Assistencia de Enfermagem A Crianca PDF
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VITÓRIA
2011
ALESSANDRA ALTOÉ TOZI
INGRID DE SOUZA CASTRO
VITÓRIA
2011
ALESSANDRA ALTOÉ TOZI
INGRID DE SOUZA CASTRO
Para chegar até aqui muitas pessoas foram essenciais, tenho certeza que todas elas
são presentes de Deus na minha vida. Então, o primeiro e maior agradecimento é a
ELE, princípio, meio e fim de todas as coisas, meu grande amparo, apoio e sustento.
Minha eterna gratidão à minha família, em especial minha mãe pelas orações, meu
pai pelo exemplo a ser seguido, minhas irmãs Marilene e Neucilene pelo incentivo,
apoio e pelas comidinhas deliciosas. Aos meus lindos sobrinhos Juan e Diego pela
existência e por fazerem a minha vida mais feliz. A todos vocês, por terem suportado
os meus momentos de stress e choro e sempre estiveram prontos a me consolar e
me fazerem acreditar que tudo iria dar certo.
Ao meu namorado André pelo amor, carinho, paciência, compreensão e por ter
suportado o meu stress e a ideia de não me ver todos os finais de semana.
As minhas amigas Elane, Eliza, Gilvana e Izabella, pois sem o incentivo de vocês
nada disso existiria! A minha irmã de coração Betânia pela força e compreensão nos
muitos momentos de ausência. Aos meus mais novos amigos Dayane e Victor pela
dedicação e por abrir mão de um lindo domingo de sol, para junto conosco, revisar o
TCC. Aos amigos do trabalho, que várias vezes não puderam contar comigo para
realização de alguma tarefa, devido a minha ausência necessária aos estudos, em
especial à minha amiga Andressa por cuidar de mim.
À minha amiga, dupla e metade: Ingrid, fiel companheira nesses quatro anos e por
todos mais que Deus nos permitir viver. Pela compreensão, dedicação, esforço, pelo
exemplo de vida, garra e persistência; Obrigada por junto com Fernando (Ogro) me
proporcionar momentos maravilhosos e dividir comigo até os seus amigos.
Agradeço à Deus por mais essa vitória. À minha mãe, irmã e irmão por serem tudo
o que tenho de mais importante na vida. Ao meu PAI (in memorian) por ter
me ensinado que um dia eu seria capaz de "crescer com minhas próprias pernas”, e
aos meus familiares que sempre me apoiaram para que eu persistisse e nunca
desistisse.
À minha dupla de TCC e também amiga Alessandra pelo esforço e dedicação, juntas
vencemos mais uma etapa de nossa vida.
Ao meu noivo Fernando pela compreensão das minhas ausências e de todo meu
stress. À Neucilene e meu cunhado Victor por ficarem em casa fazendo almoço,
lanchinho e café para que pudéssemos continuar.
As amigas Bruna, Joicy, Keke, Layla, Marilene e irmã Dayane pela enorme
dedicação na leitura do nosso trabalho. Aos colegas de trabalho que por várias
vezes me substituíram para que pudesse me ausentar para dedicação ao TCC. À
todos os amigos que não citei nome, mas que de uma forma ou de outra me
apoiaram sempre; aos professores e colegas de sala, em especial Jeanne que
fizeram desses quatro anos, tempos de muito aprendizado e superação.
E por último, mas não menos importante, à minha orientadora Claudia Rabelo o meu
MUITO OBRIGADA! Palavras não bastariam para descrever minha profunda
gratidão.
1 INTRODUÇÃO …………………………………………..........................10
2 JUSTIFICATIVA .................................................................................12
3 OBJETIVOS …………..................................…..……..........................13
4 METODOLOGIA .................................................................................14
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………….............................26
1 INTRODUÇÃO
Conceituada por Lacerda, Souza e Menezes e citados por Garcia e Escobar (2002)
a pneumonia é a inflamação dos tecidos pulmonares, que geralmente é causada por
vários agentes infecciosos e é classificada de acordo com o agente etiológico em:
bacteriana, viral, fúngica, parasitária, ou ainda secundária à terapia por radiação,
ingestão de substâncias químicas e inalação de corpos estranhos.
Ainda conceituando pneumonia, Nettina (2003, p. 267) afirma que: "a pneumonia, é
um processo inflamatório que envolve as vias aéreas terminais e os alvéolos do
pulmão, causado por agentes infecciosos, classifica-se de acordo com seu agente".
O diagnóstico da pneumonia torna-se impreciso por ser uma doença causada por
vários tipos de patógenos, o que geralmente leva a uma terapêutica empírica e na
maioria das vezes o agente causador não é identificado. Essa dúvida na definição
do verdadeiro diagnóstico resulta em um dilema para a decisão do tratamento
(NIEDERMAN, SAROSI E GLASSROTH, 2006).
Estudos realizados por Miyao et al., (1999) relatam que nos países
subdesenvolvidos, as doenças agudas que acometem o trato respiratório inferior são
uma importante causa de internação hospitalar em crianças com idade inferior a
cinco anos, e são responsáveis por até 90% das mortes por doenças respiratórias.
Dentre estas doenças destacam-se os quadros de pneumonias reconhecidas como
de etiologia bacteriana e para as infecções de brônquios e bronquíolos as de
etiologia viral.
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Benguigui (1997) afirma que nos países desenvolvidos, os agentes virais é que são
responsáveis pela maior parte das infecções pulmonares, sendo o vírus sincicial
respiratório (VSR), o adenovírus, o parainfluenza e o influenza os principais tipos.
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
Sendo assim, foram lidos na íntegra 26 artigos, todos aproveitados para esse
trabalho, porém, desse total, foram referenciados 17 artigos, além de 14 livros
pertinentes a área da saúde, 2 manuais do MS voltados para o assunto, e 2 sites,
também do MS, para compilação dos dados quantitativos utilizados nas tabelas do
SIM.
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5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 PNEUMONIA
O mesmo autor, afirma que esses fatores de risco contribuem para a manifestação
clínica da pneumonia, por isso os serviços de saúde devem criar ações para
preveni-los.
A tabela acima mostra esse declínio, que vai de 5.305 óbitos em 1999 para 2.747
óbitos em 2009, uma queda de 51,8%. Tal fato pode ser atribuído a ampliação do
acesso da população aos serviços de saúde, maiores investimentos na infra-
estrutura da rede de saneamento básico, melhoria na educação em saúde, além de
novos métodos de assistência de enfermagem, incluindo diagnósticos precoces e
cuidados voltados para evitar o agravamento dos casos e suas possíveis
mortalidades.
Paiva (2000) considera que para promover a diminuição das Taxas de Mortalidade
Infantil (TMI), é de fundamental importância quatro ações básicas de saúde:
- Ampliação do programa de imunização;
- Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança;
- Incentivo ao aleitamento materno, principalmente exclusivo aos neonatos;
- Controle da desnutrição;
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Os sintomas mais comuns que antecedem as pneumonias virais são rinite, tosse,
cianose e fadiga respiratória (NELSON, BEHRMAN E VAUGHAN, 1990).
Leventhol e Shonm, também citados por Paiva (2000), estudaram os sinais clínicos
e radiológicos da pneumonia em crianças americanas, e chegaram à conclusão que
os estudos realizados em população diferente foram semelhantes, chamando a
atenção para a taquipnéia como o sinal clínico mais comum para se realizar o
diagnóstico de pneumonia em crianças menores de cinco anos.
Podem ser citados outros sinais sugestivos de uma pneumonia mais grave como
gemidos, batimento das asas do nariz, aspecto totêmico, distensão abdominal e
recusa na ingestão de líquidos (PAIVA, 2000).
- Identificação das crianças que devem ser examinadas à procura de sinais clínicos
que caracterizem pneumonia;
O MS, através do AIDPI (2003) orienta que seja verificado, em todas as crianças
doentes, se existem sinais gerais de perigo, e cita como tais sinais quando a criança
não consegue ingerir nada e nem mamar, vomita tudo o que ingere, apresenta
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Benguigui (1997) nos afirma que, embora seja recomendado o uso de antibióticos
em crianças acometidas pela pneumonia, o antibiótico utilizado e o lugar de
tratamento devem ser avaliados, devido à idade e a gravidade da doença. Ainda se
faz necessária a observação das limitações de determinados lugares em respeito à
hospitalização, pois é possível serem encontrados vários fatores que interferem
como a distância e a falta de transporte, fazendo-se necessária a orientação as
famílias em relação à utilização de antibióticos orais, pois, a maioria dos casos é
tratada em domicílio.
Segundo o mesmo autor, as crianças maiores de dois meses que apresentam uma
FR elevada, com ausência de tiragem são consideradas portadoras de pneumonia e
são tratadas, usualmente, em casa com medicações padrão mais utilizadas que
podem ser administradas tanto por via IM, no caso da penicilina procaína injetável,
quanto por via oral, no caso da amoxicilina e cotrimoxaxol. A amoxicilina é utilizada
com mais frequência do que a ampicilina, devido à facilidade e a rapidez com que
ocorre a absorção no organismo e, além disso, sua administração é feita três vezes
ao dia e não quatro, produzindo menos efeitos gastrointestinais secundários. Nesses
casos, a eritromicina não é mais recomendada por se tratar de uma medicação
ineficaz contra Haemophilus influenzae.
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- Desobstrução ineficaz das vias áreas relacionada à dor, ao aumento das secreções
traqueobrônquicas e a fadiga;
A bibliografia relata que a temperatura corporal deverá ser restaurada, pois a criança
que apresenta um quadro de pneumonia pode desenvolver febre e em alguns casos
convulsões, uma vez que sua temperatura encontra-se alterada. Entretanto, nos
casos citados é extremamente necessária a administração de antitérmicos, banho
morno e uso de compressas frias, uma vez que a hipertermia pode também diminuir
as defesas do organismo (CARPENITO, 1999).
repouso dessa criança, pois a própria doença diminui esse padrão fazendo com que
a criança durma menos e não reponha seu sono, tornando-se assim uma criança
agitada, o que pode levar a um agravamento do quadro clínico da doença.
(WHALEY & WONG, 1999).
De acordo com Whaley & Wong (1999), o cuidado mais importante durante a
assistência à criança hospitalizada ou em domicílio é mantê-la em decúbito elevado,
pois a posição horizontal tende a aumentar a dispnéia, podendo levar ao agravo do
quadro.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se observar através desse estudo, que embora os óbitos em crianças por
pneumonia venham decrescendo no país ao longo desses últimos 10 anos, as
condições socioeconômicas, demográficas e culturais, são os fatores que mais
contribuem para que esses casos de mortalidade infantil aconteçam. Para minimizar
ainda mais esse cenário, é preciso intensificar os esforços a fim de, principalmente,
ampliar o acesso da população aos serviços de saúde buscando atender às suas
reais necessidades.
Segundo Lima (1996) a educação em saúde é vista como uma maneira de propor
mudanças de algumas características individuais, tais como a falta de higiene,
alimentação irregular e hábitos não saudáveis como uso de bebidas alcoólicas e
cigarros, enfim, a não obediência aos cuidados preventivos importantes e
necessários para a promoção da saúde. É preciso que nós enfermeiros, mesmo
com as limitações de recursos, problemas ou condições precárias do sistema de
saúde permanecemos investindo na educação em saúde como estratégia para
aumentar a qualidade de vida da nossa clientela, visando justamente à promoção da
saúde e a prevenção de doenças.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIYAO, C.R.; GILIO, A.E.; VIEIRA, S.; HEIN, N.; PAHL, M.M.C.; BETTA, S.L.;
DURIGON, E.L.; STEWIEN, K.E.; QUEIROZ, D.A.O.; BOTOSO, V.F.; GOMES,
M.C.S.; LOPES, C.L.B.C.; EJZENBERG, B.; OKAY, Y. Infecções virais em crianças
internadas por doença aguda do trato respiratório inferior. Jornal de Pediatria, v.
75, n. 5 p. 334-344, 1999.
NELSON, W.E.; BERHMAN, R.E.; VAUGHAN, V.C. Tratado de pediatria. 13ª. ed. -
Rio de Janeiro: Guanabara, 1990.
POTTER, P.A.; PERRY, A.G.; Infecções de Vias Aéreas Inferiores. In: ____. Grande
Tratado de Enfermagem Prática: clínica e prática hospitalar. 3ª. ed. p. 454-455, Rio
de Janeiro: Ed. Santos, 1998.
SHEPHERD, R.B. Fisioterapia em pediatria. 3ª ed. São Paulo: Ed. Santos, 1995.
WHALEY, L.F.; WONG, D.L.; A criança com Distúrbios Respiratórios: Infecções das
vias aéreas inferiores. In:____. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à
intervenção efetiva. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. p. 983 - 986.