In 84 Inss
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CAPÍTULO I
DOS BENEFICIÁRIOS
Seção I
Dos Segurados
Art. 2º São segurados obrigatórios da Previdência Social, além dos definidos na Lei nº
8.212, Lei nº 8.213, ambas de 1991, e no Decreto nº 3.048, de 1999, as seguintes pessoas
físicas:
I - como empregado:
a) o aprendiz, com idade de quatorze a dezoito anos, sujeito à formação profissional metódica do
ofício em que exerça o seu trabalho;
b) o empregado de conselho, ordem ou autarquia de fiscalização do exercício de atividade
profissional, a contar de 1º de abril de 1968, data em que entrou em vigor a Lei nº 5.410;
c) o trabalhador volante (bóia-fria) que presta serviço a agenciador de mão-de-obra, constituído
como pessoa jurídica, observado que, quando o agenciador não estiver constituído como pessoa
jurídica, o bóia-fria e o agenciador serão considerados empregados do tomador de serviços;
d) o trabalhador temporário que, a partir 13 de março de 1974, data da publicação do Decreto nº
73.841, que regulamentou a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, presta serviço a uma empresa,
para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou
para atender a acréscimo extraordinário de serviço, usando a intermediação de empresa locadora
de mão-de-obra temporária, com os mesmos direitos e as mesmas obrigações do segurado
empregado, a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, observado os §§
1º e 2º deste artigo;
e) os prestadores de serviços eventuais dos órgãos públicos, a partir de 10 de dezembro de 1993,
data da publicação da Lei nº 8.745;
f) o contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e funcionando no
território nacional segundo as leis brasileiras, ainda que com salário estipulado em moeda
estrangeira, salvo se amparado pela Previdência Social do seu país de origem, observado o
disposto nos acordos internacionais porventura existentes;
g) os auxiliares locais de nacionalidade brasileira admitidos para prestar serviços no exterior às
missões diplomáticas e repartições consulares brasileiras, ainda que a título precário e que, em
razão de proibição da legislação local, não possam ser filiados ao sistema previdenciário do país
em domicílio, de acordo com as Portarias Interministeriais nº 452, de 25 de agosto de 1995, nº 32,
de 10 de junho de 1998, nº 2.640, de 13 de agosto de 1998, nº 774, de 4 de dezembro de 1998, e
Portaria Conjunta nº 4, de 29 de julho de 1999;
h) o contratado por titular de serventia da justiça, sob o regime da legislação trabalhista, e
qualquer pessoa que, habitualmente, prestalhe serviços remunerados sob sua dependência, sem
relação de emprego com o Estado, a partir de 1º de janeiro de 1967;
i) o detentor de mandato eletivo estadual ou municipal, em decorrência do disposto na Lei nº
9.506, de 30 de outubro de 1997, desde que não vinculado a Regime Próprio de Previdência
Social, a partir de 1º de fevereiro de 1998;
j) o detentor de mandato eletivo federal, em decorrência da Lei nº 9.506, de 1997, desde que não
vinculado a Regime Próprio de Previdência Social, a partir de 1º de fevereiro 1999;
k) o prestador de serviço como diretor-empregado de empresa urbana ou rural, assim
considerado o eleito como diretor de sociedade de cotas por responsabilidade limitada que,
participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado, ou promovido, para
cargo de direção das sociedades anônimas, mantendo as características inerentes às relações de
emprego;
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SAÚDE OCUPACIONAL
assalariada, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de dezesseis
anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar
respectivo, observado o disposto nos §§ 8º a 16 deste artigo;
VI - como segurado facultativo:
a) o maior de dezesseis anos que se filiar ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS),
mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre
como segurado obrigatório da Previdência Social ou de Regime Próprio de Previdência;
b) o síndico de condomínio, desde que filiado como segurado facultativo no período de 25 de julho
de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, a 5 de março de 1997, véspera da vigência do
Decreto nº 2.172;
c) o beneficiário de auxílio-acidente ou de auxílio suplementar, desde que simultaneamente não
esteja exercendo atividade que o filie obrigatoriamente ao RGPS;
d) o ex-empregador rural não sujeito a outro regime de Previdência Social que continue a
recolher, sem interrupção, suas contribuições anuais;
e) o estágiário de advocacia.
§ 1º O trabalhador temporário, no período de 11 de junho de 1973, data da publicação da Lei nº
5.890, a 24 de julho de 1991, véspera da publicação das Leis números 8.212 e 8.213, era
enquadrado como autônomo.
§ 2º A caracterização do vínculo do trabalhador de que trata o parágrafo anterior far-se-á por
contrato escrito celebrado com a empresa, no qual constarão, obrigatória e expressamente,
os direitos conferidos ao trabalhador, observado que:
I - o contrato não poderá exceder de três meses, salvo se autorizado pelo órgão local do
Ministério do Trabalho;
II - a condição de temporário deverá ser registrada em Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) ou Carteira Profissional (CP).
§ 3º Permanece o entendimento de que os sócios cotistas, nas sociedades por cotas de
responsabilidade limitada, urbanas ou rurais, de que trata a alínea "d", do inciso III, deste
artigo, que participassem da gestão ou que recebessem remuneração, pró-labore, decorrente
do próprio trabalho, sejam considerados empresários até 28 de novembro de l999, véspera da
publicação da Lei nº 9.876.
§ 4º Entende-se como usufrutuário aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural, tem
direito à posse, ao uso, à administração ou à percepção dos frutos, podendo usufruir do bem
em pessoa ou mediante arrendamento, devendo ser observado, para fins de sua
caracterização perante a Previdência Social, que:
I será enquadrado como segurado especial, se exercer a atividade rural, individualmente ou
em regime de economia familiar;
II - será considerado contribuinte individual, se explorar o imóvel rural com auxílio de
empregado ou por intermédio de parceiros ou meeiros ou arrendatários rurais;
III - poderá ser enquadrado na condição de segurado facultativo, se arrendar o imóvel rural
para terceiros, desde que não exerça atividade que o torne contribuinte obrigatório do
RGPS ou que esteja sujeito a Regime Próprio de Previdência Social.
§ 5º Permanece o entendimento de que, no período de 24 de março de 1997, data publicação
da Orientação Normativa/MPAS/SPS nº 8, a 10 de novembro de 1997, véspera da publicação
MP nº 1.596-14, o dirigente ou o representante sindical manteve, durante o seu mandato, a
seguinte vinculação ao RGPS:
I a mesma de antes da investidura, se não remunerado pelo sindicato;
II a equiparada à do autônomo, atualmente denominado contribuinte individual, se
remunerado somente pelo sindicato.
§ 6º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo
enquadramento no RGPS de antes da investidura, a partir de 11 de novembro de 1997, data
da publicação da MP nº 1.596-14, convertida na Lei nº 9.528, de 10 dezembro de 1997.
§ 7º O brasileiro que acompanha cônjuge em prestação de serviço no exterior poderá filiar-se à
condição de segurado facultativo, ainda que na condição de servidor público civil ou militar da
União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios ou de suas respectivas Autarquias
ou Fundações, sujeito a Regime Próprio de Previdência Social, desde que afastado sem
vencimentos.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 8º O condômino de propriedade rural que explora a terra com concurso de empregados e com
delimitação formal da área definida será considerado contribuinte individual, sendo que, não
havendo delimitação de áreas, todos os condôminos assumirão a condição de contribuinte
individual.
§ 9º A situação de estar o cônjuge ou o companheiro em lugar incerto e não sabido, decorrência
do abandono do lar, não prejudica a condição de segurado especial do cônjuge ou do
companheiro que permaneceu exercendo a atividade rural, individualmente ou em regime de
economia familiar.
§ 10. O falecimento de um ou ambos os cônjuges não retira a condição de segurado especial do
filho maior de dezesseis anos, desde que permaneça exercendo atividade rural,
individualmente ou em regime de economia familiar.
§11. Para efeito da caracterização do segurado especial, entende-se por:
I - produtor: aquele que, proprietário ou não, desenvolve atividade agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira, por conta própria, individualmente ou em regime de economia familiar;
II - parceiro: aquele que, comprovadamente, tem contrato de parceria com o proprietário da
terra ou detentor da posse e desenvolve atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira,
partilhando o lucro conforme o ajuste;
III meeiro: aquele que, comprovadamente, tem contrato com o proprietário da terra ou
detentor da posse e da mesma forma exerce atividade agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira, dividindo os rendimentos auferidos;
IV - arrendatário: aquele que, comprovadamente, utiliza a terra, mediante pagamento de
aluguel, em espécie ou in natura, ao proprietário do imóvel rural, para desenvolver
atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, individualmente ou em regime de
economia familiar, sem utilização de mão-de-obra assalariada de qualquer espécie;
V - comodatário: aquele que, comprovadamente, explora a terra pertencente a outra
pessoa, por empréstimo gratuito, por tempo determinado ou não, para desenvolver
atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira;
VI - condômino: aquele que se qualifica individualmente como explorador de áreas de
propriedades definidas em percentuais;
VII - pescador artesanal ou assemelhado: aquele que, individualmente ou em regime de
economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde
que:
a) não utilize embarcação;
b) utilize embarcação de até seis toneladas de arqueação bruta, ainda que com auxílio de
parceiro;
c) na condição exclusiva de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas de
arqueação bruta;
VIII - mariscador: aquele que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de
captura ou de extração de elementos animais ou vegetais que tenham na água seu meio
normal ou mais freqüente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa;
IX - índios em via de integração ou isolado: aqueles que, não podendo exercer diretamente
seus direitos, são tutelados pelo órgão regional da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
§ 12. Para os fins do disposto no inciso VII do parágrafo anterior, entende-se por tonelagem de
arqueação bruta a expressão da capacidade total da embarcação constante da respectiva
certificação fornecida pelo órgão competente;
§ 13. Os órgãos competentes para certificar a capacidade total da embarcação a que se refere
o parágrafo anterior são a capitania dos portos, a delegacia ou a agência fluvial ou marítima,
sendo que, na impossibilidade de obtenção da informação por parte desses órgãos, solicitar-
se-á ao segurado a apresentação da documentação da embarcação fornecida pelo estaleiro
naval ou construtor da respectiva embarcação;
§ 14. Os índios integrados, assim denominados os incorporados à comunhão nacional e
reconhecidos no pleno exercício de seus direitos civis, ainda que conservem usos, costumes
ou tradições características de sua cultura, devem ser tratados como qualquer dos demais
beneficiários da Previdência Social, devendo ser apresentado pela FUNAI, responsável pela
tutela dos índios, uma declaração formal, reconhecendo sua condição de integrado.
§ 15. Não se considera segurado especial:
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SAÚDE OCUPACIONAL
I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, qualquer que seja a
sua natureza, ressalvado os rendimentos provenientes:
a) da pensão por morte deixada pelo segurado especial;
b) os recebidos pelo dirigente sindical que mantém o mesmo enquadramento perante o
RGPS de antes da investidura no cargo;
c) da comercialização do artesanato rural, na forma prevista no § 5º do art. 200 do RPS,
bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por meio desses processos;
d) dos contratos de arrendamentos, firmados em cumprimento à orientação contida no
item 1.10 da OS/INSS nº 590/97, com registro ou reconhecimento de firma efetuados
até 28/11/99, data da publicação do Decreto nº 3.265/99, até o final do prazo
estipulado em cláusula, exceto nos casos em que ficar comprovada a relação de
emprego.
e) dos contratos de parceria e meação com registro ou reconhecimento de firma
efetuados no período de 24/07/91 (data da publicação da Lei nº 8.213/91) à
21/11/2000 (data da publicação do Decreto nº 3.668/00) firmados entre pais e filhos
casados, que mantém o enquadramento como segurado especial do parceiro/meeiro
outorgante.
II - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou pesqueira, por
intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados;
III - aquele que, em determinado período, utilizar mão-de-obra assalariada, sendo
considerado, nesse período, segurado contribuinte individual;
IV - os filhos menores de vinte e um anos, cujos pai e mãe perderam a condição de
segurados especiais, por motivo do exercício de outra atividade remunerada, salvo se
comprovarem o exercício da atividade rural individualmente;
§ 16. Não integram o grupo familiar do segurado especial os filhos e as filhas casados, os
genros e as noras, os sogros e as sogras, os tios e as tias, os sobrinhos e as sobrinhas, os
primos e as primas, os netos e as netas e os afins.
§ 17. Considera-se instituição de confissão religiosa aquela caracterizada por uma comunidade
de pessoas unidas no corpo de doutrina, obrigadas a cumprir um conjunto de normas
expressas de conduta, para consigo mesmas e para com os outros, exercidas por forma de
cultos, traduzidas em ritos, práticas e deveres para com o Ser Superior.
§ 18. Instituto de vida consagrada é a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na
qual seus membros emitem votos públicos ou assumem vínculos estáveis para servir à
confissão religiosa adotada, além do compromisso comunitário, independentemente de
convivência sob o mesmo teto.
§ 19. Ordem religiosa é a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na qual os
membros emitem votos públicos determinados, perpétuos ou temporários, passíveis de
renovação, e assumem o compromisso comunitário regulamentar de convivência sob o
mesmo teto.
§ 20. Ministros de confissão religiosa são aqueles que consagram sua vida a serviço de Deus e
do próximo, com ou sem ordenação, dedicando-se ao anúncio de suas respectivas doutrinas
e crenças, à celebração dos cultos próprios, à organização das comunidades e à promoção
de observância das normas estabelecidas, desde que devidamente aprovados para o
exercício de suas funções pela autoridade religiosa competente.
§ 21. Membros de instituto de vida religiosa são os que emitem voto determinado, ou seu
equivalente, devidamente aprovado pela autoridade religiosa competente.
§ 22. Membros de ordem ou congregação religiosa são aqueles que emitem ou nelas professam
os votos adotados.
§ 23. Ex-membros de qualquer das entidades indicadas nos §§ 21 e 22 são todos quantos se
desligaram delas, por ter expirado o tempo da emissão de seus votos temporários ou por
dispensa de seus votos, quando concedida pela autoridade religiosa competente ou, ainda,
por quaisquer outros motivos.
§ 24. O ingresso dos religiosos na Previdência Social não implica existência ou reconhecimento
da existência da relação de emprego, vínculos de trabalho assalariado ou prestação de
serviços remunerados, considerando-se a natureza das suas respectivas entidades ou
instituições, que não têm fins lucrativos nem assumem os riscos da atividade econômica,
ainda quando sejam tais pessoas por elas mantidas, observado apenas o caráter da atividade
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SAÚDE OCUPACIONAL
SUBSEÇÃO ÚNICA
Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado
Art. 3º O segurado mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuição:
I - sem limite de prazo, durante o período de percepção do auxílio-acidente ou de auxílio
suplementar, observado o disposto no inciso VI do art. 56 desta Instrução;
II - durante o período compreendido entre 16 de março de 1990 a 30 de setembro de 1992, lapso
em que a Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, concedeu anistia aos servidores públicos civis e
empregados da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional, bem como aos
empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista sob controle da União, que
foram:
a) exonerados ou demitidos com violação de dispositivo constitucional ou legal;
b) despedidos ou dispensados dos seus empregos com violação de dispositivo constitucional,
legal, regulamentar ou de cláusula constante de acordo, convenção ou sentença normativa;
c) exonerados, demitidos ou dispensados por motivação política, devidamente caracterizada,
ou por interrupção de atividade profissional em decorrência de movimento grevista;
§ 1º O período de que tratam os incisos I e II não pode ser computado como tempo de
contribuição e carência.
§ 2º Para benefícios requeridos a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº
8.213, o exercício de atividade rural ocorrido entre atividade urbana, ou vice-versa, assegura
a manutenção da qualidade de segurado, quando, entre uma atividade e outra, não ocorreu
interrupção que acarretasse a perda dessa qualidade.
§ 3º A existência de vínculo empregatício no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS),
mesmo quando não haja informação a respeito de remuneração no período, pode provar o
exercício de atividade remunerada de filiação obrigatória à Previdência Social e acarretar a
manutenção da qualidade de segurado, observando o contido no art. 19 do RPS.
Art. 4º A contagem do prazo para a perda da qualidade de segurado, para o recolhido à
prisão, será suspensa no "período de graça", devendo, porém, ser reiniciada a partir da
fuga, se houver.
Art. 5º Após o pagamento da primeira contribuição em época própria, o segurado facultativo
poderá recolher as contribuições em atraso, após filiar-se, desde que não tenha ocorrido a
perda da qualidade de segurado, observado o prazo determinado pelo inciso VI do art. 13
do RPS.
Art. 6º O segurado facultativo, após a cessação do benefício por incapacidade, não terá o
"período de graça" dilatado para doze meses.
Parágrafo único. A ocorrência de percepção de beneficio por incapacidade, após a interrupção
das contribuições, suspende a contagem do prazo para perda da qualidade de segurado,
reiniciando-se após a cessação do benefício.
Art. 7º As anotações referentes ao seguro desemprego ou ao registro no Sistema Nacional
de Emprego (SINE) servem para a comprovação da condição de desempregado para fins
do acréscimo de doze meses previsto no § 2º do art. 13 do RPS, exceto para o segurado
que se desvincular de Regime Próprio de Previdência Social.
Parágrafo único. O período de graça de que trata o § 2º do art. 13 do RPS é contado a partir do
afastamento da atividade.
Art. 8º Se o fato gerador de um benefício requerido ocorrer durante os prazos fixados para a
manutenção da qualidade de segurado e o requerimento for posterior aos referidos prazos,
o benefício será concedido sem prejuízo do direito, observadas as demais condições e a
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SAÚDE OCUPACIONAL
n º 2.172,
de
06/03/1997(
***)
após encerramento
Empregado:
Empregado: Empregado: Empregado:
6º dia útil do 14º mês
dia 3 do
Até 120 contribuições
Empregado Empregado
Empregado
: 6º dia útil Empregado : dia 3 do
: dia 9 do
do 26º : 9º dia útil 26º
26º
24 meses do 26º mês
mês mês
Mais de após mês
1º dia do 6º dia útil Contrib. Dia 16 do
120 encerrame
27º do Contrib. Indiv. E Contrib. 26º
nto Contrib.
contribuiçõe Indiv. E Domést.: Indiv. E
mês 26º mês Indiv. E mês.
s da Domést.: 16º dia Domést.:
Domést.:
atividade 16º
útil do 26º 16º dia do
dia 16 do
dia útil do mês 26º mês
26º mês
26º mês (***)
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SAÚDE OCUPACIONAL
16º dia 16 do
16º dia dia 16 do
14º ou
14º ou
dia útil do
útil do 14º
14º ou 26º 26º mês
ou 26º mês 26º mês
mês (***)
Empregado
Empregado Empregado Empregado : dia 3 do
: 6º dia útil : 9º dia útil : dia 9 do 14º
do 14º do 14º mês 1º
mês
12 meses 1º dia do 6º dia útil mês Contrib. mês Contrib. Dia 16 do
após o 15º do Contrib. Indiv. E Contrib. Indiv. E 14º
Recluso
Indiv. E Domést.: Indiv. E Domést.:
livramento mês 14º mês mês.
Domést.: 16º dia Domést.:
dia 16 do
16º dia útil útil do 14º dia 16 do 14º mês
do 14º mês mês 14º mês
(***)
12 meses
após a
1º dia do
Contribuinte interrupção
13º
das - - - - - -
em dobro
mês
contribuiçõ
es
06 meses
Facultativo
após a
(a
6º dia útil Dia 16 do
interrupção
partir da Lei do 8º 16º dia útil 16º dia útil Dia 16 do Dia 16 do 8º
das -
nº do 8º mês do 8º mês 8º mês 8º mês
mês mês
contribuiçõ
8.213/91)
es
12 meses
após o
6º dia útil Dia 16 do
Segurado encerrame do 16º dia útil 16º dia útil Dia 16 do Dia 16 do 14º
-
Especial nto da do 14º mês do 14º mês 14º mês 14º mês
14º mês mês
atividade **
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 4º Se, por força de lei, ocorrer alteração nas datas de vencimento de recolhimentos,
deverão ser obedecidos, para manutenção ou perda da qualidade de segurado, os prazos
vigentes no dia do desligamento da atividade.
Art. 12. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo
fixado para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao final
do prazo previsto, devendo ser observada para a manutenção dessa qualidade a tabela de
que trata o art. 11 desta Instrução, da seguinte forma:
I - sem limite de prazo, para aquele em gozo de benefício;
II - até doze meses após a cessação de benefícios por incapacidade ou após a cessação
das contribuições, para o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida
pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até doze meses após cessar a segregação, para o segurado acometido de doença de
segregação compulsória;
IV - até doze meses após o livramento do segurado detido ou recluso;
V - até três meses após o licenciamento do segurado incorporado às Forças Armadas para
prestar serviço militar;
VI - até seis meses após a cessação das contribuições do segurado facultativo.
§ 1º O prazo previsto no inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o
segurado já tiver pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que
acarrete a perda da qualidade de segurado, observado o disposto no art. 7º e § 2º do art. 53
desta Instrução.
§ 2º O prazo para recolhimento da contribuição a que se refere o caput deste artigo é no dia
quinze do segundo mês seguinte ao término dos prazos fixados nos incisos I a VI deste
artigo.
§ 3º O segurado obrigatório que, durante o prazo de manutenção da sua qualidade de
segurado (12, 24 ou 36 meses, conforme o caso), se filie ao RGPS como facultativo, ao
deixar de contribuir nesta última, terá o direito de usufruir o período de graça de sua
condição anterior.
§ 4º O empregado e trabalhador avulso que deixam de exercer atividade remunerada de
filiação obrigatória à Previdência Social têm assegurada a manutenção de sua qualidade de
segurado até o último dia do décimo terceiro mês, ou do vigésimo quinto, ou do trigésimo
sétimo, conforme o caso, visto que o recolhimento das contribuições não é de sua
responsabilidade.
Art. 13. O contribuinte individual ou empregado doméstico, têm assegurada a manutenção
da sua qualidade de segurado, ainda que não cumpram os prazos de recolhimento das
contribuições, desde que comprovem o exercício da atividade remunerada de filiação
obrigatória no período.
Parágrafo único. Após o afastamento de suas atividades, esses contribuintes mantém a
qualidade de segurado até o dia 15, observado o disposto nos §§ 1º a 4º do artigo anterior,
do décimo quarto mês, ou vigésimo sexto, ou trigésimo oitavo, relativos ao décimo terceiro
mês ou do vigésimo quinto ou do trigésimo sétimo, respectivamente, forme o caso.
Seção II
Dos Dependentes
Art. 14. O menor de vinte e um anos não perde a condição de dependente perante a
Previdência Social durante o período de serviço militar, obrigatório ou não.
Art. 15. A partir de 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, reeditada e
convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, o menor sob guarda deixa de
integrar a relação de dependentes para os fins previstos no RGPS, inclusive aquele já
inscrito, salvo se o óbito do segurado ocorreu em data anterior.
Art. 16. Filhos de qualquer condição são aqueles havidos ou não da relação de casamento,
ou adotados, que possuem os mesmos direitos e qualificações dos demais, proibidas
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 26. Nas situações constantes dos incisos I a IV do artigo anterior, deverá ser observado
o disposto no parágrafo único do art. 108 desta Instrução.
Art. 27. O segurado que tenha trabalhado para empregador rural ou para empresa
prestadora de serviço rural, no período anterior ou posterior à vigência da Lei nº 8.213, de
1991, é filiado ao regime urbano como empregado ou autônomo, hoje, contribuinte
individual, compreendendo os seguintes casos:
I - o carpinteiro, o pintor, o datilógrafo, o cozinheiro, o doméstico e todo aquele cuja atividade
não se caracteriza como rural;
II - o motorista, com habilitação profissional, e o tratorista;
III o empregado do setor agrário específico de empresas industriais ou comerciais, assim
entendido o trabalhador que presta serviços ao setor agrícola ou pecuário, desde que tal
setor se destine, conforme o caso, à produção de matéria-prima utilizada pelas empresas
agroindustriais ou à produção de bens que constituíssem objeto de comércio por parte das
agrocomerciais, que, pelo menos, desde 25 de maio de 1971, vinha sofrendo desconto de
contribuições para o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), ainda que a empresa
não as tenha recolhido;
IV - o empregado de empresa agroindustrial ou agrocomercial que presta serviço,
indistintamente, ao setor agrário e ao setor industrial ou comercial;
V - o motosserrista;
VI - o veterinário, o administrador e todo aquele empregado de nível universitário;
VII - o empregado que presta serviço em loja ou escritório;
VIII - o administrador de fazenda.
Art. 28. O segurado em percepção de abono de permanência em serviço que deixar de
exercer atividade abrangida, obrigatoriamente, pelo RGPS poderá filiar-se na condição de
facultativo.
Art. 29. A filiação na condição de facultativo não poderá ocorrer dentro do mesmo mês em
que cessar o exercício da atividade sujeita à filiação obrigatória.
Art. 30. Permanece o entendimento de que, no período anterior a 9 de abril de 1973, data da
vigência do Decreto nº 71.885, a filiação da empregada doméstica era facultativa, passando,
a partir de então, a ser obrigatória, devendo ser a filiação considerada pelo registro
contemporâneo na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Art. 31. No caso de extinção de Regime Próprio de Previdência Social, a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo
pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles
benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados
anteriormente a extinção do Regime Próprio de Previdência Social.
§ 1º Para os casos de ingresso no RGPS, a partir da Emenda Constitucional nº 20, o
segurado fará jus apenas à aposentadoria por tempo de contribuição aos 35 anos, se
homem, e aos 30 anos, se mulher.
§ 2º Quando na data da E.C. nº 20, o segurado contar apenas com o tempo de contribuição
para aposentadoria proporcional, a concessão do benefício será de responsabilidade do
regime de origem, em razão de configurar direito adquirido para aquele Regime Próprio de
Previdência.
§ 3º Para concessão de benefícios previsto no RGPS deverá ser observada a ocorrência do
fato gerador, se anterior à mudança do regime, o benefício será concedido e mantido pelo
regime a que pertencia, se posterior, pelo novo regime de previdência.
Seção IV
Das Inscrições
Subseção I
Do Segurado
Art. 32. Observado o disposto no art. 18 do RPS, a inscrição do segurado será efetuada:
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 37. A inscrição formalizada por segurado em categoria diversa daquela em que a
inscrição deveria ocorrer deve ser alterada para a categoria correta, convalidando-se as
contribuições já pagas.
Art. 38. A inscrição indevida por quem não preenchia as condições de filiação formalizada
até 24 de julho 1991, véspera da publicação das Leis nº 8.212 e nº 8.213, deve ser
considerada insubsistente, sendo que o pagamento das contribuições respectivas não
asseguram direito a qualquer prestação, na forma prevista na lei vigente, ressalvada a
hipótese de convalidação para a ex-categoria de contribuinte em dobro até dezembro de
1991.
Art. 39. A inscrição indevida formalizada a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação
das Leis nº 8.212 e nº 8.213, por quem não preenche as condições de filiação obrigatória
pode ser modificada, enquadrando-se o segurado na categoria de facultativo, observada a
tempestividade dos recolhimentos.
Art. 40. Se a primeira contribuição do segurado facultativo for recolhida fora do prazo, ela
será convalidada para a competência relativa ao mês da efetivação do pagamento.
Art. 41. A inscrição de segurado especial e dos membros do respectivo grupo familiar deverá
ser efetuada, preferencialmente, pelo membro da família que detiver a condição de
proprietário, posseiro, parceiro, meeiro, comodatário ou arrendatário rurais, pescador
artesanal ou assemelhado.
Subseção II
Do interstício na transitoriedade e do salário-base
Art. 42. Passa a vigorar, a partir de 29 de novembro 1999, a seguinte tabela de interstícios
da escala de salário-base, cujos prazos de permanência em cada classe será reduzido
gradativamente em doze meses a cada ano, até a extinção total da escala.
Número mínimo de meses de permanência
Salário- De 12/1999 De 12/2000 De 12/2001 De 12/2002 A partir de
Classe
base (R$) a 11/2000 a 11/2001 a 11/2002 a 11/2003 12/2003
1 136,00 - - - - -
2 251,06 - - - - -
3 376,60 12 - - - -
4 502,13 12 - - - -
5 627,66 24 12 - - -
6 753,19 36 24 12 - -
7 878,72 36 24 12 - -
8 1.004,26 48 36 24 12 -
9 1.129,79 48 36 24 12 -
10 1.255,32 - - - - -
Valores atualizados a partir de 1º de junho de 2000 - (Portaria MPAS nº 6.211, de 25 de maio
de 2.000), para:
Número mínimo de Meses de Salário-Base Alíquota Contribuição
Classe
Permanência (R$) (%) (R$)
De 1 a De 151,00 a De 30,20 a
12 20,00
3 398,48 79,70
4 12 531,30 20,00 106,26
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Trabalhador
Avulso.
De 09/04/73
a Autônomo; e Equiparado a
Data da efetivação da inscrição
Autônomo.
23/01/84
De 25/07/91
a Empregado; e Trabalhador Avulso. Data da filiação ao RGPS.
28/11/99
A partir de
Empregado; e Trabalhador Avulso. Data da filiação ao RGPS.
29/11/99
o Equiparado a Autônomo e o
Empresário
passaram a ser denominados
Contribuinte
Individual.
Parágrafo único. O vínculo existente no CNIS será considerado para fins de carência,
mesmo que não conste nesse cadastro remuneração no período.
Art. 48. A concessão de benefícios que exijam carência para o segurado empregado
doméstico, cuja filiação seja anterior a 25 de julho de 1991, ou seja, o registro
contemporâneo do contrato de trabalho na CTPS tenha sido realizado até a véspera dessa
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SAÚDE OCUPACIONAL
data, será devida, desde que satisfeitas essa e as demais condições exigidas e comprovado
o recolhimento das contribuições até 30 de junho de 1994 e a partir de 01 de julho de 1994,
valem as informações relativas as contribuições constantes no CNIS, não importando se
tenham sido efetuadas em atraso.
§ 1º Para o caso previsto no caput, as referidas contribuições serão computadas para efeito
de carência.
§ 2º As informações relativas a vínculos e contribuições de que trata o caput poderão ser
alteradas, excluídas ou incluídas no CNIS, após adotados os procedimentos definidos no art.
389 desta Instrução.
Art. 49. A concessão de benefício que exija carência para o segurado empregado doméstico,
cuja filiação seja posterior a 24 de julho de 1991, e que tenha efetuado o recolhimento da
primeira contribuição sem atraso, mas não comprove o efetivo recolhimento das demais
contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser
recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições
posteriores.
Parágrafo Único. Observado o disposto no caput, deverá, ainda, ser verificado se os
recolhimentos correspondem aos anotados na CP/CTPS, em razão de que o segurado
empregado doméstico recolhe sobre o salário declarado.
Art. 50. Para o segurado inscrito na Previdência Social até 24 de julho de 1991, a
carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, bem
como para os trabalhadores e empregadores rurais amparados pela antiga
Previdência Social Rural, obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano
em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do
benefício:
Ano da implementação das condições Número de meses exigidos
1991 60
1992 60
1993 66
1994 72
1995 78
1996 90
1997 96
1998 102
1999 108
2000 114
2001 120
§ 1º Aplica-se a tabela de que trata o caput deste artigo (tabela progressiva do art. 142 da
Lei nº 8.213, de 1991) ao trabalhador rural (empregado, contribuinte individual e segurado
especial), que se mantém filiado à Previdência Social desde 24 de julho de 1991, sem
perder a qualidade de segurado. § 2º Para os benefícios requeridos até 28 de abril de 1995,
véspera da publicação da Lei nº 9.032, considera-se, para a concessão, a tabela da Lei nº
8.213, de 1991, em sua redação original.
Art. 51. O trabalhador rural (empregado, contribuinte individual ou segurado especial), ora
enquadrado como segurado obrigatório do RGPS, pode requerer aposentadoria por idade,
no valor de um salário mínimo, até 25 de julho de 2006, desde que comprove o efetivo
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SAÚDE OCUPACIONAL
exercício da atividade rural, ainda que de forma descontínua, em número de meses igual à
carência exigida.
Parágrafo único. Entende-se como forma descontínua os períodos intercalados de exercício
de atividades rurais, ou urbana e rural, sem a ocorrência da perda da qualidade de
segurado, e os períodos imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, observado
o disposto no art. 139 desta Instrução.
Art. 52. O período em que o segurado tenha exercido atividades diferenciadas como
empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e contribuinte individual é computado
para fins de carência, desde que:
I - não tenha havido perda da qualidade de segurado entre os períodos de atividade;
II - seja comprovado o recolhimento de contribuição em todo o período, desde a filiação
como empregado ou como trabalhador avulso, mesmo que, na categoria subseqüente, de
contribuinte individual e empregado doméstico, tenha efetuado recolhimentos em atraso,
inclusive quando se tratar de retroação de Data de Início de Contribuição (DIC).
Parágrafo único. Aplica-se, também, o disposto no caput do art. 52 e seus respectivos
incisos, quando as atividades tenham sido exercidas na mesma categoria de segurado.
Art. 53. Considera-se, para efeito de carência:
I - o tempo de contribuição para o RGPS efetuado pelo servidor público ocupante de cargo
em comissão, sem vínculo efetivo com a União, suas autarquias e fundações públicas
federais, assim definidas pela Lei nº 8.647, de 1993 e pelo Decreto nº 935, de 1993,
inclusive em regime especial, desde que averbado mediante Certidão de Tempo de
Contribuição (CTC) expedida pelo respectivo órgão;
II o período em que a segurada recebeu salário maternidade, exceto o da segurada especial
que não contribui facultativamente;
III - o período relativo ao prazo de espera nos quinze primeiros dias do afastamento do
trabalho, devidos pelo empregador antes do início do benefício por incapacidade;
IV as contribuições vertidas para Regime Próprio de Previdência Social, certificado na forma
da contagem recíproca, desde que o segurado não continue filiado ao regime de origem, que
não tenha utilizado o período naquele regime e que esteja inscrito no RGPS, observadas as
seguintes situações:
a) permanece o entendimento de que, no período de 15 de julho de 1975 a 24 de julho de
1991, nos termos do art. 2º da Lei nº 6.226, publicada em 15 de julho de 1975, era exigida a
carência de sessenta contribuições mensais após a filiação ao RGPS, para ser computado o
tempo prestado pelo segurado à administração pública federal, sendo considerado somente
para as aposentadorias por invalidez, tempo de serviço integral (35 anos para homem, 30
anos para mulher e 25 para ex-combatente) e compulsória;
b) permanece o entendimento de que, no período de 1º de março de 1981, data em que
entrou em vigor a Lei nº 6.864, de 1980 a 24 de julho de 1991, aplica-se o disposto na alínea
anterior para o tempo prestado pelo segurado à administração pública estadual e municipal;
c) permanece o entendimento de que, no período de 25 de julho de 1991 à véspera da
publicação da MP nº 1.891-8 e reedições posteriores, 24 de setembro de 1999, nos termos
da redação dada ao art. 95 da Lei nº 8.213, de 1991, era exigida a carência de trinta e seis
contribuições mensais, após a filiação ao RGPS, para que fosse computado o tempo de
serviço prestado pelo segurado à administração pública federal, estadual, distrital e
municipal, para fins de obtenção de quaisquer dos benefícios do RGPS;
d) a partir de 25 de setembro de 1999, data da publicação da MP referida na alínea anterior,
com a revogação do art. 95 da Lei nº 8.213, de 1991, não será exigida a carência conforme
disposto inciso I deste artigo, mas deverá o segurado estar inscrito no RGPS, para que se
possa considerar, para todos os fins, o tempo prestado na administração pública.
§ 1º Deverá ser observada a legislação vigente na data em que o segurado implementou as
condições para a concessão do benefício, a fim de verificar as situações previstas neste
artigo.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 2º Poderá ser computado para efeito de carência, na forma disposta no caput, o período
de exercício de atividade em que o segurado esteve vinculado a outro regime de Previdência
Social, constante de CTC, emitida para fins de contagem recíproca, desde que o intervalo
entre a data do afastamento do regime de origem e a data de ingresso ao RGPS não seja
superior a:
I - vinte e quatro meses, quando o tempo de contribuição no Regime Próprio de Previdência
Social for superior a cento e vinte meses;
II - doze meses, quando o tempo de contribuição no Regime Próprio de Previdência Social
for igual ou inferior a cento e vinte meses.
Art. 54. Para fins de concessão de benefício, cujo período de carência é de doze meses, o
segurado especial deverá apresentar apenas um dos documentos de que tratam o art. 124 e
o art. 127 desta Instrução, desde que comprove que a atividade rural vem sendo exercida
nos últimos doze meses.
Art. 55. Em se tratando de benefício que não exija carência, o segurado especial deverá
apresentar apenas um dos documentos, conforme o que dispõe o art. 124 e o art. 127 desta
Instrução, desde que comprove que o exercício da atividade rural anteceda à ocorrência do
evento.
Art. 56. Não será computado como período de carência:
I - o tempo de serviço militar;
II - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente de acidente do trabalho ou de qualquer
natureza ou causa;
III - o período a que se refere o inciso II do art. 3º desta Instrução;
IV - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior a competência novembro de
1991;
V - o período de retroação da Data de Início de Contribuição (DIC) e o referente à
indenização de período, salvo a hipótese prevista no inciso I do art. 52 desta Instrução;
VI - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-acidente ou auxílio-
suplementar.
Art. 57. Para os benefícios requeridos a partir de 25 de julho de 1991, quando ocorrer a
perda da qualidade de segurado, qualquer que seja a época da inscrição ou da filiação do
segurado na Previdência Social, as contribuições anteriores a essa data só poderão ser
computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação
ao RGPS, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas para a concessão
do respectivo benefício, observado que:
I para o benefício auxílio-doença, deverá possuir quatro contribuições mensais;
II - no caso de aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial, calcula-se um
terço sobre a carência de cento e oitenta contribuições mensais, conforme discriminado:
a) sessenta contribuições mensais para aquele que, tendo perdido a qualidade de segurado,
vinculou-se ao RGPS até 24 de julho de 1991, desde que, somadas às anteriores, seja
totalizada a carência exigida na tabela progressiva do art. 50 desta Instrução;
b) sessenta contribuições mensais para aquele que, tendo perdido a qualidade de segurado,
volte a se inscrever no RGPS a partir de 25 de julho de 1991, desde que, somadas às
anteriores, seja totalizada a carência de cento e oitenta contribuições.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput, ao trabalhador rural e segurado especial que
perdeu a qualidade de segurado, e que volta a exercer esta atividade.
Art. 58. A carência do salário-maternidade, para as seguradas contribuinte individual e
facultativa, é de dez contribuições mensais, ainda que os recolhimentos a serem
considerados tenham sido vertidos em categorias diferenciadas e desde que não tenha
havido perda da qualidade de segurado, observados o disposto na subseção que trata deste
benefício e os §§ 2º a 5º do art. 89 desta Instrução.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 1º Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere este artigo será
reduzido em número de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi
antecipado.
§ 2º Havendo perda da qualidade de segurada, as contribuições anteriores a essa perda
somente serão computadas para efeito de carência depois que a segurada contar, a partir da
nova filiação ao RGPS, com, no mínimo, três contribuições, observada a legislação vigente
na data do evento.
Art. 59. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílioacidente decorrente de
acidente de qualquer natureza ou causa;
II - salário-maternidade para as seguradas empregada, empregada doméstica e
trabalhadora avulsa;
III auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, nos casos de acidente de qualquer natureza
ou causa, inclusive decorrente do trabalho, bem como nos casos em que o segurado, após
filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções relacionadas abaixo:
a) tuberculose ativa;
b) hanseníase;
c) alienação mental;
d) neoplasia maligna;
e) cegueira;
f) paralisia irreversível e incapacitante;
g) cardiopatia grave;
h) doença de Parkinson;
i) espondiloartrose anquilosante;
j) nefropatia grave;
l) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
m) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS);
n) contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada;
o) hepatopatia grave;
IV - reabilitação profissional.
Parágrafo único. Entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de
origem traumática e por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos ou biológicos), que
acarrete lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução
permanente ou temporária da capacidade de laboração.
Art. 60. Os trabalhadores rurais e seus dependentes quando for o caso, que comprovarem o
exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente
anterior ao requerimento, ou da data em que foram implementadas todas as condições para
a concessão do benefício requerido, farão juz a concessão das prestações,
independentemente do cumprimento de carência, observado:
I - que o trabalhador rural enquadrado como segurado especial tem garantida a concessão
das prestações de aposentadoria por idade , invalidez , auxílio-doença, auxílio-acidente,
pensão por morte , auxílio-reclusão e salário maternidade;
II que o trabalhador rural enquadrado como empregado ou contribuinte individual somente
fará juz à prestação de aposentadoria por idade;
§1º Para fazer jus à aposentadoria por idade, o contribuinte individual deverá estar inscrito
na previdência social, observado o disposto no art. 32 desta Instrução.
§ 2º Para fazer jus às demais prestações que exijam o cumprimento de carência, o
trabalhador rural, enquadrado como contribuinte individual e seus dependentes, deverão
comprovar o recolhimento das contribuições, inclusive no período básico de cálculo.
Art. 61. Quando do requerimento de auxílio-doença for verificado que o segurado não conta
com a carência mínima exigida, deve ser verificado o dispostos nos arts. 203 e 204 desta
Instrução.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Seção II
Do Salário-de-Benefício
Subseção I
Do Período Básico de Cálculo - PBC
Art. 62. O Período Básico de Cálculo (PBC) é fixado, conforme o caso, de acordo com a:
I - Data do Afastamento da Atividade (DAT);
II - Data de Entrada do Requerimento (DER);
III - Data da Publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998 (DPE);
IV - Data da Publicação da Lei nº 9.876, de 1999 (DPL);
V - Data de Implementação das Condições necessárias à concessão do Benefício (DICB).
§ 1º Para fixação do PBC, não importa se, na data do requerimento do benefício de
aposentadoria especial, o segurado estava, ou não, desempenhando atividade sujeita a
condições especiais.
§ 2º No PBC do auxílio-doença, inclusive no decorrente de acidente de qualquer natureza ou
causa, para o segurado que exerça atividades concomitantes e se afastar em mais de uma,
prevalecerá:
I - a DAT de empregado, se empregado e contribuinte individual ou empregado doméstico;
II - a DAT do último afastamento como empregado, nos casos de possuir mais de um vínculo
empregatício.
§ 3º Em caso de pedido de reabertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) com
afastamento inicial até quinze dias consecutivos, o PBC será fixado em função da data do
novo afastamento.
§ 4º No caso de auxílio-doença, o PBC será fixado em função do novo afastamento, quando
o segurado tiver se afastado, inicialmente, quinze dias consecutivos, retornando à atividade
no décimo sexto dia, e dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias.
Art. 63. Se, no PBC, o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á
como salário de contribuição, no período, o salário de benefício que serviu de base para o
cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos
benefícios em geral, não podendo ser inferior ao salário-mínimo nem superior ao limite
máximo do salário-de-contribuição.
§ 1º Quando, no início ou no término do período, o segurado tiver percebido benefício por
incapacidade e remuneração, será considerada, na fixação do salário-de-contribuição do
mês em que ocorreu esse fato, a soma dos valores do salário-de-benefício e de
contribuição, respectivamente, proporcionais aos dias de benefício e aos dias trabalhados,
respeitado o limite máximo do salário de contribuição.
§ 2º Havendo dúvida quanto ao salário-de-contribuição informado pela empresa, se no valor
mensal ou proporcional aos dias trabalhados, deverão ser solicitados esclarecimentos a
mesma e, persistindo a dúvida, ser emitida diligência.
Art. 64. Por ocasião do requerimento de outro benefício, se o período de manutenção da
mensalidade de recuperação integrar o PBC, será considerado como salário-de-contribuição
o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da aposentadoria por invalidez,
reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior
ao valor de um salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.
Parágrafo único. Na situação estabelecida no caput, deve ser observado o disposto no art.
94 desta Instrução.
Art. 65. Para a aposentadoria requerida ou com direito adquirido a partir de 11 de novembro
de 1997, data da publicação da MP nº 1.596-14, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de
dezembro de 1997, o valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para
fins de cálculo de salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, cujo valor será somado ao
salário-de-contribuição existente no PBC, limitado ao teto máximo de contribuição.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 1º Para o segurado especial que não contribui facultativamente, será somada ao valor da
aposentadoria a renda mensal do auxílioacidente vigente na data de início da referida
aposentadoria, não sendo neste caso, aplicada a limitação de um salário mínimo.
§ 2º Se, dentro do PBC, o segurado tiver recebido auxílio doença, inclusive decorrente de
acidente de qualquer natureza ou causa, concomitantemente com auxílio-acidente de outra
origem, a renda mensal desse será somada, mês a mês, ao salário-de-benefício daquele,
observado o teto máximo, para fins de apuração do salário-de-benefício da aposentadoria.
§ 3º No caso de transformação de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez, inclusive
decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, quando o segurado estiver
recebendo auxílioacidente de outra origem, a renda mensal desse benefício será somada à
Renda Mensal Inicial (RMI) da aposentadoria, observado o limite máximo do salário-de-
contribuição.
§ 4º Inexistindo período de atividade ou gozo de benefício por incapacidade dentro do PBC,
o valor do auxílio-acidente não supre a falta do salário-de-contribuição.
Art. 66. No caso de óbito de segurado, instituidor de pensão por morte, em gozo de auxílio-
acidente, permanece o entendimento de que:
I - para óbitos ocorridos até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032;
a) se o segurado faleceu em decorrência do mesmo acidente, o valor da renda do auxílio-
acidente não era somado ao valor da renda da pensão por morte;
b) se a causa morte do óbito do segurado, for diversa da causa do acidente, a metade do
valor da renda do auxílio-acidente era incorporada ao valor da renda da pensão por morte;
c) se a causa morte do óbito do segurado resultar de outro acidente, o valor da renda do
auxílio-acidente era somado em seu valor integral ao valor da renda da pensão, não
podendo a soma ultrapassar o limite máximo do salário-de-contribuição;
II - para óbitos ocorridos no período de 29 de abril de 1995 a 10 de novembro de 1997,
conforme disposto na Lei nº 9.032, de 29 de abril de 1995, que revogou os §§ 4º e 5º do art.
86, em seus textos originais, da Lei nº 8.213, de 1991, o valor do auxílio-acidente não era
incorporado ao valor da renda mensal de pensão por morte;
III - para os óbitos ocorridos a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicação da MP
nº 1.596-14, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, aplicam-se as
disposições do caput deste artigo e §§ 1º, 2º e 4º do art. 65 desta Instrução às pensões por
morte do segurado que faleceu em atividade, e o § 3º do artigo anterior, quando o segurado
falecer em gozo de auxílio-doença, inclusive decorrente de acidente do trabalho.
Art. 67. Fica garantido ao segurado que, até o dia 28 de novembro de 1999, tenha cumprido
os requisitos necessários para a concessão de benefício o cálculo do valor inicial segundo
as regras até então vigentes, considerando como PBC os últimos trinta e seis salários-de-
contribuição, apurados em período não-superior a quarenta e oito meses imediatamente
anteriores àquela data, assegurada a opção pelo cálculo na forma prevista nos arts. 70 e 76
desta Instrução.
Art. 68. Serão utilizadas as remunerações ou as contribuições constante no CNIS, para fins
de formação do PBC e de apuração do salário-de-benefício, a partir de 01 de julho de 1994.
§ 1º Poderá o segurado solicitar revisão de cálculo do valor do benefício, mediante a
comprovação dos valores dos salários-de-contribuição, por meio da apresentação de
documentos comprobatórios dos referidos valores, observado o contido nos arts. 85 e 389 a
391 desta Instrução.
§ 2º Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ao ser
formado o PBC deve ser observado:
a) tratando-se de aposentadoria, nos meses em que existir vínculo e não existir
remuneração será considerado o valor do salário mínimo, podendo o segurado solicitar
revisão do valor do seu benefício, devendo comprovar, na forma estabelecida nos arts. 389 a
391, o valor das remunerações faltantes, observado o prazo prescricional; e
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SAÚDE OCUPACIONAL
Subseção III
Do Salário-de-Benefício - SB
Art. 72. Observado o disposto no art. 31 do RPS, o valor dos seguintes benefícios de
prestação continuada será calculado com base no salário-de-benefício:
I - aposentadoria por idade;
II - aposentadoria por tempo de contribuição;
III - aposentadoria especial;
IV - auxílio-doença, inclusive de acidente do trabalho;
V - auxílio-acidente de qualquer natureza ou causa;
VI - aposentadoria por invalidez, inclusive de acidente do trabalho;
VII - aposentadoria de ex-combatente;
VIII - aposentadoria por tempo de serviço de professor.
Parágrafo único. As prestações previstas nos incisos VII e VIII são regidas por legislações
especiais.
Art. 73. Não é calculado com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes benefícios
de prestação continuada:
I - pensão por morte;
II - auxílio-reclusão;
III - salário-família;
IV - salário-maternidade;
V - pensão mensal vitalícia de seringueiros e respectivos dependentes;
VI pensão especial devida às vítimas da Síndrome da T alidomida;
VII benefício de prestação continuada de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de
1993, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);
VIII - pensão especial mensal aos dependentes das vítimas fatais de hemodiálise (acidentes
ocorridos em Caruaru PE), na forma da Lei nº 9.422, de 24 de dezembro de 1996.
Parágrafo único. As prestações dos incisos V a VIII são regidas por legislações especiais.
Art. 74. Serão admitidos, para fins de cálculo do salário-debenefício, os seguintes aumentos
salariais:
I - os obtidos pela categoria respectiva, constantes de dissídios ou de acordos coletivos,
bem como os decorrentes de disposição legal ou de atos das autoridades competentes;
II - os voluntários, concedidos individualmente em decorrência do preenchimento de vaga
ocorrida na estrutura de pessoal da empresa, seja por acesso, promoção, transferência ou
designação para o exercício de função, seja em face de expansão da firma, com a criação
de novos cargos, desde que o respectivo ato esteja de acordo com as normas gerais de
pessoal, expressamente em vigor nas empresas e nas disposições relativas à legislação
trabalhista.
Parágrafo único. Quando os aumentos concedidos não confrontarem com os dados
constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), deverá ser realizada
diligência prévia, observado o disposto no art. 556 e seus parágrafos desta Instrução.
Art. 75. Para os segurados inscritos na Previdência Social a partir de 29 de novembro de
1999, data da publicação da Lei nº 9.876, o salário-de-benefício consiste:
I - para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, na média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o
período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário de que trata o art. 70, desta
Instrução;
II - para as aposentadorias por invalidez, especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, na
média aritmética simples dos maiores saláriosde-contribuição correspondentes a oitenta por
cento de todo o período contributivo.
§ 1º É devida ao segurado com direito à aposentadoria por idade a opção pela aplicação ou
não do fator previdenciário, considerando o que for mais vantajoso;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
31, 32, 91 e Contando o segurado com menos de Contando o segurado com menos
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SAÚDE OCUPACIONAL
60% do número de
de 144 contribuições até a
meses desde 07/1994, até a DIB,
92 corresponderá à média aritmética DIB, corresponderá a média
aritmética simples.
simples.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 2º Não será considerada múltipla atividade, conforme o previsto no caput, apenas nos
meses em que o segurado tenha sofrido redução dos salários de contribuição das atividades
concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário;
§ 3º Não se considera múltipla atividade quando se tratar de mesmo grupo empresarial.
§ 4º Entende-se por mesmo grupo empresarial, quando uma ou mais empresas tenham,
embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra
atividade econômica, sendo, para efeito da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas, observado o disposto no
parágrafo anterior.
Art. 82. Na concessão de aposentadoria por idade, tempo de contribuição, especial e do
professor, quando o segurado não comprovar todas as condições para o benefício em todas
as atividades concomitantes, observado o disposto no art. 84 desta Instrução, deverá ocorrer
o seguinte procedimento:
I - aposentadoria por idade:
a) apurar-se-á, em primeiro lugar, o salário-de-benefício parcial dos empregos ou atividades
em que tenha sido satisfeita a condição de carência, na forma estabelecida no inciso I do art.
75 desta Instrução;
b) em seguida, apurar-se-á a média dos salários-de-contribuição de cada um dos demais
empregos ou das demais atividades constantes no PBC em que não foi cumprida a carência;
c) a cada média referida na alínea "b" deste inciso aplicar-se-á um percentual equivalente à
relação que existir entre o número de meses de contribuições prestadas pelo segurado, a
qualquer tempo, na atividade a que se referir, ao número de contribuição estipulado como
período de carência constante na tabela transitória aos segurados inscritos até 24 de julho
de 1991, e de cento e oitenta contribuições aos inscritos posterior a esta data, para a
aposentadoria por idade, o resultado será o salário-de-benefício parcial de cada atividade;
d) a soma dos salários-de-benefício parciais, apurados na forma das alíneas "a" e "c" deste
inciso, será o salário-de-benefício global para efeito de cálculo da renda mensal;
e) para os casos de direito adquirido até 28 de novembro de 1999, o salário-de-benefício de
que trata o art. 81 desta Instrução deve ser apurado de acordo com a legislação da época;
II - aposentadorias por tempo de contribuição:
a) apurar-se-á, em primeiro lugar, o salário-de-benefício parcial dos empregos ou das
atividades em que tenha sido preenchida a condição de tempo de contribuição para a
concessão do benefício requerido, com base na soma dos respectivos salários-de-
contribuição, na forma estabelecida no inciso I do art. 75 desta Instrução;
b) em seguida, apurar-se-á a média dos salários-de-contribuição de cada um dos demais
empregos ou das demais atividades constantes do PBC em que não foi comprovado o
tempo de contribuição mínimo necessário;
c) a cada média referida na alínea "b" deste inciso será aplicado um percentual equivalente
à relação que existir entre os anos completos de contribuição da atividade a que se referir, a
qualquer tempo, e o número de anos completos de tempo de contribuição considerados para
a concessão do benefício e o resultado será o salário-de-benefício parcial de cada atividade;
d) a soma dos salários-de-benefícios parciais apurada na forma das alíneas "a" e "c" deste
inciso será o salário-de-benefício global para efeito de cálculo da renda mensal;
e) para os casos de direito adquirido até 28 de novembro de 1999, o salário-de-benefício de
que trata o art. 81 deve ser apurado de acordo com a legislação da época;
III - aposentadoria do professor e especial:
a) apurar-se-á, em primeiro lugar, o salário-de-benefício parcial dos empregos ou da
atividades em que tenha sido preenchida a condição de tempo de contribuição para a
concessão do benefício requerido, com base na soma dos respectivos salários-de-
contribuição, na forma estabelecida no inciso I do art. 75 desta Instrução;
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ressalvado o direito adquirido até 16 de dezembro de 1998, nos termos dos incisos I e II do
art. 106 desta Instrução;
X - como empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista que esteve
afastado de 16 de março de 1990 a 30 de setembro de 1992, beneficiado pela Lei nº 8.878,
de 1994, em decorrência de exoneração, dispensa ou demissão, observado o disposto no
inciso II do art. 3º desta Instrução.
Parágrafo único. Se comprovado na forma estabelecida nos arts. 389 a 391, mediante
documento contemporâneo, em nome do próprio segurado, o exercício de atividade com
idade inferior à legalmente permitida, caberá a contagem do tempo, devendo tal
irregularidade, necessariamente, ser comunicada à área de arrecadação e ao órgão local da
Delegacia Regional do Trabalho, juntando-se ao processo cópia das referidas
comunicações, observado o disposto no art. 25 desta Instrução.
Art. 109. No caso de omissão ou de rasura de registro na Carteira Profissional ou na Carteira
de Trabalho e Previdência Social, quanto ao início ou ao fim do período de trabalho, para os
fins previstos nos arts. 389 a 391, as anotações referentes a férias e a imposto sindical
serão consideradas para a contagem do ano a que se referirem, observados, contudo, os
registros de admissão e de saída nos empregos anteriores ou posteriores, conforme o caso.
§ 1º Para os casos em que a data da emissão da CP ou da CTPS for anterior à data fim do
contrato de trabalho, o vínculo relativo a este período poderá ser computado de plano, sem
necessidade de quaisquer providências, salvo existência de dúvida fundada.
§ 2º Quando ocorrer contrato de trabalho, cuja data fim seja anterior à data da emissão da
CP ou da CTPS, deverá ser exigida prévia comprovação da relação de trabalho, por ficha de
registro de empregado, registros contábeis da empresa ou quaisquer documentos que levem
à convicção do fato a se comprovar.
§ 3º Poderão ser incluídos os vínculos, remunerações ou contribuições por meio dos
Sistemas de Benefícios para fins de reconhecimento do direito ao benefício requerido, desde
que a data de início do vínculo ou da remuneração ou da contribuição estejam dentro dos
120 dias anteriores a data do dia da inclusão, devido ao prazo para atualização das
informações no CNIS;
§ 4º Poderá ser alterada, para fins de reconhecimento do direito ao benefício requerido, a
data fim do vínculo, e da remuneração ou da contribuição por meio dos Sistemas de
Benefícios desde que a data fim que esta sendo alterada esteja dentro dos 120 dias
anteriores a data do dia da alteração, devido ao prazo para atualização das informações no
CNIS.
Art. 110. Em se tratando de segurado trabalhador avulso, a comprovação do tempo de
contribuição, para os fins previstos nos arts. 389 a 391, far-se-á por meio de:
I - certificado do sindicato ou do órgão gestor de mão-de-obra competente;
II documentos contemporâneos em que constem a duração do trabalho e a condição em que
foi prestado, referentes ao período certificado;
III - relação de salários-de-contribuição para cálculo do saláriode-benefício.
§ 1º Na impossibilidade de apresentação da documentação a que se refere o inciso II,
deverá ser emitida Solicitação de Pesquisa Externa.
§ 2º Será contado apenas o período em que, efetivamente, o segurado trabalhador avulso
tenha exercido atividade, computando-se como mês integral aquele que constar de
documentação contemporânea ou comprovado por diligência prévia, excluídos aqueles em
que, embora o segurado estivesse à disposição do sindicato, não tenha havido exercício de
atividade.
Art. 111. A comprovação do exercício de atividade na condição de auxiliar local far-se-á por
Declaração de Tempo de Contribuição emitida pelo órgão contratante, conforme ANEXO IX.
Parágrafo único. O campo "início das contribuições" da declaração somente será preenchido
quando a data de admissão do auxiliar local for diferente da do início da contribuição, em
decorrência de recolhimento anterior.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 112. A comprovação do tempo de serviço do servidor da União, dos estados, do Distrito
Federal ou dos municípios, inclusive suas autarquias e fundações, ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, a
partir de 16 de dezembro de 1998, dar-se-á pela apresentação de declaração, fornecida pelo
órgão ou entidade, conforme ANEXO VIII.
Art. 113. A comprovação do exercício de atividade do segurado contribuinte individual,
observado o disposto nos arts. 389 a 391, conforme o caso, far-se-á:
I - para os sócios nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria, para os sócios-
gerentes e para o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho na
sociedade por cota de responsabilidade limitada, mediante apresentação de contratos
sociais, alterações contratuais ou documento equivalente emitido por órgãos oficiais, tais
como junta comercial, secretaria municipal, estadual ou federal da Fazenda, ou, na falta
desses documentos, certidões de breve relato que comprovem a condição do requerente na
empresa, bem como, quando for o caso, os respectivos distratos, devidamente registrados,
ou certidão de baixa do cartório de registro público do comércio ou da junta comercial, na
hipótese de extinção da firma, acompanhados dos respectivos comprovantes de
recolhimento das contribuições;
II - para o diretor não-empregado e o membro do conselho de administração na sociedade
anônima, mediante apresentação de atas da assembléia geral da constituição de sociedades
anônimas e nomeação da diretoria e conselhos, publicadas no Diário Oficial da União (DOU)
ou em diário oficial do estado em que a sociedade tiver sede, bem como da alteração ou
liquidação da sociedade, acompanhados dos respectivos comprovantes de recolhimento das
contribuições;
III - para o titular de firma individual, mediante apresentação de registro de firma e baixa,
quando for o caso, e comprovantes de recolhimento de contribuições;
IV - para o autônomo, mediante inscrição e comprovantes de recolhimento de contribuições;
V - para o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade
de qualquer natureza ou finalidade, bem como para o síndico ou administrador eleito para
exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração, mediante
apresentação de estatuto e ata de eleição ou nomeação no período de vigência dos cargos
da diretoria, registrada em cartório de títulos e documentos.
Parágrafo único. Para fins de cômputo do período de atividade do contribuinte individual,
enquanto titular de firma individual ou coletiva, devem ser observadas as datas em que foi
lavrado o contrato ou a data de início de atividade prevista em cláusulas do contrato.
Art. 114. Os períodos de contribuição em dobro e como facultativo serão comprovados:
I - se contribuinte em dobro até outubro de 1991, mediante prova de vínculo ou atividade
anterior, inscrição junto à Previdência Social e comprovantes de recolhimento de
contribuição;
II - se facultativo, mediante inscrição junto à Previdência Social e comprovantes de
recolhimento das contribuições.
Parágrafo único. Para o segurado facultativo, a partir de 01 de julho de 1994, a comprovação
dar-se-á por meio do sistema próprio da previdência social, por meio do CNIS.
Art. 115. A comprovação dos períodos de atividade no serviço público federal, estadual,
distrital ou municipal, para fins de contagem de tempo de contribuição no RGPS, será feita
mediante a apresentação de certidão na forma da Lei nº 6.226, de 1975, com as alterações
da Lei nº 6.864, de 1980, e da Lei nº 8.213, de 1991, observado o disposto no art. 130 do
RPS e 332 desta Instrução.
Art. 116. A comprovação do período de freqüência em curso, por aluno aprendiz, a que se
referem os incisos I e II do art. 106 desta Instrução, será efetuada por certidão escolar, da
qual conste que o estabelecimento freqüentado era reconhecido e mantido por empresa de
iniciativa privada ou que o curso foi efetivado sob seu patrocínio ou, ainda, que o curso de
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 119. O professor, inclusive o universitário, que não implementou as condições para
aposentadoria por tempo de serviço de professor, até 16 de dezembro de 1998, poderá ter
contado o tempo de atividade de magistério exercido até a data constante deste artigo, com
acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, se optar por
aposentadoria por tempo de contribuição, independentemente de idade e do período
adicional referido na alínea "c" do inciso II do art. 102 desta Instrução, desde que cumpridos
trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos, se mulher, exclusivamente em
funções de magistério.
Art. 120. A partir da EC nº 18, de 30 de junho de 1981, fica vedada a conversão do tempo de
exercício de magistério para qualquer espécie de benefício, exceto se o segurado
implementou todas as condições até 29 de junho de 1981.
Art. 121. A aposentadoria por tempo de contribuição do professor será devida ao segurado,
sem limite de idade, após completar trinta anos de contribuição, se homem, ou vinte e cinco
anos de contribuição, se mulher, nas seguintes situações:
I - em caso de direito adquirido até 5 de março de 1997, poderão ser computados os
períodos:
a) de atividades exercidas pelo professor em estabelecimento de ensino de 1º e 2º graus ou
de ensino superior, bem como em cursos de formação profissional, autorizados ou
reconhecidos pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal, estadual, do Distrito
Federal ou municipal, da seguinte forma:
1. como docentes, a qualquer título;
2. em funções de administração, planejamento, orientação, supervisão ou outras específicas
dos demais especialistas em educação;
b) de atividades de professor desenvolvidas nas universidades e nos estabelecimentos
isolados de ensino superior da seguinte forma:
1. pertinentes ao sistema indissociável de ensino e pesquisa, em nível de graduação ou
mais elevado, para fins de transmissão e ampliação do saber;
2. inerentes à administração;
II - em caso de direito adquirido de 6 de março de 1997 a 15 de dezembro de 1998, poderão
ser computados os períodos:
a) de atividade docente, a qualquer título, exercida pelo professor em estabelecimento de
ensino de 1º e 2º grau ou de ensino superior, bem como em cursos de formação profissional,
autorizados ou reconhecidos pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal,
estadual, do Distrito Federal ou municipal;
b) de atividade de professor, desenvolvida nas universidades e nos estabelecimentos
isolados de ensino superior, pertinentes ao sistema indissociável de ensino e pesquisa, em
nível de graduação ou mais elevado, para fins de transmissão e ampliação do saber.
III - com direito adquirido a partir de 16 de dezembro de 1998, de atividade de professor no
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
Art. 122. Considera-se, também, como tempo de serviço para concessão de aposentadoria
de professor:
I - o de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;
II - o de benefício por incapacidade, recebido entre períodos de atividade;
III - o de benefício por incapacidade decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou não.
Art. 123. A comprovação do período de atividade de professor faz-se-á mediante a
apresentação:
a) do respectivo diploma registrado nos Órgãos competentes federais e estaduais; e
b) de qualquer outro documento que comprove a habilitação para o exercício do magistério,
na forma de lei específica; e
c) dos registros em CP ou CTPS, complementados, quando for o caso, por declaração do
estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária essa
informação, para efeito de sua caracterização; e
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SAÚDE OCUPACIONAL
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VII fontes documentais que foram utilizadas para emitir a declaração, devendo ser anexadas
as respectivas cópias reprográficas;
VIII - nome da entidade e número do CGC ou CNPJ, nome do presidente, do diretor ou do
representante legal emitente da declaração, com assinatura e carimbo;
IX - data da emissão da declaração.
§ 1º Para subsidiar o fornecimento da declaração por parte dos Sindicatos de que trata o
inciso IV do art. 124 desta Instrução, poderão ser aceitos, entre outros, os seguintes
documentos, desde que neles conste a profissão, sejam contemporâneos aos fatos e se
refiram ao período a ser homologado:
I - certidão de casamento civil ou religioso;
II - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos;
III - certidão de tutela ou de curatela;
IV - procuração;
V - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral;
VI certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar;
VII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do
trabalhador ou dos filhos;
VIII - ficha de associado em cooperativa;
IX - comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a
área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos municípios;
X - comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de
assistência técnica e extensão rural;
XI - ficha de crediário de estabelecimentos comerciais;
XII - escritura pública de imóvel;
XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;
XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como
testemunha, autor ou réu;
XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do
programa dos agentes comunitários de saúde;
XVI - carteira de vacinação;
XVII - título de propriedade de imóvel rural;
XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas;
XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores
rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres ;
XXI contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de
pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres;
XXII - publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública;
XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo,
crisma, casamento ou em outros sacramentos;
XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias,
recreativas, desportivas ou religiosas;
XXV - declaração anual de produtor (DP) firmada perante o INCRA;
XXVI - título de aforamento.
§ 2º O fato de o sindicato não possuir documentos que subsidiem a declaração fornecida
deverá, obrigatoriamente, ficar consignado na referida declaração, devendo constar,
também, os critérios utilizados para o seu fornecimento.
§ 3º Qualquer declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita sujeitará o declarante à
pena prevista no art. 299 do Código Penal.
§ 4º Nos casos em que ficar comprovada a existência de irregularidades na emissão de
declaração, o processo deverá ser devidamente instruído e encaminhado à Auditoria, para
providência cabíveis.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 128. Onde não houver sindicato de trabalhadores rurais, sindicato rural, sindicato de
pescadores ou colônia de pescadores, a declaração de que trata o inciso IV do art. 124
desta Instrução poderá ser suprida mediante a apresentação de duas declarações firmadas
por autoridades administrativas ou judiciárias locais, desde que conheçam o segurado
especial há mais de 5 anos e estejam no efetivo exercício de suas funções, conforme
modelo Anexo XVI.
Parágrafo único. Podem emitir a declaração referida no caput do artigo anterior o juiz de
direito, o promotor de justiça, o delegado de polícia, o comandante de unidade militar do
Exército, da Marinha, da Aeronáutica ou de forças auxiliares ou o representante local de
empresa de assistência técnica e extensão rural.
Art. 129. A declaração fornecida com a finalidade de comprovar o período de exercício de
atividade rural e a qualificação do segurado, emitida por sindicato de trabalhadores rurais,
sindicato rural, sindicato de pescadores ou colônia de pescadores, FUNAI ou por
autoridades mencionadas no artigo anterior, será submetida à análise, para emissão de
parecer conclusivo, a fim de homologá-la ou não, conforme "Termo de Homologação"
(ANEXO XIV).
§ 1º Na hipótese de a declaração não ser homologada em razão de ausência de
informações, o INSS devolvê-la-á ao sindicato que a emitiu, mediante recibo ou Aviso de
Recebimento (AR), acompanhada da relação das informações a serem complementadas,
ficando o processo em exigência, por período pré-fixado, para regularização.
§ 2º Em hipótese alguma, a declaração poderá deixar de ser homologada, quando o motivo
for falta de convicção quanto ao período, à qualificação ou ao exercício da atividade rural,
sem que tenham sido esgotadas todas as possibilidades de análise e realizadas entrevistas
ou tomadas de declaração com parceiros ou comodatário ou arrendatário ou confrontantes
ou empregados ou vizinhos ou tros, conforme o caso.
§ 3º A falta ou insuficiência de documentos ou início de prova material de que trata o § 1º do
art. 127 desta Instrução, para corroborar a declaração fornecida por sindicato para
comprovação do exercício da atividade rural não se constituirá motivo para indeferimento
liminar do benefício, desde que acompanhada de justificativas e de esclarecimentos
razoáveis fornecidos pelo sindicato, devendo ser realizada consulta ao CNIS e ao ou outras
bases de dados consideradas pertinentes e entrevista com o segurado, confrontantes e
parceiro outorgado, quando for o caso, para confirmação dos fatos declarados, com vistas à
homologação, ou não, da declaração fornecida por sindicato.
§ 4º Salvo quando se tratar de confirmação de autenticidade e contemporaneidade de
documentos para fins de reconhecimento de atividade, a realização de Solicitação de
Pesquisa (SP) prevista na presente Instrução deverá ser substituída por entrevista com
parceiros, confrontantes, empregados, vizinhos ou outros.
Art. 130. Para fins de homologação da declaração e de processamento de Justificação
Administrativa, deverá ser observado o ano de expedição, a edição, a emissão ou o
assentamento dos documentos relacionados no § 1º do art. 127 desta Instrução.
Art. 131. A comprovação do exercício da atividade do segurado empregado, inclusive os
denominados safrista, volante, eventual, temporário ou bóia-fria, caracterizados como
empregados, far-se-á por um dos seguintes documentos:
I - CP ou CTPS, nas quais constem o registro do contrato de trabalho;
II - contrato individual de trabalho;
III - acordo coletivo de trabalho, inclusive por safra, desde que caraterize o trabalhador como
signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho (DRT);
IV declaração do empregador, comprovada mediante apresentação dos documentos
originais que serviram de base para sua emissão, confirmando, assim, o vínculo
empregatício;
V - recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação
do empregador.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Parágrafo único. Os documentos referidos neste artigo deverão abranger o período a ser
comprovado e serão computados de data a data, sendo considerados como prova do
exercício da atividade rural.
Art. 132. O fato de ficar caracterizado o exercício da atividade rural, a partir de novembro de
1991, na categoria de empregado, por declaração de empregador, folhas de salário
contemporânea ou por Justificação Administrativa, deverá ser comunicado à Divisão ou ao
Serviço de Arrecadação da APS, para as providências cabíveis, após a concessão do
benefício.
Parágrafo único. Da declaração do empregador deverá constar o endereço completo, CNPJ,
CPF, RG, entre outros.
Art. 133. Os trabalhadores rurais denominados safrista, volante, eventual, temporário ou
"bóia-fria", caracterizados como contribuinte individual, deverão apresentar os comprovantes
de inscrição nessa condição e os de recolhimento de contribuição a partir de novembro de
1991, exceto quando for requerido benefício previsto no art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991.
Art. 134. Na ausência dos documentos citados nos arts. 131 e 133 desta Instrução, a
comprovação do exercício da atividade rural dos segurados relacionados nos artigos
mencionados, para fins de concessão de aposentadoria por idade, em conformidade com o
art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, alterada pela Lei nº 9.063, de 1995, poderá ser feita por
declaração de sindicato de trabalhadores rurais, sindicato de pescadores, ou colônia de
pescadores ou por duas declarações de autoridades, na forma do art. 128 desta Instrução,
desde que homologadas pelo INSS.
Art. 135. A comprovação do exercício de atividade rural do segurado ex-empregador rural,
atual contribuinte individual, será feita por um dos seguintes documentos:
I - antiga carteira de empregador rural, com os registros referentes à inscrição no ex-INPS;
II - comprovante de inscrição na Previdência Social [Ficha de Inscrição Empregador Rural e
Dependentes (FIERD) ou Cadastro Específico do INSS (CEI)];
III - cédula "G" da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF);
IV - Declaração de Produção (DP), Declaração Anual para Cadastro de Imóvel Rural
(autenticada pelo INCRA) ou qualquer outro documento que comprove a produção;
V - livro de Registro de Empregados Rurais;
VI - declaração de firma individual rural;
VII - qualquer outro documento que possa levar à convicção do fato a comprovar.
Parágrafo único. O tempo de serviço comprovado na forma deste artigo somente será
computado se forem apresentados os recolhimentos conforme a seguir:
I - até dezembro de 1975, se indenizado na forma do art. 122 do RPS;
II - de janeiro de 1976 até outubro de 1991, por comprovante de contribuição anual;
III a partir de novembro de 1991, por comprovante de contribuição mensal.
Art. 136. A comprovação do exercício de atividade de garimpeiro far-se-á por:
I certificado de matrícula expedido pela Receita Federal para períodos anteriores a fevereiro
de 1990;
II - certificado de matrícula expedido pelos órgãos estaduais competentes para os períodos
posteriores ao referido no inciso I;
III - Certificado de Permissão de Lavra Garimpeira emitido pelo Departamento Nacional da
Produção Mineral (DNPM) para o período de 1º de fevereiro de 1990 a 7 de janeiro de 1992
ou documento equivalente.
Parágrafo único. Para períodos posteriores à data da vigência da Lei nº 8.398, de 7 de
janeiro de 1992, além dos documentos relacionados nos incisos anteriores, será obrigatória
a apresentação do Número de Identificação do Trabalhador - NIT, para captura dos dados
básicos e das contribuições junto ao CNIS.
Art. 137. O garimpeiro inscrito no INSS como segurado especial no período de 7 de janeiro
de 1992 a 31 de março de 1992 terá esse período computado para efeito de concessão dos
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Parágrafo único. Na situação prevista no caput deste artigo, poderá ser solicitada à empresa
cópia do laudo ou dos documentos mantidos em seu poder, em substituição à realização da
diligência prévia.
Art. 162. A empresa que não mantiver LTCAT atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documentos em
desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 da Lei nº
8.213, de 1991.
Parágrafo único. O médico perito deverá comunicar eventual ocorrência do fato previsto no
artigo anterior, por memorando, ao setor de Arrecadação, por meio da chefia do setor de
benefícios.
Do Enquadramento do Tempo de Trabalho Exercido Sob Condições Especiais
Art. 163. O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado, na hipótese de exercício de
atividade em mais de um vínculo, com tempo de trabalho concomitante (comum e especial),
se o tempo especial for exercido em caráter permanente, não ocasional nem intermitente,
em toda jornada de trabalho em um dos vínculos, uma vez que a atividade comum não
descaracteriza o enquadramento da atividade considerada especial, devendo, nesse caso,
ser informada a jornada de trabalho de cada atividade.
Art. 164. São considerados, também, como período de trabalho sob condições especiais,
para fins de benefícios do RGPS, o período de férias, bem como de benefício por
incapacidade acidentária (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e o período de
percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse
exercendo atividade considerada especial.
Art. 165. O período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer cargo
de administração ou de representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, será
computado como tempo de serviço especial, desde que, à data do afastamento, o segurado
estivesse exercendo atividade especial.
Da Conversão de Tempo de Serviço
Art. 166. O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que foram, sejam
ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física,
conforme a legislação vigente à época, será somado, após a respectiva
conversão, ao tempo de trabalho exercido em atividade comum,
independentemente de a data do requerimento do benefício ou da prestação do
serviço ser posterior a 28 de maio de 1998, aplicando-se a seguinte tabela de
conversão, para efeito de concessão de qualquer benefício:
Tempo de Atividade a ser Convertido Para 15 Para 20 Para 25 Para 30 Para 35
De 15 ANOS 1,00 1,33 1,67 2,00 2,33
De 20 ANOS 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75
De 25 ANOS 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40
Art. 167. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades
sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar
em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos
períodos serão somados após a conversão, considerando para esse fim a atividade
preponderante, cabendo, dessa forma, a concessão da aposentadoria especial com o tempo
exigido para a atividade não convertida.
Art. 168. Quando da concessão de benefício, exceto aposentadoria especial, para segurado
que exerce somente atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física,
durante todo o período de filiação à Previdência Social e que, para complementação do
tempo de serviço necessário, apresente apenas o tempo de serviço militar, mandato eletivo,
aprendizado profissional, tempo de atividade rural, contribuinte em dobro ou facultativo,
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 2º Todos os procedimentos constantes dos arts. 146 a 186 desta Instrução deverão ser
adotados para todos os processos de benefícios pendentes de decisão final, quer na
primeira instância administrativa, quer na instância recursal, bem como para os pedidos de
revisão de processos já encerrados.
Da Ação das Aps e das Uaaps
Art. 177. A análise dos requerimentos de benefícios e dos pedidos de recurso e revisão
caberá às APS e às UAAPS, com inclusão de períodos de atividades exercidas em
condições especiais, para fins de conversão de tempo de contribuição ou concessão de
aposentadoria especial, observando os procedimentos a seguir:
I - verificar se constam nas informações prestadas no formulário DIRBEN-8030 ou no PPP e
nos laudos técnicos todas as exigências das normas previdenciárias vigentes;
II - preencher o formulário Despacho e Análise Administrativa da Atividade Especial
(DIRBEN-8247);
III - encaminhar ao Serviço ou à Seção de Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade
(GBENIN), para análise técnica do laudo e do formulário DIRBEN-8030 ou no PPP;
IV - promover o enquadramento, após a análise feita pelo GBENIN, quando se tratar de
agente nocivo, em qualquer período trabalhado, nos casos em que não houve
enquadramento pela atividade;
§ 1º O enquadramento por atividade ou categoria profissional será realizado preferencial e
preponderantemente e independe de análise de agentes nocivos e deverá ser feito por
servidor administrativo.
§ 2º O enquadramento por agente nocivo será realizado pela Perícia Médica do INSS,
independentemente do período trabalhado, inclusive para períodos onde não há a exigência
de apresentação de LTCAT.
§ 3º A Perícia Médica do INSS deverá atuar na análise das informações constantes do
LTCAT e do DIRBEN-8030 ou do PPP, para fins de enquadramento técnico da atividade
exercida sob condições especiais, independentemente da data de entrada do requerimento
do benefício e dos pedidos de revisão e recurso, desde que se trate de análise técnica, para
todos os agentes, arrolados ou não.
§ 4º Ressalta-se, que, nos casos de períodos já reconhecidos como de atividade especial,
deverão ser respeitadas as orientações vigentes à época, sendo que a análise pela perícia
médica dar-se-á nas situações em que houver períodos com agentes nocivos a serem
enquadrados, sejam por motivo de requerimento, revisão ou mesmo de recurso.
§ 5º Nos casos de agentes nocivos não arrolados nos Decretos Regulamentares, os
GBENIN deverão encaminhar consulta técnica à Divisão de Orientação e Uniformização de
Procedimentos de Perícia Médica Reabilitação Profissional, por meio do SISCON.
§ 6º Para todos os casos, observar se os documentos apresentados, quando em cópias, são
autenticados. O mesmo é válido para o caso de tratar-se de cópias de laudos coletivos ou
individuais, podendo ser estes, originais, ou portando autenticação por cartório ou feita pelo
profissional da habilitação do INSS.
Da Ação Médico-pericial
Art. 178. Os Serviços ou as Seções do GBENIN das GerênciasExecutivas deverão constituir
equipe técnica de análises, compostas, exclusivamente, pela área médica do Quadro de
Pessoal do Instituto, com lotação permanente nas Unidades de Atendimento da Previdência
Social, preferencialmente, com especialização em medicina do trabalho, mediante
delegação do GBENIN, desde que submetidos a treinamento específico, cabendo aos
técnicos, ainda:
I - confirmar se os laudos técnicos de condições ambientais estão assinados por médico do
trabalho ou por engenheiro de segurança do trabalho;
II - verificar se, nos laudos emitidos em data posterior ao exercício da atividade, consta a
informação de que as condições ambientais do local de trabalho, os agentes nocivos
existentes à época, o lay out, as instalações físicas e os processos de trabalho permanecem
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
instrumental utilizados com especificações técnicas, prazo de validade dos reagentes, nome
e assinatura do técnico avaliador.
a) caso sejam utilizados os métodos de leitura direta deverão ser realizadas, pelo menos,
dez amostragens, coletadas na zona respiratória do trabalhador;
b) entre cada uma das amostras deverá ser observado o intervalo mínimo de vinte minutos
(item 6 do Anexo 11 da NR-15 da Portaria nº 3214/78), sendo que os dados das
amostragens deverão ser apresentados em tabelas com a respectiva média das
concentrações e tempo de exposição projetada para toda a jornada de trabalho;
c) no caso de amostragens contínuas e de leitura indireta deverá ser apresentado laudo do
laboratório, anexo ao LTCAT;
d) em análises qualitativas do agente químico o laudo correspondente deverá contemplar as
fontes de contaminação, matérias primas manipuladas no processo produtivo, bem como os
dados das fichas de identificação química das mesmas, ficando à disposição da Previdência
Social para consulta;
e) para avaliação da exposição às poeiras respiráveis de sílica livre, manganês e amianto
(asbesto) deverão ser adotados os critérios de medição por meio de aspiração contínua,
utilizando bomba de vazão regulável, perfazendo a utilização de, no mínimo, duas amostras
que possam cobrir toda a jornada de trabalho, sendo os limites de Tolerância para Poeira
Minerais, aqueles definidos no Anexo 12 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78 (Lei nº 6.514/77),
devendo a coleta ser realizada na zona de respiração do trabalhador.
f) no LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, deverá constar a
metodologia empregada e os dados utilizados para os cálculos da concentração da poeira
respirável, entre os quais devem ser explicitadas as características da bomba de
amostragem, a vazão utilizada, a quantidade de poeira coletada, o volume total e a
percentagem de sílica livre contidos na poeira analisada;
g) caso o valor da avaliação quantitativa do agente químico que conste do Anexo 4 e que
não esteja relacionado nem contemplado nos Anexos 11, 12 e 13 da NR-15 da Portaria nº
3.214/78 (Lei nº 6.514/77) poderão ser utilizados os referenciais dos respectivos Limites de
Tolerância da ACGIH (American Conference of Governamental Industrial Higyenists), ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que
mais rigorosos do que os critérios técnicos legais estabelecidos (NR-9 item 9.3.5.1.).
Procedimentos de Inspeção Médico-pericial em Empresas Que Exponham Trabalhadores a
Riscos Ocupacionais
Art. 186. Compete ao INSS verificar se a empresa gerencia adequadamente seus riscos
ambientais e ergonômicos de forma a proteger seus trabalhadores dos infortúnios
trabalhistas.
Art. 187. Considera-se, para efeito desta instrução, que:
I - o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), nos termos da NR-09, visa à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, pela antecipação, pelo
reconhecimento, pela avaliação e, consequentemente, pelo controle da ocorrência de riscos
ambientais, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos
riscos e das necessidades de controle, devendo ser elaborado e implementado pela
empresa, por estabelecimento;
II - o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é obrigatório para as atividades
relacionadas à mineração, deve ser elaborado e implementado pela Empresa ou pelo
permissionário de lavra garimpeira e substitui o PPRA para essas atividades, nos termos da
NR - 22, do M.T.E.;
III - o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
(PCMAT), nos termos da NR-18, obrigatório para estabelecimentos que desenvolvem
indústria da construção, grupo 45 da tabela CNAE, com vinte trabalhadores ou mais,
implementa medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Nacional de Informações Sociais (CNIS) para verificar o correto preenchimento dos campos
ocorrência e movimentação da GFIP e dos campos 28 e 29 da GRFP.
Parágrafo único. Na divergência ou na falta dos dados no CNIS, será gerado relatório de
ocorrência por sistema informatizado, que será encaminhado à fiscalização para verificação
junto ao contribuinte.
Da Revisão da Aposentadoria Especial Com Fulcro na Ação Civil Pública Nº
2000.71.00.030435-2
Art. 197. A revisão do pedido de benefício que foi indeferido por não ter sido acolhida a
contagem de tempo de serviço sujeito à agente nocivo, isoladamente ou cumulativamente
com período de tempo de serviço comum, será efetuada mediante requerimento do
segurado, observado o disposto no § 2º do art. 176 desta Instrução.
§ 1º Para os benefícios já concedidos e que não foram contemplados com base nos novos
critérios determinados na Ação Civil Pública nº 2000.71.00.030435-2 e que o segurado
requeira a revisão do benefício, deverá ser analisado da seguinte forma:
I - os períodos de atividade especial não considerados por força da legislação vigente à
época da sua concessão, deverão obedecer os critérios disciplinados nesta Instrução;
II - a revisão será processada somente para os períodos de atividade especial, que
alcançarem os novos critérios estabelecidos nesta Instrução, não devendo alcançar aqueles
em que, à época da concessão, estavam amparados pela legislação vigente, salvo
identificar irregularidade evidente;
§ 2º A revisão prevista no caput não será objeto de reforma do benefício desde que ocasione
prejuízo ao segurado.
§ 3º Para os processos com decisões definitivas oriundas das Juntas de Recurso, inclusive
das Câmaras de Julgamento, que o acórdão não contemplou os novos critérios
determinados pela Ação Civil Pública nº 2000.71.00.030435-2, deverão ser revistos, tendo
em vista que os novos critérios deverão ser aplicados para processos em curso de qualquer
instância administrativa.
§ 4º A correção das parcelas decorrentes desta Instrução deverá ocorrer a partir da data do
pedido da revisão, se o segurado não tiver interposto recurso.
§ 5º Se o benefício estiver em fase de recurso, a correção será fixada de acordo com as
normas estabelecidas para esse caso.
§ 6º Pedidos de revisão que tenham por objeto outro elemento diverso da Ação Civil Pública
referida, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
I - promover a revisão, somente do objeto da Ação Civil Pública, e a correção das parcelas
nos termos disciplinados no caput;
II - Após a concluída a revisão referida no inciso anterior, deverá ser processada nova
revisão relativa ao objeto diverso, devendo a correção obedecer os critérios disciplinados
para este procedimento.
Subseção V
Do Auxílio-Doença
Art. 198. O direito ao benefício de auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do
trabalho, deverá ser analisado com base na Data do Afastamento do Trabalho (DAT) ou na
Data do Início da Incapacidade (DII), conforme o caso.
§ 1º Será considerada como Data do Afastamento do Trabalho aquela em que for fixado o
início da incapacidade para os segurados empregado doméstico, trabalhador avulso,
contribuinte individual, facultativo, segurado especial e o desempregado.
§ 2º Nas situações em que o benefício for requerido após trinta dias contados da DAT ou da
DII, conforme o caso, a Data do Início do Pagamento (DIP) será fixada na Data de Entrada
do Requerimento (DER).
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º deste artigo aos benefícios requeridos a partir de 23 de
novembro de 2000, data da publicação do Decreto nº 3.668.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
III - se a DID for fixada anterior ou posteriormente à primeira contribuição e a DII for fixada
anteriormente à 12ª contribuição, não caberá a concessão do benefício, ressalvadas as
hipóteses do art. 207 desta Instrução.
Parágrafo único. Havendo a perda da qualidade de segurado e fixada a DII após cumprido
1/3 (um terço) da carência exigida, caberá a concessão do benefício se, somadas às
anteriores, totalizarem, no mínimo, a carência definida para o benefício, observado o
disposto nos arts. 310 e 461 desta Instrução.
Art. 205. Por ocasião do requerimento de auxílio-doença, quando o segurado não contar
com a carência mínima exigida para a concessão do benefício, dever-se-ão observar:
I - se é doença que isenta de carência;
II - se é acidente de qualquer natureza ou causa;
III - se a DII recaiu no 2º dia do 12º mês da carência, tendo em vista que um dia de trabalho,
no mês, vale como contribuição para aquele mês, para qualquer categoria de segurado;
IV se a doença for isenta de carência, a DI D e a DII devem recair no 2º dia do primeiro mês
da carência.
Art. 206. O benefício de auxílio-doença será suspenso quando o segurado deixar de
submeter-se a exames médico-periciais, a tratamentos e a processo de reabilitação
profissional proporcionados pela Previdência Social, exceto à tratamento cirúrgico e à
transfusão de sangue, devendo ser restabelecido a partir do momento em que deixar de
existir o motivo que ocasionou a suspensão, desde que persista a incapacidade.
Parágrafo único. Para os fins previstos no caput, o orientador profissional comunicará ao
setor de benefícios as datas da ocorrência da recusa ou do abandono do tratamento, bem
como a data do retorno ao programa de reabilitação profissional, para fins de suspensão ou
restabelecimento do benefício, conforme o caso.
Art. 207. Ao segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela Previdência Social,
estando incapacitado para uma ou mais atividades, inclusive em decorrência de acidente do
trabalho, será concedido um único benefício, observado o disposto nos arts. 81 e 83 desta
Instrução.
Parágrafo único. Se, por ocasião do requerimento, o segurado que exercer mais de uma
atividade estiver incapaz para o exercício de todas, a DIB e a DIP, observadas as
disposições constantes no art. 72 do RPS, serão fixadas em função do último afastamento,
se o trabalhador estiver empregado, ou serão fixadas em função do afastamento como
empregado, se exercer a atividade de empregado concomitantemente com outra de
contribuinte individual ou de empregado doméstico, observado o disposto no art. 83 desta
Instrução.
Art. 208. O segurado em gozo de auxílio-doença, inclusive decorrente de acidente do
trabalho, que ficar incapacitado para qualquer outra atividade que exerça, cumulativamente
ou não, deverá ter o seu benefício revisto para inclusão dos salários-de-contribuição,
conforme disposto no § 1º dos incisos I e II do art. 83 desta Instrução.
Das Disposições Relativas Ao Acidente do Trabalho
Art. 209. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho.
§ 1º Será devido o benefício de auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho ao
segurado empregado (exceto o doméstico), trabalhador avulso e segurado especial.
§ 2º O presidiário somente fará jus ao benefício de auxílio-doença decorrente de acidente do
trabalho, bem como a auxílio-acidente, quando exercer atividade remunerada na condição
de empregado, trabalhador avulso ou segurado especial.
Art. 210. Considera-se como o dia do acidente, no caso de doença profissional ou de doença
do trabalho, a Data do Início da Incapacidade de laboração para o exercício da atividade
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
cabendo observar que o formulário substituído deverá ser emitido por computador e conter
todas as informações exigidas pelo INSS.
§ 3º O campo "Atestado Médico", do formulário CAT, deverá ser preenchido pelo médico que
assistiu o segurado, quer de serviço médico público ou privado, devendo desse campo
constar assinatura, carimbo e CRM.
§ 4º Caso não atendido o disposto no § 3º deste artigo, o campo "Atestado Médico"
constante do formulário CAT deverá ser preenchido, preferencialmente, pelo médico do
trabalho da empresa, médico assistente ou médico responsável pelo Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), com a devida descrição do atendimento realizado
ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico com o Código Internacional de Doença
(CID) e o período provável de tratamento, contendo assinatura, CRM, data e carimbo do
profissional médico, seja particular, de convênio ou do SUS.
§ 5º No caso de o médico de atendimento recusar-se a preencher o campo "atestado
médico" do formulário da CAT, caberá ao INSS acionar o SUS, conforme o art. 6º do inciso I
da alínea "c" da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a Portaria nº 119, de 9 de
setembro de 1993, de modo a evitar prejuízo ao segurado.
§ 6º Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas
informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado,
atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura.
§ 7º Não são consideradas CAT de reabertura as situações de simples assistência médica
ou de afastamento com menos de quinze dias consecutivos.
§ 8º O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do trabalho, ocorrido após
a emissão da CAT inicial ou CAT de reabertura, será comunicado ao INSS, por CAT de
comunicação de óbito, constando a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial.
Art. 227. A CAT poderá ser registrada na APS ou na UAAPS mais conveniente ao segurado
ou pela Internet.
Art. 228. Os casos de afastamento de empregado igual ou inferior a quinze dias não serão
encaminhados à perícia médica, mas o registro e o encerramento da CAT deverão ser
efetivados no sistema, não sendo necessária aposição de carimbo na CTPS do segurado.
Art. 229. As Comunicações de Acidentes de Trabalho relativas à acidente do trabalho ou à
doença do trabalho ou à doença profissional ocorridos com o aposentado que permaneceu
na atividade como empregado ou a ela retornou deverão ser registradas e encerradas.
Parágrafo único. O segurado aposentado deverá ser cientificado do encerramento da CAT e
orientado quanto ao direito à reabilitação profissional, desde que atendidos os requisitos
legais, em face ao disposto no § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 1991.
Subseção VI
Do Salário-Família
Art. 230. O limite máximo de salário-de-contribuição previsto no art. 81 do RPS, para fins de
reconhecimento do direito ao salário família, será atualizado pelos mesmos índices
aplicados aos benefícios do RGPS, fixados em portaria ministerial, conforme abaixo:
a) de 16 de dezembro de 1998 a 31 de maio de 1999, igual a R$ 360,00;
b) de 1º de junho de 1999 a 31 de maio de 2000, igual a R$ 376,60;
c) de 1º de junho de 2000 a 31 de maio de 2001, igual a R$ 398,48;
d) a partir de 1º de junho de 2001, igual a R$ 429,00;
e) a partir de 1º de junho de 2002, igual a R$ 468,47
Parágrafo único. Para fins de reconhecimento do direito ao salário-família, tomar-se-á como
parâmetro o salário-de-contribuição da competência a ser pago o benefício.
Art. 231. O salário-família será devido a partir do mês em que for apresentada à empresa ou
ao órgão gestor mão-de-obra ou ao sindicato dos trabalhadores avulsos ou ao INSS a
documentação abaixo:
I - CP ou CTPS;
II - certidão de nascimento do filho (original e cópia);
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SAÚDE OCUPACIONAL
III - caderneta de vacinação ou equivalente, quando dependente menor de sete anos, sendo
obrigatória nos meses de novembro, contados a partir de 2000;
IV - comprovação de invalidez, a cargo da perícia médica do INSS, quando dependente
maior de quatorze anos;
V - comprovante de freqüência à escola, quando dependente a partir de sete anos, nos
meses de maio e novembro, contados a partir de 2000.
§ 1º A empresa, o órgão gestor de mão-de-obra ou o sindicato de trabalhadores avulsos ou o
INSS suspenderá o pagamento do saláriofamília, se o segurado não apresentar o atestado
de vacinação obrigatória e a comprovação de freqüência escolar do filho ou equiparado, nas
datas definidas neste artigo, até que a documentação seja apresentada, sendo observado
que:
I - não é devido o salário-família no período entre a suspensão da quota motivada pela falta
de comprovação da freqüência escolar e sua reativação, salvo se provada a freqüência
escolar no período;
II - se, após a suspensão do pagamento do salário-família, o segurado comprovar a
vacinação do filho, ainda que fora de prazo, caberá o pagamento das cotas relativas ao
período suspenso.
§ 2º Quando o salário-família for pago pela Previdência Social, caso o segurado não
apresente os documentos referenciados nos prazos determinados, o INSS o cientificará da
suspensão do pagamento, até que a documentação seja apresentada.
Art. 232. O pagamento do salário-família, ainda que a empregada esteja em gozo de salário-
maternidade, é de responsabilidade da empresa, condicionado à apresentação pela
segurada empregada da documentação relacionada no art. 231 desta Instrução.
Art. 233. A cota de salário-família referente ao menor sob guarda somente será devida ao
segurado com contrato de trabalho em vigor desde 13 de outubro de 1996, data da vigência
da MP nº 1.523, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, bem como ao trabalhador avulso que,
na mesma data, detinha essa condição.
Subseção VII
Do Salário-Maternidade
Art. 234. O salário-maternidade é devido à segurada empregada, à trabalhadora avulsa, à
empregada doméstica, contribuinte individual, facultativa e à segurada especial, durante
cento e vinte dias, com início até vinte e oito dias anteriores ao parto e término noventa e um
dias depois dele, considerando, inclusive, o dia do parto.
§ 1º O parto é considerado como fato gerador do salário-maternidade, bem como a adoção
ou guarda judicial para fins de adoção.
§ 2º Para fins de concessão de salário-maternidade, considera-se parto o evento ocorrido à
partir da 23ª semana (6º mês) de gestação, inclusive em caso de natimorto.
§ 3º A segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial a partir de 16 de
abril de 2002, data da publicação da Lei nº 10.421, para fins de adoção de criança será
devido o saláriomaternidade, observado:
I se a criança tiver até um ano de idade período de licença corresponderá a 120 dias;
II - se criança tiver entre um ano e um dia e quatro anos de idade, período de licença
corresponderá a 60 dias;
III - se a criança tiver entre quatro anos e um dia e o dia em que a criança completar oito
anos de idade, período de licença corresponderá a 30 dias;
§ 4º Para segurada com contrato temporário será devido o saláriomaternidade conforme
prazo previsto no caput, somente enquanto existir a relação de emprego.
Art. 235. Havendo requerimento após o parto, a Data do Início do Benefício será fixada no
afastamento do trabalho constante do atestado médico apresentado pela segurada, se a do
afastamento for anterior à data de nascimento da criança.
Art. 236. Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de natimorto,
comprovado mediante atestado médico, observado o disposto no § 2º do art. 234 desta
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SAÚDE OCUPACIONAL
Instrução, a segurada terá direito aos cento e vinte dias previstos em lei, sem necessidade
de avaliação médico-pericial pelo INSS.
Art. 237. O atestado médico de que trata o § 3º do art. 93 do RPS deve ser específico para o
fim de prorrogação dos períodos de repouso anteriores ou posteriores ao parto.
Parágrafo único. A prorrogação dos períodos de repouso anteriores e posteriores ao parto
consiste em excepcionalidade, compreendendo as situações em que exista algum risco para
a vida do feto ou criança ou da mãe, devendo o atestado médico ser apreciado pela perícia
médica do INSS.
Art. 238. Para comprovação do aborto não-criminoso, situação prevista no § 5º do art. 93 do
RPS, o atestado médico deverá informar o CID específico.
Art. 239. O pagamento do salário-maternidade não pode ser cancelado, salvo se, após a
concessão, forem detectados fraude ou erro administrativo.
Parágrafo único. O salário-maternidade da empregada será devido pela Previdência Social
enquanto existir a relação de emprego.
Art. 240. A carência do salário-maternidade para as seguradas contribuinte individual e
facultativa é de dez contribuições mensais, ainda que os recolhimentos a serem
considerados tenham sido vertidos em categorias diferenciadas e desde que não tenha
havido perda da qualidade de segurado.
§ 1º Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda
somente serão computadas, para efeito de carência, depois que a segurada contar, a partir
da nova filiação ao RGPS, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas
como carência para a espécie, ou seja, três contribuições, que, somadas às anteriores,
totalizem dez contribuições.
§ 2º As seguradas contribuinte individual e facultativa que já tenham cumprido a carência
exigida e cujo parto tenha ocorrido até o dia 28 de novembro de 1999, véspera da
publicação da Lei nº 9.876, farão jus ao salário-maternidade, proporcionalmente aos dias
que faltarem para completar cento e vinte dias de afastamento, após 29 de novembro de
1999.
§ 3º O disposto no § 1º deste artigo aplica-se, também, à segurada de Regime Próprio de
Previdência Social que ingressar no RGPS na condição de contribuinte individual ou
facultativo, após os prazos de carência a que se refere o inciso IV do art. 53 desta Instrução.
Art. 241. O direito ao salário-maternidade para a segurada especial foi conferido pela Lei nº
8.861, de 25 de março de 1994, sendo devido o benefício a partir de 28 de março de 1994,
desde que comprovado o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos
doze meses imediatamente anteriores ao parto (fato gerador do benefício), observado o
prazo da decadência e da prescrição qüinqüenal.
Parágrafo único. A partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 9.876, o
período de atividade rural a ser comprovado foi reduzido para dez meses.
Art. 242. Tendo em vista a revogação do parágrafo único do art. 71 da Lei nº 8.213 pela MP
1596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, cabe a
concessão do saláriomaternidade à segurada especial e à empregada doméstica para os
requerimentos efetuados a partir de 11 de novembro de 1997, ainda que o parto tenha
ocorrido no período de 28 de março de 1994 a 10 de novembro de 1997, desde que
atendidas todas as condições exigidas, observando-se a decadência e a prescrição
qüinqüenal.
Art. 243. Para a apuração da renda mensal do salário-maternidade, deverá ser observado o
disposto no art. 89, combinado com o art. 74, ambos desta Instrução.
Art. 244. O salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS ou mediante convênio com
empresa, sindicato ou entidade de aposentados devidamente legalizadas, na forma do art.
311 do RPS.
§ 1º O requerimento do salário-maternidade junto ao INSS poderá ser feito por meio da APS
ou da UAAPS ou via Internet.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
I - trinta, quarenta ou sessenta por cento, conforme o caso, se a DIB for até 28 de abril de
1995;
II - cinqüenta por cento, se a DIB for a partir de 29 de abril de 1995.
Art. 259. O auxílio-acidente será suspenso quando da concessão ou da reabertura do
auxílio-doença, em razão do mesmo acidente ou de doença que lhe tenha dado origem,
observado o disposto no § 3º do art. 75 do RPS.
§ 1º O auxílio-acidente suspenso será restabelecido após a cessação do auxílio-doença
concedido ou reaberto.
§ 2º O auxílio-acidente suspenso será cessado, se concedida aposentadoria, observado o
disposto no § 3º do art. 65 desta Instrução.
Art. 260. O auxílio acidente cessará no dia anterior ao início de qualquer aposentadoria
ocorrida a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicação da MP nº 1.596-14,
convertida na Lei nº 9.528, de 1997, ou na data da emissão de CTC ou, ainda, na data do
óbito, observado, para o caso de óbito, o disposto no art. 66 desta Instrução.
Parágrafo único. Ressalvado o direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto do
auxílio-acidente com aposentadoria após 11 de novembro de 1997.
Art. 261. A concessão do auxílio-suplementar (espécie 95) foi devida até 24 de julho de
1991.
Parágrafo único. Não é permitido o recebimento conjunto do auxílio-suplementar com outro
benefício, exceto com o auxílio-doença.
Subseção IX
Da Pensão por Morte
Art. 262. A pensão por morte, a partir de 11 de novembro de 1997, vigência da MP nº 1.596-
14, convertida na Lei nº 9.528, será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida:
a) pelo dependente maior de dezesseis anos de idade, até trinta dias depois do óbito;
b) pelo dependente menor até dezesseis anos, até trinta dias após completar essa idade,
devendo ser verificada se houve a ocorrência da emancipação, conforme o disciplinado no
art. 267 desta Instrução.
II - do requerimento do benefício protocolizado após o prazo previsto no inciso I, observado
o disposto no § 1º do art. 105 do RPS;
III - da data da decisão judicial, no caso de morte presumida.
§ 1º Não se aplica o disposto no inciso II, para óbitos ocorridos anteriormente a 11 de
novembro de 1997, ainda que requerida após a modificação legislativa, em respeito ao
direito adquirido, conforme Parecer MPAS/CJ nº 2.630, publicado no D.O.U em 17 de
dezembro de 2001.
§ 2º Se requerido o benefício após a emancipação e dentro dos trinta dias contados da data
do óbito, será devido o pagamento de todo o período desde a data do óbito até a maioridade
ou emancipação, se anterior.
§ 3º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, ainda que o pagamento deva ser efetuado
ao responsável pelo menor ou incapaz, o valor será apurado unicamente em relação à cota
parte de cada um desses beneficiados, devida desde o óbito até a DER ou até o dia anterior
ao da emancipação.
§ 4º Os nascidos dentro dos trezentos dias subseqüentes à dissolução da sociedade
conjugal por morte, conforme inciso II do art. 338 do Código Civil, são considerados filhos
póstumos.
Art. 263. A contar de 11 de maio de 1994, para o empregado de empresa pública ou de
sociedade de economia mista sob controle da União, beneficiado pela Lei nº 8.878, de 1994,
que vier a falecer, a DIB será fixada na data em que o dependente tenha requerido pensão
junto ao órgão de sua vinculação, desde que, até 10 de maio de 1994, tenha implementado
os requisitos necessários à concessão do benefício.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 264. O dependente que recebe benefício de pensão por morte na condição de menor e
que, no período anterior à emancipação ou maioridade, tornar-se inválido terá direito à
manutenção do benefício, independentemente de a invalidez ter ocorrido antes ou após o
óbito do segurado, observado o disposto no inciso III do art. 17 do RPS.
§ 1º Aplica-se o disposto no caput deste artigo àquele que possuía direito à pensão por
morte na condição de menor e não a havia requerido antes de tornar-se inválido.
§ 2º A emancipação a que se refere o caput deste artigo não inclui a hipótese de colação de
grau em ensino superior.
Art. 265. De acordo com o estabelecido no art. 9º da Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916,
Código Civil Brasileiro, a emancipação ocorre por:
I - concessão do pai, ou, se for morto, da mãe, e por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezoito anos cumpridos;
II - casamento;
III - exercício de emprego público efetivo;
IV - colação de grau em ensino de curso superior;
V - estabelecimento civil ou comercial com economia própria.
Art. 266. O cônjuge separado de fato terá direito à pensão por morte, mesmo que este
benefício já tenha sido requerido e concedido à companheira ou ao companheiro,
constituindo a certidão de casamento documento bastante e suficiente para a comprovação
do vínculo e da dependência econômica.
Parágrafo único. Poderá ser concedida pensão por morte ao companheiro(a) de segurado(a)
casado(a), observado o disposto no § 3º do art. 22 do RPS.
Art. 267. Para os fins previstos no inciso II do art. 112 do RPS, servirão como prova hábil do
desaparecimento, entre outras:
I - boletim do registro de ocorrência feito junto à autoridade policial;
II - prova documental de sua presença no local da ocorrência;
III - noticiário nos meios de comunicação.
Parágrafo único. Se existir relação entre o acidente ou a ausência e o trabalho, caberá a
apresentação da CAT, dos documentos relacionados neste artigo e dos documentos dos
dependentes, sendo indispensável o parecer médico-pericial para caracterização do nexo
técnico.
Art. 268. A partir de 5 de abril de 1991, é devida a pensão por morte ao companheiro e ao
cônjuge do sexo masculino, desde que atendidos aos requisitos legais.
Art. 269. Por força de decisão judicial (Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0), fica
garantido o direito à pensão por morte ao companheiro ou companheira homossexual, para
óbitos ocorridos a partir de 05/04/91, desde que atendidas todas as condições exigidas para
o reconhecimento do direito a esse benefício, observando-se o disposto no art. 105 do RPS.
Art. 270. Caberá a concessão de pensão aos dependentes, mesmo que o óbito tenha
ocorrido após a perda da qualidade de segurado, desde que:
I - o instituidor do benefício tenha implementado todos os requisitos para obtenção de uma
aposentadoria até a data do óbito;
II - fique reconhecida a existência de incapacidade permanente ou temporária, dentro do
período de graça, por meio de parecer médico pericial do INSS, com base em atestados ou
relatórios médicos, exames complementares, prontuários ou outros documentos
equivalentes, referentes ao ex-segurado,
Art. 271. A partir de 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, o menor sob
guarda deixa de integrar a relação de dependentes para os fins previstos no RPS, inclusive
aquele já inscrito.
Parágrafo único. Caso o óbito do segurado tenha ocorrido até 13 de outubro de 1996, fica
mantido o direito à pensão por morte do menor sob guarda, desde que atendidos os
requisitos da legislação em vigor à época.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 272. A pessoa cuja designação, como dependente do segurado, tenha sido feita até 28
de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, fará jus à pensão por morte, se o
óbito tiver ocorrido até aquela data, desde que atendidas as demais condições.
Art. 273. Por ocasião do requerimento de pensão do dependente menor de vinte e um anos,
far-se-á necessária a apresentação de declaração do requerente ou do dependente no
formulário Termo de Responsabilidade, no qual deverá constar se o dependente é ou não
emancipado, além de outros dados.
Art. 274. Caberá a concessão nas solicitações de pensão por morte em que haja débito
decorrente do exercício de atividade do segurado contribuinte individual, desde que
comprovada a manutenção da qualidade de segurado perante o RGPS.
§ 1º A verificação da manutenção da qualidade de segurado de que trata o caput, far-se-á,
alternativamente, pela comprovação das seguintes condições:
I Pela existência de pelo menos uma contribuição regular efetivada em data anterior ao
óbito, desde que entre a última contribuição paga e o óbito, não tenha transcorrido o lapso
temporal a que se refere o inciso II e o § 2º do art. 15 da Lei nº 8.213/1991.
II - Na hipótese do segurado não ter providenciado, em vida, inscrição da atividade de
contribuinte individual que vinha exercendo, a verificação da manutenção da qualidade
obedecerá, simultaneamente, os seguintes critérios:
a) já exista, nos moldes do art. 330 do RPS, filiação e inscrição anteriores junto à
Previdência Social, seja como empregado, inclusive doméstico, trabalhador avulso,
contribuinte individual ou facultativo;
b) haja regularização expontânea da inscrição e das contribuições decorrentes da
comprovação da atividade de contribuinte individual, observado o disposto no § 3º do art. 55
da Lei 8.213/91;
c) não tenha decorrido o prazo de manutenção da qualidade de segurado entre as eventuais
atividades mencionadas na alínea "a" e a atividade de contribuinte individual comprovada
pelos dependentes, mencionada na alínea "b"
III - Admitir-se-á ainda a regularização expontânea do débito por parte dos dependentes, nas
seguintes hipóteses:
a) exista inscrição e contribuições regulares, efetivadas pelo segurado, com paralisação dos
recolhimentos por período superior aos prazos estabelecidos para manutenção da qualidade
de segurado; ou
b) exista apenas inscrição formalizada pelo segurado, sem o recolhimento da primeira
contribuição.
§ 2º Cabe ao INSS, quando da solicitação do benefício, promover as orientações cabíveis
aos dependentes, facultando-lhes o pagamento dos eventuais débitos deixados pelo
segurado, alertando inclusive que o não pagamento do débito ensejará o indeferimento do
pedido.
§ 3º Será devida a pensão por morte mesmo que a regularização das contribuições de que
tratam os incisos II e III correspondam a períodos parcial ou intercalados, quando
assegurarem por si só a manutenção da qualidade de segurado.
§ 4º Na hipótese de recolhimento na forma prevista no parágrafo anterior, o débito
remanescente deverá ser comunicado à arrecadação, até que sejam definidos critérios para
cobrança no benefício.
§ 5º Para a situação prevista nos incisos II e III do § 1º do presente artigo, observar quanto
ao efetivo exercício da atividade, o disposto no art. 44, bem como o § 6º do art. 459, desta
Instrução.
§ 6º O recolhimento das contribuições obedecerá, além do que dispuser a lei sobre formas
de cálculo, os critérios gerais estabelecidos para enquadramento inicial, progressão e
regressão ou outros que envolvam o contribuinte individual.
§ 7º Em caso de regularização de débitos, pelos dependentes, nos termos do inciso II a
apuração do salário de contribuição obedecerá o seguinte critério:
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SAÚDE OCUPACIONAL
I - para o segurado que iniciou a atividade até 28.11.99, será considerado como salário base
o salário mínimo;
II - para o segurado que iniciou a atividade a partir de 29.11.99, observar que:
a) Na hipótese de tratar-se de contribuinte individual cuja ocupação seja como prestador de
serviço ou empresário aplicar o que dispuser a Lei 9.876/99 sobre o salário de contribuição,
desde que comprovados nos termos do art. 218 do RPS ou pró-labore, conforme o caso,
observado os limites mínimos e máximos de contribuição;
b) Para os demais contribuintes individuais que exerciam atividade por conta própria, o
salário de contribuição será o salário mínimo.
§ 8º O débito relativo à contribuição devida pelo segurado falecido não poderá ser
descontado do valor do benefício de pensão por morte.
Art. 275. Excepcionalmente, no caso de óbito de segurado que recebia cumulativamente
duas ou mais aposentadorias concedidas por ex-institutos, observado o previsto no art. 124
da Lei nº 8.213, de 1991, será devida a concessão de tantas pensões quantos forem os
benefícios que as precederam.
Art. 276. O benefício devido ao segurado ou ao dependente civilmente incapaz será pago ao
cônjuge, pai, mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na falta desses e por período não superior
a seis meses, o pagamento a administrador provisório, mediante termo de compromisso
firmado no ato do recebimento, na forma estabelecida no art. 412 desta Instrução.
Parágrafo único. Vencido o prazo estipulado no caput deste artigo, em não sendo
apresentado o documento definitivo, expedido pela autoridade competente, deverá o
recebedor do benefício providenciar declaração da referida autoridade constando o
andamento do processo.
Art. 277. O requerimento de pensão por morte de segurado que falecer em gozo de
aposentadoria, auxílio-doença, previdenciária ou acidentária, ou auxílio-reclusão, poderá ser
feito nas APS ou UAAPS ou via Internet.
Art. 278. O deficiente e o idoso que recebem renda mensal vitalícia ou o benefício de que
trata a LOAS, se vierem a ter direito à pensão por morte, poderão optar pelo benefício mais
vantajoso.
Art. 279. Nas situações relacionadas no art. 112 do RPS, a cada seis meses o recebedor do
benefício deverá apresentar documento da autoridade competente contendo informações
acerca do andamento do processo, relativamente a declaração de morte presumida, até que
seja apresentada a certidão de óbito.
Subseção X
Do Auxílio-Reclusão
Art. 280. Será devido igualmente o benefício de auxílio-reclusão em caso de recolhimento do
segurado à prisão sem que tenha sido prolatada sentença condenatória.
Art. 281. Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do maior de dezesseis e
menor de dezoito anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional
ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude, observado o disposto no
art. 25 e parágrafo único do art. 108 desta Instrução.
Art. 282. Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito ao
benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em regime fechado ou semi-aberto, sendo:
I - regime fechado aquele sujeito à execução da pena em estabelecimento de segurança
máxima ou média;
II - regime semi-aberto aquele sujeito à execução da pena em colônia agrícola, industrial ou
estabelecimento similar.
§ 1º Será devido auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver cumprindo pena
em regime prisional semi-aberto, desde que observado o disposto no caput do art. 116 do
RPS.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
débitos devidos pelos segurados contribuintes individuais, relativos aos períodos anteriores
ou posteriores à inscrição, até a competência março de 1995, para fins de obtenção de
benefícios, serão apuradas e constituídas segundo às disposições desta Instrução.
Art. 301. O Período Básico de Cálculo para os fins previstos no art. 300 será fixado com
base na média aritmética simples dos trinta e seis últimos salários-de-contribuição do
segurado, de todos os empregos ou atividades sujeitas ao RGPS, apurados, em qualquer
época, a partir da competência imediatamente anterior à data do requerimento, na ordem
decrescente e seqüencial, com ou sem interrupção, ainda que acarrete a perda da qualidade
de segurado, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para obtenção do
salário-debenefício.
§ 1º Entende-se por salário-de-contribuição as importâncias compreendidas no art. 214 do
RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, inclusive o salário-base do contribuinte
individual recolhido, ou não.
§ 2º Para o segurado empregador rural, até outubro de 1991, o salário-de-contribuição anual
corresponderá:
I - ao valor total sobre o qual incidiu a contribuição anual para os exercícios até 1984;
II - a um décimo do valor sobre o qual incidiu a contribuição anual para os exercícios de
1985 a 1991.
§ 3º Na hipótese de salário-de-contribuição proporcional, em decorrência do período básico
de cálculo, a APS ou a UAAPS informará o valor anual proporcional e o número de meses
correspondentes.
§ 4º O salário-base correspondente à competência abril de 1995 e os seguintes, ainda que
não recolhidos, serão considerados na média de que trata o caput deste artigo.
§ 5º Para fins do disposto no caput deste artigo, não será considerado como salário-de-
contribuição o salário-de-benefício, exceto o salário-maternidade.
§ 6º Contando o segurado com menos de trinta e seis salários-decontribuição, na forma
indicada no caput deste artigo, a base de incidência corresponderá à soma dos salários-de-
contribuição dividida pelo número de meses apurados, observado o limite máximo do
salário-de-contribuição.
§ 7º Não existindo salário-de-contribuição no período básico de cálculo, a base de incidência
será o equivalente ao valor do saláriomínimo vigente na data do requerimento.
Art. 302. Não será computado no cálculo o salário-base correspondente ao período a ser
recolhido ou indenizado, ressalvado o disposto no § 4º do art. 301.
Art. 303. Ao valor da média apurada será aplicada a alíquota de vinte por cento e, sobre o
resultado obtido, incidirão:
I - juros moratórios de zero vírgula cinco por cento ao mês, capitalizados anualmente;
II - multa de dez por cento.
Art. 304. Para a regularização das contribuições devidas, referentes a empregador rural
(contribuinte individual) até outubro de 1991, a atualização, a apuração da média, bem como
a contribuição (vinte por cento) serão apuradas da mesma forma de que são apuradas as
dos contribuintes individuais, com exceção do discriminativo de cálculo, considerando que os
juros serão de meio por cento ao mês, capitalizados anualmente, contados a partir do mês
de abril do ano seguinte ao que se refere o período objeto da regularização, visto que a
contribuição do empregador rural era fixada no mês de fevereiro, com vencimento em 31 de
março do ano subseqüente ao ano base.
Art. 305. O disposto no artigo anterior não se aplica aos casos de contribuições em atraso, a
partir da competência abril de 1995, obedecendo-se, a partir de então, às disposições
aplicadas às empresas em geral.
Art. 306. Caberá à APS ou à UAA da Previdência Social:
I - promover o reconhecimento de filiação na forma estabelecida em ato próprio;
II - informar o número de inscrição do contribuinte individual e demais dados identificadores;
III - discriminar os períodos de filiação obrigatória e não-obrigatória;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 317. No ato do requerimento do benefício, poderá ser dispensada, a critério da APS ou
da UAAPS, a formalização de processo, no caso de débito posterior à inscrição, devendo ser
elaborada planilha contendo as informações referidas no art. 306 desta Instrução.
Art. 318. É vedada a aplicação do disposto nesta Instrução ao segurado facultativo cuja
filiação ao RGPS representa ato volutivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do
primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não sendo permitido o pagamento de
contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.
Subseção II
Da Indenização para Fins de Contagem Recíproca de Tempo de Serviço
Art. 319. A indenização para fins de contagem recíproca de que trata o § 3º do art. 45 da Lei
nº 8.212, de 1991, para período de filiação obrigatória, ou não, anterior ou posterior à
competência abril de 1995, terá como base de incidência a remuneração sobre a qual
incidem as contribuições para o Regime Próprio de Previdência Social a que esteja filiado o
interessado, observado o limite máximo do salário-de-contribuição.
§ 1º Na hipótese de o requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário-de-contribuição
nesse regime não será considerado para fins de indenização.
§ 2º A remuneração a que se refere o caput será aquela vigente na data da entrada do
requerimento e sobre ela será aplicado o disposto no art. 303 desta Instrução.
CAPÍTULO IV
DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
Seção I
Da Certidão de Tempo de Contribuição
Art. 320. Será permitida a emissão de CTC a segurado que acumula cargos públicos na
administração pública federal, estadual, distrital ou municipal, conforme previsto nas alíneas
"a" a "c" do inciso XVI do art. 37 da CF.
§ 1º A CTC será única, devendo constar o período integral de contribuição ao RGPS e
consignar os órgãos de lotação a que se destinam, bem como os respectivos períodos a
serem alocados a cada um, segundo a indicação do requerente.
§ 2º Serão informados no campo "observações" da CTC os períodos a serem aproveitados
em cada órgão.
Art. 321. Será permitida a emissão de CTC, pelo INSS, para o período em que os servidores
públicos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios estiveram vinculados
ao RGPS, somente se, por ocasião de transformação para Regime Próprio de Previdência,
esse tempo não tiver sido averbado automaticamente pelo respectivo órgão.
Parágrafo único. O Ente Federativo deverá certificar todos os períodos vinculados ao RGPS,
prestados pelo servidor ao próprio ente e que tenham sido averbados automaticamente,
observado o disposto no § 2º, art. 10 do Decreto nº 3.112/99, mesmo que a emissão seja
posterior ao início do benefício naquele órgão.
Art. 322. Em hipótese alguma será emitida CTC para períodos de contribuição que tenham
sido utilizados para a concessão de qualquer aposentadoria no RGPS.
Art. 323. Para períodos fracionados, a CTC poderá ser emitida, a pedido do segurado, na
forma estabelecida nesta Instrução, devendo constar a informação de todo o tempo de
contribuição ao RGPS e a indicação dos períodos que o segurado deseja averbar no órgão
ao qual estiver vinculado.
Art. 324. A certidão deverá ser emitida somente para os períodos de efetiva contribuição
para o RGPS, devendo ser desconsiderados aqueles para os quais não houve contribuição,
exceto para o empregado e trabalhador avulso, conforme § 4º do art. 26 do RPS.
Art. 325. Para a expedição da CTC, não será exigido que o segurado se desvincule de suas
atividades abrangidas pelo RGPS.
Art. 326. Se a CTC, uma vez emitida, não tiver sido utilizada para fins de averbação junto ao
órgão de Regime Próprio de Previdência e se devolvido o original, poderá a certidão ser
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SAÚDE OCUPACIONAL
revista, inclusive para fracionamento de períodos, conforme o disposto no art. 323 desta
Instrução.
Art. 327. O tempo de contribuição ao RGPS que constar da CTC, mas que não tenha sido
indicado para ser aproveitado em Regime Próprio de Previdência, poderá ser utilizado para
fins de benefício junto ao INSS, mesmo que de forma concomitante com o de contribuição
para regime próprio, independentemente de existir, ou não, aposentadoria.
Parágrafo único. Entende-se por tempo a ser aproveitado o período de contribuição indicado
pelo interessado para utilização junto ao órgão ao qual estiver vinculado, se possuir Regime
Próprio de Previdência.
Art. 328. Não será emitida CTC com conversão de período de atividade especial, conforme
Parecer CJ/MPAS nº 846, de 26 de março de 1997.
Parágrafo único. As certidões emitidas no período de 14 de maio de 1992 a 26 de março de
1997, na vigência do Parecer/MPS/CJ nº 27/1992, com conversão de período de atividade
especial, continuam válidas.
Art. 329. Se o segurado estiver em gozo de abono de permanência em serviço e requerer
CTC, referente ao período de filiação ao RGPS para efeito de aposentadoria junto a Regime
Próprio de Previdência, poderá ser atendido em sua pretensão, desde que renuncie
expressamente ao abono.
Parágrafo único. O auxílio-acidente cessará na data da emissão da CTC, conforme disposto
no art.129 do RPS.
Art. 330. Para a formalização de que trata o disposto no art. 131 do RPS, deverá ser
utilizado o formulário Comunicação aos Órgãos Públicos de Concessão de Aposentadoria
com Contagem Recíproca (DIRBEN-8070).
Art. 331. Todos os períodos de atividade rural constantes de CTC emitidas a partir de 14 de
outubro de 1996, data da publicação da Medida Provisória nº 1.523, convalidada pela Lei nº
9.528, de 1997, que exigiu a contribuição para esse fim, devem ter sido objeto de
recolhimento de contribuições ou de indenização correspondente.
Parágrafo único. Deverão ser revistas as Certidões de Tempo de Contribuição emitidas em
desacordo com o disposto neste artigo, ou seja, cujo período não tenha sido objeto de
contribuição ou de indenização.
Art. 332. Caso haja solicitação de ratificação, de retificação ou de qualquer outra informação,
as Certidões de Tempo de Contribuição que foram emitidas, em qualquer época, com
período de atividade rural, deverão ser revistas, observado-se a legislação vigente à época
da emissão da Certidão, ressalvada a hipótese de indenização do período, se for o caso.
Subseção Única
Da Revisão da CTC
Art. 333. Será permitida a revisão das Certidões de Tempo de Contribuição, mediante os
seguintes critérios:
I - apresentação de requerimento pelo interessado com vistas ao cancelamento da Certidão
emitida anteriormente;
II - juntada da certidão original no referido requerimento;
III - apresentação de Certidão emitida pelo órgão de lotação do segurado, contendo
informações sobre a existência ou não de averbação e sobre a utilização dos períodos
lavrados na Certidão emitida pelo INSS, bem como, se for o caso, informações sobre os
períodos averbados;
IV - análise dos períodos, de acordo com as regras vigentes, para reformulação,
manutenção ou exclusão dos períodos certificados e conseqüente cobrança das
contribuições devidas, se for o caso.
Seção II
Da Compensação Previdenciária
Art. 334. A partir desta Instrução, o que for referente à compensação financeira passará a
ser tratado como compensação videnciária.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 352. O resultado da multiplicação entre o valor apurado no parágrafo primeiro do artigo
anterior e o coeficiente encontrado no § 3º do mesmo artigo será denominado Pró-Rata
inicial.
Parágrafo único. O Pró-Rata apurado conforme o caput será corrigido pelos índices de
reajustamento dos benefícios mantidos pelo INSS até a data do primeiro pagamento da
compensação previdenciária, apurando-se, então, o valor do Pró-Rata mensal.
Art. 353. O valor da compensação previdenciária referente a cada benefício não poderá
exceder à renda mensal do maior benefício da mesma espécie pago pelo RGPS.
Parágrafo único. O valor da compensação previdenciária devida pelo regime de origem será
reajustado nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento dos benefícios em
manutenção concedidos pelo RGPS, ainda que tenha prevalecido, no primeiro mês, o valor
do benefício pago pelo regime instituidor.
Subseção III
Da Compensação Previdenciária dos Regimes Instituidores
Art. 354. Aos regimes instituidores será devido o passivo de estoque dos requerimentos de
compensação previdenciária apresentados ao regime de origem, observado o prazo
estipulado no art. 5º da Lei nº 9.796/99, relativos aos benefícios concedidos no período de 5
de outubro de 1988 até 5 de maio de 1999, desde que em manutenção em 6 de maio de
1999.
§ 1º Os casos de requerimentos apresentados dentro do prazo estipulado no caput e
indeferidos a qualquer época, terão seus direitos resguardados.
§ 2º Para calcular o passivo de estoque, multiplica-se o valor Rata mensal pelo número de
meses e dias existentes no período compreendido entre a Data do Início do Benefício e a
data de 5 de maio de 1999 ou na de cessação, mesmo se ocorrida em período anterior.
Art. 355. O passivo de fluxo corresponde aos valores devidos pelo regime de origem ao
regime instituidor, a título de compensação previdenciária referente ao período
compreendido a partir de 6 de maio de 1999 até a data do primeiro pagamento da
compensação previdenciária ou até a data de cessação do benefício.
§ 1º Para cálculo do passivo de fluxo, multiplica-se o Pró-Rata mensal pelo número de
meses e dias contados a partir de 6 de maio de 1999 até a data da concessão da
compensação ou até a data da cessação do benefício que gerou a concessão.
§ 2º Apenas as parcelas relativas ao fluxo de compensação, apuradas a partir da DIB, serão
devidas aos benefícios concedidos a partir de 6 de maio de 1999.
§ 3º O Pró-Rata mensal é o valor devido mensalmente pelo regime de origem ao regime
instituidor, enquanto o benefício que deu origem à compensação for mantido.
Art. 356. Os débitos da administração direta e indireta da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios com o INSS existentes até 5 de maio de 1999, parcelados ou não,
serão considerados como crédito do RGPS, quando da realização da compensação
previdenciária prevista no art. 356 desta Instrução.
Art. 357. A critério do regime de origem, os valores apurados nos termos do artigo anterior
poderão ser parcelados em até duzentos e quarenta meses, atualizando-se os valores
devidos nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento dos benefícios de
prestação continuada pagos pelo RGPS.
Parágrafo único. Nos casos em que o RGPS for o regime de origem, os débitos referidos
neste artigo poderão ser quitados com títulos públicos federais.
Art. 358. O INSS manterá Sistema de Compensação Previdenciária (COMPREV) com o
respectivo cadastro de todos os benefícios passíveis de compensação previdenciária.
§ 1º Mensalmente será efetuada a totalização dos valores devidos a cada Regime Próprio
de Previdência Social, bem como a do montante por eles devido, isoladamente, ao RGPS, a
título de compensação previdenciária e em razão do não-recolhimento de contribuições
previdenciárias, no prazo legal, pela administração direta e indireta da União, dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 2º Cada regime instituidor tornará disponível os valores de que trata o § 1º deste artigo,
lançando-os no COMPREV, nas datas definidas pelo INSS.
§ 3º Os desembolsos efetivados pelos regimes de origem só serão efetuados para os
regimes instituidores que se mostrem credores, nos termos do § 1º deste artigo.
§ 4º Apurados os valores devidos pelos regimes de origem, deverão ser observados os
seguintes procedimentos:
I - se o Regime Próprio de Previdência Social for credor, o INSS emitirá relatório de
informação até o dia trinta de cada mês, devendo efetuar o respectivo pagamento até o
quinto dia útil do mês subseqüente;
II - se o RGPS for credor, o INSS emitirá relatório de informação até o dia trinta de cada
mês, devendo o Regime Próprio de Previdência Social efetuar o respectivo pagamento até o
quinto dia útil do mês subseqüente.
§ 5º Os valores não desembolsados em virtude do disposto no § 3º deste artigo serão
contabilizados como pagamentos efetivos, devendo o INSS registrar mensalmente essas
operações e informar a cada regime próprio de Previdência Social os valores a ele
referentes.
Art. 359. Na hipótese de descumprimento do prazo de desembolso, estipulado no § 5º do
artigo anterior, serão aplicadas as mesmas normas em vigor para atualização dos valores
dos recolhimentos em atraso de contribuições previdenciárias devidas ao INSS.
Art. 360. Os administradores dos regimes instituidores devem comunicar de imediato ao
INSS, nos termos do constante no Manual referido no § 1º do art. 346 desta Instrução,
qualquer revisão no valor do benefício objeto de compensação previdenciária, sua extinção
total ou parcial, sendo tais alterações registradas no cadastro do COMPREV.
§ 1º Tratando-se de revisão, serão utilizados os mesmos parâmetros para a concessão
inicial do requerimento de compensação previdenciária.
§ 2º Constatado o não cumprimento do disposto neste artigo, as parcelas pagas
indevidamente pelo regime de origem serão registradas, no mês seguinte ao da
constatação, como crédito desse regime.
CAPITULO V
DA HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 361. Serão encaminhados para os programas de reabilitação profissional, por ordem de
prioridade:
I - o beneficiário em gozo de auxílio-doença, o acidentário ou o previdenciário;
II - o segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade, que,
em atividade de laboração, sofra acidente de qualquer natureza ou causa a implicar redução
da capacidade funcional;
III - o aposentado por invalidez;
IV o segurado sem carência para o auxílio-doença previdenciário, portador de incapacidade;
V - o dependente pensionista inválido;
VI - o dependente maior de dezesseis anos, portador de deficiência;
VII - os portadores de deficiência, sem vínculo com a Previdência Social;
Art. 362. É obrigatório o atendimento pela reabilitação profissional dos beneficiários descritos
nos incisos I, II e III do artigo anterior, ficando condicionado às possibilidades
administrativas, técnicas, financeiras e às características locais, o atendimento aos
beneficiários relacionados nos incisos IV, V, VI e VII, do mesmo artigo.
§ 1º De acordo com as condições administrativas e técnicas da reabilitação profissional,
poderão ser firmados convênios ou acordos de cooperação técnico-financeira, de forma a
permitir o atendimento das pessoas portadoras de deficiência, visando à reabilitação
profissional.
§ 2º O encaminhamento das pessoas portadoras de deficiência tem por finalidade:
I - avaliar a incapacidade para o enquadramento nos arts. 3º e 4º do Decreto nº 3.298, de 20
de dezembro de 1999;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 370. A prova de exercício de atividade poderá ser feita por documento contemporâneo
que configure a verdade do fato alegado ou que possa levar à convicção do que se pretende
comprovar, observando-se o seguinte:
I - se o segurado pretender comprovar o exercício de atividade na condição de empregado,
a documentação apresentada deverá propiciar a convicção quanto ao alegado, constando a
designação da atividade, bem como a da empresa em que deseja demonstrar ter trabalhado;
II - a Justificação Administrativa deve ser processada mediante a apresentação de início de
prova material, devendo ser apresentado um ou mais indícios como marco inicial e outro
como marco final, bem como, se for o caso, outro para o período intermediário, a fim de
comprovar a continuidade do exercício da atividade;
III - a aceitação de um único documento está restrita à prova do ano a que ele se referir.
Art. 371. Para fins de comprovação de tempo de contribuição por processamento de
Justificação Administrativa, para empresa em atividade ou não, deverá o interessado juntar
prova oficial de existência da empresa, no período que se pretende comprovar.
Parágrafo único. Servem como prova de existência da empresa certidões expedidas por
prefeitura, por secretaria de fazenda, por junta comercial, por cartório de registro especial ou
por cartório de registro civil, nas quais constem nome, endereço e razão social do
empregador e data de encerramento, de transferência ou de falência da empresa.
Art. 372. A Justificação Administrativa e a Justificação Judicial, para fins de comprovação de
tempo de contribuição, de dependência econômica, de identidade e de relação de
parentesco, somente produzirão efeitos quando baseadas em início de prova material,
observado o disposto no § 1º do art. 143 do RPS.
§ 1º A prova de identidade visa ao esclarecimento completo de divergências existentes entre
os documentos apresentados, exceto ao esclarecimento de qualquer documento
reconhecido por lei como sendo de identificação pessoal, quanto a nomes e prenomes do
segurado ou dependentes e, se necessário, quanto a outros dados relativos à identificação.
§ 2º A prova de exclusão de dependentes destina-se a eliminar possível dependente em
favor de outro, situado em ordem concorrente ou preferencial, por inexistir dependência
econômica ou por falta de qualquer condição essencial ao primeiro dependente,
observando-se que:
I - cada pretendente ao benefício deverá ser cientificado, ainda na fase de processamento
da JA, quanto à existência de outro possível dependente e ser, inclusive, orientado no
sentido de requerer Justificação Administrativa para a comprovação de dependência
econômica, se for o caso;
II - sempre que o dependente a excluir for menor a JA somente poderá ser realizada se ele
estiver devidamente representado ou assistido por seu tutor;
III - no caso do inciso anterior, em razão da concorrência de interesses, o representante
legal não poderá ser pessoa que venha a ser beneficiada com a referida exclusão, hipótese
em que não caberá o processamento de JA, devendo o interessado fazer a prova perante o
juízo de direito competente.
§ 3º A JA para provas subsidiárias de filiação, de maternidade, de paternidade ou de
qualidade de irmão é sempre complementar de prova documental não-suficiente, já exibida,
mas que representa um conjunto de elementos de convicção.
Art. 373. Quando do requerimento de JA, o laudo de exame documentoscópico com parecer
grafotécnico, se apresentado como início de prova material, somente será aceito se o perito
especializado em perícia grafotécnica for inscrito no Instituto de Criminalística ou na
Associação Brasileira de Criminalística e se, concomitantemente, forem apresentados os
documentos originais que serviram de base para a realização do exame.
Art. 374. Para efeito de comprovação de tempo de serviço, o testemunho deverá ser,
preferencialmente, o de colegas de trabalho da época em que o requerente exerceu a
atividade alegada ou o do expatrão.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 375. As testemunhas serão indagadas a respeito dos pontos que forem objeto de
justificação, no mesmo dia e hora marcados quando forem ouvidas na mesma unidade
orgânica, não sendo o justificante obrigado a permanecer presente à oitiva.
Art. 376. Não podem ser testemunhas:
I - os loucos de todo o gênero;
II - o que, acometido por enfermidade ou por debilidade mental à época de ocorrência dos
fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo sobre o qual deve depor, não estiver habilitado a
transmitir as percepções;
III - os menores de dezesseis anos;
IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam;
V - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau;
VI - o colateral, até terceiro grau, assim como os irmãos e as irmãs, os tios e tias, os
sobrinhos e sobrinhas, os cunhados e as cunhadas, as noras e os genros ou qualquer outro
por consangüinidade ou por afinidade;
VII - o que é parte interessada;
VIII - o que intervém em nome de uma parte, como tutor na causa do menor.
Art. 377. A JA será processada por servidor especialmente designado pela chefia de
Benefícios da Agência da Previdência Social, devendo a escolha recair em funcionários que
possuam habilidade para a tomada de depoimentos e declarações e que tenham
conhecimento da matéria objeto da Justificação Administrativa.
Art. 378. Por ocasião do processamento de JA, será lavrado o termo de assentada,
consignando-se a presença ou ausência do justificante ou de seu procurador, para,
posteriormente, o processante passar à inquirição das testemunhas e tomar a termo os
depoimentos.
§ 1º As testemunhas deverão ser ouvidas separadamente, de modo que o depoimento de
uma nunca seja presenciado ou ouvido por outra.
§ 2º Do termo de depoimento deverão constar, inicialmente, a qualificação da testemunha,
consignando-se o nome completo, a nacionalidade, a naturalidade, o estado civil, a
profissão, especificando o cargo ou a função, a idade e o endereço residencial, à vista do
seu documento de identificação, que será mencionado.
§ 3º A testemunha será advertida das penas cominadas no art. 299 do Código Penal, para o
falso testemunho, devendo o processante ler, em voz alta, o teor do referido artigo.
§ 4º O requerimento será lido em voz alta pelo processante, para que a testemunha ou o
depoente se inteirem do conteúdo do processo.
§ 5º Se o justificante estiver presente no ato da indagação da testemunha, poderá formular
perguntas, as quais serão dirigidas ao processante, que as formulará à testemunha,
podendo indeferir as que entender impertinentes, fazendo constar do termo a ocorrência.
§ 6º Terminada a oitiva de cada depoente, o termo será lido em voz alta pelo processante ou
pelo próprio depoente, sendo colhida a assinatura do depoente, a do justificante ou seu
procurador, se presentes, e a do processante, que deverão, também, obrigatoriamente,
rubricar todas as folhas de depoimento das testemunhas.
§ 7º Quando o depoente for não-alfabetizado, deverá, em lugar da assinatura, apor a
impressão digital, na presença de duas testemunhas.
Art. 379. Na hipótese de a testemunha residir em localidade distante ou em localidade
pertencente à zona de influência de outra Agência da Previdência Social, a essa Agência
será encaminhado o processo, a fim de ser convocada a testemunha e feita a oitiva,
devendo ser observada a competência para se efetuar o relatório, a conclusão e o
julgamento, na forma do disposto no art. 383 desta Instrução.
Art. 380. Se, após a conclusão da JA, o segurado apresentar outros documentos
contemporâneos aos fatos alegados que, somados aos já apresentados e ao exposto nos
depoimentos, levem à convicção de que os fatos ocorreram em período mais extenso do que
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SAÚDE OCUPACIONAL
o já homologado, poderá ser efetuado termo aditivo, desde que autorizado por quem de
competência.
Art. 381. A homologação da JA, quanto à forma, é de competência de quem a processou,
devendo este fazer relatório sucinto dos fatos colhidos, mencionando sua impressão a
respeito da idoneidade das testemunhas e opinando conclusivamente sobre a prova
produzida, de forma a confirmar ou não os fatos alegados, não sendo de sua competência
analisar o início de prova material apresentado.
§ 1º A homologação da JA quanto ao mérito, é de competência da autoridade que autorizou
o seu processamento.
§ 2º A chefia de Benefícios ou chefia da Agência da Previdência Social ou chefia das UAAPS
é autoridade competente para designar o processante da JA.
Art. 382. No retorno dos processos em fase recursal, a decisão das Juntas de Recursos ou
das Câmaras de Julgamentos para que o INSS processe a JA deve ser entendida como:
I - de autoridade requisitante, desde que o processo contenha documentos como início de
prova material, sendo, portanto, processada a JA e não emitida conclusão quanto ao mérito,
uma vez que o processo já se encontra em fase de julgamento por instância superior.
II - de solicitação de diligência, se não houver documentos que sirvam como início de prova
material, cabendo às APS ou às UAAPS a fundamentação em dispositivo legal.
Art. 383. Se, após homologada a JA, ficar evidenciado que:
I a prestação de serviço deu-se sem relação de emprego, será feito o reconhecimento da
filiação na categoria de autônomo, com obrigatoriedade do recolhimento das contribuições;
II - a atividade foi exercida na categoria de empregado, deverá ser comunicada tal
ocorrência ao Serviço ou à Divisão de Arrecadação da Agência da Previdência Social, para
as providências cabíveis.
Art. 384. Na hipótese de os documentos apresentados para a JA não serem aceitos por não
se constituírem em início de prova documental, deverá o segurado ser cientificado do fato,
para que possa recorrer, se for de seu interesse.
Art. 385. Novo pedido de JA para prova de fato já alegado e nãoprovado e a reinquirição das
testemunhas não serão admitidos.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS ÀS PREST AÇÕES DO REGIME GERAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 386. O INSS pode descontar da renda mensal do benefício:
I - as contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social;
II - os pagamentos de benefícios além do devido, observado o disposto nos §§ 2º ao 5º do
art. 154 do RPS;
III - o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), observando-se que:
a) para cálculo do desconto, aplicam-se a tabela e as disposições vigentes estabelecidas
pela Receita Federal, sendo que, atualmente, vige a IN SRF nº 101, de 30 de dezembro de
1997;
b) em cumprimento à decisão da Tutela Antecipada, decorrente de Ação Civil Pública nº
1999.61.00.003710-0, movida pelo Ministério Público Federal, o INSS deverá deixar de
proceder o desconto do IRRF, no caso de pagamentos acumulados ou atrasados, por
responsabilidade da Previdência Social, oriundos de concessão, reativação ou revisão de
benefícios previdenciários e assistenciais, ou seja, relativos à decisão administrativa, ou
pagamento administrativo decorrente de ações judiciais, cujas rendas mensais originárias
sejam inferiores ao limite de isenção do tributo, sendo reconhecido por rubrica própria;
c) é devido esclarecer que, na forma da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1.995, ficam
também isentos de desconto de IRRF os valores a serem pagos aos beneficiários que estão
em gozo de:
1. auxílio-doença (espécies 31 e 91), auxílio-acidente, aposentadoria por acidente motivada
em serviço;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
sendo que a entrega da GRE/GRR não era restrita somente à Caixa Econômica Federal,
mas a qualquer banco conveniado; ou
3. original ou cópia autenticada da Guia de Recolhimentos do FGTS e Informações à
Previdência Social (GFIP) ou Guia Rescisória de Recolhimentos do FGTS e Informações à
Previdência Social (GRFP), esta até 28/09/2001, e documentos retificadores, desde que
acompanhados do comprovante de entrega ou protocolo de envio pela Internet, sendo que,
para GFIP entregue em meio magnético ou pela Internet, é obrigatória também a
apresentação de original ou cópia autenticada da Relação dos Trabalhadores Constantes no
Arquivo SEFIP e para a GFIP em que haja recolhimento ao FGTS, o comprovante de
entrega, necessariamente, tem que conter autenticação mecânica do valor recolhido; ou
4. carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; ou
5. ficha financeira, para os segurados dos ex-territórios federais que aderiram ao Programa
de Demissão Voluntária; ou
6. contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos aos fatos que se pretende
comprovar; ou
7. termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do FGTS; ou
8. para comprovação de vínculo, cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto ou
ainda outros documentos que poderão vir a comprovar o exercício de atividade junto à
empresa.
b) trabalhador avulso - para comprovação de vínculo e remuneração, os seguintes
documentos:
1. original ou cópia autenticada da GFIP e documentos retificadores desde que
acompanhados do comprovante de entrega ou protocolo de envio pela Internet, sendo que,
para GFIP entregue em meio magnético ou pela Internet, é obrigatória também a
apresentação de original ou cópia autenticada da Relação dos Trabalhadores constantes no
arquivo SEFIP; ou
2. certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores
avulsos, corroborados com Solicitação de Pesquisa ou Requisição de Diligência a priori;
c) Empregado Doméstico, os seguintes documentos:
1) Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; e
2) Guias de recolhimento ou carnês de contribuições;
d) contribuinte individual:
1) guias de recolhimento ou carnês de contribuições.
2) para o contribuinte individual empresário, de setembro de 1960 a 28 de novembro de
1999, deverá comprovar a retirada pró-labore ou o exercício da atividade junto a empresa.
3) para o contribuinte individual empresário, a partir de 29 de novembro de 1999, data da
publicação da Lei nº 9.876, deverá comprovar a retirada de pró-labore. Não possuindo tal
retirada, mas com contribuição vertidas à previdência social, deverão ser verificados se os
recolhimentos foram efetuados em época própria que, se positivo, serão convalidados para a
categoria de facultativo.
Art. 390. Se, após a análise da documentação, for verificado que esta é contemporânea, não
apresenta indícios de irregularidade e forma convicção de sua regularidade, efetuar o pedido
de acerto dos dados emitindo comunicação ao segurado informando a inclusão, alteração ou
exclusão do período ou remuneração pleiteada.
Parágrafo único. Na situação prevista no caput, caso os documentos apresentados pelo
segurado apresentem suspeitas de irregularidades, caberá a APS/UAAPS confirmar, ou não,
a veracidade da informação, antes de incluir ou excluir o período e, se for o caso, adotar os
procedimentos constantes nos arts. 438 a 451 desta Instrução.
Art. 391. O reconhecimento do direito aos benefícios requeridos a partir de 09 de janeiro de
2002 deverá basear-se no princípio de que, a partir de 01 de julho de 1994, as informações
válidas são provenientes do CNIS.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 392. O exame médico para a concessão e a manutenção do benefício de que trata o art.
170 do RPS, realizado por profissionais e entidades de saúde credenciados junto ao INSS,
não necessita ser homologado por médico do quadro de pessoal do INSS.
Parágrafo único. A perícia médica do INSS poderá processar a revisão do exame médico a
que se refere o caput deste artigo, cuja conclusão prevalecerá.
Seção I
Da Procuração
Art. 393. O requerimento de benefício deverá ser firmado pelo próprio segurado ou por seu
dependente habilitado, na forma da Lei.
Parágrafo único. No caso de auxílio-doença, o requerimento poderá ser firmado, além do
previsto no caput:
I - pela empresa ou sindicato de classe, em nome do segurado;
II - por tutor ou curador do segurado, quando for o caso;
III - por procurador legalmente constituído.
Art. 394. O segurado ou o seu dependente poderão ser assistidos, facultativamente, por
advogado ou não, para fins de requerimento ou de recebimento de qualquer benefício, ou
poderão nomear representante legal.
Parágrafo único. Em se tratando de requerimento de benefício, o instrumento de mandato
deve ser contemporâneo.
Art. 395. Opera-se o mandato, quando alguém, o outorgado, recebe de outrem, o
outorgante, poderes, para, em nome do outorgante, praticar atos.
§ 1º Todas as pessoas maiores de vinte e um anos, no gozo dos direitos civis, são aptas
para outorgar ou receber poderes.
§ 2º A procuração é o instrumento do mandato, podendo ser particular ou pública, devendo o
instrumento de mandato original ser apresentado aos autos e neles anexado.
§ 3º Para instrumento de mandato público, no caso de recebimento do benefício, o termo de
responsabilidade DIRBEN-8032 deverá ser preenchido.
§ 4º Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver
dúvida de autenticidade.
§ 5º No caso de outorgante ou outorgado não-alfabetizados, o mandato deverá ser por
instrumento público, atendendo ao interesse público e ao do beneficiário.
§ 6º Os servidores públicos e militares, em atividade, somente poderão representar parentes
até segundo grau, conforme o disposto nos arts. 330 a 333 do Código Civil, observando-se
que os pais e os filhos são parentes em 1º grau e que os netos, os avós e os irmãos, em 2º
grau.
§ 7º Fica alterado o formulário "Procuração DIRBEN-8067 T ermo de Responsabilidade",
Anexo IV.
§ 8º Os instrumentos de mandato público ou particular deverão ser elaborados com os
mesmos requisitos constantes do formulário "Procuração DIRBEN 8067", Anexo IV, nos
quais constarão os dados do outorgante e do outorgado, conforme discriminado abaixo:
I - nome completo;
II - nacionalidade;
III - estado civil;
IV - número da identidade e nome do órgão emissor;
V - CPF;
VI - profissão;
VII - endereço completo, com nome da rua, da avenida ou da praça, com o número do
apartamento ou da casa, com o nome da cidade e do estado e com o número do CEP;
VIII - indicação, por extenso, da finalidade do termo de mandato, se para recebimento ou se
para requerimento de benefício;
IX - indicação do período de ausência, com mês e ano, se for o caso de ausência, e
indicação do nome do país de destino, se tratar de viagem ao exterior;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
I - revogação ou renúncia;
II - morte ou interdição de uma das partes;
III - mudança de estado que inabilite o mandante a conferir poderes ou o mandatário a
exercê-los;
IV - termino do prazo ou conclusão do feito.
Art. 400. A transferência de benefício de um órgão mantenedor para outro obriga a
apresentação de novo instrumento de mandato ao órgão de destino, por ser o documento
hábil para dar a autenticidade aos pagamentos realizados pelo órgão de origem, devendo
nele permanecer arquivado.
Art. 401. É assegurado ao beneficiário ou a seu representante legalmente constituído,
mediante requerimento, o direito de vistas , no INSS, ao processo na presença de servidor.
Art. 402. Quando o beneficiário ou seu representante legal solicitar cópia de processo, o
custo dessa cópia deverá ser pago pelo requerente por depósito direto em conta única
vinculada à Unidade Gestora da Gerência-Executiva, sob código identificador a ser criado
pela Unidade.
§ 1º O valor de cada cópia deverá ser igual àquele pago pela Gerência-Executiva, previsto
no contrato de reprografia.
§ 2º As cópias somente poderão ser entregues ao requerente mediante apresentação do
recibo de depósito referido no caput deste artigo, sendo que a cópia desse recibo deverá ser
arquivada.
§ 3º O beneficiário ou seu representante legal poderá solicitar o processo para tirar cópias
fora do INSS, devendo ser acompanhado por um servidor, que ficará responsável pela
integralidade do processo.
§ 4º A Coordenação de Orçamento e Finanças adotará as providências necessárias para a
criação do código de depósito de que trata este artigo.
Art. 403. A retirada do processo administrativo do INSS deverá ser evitada, porém, se
necessário, poderá o advogado efetuá-la, mediante requerimento e termo de
responsabilidade protocolizados.
§ 1º O prazo mínimo para atendimento pela APS ou pela UAAPS será de setenta e duas
horas contadas a partir da data do protocolo.
§ 2º No requerimento, deverá constar o compromisso do advogado em devolver o processo
em um prazo não superior a dez dias, contados a partir da data de entrega do processo,
estando o advogado ciente de que o não cumprimento do prazo estipulado implicará
punições disciplinares cabíveis.
§ 3º A APS ou a UAAPS deverá proceder da seguinte forma, quando da retirada do
processo, também denominado carga, pelo advogado:
I - verificar se todas as folhas estão numeradas e rubricadas;
II - anotar no termo de responsabilidade o número total de páginas constantes no original;
III - anotar, no livro de cargas, o número do benefício, o nome do segurado, a data a ser
devolvido o processo e a data da entrega com a aposição da assinatura do advogado;
IV - apor, na última folha do processo, o carimbo de carga descrito no modelo constante do
Anexo VII, com o respectivo preenchimento dos campos previstos nele.
§ 4º A APS ou a UAAPS deverá proceder da seguinte forma quando da devolução do
processo pelo advogado:
I - registrar, no livro de carga, a data da devolução;
II - conferir todas as peças do original para verificar:
a) se houve substituição ou extravio de peça processual;
b) existência de emendas ou rasuras nos autos;
III - apor, na última folha do processo, o carimbo de devolução conforme modelo constante
do Anexo VII;
§ 5º Caso não seja devolvido o processo no prazo pré-estabelecido, a APS ou UAAPS
deverá comunicar:
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 418. Dada a natureza indenizatória, a Pensão Especial aos Deficientes Físicos da
Síndrome da Talidomida é inacumulável com qualquer rendimento, com indenização por
danos físicos, com os benefícios assistenciais da LOAS ou com renda mensal vitalícia que, a
qualquer título, venha a ser paga pela União; é acumulável, porém, com outro benefício do
RGPS ou de qualquer outro regime, ainda que a pontuação referente ao quesito trabalho
seja igual a dois pontos.
Art. 419. Comprovada a acumulação indevida, deverá ser mantido o benefício concedido de
forma regular e cessados ou suspensos os demais, adotando-se as providências
necessárias quanto à regularização e à cobrança dos valores recebidos indevidamente,
observada a prescrição qüinqüenal.
Parágrafo único. As importâncias recebidas indevidamente por beneficiário, nos casos de
dolo, má-fé ou erro da previdência social, deverão ser restituídas, inclusive nos casos de
benefícios de valor mínimo, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 154 do RPS.
Seção V
Da Correção do Primeiro Pagamento da Renda Mensal de Benefícios e Limite de Alçada
Art. 420. Será devida a atualização monetária do primeiro pagamento quando ele for
efetuado com atraso, por responsabilidade da Previdência Social, após quarenta e cinco
dias da apresentação da documentação necessária à concessão do benefício.
§ 1º O prazo fixado no caput deste artigo será dilatado nos casos que necessitem do
cumprimento de providências de competência do segurado ou de qualquer diligência a cargo
do INSS imprescindíveis ao reconhecimento do direito.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, para a determinação da DRD, o servidor deverá
registrar a data em que o segurado ou o representante legal recebeu a carta de exigência e
a data de respectivos cumprimento, conclusão de diligência ou homologação da JA, em cujo
cálculo deverão ser acrescidos, à DER, os períodos de tempo decorrido entre os seguintes
intervalos:
a) do recebimento da carta de exigência até o seu cumprimento;
b) da emissão de Solicitação de Pesquisa Externa ou da Requisição de Diligência até a sua
conclusão;
c) da autorização ou do encaminhamento do processo para justificação administrativa até a
sua homologação;
d) da emissão de ofícios ou de comunicações a terceiros até a data de suas respostas;
Art. 421. Nos casos de benefícios concedidos em razão de decisões recursais, favoráveis
aos segurados ou aos beneficiários, devese obedecer aos seguintes critérios:
I - quando o órgão julgador revir o ato administrativo, em virtude de erro de procedimento
inicial da concessão, a correção será fixada nos termos do artigo anterior, conforme o caso;
II - quando o órgão julgador solicitar documentos com o fim de complementar julgamento ou
solicitar diligências para saneamento de dúvidas constantes dos autos, a DRD a ser
considerada será afixada na do cumprimento da exigência, exceto se houver indicação da
DRD, pela instância recursal;
III - na fase recursal, quando forem apresentados, pelo interessado, novos elementos que
venham a ser considerados, por si só, como essenciais para a concessão do benefício, a
DRD será a mesma da de apresentação desses novos elementos.
Parágrafo único. Havendo necessidade de complementação da documentação apresentada
de que trata o inciso III, a DRD deverá ser fixada como sendo a de juntada dos respectivos
documentos.
Art. 422. As Divisões/Serviços de Benefícios, Serviços/Seções de Orientação do
Reconhecimento/Revisão de Direitos, Agências da Previdência Social/Unidades Avançadas
de Atendimento (APS/UAAPS), com relação aos processos de benefícios de valores
condicionados à autorização do pagamento em todos os níveis de alçada do INSS, deverão:
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 423. Os créditos de limite de alçada de competência dos Chefes das APS ou UAAPS,
somente deverão ser liberados, após análise criteriosa do benefício e conclusão de sua
regularidade.
Art. 424. Os créditos relativos a pagamento de benefícios cujos valores se enquadrem na
alçada da Divisão ou do Serviço de Benefícios da Gerência-Executiva serão conferidos e
revisados criteriosamente pelas Agência da Previdência Social ou pelas Unidades
Avançadas de Atendimentos da Previdência Social, que, concluindo pela regularidade dos
créditos, instruirá o processo com despacho fundamentado à Chefia de Divisão ou Serviço
de Benefício, visando a autorização do pagamento.
Art. 425. Os créditos relativos a pagamento de benefícios cujos valores se enquadrarem na
alçada do gerente executivo serão criteriosamente conferidos e revisados pelas Divisões ou
pelos Serviços de Benefícios das Gerências-Executivas, que emitirão despacho, conclusivo
quanto à regularidade para autorização do pagamento por parte do Gerente-Executivo.
Parágrafo único. Deve-se empregar o máximo zelo na formalização, na instrução e no
encaminhamento dos processos e papéis relativos ao assunto, a fim de serem evitados
represamentos e prejuízos ao segurado e à instituição.
Art. 426. A Procuradoria da Gerência-Executiva, ao ser intimada para execução de sentença
judicial relativamente a pagamento de valores de benefícios, deverá, preliminarmente,
pesquisar nos aplicativos do SUB e do SISBEN se consta pagamento administrativo de
crédito(s) ao(s) beneficiário(s) titular(es) da execução, para necessária dedução nos cálculos
judiciais, evitando-se, assim, duplicidade de pagamento.
§ 1º Os pedidos de informações formulados pela Procuradoria, a fim de fazer a defesa do
INSS em juízo, bem como as orientações para o fiel cumprimento das decisões judiciais,
implantação de benefícios e feitura de cálculos, serão encaminhados por protocolo especial
diretamente ao Chefe de Divisão/Serviço de Benefícios e deverão ser atendidos, pela
mesma via, de forma preferencial, para possibilitar à atuação judicial da Procuradoria, nos
prazos estabelecidos, sob pena de responsabilidade funcional por eventuais
descumprimento.
§ 2º Os setores da localização dos fatos questionados em juízo são responsáveis pelo
fornecimento dos elementos necessários à defesa do INSS e deverão indicar à Procuradoria
os servidores ou equipes que terão atribuições específicas para fazer, no prazo fixado, o
atendimento e o encaminhamento das informações e documentos que forem solicitados.
§ 3º Os servidores ou a equipe que detiver as atribuições de prestar as informações à
Procuradoria para defesa do INSS nos processos judiciais, colherão as informações
necessárias diretamente onde elas se encontrarem, encaminhando os documentos e ou
informações, com o visto da chefia imediata, diretamente ao procurador vinculado ao
processo judicial, no prazo fixado.
§ 4º Recebidas as informações, o Procurador vinculado à ação providenciará a defesa do
Instituto que deva ser apresentada em juízo, com estrita observância do respectivo prazo.
Art. 427. Periodicamente, a Divisão ou Serviço de Benefícios deverá avocar amostragem de
processos revisados e autorizados pelas Agências da Previdência Social ou pelas Unidades
Avançadas de Atendimento da Previdência Social, para acompanhamento gerencial, visando
a atingir a eficiência processual.
Art. 428. No que se refere às normas e aos procedimentos para a formalização e para a
instrução de processos e de expedientes e aos critérios para encaminhamento de consultas
aos órgãos técnicos da Direção Central, na forma do inciso IV do art. 44 do Regimento
Interno do INSS, aprovado pela Portaria MPAS nº 3.464, de 27 de setembro de 2001, deverá
ser observado o disposto na Resolução/PR/INSS nº 279, de 28 de junho de 1995, e IN nº 47,
de 26 de março de 2001.
Art. 429. Somente serão encaminhadas à Diretoria de Benefícios dúvidas não sanadas no
âmbito das Gerências-Executivas.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 434. Para revisões solicitadas por segurado ou beneficiário, observados o disposto nos
arts. 512 a 515 desta Instrução, quanto à decadência e à prescrição, a diferença será objeto
de correção, de acordo com o índice definido para essa finalidade, apurada no período
compreendido entre o mês em que deveria ter sido paga e o mês do efetivo pagamento,
observando-se os seguintes critérios:
I - revisão sem a apresentação de novos elementos:
a) as diferenças serão pagas desde o início do benefício, observada a prescrição;
b) serão corrigidas as diferenças desde a Data do Início do Benefício ou na Data do
Requerimento para os segurados empregados, inclusive o doméstico, que requereu o
benefício até noventa dias do desligamento;
II - revisão com apresentação de novos elementos:
a) as diferenças serão pagas desde o início do benefício, observada a prescrição;
b) serão corrigidas as diferenças a partir da data do pedido de revisão, se nessa data já
foram juntados os novos elementos;
c) da data em que o beneficiário apresentou mais elementos não apresentados à época do
pedido da revisão ou do cumprimento da exigência, se solicitado esclarecimento da
documentação apresentada.
Parágrafo único. As revisões previstas no caput deste art. deverão ser realizadas e
processadas pela APS ou pela UAAPS mantenedoras do benefício, que deverão solicitar o
processo concessório original ao órgão concessor, se for o caso.
Art. 435. Para os pedidos de revisão, conforme o disposto nos arts. 512 a 515 desta
Instrução, em que a Data do Início do Benefício esteja dentro do período de 5 de abril de
1991 a 31 de dezembro de 1993 (art. 26 da Lei nº 8.870, de 1994) ou a partir de 1º de março
de 1994 (Lei nº 8.880, de 1994), cuja renda mensal inicial tenha sido calculada sobre salário-
de-benefício inferior à média dos trinta e seis últimos salários de contribuição em
decorrência do disposto no § 2º do art. 29 da Lei nº 8.213, de 1991, serão adotados os
seguintes procedimentos:
I efetuar o cálculo da diferença percentual dividindo a média dos salários-de-contribuição
apurada e o limite máximo do salário-decontribuição vigente no mês de início do benefício;
II - aplicar esse percentual sobre o valor do benefício na competência abril de 1994.
§ 1º O valor da renda mensal inicial revista não poderá ser superior a 582,86 URV, teto
máximo do salário-de-contribuição em abril de 1994.
§ 2º Para os benefícios com DIB a partir de 1º de março de 1994, a diferença calculada,
conforme o inciso I deste artigo será incorporada ao valor do benefício juntamente com o
primeiro reajuste após a concessão, observando-se que nenhum benefício assim reajustado
poderá ultrapassar o limite máximo do salário-de-contribuição vigente na competência em
que ocorrer o reajuste.
Art. 436. Observado o disposto nos arts. 512 a 515 desta trução, na hipótese de revisão de
cálculo de aposentadoria por invalidez com DIB a partir de 1º de setembro de 1991
precedida de auxílio-doença iniciado até 4 de outubro de 1988, dever-se-á:
I - calcular, no auxílio-doença, a quantidade de salários mínimos a que o salário-benefício
correspondia na data da concessão, fazendo, em seguida, o reajuste desse salário,
vinculando-o à quantidade de salário mínimo até agosto de 1991, se o benefício não tiver
sido revisto;
II atualizar o salário-de-benefício de acordo com os índices definidos com essa finalidade;
III - implantar a renda mensal revista a partir da DIB da aposentadoria por invalidez.
Parágrafo único. Se o auxílio-doença já tiver sido revisto, adotarse-ão apenas os
procedimentos previstos no inciso II deste artigo.
Art. 437. A tabela de percentuais a serem aplicados no salário-debenefício para
obtenção da renda mensal inicial será a seguinte:
Lei nº 8.213, Lei nº 9.032, Em
de 1991 de 1995/ Lei Co
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SAÚDE OCUPACIONAL
nº 9.528, de nº 2
1997 199
80%
** Foi criado De 1% até
70% a 90% 80% a 92% - - 91% -
o 12%
auxíliodoença
decorrente de
acidente de
qualquer
natureza
ou causa
De 1% até
70% a 100% 80% 80% a 100% - - 100% -
20%
De 1% até De 1% até
70% a 95% 70% 70% a 100% 70% 70% a 100% 70%
30% 30%
De 1% até
70% a 95% 85% 100% - - 100% -
15%
80% a 95%
(aos 35 70% (aos 30 70% (aos 30
anos de anos anos
De 6% até De 6% até
serviço, se 70% de serviço, 70% de serviço, 70%
homem 30% se homem, 30% se homem
e 30 anos, se e aos e aos
mulher)
25 anos de 25 anos de
serviço, serviço,
se mulher) a se mulher) a
100%(aos 35 100%
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
SAÚDE OCUPACIONAL
(aos 35 anos
anos de de
serviço,
serviço, se
se homem, homem,
ou 30,
ou 30, se
se mulher)
mulher)
95% (aos 30
anos de 100% (aos 100% (aos
30 30
serviço para
o professor anos de anos de
- - serviço - - serviço -
e 25 anos de
serviço para para o para o
professor professor
a professora)
e 25 anos de e 25 anos de
serviço serviço
para a para a
professora) professora)
Seção VIII
Do Controle Interno
Art. 438. O controle dos atos operacionais para prevenção de desvios de procedimentos
normativos, a verificação da regularidade dos atos praticados na execução e a conseqüente
garantia de qualidade do trabalho serão operados por ações adotadas por amostragem pela
área de Benefícios, na forma do Regimento Interno, sendo competência da Auditoria verificar
a qualidade desses controles.
§ 1º As Gerências-Executivas/Auditoria definirão, por amostragem, aqueles benefícios que
serão revistos com o objetivo de verificar a regularidade dos atos praticados.
§ 2º Detectando-se irregularidades, deverá ser determinado o universo que será objeto de
avaliação.
Art. 439. A APS ou a UAAPS, ao receber denúncia ou ao detectar irregularidades, deverá
avocar o processo e efetuar a revisão dos procedimentos adotados, elaborar relatório acerca
dos fatos denunciados ou detectados e encaminhá-los à Gerência-Executiva para as
providências a seu cargo.
Art. 440. A Gerência-Executiva ao tomar conhecimento, por meio do relatório previsto no art.
441, das denúncias recebidas pelas APS ou pelas UAAPS ou das irregularidades por elas
detectadas, encaminhará o mencionado relatório à Auditoria que:
I - procederá às apurações, em parceria com a Gerência-Executiva, seguindo todo o roteiro
de procedimentos previstos nesta Seção para realização de auditoria, a partir do § 1º do art.
438 desta Instrução; e
II - elaborará relatórios conclusivos quanto as atividades desenvolvidas.
Parágrafo único. As Gerências Executivas e as Auditorias Regionais deverão manter
entendimentos para a formação das equipes para execução dos trabalhos.
Art. 441. O processo de benefício que, após análise, for considerado regular, deverá conter
despacho conclusivo.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 451. Havendo envolvimento de servidor, cópia do processo de apuração deverá ser
encaminhada à Corregedoria para as providências a seu cargo;
Seção IX
Do Requerimento de Benefício
Art. 452. Ressalvado o disposto nos arts. 498 e 499 desta Instrução, são irreversíveis e
irrenunciáveis as aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e especial, após o
recebimento do primeiro pagamento do benefício, bem como do saque do PIS ou FGTS.
§ 1º Para efetivação do cancelamento do benefício, deverá ser adotado:
I - solicitação por escrito, do cancelamento da aposentadoria, por parte do segurado;
II - bloqueio ou emissão de GPS, conforme o caso, dos créditos gerados até a efetivação do
cancelamento da aposentadoria;
III - comunicação formal da Caixa Econômica Federal informando se houve o saque do
FGTS ou PIS em nome do segurado;
IV - para empresa convenente, o segurado deverá apresentar declaração da empresa
informando o não recebimento do crédito, devendo o Serviço/Seção de Orientação da
Manutenção do Reconhecimento de Direitos invalidar a competência junto ao sistema
INVCRE.
§ 2º O INSS, após o cancelamento do benefício, emitirá carta de comunicação para a
empresa da referida situação.
§ 3º os procedimentos disciplinados no caput e § 1º, deverão ser adotados para o
Contribuinte Individual, facultativo e doméstico que ainda tenham FGTS e PIS a resgatar.
Art. 453. A partir de 7 de maio de 1999, data da publicação do Decreto nº 3.048, não cabe
mais encerramento de benefício e, por conseqüência, reabertura dos encerrados até 6 de
maio de 1999, salvo se o beneficiário houver cumprido a exigência até essa última data.
Art. 454. Caso o segurado requeira novo benefício, poderá ser utilizada a documentação de
processo anterior que tenha sido indeferido, cancelado ou cessado, desde que
complemente, se for o caso, a documentação necessária para o despacho conclusivo.
Art. 455. Quando o beneficiário declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes na própria administração responsável pelo processo ou em outro órgão
administrativo, o órgão competente para a instrução promoverá, de ofício, a obtenção dos
documentos ou das respectivas cópias.
Art. 456. A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para a recusa do
requerimento de benefício, sendo obrigatória a protocolização de todos os pedidos
administrativos.
§ 1º Após a protocolização do pedido, sendo verificada a insuficiência dos documentos, a
necessidade de complementação de informações ou a apresentação de novos elementos,
será o interessado cientificado oficialmente, estabelecendo-se prazo para o cumprimento da
exigência.
§ 2º As APS e as UAAPS, ao habilitarem ou ao concederem benefícios do RGPS, devem
extratar a CP ou a CTPS e os Carnês de Contribuintes Individuais, devidamente conferidos,
evitando-se a retenção dos documentos originais dos segurados, sob pena de apuração de
responsabilidade do servidor em caso de extravio.
§ 3º Observada a necessidade de retenção dos documentos referidos no parágrafo anterior,
para subsidiar a análise e a conclusão do ato de deferimento ou de indeferimento do
benefício, por um prazo não superior a cinco dias, deverá ser expedido, obrigatoriamente, o
termo de retenção e de restituição, em duas vias, conforme dispuser orientação interna,
sendo a primeira via do segurado e a segunda, do INSS e, em caso da identificação de
existência de irregularidades na CP ou na CTPS, proceder-se-á de acordo com o disposto
no art. 282 do Decreto nº 3.048, de 1999.
§ 4º Se, por ocasião do despacho, for verificado que na Data de Entrada do Requerimento -
DER, o segurado não satisfaz as condições mínimas exigidas para a concessão do benefício
pleiteado, mas que esse requisito já está no momento preenchido ou estará em data
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 477. Será também devido o pecúlio ao segurado ou a seus dependentes, em caso de
invalidez ou morte decorrente de acidente de trabalho, conforme segue:
I - ao aposentado por invalidez, cuja data do início da aposentadoria tenha ocorrido até 20
de novembro de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.129, de 1995, o pecúlio
corresponderá a um pagamento único de 75% (setenta e cinco por cento) do limite máximo
do salário-de-contribuição vigente na data do pagamento;
II - aos dependentes do segurado falecido, cujo óbito tenha ocorrido até 20 de novembro de
1995, o pecúlio corresponderá a 150% (cento e cinqüenta por cento) do limite máximo do
salário-de-contribuição vigente na data do pagamento.
Seção XIV
Do Recurso
Art. 478. Das decisões proferidas pelas APS ou pelas UAAPS, referentes ao reconhecimento
de direitos na concessão, na atualização ou na revisão de direitos e de CTC, poderão os
interessados, quando não-conformados, recorrer às JR ou às CAJ do Conselho de Recursos
da Previdência Social (CRPS).
Parágrafo único. Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo têm
legitimidade para interpor recurso administrativo.
Art. 479. Em hipótese alguma, o recebimento deve ser recusado ou o andamento do recurso
sustado, de vez que é prerrogativa dos órgãos de controle jurisdicional do CRPS admitir ou
não o recurso, motivo pelo qual, quaisquer que tenham sido as condições de apresentação,
o recurso será sempre encaminhado àqueles órgãos competentes, exceto quando
reconhecido o direito pleiteado.
Art. 480. Havendo interposição de recurso do interessado contra decisão do INSS, o
processo deverá ser reanalisado e, se reformada a decisão, será concedido o benefício,
efetuada a revisão ou expedida a CTC, conforme o caso, sendo que, em caso contrário, o
processo deverá ser encaminhado à Junta de Recursos para julgamento.
§ 1º Quando ocorrer reforma total da decisão favorável ao interessado, o processo não será
encaminhado à Junta de Recursos.
§ 2º No caso de reforma parcial de decisão do INSS, o processo terá curso relativamente à
parte objeto da controvérsia.
Art. 481. Quando se tratar de interposição de recurso, nos casos de conclusão médica
contrária, o processo, devidamente instruído e informado, será encaminhado à perícia
médica da APS ou da UAAPS, a fim de ser realizado exame por junta médica composta de,
no mínimo, dois médicos peritos, preferencialmente pertencentes ao quadro de pessoal do
INSS, a qual emitirá parecer conclusivo.
§ 1º No caso de parecer favorável, a junta médica de que trata este artigo preencherá a
Conclusão de Perícia Médica (CPM) e fará o retorno do processo de recurso, juntamente
com o Antecedente Médico-Pericial, ao setor competente, para concessão do benefício.
§ 2º Quando o parecer médico, devidamente fundamentado, concluir de forma contrária à
pretensão do recorrente, o processo, juntamente com o parecer e com a CPM, deverá ser
encaminhado à Junta de Recursos, para julgamento.
Art. 482. Nos casos de benefícios por incapacidade, quando se tratar de interposição de
recurso que tenha sido indeferido por conclusão médico-pericial contrária, por falta de
período de carência, por perda da qualidade de segurado, por fixação de DID ou por fixação
de DII ou por filiação ao RGPS de segurado já portador da doença ou de lesão invocada
como causa para o benefício, o processo, devidamente instruído e informado, será
encaminhado à perícia médica da APS ou da UAAPS, a fim de o segurado ser avaliado pela
Junta Médica de Recurso (JMR), que reexaminará a fixação da DID e da DII e se a situação
caracteriza ou não isenção de carência, observando-se que após:
I o reexame médico de que trata o caput deste art. e após a reanálise do processo pela APS
ou pela UAAPS, se verificada situação favorável à pretensão do recorrente, será reformada
a decisão impugnada, considerando-se prejudicado o recurso, por perda do objeto;
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II - o reexame e a reanálise de que trata o inciso anterior, se mantida a decisão inicial, a APS
ou a UAAPS deverá instruir o recurso quanto à parte administrativa e encaminhá-lo à Junta
de Recurso.
Art. 483. O segurado ou o beneficiário terá quinze dias de prazo para interposição de
recurso à Junta de Recurso.
§ 1º Na contagem do prazo, será excluído o dia do conhecimento da decisão, iniciando-se o
curso do prazo no primeiro dia útil seguinte ao dia do conhecimento.
§ 2º O início ou o vencimento será prorrogado para o primeiro dia útil seguinte, quando essa
data recair em dia em que não haja expediente integral no setor responsável pelo
recebimento do recurso.
Art. 484. O prazo para interposição de recurso ou das contrarazões do segurado ou do
dependente será contado a partir da data:
I - da ciência pessoal, registrada no processo;
II - do recebimento pessoal constante de AR ou de Registro de Entrega (RE), quando se
tratar de notificação postal;
III - da ciência, pessoal ou por via postal, do representante legal do interessado.
§ 1º A intempestividade do recurso só poderá ser declarada se a ciência da decisão for feita
pessoalmente ao segurado, a seu representante legal ou se ocorrer procedida de edital.
§ 2º Não havendo prova da ciência, por parte do interessado, da decisão do INSS, o recurso
será considerado tempestivo, devendo essa ocorrência ser registrada no processo.
Art. 485. Será efetuada notificação por edital quando o interessado estiver em local incerto e
não sabido ou quando ficar evidenciado o seu propósito em não receber a comunicação do
que foi decidido pelo Instituto Nacional Seguro Social.
§ 1º A notificação de que trata este artigo poderá ser coletiva, deverá trazer a referência
sumária do assunto e será divulgada na imprensa escrita do município ou, na hipótese de
inexistência desse veículo no município, na imprensa do estado, em jornal de maior
circulação no domicílio do beneficiário, por três edições consecutivas, preferencialmente em
fim-de-semana, dentro do prazo máximo de quinze dias.
§ 2º O prazo para interposição de recurso a que alude o caput do art. 483 será contado a
partir do décimo quinto dia útil seguinte ao dia da última publicação do edital que notificou a
decisão.
§ 3º Deverão ser juntadas nos autos as páginas dos jornais em que houverem sido
publicados os editais de notificação.
Art. 486. Se o recurso tiver sido encaminhado pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT),
será considerada como data de apresentação, para efeito de verificação do prazo de quinze
dias, a data constante no carimbo da Agência dos Correios da localidade da expedição
aposto no envelope de encaminhamento, observado o disposto nos arts. 483 e 484 desta
Instrução.
Subseção I
Dos Recursos e Contra-Razões do INSS às Câmaras de Julgamento do Conselho de
Recursos da Previdência Social.
Art. 487. É de quinze dias o prazo para interposição de recursos ou de contra-razões por
parte do INSS, contados a partir da entrada do processo no Serviço/Seção de Orientação da
Revisão de Direito (ORDI).
Parágrafo único. Para fins de contagem do término do prazo recursal para o INSS, será
considerada a data de recebimento dos autos no Protocolo da Gerência-Executiva.
Art. 488. A interposição dos recursos e a apresentação de contrarazões competem ao ORDI
às Câmaras de Julgamento do CRPS.
Parágrafo único. Nos casos de interposição de recurso pelo INSS à CaJ, caberá ao ORDI a
comunicação ao interessado, encaminhandolhe cópia da petição e do acórdão da Junta de
Recursos, facultandolhe a apresentação de contra-razões, no prazo de quinze dias.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Subseção II
Das Contra-Razões dos Segurados ou Interessados aos Recursos do INSS às Câmaras de
Julgamento do Conselho de Recursos da Previdência Social
Art. 489. É de quinze dias o prazo para o segurado ou para o interessado apresentar contra-
razões aos recursos do INSS às Câmaras de Julgamento do Conselho de Recurso da
Previdência Social (CRPS), contados na forma do art. 485 desta Instrução, devendo o ORDI
efetivar as comunicações à parte interessada.
Art. 490. Após o prazo previsto no artigo anterior, apresentadas ou não as contra-razões, o
ORDI encaminhará o processo às Câmaras de Julgamento do Conselho de Recurso da
Previdência Social.
Parágrafo único. Ocorrendo o recebimento das contra-razões do interessado ao recurso do
INSS, após o encaminhamento do feito às Câmaras de Julgamento do Conselho de Recurso
da Previdência Social, o ORDI deverá encaminhá-las à instância recursal para juntada nos
autos.
Subseção III
Das Diligências dos Órgãos Julgadores
Art. 491. Diligências são as providências solicitadas pelos órgãos julgadores, por Juntas de
Recursos e pelas Câmaras de Julgamento do Conselho de Recursos da Previdência Social,
que visam a regularizar, a informar ou a completar a instrução dos processos, observando-
se que:
I - não será discutido o cabimento das diligências;
II - se a execução da diligência for impossível, o processo será devolvido ao órgão julgador
requisitante com a justificativa cabível;
III - nas diligências que se referirem à Justificação Administrativa, deverá ser observado o
disposto no caput deste artigo e o disposto no art. 382 desta Instrução;
IV - no caso de diligência de matéria médica, o processo deverá ser encaminhado ao
GBENIN, para que o assistente técnico designado por portaria para atuar na prestação
jurisdicional exercida pela Junta de Recursos cumpra a providência a que foi designado e
faça retornar o processo à instância solicitante;
V - cumprida a diligência administrativa pelo setor processante, o processo deverá ser
encaminhado aos órgãos julgadores requisitantes por meio do ORDI, que verificará se ficou
atendida a diligência na totalidade.
Parágrafo único. Se, ao cumprir a diligência solicitada, o INSS reconhecer o direito do
segurado, deverá reformar a decisão recorrida e oficiar o presidente da instância prolatora
da decisão, sem a remessa do processo.
Subseção IV
Do Cumprimento dos Acórdãos dos Órgãos Julgadores
Art. 492. É vedado ao INSS escusar-se a cumprir as decisões definitivas oriundas das
Juntas de Recursos ou das Câmaras de Julgamento do CRPS, a reduzir ou a ampliar
alcance dessas decisões ou a executá-las de maneira que contrarie ou prejudique o
evidente sentido nelas contidos, ressalvado o disposto nos arts. 493 a 496 desta Instrução.
Art. 493. Quando, por ocasião do cumprimento do julgado por parte do INSS, for constatado
erro essencial que acarrete nulidade da decisão proferida pelos órgãos do Conselho de
Recursos da Previdência Social, os autos serão encaminhados para apreciação da
presidência do órgão prolator, que, se admitir a revisão do acórdão, propô-la-á.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se erro essencial aquele de
natureza insanável que acarrete nulidade absoluta do acórdão proferido ou o decorrente de
modificação do objeto da lide ou a fundamentação de voto diversa da conclusão do acórdão.
Art. 494. Quando se tratar de decisão que envolva matéria de fato e se, por ocasião da
execução do julgado, o órgão de execução verificar falhas ainda não detectadas na
instrução mas que necessitem ser sanadas, o INSS providenciará a realização de diligência,
que, cumprida, será considerada como fato novo, superveniente ao julgamento, sendo que,
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SAÚDE OCUPACIONAL
caso modifique a situação do interessado, deverá ser solicitada revisão do acórdão ao órgão
prolator.
Art. 495. Quando, nas decisões dos órgãos julgadores de última e definitiva instância, for
verificada a infringência de lei, de normas regulamentares, de enunciados e de pareceres da
Consultoria Jurídica do MPAS aprovados pelo Ministro, deverá o ORDI formular pedido de
revisão de acórdão aos referidos órgãos julgadores, elaborando despacho com a
fundamentação legal, juntamente com o pedido de efeito suspensivo do cumprimento do
decisório questionado.
§ 1º Os órgãos julgadores poderão atribuir efeito suspensivo ao pedido de revisão, hipótese
em que se deixará de cumprir o acórdão, até que haja manifestação quanto ao referido
pedido.
§ 2º O pedido de revisão será dirigido ao presidente da instância prolatora da decisão no
prazo máximo de cento e vinte dias contados a partir da data do recebimento do processo
no ORDI.
§ 3º Na situação prevista no caput deste artigo, o ORDI deverá comunicar ao interessado a
ocorrência do pedido de revisão do acórdão, encaminhando-lhe cópia das razões do INSS e
cópia do acórdão objeto de revisão e dar-lhe prazo de quinze dias para apresentação de
contra-razões.
§ 4º Caso o órgão julgador mantenha a decisão, o ORDI, antes do cumprimento do acórdão,
deverá encaminhar o processo, com relatório fundamentado, à Divisão de Orientação e
Uniformização de Procedimentos da Revisão de Direitos da Diretoria de Benefícios, para
solicitar ao Ministro da Previdência e Assistência Social solução para a controvérsia ou para
a questão, em conformidade com o art. 309 do Decreto nº 3.048, de 1999, alterado pelo
Decreto nº 3.452, de 2000, procedendo-se na forma prevista no § 2º deste artigo e
observado-se, ainda, o que dispõe o parágrafo anterior.
Art. 496. Quando o órgão a quem couber executar o julgado da Junta de Recurso ou da
Câmara de Julgamento do CRPS entender que há dúvida sobre a maneira de executá-lo,
inclusive por omissão, por obscuridade ou por ambigüidade do texto, poderá esse órgão
solicitar ao órgão prolator os esclarecimentos necessários.
Art. 497. Por ocasião da instrução do processo de recurso à Junta de Recurso, a APS ou a
UAAPS deverá efetuar pesquisa no sistema de benefício com finalidade de verificar a
existência de benefício concedido ao interessado, sendo que, se constatada existência de
benefício, deverá:
I - verificar se a documentação apresentada referente ao benefício concedido é idêntica à do
benefício objeto do recurso, cessar o benefício em manutenção, conceder o do recurso e
proceder ao encontro de contas;
II - verificar se a documentação apresentada referente ao benefício concedido é diferente à
do benefício objeto de recurso e, reconhecido o direito ao benefício indeferido, efetuar a
simulação do cálculo desse último, convocar o segurado e orientá-lo da possibilidade de
desistência do recurso e da possibilidade de opção pelo benefício mais vantajoso;
III - proceder, se for o caso, o encaminhamento à Auditoria ou à Arrecadação, para
saneamento, se verificada a divergência na documentação do benefício concedido e do
benefício indeferido.
Art. 498. Se, durante a tramitação do processo recursal, tiver sido concedido ao segurado
outro benefício e se for proferida a decisão de última e definitiva instância, deverá:
I - oficiar a instância prolatora da decisão sobre a opção feita, no caso de o segurado optar,
por escrito, pelo benefício que estiver recebendo, por ser esse o mais vantajoso;
II - fazer cessar o benefício que estiver recebendo, se o segurado optar pelo benefício objeto
da decisão da instância prolatora, procedendo-se aos acertos financeiros;
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo ao beneficiário, como legitimado, que deu
prosseguimento ao recurso do segurado, no caso de falecimento desse segurado.
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SAÚDE OCUPACIONAL
§ 2º Uma vez feita a opção em uma das hipóteses dos incisos I e II deste artigo e tendo a
opção sido concretizada com o recebimento do primeiro pagamento, o benefício torna-se
irreversível e irrenunciável.
Art. 499. Se, após o julgamento em última e definitiva instância, o segurado desistir do
benefício reconhecido pela JR ou pela Câmara de Julgamento do CRPS, antes da
concretização da concessão do benefício, deverá apresentar, por escrito, pedido de
desistência, que será juntado aos autos e encaminhado à respectiva instância julgadora,
para referida homologação.
Art. 500. Ocorrendo óbito do interessado, a tramitação do recurso não será interrompida e,
se a decisão de última e definitiva instância for favorável ao recorrente ou ao terceiro
interessado, os efeitos financeiros vigorarão normalmente, nos termos da decisão final, e os
valores apurados serão pagos aos dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta
deles, aos seus sucessores, na forma da lei civil, independentemente de inventário ou de
arrolamento, nos termos do art. 112 da Lei 8.213, de 1991, inclusive quando se tratar de
Benefício Assistencial da LOAS, conforme Decreto nº. 4.360/2002.
Subseção V
Da Intempestividade do Recurso
Art. 501. O recurso intempestivo não gera qualquer efeito, mas deve ser instruído e
analisado quanto ao mérito, como se tempestivo fosse.
Art. 502. Se, embora intempestivo, o recurso tiver sido apresentado no prazo de cinco anos,
contados da decisão denegatória do instituto, terá o seguinte tratamento:
I - sem apresentação de novos elementos, se concluir o setor processante pela:
a) manutenção do ato recorrido, será encaminhado o processo à Junta de Recursos, com
relatório explicativo e fundamentado quanto às razões que justifiquem o indeferimento,
apontando, porém, a intempestividade;
b) reforma parcial do ato denegatório, será considerado como pedido de revisão, adotando,
desde logo, as providências necessárias à execução da parte favorável ao interessado,
comunicando-lhe que terá prosseguimento quanto à parte desfavorável, apesar da
intempestividade;
c) reforma total do ato denegatório, por ter sido ele indevido, considerá-lo-á como pedido de
revisão e procederá a alteração do despacho, de imediato.
II - com a apresentação de novos elementos, deverá ser tratado como novo requerimento de
benefício, de acordo com a legislação vigente na data do pedido, observado o art. 512 desta
Instrução, a propósito de pedido de revisão de benefício indeferido no prazo decadencial de
cinco anos .
Art. 503. Havendo perda do prazo recursal à CJ do CRPS, o INSS, por relatório
fundamentado em que sejam demonstradas a certeza e a liquidez do direito do ato
denegatório reformado em 1ª instância recursal, encaminhará o processo ao presidente da
Câmara de Julgamento competente para que essa autoridade solicite ao presidente do
CRPS a relevação da intempestividade.
§ 1º Não acatado o pedido de relevação da intempestividade, deverá o INSS proceder ao
acatamento imediato da decisão da JR, por ser essa considerada de última e definitiva
instância, uma vez que o recurso intempestivo não gera efeito algum.
§ 2º Excepcionalmente, nos casos em que não houver a relevação da intempestividade,
sendo detectada decisão conflitante com lei, com normas regulamentares ou com pareceres
da Consultoria Jurídica do MPAS aprovados pelo Ministro, deverá o ORDI, por relatório
devidamente fundamentado, encaminhar o processo à Coordenação Geral de Benefícios,
para fins de revisão, na forma do art. 309 do Decreto nº 3.048, de 1999, alterado pelo
Decreto nº 3.452, de 2000, observado o procedimento previsto no § 2º do art. 495 desta
Instrução.
Subseção VI
Outras Disposições do Recurso
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 504. O INSS e o segurado não poderão interpor recursos para as Câmaras de
Julgamento do Conselho de Recursos da Previdência Social, nas seguintes matérias de
alçada, se a decisão a ser recorrida:
I - se fundamentar em matéria médica;
II - for relativa ao reconhecimento de direitos a benefícios de prestação continuada, previstos
na LOAS;
III - for relativa ao reconhecimento inicial de direitos a benefícios de segurados especiais,
observadas as garantias de concessão previstas nos incisos I e II do art. 39 da Lei nº 8.213,
de 24 de Julho de 1991;
IV - for relativa às aposentadorias por idade ou às por tempo de contribuição, sendo o tempo
comprovado exclusivamente por contrato de trabalho, por guia de recolhimento ou por carnê,
ou relativa ao não-preenchimento do requisito idade, excetuados os casos que envolvam
conversão de tempo de serviço em atividade especial.
V - for relativa a pedido de revisão de reajustamento de prestação de benefício.
Parágrafo único. Na situação prevista no caput deste artigo, se o interessado apresentar
recurso à Câmara de Julgamento do CRPS, a petição será recebida pela APS ou pela
UAAPS e juntada ao processo, remetendo-o à Câmara de Julgamento, para fins de
conhecimento, apontando a irregularidade, por se tratar de matéria de alçada.
Art. 505. Quando dois ou mais processos se referirem ao mesmo segurado e à mesma
pretensão, deverão ser apensados, fazendo-se neles as anotações referentes à apensação,
com a indicação do órgão, da data em que a apensação for realizada, com a assinatura e a
qualificação funcional de quem a efetivou.
Parágrafo único. Quando ocorrer o disposto no caput deste artigo e houver mais de um
interessado, sendo concedido benefício a um deles, o beneficário será cientificado da
existência do recurso da outra parte interessada, para que se manifeste a respeito, no prazo
de quinze dias, o que não impedirá o andamento do processo, se não se manifestar.
Art. 506. Em se tratando de processo de benefício suspenso por determinação da Auditoria,
caberá à APS ou à UAAPS:
I - recebido o recurso do interessado, sem a apresentação de novos elementos, juntá-lo ao
processo e, em seguida, elaboradas a fundamentação e a instrução do recurso, juntá-las
aos autos, encaminhando o processo imediatamente à Auditoria, para manifestação e
posterior encaminhamento à Junta de Recursos para julgamentos;
II - recebido o recurso do interessado, com apresentação de novos elementos, juntá-lo ao
processo e, em seguida, proferir despacho e remetê-los à Auditoria, para fins de instrução do
recurso, encaminhando-o posteriormente à Junta de Recursos.
§ 1º Na situação prevista no caput deste artigo, após julgamento da Junta de Recursos
negando provimento ao interessado, se ele interpuser recurso à Câmara de Julgamento do
CRPS, a APS ou a UAAPS deverá fazer juntada da petição ao processo encaminhando-o,
imediatamente, à Auditoria, para que ela, no prazo máximo de três dias, emita parecer
prévio, antes da remessa ao ORDI, para apresentação de contra-razões à Câmara de
Julgamento do CRPS.
§ 2º Se houver decisão da Junta de Recursos favorável ao interessado, antes de
interposição de recurso ao Conselho de Recursos da Previdência Social, o ORDI deverá
encaminhar o processo à Auditoria, para que, no prazo de três dias úteis da data do
recebimento, aquele setor emita parecer prévio e, após, faça retornar o processo para
prosseguimento da tramitação, utilizando-se do meio mais rápido, para que não seja
prejudicado o prazo de quinze dias corridos para interposição de recurso.
Art. 507. A propositura, de iniciativa do beneficiário, de ação judicial que tenha por objeto
idêntico pedido sobre o qual versa o processo administrativo importa renúncia ao direito de
recorrer, na esfera administrativa, e desistência do recurso interposto.
§ 1º Na hipótese prevista no caput deste artigo, não caberá ao INSS deixar de receber o
recurso ou sustar tramitação dele, devendo o servidor registrar, nos autos, a existência da
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SAÚDE OCUPACIONAL
ação judicial, informando o número do respectivo processo e da vara perante a qual tramita,
e dar prosseguimento normal ao processo, pois compete exclusivamente aos órgãos do
CRPS admitir ou não o feito administrativo.
§ 2º Na hipótese de o processo estar tramitando nos órgãos do CRPS, a APS ou a UAAPS e
o ORDI, tomando conhecimento de ação judicial, comunicarão sua existência ao órgão
julgador, onde se encontra o processo de recurso.
Art. 508. Ressalvadas as hipóteses legais, o recurso aos órgãos do CRPS só terá efeito
suspensivo mediante solicitação das partes, deferida pelo presidente da instância julgadora.
Art. 509. As decisões dos órgãos recursais se aplicam unicamente aos casos julgados, não
se estendendo administrativamente por analogia aos demais processos ou casos.
Art. 510. Nos casos de recursos de interessados abrangidos por Acordos Internacionais, a
instrução do recurso à JR caberá aà Agência Brasília Acordos Internacionais, Organismo de
Ligação ou ao responsável por esses serviços.
Parágrafo único. Quando se tratar de recurso à CaJ do CRPS, competem ao Serviço ou à
Seção de Orientação da Manutenção do Reconhecimento do Direito a instrução e
fundamentação do recurso ou da contra razão, cabendo ao ORDI a tramitação.
Art. 511. Se, durante a tramitação do processo, o interessado desistir integralmente do
recurso, deverá o pedido ser encaminhado à JR ou À Câmara de Julgamento do CRPS,
para conhecimento e homologação da desistência, a qual, uma vez homologada, torna-se
definitiva.
Seção XV
Decadência e Prescrição
Art. 512. É de cinco anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do
segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia
primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso,
do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva, no âmbito
administrativo, observando-se que:
I - até 27 de junho de 1997, não havia prazo decadencial para pedido de revisão de ato
concessório de benefício;
II - de 28 de junho de 1997 a 22 de outubro de 1998, período de vigência da MP nº 1.523-9,
de 1997, e reedições posteriores, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, o segurado teve o
prazo de dez anos para requerer revisão do ato concessório ou indeferitório definitivo, no
âmbito administrativo;
III - a partir de 23 de outubro de 1998, data da publicação da MP nº 1663-15, convertida na
Lei nº 9.711, publicada em 21 de novembro 1998, o prazo decadencial passou a ser de cinco
anos, conforme o disposto no caput deste artigo.
§ 1º Respeitar-se-á o direito do segurado ou de seu dependente que requereu revisão de
benefício, determinada em dispositivo legal, nas condições dos incisos I, II e III deste artigo,
observando-se, porém, o prazo qüinqüenal para haver prestações porventura devidas.
§ 2º Em se tratando de pedido de revisão de benefícios com decisão indeferitória definitiva
no âmbito administrativo, embora intempestivo, se apresentado no prazo de cinco anos,
contados do dia em que o requerente tomou conhecimento da referida decisão, deverão ser
adotados os mesmos critérios constantes dos incisos e das alíneas do art. 502 desta
Instrução.
§ 3º Para os benefícios em manutenção em 23 de outubro de 1998 (data da publicação da
Medida Provisória nº 1.663/15) o prazo decadencial de cinco (05) anos para revisão começa
a contar a partir de 01 de dezembro de 1998, não importando a sua data de concessão.
Art. 513. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas toda e
qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças
devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, dos incapazes e dos ausentes,
na forma do Código Civil.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
XIII - responsabilização pela retenção do Imposto de Renda sobre o valor mensal a ser pago
ao beneficiário, fazendo o devido repasse à Receita Federal, fornecendo ao beneficiário a
sua declaração anual de rendimentos, quando no convênio ficar ajustado que tal encargo é
de responsabilidade da convenente;
Art. 520. Ficarão a cargo dos setores competentes do INSS, as providências relativas aos
convênios citados no art. 516 desta Instrução que se relacionem com:
I - o Serviço ou com a Seção de Orientação da Manutenção do Reconhecimento de Direitos
das Gerências-Executivas do INSS, a saber:
a) análise de proposta do interessado, considerando a viabilidade de celebração do
convênio;
b) aprovação do Plano de Trabalho que deverá ser elaborado em conjunto com o
interessado;
c) emissão do Termo de Convênio;
d) tomada de assinatura das autoridades competentes no termo de convênio;
e) encaminhamento de síntese do termo de convênio para publicação no Diário Oficial da
União;
f) solicitação à Divisão ou à Sessão de Planejamento, Orçamento e Finanças da criação do
código de microrregião para a convenente;
g) atribuição do Código Sinônimo e realização do cadastramento das convenentes,
mantendo atualizado o referido cadastro.
II - o Serviço ou a Seção de Gerenciamento de Benefício por Incapacidade da Gerência-
Executiva do INSS, a saber:
a) credenciamento, treinamento e avaliação do médico perito indicado pela convenente,
apreciação das instalações e dos recursos técnicos e materiais das proponentes e
supervisão da execução dos serviços prestados pelos médicos das convenentes;
b) autorização para que as Agências ou as Unidades de Atendimento Avançado
encarreguem-se, excepcionalmente, da realização dos exames médico-periciais, por prazo
não-superior a sessenta dias, se, durante a vigência do convênio, a convenente que realizar
perícia não dispuser de recursos médicos;
c) autorização para que as perícias médicas sejam realizadas por profissional do INSS, nos
locais em que for inviável à convenente a contratação de médico perito, em função do
reduzido número de empregados;
d) homologação das perícias médicas iniciais e de prorrogação realizadas pelos médicos
credenciados da convenente e caracterização de nexo técnico de causa e efeito de acidente
do trabalho;
e) autorização para que a convenente realize exames complementares e especializados, de
acordo com as normas vigentes do INSS;
III - as Agências ou as Unidade de Atendimento Avançado da Previdência Social, a saber:
a) treinamento dos representantes da empresa convenente no âmbito dos serviços
convencionados;
b) execução dos serviços ajustados no convênio;
c) realização de perícias médicas acidentárias, para avaliação da capacidade de laboração;
d) reembolso à convenente das despesas relativas a exames médico-periciais,
complementares e especializados, obedecendo-se aos valores constantes da tabela vigente
do INSS, mediante o recebimento de relação contendo nome dos segurados e respectivos
números de benefícios, acompanhadas de Conclusões de Perícias Médicas (CPM)
devidamente homologadas;
e) cadastramento do representante da convenente no Sistema de Benefícios;
f) realização do acompanhamento dos valores a serem provisionados às convenentes, a fim
de apurar eventuais diferenças, efetuando o acerto no Sistema de Benefícios para que a
compensação seja regularizada na competência seguinte;
IV - a Divisão de Administração de Convênios e Acordos Internacionais, a saber:
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Art. 551. Quando o titular do benefício, mantido sob a legislação brasileira, estiver em
mudança de residência para um dos países com os quais o Brasil mantém Acordo de
Previdência Social deverá:
I - quando for para Portugal, Espanha e Grécia, solicitar a transferência junto à APS
mantenedora de seu benefício para o organismo de ligação responsável pelo envio dos
pagamentos ao exterior e, ao retornar ao Brasil, solicitar transferência do pagamento para a
APS mais próxima de sua residência;
II - para os países acordantes que não possuam rotina própria de envio de crédito, o titular
do benefício deverá nomear procurador, observando-se as regras estabelecidas nos arts.
395 a 408 desta Instrução.
III - somente nos casos da Espanha é obrigatório a informação da conta-corrente do Banco
do Brasil, em Agência na Espanha, por ser o órgão responsável pelo envio dos créditos e
pagamentos dos beneficiários por meio magnético.
Art. 552. Os pedidos de CTC, referentes aos períodos de seguro ou de contribuição
cumpridos nos países acordantes, devem ser conduzidos da seguinte forma:
I - a documentação apresentada pelo requerente será encaminhada, por meio do Organismo
de Ligação, ao respectivo país para validação, que posteriormente responderá ao Brasil;
II - o pedido de CTC será indeferido e a informação do país acordante deverá ser
encaminhada ao interessado e oficiar ao órgão solicitante, esclarecendo que os referidos
períodos não poderão ser utilizados para os efeitos da Lei nº 6.226, de 14 de julho de 1975,
com alteração dada pela Lei nº 6.864, de 1º de dezembro de 1980 (contagem recíproca), e
pela Lei nº 8.213, de 1991.
Parágrafo único. Não cabe ao RGPS pagar compensação previdenciária referente a
períodos de seguros cujas contribuições forem efetuadas para Previdência de outro país.
Art. 553. Os períodos de atividades sob condições especiais deverão ser informados data a
data, discriminando-se a atividade exercida e as condições ambientais do local de trabalho,
para que o país acordante aplique a legislação própria.
Art. 554. Os períodos concomitantes de seguro ou de contribuição prestados nos dois países
serão tratados conforme definido no texto de cada acordo.
Art. 555. Deverá ser considerada como Data da Regularização de Documentação(DRD) dos
processo concedidos no âmbito dos Acordos Internacionais de Previdência Social, aquela
em que a documentação completa tiver sido encaminhada pelos Organismo de Ligação
estrangeiro, observando-se que:
I - se a documentação for encaminhada diretamente pelo requerente, sem passar pelo
Organismo de Ligação, deve-se considerar a DRD aquela data em que o INSS receber a
documentação completa;
II - quando a concessão depender de informação complementar por parte da Previdência
Social brasileira, que retarde o ato concessório, a DRD será fixada na data da conclusão
desse ato, descontando-se o período compreendido entre a DER e o da solicitação da
referida informação.
Seção XVIII
Da Pesquisa Externa
Art. 556. Entende-se por Pesquisa Externa (PE) as atividades externas exercidas pelo
servidor do INSS, previamente designado para tal fim, junto às empresas, aos órgãos
públicos ou aos contribuintes em geral e beneficiários, que visem:
I - à adoção de medidas ou de coletas de informações e de elementos necessários ao
incremento da arrecadação ou da cobrança dos débitos de contribuições previdenciárias;
II - à verificação de documentos apresentados por beneficiários ou por contribuintes;
III - à conferência e ao incremento dos dados constantes dos sistemas, dos programas e dos
cadastros informatizados;
IV - à realização de visitas necessárias ao desempenho das atividades de perícias médicas,
de habilitação, de reabilitação profissional e de serviço social;
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Seção XIX
Do Sistema Informatizado de Controle de Óbitos - SISOBI
Art. 563. Todos os cartórios de registro civil de pessoas naturais, de acordo com o art. 68 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, estão obrigados a comunicar ao INSS, até o dia dez de
cada mês, todos os óbitos registrados no mês imediatamente anterior ou a inexistência deles
no mesmo período, devendo essa comunicação ser feita por meio do formulário para
cadastramento de óbito.
§ 1º São de responsabilidade do titular do cartório de registro civil de pessoas naturais as
informações prestadas ao Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 2º A falta de comunicação na época própria, bem como o envio de informações inexatas,
sujeitará o titular à multa prevista no art. 92 da Lei nº 8.212, de 1991.
CAPÍTULO VIII
BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Seção I
Dos Benefícios da Legislação Especial
Art. 564. Ressalvado o direito adquirido, foram extintas as seguintes aposentadorias de
legislação especial, a partir de 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523,
convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997:
I jornalista profissional: Lei nº 3.529, de 13 de janeiro de1959;
II - atleta profissional de futebol: Lei nº 5.939, de 19 de novembro de 1973.
Subseção I
Do Jornalista Profissional
Art. 565. A aposentadoria por tempo de serviço do jornalista profissional foi instituída pela Lei
nº 3.529, de 13 de janeiro de 1959, e será devida, observado o contido no artigo anterior
desta Instrução, desde que esteja completado:
I - o mínimo de trinta anos de serviço em empresas jornalísticas, inclusive na condição de
contribuinte individual, ex-autônomo, observado o disposto no art. 571 desta Instrução;
II - o mínimo de vinte e quatro contribuições mensais, sem interrupção que determine a
perda da qualidade de segurado.
Art. 566. Será considerado jornalista profissional aquele que, devidamente registrado no
órgão regional do Ministério do Trabalho, exerça função habitual e remunerada, em qualquer
das seguintes atividades:
I - redação, condensação, titulação, interpretação, correção ou coordenação de matéria a
ser divulgada, contenha ou não comentário;
II - comentário ou crônica, por meio de quaisquer veículos de comunicação;
III - entrevista, inquérito ou reportagem escrita ou falada;
IV - planejamento, organização, direção e eventual execução de serviços técnicos de
jornalismo, como os de arquivo, ilustração ou distribuição gráfica de matéria a ser divulgada;
V - planejamento, organização e administração técnica de que trata o inciso I deste artigo;
VI - ensino de técnicas de jornalismo;
VII - coleta de notícias ou informações e respectivos preparos para divulgação;
VIII - revisão de originais de matéria jornalística, com vistas à correção redacional e à
adequação da linguagem;
IX - organização e conservação de arquivo jornalístico e pesquisa dos respectivos dados
para a elaboração de notícias;
X - execução de distribuição gráfica de texto, fotografia ou ilustração de cunho jornalístico,
para fins de divulgação;
XI - execução de desenhos artísticos ou técnicos de cunho jornalístico, para fins de
divulgação.
Parágrafo único. Aos profissionais registrados exclusivamente para o exercício das funções
relacionadas nos incisos VIII a XI deste artigo, é vedado o exercício das funções constantes
dos incisos I a VII deste artigo.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 567. As funções desempenhadas pelos jornalistas profissionais como empregados são
assim classificadas:
I redator: aquele que, além das comuns incumbências de redação, tem o encargo de redigir
editoriais, crônicas ou comentários;
II - noticiarista: aquele que tem o encargo de redigir matérias de cunho informativo,
desprovidas de apreciação ou comentários, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
III - repórter: aquele que cumpre a determinação de colher notícias ou informações,
preparando ou redigindo matéria, para divulgação;
IV - repórter de setor: aquele que tem o encargo de colher notícias ou informações sobre
assuntos predeterminados, preparando-as para divulgação;
V - rádio-repórter: aquele a quem cabe a difusão oral de acontecimento ou entrevista pelo
rádio ou pela televisão, no instante ou no local em que ocorram, assim como o comentário
ou crônica, pelos mesmos veículos;
VI - arquivista-pesquisador: aquele que tem a incumbência de organizar e conservar, cultural
e tecnicamente, o arquivo redatorial, procedendo à pesquisa dos respectivos dados para a
elaboração de notícias;
VII - revisor: aquele que tem o encargo de rever as provas gráficas de matéria jornalística;
VIII - ilustrador: aquele que tem a seu cargo criar ou executar desenhos artísticos ou
técnicos de cunho jornalístico;
IX - repórter-fotográfico: aquele a quem cabe registrar, fotograficamente, quaisquer fatos ou
assuntos de interesse jornalístico;
X - repórter-cinematográfico: aquele a quem cabe registrar, cinematograficamente, quaisquer
fatos ou assuntos de interesse jornalístico;
XI - diagramador: aquele a quem compete planejar e executar a distribuição gráfica de
matérias, fotografias ou ilustrações de cunho jornalístico, para fins de publicação.
Parágrafo único. Também são privativas de jornalista as funções pertinentes às atividades
descritas no art. 566 desta Instrução: editor, secretário, subsecretário, chefe de reportagem e
chefe de revisão.
Art. 568. Considera-se empresa jornalística aquela que tenha como atividade a edição de
jornal ou revista ou a distribuição de noticiário, com funcionamento efetivo, idoneidade
financeira e registro legal.
Parágrafo único. Equipara-se à empresa jornalística a seção ou o serviço de empresa de
radiodifusão, televisão ou divulgação cinematográfica ou de agências de publicidade ou de
notícias, em que sejam exercidas as atividades previstas no art. 566 desta Instrução.
Art. 569. Não serão computados como tempo de serviço os períodos:
I de atividades que não se enquadrem nas condições previstas nos incisos do art. 566 desta
Instrução;
II - em que o segurado tenha contribuído em dobro ou facultativamente, por não se tratar de
prestação de efetivo trabalho nas condições específicas exigidas;
III - de serviço militar, uma vez que, para a aposentadoria de jornalista profissional, só
devem ser considerados os períodos em que foi exercida a atividade profissional específica;
IV - os períodos em que o segurado não exerceu a atividade devido ao trancamento de seu
registro profissional no órgão regional do Ministério do Trabalho (MTb).
Subseção II
Do Atleta Profissional de Futebol
Art. 570. A aposentadoria por tempo de serviço do atleta profissional de futebol, instituída
pela Lei nº 5.939, de 19 de novembro de 1973, será devida àquele que tenha praticado, em
qualquer época, essa modalidade de esporte com vínculo empregatício e remuneração, em
associação desportiva integrada ao sistema desportivo nacional, observado o contido no art.
564 desta Instrução.
Art. 571. A comprovação da condição de atleta profissional de futebol será feita por meio da
carteira de atleta ou CTPS do atleta profissional de futebol, contendo os seguintes dados:
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
Art. 578. Não serão computados na contagem do tempo de viço, para efeito da
aposentadoria especial do aeronauta, os períodos de:
I - atividades estranhas ao serviço de vôo, mesmo aquelas consideradas prejudiciais à
saúde e à integridade física;
II - contribuição em dobro ou facultativa, por não se tratar de prestação de efetivo trabalho
em atividade a bordo de aeronave;
III - atividade militar, uma vez que, para a aposentadoria especial de aeronauta, só deverá
ser considerado o período de atividade profissional específica, conforme o disposto no art.
165 do Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979.
Art. 579. O número de horas de vôo será comprovado por certidão da Diretoria de Aviação
Civil que discrimine, ano a ano, as horas de vôo, até 12 de fevereiro de 1967.
Art. 580. A data do início da aposentadoria será fixada da mesma forma prevista para a
aposentadoria por tempo de contribuição.
Art. 581. A renda mensal corresponderá a tantos um trinta avos do salário-de-benefício
quantos forem os anos de serviço, não podendo exceder a noventa e cinco por cento desse
salário, conforme o disposto no art. 168 do Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979.
Art. 582. A aposentadoria do aeronauta concedida antes da vigência do Decreto-Lei nº 158,
de 1967, será reajustada sempre que houver alteração do salário mínimo, mantida a
proporcionalidade em número de salários mínimos apurados na DIB do benefício, observado
o limite de dezessete salários mínimos.
Parágrafo único. O reajustamento dos benefícios com DIB, a contar de 13 de fevereiro de
1967, obedecerá aos índices da política salarial dos demais benefícios do RGPS.
Art. 583. Perderá o direito à aposentadoria especial de que trata este capítulo o aeronauta
que, voluntariamente, afastar-se do vôo, por período superior a dois anos consecutivos.
Art. 584. As pensões devidas aos dependentes de aeronautas, aposentados ou não, serão
concedidas e mantidas com base no RGPS.
Parágrafo único. As pensões oriundas das aposentadorias concedidas na vigência do
Decreto-Lei nº 158, de 1967, serão concedidas e mantidas, conforme disposto no RGPS,
observando-se o limite de 17 (dezessete) salários mínimos.
Subseção IV
Do Anistiado
Art. 585. A partir de 7 de maio de 1999, o anistiado, com base na Lei nº 6.683, de 28 de
agosto de 1979, na EC nº 26, de 28 de novembro de 1985, e no art. 8º do ADCT da CF, que,
em virtude de motivação exclusivamente política, foi atingido por atos de exceção,
institucional ou complementar, ou abrangido pelo Decreto Legislativo nº 18, de 15 de
dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude
de pressões ostensivas ou de expedientes oficiais sigilosos, tenha sido demitido ou
compelido ao afastamento de atividade remunerada, no período de 18 de setembro de 1946
a 4 de outubro de 1988, terá direito aos benefícios do RGPS, sendo contado como tempo de
contribuição o período de afastamento de atividade, vedada a adoção de requisitos
diferenciados para a concessão de benefícios.
Art. 586. Será contado como tempo de contribuição, o período em que o segurado anistiado
que, por motivação exclusivamente política, tenha sido atingido por ato de exceção,
institucional ou complementar, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou de expedientes
oficiais sigilosos, tenha sido demitido ou compelido ao afastamento de atividade remunerada
ou impedido de exercer atividades vinculadas ao RGPS.
Art. 587. A partir de 7 de maio de 1999, data da publicação do Decreto 3.048, que
regulamentou o RPS, fica extinta a aposentadoria excepcional de anistiado.
Parágrafo único. Será devida a pensão por morte aos dependentes do segurado detentor de
aposentadoria excepcional de anistiado concedida até 6 de maio de 1999.
Art. 588. Deverão ser revistas as aposentadorias concedidas, a partir de 7 de maio de 1999,
em desacordo com o contido nos arts. 586 a 589 desta Instrução.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
b) a parcela obtida de acordo com o alínea "a" será paga aos dependentes como
complementação à conta da União;
II - aposentado pela Previdência Social urbana e pelo Tesouro Nacional:
a) será calculada a pensão previdenciária pelas normas estabelecidas para os segurados
em geral, tendo por base a aposentadoria previdenciária;
b) em seguida ao disposto na alínea "a" deste inciso, será calculada a pensão estatutária,
que corresponderá a cinqüenta por cento do valor da aposentadoria estatutária, excluído o
salário-família, qualquer que seja o número de dependentes, sendo que o valor da
aposentadoria estatutária será obtido por meio de informação contida no último
contracheque do segurado ou de outro documento que comprove o valor dos proventos na
data do óbito;
c) obtido o valor mensal da pensão estatutária, se ele for maior que o da previdenciária, a
diferença será paga como complementação à conta da União;
d) se o valor da pensão estatutária for igual ou inferior ao da previdenciária, prevalecerá
esse último;
III - aposentado apenas pelo Tesouro Nacional (antigo regime especial):
a) será considerado como salário-de-contribuição para cálculo da AP-Base o valor mensal
da aposentadoria estatutária paga pelo Te souro Nacional nos trinta e seis últimos meses
imediatamente anteriores ao óbito do segurado, observados os tetos em vigor;
b) obtido o valor da AP-Base, o cálculo da pensão previdenciária obedecerá ao disposto nas
normas para os demais benefícios;
IV - aposentado apenas pela Previdência Social urbana:
a) o cálculo da pensão obedecerá ao disposto nas normas em vigor à época do evento.
Art. 595. Aos ferroviários servidores públicos ou autárquicos será permitida a percepção
cumulativa de aposentadoria devida pela Previdência Social com os proventos de
aposentadoria da União, na forma da Lei nº 2752, de 10 de abril de 1956, e do Parecer L-
211, de 19 de outubro de 1978, da Consultoria Geral da República (dupla aposentadoria).
§ 1º Terão direito à dupla aposentadoria os servidores que pertenceram às seguintes
estradas de ferro da União:
I - Estrada de Ferro Bahia-Minas;
II - Estrada de Ferro Bragança;
III - Estrada de Ferro Central do Piauí;
IV - Estrada de Ferro Sampaio Corrêa;
V - Estrada de Ferro D. Teresa Cristina;
VI - Estrada de Ferro Goiás;
VII - Estrada de Ferro S. Luiz-Teresina;
VIII - Estrada de Ferro Rede de Viação Cearense;
IX - Viação Férrea Federal Leste Brasileiro;
X - Estrada de Ferro Madeira-Mamoré;
XI - Estrada de Ferro Tocantins;
XII - Estrada de Ferro Mossoró-Souza;
XIII - Estrada de Ferro Central do Brasil, para somente aqueles que foram admitidos até 24
de maio de 1941, data do Decreto-Lei nº 3.306, que transformou esta ferrovia em autarquia;
XIV - Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, até o Decreto nº 4.176, de 1942.
§ 2º A concessão da aposentadoria obedecerá ao disposto no RGPS.
Art. 596. Os ferroviários servidores públicos ou autárquicos que se aposentaram antes de 14
de julho de 1975 e seus dependentes terão direito ao salário-família estatutário, não fazendo
jus ao salário-família previdenciário.
§ 1º A concessão do salário família estatutário compete à RFFSA, cabendo ao INSS o seu
pagamento, à conta da União, à vista dos elementos fornecidos pelas ferrovias.
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
INSTRUÇÕES
Quadro 1 - Preencher corretamente todos os campos de acordo com a informação
solicitada.
Quadro 2 - Descrição do local onde os serviços são realizados, onde deverá constar os
elementos necessários à caracterização de todos os ambientes em que o segurado exerce
as atividades no período trabalhado.
Quadro 3 - Descrição minuciosa das atividades executadas pelo Segurado, onde deverá
conter pormenorizadamente todas as tarefas realizadas pelo mesmo, durante a jornada
integral de trabalho.
Quadro 4 - Descrever todos os agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho, a fonte
e de que forma o segurado está exposto a este agente (contato, manipulação etc.) e
informar o grau de intensidade, se for o caso. Se houver exposição ao ruído em níveis
variáveis, deverá, obrigatoriamente ser informada a média do ruído durante a jornada
integral de trabalho.
Obs.: Para o período até 28/04/95, deverá ser descrito se o trabalho foi realizado em
atividades profissionais perigosas, insalubres ou penosas, de modo habitual e permanente.
Quadro 5 - Se a exposição ao agente nocivo ou o exercício da atividade ocorre de forma
habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, deverá ser informado,
obrigatoriamente, se o segurado exerce exclusivamente, as funções descritas durante a
jornada integral de trabalho; ou se no exercício de todas as funções o segurado está
efetivamente exposto aos agentes nocivos ou associação de agentes descritos.
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SAÚDE OCUPACIONAL
Obs. : A exigência constante deste quadro não se aplica ao período de trabalho exercido em
data anterior a 29/04/95.
Quadro 6 - Informar obrigatoriamente se a empresa possui laudo, quando exigido, que
comprove as informações contidas neste documento.
IMPORTANTE: A INFORMAÇÃO SOBRE EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS, EM
QUALQUER ÉPOCA, DEVERÁ SER CORROBORADA COM LAUDO TÉCNICO-PERICIAL
QUANDO EXIGIDO.
Quadro 7 - Transcrever a íntegra ou síntese da conclusão do laudo, quando exigido,
objetivando informação clara e precisa de que a efetiva exposição é ou não, prejudicial à
saúde ou integridade física do trabalhador.
Quadro 8 - CGC da empresa ou matrícula no INSS: local e assinatura.
IMPORTANTE: ESTE DOCUMENTO É O QUE CONFIRMA A EFETIVA EXPOSIÇÃO DO
SEGURADO AOS AGENTES NOCIVOS OU O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES EM
CONDIÇÕES ESPECIAIS PORTANTO. DEVERÁ CONTER TODAS AS INFORMAÇÕES
INDISPENSÁVEIS PARA A CARACTERIZAÇÃO DO DIREITO AO ENQUADRAMENTO,
DEVENDO SER PREENCHIDO COM BASE NO LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DO TRABALHO, QUANDO EXIGIDO.
DIRBEN-8030 Verso
ANEXO II
AVISO PARA RETENÇÃO E RECOLHIMENTO
ANEXO III
AVISO DE FALTA DE RECOLHIMENTO
ANEXO IV
PROCURAÇÃO
ANEXO V
RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE PAGAMENTO
ANEXO VI
SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES AO MÉDICO ASSISTENTE - SIMA
ANEXO VII
MODELO DE CARIMBO DE CARGA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO POR ADVOGADO
e MODELO DE CARIMBO DE DEVOLUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO POR
ADVOGADO
ANEXO VIII
DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DE OBTENÇÃO DE
BENEFÍCIO JUNTO AO INSS
ANEXO IX
DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
ANEXO X
DESPACHO E ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA ATIVIDADE ESPECIAL
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SAÚDE OCUPACIONAL
ANEXO XI
ANÁLISE E DECISÃO TÉCNICA DE ATIVIDADE ESPECIAL
ANEXO XII
DECLARACAO DE EXERCICIO DE ATIVIDADE RURAL
ANEXO XIII
ENTREVISTA
ANEXO XIV
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
ANEXO XV
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP
ANEXO XVI
DECLARACAO DE EXERCICIO DE ATIVIDADE RURAL
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