Uma Leitura Do Pentateuco
Uma Leitura Do Pentateuco
Uma Leitura Do Pentateuco
RESUMO:
“UMA LEITURA DO PENTATEUCO” /J. BRIENT.
VÁRZEA -GRANDE-MT
2018
FACULDADE CATÓLICA DE MATO GROSSO FACC-MT
MAICON DOUGLAS GONÇALVES DE QUADROS
RESUMO:
“UMA LEITURA DO PENTATEUCO” /J. BRIENT.
VÁRZEA -GRANDE-MT
2018
“Uma leitura do Pentateuco” /J. Brient. – 3. Ed. – 3.ed.
São Paulo: Paulinas, 1985
1
Maicon Douglas Gonçalves de Quadros
INTRODUÇÃO
O comentário feito por BRIENT (1985) é sobre a palavra de Deus que deve ser
para o homem um catecismo, uma constituição, algo que o eduque e relembre-os, veremos
a importância da palavra Pentateuco. A “palavra” para os judeus significa “Torá”, ou seja,
“lei”. Nós, cristão católicos, adaptamos a Torá para um sentido de alerta de ajuda ao
homem, e assim podemos chamar de catecismo. A pergunta feita no texto é sobre o que
leva a Torá ser muito importante e se torna lei catecismo e constituição. Outro ponto
ressaltado é sobre Pentateuco sendo palavra de Deus e testemunho de fé daqueles que
viveram e conseguiram organizar as leis em palavras.
No passado de Israel, a sua História era transmitida oralmente no seio das tribos,
e recitadas nos santuários locais. Reconstituir estas tradições era um trabalho delicado
pois a única fonte que o povo de Israel podia contar, era com vestígios de alguns textos
deixado por seus antepassados.
1
[email protected] é acadêmico do 2° Semestre de Teologia da FACC-MT
Trabalhando assim por cada realidade começando pelo documento Javista, depois com os
documentos eloístas, o documento Deuteronômio, a Fusão J-E e o documento Sacerdotal,
com estes passos formamos a Torá na forma de cinco livros. É um simples apanhado
histórico mais com uma certa profundidade daquilo que foi a história de Israel.
1. O Documento Javista
Deus quer marca Davi Com a sua descendência e assim marca toda a História
de Israel, para que a linhagem de Davi possa ser recordada pelas futuras gerações.
BRIENT (1985) consolida que o rei Davi diante de Deus será responsável por cada um
de seu reino. Dentro do império de tem muito do Sincretismo, que abraça também o
campo religioso, mesmo diante desta realidade a fé continua perseverante, mas alguns
grupos como os jabulistas mesmo aceitando o culto ao Senhor, com certeza deve ter
imposto algumas de suas práticas culturais. BRIENT (1985) comenta portanto a respeito
da instalação da arca em Israel, que tinha o objetivo de ilustrar a aparência do rito da
antiga tradição das tribos, sendo na verdade uma iniciativa do rei, e a consequência isto
levava a um entendimento de que a arca estava extremamente ligada ao reino, seguindo
assim o modelo dos cananeus e egípcios. Este gesto de Davi tem um víeis politico por
baixo dos panos, porém nem todos eram engados e isto fez com que ele não obtivesse
uma aceitação de todos. Davi então construiu um templo para si com a grande intenção
de introduzir Deus em seu templo com as arcas da aliança, e com deuses cananeus.
Posterior a este momento Salomão também construiu um templo sem deixar de acreditar
em Deus, Davi procura adaptar a tal realidade e costumes de seu império.
Procede (BRIENT .J, 1985) que á problemas acerca da realidade imposta por
Davi a respeito do templo. A duas ilustrações sobre a concepção de Deus: uma anexa a
presença de Deus num templo, que seria a ideia de um Deus estático e que fica sobre o
poder dos homens, a outra matem a liberdade de Deus, um Deus que guia o povo, sendo
assim um Deus livre. É comentado a respeito da historicidade do século X, tendo como
personagem principal Davi, é trabalhado também as realidades difíceis do plano da Fé.
A respeito da situação dos documentos Javista, tem-se limites para as datas dos
documentos, alguns destes no Gn 2,4b é terminado na narrativa de Balaão (Nm 22; 24) e
ainda a narrativa da falta de Israel em Baal-Fegor (Nm 25, 1-5). Os livros que são Javista
no Tetrateuco que devemos procurar, são três, Genesis, Êxodo e Números, e não se
estendendo aos demais. Para (BRIENT .J, 1985) a tradição chamada “ da Conquista”
parece fora das perspectiva dos documentos, porém alguns autores como G. von Rad,
pensam que a promessa de Deus a Abraão, só se realizara com a descrição das tribos em
Canãa, feita no livro de Josué, mas a solução se encontra numa presunção teológica.
Outro ponto importante é sobre á situação histórica dos Javista, a onde os eles
se dirigem a seus leitores, há muitos vestígios que são indispensáveis, porem as tradições
particulares de cada grupo tribal se tornaram com tempo um bem para as outras tribos.
Não contém nada nos textos referente as distintas posições políticas dos dois reinos de
Judá e Israel. Diante dos grandes confrontos de Davi ouve inimigos que caíram, no 2Sm
8 cita os arameus, os moabitas, os amonitas, os filisteus, os amalecitas e os edomitas,
todos eles são encontrados nas narrativas sem nenhuma dificuldade, veremos ainda,
alguns que ficaram submisso na era de Davi aos impérios babilônicos, como no caso dos
Cananeus.
O Documento Eloísta
Moises começa com o livro do Êxodo com narrativa da formação dos povos, é
importante relatar que os primeiros textos eloístas trata das atitudes das parteiras hebreias
contido no livro (Ex 1,15-21) os eloístas se preocuparam em relara o dialogo entre o “rei
do Egito” e as parteiras e assim procedendo a história até o final da saga de Moisés.
Acerca dos conjuntos legislativos BRIENT (1985) traz pontos que fala sobre o
decálogo encontrado em dois lugares no pentateuco em (Ex. 20 , 2-7) e no (Dt. 5,6-18).
O outro ponto é sobre o código da aliança o nome código é diferente do Decálogo, é
provido do (Ex.24,3-5) sobre o livro da aliança.
O Deuteronômio
No reino de Josias por volta de 640 a 609. Percebemos neste reinado que tudo o
que Josias fez enquanto rei foi segundo o coração de Deus, e que neste período houve
grandes reformas no âmbito político e religioso, estas reformas foram muito uteis para o
desenvolvimento de Israel. Veremos que o Deuteronômio no período de 622 serviu de lei
para Israel.
Tradição Sacerdotal
Luz no Caminho
A leitura do Pentateuco proposta aqui é de uma leitura possível, seguida que deseja
ultrapassar os obstáculos encontrados na “Sagrada Escritura”, segue-se fios condutores.
Fica claro que o Pentateuco se realizou aos poucos, das origens até a morte de Moisés,
tem que entender-se que a Torá nos manifesta na fé do povo e se apresenta como uma
história coletiva. A Bíblia mesmo tem diferente modulações, fala apenas de uma coisa a
relação da humanidade com Deus, relação vital, mas constantemente ameaçada, mas
podemos caminhar firmes e com confiança.
Considerações finais