Alterações Na Aprendizagem e Neuropsicologia
Alterações Na Aprendizagem e Neuropsicologia
Alterações Na Aprendizagem e Neuropsicologia
NEUROPSICOLOGIA
Parte I
Oi!
Psicólogo e Neuropsicólogo Clínico (CRP 12/11994)
Especialista em Neuropsicologia – Conselho Federal de Psicologia
Especialista em Neurologia – Programa de Residência Multiprofissional em Saúde
Mestrando em Psicologia – Universidade Federal de Santa Catarina
Pesquisador vinculado ao Laboratório de Psicologia Cognitiva Básica e Aplicada – LPCOG/UFSC
Professor Universitário – Faculdade e Pós Graduação Guilherme Guimbala/ACE, UNIVILLE e
Pós Graduação Universidade Positivo
[email protected]
DISCIPLINA:
Neuropsicologia dos Processos de Aprendizagem
Conteúdo Programático:
UNIDADE: I Neuropsicologia da Aprendizagem
- Introdução à neuropsicologia e ao neurodesenvolvimento;
- Neuroanatomofisiologia da aprendizagem;
- Aspectos neuropsicológicos da aprendizagem;
3
INTRODUÇÃO A NEUROPSICOLOGIA E AO
NEURODESENVOLVIMENTO
4
Luria, o Conceito de Sistema e a
Instanciação da Cultura no Cérebro
ALEXANDER
ROMANOVICH LURIA
GLOZMAN, J.; BORK, B.; VAZ, D. G. L. Trajetória histórica e intelectual de Alexander Romanovich Luria. (2017). In:
ANAUATE, C.; GLOZMAN, J. Neuropsicologia aplicada ao desenvolvimento humano. São Paulo: Memnon. P.16-31.
ALEXANDER SOMANOVICH LURIA
GLOZMAN, J.; BORK, B.; VAZ, D. G. L. Trajetória histórica e intelectual de Alexander Romanovich Luria. (2017). In: ANAUATE, C.;
GLOZMAN, J. Neuropsicologia aplicada ao desenvolvimento humano. São Paulo: Memnon. P.16-31.
ALEXANDER
ROMANOVICH LURIA
GLOZMAN, J.; BORK, B.; VAZ, D. G. L. Trajetória histórica e intelectual de Alexander Romanovich Luria. (2017). In: ANAUATE, C.;
GLOZMAN, J. Neuropsicologia aplicada ao desenvolvimento humano. São Paulo: Memnon. P.16-31.
O que nos torna humanos?
PINO, A. As marcas do humano: às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo:
Cortez, 2005.
TEORIA DAS UNIDADES FUNCIONAIS
BORK, B. Fundamentação teórica da neuropsicologia aplicada. (2017). In: ANAUATE, C.; GLOZMAN, J. Neuropsicologia aplicada
ao desenvolvimento humano. São Paulo: Memnon. P.32-48.
TEORIA DAS UNIDADES FUNCIONAIS
•É composta pelas estruturas do tronco •Envolve a área posterior ao sulco •Engloba a área anterior ao sulco
encefálico, sendo a formação reticular central ou o córtex cerebral posterior, central, a que trata da produção e
a estrutura mais importante, sobretudo áreas em que as impressões monitoração das respostas motoras. A
em suas conexões com o córtex sensoriais de um estimulo de natureza área do córtex cerebral anterior é a
frontal; visual, auditiva e tátil são identificadas, área em que chega a informação de
•Esse primeiro “bloco funcional” deve percebidas e organizadas para a impressões sensoriais e é onde existe
proporcionar o nível de energia do compreensão; uma formulação de planejamento,
córtex cerebral e também mantê-la •Refere-se à percepção dos estímulos intenção, produção e avaliação dos
constante e estável; sensoriais que chegam e precisam ser efeitos de comportamentos motores;
•É responsável pelo sono e pela vigília organizados para que possam ser •Ela programa, regula e verifica a
e é fundamental para o funcionamento compreendidos por outras áreas do atividade mental.
das outras UFs. córtex cerebral.
1ª UF 2ª UF 3ª UF
BORK, B. Fundamentação teórica da neuropsicologia aplicada. (2017). In: ANAUATE, C.; GLOZMAN, J. Neuropsicologia aplicada
ao desenvolvimento humano. São Paulo: Memnon. P.32-48.
TEORIA DAS UNIDADES FUNCIONAIS
humanizado informado
Alexander Luria
1ª: Cérebro (1902 – 1977)
desperto
GLOZMAN, J. A prática neuropsicológica fundamentada em Lúria e Vigostky: avaliação, habilitação e reabilitação na infância.
Tradução: Cara Anauate. São Paulo: Memnom: 2014.
ALEXANDER ROMANOVICH LURIA
Teoria das Unidades Funcionais
Neurociências de
Sistemas
Neurociências
Celulares
Neurociências
Moleculares
18 BEAR, M. F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Tradução Carla Dalmaz ... [et al]. – 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2008.
Atuação do Neuropsicólogo na atualidade
Neuropsicologia
PINHEIRO, M. Aspectos históricos da Neuropsicologia: subsídios para a formação de educadores. Educar, Curitiba, n. 25, p. 175-196; 2005.
20 Editora UFPR.
Neuropsicologia
SNC
TECIDO
CÉLULA
Neuropsicologia
Fatores Biológicos e Psicológicos X Desenvolvimento e Comportamento
Eventos
Evolução
Físicos Sociais
Espécie
Culturais
Google imagens.
Genes
Indivíduo Ambiente
Comportamento
24 MOURA-RIBEIRO e GONÇALVES, 2006, apud BENKO, C. R. C. Contribuições da neuropsicologia para a infância e
adolescência. Curitiba: Itecne, 2014.
Neuropsicologia
TÉCNICAS
PSICOLÓGICAS
COMPREENSÃO DAS BASES
NEURAIS DO
COMPORTAMENTO
IMAGEM
Neuropsicologia:
Atuação do
Neuropsicólogo
- Avaliação Neuropsicológica;
- Entrevista com informantes;
- Observação clínica;
Neuropsicologia:
Atuação do
- Instrumentos padronizados
Neuropsicólogo (bateria fixa x bateria maleável);
- Provas qualitativas;
- Avaliação ecológica.
- Intervenção Neuropsicológica:
- Habilitação;
- Reabilitação;
- Orientações.
Neuropsicologia e Comportamento
Genética Ambiente
História de experiências
pessoais
Atividade Encefálica / Processos Mentais
Diferentes suscetibilidades
a modificações no encéfalo:
Comportamento • Anatômicas
• Químicas
• Funcionais
Adaptativo Não adaptativo
• Saudável • Problemas
•Traumas Frequência
• Transtornos Intensidade
Nível de Prejuízo
Avaliar?
AN
Qualitativos Quantitativos AN
SEABRA, A. G.; DIAS, N. M.; MACEDO, E. C. Neuropsicologia Cognitiva e avalição neuropsicológica cognitiva: contexto, definição e objetivo. In:
SEABRA, A. G.; DIAS, N. M. Avaliação Neuropsicológica Cognitiva: Atenção e funções excutivas. São Paulo: Memnom, 2012.
Na infância:
- O processo deve envolver a
consideração dos aspectos relacionados ao
desenvolvimento cognitivo e à maturação
neurológica, além da escolarização e de
fatores culturais, sociais e familiares.
SEABRA, A. G.; DIAS, N. M.; MACEDO, E. C. Neuropsicologia Cognitiva e avalição neuropsicológica cognitiva: contexto, definição e objetivo. In:
SEABRA, A. G.; DIAS, N. M. Avaliação Neuropsicológica Cognitiva: Atenção e funções excutivas. São Paulo: Memnom, 2012.
Avaliação neuropsicológica cognitiva no Brasil
SEABRA, A. G.; DIAS, N. M.; MACEDO, E. C. Neuropsicologia Cognitiva e avalição neuropsicológica cognitiva: contexto, definição e objetivo. In:
SEABRA, A. G.; DIAS, N. M. Avaliação Neuropsicológica Cognitiva: Atenção e funções excutivas. São Paulo: Memnom, 2012.
A NEUROPSICOLOGIA É IMPORTANTE?
37
APRENDIZAGEM
38 PEARSON, 2016
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO
AUTISMO
Leo Kanner (1940):
4,1 em 10 mil crianças;
CDC-EUA, (2014):
1 caso em 68 crianças;
CDC-EUA, (2018):
1 caso em 59 crianças;
39
Júlio-Costa, A.; Antunes, A. M. Transtorno do Espectro Autista na Prática Clínica. São Paulo: Pearson Clinical Brasil, 2017.
VÍDEO: “O SUPER CÉREBRO”
40
TRANSTORNOS NEUROCOGNITIVOS
41
Alzheimer’s Disease International. World Alzheimer Report 2015: The Global Impact of Dementia.
TEMPOS DE ZIKA...
43
44
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
46
Google imagens.
Sugestão: Documentário
“Babies”, dirigido por Thomas
Criança
Balmès, 2010.
Funções
Experiências Neuro-
psicológicas
Outro INTERAÇÃO
Cultura
PINO, A. As marcas do humano: às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo:
Cortez, 2005.
TEORIA BIOECOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO
Cronossistema:
Macrossistema: Padrão global de ideologias, crenças,
valores, religiões, formas de governo e culturas
presentes no cotidiano das pessoas que influenciam seu
desenvolvimento.
Exossistema: ambientes que a pessoa não
freqüenta como um participante ativo, mas que
desempenham uma influência indireta sobre o
seu desenvolvimento.
Mesossistema: Conjunto de
intervenções de microssistema que
Google imagens.
Urie Bronfenbrenner
Microssistema: Atividades próprias; (1927 – 2005)
Relacionamento interpessoal;
Processos proximais.
Neurodesenvolvimento: Conceito
Google imagens.
Muszkat, M., Rizzutti, S. Desenvolvimento neurológico no período pré-escolar e suas alterações. In: Dias, N. M.,
Seabra, A. G. Neuropsicologia com pré-escolares: avaliação e intervenção. São Paulo: Pearson Clinical Brasil,
Neurodesenvolvimento: Conceito
Neurodesenvol- Desenvolvi-
Genética vimento Ambiente mento
Humano
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In: RIECHI, T. I. J. S. Práticas
em Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas. Editora Íthala: Curitiba, 2017.
Neurodesenvolvimento: Conceito
Na infância, o desenvolvimento apresenta três aspectos
importantes:
Google imagens.
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In: RIECHI, T. I. J. S. Práticas em
Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas. Editora Íthala: Curitiba, 2017.
Neurodesenvolvimento: Conceito
O desenvolvimento biológico
ocorre através de mudanças Biológi
ordenadas nas estruturas -cos
físicas e orgânicas;
(Neuro)
O desenvolvimento psicológico Psicológicos
apresenta-se por mudanças
progressivas no Ambien-
comportamento biológico, tais
sociocul-
resultante de eventos turais
ambientais socioculturais.
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In: RIECHI, T. I. J. S. Práticas em
Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas. Editora Íthala: Curitiba, 2017.
Neurodesenvolvimento: Conceito
O desenvolvimento infantil é um processo de características
multifatoriais, e para que ele ocorra adequadamente devem
ser oferecidas as condições favoráveis acrescidas às condições
biológicas inerentes ao ser humano. Assim, o desenvolvimento
será produto de fatores positivos e negativos atuantes durante
a vida.
Google imagens.
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In: RIECHI, T. I. J. S. Práticas em
Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas. Editora Íthala: Curitiba, 2017.
Vídeo
“Conheça o
Super Cérebro”
Neurodesenvolvimento: Conceito
Fatores de PROTEÇÃO
Fatores de
VULNERABILIDADE/RISCO
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In:
RIECHI, T. I. J. S. Práticas em Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas.
Neurodesenvolvimento: Conceito
Regenerativa (SNP)
Axônica (Bebês)
Sináptica
Dentrítica
COSENZA, R., GUERRA, L. B., Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre:
Artmed, CIÊNCIA
NÚCLEO 2011. PELA INFÂNCIA. O impacto do desenvolvimento na primeira infância
sobre a aprendizagem. Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância: 2011.
Processos de
Aprendizagem
Processos de
Memória
Resposta a
lesões
cerebrais
Neuroplasticidade
64
Neurodesenvolvimento:
Determinantes Biológicos
Google imagens.
65
Neurodesenvolvimento:
Determinantes Biológicos
A formação de circuitos neurais se
caracteriza pelo estabelecimento
de conexões sinápticas com
outros neurônios, através do
crescimento de axônios e
Google imagens.
dendritos.
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In: RIECHI, T. I. J. S. Práticas em
Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas. Editora Íthala: Curitiba, 2017.
Neurodesenvolvimento:
Determinantes Biológicos
Para ouvir e perceber os sons é necessário para o desenvolvimento cerebral da audição e da linguagem.
Os bebês nascem com a capacidade de distinguir os sons de todas as categorias fonêmicas existentes.
A pronúncia e a
proficiência
2º semestre de
gramatical
Discriminação vida: distinção Aprendizado
Estimulação. possuem período
fonêmica global. dos fonemas da pleno da língua.
sensível até os
língua mãe.
Google imagens.
10 anos de
idade.
Períodos Sensíveis:
Momentos de maior capacidade de modificação e maleabilidade dos circuitos cerebrais em resposta a
determinada experiência ambiental.
Todas as formas de intervenção precoce preconizam o apoio dos pais, que, assim como a criança, também
necessitam de acolhimento, atenção e orientação.
Google imagens.
identificar o comportamento de apego
das crianças através de expressões
faciais, como o sorriso, quando se
sentem seguras e o choro, quando
sentem insegurança, nesse caso
procurando de imediato sua mãe para
que ocorra o conforto.
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In:
RIECHI, T. I. J. S. Práticas em Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas.
NEURODESENVOLVIMENTO x PARENTALIDADE
Sugestão: Documentário
“O Começo da vida”,
FMCSV
OLIVER, K. A., ANTONIUK, S. A., BRUCK, I. Neurodesenvolvimento Infantil: definição e conceito. In:
RIECHI, T. I. J. S. Práticas em Neurodesenvolvimento Infantil: fundamentos e evidências científicas.
Neurodesenvolvimento:
Vínculos Afetivos
79
“Sob o ponto de vista
neuropediátrico, o aprendizado
transcorre no cérebro. É evidente
que existem vários outros
componentes também envolvidos
nesse processo, tais como o
ambiente, o aprendiz, o professor, o
estado emocional, etc. Mas, sob o
ponto de vista neurobiológico, ele
ocorre no cérebro (...)”
SISTEMA CIRCULATÓRIO
RESPIRATÓRIO
LOCOMOTOR
ÓRGÃO
EXCRETOR
DIGESTIVO
NERVOSO
TECIDO ...
CÉLULA
Organização Geral
82
Subdivisão anatômica CÉREBRO
CEREBELO ENCÉFALO
básica do sistema TRONCO
nervoso. O sistema ENCEFÁLICO
nervoso consiste em duas
MEDULA
divisões, o sistema SISTEMA
ESPINHAL NERVOSO
nervoso central (SNC) e o
CENTRAL
sistema nervoso periférico
(SNP). O SNC consiste no
encéfalo e na medula SISTEMA
NERVOSO
espinhal. As três partes
PERIFÉRICO
principais do encéfalo são
o cérebro, o cerebelo e o
tronco encefálico. O SNP
consiste em nervos e
células nervosas que
situam-se fora do encéfalo
e da medula espinhal.
Os lobos do cérebro.
Observe a profunda
fissura de Silvius,
dividindo o lobo frontal do
lobo temporal, e o sulco
central, dividindo o lobo
frontal do lobo parietal. O
lobo occipital situa-se na
parte posterior do
cérebro. Essas marcas
podem ser encontradas
em todos os cérebros
humanos.
Interpretação e integração de informações visuais e
informações somatossensitivas primárias,
principalmente o tato.
Córtex frontal: movimento;
Localização espacial; leitura; compreensão das relações
Córtex pré-frontal: funções superiores,
espaciais.
executivas; comportamento; emoções;
expressão da linguagem.
Realiza a integração visual a partir da recepção
dos estímulos que ocorre nas áreas primárias,
A parte posterior está relacionada com a leva informações para serem apreciadas e
recepção e a decodificação de estímulos decodificadas nas áreas secundárias e de
auditivos, que se coordenam com impulsos associação visual.
visuais; a parte anterior está relacionada com a (Visão; equilíbrio)
atividade motora visceral e com alguns aspectos
de comportamentos instintivos.
(Linguagem – compreensão; comportamento;
Google imagens.
RELVAS, M. P. Neurociências e transtornos de aprendizagem: as múltiplas evidências para uma educação inclusiva. 5ª ed.
Rio de Janeiro: Wak Ed., 2011.
88
89
Dendritos
Axônio
Soma, pericário ou
corpo
Soma, celular
pericário ou
corpo celular
UNIPOLAR (ou pseudounipolar): um BIPOLAR: possui um axônio e um
axônio que se divide em dois longos
MULTIPOLAR: possui um axônio e dois ou mais
dendrito; raros, mas encontrados na retina
prolongamentos, em geral, neurônios
e no epitélio olfatório;
dendritos; são os mais comuns.
sensitivos;
92
93
As células da glia sustentam os neurônios, tanto no SNC (a
neuróglia) quanto no SNP. As células da neuróglia excedem em muito
o número de neurônios no sistema nervoso e contribuem para a maior
parte do crescimento pós-natal observado no SNC.
OLIGODENTRÓCITO
S
ASTRÓCITOS
98
99
100
101
Anatomia da Aprendizagem
Axônica (Bebês)
Sináptica
Dentrítica
COSENZA, R., GUERRA, L. B., Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA. O impacto do desenvolvimento na primeira infância sobre a aprendizagem. Comitê
Científico do Núcleo Ciência pela Infância: 2011.
Anatomia da Aprendizagem
4 8 12 16 20 24 28 32
AZEVEDO, F. A. C., CARVALHO, L. R. B., GRINBERG, L, T., FARFEL, J. M., FERRETTI, R. E. L., LEITE, R. E. P.,
JACOB FILHO, W., LENT, R., HERCULANO-HOUZEL, S. Equal numbers of neuronal and nonneuronal cells make
the human brain na isometrically scaled-up primate brain. The Journal of Comparative Neurology. 513:6
3-541. (2009).
106
107
108
NEUROPSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
109
Atenção
110
Atenção
Memória Processa-
De maneira simplificada, a atenção operacional mento verbal
Miotto, E. C., Campanholo, K. R. Atenção. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática
113 da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Atenção
Pode ser:
Miotto, E. C., Campanholo, K. R. Atenção. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática
114 da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Atenção
Pode ser, também, classificada de acordo com o tipo do estímulo:
Atenção Sensorial
(Estímulo Externo)
Atenção Ideatória
(Estímulo Interno)
Miotto, E. C., Campanholo, K. R. Atenção. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica:
115 a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Atenção
Tipo de Atenção Definição
Sustentada Estado de prontidão para detectar e responder a certos estímulos por certo período
de tempo. Refere-se à habilidade de manter uma resposta estável durante uma
atividade repetitiva. Também é definida como a habilidade de se concentrar em
uma tarefa por um período de tempo contínuo.
Seletiva Capacidade de manter-se atento de forma contínua a um estímulo, inibindo outros,
isto é, direcionar a atenção para certo evento em detrimento de outro.
Dividida Capacidade de dividir o foco de atenção entre dois estímulos/tarefas. Para tanto,
esse conceito pressupõe que um dos componentes da tarefa deva ser
automatizado, ou ainda que, para que a atenção possa ser dividida, os estímulos
devem ser de natureza sensorial distinta.
Alternada Capacidade de modificar o foco da atenção de um componente da tarefa para
outro, ou ainda de atender simultaneamente a dois ou mais estímulos
alternadamanete mantendo comportamento fluído, isso é, sem interrupção da
atividade.
Miotto, E. C., Campanholo, K. R. Atenção. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da
116 testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Memória
Instrumentos
117
Memória
119
ABREU, N., RIVERO, T. S., COUTINHO, G., BUENO, O. F. A. Neuropsicologia da aprendizagem e memória.
In: MALLOY-DINIZ, L. F. Neuropsicologia Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Memória
120
ABREU, N., RIVERO, T. S., COUTINHO, G., BUENO, O. F. A. Neuropsicologia da aprendizagem e memória. In: MALLOY-DINIZ, L.
F. Neuropsicologia Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Memória Operacional / de Trabalho
121
ABREU, N., RIVERO, T. S., COUTINHO, G., BUENO, O. F. A. Neuropsicologia da aprendizagem e memória. In: MALLOY-DINIZ, L.
F. Neuropsicologia Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Funções Executivas
122
Funções Executivas
Tomada de Decisão
Planejamento
Fluência Monitoramento
124 C. J., Campanholo, K. R. Funções executivas. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica:
Brião,
a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Funções Executivas
Função Executiva Definição
Inibição Capacidade de conter uma resposta predominante,
automática ou previamente aprendida que pode ser
inadequada ou irrelevante no contexto atual, sendo
responsável pelos comportamentos impulsivos.
Memória Operacional Responsável pelo armazenamento temporário e limitado de
informações relevantes para o cumprimento de determinada
tarefa em um dado momento, permite a manipulação dessas
informações, exercendo controle atencional e inibitório.
Flexibilidade cognitiva Capacidades de mudar o curso do pensamento ou das ações
de acordo com as exigências ambientais. Requer do sujeito
que explore conceitos e ações mudando suas condutas da
maneira mais apropriada, impedindo a perseveração.
125 C. J., Campanholo, K. R. Funções executivas. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica:
Brião,
a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Funções Executivas
Função Executiva Definição
Planejamento Capacidade de identificar e organizar ações sequenciadas e
hierarquizadas que conduzem o indivíduo a um objetivo.
Atenção executiva Podendo ser seletiva ou concentrada, envolve inibição
seletiva de aspectos irrelevantes dos estímulos ou inibição de
estímulos distratores.
Tomada de decisão Envolve a escolha de uma entre várias alternativas em
situações que incluem análise de risco. As alternativas são
analisadas com base no histórico de situações semelhantes,
regras específicas que podem estar em efeito no momento da
tomada de decisão, e aspectos emocionais que envolvam
tanto as alternativas quanto os resultados da decisão.
126 C. J., Campanholo, K. R. Funções executivas. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica:
Brião,
a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Funções Executivas
Função Executiva Definição
Categorização Agrupamento de elementos que compartilhem propriedades.
Relaciona-se com a formação de conceitos, deduções,
induções e abstrações.
Monitoramento Monitoração da ação proposital envolvendo autorregulação
de seu comportamento e a monitoração do desempenho
efetivo, avalia se um comportamento está apropriado para o
alcance do objetivo traçado, bem como a flexibilidade e a
capacidade de modifica-lo em caso de ineficácia.
Fluência Capacidade do indivíduo emitir uma série de comportamento
de acordo com uma regra ou estrutura específica
determinada pelo ambiente.
127 C. J., Campanholo, K. R. Funções executivas. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica:
Brião,
a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Maturação cerebral
durante 15 anos.
Vermelho: maior
quantidade de
substância cinzenta,
ainda imatura,
conectando-se de
forma pouco
ordenada.
Cérebro e Comportamento:
Desenvolvimento
Em geral o estabelecimento das
funções executivas, assim como a
maturação da área pré-frontal
ocorre apenas no final da
adolescência
São habilidades que, integradas, capacitam o indivíduo a tomar decisões, avaliar e adequar seus
comportamentos e estratégias, buscando a resolução de um problema
(Malloy-Diniz, Sedo, Fuentes & Leite, 2008)
Menezes, A., Godoy, S., Teixeira, M. C. T. V., Carreiro, L. R. R. & Seabra, A. G. (2012) Definições teóricas acerca das funções
executivas e da atenção. In: Seabra, A. G., Dias, N. M. Avaliação Neuropsicológica Cognitiva: atenção e funções executivas, volume
Funções Executivas
São habilidades que, integradas, capacitam o indivíduo a tomar decisões, avaliar e adequar seus
comportamentos e estratégias, buscando a resolução de um problema
(Malloy-Diniz, Sedo, Fuentes & Leite, 2008)
Memória
operacional
Essa habilidade começa a se desenvolver precocemente, em torno de 12 meses de idade, com um curso de
desenvolvimento durante a infância, mais pronunciado entre 3 e 5 anos, até meados da adolescência, quando atinge nível
equivalente ao do adulto.
Google imagens.
Func.
Auto- Polidez
Adaptativ
disciplina social
o
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Inibição comprometida: autonomia comportamental
pode perecer, de modo que passa a agir sendo incapaz Melhores habilidades de
inibição, melhores índices de
de inibir respostas inadequadas e de regular a sua saúde física e emocional.
conduta. Estabelece-se grande dependência entre o
comportamento e as contingências ambientais.
Comprometimento após lesão neurológica tem sido
relacionados à problemas de comportamento, Menores taxas de evasão
incluindo impulsividade, baixa tolerância à espera, com escolar, menos propensão ao
abuso de substâncias e
necessidade de recompensa imediata e déficits na envolvimentos com crimes.
autorregulação.
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Memória de trabalho: Memória de trabalho ou memória operacional pode ser compreendida
como a habilidade de sustentar a informação em mente por tempo limitado.
Permite a manipulação mental da informação, possibilitando ao indivíduo relacionar ideias,
integrar informações presentes com outras armazenadas na memória de longo prazo, lembrar
sequência ou ordens de acontecimentos, projetar sequências de ações no futuro, entre outras...
Apresenta um longo curso de desenvolvimento, que parece iniciar precocemente, quando a
criança adquire a noção de permanência de objeto, ou seja, quando é capaz de representar
mentalmente o objeto na sua ausência física.
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Evidências sugerem que essa habilidade
continua a se desenvolver ao longo da infância
e adolescência até a vida adulta inicial.
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Flexibilidade: habilidade de mudar o foco atencional, perspectivas, prioridades ou
regras e adaptar-se às demandas do ambiente. Ser flexível requer a capacidade de
tomar ou considerar diferentes abordagens a uma situação ou problema. Essa
habilidade parece estar relacionada ao conceito de criatividade e possibilita ao
indivíduo lidar com situações novas, sem que fique preso a padrões rígidos ou pré
estabelecidos de comportamento.
Evidencias apontam para um desenvolvimento significativo entre 5 e 7 anos de idade,
apesar de contínuo crescimento ao longo da infância e adolescência, até torno dos 15
anos.
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Alterações nesta habilidade podem incorrer de padrão de rigidez cognitiva e comportamental.
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Frias Quentes
Cognição Emoções
Google imagens.
Motivação
SEABRA, A. G., REPPOLD, C. T., DIAS, N. M., PEDRON, A. C. Modelo de funções executivas. In: SEABRA, A. G. Inteligência e Funções
Executivas: avanços e desafios para a avaliação neuropsicológica. São Paulo: Memnon, 2014. P. 39-50.
Linguagem
146
Linguagem
Silagi, M, L., Mansur, L, L., Soares, A. J. C., Befi-Lopes, D. M. Linguagem. In: Miotto, E. C., Manual de
149 Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Linguagem
2500
de pais com nível
2000 superior
1500 749 palavras: Filhos de
pais com nível médio
1000
525 palavras: Filhos de
500 pas dependentes de
0 programas sociais
10 12 24 36
Idade da criança em meses
Hart, B., & Risley, T. R. (1995). Meaningful differences in the everyday experience of young
American children. Baltimore, MD: Paul H. Brookes Publishing Company.
155
156
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico
157
Habilidades relacionadas ao
desempenho acadêmico
Linguagem
Matemática Oral
Escrita Leitura
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E. C., Manual de
Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
158
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico – Linguagem oral
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E.
159C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico – Linguagem oral
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E.
160C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico – Linguagem oral
Riper e Emerick (1997): seis componentes da linguagem oral.
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E.
161C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico – Leitura
Fonológica
Lexical
Linguagem oral +
Rota
Rota
memória +
pensamento+ Leitura
inteligência + percepção
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E.
162C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico – Escrita
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E.
163C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Habilidades relacionadas ao desempenho
acadêmico – Matemática
Trevisan, B. T., Leon, C., Seabra, A. G Habilidades relacionadas ao desempenho acadêmico. In: Miotto, E.
164C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Praxias e Gnosias
165
Praxias
Ideomotora
desordens de produção ou
plano de ação versus Ideatória
ou
desordens conceituais ou do Idacional
conhecimento da ação.
Brião, J. C., Campanholo, K, R., Serrao, V. T. Praxias e Gnosias. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação
166 Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
• Agnosia sonora auditiva
Gnosia Audição • Agnosia auditiva verbal
• Amusia
É a função que permite
interpretar os estímulos que
vêm por meio dos órgãos • Aestereognosia
internos.
Tato
Quando o sujeito, por
alguma razão, mostra-se
• Agnosia aperceptiva
com perturbações em áreas • Agnosia Associativa
cerebrais específicas, passa Visão
a ter dificuldades para tais
ações.
Brião, J. C., Campanholo, K, R., Serrao, V. T. Praxias e Gnosias. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação
167 Neuropsiológica: a prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Cognição social
168
Cognição Social
Mecca, T. P., Berberian, A. A. Cognição Social. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a
169 prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
Cognição Social
Controle
Compreensão
Empatia de
de crença falsa
Imitação
Auto/Hétero Controle
Percepção Social
Mecca, T. P., Berberian, A. A. Cognição Social. In: Miotto, E. C., Manual de Avaliação Neuropsiológica: a
170 prática da testagem cognitiva. São Paulo: Memnon, 2018.
171
Filhos…
Pessoa
portadora de
Pessoa necessidades
Excepcional / portadora de educativas
especial deficiência especiais
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
Acessibilidade:
Condição de possibilidade
para a transposição dos
entraves que representam as
barreiras para a efetiva
participação de pessoas nos
vários âmbitos da vida social.
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
Acessibilidade Tecnológica
Acessibilidade Econômica
Acessibilidade Atitudinal
Tipos de acessibilidade
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
Barreiras atitudinais: raiz das demais barreiras
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
CORRELAÇÃO LINEAR:
GENERALIZAÇÃO INDEVIDA:
relaciona-se características
consiste no juízo que transforma singulares à deficiência, igualando
entre si todas as pessoas com
a condição de limitação de uma aquela deficiência, bem como
pessoa em sua totalidade. Ou seja, distinguindo-se das pessoas sem
deficiência.
ela torna-se TODA deficiente por “Toda pessoa com autismo se
ter um impedimento específico. isola; toda pessoa com autismo
gosta de rodar objetos; toda
pessoa com autismo precisa
tomar remédio”
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
Espetacularização ou Heroificação
• Coloca a pessoa
com deficiência em
posição de
destaque;
• Espetacularização
da vida da pessoa
com deficiência;
• É como se vida
comum não é o que
se espera da pessoa
com deficiência.
MOTA, A. C. W., PASSOS, H. Desenvolvimento da família e da criança nos processos atípicos. Florianópolis: Seminário
Apresentado na Disciplina: Desenvolvimento da criança e da família – PPGP UFSC, 2018.
Contágio osmótico: Atenuação “poderia ser pior”.
Os dados estão presentes na Cartilha do Censo 2010 Pessoas com Deficiência, lançada em 2012
pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.