Projeto Integrador Anhanguera - Iandra - Projeto (Final)

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

IANDRA ALVES – RA 6099663082

PROJETO INTEGRADOR II:


O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Santo André -SP


2019

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IANDRA ALVES – RA 6099663082

PROJETO INTEGRADOR II:


O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como


requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura
em Pedagogia em Pedagogia.

Orientador: Prof.

Santo André -SP


2019

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2.1JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 1
2.2 PROBLEMA .......................................................................................................... 2
2.3 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 2
2.4 OBJETIVO ESPECÍFICO...................................................................................... 2
2.5 METODOLOGIA ................................................................................................... 2
2.6 - CRONOGRAMA ................................................................................................. 3
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 4

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1.INTRODUÇÃO
A temática “Educação especial e os desafios a serem enfrentados pelo
professor”, é relevante por apresentar a discussão entre especialistas da área da
educação e o desenvolvimento de itens como: História na Educação Especial;
Inclusão social, necessidades educacionais especiais e integração; o papel do
professor na educação inclusiva.
Ao longo da história as pessoas com deficiências sempre foram excluídas,
sendo afastadas do convívio social e não tendo acesso à educação. Como
apresentado relatado em estudos realizados nos Estados Unidos ao longo das
décadas de 1800 a 1950, o crescimento de instituições especializadas a pessoas com
deficiência; surgindo e denominado as classes e escolas especiais.
No Brasil o início quanto a educação especial se deu por volta de 1854 junto a
criação do Instituto de Meninos Cegos, atualmente levando o nome Benjamin
Constant (IBC) e o Instituto dos Meninos Surdos, localizados na cidade do Rio de
Janeiro. (KARAGIANNIS; STAINBACK, S; STAINBACK, W., 1999).
Tendo como agente principal da transformação na educação especial o
professor que atua diretamente no desenvolvimento do aluno com necessidades
especiais. O professor quanto ao que se refere a educação especial, é o principal
convocado a realizar as respostas junto ao aluno especial por meio a intervenção
pedagógica. Assim o fato de especializar o profissional remete um importante caráter,
para que este consiga responder de forma coerente as questões e proporcionar uma
educação de qualidade. (DUARTE, 2009).

2.1JUSTIFICATIVA
O tema apresenta uma questão desafiadora e de extrema relevância para que
se possam compreender quais as dificuldades apresentadas por crianças de series
iniciais junto ao seu desenvolvimento no processo de aprendizagem e as medidas
adotadas para auxiliar no processo. Tendo em vista que existe uma grande
diversidade em sala de aula perante aos alunos e o processo de aprendizado.

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2.2 PROBLEMA

Apresentando como problema: Quais os desafios enfrentados por professores


quanto à educação especial?

2.3 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do trabalho é refletir sobre a educação especial e as


dificuldades do professor junto ao tema.

2.4 OBJETIVO ESPECÍFICO

a) Levantar conceitos por meio de pesquisas bibliográficas;


b) Decorrer sobre a inclusão social, necessidades educacionais especiais e integração
c) Descrever o papel do professor sobre a educação inclusiva.

2.5 METODOLOGIA

O procedimento para elaboração do trabalho é considerado uma pesquisa


bibliográfica, tendo caráter exploratório, em relação a abordagem do problema a
pesquisa é considerada qualitativa.

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2.6 - CRONOGRAMA
Atividades Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1. Observar X
orientações
2. Pesquisa X
bibliográfica
3. Pesquisa de X
campo
4. Análise do X
material coletado
5. Redação do X
artigo
6. Finalização do X
artigo
7. Postagem do X
artigo

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Resolução do MS/ CNS/ CNEP nº 196/96de 10 de outubro de 1996.


BRASIL. Presidência da República. Lei 9394 de 20 de Dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. São Paulo, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
13. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
MENDES, E.G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil.
Revista Brasileira de Educação, vol. 11, n° 33, 2006.
SILVA, A. M. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos.
Curitiba: Ibpex, 2010. (Série Inclusão Escolar). 215p.

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ARTIGO
O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Santo André - SP
2019

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RESUMO

A participação de crianças com necessidades especiais nas aulas escolares é sempre


um desafio, por inúmeros motivos, sendo eles a especialização dos professores, o
preconceito da sociedade, o despreparo dos familiares, a ausência de infraestrutura
da escola, a ausência do apoio do Governo junto a escolas. Sendo assim o tema a
ser desenvolvido “O papel do professor na educação inclusiva”. O trabalho apresenta
como principal objetivo demonstrar o papel dos professores, junto ao desenvolvimento
do aluno com necessidades especiais, através do tripé escola-família e comunidade,
sendo possível o conhecimento do aluno a fundo, o desenvolvimento de atividades a
fim de atender as necessidades do aluno e a inserção do aluno na sociedade. Tendo
como metodologia a pesquisa bibliográfica, com caráter exploratório e abordagem
qualitativa.

Palavras-chave: Educação inclusiva; papel do professor; tripé da aprendizagem.

Santo André - SP
2019

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 3
2.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ........................................................... 3
2.2 INCLUSÃO SOCIAL, NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E
INTEGRAÇÃO ......................................................................................................... 4
3. O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA .................................... 6
4. METODOLOGIA ...................................................................................................... 9
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11

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1. INTRODUÇÃO

A temática “Educação especial e os desafios a serem enfrentados pelo


professor”, é relevante por apresentar a discussão entre especialistas da área da
educação e o desenvolvimento de itens como: História na Educação Especial;
Inclusão social, necessidades educacionais especiais e integração; o papel do
professor na educação inclusiva.
Ao longo da história as pessoas com deficiências sempre foram excluídas,
sendo afastadas do convívio social e não tendo acesso à educação. Como
apresentado relatado em estudos realizados nos Estados Unidos ao longo das
décadas de 1800 a 1950, o crescimento de instituições especializadas a pessoas com
deficiência; surgindo e denominado as classes e escolas especiais.
No Brasil o início quanto a educação especial se deu por volta de 1854 junto a
criação do Instituto de Meninos Cegos, atualmente levando o nome Benjamin
Constant (IBC) e o Instituto dos Meninos Surdos, localizados na cidade do Rio de
Janeiro. (KARAGIANNIS; STAINBACK, S; STAINBACK, W., 1999).
Tendo como agente principal da transformação na educação especial o
professor que atua diretamente no desenvolvimento do aluno com necessidades
especiais. O professor quanto ao que se refere a educação especial, é o principal
convocado a realizar as respostas junto ao aluno especial por meio a intervenção
pedagógica. Assim o fato de especializar o profissional remete um importante caráter,
para que este consiga responder de forma coerente as questões e proporcionar uma
educação de qualidade. (DUARTE, 2009).
O tema apresenta uma questão desafiadora e de extrema relevância para que
se possam compreender quais as dificuldades apresentadas por crianças de series
iniciais junto ao seu desenvolvimento no processo de aprendizagem e as medidas
adotadas para auxiliar no processo. Tendo em vista que existe uma grande
diversidade em sala de aula perante aos alunos e o processo de aprendizado.
Apresentando como problema: Qual o papel do professor na educação
inclusiva?
O objetivo geral do trabalho é refletir sobre a educação especial e as
dificuldades do professor junto ao tema.

1
Os objetivos específicos são: a) levantar conceitos por meio de pesquisas
bibliográficas; b) decorrer sobre a inclusão social, necessidades educacionais
especiais e integração; c) descrever o papel do professor sobre a educação inclusiva.
O procedimento para elaboração do trabalho é considerado uma pesquisa
bibliográfica, tendo caráter exploratório, em relação a abordagem do problema a
pesquisa é considerada qualitativa.

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2.DESENVOLVIMENTO
2.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial surgiu para alocar pessoas com alguma anormalidade
física ou mental, sendo estas instituições religiosas ou filantrópicas. (REIS,
TAKESHITA, 2011).
Com o questionamento da população quanto a educação não possuir qualidade
a população com necessidades especiais, se sentindo excluídos; a educação especial
iniciou-se o caminho para criação de leis e politicas garantindo a esse grupo o acesso
à educação e benefícios, gerando uma vida digna. Nota-se então que a educação
especial se organizou a fim de realizar o atendimento educacional especializado junto
ao ensino comum; criando assim Instituições Especializadas, com classes especiais
e profissionalização junto aos professores. (MEC, 2008).
Em 1981, considerado o ano internacional das pessoas deficientes, alguns
países iniciaram a defesa sobre o atendimento a pessoas com necessidades
especiais junto a Instituições especializadas; criando assim um movimento a favor da
concepção de inclusão (MEC, 2008).
Estudos demonstraram que houve um aumento no número de Instituições
Especializadas no final do século XIX até a década de 1950 a nível internacional.
Sendo ressaltado que a Educação Especializada começa a se “preocupar” com
pessoas com deficiências somente ao final dos anos de 1950, tendo como foco o
aspecto médico e não educacional. Junto ao cenário nacional, no início do século XIX
no estado do Rio de Janeiro. Sendo apresentadas pela abertura do Instituto
Pestalozzi, sendo especializado no atendimento de pessoas com deficiência mental e
pela abertura da Associação de pais e amigos dos excepcionais –APAE. Para
atendimento de outras necessidades especiais temos o atendimento a cegos,
superdotados, junto a abertura no ano de 1854 do Instituto Imperial e abertura do
Instituto Benjamin Constant no ano de 1945, realizando o primeiro atendimento pela
Sociedade Pestalozzi, pela especialista Helena Antipoff. (REIS; TAKESHITA, 2011)
Sendo no Estado do Pará que a educação especial se iniciou com a criação da
escola de surdos em maio de 1961. A fim de atender as necessidades dos alunos,
docentes receberam capacitação dos professores a fim de desenvolver atividades nas
classes especiais, os docentes foram encaminhados para capacitação no Instituto
Nacional de Educação dos Surdos (INES). No ano de 2006 iniciou-se o
desenvolvimento do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotados

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(NAAHS), com o objetivo de ampliar o número de atendimento as pessoas com
deficiência.
Para Santos (2000), a educação especial não é apenas possuir instituições
especializadas a fim de construiu um sistema de educação junto ao sistema regular
de ensino.
Conforme Soares (2012), o termo educação especial tem sido utilizada de
forma abrangente, abordando aspectos de saúde e escolarização. Assim a Legislação
Educacional Brasileira criou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nº 9.394/ 962, sendo o
capítulo V- “Da Educação Especial”, artigo 58, onde a educação especial é
considerada uma modalidade de educação escolar junto a portadores de
necessidades especiais. (BRASIL, 1996).

2.2 INCLUSÃO SOCIAL, NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E


INTEGRAÇÃO
Para que se torne possível a idéia de educação inclusiva, o estado deverá
tornar público uma política (legislação) na qual respeite as adversidades e diferenças
dos indivíduos, garantindo educação a todos dento do mesmo espaço, este a escola.
(PAULON et al, 2005).
Assim Aniralian et al (2000), ressalta que os indivíduos com necessidades
educacionais especiais são aqueles que apresentam danos quanto ao aspecto
psíquico ou físico; sendo considerados também anormalidades ou ausência de
membros do corpo.
Já Mendes (2006), menciona que o processo é lento no que se refere a
conquista junto ao acesso de indivíduos com necessidades especiais e a inclusão;
mesmo com vários direitos que beneficiam os seus direitos.
Junto a legislação LDB 9394/ 96, Art. 58°, § 1°, indivíduos que apresentam
necessidades especiais devem ser inseridos junto a um modelo de educação especial
disponibilizado de forma opcional da escola. Já o Art. 59°, III, da mesma Lei, ressalta
que os professores que trabalharam com indivíduos com necessidades especiais
devem possuir especialização para que se tornem capazes de se tornarem
mediadores da inclusão e educação na escola dos alunos. (BRASIL, 1996).
Já a LDBEN 4.024/ 61, no Art. 2°, sobre a inclusão de deficientes na educação
regular, é notável que todos devam ter direito a educação. Já o Art. 88 é possível
verificar que a uma condicional demonstrando que apenas se “houver” a possibilidade

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deve-se incluir o aluno especial no ensino regular, sendo este incluso junto a
sociedade (BRASIL, 1961).
Para Rojo (2000), proteção dos direitos a educação de indivíduos com
necessidades especiais independe de muitos fatores, tornando-se assim um desafio
na realidade. O governo promove programas educacionais com o objetivo de priorizar
o ensino com qualidade, tendo em vista que este formará um cidadão critico que irá
participar junto as ações da sociedade.
De acordo com Salamanca (1994), as escolas devem ser adaptadas para
receber crianças indiferente de suas adversidades. Junto a crianças especiais as
escolas devem realizar sua inclusão junto a outras crianças, proporcionando o
entrosamento entre todos os alunos. (ESPANHA, 1994).
Assim os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), demonstram que a escola
possui como papel demonstrar o respeito e a aceitação da desigualdade, das
diferenças entre as crianças e realizar um aprendizado de qualidade, a fim de formar
cidadãos. Cidadãos estes que ser tornaram críticos, respeitando as diferenças entre
os indivíduos. (BRASIL, 1998).
Para Espanha (1994), a educação física adaptada desenvolve a diversidade,
as diferenças e aborda a adaptação de atividades que realizem a interação. A
educação especial se torna eficaz quando todos se adaptam e trabalhem juntos,
sendo estes: escola, família, sociedade, política.
Os educadores de educação física adaptada se deparam com patologias no
âmbito escolar, sendo demonstrado no quadro a seguir o conceito e a intervenção
necessária a ser realizada em busca da qualidade no ensino.
Quadro 1: Patologias encontradas no ensino regular

Fonte: BATTISTELA (2004), Secretaria de estado de Direitos da Pessoa com Deficiência, Governo de
São Paulo.

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3. O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Segundo a educação especial sendo uma área relativamente nova no campo
da pedagogia, muitos professores encontram-se desestabilizados em frente a
conceitos e estruturas sociais em relação a pessoas diferentes. A partir do século XVI,
a educação busca teorias e práticas focada em ensino de qualidade. Assim Freire
(2005), afirma em sua obra Pedagogia da Autonomia que o ideal é que os educandos,
educadores convivam juntos a fim de obter os saberes que irão presenciar virando
sabedoria. (FREIRE, 2005, p. 58).
Sendo necessário que os profissionais e professores sejam capacitados a
exercer a função, atendendo assim a real necessidade de alunos. Assim a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996, artigo 62, situa a
formação de docentes aptos a atuar na educação básica em nível superior, em curso
de licenciatura, de graduação plena. Em universidades, sendo admitida formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras
séries do ensino fundamental, nível médio e na modalidade normal (BRASIL, 1996).
Com base na Resolução CNE/CEE nº 02/2001, a educação especial oferta
apoio e serviços especializados a alunos com necessidade educacionais especiais.
Conforme Fernandes (2011, p. 30), destacam-se: alunos surdos – com necessidades
linguísticas; alunos com deficiência visual – necessitam de recursos técnicos,
tecnológicos e materiais especializados; alunos com deficiência física neuromotora -
recursos e materiais adaptados à sua locomoção e comunicação; alunos com
deficiência intelectual – necessitam de atendimentos terapêuticos complementares à
educação; alunos com altas habilidades/superlotação – necessitam de
enriquecimento e aprofundamento curricular.
Assim diante das necessidades apresentadas pela educação especial, o papel
do professore é de grande importância na educação inclusiva, tendo em vista que o
professor é a “autoridade” que possui competência no processo pedagógico, interfere
e cria condições necessárias para a apropriação do conhecimento. O autor ainda
ressalta que o professor é o mediador entre aluno e o conhecimento, cabendo a ele
promover situações pedagógicas em que os alunos com necessidades educacionais
especiais, superando o senso comum e desenvolvendo o potencial humano afetivo,
social e intelectual quebrando as barreiras do aluno com aprendizado especial
(GAZIM et. al, 2005, p.51).
Farfus (2009) destaca que os professores precisam pensar na educação de

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forma sistêmica; ou seja; a articulação entre os educadores é urgente, sendo
necessária uma redefinição do papel do professor e sua forma de atuar. É necessário
que o professor pense em um processo de aprendizagem de forma cooperativa e de
transformação onde o aluno seja inserido no mundo e aceito em sua comunidade
local. Assim ao pensar na educação em relação a ética, da estética e da política, a
educação deve ser fundamentada em um ideal democrático. (FARFUS, 2009, p. 30)
Ao realizar uma proposta inclusiva em sala de aula, um dos fatores primordiais
é que os professores mudem a visão de incapacidade das pessoas com necessidades
educacionais, elaborando assim atividades variadas, dando ênfase no respeito às
diferenças físicas e intelectuais perante a sala. Assim Minetto (2008) afirma que o
professor deve organizar-se com antecedência, planejar detalhes as atividades,
registrar o que deu certo e o que não deu para análise posterior.
No modelo atual a educação inclusiva é um desafio aos professores, obrigando-
os a repensar em sua maneira de ensinar, em sua cultura, sua política e suas
estratégicas pedagógicas, sendo necessário adotar uma postura de receptividade
onde detectará as potencialidades e irá expor as habilidades do aluno de acordo com
as atividades desenvolvidas. De acordo com Mittler (2003, p. 35), [...] a inclusão
implica que todos os professores têm o direito de esperar e de receber preparação
apropriada na formação inicial em educação e desenvolvimento profissional contínuo
durante sua vida profissional (MITTLER, 2003, p. 35).
De acordo com Mittler (2003, p. 35),

[...] a inclusão implica que todos os professores têm o


direito de receber preparação apropriada junto a sua
formação inicial em educação, se desenvolvendo
profissionalmente de forma contínuo durante sua vida
profissional (MITTLER, 2003, p. 35)

De acordo com Crochik (2002, p. 295), o professor deve compartilhar atividades


com crianças com deficiência permitiria às demais [...] auxiliar os que não sabem e
aprender com sua experiência em ajudar, respeitar os seus limites e o dos outros,
[experiências que] podem darlhes o entendimento da vida e a possibilidade de vivê-la
(CROCHICK, 2002, p. 295).
Outro aspecto importante é o professor interagir com a família dos alunos com

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necessidades especiais, podendo a família participar a todo o momento do processo
de aprendizagem. Sendo o tripé escola – família - comunidade de extrema importância
a fim dos produtores ter maior conhecimento do aluno junto a sua família e
possibilitando futuramente a sua inclusão na sociedade. Assim Silva (2010) menciona
“que um bom relacionamento entre família e professores amplia as possibilidades de
criar novas formas de atividade e afetividade.

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4. METODOLOGIA

Toda pesquisa utiliza-se de métodos, técnicas e procedimentos para se


alcançar o objetivo proposto. O estudo em questão utiliza de método dedutivo, pois
conforme Martins (2002, p. 34), “esse método é definido como um conjunto de
proposições particulares contidas em verdades universais”. Assim o estudo
assemelha-se neste método, com o intuito de analisar a amplitude das
fundamentações teóricas, a fim de apresentar aos objetivos propostos.
A presente pesquisa tem caráter exploratório, pois de acordo com Gil (2007,
p.41) este tipo de pesquisa:
[...] tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, a fim
de constituir hipóteses. Estas pesquisas têm como objetivo principal aprimorar idéias;
descobertas. Sendo o planejamento bastante flexível, possibilitando que surjam
considerações dos mais variados aspectos do fato estudado.
Tendo o estudo a finalidade de proporcionar através de pesquisas bibliográficas
e analises maiores informações sobre a auditoria como instrumento de combate a
corrupção; aprofundamento teórico sobre o tema, proporcionando maior familiaridade
com o assunto.
O procedimento para elaboração do trabalho é considerado uma pesquisa
bibliográfica, sendo que para Cervo e Bervian apud Beuren et al. (2006), a pesquisa
bibliográfica “explica o problema a partir de referências bibliográficas publicados
através de documentos ou artigos científicos. ”
Em relação a abordagem do problema a pesquisa é considerada qualitativa,
onde Richardson apud Beuren et al. (2006) descrevem que a principal diferença entre
a abordagem qualitativa e quantitativa é o fato de a abordagem qualitativa não
apresentar um instrumento estatístico embasado no processo de análise do problema.

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5.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao desenvolver o artigo verifica-se que a inclusão implica em mudanças nas
políticas educacionais, nos projetos, no ambiente onde a prática não precisa estar
ligada necessariamente ao sistema paralelo de educação.
Para que a educação inclusiva seja trabalhada com qualidade pelos
professores, se faz necessárias mudanças estruturais e pedagógicas, onde barreiras
são quebradas, onde se abre a porta para alunos com diversos tipos e graus de
dificuldades. Sendo também necessário que o professor busque especialização em
sua formação referente aos processos de educação especial.
Nota-se pôr fim a importância do professor nesse processo, sendo através dele
como mediador que o aluno aprende a conviver com as diversidades e diferenças
entre indivíduos dentro da sala de aula. Resultando em compreensão, respeito mútuo,
não ocorrendo discriminação.

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REFERÊNCIAS
AMIRALIAN, M.L.T., PINTO, E.B., GIRAIDI, M.I.G., LICHTIG, Ilda., MISSINI, F.S.,
PASQUALIN, Luiz. Conceituando deficiência. Revista de Saúde Pública, vol. 34, n°
1, São Paulo, 2000.
BATTISTELLA, L.R. Secretaria de estado de direitos da pessoa com deficiência.
São Paulo. 2004.
BRASIL. Resolução do MS/ CNS/ CNEP nº 196/96de 10 de outubro de 1996.
BRASIL. Presidência da República. Lei 9394 de 20 de Dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. São Paulo, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Educação Física, Brasília, 1998.
BRASIL. Declaração de Salamanca. Brasília, 1994. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca/pdf.pdf> Acesso em: 20 set.
2016.
CROCHÍK, J. L., Apontamentos sobre a educação inclusiva. In. SANTOS, G. A. e
SILVA, D. J. da (org.) Estudos sobre ética. A construção de valores na sociedade e
na educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p. 279-297.
DUARTE, Leonardo de Carvalho. Educação Física, Identidade e Diferenças. In: XIX
EPENN, 2009, João Pessoa. Anais... João Pessoa: 2009. p.9
ESPANHA. Ministério da Educação. Declaração de Salamanca. Espanha, 1994.
FARFUS, D. Organização pedagógica dos espaços educativos. Disciplina:
Organização Pedagógica Espaços Educativos do curso de Pedagogia EaD da
FACINTER. Curitiba, 2009.
FERNANDES, S. Metodologia da Educação Especial. 1ª ed. Curitiba. IBPEX, 2011.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
13. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
GAZIM, E. et al. Tendências pedagógicas brasileiras: contribuições para o
debate. Revista Chão da Escola. Curitiba, n. 4, p. 41-52, out. 2005.
KARAGIANNIS, A. STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Fundamentos do ensino
inclusivo. In: STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: Um guia para educadores.
Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 1999. p. 21.
MENDES, E.G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil.

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Revista Brasileira de Educação, vol. 11, n° 33, 2006.
MINETTO, M. F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2ª
ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
MITTLER, P. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. São Paulo: Artmed, 2003.
PAULON, S.M., FREITAS, L.B.L., PINHO, G.S. Ministério da Educação, Secretaria
de Educação especial, Brasília, 2005.
REIS, Keila Cristina Gaia dos; TAKESHITA, Thaissa Mayumi da Rocha. A Educação
Física Adaptada no processo de inclusão de crianças com TDAH (Transtorno de
déficit de atenção/ hiperatividade): Uma contribuição da formação do curso de
Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade do Estado do Pará.
Monografia (Licenciatura Plena em Educação Física) - Universidade do Estado
do Pará, Belém. 2011.54f.
ROJO, Roxane. A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São
Paulo, 2000.
SANTOS, Mônica Pereira dos. Educação Inclusiva e a Declaração de Salamanca:
Consequências ao sistema educacional brasileiro. Integração, ano 10, n. 22, p. 5,
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SILVA, A. M. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos.
Curitiba: Ibpex, 2010. (Série Inclusão Escolar). 215p.
SOARES, Maria Aparecida Leite. O professor e o aluno com deficiência. São Paulo:
Cortez, 2012.

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