Resolucao No 957 de 21 de Setembro de 2022
Resolucao No 957 de 21 de Setembro de 2022
Resolucao No 957 de 21 de Setembro de 2022
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE DO PROGRAMA DO SEGURO-DESEMPREGO E MODALIDADES DE BENEFÍCIO
CAPÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS DO SEGURO-DESEMPREGO
CAPÍTULO III
DAS PARCELAS, QUANTIDADES E PRAZO PARA RECEBIMENTO
CAPÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O PAGAMENTO DE PARCELAS ADICIONAIS DO SEGURO-DESEMPREGO
Art. 13. Nas solicitações de prolongamento por até mais dois meses da concessão do seguro-
desemprego a trabalhadores de setores específicos, nos termos do §5º do art. 4º da Lei nº 7.998, de
1990, serão utilizados os critérios a seguir elencados para identificação dos beneficiários do seguro-
desemprego, tendo por referência as divisões da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -
CNAE 2.0 dispostas no § 3º deste artigo.
§ 1º Serão realizadas comparações de comportamentos da evolução do emprego formal
celetista de cada Unidade da Federação nas diversas divisões, no horizonte de janeiro dos dez anos
anteriores à data de solicitação no mês de análise (ta), a saber:
I - saldo de geração de emprego do mês de análise em cada ano, dos dez anos anteriores à
solicitação, para verificar se o saldo de ta é o menor entre os saldos do mesmo mês em todos os anos do
referido período;
II - a mesma comparação de que trata o inciso I será feita com os saldos do acumulado do ano
de referência até o mês ta, para os dez anos anteriores ao período de solicitação;
III - comportamento similar será feito mediante comparação dos saldos dos últimos doze meses
para todos os dez anos anteriores ao período da solicitação;
IV - comparação das somas dos saldos de ta e ta – 1, também em todos os anos, para verificar se
a soma dos dois meses mais recentes é menor do que a soma dos meses correspondentes em cada um
dos dez anos anteriores; e
V - a mesma comparação utilizada no inciso IV, considerando a soma dos saldos dos últimos
três meses (ta , ta – 1 e ta – 2).
§ 2º Com base nas comparações do § 1º, será emitido um relatório, para cada Unidade da
Federação para as quais houver solicitação apresentada, com as divisões CNAE que apresentarem as
piores performances, considerando os critérios elencados no § 1º.
§ 3º As solicitações apresentadas deverão obedecer às divisões da CNAE, conforme definido
pela Comissão Nacional de Classificação – CONCLA, observando-se critério de representatividade da
divisão nas estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED.
Art. 14. O prolongamento de que trata o §5º do art. 4º da Lei nº 7.998, de 1990, poderá ser
concedido, independentemente dos critérios técnicos estabelecidos no art. 13 desta Resolução, aos
trabalhadores demitidos por empregadores com domicílio em municípios que se encontrem em
comprovada situação de emergência e calamidade pública.
Parágrafo único. A prorrogação excepcional, por até dois meses, do pagamento do seguro-
desemprego do pescador artesanal exigirá a extensão do período de defeso declarado pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 15. Identificada a existência de prerrogativas para o prolongamento do prazo de concessão
de que tratam os artigos 13 e 14 desta Resolução, o Ministério do Trabalho e Previdência submeterá as
propostas específicas para exame e deliberação do CODEFAT.
§ 1º As propostas de que tratam o caput do artigo poderão conter eventuais ajustes nos
critérios desta Resolução, para atender necessidades de adequações e aprimoramentos, decorrentes da
evolução conjuntural do mercado de trabalho e da disponibilidade orçamentária.
§ 2º O gasto adicional relativo ao pagamento de parcelas adicionais do seguro-desemprego não
ultrapassará, em cada semestre, dez por cento do montante da reserva mínima de liquidez de que trata
o § 2º do art. 9º da Lei no 8.019, de 1990.
Art. 16. Fica a Secretaria Executiva do CODEFAT incumbida de, imediatamente após a
aprovação do Conselho, dar conhecimento às centrais sindicais e às entidades patronais sobre as
concessões a serem concretizadas na forma estabelecida no artigo 13 desta Resolução.
CAPÍTULO V
DOS VALORES E REAJUSTES DO BENEFÍCIO SEGURO-DESEMPREGO
Art. 17. O valor do benefício seguro-desemprego nas modalidades trabalhador formal e bolsa
de qualificação profissional será calculado segundo três faixas salariais, observados os seguintes
critérios:
I - até R$ 1.858,17, multiplicar-se-á o salário médio dos últimos três meses pelo fator 0,8 (oito
décimos);
II – de R$ 1.858,18 a R$ 3.097,26 aplicar-se-á, até o limite do inciso I, a regra nele contida e, no
que exceder, o fator 0,5 (cinco décimos); e
III – acima de R$ 3.097,26, o valor do benefício será igual a R$ 2.106,08.
§ 1º Para fins de apuração do benefício de que trata o caput do artigo, será considerada a
média dos salários dos últimos três meses anteriores à data da dispensa.
§ 2º O valor do benefício será fixado em moeda corrente na data de sua concessão e não
poderá ser inferior ao valor do salário-mínimo.
§ 3º O valor do benefício seguro-desemprego nas modalidades empregado doméstico,
trabalhador resgatado e pescador artesanal corresponde ao valor de um salário-mínimo vigente à época
do pagamento.
Art. 18. No pagamento dos benefícios de que trata o caput do art. 17 desta Resolução, será
considerado:
I - o valor do salário-mínimo do mês imediatamente anterior, para benefícios colocados à
disposição do beneficiário até o dia 10 (dez) do mês; e
II - o valor do salário-mínimo do próprio mês, para benefícios colocados à disposição do
beneficiário após o dia 10 (dez) do mês.
Art. 19. O reajuste das três faixas salariais necessárias ao cálculo do valor do benefício seguro-
desemprego, de que tratam os incisos I, II e III do art. 17 desta Resolução, para os anos subsequentes à
publicação desta Resolução, observará a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC,
calculado e divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, acumulada nos
doze meses anteriores ao mês de reajuste.
§ 1º A divulgação dos valores das três faixas salariais reajustadas na forma do caput do artigo,
para fins do seguro-desemprego, caberá à Secretaria de Trabalho do Ministério do Trabalho e
Previdência.
§ 2º Na hipótese de não divulgação do INPC referente a um ou mais meses compreendidos no
período do cálculo até o último dia útil imediatamente anterior à vigência do reajuste, será utilizado o
índice estimado pelo Poder Executivo dos meses não disponíveis.
§ 3º Verificada a hipótese de que trata o § 2º, os índices estimados permanecerão válidos para
os fins desta Resolução, sem qualquer revisão, sendo os eventuais resíduos compensados no reajuste
subsequente, sem retroatividade.
CAPÍTULO VI
DA FORMA DE PAGAMENTO E REEMISSÃO DE PARCELAS NÃO SACADAS
CAPÍTULO VII
DA SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DO BENEFÍCIO
CAPÍTULO VIII
DA RESTITUIÇÃO DE VALORES INDEVIDOS
CAPÍTULO X
DO MANDATÁRIO LEGALMENTE CONSTITUÍDO
Art. 32. O direito de requerer ou receber o benefício seguro-desemprego tem caráter pessoal e
intransferível e poderá ser exercido mediante instrumento de procuração com poderes específicos para
o ato.
§ 1º O mandatário deverá instruir o requerimento de habilitação ao benefício seguro-
desemprego nos termos desta Resolução.
§ 2º O mandato deverá ser outorgado por instrumento público ou particular, em caráter
individual, com referência à dispensa que deu causa.
Art. 33. Na hipótese de beneficiário preso, será permitida a solicitação e saque do benefício do
seguro-desemprego mediante representação de mandatário a quem tenha o preso outorgado
procuração por instrumento particular e desde que o documento esteja visado por diretor de presídio
no qual se ateste sua veracidade e impossibilidade de deslocamento do preso até o Registro Civil.
§ 1º Na procuração deverá constar o nome completo, número de matrícula funcional,
identificação da unidade prisional na qual se encontra o preso, bem como a assinatura do diretor do
estabelecimento prisional.
§ 2º A procuração visada por diretor substituto deverá ser acompanhada da portaria de
designação que comprove a legitimidade da autoridade carcerária para atuar em substituição.
Art. 34. Os valores do seguro-desemprego não recebidos em vida pelos respectivos titulares
ficam assegurados aos dependentes ou sucessores, mediante a apresentação de alvará judicial.
CAPÍTULO XI
DAS NORMAS ESPECÍFICAS DO SEGURO-DESEMPREGO DO TRABALHADOR FORMAL
Art. 35. Terá direito a receber o seguro-desemprego o trabalhador formal dispensado sem justa
causa, inclusive a indireta, que comprove ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a
ela equiparada, relativos a:
I - pelo menos doze meses nos últimos dezoito meses imediatamente anteriores à data de
dispensa, quando da primeira solicitação;
II - pelo menos nove meses nos últimos doze meses imediatamente anteriores à data de
dispensa, quando da segunda solicitação; e
III - cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais
solicitações.
Seção I
Do Período Aquisitivo e Quantidade de parcelas segundo os Meses Trabalhados
Seção II
Das Obrigações do Empregador
Art. 40. Na ocorrência da dispensa sem justa causa, o empregador comunicará ao Ministério do
Trabalho e Previdência os dados necessários ao requerimento de seguro-desemprego.
§ 1º Para a habilitação do trabalhador ao recebimento do seguro-desemprego, o empregador
transmitirá os dados necessários ao requerimento do seguro-desemprego exclusivamente por meio
eletrônico no portal “empregador web”, sendo obrigatório o uso de certificado digital – padrão ICP-
Brasil.
§ 2º A transmissão de que trata o §1º deverá conter os seguintes dados:
I - nome do trabalhador;
II - nome da mãe do trabalhador;
III - número do PIS;
IV - número do CPF;
V - data de nascimento;
VI - sexo;
VII - grau de instrução;
VIII - logradouro;
IX - complemento do logradouro;
X - UF;
XI - CEP;
XII - DDD telefone;
XIII - número de telefone;
XIV - tipo de inscrição do empregador;
XV - número da CTPS;
XVI - série da CTPS;
XVII - UF da CTPS;
XVIII - data de admissão;
XIX - data de demissão;
XX - horas trabalhadas por semana;
XXI - valor do último salário;
XXII - valor do penúltimo salário;
XXIII - valor do antepenúltimo salário;
XXIV - número da CBO;
XXV - número de meses trabalhados;
XXVI - recebeu seis últimos salários;
XXVII - aviso prévio indenizado;
XXVIII - nacionalidade; e
XXIX - país de origem.
§ 3º Após a transmissão dos dados de que trata o caput do artigo, o empregador deverá
disponibilizar ao trabalhador formulário para o requerimento de seguro-desemprego.
Seção III
Do Requerimento do Trabalhador
Art. 41. O seguro-desemprego poderá ser requerido a partir do sétimo até o centésimo
vigésimo dia contados da data subsequente à dispensa do contrato de trabalho.
Art. 42. Para requerer o benefício, o trabalhador deverá observar o disposto no art. 5º desta
Resolução.
Parágrafo único. Em caso de impossibilidade de uso dos meios digitais, o requerimento do
seguro-desemprego transmitido pelo empregador poderá ser ativado por meio de atendimento
presencial em uma das unidades das Superintendências Regionais do Trabalho ou das demais unidades
que integram o Sistema Nacional de Emprego.
Art. 43. O encaminhamento do trabalhador ao mercado de trabalho no ato do requerimento
não representará impedimento à concessão do benefício, nem afetará a sua tramitação, salvo por
comprovação de reemprego nos termos do inciso I do art. 22.
Parágrafo único. Caso o trabalhador seja convocado para novo posto de trabalho e não atender
à convocação por três vezes consecutivas, o benefício será suspenso, ficando assegurado o direito de
recorrer por meio de recurso administrativo na forma dos art. 27 a 31 desta Resolução.
CAPÍTULO XII
DAS NORMAS ESPECÍFICAS PARA O SEGURO-DESEMPREGO DO TRABALHADOR DOMÉSTICO
Art. 44. Terá direito a receber o seguro-desemprego o empregado doméstico dispensado sem
justa causa, que comprove ter sido empregado doméstico por pelo menos quinze meses nos últimos
vinte e quatro meses que antecederam a data da dispensa que deu origem ao requerimento do seguro-
desemprego.
Parágrafo único. Os requisitos de que trata o caput do artigo serão validados com as
informações registradas no CNIS e informadas pelo empregador no eSocial.
Art. 45. Havendo insuficiência de informações para comprovar as exigências de que tratam o
art. 44, o trabalhador poderá apresentar em uma das unidades das Superintendências Regionais do
Trabalho ou das demais unidades que integram o Sistema Nacional de Emprego:
I - Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT; ou
II - decisão judicial, com força executória, que detalhe a data de admissão, demissão,
remuneração, empregador e função exercida pelo empregado.
Art. 46. A solicitação do benefício seguro-desemprego do empregado doméstico deverá ser
feita no prazo de sete a noventa dias contados da data da dispensa sem justa causa.
Art. 47. O valor do benefício do seguro-desemprego do empregado doméstico corresponderá a
um salário-mínimo e será concedido por um período máximo de três meses, de forma contínua ou
alternada a cada período aquisitivo de dezesseis meses, contados da data da dispensa que originou a
habilitação.
Art. 48. Será assegurado o direito ao recebimento do benefício ou retomada do saldo de
parcelas quando ocorrer a suspensão motivada por reemprego em outro vínculo de trabalho doméstico
desde que a nova dispensa sem justa causa seja dentro do mesmo período aquisitivo.
CAPÍTULO XIII
DAS NORMAS ESPECÍFICAS PARA O SEGURO-DESEMPREGO DO TRABALHADOR RESGATADO
CAPÍTULO XIV
DAS NORMAS ESPECÍFICAS PARA A BOLSA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 53. Fará jus ao benefício bolsa de qualificação profissional o trabalhador com contrato de
trabalho suspenso na forma prevista no art. 476-A da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT
devidamente matriculado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo
empregador.
Parágrafo único. A concessão do benefício de que trata o caput do artigo observará os termos
do art. 3º-A da Lei nº 7.998, de 1990, e os termos desta Resolução quanto à periodicidade, valores,
cálculo do número de parcelas, procedimentos operacionais e pré-requisitos para habilitação adotados
para a obtenção do benefício do seguro-desemprego, exceto quanto à dispensa sem justa causa.
Art. 54. Para concessão da bolsa de qualificação profissional o empregador deverá registrar na
Superintendência Regional do Trabalho a suspensão do contrato de trabalho acompanhada dos
seguintes documentos:
I - cópia da convenção ou do acordo coletivo celebrado para este fim;
II - relação nominal dos trabalhadores a serem beneficiados pela medida; e
III - carga horária e porcentagem distribuída no plano pedagógico.
Parágrafo único. Caberá às Superintendências Regionais do Trabalho homologar a convenção
ou o acordo coletivo, acompanhar a execução dos cursos e a concessão do benefício da bolsa de
qualificação profissional.
Art. 55. Realizado o registro de que trata o art. 54 desta Resolução, o empregador comunicará
ao Ministério do Trabalho e Previdência, exclusivamente por meio eletrônico, no portal gov.br, os
seguintes dados necessários ao requerimento da bolsa de qualificação profissional:
I - nome do trabalhador;
II - nome da mãe do trabalhador;
III - logradouro;
IV - Número do logradouro;
V - bairro;
VI - complemento do logradouro;
VII - DDD;
VIII - número telefone;
IX - CEP;
X - número do PIS;
XI - número da CTPS;
XII - série CTPS;
XIII - UF CTPS;
XIV - número do CPF;
XV - data de nascimento;
XVI - sexo;
XVII - grau de instrução;
XVIII – data de admissão;
XIX - data de início da suspensão;
XX - data de fim da suspensão;
XXI - mês do último salário;
XXII - valor do último salário;
XXIII - mês do penúltimo salário;
XXIV - valor do penúltimo salário;
XXV - mês do antepenúltimo salário;
XXVI - valor do antepenúltimo salário;
XXVII – número da CBO;
XXVIII - número do processo;
XXIX – carga horária do curso;
XXX - percentual de aulas em ações formativas;
XXXI - código do banco;
XXXII – tipo conta;
XXXIII - agência bancária;
XXXIV – DV agência;
XXXV – conta bancária;
XXXVI – nacionalidade; e
XXXVII – país de origem.
Parágrafo único. Após a transmissão dos dados de que trata o caput do artigo, o empregador
deverá disponibilizar ao trabalhador o formulário de requerimento de bolsa de qualificação profissional.
Art. 56. O prazo para o empregador transmitir os dados do requerimento de que trata o art. 55
desta Resolução será compreendido entre o início e fim da suspensão do contrato.
Art. 57. Caso ocorra demissão após o período de suspensão do contrato de trabalho, as
parcelas da bolsa de qualificação profissional que o empregado tiver recebido serão descontadas das
parcelas do benefício do seguro-desemprego a que fizer jus, sendo-lhe garantido, no mínimo, o
recebimento de uma parcela do benefício seguro-desemprego, nos termos do art. 8º-B da Lei n.º 7.998,
de 1990.
Art. 58. Para efeito de habilitação ao seguro-desemprego, não será considerado o período de
suspensão contratual de que trata o art. 476-A da CLT para o cálculo dos períodos de que tratam os
incisos I do art. 3º da Lei nº 7.998, de 1990.
Art. 59. Os cursos de qualificação profissional deverão observar a carga horária mínima de:
I - cento e vinte horas para contratos suspensos pelo período de dois meses;
II - cento e oitenta horas para contratos suspensos pelo período de três meses;
III - duzentas e quarenta horas para contratos suspensos pelo período de quatro meses; e
IV - trezentas horas para contratos suspensos pelo período de cinco meses.
Art. 60. Em conformidade com o disposto no § 2º do art. 476-A da CLT, o contrato de trabalho
não poderá ser suspenso mais de uma vez no período de dezesseis meses.
Art. 61. É permitida a prorrogação da bolsa de qualificação profissional quando observados os
seguintes requisitos:
I - a prorrogação da suspensão contratual deverá estar prevista em acordo ou convenção
coletiva;
II – o empregador deverá comunicar a prorrogação à Superintendência Regional do Trabalho no
processo que deu origem ao pedido da bolsa de qualificação profissional, devendo fazer constar nova
relação nominal dos trabalhadores que serão abrangidos pela prorrogação da bolsa de qualificação
profissional; e
III - a alteração da data fim da suspensão do contrato de trabalho deverá ocorrer antes do
término da data de suspensão do contrato informada anteriormente no requerimento da bolsa
qualificação profissional.
Parágrafo único. Recebida a informação dos empregadores de que trata o inciso II do artigo, os
agentes credenciados vinculados à Superintendência Regional do Trabalho providenciarão a análise e os
registros necessários no sistema do seguro-desemprego.
Art. 62. Independentemente da quantidade de meses de suspensão do contrato de trabalho, o
benefício da bolsa de qualificação profissional estará limitado à quantidade máxima de parcelas
previstas no art. 36.
Art. 63. O período aquisitivo de que trata o art. 4º da Lei nº 7.998, de 1990, para recebimento
de novo benefício, será contado a partir da data de início da suspensão do contrato de trabalho.
CAPÍTULO XV
DOS REPASSES E RESTITUIÇÕES DOS RECURSOS PARA PAGAMENTO DOS BENEFÍCIOS
CAPÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS