pecados que em nossa fraqueza co- o meu Senhor: a ele a glória! */ e dos
metemos. Por nosso Senhor Jesus meus perseguidores serei salvo! R.
Cristo, vosso Filho, na unidade do 5Ondas da morte me envolveram
Espírito Santo. totalmente,*/ e as torrentes da mal-
PRIMEIRA LEITURA – Jr 20,10-13 dade me aterraram;/ 6os laços do
O Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro. abismo me amarraram */ e a própria
Leitura do Livro do Profeta Jeremias. morte me prendeu em suas redes. R.
10Eu ouvi as injúrias de tantos ho- 7Ao Senhor eu invoquei na minha
mens e os vi espalhando o medo em angústia */ e elevei o meu clamor
redor: “Denunciai-o, denunciemo- para o meu Deus;/ de seu Templo
-lo”. Todos os amigos observavam ele escutou a minha voz,*/ e chegou
minhas falhas: “Talvez ele cometa a seus ouvidos o meu grito. R.
um engano e nós poderemos apa- Aclamação ao Evangelho – Jo 6,63c.68c
nhá-lo e desforrar-nos dele”. 11Mas o R. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai,
Senhor está ao meu lado, como forte que é amor!
guerreiro; por isso, os que me perse- V. Senhor, tuas palavras são espírito, são
guem cairão vencidos. Por não terem vida; só tu tens palavras de vida eterna! R.
tido êxito, eles se cobrirão de vergo- EVANGELHO – Jo 10,31-42
nha. Eterna infâmia, que nunca se Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.
apaga! 12Ó Senhor dos exércitos, que ? Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
provas o homem justo e vês os senti- segundo João.
mentos do coração, rogo-te me faças Naquele tempo, 31os judeus pegaram
ver tua vingança sobre eles; pois eu pedras para apedrejar Jesus. 32E ele
te declarei a minha causa. 13Cantai ao lhes disse: “Por ordem do Pai, mos-
Senhor, louvai o Senhor, pois ele sal- trei-vos muitas obras boas. Por qual
vou a vida de um pobre homem das delas me quereis apedrejar?” 33Os ju-
mãos dos maus. Palavra do Senhor. deus responderam: “Não queremos te
SALMO RESPONSORIAL apedrejar por causa das obras boas,
Sl 17(18),2-3a.3bc-4.5-6.7(R. 7) mas por causa de blasfêmia, porque
R. Ao Senhor eu invoquei na minha sendo apenas um homem, tu te fazes
angústia e ele escutou a minha voz. Deus! 34Jesus disse: “Acaso não está
escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois Aqueles a quem ele fora enviado para
deuses’? 35Ora, ninguém pode anular transmitir a Palavra de Deus são os que o
a Escritura: se a Lei chama deuses as perseguem por causa dessa mesma Pala-
pessoas às quais se dirigiu a palavra vra. Não importa quão forte seja a recusa,
de Deus, 36por que então me acusais a oposição e a perseguição, Jesus foi fiel e
de blasfêmia, quando eu digo que sou realizou a vontade do Pai e o Pai foi fiel a
Filho de Deus, eu a quem o Pai con- Jesus, não permitindo que mesmo a mor-
sagrou e enviou ao mundo? 37Se não te tivesse a palavra final sobre ele.
faço as obras do meu Pai, não acre- Preces da Comunidade
diteis em mim. 38Mas, se eu as faço, P. Confiantes na fidelidade de Deus para
mesmo que não queirais acreditar em conosco, apresentemos ao Pai os nossos
mim, acreditai nas minhas obras, para pedidos e intenções e digamos:
que saibais e reconheçais que o Pai R. Ouvi-nos, Senhor, e tende piedade!
está em mim e eu no Pai”. 39Outra vez 1. Pelo santo Padre, o Papa, para que expe-
procuravam prender Jesus, mas ele rimente sempre o auxílio divino e o con-
escapou das mãos deles. 40Jesus pas- solo do Espírito Santo no exercício de seu
sou para o outro lado do Jordão, e foi ministério e de sua missão, rezemos.
para o lugar onde, antes, João tinha 2. Por nossos governantes, legisladores e
batizado. E permaneceu ali. 41Muitos magistrados, para que sejam protagonistas
foram ter com ele, e diziam: “João não no exercício da justiça e na promoção da
realizou nenhum sinal, mas tudo o paz e do bem comum, rezemos.
que ele disse a respeito deste homem, 3. Por todas as pessoas que sofrem algum
é verdade”. 42E muitos, ali, acredita- tipo de perseguição, para que pela graça de
ram nele. Palavra da Salvação. Cristo sejam confortadas, rezemos.
Meditando a Palavra de Deus (Outras intenções)
A palavra de Deus hoje nos faz ver a in- P. Ouvi benigno, ó Pai, esses nossos pedi-
compreensão que Jesus, fiel e obediente dos e intenções. Por Cristo, nosso Senhor.
ao Pai, sofreu. Não apenas incompreen- SOBRE AS OFERENDAS
são, mas também injustiças e persegui- CP. Concedei, ó Deus de misericór-
ções. Indignação, zelo pela Lei, convic- dia, que sempre sirvamos dignamen-
ções religiosas, tudo isso motivou uma te o vosso altar, de modo que, par-
série de atos contra Jesus. Ele sentiu, ticipando dele, alcancemos a eterna
sofreu e aceitou essa oposição. A primei- salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
ra leitura, mostrando os sentimentos do Antífona da Comunhão – 1Pd 2,24
profeta Jeremias em situação semelhan- Jesus carregou nossos pecados, em seu cor-
te, sugere-nos algo do sofrimento que po, sobre a cruz, a fim de que, mortos para
tal perseguição provocou em Jesus, ain- nossas faltas, vivamos para a justiça; fomos
da antes de ser preso e padecer na Cruz. curados pelas suas chagas.
MEMÓRIA FACULTATIVA
DIA 04 DE ABRIL
ROXO – SÁBADO DA 5ª SEMANA DA QUARESMA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
CMFAC. DE STO. ISIDORO, BDR.
(OFÍCIO DO DIA DA SEMANA DO TQUAR. PREFÁCIO DA PAIXÃO I)
fariseus e contaram o que Jesus tinha não percebemos os seus contínuos mila-
feito. 47Então os sumos sacerdotes gres e sinais em nossa vida quotidiana. Não
e os fariseus reuniram o Conselho basta Deus fazer sinais; é preciso estarmos
e disseram: “O que faremos? Este atentos para percebê-los e reconhecê-los
homem realiza muitos sinais. 48Se como vindos de Deus. Para quem tem
deixamos que ele continue assim, olhos e não quer ver, ouvidos e não quer
todos vão acreditar nele, e virão os ouvir (Ez 12,2), Deus pode fazer os maio-
romanos e destruirão o nosso Lugar res sinais e milagres, que sua presença não
Santo e a nossa nação”. 49Um deles, será percebida. Tais pessoas, sentindo-se
chamado Caifás, sumo sacerdote em abandonadas por Deus, procurarão ídolos,
função naquele ano, disse: “Vós não esquecendo-se que a infidelidade não é de
entendeis nada. 50Não percebeis que Deus, mas sua (Ez 37,23.26).
é melhor um só morrer pelo povo do Preces da Comunidade
que perecer a nação inteira?” 51Caifás P. Com humildade de coração, apresente-
não falou isso por si mesmo. Sendo mos a Deus os nossos pedidos e intenções.
sumo sacerdote em função naquele R. Senhor, escutai a nossa prece.
ano, profetizou que Jesus iria morrer 1. Por toda a Igreja, para que seja em todas
pela nação. 52E não só pela nação, mas as partes um sinal de fraternidade, perdão e
também para reunir os filhos de Deus reconciliação, rezemos ao Senhor.
dispersos. 53A partir desse dia, as au- 2. Por todos aqueles que sofrem qualquer
toridades judaicas tomaram a decisão tipo de discriminação, para que sejam re-
de matar Jesus. 54Por isso, Jesus não integrados na sociedade numa vida digna,
andava mais em público no meio dos rezemos ao Senhor.
judeus. Retirou-se para uma região 3. Por todos os governantes, para que bus-
perto do deserto, para a cidade cha- quem sempre o bem comum e a valoriza-
mada Efraim. Ali permaneceu com ção de todos, rezemos ao Senhor.
os seus discípulos. 55A Páscoa dos (Outras intenções)
judeus estava próxima. Muita gente P. Senhor, nosso Deus, acolhei no vosso
do campo tinha subido a Jerusalém coração de Pai estas nossas intenções. Por
para se purificar antes da Páscoa. Cristo, Senhor nosso.
56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se SOBRE AS OFERENDAS
no Templo, comentavam entre si: “O CP. Ó Deus eterno e todo-poderoso,
que vos parece? Será que ele não vem que pela fé e pelo Batismo nos res-
para a festa?” Palavra da Salvação. taurais para a vida eterna, acolhei as
Meditando a Palavra de Deus oferendas e preces dos vossos filhos e
Nós, cristãos, estamos sempre desejando filhas para que realizeis os desejos dos
que Deus se manifeste através de sinais e que em vós esperam e perdoeis os seus
milagres para que possamos crer nele, mas pecados. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
STO. ISIDORO – Ofício da Memória festa de santo Isidoro, para que, alcançan-
ORAÇÃO DO DIA do-nos o perdão, glorifique o vosso nome.
CP. Ouvi, ó Deus, as nossas preces na co- Por Cristo, nosso Senhor.
memoração de santo Isidoro, para que sua DEPOIS DA COMUNHÃO
intercessão ajude a Igreja, por ele alimen- CP. Alimentados pela Eucaristia, nós vos
tada com a vossa doutrina. Por nosso Se- pedimos, ó Deus, que, seguindo o exemplo
nhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade de santo Isidoro, procuremos proclamar a
do Espírito Santo. fé que abraçou e praticar a doutrina que
SOBRE AS OFERENDAS ensinou. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Olhai com bondade, ó Deus, o sacrifí- Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Irineu Dane-
cio que vamos oferecer em vosso altar na lon (1940). Ordenação Episcopal: Dom João Wilk (1998).
DIA 05 DE ABRIL
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
VERMELHO – 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DOMINICAL PRÓPRIO – CREDO E PREFÁCIO PRÓPRIO)
numa igreja menor ou outro lugar apro- O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos
priado, fora da igreja para onde se dirige a com água benta. O diácono ou, na falta dele,
procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos. O o sacerdote, proclama, conforme o costume, o
sacerdote e os ministros, com paramentos ver- Evangelho da entrada de Jesus em Jerusa-
melhos para a missa, aproximam-se do lugar lém, segundo um dos quatro Evangelistas.
onde o povo está reunido. O sacerdote poderá EVANGELHO – Mt 21,1-11
usar capa em vez de casula durante a pro- Bendito o que vem em nome do Senhor.
cissão. Enquanto se aproximam, canta-se a ? Proclamação do Evangelho de Jesus
seguinte antífona ou outro canto apropriado: Cristo, segundo Mateus.
Antífona – Mt 21,9 Naquele tempo, 1Jesus e seus discí-
Saudemos com hosanas o Filho de Davi! pulos aproximaram-se de Jerusalém
Bendito o que nos vem em nome do Se- e chegaram a Betfagé, no monte das
nhor! Jesus, rei de Israel, hosana nas alturas! Oliveiras. Então Jesus enviou dois
O sacerdote saúda o povo como de costume. discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o
Em seguida, por breve exortação, os fiéis são povoado que está ali na frente, e logo
convidados a participar ativa e conscien- encontrareis uma jumenta amarrada,
temente da celebração deste dia, com estas e com ela um jumentinho. Desamar-
palavras ou outras semelhantes: rai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém
CP. Meus irmãos e minhas irmãs: durante as vos disser alguma coisa, direis: ‘O
cinco semanas da Quaresma preparamos os Senhor precisa deles, mas logo os
nossos corações pela oração, pela penitência e devolverá’”. 4Isso aconteceu para se
pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e va- cumprir o que foi dito pelo profeta:
mos iniciar, com toda a Igreja, a celebração 5“Dizei à filha de Sião: Eis que o teu
da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o rei vem a ti, manso e montado num
mistério de sua morte e ressurreição, Cristo jumento, num jumentinho, num po-
entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando tro de jumenta”. 6Então os discípulos
com fé e piedade a memória desta entrada, si- foram e fizeram como Jesus lhes ha-
gamos os passos de nosso Salvador para que, via mandado. 7Trouxeram a jumen-
associados pela graça à sua cruz, participemos ta e o jumentinho e puseram sobre
também de sua ressurreição e de sua vida. eles suas vestes, e Jesus montou. 8A
O sacerdote, de mãos unidas, diz uma das numerosa multidão estendeu suas
orações seguintes: vestes pelo caminho, enquanto ou-
Oremos: tros cortavam ramos das árvores, e os
CP. Deus eterno e todo-poderoso, abençoai espalhavam pelo caminho. 9As mul-
? estes ramos, para que, seguindo com ale- tidões que iam na frente de Jesus e
gria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à os que o seguiam, gritavam: “Hosana
eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor. ao Filho de Davi! Bendito o que vem
R. Amém. em nome do Senhor! Hosana no
mais alto dos céus!” 10Quando Jesus sua mente para o crime,*/ nem jura
entrou em Jerusalém a cidade inteira falso para o dano de seu próximo. R.
se agitou, e diziam: “Quem é este ho- Sobre este desce a bênção do Se-
mem?” 11E as multidões respondiam: nhor */ e a recompensa de seu Deus
“Este é o profeta Jesus, de Nazaré da e Salvador”./ “É assim a geração
Galileia”. Palavra da Salvação. dos que o procuram,*/ e do Deus de
Após o Evangelho, poderá haver breve homi- Israel buscam a face”. R.
lia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá “Ó portas, levantai vossos frontões!
início à procissão com estas palavras ou ou- †/ Elevai-vos bem mais alto, antigas
tras semelhantes: portas,*/ a fim de que o Rei da gló-
CP. Meus irmãos e minhas irmãs, imitan- ria possa entrar!” R.
do o povo que aclamou Jesus, comecemos Dizei-nos: “Quem é este Rei da
com alegria a nossa procissão. glória?”†/ “É o Senhor, o valoroso, o
Inicia-se a procissão para a igreja onde será ce- onipotente,*/ o Senhor, o poderoso
lebrada a Missa. À frente, vai o turiferário, caso nas batalhas!” R.
se julgue oportuno o uso de incenso; em seguida, Ó portas, levantai vossos frontões!†/
o cruciferário com a cruz ornamentada, entre Elevai-vos bem mais alto, antigas
dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote portas,*/ a fim de que o Rei da gló-
com os ministros, seguidos pelo povo com seus ria possa entrar!” R.
ramos. Durante a procissão, o coro e o povo en- Dizei-nos: “Quem é este Rei da
toam os seguintes cantos ou outros apropriados: glória?”†/ “O Rei da glória é o Se-
Antífona 1 nhor onipotente,*/ o Rei da glória é
Os filhos dos hebreus com ramos de oli- o Senhor Deus do universo!” R.
veira correram ao encontro do Cristo que (Durante a procissão pode-se cantar o salmo
chegava; cantavam e aclamavam: Hosana 46 e o Hino a Cristo Rei.) Ao entrar na igreja,
nas alturas! canta-se o responsório seguinte, ou outro canto
A antífona pode ser repetida entre os versícu- que se refira à entrada do Senhor em Jerusalém.
los do salmo 23. Ouvindo o povo que Jesus entrava, logo o
Salmo 23 foi encontrar; com ramos de palmeira, ao
Ao Senhor pertence a terra e o que que chegava puseram-se a saudar. Os filhos
ela encerra,*/ o mundo inteiro com dos hebreus Jesus saudavam com suas vo-
os seres que o povoam;/ porque ele a zes puras. A vida ressurgida anunciavam:
tornou firme sobre os mares,*/ e so- Hosana nas alturas!
bre as águas a mantém inabalável. R. Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se
“Quem subirá até o monte do Se- for oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira
nhor,*/ quem ficará em sua santa ha- (tira a capa e veste a casula) e, omitindo os
bitação?”/ “Quem tem mãos puras e ritos iniciais, diz a oração do dia da missa,
inocente o coração, †/ quem não dirige prosseguindo como de costume.
MISSA
Após a procissão ou entrada solene, o sacerdo- 8Riem de mim todos aqueles que me
te começa a Missa com a oração do dia. veem,*/ torcem os lábios e sacodem
ORAÇÃO DO DIA a cabeça:/ 9“Ao Senhor se confiou,
CP. Deus eterno e todo-poderoso, ele o liberte */ e agora o salve, se é
para dar aos homens um exemplo verdade que ele o ama!” R.
de humildade, quisestes que o nosso 17Cães numerosos me rodeiam fu-
Salvador se fizesse homem e morres- riosos,*/ e por um bando de mal-
se na cruz. Concedei-nos aprender o vados fui cercado./ Transpassaram
ensinamento da sua paixão e ressus- minhas mãos e os meus pés */ 18e eu
citar com ele em sua glória. Por nosso posso contar todos os meus ossos. R.
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na 19Eles repartem entre si as minhas
unidade do Espírito Santo. vestes */ e sorteiam entre si a minha
PRIMEIRA LEITURA – Is 50,4-7 túnica./ 20Vós, porém, ó meu Senhor,
Não desviei meu rosto das bofetadas e cuspa- não fiqueis longe,*/ ó minha força,
radas. Sei que não serei humilhado. vinde logo em meu socorro! R.
Leitura do Livro do Profeta Isaías. 23Anunciarei o vosso nome a meus
10Assim, ao nome de Jesus, todo o joe- no tribunal, sua mulher mandou di-
lho se dobre no céu, na terra e abaixo zer a ele: (Leitora:) “Não te envolvas
da terra, 11e toda língua proclame: “Je- com esse justo! Porque esta noite, em
sus Cristo é o Senhor”, para a glória sonho, sofri muito por causa dele”.
de Deus Pai. Palavra do Senhor. N. 20Porém, os sumos sacerdotes e os
Aclamação ao Evangelho – Fl 2,8-9 anciãos convenceram as multidões
R. Glória e louvor a vós, ó Cristo. para que pedissem Barrabás e que fi-
V. Jesus Cristo se tornou obediente, obe- zessem Jesus morrer. 21O governador
diente até a morte numa cruz. Pelo que tornou a perguntar: L. “Qual dos dois
o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um quereis que eu solte?” N. Eles grita-
nome muito acima de outro nome. R. ram: (Todos:) “Barrabás”. N. 22Pilatos
EVANGELHO – Mt 27,11-54 (mais breve) perguntou: L. “Que farei com Jesus,
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo que chamam de Cristo?” N. To-
segundo Mateus. dos gritaram: T. “Seja crucificado!”
(Não se diz: “Glória a vós, Senhor”) N. 23Pilatos falou: L. “Mas, que mal
(Narrador:) Naquele tempo, 11Jesus ele fez?” N. Eles, porém, gritaram
foi posto diante de Pôncio Pilatos, com mais força: T. “Seja crucifica-
e este o interrogou: (Leitor:) “Tu és do!” N. 24Pilatos viu que nada conse-
o rei dos judeus?” N. Jesus declarou: guia e que poderia haver uma revolta.
(Pres.:) “É como dizes”, N. 12e nada Então mandou trazer água, lavou
respondeu, quando foi acusado pelos as mãos diante da multidão, e disse:
sumos sacerdotes e anciãos. N. 13En- L. “Eu não sou responsável pelo san-
tão Pilatos perguntou: L. “Não estás gue deste homem. Este é um pro-
ouvindo de quanta coisa eles te acu- blema vosso!” N. 25O povo todo res-
sam?” N. 14Mas Jesus não respondeu pondeu: T. “Que o sangue dele caia
uma só palavra, e o governador fi- sobre nós e sobre os nossos filhos”.
cou muito impressionado. 15Na festa N. 26Então Pilatos soltou Barrabás,
da Páscoa, o governador costumava mandou flagelar Jesus, e entregou-o
soltar o prisioneiro que a multidão para ser crucificado. 27Em seguida,
quisesse. 16Naquela ocasião, tinham os soldados de Pilatos levaram Jesus
um prisioneiro famoso, chamado ao palácio do governador, e reuniram
Barrabás. 17Então Pilatos perguntou toda a tropa em volta dele. 28Tira-
à multidão reunida: L. “Quem vós ram sua roupa e o vestiram com um
quereis que eu solte: Barrabás, ou manto vermelho; 29depois teceram
Jesus, a quem chamam de Cristo?” uma coroa de espinhos, puseram
N. 18Pilatos bem sabia que eles ha- a coroa em sua cabeça, e uma vara
viam entregado Jesus por inveja. em sua mão direita. Então se ajoe-
19Enquanto Pilatos estava sentado lharam diante de Jesus e zombaram,
DIA 06 DE ABRIL
ROXO – 2ª FEIRA DA SEMANA SANTA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO PRÓPRIO E PREFÁCIO DA PAIXÃO II)
da justiça, para “abrir os olhos aos cegos, P.Pai, enviai o Espírito Santo em nossos
e tirar do cárcere os prisioneiros” (v. 7). corações, para que durante estes dias pos-
Tudo isto ele cumprirá não pela violência, samos crescer na compreensão e no amor
mas pela mansidão: “Não quebra o caniço do vosso Filho, nosso Redentor. Por Cristo,
já machucado, não apaga o pavio já fra- nosso Senhor.
co da chama” (v. 3). Ele trata a todos com SOBRE AS OFERENDAS
delicadeza; ele, que será tratado tão dura- CP. Considerai, ó Deus, com bonda-
mente. Já desejamos que o Senhor coroe de, os sagrados mistérios que cele-
a sua missão com êxito; que a vitória da bramos, e o remédio que destinastes
justiça seja a vitória dele também. a sanar o mal que cometemos produ-
Preces da Comunidade za em nós a vida eterna. Por Cristo,
P. Peçamos o dom de um coração tranquilo nosso Senhor.
e atento, para poder contemplar esta sema- Antífona da Comunhão – Sl 101,3
na, em Jesus, os grandes atos de Deus que Não oculteis de mim a vossa face, na hora
nos trouxeram a salvação. em que a angústia me invadir; inclinai para
R. Que nossos olhos estejam fixos no Senhor! mim o vosso ouvido; no dia em que vos
1. Para que possamos meditar sobre a chamar, respondei-me.
humildade de Cristo Rei, que entrou em DEPOIS DA COMUNHÃO
Jerusalém montado sobre um jumentinho, CP. Visitai, ó Deus, o vosso povo e
rezemos. assisti com vosso amor de Pai aos
2. Para que possamos meditar sobre a que celebram os vossos mistérios,
imensa generosidade de Jesus, que alimen- para que conservemos pela vossa
tou os seus discípulos com o seu próprio proteção os remédios da salvação
corpo e sangue, rezemos. eterna que recebemos de vossa mi-
3. Para que possamos meditar sobre a sericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
obediência de Jesus, que se entregou to- Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Paulo Al-
talmente à vontade do Pai no horto das ves Romão (1964). Ordenação Presbiteral: Dom Bru-
oliveiras, rezemos. no Pedron (1974); Dom Edilson Soares Nobre (1991).
(Outras intenções) Ordenação Episcopal: Dom Alessio Saccardo (2002).
DIA 07 DE ABRIL
ROXO – 3ª FEIRA DA SEMANA SANTA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO PRÓPRIO E PREFÁCIO DA PAIXÃO II)
DIA 08 DE ABRIL
ROXO – 4ª FEIRA DA SEMANA SANTA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO PRÓPRIO E PREFÁCIO DA PAIXÃO II)
4O Senhor Deus deu-me língua ades- vesse pena; */ dprocurei quem me ali-
trada, para que eu saiba dizer pala- viasse e não achei!/ 22Deram-me fel
vras de conforto à pessoa abatida; ele como se fosse um alimento,*/ em mi-
me desperta cada manhã e me excita nha sede ofereceram-me vinagre! R.
o ouvido, para prestar atenção como 31Cantando eu louvarei o vosso nome
um discípulo. 5O Senhor abriu-me */ e agradecido exultarei de alegria!/
os ouvidos; não lhe resisti nem voltei 33Humildes, vede isto e alegrai-vos:
atrás. 6Ofereci as costas para me ba- †/ o vosso coração reviverá,*/ se pro-
terem e as faces para me arrancarem curardes o Senhor continuamente!/
a barba: não desviei o rosto de bo- 34Pois nosso Deus atende à prece
fetões e cusparadas. 7Mas o Senhor dos seus pobres,*/ e não despreza o
Deus é meu Auxiliador, por isso não clamor de seus cativos. R.
me deixei abater o ânimo, conservei o Aclamação ao Evangelho
rosto impassível como pedra, porque R. Salve, Cristo, Luz da vida, companhei-
sei que não sairei humilhado. 8A meu ro na partilha!
lado está quem me justifica; alguém V. Salve, nosso Rei, somente vós tendes
me fará objeções? Vejamos. Quem compaixão dos nossos erros. R.
é meu adversário? Aproxime-se. EVANGELHO – Mt 26,14-25
9aSim, o Senhor Deus é meu Auxi- O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura
liador; quem é que me vai condenar? a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair.
Palavra do Senhor. ? Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
SALMO RESPONSORIAL segundo Mateus.
Sl 68(69),8-10.21bcd-22.31 e 33-34(R. 14cb) Naquele tempo, 14um dos doze dis-
R. Respondei-me pelo vosso imen- cípulos, chamado Judas Iscariotes,
so amor, neste tempo favorável, foi ter com os sumos sacerdotes 15e
Senhor Deus. disse: “O que me dareis se vos en-
8Por vossa causa é que sofri tantos tregar Jesus?” Combinaram, então,
insultos,*/ e o meu rosto se cobriu trinta moedas de prata. 16E daí em
de confusão;/ 9eu me tornei como diante, Judas procurava uma opor-
um estranho a meus irmãos,*/ como tunidade para entregar Jesus. 17No
primeiro dia da festa dos Ázimos, os mistério de nossa salvação, o qual nos per-
discípulos aproximaram-se de Jesus mite ir além das trinta moedas de prata e
e perguntaram: “Onde queres que vislumbrar o amor de Jesus por nós, que é
façamos os preparativos para comer o verdadeiro preço por sua entrega. Pois “a
a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide prova de que Deus nos ama é que Cristo
à cidade, procurai certo homem e morreu por nós” (Rm 5,8). Vejamos então
dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o em cada ato de Jesus, em cada aconteci-
meu tempo está próximo, vou cele- mento que o envolve, a manifestação do
brar a Páscoa em tua casa, junto com mistério desse amor e dessa entrega que
meus discípulos’”. 19Os discípulos fi- nos salva, nos liberta e nos cura.
zeram como Jesus mandou e prepa- Preces da Comunidade
raram a Páscoa. 20Ao cair da tarde, P. Apresentemos ao Pai os nossos pedidos
Jesus pôs-se à mesa com os doze e intenções e digamos:
discípulos. 21Enquanto comiam, Je- R. Senhor, tende piedade de nós!
sus disse: “Em verdade eu vos digo, 1. Por nosso santo Padre, para que o mis-
um de vós vai me trair”. 22Eles fica- tério da cruz de Jesus o fortaleça sempre
ram muito tristes e, um por um, co- mais, a fim de que incansavelmente anuncie
meçaram a lhe perguntar: “Senhor, a vitória de Jesus sobre a morte, rezemos.
será que sou eu?” 23Jesus respondeu: 2. Por todos nós, para que não nos queixe-
“Quem vai me trair é aquele que co- mos quando Jesus nos pedir que assuma-
migo põe a mão no prato. 24O Filho mos nossa parte em sua cruz, mas que a
do Homem vai morrer, conforme abracemos com confiança e amor, rezemos.
diz a Escritura a respeito dele. Con- 3. Por todos os que vivem soterrados pelo
tudo, ai daquele que trair o Filho do mundo, sem esperança, sem fé e sem Deus,
Homem! Seria melhor que nunca a fim de que, pela entrega de Jesus, seus
tivesse nascido!” 25Então Judas, o olhos possam se abrir para a realidade do
traidor, perguntou: “Mestre, serei Evangelho, rezemos.
eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o di- (Outras intenções)
zes”. Palavra da Salvação. P. Esses são os pedidos, ó Pai, que com
Meditando a Palavra de Deus confiança vos apresentamos. Por Cristo,
Ao ouvirmos sobre a traição de Judas, tam- nosso Senhor.
bém nós sentimos aquela tristeza dos de- SOBRE AS OFERENDAS
mais discípulos quando perguntaram “Se- CP. Acolhei, ó Deus, nossa oferenda
nhor, será que serei eu?” (Mt 26,22). Mas, e deixai agir vossa misericórdia, para
como o próprio Jesus diz, não é apenas que consigamos os frutos do sacra-
Judas que o entrega, porque “o Filho do mento em que celebramos a paixão
Homem se vai, conforme diz a Escritura do vosso Filho. Que vive e reina
a seu respeito” (v. 24). Tudo isso compõe o para sempre.
DIA 09 DE ABRIL
ROXO – 5ª FEIRA DA SEMANA SANTA – OFÍCIO PRÓPRIO.
NAS IGREJAS CATEDRAIS (PELA MANHÃ):
BRANCO – MISSA DO CRISMA. (GLÓRIA, [SEM CREDO] E PREFÁCIO PRÓPRIO).
perante o vosso bispo e o povo de Deus? E vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos
Os presbíteros: Quero. vossos presbíteros, para que o Senhor derrame
Quereis unir-vos e conformar-vos mais es- profusamente os seus dons sobre eles e, como
treitamente ao Senhor Jesus, renunciando fiéis ministros do Cristo, Sumo Sacerdote, vos
a vós mesmos e confirmando os compro- conduzam àquele que é a fonte da salvação.
missos do sagrado ministério que, levados O povo: Cristo, ouvi-nos. Cristo,
pelo amor do Cristo, assumistes com ale- atendei-nos.
gria em relação à Igreja, no dia da vossa E orai também por mim, para que eu seja
ordenação sacerdotal? fiel à missão apostólica confiada à minha
Os presbíteros: Quero. fraqueza e cada dia realize melhor entre
Quereis ser fiéis distribuidores dos mistérios vós a imagem viva do Cristo Sacerdote,
de Deus pela missão de ensinar, pela sagrada Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
Eucaristia e demais celebrações litúrgicas, O povo: Cristo, ouvi-nos. Cristo,
seguindo o Cristo Cabeça e Pastor, não le- atendei-nos.
vados pela ambição dos bens materiais, mas Deus nos guarde a todos em sua caridade, e
apenas pelo amor aos seres humanos? nos conduza, pastores e ovelhas, à vida eterna.
Os presbíteros: Quero. Todos: Amém.
Em seguida, voltando-se para o povo, o bispo Não se diz o Creio.
prossegue: Omite-se a oração dos fiéis.
enviai do céu o vosso Espírito Santo Pa- divina redenção os que forem ungidos em
ráclito sobre este óleo generoso, que por suas frontes.
vossa bondade a oliveira nos fornece para O bispo, se for oportuno, sopra sobre o vaso
alívio do corpo, a fim de que pela vossa do crisma e diz:
santa ? bênção seja para todos que com ele Ó Deus, autor de todo crescimento e todo
forem ungidos proteção do corpo, da alma progresso espiritual, recebei com bonda-
e do espírito, libertando-os de toda dor, de a homenagem que a Igreja, pela nossa
toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos voz, vem prestar-vos com alegria. Fizestes
abençoar para nós, ó Pai, o vosso óleo san- no princípio que a terra produzisse árvores
to, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos fru-
Que convosco vive e reina na unidade do tos fornecem este óleo tão rico com que se
Espírito Santo. prepara o santo crisma. E Davi, antevendo
R. Amém. com espírito profético os sacramentos da
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS vossa graça, cantou a nossa alegria ao sermos
O bispo, de pé e voltado para o povo, diz de ungidos pelo óleo. Nas águas do dilúvio, ao
braços abertos a seguinte oração: serem lavados os pecados do mundo, uma
Ó Deus, força e proteção de vosso povo, pomba anunciou a paz restituída à terra,
que fizestes do óleo, vossa criatura, um trazendo um ramo de oliveira, imagem do
sinal de fortaleza: dignai-vos abençoar ? futuro dom, que agora se manifesta clara-
este óleo, e concedei o dom da força aos mente, pois, apagada toda mancha de culpa
catecúmenos que com ele forem ungidos; pelas águas do Batismo, esta unção de óleo
para que, recebendo a sabedoria e virtude nos traz às nossas faces a serenidade e a ale-
divinas, compreendam mais profunda- gria. Também mandastes que vosso servo
mente o Evangelho do vosso Cristo, sejam Moisés, pela infusão deste óleo, constituísse
generosos no cumprimento dos deveres sacerdote seu irmão Aarão, já purificado pela
cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem- água. E a tudo isso se acrescenta honra ainda
-se por terem renascido e viverem em vossa mais alta quando nosso Senhor Jesus Cristo,
Igreja. Por Cristo, nosso Senhor. vosso Filho, exigindo que João o batizasse
R. Amém. nas águas do Jordão, e sendo-lhe enviado o
CONSAGRAÇÃO DO CRISMA Espírito Santo sob a forma de uma pomba,
O bispo derrama os perfumes no óleo e con- proclamastes pelo testemunho de uma voz
fecciona o crisma em silêncio, a não ser que já que em vosso Filho Unigênito estava todo
tenha sido preparado. Em seguida, convida o vosso amor e claramente confirmastes ser
a assembleia a orar, dizendo: ele por excelência o Ungido com o óleo de
Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos alegria, anunciado pelo profeta Davi.
a Deus Pai todo-poderoso que abençoe e Todos os concelebrantes estendem a mão di-
santifique este crisma para que recebam reita em direção ao crisma até o fim da ora-
uma unção interior e tornem-se dignos da ção, em silêncio.
Por isso, nós vos suplicamos, ó Pai, que Na verdade, é justo e necessário, é nosso
santifiqueis este óleo com a vossa ? bên- dever e salvação dar-vos graças, sempre e
ção. Infundi-lhe a força do Espírito Santo, em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu eterno e todo-poderoso. Pela unção do Es-
nome ao santo crisma, com o qual ungistes pírito Santo, constituístes vosso Filho uni-
vossos sacerdotes e reis, vossos profetas e gênito Pontífice da nova e eterna aliança. E
mártires. Fazei que este óleo do crisma seja estabelecestes que seu único sacerdócio se
sacramento de perfeita salvação e vida para perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho,
os que vão ser renovados nas águas do Ba- Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um
tismo. Santificados por essa unção, e sana- sacerdócio real. E, com bondade fraterna,
da a corrupção original, tornem-se templo escolhe homens que, pela imposição das
da vossa glória e manifestem a integridade mãos, participem do seu ministério sa-
de uma vida santa. Segundo disposição da grado. Em nome de Cristo, estes renovam
vossa vontade, cumulados da honra de reis, para nós o sacrifício da redenção humana,
sacerdotes e profetas, revistam-se de um servindo aos fiéis o banquete da Páscoa.
dom incorruptível. Para os que renascerem Presidindo o povo na caridade, eles o ali-
da água e do Espírito, seja crisma de salva- mentam com vossa palavra e o restauram
ção, fazendo-os participantes da vida eter- com vossos sacramentos. Dando a vida
na e herdeiros da glória celeste. Por Cristo, por vós e pela salvação de todos, procuram
nosso Senhor. assemelhar-se cada vez mais ao próprio
R. Amém. Cristo, testemunhando, constantes, a fide-
Terminada a Consagração do Crisma, pas- lidade e o amor para convosco. Por essa ra-
sa-se a Liturgia Eucarística. zão, com os anjos do céu e com as mulhe-
SOBRE AS OFERENDAS res e os homens da terra, unidos a todas as
CP. Nós vos pedimos, ó Deus, que a criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa
força deste sacrifício destrua em nós glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
o homem velho, renove nossa vida R. Santo, Santo, Santo...
e nos traga a salvação. Por Cristo, Antífona da Comunhão – Sl 88,2
nosso Senhor. Senhor, quero cantar eternamente o vos-
Prefácio: O sacerdócio de Cristo so amor e vossa fidelidade de geração em
e o ministério sacerdotal geração.
V. O Senhor esteja convosco. DEPOIS DA COMUNHÃO
R. Ele está no meio de nós. CP. Nós vos suplicamos, ó Deus to-
V. Corações ao alto. do-poderoso, que, renovados pelos
R. O nosso coração está em Deus. vossos sacramentos, possamos ser
V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. por toda parte o bom odor do Cristo.
R. É nosso dever e nossa salvação. Que vive e reina para sempre.
não terás parte comigo”. 9Simão Pedro experiência da morte dos marginalizados,
disse: “Senhor, então lava não somente dos perdidos (cf. Fl 2,8; Lc 23,32) para que
os meus pés, mas também as mãos e todos os afastados pelo pecado pudessem ser
a cabeça”. 10Jesus respondeu: “Quem já reencontrados (Lc 15,32). Impossível haver
se banhou não precisa lavar senão os outro ato extremo de amor, mas Jesus ha-
pés, porque já está todo limpo. Tam- via reservado algo mais, que escapa à nossa
bém vós estais limpos, mas não todos”. compreensão e, por isso mesmo, não o valo-
11Jesus sabia quem o ia entregar; por rizamos. Jesus quis na noite de sua “Última
isso disse: “Nem todos estais limpos”. Ceia” com seus discípulos despojar-se ainda
12Depois de ter lavado os pés dos dis- mais, transformou pão e vinho em seu cor-
cípulos, Jesus vestiu o manto e sentou- po e sangue. Jesus, nas espécies eucarísticas,
-se de novo. E disse aos discípulos: se deixa manusear, mesmo sendo Deus em
“Compreendeis o que acabo de fazer? corpo e alma, com sua humanidade e divin-
13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dade. Jesus deixou-nos nesta “Última Ceia”
dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se um mandamento novo: “Que vos ameis uns
eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, aos outros. Como eu vos amei, amai-vos
também vós deveis lavar os pés uns também vós uns aos outros” (Jo 13,34), isto
dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para é, façam diariamente o exercício de amar a
que façais a mesma coisa que eu fiz”. todos sem distinção e sem esperar retorno.
Palavra da Salvação. Jesus fez um outro gesto no dia de hoje, para
Meditando a Palavra de Deus que pudéssemos concretamente viver o sig-
Quando pensamos que Deus quis tornar- nificado da Eucaristia e do seu mandamento
-se humano (Jo 1,1.14), concluímos que novo em todos os dias de nossa vida: “lavou
não poderia haver maior prova de amor: os pés de seus discípulos” (Jo 13,2-5.14-15),
esvaziar-se, assumir a condição humilde de desejando que nós o imitemos em nosso dia
servo (Fl 2,6-7) era o máximo que Deus a dia com atitudes de amor e serviço, no es-
poderia ter feito; mas, em Jesus, ele foi além vaziamento e despojamento de nós mesmos,
em seu amor por nós: aceitou passar pela no respeito e gentileza fraterna.
LAVA-PÉS
DIA 10 DE ABRIL
VERMELHO – 6ª FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR
(OFÍCIO PRÓPRIO – DIA DE JEJUM E ABSTINÊNCIA)
o que ia acontecer, saiu ao encontro porta e levou Pedro para dentro. 17A
deles e disse: (Pres.:) “A quem procu- criada que guardava a porta disse a
rais?” N. 5Responderam: (Todos:) “A Pedro: T. “Não pertences também tu
Jesus, o Nazareno”. N. Ele disse: aos discípulos desse homem?” N. Ele
P. “Sou eu”. N. Judas, o traidor, estava respondeu: (Leitor:) “Não!” N. 18Os
junto com eles. 6Quando Jesus disse: empregados e os guardas fizeram
“Sou eu”, eles recuaram e caíram por uma fogueira e estavam se aquecen-
terra. 7De novo lhes perguntou: P. “A do, pois fazia frio. Pedro ficou com
quem procurais?” N. Eles responde- eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o
ram: T. “A Jesus, o Nazareno”. N. 8Je- Sumo Sacerdote interrogou Jesus a
sus respondeu: P. “Já vos disse que sou respeito de seus discípulos e de seu
eu. Se é a mim que procurais, então ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
deixai que estes se retirem”. N. 9Assim P. “Eu falei às claras ao mundo. Ensi-
se realizava a palavra que Jesus tinha nei sempre na sinagoga e no Templo,
dito: ‘Não perdi nenhum daqueles onde todos os judeus se reúnem.
que me confiaste’. 10Simão Pedro, que Nada falei às escondidas. 21Por que
trazia uma espada consigo, puxou me interrogas? Pergunta aos que ou-
dela e feriu o servo do sumo sacerdo- viram o que falei; eles sabem o que eu
te, cotando-lhe a orelha direita. O disse”. N. 22Quando Jesus falou isso,
nome do servo era Malco. 11Então Je- um dos guardas que ali estava deu-lhe
sus disse a Pedro: P. “Guarda a tua es- uma bofetada, dizendo: L. “É assim
pada na bainha. Não vou beber o cá- que respondes ao Sumo Sacerdote?”
lice que o Pai me deu?” N. 12Então, os N. 23Respondeu-lhe Jesus: P. “Se res-
soldados, o comandante e os guardas pondi mal, mostra em quê; mas, se
dos judeus prenderam Jesus e o amar- falei bem, por que me bates?” N. 24En-
raram. 13Conduziram-no primeiro a tão, Anás enviou Jesus amarrado para
Anás, que era o sogro de Caifás, o Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão
Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Pedro continuava lá, em pé, aquecen-
Caifás que deu aos judeus o conselho: do-se. Disseram-lhe: T. “Não és tu,
“É preferível que um só morra pelo também, um dos discípulos dele?”
povo”. 15Simão Pedro e um outro dis- N. Pedro negou: L. “Não!” N. 26Então
cípulo seguiam Jesus. Esse discípulo um dos empregados do Sumo Sacer-
era conhecido do Sumo Sacerdote e dote, parente daquele a quem Pedro
entrou com Jesus no pátio do Sumo tinha cortado a orelha, disse: L. “Será
Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da que não te vi no jardim com ele?”
porta. Então o outro discípulo, que N. 27Novamente Pedro negou. E na
era conhecido do Sumo Sacerdote, mesma hora, o galo cantou. 28De Cai-
saiu, conversou com a encarregada da fás, levaram Jesus ao palácio do
governador. Era de manhã cedo. Eles nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre
mesmos não entraram no palácio, para vós um costume, que pela Páscoa eu vos
não ficarem impuros e poderem co- solte um preso. Quereis que vos solte o
mer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao rei dos Judeus?” N. 40Então, começaram
encontro deles e disse: L. “Que acusa- a gritar de novo: T. “Este não, mas
ção apresentais contra este homem?” Barrabás!” N. Barrabás era um bandi-
N. 30Eles responderam: T. “Se não fos- do. 19,1Então Pilatos mandou flagelar
se malfeitor, não o teríamos entregue Jesus. 2Os soldados teceram uma co-
a ti!” N. 31Pilatos disse: L. “Tomai-o vós roa de espinhos e a colocaram na ca-
mesmos e julgai-o de acordo com a beça de Jesus. Vestiram-no com um
vossa lei”. N. Os judeus lhe responde- manto vermelho, 3aproximavam-se
ram: T. “Nós não podemos condenar dele e diziam: T. “Viva o rei dos ju-
ninguém à morte”. N. 32Assim se reali- deus!” N. E davam-lhe bofetadas. 4Pi-
zava o que Jesus tinha dito, significan- latos saiu de novo e disse aos judeus:
do de que morte havia de morrer. L. “Olhai, eu o trago aqui fora, diante
33Então Pilatos entrou de novo no pa- de vós, para que saibais que não en-
lácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: contro nele crime algum”. N. 5Então
L. “Tu és o rei dos judeus?” N. 34Jesus Jesus veio para fora, trazendo a coroa
respondeu: P. “Estás dizendo isso por de espinhos e o manto vermelho. Pi-
ti mesmo, ou outros te disseram isso latos disse-lhes: L. “Eis o homem!”
de mim?” N. 35Pilatos falou: L. “Por N. 6Quando viram Jesus, os sumos sa-
acaso, sou judeu? O teu povo e os su- cerdotes e os guardas começaram a
mos sacerdotes te entregaram a mim. gritar: T. “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Que fizeste?” N. 36Jesus respondeu: N. Pilatos respondeu: L. “Levai-o vós
P. “O meu reino não é deste mundo. Se mesmos para o crucificar, pois eu não
o meu reino fosse deste mundo, os encontro nele crime algum”. N. 7Os
meus guardas teriam lutado para que judeus responderam: T. “Nós temos
eu não fosse entregue aos judeus. Mas uma Lei, e, segundo essa Lei, ele
o meu reino não é daqui”. N. 37Pilatos deve morrer, porque se fez Filho de
disse a Jesus: L. “Então, tu és rei?” Deus”. N. 8Ao ouvir essas palavras,
N. Jesus respondeu: P. “Tu o dizes: eu Pilatos ficou com mais medo ainda.
sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para 9Entrou outra vez no palácio e per-
isto: para dar testemunho da verdade. guntou a Jesus: L. “De onde és tu?”
Todo aquele que é da verdade escuta N. Jesus ficou calado. 10Então Pilatos
a minha voz”. N. 38Pilatos disse a Je- disse: L. “Não me respondes? Não sa-
sus: L. “O que é a verdade?” N. Ao di- bes que tenho autoridade para te sol-
zer isso, Pilatos saiu ao encontro dos ju- tar e autoridade para te crucificar?”
deus, e disse-lhes: L. “Eu não encontro N. 11Jesus respondeu: P. “Tu não terias
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que em recebido nas águas do Batismo o perdão de
Cristo revelastes a vossa glória a todos os todos os seus pecados, sejam incorporados
povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que no Cristo Jesus.
a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
permaneça inabalável na fé e proclame sem- CP. Deus eterno e todo-poderoso, que por
pre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor. novos nascimentos tornais fecunda a vossa
R. Amém. Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos
II. Pelo Papa (nossos) catecúmenos, para que, renascidos
Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa N.. pelo Batismo, sejam contados entre os vos-
O Senhor nosso Deus, que o escolheu para sos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
o Episcopado, o conserve são e salvo à frente R. Amém.
da sua Igreja, governando o povo de Deus. V. Pela unidade dos cristãos
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: Oremos por todos os nossos irmãos e ir-
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que dispu- mãs que creem no Cristo, para que o Se-
sestes todas as coisas com sabedoria, dignai- nhor nosso Deus se digne reunir e conser-
-vos escutar nossos pedidos: protegei com var na unidade da sua Igreja todos os que
amor o Pontífice que escolhestes, para que o vivem segundo a verdade.
povo cristão que governais por meio dele pos- Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
sa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor. CP. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis
R. Amém. o que está disperso e conservais o que está
III. Por todas as ordens unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho.
e categorias de fiéis Que a integridade da fé e os laços da carida-
Oremos pelo nosso Bispo N., por todos os de unam os que foram consagrados por um
bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e só Batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
por todo o povo fiel. R. Amém.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: VI. Pelos judeus
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor
santificais e governais pelo vosso Espírito nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim
todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas de que cresçam na fidelidade de sua aliança
que vos dirigimos por todos os ministros e no amor do seu nome.
do vosso povo. Fazei que cada um, pelo Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
dom da vossa graça, vos sirva com fidelida- CP. Deus eterno e todo-poderoso, que fi-
de. Por Cristo, nosso Senhor. zestes vossas promessas a Abraão e seus
R. Amém. descendentes, escutai as preces da vossa
IV. Pelos catecúmenos Igreja. Que o povo da primitiva aliança
Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o mereça alcançar a plenitude da vossa re-
Senhor nosso Deus abra os seus corações e denção. Por Cristo, nosso Senhor.
as portas da misericórdia, para que, tendo R. Amém.
VII. Pelos que não creem no Cristo CP. Deus eterno e todo-poderoso, que ten-
Oremos pelos que não creem no Cristo, para des na mão o coração dos seres humanos e o
que, iluminados pelo Espírito Santo, possam direito dos povos, olhai com bondade aque-
também ingressar no caminho da salvação. les que nos governam. Que por vossa graça
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: se consolidem por toda a terra a segurança e
CP. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos a paz, a prosperidade das nações e a liberda-
que não creem no Cristo e caminham sob de religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
o vosso olhar com sinceridade de coração, R. Amém.
chegar ao conhecimento da verdade. E fazei X. Por todos os que sofrem provações
que sejamos no mundo testemunhas mais Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-
fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor -poderoso, para que livre o mundo de todo
uns aos outros e participando com maior erro, expulse as doenças e afugente a fome,
solicitude do mistério da vossa vida. Por abra as prisões e liberte os cativos, vele pela
Cristo, nosso Senhor. segurança dos viajantes e transeuntes, re-
R. Amém. patrie os exilados, dê saúde aos doentes e a
VIII. Pelos que não creem em Deus salvação aos que agonizam.
Oremos pelos que não reconhecem a Deus, Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
para que, buscando lealmente o que é reto, CP. Deus eterno e todo-poderoso, sois a
possam chegar ao Deus verdadeiro. consolação dos aflitos e a força dos que la-
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: butam. Cheguem até vós as preces dos que
CP. Deus eterno e todo-poderoso, vós clamam em sua aflição, sejam quais forem
criastes todos os seres humanos e pusestes os seus sofrimentos, para que se alegrem
em seu coração o desejo de procurar-vos em suas provações com o socorro da vossa
para que, tendo-vos encontrado, só em vós misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
achassem repouso. Concedei que, entre as R. Amém.
dificuldades deste mundo, discernindo os SEGUNDA PARTE: ADORAÇÃO DA CRUZ
sinais da vossa bondade e vendo o testemu- A cruz velada é levada ao altar, acompanhada
nho das boas obras daqueles que creem em por dois ministros com velas acesas. O sacerdote,
vós, tenham a alegria de proclamar que sois de pé diante do altar, recebe a cruz, descobre-lhe
o único Deus verdadeiro e Pai de todos os a parte superior e a eleva um pouco, começando
seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor. a antífona Eis o lenho da cruz. Todos respon-
R. Amém. dem: Vinde, adoremos! E assim sucessivamente
IX. Pelos poderes públicos com as outras partes da cruz. Acompanhado de
Oremos por todos os governantes: que o nos- dois ministros com velas acesas, o sacerdote leva
so Deus e Senhor, segundo sua vontade, lhes a cruz à entrada do presbitério ou a outro lugar
dirija o espírito e o coração, para que todos conveniente, onde a coloca ou entrega aos mi-
possam gozar de verdadeira paz e liberdade. nistros, que a sustentam, depondo os castiçais à
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: direita e à esquerda. Faz-se então a adoração da
DIA 11 DE ABRIL
ROXO (NO OFÍCIO). SÁBADO SANTO
(Quando se celebra o ofício em comunidade, Hans Urs Von Balthasar vê neste dia o
usa-se a estola roxa. Omitem-se as completas ponto culminante da obra redentora de
quando se participa da Vigília Pascal.) Cristo. Descido à região dos mortos, Cris-
REFLEXÃO to se coloca no lugar da máxima distância
Hoje, no Sábado Santo – o grande Sábado, do Pai – a distância entre o céu e o inferno.
como foi chamado pelos Padres da Igreja Mas como o eterno Filho, inseparável do
–, não há nenhuma celebração eucarística. Pai, Cristo transforma este lugar desprovi-
Somente as horas do Ofício Divino são do de Deus, fora do alcance de Deus, em
rezadas, e são celebradas a capella, isto é, um lugar dentro do abraço que une o Pai e
sem qualquer acompanhamento instru- o Filho. Para Von Balthasar, assim a vitória
mental. A Igreja observa um silêncio reve- do amor divino se manifesta como com-
rente neste dia em que o Senhor “repousou pleta. Por isso, todo joelho, “no céu na terra
de toda a obra que fizera” (Gn 2,2), toda e debaixo da terra se dobra e toda língua
a obra de amor e entrega que ele realizou proclama ‘Jesus Cristo é o Senhor’, para a
no lenho da cruz. O grande teólogo suíço glória de Deus Pai” (Fl 2,10-11).
A liturgia da Vigília Pascal contém nove domingo. Preparem-se velas para todos os
leituras, a saber: sete do Antigo e duas do que participam da Vigília.
Novo Testamento. Por razões de ordem Introdução ao Mistério Celebrado
pastoral, pode-se diminuir o número de L. (ou CP): Queridos irmãos e irmãs: Cristo
leituras do Antigo Testamento, tendo- ressuscitou! O mistério pascal é o centro
-se em conta que a leitura da Palavra de de nossa fé e nos ensina a amar e perdoar
Deus é o principal elemento desta Vigí- como Cristo fez conosco. Desejosos de
lia. Leiam-se pelo menos três leituras do bem viver este ensinamento, participe-
Antigo Testamento ou em casos especiais, mos com fervor desta nossa celebração.
pelo menos duas. A leitura do Êxodo (Cap.
14) nunca pode ser omitida. Toda a Vigília PRIMEIRA PARTE
Pascal seja celebrada durante a noite, de Bênção do fogo e preparação do círio
modo que não comece antes do anoite- Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite
cer e sempre termine antes da aurora de santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo
passou da morte à vida, a Igreja convida os sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de
seus filhos dispersos por toda a terra a se incenso, formando uma cruz e dizendo:
reunirem em vigília e oração. Se comemo- 1. Por suas santas chagas,
rarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua pa- 2. suas chagas gloriosas
lavra e celebrando seus mistérios, podemos 3. o Cristo Senhor
ter a firme esperança de participar do seu 4. nos proteja
triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus. 5. e nos guarde. Amém.
Em seguida, abençoa o fogo. O sacerdote acende o círio pascal com fogo
Oremos. novo, dizendo:
CP. Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxes- A luz do Cristo que ressuscita resplande-
tes àqueles que creem o clarão da vossa luz, cente dissipe as trevas de nosso coração e
santificai ? este novo fogo. Concedei que a nossa mente.
festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do Procissão
céu, que possamos chegar purificados à fes- O diácono (ou, na falta dele, o sacerdote) toma
ta da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor. o círio e o ergue por algum tempo, cantando:
R. Amém. Eis a luz de Cristo!
O sacerdote prepara o círio pascal: E todos respondem:
1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da has- Demos graças a Deus!
te vertical); Todos se dirigem para a igreja, precedidos
2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste pelo diácono com o círio pascal. Se for usado
horizontal); incenso, o turiferário com o turíbulo aceso vai
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da à frente do diácono. À porta da igreja, o diá-
haste vertical); cono para e, erguendo o círio, canta de novo:
4. e Ômega (faz a incisão da letra Ômega Eis a luz de Cristo!
embaixo da haste vertical). E todos respondem:
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro Demos graças a Deus!
algarismo do ano em curso sobre o ângulo es- Todos acendem suas velas no fogo do círio
querdo superior da cruz); pascal e entram na igreja. O diácono, ao che-
6. e a eternidade (faz a incisão do segundo gar diante do altar, volta-se para o povo e
algarismo do ano em curso sobre o ângulo di- canta pela terceira vez:
reito superior); Eis a luz de Cristo!
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro E todos respondem:
algarismo do ano em curso no ângulo esquer- Demos graças a Deus!
do inferior). Acendem-se então todas as luzes da igreja.
8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a in- Proclamação da Páscoa
cisão do quarto algarismo do ano em curso no Chegando ao altar, o sacerdote vai para a sua ca-
ângulo direito inferior). deira. O diácono coloca o círio pascal no candela-
Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o bro no centro do presbitério ou junto ao ambão.
Depois de colocado o incenso se for o caso, o diá- o seu sangue derramou. Pois eis agora a
cono, como para o Evangelho da missa, pede a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro
bênção ao sacerdote, que diz em voz baixa: se imolou: marcando nossas portas, nossas
Que o Senhor esteja em teu coração e em almas, com seu divino sangue nos salvou.
teus lábios, para que possas proclamar dig- Esta é, Senhor, a noite em que do Egito
namente a sua Páscoa: em nome do Pai e retirastes os filhos de Israel, transpondo o
do Filho ? e do Espírito Santo. mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra
R. Amém. onde correm leite e mel. Ó noite em que
Proclamação da Páscoa (longa) a coluna luminosa as trevas do pecado dis-
Exulte o céu, e os Anjos triunfantes, men- sipou, e aos que creem no Cristo em toda
sageiros de Deus, desçam cantando; façam a terra em novo povo eleito congregou! Ó
soar trombetas fulgurantes, a vitória de um noite em que Jesus rompeu o inferno, ao
Rei anunciando. Alegre-se também a terra ressurgir da morte vencedor: de que nos
amiga, que em meio a tantas luzes resplan- valeria ter nascido, se não nos resgatasse
dece; e, vendo dissipar-se a treva antiga, ao em seu amor? Ó Deus, quão estupenda ca-
sol do eterno rei brilha e se aquece. Que a ridade vemos no vosso gesto fulgurar: não
mãe Igreja alegre-se igualmente, erguendo hesitais em dar o próprio Filho, para a cul-
as velas deste fogo novo, e escute, reboan- pa dos servos resgatar. Ó pecado de Adão
do de repente, o Aleluia cantado pelo povo. indispensável, pois o Cristo o dissolve em
(E vós, que estais aqui, irmãos queridos, seu amor; ó culpa tão feliz que há merecido
em torno desta chama reluzente, erguei a graça de um tão grande Redentor! Só tu,
os corações, e assim unidos invoquemos a noite feliz, soubeste a hora em que o Cris-
Deus onipotente. Ele, que por seus dons to da morte ressurgia; e é por isso que de
nada reclama, quis que entre os seus levitas ti foi escrito: A noite será luz para o meu
me encontrasse: para cantar a glória desta dia! Pois esta noite lava todo crime, liberta
chama, de sua luz um raio me traspasse!) o pecador dos seus grilhões; dissipa o ódio
P. O Senhor esteja convosco. e dobra os poderosos, enche de luz e paz
R. Ele está no meio de nós. os corações. Ó noite de alegria verdadeira,
P. Corações ao alto. que prostra o Faraó e ergue os hebreus, que
R. O nosso coração está em Deus. une de novo ao céu a terra inteira, pondo
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. na treva humana a luz de Deus. Na graça
R. É nosso dever e nossa salvação. desta noite o vosso povo acende um sacri-
Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar fício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo
ao Pai de todo o coração, e celebrar seu Fi- novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
lho Jesus Cristo, tornado para nós um novo Cera virgem de abelha generosa ao Cris-
Adão. Foi ele quem pagou do outro a culpa, to ressurgido trouxe a luz: eis de novo a
quando por nós à morte se entregou: para coluna luminosa, que o vosso povo para o
apagar o antigo documento na cruz todo céu conduz. O círio que acendeu as nossas
velas possa esta noite toda fulgurar; mis- que estavam em cima do firmamen-
ture sua luz à das estrelas, cintile quando to. E assim se fez. 8Ao firmamento
o dia despontar. Que ele possa agradar- Deus chamou “céu”. Houve uma
-vos como o Filho, que triunfou da morte tarde e uma manhã: segundo dia.
e vence o mal: Deus, que a todos acende 9Deus disse: “Juntem-se as águas que
no seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal. estão debaixo do céu num só lugar
R. Amém. e apareça o solo enxuto!” E assim se
fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou
SEGUNDA PARTE “terra” e ao ajuntamento das águas,
LITURGIA DA PALAVRA “mar”. E Deus viu que era bom.
CP. Meus irmãos e minhas irmãs, tendo 11Deus disse: “A terra faça brotar ve-
iniciado solenemente esta vigília, ouçamos getação e plantas que deem semente,
no recolhimento desta noite a Palavra de e árvores frutíferas que deem fruto
Deus. Vejamos como ele salvou outrora o segundo a sua espécie, que tenham
seu povo e nestes últimos tempos enviou nele a sua semente sobre a terra”. E
seu Filho como Redentor. Peçamos que assim se fez. 12E a terra produziu ve-
o nosso Deus leve à plenitude a salvação getação e plantas que trazem semen-
inaugurada na Páscoa. te segundo a sua espécie, e árvores
que dão fruto tendo nele a semen-
Leituras do Antigo Testamento te da sua espécie. E Deus viu que
PRIMEIRA LEITURA – Gn 1,1-2,2 era bom. 13Houve uma tarde e uma
(Forma mais breve está entre colchetes). manhã: terceiro dia. 14Deus disse:
Deus viu tudo quanto havia feito e eis que tudo era muito bom. “Façam-se luzeiros no firmamento
Leitura do Livro do Gênesis. do céu, para separar o dia da noite.
1[No princípio Deus criou o céu e a Que sirvam de sinais para marcar
terra.] 2A terra estava deserta e vazia, as festas, os dias e os anos, 15e que
as trevas cobriam a face do abismo resplandeçam no firmamento do céu
e o Espírito de Deus pairava sobre e iluminem a terra”. E assim se fez.
as águas. 3Deus disse: “Faça-se a luz!” 16Deus fez os dois grandes luzeiros:
E a luz se fez. 4 Deus viu que a luz o luzeiro maior para presidir o dia, e
era boa e separou a luz das trevas. 5 o luzeiro menor para presidir à noi-
E à luz Deus chamou “dia” e às tre- te, e as estrelas. 17Deus colocou-os
vas, “noite”. Houve uma tarde e uma no firmamento do céu para alumiar
manhã: primeiro dia. 6Deus disse: a terra, 18para presidir ao dia e à noite
“Faça-se um firmamento entre as e separar a luz das trevas. E Deus viu
águas, separando umas das outras”. que era bom. 19 E houve uma tarde
7E Deus fez o firmamento, e separou e uma manhã: quarto dia. 20 Deus
as águas que estavam embaixo, das disse: “Fervilhem as águas de seres
animados de vida e voem pássaros “Eis que vos entrego todas as plantas
sobre a terra, debaixo do firmamen- que dão semente sobre a terra, e to-
to do céu”. 21Deus criou os grandes das as árvores que produzem fruto
monstros marinhos e todos os seres com sua semente, para vos servirem
vivos que nadam, em multidão, nas de alimento. 30E a todos os animais
águas, segundo as suas espécies, e to- da terra, e a todas as aves do céu, e a
das as aves, segundo as suas espécies. tudo o que rasteja sobre a terra e que
E Deus viu que era bom. 22E Deus os é animado de vida, eu dou todos os
abençoou, dizendo: “Sede fecundos e vegetais para alimento”. E assim se
multiplicai-vos e enchei as águas do fez. 31E Deus viu tudo quanto havia
mar, e que as aves se multipliquem feito, e eis que tudo era muito bom.
sobre a terra”. 23Houve uma tarde e Houve uma tarde e uma manhã: sex-
uma manhã: quinto dia. 24Deus dis- to dia.] 2,1E assim foram concluídos
se: “Produza a terra seres vivos se- o céu e a terra com todo o seu exérci-
gundo as suas espécies, animais do- to. 2No sétimo dia, Deus considerou
mésticos, répteis e animais selvagens, acabada toda a obra que tinha feito;
segundo as suas espécies”. E assim se e no sétimo dia descansou de toda a
fez. 25Deus fez os animais selvagens, obra que fizera. Palavra do Senhor.
segundo as suas espécies, os animais SALMO RESPONSORIAL
domésticos, segundo as suas espécies Sl 103(104),1-2a.5-6.10.12.13-14.24.35c
e todos os répteis do solo, segundo (R. 30)
as suas espécies. E Deus viu que R. Enviai o vosso Espírito, Senhor,
era bom. 26Deus disse: [“Façamos o e da terra toda a face renovai.
homem à nossa imagem e segundo 1Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
a nossa semelhança, para que do- */ Ó meu Deus e meu Senhor, como
mine sobre os peixes do mar, sobre sois grande!/ 2aDe majestade e es-
as aves do céu, sobre os animais de plendor vos revestis */ e de luz vos
toda a terra, e sobre todos os rép- envolveis como num manto. R.
teis que rastejam sobre a terra”. 27E 5A terra vós firmastes em suas ba-
Deus criou o homem à sua imagem, ses,*/ ficará firme pelos séculos sem
à imagem de Deus ele o criou: ho- fim;/ 6os mares a cobriam como um
mem e mulher os criou. 28E Deus os manto,*/ e as águas envolviam as
abençoou e lhes disse: “Sede fecun- montanhas. R.
dos e multiplicai-vos, enchei a terra 10Fazeis brotar em meio aos vales as
e submetei-a! Dominai sobre os pei- nascentes */ que passam serpeando
xes do mar, sobre os pássaros do céu entre as montanhas;/ 12às suas margens
e sobre todos os animais que se mo- vêm morar os passarinhos,*/ entre os
vem sobre a terra”. 29E Deus disse: ramos eles erguem o seu canto. R.
13De vossa casa as montanhas irri- 7Isaac disse a Abraão: “Meu pai”. –
gais,*/ com vossos frutos saciais a “Que queres, meu filho?”, respon-
terra inteira;/ 14fazeis crescer os ver- deu ele. E o menino disse: “Temos
des pastos para o gado */ e as plantas o fogo e a lenha, mas onde está a
que são úteis para o homem. R. vítima para o holocausto?” 8Abraão
24Quão numerosas, ó Senhor, são respondeu: “Deus providenciará a
vossas obras,*/ e que sabedoria em vítima para o holocausto, meu filho”.
todas elas!/ Encheu-se a terra com E os dois continuaram caminhando
as vossas criaturas! */ 35cBendize, ó juntos. 9[Chegados ao lugar indicado
minha alma, ao Senhor! R. por Deus, Abraão ergueu um altar,
SEGUNDA LEITURA – Gn 22,1-18 colocou a lenha em cima, amarrou o
(Forma mais breve está entre colchetes) filho e o pôs sobre a lenha em cima
O sacrifício de nosso pai Abraão. do altar. 10Depois, estendeu a mão,
Leitura do Livro do Gênesis. empunhando a faca para sacrificar o
[Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à filho. 11E eis que o anjo do Senhor
prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” gritou do céu, dizendo: “Abraão!
E ele respondeu: “Aqui estou”. 2E Abraão!” Ele respondeu: “Aqui es-
Deus disse: “Toma teu filho único, tou!” 12E o anjo lhe disse: “Não es-
Isaac, a quem tanto amas, dirige-te tendas a mão contra teu filho e não
à terra de Moriá, e oferece-o ali em lhe faças nenhum mal! Agora sei que
holocausto sobre um monte que eu temes a Deus, pois não me recusaste
te indicar”.] 3 Abraão levantou-se teu filho único”. 13Abraão, erguendo
bem cedo, selou o jumento, tomou os olhos, viu um carneiro preso num
consigo dois dos seus servos e seu espinheiro pelos chifres; foi buscá-
filho Isaac. Depois de ter rachado -lo e ofereceu-o em holocausto no
lenha para o holocausto, pôs-se a lugar do seu filho.] 14Abraão passou
caminho, para o lugar que Deus lhe a chamar aquele lugar: “O Senhor
havia ordenado. 4No terceiro dia, providenciará”. Donde até hoje se
Abraão, levantando os olhos, viu de diz: “O monte onde o Senhor pro-
longe o lugar. 5Disse, então, aos seus videnciará”. 15 [O anjo do Senhor
servos: “Esperai aqui com o jumen- chamou Abraão, pela segunda vez,
to, enquanto eu e o menino vamos do céu, 16e lhe disse: “Juro por mim
até lá. Depois de adorarmos a Deus, mesmo – oráculo do Senhor –, uma
voltaremos a vós”. 6Abraão tomou a vez que agiste desse modo e não
lenha para o holocausto e a pôs às me recusaste teu filho único, 17eu te
costas do seu filho Isaac, enquanto abençoarei e tornarei tão numerosa
ele levava o fogo e a faca. E os dois tua descendência como as estrelas do
continuaram caminhando juntos. céu e como as areias da praia do mar.
novo e porei um espírito novo den- para que, inteiramente renovados, vos
tro de vós. Arrancarei do vosso cor- sirvamos de todo o coração. Por nosso
po o coração de pedra e vos darei Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-
um coração de carne; 27porei o meu de do Espírito Santo.
espírito dentro de vós e farei com
que sigais a minha lei e cuideis de Leituras do Novo Testamento
observar os meus mandamentos. PRIMEIRA LEITURA – Rm 6,3-11
28Habitareis no país que dei a vossos Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais.
pais. Sereis o meu povo e eu serei o Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
vosso Deus’”. Palavra do Senhor. Irmãos: 3Será que ignorais que to-
SALMO RESPONSORIAL dos nós, batizados em Jesus Cristo, é
Sl 41(42),3.5bcd;Sl 42,3.4(R. 3a) na sua morte que fomos batizados?
R. A minh’alma tem sede de Deus. 4Pelo batismo na sua morte, fomos
3A minh’alma tem sede de Deus,*/ e sepultados com ele, para que, como
deseja o Deus vivo./ Quando terei a Cristo ressuscitou dos mortos pela
alegria de ver */ a face de Deus? R. glória do Pai, assim também nós le-
5Peregrino e feliz caminhando */ para vemos uma vida nova. 5Pois, se fo-
a casa de Deus,/ entre gritos, louvor e mos de certo modo identificados a
alegria */ da multidão jubilosa. R. Jesus Cristo por uma morte seme-
42.3Enviai vossa luz, vossa verdade: */ lhante à sua, seremos semelhantes a
elas serão o meu guia;/ que me le- ele também pela ressurreição. 6Sabe-
vem ao vosso Monte santo,*/ até a mos que o nosso velho homem foi
vossa morada! R. crucificado com Cristo, para que seja
4Então irei aos altares do Senhor,*/ destruído o corpo de pecado, de ma-
Deus da minha alegria./ Vosso lou- neira a não mais servirmos ao peca-
vor cantarei, ao som da harpa,*/ meu do. 7Com efeito, aquele que morreu
Senhor e meu Deus! R. está livre do pecado. 8Se, pois, mor-
Após a oração e o responsório da última lei- remos com Cristo, cremos que tam-
tura do Antigo Testamento, acendem-se bém viveremos com ele. 9Sabemos
as velas do altar e o sacerdote entoa o hino que Cristo ressuscitado dos mor-
Glória a Deus nas alturas, que todos cantam, tos não morre mais; a morte já não
enquanto se tocam os sinos, segundo o costume tem poder sobre ele. 10Pois aquele
do lugar. Terminado o hino, o sacerdote diz a que morreu, morreu para o pecado
oração do dia como de costume. uma vez por todas; mas aquele que
Oremos: vive, é para Deus que vive. 11 Assim,
CP. Ó Deus, que iluminais esta noite san- vós também considerai-vos mortos
ta com a glória da ressurreição do Senhor, para o pecado e vivos para Deus, em
despertai na vossa Igreja o espírito filial Jesus Cristo. Palavra do Senhor.
– representada pelo círio pascal – onde Se não houver Batismo nem bênção de água
antes imperavam as trevas. Até as teste- batismal, omite-se a ladainha e procede-se logo
munhas oculares das aparições do Ressus- à bênção da água. Podem-se acrescentar alguns
citado têm dificuldade em entender como nomes à lista dos santos, sobretudo os padroei-
a graça de Deus é capaz de romper o que ros da igreja, do lugar e dos catecúmenos.
para nós parece impossível: dar vida a um Senhor, tende piedade de nós./ Senhor,
morto! A Páscoa é a vitória do amor, do tende piedade de nós./ Cristo, tende pie-
bem e do perdão sobre o ódio, o mal e o dade de nós./ Cristo, tende piedade de
ressentimento. Se Cristo ressuscitou, de- nós./ Senhor, tende piedade de nós./ Se-
vemos amar, buscar a santidade e perdoar, nhor, tende piedade de nós.
em imitação de Nosso Senhor. A melhor Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
celebração – de fato, a única aceitável – São Miguel, rogai por nós. Santos Anjos
da Páscoa é a sua interiorização pessoal e de Deus, rogai por nós. São João Batista,
manifestação visível através de nossos atos. rogai por nós. São José, rogai por nós. São
Que Cristo faça de cada um de nós uma Pedro e São Paulo, rogai por nós. Santo
testemunha viva de sua Ressurreição. André, rogai por nós. São João, rogai por
LITURGIA BATISMAL nós. Santa Maria Madalena, rogai por
A Vigília pascal é vivida em plenitude quan- nós. Santo Estêvão, rogai por nós. Santo
do a comunidade pode apresentar adultos Inácio de Antioquia, rogai por nós. São
ou crianças para o renascimento batismal. Lourenço, rogai por nós. Santas Perpétua
Quando isso não for possível, a comunidade e Felicidade, rogai por nós. Santa Inês, ro-
tem consciência de que a sua renovação pascal gai por nós. São Gregório, rogai por nós.
exige um empenho maior nas próprias pro- Santo Agostinho, rogai por nós. Santo
messas batismais. O sacerdote exorta o povo Atanásio, rogai por nós. São Basílio, rogai
com estas palavras ou outras semelhantes: por nós. São Martinho, rogai por nós. São
Se houver Batismo. Bento, rogai por nós. São Francisco e São
Caros fiéis, apoiemos com as nossas preces Domingos, rogai por nós. São Francis-
a alegre esperança dos nossos irmãos e ir- co Xavier, rogai por nós. São João Maria
mãs (N.N.), para que Deus todo-poderoso Vianney, rogai por nós. Santa Catarina de
acompanhe com sua misericórdia os que se Sena, rogai por nós. Santa Teresa de Jesus,
aproximam da fonte do novo nascimento. rogai por nós. Todos os Santos e Santas
Se não houver Batismo, mas só a bênção da de Deus, rogai por nós. Sede-nos propício,
água batismal. ouvi-nos, Senhor. Para que nos livreis de
Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos todo mal, ouvi-nos, Senhor. Para que nos
sobre estas águas a graça de Deus Pai oni- livreis de todo pecado, ouvi-nos, Senhor.
potente, para que em Cristo sejam reuni- Para que nos livreis da morte eterna,
dos aos filhos adotivos aqueles que renas- ouvi-nos, Senhor. Pela vossa encarna-
cerem pelo Batismo. ção, ouvi-nos, Senhor. Pela vossa morte e
ressurreição, ouvi-nos, Senhor. Pela efusão Vermelho a pé enxuto, para que, livres da
do Espírito Santo, ouvi-nos, Senhor. Ape- escravidão, prefigurassem o povo nascido
sar de nossos pecados, ouvi-nos, Senhor. na água do Batismo. Vosso Filho, ao ser ba-
Se houver Batismo tizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo
Para que vos digneis dar a nova vida aos que Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu
chamastes ao Batismo, ouvi-nos, Senhor. coração aberto pela lança fez correr san-
Se não houver Batismo gue e água. Após sua ressurreição, ordenou
Para que santifiqueis com a vossa graça aos apóstolos: “Ide, fazei meus discípulos
esta água, onde renascerão os vossos filhos, todos os povos, e batizai-os em nome do
ouvi-nos, Senhor. Jesus, Filho do Deus Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Olhai
vivo, ouvi-nos, Senhor. Cristo, ouvi-nos. agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar
Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos. para ela a água do Batismo. Que o Espírito
Cristo, atendei-nos. Santo dê, por esta água, a graça do Cristo,
Se houver Batismo, o sacerdote, de mãos uni- a fim de que o ser humano, criado à vossa
das, diz a seguinte oração: imagem, seja lavado da antiga culpa pelo
Ó Deus de bondade, manifestai o vosso Batismo e renasça pela água e pelo Espíri-
poder nos sacramentos que revelam vos- to Santo para uma vida nova.
so amor. Enviai o espírito de adoção para O sacerdote, se for oportuno, mergulha o círio
criar um novo povo, nascido para vós nas pascal na água uma ou três vezes, dizendo:
águas do Batismo. E assim possamos ser Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso
em nossa fraqueza instrumentos do vosso Filho desça sobre toda esta água a força do
poder. Por Cristo, nosso Senhor. Espírito Santo.
R. Amém. E, mantendo o círio na água, continua:
BÊNÇÃO DA ÁGUA BATISMAL E todos os que, pelo Batismo, forem sepul-
O sacerdote, de mãos unidas, diz a seguinte tados na morte com Cristo, ressuscitem com
oração: ele para a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramen- R. Amém.
tos realizais maravilhas invisíveis. Ao lon- O sacerdote retira o círio da água, enquanto
go da história da salvação, vós vos servistes o povo aclama:
da água para fazer-nos conhecer a graça Fontes do Senhor, bendizei o Senhor!
do Batismo. Já na origem do mundo, vos- Louvai-o e exaltai-o para sempre!
so espírito pairava sobre as águas para que RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS
elas concebessem a força de santificar. Nas DO BATISMO
próprias águas do dilúvio prefigurastes o Com as velas acesas, renovam as promessas
nascimento da nova humanidade, de modo do Batismo.
que a mesma água sepultasse os vícios Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério
e fizesse nascer a santidade. Concedes- pascal fomos no Batismo sepultados com
tes aos filhos de Abraão atravessar o mar Cristo para vivermos com ele uma vida
DIA 12 DE ABRIL
DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
BRANCO – 1ª SEMANA DO SALTÉRIO. (GLÓRIA, CREDO, SEQUÊNCIA E PREFÁCIO DA PÁSCOA I).
MISSA DO DIA
6Chegou também Simão Pedro, que o mestre estivesse vivo. A João foi dado
vinha correndo atrás, e entrou no tú- correr além da esperança, até à fé. Quan-
mulo. Viu as faixas de linho deitadas do entrou no túmulo, algo mudou para
no chão 7e o pano que tinha estado ele. Não mais se tratava de uma espe-
sobre a cabeça de Jesus, não posto rança, mas sim de uma certeza: “Entrou,
com as faixas, mas enrolado num lu- viu e creu” (v. 8). Normalmente pensa-
gar à parte. 8Então entrou também mos que tudo vai da fé para a esperança
o outro discípulo, que tinha chega- e finalmente para o amor. No Evange-
do primeiro ao túmulo. Ele viu, e lho de hoje, começamos com o amor de
acreditou. 9De fato, eles ainda não Madalena, passamos para a esperança de
tinham compreendido a Escritura, Pedro e terminamos com a fé de João.
segundo a qual ele devia ressuscitar Que este seja o nosso percurso também
dos mortos. Palavra da Salvação. neste santo dia da Páscoa.
Nas missas vespertinas o texto do Evangelho Preces da Comunidade
acima pode ser trocado por: Lc 24,13-35, P. Irmãs e irmãos, unamo-nos em prece
conforme p. 93. diante do nosso Deus.
Meditando a Palavra de Deus (Resposta cantada ou rezada)
Ao escolher esta passagem do Evange- R. Rei da eterna glória, ouvi-nos!
lho de João para ser proclamada no do- 1. Fortalecei a chama da esperança de vossa
mingo da Páscoa – o dia da Ressurrei- Igreja, que caminhada nas estradas do Res-
ção do Senhor – a Igreja quer declarar suscitado, nós vos pedimos.
que a realidade de Jesus ressuscitado se 2. Abri os nossos olhos, ouvidos e coração
torna acessível em primeiro lugar à fé, à para experimentarmos os sinais da alegria
esperança e ao amor. A Igreja quer que pascal e para anunciá-la com afinco em
hoje corramos para o túmulo vazio. As- nosso cotidiano, nós vos pedimos.
sim fez Maria Madalena. Ela amava o 3. Dai perseverança a todas as pessoas en-
seu mestre ardentemente, e nem a morte gajadas nos movimentos por mais dignida-
dele era capaz de pôr fim à sua devoção. de aos oprimidos, mais justiça e mais vida
Logo que ela fez o anúncio do túmulo aos povos, nós vos pedimos.
vazio a Pedro e João, ambos saíram cor- (Outras intenções preparadas pela equipe)
rendo, como flechas disparadas. (“Eles P. Ó Pai, que ressuscitastes o vosso Filho,
ainda não tinham compreendido a Es- escutai as nossas preces e ajudai-nos a exa-
critura, segundo a qual ele devia ressus- lar o bom perfume da ressurreição. Pelo
citar dos mortos” v. 9). Mas as palavras mesmo Cristo, nosso Senhor.
de Maria Madalena fizeram nascer nos SOBRE AS OFERENDAS
seus corações uma esperança que não CP. Transbordando de alegria pas-
podia ser abafada. Eles tiveram de ir e cal, nós vos oferecemos, ó Deus, o
ver, e o quanto antes. A esperança de que sacrifício pelo qual a vossa Igreja
DIA 13 DE ABRIL
BRANCO – 2ª FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO – GLÓRIA, PREFÁCIO PASCAL I)
mim, pois está à minha direita para ante meus olhos,*/ pois se o tenho a
eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso meu lado não vacilo. R.
meu coração e exultou minha língua 9Eis por que meu coração está em
e até minha carne repousará na espe- festa,†/ minha alma rejubila de ale-
rança. 27Porque não deixarás minha gria,*/ e até meu corpo no repouso
alma na região dos mortos nem per- está tranquilo;/ 10pois não haveis de
mitirás que teu Santo experimente me deixar entregue à morte,*/ nem
corrupção. 28Deste-me a conhecer os vosso amigo conhecer a corrupção. R.
caminhos da vida e a tua presença me 11Vós me ensinais vosso caminho
encherá de alegria’. 29Irmãos, seja-me para a vida; †/ junto a vós, felicidade
permitido dizer com franqueza que sem limites,*/ delícia eterna e ale-
o patriarca Davi morreu e foi sepul- gria ao vosso lado! R.
tado e seu sepulcro está entre nós Aclamação ao Evangelho – Sl 117(118),24
até hoje. 30Mas, sendo profeta, sabia R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
que Deus lhe jurara solenemente que V. Este é o dia que o Senhor fez para nós,
um de seus descendentes ocuparia o alegremo-nos e nele exultemos! R.
trono. 31É, portanto, a ressurreição de EVANGELHO – Mt 28,8-15
Cristo que previu e anunciou com as Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam
palavras: ‘Ele não foi abandonado na para a Galileia. Lá eles me verão.
região dos mortos e sua carne não ? Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
conheceu a corrupção’. 32Com efeito, segundo Mateus.
Deus ressuscitou este mesmo Jesus e Naquele tempo, 8as mulheres par-
disto todos nós somos testemunhas”. tiram depressa do sepulcro. Esta-
Palavra do Senhor. vam com medo, mas correram com
SALMO RESPONSORIAL grande alegria, para dar a notícia
Sl 15(16),1-2a e 5.7-8.9-10.11(R. 1) aos discípulos. 9De repente, Jesus foi
R. Guardai-me, ó Deus, porque em ao encontro delas, e disse: “Alegrai-
vós me refugio! Ou: Aleluia, Ale- -vos!” As mulheres aproximaram-
luia, Aleluia. -se, e prostraram-se diante de Jesus,
1Guardai-me, ó Deus, porque em abraçando seus pés. 10Então Jesus
vós me refugio!*/ 2aDigo ao Senhor: disse a elas: “Não tenhais medo.
“Somente vós sois meu Senhor;/ 5ó Ide anunciar aos meus irmãos que
Senhor, sois minha herança e minha se dirijam para a Galileia. Lá eles
taça,*/ meu destino está seguro em me verão”. 11Quando as mulheres
vossas mãos! R. partiram, alguns guardas do túmulo
7Eu bendigo o Senhor, que me acon- foram à cidade, e comunicaram aos
selha,*/ e até de noite me adverte o sumos sacerdotes tudo o que havia
coração./ 8Tenho sempre o Senhor acontecido. 12Os sumos sacerdotes
torneis dignos dos vossos dons. Por Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Eurico dos
Cristo, nosso Senhor. Santos Veloso (1933); Dom Orlando Brandes (1946).
DIA 14 DE ABRIL
BRANCO – 3ª FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO – GLÓRIA, PREFÁCIO PASCAL I)
libertar as suas vidas*/ e alimentá-los subi para junto do Pai. Mas vai dizer
quando é tempo de penúria. R. aos meus irmãos: subo para junto do
20No Senhor nós esperamos con- meu Pai e vosso Pai, meu Deus e
fiantes,*/ porque ele é nosso auxí- vosso Deus”. 18Então Maria Mada-
lio e proteção!/ 22Sobre nós venha, lena foi anunciar aos discípulos: “Eu
Senhor, a vossa graça,*/ da mesma vi o Senhor!”, e contou o que Jesus
forma que em vós nós esperamos! R. lhe tinha dito. Palavra da Salvação.
Aclamação ao Evangelho – Sl 117(118),24 Meditando a Palavra de Deus
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia. Os ouvintes de Pedro se sentiram toca-
V. Este é o dia que o Senhor fez para nós, dos quando ouviram: “Deus constituiu
alegremo-nos e nele exultemos! R. Senhor e Cristo a este Jesus que vós cru-
EVANGELHO – Jo 20,11-18 cificastes” (At 2,36). Que devemos fazer
“Eu vi o Senhor!”; e eis o que ele me disse. para reparar nossa culpa pela morte do
? Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Messias, o rei davídico, esperado a tan-
segundo João. tos séculos? Pedro disse: “Convertei-vos e
Naquele tempo, 11Maria estava do cada um seja batizado em nome de Jesus
lado de fora do túmulo, chorando. Cristo” (At 2,38). Quando uma pessoa
Enquanto chorava, inclinou-se e se sente tocada por Cristo, quando passa
olhou para dentro do túmulo. 12Viu, por uma profunda experiência do amor
então, dois anjos vestidos de bran- de Deus, então necessariamente muda
co, sentados onde tinha sido posto de vida; acontece uma verdadeira con-
o corpo de Jesus, um à cabeceira e versão; sua vida será pautada, doravante,
outro aos pés. 13Os anjos pergunta- pela Palavra de Deus e, consequentemen-
ram: “Mulher, por que choras?” Ela te, começa ter a mente de Jesus Cristo.
respondeu: “Levaram o meu Senhor Isso aconteceu com Maria Madalena; foi
e não sei onde o colocaram”. 14Ten- incansável em seu amor a Cristo; nem a
do dito isto, Maria voltou-se para morte a separou dele ( Jo 20,11); foi a pri-
trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia meira a ver o Ressuscitado e a primeira
que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: missionária de sua Ressurreição.
“Mulher, por que choras? A quem Preces da Comunidade
procuras?” Pensando que era o jardi- P. Em nome do Senhor ressuscitado, apre-
neiro, Maria disse: “Senhor, se foste sentemos a Deus as nossas intenções:
tu que o levaste dize-me onde o co- R. Fazei de nós testemunhas da Ressurreição.
locaste, e eu o irei buscar”. 16Então 1. Por toda a Igreja, para que seja verdadei-
Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se ramente testemunha de Cristo ressuscitado.
e exclamou, em hebraico: “Rabu- 2. Pelo Papa Francisco, para que sua vida
ni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus seja sempre um testemunho do Cristo
disse: “Não me segures. Ainda não ressuscitado.
DIA 15 DE ABRIL
BRANCO – 4ª FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO – GLÓRIA, PREFÁCIO PASCAL I)
DIA 16 DE ABRIL
BRANCO – 5ª FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO – GLÓRIA, PREFÁCIO PASCAL I)
DIA 17 DE ABRIL
BRANCO – 6ª FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO – GLÓRIA, PREFÁCIO PASCAL I)
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco, terrenos aos desejos do céu. Por
e por todos os seus esforços pela reforma Cristo, nosso Senhor.
da Igreja, para que produzam os frutos es- Prefácio da Páscoa I, neste dia.
perados, rezemos ao Senhor. Quando se usa a Oração Eucarística I, diz-se
2. Pelas vocações religiosas, sacerdotais, o Em comunhão e Recebei, ó Pai próprios.
matrimoniais e leigas, para que respondam Antífona da Comunhão – Jo 21,12-13
com generosidade ao chamado de Cristo Disse Jesus aos seus discípulos: Vinde, co-
para segui-lo, rezemos ao Senhor. mei! E tomou o pão e lhes deu, aleluia!
3. Pelas regiões que mais padecem privações DEPOIS DA COMUNHÃO
em decorrência da fome ou da guerra, para CP. Pai celeste, guardai no vosso cons-
que recebam toda a ajuda material e espiri- tante amor aqueles que salvastes, para
tual de que necessitam, rezemos ao Senhor. que, redimidos pela paixão do vosso
(Outras intenções) Filho, gozemos também de sua res-
P. Recebei com amor, ó Pai, estas preces surreição. Por Cristo, nosso Senhor.
que vos dirigimos e dai-nos sempre viver Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Edival-
de acordo com vossa vontade. Por Cristo, ter Andrade (1962); Dom Edson de Castro Ho-
Senhor nosso. mem (1949); Dom Francisco de Sales Alencar Ba-
SOBRE AS OFERENDAS tista (1968); Dom Jacyr Francisco Braido (1940);
CP. Ó Deus de bondade, aperfeiçoai Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa (1969). Or-
em nós o sublime diálogo simbo- denação Presbiteral: Dom Antônio Celso de Quei-
lizado em nossas oferendas pas- rós (1960). Ordenação Episcopal: Dom Armando
cais, para que passemos dos afetos Bucciol (2004).
DIA 18 DE ABRIL
BRANCO – SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO – GLÓRIA, PREFÁCIO PASCAL I)
19 DE ABRIL
2º DOMINGO DA PÁSCOA
BRANCO – DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA.
2ª SEMANA DO SALTÉRIO. (GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO PASCAL I)
Oito dias depois, Jesus entrou. dedo aqui e olha as minhas mãos.
? Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Estende a tua mão e coloca-a no
segundo João. meu lado. E não sejas incrédulo,
19Ao anoitecer daquele dia, o pri- mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu
meiro da semana, estando fecha- Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe
das, por medo dos judeus, as portas disse: “Acreditaste, porque me vis-
do lugar onde os discípulos se en- te? Bem-aventurados os que cre-
contravam, Jesus entrou e, pondo- ram sem terem visto!” 30Jesus reali-
-se no meio deles, disse: “A paz zou muitos outros sinais diante dos
esteja convosco”. 20Depois dessas discípulos, que não estão escritos
palavras, mostrou-lhes as mãos e neste livro. 31Mas estes foram es-
o lado. Então os discípulos se ale- critos para que acrediteis que Jesus
graram por verem o Senhor. 21No- é o Cristo, o Filho de Deus, e para
vamente, Jesus disse: “A paz esteja que, crendo, tenhais a vida em seu
convosco. Como o Pai me enviou, nome. Palavra da Salvação.
também eu vos envio”. 22E depois Meditando a Palavra de Deus
de ter dito isso, soprou sobre eles O Evangelho de hoje nos relata duas
e disse: “Recebei o Espírito Santo. aparições de Jesus ressuscitado: a pri-
23A quem perdoardes os pecados, meira, à tarde no mesmo domingo da
eles lhes serão perdoados; a quem sua ressurreição ( Jo 20,19) e a segun-
os não perdoardes, eles lhes serão da, oito dias após a primeira (v. 26).
retidos”. 24Tomé, chamado Dídi- Na primeira aparição, Jesus mostra aos
mo, que era um dos doze, não es- discípulos as suas mãos e o lado com as
tava com eles quando Jesus veio. chagas de sua paixão como prova de sua
25Os outros discípulos contaram- identidade pessoal; Jesus vivo em carne
-lhe depois: “Vimos o Senhor!” e osso está diante deles ( Jo 20,20). Eles,
Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não que duvidaram, tornam-se testemunhas
vir a marca dos pregos em suas oculares da presença real de Jesus vivo
mãos, se eu não puser o dedo nas (Lc 24,39; 1Jo 1,2-3). Oito dias depois,
marcas dos pregos e não puser a Jesus aparece novamente e se dirige di-
mão no seu lado, não acreditarei”. retamente ao apóstolo Tomé, que não
26Oito dias depois, encontravam-se estava presente na primeira aparição
os discípulos novamente reunidos ( Jo 20,26) e resistia a acreditar em
em casa, e Tomé estava com eles. seus companheiros, que afirmavam que
Estando fechadas as portas, Je- Jesus havia estado com eles. Tomé exige
sus entrou, pôs-se no meio deles provas concretas: se não vejo e não toco,
e disse: “A paz esteja convosco”. não acredito (v. 25). Jesus dirigiu-se a
Tomé, mas também a todos nós, como mesa eucarística do vosso Filho pela pri-
o próprio Jesus dá a entender: “Você meira vez, nós vos pedimos.
acreditou porque me viu! Felizes são 3. Guardai nossa comunidade na fé madu-
aqueles que acreditaram sem terem ra e autêntica, para que aprendamos “a crer
visto” ( Jo 20,29). Esta palavra é como mesmo sem ter visto”, nós vos pedimos.
uma nova Bem-Aventurança: Bem- 4. Com vosso Espírito Santo, acompanhai
-Aventurados os que creem sem te- os bispos do Brasil que, nesta semana, se
rem visto. São Pedro, na sua primeira reunirão para a 58ª Assembleia Geral em
carta que ouvimos na segunda leitura Aparecida, nós vos pedimos.
de hoje, repete o mesmo pensamento. (Outras intenções preparadas pela equipe)
Mas para obtermos a salvação, é neces- P. Ouvi as preces de vossa Igreja em oração,
sária a conversão, a mudança de vida, ó Deus misericordioso. Por Cristo, nosso
arrependermo-nos de nossos pecados. Senhor.
Todos nós pecamos e experimentamos T. Amém..
a infinita misericórdia de Deus que nos SOBRE AS OFERENDAS
perdoa. E para celebrar este inefável CP. Acolhei, ó Deus, as oferendas do
amor misericordioso de nosso Deus, vosso povo (e dos que renasceram
manifestado por seu Filho Jesus Cristo, nesta Páscoa), para que, renovados
São João Paulo II instituiu no dia 23 pela profissão de fé e pelo batismo,
de maio de 2000 este segundo domingo consigamos a eterna felicidade. Por
pascal como a Festa da Misericórdia. Cristo, nosso Senhor.
Viver uma vida redimida e pacificada Antífona da Comunhão – Jo 20,27
é consequência de uma experiência da Estende a tua mão, toca o lugar dos cravos,
ressurreição e de ter experimentado a e não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia!
infinita misericórdia de Deus. DEPOIS DA COMUNHÃO
Preces da Comunidade CP. Concedei, ó Deus onipotente,
P. Apresentemos ao Cristo Ressuscitado as que conservemos em nossa vida o
nossas orações. sacramento pascal que recebemos.
(Resposta cantada ou rezada) Por Cristo, nosso Senhor.
R. Senhor, escutai a nossa prece! Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom José
1. Confirmai sempre a vossa Igreja no Antonio Peruzzo (1960). Ordenação Presbite-
caminho de Jesus Cristo, morto e ressus- ral: Dom Luciano Bergamin (1969). Ordenação
citado, para que sempre seja sinal de fé e Episcopal: Dom Emanuel Messias de Oliveira
esperança ao vosso povo, nós vos pedimos. (1998); Dom José Maria Pinheiro (1997); Dom
2. Dai força e perseverança às crianças que, Tarcísio Scaramussa (2008); Dom Vital Chito-
neste tempo da Páscoa, participarão da lina (1998).
DIA 20 DE ABRIL
BRANCO – 2ª FEIRA DA 2ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
junto dos irmãos” (At 4,23), ou seja, a nós membros vivos do Corpo de vosso Filho.
comunidade dos fiéis. Ser batizado, nas- Ele que convosco vive e reina pelos séculos.
cer do alto, entrar no Reino, é uma graça SOBRE AS OFERENDAS
pessoal, mas que insere o fiel num Corpo, CP. Acolhei, ó Deus, as oferendas da
numa comunidade de fé, na qual irá viver vossa Igreja em festa. Vós que sois
e proclamar a Palavra de Deus (At 4,31). a causa de tão grande júbilo, conce-
Preces da Comunidade dei-lhe também a eterna alegria. Por
P. Elevemos ao Pai do Céu a nossa oração, Cristo, nosso Senhor.
neste tempo santo da ressurreição do Se- Antífona da Comunhão – Jo 20,19
nhor, e digamos: Jesus se pôs entre os discípulos e lhes disse:
R. Recebei, ó Pai, a nossa prece! A paz esteja convosco, aleluia!
1. Sustentai o santo Padre e os bispos no tes- DEPOIS DA COMUNHÃO
temunho vital da ressurreição de Cristo, tanto CP. Ó Deus, olhai com bondade o
pelas atitudes como pela pregação, rezemos. vosso povo e concedei aos que re-
2. Concedei aos que foram batizados na novastes pelos vossos sacramentos a
Páscoa o dom da perseverança na fé, espe- graça de chegar um dia à glória da
rança e caridade, rezemos. ressurreição da carne. Por Cristo,
3. Fortalecei os que são perseguidos por nosso Senhor.
causa do Evangelho, principalmente os Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Edmil-
cristãos do meio Oriente e os que vivem son Amador Caetano (1960). Ordenação Presbi-
sob regimes totalitários, rezemos. teral: Dom Francesco Biasin (1968). Ordenação
(Outras intenções) Episcopal: Dom Edvaldo Gonçalves Amaral (1975);
P. Acolhei, ó Pai, estas nossas preces, e fazei de Dom Jayme Henrique Chemello (1969).
DIA 21 DE ABRIL
BRANCO – 3ª FEIRA DA 2ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – STO. ANSELMO, BDR, MFAC.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
fervorosa e bem unida, tal como a pri- Deus é Rei e se vestiu de majesta-
1a
meira comunidade de Jerusalém. de,*/ brevestiu-se de poder e de es-
ORAÇÃO DO DIA plendor! R.
CP. Fazei-nos, ó Deus todo-pode- cVós firmastes o universo inabalável,
roso, proclamar o poder do Cristo †/ 2vós firmastes vosso trono desde
ressuscitado, e, tendo recebido as a origem,*/ desde sempre, ó Senhor,
primícias dos seus dons, consigamos vós existis! R.
possuí-los em plenitude. Por nosso 5Verdadeiros são os vossos testemu-
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na nhos, †/ refulge a santidade em vos-
unidade do Espírito Santo. sa casa,*/ pelos séculos dos séculos,
PRIMEIRA LEITURA – At 4,32-37 Senhor! R.
Um só coração e uma só alma. Aclamação ao Evangelho – Jo 3,14b.15
Leitura dos Atos dos Atos dos Apóstolos. R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
32A multidão dos fiéis era um só co- V. O Filho do Homem há de ser levanta-
ração e uma só alma. Ninguém con- do, para que, quem nele crer, possua a vida
siderava como próprias as coisas que eterna. R.
possuía, mas tudo entre eles era pos- EVANGELHO – Jo 3,7b-15
to em comum. 33Com grandes sinais Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele
de poder, os apóstolos davam teste- que desceu do céu, o Filho do Homem.
munho da ressurreição do Senhor ? Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
Jesus. E os fiéis eram estimados por segundo João.
todos. 34Entre eles ninguém passava Naquele tempo, disse Jesus a Ni-
necessidade, pois aqueles que pos- codemos: 7b“Vós deveis nascer do
suíam terras ou casas, vendiam-nas, alto. 8O vento sopra onde quer e tu
levavam o dinheiro, 35e o colocavam podes ouvir o seu ruído, mas não
aos pés dos apóstolos. Depois, era sabes de onde vem, nem para onde
distribuído conforme a necessidade vai. Assim acontece a todo aquele
de cada um. 36José, chamado pelos que nasceu do Espírito”. 9Nicode-
apóstolos de Barnabé, que significa mos perguntou: “Como é que isso
filho da consolação, levita e natural pode acontecer?” 10Respondeu-lhe
de Chipre, 37possuía um campo. Ven- Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas
deu e foi depositar o dinheiro aos pés não sabes estas coisas? 11Em verda-
dos apóstolos. Palavra do Senhor. de, em verdade te digo, nós falamos
SALMO RESPONSORIAL daquilo que sabemos e damos tes-
Sl 92(93),1ab.1c-2.5(R. 1a) temunho daquilo que temos visto,
R. Reina o Senhor, revestiu-se de mas vós não aceitais o nosso teste-
esplendor. Ou: Aleluia, Aleluia, munho. 12Se não acreditais, quando
Aleluia. vos falo das coisas da terra, como
STO. ANSELMO – Ofício da Memória na festa de santo Anselmo, para que, al-
ORAÇÃO DO DIA cançando-nos o perdão, glorifique o vosso
CP. Ó Deus, que concedestes ao bispo santo nome. Por Cristo, nosso Senhor.
Anselmo investigar e ensinar as profunde- DEPOIS DA COMUNHÃO
zas de vossa sabedoria, fazei que a fé venha CP. Alimentados pela Eucaristia, nós vos
em auxílio de nossa inteligência, tornando pedimos, ó Deus, que, seguindo o exemplo
suaves ao nosso coração as verdades que de- de santo Anselmo, procuremos proclamar
vemos crer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, a fé que abraçou e praticar a doutrina que
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. ensinou. Por Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDAS Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Marcos
CP. Olhai com bondade, ó Deus, o sacri- Antônio Tavoni (1967). Ordenação Presbiteral:
fício que vamos oferecer em vosso altar Dom João Mamede Filho (1978).
DIA 22 DE ABRIL
BRANCO – 4ª FEIRA DA 2ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Antífona da Entrada – Sl 17,50; 21,23 com fé. Por nosso Senhor Jesus
Senhor, eu vos louvarei entre os povos, Cristo, vosso Filho, na unidade do
anunciarei vosso nome aos meus irmãos, Espírito Santo.
aleluia! PRIMEIRA LEITURA – At 5,17-26
Introdução ao Mistério Celebrado Os homens que vós colocastes na prisão
L. (ou CP): Caros irmãos e irmãs, Deus estão no Templo ensinando o povo!
nos deu seu Filho para que amemos o Leitura dos Atos dos Apóstolos.
mundo com o mesmo amor com que fo- Naqueles dias, 17levantaram-se o
mos amados. Desejosos de corresponder sumo sacerdote e todos os do seu
a tão grande graça, iniciemos esta nossa partido – isto é, o partido dos sadu-
liturgia. ceus – cheios de raiva 18e mandaram
ORAÇÃO DO DIA prender os apóstolos e lançá-los na
CP. Imploramos, ó Deus, a vossa cle- cadeia pública. 19Porém, durante a
mência, ao recordar cada ano o mis- noite, o anjo do Senhor abriu as por-
tério pascal que renova a dignidade tas da prisão e os fez sair, dizendo:
humana, e nos traz a esperança da 20“Ide falar ao povo, no Templo, so-
ressurreição: concedei-nos acolher bre tudo o que se refere a este modo
sempre com amor o que celebramos de viver”. 21Eles obedeceram e, ao
2Bendirei o Senhor Deus em todo do, mas quem não crê, já está con-
o tempo,*/ seu louvor estará sempre denado, porque não acreditou no
em minha boca./ 3Minha alma se nome do Filho unigênito. 19Ora,
gloria no Senhor; */ que ouçam os o julgamento é este: a luz veio ao
humildes e se alegrem! R. mundo, mas os homens preferiram
4Comigo engrandecei ao Senhor as trevas à luz, porque suas ações
Deus,*/ exaltemos todos juntos o eram más. 20Quem pratica o mal
DIA 23 DE ABRIL
BRANCO – 5ª FEIRA DA 2ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
VERMELHO – STO. ADALBERTO, BMT, MFAC.
VERMELHO – S. JORGE, MT, MFAC.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
MEMÓRIA FACULTATIVA
DIA 24 DE ABRIL
BRANCO – 6ª FEIRA DA 2ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
VERMELHO – S. FIDÉLIS SIGMARINGA, PRESBMT, MFAC.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
pelas casas, não cessavam de ensinar e 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos
anunciar o evangelho de Jesus Cristo. judeus. 5Levantando os olhos, e ven-
Palavra do Senhor. do que uma grande multidão estava
SALMO RESPONSORIAL vindo ao seu encontro, Jesus disse a
Sl 26(27),1.4.13-14(R. 4ab) Filipe: “Onde vamos comprar pão
R. Ao Senhor eu peço apenas uma para que eles possam comer?” 6Disse
coisa: habitar no santuário do Se- isso para pô-lo à prova, pois ele mes-
nhor. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia. mo sabia muito bem o que ia fazer.
1O Senhor é minha luz e salvação; */ 7Filipe respondeu: “Nem duzentas
de quem eu terei medo?/ O Senhor moedas de prata bastariam para dar
é a proteção da minha vida; */ pe- um pedaço de pão a cada um”. 8Um
rante quem eu tremerei? R. dos discípulos, André, o irmão de
4Ao Senhor eu peço apenas uma Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um
coisa,*/ e é só isto que eu desejo:/ menino com cinco pães de cevada e
habitar no santuário do Senhor */ dois peixes. Mas o que é isso para
por toda a minha vida;/ saborear a tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei
suavidade do Senhor */ e contem- sentar as pessoas”. Havia muita relva
plá-lo no seu templo. R. naquele lugar, e lá se sentaram, apro-
13Sei que a bondade do Senhor eu ximadamente, cinco mil homens.
hei de ver */ na terra dos viventes./ 11Jesus tomou os pães, deu graças e
MEMÓRIA FACULTATIVA
DIA 25 DE ABRIL
VERMELHO – SÁBADO. SÃO MARCOS EVANGELISTA, FESTA.
(OFÍCIO FESTIVO PRÓPRIO – GLÓRIA E PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS II)
DIA 26 DE ABRIL
3º DOMINGO DA PÁSCOA
BRANCO – 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO PASCAL)
com franqueza que o patriarca Davi alegria,*/ e até meu corpo no re-
morreu e foi sepultado e seu sepul- pouso está tranquilo;/ 10pois não
cro está entre nós até hoje. 30Mas, haveis de me deixar entregue à
sendo profeta, sabia que Deus lhe morte,*/ nem vosso amigo conhe-
jurara solenemente que um de seus cer a corrupção. R.
descendentes ocuparia o trono. 31É, 11Vós me ensinais vosso caminho
portanto, a ressurreição de Cristo para a vida; †/ junto a vós, felicidade
que previu e anunciou com as pa- sem limites,*/ delícia eterna e ale-
lavras: ‘Ele não foi abandonado na gria ao vosso lado! R.
região dos mortos e sua carne não SEGUNDA LEITURA – 1Pd 1,17-21
conheceu a corrupção’. 32Com efeito, Fostes resgatados pelo precioso sangue
Deus ressuscitou este mesmo Jesus e de Cristo, cordeiro sem mancha.
disto todos nós somos testemunhas. Leitura da Primeira Carta de São Pedro.
33E agora, exaltado pela direita de Caríssimos: 17Se invocais como
Deus, Jesus recebeu o Espírito San- Pai aquele que sem discriminação
to que fora prometido pelo Pai, e o julga a cada um de acordo com as
derramou, como estais vendo e ou- suas obras, vivei então respeitando
vindo”. Palavra do Senhor. a Deus durante o tempo de vossa
SALMO RESPONSORIAL migração neste mundo. 18Sabeis
Sl 15(16),1-2a.5.7-8.9-10.11(R. 11ab) que fostes resgatados da vida fú-
R. Vós me ensinais vosso caminho til herdada de vossos pais, não por
para a vida; junto de vós felicidade meio de coisas perecíveis, como a
sem limites! Ou: Aleluia, Aleluia, prata ou o ouro, 19mas pelo precio-
Aleluia. so sangue de Cristo, como de um
1Guardai-me, ó Deus, porque em cordeiro sem mancha nem defeito.
vós me refugio! †/ 2aDigo ao Senhor: 20Antes da criação do mundo, ele
“Somente vós sois meu Senhor: */ foi destinado para isso, e neste final
nenhum bem eu posso achar fora de dos tempos, ele apareceu, por amor
vós!”/ 5Ó Senhor, sois minha heran- de vós. 21Por ele é que alcançastes a
ça e minha taça,*/ meu destino está fé em Deus. Deus o ressuscitou dos
seguro em vossas mãos! R. mortos e lhe deu a glória, e assim, a
7Eu bendigo o Senhor, que me acon- vossa fé e esperança estão em Deus.
selha,*/ e até de noite me adverte o Palavra do Senhor.
coração./ 8Tenho sempre o Senhor Aclamação ao Evangelho – Lc 24,32
ante meus olhos,*/ pois se o tenho a R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
meu lado não vacilo. R. V.Senhor Jesus revelai-nos o sentido da
9Eis por que meu coração está em Escritura; fazei o nosso coração arder,
festa, †/ minha alma rejubila de quando falardes. R.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Osvi- Azevedo (1954). Ordenação Episcopal: Dom José
no José Both (1938); Dom Walmor Oliveira de Soares Filho (2003).
DIA 27 DE ABRIL
BRANCO – 2ª FEIRA DA 3ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
amando e perdoando a todos, como Jesus acima de tudo o vosso Reino e a sua justiça.
e santo Estêvão. Este é o alimento capaz Por Cristo, Senhor nosso.
de sustentar-nos por toda esta vida e até SOBRE AS OFERENDAS
a vida eterna. CP. Subam até vós, ó Deus, as nossas
Preces da Comunidade preces com estas oferendas para o sa-
P. Instruídos pelo exemplo do Salvador, crifício, a fim de que, purificados por
apresentemos a Deus as nossas súplicas: vossa bondade, correspondamos cada
R. Alimentai-nos, Senhor, com o vosso amor! vez melhor aos sacramentos do vosso
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco, amor. Por Cristo, nosso Senhor.
e por todos os nossos bispos, para que rece- Antífona da Comunhão
bam todas as luzes e graças de que neces- Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha
sitam para conduzir o rebanho que lhes foi paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o
confiado, rezemos ao Senhor. mundo, diz o Senhor, aleluia!
2. Por todos os batizados, para que cresçam DEPOIS DA COMUNHÃO
no desejo de se conformar à vontade de CP. Deus eterno e todo-poderoso,
Deus e na devoção à santíssima Eucaristia, que pela ressurreição de Cristo nos
rezemos ao Senhor. renovais para a vida eterna, fazei
3. Pelas comunidades que carecem de sa- frutificar em nós o sacramento pas-
cerdotes, para que recebam as vocações cal, e infundi em nossos corações a
ministeriais de que necessitam para seu fortaleza desse alimento salutar. Por
sustento espiritual, rezemos ao Senhor. Cristo, nosso Senhor.
(Outras intenções) Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Adélio
P. Acolhei, benigno, ó Pai de misericórdia, José Tomasin (1930). Ordenação Episcopal: Dom
estas nossas preces e ajudai-nos a buscar Evaldo Carvalho dos Santos (2019).
DIA 28 DE ABRIL
BRANCO – 3ª FEIRA DA 3ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
VERMELHO – S. PEDRO CHANEL, PRESBMT, MFAC.
BRANCO – S. LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, PRESB, MFAC.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Biografia – S. Pedro Chanel nesta terra de missão que, ainda jovem, so-
Nascido em 1803 na França, Pedro Chanel freu o martírio no dia 28 de abril de 1841,
ingressou na Sociedade dos Padres Maris- dando o testemunho perfeito de Cristo.
tas. Foi enviado para levar a mensagem Biografia – S. Luís Maria Grignion de Montfort
de Cristo à Oceania, onde se dedicou in- Na França do século XVII, São Luís traba-
tegralmente à difusão do Evangelho. Foi lhava pela reevangelização do seu próprio
país. Colocou como centro de sua pregação e tornastes traidores e assassinos. 53Vós
ensinamento, Jesus Cristo, Sabedoria de Deus recebestes a Lei, por meio de anjos,
encarnada e crucificada, e Maria, mestra e e não a observastes!” 54Ao ouvir essas
modelo de santidade. A ele devemos o livro palavras, eles ficaram enfurecidos e
“Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima rangeram os dentes contra Estêvão.
Virgem”. Faleceu no dia 28 de abril de 1716. 55Estêvão, cheio do Espírito Santo,
MEMÓRIA FACULTATIVA
S. PEDRO CHANEL – Ofício da Memória fizestes o presbítero são Luís Maria emi-
ORAÇÃO DO DIA nente testemunha e mestre da total dedi-
CP. Ó Deus, que para expandir a vossa Igreja cação a Cristo, vosso Filho, pelas mãos de
coroastes são Pedro Chanel com o martírio, sua Mãe santíssima. Concedei que, percor-
concedei-nos, neste tempo de alegria pascal, rendo o mesmo caminho espiritual, pos-
celebrar de tal modo a morte e ressurreição samos estender ao mundo inteiro o vosso
de Cristo, que nos tornemos testemunhas de reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
uma nova vida. Por nosso Senhor Jesus Cris- Filho, na unidade do Espírito Santo.
to, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. SOBRE AS OFERENDAS
SOBRE AS OFERENDAS CP. Olhai, ó Deus todo-poderoso, as ofe-
CP. Aceitai, ó Deus, os dons para o sa- rendas que vos apresentamos na festa de
crifício de reconciliação e louvor que vos são Luís Maria e concedei-nos imitar os
oferecemos na festa do mártir são Pedro mistérios da paixão do Senhor que agora
Chanel,para que obtenhamos o perdão celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.
e permaneçamos em ação de graças. Por DEPOIS DA COMUNHÃO
Cristo, nosso Senhor. CP. Ó Deus, pela força deste sacramento,
DEPOIS DA COMUNHÃO confirmai vossos filhos e filhas na verda-
CP. Recebemos, ó Deus, os dons celestes, de da fé, pela qual são Luís Maria jamais
alegrando-nos pela festa de hoje. Assim deixou de trabalhar, consagrando-lhe toda
como anunciamos nesta Eucaristia a mor- a sua vida. Fazei que nós também a pro-
te do vosso Filho, possamos participar, clamemos por toda parte com palavras e
com os santos mártires, de sua ressurreição ações. Por Cristo, nosso Senhor.
e sua glória. Por Cristo, nosso Senhor. Bispos Aniversariantes: Ordenação Presbiteral: Dom
S. LUÍS MARIA GRIGNION José Cardoso Sobrinho (1957); Dom José Soares
DE MONTFORT – Ofício da Memória Filho (1991); Dom Mauro Morelli (1965). Ordenação
ORAÇÃO DO DIA Episcopal: Dom José Mário Scalon Angonese (2013);
CP. Ó Deus de eterna sabedoria, vós Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger (1985).
DIA 29 DE ABRIL
BRANCO – 4ª FEIRA. STA. CATARINA DE SENA, VGDRA, MEMÓRIA.
(PREFÁCIO DAS VIRGENS)
1. Pelo Papa Francisco e pelo colégio apos- festa de Santa Catarina, para que,
tólico, para que pelo seu testemunho de vida instruídos por seus ensinamentos,
levem muitas pessoas para Deus rezemos. possamos render-vos graças com
2. Conduzi os Bispos do Brasil em todas maior fervor, ó Deus vivo e verda-
as suas reflexões na 58ª Assembleia Geral, deiro. Por Cristo, nosso Senhor.
rezemos. Antífona da Comunhão – Jo 20,19
3. Pela paz no mundo, e que cada pessoa Deus é luz. Se andamos na luz, estamos em
possa ser um instrumento de vida, união e comunhão uns com os outros, e o Sangue
concórdia rezemos. de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de
(Outras intenções) todo pecado.
P. Deus, nosso Pai, dai-nos um coração ca- DEPOIS DA COMUNHÃO
paz de aceitar vossa vontade em todos os CP. Ó Deus, que a participação na vos-
acontecimentos de nossa vida, pois sabemos sa mesa, onde Santa Catarina encon-
que cuidais sempre de nós. Atendei estes trava alimento até mesmo para a vida
nossos pedidos por Cristo, Senhor nosso. do corpo, conceda ao vosso povo a
SOBRE AS OFERENDAS vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Recebei, ó Pai, o sacrifício da Bispo Aniversariante: Ordenação Episcopal: Dom
salvação que vos apresentamos na José Francisco Falcão de Barros (2011).
DIA 30 DE ABRIL
BRANCO – 5ª FEIRA DA 3ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – S. PIO V, PP, MFAC.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
libertados das trevas do erro, siga- expliques de quem o profeta está di-
mos com firmeza a luz da verda- zendo isso. Ele fala de si mesmo ou
de. Por nosso Senhor Jesus Cristo, se refere a algum outro?” 35Então Fi-
vosso Filho, na unidade do Espírito lipe começou a falar e, partindo des-
Santo. sa passagem da Escritura, anunciou
PRIMEIRA LEITURA – At 8,26-40 Jesus ao eunuco. 36Eles prosseguiram
Aqui temos água. O que impede que eu seja batizado? o caminho e chegaram a um lugar
Leitura dos Atos dos Apóstolos. onde havia água. Então o eunuco
Naqueles dias, 26um anjo do Senhor disse a Filipe: “Aqui temos água.
falou a Filipe, dizendo: “Prepara-te e O que impede que eu seja batiza-
vai para o sul, no caminho que des- do?”[37] 38O eunuco mandou parar o
ce de Jerusalém a Gaza. O caminho carro. Os dois desceram para a água
é deserto”. Filipe levantou-se e foi. e Filipe batizou o eunuco. 39Quando
27Nisso apareceu um eunuco etío- saíram da água, o Espírito do Se-
pe, ministro de Candace, rainha da nhor arrebatou Filipe. O eunuco não
Etiópia e administrador geral do seu o viu mais e prosseguiu sua viagem,
tesouro, que tinha ido em peregrina- cheio de alegria. 40Filipe foi parar em
ção a Jerusalém. 28Ele estava voltan- Azoto. E, passando adiante, evange-
do para casa e vinha sentado no seu lizava todas as cidades até chegar a
carro, lendo o profeta Isaías. 29Então Cesareia. Palavra do Senhor.
o Espírito disse a Filipe: “Aproxima- SALMO RESPONSORIAL
-te desse carro e acompanha-o”. Sl 65(66),8-9.16-17.20(R. 1)
30Filipe correu, ouviu o eunuco ler R. Aclamai o Senhor Deus, ó ter-
o profeta Isaías e perguntou: “Tu ra inteira. Ou: Aleluia, Aleluia,
compreendes o que estás lendo?” 31O Aleluia.
eunuco respondeu: “Como posso, se 8Nações, glorificai ao nosso Deus,*/
ninguém mo explica?” Então convi- anunciai em alta voz o seu louvor!/ 9É
dou Filipe a subir e a sentar-se junto ele quem dá vida à nossa vida,*/ e não
a ele. 32A passagem da Escritura que permite que vacilem nossos pés. R.
o eunuco estava lendo era esta: “Ele 16Todos vós que a Deus temeis, vin-
foi levado como ovelha ao matadou- de escutar: */ vou contar-vos todo
ro; e qual um cordeiro diante do seu bem que ele me fez!/ 17Quando a ele
tosquiador, ele emudeceu e não abriu o meu grito se elevou,*/ já havia gra-
a boca. 33Eles o humilharam e lhe tidão em minha boca! R.
negaram justiça; e seus descenden- 20Bendito seja o Senhor Deus que
tes, quem os poderá enumerar? Pois me escutou, †/ não rejeitou minha
sua vida foi arrancada da terra”. 34E o oração e meu clamor,*/ nem afastou
eunuco disse a Filipe: “Peço que me longe de mim o seu amor! R.
MEMÓRIA FACULTATIVA
(Sugerimos que, na sala ou no quarto, haja uma a vossa vontade, assim na terra como no céu; o
mesa com vela, cruz e Bíblia para a celebração.) pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos
RITOS INICIAIS as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a
M. A paz esteja nesta casa e com todos os quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair
seus habitantes. em tentação, mas livrai-nos do mal.
O ministro depondo o Sacramento sobre a O ministro apresenta o Santíssimo Sacra-
mesa, adora-o com todos os presentes. mento, dizendo:
M. Irmãos, reconheçamos os nossos peca- M. Felizes os convidados para a Ceia do
dos, para participarmos dignamente desta Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
santa celebração. pecado do mundo.
Após um momento de silêncio, fazem todos O doente e os que forem comungar dizem
a confissão: uma só vez:
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, T. Senhor, eu não sou digno(a) de que en-
irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por treis em minha morada, mas dizei uma
pensamentos e palavras, atos e omissões, e, palavra e serei salvo(a).
batendo no peito, dizem: por minha culpa, mi- O ministro aproxima-se do doente, apresen-
nha tão grande culpa. E peço à Virgem Ma- ta-lhe o Sacramento e diz:
ria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, M. O Corpo de Cristo.
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. O doente responde: Amém.
E o ministro conclui: Depois da distribuição da comunhão o minis-
M. Deus todo-poderoso tenha compaixão tro faz a purificação de costume. Se for con-
de nós, perdoe os nossos pecados e nos veniente, observe-se o silêncio sagrado por al-
conduza à vida eterna. gum tempo. O ministro conclui com a oração:
T. Amém. Oremos: Senhor, Pai Santo, Deus todo-pode-
Breve leitura da Palavra de Deus roso, nós vos pedimos confiantes que o sagra-
Se for conveniente, poderá ser lido por um dos do Corpo de vosso Filho, nosso Senhor Jesus
presentes ou pelo próprio ministro o Evan- Cristo, seja para nosso irmão (nossa irmã) re-
gelho do dia. médio de eternidade, tanto para o corpo como
Sagrada comunhão para a alma. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
O ministro, com estas palavras introduz vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
a oração do Senhor: T. Amém.
M. Agora, todos juntos, rezemos a Deus, RITOS FINAIS
como nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou: M. Que o Senhor nos abençoe, guarde-nos
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o de todo mal e nos conduza à vida eterna.
vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita T. Amém.
VIGÍLIA EUCARÍSTICA
Canto: Quão grande és tu! par. / Teu divino sacrifício queres renovar.
1. Senhor, meu Deus, quando eu, maravi- 3. No Calvário se escondia tua divindade. /
lhado, fico a pensar nas obras de tuas mãos, Mais aqui também se esconde tua humanida-
o céu azul de estrelas pontilhado, o teu po- de. / Creio em ambos e peço, com o bom la-
der, mostrando a criação. drão. / No teu reino, eternamente, tua salvação.
R. Então, minh’alma canta a Ti, Senhor. 4. Creio em ti ressuscitado, mas que São
Quão grande és Tu, quão grande és Tu! (bis) Tomé. / Mas aumenta na minh’alma o po-
2. Quando, a vagar nas matas e florestas, o der da fé. / Guarda minha esperança, cres-
passaredo, alegre, ouço cantar, olhando os ce o meu amor. / Creio em ti ressuscitado,
montes, vales e campinas, em tudo vejo o meu Deus e Senhor.
teu poder, sem par! 5. Ó Jesus que nesta vida pela fé eu vejo.
3. Quando eu medito em teu amor, tão Realiza, eu te suplico, este meu desejo.
grande, teu Filho dando ao mundo, pra Ver-te, enfim, face, meu divino amigo.
salvar, na Cruz vertendo o seu precioso Lá no céu, eternamente, ser feliz contigo.
sangue, minh’alma pôde, assim, purificar. (Breve silêncio de adoração.)
4. Quando, enfim, Jesus vier em glória, e ao BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO
lar celeste, então, me transportar, no lar eterno (O presbítero ou diácono aproxima-se do al-
quero, jubilando, a tua santa face contemplar! tar, faz a genuflexão e se ajoelha: entoa-se um
CP. Graças e louvores se deem a todo o hino ou outro cântico eucarístico.)
momento. Tão Sublime Sacramento, adoremos neste
T. Ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento! Altar, / pois o Antigo Testamento deu ao
Momento de silêncio Novo o seu lugar. / Venha a fé por suple-
(Após a exposição do Santíssimo faz-se al- mento, os sentidos completar. Ao Eterno
guns minutos de silêncio. E, pode-se fazer a Pai cantemos e a Jesus, o Salvador. / Ao
Recordação da Vida.) Espírito exaltemos, na Trindade eterno
Liturgia da Palavra Amor. / Ao Deus Uno e Trino demos, a
(Pegar leituras própria para esta celebra- alegria do Louvor. / Amém! Amém!
ção ou um texto espiritual sobre o Mistério CP. Do céu lhes destes o Pão.
Eucarístico.) T. Que contém todo sabor!
Oração silenciosa Oremos:
Hino Deus de Amor CP. Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sa-
1. Deus de amor, nós te adoramos neste Sacra- cramento, nos deixastes o memorial da vos-
mento Corpo e Sangue que fizeste nosso ali- sa paixão. Dai-nos venerar com tão grande
mento. / És o Deus escondido, vivo e vencedor. amor o mistério do vosso Corpo e do vosso
/ A teus pés depositamos todo nosso amor. Sangue, que possamos colher continuamen-
2. Meus pecados redimiste sobre a tua cruz. / te os frutos da Redenção. Vós que reinais
Com teu Corpo e com teu Sangue ó Senhor com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Jesus! Sobre os nossos altares, vítima sem T. Amém.
CANTOS
Domingo de Ramos
4. E depois, tomou o vinho, o entregou aos Durante a procissão canta-se ‘Vamos todos’.
doze, então: “É meu Sangue derramado, Chegando ao local da reposição canta-se ‘Tão
para a vossa redenção!” “É meu Sangue sublime sacramento’. Incensa-se o Santíssimo
derramado, para a vossa redenção!” Sacramento e fecha-se o tabernáculo)
5. Tudo que ele, então, cumpriu nesta Ceia, 1. Vamos todos louvar juntos o mistério do
sem igual, mandou que se repetisse, até a amor, pois o preço deste mundo foi o san-
vinda final. Mandou que se repetisse, até gue redentor, recebido de Maria, que nos
a vinda final. deu o Salvador.
6. Nas durezas desta vida, este pão é o sinal, 2. Veio ao mundo por Maria, foi por nós
dizendo: Cristo é a porta da viagem termi- que ele nasceu. Ensinou sua doutrina, com
nal. Dizendo: Cristo é a porta da viagem o povo conviveu. No final de sua vida, um
terminal. presente ele nos deu.
7. Somos todos caminheiros, procurando 3. Observando a lei mosaica, se reuniu com
um mundo novo, somos irmãos, compa- os irmãos. Era noite, despedida, numa ceia:
nheiros, Cristo é o guia do seu povo! So- refeição. Deu-se aos doze em alimento, pe-
mos irmãos, companheiros, Cristo é o guia las suas próprias mãos.
do seu povo! 4. A Palavra do Deus vivo transformou
8. Somos todos caminheiros, procurando o vinho e o pão, no seu Sangue e no seu
eterno porto. Somos irmãos, companhei- Corpo para a nossa salvação. O milagre
ros, Cristo é nosso conforto! Somos irmãos, nós não vemos, basta a fé no coração.
companheiros, Cristo é nosso conforto! 5. Tão sublime sacramento adoremos nes-
Transladação do Santíssimo Sacramento te altar, pois o Antigo Testamento deu ao
(Terminada a oração, o sacerdote, de pé ante Novo seu lugar. Venha a fé, por suplemen-
o altar, põe incenso no turíbulo e, ajoelhan- to os sentidos completar.
do-se, incensa o Santíssimo Sacramento no 6. Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Sal-
cibório – nunca no ostensório. Recebe o véu vador. Ao Espírito exaltemos, na Trindade,
umeral, toma o cibório e o recobre com o véu. eterno amor. Ao Deus Uno e Trino demos
Forma-se a procissão para o local da reposição. a alegria do louvor. Amém.
1. Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar 9. Pois esta noite lava todo crime, liberta o pe-
ao Pai de todo o coração e celebrar seu Filho cador dos seus grilhões. Dissipa o ódio e dobra
Jesus Cristo, tornado para nós, um novo Adão. os poderosos, enche de luz e paz os corações.
2. Foi ele quem pagou do outro a culpa, 10. Ó noite de alegria verdadeira que pros-
quando por nós à morte se entregou. Para tra o faraó, e ergue os hebreus. Que une de
apagar o antigo documento, na cruz todo o novo o céu à terra inteira pondo na treva
seu sangue derramou! humana a luz de Deus.
R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu
clarão fez desta noite o dia! clarão fez desta noite o dia!
3. Pois, eis, agora a Páscoa, nossa festa, em 11. Na graça desta noite o vosso povo acen-
que o real cordeiro se imolou. Marcando de um sacrifício de louvor: Acolhei, ó Pai
nossas portas, nossas almas, com seu divino Santo, o fogo novo; não perde ao dividir-se
sangue nos salvou. o seu fulgor.
4. Esta é, Senhor, a noite em que do Egito 12. A cera virgem da abelha generosa ao Cristo
retirastes os filhos de Israel, transpondo o ressurgido trouxe a luz. Eis de novo a coluna
Mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra luminosa, que o vosso povo para o céu conduz.
onde correm leite e mel. R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu
R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu clarão fez desta noite o dia!
clarão fez desta noite o dia! 13. O círio que acendeu as nossas velas pos-
5. Ó noite em que a coluna luminosa as sa esta noite toda fulgurar; misture sua luz à
trevas do pecado dissipou, e aos que creem das estrelas, cintile quando o dia despontar.
no Cristo em toda a terra, em novo povo 14.Que ele possa agradar-vos como o Fi-
eleito congregou! lho, que triunfou da morte e venceu o mal.
6. Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, Deus que acende a todos no seu brilho e
ao ressurgir da morte vencedor; de que nos um dia voltará, sol triunfal.
valeria ter nascido, se não nos resgatasse R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu
em seu amor? clarão fez desta noite o dia!
R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu Ladainha de Todos os Santos
clarão fez desta noite o dia! Solo: Senhor, tende piedade de nós!
7. Ó Deus, quão estupenda caridade vemos T. Senhor, tende piedade de nós!
no vosso gesto fulgurar; não hesitais em dar o S. Jesus Cristo, tende piedade de nós!
próprio Filho, para a culpa dos servos resgatar. T. Jesus Cristo, tende piedade de nós!
8. Ó pecado de Adão, indispensável, pois o S. Senhor, tende piedade de nós! T. Senhor,
Cristo o dissolve em seu amor. Ó culpa tão tende piedade de nós!
feliz que há merecido a graça de um tão 1. S. Maria, Mãe de Deus, T. Rogai a Deus
grande Redentor. por nós! Ó Virgem Imaculada, T. Rogai...
R. Ó Luz, que esta noite ilumina, o teu Senhora Aparecida, T. Rogai... Das Dores
clarão fez desta noite o dia! Mãe amada, T. Rogai...
FORMAÇÃO LITÚRGICA
(extraído de VIVER A SEMANA SANTA, por Pe. Carlos Gustavo Haas, publicado em
Liturgia em Mutirão II, Subsídios para Formação)
Para muitos, um feriado; para outros, uma devoção; para o comércio, oportunidade fantástica
de vendas; para outros ainda, um momento especial de meditação, oração e renovação da fé.
E para você, o que significa “viver a semana santa”? Existe um jeito, um lugar, um momento
muito especial no qual aprenderemos a “viver a semana santa”. É o que nos aponta o saudoso
Papa Paulo VI: “Se há uma liturgia que deveria encontrar-nos todos juntos, atentos, solícitos e
unidos para uma participação plena, digna, piedosa e amorosa, esta é a liturgia da grande semana.
Por um motivo claro e profundo: o Mistério Pascal, que encontra na Semana Santa a sua mais
alta e comovida celebração, não é simplesmente um momento do Ano Litúrgico: ele é a fonte
de todas as outras celebrações do próprio Ano Litúrgico, porque todas se referem ao mistério da
nossa redenção, isto é, ao Mistério Pascal”. Eis o sentido do que significa “viver a semana santa”:
fazer memória do mistério do amor de Deus que se manifestou na entrega confiante de Jesus ao
Pai, até a morte na cruz, por fidelidade à sua missão. Mais ainda, significa celebrar o mistério do
amor de Deus que sustentou Jesus em seu calvário e o ressuscitou, o glorificou, o fez sentar-se à
sua direita, constituindo-o Cristo, Messias e Senhor. “Viver a semana santa” significa fazermos
memória destas ações maravilhosas de Deus. Mais, saber que estamos “revivendo” todos estes
fatos. “De geração em geração, cada um de nós é obrigado a ver-se a si próprio, com os olhos
penetrantes da fé, como tendo ele mesmo estado lá no Calvário, na primeira sexta-feira santa, e
diante do sepulcro vazio, na manhã da ressurreição. Hoje, todos nós, aqui reunidos para celebrar
a eucaristia, estávamos lá, prontos a morrer na morte de Cristo e a ressuscitar em sua ressurreição.
Será exatamente nossa comunhão com o corpo sacramental do verdadeiro Cordeiro que nos tor-
nará realmente presentes àquele eterno presente” (Césare Giraudo, Redescobrindo a Eucaristia.
São Paulo, Loyola, 2002, p. 83). Concluo com uma parte da homilia de S. Gregório de Nazianzo,
bispo do séc. IV, que certamente também nos dá uma dica de como “viver a semana santa”: “Se
és Simão Cireneu, toma a cruz e segue a Cristo. Se, qual o ladrão, estás crucificado com Cristo,
como homem íntegro, reconhece a Deus. Adora aquele que foi crucificado por tua causa.
Se és José de Arimateia, pede o corpo a quem o mandou crucificar; e assim será tua a vítima que
expiou o pecado do mundo. Se és Nicodemos, aquele adorador noturno de Deus, unge-o com
perfumes para a sua sepultura. Se és Maria, ou a outra Maria, ou Salomé, ou Joana, derrama tuas
lágrimas por ele. Levanta-te de manhã cedo, procura ser o primeiro a ver a pedra do túmulo
afastada, e a encontrar talvez os anjos, ou melhor ainda, o próprio Jesus” (Liturgia das Horas,
vol. II, p. 352). Aí sim, poderemos exclamar: “FELIZ PÁSCOA!”
No próximo mês, ainda no âmbito do Tempo Pascal, nossa reflexão será a respeito da espiritualidade
própria deste momento tão importante do ano litúrgico.