O Narcisismo Resumo
O Narcisismo Resumo
O Narcisismo Resumo
Neste texto, desenvolvido por Freud como investigações teóricas sobre a psicologia do
ego, Freud discorre sobre 3 termos que utilizou para descrever os fenômemos mentais:
consciente, pré-consciente e inconsciente e apresenta os 3 reinos do aparelho mental
(ID, EGO e SUPEREGO), suas funções e relações que estabelecem entre si.
Termo Narcisismo Nacke realizou uma descrição clínica em 1899 atitude de uma
pessoa que trata seu próprio corpo da mesma forma que trataria um objeto sexual. A
partir dessa descrição, o narcisismo séria uma perversão que absorveu a totalidade da
vida sexual do indivíduo.
Ellis cunhou o termo em 1898 attitude psicológica
Freud observou que aspectos individuais da atitude narcísica são encontrados e pessoas
que sofrem outras perturbações, como homossexuais.
Segundo Freud, o tratalho analítico deonstra que nos neuróticos a attitude narcisista
constitui uma susceptibilidade à influência. Dessa forma, o narcisismo não séria visto
como uma perversão, mas sim um complemento libidinal do egoísmo do instinto de
auto-preservação que, em certa medida, pode ocorrer em todo mundo.
- Megalomania
- Desvio de interesses no mundo externo
Introversão da libido
- Parafrênicos retiram sua libido das pessoas e coisas do mundo externo, sem
substituí-las por outras na fantasia. Este último apenas ocorre como processo secundário,
na tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta aos objetos.
- Esquizofrenia Quando a libido é afastada dos objetos externos, ela é dirigida para o
eu, dando margem a uma atitude narcísica. A megalomania caracteriza esses estados.
- Crianças há uma catexia libidinal original do eu, parte da qual é a posteriori
transmitida ao objetos, mas que persiste e está relacionada com as catexias objetais.
Nota-se uma antítese entre libido do eu e libido do objeto quanto mais uma é
investida, mais a outra se esvazia.
A libido objetal atinge sua fase mais elevada no caso de uma pessoa apaixonada
indivíduo parece desistir de sua própria personalidade em favor de uma catexia objetal.
O indivíduo tem uma existência dúplice por um lado, servir suas próprias necessidades
(eu)
por outro, serve contra sua vontade ou
involuntariamente
Neurose de Transferência
Passível de traçar os impulsos pulsionais libidinais.
Para realizar esses paralelos, examina o estudo das doenças orgânicas, hipocondria e vida
erótica dos sexos.
Doença Orgânica
Sugestão de Firenczi sobre a distribuição da libido indivíduo atormentado por dor e
mal-estar orgânico deixa de se interessar pelas coisas do mundo externo, tudo aquilo que
não diz respeito ao seu sofrimento. Aqui, ele reterá o interesse libidinal dos objetos
amorosos. Enquanto sofre, deixa de amar. Volta a catexia libidinal para o próprio eu e as
põe para fora novamente quando se recupera. A libido e o interesse do eu são
indistinguíveis e partilham do mesmo destino.
O sono se assemelha a doença por acarretar uma retirada narcisista das posições da
libido até o eu ou até o desejo único de dormir.
Hipocondria
Distribuição da libido é a mesma que na doença orgânica retira tanto o interesse
quanto a libido dos objetos, concentrando a ambos no órgão que lhe prende atenção.
Aqui, as sensações aflitivas baseiam-se em mudanças orgânicas, diferente das doenças
orgânicas, onde isso não ocorre.
O órgão genital seria o protótipo de um órgão dolorosamente delicado, alterado de
alguma forma não está doente, e sim excitado.
A necessidade de sair do narcisismo para ligar a libido aos objetos ocorre quando a
catexia do eu com a libido excede um quantum. Um forte egoísmo protege o sujeito de
adoecer, porém deve-se amar a fim de não adoecer e estamos destinados a cair doentes
se, em conseqüência de frustração, formos incapazes de amar.
Parafrênias
Megalomania permite também uma elaboração interna da libido no eu, e quando falha,
esse represamento se torna patogênico. Aqui, a libido liberada pela frustração não
permanece ligada a objetos da fantasia, mas sim no eu. A megalomania corresponderia
ao domínio psíquico da última quantidade de libido e seria a contrapartida da introversão
para as fantasia encontradas nas neuroses de transferências. Uma falha nessa função dá
margem à hipocondria da parafrenia = ansiedade nas neuroses de transferência.
Vida erótica
Diferente no homem e na mulher
A escolha de objeto nas crianças é a derivação de seus objetos secuais de suas primeiras
experiências de satisfação. As primeiras satisfações sexuais auto-eróticas ocorrem em
relaçao com as funções vitais que servem à finalidade de auto-preservação.
Os instintos sexuais estão ligados à satisfação do eu.
Primeiro objeto sexual é a mãe ou quem cumpre essa função aquela preocupada com
sua alimentação, cuidados e proteção.
Pessoas que procuram em si mesmas o objeto amoroso são aquelas que sofreram em seu
desenvolvimento libidinal, alguma perturbação pervertidos e homossexuais.
- Escolha objetal narcisista os dois primeiros objetos sexuais do ser humno são
ele mesmo e a mãe, logo, o narcisismo primário ocorre para todos, mas em alguns
se manifesta de forma dominante em sua escolha objetal.
- Sexo Masculino o amor objetal completo do tipo de ligação exibe uma
supervalorização sexual qie se origina do narcisismo original da criança
transferência deste para o objeto sexual pessoa apaixonada sofrerá um
empobrecimento do eu em relação à libido em favor do objeto amoroso.
- Sexo Feminino o mesmo não ocorre. Na puberdade ocorre o amadurecimento
dos órgãos genitais/sexuais femininos ocasionam a intensificação do narcisismo
original, o que é desfavorável para o desenvolvimeno de uma verdadeira escolha
objetal. Se forem belas, o autocontentamento as recompensa e sua necessidade
não se acha na direção de amar, e sim de ser amada. Seu narcisismo ecerce uma
atração sobre aqueles que renunciaram a uma parte do próprio nercisismo em
busca de amor objetal. Porém, tem seu reverso insatisfação daquele que ama,
Duvidas quanto ao amor da mulher incongruência entre os tipos de escolha de
objeto.
Mulheres narcisistas saída para o amor objetal filho uma parte de seu
próprio corpo as confronta como um objeto estranho ao qual, partindo de seu
próprio narcisismo, podem então dar um amor objetal completo
puberdade sentem-se
masculinas e buscam por um ideal masculino
- Pais afetuosos revivescência e reprodução de seu próprio narcisismo há muito
abandonado atribuem as perfeições aos filhos e ocultam suas deficiências
SUA MAJESTADE O BEBÊ criança concretizará os sonhos que os pais não
realizaram.
- Adultos normais sua antiga megalomania e as características psíquicas foram
apagadas para o eu, a formação de um ideal seria o fator condicionante do
recalque.
Eu Ideal
Algo de amor de si mesmo desfrutado na infância pelo eu real. O narcisismo surge
deslocado em direção ao eu ideal que, assim como o eu infantil, se vê possuído de toda
perfeição de valor. Aqui, o sujeito não consegue novamente abrir mão de uma satisfação
que outrora desfrutou. Ao crescer, se vê perturbado pelo despertar de seu próprio
julgamento critico e de terceiros, e não podendo mais reter aquela perfeição, a busca sob
a forma de eu ideal substituto do narcisismo perdido de sua infância na qual ele
mesmo era seu próprio ideal.
As formações de um ideal aumentam as exigências do eu, e a sublimação aqui pode ser
uma saída, se envolver o recalque.
Na distinção entre as pulsões sexuais e as do eu auto-estima depende da libido
narcisista: nos parafrênicos, auto-estima aumenta, nas neuroses, diminui.
Nas relações amorosas, o fato de não ser amado reduz auto-estima e o contrario a
aumenta.
Logo, a finalidade e satisfação em uma escolha objetal narcisista consiste em ser amado.
O sujeito que ama priva-se de uma parte de seu narcisismo e o substitui pelo amor de
outra pessoa por ele.
Falta de satisfação decorrente da não realização desse ideal libera a libido homossexual,
que se transforma em sentimento de culpa.