Historia Da Odontologia
Historia Da Odontologia
Historia Da Odontologia
científica no ensino e na
1
Mestra em Odontologia
pela Pontifícia Universidade
prática odontológica
Católica do Rio Grande do Sul.
Doutoranda em Odontologia
brasileira ao longo dos
pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul. séculos
2
Mestra em Odontologia
pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul.
Cirurgiã-dentista atuando em
Impact of scientific development on
clínica privada. Brazilian oral health education and
Rua: Pedro Schneider, 21. Bair-
ro: Boa Vista. Novo Hamburgo
practice through the centuries
- RS - Brasil. CEP 93410-250
Telefone: 51 3036.2111
Lisiane Martins Fracasso1
E-mail: camilafrancinemaia@
gmail.com Camila Francine Maia2
3
Graduada em Odontologia Daniela Robinson3
pela Universidade Luterana do
Brasil.
Lígia Maria Nogarett 4
Cirurgiã-dentista. E-mail: robin- Eduardo Gonçalves Mota5
[email protected]
4
Mestra em Odontologia
pela Pontifícia Universidade FRACASSO, Lisiane Martins et al. Impanto da evolução científica
Católica do Rio Grande do Sul.
Doutoranda em Odontologia
no ensino e na prática odontológica brasileira ao longo dos séculos.
pela Pontifícia Universidade SALUSVITA, Bauru, v. 35, n. 2, p. 207-217, 2016.
Católica do Rio Grande do
Sul. Av. Ipiranga, 6681. Bairro:
Partenon. Porto Alegre – RS –
Brasil. CEP: 90619-900 Resumo
Telefone: 51 3320.3500 E-
mail: [email protected] A história da Odontologia no Brasil iniciou-se de maneira rudimen-
5
Doutor em Odontologia tar com instrumentos primitivos e sem preocupações com higiene.
pela Pontifícia Universidade Não havia nenhuma referência à ciência, apenas à prática da profis-
Católica do Rio Grande do Sul. são. No século XVII, evidencia-se um aumento no número de cáries
Professor do Programa de Pós-
e maior demanda por serviços odontológicos estéticos. Porém, ape-
Graduação de Odontologia da
Pontifícia Universidade Católi- nas em 1879 inicia-se o estudo da Odontologia, no Brasil, e outras
ca do Rio Grande do Sul. faculdades começam a se instalar somente a partir do século XX.
A comprovação da origem bacteriana da doença cárie e surgimento
Recebido em: 30/03/2016 de mais estudos referentes às doenças bucais ocorreram somente a
Aceito em: 03/06/2016 partir da década de 1940. A fluoretação da água de abastecimento
207
público foi o primeiro procedimento preventivo realizado no Brasil FRACASSO, Lisiane
e o primeiro estudo epidemiológico nacional foi realizado em 1986. Martins et al. Impanto
O Ministério da Saúde declarou que no ano de 2012, a quantidade de da evolução científica
atendimentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saú- no ensino e na prática
de foi de 150 milhões de consultas no país, além disso, o governo odontológica brasileira
ampliou o sistema para 90% das cidades brasileiras atingindo uma ao longo dos séculos.
SALUSVITA, Bauru, v. 35,
população de 92 milhões de beneficiados e implementou serviços de
n. 2, p. 207-217, 2016.
promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal. Apesar desse
grande avanço, o controle da doença cárie em todas as faixas etárias
ainda está longe de ser alcançado. Fazer com que todos os progressos
obtidos até o momento cheguem a todos os cidadãos deve ser a meta
deste século.
Abstract
The history of dentistry in Brazil initiated in a rudimentary way
with primitive tools and no hygiene preoccupations. There was
no reference to science, only the practice of the profession. In the
seventeenth century there is evidence about the increase of the
number of dental caries and demand for aesthetics dental services.
However, only in 1879 began the study of Dentistry in Brazil and
new faculties were installed on the twentieth century. Evidence
of bacterial decay and the emergence of more studies about oral
diseases only occurred since the 1940s. Fluoride supplies of public
water was the first preventive procedure performed in Brazil and
the first national epidemiological study was conducted in 1986.
The Ministry of Health stated that in the year 2012, the amount of
dental care offered by the National Health System was 150 million
consultations in the country, besides the government expanded the
system to 90 % of Brazilian cities reaching a population of 92 million
of beneficiaries and implemented health promotion, prevention and
recovery of oral health services. Despite this breakthrough, the
control of caries in all age groups is still far from being achieved.
Make all the progress made so far reaching all citizens should be the
goal of this century.
208
FRACASSO, Lisiane Introdução
Martins et al. Impanto
da evolução científica
no ensino e na prática
Os primeiros registros referentes à odontologia brasileira datam
odontológica brasileira do período de descobrimento desse país e revelam uma prática sim-
ao longo dos séculos. ples da profissão com instrumentais primitivos e sem preocupações
SALUSVITA, Bauru, v. 35, com higiene (FERRARI, 2011).
n. 2, p. 207-217, 2016. Com a vinda dos portugueses para a colônia, a prática odonto-
lógica passou a ser exercida por cirurgiões que deveriam mostrar
aptidão para cirurgias, sangrias e extrações dentárias com o intuito
de obterem o licenciamento pelo cirurgião-mor que era o encarrega-
do de permitir esses ofícios (FURTADO, 2007; FERRARI, 2011).
Porém, dentistas licenciados pela Casa Imperial e com formação em
cursos superiores existentes fora do país também estavam presen-
tes, e se dedicavam a atender a elite da população (CARVALHO,
1994). Recursos restauradores e preventivos eram escassos, portanto
a Odontologia baseava-se praticamente em extrações dentárias, que
devido à dificuldade de recursos anestésicos não era uma técnica va-
lorizada, assim “profissionais mais experientes” evitavam esse pro-
cedimento (FERRARI, 2011). Como não chegavam novos cirurgiões
de Portugal e essa tarefa era atribuída como de pouca importância,
escravos e negros alforriados assumiram essa função (CALVIELLI,
1993; FERRARI, 2011). Não havia nenhum tipo de ensino formal no
país e não era exigida tal formação para exercer a profissão.
Verifica-se então que na origem da Odontologia, não há qualquer
referência à ciência, apenas à prática da profissão. Além disso, como
os procedimentos realizados eram considerados artesanais, criou-se
uma associação com uma atividade puramente cosmética e não fun-
cional ou biomédica (CARVALHO, 2006). Constata-se também que
a maneira como se desenvolveu a Odontologia no Brasil não teve seu
foco na necessidade coletiva ou pública, pois beneficiava somente o
indivíduo que recebia sua atenção.
Contudo, a partir do século XVII evidencia-se um aumento signi-
ficativo no número de cáries devido ao maior consumo de açúcar pe-
las classes mais abastadas, determinando um acréscimo nas neces-
sidades por serviços Odontológicos (NARVAI, 2000). Além disso,
transformações no modo de vida da sociedade emergente determina-
ram uma preocupação com a estética e a elegância, proporcionando
um aumento na demanda dos serviços odontológicos que começam
a oferecer opções para a reposição de dentes perdidos, tratamento de
gengiva e venda de produtos odontológicos para aliviar dor e clarear
dentes (CARVALHO, 2006).
Já no século XX, a cárie dentária tornou-se um problema de saú-
de pública para a maioria dos países (NARVAI, 2000). Como uma
209
grande parcela da população necessitava de serviços odontológicos, FRACASSO, Lisiane
surgiu um mercado ávido por técnicas restauradoras e reposição de Martins et al. Impanto
dentes. Porém, a atividade dentária não sofreu grandes modificações, da evolução científica
procedimentos como obturações, extrações e próteses continuavam no ensino e na prática
sendo feitos por práticos que aprenderam seu ofício com mestres odontológica brasileira
mais experientes ou de pai para filho (CARVALHO, 2006). ao longo dos séculos.
SALUSVITA, Bauru, v. 35,
n. 2, p. 207-217, 2016.
O Desenvolvimento da Odontologia
como Profissão
Apesar da criação da Escola de Cirurgião no Hospital São José,
na Bahia, e da Escola Anatômica Cirúrgica e Médica no Hospital
Militar e de Marinha, no Rio de Janeiro, terem ocorrido no ano de
1808, a Odontologia só passou a ser lecionada bem mais tarde.
Inicialmente não se diferenciavam atividades dentárias e médi-
cas. Somente em 1851, um exame para dentistas foi implantado nas
faculdades de Medicina (CARVALHO, 1994; WARMLING et al.,
2012). Porém, era exigido apenas preparo básico para exercer a ati-
vidade e documentos que comprovassem a moralidade do exercício
profissional (WARMLING et al., 2012).
O ensino da Odontologia no Brasil iniciou-se no ano de 1879,
com a introdução da disciplina denominada Cirurgia Dentária nas
faculdades de Medicina. A Odontologia tornou-se uma faculdade
independente da Medicina em 1884(MOTT et al., 2008), quando
D. Pedro II decretou a Odontologia como profissão e determinou
a abertura do primeiro curso acadêmico da área no Brasil. Surgem
também neste período as primeiras organizações profissionais (SA-
LIBA et al., 2009).
A partir do século XX, novas faculdades começaram a instalar-se
promovendo formação para os cirurgiões-dentistas (CARVALHO,
1994) e diversos movimentos surgiram com o intuito de proibir a
prática odontológica por profissionais não-diplomados. Havia uma
alta prevalência de problemas bucais, e c, com isto, a abordagem
mecânica e cosmética da prática odontológica se expandiu neste
período. Além disso, no século XX correram profundas transfor-
mações da sociedade brasileira no que diz respeito ao crescimento
econômico, industrialização e urbanização. Essas mudanças cau-
saram um grande impacto na prática Odontológica, que passou a
disponibilizar tecnologias mais sofisticadas. Em consequência des-
sas transformações e em coerência com as características gerais do
capitalismo dependente que se consolidou no país, observou-se uma
grande expansão do número de cursos de Odontologia, sobretudo
210
FRACASSO, Lisiane nas duas últimas décadas do século (NARVAI, 2000; SILVA e SA-
Martins et al. Impanto LES-PERES, 2007).
da evolução científica Já a segunda metade do século XX registrou notável expansão
no ensino e na prática do número de cirurgiões-dentistas em atividade no país, sendo que
odontológica brasileira nos primeiros anos do século XXI este fenômeno segue inalterado.
ao longo dos séculos. O vertiginoso aumento do número de cirurgiões-dentistas em ativi-
SALUSVITA, Bauru, v. 35,
dade no Brasil produziu o surgimento de uma categoria profissional
n. 2, p. 207-217, 2016.
de estrutura complexa e com razoável poder corporativo (NARVAI,
1994; NARVAI, 2003).
O Desenvolvimento da Odontologia
como Ciência
O primeiro livro sobre odontologia no Brasil “Guia dos Dentes
Sãos” foi escrito por Clinton Van Tuyl, no ano de 1849, e era con-
siderado bastante moderno para a época, já que retratava o uso de
clorofórmio como anestésico e abordava algumas moléstias e trata-
mentos, desde a infância até a velhice (CARVALHO, 1994).
A principal doença que determina a perda de dentes é a cárie den-
tária, portanto o conhecimento de sua patologia sempre foi de grande
interesse. Mesmo com diversas suposições ao longo dos anos sobre
a etiologia da doença, somente em 1890 com os estudos de Miller,
avaliou-se a participação microbiana na doença cárie, bem como na
doença periodontal e na infecção pulpar, tornando-se esse o primei-
ro estudo científico referente ao assunto (FURE e ZICKERT, 1997;
LEITES et al, 2006).
Porém, a comprovação de que as bactérias eram responsáveis
pelo surgimento das lesões foi confirmada por Mc Clure e Hewit,
em 1946, quando observaram a inibição de cáries em ratos tratados
com penicilina, apesar de estarem sob dieta cariogênica. Já o caráter
infecto-contagioso da doença só foi percebido através dos estudos
de Keyes a partir da década de 1950, que fundamentou na década
seguinte, a tríade de Keyes, composta por um hospedeiro susceptí-
vel (dente), microbiota e substratos cariogênicos, criando um modelo
denominado multicausal-biologicista. Este modelo foi implementado
em 1983 por Ernest Newbrum, que incluiu o fator tempo na tríade de
Keyes e manteve os demais componentes (LIMA, 2007).
A partir de 1990, o aspecto social é incorporado a etiologia da
doença cárie, na tentativa de explicar as mudanças no padrão de ado-
ecer. Novos modelos são construídos a partir dessa nova concepção
para justificar modos diferentes de respostas nos indivíduos. Contu-
do, constata-se que ainda no século XXI, a permanência da concep-
211
ção estritamente biológica, tanto no ensino, como na pesquisa e nas FRACASSO, Lisiane
atividades clínicas, concomitantemente com os novos modelos de Martins et al. Impanto
explicação da doença é presente (GOMES e DA ROS, 2008). da evolução científica
no ensino e na prática
odontológica brasileira
ao longo dos séculos.
Odontologia como Parte Integrante SALUSVITA, Bauru, v. 35,
da Saúde Pública n. 2, p. 207-217, 2016.
212
FRACASSO, Lisiane bastante alto. Já no grupo de 50-59 anos o índice subiu para 27,2,
Martins et al. Impanto sendo que 86% no índice eram de dentes extraídos (BRASIL, 1988;
da evolução científica SILVA et al 2007).
no ensino e na prática Com isso, surgiu a primeira oportunidade de avaliação da saúde
odontológica brasileira bucal odontológica brasileira e percebeu-se a necessidade de inicia-
ao longo dos séculos. tivas para melhorar esse quadro. O relatório final tornou-se a base
SALUSVITA, Bauru, v. 35,
para a nova Constituição de Saúde do Brasil, além de estabelecer
n. 2, p. 207-217, 2016.
como principal objetivo a ser alcançado um sistema de saúde com
atribuições e competências para os níveis Federal, Estadual e Muni-
cipal, o qual culminou na construção do Sistema Unificado e Des-
centralizado de Saúde (SUDS) como uma necessidade imediata e
de transformação progressiva para o Sistema Único de Saúde (SUS)
(RONCALLI, 2006; SOUZA e COSTA, 2010). Porém, a política de
saúde bucal ao qual o levantamento esteve vinculado - Programa de
Prevenção da Cárie Dentária (Precad) - resumiu-se a um tímido estí-
mulo à fluoretação das águas e à implementação de um programa de
aplicação tópica de flúor gel em escolares.
Diferentemente dos cinco anos de intervalo entre uma avaliação e
outra, sugeridos pela OMS para um novo estudo, o Brasil só realizou
nova avaliação após uma década após. Além disso, modificações da
própria OMS e outras adotadas pela comissão da pesquisa determi-
naram diferenças entre os dois estudos. Os novos resultados obtidos
demonstraram uma diminuição na prevalência de cárie nas capitais
brasileiras, permanecendo dúvidas se os dados são aplicáveis para
cidades do interior (NARVAI et al., 2000; TRAEBERT et al., 2001)
A experiência seguinte é a do Projeto SBBrasil, que surgiu como
uma ideia de construir um levantamento epidemiológico em saúde
bucal de base nacional, inspirado na metodologia sugerida pela OMS
no final dos anos 1990. A proposta original era realizá-lo no ano
2000 pelo fato de ser um ano-índice, além de compor o limite para o
estabelecimento das metas recomendadas no programa Saúde para
Todos da OMS. Por questões operacionais, o levantamento só foi
realizado entre 2002 e 2003 e teve seus dados publicados em 2004 e,
por esta razão, o nome original do projeto (Projeto SB2000) passou a
ser Projeto SBBrasil 2003 (RONCALLI et al., 2012).
Do ponto de vista metodológico, aperfeiçoamentos importantes
foram acrescentados na edição de 2010, particularmente com relação
à técnica de pesquisa em domicílios. Alguns índices foram acres-
centados, como por exemplo, a avaliação de traumatismo dentário, e
outros foram modificados como o CPI (Índice Periodontal Comuni-
tário) e a avaliação da necessidade de prótese. Com relação ao plano
amostral, as capitais foram consideradas como domínios do estu-
do. Uma maior racionalidade foi dada à pesquisa nos municípios do
213
interior, compondo uma amostra de 30 municípios em cada região FRACASSO, Lisiane
(totalizando 150), e o levantamento foi feito somente em domicílios Martins et al. Impanto
da zona urbana. da evolução científica
O Ministério da Saúde declarou que no ano de 2012, a quantida- no ensino e na prática
de de atendimentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de odontológica brasileira
Saúde (SUS) foi de 150 milhões de consultas no país, além disso, o ao longo dos séculos.
SALUSVITA, Bauru, v. 35,
governo ampliou o sistema para 90% das cidades brasileiras atin-
n. 2, p. 207-217, 2016.
gindo uma população de 92 milhões de beneficiados e implementou
serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal.
Conclusão
214
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