Manual Do Estudante Ifpb

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INSTITUTO

FEDERAL
Paraíba

MANUAL DO ESTUDANTE

PRÓ-REITORIA DE ENSINO
2019
Apresentação
Prezado(a) estudante:

Seja bem vindo(a) ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba

Ao iniciarmos este período letivo, nossa maior satisfação é acolhê-lo como parte fundamental
de nossa Instituição. É um privilégio para o Instituto Federal de Paraíba colaborar para a
formação educacional de nossos estudantes e participar desses momentos tão proveitosos.
Acreditamos que, ao escolher o IFPB para realizar os seus estudos, você irá usufruir de uma
experiência única em sua vida, acrescendo valor moral, intelectual e qualitativo em seu
desenvolvimento pessoal e profissional.

Os seus planos profissionais e sonhos pessoais fazem parte dos nossos objetivos e, olhando
para eles, o IFPB compõe a sua trajetória como uma Instituição Educacional, formando
profissionais qualificados e cidadãos responsáveis com o seu grupo social.

Para que você conheça o nosso Instituto, apresentamos-lhe o Manual do Estudante


para auxiliá-lo a entender o funcionamento do IFPB, a nossa estrutura organizacional, os
preceitos que regem e normatizam o meio estudantil e toda uma série de ações e serviços
voltados exclusivamente para você. Além disso, o nosso Instituto é formado por uma
equipe especializada que poderá ajudá-lo a esclarecer quaisquer dúvidas que possam
surgir a respeito do Manual do Estudante. Considerando tudo isso, estimado estudante,
estaremos à sua disposição para criarmos uma relação prazerosa e produtiva para o nosso
desenvolvimento acadêmico.

Agradecemos a confiança no IFPB e desejamos que o seu aproveitamento nas áreas


profissional, científica e tecnológica seja gratificante e que o conjunto de atividades voltado
para o ensino, a pesquisa e a extensão possa se incorporar ao seu desenvolvimento estudantil.

Boas aulas e proveitoso curso!

Cícero Nicácio do Nascimento Lopes


Reitor do IFPB
Equipe de elaboração
Pró-Reitoria de Ensino

Mary Roberta Meira Marinho | Pró-Reitora de Ensino


Rivânia de Sousa Silva | Diretora de Articulação Pedagógica
Mônica Almeida de Melo
Tibério Ricardo Carvalho de Silveira
Zaqueu Alves Ramiro de Sousa

Thiago Santos Cavalcante | Coordenação de Documentação e Acompanhamento de Editais

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Manoel Pereira de Macedo Neto | Pró-Reitor de Assuntos Estudantis


Suelânio Viegas de Santana | Diretoria de Planejamento e Gestão de Políticas Estudantis
Anna Clara Feliciano Mendonça | Coordenação da Assistência Estudantil
Ionara da Nóbrega Amância | Coordenação de Apoio Financeiro à Assistência Estudantil
Larissa Cossetti Coelho Caju | Coordenação de Ações Inclusivas

Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira | Assessoria Especial de Inovação e Empreendedorismo

Editoração
Erick de Moura Urbano | Diagramação

Raquel Ribeiro Diniz | Revisão


Índice

MISSÃO INSTITUCIONAL 7

VISÃO 7

VALORES 7

BREVE HISTÓRICO 8

ESTRUTURA DO IFPB 10

1 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 14

1.1 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 14

1.2 ENSINO 14

1.3 PESQUISA 14

1.4 EXTENSÃO 15

2 CURSOS OFERECIDOS 16

2.1 CURSOS TÉCNICOS 16

2.2 CURSOS DE GRADUAÇÃO 18

2.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 20

3 PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS 21

3.1 CURSOS SUPERIORES 21

3.1.1 MATRÍCULA 21

3.1.2 TRANCAMENTO DE MATRÍCULA 22

3.1.3 CANCELAMENTO DE MATRÍCULA E JUBILAMENTO 22

3.1.4 TRANSFERÊNCIA 23

3.1.5 FREQUÊNCIA 23

3.1.6 AVALIAÇÃO 24

3.1.7 RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIAS 24

3.1.8 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 24


3.1.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 25

3.1.10 ESTÁGIOS 25

3.1.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 25

3.2 CURSOS TÉCNICOS 26

3.2.1 INGRESSO E MATRÍCULA 26

3.2.2 TRANSFERÊNCIA E ADAPTAÇÃO CURRICULAR 26

3.2.3 TRANCAMENTO E REABERTURA DE MATRÍCULA 27

3.2.4 CANCELAMENTO DA MATRÍCULA 27

3.2.5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E RECONHECIMENTO DE


COMPETÊNCIAS/CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS 27

3.2.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR 28

3.2.7 REPOSIÇÃO DAS AVALIAÇÕES 29

3.2.8 AVALIAÇÃO FINAL 29

3.2.9 APROVAÇÃO 29

3.2.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TCC 30

3.2.11 DIPLOMAÇÃO 30

4 REGIME DISCIPLINAR 30

4.1 DIREITOS DOS ESTUDANTES: 31

4.2 DEVERES DOS ESTUDANTES: 32

4.3 FALTAS 34

4.4 MEDIDAS DISCIPLINARES, QUE PODEM SER APLICADAS


AOS ESTUDANTES 35

4.5 APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES 36

5 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL 36

6 POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE 38
Estrutura organizacional da reitoria do IFPB

Cícero Nicácio do Nascimento Lopes | Reitor


Mary Roberta Meira Marinho | Pró-Reitoria de Ensino
Silvana Luciene Nascimento da Cunha Costa | Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação
e Pós-Graduação
Maria Cleidenédia Morais Oliveira | Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
Manoel Pereira de Macedo Neto | Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
Pablo Andrey Arruda de Araújo | Pró-Reitoria de Administração e Planejamento

MISSÃO INSTITUCIONAL

Ofertar a educação profissional, tecnológica e humanística em todos os seus níveis e


modalidades por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, na perspectiva de contribuir
na formação de cidadãos para atuarem no mundo do trabalho e na construção de uma
sociedade inclusiva, justa, sustentável e democrática.

7
VISÃO

Ser uma instituição de excelência na promoção do desenvolvimento profissional, tecnológico e


humanístico de forma ética e sustentável beneficiando a sociedade, alinhado às regionalidades
em que está inserido.

VALORES

Ética – Requisito básico orientador das ações institucionais;

Desenvolvimento Humano – Fomentar o desenvolvimento humano, buscando sua


integração à sociedade por meio do exercício da cidadania, promovendo o seu bem-
estar social;

Inovação – Promover a melhoria contínua dos serviços prestados;

Qualidade e Excelência – Promover a melhoria contínua dos serviços prestados;


Transparência – Disponibilizar mecanismos de acompanhamento e de publicização das
ações da gestão, aproximando a administração da comunidade;

Respeito – Ter atenção com alunos, servidores e público em geral;

Compromisso Social e Ambiental – Participa efetivamente das ações sociais e ambientais,


cumprindo seu papel social de agente transformador da sociedade e promotor da
sustentabilidade.

BREVE HISTÓRICO

O atual Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) tem mais de
cem anos de existência. Ao longo de todo esse período, recebeu diferentes denominações:
Escola de Aprendizes e Artífices da Paraíba (1909 a 1937), Liceu Industrial de João Pessoa
(1937 a 1961), Escola Industrial “Coriolano de Medeiros” ou Escola Industrial Federal da
Paraíba (1961 a 1967), Escola Técnica Federal da Paraíba (1967 a 1999), Centro Federal de
Educação Tecnológica da Paraíba (1999 a 2008) e, a partir de 2008, Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.

A Escola de Aprendizes e Artífices da Paraíba, inicialmente funcionou no Quartel do Batalhão


8 da Polícia Militar do Estado, sendo posteriormente transferida para o Edifício construído
na Avenida João da Mata, atual sede da Reitoria, onde funcionou até os primeiros anos da
década de 1960. Finalmente, instalou-se no prédio localizado na Avenida Primeiro de Maio,
bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.

Como Escola Técnica Federal da Paraíba, no ano de 1995, a Instituição interiorizou suas
atividades, por meio da instalação da Unidade de Ensino Descentralizada de Cajazeiras
– UNED–CZ.

Enquanto Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (CEFET–PB), a Instituição


experimentou um fértil processo de crescimento e expansão de suas atividades, passando
a contar, além de sua Unidade Sede, com o Núcleo de Educação Profissional (NEP), que
funcionava na Rua das Trincheiras, o Núcleo de Pesca, em Cabedelo e a implantação da
Unidade descentralizada de Campina Grande - UNED-CG.

Com o advento da Lei 11.892/2008, o CEFET passou à condição de Instituto, se consolidando


com referência em Educação Profissional na Paraíba. Além dos cursos, usualmente chamados
de “regulares”, a Instituição desenvolve um amplo trabalho na oferta de cursos extraordinários,
de curta e média duração, atendendo uma expressiva parcela da população, a quem também
são destinados cursos técnicos básicos, programas de qualificação, profissionalização e
re-profissionalização, para melhoria das habilidades e competência técnica no exercício
da profissão.
Até o ano de 2010, contemplado com o Plano de Expansão da Educação Profissional, Fase
II, do governo federal, o Instituto implantou mais cinco Campus no estado da Paraíba,
contemplando cidades consideradas pólos de desenvolvimento regionais, como Cabedelo,
Monteiro, Patos, Picuí e Princesa Isabel que somados aos campi já existentes de Cajazeiras,
Campina Grande, João Pessoa e Sousa (Escola Agrotécnica, que foi incorporada ao antigo
CEFET no processo de criação do Instituto), tornaram o IFPB uma instituição com 9 (nove)
Campi e a Reitoria.

Com o Plano de Expansão da Educação Profissional - Fase III, do governo federal, que foi
até o final de 2014, o Instituto implantou um Campus na cidade de Guarabira, o Campus
Avançado Cabedelo Centro e viabilizou o funcionamento de mais dez unidades, a saber:
Areia, Catolé do Rocha, Esperança, Itabaiana, Itaporanga, Mangabeira, Pedras de Fogo, Santa
Luzia, Santa Rita e Soledade. Essas novas unidades levaM educação em todos os níveis a
essas localidades oportunizando o desenvolvimento econômico e social e melhorando a
qualidade de vida nestas regiões.

Figura 1 - Quadro de Abrangência do IFPB


ESTRUTURA DO IFPB

Reitoria
Prédio Coriolano de Medeiros (sede)
(Reitoria, Pró-Reitoria de Ensino e Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação)
Av. João da Mata, 256 - Jaguaribe - João Pessoa - PB 
CEP: 58.015-020

Prédio das Trincheiras


(Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura)
Rua das Trincheiras, 275 - Centro - João Pessoa - PB
CEP: 58.013-120

Prédio da Almirante Barroso


(Pró-Reitoria de Administração e Finanças)
Av. Almirante Barroso, 1077 - Centro - João Pessoa - PB
CEP: 58.013-120

Campi
10
Campus Avançado Areia Campus Avançado Cabedelo Centro
Maria Cláudia Rodrigues Brandão Keitiana de Souza Silva
Assessora Diretora Geral

Rua Vigário Odilon, 152, Centro Rua Duque de Caxias, s/n, Centro
(Dependências do Colégio Santa Rita) CEP: 58.100-263 - Cabedelo – PB
CEP: 58.397-000 – Areia – PB (Próximo ao Teatro Santa Catarina)
Site: www.ifpb.edu.br/areia Site: www.ifpb.edu.br/cabedelocentro
E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]
Telefone: (83) 991 222 517 Telefone: (83) 991 174 053

Campus Cabedelo Campus Cajazeiras


Lício Romero Costa Lucrécia Teresa Gonçalves Petrucci
Diretor Geral Diretora Geral

Rua Santa Rita de Cássia, nº 1.900 Rua José Antônio da Silva, 300, Bairro Jardim Oásis
Bairro Jardim Camboinha CEP: 58.900-000 - Cajazeiras – PB
CEP: 58.103-772 – Cabedelo – PB Site: www.ifpb.edu.br/cajazeiras
Site: www.ifpb.edu.br/cabedelo E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected] Telefone: (83) 3532 4100
Telefone: (83) 3248 5400
Campus Campina Grande Site: www.ifpb.edu.br/itabaiana
José Albino Nunes E-mails: [email protected]
Diretor Geral Telefone: (83) 991 166 632

Avenida Tranquilino Coelho Lemos, 671


Bairro Dinamérica Campus Itaporanga
CEP: 58.432-300 - Campina Grande – PB Ridelson Farias de Sousa
Site: www.ifpb.edu.br/campinagrande
E-mail: [email protected] Diretor Geral
Telefones: (83) 2102 6200 / 2102 6228
Acesso à Rodovia BR 361, Km 116, Centro
CEP: 58.780-000 – Itaporanga – PB
Campus Catolé do Rocha Site: www.ifpb.edu.br/itaporanga
Suzany Cecília da Silva Medeiros E-mail: [email protected]
Diretora Geral Telefones: (83) 991 776 976 / 991 767 425

Rua Cícero Pereira de Lima, 227


Bairro José Pereira de Lima Campus João Pessoa
CEP: 58.884-000 - Catolé do Rocha – PB
Site: www.ifpb.edu.br/catoledorocha Neilor César dos Santos
Telefones: (83) 991 261 908 / 991 164 749 Diretor Geral

Avenida Primeiro de Maio, 720, Bairro Jaguaribe


Campus Esperança
CEP: 58015-435 - João Pessoa-PB
Valnyr Vasconcelos Lira Site: www.ifpb.edu.br/joaopessoa
Diretor Geral E-mail: [email protected]
Telefone: (83) 3612 1200 11
Rua Joaquim Virgulino da Silva, s/n, Centro
CEP: 58.135-000 – Esperança – PB
Site: www.ifpb.edu.br/esperanca
E-mail: [email protected]
Campus Avançado João Pessoa
Telefones: (83) 991 228 014 / 991 265 817 Mangabeira
Zoraida Almeida de Andrade Arruda
Campus Guarabira Diretora Geral

Kyara Nóbrega Fabião do Nascimento


Diretora Geral Avenida Hilton Souto Maior, s/n, Mangabeira
CEP: 58.073-010 – João Pessoa – PB
Rua Professor Carlos Leonardo Arcoverde Site: www.ifpb.edu.br/mangabeira
Acesso à Rodovia PB 057, Km 02 E-mail: [email protected]
Bairro Nordeste
Telefones: (83) 991 197 136 / 991 262 215
CEP: 58200-000 - Guarabira – PB
Site: www.ifpb.edu.br/guarabira
E-mail: [email protected]
Telefone: (83) 981 956 465 Campus Monteiro
Abraão Romão Batista
Diretor Geral
Campus Itabaiana
Acesso à Rodovia PB 264, s/n
Antonio Isaac Luna de Lacerda
Bairro Vila Santa Maria
Diretor Geral CEP: 58500-000 – Monteiro – PB
Site: www.ifpb.edu.br/monteiro
Acesso à Rodovia PB 054, km 17 E-mail: [email protected]
Bairro Alto Alegre (Ao lado do DER) Telefone: (83) 3351 3700
CEP: 58.360-000 – Itabaiana – PB
Campus Patos Campus Santa Rita
José Ronaldo de Lima Sabiniano Araujo Rodrigues
Diretor Geral Diretor Geral

Acesso à Rodovia PB 110, s/n, Bairro Alto da Tubiba Rua Virgínio Velloso Borges, s/n,
CEP: 58700-000 – Patos – PB Bairro Alto dos Eucaliptos
Site: www.ifpb.edu.br/patos (Antigo Prédio do SESI/SENAI)
E-mail: [email protected] CEP: 58.300-270 – Santa Rita – PB
Telefone: (83) 3423 9676 Site: www.ifpb.edu.br/santarita
E-mail: [email protected]
Telefone: (83) 991 172 230
Campus Avançado Pedras de Fogo
Frederico Campos Pereira
Diretor Geral Campus Soledade
Adriano Ferreira de Melo
Rua Andre Vidal de Negreiros, s/n, Centro Diretor Geral
CEP: 58.328-000 – Pedras de Fogo – PB
Site: www.ifpb.edu.br/pedrasdefogo Acesso à Rodovia BR-230, Km 215
E-mail: [email protected] Bairro São José
Telefone: (83) 991 247 844 CEP: 58.155-000 – Soledade – PB
Site: www.ifpb.edu.br/soledade
E-mail: [email protected]
Campus Picuí Telefone: (83) 991 184 667
Luciano Pacelli Medeiros de Mâcedo
Diretor Geral
Campus Sousa
Acesso à Rodovia PB 151, s/n, Bairro Cenecista Francisco Cicupira de Andrade Filho
Picuí – PB - CEP: 58187-000 Diretor Geral
12 Site: www.ifpb.edu.br/picui
E-mail: [email protected] Rua Presidente Tancredo Neves, s/n
Telefone: (83) 3371 2727 Bairro Jardim Sorrilândia
CEP: 58805-345 - Sousa – PB
Site: www.ifpb.edu.br/sousa
Campus Princesa Isabel E-mail: [email protected]
Vinícius Batista Campos Telefone: (83) 3522 2727
Diretor Geral

Acesso à Rodovia PB 426, Km 03, s/n


Sítio Barro Vermelho - Zona Rural
Princesa Isabel – PB - CEP: 58755-000 Polos de Inovação
Site: www.ifpb.edu.br/princesaisabel
E-mail: [email protected] Damires Souza
Telefones: (83) 991 920 331 / 991 123 273 Diretora Geral
E-mail: [email protected]

Campus Santa Luzia Juliana Dantas


Diretoria de Tecnologia
Jerônimo Andrade da Nóbrega
E-mail: [email protected]
Diretor Geral
Michel Dias
Rua Jader Medeiros, nº 103, Centro
Coordenação de Infraestrutura
CEP: 58.600-000 – Santa Luzia – PB
E-mail: [email protected]
Site: www.ifpb.edu.br/santaluzia
E-mail: [email protected]
Matheus Lima
Telefones: (83) 996 343 047 / 993 066 681 Coordenação de Operações
E-mail: [email protected]
Maria Cleidenédia Morais Oliveira
Coordenação de Administração e Finanças
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]

Polos de apoio presencial


Polo Alagoa Grande Polo Mari
Rua Francisco Carlos da Silva, s/n - Conjunto CEHAP I Rua Tereza Sales, s/n - José Américo
CEP: 58.388-000 CEP: 58.345-000
Telefone: (83) 3612 1296

Polo Araruna
Polo Pombal
Rua Fausto Herminio de Araújo, s/n - Centro
CEP: 58.233-000 Rua Coronel Pires de Sousa, s/n - Centro
CEP: 58.840-000

Polo Duas Estradas Polo Taperoá


Rua Presidente Médici, 154 - Centro
Rua Coronel Dorgival Vilar Filho, 287 - Alto da
CEP: 58.568-000
Conceição
CEP: 58.680-000
Polo Lucena
Rua São José, s/n - Fagundes
CEP: 58.315-000 13

Em suas relações com o estudante o IFPB disponibiliza o portal do estudante, no qual


o discente terá acesso às informações institucional e relacionada à vivência estudantil.
àà https://estudante.ifpb.edu.br/static/files/manual-do-estudante-ifpb.pdf
1 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

1.1 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O IFPB é uma instituição de educação, ciência e tecnologia e para assumir sua função
social, deve considerar o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão,
ou seja, suas ações devem estar voltadas para articulação dos saberes teóricos e práticos,
visando ao desenvolvimento das potencialidades da região em que está inserido e dos
alunos para que se constituam cidadãos participativos e corresponsáveis nos processos
de transformação da sociedade.

Assim sendo, sua ação baseia-se na relação entre estas três áreas: ensino, pesquisa e
extensão. No ensino, relacionam-se os diferentes saberes, na pesquisa o conhecimento é
aprofundado cientificamente e, na extensão, os conhecimentos são compartilhados com
a sociedade, contribuindo dessa forma para o cumprimento da missão institucional.

1.2 ENSINO
14
A Pró-Reitoria de Ensino é um órgão estratégico responsável pelo planejamento, coordenação,
fomento e também pelo acompanhamento das atividades relativas às diversas modalidades
de Ensino oferecidas pelo IFPB. Um dos principais objetivos da PRE é desenvolver uma política
articulada à pesquisa, ao ensino e à extensão, inovando as ações educativas com eficácia,
responsabilidade e sustentabilidade, além de incentivar e criar condições favoráveis para
a melhoria do funcionamento da vida acadêmica e da qualidade dos cursos da Instituição.

A PRE também presta assessoria aos gestores acadêmicos, coordena atividades curriculares
em articulação com os campi, registra e gerencia informações de dados relativos ao ensino.
Todo esse trabalho visa o cumprimento da Missão Institucional e as metas a serem alcançadas
pelo Instituto conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

1.3 PESQUISA

A Pesquisa, eixo que constitui a tríade indissociável com o Ensino e a Extensão, é concebida
como fonte de desenvolvimento social, científico e tecnológico, cujas conquistas devem
ser estendidas à comunidade acadêmica e à sociedade em geral.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, por meio da Pró-Reitoria de


Pesquisa, Inovação e Pós-graduação, formula, estimula, fomenta e acompanha as atividades
de pesquisa, envolvendo docentes, técnicos administrativos e discentes, visando à produção
técnica, científica, tecnológica e inovadora, com ênfase no atendimento das demandas
regionais, observando-se aspectos técnicos, políticos, sociais, ambientais e econômicos,
incluindo aquelas em parcerias com empresas e outras instituições.

As atividades de pesquisa no IFPB – ações desenvolvidas com vistas à aquisição, produção,


transformação e socialização de processos, produtos, conhecimentos e tecnologias –
estão regulamentadas pela Resolução N° 134, de 02 de outubro de 2015, respeitando-se
os dispositivos legais vigentes bem como as normas de ética em pesquisa.

As atividades desenvolvidas no âmbito de pesquisa e de inovação estão intimamente


relacionadas à excelência das ações relativas ao Ensino técnico, de graduação, de pós-
graduação e à Extensão. Sendo assim, o IFPB congrega investimentos para a criação de
novos programas, de modo que a pesquisa e a inovação, conjuntamente com o ensino e
a extensão, fortaleçam-se a cada dia.

1.4 EXTENSÃO

A extensão, no âmbito dos institutos federais, é entendida como prática acadêmica que
interliga as atividades de ensino e de pesquisa com as demandas dos diversos segmentos
15
da sociedade, estabelecendo uma relação dialógica entre os saberes acadêmicos e os
saberes populares.

Desta forma, a extensão compreende um espaço através do qual os institutos federais


efetivam o seu compromisso social, produzindo e difundindo conhecimento na busca pela
superação das desigualdades sociais.

Em 2015, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB passou


pelo processo Estatuinte, que culminou com a aprovação de um novo Estatuto, conforme a
Resolução Nº 246, de 18 de dezembro de 2015 do CONSUPER/IFPB. Este processo viabilizou
discussões sobre políticas educacionais e sua interface com as políticas culturais no âmbito
do IFPB que resultou na mudança organizacional da Pró-Reitoria de Extensão do IFPB, que
após o processo de estatuinte passou a ser denominada Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
do IFPB, especificamente em junho de 2016.

No Instituto Federal da Paraíba, o desenvolvimento de atividades de extensão e cultura


tem propiciado um espaço em que servidores e alunos compartilham conhecimentos e
contribuem para a melhoria das condições de vida da sociedade. Dentro dessa perspectiva,
várias ações de extensão vêm sendo desenvolvidas nos diversos campi, as quais apresentam,
sem dúvida, grande relevância na formação de um profissional cidadão.
2 CURSOS OFERECIDOS

2.1 CURSOS TÉCNICOS

CAMPUS CURSO
AREIA Técnico em Restaurante e Bar
CABEDELO Técnico em Meio Ambiente
Técnico em Multimídia
Técnico em Pesca
Técnico em Química
Técnico em Recursos Pesqueiros
CABEDELO Técnico em Guia de Turismo
CENTRO Técnico em Serviços Jurídicos
Técnico em Transporte Aquaviário
Técnico em Transações Imobiliárias
CAJAZEIRAS Técnico em Edificações
Técnico em Eletromecânica

16 Técnico em Meio Ambiente


Técnico em Informática
CAMPINA Técnico em Administração
GRANDE Técnico em Edificações
Técnico em Informática
Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
Técnico em Mineração
Técnico em Petróleo e Gás
Técnico em Química
CATOLÉ DO Técnico em Edificações
ROCHA
ESPERANÇA Técnico em Informática
Sistemas de Energia Renovável
GUARABIRA Técnico em Contabilidade
Técnico em Edificações
Técnico em Informática
ITABAIANA Técnico em Automação Industrial
Técnico em Eletromecânica
ITAPORANGA Técnico em Edificações
JOÃO PESSOA Técnico em Contabilidade
Técnico em Controle Ambiental
Técnico em Edificações
Técnico em Eletrônica
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Equipamentos Biométricos
Técnico em Eventos
Técnico em Informática
Técnico em Instrumento Musical
Técnico em Mecânica
Técnico em Secretariado
MANGABEIRA Técnico em Cuidados de Idosos
MONTEIRO Técnico em Edificações
Técnico em Instrumento Musical
Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
PATOS Técnico em Edificações
Técnico em Eletrotécnica 17

Técnico em Informática
Técnico em Segurança do Trabalho
PICUÍ Técnico em Edificações
Técnico em Eletrônica
Técnico em Informática
Técnico em Geologia
Técnico em Mineração
Técnico em Edificações
Técnico em Meio Ambiente
Técnico em Informática
SANTA LUZIA Técnico em Informática
SANTA RITA Técnico em Informática
Técnico em Meio Ambiente
SOLEDADE Técnico em Informática
SOUSA Técnico em Agroindústria
Técnico em Agropecuária
Técnico em Informática
Técnico em Meio Ambiente

SETORES RESPONSÁVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO DOS CURSOS


TÉCNICOS NA PRÓ-REITORIA DE ENSINO:
Diretoria de Educação Profissional - DEP Degmar dos Anjos
Diretoria de Educação a Distância e Marcos Vicente
Programas Especiais - DEADPE
Diretoria de Articulação Pedagógica - DAPE Rivânia de Sousa
Coordenação de Documentação e Thiago Cavalcante
Acompanhamento de Editais - CDAE
Departamento de Cadastro Acadêmico, Lígia Cabral
Certificação e Diplomação - DCAD

18
2.2 CURSOS DE GRADUAÇÃO

CAMPUS CURSO
CABEDELO Licenciatura em Ciências Biológicas
Tecnologia em Design Gráfico
CAJAZEIRAS Engenharia Civil
Licenciatura em Computação e Informática (EaD)
Licenciatura em Matemática
Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema
CAMPINA Engenharia da Computação
GRANDE Licenciatura em Física
Licenciatura em Matemática
Tecnologia em Telemática
Tecnologia em Construção de Edifícios
GUARABIRA Tecnologia em Gestão Comercial
JOÃO PESSOA Bacharelado em Administração
Bacharelado em Administração Pública EaD
Bacharelado em Engenharia Elétrica
Bacharelado em Engenharia Civil
Bacharelado em Engenharia Mecânica
Licenciatura em Letras EaD
Licenciatura em Matemática
Licenciatura em Química
Tecnologia em Automação Industrial
Tecnologia em Design de Interiores
Tecnologia em Geoprocessamento
Tecnologia em Gestão Ambiental
Tecnologia em Negócios Imobiliários
Tecnologia em Redes de Computadores
Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações
Tecnologia em Sistemas para Internet
MONTEIRO Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema
Tecnologia em Construção de Edifícios 19
PATOS Tecnologia em Segurança do Trabalho
Bacharelado em Engenharia Civil
PICUÍ Tecnologia em Agroecologia
PRINCESA Tecnologia em Gestão Ambiental
ISABEL Licenciatura em Ciências Biológicas
SOUSA Bacharelado em Medicina Veterinária
Licenciatura em Educação Física
Licenciatura em Educação Física - PARFOR
Licenciatura em Química
Tecnologia em Alimentos
Tecnologia em Agroecologia
SETORES RESPONSÁVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO DOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO NA PRÓ-REITORIA DE ENSINO:
Pró-Reitoria de Ensino Mary Roberta
Diretoria de Educação Superior – DES Geísio Vieira
Diretoria de Educação a Distância e Programas Marcos Vicente
Especiais – DEADPE
Diretoria de Articulação Pedagógica – DAPE Rivânia de Sousa
Coordenação de Documentação e Thiago Cavalcante
Acompanhamento de Editais - CDAE
Departamento de Cadastro Acadêmico, Lígia Cabral
Certificação e Diplomação - DCAD

2.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

CAMPUS CURSO
EAD Especialização em Ensino de Ciências e Matemática
Especialização em Ensino de Língua Portuguesa como Segunda
20 Língua para Surdos
Especialização em Gestão Pública
Especialização em Libras
Especialização em Línguas Estrangeiras Modernas
CAJAZEIRAS Especialização em Matemática
CAMPINA Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de
GRANDE Tecnologia para a Inovação
JOÃO PESSOA Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica
Mestrado em Engenharia Elétrica
Mestrado em Tecnologia da Informação
MONTEIRO Especialização em Desenvolvimento e Meio Ambiente
PATOS Especialização em Higiene Ocupacional
PICUÍ Especialização em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido
PRINCESA Especialização em Gestão Ambiental de Municípios
ISABEL
SOUSA Especialização em Medicina Veterinária
SETORES RESPONSÁVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS-
GRADUAÇÃO NA PRÓ-REITORIA DE ENSINO:
Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós- Silvana Costa
Graduação - PRPIPG
Diretoria de Pós-Graduação - DPG Deyse Correia
Diretoria de Educação a Distância e Marcos Vicente
Programas Especiais - DEADPE
Câmara de Pós-Graduação Equipe Gestora
Coordenação de Pós-Graduação - CPG André Cavalcante
Departamento de Cadastro Acadêmico, Lígia Cabral
Certificação e Diplomação - DCAD

3 PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS
Os cursos da educação profissional técnica de nível médio na forma integrada e subsequente,
assim como, para os cursos superiores (Licenciatura e Bacharelado), serão regidos por
normas próprias, que orientam a sua organização curricular e procedimentos acadêmicos
estabelecidos para cada modalidade de ensino, em observância aos prazos definidos no
calendário institucional. 21

3.1 CURSOS SUPERIORES


Para os cursos superiores, destacamos os seguintes procedimentos acadêmicos:

3.1.1 MATRÍCULA
Após aprovação em processo seletivo, o candidato será vinculado como aluno do IFPB ao
realizar uma matrícula prévia, ocasião em que receberá um número de matrícula que o
identificará durante a sua vida acadêmica e será matriculado automaticamente em todas
as disciplinas do primeiro período do curso.

A matrícula somente se dará no curso e turno para o qual o candidato foi classificado.

Antes de cada período letivo, todos os alunos deverão efetivar a matrícula por disciplinas,
escolhendo dentre as que forem disponibilizadas pela Coordenação do Curso, observados
os respectivos Plano Pedagógicos.

O aluno que injustificadamente não requerer sua matrícula em disciplinas dentro do prazo
estabelecido poderá ter seu vínculo com o IFPB cancelado por “abandono de matrícula”.
Nesse caso, seu vínculo somente será restabelecido por meio de aprovação em novo
processo seletivo.

Para mais detalhes confira a Resolução CS Nº 03/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.1.2 TRANCAMENTO DE MATRÍCULA


Ao aluno do IFPB é permitido o trancamento de matrícula em disciplinas ou período, mediante
requerimento à Coordenação do Curso, até 45 dias corridos após o início do período letivo.

Quanto a esse tema, é importante ressaltar que:

yy Não é permitido o trancamento de matrícula no primeiro período do curso, exceto


nos seguintes casos, devidamente justificados: doença prolongada; convocação para
o serviço militar; gravidez de risco; motivo de trabalho; e mudança de residência para
outra cidade ou estado.

yy também não é permitido o trancamento de matrícula nas seguintes situações:

-- na mesma disciplina ou no período, por mais de duas vezes consecutivas;


22
-- após reprovação total no período.

Para mais detalhes confira a Resolução CS Nº 03A/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.1.3 CANCELAMENTO DE MATRÍCULA E JUBILAMENTO


O vínculo do aluno com o IFPB poderá ser interrompido por cancelamento de matrícula
ou por jubilamento.

O cancelamento de matrícula poderá ser voluntário ou ainda quando for constatada uma
das seguintes situações:

yy quando a reabertura de matrícula não for solicitada, após o trancamento;

yy Quando for caracterizado o abandono de matrícula, situação em que não é efetuado


o pedido de matrícula em disciplinas, antes de cada período letivo;

yy Após reprovação total em dois períodos consecutivos;

yy Após 04 reprovações na mesma disciplina e com rendimento escolar inferior a 40.


O Jubilamento acontece quando o aluno não conclui o curso dentro do prazo máximo
destinado para este fim.

Para mais detalhes confira a Resolução CS Nº 03A/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.1.4 TRANSFERÊNCIA
É permitida a transferência ou mudança interna de seu curso de origem para outro curso
afim, conforme a oferta de vagas com esta finalidade, observadas as seguintes exigências:

yy O aluno precisa ter acumulado no curso de origem um total de, no mínimo, 300 horas
em disciplinas;

yy Não poderá ter decorrido mais de 50% do tempo máximo para integralização do curso.

É importante observar que essa transferência ou reopção de curso só poderá ser concedida
uma única vez e que, uma vez efetivada, não será permitido o retorno ao curso de origem.

Outras exigências importantes para a concessão da reopção de curso poderão ser consultadas
no Regimento Didático para os Cursos Superiores do IFPB, disponível em:
23
àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.1.5 FREQUÊNCIA
É obrigatória a presença do aluno em todas as atividades didáticas, sejam teóricas ou
práticas, sendo exigida frequência mínima de 75% da carga horária prevista para a disciplina.

O abono de faltas, assim como as solicitações de realização de 2ª(segunda) chamada de


provas, somente poderão ser concedidos nos casos de licença médica, amparados pela
legislação vigente, e para prestação de serviço militar obrigatório ou representação oficial.

Para mais detalhes confira o Capítulo V do Regimento Didático dos Cursos Superiores,
disponível em:
àà http://www.ifpb.edu.br/pre/assuntos/regulamentos.
3.1.6 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como investigação processual, diagnóstica, contínua e
cumulativa, com a verificação da aprendizagem, análise das dificuldades e redimensionamento
do processo ensino/aprendizagem. Ela deverá ocorrer ao longo do período letivo e
compreenderá a apuração da frequência e a avaliação do aproveitamento acadêmico.

Todos os registros referentes à frequência e resultados de avaliações deverão ser registrados


no Q-Acadêmico ou no SUAP-Edu para que os alunos possam consultá-los sempre que
necessário.

Para mais detalhes confira o Capítulo V do Regimento Didático dos Cursos Superiores,
disponível em:
àà http://www.ifpb.edu.br/pre/assuntos/regulamentos.

3.1.7 RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIAS


Todo aluno devidamente matriculado em curso de graduação no IFPB poderá solicitar
reconhecimento de competências/conhecimentos adquiridos a fim de abreviar a duração do
seu curso. Essa solicitação será feita por disciplina e obedecerá às condições estabelecidas
24 em Edital específico expedido pela Coordenação do Curso.
Importante ressaltar que o reconhecimento de competências/conhecimentos adquiridos
não é permitido para as disciplinas da blocagem no primeiro período, no Trabalho de
Conclusão de Curso e no Estágio.

Para mais detalhes confira oa Resolução CS nº 03/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.1.8 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aluno poderá solicitar aproveitamento de disciplinas iguais ou equivalentes cursadas em


outro curso de graduação. Para isso, deverão ser considerados alguns critérios tais como
equivalência de conteúdos e correspondência mínima de 90% da carga horária, entre outros.

Para mais detalhes confira oa Resolução CS nº 03/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.
3.1.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São atividades que devem “estimular a prática de estudos independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional
específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho”1 . No IFPB, as atividades
complementares têm como objetivos promover a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão, promover a contextualização do currículo, entre outros.

São exemplos de atividades complementares a prática da monitoria, estágios extracurriculares,


participação em projetos de pesquisa e extensão, cursos de língua estrangeira etc.

Para mais detalhes confira oa Resolução CS nº 03/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.1.10 ESTÁGIOS
“Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando
o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino
médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
25
profissional da educação de jovens e adultos”. Essa é a definição adotada na Lei Nº 11.788,
também conhecida como “Lei do Estágio ”2. Quando obrigatório, o estágio é pré-requisito
para obtenção de diploma. Quando não-obrigatório poderá ser contado entre as atividades
complementares, igualmente importantes para a formação do discente.

Para mais detalhes confira as Normas de Estágio do IFPB:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2010/
resolucao-no-85/view.

Veja também a Lei nº 11.788/2008, disponível em:


àà http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm.

3.1.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é disciplina obrigatória dos currículos dos cursos
de graduação do IFPB, podendo ser desenvolvido individualmente ou em equipe de até

1 Parecer CNE/CES Nº 239/2008, aprovado em 06/11/2008.


2 Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, Art. 1º.
três alunos. Dentre outros objetivos, o TCC visa ao despertar do interesse pela pesquisa,
bem como o estímulo à construção do conhecimento coletivo.

Para mais detalhes confira a Resolução CS Nº 03/2009, disponível em:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2009/
resolucao-no-03.

3.2 CURSOS TÉCNICOS


Para os cursos técnicos de nível médio, na forma integrada e subsequente, destacamos os
alguns procedimentos acadêmicos presentes nos Regimentos Didáticos:

3.2.1 INGRESSO E MATRÍCULA


O ingresso para os cursos técnicos ocorrerá por meio de processo seletivo ou por transferência
escolar. O processo seletivo será definido em edital específico, para os cursos integrados, que
objetivam selecionar pessoas vindas do ensino fundamental, e para os cursos subsequentes,
que se destinam as pessoas que já concluíram o ensino médio.

26 A matrícula nos cursos do IFPB será orientada em edital específico. Em data pré-definida, o
candidato classificado ou seu representante legal deverá requerer a matrícula, atendendo
as condições definidas no edital. A entrada do aluno ocorrerá, somente, para o curso o
qual foi classificado.

3.2.2 TRANSFERÊNCIA E ADAPTAÇÃO CURRICULAR


A transferência escolar é forma pela qual o aluno dos cursos técnicos realiza sua mobilidade
acadêmica entre instituições similares ou de outros campi no âmbito do IFPB.

A adaptação curricular é uma ferramenta pedagógica, que visa complementar a matriz


curricular do curso do aluno transferido adequando a matriz curricular de origem àquela para
a qual se requer transferência no IFPB. Essa adequação curricular ocorrerá por meio de aulas
ou de complementação de estudos, que aconteceram paralelamente ao desenvolvimento
do curso, com programação previamente determinada pelo coordenador de curso.
3.2.3 TRANCAMENTO E REABERTURA DE MATRÍCULA
Para os cursos integrados, o trancamento de matrícula poderá ser solicitado a qualquer
tempo, sendo possível ser realizado pelo aluno, ou seu responsável legal, por meio de
requerimento dirigido à Diretoria de Desenvolvimento de Ensino (DDE) do Campus.

Para os cursos subsequentes, não será permitido o trancamento de matrícula no semestre


inicial, salvo nos casos devidamente comprovados de tratamento de saúde, convocação
para o Serviço Militar, gravidez de risco, trabalho formal, mudança de domicílio para outro
município ou unidade federativa e ou acompanhamento do cônjuge.

A solicitação deverá ser requerida em até 45 (quarenta e cinco) dias corridos, a contar do
início do ano letivo ou do semestre letivo, conforme Calendário Acadêmico.

3.2.4 CANCELAMENTO DA MATRÍCULA


Para cursos na forma integrada, terá a matrícula cancelada o discente que:

I - tenha sido retido na série por 2 (dois) anos consecutivos;

II - Não concluir todas as disciplinas do curso e estágio supervisionado, ou Trabalho de


Conclusão de Curso (TCC), dentro do prazo máximo para integralização do curso acrescido 27
de 50% desse tempo;

III - Não efetivar a matrícula nos prazos estipulados no Calendário Acadêmico.

Para cursos na forma subsequente, terá a matrícula cancelada e perderá o direito à vaga
o discente que:
I – não renovar a matrícula ao final de cada semestre, conforme calendário definido pelo IFPB;

II – tenha 02 (duas) reprovações totais e/ou desistências consecutivas em qualquer um dos


semestres.

3.2.5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E RECONHECIMENTO DE


COMPETÊNCIAS/CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
Para o curso na forma integrada, será concedido o aproveitamento de estudos em cursos
técnicos de instituições similares, havendo compatibilidade de, no mínimo, 75% (setenta
e cinco por cento) entre conteúdos dos programas das disciplinas do curso de origem e
as do curso pretendido, desde que a carga horária da disciplina do curso de origem não
comprometa a somatória da carga-horária total mínima exigida para o ano letivo.
Não serão aproveitados estudos do Ensino Médio para o Ensino Técnico na forma integrada
(Parecer CNE/CEB 39/2004).

O aproveitamento de estudos deverá ser solicitado por meio de processo encaminhado à


Coordenação de Curso em até 45 (quarenta e cinco) dias após o início do ano letivo.

Os conhecimentos adquiridos de maneira não formal, relativos às disciplinas que integram


o currículo dos cursos técnicos integrados, poderão ser aproveitados mediante avaliação
teórico-prática realizada por comissão nomeada para este fim.

Para os cursos na forma subsequente, o aluno poderá requerer aproveitamento de


conhecimentos adquiridos, o qual será considerado de acordo com:

I – as competências da área profissional;

II – a correspondência com as competências da habilitação específica.

O requerimento para aproveitamento de conhecimentos adquiridos deverá ser solicitado


em até 10 (dias) após o início do semestre letivo, sendo encaminhado à Coordenação do
Curso, observando-se as seguintes exigências:

I – para qualificação profissional, etapas de nível técnico, apresentar histórico e ementa;

28 II – para curso de qualificação profissional de nível básico, apresentar certificado e ementa;


III – para conhecimentos adquiridos por meio informal, apresentar documentos relativos
à experiência profissional.

Os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de cursos de nível superior de tecnologia


poderão ser aproveitados sem necessidade de avaliação, contudo, é necessária a apreciação
do professor.

3.2.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR


A avaliação da aprendizagem ocorrerá por meio de instrumentos próprios, buscando-se
detectar o grau de progresso do aluno em processo de aprendizagem, expresso em notas,
numa escala de 0 (zero) a 100 (cem), considerando os indicadores de conhecimento teórico
e prático e de relacionamento interpessoal.
3.2.7 REPOSIÇÃO DAS AVALIAÇÕES
Para o curso na forma integrada, terá direito a reposição o aluno que, ao perder as avaliações
da unidade curricular, programadas ou não, apresentar documentação que comprove e/
ou justifique sua ausência, desde que prevista nos casos estabelecidos neste Manual como
passíveis desta concessão.

São considerados documentos legais comprobatórios de justificativa para reposição de


avaliações:

I - atestado médico;

II - declaração de corporação militar comprovando que, durante o horário de realização


da avaliação, estava em serviço;

III - declaração de firma ou repartição comprovando que o discente estava a serviço;

IV - declaração de participação em atividades desportivas, artístico-culturais e técnico-


científicas de pesquisa e extensão;

V - outro documento, ou justificativa, que será apreciado pelo professor da correspondente


disciplina e pela Coordenação do Curso, podendo ou não haver a concessão.

Para o curso na forma subsequente o aluno terá direito a apenas um exercício de reposição 29
por disciplina, devendo o conteúdo ser o mesmo da avaliação a que não compareceu.

3.2.8 AVALIAÇÃO FINAL


Para o curso na forma integrada, o aluno poderá se submeter a avaliação final de alguma
disciplina, caso apresente frequência mínima de 75% da carga horária total prevista para o
ano letivo e obter Média Anual (MA) inferior a 70 (setenta) e igual ou superior a 40 (quarenta).

O aluno que apresentar Média Anual inferior a 40 (quarenta) em apenas 01 (uma) disciplina
terá direito à Avaliação Final.

A Avaliação Final poderá ser escrita ou prática, abordando os conhecimentos trabalhados


na respectiva disciplina durante todo o ano letivo.

3.2.9 APROVAÇÃO
O aluno será considerado aprovado caso tenha obtido a Média Anual igual o superior a 70
(setenta) em cada uma das disciplinas cursadas e com frequência de 75% da carga horária
total para o ano letivo.
3.2.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TCC
O Estágio Supervisionado caracteriza-se como atividade curricular dos cursos técnicos,
que busca desenvolver atividades teórico-práticas, relacionadas ao perfil profissional de
formação do curso.

O aluno deverá realizar a matrícula do estágio curricular junto a Coordenação de Estágios


(CE), no decorrer do ano letivo.

Na indisponibilidade de campo para o desenvolvimento do estágio supervisionado, fica


obrigado o aluno a realizar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cabendo a Coordenação
do Curso a responsabilidade de indicar professor para orientar o TCC, com a coorientação
do professor da disciplina de Metodologia do Trabalho Científico.

3.2.11 DIPLOMAÇÃO
O aluno será diplomado quando comprovada a conclusão de todas as disciplinas do curso,
do estágio supervisionado ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), obtendo o Diploma
de Técnico de Nível Médio na habilitação profissional cursada.

Fique ligado! Para saber mais sobre os Regimentos Didáticos dos Cursos Técnicos consulte:
30
àà http://www.ifpb.edu.br/pre/assuntos/regulamentos.

4 REGIME DISCIPLINAR

Dentre os vários documentos institucionais, que constituem o arcabouço de documentos


públicos, estão os regulamentos disciplinares, para os cursos técnicos integrados, subsequentes
e superiores, que se configuram como estatutos disciplinares para o corpo discente do IFPB,
definindo direitos e deveres, individuais e coletivos, apontando condutas que contemplam
regras de convivência e disciplina.

A seguir apresentaremos algumas das informações mais importantes contidas nesses


regulamentos.
4.1 DIREITOS DOS ESTUDANTES:
I – Ser tratado em igualdade de condições pelos demais colegas e servidores, sem discriminação
de qualquer espécie;

II – Ser ouvido durante a análise do seu processo disciplinar, resguardando seu amplo
direito de defesa;

III – Encontrar na Instituição ambiente favorável à educação integral e de qualidade;

IV – Participar dos programas de Assistência Social ao discente através da CAEST ou setor


equivalente, observando-se os critérios pré-estabelecidos e as possibilidades da Instituição;

V – Receber atendimento médico ambulatorial, odontológico, pedagógico e psicossocial,


quando deles necessitar, observando as normas, possibilidades e dimensionamento do
atendimento no respectivo Campus;

VI – Desfrutar de ambientes escolares seguros, adequados e higienizados;

VII – Participar de atividades pedagógicas, desportivas, culturais, científicas, tecnológicas


e recreativas organizadas pelo Instituto;

VIII – Ser respeitado em suas convicções e diferenças, sem sofrer qualquer espécie de
preconceito quanto à etnia, gênero, condição sexual, nacionalidade, idade, religião, ideologia 31
política, filosófica ou condição social;

IX – Ser assistido pelas diretorias, departamentos, coordenações educacionais e demais


setores diretamente ligados à vida escolar;

X – Ter acesso às atividades pedagógicas quando, excepcionalmente, chegar atrasado, no


limite máximo de 10 minutos para o primeiro horário de aula, não havendo tolerância para
atraso nos demais horários;

XI – Obter informações acerca do seu desempenho em qualquer atividade escolar;

XII – Requerer revisão da avaliação obedecendo aos prazos e às condições estabelecidas


no Regulamento Didático; (Para cursos técnicos integrados)

XIII – Frequentar os núcleos de aprendizagem e monitorias, a fim de ser retrabalhado


continuamente nos conteúdos não apreendidos; (Para cursos técnicos integrados)

XIV – Requerer diplomas, certificados, certidões, históricos e declarações comprobatórias


de sua situação escolar;
XV – Ter acesso às dependências da Instituição mediante sinalização adequada, observando
as peculiaridades de cada setor e os indicativos de avisos e permanência; (Para cursos
técnicos integrados)

XVI – Participar da eleição do grêmio estudantil, votando e sendo votado, conforme os


estatutos da entidade; (Para cursos técnicos integrados)

XVII – Participar do processo de escolha dos representantes de turma;

XVIII – Ser devidamente informado sobre as atividades desenvolvidas pela Instituição e


que dizem respeito à vida escolar, assim como modalidades de assistência e atendimento;

XIX – Comparecer às solenidades e às atividades extraclasse programadas pela Instituição;

XX – Fazer uso das bibliotecas e laboratórios de informática com acesso à internet, obedecidas
as normas e horários estabelecidos para este fim;

XXI – Ser devidamente informado de seus direitos e deveres ao ingressar na instituição e


sempre que se fizer necessário;

XXII – Aos alunos com necessidades específicas, acesso aos ambientes, apoio especializado
e recursos necessários ao seu desenvolvimento integral;

32 XXIII – Ter garantido uma proposta pedagógica capaz de prever e prover flexibilização
de conteúdos, metodologia de ensino, recursos didáticos diferenciados adequados ao
desenvolvimento dos discentes com necessidades educacionais específicas;

XXIV – Garantir ao discente com altas habilidades o processo de avanço nos estudos, de
acordo com a legislação em vigor.

4.2 DEVERES DOS ESTUDANTES:


I – Observar e cumprir os regulamentos estabelecidos pela Instituição;

II – Ter comportamento respeitoso perante os colegas, professores e demais servidores;

III – Abster-se de atos que perturbem a ordem, a moral e os bons costumes, que importem
em desacato às leis, às autoridades constituídas e aos colegas;

IV – Obedecer aos prazos estabelecidos para a matrícula, exames médicos, biométricos,


revisão e reposição de avaliações e entrega de trabalhos acadêmicos; (Para cursos técnicos
integrados)

V – Ser assíduo e pontual, participando ativamente de todas as aulas e atividades escolares


programadas;
VI – Atender às convocações do Conselho Disciplinar;

VII – Ter comportamento adequado durante o desenvolvimento das atividades escolares,


com postura solidária e de igualdade revestido do sentido de equipe;

VIII – Observar e acompanhar as comunicações internas veiculadas nos quadros de avisos,


informativos, som, sistema de TV e rádio da instituição, assim como qualquer outro meio
de comunicação de que o Campus dispuser;

IX – Guardar silêncio nas proximidades das salas de aula, laboratórios e bibliotecas da


Instituição;

X – Zelar pela conservação do prédio, mobiliário e todo material de uso coletivo;

XI – Manter limpo o local de trabalho ou de estudos, áreas de lazer e demais dependências


de uso coletivo;

XII – Apresentar-se com asseio e adequadamente vestido aos ambientes de atividades


acadêmicas; (Para cursos técnicos integrados)

XIII – Aguardar o professor em sala, evitando sair para os corredores nas substituições de
professores; (Para cursos técnicos integrados)

XIV – Frequentar as dependências da Instituição devidamente uniformizado (a) com calça 33


jeans (azul ou preta), tênis (branco, cinza, azul, marrom ou preto), e blusa/camisa padrão
da Instituição, salvo nos casos das atividades de educação física, que são exercidas com
uniforme próprio; (Para cursos técnicos integrados)

XV – Usar vestuário e calçados adequados às normas de segurança no trabalho nas aulas


de laboratório, aulas de campo e nas visitas técnicas;

XVI – Não permanecer nos corredores de frente às salas e laboratórios durante as aulas;

XVII – Responsabilizar-se pelo material escolar e pertences particulares trazidos para o IFPB;
(Para cursos técnicos integrados)

XVIII – Não utilizar boné, chapéus, boinas ou assemelhados em sala de aula e laboratórios,
exceto touca em laboratório, quando se fizer necessário; (Para cursos técnicos integrados)

XIX – Justificar sua ausência em atividades acadêmicas. (Para cursos técnicos integrados).
4.3 FALTAS
O IFPB considera faltas disciplinares, conforme grau de indisciplina:

FALTAS LEVES FALTAS GRAVES FALTAS GRAVÍSSIMAS


Fumar em ambientes fechados e Comparecer no recinto escolar Portar e/ou utilizar, na
corredores próximos às salas de alcoolizado, ou sob efeito de Instituição, arma branca ou
aula e laboratórios; quaisquer outras drogas; de fogo, materiais inflamáveis,
corrosivos, explosivos de
qualquer natureza ou objeto
que represente perigo para si e/
ou para a comunidade escolar;

Perturbar intencionalmente Desrespeitar, ofender, Portar, introduzir, guardar,


o desenvolvimento das aulas provocar, desacatar com fazer uso ou oferecer a outrem
e demais atividades escolares palavras, gestos ou atos substâncias entorpecentes na
programadas; que ameacem a integridade instituição;
física e/ou moral de colegas,
servidores ou visitantes da
Instituição;

Proferir palavras de baixo calão Danificar ou apropriar-se Agredir fisicamente qualquer


ou registrá-las em qualquer lugar; indevidamente de objetos pessoa dentro da instituição;
alheios;
COMUM A TODOS OS CURSOS

Ocupar-se, durante as diferentes Usar meios ilícitos para Participar de atos grupais
situações de aprendizagem, de resolver trabalhos escolares; conhecidos como trote, que
34 qualquer atividade alheia as atentem contra a integridade
mesmas; física e/ou moral dos discentes,
dentro da instituição;

Utilizar qualquer aparelho Prestar informações ou Praticar toda e qualquer ação


eletrônico (iPod, telefone declarações desprovidas de de intimidação relacionada
celular, walkman, agenda autenticidade e veracidade com bullying, individualmente
eletrônica, notebook, receptor, em benefício próprio ou de ou em grupo, contra uma ou
gravador, smartphones, outrem; mais pessoas;
máquinas fotográficas ou outros
equipamentos similares) em
sala de aula, exceto quando
autorizado pelo docente para fins
didáticos;
Desobedecer às determinações Causar, intencionalmente, Praticar atos libidinosos,
dos docentes em sala de aula, ou danos de qualquer natureza, obscenos ou que atentem ao
dos membros da coordenação de ao prédio, mobiliário, acervo pudor;
turno ou setor equivalente; bibliográfico, equipamentos,
dentre outros, estando
inclusive obrigado a ressarcir a
Instituição, Grêmio Estudantil
ou Associações, sem isenção
das penalidades cabíveis,
ficando pendente sua situação
junto à Coordenação de
Controle Acadêmico;
Instigar os colegas ao
cometimento de transgressões
disciplinares;
Praticar jogos de azar no Organizar qualquer forma
ambiente institucional; de arrecadação pecuniária,
distribuir impressos, divulgar
folhetos, fazer comunicações
públicas, em nome da
Instituição, sem a autorização
por escrito da administração
institucional;
Trazer para a instituição Recusar-se a seguir as normas
objetos de lazer (bolas, skates, de segurança do trabalho
jogos, instrumentos musicais, nas aulas de laboratório e/ou
equipamentos de som, entre visitas técnicas;
outros), salvo aqueles solicitados
pelos docentes para fins
pedagógicos;
Instigar os colegas ao
cometimento de transgressões
disciplinares;
Recusar-se a cumprir Deixar de entregar ao pai ou
determinações de caráter responsável, documento que
didático-pedagógicas previstas lhe foi encaminhado pela
nos regulamentos didáticos da Instituição.
ESPECÍFICO PARA INTEGRADO

Instituição;
35
Frequentar as aulas e demais
dependências da Instituição em
trajes menores (shorts, minissaias
e camisetas regatas);
Deixar de participar de atividades
pedagógicas programadas, sem
justificativas ou autorização
superior;
Ausentar-se da sala de aula/
laboratório, intencionalmente,
sem autorização superior.

4.4 MEDIDAS DISCIPLINARES, QUE PODEM SER APLICADAS AOS ESTUDANTES


I - Advertência verbal;

II - Advertência escrita e, no caso de menor de idade, no caso de menor de idade, comunicada


aos pais ou responsáveis;

III - Suspensão das atividades acadêmicas até comparecimento dos pais ou responsáveis,
quando se tratar de discente menor de idade;
IV - Suspensão das atividades acadêmicas por prazo determinado;

V - Desligamento da Instituição, com transferência ex officio.

4.5 APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES

FALTAS LEVES FALTAS GRAVES FALTAS GRAVÍSSIMAS


Aplicação de advertência Aplicação de suspensão Aplicação de suspensão por
verbal ou escrita de 1(um) a 5(cinco) dias período superior a 5(cinco)
letivos dias letivos ou desligamento
da Instituição

Fique ligado! Para saber mais sobre os Regulamentos, consulte:

Regulamento Disciplinar para os Cursos Superiores e Cursos Técnicos Subsequentes


àà http://www.ifpb.edu.br/pre/articulacao-pedagogica/documentos-pedagogicos/
regulamento-disciplinar-superior-e-subsequente-resolucao-no-123-2011.pdf/view;

Regulamento Disciplinar para os Cursos Técnicos Integrados


36
àà http://www.ifpb.edu.br/pre/articulacao-pedagogica/documentos-pedagogicos/
regulamento-disciplinar-integrado-resolucao-no-122-2011.pdf/view;

Regulamento do Conselho Disciplinar


àà http://www.ifpb.edu.br/pre/articulacao-pedagogica/documentos-pedagogicos/
resolucao_69-2013-cs_conselho-disciplinar_ifpb.pdf/view.

5 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL


A Assistência Estudantil entendida na perspectiva da educação como direito de todos e
dever do Estado, configura-se como uma política pública que estabelece um conjunto de
ações que buscam reduzir as desigualdades socioeconômicas e promover a justiça social
no percurso formativo dos estudantes. Nesse sentido, para ser legitimada e obter eficácia,
a assistência estudantil deverá contar com o protagonismo dos sujeitos sociais - a quem
se destina - na luta por sua materialidade, pelo compromisso político dos gestores com
sua sustentabilidade e pelo substancial aporte de recursos humano, material e financeiro.

A escola, na sua função social de preparar os sujeitos para a vida em sociedade, é desafiada,
cotidianamente, a promover o encontro da educação com a realidade social dos estudantes,
percebê-los como sujeitos de direitos que trazem consigo a marca das desigualdades sociais
inerente ao modelo econômico brasileiro. O desafio imposto à escola é de ultrapassar
as fronteiras da mera inclusão social e avançar no sentido de ofertar uma educação
comprometida com a emancipação efetiva dos sujeitos, é, por fim, de compreender a
assistência estudantil como um mecanismo indispensável à redução das desigualdades
sociais existentes no cenário da educação brasileira.

Dessa forma, com o objetivo de democratizar o acesso, a permanência e a conclusão com


êxito dos discentes regularmente matriculados nos cursos do IFPB, a Política de Assistência
Estudantil da instituição materializada atualmente pelos seguintes programas:

I – Programa de Apoio à Permanência do Estudante;

II – Programa de Alimentação;

III – Programa de Moradia Estudantil;

IV – Programa de Atenção e Promoção à Saúde;

V – Programa de Apoio aos Estudantes com Deficiência, Transtornos Globais do

Desenvolvimento e Altas Habilidades e/ou Superdotação; 37


VI – Programa de Apoio à Participação em Eventos;

VII – Programa de Material Didático-Pedagógico;

VIII – Programa de Incentivo à Cultura, Arte, Esporte e Lazer;

IX – Programa de Apoio Pedagógico;

X – Programa de Apoio ao Estudante na Modalidade EaD.

A Política de Assistência Estudantil da instituição está disponibilizada no Portal do IFPB no link:


àà http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2018/
resolucoes-aprovadas-pelo-colegiado/resolucao-no-16/view

A quem destina-se a Assistência Estudantil?

A Política de Assistência Estudantil do IFPB contempla os estudantes regularmente matriculados


em todas as modalidades de ensino e atende prioritariamente aos estudantes oriundos da
rede pública de educação básica ou com renda familiar per capita de até um salário-mínimo
e meio e/ou em situação de vulnerabilidade social (Decreto nº 7.234, Art. 5°), e estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.

Quais profissionais atuam na assistência estudantil?

A operacionalização dos programas previstos nesta Política envolve profissionais de


diferentes áreas do conhecimento:
I – Serviço Social;
II – Psicologia;
III – Pedagogia;
IV – Nutrição;
V – Medicina;
VI – Enfermagem;
VII – Odontologia;
VIII – Educação Física;
IX – Arte;
X – Assistência às Pessoas com Necessidades Específicas.
Informe-se no seu campus sobre os setores ou profissionais responsáveis.

38
Organizações Estudantis

A Assistência Estudantil preocupa-se em estimular a participação discente nos assuntos


relativos à vida estudantil, buscando ampliar e consolidar uma gestão democrática. Para
isso, compreende a importância das organizações estudantis e sua contribuição para a
formação cidadã dos estudantes.

Participe e informe-se sobre o Grêmio Estudantil, Diretório Acadêmico ou Diretório Central


dos Estudantes do seu campus.

6 POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE
Acreditamos que a humanização da educação e a possibilidade que cada um tem de
reinventar-se são fatores primordiais para que os investimentos em recursos materiais e
humanos se potencializem em instrumentos úteis e eficazes na construção de uma sociedade
e de uma educação, de fato, para todos.

A sociedade está em processo de transformação com o reconhecimento dos direitos


individuais de todos aos seus cidadãos. A inclusão social e educacional distinguida como
direito de todos, vem promovendo mudanças no cotidiano das cidades, dos indivíduos e
das instituições de educação, não importando o nível e a modalidade.

Seguindo esta tendência em 2015, o IFPB consolidou uma política de inclusão mais assertiva
por meio do seu Plano de Acessibilidade,RESOLUÇÃO CS N° 240, DE 17 DE DEZEMBRO DE
2015 (disponível em: http://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2015/
resolucao-no-240), no qual se compromete com um processo inclusivo de qualidade, através
da busca pela eliminação de barreiras que impedem a total participação dos indivíduos no
processo de ensino e aprendizagem. Nesse Plano estão contidos os objetivos e as diretrizes
gerais que nortearão o Plano de Ação a ser elaborado no âmbito de cada Campus com a
orientação e supervisão das Diretorias Sistêmicas da Pró-Reitoria de Ensino.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei Nº 13.146/2015, aponta que entraves, obstáculos,
atitudes ou comportamentos que limitem ou impeçam a participação plena da pessoa
com deficiência são barreiras à inclusão e ao exercício dos direitos dessa população e
essas barreira não se limitam apenas ao campo arquitetônico, abrangendo outras áreas
de conhecimento, notadamente a área pedagógica.

O IFPB, além de lidar com a eliminação das barreiras arquitetônicas, enfrenta, também, as
de caráter pedagógico e atitudinal. Conforme a concepção e implementação das ações
previstas em seu Plano de Acessibilidade, que em observância às orientações normativas,
visam, dentre outras:
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I – Eliminar as barreiras arquitetônicas, urbanísticas, comunicacionais, pedagógicas e
atitudinais ora existentes;

[...]

IV – Promover a educação inclusiva, coibindo quaisquer tipos de discriminação;

[...]

VIII – Assegurar a flexibilização e propostas pedagógicas diferenciadas, viabilizando a


permanência na escola;

IX – Estimular a formação e capacitação de profissionais especializados no atendimento


às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e com transtorno do espectro autista.
(IFPB, 2015)

Além do Plano de Acessibilidade, o IFPB implantou os Núcleos de Atendimento às Pessoas


com Necessidades Específicas (NAPNE), e a Coordenação de Ações Inclusivas, de atuação
sistêmica, na Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). Serão observadas, ainda, as diretrizes
expressas na Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Os Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs)
são órgãos consultivos e executivos que articulam as ações inclusivas dentro dos campi.
Os NAPNEs têm como atribuições:

- atuar na conscientização em relação ao acolhimento e respeito às diferenças;

- desenvolver iniciativas visando à quebra das barreiras em todos os níveis;

- acolher os alunos com necessidades educacionais específicas, diagnosticar suas necessidades;

- ofertar-lhes acompanhamento pedagógico, mediar a sua relação com o professor da sala


de aula e orientar o docente no tocante às adequações pedagógicas;

- produzir e solicitar recursos de tecnologia assistiva, conforme as necessidades dos


estudantes com deficiência;

- identificar as adequações estruturais necessárias e informá-las à gestão do campus;

- assessorar a gestão quanto à articulação dos setores institucionais em torno de atividades


ligadas à inclusão;

- atuar na revisão de documentos institucionais com vistas à inserção de conteúdos ligados


à inclusão no ensino regular;
40
- capacitar a comunidade acadêmica, ofertando cursos ligados às áreas específicas, como
cursos de Braille e de LIBRAS.

A Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) atua sistemicamente no desenvolvimento de


diferentes ações e projetos com a finalidade de eliminar todas as formas de discriminação
e desrespeito. Alguns desses projetos e ações, já consolidados no IFPB, são os seguintes:

- Campanhas da diversidade - Campanhas periódicas planejadas como forma de informação


e sensibilização dos estudantes e também servidores do IFPB para que temas importantes,
porém ainda não muito debatidos e muito restritos a minorias, sejam dialogados e ganhem
maior visibilidade dentro do IFPB;

- Fique por dentro - divulgação periódica na página do IFPB de informações ligadas à


inclusão, visando a disseminação do conhecimento e a conscientização da comunidade;

- Gravação em LIBRAS de editais dos processos seletivos do IFPB e de documentos internos,


com vistas a promover acesso à informação para candidatos e estudantes surdos;

- Participação na elaboração de regulamentos relativos à diversidade e inclusão;


- Encontros anuais com coordenadores dos NAPNEs e com intérpretes de LIBRAS, que
possibilitam o diálogo entre profissionais e Coordenação, o compartilhamento das vivências
dos profissionais em seus respectivos campi, a socialização de experiências exitosas, a
atualização em relação aos projetos desenvolvidos pela coordenação, além de contribuírem
para o aperfeiçoamento profissional a partir de palestras que abordam temas diversos,
ministradas por profissionais que atuam com inclusão;

- Articulação de profissionais e setores institucionais para a realização de ações afirmativas, em


nível sistêmico, para a promoção de condições de acesso e inclusão dos alunos público alvo;

- Orientação aos campi em relação à promoção de práticas inclusivas;

- Levantamento semestral do quantitativo de alunos com deficiência em cada campus,


dos perfis de deficiência, da força de trabalho para o atendimento especializado e das
demandas dos NAPNEs relativas a profissionais especializados;

- Biblioteca virtual acessível - plataforma em que será disponibilizado material em formato


acessível para estudantes com deficiência visual;

- Cartilha com procedimentos básicos para a inclusão de alunos com deficiência - material
que objetiva disseminar informações sobre práticas inclusivas, envolvendo desde aspectos
atitudinais até adequações pedagógicas.
41

Convém ressaltar que as ações desenvolvidas no sentido de sensibilizar e conscientizar a


comunidade, a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, são extensivas aos
servidores do quadro funcional do IFPB (docentes e técnicos administrativos) como também
ao pessoal terceirizado.

Além do Plano de Acessibilidade, o IFPB implantou os Núcleos de Atendimento às Pessoas


com Necessidades Específicas (NAPNE), e a Coordenação de Ações Inclusivas, de atuação
sistêmica, na Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). Serão observadas, ainda, as diretrizes
expressas na Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Os Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs)


são órgãos consultivos e executivos que articulam as ações inclusivas dentro dos campi.
Os NAPNEs têm como atribuições:

- atuar na conscientização em relação ao acolhimento e respeito às diferenças;

- desenvolver iniciativas visando à quebra das barreiras em todos os níveis;


- acolher os alunos com necessidades educacionais específicas, diagnosticar suas necessidades,
ofertar-lhes acompanhamento pedagógico, mediar a sua relação com o professor da sala
de aula e orientar o docente no tocante às adequações pedagógicas;

- produzir e solicitar recursos de tecnologia assistiva, conforme as necessidades dos


estudantes com deficiência;

- identificar as adequações estruturais necessárias e informá-las à gestão do campus;

- assessorar a gestão quanto à articulação dos setores institucionais em torno de atividades


ligadas à inclusão;

- atuar na revisão de documentos institucionais com vistas à inserção de conteúdos ligados


à inclusão no ensino regular;

- capacitar a comunidade acadêmica, ofertando cursos ligados às áreas específicas, como


cursos de Braille e de LIBRAS.

A Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) atua sistemicamente no desenvolvimento de


diferentes ações e projetos com a finalidade de eliminar todas as formas de discriminação
e desrespeito. Alguns desses projetos e ações, já consolidados no IFPB, são os seguintes:
42 - Campanhas da diversidade - Campanhas periódicas planejadas como forma de informação
e sensibilização dos estudantes e também servidores do IFPB para que temas importantes,
porém ainda não muito debatidos e muito restritos a minorias, sejam dialogados e ganhem
maior visibilidade dentro do IFPB;

- Fique por dentro - divulgação periódica na página do IFPB de informações ligadas à


inclusão, visando a disseminação do conhecimento e a conscientização da comunidade;

- Gravação em LIBRAS de editais dos processos seletivos do IFPB e de documentos internos,


com vistas a promover acesso à informação para candidatos e estudantes surdos;

- Participação na elaboração de regulamentos relativos à diversidade e inclusão;

- Encontros anuais com coordenadores dos NAPNEs e com intérpretes de LIBRAS, que
possibilitam o diálogo entre profissionais e Coordenação, o compartilhamento das vivências
dos profissionais em seus respectivos campi, a socialização de experiências exitosas, a
atualização em relação aos projetos desenvolvidos pela coordenação, além de contribuírem
para o aperfeiçoamento profissional a partir de palestras que abordam temas diversos,
ministradas por profissionais que atuam com inclusão;

- Articulação de profissionais e setores institucionais para a realização de ações afirmativas, em


nível sistêmico, para a promoção de condições de acesso e inclusão dos alunos público alvo;
- Orientação aos campi em relação à promoção de práticas inclusivas;

- Levantamento semestral do quantitativo de alunos com deficiência em cada campus,


dos perfis de deficiência, da força de trabalho para o atendimento especializado e das
demandas dos NAPNEs relativas a profissionais especializados;

- Biblioteca virtual acessível - plataforma em que será disponibilizado material em formato


acessível para estudantes com deficiência visual;

- Cartilha com procedimentos básicos para a inclusão de alunos com deficiência - material
que objetiva disseminar informações sobre práticas inclusivas, envolvendo desde aspectos
atitudinais até adequações pedagógicas.

Convém ressaltar que as ações desenvolvidas no sentido de sensibilizar e conscientizar a


comunidade, a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, são extensivas aos
servidores do quadro funcional do IFPB (docentes e técnicos administrativos) como também
ao pessoal terceirizado.

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