Última Revisão
Última Revisão
Última Revisão
Diabetes
Prevenção, detecção e tratamento do diabetes
Autor
Rodrigo Nunes Lamounier
Médico Endocrinologista.
Doutor em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Professor Visitante da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, EUA.
Assistente da Equipe de Endocrinologia do Hospital Mater Dei (Belo Horizonte, MG).
Diretor Clínico do Centro de Diabetes de Belo Horizonte (CDBH).
Colaboradores Especiais
Walter Minicucci
Médico Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Mestre em Endocrinologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Médico da Disciplina de Endocrinologia da Unicamp.
Vice-Presidente Eleito da SBD - Biênios 2006-2007 e 2010-2011.
Silmara Leite
Médica Endocrinologista.
Coordenadora do Projeto de Atendimento Programado ao Diabetes Staged Diabetes Management (SDM) - Brasil.
Doutora em Ciências Médicas pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.
Professora de Clínica Médica e Endocrinologia do Centro Universitário Positivo (PR).
Colaboradores
Maria Regina Calsolari
Médica Endocrinologista.
Mestra em Medicina pela Santa Casa de Belo Horizonte.
Coordenadora do Serviço de Pé Diabético da Clínica de Endocrinologia da Santa Casa de Belo Horizonte.
João Paulo Machado Lemos
Médico Endocrinologista.
Médico Assistente da Enfermaria de Endocrinologia da Santa Casa de Belo Horizonte.
Assistente do Ambulatório de Endocrinologia Geral da Santa Casa de Belo Horizonte.
Coordenador Científico do CDBH.
Tiago Alvarenga Fagundes
Médico Endocrinologista.
Especialista em Endocrinologia pela SBEM.
Ana Luiza Baeta Pereira Barbosa
Médica Dermatologista.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Débora Bohnen Guimarães
Nutricionista do Ambulatório de Diabetes Tipo 1 da Santa Casa de Belo Horizonte.
Nutricionista do CDBH.
William Valadares
Professor de Educação Física e Especialista em Atividade Física para Grupos Especiais.
Educador Físico do Ambulatório de Diabetes Tipo 1 da Santa Casa de Belo Horizonte.
Coordenador do Setor de Educação Física do CDBH.
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por
quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão
expressa da Editora.
AC Farmacêutica Diretores: Silvio Araujo e André Araujo Coordenadora médica e editorial: Stela Maris
Costalonga Comercial: Selma Brandespim, Wilson Neglia e Rosângela Santos Designers gráficos: Danielle V.
Cardoso e Vinícius Nuvolari Ferreira dos Santos Revisão de texto: Patrizia Zagni
SP Rua Dr. Martins de Oliveira, 33 - Jardim Londrina - CEP 05638-030 - São Paulo - SP - Tel.: (11) 5641-1870
RJ Estrada do Bananal, 56 - Freguesia/Jacarepaguá - CEP 22745-012 - Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21) 2425-1440
Todo o desenvolvimento, bem como suas respectivas fotos de conteúdo científico, é de responsabilidade
dos autores, não refletindo necessariamente a posição da editora. Distribuição exclusiva à classe médica.
ÍNDICE
Capítulo 1: Diagnóstico de diabetes
Critérios para o diagnóstico de diabetes 1-2
Critérios para rastreamento de diabetes na população em geral 1-2
Classificação etiológica do diabetes mellitus 1-3
Rastreamento de diabetes mellitus gestacional 1-5
Diagnóstico diferencial de diabetes mellitus tipos 1/LADA e 2 1-6
Avaliação de autoimunidade 1-6
Reserva pancreática de insulina 1-7
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica 1-8
Referências 1-9
ÍNDICE
Crianças e adolescentes 2-3
Gestantes 2-4
Referências 2-4
ÍNDICE
Capítulo 11: Tratamento da dislipidemia
Metas gerais do tratamento 11-2
Referências 11-5
Acompanhamento 15-7
Pé diabético 15-10
Avaliação clínica 15-12
Investigação da neuropatia 15-14
Exames complementares 15-16
Referências 15-18
Anexos
Anexo 1 - Valores de pressão arterial referentes ao percentil 90
para crianças e adolescentes A-2
ÍNDICE
Anexo 2 - Classificação de sobrepeso e obesidade para crianças e
adolescentes (ajuste de IMC) A-4
Anexo 3 - Plano alimentar e orientações nutricionais – sugestões A-6
Anexo 4 - Lista de substituições dos alimentos – gramas de carboidratos A-20
Anexo 5 - Tabela de contagem de carboidratos A-26
Anexo 6 - Diário de automonitoração domiciliar A-44
Anexo 7 - Guia prático de cuidados para o pé do diabético A-46
Anexo 8 - Investigação de sintomas neuropáticos A-48
Anexo 9 - Protocolo de avaliação do pé A-50
Anexo 10 - Efeitos adversos associados ao uso de antidiabéticos orais A-52
Anexo 11 - Locais adequados para aplicação de insulina A-53
Anexo 12 - Cuidados na armazenagem e transporte de insulina A-54
Anexo 13 - Tipos de insulina e tempo de ação A-55
SIGLAS E ABREVIATURAS DO MANUAL
5HT: serotonina GI: gastrointestinal
AACE: American Association of Clinical GJ: glicemia de jejum
Endocrinology GPP: glicemia pós-prandial
ACC: antagonista dos canais de cálcio HbA1c: glicohemoglobina
ADA: Associação Americana de Diabetes HCTZ: hidroclorotiazida
A1C: glicohemoglobina (HbA1c) HLA: antígeno leucocitário humano
AHA: American Heart Association IAM: infarto agudo do miocárdio
AIT: ataque isquêmico transitório
IDF: International Diabetes Federation
AVC: acidente vascular cerebral
IECA: inibidor da enzima conversora de
BIC: bomba de infusão contínua
SIGLAS E ABREVIATURAS DO MANUAL
angiotensina
BID: duas vezes ao dia
IMC: índice de massa corporal
BRA: bloqueador do receptor AT1 da
ITU: infecção de trato urinário
angiotensina II
CAD: cetoacidose diabética LADA: diabetes autoimune latente do
CGMS: sistema de monitoração contínua adulto
de glicose MEV: mudança de estilo de vida
CHO: carboidrato MGD: monitoração glicêmica domiciliar
CV: cardiovascular MID: uma vez ao dia
DA: dopamina NA: noradrenalina
DAP: doença arterial periférica NCEP: National Cholesterol Education
DCV: doença cardiovascular Program
DM: diabetes mellitus NPH: Neutral Protamine Hagedorm
DM1: diabetes tipo 1 PAD: pressão arterial diastólica
DM2: diabetes tipo 2 PAS: pressão arterial sistólica
DMG: diabetes mellitus gestacional PUVA: psoraleno + ultravioleta A
DCCT: Diabetes Control and Complica-
QID: quatro vezes ao dia
tions Trial (grande estudo clínico ameri-
SBD: Sociedade Brasileira de Diabetes
cano envolvendo pacientes com diabetes
SC: subcutâneo
tipo 1)
SNC: sistema nervoso central
EASD: Associação Europeia para Estudo
TID: três vezes ao dia
do Diabetes
ECG: eletrocardiograma TOTG: teste oral de tolerância à glicose
EDIC: Epidemiology of Diabetes Inter- UKPDS: United Kingdom Prospective
ventions and Complications (coorte de Diabetes Study (grande estudo clínico
seguimento dos pacientes que participa- britânico envolvendo pacientes com dia-
ram do DCCT) betes tipo 2)
EHHNC: estado hiperglicêmico hiperos- VCT: valor calórico total
molar não-cetótico
Capítulo 1: Diagnóstico de diabetes
Critérios para o diagnóstico de diabetes 1-2
Critérios para rastreamento de diabetes na população em geral 1-2
Classificação etiológica do diabetes mellitus 1-3
Rastreamento de diabetes mellitus gestacional 1-5
Diagnóstico diferencial de diabetes mellitus tipos 1/LADA e 2 1-6
Avaliação de autoimunidade 1-6
Reserva pancreática de insulina 1-7
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica 1-8
Referências 1-9
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
1-2
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
Sendo definida como glicemia casual, uma medida em qualquer horário do dia, independentemente de sua
relação com refeição. Os sintomas clássicos incluem poliúria, polidipsia ou perda de peso inexplicável.
Confirmar posteriormente por qualquer um desses métodos. Confirmação é desnecessária se glicemia >
200 mg/dl com sintomas típicos.
*Após 8 h de jejum. **2 h após sobrecarga oral com 75 g de glicose anidra.
Até 30% dos pacientes com glicemia de jejum ≤ 99 mg/dl têm TOTG com
glicemia elevada. A glicemia de jejum é o método de escolha para o diagnóstico de
diabetes pelo menor custo, melhor reprodutibilidade e mais fácil execução.
A HbA1c (hemoglobina glicosilada) não é recomendada para ser usada para
diagnóstico. Entretanto, com o trabalho de padronização da A1c, esclarecendo sua
correlação com a glicemia média e a maior evidência do significado prognóstico de
seu resultado, há tendência de que a American Diabetes Association (ADA), a Euro-
pean Association for the Study of Diabetes (EASD) e a International Diabetes Federa-
tion (IDF) aprovem o uso da A1c também no diagnóstico de diabetes.
a) sedentarismo;
b) história de parente de primeiro grau com diabetes;
c) história de gravidez prévia com feto pesando mais de 4 kg, ou diagnóstico
prévio de DMG;
d) presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS);
e) presença de HDL < 35 mg/dl e/ou triglicérides ≥ 250 mg/dl;
f) presença de síndrome de ovários policísticos;
g) presença de outra circunstância associada à resistência insulínica (p. ex.: acan-
tosis nigricans, uso crônico de corticoterapia);
h) história de doença vascular prévia.
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
Classificação etiológica do diabetes mellitus
– Neoplasia autoimune
– Fibrose cística – Síndrome de Stiff-man
– Hemocromatose – Anticorpos antirreceptores
– Pancreatopatia fibrocalculosa de insulina
– Outros – Outros
d) Causas endocrinológicas h) Outras síndromes genéticas
– Acromegalia associadas ao diabetes
– Síndrome de Cushing – Síndrome de Down
– Glucagonoma – Síndrome de Klinefelter
– Feocromocitoma – Síndrome de Turner
– Hipertireoidismo – Síndrome de Wolfram
– Somatostatinoma – Ataxia de Friedreich
– Aldosteronoma – Coreia de Huntington
– Outros – Síndrome de Laurence-Moon-
e) Induzido por drogas ou tóxica Bieldel
– Pentamidina – Distrofia miotônica
– Ácido nicotínico – Porfiria
– Glicocorticoides – Síndrome de Prader-Willi
– Hormônio tireoidiano – Outros
– Diazóxido
1-5
Fatores de risco
– Idade superior a 25 anos.
– Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual.
– História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau.
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
– Baixa estatura (≤ 1,51cm).
– Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na
gravidez atual.
– Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, de macrossomia ou
de diabetes gestacional.
O rastreamento de diabetes gestacional deve ser feito em todas as gestan-
tes, independentemente da presença ou não de fatores de risco. A medida da
glicemia de jejum deve ser realizada na primeira consulta. Caso isso ocorra an-
tes da 20ª semana de gravidez, nos casos negativos, deve-se repetir a glicemia
de jejum entre a 24ª e a 28ª semana de gestação.
Rastreamento positivo
Estima-se que cerca de 20% dos pacientes diagnosticados como DM2 têm,
na verdade, LADA. Pode-se estabelecer como critérios diagnósticos de LADA:
a idade no diagnóstico entre 25 e 65 anos; a ausência de CAD ou hiperglicemia
acentuada sintomática no diagnóstico ou imediatamente após, sem necessidade
de insulina por pelo menos 6 a 12 meses (diferenciando do DM1 do adulto); e a
presença de autoanticorpos (especialmente GADA, diferenciando do DM2).
Avaliação de autoimunidade
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
Anti-insulina Presente em 50% dos pacientes menores de 5 anos de idade
(IAA) com diagnóstico recente. Deve ser dosado antes da terapia
insulínica e tem pouco valor após 10 anos de idade
Dosagem de peptídeo
DM1 ou LADA DM2
C + insulina jejum
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
Tabela 1.4 – Critério diagnóstico para síndrome metabólica
de acordo com o NCEP
Presença de pelo menos três das alterações abaixo
PAS ≥ 130 mmHg ou PAD ≥ 85 mmHg ou tratamento específico
Triglicérides ≥ 150 mg/dl ou tratamento específico
HDL < 40 mg/dl (homens) ou < 50 mg/dl (mulheres) ou tratamento específico
Cintura abdominal: > 102 cm (homens) e > 88 cm (mulheres)
GJ ≥ 110 mg/dl
Referências
American Diabetes Association. Report of the expert committee on the diagnosis and classification of
diabetes mellitus. Diabetes Care 2002;25(Suppl1):S5-S20.
Atualização Brasileira sobre Diabetes – Sociedade Brasileira de Diabetes, Rio de Janeiro: Diagraphic
2006.
Eisenbarth GS, Polonsky KS, Buse JB. Type 1Diabetes. In: Willians textbook of endocrinology. 10th ed.
Philadelphia: W. B. Saunders 2003.
Eisenbarth GS. Type 1 diabetes. In: Joslin’s diabetes mellitus. 14th ed. Boston 2005.
Gross JL et al. Diabetes melito: diagnóstico, classificação e avaliação do controle glicêmico. Arq Bras
Endocrinol Metab 2002; 46(1):16-26.
Rolka DB, Narayan KMV, Thompson TJ. Performance of recommended screening tests for undiagnosed
diabetes and dysglycemia. Diabetes Care 2001;24:1899-903.
Standards of Medical Care in Diabetes – 2007. Diabetes Care 2007;30 (Suppl1):S4-S41.
The DECODE Study Group. Glucose tolerance and mortality: comparison of WHO and American Dia-
betic Association diagnostic criteria. Lancet 1999;354:617-21.
http://www.endotext.org/diabetes/diabetes1/diabetesframe1.htm. Acessado em 02/11/2007.
Capítulo 2: Metas no tratamento do diabetes mellitus
Adultos 2-2
Crianças e adolescentes 2-3
Gestantes 2-4
Referências 2-4
Peso, altura e IMC (kg/m2) Devem ser avaliados em toda consulta e plotados
em gráficos apropriados, avaliando-se ritmo de cres-
cimento adequado ao padrão familiar, consideran-
do-se interferências do controle metabólico
*
Maior risco e vulnerabilidade para hipoglicemias: hipoglicemias assintomáticas, mecanismos contrarregulató-
rios imaturos, perda da capacidade cognitiva para reconhecer e alertar sobre sintomas hipoglicêmicos.
**
Metas mais baixas devem ser o objetivo, sem hipoglicemias excessivas.
#
PAS e PAD referentes ao percentil 90 em relação a idade, sexo e altura (Anexo 1).
2-4
Referências
American Diabetes Association. Gestational diabetes mellitus (position statement). Diabetes Care 2004;
27 (suppl. 1): S88-S90.
American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes - 2009. Position Statement.
Diabetes Care 2009; 32 (suppl. 1): S13-S61.
American Association of Clincal Endocrinologists. Medical Guidelines for Clinical Practice for the Mana-
gement of Diabetes Mellitus. AACE Diabetes Mellitus Clinical Practice Guidelines Task Force. Endocrine
Practice 2007;13(Suppl 1): 3-68.
Gæde P, Lund-Andersen H, Parving HH, Pedersen O. Effect of a multifactorial intervention on mortality
in type 2 diabetes. NEJM 2008;380(6): 580-91.
Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002: diagnóstico e classificação do
diabetes melito e tratamento do diabetes melito do tipo 2. Rio de Janeiro: Diagraphic 2003.
Capítulo 3: Gerenciamento do peso
Tratamento 3-3
Cirurgia bariátrica 3-5
Técnicas cirúrgicas 3-6
Orientações nutricionais 3-7
Evolução pós-operatória 3-8
Reposição vitamínica 3-9
Referências 3-11
GERENCIAMENTO DO PESO
3-2
GERENCIAMENTO DO PESO
Glitazonas Aumento
Insulina Aumento
Sulfonilureias Aumento
Glinidas Aumento
GERENCIAMENTO DO PESO
Acarbose Neutro
Inibidores da DPP-IV Neutro
Metformina Redução
Exenatida Redução
Tratamento
GERENCIAMENTO DO PESO
Dieta: restringir de 600 a 1.000 kcal/dia do gasto metabólico total.
Farmacológico: indicado na falência do tratamento não farmacológico;
IMC >30 kg/m2 ou IMC > 25 kg/m2 com comorbidade associada.
tes compulsivos.
Contraindicada a hiper-
tensão não controlada,
coronariopatia, pacientes
convulsivos, glaucoma
de ângulo fechado e
transtornos psiquiátricos
maiores.
Orlistate Reduz a absorção de Xenical® 120 mg, duas a três cáp-
gordura ingerida na sulas ao dia
dieta. Não possui ação
central. Ótimo em com-
binação com qualquer
uma das outras drogas.
Contraindicado a
casos de colestase e má
absorção
Serotoninérgicos Mais bem indicado a Fluoxetina: dose de 20 a 60 mg/dia
pacientes com padrão Sertralina: dose de 50 a 150 mg/
compulsivo. Boa opção em dia
pacientes com transtorno
depressivo ou apneia de
sono
Outros Bupropiona: 150 a 300 mg/dia.
Iniciar com 150 mg/dia, pode-se
aumentar após 1 semana, para
duas doses ao dia, com intervalo
mínimo de 8 h entre cada dose.
Topiramato: 100 a 300 mg/dia,
com atenção para possibilidade
de efeitos colaterais graves
3-5
Cirurgia bariátrica
Não Sim
GERENCIAMENTO DO PESO
paciente
Avaliação multidisciplinar
Endocrinologista
Nutricionista
Psiquiatra/Psicólogo
Cirurgião
Avaliação laboratorial
Glicemia, lípides, hemograma, cinética de ferro, funções renal e hepática, metabolis-
mo ósseo, função tireoidiana, íons, ácido fólico e vitamina B12
Endoscopia digestiva alta, com pesquisa para H. pylori
US abdominal
RX de tórax, ECG, ecocardiograma e prova de função pulmonar
Avaliação de apneia do sono
Técnicas cirúrgicas
Linha de grampeamento
Banda gástrica
GERENCIAMENTO DO PESO
Duodeno
Cólon
Canal comum
Banda gástrica
GERENCIAMENTO DO PESO
Figura 3.4 – Banda gástrica laparoscópica.
Estudos recentes mostraram que pacientes diabéticos obesos com IMC superior
a 35 kg/m2, que se submeteram à cirurgia, apresentaram maior perda de peso e chance
até cinco vezes maior de remissão do diabetes em relação ao tratamento clínico.
Já o estudo sueco, envolvendo mais de 4 mil indivíduos obesos (IMC > 40
kg/m2), em que metade se submeteu a tratamento cirúrgico, mostrou após segui-
mento médio de quase 11 anos que o grupo controle não apresentou perda de
peso significativa, enquanto entre os que operaram, a perda de peso após esse
período variou de 14% a 25%, dependendo da técnica, e o risco de mortalidade
geral entre os operados foi quase 30% menor que no grupo controle.
Orientações nutricionais
Evolução pós-operatória
GERENCIAMENTO DO PESO
reposição parenteral).
Reposição vitamínica
Referências
American Association of Clinical Endocrinologists,The Obesity Society and American Society for Metabolic
& Bariatric Surgery. Medical Guidelines for Clinical Practice for the Perioperative Nutritional, Metabolic, and
nonsurgical Support of the Bariatric Surgery Patient. Endocrine Practice 2008;14 (Suppl 1):1-83.
Bushwald H, Avidor Y, Braunwad E, Jensen MD, Pories W, Fahrbach K, Schoelles K. Bariatric surgery. A
systematic review and meta-analysis. JAMA 2004;292:1724-37.
Dixon JB, O’Brien PE, Playfair J. Adjustable gastric banding and conventional therapy for type 2 diabetes.
A randomized controlled trial. JAMA 2008;299(3):316-23.
Sjöström L, Narbro K, Sjöström D et al. Effects of bariatric surgery on mortality in Swedish obese subjects.
NEJM 2007;357:741-52.
Standards of Medical Care in Diabetes – 2009. Diabetes Care 2009;32 (Suppl1): S13-S61.
http://www.abeso.org.br/revista/revista28/cirurgia_bariatrica_2.htm. Acessado em 20 de novembro de 2007.
GERENCIAMENTO DO PESO
Capítulo 4: Atividade Física
Recomendações 4-2
Fatores que influenciam a resposta ao exercício 4-2
Referências 4-6
ATIVIDADE FÍSICA
4-2
ATIVIDADE FÍSICA
Recomendações
– Presença de complicações.
Idade > 35 anos, com ou sem outros fatores de riscos de DCV, além de DM
Idade > 25 anos, com > 15 anos de DM1 ou > 10 anos de DM2
Hipertensão arterial
Dislipidemia
Tabagismo
Nefropatia (incluindo microalbuminúria ou insuficiência renal)
Neuropatia autonômica
Retinopatia
4-3
ATIVIDADE FÍSICA
da saúde gabaritado
para tal)
Para todas as Alongamento
atividades Aquecimento e volta à calma→5 a 10 minutos de atividade física
de baixa intensidade
Cuidados gerais Usar cartão de identificação
Pacientes com complicações crônicas podem necessitar de men-
suração da pressão arterial durante o exercício
Medir a glicemia antes, ao longo e depois do exercício físico
Em uso de insulina, não injetar em áreas próximas a grandes gru-
pos musculares que serão utilizados no exercício
Evitar o exercício durante os períodos de atividade máxima de
insulina
Manter sempre ao alcance carboidrato de absorção rápida para cor-
reções glicêmicas eventualmente necessárias durante o exercício
Sempre que possível, o exercício físico deve ser realizado após
refeições (1 a 2 horas)
Avaliar os pés antes e após o exercício
Ingerir líquidos adequadamente (pelo menos 200 ml a mais que
a sede possa sugerir)
Utilizar calçados, meias de poliéster ou algodão e roupas apro-
priadas para a prática esportiva
*
Exercício resistido é eficaz na melhora do controle glicêmico em DM2. Intensidades mais leves dos
exercícios são úteis, mas com menores efeitos metabólicos.**Veja tabela 4.3.***Repetições máximas (RM)
são uma carga que permite certo número máximo de repetições pré-estipuladas.
4-4
*
Ajustes de carboidratos (CHO) e de doses de insulina, específicos para os exercícios, de acordo com
intensidade, (Tabelas 4.4 e 4.5).
ATIVIDADE FÍSICA
Exercício intenso (1-2 < 100 50 g de CHO antes do
horas de futebol, basque- exercício e de 3/3 h - mo-
te, ciclismo, natação vigo- nitorar cuidadosamente a
rosa, musculação etc.) glicemia
100-180 25-50 g antes do exercício.
Dependendo da intensidade
e duração da atividade, repe-
tir CHO a cada 2 a 3 horas
180-250 10-15 g de CHO/h
≥ 250 Não começar o exercício
até controlar a glicemia
Referências
Aiello LP, Wong J, Cavallerano JD, Bursell SE, Aiello LM. Retinopathy. In: Ruderman N, Devlin JT, Schneider SH,
Kriska A. Handbook of exercise in diabetes. 2 ed. Alexandria. American Diabetes Association 2002: 1. p. 401-
13.
American Diabetes Association: Top 10 benefits of being active. http://www.diabetes.org/food-nutrition-
lifestyle/fitness/fitness-management/top-10-benefits-being-active.jsp. Acessado em 27/02/2009.
Angelis de K, Pureza DY, Flores LJF, et al. Efeitos fisiológicos do treinamento físico em pacientes portado-
res de diabetes tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab 2006;50(6):1005-13.
Dunstan DW, Daly RM, Owen N, Jolley D, de Courten M, Shaw J, et al. High-intensity resistance training
improves glycemic control in older patients with type 2 diabetes. Diabetes Care 2002;25:1729-36.
Rabase-Lhoret R, Bourque J, Ducros F, Chasson JL. Guidelines for pre meal insulin dose reduction for
postprandial exercise of different intensities and durations in type 1 diabetic subjects treated intensively
with basal-bolus insulin regimen (ultralent-lispro). Diabetes Care 2001; 24: 625-30.
Fleck JS, Figueira AJ.Treinamento de força para fitness & saúde. São Paulo: Phorte 2003: 1 p. 63-5.
Physical activity/exercise and diabetes mellitus. Position Statement. American Diabetes Association.Dia-
betes Care 2003;26(Suppl 1):S73-S77.
Sigal RJ, Wasserman DH, Kenny GP, Castaneda-Sceppa C. Physical activity/exercise and type 2 diabetes. A
technical review. American Diabetes Association. Diabetes Care 2004;27(10):2518-39.
Capítulo 5: Aspectos nutricionais no diabetes mellitus
Aspectos nutricionais no diabetes mellitus 5-2
Composição do plano alimentar 5-4
Nutrição em situações especiais 5-4
Contagem de carboidratos 5-5
Referências 5-8
Monitorar quanto a variações de peso e altura a cada 3 a 6 meses, para ajuste de necessidades
**
calóricas.
Continua
5-3
1. Lista de equivalentes
Os alimentos são agrupados de tal forma que cada porção do alimento
escolhido pelo paciente corresponda a 15 g de carboidratos, classificando-os em
categorias (grupos de alimentos) e porções de uso habitual em nossa realidade.
A lista de equivalentes, trocas, substitutos ou escolhas classifica categorias e por-
ções baseadas em gramas de carboidratos, proteínas e gordura.
5-6
Ao utilizar o método de substituições, consideramos 8 a 22 g de CHO (em
média 15 g) como uma porção ou escolha. Os alimentos do grupo do leite, por
exemplo, fornecem 12 g de carboidrato (Anexo 4) e equivalem a uma escolha.
Tabela 5.5 – Exemplo: paciente diabético tipo 1, com 55 kg, café da manhã
Alimento Substituição de Carboidratos – gramas
carboidratos (método 1) (método 2)
1 copo de leite (240 ml) 1 12
1 pão francês 2 28
1 colher de chá de 0 0
margarina
4 ameixas vermelhas 1 20
Café com adoçante 0 0
Total 4 60
Unidades de insulina 4 4
(1:15 g)
5-8
Referências
American Diabetes Association. Nutrition Recommendations and Interventions for Diabetes. Diabetes
Care 2008; 31: S61-S78.
ASPECTOS NUTRICIONAIS NO DIABETES MELLITUS
American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care 2005; 28: S4-S36.
Centro de Diabetes de Curitiba, International Diabetes Center. Contagem de carboidrato: adicionando
flexibilidade em suas escolhas alimentares. Minneapolis, 2001. 15p.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes Mellitus, 2007.
Franz MJ, Bantle JP, Beebe CA, et al. Nutrition principles and recommendations in diabetes. Diabetes Care
2004; 27 (suppl. 1): S36-S46.
Melo K, Fidelix M. Aprenda a contar carboidratos. Núcleo de Excelência em Atendimento ao Diabético
do Hospital das Clínicas (NEADHC) 2002; 11p.
Capítulo 6: Monitoração glicêmica
Automonitoração domiciliar das glicemias 6-2
Hemoglobina glicada 6-3
Monitoração contínua de glicose (CGMS) 6-4
Locais alternativos de testes (LATs) 6-5
Referências 6-6
MONITORAÇÃO GLICÊMICA
6-2
MONITORAÇÃO GLICÊMICA
Continua
6-3
MONITORAÇÃO GLICÊMICA
Tipo 2 em uso de antidiabéticos
orais ou em tratamento não
farmacológico: pelo menos um ou
dois testes por semana, em diferentes
horários
Gestantes com controle apenas
com dieta: mínimo de uma vez por
semana em jejum e 1 hora após a re-
feição.
Em uso de insulina: pelo menos três
testes por dia, em diferentes horários
Em uso de insulina: pelo menos três
testes por dia, em diferentes horários
*
Para a determinação do padrão glicêmico. O médico deverá definir as metas individuais mais adequadas
a cada paciente. **Durante gestação, glicemia pós-prandial deve ser realizada 1 hora após iniciar refeição.
***
De acordo com o grau de controle glicêmico. O médico deverá definir a frequência e os horários
dos testes mais adequados a cada paciente. Os resultados dos testes de glicemia devem ser fielmente
registrados em formulário especial, indicando datas, horários e condições da realização dos testes (veja o
exemplo no anexo 6).
Hemoglobina glicada
O uso do CGMS mostrou-se efetivo na redução da hemoglobina glicada em pacientes com diabetes tipo
1 com 25 anos ou mais, porém, não em pacientes com idade inferior a essa.
MONITORAÇÃO GLICÊMICA
ou panturrilha. Por haver menos terminações nervosas nessas áreas, podem ser
menos dolorosas para realizar os testes. LAT é melhor para pessoas que têm
glicemia muito bem controlada e com padrões previsíveis (pelo fato de haver
menos vasos capilares nos LATs, os resultados dos testes aí realizados podem
ter uma defasagem de 15 a 30 minutos atrás daqueles realizados nas pontas dos
dedos). Servem para testes de rotina, quando as glicemias forem mais estáveis,
como antes das refeições, depois de jejum ou antes de dormir.
LAT não está aprovado para testes:
– até 2 horas depois de uma refeição;
– depois de exercícios;
– em períodos de doença;
– em suspeita de hipoglicemias;
– no horário em que ocorre o pico da ação da insulina basal;
– dentro de 2 horas após injetar insulina de ação rápida;
– em pessoas com níveis instáveis de glicemia.
6-6
Referências
Tamborlane WV, Beck RW, et al. Continuous glucose monitoring and intensive treatment of type 1 dia-
betes. New England Journal of Medicine 2008; 1. 359:1-13.
Klonoff, DC. Continuous glucose monitoring. Diabetes Care 2005; 1. 28:1231- 9.
Defining the relationship between plasma glucose and HbA1c. Analysis of glucose profiles and HbA1c in
the diabetes control and complications trial. Diabetes Care 2002; 25:275–8.
Métodos para monitorar o tratamento da hiperglicemia. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2006; p. 70-2.
Standards of Medical Care in Diabetes – 2009. Position statement. Diabetes Care 2009; 32 (suppl. 1):
S13-S61.
Bergenstal RM, et al. The Role of Self-Monitoring of Blood Glucose in the Care of People with Diabetes:
Report of a Global Consensus Conference. The American Journal of Medicine 2005; 118(9A):1S-6S.
Capítulo 7: Tratamento medicamentoso da hiperglicemia no DM2
Princípios básicos do tratamento 7-2
Insulinização no DM2 7-11
Cálculo da dose de insulina 7-12
Referências 7-15
MEV + metformina
+ insulina basal MEV + metformina
Continua
7-5
Indicadores clínicos
Insulinas:
Resistência insulínica: obesidade, GJ elevada, triglicérides
RA: ação rápida,
elevado, baixo HDL
LA: ação lenta,
Deficiência de insulina: magro, GPP elevada, sintomas
N = NPH
Ação incretínica prejudicada: GPP alterada e obesidade
MEV: mudanças de estilo de vida; RA: insulina rápida, N: insulina NPH, LA: análogo de ação lenta.
Glipizida Minidiab ®
5 mg
Rosiglitazona Avandia® 4 e 8 mg
50-300 mg; uma a três vezes ao dia (< 60 kg) 0,5 a 1,0 NS
Insulinização no DM2
Pode-se iniciar com a dose de 0,1 a 0,2 UI/kg, ou simplesmente 10 UI, ajus-
tando-se de acordo com a glicemia de jejum.
A insulina NPH deve ser administrada ao deitar, a fim de bloquear a produ-
ção hepática de glicose noturna e fazer que o paciente inicie o dia com glicemia
adequada.
Dosar peptídeo
Se uso de NPH: C basal
introduzir N antes do Avaliar glicemia
café e, se necessário, pós-prandial < 0,7 ng/ml 0,7 - 1,2 ng/ml >1,2 ng/ml
antes do almoço*
Se GLA: aumentar
dose basal <180 mg/dl >180 mg/dl
Manter insulini-
Se DET: aumentar Substituir por
zação intensiva.
dose ou acrescentar Adicionar in- hipoglicemi-
Ajustar dose
dose pela manhã Manter sulina ultrarrá- e esquema antes orais
ou esquema pida ou R ao ou manter
conforme
Mudar para bifásica, esquema de insulinização
monitoração**
antes do café e jantar, insulina basal
se necessário também ou aumentar Manter insulinização intensiva
antes do almoço* sua dose, se já ou diminuir dose de insulina e
em uso associar hipoglicemiantes orais
Reavaliar glice-
>120 mg/dl
mia pré-prandial
*
Suspender secretagogos, manter metformina. Glitazonas não devem ser usadas em associação com
insulina, pelo aumento de risco de edema e insuficiência cardíaca.**Investigar diabetes autoimune em
pacientes recém-diagnosticados.
Figura 7.3 – Proposta de algoritmo para insulinização no diabetes tipo 2.
7-14
Iniciar com insulina de ação intermediária (bed time) ou insulina de ação longa
(bed time ou pela manhã). A dose inicial pode ser: 10 UI ou 0,2 UI/kg)
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HIPERGLICEMIA NO DM2
Glicemia pré-almoço
aumentada: adicionar
insulina de ação rápida
no café da manhã Glicemia ao deitar
aumentada: adicionar
Glicemia pré-jantar
insulina de ação rápida
aumentada: adicionar
antes do jantar
insulina NPH pela ma-
nhã ou de ação rápida
antes do almoço
Sim
Referências
Berger M et al. Rationale for the use of insulin therpy alone as the pharmacological treatment of type 2
diabetes. Diabetes Care 1999; 23(3): 71C-75C.
Hollander P. Insulin therapy in type 2 patients. Curr Opin Endocrinol Diabetes 2002; 9:139-44.
Mudaliar S, Edelman SV. Insulin therapy in type 2 diabetes. Endocrinol Metab Clin North Am 2001.
Papa G, Fedele V, Rizzo MS et al. Safety of type 2 diabetes treatment with repaglinide compared with
1
Período de lua de mel: em 30% a 50% dos pacientes com DM1, após o ajuste inicial da dose de insulina e con-
trole metabólico, ocorre redução da necessidade de insulina por semanas a meses. 2 Insulinas: NPH (ação inter-
mediária); LA (análogos de longa ação): GLA: glargina e DET: detemir (ação lenta); RA: ação rápida ou ultrarrápida
(regular, asparte, lispro). Importante: a insulina regular deve ser usada meia a 1 hora antes das refeições, insulinas
ultrarrápidas (lispro, asparte e glulisina) devem ser administradas 5 a 15 minutos antes das refeições, porém, em
crianças pequenas, com alimentação imprevisível, podem ser aplicadas após o término das refeições.
8-3
Diabetes tipo 1 Período de lua de mel
Tratamento convencional/ajustes
Horário Glicemia (mg/dl) Modificação sugerida
Jejum < 70 Diminuir NPH/DET noturna em 1 a 2 unidades
Se GLA, diminuir em 1 a 2 unidades
140-250 Aumentar NPH/DET noturna em 1 a 2 unidades
Se GLA, aumentar em 2 a 4 unidades
> 250 Aumentar NPH/DET noturna em 2 a 4 unidades
Se GLA, aumentar em 4 a 8 unidades
Antes do almoço < 70 Diminuir RA antes do café em 1 a 2 unidades
140-250 Aumentar RA antes do café em 1 a 2 unidades
> 250 Aumentar RA antes do café em 2 a 4 unidades
Final da tarde < 70 Diminuir NPH matinal em 1 a 2 unidades
140-250 Aumentar NPH matinal em 1 a 2 unidades
> 250 Aumentar NPH matinal em 2 a 4 unidades
Ao deitar < 100 Diminuir RA antes do jantar em 1 a 2 unidades
140-250 Aumentar RA antes do jantar em 1 a 2 unidades
> 250 Aumentar RA antes do jantar em 2 a 4 unidades
Diabetes tipo 1
Início do tratamento
RA/NPH (LA) + RA + RA + NPH (LA)*
TRATAMENTO NO DIABETES TIPO 1
No diagnóstico
Dose total = 0,5 U/kg/dia
50% basal: 50% bolus
Basal
NPH: duas vezes ao dia: 2/3 AC e 1/3 AD ou três vezes ao Acompanhamento
dia: ½ AC, ¼ AA e ¼ AD ou Glargina: uma vez ao dia, AC com médico/educador
ou Detemir: 1 a 2 vezes ao dia, AC e AD em diabetes continua-
Bolus mente. Certificar-se do
Distribuir igualmente a dose antes de cada refeição: con- uso correto de insulina.
siderar a utilização de relação insulina/carboidrato, no
contexto do plano alimentar (contagem de carboidratos
– veja capítulo 5)
A partir do tratamento convencional
Reduzir a dose total atual em 10% (se HbA1c ≥ 8%) a
20% (se HbA1c < 8%), dividindo em 50% basal: 50%
bolus, como esquema anterior
*
Horários indicados de aplicação:
desjejum/antes do almoço/antes do jantar/22:00 = RA/NPH (LA) + RA + RA + NPH (LA)
AC: antes do café; AA: antes do almoço; AJ: antes do jantar; AD: ao deitar.
**
Considerar utilização de RA no lanche da tarde, como dose fixa, ou no contexto da contagem de
carboidratos.
#
Sempre utilizar o fator de correção em caso de hiperglicemias pré-prandiais.
1
Veja fator de correção. ***Metas no tratamento (Capítulo 2).
Locais de aplicação de insulina, cuidados com insulinas e apresentações: veja anexos.
Tratamento intensivo/ajustes
Horário Glicemia (mg/dl) Modificação sugerida#
Jejum < 70 Diminuir NPH/DET noturna em 1 a 2 unidades
Se GLA, diminuir em 1 a 2 unidades
140-250 Aumentar NPH/DET noturna em 1 a 2 unidades
Se GLA, aumentar em 2 a 4 unidades
> 250 Aumentar NPH/DET noturna em 2 a 4 unidades
Se GLA, aumentar em 4 a 8 unidades
Antes do almoço < 70 Diminuir RA antes do café em 1 a 2 unidades
140-250 Aumentar RA antes do café em 1 a 2 unidades
> 250 Aumentar RA antes do café em 2 a 4 unidades
Duas horas após < 70 Diminuir RA antes do almoço em 1 a 2 unidades
Diabetes tipo 1
Indicações
Desejo de um estilo de vida mais flexível, adaptabilidade
HbA1c > 7%, após 6-12 meses de tratamento com múltiplas doses
Grandes variações glicêmicas
Hipoglicemias recorrentes ou assintomáticas
Pré-concepção, gravidez
Nefropatia, neuropatia, retinopatia graves e precoces
Diálise renal ou pós-transplante renal
Gastroparesia grave e incapacitante
Paciente que apresentar fenômeno do alvorecer
Diabetes tipo 1
Tratamento intensivo
bomba de insulina/ajustes
de doses
Referências
American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes (position statement). Diabetes
Care 2007; 30 (Suppl 1): S4-S41.
Hirsch IB. Insulin analogues. N Engl J Med 2005; 352(2):174-83.
Lepore M, Pampanelli S, Fanelli C, Porcellati F, Bartocci L, Di Vincenzo A, et al. Pharmacokinetics and phar-
macodynamics of subcutaneous injection of long-acting human insulin analog glargine, NPH insulin, and
ultralente human insulin and continuous subcutaneous infusion of insulin lispro. Diabetes 2000;49(12):
2142-8.
Medical Management of Type 1 Diabetes. 5th ed. In: Kaufman FR. American Diabetes Association 2008.
Tratamento de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Dia-
betes 2007. p. 74-9.
Weintrob N, Schechter WP, Benzaquen H, Shalitin S, Lilos P, Galatzer A, et al. Glycemic patterns detected
by continuous subcutaneous glucose sensing in children and adolescents with type 1 diabetes mellitus
treated by multiple daily injections vs. continuous subcutaneous insulin infusion. Arch Pediatr Adolesc
Med 2004;158: 677-84.
Capítulo 9: Tratamento da hiperglicemia na gravidez
Cuidados pré-concepcionais em pacientes com diabetes 9-2
Avaliação inicial na paciente com diabetes que planeja engravidar 9-2
Diabetes mellitus gestacional (DMG) 9-3
Acompanhamento durante a gestação 9-3
Tratamento 9-4
O Parto 9-5
Avaliação laboratorial
Glicemia de jejum e HbA1c.
TSH e anticorpo anti-TPO em pacientes com DM1.
Função renal e microalbuminúria de 24 horas (proteinúria de 24 horas,
se presença de proteína na urina).
Avaliação oftalmológica (fundo de olho).
Avaliação do risco cardiovascular (capítulo 13).
Considerações especiais
Hipoglicemia – O risco aumenta em até três vezes com o tratamento in-
tensivo. Não há evidência de aumento do risco para o feto, porém há risco para
a mãe.
Retinopatia – Pode surgir ou piorar durante a gravidez. Recomenda-se
realizar fotocoagulação com laser em mulheres com retinopatia pré-proliferativa
e proliferativa antes da gravidez.
9-3
Definição
Qualquer grau de intolerância à glicose com início ou diagnóstico durante
gravidez. Aproximadamente 7% das gestações são complicadas por DMG. Para
diagnóstico de DMG, veja capítulo 1.
As principais complicações fetais relacionadas ao DMG são macrossomia
(até 20% das gestações), podendo haver distócia de parto. Em geral, não há
maior risco de malformação fetal. As principais complicações neonatais são hipo-
glicemia, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia e complicações respiratórias.
Dieta
Pacientes obesas: restrição de calorias di-
árias em 25 kcal/kg de peso com 40% a
50% de carboidratos resulta em melhor
controle glicêmico
Adoçantes não calóricos devem ser usa-
dos com moderação
Parto
Referências
American Diabetes Association. Gestational diabetes mellitus. Diabetes Care 2003; 26,(1): supl.
1,S103-S105.
American Diabetes Association. Preconception care of women with diabetes. Diabetes Care 2003;
(1): 26, supl. 1, S91-S93.
Jovanovic L. Point: oral hypoglycemic agents should not be used to treat diabetic pregnant women.
Diabetes Care 2007; 30: 2976-8.
Kim C, et al. Gestational diabetes and the incidence of type 2 diabetes. Diabetes Care 2002; 25:
1862-8.
Langer O, et al. A comparison of glyburide and insulin in women with gestational diabetes mellitus.
N Engl J Med 2000; 343,1: 1134-8.
Pettit D, et al. Comparison of an insulin analog, insulin aspart, and regular human insulin with no
insulin in gestational diabetes mellitus. Diabetes Care 2003; 26: 183-6.
Rowan J, et al. Metformin versus insulin for the treatment of gestational diabetes. New England
Journal of Medicine 2008; 358: 2003-15.
Ryan, EA. Pregnancy in diabetes. Med Clin North Am 1998; 82: 823-45.
Shimidt MI, et al. Gestational diabetes mellitus diagnosed with 2-h 75-g oral glucose tolerance test
and adverse pregnancy outcomes. Diabetes Care 2001; 1151-55.
The HAPO Study Cooperative Research Group. Hyperglycemia and adverse pregnancy outcomes.
New England Journal of Medicine 2008. 358:1991-2002.
Capítulo 10: Emergências em diabetes mellitus
Hipoglicemia 10-2
Cetoacidose diabética 10-4
Cetoacidose diabética em adultos 10-6
Cetoacidose diabética em crianças e adolescentes 10-8
Estado hiperglicêmico hiperosmolar não-Cetótico (EHHNC) 10-10
Referências 10-12
Classificação
Assintomática (glicemia < 70 mg/dl)
Hipoglicemia Sintomática leve (o paciente pode tratar a si mesmo)
Sintomática grave (o paciente requer ajuda de terceiros)
Coma
Sinais e sintomas
EMERGÊNCIAS EM DIABETES MELLITUS
Não
Fatores de risco
Omissão ou atraso de refeição
Dose excessiva de insulina ou sulfonilureias
Pós-exercício extenuante ou prolongado
Ingestão excessiva de álcool
Absorção variável de insulina
Drogas indutoras de hipoglicemia
Variável necessidade basal de insulina durante a noite
Insuficiência renal ou adrenal
Hipotireoidismo
Síndrome de má absorção
*
Excessiva reposição de líquidos (mais de 5 litros em 8 horas) pode contribuir para edema cerebral ou
síndrome da angústia respiratória do adulto.
Potássio Bicarbonato
K+<3,3 mEq/l pH > 7: não administrar
Parar insulina e administrar 40 pH 6,9-7: administrar 50 nmol de NaHCO3
mEq de K+ (2/3 de KCl e 1/3 (diluir em 200 ml de SF a 0,45% – 200 ml /h)
de KPO4) por hora, até K+ ≥ pH < 6,9: administrar 100 nmol de NaHCO3
3,3 (diluir em 400 ml de SF a 0,45% – 200 ml/h)
K+ > 5 mEq/l
Não administrar K+; dosar de
2/2 horas
K+ > 6 mEq/l
Não administrar K+; dosar de 2/2 horas
Déficit de água livre: CAD leve: 30 a 50 ml/kg; CAD moderada: 60 a 100 ml/kg; CAD grave: 90 a
150 ml/kg.
10-10
Potássio
Insulina regular K+ < 3,3 mEq/l
Iniciar líquidos EV (SF a 0,9%)*
0,15 U/kg, EV (bolus) Parar insulina e administrar
1 litro em infusão rápida
0,1 U/kg/h (infusão 40 mEq de K+ por hora
1 litro em 1 hora
contínua) até K+ ≥ 3,3
Cetonemia e cetonúria
Glicemia plasmática
Íons
TGO, TGP, CPK
Avaliação da volemia
Débito urinário
Grau de desidratação
Avaliação neurológica
Diagnóstico diferencial com outras causas de alteração nos níveis de consciência,
principalmente quando osmolalidade plasmática < 320 mOsm/kg
Referências
Crises hiperglicêmicas agudas no diabetes mellitus. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2007.
p. 128-31.
Delaney MF, Zisman A, Kettyle WM. Diabetic ketoacidosis and hyperglycemic hyperosmolar nonketotic
syndrome. Endocrinol Metab Clin North Am 2000; 29: 683-705.
Kitabchi AE, et al. Hyperglycemic crisis in adult patients with diabetes. Diabetes Care 2006; 29: 2739-48.
Yared Z, Chiasson JL. Ketoacidosis and the hyperosmolar hyperglycemic state in adult diabetic patients.
Diagnosis and treatment. Minerva Med 2003; 94(6): 409-18.
Fagan MJ, et al. Initial fluid resuscitation for patients with diabetic ketoacidosis: how dry are they? Clinical
Pediatrics 2008;47:851-5.
Capítulo 11: Tratamento da dislipidemia
Metas gerais do tratamento 11-2
Referências 11-5
TRATAMENTO DA DISLIPIDEMIA
11-2
TRATAMENTO DA DISLIPIDEMIA
Doença cardiovascular
Sim
Se necessário, fibratos para obter TGC ≤ 150 mg/dl e HDL ≥ 40 mg/dl (50 mg/dl para mulheres)
TRATAMENTO DA DISLIPIDEMIA
Colesterol < 200 mg/dia
Total de calorias Necessário para manter peso corporal normal
*
Deve-se evitar também consumo de gorduras trans.
**
Deve-se dar preferência para CHO derivados de alimentos ricos em CHO complexos, incluindo
grãos integrais, frutas e verduras.
Não
Se não atingir meta com MEV, iniciar Iniciar estatina objetivando redução de 30% a 40%
tratamento farmacológico do LDL, independentemente do valor inicial
11-4
doses, pode causar hiperglicemia. Doses moderadas (750 a 2.000 mg/dia) po-
dem ser usadas, podendo ser necessário ajuste da medicação hipoglicemiante.
Em pacientes com alteração de HDL, LDL e TGC, pode-se associar estati-
na, fibratos e niacina, mas o risco de aumento de transaminases e de rabdomiólise
é maior com associação de fibratos e estatina. Esse risco parece ser maior com
o uso associado de genfibrozila do que com fenofibrato. Pode haver risco de
aumento de creatinina no sangue, especialmente com o uso de fenofibrato.
Quando o aumento for de TGC, se até 400 mg/dl, pode-se iniciar trata-
mento com estatina, caso não tenha resultado associar, ou substituir por fibrato
(neste caso, se colesterol não-HDL < 130).
Se TGC > 600 mg/dl, fibratos devem ser considerados a primeira escolha
no tratamento.
11-5
TRATAMENTO DA DISLIPIDEMIA
Ciprofibrato Lipless® 100 mg Uma vez ao dia
(jantar ou principal refeição)
Etofibrato Tricerol® 500 mg Uma vez ao dia
(jantar ou principal refeição)
Referências
National Cholesterol Education Program Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood
Cholesterol in Adults: Executive Summary of the Third Report of the National Cholesterol Education Program
(NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treat-
ment Panel III). JAMA 2001; 285:2486–97.
Standards of Medical Care in Diabetes – 2009. American Diabetes Association. Diabetes Care 2009;32(Suppl.1):
S13-S61.
Capítulo 12: Complicações renais
Conduta nas complicações renais 12-2
Anormalidade de excreção da albumina 12-4
Estágios da doença renal diabética 12-4
Referências 12-5
COMPLICAÇÕES RENAIS
COMPLICAÇÕES RENAIS 12-2
Se macroalbuminúria: > 300 mg/24 h Risco de progressão para doença dialítica em anos
IECA ou BRA
Acompanhar K+
(contraindicados na gravidez) Para controle da HAS
Bloqueadores de canais de cálcio não-dii-
dropiridínicos
PA alta, apesar de IECA e BRA ou Intolerância a IECA/BRA? Betabloqueadores
Diuréticos
COMPLICAÇÕES RENAIS
12-3
12-4
Evitar excesso de
proteína na dieta
A microalbuminúria deve ser solicitada para todos DM1 5 anos após o diagnós-
tico e em todos os DM2, desde a primeira consulta.
Causas de falso-positivo na microalbuminúria:
– exercício físico nas últimas 24 horas;
– infecção;
– febre;
– ICC;
– hiperglicemia;
– HAS descontrolada;
Referências
American Diabetes Association. Diabetic Nephropathy (Position Statement). Diabetes Care 2004;27:S79-S83.
Standards of Medical Care in Diabetes-2009. Diabetes Care 2009;32(Suppl I):S13-S61.
Gross JL, De Azevedo MJ, Silveiro SP, et al. Diabetic nephropathy: diagnosis, prevention, and treatment. Diabetes
Care 2005;28:164-76.
Mann JFE, Shmieder RE, McQueen M, et al. Renal outcomes with telmisartan, ramipril, or both, in people at high
vascular risk (the ONTARGET study): a multicentre, randomized, double-blind, controlled trial. Lancet 2008;
372:547-553.
Arici M, Erdem Y. Dual Blockade of the Renin-Angiotensin System for Cardiorenal Protection: An update.
American Journal of Kidney Diseases 2009; 53: 332-345.
COMPLICAÇÕES RENAIS
Capítulo 13: Hipertensão arterial e doença coronariana no
diabetes mellitus
Diagnóstico
PAS ≥130 mmHg e/ou PAD ≥ 80
Hipertensão arterial
mmHg, em duas ocasiões, com interva-
lo mínimo de 1 semana1
Resposta inadequada
Resposta inadequada
Resposta inadequada
1
Pela classificação do VII Joint de Hipertensão Arterial, o ponto de corte para HAS é ≥ 140 x 90 mmHg, mas
esse valor não se aplica a indivíduos diabéticos.
2
Em diabéticos tipo 1, com HAS e algum grau de albuminúria, IECAs (inibidores da enzima conversora de
angiotensina) têm demonstrado retardar a progressão da nefropatia; em diabéticos tipo 2 com HAS e micro-
albuminúria, IECA ou BRAs (bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II) têm demonstrado retardar
Figura 13.1 – Conduta na hipertensão arterial.
13-3
Rastreamento
Anamnese com ênfase nos fatores de risco cardiovascular, presença de complicações
diabéticas e cardiovasculares
a progressão para macroalbuminúria; em diabéticos tipo 2, com HAS, macroalbuminúria e insuficiência renal,
BRAs têm demonstrado retardar a progressão para nefropatia. BRA são a opção de escolha em caso de
intolerância aos IECA (tosse seca é observada em 30% dos casos).
3
Hidroclorotiazida; 4 Antagonista dos canais de cálcio (ACC).
* Tabela 13.5. ** Tabela 13.6.
13-4
Deve ser bem tolerado, não causar disfunção sexual, nem interferir negativamente
no perfil glicêmico e lipídico
Deve ser útil na prevenção de complicações micro e macrovasculares
Deve permitir a administração do menor número possível de tomadas diárias,
com preferência por aqueles com posologia de dose única diária
O tratamento deve ser iniciado com as menores doses efetivas preconizadas para
cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente e/ou associar-se a
outro hipotensor de classe farmacológica diferente (deve-se considerar que quanto
maior a dose, maiores as probabilidades de surgirem efeitos indesejáveis)
Respeitar um período mínimo de 4 semanas para o aumento da dose e/ou a
associação de drogas, salvo em situações especiais
Instruir o paciente sobre a doença, os efeitos colaterais dos medicamentos utiliza-
dos e os objetivos terapêuticos
Considerar as condições socioeconômicas
Mínima Máxima
Felodipino 5 20 1-2
Isradipino 2,5 20 2
Lacidipino 2 8 1
Nifedipino Oros*** 20 60 1
Nifedipino Retard*** 20 40 2
Nisoldipino 5 40 1-2
Nitrendipino 10 40 2-3
Lercanidipino 10 30 1
Manidipino 10 20 1
Inibidores da ECA
Benazepril 5 20 1
Captopril 25 150 2-3
Cilazapril 2,5 5 1
Delapril 15 30 1-2
Enalapril 5 40 1-2
Fosinopril 10 20 1
Lisinopril 5 20 1
Perindopril 4 8 1
Bloqueadores do receptor AT1
Candesartana 8 16 1
Irbesartana 150 300 1
Losartana 25 100 1
Olmesartana 20 40 1
Telmisartana 40 80 1
Valsartana 80 160 1
Inibidor direto de renina
Aliskireno 150 300 1
Vasodilatadores de ação direta
Hidralazina 50 200 2-3
Minoxidil 2,5 80 2-3
13-7
Continua
13-8
Continuação da tabela 13.3
Tabela 13.6 – Indicações para testes cardíacos em pacientes com diabetes mellitus
Sintomas cardíacos típicos e atípicos
ECG de repouso sugestivo de isquemia ou infarto
Doença arterial periférica ou cardíaca
Indivíduos > 35 anos, sedentários, que planejam começar atividade física vigorosa
Dois ou mais dos fatores de risco abaixo, além do diabetes:
a) Colesterol total ≥ 240 mg/dl, LDL-c ≥ 160 mg/dl ou HDL- c ≤ 35 mg/dl
b) PA ≥ 140/90 mmHg
c) Tabagismo
d) História familiar de DAC prematura
e) Presença de micro ou macroalbuminúria
Tabela 13.7 – Testes para avaliação de doenças coronarianas
ECG de repouso Pode fornecer as primeiras informações quanto ao diagnóstico de coronariopatia (IAM prévio não diagnosticado)
Alterações de onda T ou no segmento ST podem revelar isquemia miocárdica aguda ou crônica, assim como a presença
de onda QS ou QR com onda T negativa revela sequela de infarto do miocárdio prévio, principalmente se não eram
encontradas em exames anteriores
Limitações: alterações de repolarização não implicam obrigatoriamente isquemia miocárdica, podendo estar presentes
na sobrecarga ventricular esquerda, nos distúrbios eletrolíticos e por ação de medicamentos; ECG normal não exclui a
presença de lesões obstrutivas coronarianas
Teste ergométrico Método de escolha para investigação inicial de doença coronariana
Na ausência de alterações de onda T e segmento ST no ECG de repouso, o teste ergométrico apresenta sensibilidade e
especificidade satisfatórias para avaliação no paciente com risco de eventos isquêmicos miocárdicos
Limitações: pacientes submetidos à revascularização miocárdica, alterações prévias no ECG de repouso e/ou presença de
bloqueios de ramo; não se aplica a pacientes com baixa capacidade a exercício (neuropatia diabética, pé diabético, DAP)
ou que apresentem hipotensão ao exercício
Teste ergométrico associado Em caso de impossibilidade de realização do teste de esforço (pacientes submetidos à revascularização miocárdica,
à cintilografia miocárdica com alterações prévias no ECG de repouso e/ou presença de bloqueios de ramo)
metóxi-isobutil isonitrila (MIBI) Permite quantificar e localizar anormalidades de perfusão
Prevenção primária*
- Diabéticos com mais de 40 anos e com fatores de risco cardiovascular adicionais:
a) Hipertensão
b) Micro ou macroalbuminúria
c) Dislipidemia
d) Tabagismo
e) História familiar de DAC
Considerar aspirina entre os 30 e 40 anos, na presença de outros fatores de risco car-
diovascular.
Não está recomendada para < 21 anos, pelo risco de síndrome de Reye
Prevenção secundária
História de IAM ou angina. Bypass vascular, AVC isquêmico ou AIT, DAP, claudicação in-
termitente
Contraindicações
Alergia, tendência a sangramentos, terapia anticoagulante, sangramento gastrointestinal
recente e doença hepática ativa
Observações
Aspirina não se associa a aumento do risco para hemorragia vítrea ou de retina; os riscos não
são dose-dependentes; desintegração entérica não reduz risco de sangramento gastrointes-
tinal
Ticlopidina (dose: 250 mg, duas vezes/dia)
Não comprovado se efeitos são superiores ou inferiores à aspirina
Efeitos colaterais: dispepsia, flatulência, náusea e vômitos
Risco de neutropenia (necessidade de hemograma periódico)
Clopidogrel (dose: 75 mg/dia)
Substituto da aspirina, em caso de alergia
*
Dois grandes estudos multicêntricos randomizados recentes não evidenciaram benefício do uso de AAS para
prevenção primária de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos. Apesar da magnitude do benefício
nos pacientes em prevenção secundária, esse benefício não foi ainda confirmado em estudos clínicos para a
prevenção primária. Apesar disso, os principais consensos da área mantêm a indicação de AAS a pacientes
considerados de alto risco, mesmo sem história de DCV prévia (prevenção primária).
13-13
Referências
American Diabetes Association. Aspirin therapy in diabetes (Position Statement). Diabetes Care 2004;
27 (suppl. 72-7).
RETINOPATIA DIABÉTICA
14-2
RETINOPATIA DIABÉTICA
Hiperglicemia persistente
Hipertensão arterial
Dislipidemia
Nefropatia diabética
Puberdade
RETINOPATIA DIABÉTICA
Gravidez
Cirurgia de catarata
Uveítes
Sem retinopatia Não apresenta lesões Acompanhamento anual com oftalmologista especialista em retina
Retinopatia diabética Microaneurismas Lesões com baixa chance de evolução para cegueira; acompanha-
não proliferativa leve Hemorragias intrarretinianas leves em menos de 4 quadrantes do FO * mento em 6 a 12 meses com oftalmologista especialista em retina
Exsudatos duros
Retinopatia diabética Microaneurismas Lesões mais graves, com necessidade de acompanhamento oftalmo-
não proliferativa Hemorragias intrarretinianas moderadas em 4 quadrantes do FO lógico, com intervalo de 6 a 12 meses
moderada Exsudatos duros
Retinopatia diabética Microaneurismas Alta chance de evolução para cegueira; tratamento com fotocoagu-
não proliferativa severa Hemorragias intrarretinianas severas em 4 quadrantes do FO lação deve ser considerado. Acompanhamento oftalmológico com
Exsudatos moles intervalo de 3 a 4 meses
Retinopatia diabética Anormalidades microvasculares intraretinianas (AMIRs) Alta chance de evolução para cegueira e o paciente deve ser sub-
proliferativa Neovascularização metido à fotocoagulação. Acompanhamento oftalmológico com
intervalo de 3 a 4 meses
Fibrose
Opções de tratamento
Hemorragia vítrea Vitrectomia para remoção do humor vítreo
Descolamento da retina por tração Reparar descolamento de retina
Atrofia óptica terminal Inibidores da neovascularização**
Glaucoma neovascular
O estadiamento da maculopatia deve constar na classificação, sendo independente do grau de retinopatia***
Sem maculopatia Não apresenta lesões próximas à mácula Não necessita de cuidados adicionais
Maculopatia Alterações próximas à mácula, mas não apresentam risco de perda visual Não necessita de cuidados adicionais. Acompanhamento oftalmo-
aparentemente presente lógico em 3 a 4 meses
Maculopatia presente Se não realizada fotocoagulação, a chance de perda visual é grande.
Alterações próximas à mácula
Acompanhamento oftalmológico em 3 a 4 meses
*
FO: exame de fundo de olho. ** Hoje estão disponíveis três drogas inibidoras de neovascularização: o ranibizumab (Lucentis®), o bevacizumab (Avastin®) e o pegaptanib (Macugen®). O
Avastin e o Lucentis são anticorpos monoclonais humanizados que agem contra todos os tipos de VEGF, enquanto o Macugen é um oligonucleotídeo peguilado modificado, ou seja, uma
droga desenvolvida em laboratório, que age especificamente contra o principal VEGF da retina humana.Todos são aplicados em injeções intravítreas com intervalos de 4 a 6 semanas. A
injeção intravítrea está relacionada a risco de endoftalmite de 0,3%/injeção. Mais estudos são ainda necessários para que se determine a segurança do uso de repetidas injeções, muitas vezes
necessárias para um bom resultado e também impacto da descontinuação do tratamento na evolução futura da doença e da visão. *** Maculopatia diabética designa envolvimento da mácula
por edema (maculopatia exsudativa) ou por falta de perfusão capilar (maculopatia isquêmica), representando as causas mais comuns de perda da visão central em diabéticos.
RETINOPATIA DIABÉTICA
14-3
14-4
Metas do tratamento
HbA1c < 7%
PA < 125/75 mmHg
Melhorar a visão; prevenir ou retardar a progressão da retinopatia
Monitoração
Referências
Chibber R, Chibber S, Kohmer EM. 21st century treatment of diabetic retinopathy. Expert Rev Endocrinol
Metab 2007;2(5):623-31.
RETINOPATIA DIABÉTICA
NEUROPATIA DIABÉTICA
15-2
NEUROPATIA DIABÉTICA
Fatores de risco
– Duração do diabetes.
– Hiperglicemia persistente.
– Hipertensão arterial.
– Hipercolesterolemia.
Metas
Sensitivo-motora Envolvimento inicial dos membros infe- Tratar dor com analgésicos
crônica* riores, a partir dos dedos dos pés, com comuns
evolução no sentido distal-proximal Antidepressivos, anticonvul-
até atingir segmentos superiores sivantes
Parestesias e dor em queimação, lanci- Orientações sobre cuidados
nante, em pernas e pés, com exa- diários com os pés (Anexo
cerbação noturna e durante o repouso, 6)
melhorando com os movimentos; hi-
peralgesia, choques, agulhadas e
alodínea de contato, esfriamento/
aquecimento alternados, cãibras,
fraqueza muscular
Continua
15-3
Continuação da tabela 15.1
Tabela 15.1 – Neuropatia diabética: diagnóstico e classificação
Diagnóstico Manifestações clínicas Opções de tratamento/
acompanhamento
Sensitivo-motora Estágios avançados: deformidades
crônica* (dedos em garra e em martelo,
proeminências, acentuação do arco),
atrofia da musculatura interóssea em
mãos e pés, limitação da extensibili-
dade articular, marcha atáxica
Neuropatia autonômica
Periférica Vasodilatação dorsal dos pés, edema, Lubrificantes e emolientes
anidrose, sudorese diminuída em ex- de pele
tremidades inferiores, artropatia de Orientações sobre cuidados
Charcot diários com os pés
Charcot: repouso, botas com
NEUROPATIA DIABÉTICA
gesso laminado ou de con-
tato total
Marcapasso gástrico
Toxina botulínica no piloro
Cirurgias (ressecção gástrica
parcial, gastrostomia, piloro-
plastia, jejunostomia)
Constipação intestinal Dieta rica em fibras
Laxativos osmóticos
Drogas procinéticas (usar
cautelosamente)
Diarreia explosiva (com exacerbação Dieta com fibras solúveis e/ou
noturna)**** restrição de glúten e lactose;
Uso de antibióticos de amplo
espectro (tetraciclina, metro-
nidazol, ciprofloxacina, sulfa-
metoxazol + trimetoprim):
inibir infecção bacteriana, que
dificulta a resposta à dieta e
reposição de líquidos
Drogas antidiarreicas
Enzimas pancreáticas (pode
ser útil, com ou sem insu-
ficiência pancreática exócrina
associada)
Casos refratários: avaliar
clonidina e octreotida
Continua
15-5
Continuação da tabela 15.1
Tabela 15.1 – Neuropatia diabética: diagnóstico e classificação
Diagnóstico Manifestações clínicas Opções de tratamento/
acompanhamento
Genitourinárias Bexiga neurogênica Manobra de Crede (com-
Infecções urinárias de repetição pressão suprapúbica)
Diminuição do jato urinário Tratar ocasionais infecções do
Reduzida sensação de plenitude vesi- trato urinário
cal Drogas que aumentam o esva-
Distensão abdominal (bexigoma) ziamento vesical: betanecol (10
mg, quatro vezes/dia); doxazo-
sina (1-2 mg, duas a três vezes
/dia)
Cateterização vesical intermi-
tente e cirurgia do colo vesical
– casos refratários
Avaliar acompanhamento
com urologista, em casos re-
NEUROPATIA DIABÉTICA
fratários
Figura 15.1.
* ***
Figura 15.2.
Tabela 15.2.
** ****
Figura 15.3.
15-7
Acompanhamento
NEUROPATIA DIABÉTICA
Droga Início Dose efetiva
Iniciar antidepressivos tricíclicos Duloxetina 20-60 mg 60 mg/dia
(drogas de primeira linha) Venlafaxina 50 mg 75-225 mg/dia
Droga Início Dose efetiva Paroxetina 25 mg 25-50 mg/dia
Amitriptilina 25-250 mg 25-200 mg/dia Principais efeitos colaterais dos antidepressi-
Imipramina 25 mg 25-200 mg/dia vos tricíclicos
Clomipramina 25 mg 25-250 mg/dia Sedação, boca seca, ganho de peso, taquicardia,
constipação, retenção urinária, déficit de me-
mória, hipotensão postural, taquicardia reflexa
Não
Não
NEUROPATIA DIABÉTICA
Iniciar procinéticos
Metoclopramida (10 a 20 mg, 10 minutos antes das refeições e à noite, ao deitar)
Domperidona (10 a 20 mg, 30 minutos antes das refeições) ou cisaprida (10
a 20 mg, 30 minutos antes das refeições)
Não
Encaminhar ao gastroenterologista
Controle glicêmico
Dieta com fibras solúveis e/ou restrição de
glúten e lactose
Iniciar antibióticos de largo espectro
Manter orientações
Melhora dos sintomas em 1 semana Sim de dieta e reposição
de líquidos
Não
NEUROPATIA DIABÉTICA
Iniciar drogas antidiarreicas clássicas
Atenção com a possibilidade do
Loperamida 2 mg, duas vezes/dia ou
surgimento de megacólon tóxico
difenoxilato 2,5 mg, duas vezes/dia
Não
Não
Encaminhar ao gastroenterologista
Pé diabético
Metas
Controle glicêmico (HbA1c < 7%).
Prevenção de doenças nos pés e formação de úlceras.
Evitar recorrências de úlceras.
Acompanhamento
Orientações e reforço ao auto-exame e cuidados diários com os pés
(Anexo 6).
Orientações sobre recordatório de sintomas relacionados aos pés, entre
as consultas.
Seguimento com equipe especializada em pé diabético, de acordo com
o risco (Tabela 15.4).
NEUROPATIA DIABÉTICA
Tabela 15.4 – Classificação de risco e seguimento clínico
Risco 0 – Neuropatia ausente Risco 3 – Úlcera prévia/amputação
Terapia educacional Terapia educacional
Orientar cuidados com os pés Orientar cuidados com os pés
Avaliação anual Calçados adequados/especiais
Avaliação em 1 a 3 meses por equipe
Risco 1 – Neuropatia presente especializada
Terapia educacional
Orientar cuidados com os pés
Calçados adequados
Avaliação semestral
Avaliação clínica
– Hipoestesia/anestesia
– Parestesia
– Hiperalgesia
– Alodinia
– Cãibras
– Anidrose
– Pé cavus
– Pé plano
– Calos (presença e locais)
– Fissuras e rachaduras
– Charcot
– Anidrose
NEUROPATIA DIABÉTICA
presença e aspecto da secreção, tecido necrótico)
– Temperatura: normal, áreas quentes (Charcot e infecção), áreas frias
(insuficiência arterial)
– Coloração da pele
– Higienização
e) Investigação da insuficiência arterial periférica:
– Atrofia interóssea
– Palpação dos pulsos periféricos: tibiais posteriores, poplíteos, pediosos,
femorais
– Alterações tróficas da pele e fâneros
– Atrofia muscular
– Cianose, palidez ou gangrena de extremidades
– Úlcera isquêmica
15-14
Investigação da neuropatia
Figura 15.5 – Sensibilidade térmica: ao frio (pode ser usado cabo do diapasão ou
tubo de ensaio com água fria) e ao calor (tubo de ensaio com água morna).
NEUROPATIA DIABÉTICA
– Aquileu
– Patelar
A B
Exames complementares
Referências
Boulton AJ, Vinik AI, Arezzo JC, et al. Diabetic neuropathies: a statement by the American Diabetes Asso-
ciation. Diabetes Care 2005; 28:956.
Brown JS, Wessells H, Chancellor MB, et al. Urologic complications of diabetes. Diabetes Care 2005;
28:177.
England JD, Gronseth GS, Franklin G, et al. Distal symmetric polyneuropathy: a definition for clinical
research: report of the American Academy of Neurology, the American Association of Electrodiagnostic
Medicine, and the American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation. Neurology 2005; 64:199.
Jones KL, Russo A, Berry MK, et al. A longitudinal study of gastric emptying and upper gastrointestinal
symptoms in patients with diabetes mellitus. Am J Med 2002;113: 449.
Neuropatia diabética. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2007; p. 112-15.
Diagnóstico precoce do pé diabético. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2007; 116-19.
International Consensus on the Diabetic Foot. International Working Group on the Diabetic Foot. Ams-
terdam 1999.
Armstrong DG, Lipsky BA. Advances in the treatment of diabetic foot infections. Diabetes Technol Ther
2004;6:167-77.
NEUROPATIA DIABÉTICA
Standards of Medical Care in Diabetes-2009. Diabetes Care 2009;32 (Suppl I): S13-S61.
Capítulo 16: Tratamento do diabetes mellitus em pacientes
internados
Hipoglicemia 16-2
Hiperglicemia 16-4
Sinais e sintomas
Tremores, sensação de fome, taquicardia, sudorese (fria e úmida),
palidez, náusea/vômitos, tonturas, cefaleia, fraqueza, parestesias, dis-
túrbios visuais e de conduta; convulsões, torpor, hemiplegia, coma
*
Para ajuste de dose de SGH a 50% em hipoglicemia, pode-se usar: (100 - glicemia atual) x 0,4 = quanti-
dade (ml) de SGH necessária para elevar glicemia para mais de 100 mg/dl.
Principais causas
Insulina NPH, 0,5-1,0 U/kg/dia, em duas tomadas: 2/3 pela manhã e 1/3 à noite. Ajustes
pelas glicemias de jejum e pré-jantar (aumentar ou diminuir em duas a quatro unida-
des, conforme valores encontrados)
Manter dieta. Monitorar glicemia Procedimentos de curta duração ou que não necessitem de
capilar a cada 4 horas e, se neces- anestesia geral, usar 1/3 ou ½ da dose habitual da insulina de
sário, corrigir com insulina regular ou depósito. Monitorar glicemia capilar a cada 4 horas e corrigir
ultrarrápida com insulina regular ou ultrarrápida
Glicemia Insulina
< 120 Não aplicar
120 - 160 2 unidades
161 - 200 4 unidades
201 - 250 6 unidades
251 - 300 8 unidades
> 300 Considerar necessidade de insulinização venosa
Descontrole glicêmico, cirurgias de grande porte ou com anestesia geral e cirurgias de urgência
Referências
Ahmann AI. Inpatient management of hospitalized patients with type 2 diabetes. Cur Diabetes Reports
2004;4:346-51.
Albert KGMMM, et al. Insulin delivery during surgery in the diabetic patient. Diabetes Care 1982;65(Supl
1):77.
Clement S, et al. Management of diabetes and hyperglycemia in hospitals. Diabetes Care 2004;27(2): 553-91.
Hirsch IB, McGill JB, et al. Role of insulin in management of surgical patients with diabetes mellitus. Dia-
betes Care 1990;13(9):980-91.
Van der Horts ICC, et al. Glucose-insulinpotassium infusion in patients treated with primary angioplasty
for acute myocardial infarction. J Am Coll Cardiology 2003;42:784-91.
Van den Berghe GP, et al. Intensive insulin therapy in critically ill patients. N Engl J Med 2001;345:1359-67.
Inzucchi S. Management of hyperglycemia in the hospital setting. New England Journal of Medicine 2006;
355:1903-1911.
Wiener RS, et al. Benefits and risks of tight glucose control in critically Ill adults: A meta-analysis. JAMA
2008;300(8):933-944.
The Nice-Sugar Study Investigators. Intensive versus conventional glucose control in critically Ill patients.
New England Journal of Medicine 2009; 360: 1283-1297.
The endocrine society statement to providers on the report published in the New England Journal of
Medicine on Nice-Sugar 2009.
Capítulo 17: Manifestações dermatológicas no diabetes mellitus
Dermatopatias no paciente diabético 17-2
Patologias dermatológicas frequentes na população em geral e no
diabetes mellitus 17-5
Referências 17-8
Ceratose actínica
Xerose cutânea
Dermatite de contato e outros eczemas
Tumores benignos e malignos
Escabiose
Infecções fúngicas
Intertrigo (axilar ou ingui- Tinhas inguinais, dos pés Cefaleia, febre, letargia,
nal), vulvovaginites, balanites, e unhas, são as mais congestão nasal, edema e
paroníquia, onicomicose, comuns. São porta de dor oculofacial. Proptose
glossite e queilite angular entrada para infecções unilateral, oftalmoplegia
bacterianas e necrose nasocutânea
e/ou de palato
EMD: células
leveduriformes EMD: Se com artrosporos, Tratamento
e pseudo-hifas hifas septadas é dermatófito – Se até 2/3 distais da
= Cândida unha, sem acometer ma-
triz: uso tópico de amorol-
fina a 5% em esmalte
Se acometimento proxi-
Tratamento Se não especificadas se mal, medicamento oral as-
– Se até 2/3 distais da as hifas são artrospora- sociado ou não ao tópico:
unha, sem acometer ma- das, pode ser dermató- primeira opção é terbina-
triz: uso tópico de amo- fito ou não-dermatófito; fina ou itraconazol oral.
rolfina a 5% em esmalte. para diferenciar, solicitar Outra opção é fluconazol
Se acometimento proxi- cultura oral
mal, medicamento oral
associado ou não ao
tópico: primeira opção é Se não dermatófito
itraconazol oral. A alter-
nativa é fluconazol
lugar arejado.
– Após o tratamento, usar Lysoform® spray nos sapatos.
– E o mais importante: examinar sempre os pés.
Guia de cuidados com os pés (Anexo 7).
17-8
Referências
Albreski DA, Gupta AK, Gross EG. Onychomycosis in diabetes. Management considerations. Postgrad
Med 1999;26-30.
Barbosa, ALBP. Manifestações dermatológicas no diabetes mellitus – Guia prático –
Ambulatório de Diabetes Tipo 1 da Santa Casa de Belo Horizonte 2007.
Bub JL, Olerud JE. Skin manifestations of alterations and disorders of the endocrine system: diabetes melli-
tus. Fitzpatrick`s dermatology in general medicine. 6. ed. New York: Mc Graw-Hill 2003;1651-61.
MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS NO DIABETES MELLITUS
Eckhard M, Lengler A, Liersch J, Bretzel R.G, Mayser P. Fungal foot infections in patients with diabetes
mellitus--results of two independent investigations. Mycoses 2007;50(2):14-9.
Nelson MM, Martin AG, Heffernan MP. Superficial fungal infections: dermatophytosis, onychomycosis,
tinea nigra, piedra. Fitzpatrick`s dermatology in general medicine. 6 ed. New York: Mc Graw-Hill 2003:
p.1989-2018.
Sampaio SAP, Rivitti EA. Micoses superficiais. Dermatologia. 2 ed. São Paulo: Artes Médicas 2001. p.
517-34.
Sarkany RPE, Breathnach SM, Seymour CA, Weismann K, Burns DA. Metabolic and nutritional disorders.
Rook`s textbook of dermatology. 7a ed. Massachusetts: Wiley-Blackwell 2004:57.106- 57.124.
Capítulo 18: Diabetes e coração: perguntas e respostas de dúvidas
frequentes
Perguntas e respostas sobre diabetes e coração 18-2
Referências 18-12
do DM
– idade superior a 25 anos, com mais de 15 anos de DM1 ou mais de 10 anos
de DM2
– hipertensão arterial
– dislipidemia
– tabagismo
– nefropatia (incluindo microalbuminúria e insuficiência renal)
– neuropatia autonômica
– retinopatia
10 240
11 269
12 298
13) Após o início da insulinização plena, quais medicações devem ser man-
tidas e quais devem ser retiradas?
Com insulinização plena, duas ou mais doses ao dia, os secretagogos de
insulina, como as sulfonilureias e as glinidas, devem ser retirados. Como o uso
dessas medicações orais e a insulina não são sinérgicos, assim que se iniciarem
as aplicações de insulina, estas devem ser retiradas ou ter a dosagem diminuí-
14) Quais outros cuidados médicos o paciente diabético deve receber além
do controle glicêmico?
O diabetes tipo 2 é uma patologia multifatorial que, com frequência, se
relaciona a outras comorbidades, portanto seu controle deve estar associado
não só às metas glicêmicas, mas também às patologias associadas e às suas com-
plicações. O estudo STENO-2 mostrou que a intervenção multifatorial, com
múltiplas drogas associadas à MEV, apresentou efeito benéfico sustentado nas
complicações vasculares e redução de risco de mortalidade geral e cardiovascu-
lar. Além do controle glicêmico e alimentar, o tratamento deve enfatizar também
outros aspectos associados, tais como:
– níveis lipídicos
– hipertensão arterial crônica (HAC)
– doença arterial coronariana (DAC)
– nefropatia
– retinopatia
– neuropatia
16) Quais as metas pressóricas a serem atingidas nos pacientes com diabe-
tes?
(Veja capítulo 13 para fluxograma do tratamento da HAS.)
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE DIABETES E CORAÇÃO
Referências
American Diabetes Association: standards of medical care in diabetes—2009 (Position Statement). Dia-
betes Care 2009;32 (Suppl. 1):S13–S61.
Choose your foods: exchange lists for diabetes: the 2008 revision of exchange lists for meal planning
diabetes Spectr, October 1 2008; 21(4):281-3.
Nathan DM, Buse JB, Davidson MB, Ferrannini E, Holman RR, Sherwin R, Zinman B. Medical management
of hyperglycemia in type 2 diabetes: a consensus algorithm for the initiation and adjustment of therapy: a
consensus statement of the American Diabetes Association and the European Association for the Study
of Diabetes. Diabetes Care 2009;32:193-203.
Ogawa H, Nakayama M, Morimoto T, et al. Low-dose aspirin for primary prevention of atherosclerotic
events in patients with type 2 diabetes: a randomized controlled trial. JAMA 2008;300(18):2134-41
Nathan DM, Kuenen J, Borg R, Zheng H, Schoenfeld D, Heine RJ. Translating the A1C assay into estimated
average glucose values. Diabetes Care 2008;31:1473-78.
Gaede P, Lund-Andersen H, Parving HH, Pedersen O. Effect of a multifactorial intervention on mortality
in type 2 diabetes. N Engl J Med 2008;358:580-91.
Belch J, MacCuish A, Campbell I, et al. Prevention of Progression of Arterial Disease and Diabetes Study
Group. Diabetes Registry Group; Royal College of Physicians Edinburgh. The prevention of progression
of arterial disease and diabetes (POPADAD) trial: factorial randomised placebo controlled trial of aspirin
and antioxidants in patients with diabetes and asymptomatic peripheral arterial disease. BMJ October
16, 2008;337 a1840.
Chobanian AV, Bakris GL, Black HR, Cushman WC, Green LA, Izzo JL Jr, et al. The seventh report of the
Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure:
The JNC 7 Report. JAMA 2003;289:2560-72.
Holman RR, Paul SK, Bethel MA, Matthews DR, Neil HA: 10-Year follow-up of intensive glucose control
in type 2 diabetes. N Engl J Med 2008;359:1577-89.
Vilar L, Kater CE. Manuseio do hiperaldosteronismo primário. In: Vilar L, Kater CE, Naves LA, et al. (Org.).
Endocrinologia Clínica. 3 ed. v. 1, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2006. p. 436-50.
http://www.endotext.org/. Acessado em 20/03/2009.
Anexos
ANEXOS
Anexo 12 - Cuidados na armazenagem e transporte de insulina A-54
Anexo 13 - Tipos de insulina e tempo de ação A-55
A-2
Anos 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%
Anos 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%
ANEXO 1
7 106 107 109 111 113 114 115 70 70 71 72 73 74 74
Referência: The fourth report on the diagnosis, evaluation, and treatment of high blood pressure in chil-
dren and adolescents. National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood
Pressure in Children and Adolescents. Pediatrics 2004;114:555-76.
A-4
Referência: Cole TJ, Bellizi MC, Flegal KM, Dietz WH. Establishing a standard definition for child overweight
and obesity worldwide: international survey. BMJ. 2000;320:1240-3.
A-5
Percentis
Masculino Feminino
Idade 5th 15th 50th 85th 95th 5th 15th 50th 85th 95th
(anos)
6 12,86 13,43 14,54 16,64 18,02 12,83 13,37 14,31 16,17 17,49
7 13,24 13,85 15,07 17,37 19,18 13,17 13,79 14,98 17,17 18,93
8 13,63 14,28 15,62 18,11 20,33 13,51 14,22 15,66 18,18 20,36
9 14,03 14,71 16,17 18,85 21,47 13,87 14,66 16,33 19,19 21,78
10 14,42 15,15 16,72 19,60 22,60 14,23 15,09 17,00 20,19 23,20
11 14,83 15,59 17,28 20,35 23,73 14,60 15,53 17,67 21,18 24,59
12 15,24 16,06 17,87 21,12 24,89 14,98 15,98 18,35 22,17 25,95
13 15,73 16,62 18,53 21,93 25,93 15,36 16,43 18,95 23,08 27,07
14 16,18 17,20 19,22 22,77 26,93 15,67 16,79 19,32 23,88 27,97
15 16,59 17,76 19,92 23,63 27,76 16,01 17,16 19,69 24,29 28,51
16 17,01 19,32 20,63 24,45 28,53 16,3717,54 20,09 24,74 29,10
ANEXO 2
17 17,31 18,68 21,12 25,18 29,32 16,59 17,81 20,36 25,23 29,72
18 17,54 18,89 21,45 25,92 30,02 16,71 17,99 20,57 25,56 30,22
19 17,80 19,20 21,86 26,36 30,66 16,87 18,20 20,80 25,85 30,72
20-24 18,66 20,21 23,07 26,87 31,26 17,38 18,64 21,46 26,14 31,20
25-29 19,11 20,98 24,19 28,08 31,72 17,84 19,09 22,10 27,68 33,16
30-34 19,52 21,51 24,90 28,75 31,99 18,23 19,54 22,69 28,87 34,58
35-39 19,55 21,71 25,25 29,18 32,23 18,51 19,91 23,25 29,54 35,35
40-44 19,52 21,75 25,49 29,37 32,41 18,65 20,20 23,74 30,11 35,85
45-49 19,45 21,72 25,55 29,39 32,40 18,71 20,45 24,17 30,56 36,02
50-54 19,35 21,66 25,54 29,31 32,27 18,79 20,66 24,54 30,79 35,95
55-59 19,25 21,58 25,51 29,24 32,18 18,88 20,86 24,92 31,00 35,88
60-64 19,15 21,49 25,47 29,17 32,08 18,96 21,06 25,29 31,21 35,80
65-69 19,05 21,39 25,41 29,08 31,98 19,03 21,25 25,66 31,40 35,70
70-74 18,94 21,29 25,33 28,99 31,87 19,09 21,44 26,01 31,58 35,58
Referência: Cole TJ, Bellizi MC, Flegal KM, Dietz WH. Establishing a standard definition for child overweight
and obesity worldwide: international survey. BMJ 2000;320:1240-3.
A-6
ANEXO 3
contêm açúcar, mas possuem uma cota calórica significativa. Podem ser usados,
porém, com moderação. Observe seu programa alimentar.
– As verduras e legumes possuem pequenas quantidades de carboidratos
e podem ser ingeridos mais livremente. Além disso, são ricos em fibras, assim
como as leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha e grão de bico) e as frutas.
– Evite o uso de bebidas alcoólicas, uma vez que são muito calóricas,
além de apresentar efeitos negativos sobre o controle do diabetes, podendo
levar à hipoglicemia.
– Se sentir tremores, visão embaraçada, palpitação ou batimentos fortes no
coração, suor frio e exagerado, poderá estar com hipoglicemia. Coma ou beba algum
alimento com açúcar (bala ou refrigerante) imediatamente.Tenha sempre, nos bolsos,
três a quatro balas ou dois bombons pequenos para comê-los ao menor sintoma de
hipoglicemia.
– Evite o excesso de peso e faça atividade física regularmente, pois o
ajudará a controlar a glicemia.
A-8
Fezes gordurosas
Anemia (deficiente absorção de ferro e vitamina B12)
Fraqueza geral
Baixa estatura e dificuldade para ganhar peso
Redução na absorção de vitamina D
Alterações na pele, unhas e cabelos
Intolerância à lactose secundária (presente no leite)
Alimentos proibidos
ATENÇÃO!!! Todos os alimentos que contenham centeio, aveia, trigo, cevada
e glúten devem ser retirados da dieta para o restante da vida.
Ex.: Leite maltado, bebidas achocolatadas comerciais (malte), carnes
preparadas que contenham trigo, centeio, aveia, cevada, croquetes, bolos de
carne, queijos que contenham goma de aveia, talharim, espaguete, quibe, patês
enlatados e embutidos em geral, recheios de tortas, sopas enlatadas, bolos, bis-
A-9
coitos, cerveja, gim, uísque e vodka, destilados a partir de grãos que contenham
gliadina, vinagre branco destilado e alguns molhos de carne.
Alimentos permitidos
Leite comum, ovos, queijos e manteiga.
Araruta, polvilho, maisena, farinha de milho, fubá, farinha de batata, farinha
de amido de batata, farelo de arroz, tapioca, arroz polido, farinha de soja, pão
de queijo e outras preparações como pães e biscoitos à base desses cereais
ou tubérculos (arroz, milho, soja, batata, mandioca).
Sopas: puras, de vegetais, engrossadas com creme de leite, maisena
ou batata.
Vegetais e frutas
Catchup, mostarda, sobremesas como gelatinas, refrescos de frutas, pu-
ANEXO 3
dim de arroz e maisena, coalhada, creme de leite.
Bebidas: suco de frutas, bebidas gasosas, chá, cacau.
Alimento Porção
Desjejum Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite desnatado 1 copo americano
Pão francês 1 unidade
Margarina 2 pontas de faca
Colação Hora
Grupo Fruta B 1 porção
Almoço Hora
Grupo Vegetal A 1 porção ou à vontade
Grupo Vegetal B 4 colheres de sopa
Arroz branco 3 colheres de sopa
Feijão cozido 3 colheres de sopa
Grupo Carne 1 bife médio
ANEXO 3
Alimento Porção
Desjejum Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite desnatado 1 copo americano
Pão francês 1 unidade
Margarina 2 pontas de faca
Colação Hora
Grupo Fruta B 1 porção
Almoço Hora
Grupo Vegetal A 1 porção
Grupo Vegetal B 4 colheres de sopa
Arroz branco 4 colheres de sopa
Feijão cozido 4 colheres de sopa
Grupo Carne 1 bife médio
ANEXO 3
Grupo Fruta A 1 porção
Lanche da tarde Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite desnatado 1 copo americano
Pão francês 1 unidade
Margarina 2 pontas de faca
Jantar Hora
Grupo Vegetal A 1 porção
Grupo Vegetal B 4 colheres de sopa
Arroz branco 4 colheres de sopa
Feijão cozido 4 colheres de sopa
Grupo Carne 1 bife médio
Grupo Fruta B 1 porção
Ceia Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite desnatado 1 copo americano
Biscoito água e sal 4 unidades
Margarina 1 ponta de faca
Consulte sempre sua lista de substituições dos alimentos.
A-12
Alimento Porção
Desjejum Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite desnatado 1 copo duplo
Pão francês 1 unidade
Margarina 2 pontas de faca
Colação Hora
Grupo Fruta B 1 porção
Almoço Hora
Grupo Vegetal A 1 porção
Grupo Vegetal B 4 colheres de sopa
Arroz branco 5 colheres de sopa
Feijão cozido 5 colheres de sopa
Grupo Carne 1 bife médio
ANEXO 3
Alimento Porção
Desjejum Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite integral 1 copo duplo
Pão francês 1 unidade
Margarina 2 pontas de faca
Colação Hora
Grupo Fruta B 1 porção
Almoço Hora
Grupo Vegetal A 1 porção
Grupo Vegetal B 4 colheres de sopa
Arroz branco 6 colheres de sopa
Feijão cozido 5 colheres de sopa
Grupo Carne 1 bife médio
ANEXO 3
Grupo Fruta A 1 porção
Lanche da tarde Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite integral 1 copo duplo
Pão francês 1 unidade
Margarina 2 pontas de faca
Jantar Hora
Grupo Vegetal A 1 porção
Grupo Vegetal B 4 colheres de sopa
Arroz branco 6 colheres de sopa
Feijão cozido 5 colheres de sopa
Grupo Carne 1 bife médio
Grupo Fruta A 1 porção
Ceia Hora
Café, chá ou limonada com adoçante À vontade
Leite integral 1 copo duplo
Biscoito água e sal 5 unidades
Margarina 2 pontas de faca
Consulte sempre sua lista de substituições dos alimentos.
A-14
continua
A-15
ANEXO 3
Queijo minas frescal – 1 fatia média (30 g)
Requeijão – 1 colher de sobremesa
Requeijão light – 2 colheres de sobremesa
Ricota – 1 fatia grande (40 g)
Iogurte natural desnatado – 1 copo
Iogurte light de frutas – 1 garrafinha
Coalhada desnatada – 1 copo
ANEXO 3
Polvilho – 10 unidades pequenas
Água e sal – 5 unidades
Biscoitos doces diet:
Leite diet – 10 unidades pequenas
Biscoito recheado diet – 3 unidades
Waffer diet – 4 unidades
Bolos dietéticos
Bolo de milho diet – 1 pedaço médio
Bolo de trigo diet – 1 pedaço médio
Bolo de chocolate diet – 1 pedaço médio
Farinha de trigo – 2 colheres de sopa cheia
Farinha láctea – 2 colheres de sopa cheia
Farinha de mandioca – 2 colheres de sopa cheia
Fubá – 2 colheres de sopa
Granola sem açúcar – 3 colheres de sopa
Barra de cereais diet – 2 unidades
Torradas finas (de pão francês) – 6 unidades
Torradas industrializadas – 4 unidades
Pão de queijo – 1 unidade grande ou 4 unidades pequenas
continua
A-18
ANEXO 3
A-20
Anexo 4
Lista de substituições dos alimentos
Arroz cozido – 38 kcal – 1 colher de sopa cheia
Farofas em geral – 1 colher de sopa rasa
Pirão – 2 colheres de sopa rasas
Purê de batatas – 1 colher de sopa rasa
Farinha de mandioca – 1 colher de sopa rasa
Farinha de milho – 1 colher de sopa rasa
Nhoque – 1 colher de sopa rasa
Angu – 1 colher de sopa cheia
Batata inglesa cozida – 1 colher de sopa cheia
Batata inglesa frita – ½ concha pequena
Inhame – 1 colher de sopa cheia
Batata-baroa – 1 colher de sopa cheia
Panqueca – ½ unidade média
Macarronada – 1 garfada
ANEXO 4
continua
A-21
ANEXO 4
Mandioca – 4 colheres de sopa rasa
Milho verde – 3 ½ colheres de sopa cheia
Manga – 1 média
Maracujá – 1 ½ unidade médio
Nectarina – 1 grande
Pera – ½ unidade grande ou 1 pequena
Sapoti – 1 médio
Uva itálica – 13 unidades pequenas
ANEXO 4
Pão francês – 1 unidade
Pão de fôrma – 2 fatias
Pão integral – 2 fatias
Pão de batata inglesa – 1 unidade média
Pão de leite – 1 unidade pequena
Pão de milho caseiro – 1 unidade pequena
Pão de centeio claro – 1 pedaço médio
Biscoitos salgados
Cream cracker – 5 unidades
Salpet – 12 unidades
Polvilho – 6 unidades
Água e sal – 5 unidades
Biscoitos doces diet
Leite diet – 6 ½ unidades
Biscoito recheado diet – 3 unidades
Waffer diet – 4 unidades
Bolos dietéticos
Bolo de milho diet – 1 pedaço médio
Bolo de trigo diet – 1 pedaço médio
continua
A-24
Substituições eventuais
1 porção de fruta A por ½ porção de fruta B
1 porção de fruta B por 1 ½ porção de fruta A
1 porção de fruta A por 1 porção de vegetal B
1 porção de fruta A por ½ porção de vegetal C
3 porções de fruta B por 1 porção de fruta C
1 porção de vegetal C por 2 porções de fruta A
2 porções de vegetal C por 1 porção de fruta C
1 porção de fruta B por 2 porções de arroz
1 porção de vegetal B por ½ porção de vegetal C
1 porção de vegetal C por 2 ½ porções de arroz
1 porção de pão por 4 porções de arroz
1 porção de pão por 1 porção de fruta C
ANEXO 4
1 porção de leite por 1 porção de fruta C
1 porção de leite por 1 porção de carne
A-26
ANEXO 5
Bala Freegels® 5 unidades 20 76 19
Bala Mentex® 1 unidade 3 11 3
Banana 1 unidade grande 55 51 13
Banana à milanesa 1 unidade média 100 185 24
Banana caramelada 1 unidade média 100 229 59
Bananada 1 unidade média 40 115 27
Bananada diet 1 fatia média 20 65 15
Bananinha 1 unidade 17 60 14
Bananinha diet 1 tablete 39 127 29
Banha de porco 1 colher de chá 5 45 0
Barra de cereais (média) 1 unidade 25 97 18
Barra de cereais diet (média) 1 unidade 25 67 15
Barra de cereais light (média) 1 unidade 25 75 16
Batata-baroa 1 colher de sopa 35 36 9
Batata Chips Ruffles® 1 pacote pequeno 55 302 25
Batata doce 1 colher de sopa 30 31 7
Batata inglesa cozida 1 colher de sopa 30 26 6
Batata inglesa frita 1 colher de sopa 15 42 5
Batata palha 1 colher de sopa 13 23 2
Batida de fruta 1 tacinha 100 191 26
Continua
A-28
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
ANEXO 5
Café com açúcar 1 xícara de café 20 7 2
Café sem açúcar 1 xícara de café 20 1 0
Caipirinha 1 dose 100 218 27
Caju 1 unidade média 120 55 14
Cajuzinho 1 unidade pequena 12 44 6
Calda de caramelo 1 colher de sopa 10 31 7
Calda de chocolate 1 colher de sopa 10 31 5
Calda de morango 1 colher de sopa 10 30 7
Caldo de cana 1 copo duplo 240 197 49
Caldo de carne Knorr® 1 tablete 23 33 1
Caldo de feijão 1 concha média 150 254 16
Caldo de mandioca 1 concha média 150 312 21
Caldo verde 1 concha média 130 79 7
Camarão frito 1 colher de sopa (4 und.) 20 37 0
Canelone à bolonhesa 1 unidade média 45 76 5
Canja de galinha 1 concha média 130 110 12
Canjica 1 concha média 120 126 23
Canjica diet 1 concha média 120 86 13
Capuccino em pó 2 colheres de sopa 20 81 15
Capuccino em pó chocolate 2 colheres de sopa 20 81 15
Continua
A-30
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
ANEXO 5
Clara de ovo 1 unidade 30 15 0
Coca-cola® 1 copo duplo 240 94 24
Coca-cola light/zero® 1 copo duplo 240 1 0
Cocada 1 unidade pequena 50 185 28
Cocada diet 1 tablete 25 93 10
Coco-da-baía 1 pedaço médio 40 142 6
Coco ralado industrializado 1 colher de sopa 6 42 1
Cogumelo em conserva 1 colher de sopa 27 5 0
Cogumelo seco shitake 1 colher de sopa 15 44 11
Conhaque 1/2 copo 100 231 0
Corn Flakes – Kellogg´s® 1 xícara 30 108 24
Couve 1 folha média 20 10 2
Couve-flor 1 colher de sopa 25 6 1
Coxinha de frango (festa) 1 unidade (festa) 10 37 4
Coxinha de frango 1 unidade média 50 187 21
Cream cheese 1 colher de sobremesa 9 22 0
Creme de arroz/milho cozido 1 colher de sopa 33 26 4
Creme de baunilha/choco/ 1 colher de sopa 33 37 7
coco/caramelo
Creme de leite 1 colher de sopa 15 37 0
Continua
A-32
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
ANEXO 5
Flan baunilha diet 1 potinho 100 42 8
Framboesa 1 unidade média 15 9 2
Fruta-de-conde 1 unidade média 60 58 15
Frutas cristalizadas 1 colher de sopa 20 61 16
Fubá 1 colher de sopa 20 72 15
Gatorade® 1 copo 200 46 12
Gelatina (média) 1 potinho 100 62 13
Gelatina diet (média) 1 potinho 100 9 0
Geléia de mocotó 1 colher de sopa cheia 40 61 14
Geléia diet média 1 ponta de faca 5 2 1
Geléia média 1 ponta de faca 5 13 4
Gema de ovo 1 unidade 20 72 0
Gemada 1 colher de sopa 15 32 5
Gim 1 dose 55 150 22
Glucose de milho 1 colher de sopa cheia 15 43 11
Goiaba 1 unidade média 100 51 12
Goiabada 1 fatia pequena 40 100 26
Goiabada diet 1 fatia pequena 40 23 5
Granola sem açúcar 1 colher de sopa 11 42 8
Grão de bico 1 colher de sopa 22 36 6
Continua
A-34
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
Continua
A-35
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
ANEXO 5
unidade pequena
Mandioca cozida 1 colher de sopa rasa 20 24 5
Manga 1 unidade média 140 91 21
Manjar branco com ameixa 1 porção 100 157 30
em calda
Manjar pronto – Royal® 1 porção 100 109 20
Manteiga 1 ponta de faca 5 35 0
Maracujá 1 unidade média 45 44 10
Margarina 1 ponta de faca 5 37 0
Margarina light 1 ponta de faca 5 17 0
Maria mole – Nutrimental® 1 porção 44 165 29
Marmelada 1 fatia pequena em corte 40 100 26
Marrom-glacê 1 fatia pequena em corte 40 100 26
Marshmallow 1 colher de sopa cheia 40 113 27
Martíni 1 taça 50 135 19
McCasquinha® 1 unidade - 200 30
McCheddar McMelt® 1 unidade - 460 36
McCheeseburger® 1 unidade - 380 31
McChicken® 1 unidade - 380 44
McChicken Grill® 1 unidade - 340 23
McChicken McJunior® 1 unidade - 350 28
Continua
A-36
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
Alimento Medida caseira Peso(g/ml) kcal CHO (g)
McChoco Mac® 1 unidade - 230 28
McColosso® 1 unidade - 370 61
McCrispy Chicken® 1 unidade - 400 31
McDuplo® 1 unidade - 360 31
McFish® 1 unidade - 440 41
McFritas grande® 1 pacote - 440 56
McFritas média® 1 pacote - 310 39
McFritas pequena® 1 pacote - 220 28
McHambúrguer® 1 unidade - 230 30
McIogurte Parfait® 1 unidade - 160 25
McMix M&M® 1 unidade - 370 50
McNuggets® 4 unidades - 140 7
McPremium Salad® 1 unidade - 100 12
McPremium Salad Crispy® 1 unidade - 270 21
McPremium Salad Grill® 1 unidade - 220 13
McQuarteirão® 1 unidade - 500 37
ANEXO 5
ANEXO 5
Musli® 1 colher de sopa 14 52 11
Nabo 1 colher de sopa 20 4 1
Nan 1 Nestlé® 1 medida 4 22 2,5
Nan 2 Nestlé® 1 medida 4 19 2,5
Nectarina 1 unidade média 100 49 12
Nescau® 1 colher de sopa 16 61 13
Nesfit® 3/4 xícara 30 110 23
Nesquik pó Nestlé® 1 colher de sopa 16 61 13
Neston® 1 colher de sopa 8 28 6
Nhoque 1 colher de sopa 30 35 6
Nhoque de batatas com molho 1 colher de sopa 30 35 6
Novomilk chocolate® (pó) 1 colher de sopa 15 64 10
Nozes 1 unidade 5 35 1
Nuggets® (média) 1 unidade 26 64 4
Nutella® 1 colher de sopa 20 106 11
Óleo vegetal (média) 1 colher de sobremesa 5 42 0
Omelete simples 1 unidade (ovo) 65 111 0
Ovo cozido 1 unidade 45 67 0
Ovo de codorna 1 unidade 10 16 0
Ovo de Páscoa (média) 1 pedaço médio 45 96 14
Continua
A-38
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
Alimento Medida caseira Peso(g/ml) kcal CHO (g)
Ovomaltine® 1 colher de sopa 14 55 11
Paçoquinha 1 unidade 30 125 21
Paçoquinha diet 1 unidade 20 103 8
Palmito 1 unidade média 100 18 4
Pamonha 1 unidade grande 160 253 51
Panetone (média) 1 fatia grande 60 216 33
Panetone diet (média) 1 fatia grande 60 150 28
Panqueca 1 unidade média 80 130 12
Pão ciabatta 1 fatia grande 50 125 24
Pão de batata 1 unidade 50 137 29
Pão de centeio 1 pedaço médio 50 179 32
Pão de forma 1 fatia 25 83 17
Pão de forma diet 1 fatia 25 74 10
Pão de forma integral 1 fatia 25 58 11
Pão de leite 1 fatia 21 61 11
Pão de mel 1 unidade pequena 15 37 8
ANEXO 5
Continua
A-39
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
Alimento Medida caseira Peso(g/ml) kcal CHO (g)
Pepino 1 unidade média 100 13 3
Pera 1 unidade média 100 59 15
Pêssego 1 unidade grande 110 47 12
Pêssego em calda 1 metade 30 50 12
Pêssego em calda diet 1 metade 30 13 3
Picolé Chicabon® 1 unidade 63 106 19
Picolé Chokito® 1 unidade 50 156 14
Picolé de coco 1 unidade 63 91 16
Picolé de Fruta Kibon® 1 unidade 63 66 16
Picolé de limão 1 unidade 58 54 14
Picolé Tablito® 1 unidade 65 241 17
Pimentão 1 colher de sopa 8 2 0
Pinga 1 dose 50 115 0
Pingo D´ouro Elma Chips® 1 pacotinho 30 149 18
Pipoca doce 1 saco pequeno ou 15 71 15
1 xícara
ANEXO 5
Pipoca doce industrializada 1 xícara 20 77 17
Pipoca salgada 1 saco pequeno ou 15 74 8
1 xícara
Pirão 1 colher de sopa 30 36 9
Pirulito 1 unidade 20 76 19
Pizza de calabresa 1 fatia grande 120 319 28
Pizza de mussarela 1 fatia grande 130 361 28
Pizza portuguesa 1 fatia grande 160 315 30
Polenta 1 colher de sopa 35 22 4
Polpa de fruta acerola 1 saquinho 100 31 7
Polvilho 1 colher de sopa 15 53 13
Presunto de peru 1 fatia 20 21 0
Presunto de porco 1 fatia 20 36 0
Presunto magro 1 fatia 25 35 0
Proteína texturizada de soja 1 colher de sopa 10 34 3
Pudim industrializado 1 colher de sopa 40 41 7
Pudim industrializado diet 1 colher de sopa 40 19 4
Pudim leite condensado 1 colher de sopa cheia 50 108 17
Purê de batatas 1 colher de sopa 25 27 4
Queijo minas frescal 1 fatia média 30 73 0
Continua
A-40
Continuação da tabela de contagem de carboidratos
Alimento Medida caseira Peso(g/ml) kcal CHO (g)
Queijo mussarela 1 fatia 20 56 0
Queijo prato 1 fatia 20 71 0
Queijo ricota 1 fatia grande 40 69 0
Quiabo 1 colher de sopa 20 6 1
Quindim 1 unidade pequena 20 55 9
Rabanada 1 unidade média 60 187 21
Rabanete 1 unidade média 12 2 0
Rapadura 1 pedaço pequeno 30 112 28
Ravióli de carne 1 escumadeira 50 141 25
Refresco comum com açúcar 1 copo 200 56 14
Refresco diet (Clight®) 1 copo 200 5 0
Refrigerante comum média 1 copo 200 88 22
Refrigerante diet média 1 copo 200 1 0
Repolho 1 colher de sopa 12 3 0
Requeijão 1 colher de sobremesa 15 40 0
Requeijão light 2 colheres de sobremesa 30 56 0
ANEXO 5
ANEXO 5
Sopa de legumes com carne 1 concha média 130 100 8
Sopa de legumes/carne/ 1 concha média 130 104 16
macarrão
Sorvete light 1 bola 60 62 10
Sorvete diet média 1 bola média 60 62 10
Sorvete média 1 bola média 80 161 19
Strudel de banana 1 fatia média 100 390 67
Suco Ades comum (média)® 1 copo duplo 240 106 24
Suco Ades Light (média)® 1 copo duplo 240 38 8
Suco artificial comum 1 copo 200 56 14
Suco artificial diet 1 copo 200 3 0
Suco de abacaxi sem açúcar 1 copo 200 108 26
Suco de açaí com açúcar 1 copo duplo 240 438 72
Suco de acerola sem açúcar 1 copo 200 25 5
Suco de caju sem açúcar 1 copo 200 11 3
Suco de laranja sem açúcar 1 copo 200 90 21
Suco de melancia sem açúcar 1 copo 200 88 19
Suco de morango sem açúcar 1 copo 200 43 9
Suco Mais® (média) 1 copo 200 105 26
Suco Mais light® (média) 1 copo 200 32 8
Continua
A-42
Continua
A-43
ANEXO 5
A-44
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
ANEXO 6
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
A-45
ANEXO 6
A-46
Cuidar dos pés por alguns minutos, todos os dias, pode evitar uma série de
futuros problemas
O diabetes pode provocar danos graves nos nervos dos pés, levando à
perda de sensibilidade (pés ficam dormentes). Portanto, você pode não perce-
ber um sapato apertado, um objeto quente ou dor após o corte inadequado das
unhas, resultando em problemas sérios, como úlceras (feridas nos pés). Outro
problema é a falta de circulação (isquemia), que aumenta o risco de infecções
e dificulta a cicatrização de feridas. Por tudo isso, o paciente diabético deve ter
extremo cuidado com os pés, devendo o médico sempre ser consultado.
ANEXO 7
A-48
Anexo 8 – Investigação de sintomas neuropáticos
Polineuropatia sensitivo-motora crônica
1. O (A) senhor (a) tem experimentado dor ou desconforto nas pernas?
Escore total: 3-4 pontos (sintomas leves); 5-6 (sintomas moderados); 7-9 (sintomas graves).
Neuropatia autonômica, focal e multifocal
1. Edema, anidrose, sudorese diminuída em extremidades inferiores
ANEXO 8
2. Disfagia ou pirose
3. Dificuldade de esvaziamento gástrico (náusea, saciedade, sensação de plenitude pós-prandial, em-
pachamento)
4. Anorexia
5.Vômitos incoercíveis
6. Obstipação intestinal
7. Diarreia explosiva (com exacerbação noturna)
8. Infecções urinárias de repetição
9. Diminuição do jato urinário
10. Reduzida sensação de plenitude vesical
11. Distensão abdominal (bexigoma)
12. Disfunção erétil com libido preservada
13. Secura vaginal
14.Visão noturna diminuída
15. Dor intensa, em queimação, nas coxas, com fraqueza muscular significativa (dificuldade para subir
escadas ou até levantar-se de uma cadeira)
16. Perda de peso importante após início dos sintomas
17. Dor intensa, em queimação e parestesias no punho, com intensificação gradual; punho caído
(síndrome do túnel do carpo)
18. Impossibilidade de eversão, inversão e dorsiflexão do pé, com piora ao caminhar (síndrome do
túnel do tarso)
19. Dor, parestesia e déficit sensitivo na face lateral da coxa (síndrome de meralgia parestésica)
20. Dor intensa, em queimação, lancinante, em parede abdominal ou tórax
A-49
( ) sim ( ) não
ANEXO 8
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
A-50
Continua
A-51
Continuação do protocolo de avaliação do pé
Sintomas autonômicos
Hipotensão postural ( ) Atonia clônica ( )
Diarreia diabética ( ) Anormalidades na sudorese ( )
Gastroparesia ( ) Incontinência urinária/impotência sexual ( )
Avaliação de deambulação e coordenação motora
ANEXO 9
Claudicação
Sim ( ) Não( )
Normal ( ) Ataxia leve ( ) Ataxia moderada ( ) Ataxia severa ( )
Avaliação circulatória
Edema ( )
Varizes ( )
Pulso dorsal do pé D( ) E( )
Pulso tibial posterior D( ) E( )
Pulso poplíteo D( ) E( )
Pulso femoral D( ) E( )
Amputações prévias: N( ) S ( ) ____________________
Doppler (índice isquêmico)
Pressão arterial: ______________
MID: ________ MIE: _________
Avaliação de angulação articular
HD:
CD:
A-52
Região externa
superior dos braços
Nádegas
ANEXO 11
Abdome inferior
Região externa
superior das coxas
A-54
Evite expor a insulina ao sol assim como ao calor excessivo (evite locais
quentes como o porta-luvas de automóveis, por exemplo).
Estocagem deve ser feita em geladeira, de 2º a 8ºC, fora da embalagem
térmica. Evite a porta (maior variação de temperatura).
Não congele a insulina nem a transporte com gelo seco.
Para homogeneizar, faça-o com suavidade, não agite violentamente o fras-
co de insulina.
Em viagens, transporte a insulina na bagagem de mão.
Para viagens mais duradouras, transporte a insulina em bolsinha térmica
ou em isopor com gelo. Lembre-se de que o gelo não deve estar em contato
direto com a insulina para não congelar.
Observe a data de validade da insulina e as instruções sobre o tempo de
uso após o frasco ou cartucho ter sido aberto.
O refil de insulina para caneta, após aberto, não poderá ser guardado em
ANEXO 12
ANEXO 13
de insulina lispro e 50% de insulina N.