Monografia Completa
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ORIENTADOR METODOLÓGICO:
JOSÉ LUIZ LICKS
Cap QOEM
ORIENTADOR DE CONTEÚDO:
CLÁUDIO SILVA DA ROCHA
Cel QOEM RR
FICHA CATALOGRÁFICA
3 51.742:636.7.043(816.5)
M 152e Maciel, Mario Augusto Jardim
O emprego de cães nas atividades de polícia
ostensiva / Mario Augusto Jardim Maciel ; orient.
metodológico José Luiz Licks; orient. conteúdo
Cláudio Silva da Rocha. - Porto Alegre: [s.n.], 1999.
164 p. : il. Color
aceitaram esta separação e cada espécie foi por seu lado em busca de
inseparável do homem.”
DEDICATÓRIA
v
vi
AGRADECIMENTOS DE FÉ
da perfeição.
vi
vii
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
sincera gratidão.
vii
viii
AGRADECIMENTOS DE OFÍCIO
AGRADECIMENTOS DE AMOR
ao meu pai, João, por terem me acolhido novamente em seu lar, depois
estar diuturnamente.
ix
x
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS................................................................................ xv
LISTA DE GRÁFICOS............................................................................. xvii
LISTA DE QUADROS E TABELAS......................................................... xix
LISTA DE ANEXOS................................................................................. xxi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS.................................................. xxii
RESUMO................................................................................................. xxv
ABSTRACT........................................................................................... xxvii
1. INTRODUÇÃO..................................................................................... 29
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA......................................................... 30
1.2 JUSTIFICATIVAS.......................................................................... 31
1.3 OBJETIVOS................................................................................... 33
1.3.1 Objetivo geral.............................................................................. 33
1.3.2 Objetivos específicos.................................................................. 33
1.4 HIPÓTESES.................................................................................. 34
policiais ostensivas.................................................................. 72
2.4.8.3.1 Pastor alemão....................................................................... 72
2.4.8.3.2 Rottweiler.............................................................................. 74
2.4.8.3.3 Dobermann........................................................................... 75
2.4.8.3.4 Fila brasileiro......................................................................... 77
xi
emprego................................................................................... 82
2.4.9.3.1 Cães de patrulha................................................................... 83
2.4.9.3.2 Cães de choque.................................................................... 83
2.4.9.3.3 Cães de guarda..................................................................... 84
2.4.9.3.4 Cães de faro.......................................................................... 84
2.4.10 Razões operacionais, vantagens e desvantagens do emprego
xii
(POR SEXO)................................................................................. 97
4.4 RAÇAS UTILIZADAS PELOS OPM............................................... 99
4.5 TIPOLOGIA DOS CÃES................................................................ 101
4.6 TIPOS DE POLICIAMENTO OSTENSIVO EM QUE OS CÃES
CÃES............................................................................................. 105
4.9 MISSÕES NAS QUAIS OS CÃES SÃO MAIS EMPREGADOS..... 106
4.10 EFETIVO DE CINÓFILOS HABILITADOS A ATUAR COM
CÃES.......................................................................................... 112
4.13 ÁREA FÍSICA TOTAL DOS CANIS NOS OPM (em m2)............... 114
4.14 EXISTÊNCIA DE PISTA DE ADESTRAMENTO NOS OPM......... 116
4.15 NÚMERO DE BOXES EXISTENTES POR OPM......................... 117
4.16 EXISTÊNCIA DE BOXE-MATERNIDADE NOS OPM................... 119
xiii
4.17 EXISTÊNCIA DE BOXE OU LOCAL DE ISOLAMENTO PARA
CONTAGIOSAS.......................................................................... 120
4.18 EXISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-VETERINÁRIA NOS
OPM............................................................................................ 121
5. CONCLUSÕES.................................................................................... 124
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................ 131
ANEXOS.................................................................................................. 135
xiii
xiv
LISTA DE FIGURAS
de tiro).................................................................................. 51
Figura 6 Cães pastores da raça Collie................................................. 53
Figura 7 Cão pastor da raça Old English Sheepdog............................ 54
Figura 8 Cães esquimós em plena atividade de tração........................ 55
Figura 9 Cão da raça Dogue 57
xiv
alemão....................................................
Figura 10 Cão da raça Terra-nova......................................................... 57
Figura 11 Cães da raça São-Bernardo................................................... 58
xvi
xv
LISTA DE GRÁFICOS
empregados.................................................................... 110
Gráfico 11 - Relação entre cinófilos existentes e empregados.......... 111
Gráfico 12 - Efetivo de servidores militares estaduais não-
habilitados, mas empregados no policiamento com
cães............................................................................... 112
xvii
Gráfico 13 - Área física dos canis por OPM....................................... 114
Gráfico 14 - Número de boxes por OPM............................................ 117
Gráfico 15 - Existência de assistência médico-veterinária................. 121
xvi
xviii
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
xix
OPM...........................
Tabela 11 - Existência de local ou boxe de isolamento para cães
doentes............................................................................... 120
Tabela 12 Assistência médico-veterinária nos OPM............................... 121
xviii
LISTA DE ANEXOS
a. C. - antes de Cristo
BG - Boletim Geral
BM - Brigada Militar
Cap - Capitão
Cia - Companhia
cm - Centímetro
d. C. - depois de Cristo
Dest. - Destacamento
ex. - Exemplo
grad. - Graduação
kg - Quilogramas
m2 - Metros quadrados
NI - Nota de Instrução
no - Número
p. - Página
Pol - Policiamento
Sten - Subtenente
xxi
RESUMO
é muito restrito;
ostensivo;
ABSTRACT
The State Police of Rio Grande do Sul, as other police corporations all
over the world, is using dogs in order to supplement the most diverse activities
diagnosing how this use is occuring in the Corporations, this present study has
been accomplished.
about the origin, evolution, domestication and tasks performed by the dog in
the present and actual situation of using police dogs in the fifteen units of the
State Police which have kennels. The main resulting conclusions were the
following:
xxv
there are operational units using military policemen who are not
linked to the use of dogs in the Corporation, having in view the rendering of a
1. INTRODUÇÃO
27
1. INTRODUÇÃO
eficácia dos cães de polícia, essa suplementação não está disseminada pelas
da atividade.
pesquisa:
Militar?”
1.2 JUSTIFICATIVAS
dos cães nas corporações policiais de todo o mundo, nas quais desempenham
ostensivo, uma vez que, como bem cita a Diretriz de Policiamento Ostensivo n o
visto que, por empregar cães nas atividades policiais, não pode ficar alheia à
humana.
30
Grande/RS, o qual figura como uma das maiores frações policiais caninas da
Corporação.
1.3 OBJETIVOS
Brigada Militar.
Corporação;
1.4 HIPÓTESES
abaixo:
32
Corporação.
3/EMBM/97.
estrutura do mesmo.
mais empregadas.
33
método de análise.
2. REVISÃO DE LITERATURA
35
2. REVISÃO DE LITERATURA
1
Carl Linneu, naturalista e médico sueco, 1707-1778, considerado o pai da moderna sistemática
classificatória e criador da nomenclatura binominal dos seres vivos, aceita até hoje.
2
Reconhecidas pela Federação Cinológica Internacional - FCI, entidade sediada na Bélgica, à qual se
ligam todos os kennel clubs (clubes caninos) dos mais diversos países do mundo, que por sua vez são
responsáveis pela organização, controle e expedição de registros genealógicos (pedigree) dos cães com
raça definida, criados em seus respectivos territórios.
36
seguinte:
reino Animal
tipo Vertebrados
classe Mamíferos
ordem Carnívoros
família Canídeos
gênero Canis
as raças caninas.
convívio com o homem tão longa quanto o cão. Sua história, aliás, teve início
porque é neles que reside uma grande parte do mistério relacionado com o
gatos e outros animais carnívoros, dentre eles o cão. O miacis viveu há cerca
cães atuais.
com boa visão, boa audição, um olfato aguçado, além de dotados de excelente
resistência física.
3
Canídeos que se assemelham ao Canis familiaris, porém constituem espécies próprias, tais como o cão
de caça do Cabo Africano, cão selvagem da Índia e o cão do mato da África do Sul.
39
raposas não são férteis, uma vez que seus cromossomas não são
aos 63 dias. Outras variações, tais como o formato da pupila dos olhos e a
estrutura das patas, implicam que as raposas não podem ser consideradas
como parentes muito próximas dos cães; de igual forma as hienas, pois seus
filhotes nascem de olhos abertos, possuem mais mobilidade e são mais ativos
cruzamentos entre esses animais são férteis, sendo isso, de uma maneira em
algumas diferenças de estrutura óssea entre esses três animais sugerem que
diretos dos lobos. A formação dentária desses lobos, quando comparada à dos
4
Pessoa versada no estudo de cães ou canídeos em geral.
41
entram no cio uma única vez no ano, ao passo que as cadelas normalmente o
domesticação.
domésticos, apesar de serem muito válidas, não são capazes de fornecer uma
qual for a resposta a tal questão, FIORONE (1970) sustenta que se pode dizer
que a maior influência sobre o desenvolvimento do cão foi a exercida pela mão
do homem, porque, sem a sua criação seletiva e sem as decisões por ele
tomadas, o cão não existiria com o seu aspecto atual. Resumindo, o homem
criou o cão de acordo com sua própria vontade. O que continua desconhecido
5
O cinólogo Fiorenzo Fiorone, em sua obra As raças caninas, acredita que tal fato é fruto da
interferência humana ao exercer ação seletiva na reprodução de cães, ou seja, ao fomentar a criação de
espécimes capazes de entrarem no cio duas vezes por ano.
42
podia ser útil a vizinhança do homem, não a evitaram, e até mesmo devem tê-
la buscado. Provável, pois, que a conquista do cão tenha iniciado com uma
vantagem do homem, que, mais inteligente, mais hábil e mais bem armado,
vencia quase sempre a disputa pela comida. Paulatinamente, o cão deve ter
ficar no terreno algum resto da presa que por sua vez servisse de alimento aos
homem com a lembrança da fome satisfeita. Isto fez com que a hostilidade do
deve então ter se acostumado de tal maneira ao cão, que acabou por
pelo homem, registrando-se o seu início em torno de 12 mil anos atrás, assim
como é indiscutível a eficácia desse, pois nenhuma outra espécie animal, além
convivência com ele. Confirmando tal assertiva, observa-se que com seis
máximo o contato com ele. Por outro lado, filhotes de cães domésticos correm
45
receberam nenhum ensinamento para agir dessa maneira, mas sim uma forte
tipo de presa desejada. Índole, força, resistência e velocidade eram alguns dos
primitivo.
execução de tarefas, razão pela qual hoje existem cães de caça aptos a
os cães de toca (figura 4); finalmente, para apontar a caça e depois buscá-la,
5).
aspecto depredador que assume. Diante disso, a utilização do cão em tal ofício
feras. Assim como se inseriu rapidamente nas lides da caça, o cão aprendeu a
cor escura do lobo e do urso e intervir desse modo na luta com golpes de
bastão, sem ferir o fiel companheiro. É por isso que até hoje, salvo exceções, a
cabeças de gado bovino e ovino. Por tal razão, foram os responsáveis por
Oriente Médio, sendo que em cada país, ocorrendo o cruzamento dos cães
atuais.
pelo alto custo, fosse pela inexistência de terras disponíveis para criá-los,
totalmente a tração canina. Até hoje, na Suíça, por força de folclore e tradição,
6
Cães de pastoreio especializados na condução de gado bovino.
52
das neves quarenta e quatro pessoas e foi morto pela quadragésima quinta,
Canina, 1970).
54
marítimas.
adestramento.
perfeição dinâmica, conseguiu quase tornar-se uma luz nos olhos dos seres
56
humanos com deficiência visual (figura 12). Outras raças, dentre elas o
vencer diversas e difíceis etapas, que incluem desde desviar de obstáculos até
guias em locais onde outros cães jamais figurariam. Assim, é permitido ao cão
57
médicas.
face das peculiaridades físicas, pode ser utilizado, dentre elas as experiências
7
Lugar onde se criam animais para experiências de laboratório.
58
surgir em países europeus grupos radicais 8, ativos até hoje, que atacam
seus testes, é que foram editadas leis muito rígidas na maior parte do mundo
cães nas pesquisas, a verdade é que graças a isso é que hoje temos o
coube ao cavalo, mas também o cão, por suas qualidades agressivas, foi
8
Tais grupos têm maior atuação mais na Inglaterra, França e Alemanha, recebendo verbas para
financiamento de suas ações através de organizações não-governamentais do mundo todo, a fim de
atacar instalações físicas e promover boicotes aos produtos que foram testados em animais.
59
treinados para correr debaixo dos cavalos carregando em suas costas potes
mísseis terra-terra.
Graças à eficácia dos cães nas batalhas, seus usos foram sendo
virtude da dor das montarias, estas os jogavam no solo onde ficavam à mercê
dos combatentes inimigos. Tal tática foi muito bem utilizada pelos bretões a fim
no século I a. C. Átila, rei dos Hunos, em 455 d. C., foi outro comandante que
cansados das derrotas e da vergonha que isso provocava, escalaram dois dos
Nesta batalha os cimbros foram aniquilados, porém a posse final das terras
conquistadas pelos romanos teve de ser adiada por meio dia, em virtude de os
maior ou menor grau, o cão se fez presente. No entanto, veio a ter papel
idéia geral também foi utilizada pelos japoneses, que treinavam cães para
aproximadamente 200 mil cães foram empregados por ambos os lados, nas
comprovado no passado.
Tendo o cão se havido tão bem em tantas tarefas que lhe foram
atividades policiais.
O emprego do cão nas forças policiais não é tão antigo quanto nas
regularidade nisso.
uma raça nacional que estava tendo os seus padrões definidos e possuía
anos mais tarde, em 1900, a idéia foi por completo assimilada pela Bélgica e
deu certo e, inclusive, em 1938, outro grupo de cães foi incorporado à Brigada
eficiência dos policiais. Para tanto, foram adestrados seis cães da raça
suspeito até a chegada do policial para efetuar a detenção. Com essa prática,
trabalhos executados pelos cães policiais ingleses, num período de seis anos,
9
Expressão inglesa utilizada para designar elevado conhecimento técnico, cultural e/ou administrativo
em um assunto ou área.
65
obteve tal êxito que, em 1935, foi fundado pela Real Polícia Montada do
aproximou para desferir o tiro fatal no agente, tendo ele soltado a guia de
Tomi foi enterrado com honras de herói, numa área da Chefatura de Polícia de
Montevidéu.
68
missões, que vão desde o controle de distúrbios civis até a busca e localização
de pessoas perdidas.
emprego de cães, tratou de adotá-lo no ano de 1957, no que foi seguida por
Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul, sendo que poucas são hoje as
ostensivas
Nacionalidade: Alemanha
Origem: existem várias teorias sobre a origem do cão pastor alemão. Uma
peso variando dos 35 aos 40 kg. Tem figura retangular compacta, robusta,
base, pontudas, eretas e voltadas para a frente (os filhotes até os seis
espesso, chega pelo menos até o jarrete, pendente quando o cão está em
pés ovalados, com sola muito dura. Cor da pelagem: preta, cinza, ferro,
Cães Pastores.
adestrável.
2.4.8.3.2 Rottweiler
Nacionalidade: Alemanha
dupla de cão pastor e de guerra. Seu padrão físico foi oficializado na cidade
com peso ao redor dos 50 kg. Cabeça globulosa, muito larga entre as
ser cortada na altura da 2 a vértebra. Pêlo curto, espesso, duro, com marcas
2.4.8.3.3 Dobermann
Nacionalidade: Alemanha
65 cm. O peso varia dos 30 aos 40 kg. Tem cabeça longa e estreita; crânio
devendo ser dominado com energia pelo seu dono. Costuma-se dizer que
10
Degrau formado na passagem da testa para o focinho.
74
Nacionalidade: Brasil
Nacionalidade: Grã-Bretanha
XIX.
de cães nas atividades policiais pela Corporação, pois nesse dia, através do
Boletim Geral no 195, era criado o Canil da Brigada Militar. Seu primeiro
policiamento.
78
a fração canina. Para tanto escolheu o hoje Coronel QOEM Waldemar Guma
Guerra, o qual exerceu a chefia do Canil de 1980 até 1987, período em que a
o cão Satã da Brigada Militar, que no ano de 1967 foi enviado para a zona do
Nações Unidas (Batalhão Suez), a qual incluía tropas brasileiras, tendo voltado
Assim como ocorreu em nível nacional, não tardou para que o exemplo
em diversos municípios, quais sejam: Santa Maria, Passo Fundo, Rio Grande,
do Sul, Três Passos, Campo Bom, Canoas, Osório e Vacaria. Em todas elas,
extraordinárias ou especiais.
79
dias de chuva ou calor intenso será evitado o emprego dos cães patrulheiros.
no terreno;
capturas, etc.;
11
Medo mórbido de cães.
84
(esconderijos de delinqüentes);
3. METODOLOGIA
86
3. METOLOGIA
medida em que tem por objetivo primordial, conforme GIL (1991, p. 46), “a
levantamentos, o seguinte:
3.2 POPULAÇÃO
um censo”.
polícia militar que possuem canis. Embasou tal escolha o fato de a pesquisa
para este estudo, que se mostrou satisfatório para a consecução dos objetivos
desta pesquisa.
89
quantitativa.
gráficos).
freqüência e a quantidade.
OPM No de identificação
4o BPM 2
12o BPM 3
7o BPM 6
Cia PM de Jaguarão 7
1o RPMon 8
15o BPM 10
8o BPM 11
3o RPMon 12
10o BPM 13
6o BPM 14
16o BPM 15
Dos quinze OPM que possuem canis, somente três contam com mais
menos de dez anos, indicando que na última década é que houve uma maior
1 3 0 0 0 0 3
0
2 0 4 0 0 0 0 4
3 2 5 1 0 0 8
0
4 3 1 0 0 0 0 4
5 0 1 0 0 0 0 1
6 3 3 0 0 0 0 6
7 5 1 1 0 0 0 7
8 4 1 0 0 0 0 5
9 25 4 2 1 0 0 32
10 2 0 0 0 0 0 2
11 2 1 0 0 0 0 3
12 8 2 2 0 1 0 13
13 5 1 3 0 0 1 10
14 6 2 2 0 0 0 10
15 1 2 0 1 0 0 4
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
primeiro lugar, secundado pelos patrulheiros. Isso revela uma preferência por
tipo de atuação.
100
EMPREGADOS
EMPREGADOS
por apoiar as demais, acaba possuindo uma maior especialização. Por fim, nos
demais processos, ainda que não haja nenhum tipo de empecilho, até porque
emprego.
102
com tão alto percentual, não causa espanto, uma vez que ao longo do
OPM pesquisados, em maioria, têm essa como prioritária nos seus respectivos
alto em relação ao número de oficiais, circunstância que leva a crer que isso é
uma única unidade, o 6 o BPM. Também chama a atenção o fato de que, dos
quinze OPM pesquisados, onze não têm oficiais habilitados, e em seis, nem
policiamento com cães sem que possuam habilitação para tal. A falta de
um SME atue no policiamento com cães, pois seria a mesma coisa que alguém
dirigir um veículo sem a capacitação adequada. Assim, tanto num caso quanto
inúmeras, tanto que a Polícia Militar de Minas Gerais, através de seu Manual
com oito anos de existência e quatro cães em carga, não conta com nenhum
4.13 ÁREA FÍSICA TOTAL DOS CANIS NOS OPM (em m2)
são os mais antigos da Corporação, tendo sido criados em época que havia
atualmente.
possui três cães, havendo pois uma boa distribuição do espaço disponível
entre os animais.
113
boxes.
114
OPM Nº DE BOXES
1 4
2 4
3 8
4 8
5 1
6 7
7 7
8 9
9 32
10 4
11 4
12 10
13 10
14 12
15 4
TOTAL 124
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
que possui dois cães a mais em relação aos boxes. Nesse caso, faz-se
necessário colocar mais de um cão por boxe, circunstância que pode acarretar
instalações.
116
naqueles OPM que pretendam ter a sua própria criação de cães. Esse tipo de
instalação difere do boxe comum pelo seu tamanho maior, acomodações para
deseja.
pretenda manter cães. Ainda que se conte com rigorosa profilaxia, higiene e
limpeza, não se pode esquecer que os cães de polícia executam suas missões
em via pública, tendo contato com os mais diversos tipos de terreno, condições
climáticas, outros animais, etc. Tudo isso se constitui em fatores de risco, que
possuem.
118
afirma: “não importa para a Polícia Militar possuir um cão sadio sem
Portanto, ainda que sejam poucas as frações que não dispõem de tal
policiamento em que são empregados, bem como por atuar quase que
que é vedado, assim como está havendo atuação de policiais militares não-
5. CONCLUSÕES
122
5. CONCLUSÕES
Brigada Militar.
pé;
pela Corporação;
com graduados;
adestramento;
doenças infecto-contagiosas;
unidades cinófilas;
basicamente, foram:
atividades policiais;
em pauta.
127
assuntos:
ostensiva;
*******
128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Vozes, 1990.
BARBOSA FILHO, Manuel. Introdução à pesquisa: métodos, técnicas e
Presença, 1995.
BRASIL. Ministério do Exército. Apostila do Curso de Adestrador de
1997.
BRIGADA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Diretriz de
7 de maio de 1997.
_____ . Nota de Instrução n o 39-3/EMBM/97. Boletim Geral, Porto
Alegre, 1995.
LUCAS FILHO, Sebastião, CARDOSO, Edgar Eleutério, SANTANA, Levi
Itatiaia, 1989.
UN PERRO, “funcionario policial”, fue asesinado por una patota. La
ANEXOS
133
ANEXO 1
1. FINALIDADE
2. EXECUÇÃO
a. Incumbe ao BPChq:
com Cães;
134
3. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Corporação;
do mesmo;
ANEXO 2
1. FINALIDADE
2. OBJETIVOS
seja aconselhável;
3. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos básicos
ações pertinentes;
ordem;
b. Condições de emprego
1) Cão de Patrulha:
ostensiva;
evitando-se:
veículos;
2) Cão de guarda:
3) Cão de choque:
4) Cão de faro:
a que pertence.
4. TRANSPORTE
ANEXO3
Senhor Comandante:
Endereço residencial: Rua Santa Isabel, 429 - bairro Bom Jesus - Porto Alegre/RS -
CEP 91420-000
E-MAIL(pessoal): [email protected]
FAX (pessoal): (051) 338.1230
Fone (pessoal): (051) 338-5737 e (053) 971-3659(celular)
Sem mais, certo de vossa compreensão e colaboração, desde já agradeço,
aproveitando para apresentar votos de estima e consideração.
___________________________________
MARIO AUGUSTO JARDIM MACIEL
Cap QOEM - Oficial Aluno CAAPM 99
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
141
OPM:.....................................................................................................
Município:.............................................................................................
Responsável pelas informações(nome/posto ou grad./função):...........
................................................................................................................
II - QUESTIONÁRIO
01. Há quantos anos existe o canil no OPM?
....................................................................
04. Assinale a tipologia(classificação) dos cães de vosso canil, bem como informe o
número existente em cada uma delas: (ex. ( x ) patrulha: 06 cães )
( ) patrulha____________
( ) guarda ____________
( ) choque ____________
( ) faro _____________
( ) Policiamento Geral
( ) Policiamento Florestal e de Mananciais
( ) Policiamento de Guardas
06. Assinale em quais PROCESSOS os cães são empregados pelo OPM de forma
suplementar:
( ) A Pé
( ) Motorizado
( ) Em Embarcação
( ) Em Bicicleta
( ) Aéreo
( ) Montado
11. Informe o efetivo de SME, por posto e graduação, não habilitado através de
curso/estágio, mas que atua no policiamento com cães:
( ) Capitão ( ) 1 o Ten ( )2 o Ten
( ) STen ( ) 1 o Sgt ( )2 o Sgt
( ) 3o Sgt ( ) Cabo ( ) Soldado
Total de SME não habilitados:..............................
16. Existe boxe ou local de isolamento para os cães acometidos de doenças infecto-
contagiosas?
( ) sim ( ) não
144
-x-x-x-x-x-x-x-
ANEXO 4
OPM RAÇA QTDE. RAÇA QTDE. RAÇA QTDE. RAÇA QTDE. TOTAL
01 PA 03 - - - - - - 03
02 RO 04 - - - - - - 04
03 PA 02 RO 05 LAB 01 - - 08
04 PA 03 RO 01 - - - - 04
05 RO 01 - - - - - - 01
06 RO 03 PA 03 - - - - 06
07 PA 05 RO 01 LAB 01 - - 07
08 PA 04 RO 01 - - - - 05
09 PA 25 RO 04 LAB 02 WEI 01 32
10 PA 02 - - - - - - 02
147
11 PA 02 RO 01 - - - - 03
12 PA 08 RO 02 LAB 02 DOB 01 13
13 PA 05 RO 01 LAB 03 MAS 01 10
14 PA 06 RO 02 LAB 02 - - 10
15 PA 01 RO 02 WEI 01 - - 04
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
OPM POL RODOVIÁRIO POL TRÂNSITO POL GERAL POL FLORESTAL POL GUARDAS
01 X
02 X
03 X
04 X
05 X X X
06 X X X
07 X
08 X X
09 X
10 X X
11 X X
12 X X
13 X X
14 X
15 X
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
149
04 X X X
05 X X X
06 X X X
07 X X X
08 X X X
09 X X X
10 X X
11 X X X
12 X X X
13 X X X
14 X X X
15 X X X
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
10 - 1 2 3 4
11 1 2 3 4 5
12 1 2 4 3 5
13 3 1 4 5 2
14 1 2 5 4 3
15 2 3 4 5 1
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
OPM CAP 1º TEN 2º TEN STEN 1ºSGT 2ºSGT 3ºSGT CABO SD TOTAL
01 02 02
02 04 04
03 01 01
04 01 01 02
05 00
06 04 04
07 01 02 03
08 01 04 05
09 01 03 02 03 13 22
10 04 04
11 01 01 02
12 06 06
13 01 01 01 02 08 13
14 02 01 06 09
15 01 01
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
152
OPM CAP 1º TEN 2º TEN STEN 1ºSGT 2ºSGT 3ºSGT CABO SD TOTAL
01 02 02
02 03 03
03 01 01
04 01 01
05 00
06 04 04
07 01 02 03
08 02 02
09 01 03 02 03 13 22
10 03 03
11 01 01 02
12 06 06
13 01 01 05 07
14 06 06
15 00
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
153
OPM CAP 1º TEN 2º TEN STEN 1ºSGT 2ºSGT 3ºSGT CABO SD TOTAL
01 01 01
02 00
03 01 06 07
04 01 01
05 01 01
06 00
07 01 02 03
08 02 02
09 00
10 00
11 00
12 00
13 00
14 00
15 04 04
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
02 81,5
03 500
04 96
05 24
06 400
07 86,8
08 940
09 4.500
10 2.500
11 12
12 3.150
13 400
14 560
15 80
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
10 X
11 X
12 X
13 X
14 X
15 X
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
OPM No DE BOXES
01 04
02 04
03 08
04 08
05 01
06 07
07 07
08 09
09 32
10 04
11 04
12 10
13 10
14 12
15 04
Fonte: Pesquisa do autor, 1999.
156