Cartilhas PNH
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Cartilha da PNH
Gestão e Formação no Processo de Trabalho - Elizabeth Barros, Elizabeth Mori e Solange -
Ministério da Saúde, 2004 (Série B: textos básicos de saúde)
Humanização, como política que atravessa todas as instâncias do sus, pretende atuar na
descentralização, isto é, na autonomia administrativa da gestão da rede de serviços, de maneira a
integrar os processos de trabalho e as relações entre os diferentes profissionais. Para tanto, cabe às
equipes se prepararam para lidar com a dimensão subjetiva dos sujeitos nas práticas do cotidiano
profissional.
Esta cartilha pretende contribuir na qualificação dos trabalhadores, especialmente no
que se refere a efetivação de uma gestão que inclui a participação dos profissionais nas unidades de
saúde. Mais especificamente, na consolidação dos seguintes princípios norteadores da política de
humanização:
1 - construção de autonomia e capacidade de realização e liderança dos sujeitos e coletivos
implicados na rede do sus
2 - responsabilidade conjunta desses sujeitos nos processos de gestão e atenção
Para tanto, algumas marcas precisam ser afirmadas:
O trabalho é tudo que efetivamente se realiza e o esforço que se despende nas
atividades do dia-a-dia profissional para o trabalhador dar conta do que acordou com o gestor da
área em que está alocado e com os demais companheiros de trabalho.
As prescrições são as regras que definem como trabalho deve ser realizado. No
entanto, as situações cotidianas, os imprevistos, nem sempre são definidos pelas prescrições. Para
dar conta da realidade complexa do trabalho, os trabalhadores são convocados a criar, a improvisar
ações, a construir o curso de suas ações, a inventar o melhor modo de trabalhar, a maneira mais
adequada de realizar o trabalho de forma a atender os diversos contextos específicos.
Os trabalhadores costumam adotar um determinado tipo de organização do trabalho:
uma forma específica de agir, de se relacionar com os colegas e estabelecimento de regras
específicas na divisão de tarefas. Além disso, o trabalho é constituído por um conjunto de atividades
simultâneas, que possuem características diferentes e são exercidas por trabalhadores de diversas
áreas, com saberes e experiências específicas. A atividade do trabalho, portanto, é submetida a uma
regulação que se efetiva na interação entre os trabalhadores, numa dinâmica que perpassa
diferentes pontos de vista particulares.
No processo de trabalho, os trabalhadores "usam de si", ou seja, utilizam suas
potencialidades de acordo com o que lhes é exigido. A cada situação que se coloca, o trabalhador
elabora estratégias que revelam a inteligência que é própria de todo trabalho humano. Portanto, o
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trabalhador também é gestor e produtor de saberes e novidades. Trabalhar é gerir, é gerir junto com
os outros.
A criação implica experimentação constante, maneiras diferentes de fazer. Assim,
evita-se fazer a tarefa de forma mecânica, em um processo de aprendizagem e desaprendizagem
permanente, uma vez que questiona as prescrições que constrói outros modos de trabalhar para dar
conta de uma situação nova e imprevisível.
O trabalho nunca é neutro em relação a saúde. Ele ocupa um lugar privilegiado na luta
contra doença, suas origens, sintomas e natureza. Promover saúde nos locais de trabalho é
aprimorar essa capacidade de compreender e analisar o trabalho de forma a em fazer circular a
palavra, criando espaços para debates coletivos. A gestão coletiva das situações de trabalho é
critério fundamental para promoção de saúde. Trata-se de compreender as situações nas quais os
sujeitos trabalhadores afirmam sua capacidade de intervenção no processo de tomada de decisões
no âmbito das organizações de saúde.
Vejamos um exemplo:
Num hospital da cidade do Rio de Janeiro (RJ), depois de participarem dos módulos de
leitura e discussão dos textos do PFST, os participantes escolheram o tema da dinâmica das
relações interpessoais (em diversos níveis: entre pares, entre chefes e subordinados, entre
trabalhadores e usuários) para ser investigado pela CAP. Este aspecto foi colocado em primeiro
lugar como foco de análise, pois estava gerando sofrimento no cotidiano profissional deste espaço
hospitalar.
Para auxiliá-los nesta análise, foi construído um instrumento de pesquisa e roteiro de
observação participativa. Estes avaliaram: a comunicação entre todos e todas, a capacitação
profissional e a valorização / reconhecimento do trabalhador por parte das chefia.
O resultado da pesquisa possibilitou a construção de propostas que passaram a interferir
positivamente nos espaços do dia-a-dia daquele hospital.
Cartilha da PNH
Grupo de Trabalho e Humanização: Raquel Teixeira Lima e Stella Maris Chebli - Ministério da
Saúde, 2004 (Série B: textos básicos de saúde)
O Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) é um grupo de pessoas interessadas em
discutir o próprio serviço em que trabalham, ou que utilizam. Pretende discutir também as relações
estabelecidas entre eles, e de que maneira esse serviço pode funcionar para melhorar o processo
de trabalho e a qualidade da produção de saúde para todos.
Todos podem participar desse grupo, sejam profissionais de saúde, técnicos,
funcionários de apoio, coordenadores e também usuários. Participam todos os interessados na
construção de propostas para promover tanto ações humanizadoras que melhorem o cuidado em
saúde, quanto às inter-relações das equipes e a democratização institucional na unidade de
prestação de serviço ou nos órgãos de várias instâncias do sus. A participação dos gestores nos
GTH mostra que dão grande importância à construção coletiva da política pública de saúde.
A idéia é dar uma parada no trabalho do dia-a-dia, abrindo espaço para um processo
de reflexão coletiva sobre o próprio trabalho, onde todos têm o mesmo direito de dizer o que
pensam, de criticar, de propor mudanças no funcionamento do serviço e nos modos de gestão.
É um espaço para aproximar as pessoas, para compartilhar as tensões sofridas no
cotidiano, as dificuldades do trabalho, e debater as diferenças, os sonhos de mudança, e buscar,
através da análise e da negociação, propostas que permitam de fato que as melhorias desejadas
aconteçam.
Algumas vezes o trabalhador da saúde já está tão acostumado ao seu trabalho, à sua
rotina com o seu vínculo junto à instituição, que não consegue pensar em novas situações. O
trabalho em grupo pode ajudar, proporcionando um ambiente favorável para buscar novas idéias e
implementar propostas coletivamente. No entanto, é importante que o grupo respeite seu próprio
tempo de construção, pois amadurecer idéias e laços é necessário antes de decidir o que fazer
junto.
Diferentes visões sobre o mesmo problema ajudam a ampliar a percepção das diversas
dimensões implicadas. Na verdade, é um exercício de trabalho em conjunto, um esforço de co-
gestão na direção das mudanças necessárias.
Nesse sentido, no GTH:
- os componentes do grupo podem experimentar alternadamente ao longo dos encontros algumas
funções, como: a coordenação dos trabalhos, a observação do andamento e dos impasses do
grupo, a articulação da pauta de assuntos, o registro da reunião, etc.
- subgrupos podem se constituir temporariamente para elaborar propostas específicas de
intervenção, preparar temas a serem apresentados ou para divulgar os trabalhos
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- pessoas podem ser convidadas para ajudar a refletir sobre um assunto específico ou para
coordenar uma atividade particular, como um trabalho corporal ou lúdico, etc.
- Como melhorar ou qualificar a prestação do serviço?
- Como é trabalhar em equipe nesse serviço? Existem equipes de fato?
- Como são as relações com os colegas de trabalho? E com os chefes?
- Qual o pior lugar para se trabalhar? E para ser atendido? O que os torna tão difícil de serem
mudados?
- Como se da relação entre os profissionais e os familiares dos pacientes atendidos?
- Que projetos coletivos já existiram e foram benéficos, mas pararam, e quais estão sendo
desenvolvidos e precisam ser fortalecidos?
- Como articular projetos setoriais interessantes dentro da instituição?
- Que parcerias seriam necessárias para melhorar a resolução dos problemas?
- Qual o nível de participação dos trabalhadores nas decisões do serviço?
- Como e por quem são tomadas as decisões, e quem define as regras e normas de cada setor?
- Quais são as normas sem sentidos que continuamos acatando?
O GTH propõe que os encontros sejam realizados num período definido e organiza uma
agenda de prioridades para debates. Não há um tempo pré-definido para a duração de um GTH, ele
pode durar anos e / ou se desdobrar em outros tipos de grupos ou propor outras ações.
Vejamos o caminho percorrido por um GTH para constituir-se como grupo:
A direção de um determinado serviço resolveu estimular a criação do GTH e convidou os
funcionários para que fizessem uma primeira reunião, onde seriam discutidos: sua finalidade e seus
objetivos, seu modo de operar, a periodicidade de encontros e a definição de uma coordenação dos
trabalhos.
Nesse primeiro encontro, um funcionário perguntou por que só alguns haviam sido
convidados, o que lhe causara certo mal-estar em relação aos outros colegas de trabalho. Surgiram
em seguida algumas idéias para que a participação no grupo fosse ampliada, com a possibilidade de
que pessoas interessadas tivessem acesso aos encontros. As análises feitas pelo grupo contribuíam
para seguinte decisão, tomada por consenso: antes do próximo encontro, seria enviado (grampeado
junto com o contracheque) a todos os funcionários da organização, um comunicado explicando a
proposta do grupo de humanização, e ao mesmo tempo convidando aqueles que se sentissem
motivados a participar da reunião seguinte. Definiu-se então uma dupla de funcionários que se
responsabilizaria por elaborar o comunicado, imprimi-lo e fazê-lo chegar a todos. Também foi feito
um cartaz para estimular os trabalhadores a conversarem entre si sobre o tema Humanização.
Nas reuniões seguintes, muitas pessoas vieram para o grupo com expectativas muito
variadas e contribuições também diversas. Alguns encontros foram necessários para construir os
objetivos, esclarecer e debater o modo de se trabalhar no grupo, bem como os critérios para
participação, de forma a não causar desassistência em nenhum setor.
Aos poucos, algumas características dos encontros foram se transformando: a fala, que
inicialmente tinha um tom predominante de queixas, denúncias, insatisfações de muitas naturezas,
deu lugar a recuperação de idéias e projetos antigos, que haviam dado certo, ou eram reconhecidos
como sendo importantes para usuários e trabalhadores, mas por algum motivo haviam sido
paralisados. Passávamos então por uma fase de análise da instituição, aliada à produção de novas
idéias e projetos, além da recuperação de projetos anteriores considerados humanizadores.
Ao longo dos primeiros seis meses de existência desse GTH, algumas pessoa se
mantiveram como um núcleo mais persistente do grupo, e outros foram mudando: alguns novos
chegavam, participavam de alguns encontros, e depois não continuavam. Pensamos que este é um
caminho necessário e produtivo, pois o grupo mesmo vai se construindo a partir das entradas e
saídas, e das constâncias. Ele vai adquirindo a sua própria cara, que é única, entre todos os GTHs
existentes. Além disso, a confiança que vai sendo paulatinamente construída em seu interior
possibilita que as pessoas falem de si mesmas, do trabalho e das relações de uma outra forma. O
grau de aprofundamento de análise da realidade também era estimulado pela ação de pessoas
convidadas e do próprio grupo, através da oferta de textos, oficinas e outros, para ampliar o
conhecimento sobre questões em debate no grupo.
O trabalho ao longo do tempo adquiriu novas faces: momentos de maior reflexão,
alternados com momentos de ações práticas (pesquisas, ações concretas e focalizadas). Assim
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foram surgindo propostas para melhorar a qualidade do atendimento, do acolhimento, para diminuir
o tempo de espera para a resolução dos problemas, para aumentar a participação dos trabalhadores
nos processos de tomada de decisão, para aumentar o grau de satisfação de trabalhadores e
usuários.
Cartilha da PNH
Acolhimento com Classificação de Risco: Claudia Abbês e Altair Massaro - Brasília, Ministério da
Saúde, 2004. (Série B: textos básicos de saúde)
Classificação de risco:
A classificação de risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que
necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de
sofrimento.
Justificativa:
Com a crescente demanda e procura de serviços de urgência e emergência, observou-
se um enorme fluxo de circulação desordenada dos usuários nas portas do pronto-socorro,
tornando-se necessária a reorganização do processo de trabalho deste serviço de saúde de forma a
atender os diferentes graus de especificidade e resolubilidade na assistência realizada aos agravos
agudos, de forma que a assistência prestada fosse de acordo com diferentes graus de necessidades
ou sofrimentos e não mais impessoal e por ordem de chegada.
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- Qualificação das equipes de acolhimento e classificação de risco (recepção, enfermagem,
orientadores de fluxo, segurança)
- Sistema de informações para o agendamento de consultas ambulatoriais e encaminhamentos
específicos
- quantificação dos atendimentos diários e perfil da clientela e horários de pico
- adequação da estrutura física e logística das seguintes áreas de atendimento básico:
. área de emergência
. área de pronto atendimento
Emergência:
A área de Emergência, nesta lógica, deve ser pensada também por nível de
complexidade, desta forma utilizando recursos tecnológicos e força de trabalho das equipes,
atendendo ao usuário segundo sua necessidade específica.
- área vermelha: área devidamente equipada e destinada ao recebimento, avaliação e a
estabilização das urgências e emergências clínicas e traumáticas. Após a estabilização, estes
pacientes serão encaminhados para as seguintes áreas:
. área amarela: área destinada à assistência de pacientes críticos e semi-críticos, já com
terapêutica de estabilização iniciada
. área verde: área destinada a pacientes não críticos, em observação ou internados,
aguardando vaga nas unidades de internação ou remoção para outros hospitais de retaguarda.
Pronto Atendimento:
- área azul: área destinada ao atendimento de consultas de baixa e média complexidade
. área de acolhimento com fluxo obrigatório na chegada
. área física que favoreça a visão dos que esperam por atendimento de baixa
complexidade, seguindo-se os conceitos de ambiência
. consultório de enfermagem, classificação de risco e procedimentos iniciais com os
seguintes materiais para o atendimento às eventuais urgências:
monitor e eletrocardiógrafo
oxímetro de pulso
glucosímetro
ambú adulto e infantil
material de intubação adulto e infantil e
material de punção venosa
drogas e soluções de emergência
prancha longa e colar cervical
consultórios médicos
serviço social
sala de administração de medicamentos e inaloterapia
consultório para avaliação de especialidades
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A Central de Acolhimento tem sua demanda atendida imediatamente, sem precisar
esperar consulta médica (procura por exames, consultas ambulatoriais, etc), evitando atendimento
médico de forma desnecessária.
Após o atendimento inicial, o paciente é encaminhado para o consultório de
enfermagem, onde a classificação de risco é feita baseada nos seguintes dados:
- Situação / Queixa / Duração (QPD)
- breve histórico (relatado pelo próprio paciente, familiar ou testemunhas)
- uso de medicações
- verificação de sinais vitais
- exame físico sumário, buscando sinais objetivos
- verificação da glicemia, eletrocardiograma se necessário
A classificação de risco se dará nos seguintes níveis:
- vermelho: prioridade zero - emergência, necessidade de atendimento imediato
- amarelo: prioridade 1 - urgência, atendimento em no máximo 15 minutos
- verde: prioridade 2 - prioridade não urgente, atendimento em até 30 minutos
- azul: prioridade 3 - consultas de baixa complexidade - atendimento de acordo com o horário de
chegada - tempo de espera pode variar até 3 horas de acordo com a demanda desses
atendimentos, urgências e emergências.
A identificação das prioridades é feita mediante adesivo colorido colocado no canto
superior direito do boletim de emergência.
Verdes: pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas, atendidos com
prioridade sobre consultas simples - espera até 30 minutos.
- Idade superior a 60 anos;
- Gestantes com complicações da gravidez;
- Pacientes escoltados;
- Pacientes doadores de sangue;
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- Deficientes físicos;
- Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro;
- Impossibilidade de deambulação;
- Asma fora de crise;
- Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca;
- Dor abdominal sem alteração de sinais vitais;
- Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor abdominal leve;
- Vômitos e diarréia sem sinais de desidratação;
- História de convulsão sem alteração de consciência;
- Lombalgia intensa;
- Abcessos;
- Distúrbios neurovegetativos;
Intecorrências ortopédicas (entorse suspeita de fraturas, luxações).
Pacientes com ferimentos deverão ser encaminhados diretamente para a sala de sutura.
Medicamentos em uso:
O paciente deverá ser avaliado em relação:
- Nível de consciência: consciente e orientado; consciente desorientado; confusão mental; inquieto
- Discurso: claro; incoerente e desconexo; deturpado; dificuldade de falar; Responsivo ao nome,
sacudir, estímulos dolorosos apropriados ou desapropriados
- Pupilas: Fotorreagentes
Isocórica, anisocorica,miose,midríase, ptose palpebral
Movimento ocular para cima e para baixo / esquerda e direita
- Habilidade em movimentar membros superiores e membros inferiores
- Força muscular: Paraestesias / plegias / paresias
Dificuldade de engolir, desvio de rima
Tremores
Convulsões
- Verificação dos sinais vitais: PA, pulso, respiração, temperatura
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Avaliação Cardiorrespiratória
Situação/Queixa: pacientes com queixas de
- Tosse produtiva ou não; Dificuldades de respirar / cianose; Resfriado recente; Dor torácica ;
intensa (ver mnemônico de avaliação); Fadiga; Edema de extremidades; Taquicardia; Síncope
História passada de :
- Asma / Bronquite; Alergias; Enfisema; Tuberculose; Trauma de tórax; Problemas cardíacos;
Antecedentes com problemas cardíacos; Tabagismo
Mnemônico para avaliação da dor torácica: PQRST
- P - O que provocou a dor? O que piora ou melhora?
- Q - Qual a qualidade da dor? Faça com que o paciente descreva a dor, isto é, em pontada,
contínua, ao respirar, etc
- R - A dor tem aspectos de radiação? Onde a dor está localizada?
- S - Até que ponto a dor é severa? Faça com que o paciente classifique a dor numa escala de 1 a
10.
- T - Por quanto tempo o paciente está sentindo a dor? O que foi tomado para diminuir a dor?
Associe história médica passada de: doença cardíaca ou pulmonar anterior, hipertensão, diabetes e
medicamentos atuais
Sinais vitais: Verifique PA e P. Observe hipotensão, hipertensão, pulso irregular, ritmo respiratório,
cianose, perfusão periférica
Procedimentos diagnósticos: monitorização cardíaca e eletrocardiograma, oximetria
Pensamentos
- Conteúdo: Suicida, Ilusional, Preocupação com o corpo, Preocupação religiosa
- Fluxo: Aleatório, ao acaso; Lógico; Tangencial
- Discurso: velocidade; tom; quantidade
- Humor: triste; alto; bravo; com medo; sofrendo
- Capacidade cognitiva: orientado; memória; função intelectual; insight ou julgamento
- Percepção: baseado na realidade; ilusões; alucinações
- Agitação piscomotora
- Antecedentes psiquiátricos
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