E Sus

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – CARUARU

Discente: José Roberto de Abreu Cavalcante – 7º período – Odontologia


Disciplina: Estágio Supervisionado I

E-SUS

Para prestar um serviço de saúde eficiente à população, é preciso gerenciar as


informações dos pacientes de forma organizada. Por isso, o Ministério da Saúde criou a
Estratégia de Informatização da Atenção Básica (e-SUS AB). A ideia é usar a tecnologia
para facilitar o trabalho das equipes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e melhorar o
atendimento ao cidadão. A utilização do e-SUS reduz retrabalhos, evita a necessidade de
utilizar diversos sistemas diferentes e possibilita maior integração das informações. Assim,
os profissionais de saúde podem se concentrar totalmente no atendimento ao paciente e
aumentar sua produtividade.
Esta estratégia está regulamentada na Portaria nº 1.412 de 10 de julho de 2013,
que institui o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que
substituiu o SIAB, sistema até então utilizado.
O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente os sistemas de software,
necessários à implementação da estratégia e-SUS AB. O SISAB passa a ser o sistema de
informação vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias
da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) do DAB/SAS/MS.
Caso o município não transmita as informações de saúde dos cidadãos por
prontuários eletrônicos por três competências consecutivas, observando o prazo
estabelecido em Portaria, serão suspensas as transferências de recursos financeiros
relativos ao Componente Variável do Piso de Atenção Básica (PAB Variável).
O e-sus AB é um conjunto de ações do Ministério da Saúde para otimizara gestão
da informação na Atenção Básica por meio da informatização do Sistema Único de Saúde
(SUS). Foram criadas soluções que centralizam as informações dos pacientes para que
sejam acessadas sempre que necessário. Os dois principais componentes dessa
estratégia são o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), que é
nacional, e o e-SUS AB, que é utilizado nas UBSs. Eles permitem manter um registro
individualizado dos atendimentos de cada cidadão, identificado pelo Cartão Nacional de
Saúde. Estão inclusos:
•Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC): para agendar consultas e registrar as
informações sobre o atendimento do paciente na UBS;
•Coleta de Dados Simplificada (CDS): com ela, é possível fazer o cadastro individual e
domiciliar, e criar fichas de atendimento médico, odontológico e de atividades coletivas;
•Atenção Domiciliar (AD): aplicativo para dispositivos móveis.
O objetivo brasileiro de ter um Sistema Único de Saúde (SUS) que efetivamente
cuida da população, demanda organização e capacidade de gestão do cuidado à saúde
cada vez mais efetivas. Para atingir esse desafio, no contexto do maior sistema público de
saúde do mundo, é essencial ter Sistemas de Informação em Saúde (SIS) que contribuam
com a integração entre os diversos pontos da rede de atenção e permitam
interoperabilidade entre os diferentes sistemas.
O DAB/SAS desencadeou um processo de avaliação e reestruturação dos
sistemas de informação da Atenção Básica (AB) de modo a facilitar o processo de
trabalho e de gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o Sistema de Informação
em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o e-SUS Atenção Básica.
Dessa forma, o uso do e-SUS AB permitirá avaliar e acompanhar o processo de
trabalho da Atenção Básica, possibilitando, por exemplo, pagamento por desempenho dos
profissionais nos municípios. No território, fortalece os processos de Gestão do Cuidado
dos usuários e facilita a busca de informações epidemiológicas de forma ágil, permitindo
colocar em evidência problemas e características particulares de cada comunidade.

Estratégia e-SUS AB
• Informatização das Unidades
• Oferecer ferramentas para ampliar o cuidado
• Prover a interoperabilidade dos sistemas na AB
• Fortalecer as ações da AB como coordenadora do cuidado no território

Premissas dos Sistemas e-SUS AB


• Reduzir o retrabalho de coleta de dados
• Individualização do Registro
• Produção (registro) de informação integrada
• Cuidado centrado no indivíduo dialogando com a família, a comunidade e o território
• Desenvolvimento orientado pelas demandas do usuário da saúde
O e-SUS Atenção Básica (AB) é o novo sistema da AB que substitui o SIAB. Para
atender aos diversos cenários de informatização e conectividade nos serviços de saúde,
oferece dois sistemas de software que podem operar desde uma UBS sem computador,
com o sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS) a partir do uso de fichas até UBS
com computador nos consultórios e salas de atendimento usando o sistema com
Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Esses sistemas estão disponíveis a todos os
municípios para download gratuito.

Sistema e-SUS AB com PEC


A primeiro é o e-SUS/AB PEC, um Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão,
destinado a municípios cujas Unidades Básicas de Saúde são informatizadas, possuem
algum grau de conectividade e contam com profissionais capacitados para apoiar sua
implantação.
Aversão inicial do software desta modalidade com prontuário eletrônico, o e-
SUS/AB PEC, possui ferramentas para cadastro dos indivíduos no território, gestão da
agenda dos profissionais, acolhimento à demanda espontânea, atendimento individual e
registro de atividades coletivas. A versão seguinte do sistema já prevê inclusão de outras
funcionalidades como abordagem familiar, controle de imunização, prontuário de saúde
bucal, gestão da lista de espera de encaminhamentos, gestão do cuidado a doenças
crônicas, além de integração com Telessaúde e geração de relatórios dinâmicos. Também
será possível monitorar pacientes faltosos e realizar controle de medicamentos e exames
pelo computador.

O que é?
É uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar o registro
de informações das ações realizadas na Atenção Básica (AB) em nível nacional. Faz
parte da estratégia de informatização do processo de trabalho e da qualificação
dainformação. Ele será utilizado pelos profissionais de saúde das equipes da ABcom foco
no atendimento, permitindo coletar informações individualizadas e não mais no
preenchimento de formulários consolidados.
 O ponto de partida dessa reestruturação é o registro das informações em saúde de
forma individualizada, permitindo o acompanhamento do histórico de atendimentos de
cada usuário, assim como da produção de cada profissional da Atenção Básica.
 Outro ponto importante é a integração dos diversos sistemas de informação oficiais
existentes na Atenção Básica, reduzindo a necessidade de registrar informações similares
em mais de um instrumento (fichas/sistemas), o que otimiza o trabalho dos profissionais e
o uso da informação para gestão e qualificação do cuidado em saúde.
 Outro avanço do SISAB é contemplar o registro das informações produzidas portodas as
equipes da Atenção Básica, incluindo as equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da
Família (NASF), equipe de Consultório na Rua (CnaR), equipes da Atenção Domiciliar
(AD), assim como as ações realizadas no âmbito do Programa Saúde na Escola, no
Programa Academia da Saúde e desenvolvidas pelas Equipes de Saúde no Sistema
Prisional (ESP).
A Coleta de Dados Simplificada é composta por sete fichas para, divididas em
quatro blocos. São elas: ficha de cadastro do domicílio e do indivíduo, de atendimento
individual, de atendimento odontológico, de atividades coletivas, de procedimentos e de
visita domiciliar.

1 CADASTRO DA ATENÇÃO BÁSICA


Objetivo das fichas: o cadastro da AB é uma extensão do Cadastro Nacional do SUS
(CadSUS), complementando as suas informações com o objetivo de apoiar as equipes de
Atenção Básica no mapeamento das características sociais, econômicas e de aúde da
população adscrita ao território sob sua responsabilidade.
Profissionais que utilizam estas fichas: o cadastramento e sua atualização periódica são
atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes da Estratégia Saúde
da Família (ESF).
O cadastro da AB está organizado em duas dimensões: domiciliar e individual.

1.1 Cadastro Domiciliar É utilizada para registrar as características sociossanitárias dos


domicílios no território das equipes de AB. É possível registrar também situações de
populações domiciliadas em locais que não podem ser considerados domicílio, por
exemplo, situação de rua (IBGE, 2010), mas que devem ser monitoradas pela equipe de
saúde.
1.2 Cadastro Individual É utilizada para registrar as características sociodemográficas,
problemas e condições de saúde dos usuários no território das equipes de AB. Seu
objetivo é captar informações sobre os usuários que se encontram adscritos no território
da equipe de AB. É composto por duas partes: informações de identificação /
sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas pelo usuário.

2. FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL


Objetivo da ficha: é um instrumento de coleta de dados dos atendimentos realizados, por
determinado profissional. Essa ficha não objetiva esgotar todo o processo de atendimento
de um indivíduo e também não substitui o registro clínico feito no prontuário em papel. As
informações constantes foram selecionadas segundo a sua relevância e por comporem
indicadores de monitoramento e avaliação para a AB e para as Redes de Atenção à
Saúde.
Profissionais que utilizam esta ficha: profissionais de nível superior da equipe de Atenção
Básica, do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), do Consultório na Rua (eCR) e
Equipes de Saúde no Sistema Prisional (ESP), com exceção do cirurgião-dentista, cuja
ficha será própria.

3. FICHA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO INDIVIDUAL


Objetivo da ficha: a ficha de atendimento odontológico individual visa o registro das
informações do atendimento realizado pela equipe de Saúde Bucal na atenção básica.
Profissionais que utilizam esta ficha: Cirurgião-Dentista e Técnico em Saúde Bucal (TSB),
além do Auxiliar em Saúde Bucal quando acompanhar o atendimento com o cirurgião-
dentista.

4. FICHA DE PROCEDIMENTOS
Objetivo da ficha: a ficha de procedimentos é utilizada para a coleta de dados sobre a
realização de procedimentos ambulatoriais. Diferentemente da ficha de atendimento
individual, em que são registradas a solicitação e a avaliação de exames, esta ficha capta
os procedimentos que foram realizados por determinado profissional.
Quais profissionais utilizam esta ficha: profissionais de equipes da Saúde da Família,
equipes de AB tradicionais, de Núcleos de Apoio à Saúde da Família e de Consultório na
Rua. Os profissionais habilitados a preencher essa ficha são todos aqueles de nível
superior (médico, enfermeiro, etc.) ou de nível médio (técnicos e auxiliares) da área da
saúde, com exceção do cirurgião-dentista, técnicos e auxiliares de saúde bucal e agentes
comunitários de saúde.

5. FICHA DE ATIVIDADE COLETIVA


Objetivo da ficha: registro das ações realizadas pelas equipes conforme as necessidades
do território e capacidade da equipe de estruturar as ações. Nessa ficha, devem ser
registradas ações estruturantes para a organização dos processos de trabalho da equipe
(reuniões de equipe, reuniões com outras equipes, ou reuniões com outros órgãos) e
ações de saúde voltadas para a população, como atividades de educação em saúde,
atendimentos e avaliações em grupo, e mobilizações sociais.
Quais profissionais utilizam esta ficha: esta ficha pode ser preenchida por todos os
profissionais de equipes da Saúde da Família e AB tradicionais, de Núcleos de Apoio à
Saúde da Família e de Consultório na Rua; além dos profissionais atuantes em Polo de
Academia da Saúde e no Programa Saúde na Escola.

6. FICHA DE VISITA DOMICILIAR


Objetivo da ficha: a ficha de visita domiciliar tem como objetivo principal registrar a
atividade de visita domiciliar ao usuário que se encontra adscrito no território de atenção
da equipe da unidade básica de saúde.
Quais profissionais utilizam esta ficha: o conceito de visita domiciliar foi redefinido
considerando agora apenas de competência do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e
Agente de Combate às Endemias (ACE). Para todos os outros profissionais de saúde,
nível médio e nível superior, a visita domiciliar é definida como atendimento no domicílio.

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