A Monografia e Sua Estrutura Formal

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA Editora Keimelion

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS – CCET


CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
DISCIPLINA: MONOGRAFIA I
PROFESSOR: WENDEL MELO ANDRADE

A Monografia e sua Estrutura Formal


1.1 - Os Elementos da Estrutura Formal da Monografia

O projetar e o desenvolver são bastante desafiadores para o autor de uma monografia; é o momento que
exige uma integração de experiências pessoais e as conjunturas institucionais e burocráticas. A norma 14724 da
ABNT, com revisão em 2005, estabelece a estrutura para a elaboração e apresentação de uma monografia. O
documento estabelece como se deverá apresentar.

1.2 - Elementos Pré-textuais

Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do
trabalho, na ordem descrita a seguir.

1.2.1 - Capa

Elemento obrigatório, para proteção externa do trabalho e sobre o qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação, na seguinte ordem:
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título;
d) subtítulo se houver;
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
f) ano de depósito (da entrega).

1.2.2 - Folha de Rosto

Elemento obrigatório, que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho e deve estar de acordo
com o referido abaixo.
Os elementos devem figurar na seguinte ordem:

a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;


b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a
indexação e recuperação da informação;
c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido de dois pontos;
d) natureza (neste caso monografia) e objetivo (aprovação no curso de especialização lato sensu); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração;
e) nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado, e;
g) ano de depósito (da entrega).

1.2.3 - Folha de Aprovação

Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do autor do trabalho, título
do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de
concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca
examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho.

1.2.4 – Dedicatória e Agradecimentos

Elementos opcionais, onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho, dirigido àqueles que
contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho.

1.2.5 - Epígrafe

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Elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria,Keimelion
relacionada com a
matéria tratada no corpo do trabalho. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções
primárias.

1.2.6 – Resumo

O resumo destaca as partes mais relevantes do estudo, tais como: o problema, os procedimentos utilizados,
as hipóteses e o principal resultado alcançado. Elemento obrigatório da monografia, o resumo é constituído de uma
seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500
palavras. Segundo a ABNT NBR 6028 o resumo é constituído de um só parágrafo. O resumo é seguido, logo
1
abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave , conforme a ABNT NBR
6028.

1.2.7 - Lista de Ilustrações

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário,
recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).

1.2.8 - Lista de Tabelas

Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por
seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.

1.2.9 - Lista de Abreviaturas e Siglas

Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas
das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria
para cada tipo.

1.2.10 - Lista de Símbolos

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido
significado.

1.2.11 - Sumário

Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s).
Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho, conforme a ABNT NBR
6027.

1.3 - Elementos Textuais

Constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.

1.3.1 - Introdução

Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros
elementos necessários para situar o tema do trabalho.

1.3.2 - Desenvolvimento

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em
seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema.

1.3.3 - Conclusão

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

1.4 - Elementos Pós-textuais

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As palavras chave - São palavras (no máximo quatro) retiradas do texto que representam o seu conteúdo. As palavras-chave
se destinam a identificar e agrupar as monografias por assuntos/áreas, para que os mesmos possam ser localizados com mais
facilidade nas bibliotecas.

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Os elementos pós-textuais são apresentados abaixo.

1.4.1 – Referências Bibliográficas

Elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023.

1.4.2 - Apêndice(s)

Elemento opcional. O(s) apêndice(s) é/são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices,
quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. As informações contidas nos apêndices são de elaboração do próprio
autor.
Exemplo:
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução.
APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração.

1.4.3 - Anexo(s)

Elemento opcional. O(s) anexo(s) é/são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando
esgotadas as 23 letras do alfabeto. As informações dos anexos não representam elaboração do autor.
Exemplo:
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em
regeneração – Grupo de controle I (Temperatura...).
ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em
regeneração – Grupo de controle II (Temperatura...).

Os Elementos da estrutura formal de uma monografia constituem uma rede complexa de idéias numa lógica
de modo que possa garantir o método do trabalho acadêmico.

2.1 - Regras Gerais de Apresentação


Objetiva-se aqui reconhecer as regras gerais de apresentação de uma monografia.

2.2 - Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados ou
datilografados no anverso das folhas, com exceção da folha de rosto cujo verso deve conter a ficha catalográfica,
impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações.
Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações
de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que devem ser
digitadas em tamanho menor e uniforme.
No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de 4 cm da margem
esquerda. Para textos datilografados, observa-se apenas o recuo.

2.3 - Margem

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.

2.4 - Espaçamento

Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5, excetuando-se as citações de mais de três
linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitados ou
datilografados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois
espaços simples.
Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e ser separados do texto que os sucede
por dois espaços de 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que
os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é
submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha para a margem direita.
Durante uma aula de ciências, o professor solta uma pedra e ela cai ao chão. O mestre, em seguida, explica
aos alunos que o objeto despencou em decorrência da força da gravidade, que o puxou para baixo.

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2.4.1 - ALGUMAS INFORMAÇÕES IMPORTÂNTES:

I. Notas de rodapé:As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas
do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

II. Indicativos de seção:O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,
separado por um espaço de caractere.

III. Títulos sem indicativo numérico:Os títulos, sem indicativo numérico são: agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário,
apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024.

2.5 - Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não
numeradas.
A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seguimento à do texto principal.

2.6 - Numeração Progressiva

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as
seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em
folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou
grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto.

2.7 - Siglas

Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre
parênteses.
EXEMPLO: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

2.8 - Equações e Fórmulas

Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos
entre parênteses, alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que
comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).

2.9 – Ilustrações e Tabelas

Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa,
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda
explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais
próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme IBGE (1993).

3.1 - A Importância da Leitura na Elaboração da Monografia


Objetivamos neste tópico reconhecer a importância da leitura na análise e interpretação de textos na
elaboração da monografia.

3.2 - O Significado e o Sentido da Leitura

Ler significa conhecer, interpretar, decifrar. A maior parte dos conhecimentos é obtida através da leitura, que
possibilita não só a ampliação, como também o aprofundamento do saber em determinado campo cultural ou
científico.
Ler significa também eleger, escolher, ou seja, selecionar os elementos mais importantes daqueles que não o
são e, depois, optar pelos mais representativos e mais sugestivos.

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A leitura constitui-se em um dos fatores decisivos do estudo e imprescindível emKeimelion
qualquer tipo de
investigação científica. Favorece a obtenção de informações já existentes, poupando o trabalho da pesquisa de
campo ou experimental.

3.3 - O que se deve ler?

Apesar da reconhecida necessidade da leitura, impõe-se uma seleção da leitura, em virtude da quantidade e
qualidade dos livros e periódicos em circulação e do jeito de nem todas as obras interessarem ao objetivo do estudo
que o autor do estudo deseja realizar. (LAKATOS, MARCONI, 2001)
O primeiro passo na busca de material para leitura consiste na identificação da obra que se tem pela frente.
Deve-se ler:

a) o título – para verificar o assunto e, às vezes, a intenção do autor da obra que se deseja ler;
b) a data da publicação - para certificar-se de sua atualização ou aceitação (pelo número de edições), a não
ser que seja uma obra considerada clássica;
c) a ficha catalográfica - a fim de verificar as credenciais ou qualificações do autor da obra que se deseja ler;
d) a "orelha" - onde, geralmente, se encontra uma apreciação da obra;
e) o índice ou sumário - para se ter uma idéia da divisão e tópicos abordados;
f) a introdução ou prefácio – procurando encontrar indícios da metodologia e objetivos do autor;
g) a bibliografia - final e as citações de rodapé - tendo em vista as obras consultadas.

Deve-se, ainda, olhar uma ou outra página, para saber que tipo de abordagem fez o autor.
A leitura, tanto quanto possível, deve ser feita em obras originais, na língua do autor; na falta destas, escolher
traduções que ofereçam garantia de fidelidade.
(LAKATOS, MARCONI, 2001)
“Ler é conhecer. Sem a leitura estamos condenados às trevas da ignorância. Ler é libertar-se, pois só pode
ser livre aquele que sabe. Ler é também o instante sublime da estética, pois na linguagem escrita é que é possível a
expressão da mais fina poesia. Nenhum filme é feito sem um roteiro, um elemento literário. Ler é também o
fundamento da imagem e da arte em geral. Literatura é a Grande Arte. Uma representação teatral é, antes, uma
obra literária. A leitura é o grande ato de liberdade do espírito. “ (José Nivaldo Cordeiro).

3.4 - Como se deve ler?

O bom leitor é aquele que:

1. Lê com objetivo determinado;


2. Lê unidades de pensamento;
3. Tem vários padrões de velocidade;
4. Avalia o que lê;
5. Possui bom vocabulário;
6. Tem habilidade para conhecer o valor da obra;
7. Sabe quando deve ler um livro até o fim, quando interromper a leitura definitiva ou periodicamente;
8. Discute freqüentemente o que lê com os colegas;
9. Adquire livro com freqüência e cuida de ter sua biblioteca particular;
10. Lê vários assuntos;
11. Lê muito e gosta de ler;
12. O bom leitor é aquele que não só lê, mas também sabe ler. (SALOMON, 2000)

Para que a leitura seja proveitosa, algumas considerações devem ser levadas em conta:

a) Atenção - aplicação cuidadosa da mente ou espírito em determinado objetivo, para ocorrer o entendimento,
assimilação e apreensão dos conteúdos básicos.
b) Intenção - interesse ou propósito de conseguir algum proveito intelectual através da leitura.
c) Reflexão - consideração e ponderação sobre o que se lê, observando todos os ângulos, tentando descobrir
novos pontos de vista, novas perspectivas e relações. Favorece a assimilação de idéias alheias, o esclarecimento e
o aperfeiçoamento das próprias, além de ajudar a aprofundar conhecimentos.
d) Espírito crítico - avaliação de uma obra. Implica julgamento, comparação, aprovação ou não, aceitação ou
refutamento das colocações e pontos de vista. Permite perceber onde está o bom ou o verdadeiro,o fraco, o
medíocre ou o falso.

Lakatos e Marconi (2001, p. 18) citam Gagliano (1979:71-72) para indicar algumas regras elementares para a
leitura:

1. Evitar realizar uma leitura de estudo sem um propósito definido;


2. Reconhecer que cada assunto, cada gênero literário requer uma velocidade própria de leitura;
3. Entender o que se lê;
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4. Avaliar o que se lê; Editora Keimelion
5. Discutir o que se lê;
6. Aplicar o que se lê.

O autor ao ler deve procurar evitar algumas atitudes que podem prejudicar o bom aproveitamento da leitura.
Entre elas estão:

a) Dispersão do espírito - deixando por falta de concentração a imaginação divagar de um lado para outro;
b) Inconstância – não atingindo objetivos concretos por falta de perseverança;
c) Passividade - leitura sem trabalho da mente, sem raciocínio, reflexão e discussão;
d) Excessivo espírito critico - preocupação exagerada em censurar, criticar, refutar ou contradizer;
e) Preguiça - em procurar esclarecimentos de coisas desconhecidas contidas na obra o que impossibilita o
entender a obra;
f) Deslealdade - distorção do pensamento do autor presente na obra, com comprometimento do caráter
científico da obra que o autor deseja elaborar.
(LAKATOS, MARCONI, 2001).

O texto só é materializado na medida em que o lemos. E ler significa produzir aquele texto, usando todo
nosso repertório. O texto não está ali pronto para ser decodificado. Sou eu, leitor, que o produzo.

3.5 - Quais os tipos de leitura e como os classificar?

A leitura é relevante para os que desejam elaborar um trabalho científico. Existem vários tipos de leitura que
podem ser utilizados em função dos objetivos do leitor.
Lakatos e Marconi (2001) citam Cervo e Bervian (1978) para apresentar uma proposta de classificação com
três tipos de leitura: formativa, de distração e informativa.
De acordo com (ANDRADE, 2003, p. 22) a leitura informativa “prioriza a aquisição e a ampliação de
conhecimentos.”
A leitura informativa abrange algumas tipos:

a) De Reconhecimento ou Prévia- leitura rápida, cuja finalidade é procurar um assunto de interesse ou


verificar a existência de determinadas informações;
b) Exploratória ou pré-leitura - leitura de sondagem, tendo em vista localizar as informações, uma vez que já
se tem conhecimento de sua existência;
c) Seletiva - leitura que visa à seleção das informações mais importantes relacionadas com o problema em
questão;
d) Reflexiva - mais profunda do que as outras, refere-se ao reconhecimento e à avaliação das informações,
das intenções e dos propósitos do autor;
e) Crítica - avalia as informações do autor. Implica saber escolher, diferenciar as idéias principais das
secundárias e hierarquizá-Ias pela ordem de importância, procurando obter não só uma visão sincrética e global da
obra como também, e principalmente,a intenção do autor;
f) Interpretativa - leitura com o intuito de verificar os fundamentos da verdade enfocados pelo autor.
(LAKATOS, MARCONI, 2001, p. 22).

“Saber ler, e compreender o que se lê, é mais importante do que estudar” (Diorindo Lopes Júnior).

3.6 - Como analisar uma obra?

Uma obra pode ser estudada de diferentes maneiras de acordo com os objetivos propostos pelo autor.
No que diz respeito à análise de uma obra podemos considerar três tipos principais:

a) Análise textual - leitura que tem por objetivo uma visão global, assinalando: estilo, vocabulário, fatos,
doutrinas, época, autor, ou seja, um levantamento dos elementos importantes do texto;
b) Análise temática - apreensão do conteúdo ou tema, isto é, identificação da idéia central e das secundárias,
processos de raciocínio, tipos de argumentação, problemas, enfim, um esquema do pensamento do autor;
c) Análise interpretativa - demonstração dos tipos de relações entre as idéias do autor em razão do contexto
científico e filosófico de diferentes épocas; análise crítica ou avaliação; discussão e julgamento do conteúdo do texto
(LAKATOS, MARCONI, 2001).

O sentido da leitura é ampliar a oportunidade de conhecer, interpretar e decodificar as informações no campo


cultural ou científico, além de ser imprescindível em qualquer trabalho de pesquisa. No ato de ler impõe-se uma
seleção da leitura, em virtude da quantidade e qualidade dos livros e periódicos em circulação e de nem todas as
obras interessarem ao objetivo do estudo que o autor do estudo deseja realizar.

4.1 - Técnicas de Sublinhar para Esquematizar e Resumir


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O ato de ler exige algumas habilidades e técnicas, como exemplo, sublinhar é a técnica indispensável não só
para elaborar esquemas e resumos, mas também para ressaltar as idéias importantes de um texto, com as
finalidades de estudo, revisão ou memorização do assunto ou mesmo para utilizar em citações.

4.2 - O que é necessário fazer para sublinhar?

O requisito fundamental para aplicar a técnica de sublinhar é a compreensão do assunto, pois só desse modo
o autor pode identificar as idéias principais e secundárias, permitindo fazer a seleção do que é indispensável e do
que pode ser omitido, sem prejuízo do entendimento global do texto.
Há, porém, certas normas que devem ser obedecidas, para que a técnica de sublinhar produza resultados
eficazes.
Não se deve sublinhar parágrafos ou frases inteiras, mas apenas palavras-chave, ou, quando muito, grupos
de palavras. Isto porque, ao sublinhar uma frase inteira, corre-se o risco de reproduzirem-se as frases do autor, sem
evidenciar as idéias principais, visto que o resumo deve ser uma condensação de idéias, não de frases ou palavras.
Não se resumem apenas as palavras, mas as idéias contidas no texto. (ANDRADE, 2003)

“A técnica de sublinhar pode ser desenvolvida a partir dos seguintes procedimentos:

a) leitura integral do texto, para tomada de contato;


b) esclarecimento de dúvidas de vocabulário, termos técnicos e outras;
c) releitura do texto, para identificar as idéias principais;
d) ler e sublinhar, em cada parágrafo, as palavras que contêm a idéia-núcleo e os detalhes mais importantes;
e) assinalar com uma linha vertical, à margem do texto, os tópicos mais importantes;
f) assinalar, à margem do texto, com um ponto de interrogação, os casos de discordâncias, as passagens
obscuras, os argumentos discutíveis;
g) ler o que foi sublinhado, para verificar se há sentido;
h) reconstruir o texto, em forma de esquema ou de resumo, tomando as palavras sublinhadas como base”.
(ANDRADE, 2003, p. 26)

Quando sublinhar:

• Sublinhe apenas as idéias principais e os detalhes importantes;


• Não sublinhe por ocasião da primeira leitura;
• Sublinhar com dois traços as palavras-chave da idéia principal e com um único traço os pormenores
importantes;
• Assinalar com linha vertical, à margem do texto, as passagens mais significativas;
• Assinalar com um sinal de interrogação, à margem, os pontos de discordância (João Álvaro Ruiz).
• Para se obter maior funcionalidade das anotações, são oferecidas as sugestões a seguir, que podem,
evidentemente, sofrer
• variações e adaptações pessoais:
• sublinhar com lápis preto macio, para não danificar o texto;
• sublinhar com dois traços as idéias principais e com um traço as secundárias;
• as anotações à margem do texto podem ser feitas com um traço vertical para trechos importantes e dois
traços verticais para os importantíssimos.

O indispensável é sublinhar apenas o estritamente necessário, evitando-se o acúmulo de anotações que


causa uma má aparência e dificulta o trabalho do leitor e gera confusão.

No final do trabalho, o autor deverá fazer uma leitura comparando o texto original com o que foi sublinhado.
(ANDRADE, 2003)

4.3 - Como elaborar esquemas?

“O esquema corresponde, grosso modo, a uma radiografia do texto, pois nele aparece apenas o "esqueleto",
ou seja, as palavras-chave, sem necessidade de se apresentar em frases redigidas.
Utiliza-se o esquema como trabalho preparatório do resumo, para explicar, mais concretamente,
determinadas idéias ou para memorizar mais facilmente o conteúdo integral de um texto.
Para elaborar o esquema usam-se setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves, símbolos
diversos, prevalecendo o gosto pessoal do autor”. (ANDRADE, 2003, p. 26-27)
Um esquema pode ser montado em linha vertical ou horizontal; o importante é que nele apareçam as
palavras que contêm as idéias principais, de forma clara e compreensível. As setas, por exemplo, são usadas
quando há relação entre a palavra (idéia) do ponto de partida e as palavras (idéias) que são apontadas. Chaves são
usadas para ordenar diversos itens etc.

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"Um esquema, para que seja realmente útil, deve ter as seguintes características:Editora Keimelion

1. Fidelidade ao texto original: deve conter as idéias do autor, sem alteração, mesmo quando se usarem as
próprias palavras para reproduzir as do autor;
2. Estrutura lógica do assunto: de posse da idéia principal, dos detalhes importantes, é possível elaborar uma
organização dessas idéias a partir das mais importantes para as conseqüentes. No esquema, haverá lugar para os
devidos destaques;
3. Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema útil é flexível. Adapta-se ao tipo de matéria
que se estuda. Assunto mais profundo, mais rico de informações e detalhes importantes possibilitará uma forma de
esquema com maiores indicações. Assunto menos profundo, mais simples, terá no esquema apenas indicações-
chave;
4. Utilidade de seu emprego: conseqüência da característica anterior: o esquema deve ajudar e não
atrapalhar. Tratando-se de esquema em função do estudo, deve ser feito de tal modo que facilite a revisão. É
instrumento de trabalho. Deve facilitar a consulta no texto, quando necessário. Daí explicitar páginas,
relacionamento de partes do texto etc;
5. Cunho pessoal: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos, recursos e experiências
pessoais. Por isso é que um esquema de uma pessoa raramente é útil para outra. Uns preferem o esquema
rigidamente lógico, outros o cronológico, ou o psicológico, na disposição das idéias. Alguns usam recursos gráficos,
de visualização da imagem mental (tinta de cor, desenhos, símbolos etc.); já outros preferem empregar só
palavras.”
Ao elaborar um esquema:

- Seja fiel ao texto;


-Seja simples, claro e distribuído organicamente;
- Subordine idéias e fatos. (João Álvaro Ruiz)

A título de exemplo Salomon (2000, p. 109) apresenta o esquema das características de um esquema útil.

ESQUEMA
SALOMON, D. V. – Como fazer uma monografia, cap. 3, 1ª parte
características de um esquema útil
1. Flexibilidade: o esquema é que deve adaptar-se à realidade e não esta ao esquema;
2. Fidelidade ao original: esquematizar não é deturpar, mas sintetizar;
3. Estrutura lógica do assunto: organiza-se pelo esquema a relação da idéia importante e seu
desenvolvimento;
4. Adequação ao assunto estudado: mesmo por funcionalidade;
5. Utilidade de emprego: o esquema tem por objetivo auxiliar a captação do conjunto e servir para
comunicar algo;
6. Cunho Pessoal: o esquema traduz atitudes e modo de agir de cada um, o qual varia de pessoa
para pessoa"

Salomon (2000, p. 117-118) apresenta um exemplo de um trecho de uma obra sublinhado, seguido de seu
esquema-resumo.

O conceito de causalidade

O conceito de causalidade é complexo, e sua análise completa ultrapassaria de muito o objetivo deste livro.
Limitaremos nossa discussão aos aspectos que parecem essenciais para a compreensão das exigências para os
processos de pesquisa, em estudos planejados para a verificação de hipóteses causais.
A idéia de "senso comum" a respeito de causalidade tende a admitir que um único acontecimento (a "causa")
sempre provoca outro acontecimento único (o "efeito"). Na ciência moderna, ao contrário, tende-se a acentuar a
multiplicidade de "condições determinantes" que, reunidas, tomam provável a ocorrência de determinado
acontecimento. Tanto o pensamento científico quanto o de senso comum procuram descobrir condições
necessárias e suficientes para um acontecimento. (Tais termos serão definidos nos parágrafos seguintes.) Todavia,
enquanto o senso comum leva uma pessoa a esperar que um fator possa dar uma explicação completa, o cientista
raramente - e talvez nunca - espera encontrar um único fator ou condição que seja necessário e suficiente para
provocar um acontecimento. Ao contrário, está interessado em condições contribuintes, condições contingentes,
condições alternativas - todas as quais espera ver como atuantes a fim de tornar provável, mas não certa, a
ocorrência do acontecimento. (Maior explicação desses termos será apresentada a seguir.)
Uma condição necessária, como o supõe o termo, é aquela que precisa ocorrer para que ocorra o fenômeno
de que é "causa". Se X é uma condição necessária de Y, então Y nunca ocorrerá a não ser que ocorra a condição
X. Exemplo: a experiência anterior com entorpecente é uma condição necessária de vício com entorpecentes, pois
seria impossível o vício se o indivíduo nunca tivesse experimentado entorpecentes.
Uma condição suficiente é aquela que é sempre seguida pelo fenômeno de que é uma "causa". Se X é uma
condição suficiente de Y, então sempre que ocorra X, ocorrerá Y. Exemplo: a destruição do nervo ótico é uma
condição suficiente de cegueira, pois nenhuma pessoa cujo nervo ótico tenha sido destruído pode ver.
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Uma condição pode ser necessária e suficiente para a ocorrência de um fenômeno. Keimelion
caso, Y nunca
ocorreria, a não ser que X ocorresse, e sempre que X ocorresse, Y também ocorreria. Em outras palavras, não
haveria caso em que X ou Y aparecessem sós. Evidentemente, nenhum de nossos exemplos é adequado a esse
modelo. Embora o vício em entorpecente nunca possa ocorrer a não ser que a pessoa tenha experimentado o uso
de entorpecentes (X), é verdade que o indivíduo pode experimentar entorpecentes sem se tomar viciado; assim, a
experiência de entorpecente é uma condição necessária mas não suficiente do vício. A fim de compreender o vício
em entorpecentes, precisamos encontrar outras condições contribuintes.

4.4 - Como elaborar resumos?

Há vários tipos de resumo que apresentam características específicas, de acordo com suas finalidades:

a) Resumo descritivo ou indicativo: nesse tipo de resumo descrevem-se os principais tópicos do texto original,
e indicam-se sucintamente seus conteúdos. Quanto à extensão, não deve ultrapassar quinze ou vinte linhas;
utilizam-se frases curtas que, geralmente, correspondem a cada elemento fundamental do texto; porém, o resumo
descritivo não deve limitar-se à enumeração pura e simples das partes do trabalho;

b) Resumo informativo ou analítico: é o tipo de resumo que reduz o texto a 1/3 ou 1/4 do original, abolindo-se
gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, as idéias principais. Não são permitidas as
opiniões pessoais do autor do resumo;

c) Resumo crítico: consiste na condensação do texto original a 1/3 ou ¼ de sua extensão, mantendo as idéias
fundamentais, mas permite opiniões e comentários do autor do resumo;

d) Resenha: é um tipo de resumo crítico que, além de reduzir o texto, permite opiniões e comentários, inc1ui
julgamentos de valor, tais como comparações com outras obras da mesma área do conhecimento, a relevância da
obra em relação às outras do mesmo gênero etc;

e) Sinopse (em inglês, synopsis ou summary; em francês, résumé d'auteur): neste tipo de resumo indicam-se
o tema ou assunto da obra e suas partes principais. Trata-se de um resumo bem curto, elaborado apenas pelo autor
da obra ou por seus editores.
(ANDRADE, 2003, p. 29-30)

Um texto de duzentas ou trezentas páginas pode ser resumido em cinco, dez, quinze ou trinta linhas, em três
ou dez páginas, dependendo da finalidade ou dos objetivos do resumo (Maria Margarida de Andrade).
A técnica de resumir difere, no modo de redigir, quando se trata de um texto curto ou de uma obra inteira.
Por texto curto compreende-se o que consta de um parágrafo de um capítulo, embora esta não seja uma
classificação rígida. Parágrafos e capítulos podem ser resumidos aplicando-se a técnica de sublinhar e redigindo-se
o resumo pela organização de frases, baseadas nas palavras sublinhadas.
Um texto mais complexo resume-se com mais facilidade se primeiramente for elaborado um esquema com as
palavras sublinhadas. Não se admitem acréscimos ou comentários ao texto, mas as opiniões e pontos de vista do
autor original devem ser respeitados.
Andrade (2003, p. 28-29) apresenta um exemplo de parágrafo sublinhado, esquematizado e resumido, que
transcrevemos abaixo:

"São quatro as atividades principais dos especialistas em comunicação: detecção prévia do meio ambiente,
correlação das partes da sociedade na reação a esse meio, transmissão da herança social de uma geração para a
seguinte e entretenimento. A detecção prévia consiste na coleta e distribuição de informações sobre os
acontecimentos do meio ambiente, tanto fora como dentro de qualquer sociedade particular. Até certo ponto, isso
corresponde ao que é conhecido como manipulação de notícias. Os atos de correlação, aqui, incluem a
interpretação das informações sobre o meio ambiente e a orientação da conduta em reação a esses
acontecimentos. Em geral, essa atividade é popularmente classificada como editorial, ou propaganda. A
transmissão de cultura se faz através da comunicação das informações, dos valores e normas sociais de uma
geração a outra ou de membros de um grupo a outros recém-chegados. Comumente, é identificada como atividade
educacional. Por fim, o entretenimento compreende os atos comunicativos com intenção de distração, sem qualquer
preocupação com os efeitos instrumentais que eles possam ter" (Wright, apud SOARES & CAMPOS, 1978, p. 120).

Uma das maneiras possíveis de esquematizar o parágrafo anterior é a seguinte:


Tomando-se por base as palavras sublinhadas que compõem o esquema, elabora-se um resumo do texto. A
redação do resumo consiste em organizar frases com as palavras do esquema:

“São atividades dos especialistas em comunicação: detecção prévia do meio ambiente, que consiste na
coleta e distribuição das informações, ou manipulação de notícias; correlação das partes da sociedade na reação ao
meio, que inclui a interpretação das informações, pelo editorial e propaganda; a transmissão da cultura, que se faz
através da comunicação das informações, identificada como atividade educacional; o entretenimento, que se realiza
pelos atos comunicativos, e que procura apenas a distração”.
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O resumo do texto é, na realidade, uma síntese das idéias e não das palavras do texto. (SEVERINO, 2001).
O resumo tem por pressuposto uma visão individual.

Outros exemplos de resumos podem ser encontrados em Andrade (2003, p. 32) e são transcritos abaixo:

a) Resumo que não se prende fielmente às palavras sublinhadas:

"Na psicanálise freudiana muito comportamento criador, especialmente nas artes, é substituto e continuação
do folguedo da infância. Como a criança se exprime em jogos e fantasias, o adulto criativo o faz escrevendo ou,
conforme o caso, pintando. Além disso, muito do material de que ele se vale para resolver seu conflito inconsciente,
material que se torna substância de sua produção criadora, tende a ser obtido das experiências da infância. Assim,
um evento comum pode impressioná-lo de tal modo que desperte a lembrança de alguma experiência anterior. Essa
lembrança por sua vez promove um desejo, que se realiza no escrever ou no pintar.
A relação da criatividade com o folguedo infantil atinge a máxima clareza, talvez, no prazer que a pessoa
criativa manifesta em jogar com idéias, livremente, em seu hábito de explorar idéias e situações pela simples alegria
de ver aonde elas podem levar" (KNELLER, 1976, p. 42-3).

Resumo:

Na concepção freudiana, a criatividade dos artistas é substitutivo das brincadeiras infantis. A criança se
expressa através de jogos e da fantasia, e o adulto o faz através da literatura ou da pintura, inspirando-se em suas
experiências da infância. Essa relação é confirmada pelo prazer que a pessoa criativa sente em explorar idéias e
situações apenas pela alegria de ver aonde elas podem chegar.

b) Resumo baseado nas palavras sublinhadas:

"Vivemos num ambiente formado e, em grande proporção, criado por influências semânticas sem paralelo no
passado: circulação em massa, de jornais e revistas que só fazem refletir, num espantoso número de casos, os
preconceitos e as obsessões de seus redatores e proprietários; programas de rádio, tanto locais como em cadeia,
quase inteiramente dominados por motivos comerciais; conselheiros de relações públicas, que não são mais que
artífices, regiamente pagos, para manipular e remodelar o nosso ambiente semântico de um modo favorável a seu
cliente. É um ambiente excitante, mas cheio de perigos, sendo apenas um pequeno exagero dizer que foi pelo rádio
que Hitler conquistou a Áustria. Os cidadãos de uma sociedade moderna precisam, em conseqüência, de algo mais
do que simples 'senso comum', recentemente definido por Stuart Chase como 'aquilo que nos diz que o mundo é
plano. Precisam, esses cidadãos, de ficar cientificamente conscientes do poder e das limitações dos símbolos,
especialmente das palavras, se é que desejam evitar ser levados à mais completa confusão, mediante a
complexidade do seu ambiente semântico. Assim, pois, o primeiro dos princípios que governam os símbolos é este:
O símbolo não é a coisa simbolizada; a palavra não é a coisa; o mapa não é o território que ele representa"
(HAYAKAWA, 1972, p. 20-1).

Resumo:

Vivemos num ambiente formado por influências semânticas: circulação em massa de jornais e revistas que
refletem os preconceitos e obsessões de seus redatores e proprietários; o rádio, dominado por motivos comerciais;
as relações públicas, pagos para manipular o ambiente a favor de seus clientes. É um ambiente excitante, mas
cheio de perigos. Os cidadãos de uma sociedade moderna precisam ficar conscientes do poder e das limitações
dos símbolos, a fim de evitar confusão ante a complexidade de seu ambiente semântico. O primeiro princípio que
governa os símbolos é este: o símbolo não é a coisa simbolizada; a palavra não é a coisa; o mapa não é o território
que representa.

No resumo de textos mais longos ou de livros inteiros o autor deve adotar os seguintes procedimentos:

a) Fazer uma leitura integral do texto, para conhecimento do assunto;


b) aplicar a técnica de sublinhar, para ressaltar as idéias importantes e os detalhes relevantes, em cada
capítulo;
c) reestruturar o plano de redação do autor, valendo-se, para isto, do índice ou sumário, isto é, identificar,
pelo sumário, as principais PARTES do livro; em cada parte, os CAPÍTULOS, os títulos e subtítulos. De posse
desses elementos, elaborar um plano ou esquema de redação do resumo;
d) tomar por base o esquema ou plano de redação, para fazer um rascunho, resumindo por capítulos ou por
partes;
e) concluído o rascunho, fazer uma leitura, para verificar se há possibilidade de resumir mais, ou se não
houve omissão de algum elemento importante. Refazer a redação, com as alterações necessárias, e transcrever em
fichas, segundo as normas de fichamentos.

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É indispensável considerar o resumo como uma recriação do texto, uma nova elaboração, isto é, uma nova
forma de redação que utiliza as idéias do original. (ANDRADE, 2003, p. 37-38)

A prática do resumo cerceia o plágio involuntário, além de assegurar que o texto foi entendido e convertido a
uma linguagem própria (João Bosco Medeiros).

O resumo bem elaborado deve obedecer aos seguintes itens:

1. apresentar, de maneira sucinta, o assunto da obra;


2. não apresentar juízos críticos ou comentários pessoais;
3. respeitar a ordem das idéias e fatos apresentados;
4. empregar linguagem clara e objetiva;
5. evitar a transcrição de frases do original;
6. apontar as conclusões do autor;
7. dispensar a consulta ao original para a compreensão do assunto. (ANDRADE, 2003, p. 38)

Existem as técnicas indispensáveis para colaborar com a leitura que são: sublinhar, elaborar esquemas e
resumos; a técnica de sublinhar visa à compreensão do assunto a partir das idéias principais e secundárias,
permitindo fazer a seleção do que é indispensável e do que pode ser omitido, sem prejuízo do entendimento global
do texto. A técnica de sublinhar serve para você usar durante a leitura para selecionar os elementos para serem
usados na elaboração do esquema e para produção do resumo. A técnica de resumir difere, no modo de redigir,
quando se trata de um texto curto ou de uma obra inteira. É indispensável considerar o resumo como uma recriação
do texto, uma nova elaboração, isto é, uma nova forma de redação que utiliza as idéias do original.

5.1 - Na Hora de Escrever a Monografia: A que Recomendações o Autor deve Obedecer?


Um trabalho acadêmico reflete a qualidade da investigação científica, devendo apresentar as qualidades
seguintes:

1 - Delimitação precisa: Para que a pesquisa tenha direção e possa ser aferida, o objeto (ou problema ou
tema) a ser investigado deve estar bem delimitado. Isto significa que precisa estar adequadamente circunscrito
(quanto ao tempo e ao espaço), definido (quanto às categorias que emprega) e especificado (em relação à área
maior do conhecimento em que se inscreve).

2 - Relevância temática: O tema (ou problema) a ser tratado deve ser relevante, devendo apresentar utilidade
para a vida das pessoas.

3 - Fundamentação teórica: O autor deverá enunciar e fundamentar seu marco teórico.

4 - Clareza nos procedimentos: Urna boa investigação indica com clareza os procedimentos adotados,
especialmente as hipóteses de trabalho (que devem ser específicas, plausíveis, relacionadas com urna teoria e a
referências empíricas) e os modelos de análise. Esses procedimentos devem permitir a verificabilidade dos dados,
parapermitir a aceitação ou contestação das conclusões fornecidas.

5 - Rigor documental: Apresentação de informações sobre as fontes dos dados, sejam eles obtidos pela
observação ou pela leitura de autores. A documentação deve ser apresentada segundo regras normativas
universais. Esse rigor é um dever ético e uma condição indispensável para a verificabilidade dos dados.

6 - Organização lógica: O material deve ser apresentado numa seqüência lógica, coerente e harmônica.

7 - Estilo apurado: O texto precisa ser redigido de modo gramaticalmente correto, fraseologicamente claro,
terminologicamente preciso e estilisticamente agradável.

5.2 - Quais as características da redação de um trabalho científico?

A redação do trabalho científico consiste na expressão, por escrito, dos resultados da investigação. Trata-se
de uma exposição bem-fundamentada do material recolhido, estruturado, analisado, interpretado e elaborado de
forma objetiva, clara e precisa. (LAKATOS, MARCONI, 2001).

A fase de redação consiste na expressão literária do raciocínio desenvolvido no trabalho. Guiando-se pelas
exigências próprias da construção lógica, o autor redige o texto, confrontando as fichas bibliográficas, criando o
texto redacional em que vão inserir-se. Recomenda-se que seja feita uma primeira redação de rascunho. Terminada
a primeira composição, sua leitura completa permitirá uma revisão adequada do todo e a correção de possíveis
falhas lógicas ou redacionais. Nesse momento o autor pode constatar que elementos registrados ns fichas
bibliográficas acabam desnecessários e terão de ser eliminados (SEVERINO, 2001).
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Ao escrever a monografia o autor deve respeitar 10 mandamentos:

1- Não cobiçarás o tema do teu próximo;


2- Não pesquisarás o que está apenas na tua cabeça;
3- Não investigarás tema sem fonte;
4- Não te perderás em meios à falta ou excesso de planejamento;
5- Não desprezarás a rotina;
6- Não menosprezarás as normas;
7- Não te julgarás incompetente;
8- Não escreverás uma obras-prima;
9- Não farás uma colcha de retalhos;
10- Não ignorarás os teus leitores (Israel Belo de Azevedo).

Uma boa redação exige algumas qualidades, como:

a) Simplicidade: A simplicidade no escrever significa clareza de pensamento. O autor necessita escrever de


modo direto, sóbrio.

b) Clareza: A preocupação fundamental deve ser a de informar, explicar e descrever determinado assunto de
maneira interessante e atraente. Para Azevedo (2000), ser claro não é escrever de modo óbvio. Não é renunciar à
originalidade e à profundidade. Sob a clareza de um texto devem estar às idéias mais densas. A profundidade, que
todo autor deve procurar, não é alcançada com hermetismo.

c) Precisão: Consiste na precisão conceitual e terminológica. No emprego de palavras ou expressões


adequadas, usando termos apropriados, que definam com rigor as idéias. Para Azevedo (2000) quando os termos
não são usados na sua acepção universal, devem ser definidos num glossário ou numa nota-de-rodapé.

d) Concisão: Refere-se à exposição das idéias com objetividade, precisão e brevidade. Para Azevedo
(2000), o texto da monografia deverá dizer o máximo no menor número possível de palavras. A concisão se
consegue com o exercício de reescrever, encontrando e eliminando idéias ou vocábulos supérfluos.

5.2.1 - Quais as características da redação de um trabalho científico?

a) Imparcialidade: O texto precisa ser exato e justo. O autor deve ser prudente nas extrapolações e
generalizações.

b) Originalidade: O autor deverá apresentar idéias ainda não estudadas sobre o tema. A monografia tem
caráter próprio, individual, ou seja, inédito e ainda não publicado.

c) Objetividade: Aborda o que é válido, prático, estritamente adequado às circunstâncias, evitando


divagações.

d) Ordem: A informação e as idéias devem ser compreensíveis e apresentadas em ordem lógica. Fazem-se
necessárias explicações suficientes, claras, integrais, com os dados dispostos de forma ordenada.

e) Harmonia: Significa disposição bem coordenada entre as partes de um todo. Apresenta as informações e
as idéias em uma seqüência lógica, a fim de que o leitor possa compreendê-Ias facilmente.

5.3 - O que faz um trabalho monográfico original?

Para Azevedo (2000) a originalidade está:

• no tratamento do assunto, desenvolvido de um modo que ainda não foi experimentado;


• numa redação autônoma, agradável e criativa, ou seja, que escreva numa perspectiva pessoal,
reescrevendo (a maioria) e transcrevendo (quando indispensável) as idéias contidas nas fontes; escrever de
certo modo agradável é redigir de forma a despertar no leitor o prazer da leitura; escrever de modo criativo é
construir as frases de jeito a realçar os aspectos novos do problema tratado;
• numa riqueza vocabular, que se na manifesta na recusa ao uso das frases feitas, dos lugares-comuns e dos
jargões profissionais.

A Monografia é um trabalho individual e original desenvolvido pelo aluno, onde é preciso ter:

a) equilíbrio - apresentando senso de proporções;


b) coerência - ajustamento no emprego dos termos;
c) controle - obediência e rigor na organização;
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d) interesse - despertando a atenção e o agrado; Editora Keimelion
e) persuasão - visando convencer sobre o assunto exposto;
f) unidade - significando uniformidade na disposição do assunto. (LAKATOS, MARCONI, 2001).

5.4 - Como escrever um texto acadêmico?

Ao escrever um texto acadêmico importa respeitar alguns aspectos, tais como:

1. correção gramatical especialmente com a ortografia, a concordância e a pontuação.


2. Convém solicitar a ajuda de um conhecedor da língua e da gramática;
3. exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
4. preocupação em redigir com um estilo capaz de equilibrar a simplicidade com o movimento, evitando o
colóquio excessivamente familiar e vulgar, a ironia causticante, os recursos retóricos;
5. linguagem direta;
6. precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo”.
7. não utilizar reticências ou pontos-de-exclamação.
8. definir sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez;
9. utilizar forma impessoal, evitando o pronome pessoal ("cabe, pois, concluir que", "parece acertado que",
"dever-se-ia dizer", "é lícito supor", "conclui-se daí que", "ao exame desse texto percebe-se que", etc).
10. não usar artigo diante de nome próprio ("o Marx", "o Dante"...);
11. Não aportuguesar jamais os nomes próprios estrangeiros ("Jean-Paul Sartre" e não "João Paulo Sartre");
12. Só aportuguesar os sobrenomes estrangeiros em caso de tradição consagrada (Lutero, Confúcio, Tomás de
Aquino) (SALOMON, 2000, p. 356)(AZEVEDO, 2000).

Embora num texto acadêmico o mais importante seja o seu conteúdo e a sua linguagem, a aparência geral
não deve ser descuidada.

5.5 - Quais os defeitos a evitar quando se elabora uma monografia?

a) Períodos longos ou breves demais - os primeiros tornam o estilo monótono e cansativo; os segundos
prejudicam a clareza. O ideal seria a combinação dos dois, que poderá resultar em mais harmonia, mais
equilíbrio para a linguagem.

De um ponto de vista da redação do texto, o parágrafo é uma parte do texto que tem por finalidade expressar as
etapas do raciocínio. Por isso, a seqüência dos parágrafos, o seu tamanho e a sua complexidade dependem
da própria natureza do raciocínio desenvolvido. Duas tendências são incorretas: ou o excesso de parágrafos -
praticamente cada frase é tida como um novo parágrafo - ou a ausência de parágrafos. A mudança de
parágrafo toda vez que se avança na seqüência do raciocínio marca o fim de uma etapa e o começo de
outra. A estrutura do parágrafo reproduz a estrutura do próprio trabalho; constitui-se de uma introdução, de
um corpo e de uma conclusão.

Na introdução, anuncia-se o que se pretende dizer; no corpo, desenvolve-se a idéia anunciada; na conclusão,
resume-se ou sintetiza-se o que se conseguiu (SEVERINO, 2001) (LAKATOS, MARCONI, 2001).

b) Repetição de palavras - o que denota pobreza de vocabulário. A solução será sempre a procura de sinônimos;
c) Frases desconexas - períodos confusos, de difícil entendimento;
d) Expressões vulgares - na redação científica,não se permite a gíria, e também as expressões populares. Os
assuntos são abordados com elegância;
e) Chavões - são sentenças ou frases muito comuns, vulgarmente usadas; São formas de expressões de uso na
linguagem corriqueira, do dia-a-dia;
f) Eco - rima na prosa; hiato - sucessão de vogais iguais; cacofonia – repetição de sons desagradáveis; colisão -
concorrência das mesmas consoantes;
g) argumentação demasiadamente abstrata;
h) vocabulário técnico desnecessário;
i) repetição de detalhes supérfluos;
k) dependência das fontes transformando o texto numa simples colagem de citações;
j) títulos e sub-títulos incluídos de forma inadequada tendo em conta a organização do texto;
m) enfeite gratuito seja com um adjetivo ou uma frase rebuscada;
n) falsa erudição com citações desnecessárias e conceitos confusos;
o) excesso de citações, o que faz do trabalho uma colcha de retalhos;
p) escassez de citações, atribuindo-se ao autor pensamentos que são de outrem;
q) inexistência, insuficiência ou incorreção das fontes empregadas;
r) abuso de destaques (negritos, itálicos, sublinhados, maiúsculas);
s) Apelo para generalizações (do tipo "a maioria acha", "todos sabem") (AZEVEDO, 2000).

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Ao escrever a sua monografia não repita as palavras freqüentemente de modo Editora
a queKeimelion
a leitura não fique
cansativa para o leitor, tal como exemplo: “O autor...“ “O autor...” “O autor...”

5.6 - A que recomendações a escrita da monografia deve obedecer?

Na escrita da monografia o autor deverá cuidar de escrever frases breves, parágrafos curtos e capítulos
enxutos. Azevedo (2000, p. 117-18) recomenda:

A FRASE - Não sobrecarregue uma frase com dados e idéias. Cada frase deve conter apenas uma idéia forte
e a informação indispensável, tanto para o autor quanto para o leitor. Não se deve acumular numa mesma frase
idéias que não se relacionam e que podem compor outra frase.

O PARÁGRAFO - Os parágrafos também não devem ser longos. Embora um parágrafo deva conter uma
idéia completa, por vezes será melhor quebrá-lo em nome do interesse do leitor, que dificilmente tolera um
parágrafo com mais de 15 linhas. As qualidades básicas de um bom parágrafo são a unidade (contendo uma única
idéia), a coerência (com as frases conectando-se entre si) e a ênfase (com destaque para a idéia principal).

O CAPÍTULO - Os mesmos cuidados devem ser considerados para a extensão dos capítulos. É
recomendável que contenham tópicos identificados por entre títulos. Na numeração seqüencial deles é
imprescindível que haja uma hierarquia entre eles. É recomendado que os capítulos guardem um certo equilíbrio
quantitativo entre eles.

O ENCADEAMENTO - Encadeie as frases, os parágrafos, os tópicos e os capítulos entre si. Procure tornar
cada frase um desenvolvimento do que veio antes, numa seqüência lógica, tanto para explicar, quanto para
demonstrar, detalhar, restringir ou negar. Cada parágrafo deve estar em harmonia e em tranqüila transição com o
anterior e com o posterior. O mesmo vale para tópicos e capítulos.

O autor deverá enunciar e fundamentar seu marco teórico para garantir a qualidade do trabalho acadêmico. É
necessário também garantir as qualidades seguintes: a relevância temática, clareza nos procedimentos, rigor
documental, organização lógica, estilo apurado, ou seja, o texto precisa ser redigido de modo gramaticalmente
correto, fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e estilisticamente agradável.

Uma boa redação exige simplicidade no escrever, significa clareza de pensamento de modo direto, sóbrio. A
precisão conceitual e terminológica consiste no uso de palavras ou expressões adequadas, usando termos
apropriados, que definam com rigor as idéias; no que se refere também à concisão na exposição das idéias, com
objetividade, precisão e brevidade.

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência. Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1985.
2. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. Editora Atlas S. A.: São
Paulo, 2003.
3. ARAÚJO, Paulo, Monografia sem segredo, Revista Nova Escola. Edição Nº 171 Abril de 2004.
4. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos
acadêmicos. São Paulo: Prazer de Ler, 2000.
5. FACHIN, Odília, Fundamentos de Metodologia, São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
6. FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA. Manual para a elaboração de monografia. FGF:
Fortaleza: 2004
7. OLIVEIRA, Ivan Carlo Andrade de. Cultura Pop. Macapá: Faculdade Seama, 2002, pp. 46-49
8. PHILLIPS, E. M., “The PhD — Assessing Quality at Different Stages of Its Development”, in O. Zuber-
Skerritt (ed.): Starting Research: Supervision and Training, Tertiary Education Institute, University of
Queensland, 1992
9. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988.
10. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001.
11. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
12. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo: Cortez, 2001.

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