Infraestrutura e Superestrutura
Infraestrutura e Superestrutura
Infraestrutura e Superestrutura
Está presente em toda a obra de Marx e Engels a ideia de que a organização social
nasce diretamente das relações de produção, as quais, em última instância,
constituiriam a base do Estado e do resto da superestrutura das ideias, em toda a
história da humanidade. O determinismo econômico é a tese básica do método do
materialismo histórico de Marx e Engels. Esta primazia do fator econômico foi um dos
principais pontos de debates e críticas em relação ao marxismo. Entretanto, a distinção
entre a infra e a superestrutura, e a determinação da primeira sobre a segunda, não é
absoluta. Os cientistas sociais discordam acerca da autonomia da superestrutura e da
influência que esta teria de também atuar sobre a estrutura econômica. Muitos
teóricos marxistas têm argumentado que as críticas a Marx e Engels provêm de uma
leitura superficial das suas obras, pois eles não queriam dizer que a superestrutura é
apenas um mero reflexo do modo de produção vigente. A partir desse debate, muitos
marxistas no século XX buscaram desenvolver pontos das teorias de Marx e Engels que
não ficaram bem explicadas, como o peso dos aspectos superestruturais para o
desenvolvimento social.
BROTAMENTO
→ Reprodução assexuada
Por não haver a combinação de dois gametas, não há a mistura de material genético e,
consequentemente, não existe variabilidade genética. Por causa da ausência de variabilidade
genética, dizemos que os organismos gerados na reprodução assexuada tratam-se de clones.
Entretanto, é importante salientar que podem ocorrer mutações, fazendo com que sejam
gerados indivíduos com material genético diferente.
→ Brotamento
Os corais pétreos são outros exemplos desse tipo de reprodução assexuada. Nesses
organismos, os brotos são formados, porém permanecem aderidos aos pais. Isso leva à
formação de uma colônia, a qual pode ser constituída por milhares de indivíduos conectados.
BROTAMENTO
→ Reprodução assexuada
Por não haver a combinação de dois gametas, não há a mistura de material genético e,
consequentemente, não existe variabilidade genética. Por causa da ausência de variabilidade
genética, dizemos que os organismos gerados na reprodução assexuada tratam-se de clones.
Entretanto, é importante salientar que podem ocorrer mutações, fazendo com que sejam
gerados indivíduos com material genético diferente.
→ Brotamento
Os corais pétreos são outros exemplos desse tipo de reprodução assexuada. Nesses
organismos, os brotos são formados, porém permanecem aderidos aos pais. Isso leva à
formação de uma colônia, a qual pode ser constituída por milhares de indivíduos conectados.
INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
Para Marx, a infraestrutura trata-se das forças de produção, compostas pelo conjunto formado
pela matéria-prima, pelos meios de produção e pelos próprios trabalhadores (onde se dá as
relações de produção: empregados-empregados, patrões-empregados). Trata-se da base
econômica da sociedade, onde se dão, segundo Marx, as relações de trabalho; estas marcadas
pela exploração da força de trabalho no interior do processo de acumulação capitalista.
Para essa consolidação e perpetuação da dominação das classes dominantes estes utilizam de
estratégias que demandam ora uso da força, ora da ideologia (MARX, 1993). Um exemplo de
um instrumento de uso da força é o Estado, o qual possui o uso da força legitimado pela
ideologia. Para Marx, o Estado está sempre à serviço da classe dominante, buscando manter o
status quo.
Ideologia
A ideologia é a tática de tornar certas ideias como verdadeiras e aceitas pela sociedade, sendo
elas criada pela classe dominante de acordo com seus interesses. Como dizia Marx,
“As ideias da classe dominante são, em cada época, as ideias dominantes; isto é, a classe que é
a força material dominante da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força espiritual dominante.
A classe que tem à sua disposição os meios de produção material dispõe também dos meios de
produção espiritual, de modo que a ela estão submetidos aproximadamente ao mesmo tempo
os pensamentos daqueles aos quais faltam os meios de produção espiritual. As ideias
dominantes nada mais são que a expressão ideal das relações materiais dominantes, são as
relações materiais dominantes apreendidas como ideias; portanto, são a expressão das
relações que fazem de uma classe a classe dominante, são as ideias de sua dominação”
O uso da força, muitas vezes, deve ser justificada por ideias coletivamente aceitas; por esse
motivo a classe dominante busca produzir e disseminar ideias que legitimem as ações do
Estado em prol de seus interesses. Da mesma forma, a ideologia cumpriria o papel de justificar
as relações de trabalho e a existência das desigualdades sociais, bem como da exploração do
homem sobre o homem.
“é evidente que eles o fazem em toda a sua extensão, portanto, entre outras coisas, que eles
dominam também como pensadores, como produtores de ideias, que regulam a produção e
distribuição das ideias de seu tempo; e, por conseguinte, que suas ideias são as ideias
dominantes da época” (MARX, 1993, p. 72).
Nesse sentido, a superestrutura seria responsável pela manutenção das relações sociais
existentes na infraestrutura e esta possibilita a sua existência, pois toda a riqueza necessária
para manter a superestrutura seria, segundo Marx, produzida na infraestrutura por meio das
nas relações de produção e de troca.