10.º Ano

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A abertura europeia ao mundo (50 páginas)

A geografia cultural europeia de Quatrocentos e


Quinhentos

A época do Renascentismo

Nos séculos XV e XVI, assiste-se à transição da Idade Média para Idade Moderna ao (período
cujo o nome é Renascentismo e foi marcado por profundas transformações), favorecido pelo
espirito de curiosidade, pela vontade de saber, pelo aumento de escolas e universidades,
pela inovação e divulgação da imprensa e pelas grandes viagens dos Descobrimentos.

As condições da expansão cultural

A Idade Moderna caracteriza-se, essencialmente, por um desanuviamento da “trilogia negra”


(fomes, pestes e guerras), que provocou uma recuperação demográfica e o ressurgimento do
comércio (patente no crescimento das cidades e no desenvolvimento do capitalismo
comercial). Assim, com a facilidade na troca de produtos entre os países era necessário
simplificar as operações comerciais, por isso, a utilização do cheque e da letra câmbio foi uma
das grandes invenções da época (evitavam-se assim as manipulações de dinheiros e os riscos
de transporte).

Na Europa Central surgiram, também, novas técnicas de extracção mineira e metalúrgica (uso
de ácido nítrico no trabalho do ouro e da prata) o que possibilitou um aumento da produção
de materiais preciosos. Para além disto, também apareceu artilharia móvel/ armas de fogo
(devido ao desenvolvimento de novas técnicas militares), desenvolveu-se os transportes
terrestres, aparecereram os primeiros serviços postais regulares e proporcionou-se uma
grande difusão de objectos de uso comum (relógios portáteis e de bolso, tesouras alfinetes,
moveis…)

A importância da imprensa

À parte desta categorização, ocupando uma posição histórica única pela sua importância,
salienta-se a invenção da imprensa: a passagem da cópia manual à impressão em tipos
(caracteres móveis), inventada pelo alemão Gutenberg, permitiu difundir rapidamente os
escritos gregos e latinos, bem como as obras que na Idade Moderna revolucionaram a
perceção do mundo. O livro impresso (de que o primeiro exemplar foi a Bíblia), apesar de
menos bonito que o livro de iluminuras, atuou como meio privilegiado de difusão cultural
(produção de livros em maior quantidade, facilidade de acesso a copias dos originais e
consequentemente difusão da leitura e criação de bibliotecas).

(Ao “livro jóia” de outros tempos, ricamente iluminado mas reservado às elites, sucedeu o
“livro útil”, menos nobre pela matéria prima e pela apresentação, mas incalculavelmente mais
barato e que passou a ser um meio poderoso- e verdadeiramente revolucionário- de difusão
da cultura)

(falta um ponto)

O alargamento do conhecimento do mundo


O contributo Português

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